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15/11/2023, 13:16 Conteúdo 3 | AVA - Acadêmico

Conteúdo 3

Site: AVA - Acadêmico do ZL/IFRN Impresso por: Alex Euller Lima da Silva
Curso: Matemática (NFD) Data: quarta-feira, 15 nov. 2023, 13:16
Livro: Conteúdo 3

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Índice
1. FUNÇÃO QUADRÁTICA
1.1. Equações Quadráticas
1.2. Completamento de Quadrados
1.3. Definição
1.4. Forma Canônica
1.5. Máximo e Mínimo
1.6. Zeros da Função Quadrática
2. GRÁFICO DA FUNÇÃO QUADRÁTICA
2.1. Estudo do Gráfico da Função Quadrática
2.2. Eixo de Simetria da Parábola

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1. FUNÇÃO QUADRÁTICA
Neste capítulo vamos falar sobre um tipo de função extremamente importante, que é a função quadrática, iniciaremos com um breve
roteiro histórico para construirmos juntos a função quadrática.

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1.1. Equações Quadráticas

Vamos estudar alguns problemas envolvendo equações quadráticas (equações do segundo grau).

Um problema muito antigo era encontrar dois números conhecendo sua soma s e seu produto p.

Vamos chegar a expressão x 2


− sx + p = 0 , conhecendo sua soma s e o seu produto p.

Considerando que um dos números seja x o outro deve ser s − x , pois a soma dos dois deve resultar em s. Assim sendo, e como o produto
entre eles é p, temos x(s − x) = p , ou seja, −x2 + sx − p = 0 , multiplicando tudo por (−1), temos a expressão x2 − sx + p = 0 .

Para resolver esse tipo de expressão os Babilônios possuíam uma receita, que era enunciada assim:

Eleve ao quadrado a metade da soma, subtraia o produto e extraia a raíz quadrada da diferença. Some ao resultado a metade da soma. Isso
dará o maior dos números procurados. Subtraia-o da soma para obter o outro número.

Essa regra nos fornece, em nossa notação atual, os números


−−−−−−− −−−−−−−
s s 2 s s 2
x = + √( ) − p e s − x = − √( ) − p
2 2 2 2

Para justificar como chegar as essas expressões usadas pelos antigos, usaremos uma técnica conhecida como completamento de
quadrado.

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1.2. Completamento de Quadrados

A técnica de completar quadrado consiste em encontrar um quadrado perfeito, em nosso caso, a partir de um trinômio. Contudo há
casos simples, vejamos:
−−−
ax
2
+ c = 0 , neste caso encontrar os valores de x que resolvem a equação é bem simples, basta isolar e obter x = ±√− . c

−−−
a(x + m)
2
+ k = 0 , neste caso também basta isolar x e assim obter os valores que resolvem a equação x = −m ± √− . k

O grande problema é que a equação geralmente não está escrito nesse formato, então cabe a nós escrevê-la assim. Ou seja, a idéia é
partir de um trinômio completo (ax + bx + c) e chegar a uma expressão conhecida, a(x + m) + k , que sabemos como
2 2

determinar sua solução.

Desse modo vamos determinar um quadrado perfeito no trinômio x 2


− sx + p para escrevê-lo no formato que podemos encontrar os
valores de x, conforme fizemos anteriormente.
s
x
2
− sx + p = x
2
− 2 x + p , daí
2

2 2 2 2
s s s s s
= x
2
− 2 x + ( ) − ( ) + p , note que adicionamos 0 de uma forma diferente (( ) − ( ) ) ;
2 2 2 2 2

Então da equação x 2
− sx + p = 0 , temos
2 2
s s
(x − ) − ( ) + p = 0
2 2

2 2
s s
(x − ) = ( ) − p
2 2

−−−−− −−−
2
s s
x − = ±√( ) − p
2 2

−−−−− −−−
2
s s
x = ± √( ) − p
2 2

Esse era o resultado já encontrado pelos babilônios há milhares de anos.

Ex.: Quais são os números cuja a soma é 8 e o produto é 15? E se a soma fosse 1 e o produto -1 quais seriam os números.

Solução

2 2
x − 8x + 15 = 0 ⇒ x − 2 ⋅ 4x + 15 = 0

2 2 2
x − 2 ⋅ 4x + 4 − 4 + 15 = 0

2
(x − 4) − 16 + 15 = 0

2
(x − 4) − 1 = 0

2
(x − 4) = 1


x − 4 = ±√1

x = 4 ± 1 , assim x1 = 5 e x2 = 3 .

