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Texto Complementar 4

Como captar o movimento de uma bola de futebol chutada pelo


goleiro?
O goleiro coloca a bola em jogo com um chute forte. A bola sobe até um ponto máximo e começa a
descer descrevendo, assim, uma curva que recebeu o nome de parábola.

O físico italiano Galileu Galilei, 1564 a 1642 (foto), estudou atentamente


movimentos como o desta bola e concluiu que, se não fosse a resistência do ar,
qualquer corpo solto no campo de gravidade da Terra se movimentaria do mesmo
modo. Ou seja:
• Ao fim de 1 segundo percorreria cerca de 5 · 12 = 5 metros;
• Depois de 2 segundos, percorreria cerca de 5 · 22 = 20 metros;
• Depois de 3 segundos, 5 · 32 = 45 metros;
• E, assim sucessivamente.
Desta forma, depois de x segundos, percorreria 5 · x2 metros, onde 5 é aproximadamente a metade
da aceleração da gravidade em metros por segundo, em cada segundo. Isto é o mesmo que escrever
a função f (x) = 5x2.
Galileu agrupou todos esses elementos em um importante conceito matemático: função
quadrática. Toda função na qual a variável x aparece com o expoente máximo igual a 2 é chamada
de função quadrática, ou função polinomial de segundo grau, pois o expoente máximo da variável x
é o quadrado.

1. O grau de uma função


O grau de uma variável independente é definido pelo seu expoente. Exemplificando: Se
temos x2 então o grau de x é 2. Assim, as funções de segundo grau são dadas por um
polinômio de segundo grau, e o grau do polinômio é dado pelo monômio de maior grau. No
polinômio 4 x2 + 7x – 2, o monômio de maior grau é 4 x2.

Portanto, as funções quadráticas ou de 2º grau têm a variável independente com grau 2, ou


seja, o seu maior expoente é 2. O gráfico que corresponde a essas funções é uma curva
denominada parábola.

2. O que é uma parábola?

Para o estudo da função quadrática ou do 2º grau é necessário o conhecimento de uma curva


denominada parábola. Essa curva é a interseção da superfície de um cone com um plano paralelo a
uma das geratrizes desse cone.
2

A parábola é composta por dois lados simétricos em


relação a uma reta chamada de eixo de simetria.

O ponto em que o eixo de simetria toca a parábola é


denominado de vértice da parábola. Indica-se o vértice
por V. Este é o único ponto da parábola que pertence ao
eixo.

No nosso cotidiano, há muitas situações em que percebemos a presença da parábola ou seja,


são situações definidas pelas funções de segundo grau.

Exemplo 1: Quando lançamos uma bola obliquamente para cima, a sua trajetória é uma parábola.

Exemplo 2: A antena parabólica tem a forma de parábola, originando o seu nome.

Exemplo 3: Se fizermos vários furos em várias alturas num bote


cheio de água, os pequenos jorros de água que saem pelos furos
descrevem parábolas.

Exemplo 4: Quando acendemos o farol do carro, os raios de luz,


provenientes da lâmpada, incidem num espelho parabólico e são
refletidos paralelamente ao eixo de simetria.

3. Definindo uma Função Quadrática ou do 2º Grau.

Consideremos três números reais a, b, e c com a ≠0. Em geral, uma função quadrática ou
polinomial do 2º grau é definida como uma função real de variáveis reais (indicamos por f: IR→IR)
e é expressa por:
f(x) = a x2 + b x + c

Os números reais a, b, c são chamados de coeficientes da função, x e y são as variáveis reais e


f(x)=y.