No caso da soma ser 1 e o produto -1, temos:

1
2 2
x − x − 1 = 0 ⇒ x − 2 ⋅ ⋅ x − 1 = 0
2

2 2
1 1 1
2
x − 2 ⋅ ⋅ x + ( ) − ( ) − 1 = 0
2 2 2

2 2
1 1
(x − ) − ( ) − 1 = 0
2 2

2
1 1
(x − ) − − 1 = 0
2 4

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2
1 1
(x − ) = + 1
2 4

2
1 1 + 4
(x − ) =
2 4

2
1 5
(x − ) =
2 4



1 5
x − = ±√
2 4


1 √5
x = ±
2 2

– –
1 + √5 1 − √5
x1 = e x2 = . A raíz positiva é um número irracional bem famoso, conhecido como razão áurea ou como número de
2 2
ouro. O número de ouro é considerado um símbolo de harmonia. Aparece na natureza, na arte, arquitetura, música e nos seres humanos. Por
exemplo a razão entre um termo e seu antecessor na sequência de Fibonacci (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, ...) converge para o número de ouro.

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1.3. Definição

Definição: Chamaremos de função quadrática, ou função polinomial do segundo grau, a função f : R → R , que associa a cada x ∈ R o
valor f (x) = ax 2
+ bx + c ∈ R , com a, b e c números reais e a ≠ 0 .

i) A função f (x) = x
2
− 3x + 7 é uma função quadrática, com a = 1, b = −3 e c = 7;

ii) A função f (x) = −9x


2
+ 4x é uma função quadrática, com a = −9, b = 4 e c = 0;

iii) A função f (x) = 5x


2
é uma função quadrática, com a = 5, b = 0 e c = 0;

iv) A função f (x) = 2x − 17 não é uma função quadrática, pois a = 0 .

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1.4. Forma Canônica

Vamos escrever a função quadrática f (x) = ax + bx + c, utilizando a técnica de completar quadrados de uma maneira um pouco
2

diferente, porém a partir desse novo formato obteremos importantes propriedades das quais a função desfruta.
2
f (x) = ax + bx + c

b c
2
f (x) = a (x + ⋅ x + )
a a

b c
2
f (x) = a (x + 2 ⋅ ⋅ x + )
2a a

2 2
b b b c
2
f (x) = a [x + 2 ⋅ ⋅ x + ( ) − ( ) + ]
2a 2a 2a a

2 2
b b c
f (x) = a [(x + ) − ( ) + ]
2a 2a a

2 2
b b c
f (x) = a [(x + ) − + ]
2
2a 4a a

2 2
b b − 4ac
f (x) = a [(x + ) − ]
2
2a 4a

2 2
b b − 4ac
f (x) = a(x + ) −
2a 4a

Vamos deixar a expressão um pouco menos carregada, ficando assim:

2
b b b − 4ac
= −xv , ou seja xv = − e yv = − , assim
2a 2a 4a

f (x) = a(x − xv )
2
+ yv Que é a chamada forma canônica da função quadrática.

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1.5. Máximo e Mínimo

Sabemos que, dado m ∈ R, dizemos que f (m) é o valor máximo da função f se f (x) ≤ f (m), ∀x ∈ R e dizemos que f (m) éo
valor mínimo se f (x) ≥ f (m), ∀x ∈ R.

A partir da forma canônica f (x) = a(x − x v)


2
+ yv , podemos determinar quando a função possui valor máximo ou mínimo.
Vejamos:

Primeiramente vamos supor que a > 0 .

2
b
Sabemos que (x + ) ≥ 0 , pois um número elevado ao quadrado é sempre positivo ou zero. Assim, multiplicando a expressão por
2a

a > 0 , temos

2 2
b b − 4ac
a(x + ) ≥ 0 , adicionando − a ambos membros
2a 4a

2 2 2
b b − 4ac b − 4ac
a(x + ) − ≥ − , o primeiro membro é justamente a função quadrática em sua forma canônica, ou seja,
2a 4a 4a

2 2
b − 4ac b − 4ac
f (x) ≥ − , ou seja, − é o valor mínimo da função, pois qualquer valor é sempre maior ou igual a ele. Assim, quando
4a 4a
2
b − 4ac
a > 0 a função quadrática possui um valor mínimo que é yv = − . Esse fato ocorre quando x − xv = 0 , ou seja, quando
4a
b
x = xv = − .
2a

De maneira análoga, a função vai possuir uma valor de máximo quando a .

b
Sendo assim, o ponto do domínio xv = − é o ponto que maximiza ou minimiza a função, dependendo exclusivamente do sinal de a.
2a

Resumindo:

Se a > 0 a função admite um valor mínimo;


Se a < 0 a função admite um valor máximo.