Exemplos
f(x) = -x2 + 3x - 2 ⇒ a = -1, b = 3 e c = -2 y= 5 x2 + 9x – 1 ⇒a= 5 , b = 9 e c = -1
y = 5x2 – 3x + 15 ⇒ a = 5, b = -3 e c = 15
f(x) = x2 – x + 1 f(x) = -2x2 + 2 x –3 ⇒ a = -2, b = 2 e c = -3
⇒ a = 1, b = -1 e c = 1 5 5
⇒ a = 1, b = 2 e c = 1
2
y = x + 2x +1
3
Como as funções de segundo grau são definidas por um polinômio de segundo grau, e o grau do
polinômio é dado pelo monômio de maior grau, estes polinômios podem ser completos ou
incompletos. Isto quer dizer que as funções de segundo grau também podem ser incompletas.
Observe alguns exemplos:

Funções quadráticas ou do 2º grau incompletas


• 2
f (x) = a x Exemplo: f(x) = 5x2 ⇒ a = 5, b = 0 e c = 0
• f (x) = a x2+ bx Exemplo: f(x) = 5x2 – 3x ⇒ a = 5, b = -3 e c = 0
• f (x) = a x2 + c Exemplo: f(x) = 5x2 + 9 ⇒ a = 5, b = 0 e c = 9

Vamos analisar as situações do dia-a-dia em que percebemos a presença das funções


quadráticas ou de 2º grau, incompletas.

Exemplo 1:
Como calcular a área (A) de um círculo
cujo raio (r) irá variar? (Figura a).

Exemplo 2:
Qual será a área (A) de um retângulo
cuja altura (h) é cinco unidades menor
que sua base (b) ? (Figura b). Figura a Figura b

A resolução dos problemas passa pelo conhecimento de funções quadráticas. No primeiro caso, a
função é A(r) = π · r2. É uma função quadrática incompleta com a = π, b=0 e c=0.

No segundo caso, a função é A(r) = (x).(x-5) = x2-5x. É uma função quadrática incompleta com a =
1, b=-5 e c=0.

4. Representação gráfica de uma Função Quadrática ou do 2º Grau

É comum pensarmos que a expressão algébrica de uma função quadrática é mais complexa que a
das funções lineares. Normalmente, também supomos que sua representação gráfica é mais
complicada. Mas não é sempre assim. Além disso, os gráficos das funções quadráticas são curvas
muito interessantes, como já vimos, conhecidas como parábolas.

Esta curva tem características especiais que nos permitem identifica-la facilmente. Vejamos:
Concavidade: A parábola pode ter a concavidade voltada para cima ou voltada para baixo:

(1) Se a > 0 (positivo) a concavidade da parábola que


representa a função f(x) = y = a x 2 + bx + c, será voltada
para cima. Na figura ao lado temos o gráfico da função
f(x) = x2 – 4, com a = 1 > 0.
(2) Se a < 0 (negativo) a concavidade da parábola que
representa a função f(x) = y = a x 2 + bx + c, será voltada
para baixo. Na figura ao lado temos o gráfico da função
f(x) = -x2 + 2, com a = -1 < 0.
a > 0 (positivo) a < 0 (negativo)
4
Raízes ou zeros da função: São os valores reais de x quando f(x) = y = 0.
Geometricamente, representam os valores de x nos pontos notáveis da parábola ou seja, os
pontos de interseção da parábola com o eixo Ox (se existirem).

Para determinarmos os zeros ou raízes da função f(x) = y = a x 2 + bx + c, basta atribuirmos


o valor zero a variável y e resolver a equação:
a x2 + bx + c = 0

E, como resolvemos uma equação do 2º grau?


Para resolver uma equação do 2º grau, utilizamos a fórmula de Bháskara,
−b± Δ
x= , em que Δ = b2 - 4ac.
2a

Ao resolver uma equação do 2º grau, podemos analisar as possibilidades de raízes a partir


dos valores numéricos de Δ . Vejamos:

1. Δ>0
Se a equação do 2º grau tem Δ > 0, então a equação tem duas raízes reais e distintas: x’e x’’.
Assim, a sua função y tem dois pontos de interseção da parábola com o eixo Ox, que são:
(x’, 0) e (x’’,0).
Sua possível representação gráfica é:
a>0 a<0
(concavidade para cima) (concavidade para baixo)

Assim:_
6

3 Neste exemplo a função dada é f(x) = x2 – 4


2 Resolvendo a equação do 2º grau encontramos:
1

0
• Δ = 16, que é maior que zero
-4 -2
-1
0 2 4
• dois valores distintos de x, x = 2 e x = -2.
-2
Observe que a parábola que representa a função corta o eixo das
-3

-4
abscissas nesses dois valores x’ e x”.
-5 Observe também que a parábola que representa a função, tem a
concavidade voltada para cima, pois o valor de a é positivo.