Desse modo, estando a função em sua forma canônica, determinar os valores máximo ou mínimo (dependendo do sinal de a) é muito
simples. Vejamos o exemplo a seguir:

Ex.: Encontre o valor mínimo da função f (x) = x


2
− 10x + 21 .

Solução

2
f (x) = x − 10x + 21

2 2 2
f (x) = x − 2 ⋅ 5 ⋅ x + 5 − 5 + 21

2
f (x) = (x − 5) − 25 + 21

f (x) = (x − 5)
2
− 4 , dessa maneira o valor mínimo da função é yv = −4 e ocorre quando x = 5 .

Vamos analisar a situação problema abaixo:

Situação Problema

Meu avô possui um terreno retangular com dimensões 22m por 30m. Sabe-se que um dos lados de medida 22m já possui um muro construído
e ele quer utilizar parte desse muro para fazer um cercado retangular. Dispondo de 28m de tela, quais são as medidas dos lados desse
cercado para que ele consiga a maior área possível.

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Solução

Considerando x a medida do lado não paralelo ao muro, o lado que é paralelo mede (28 − 2x), pois a soma de todos os lados deve resultar
em 28, então x + x + 28 − 2x = 28 , logo não poderia ser diferente, dessa forma temos que a área (em m2 ) é uma função do lado x, que
vamos denotar por A(x) = x(28 − 2x). Vamos escrever a função A(x) em sua forma canônica.

2
A(x) = −2x + 28x

2
A(x) = −2(x − 14x)

2 2 2
A(x) = −2(x − 2 ⋅ 7 ⋅ x + 7 − 7 )

2
A(x) = −2[(x − 7) − 49]

2
A(x) = −2(x − 7) + 98

Logo, sua área máxima será de 98m2 , sendo possível quando x = 7m e o lado paralelo ao muro possuir 14m de comprimento, pois
28 − 2x = 14 .

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1.6. Zeros da Função Quadrática

Cabe lembrar que os zeros da função f são os valores de x para os quais f (x) = 0 , ou de forma equivalente são as raízes da equação
ax
2
+ bx + c = 0 .

Determinar os zeros da função quadrática, estando ela em sua forma canônica, não é uma tarefa complicada. De fato, partindo de f (x) = 0 ,
obtemos a equação:

2 2

daí o nosso problema se resume em isolar x.


b 4ac−b
a(x + ) + = 0,
2a 4a

2 2
b b −4ac
a(x + ) =
2a 4a

2 2
b b −4ac
(x + ) = 2
2a 4a

−−
2
−−−
b b −4ac
x + = ±√ 2
2a 4a

−− −−−−−
2
−b ± √b − 4ac
x =
2a

Essa é a famosa fórmula apresentada no ensino médio, como fórmula de Bhaskara. De maneira equivocada, pois já falamos que a resolução
de equações quadráticas por meio de fórmulas resolutivas já era trabalhada a quase 4000 anos e o matemático Árabe Baskhara é do século
12. Sendo assim, não faz sentido batizar a fórmula com o nome desse matemático.

Então para encontrar os zeros da função quadrática, ou as raízes de uma equação do segundo grau, podemos se quiser utilizar a fórmula
resolutiva acima.

O termo b2 − 4ac é representado pela letra grega Δ (delta),

2
Δ = b − 4ac

e tem importância fundamental no estudo das raízes da equação do segundo grau.

Com essa nova notação, a equação pode ser representada por:

−b±√Δ
x = .
2a

Olhando essa expressão, podemos observar que as raízes da equação quadrática dependem do valor de Δ.

Se Δ > 0 , a função possui dois zeros reais distintos;


Se Δ = 0 , a função possui dois zeros reais e iguais;
Se Δ, a função não possui zeros reais.

Vamos determinar os zeros de algumas funções.

i) f (x) = x
2
+ 5x + 6

Solução

Podemos resolver completando quadrado ou utilizando a fórmula resolutiva. Aqui vamos resolver utilizando a fórmula, ficando a cargo do
aluno o método que se sentir mais seguro.