_
4,5
Se Δ = 0, a função do 2º grau y = ax 2 + bx + c, terá uma única raiz (
4
zero real duplo) ( x`= x``). Seu gráfico é uma parábola que intercepta ou
3,5
tangencia o eixo das abscissas nesse único valor da x.
3

2,5

Neste exemplo a função dada é f(x) = x2 – 4x + 4


2

1,5

0,5

0
0 1 2 3 4 5
5
Resolvendo a equação do 2º grau encontramos:
• Δ=0
• um único valor de x, x = 2.
Observe que a parábola que representa a função corta (tangencia) o eixo das abscissas neste
único valor de x.
Observe também que a parábola que representa a função, tem a concavidade voltada para cima,
pois o valor de a é positivo.

Se Δ < 0 a função do 2º grau y = ax 2 + bx + c, não terá valores reais de x, (x ∉ R ). Seu gráfico é


uma parábola que não tocará o eixo das abscissas.

Neste exemplo a função dada é f(x) = x2 + x + 2


4,5

4
Resolvendo a equação do 2º grau encontramos:
3,5
• Δ = -7, que é menor que zero
3 • x ∉ R, não existe valor real para x quando Δ < 0
2,5 Observe que a parábola que representa a função não corta o eixo das
2 abscissas.
1,5 Observe também que a parábola que representa a função, tem a
1
concavidade voltada para cima, pois o valor de a é positivo.
0,5

0
-3 -2 -1 0 1 2

INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA

_ Geometricamente, podemos interpretar os zeros da função quadrática y = ax 2 +bx + c, como


sendo as abscissas dos pontos em que a parábola que representa a função, corte o eixo dos xx.

VÉRTICE DA PARÁBOLA

É o ponto que divide a parabola que representa a função y = ax 2 +bx em duas parte iguais. Esse
⎛−b −Δ⎞
ponto é dado por V = ⎜ , ⎟
⎝ 2a 4 a ⎠

O vértice da parábola representa o ponto máximo ou mínimo.


_ Se a p 0, o vértice é ponto Maximo,
_ Se a f 0, o vértice é ponto mínimo .
6

Exemplo:

Construa o gráfico da função y = x 2 -2x - 3

x Y
-2 5
-1 0
0 -3
1 -4
2 -3
3 0

Determine as raízes, o vértice das funções abaixo e faça o esboço do gráfico correspondente.

a) y = x 2 -4x + 3
⎛−b −Δ⎞
Δ = 16 − 12 V= ⎜ , ⎟
⎝ 2a 4 a ⎠
4± 4 ⎛4 −4⎞
a–1 x= Δ=4f0 V = ⎜ ,− ⎟
2 ⎝2 4 ⎠
4±2
b- -4 x= x`= 3 V = ( 2 , -1)
2
c- 3 x``= 1

b) y = -x 2 +6x – 9

−6 0 Δ = 36 − 36 ⎛−b −Δ⎞
a- -1 x= V= ⎜ , ⎟
−2 Δ=0 ⎝ 2a 4 a ⎠
−6 ⎛−6 1 ⎞
b- 6 x= → x`ex``= 3 V= ⎜ , ⎟
−2 ⎝−2 −4⎠
c- -9
V = (3, 0)
2
c) y = -x + 2x - 4
7
Δ = 4 − 16
⎛−b −Δ⎞
a) –1 Δ = −12 V= ⎜ , ⎟ V= (1, -3)
⎝ 2a 4 a ⎠
x∉ℜ
⎛ − 2 + 12 ⎞
b) 2 V= ⎜ , ⎟
⎝−2 −4 ⎠
c) –4

d) y = -x 2 +2x + 3

− 2 ± 16 Δ = 4 + 12 ⎛−b −Δ⎞
a- -1 x= V= ⎜ , ⎟
−2 Δ = 16 f 0 ⎝ 2a 4 a ⎠
−2±4 ⎛ − 2 − 16 ⎞
b- 2 x= X´= -1 V= ⎜ , ⎟
−2 ⎝ − 2, − 4 ⎠
c- 3 X´´ = 3 V = ( 1, 4)