Primeiramente vamos determinar Δ, Δ = 5


2
− 4 ⋅ 1 ⋅ 6

Δ = 25 − 24 = 1



−b ± √Δ
x =
2a


−5 ± √1
x =
2 ⋅ 1

−5 ± 1
x =
2

−5 + 1
x1 = = −2 e
2

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−5 − 1
x2 = = −3
2

ii) f (x) = x
2
− 2x + 1

Solução

Desta vez vamos completar quadrados.

2 2 2
x − 2 ⋅ 1 ⋅ x + 1 − 1 + 1 = 0

2
(x − 1) − 1 + 1 = 0

(x − 1)
2
= 0 , ou seja, x − 1 = 0

x = 1 , que é o único zero real, de fato, da função. Se tivéssemos feito pelas fórmulas resolutivas, teríamos Δ = 0 .

iii) f (x)
2
= −2x + 3x − 5

Solução
Vamos utilizar as fórmulas, para resolver essa.

2
Δ = 3 − 4 ⋅ (−2) ⋅ (−5)

Δ = 9 − 40 = −31 , como Δ < 0 , a função não possui zeros reais.

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2. GRÁFICO DA FUNÇÃO QUADRÁTICA

Neste capítulo vamos falar sobre o gráfico da função quadrática, que como veremos é uma curva específica, chamada de parábola.

Mas afinal de contas o que é uma parábola?

A parábola é uma cônica, com um formato bem característico e único e que tem uma definição bem precisa, conforme vamos definir abaixo:

Definição: Dada uma reta d chamada de diretriz e um ponto F , que não pertence a reta dada, chamado de foco, chamamos de parábola o
conjunto de pontos do plano que equidistam do foco F e da diretriz d .

A reta perpendicular à diretriz passando por F será chamada de eixo da parábola e o ponto V , que é o ponto médio do segmento com
extremidades em F e na intersecção da diretriz com o eixo da parábola, será chamado de vértice.

O gráfico da função quadrática f : R → R; f (x) = ax


2
,
+ bx + c a ≠ 0 é o conjunto de pares ordenados da forma (x, f (x)) .

Resumidamente: G
2 2
= {(x, y) ∈ R | y = ax + bx + c}

A rigor deveríamos mostrar que esses dois conjuntos de pontos são iguais, para mostrar que o gráfico de uma função quadrática é uma
parábola, contudo não faremos aqui, mas a quem interessar, deixo o link da minha dissertação que trata sobre esse
tema: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/18654 a partir do capítulo 3 (página 21), tem bem detalhada a demonstração desse fato.

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2.1. Estudo do Gráfico da Função Quadrática

Conhecido o gráfico, ou seja, tendo a parábola, podemos extrair várias informações a respeito da função, como, por exemplo, o estudo dos
zeros e do sinal da função, feitos de maneira algébrica.

No que diz respeito aos zeros temos:

O gráfico toca o eixo das abscissas em dois pontos distintos, quando a função possui zeros diferentes.

O gráfico toca o eixo x num único ponto, quando a função possui zeros iguais.

Se a função não possui zeros reais, então o gráfico não toca o eixo das abscissas.

A interseção do gráfico com o eixo y é exatamente o valor de c. E o valor de b está relacionado com o ramo crescente ou decrescente da
parábola que toca no eixo y. Se b > 0 toca no ramo crescente e se b < 0 toca no ramo decrescente. Caso b = 0, toca o eixo das ordenadas
no vértice.

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2.2. Eixo de Simetria da Parábola

Ao verificar o gráfico de uma função quadrática, observamos que há uma certa simetria em seu formato.

É demonstrável que se, e somente se, os pontos e são simétricos em relação a reta vertical , ou seja,
b
f (x1 ) = f (x2 ) x1 x2 −
2a
x 1 +x 2
para todo e reais. Isto significa que a reta é o eixo de simetria da parábola. Para quem tiver interesse a
b b
= − x1 x2 x = −
2 2a 2a

demonstração também consta em minha dissertação, a partir da página 37, no link https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/18654.

Isso significa que todos os pontos e distintos, tais que , são simétricos em relação a reta vertical . Essa reta
b
x1 x2 f (x1 ) = f (x2 ) x = −
2a

vertical é chamada de eixo de simetria da parábola.

Ex.: Considere uma função quadrática f em que as coordenadas do vértice são (4, −2) e um de seus zeros é 5. Determine o valor do outro
zero dessa função.

Solução

Como a função quadrática possui a reta vertical como eixo de simetria, então os seus zeros possuem a mesma distância para a
b
x = −
2a

coordenada x do vértice, portanto se um dos zeros é 5 o outro é 3.

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