3. Função do 2º Grau ou Função Quadrática

É a função f: IR → IR dada por y = f(x) = ax2 + bx + c, com a ∈ IR, b ∈ IR, c ∈ IR e a ≠ 0.


y = f(x) = ax2 + bx + c

O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. Se a > 0 a parábola tem concavidade
voltada para cima e se a < 0 a concavidade estará voltada para baixo.
a>0 a<0

A parábola tem eixo de simetria paralelo ao eixo y.

O ponto de intersecção do eixo de simetria com a parábola


define um ponto chamado vértice V(xV, yV). As
−b −Δ
coordenadas do vértice são: xV = ; yV = .
2a 4a

−b −Δ
Vértice da Eixo de Assim, V = ( , ).
parábola simetria 2a 4a
8

Para a obtenção das raízes de uma função do 2º grau devemos fazer y = f(x) = 0 e resolver a
equação ax2 + bx + c = 0

Para resolver a equação ax2 + bx + c = 0, usamos uma fórmula matemática bastante


−b± Δ
conhecida: a fórmula de Báskara: x = com Δ = b 2 − 4ac
2a
Dependendo do valor de Δ, as raízes ou os zeros da função podem ser:
Se Δ > 0 ⇒ y = f(x) tem duas raízes reais e diferentes. A parábola corta o
eixo dos x, nestes valores;
Se Δ = 0 ⇒ y = f(x) tem duas raízes reais e iguais. A parábola corta o
eixo dos x, neste valor;
Se Δ < 0 ⇒ y = f(x) não tem raízes reais 1 .

Observe os gráficos abaixo:

Se a > 0 o vértice é o ponto de mínimo. Se a < 0, o vértice é o ponto de


Im(f)={y ∈ IR⏐y ≥ yV}=[yV, +∞) se a > máximo.
0. Im(f)={y ∈ IR⏐y ≤ yV}=(-∞, yV] se a
D(f) = IR <0;
D(f) = IR

f é definida por f(x) = x2 + x + 1


Δ = -3 ⇒ Δ < 0 ⇒ y = f(x) não tem
raízes reais.
Se a > 0 o vértice é um ponto de
mínimo.
Im(f) = {y ∈ IR⏐y ≥ yV}=[yV, +∞) ou
seja, Im(f) = {y ∈ IR⏐y ≥ 3/4}=[3/4, +∞)
D(f) = IR.

1
Neste caso, não temos raízes reais. As raízes estão no domínio dos números complexos.
9

Para representar o gráfico de uma função é necessário encontrar alguns pares ordenados que sirvam
de referência para a construção da figura.
Assim, ao construir a tabela para esboçar o gráfico da função do 2º grau devemos colocar o x do
vértice e, em seguida, acrescentar valores simétricos em relação a ele.

Exemplo1:
1. Construir o gráfico de f(x) = x2 – 4x + 3.

Resolução:
1°) Encontrar o vértice de f.
Na função, temos a = 1; b = -4 e c = 3. As coordenadas do vértice são:
−b − (−4)
xV = ⇒ xV = ⇒ xV = 2
2a 2.1
−Δ − (b 2 − 4ac) − ((−4) 2 − 4.(1).(3)) − (16 − 12) − (4)
yV = ⇒ yV = ⇒ yV = ⇒ yV = ⇒ yV = ⇒ yV
4a 4a 4.(1) 4 4
= -1
−Δ −4 −4
ou Δ = b2 – 4ac ⇒ Δ = (-4)2 – 4.1.3 ⇒ Δ = 4. Assim, yV = ⇒ yV = ⇒ yV = ⇒ yV =(-1)
4a 4.1 4
Assim, o vértice de f é o par (2,-1).

2°) Encontrar as raízes de f.


−b± Δ
Para encontrar as raízes, aplicamos a fórmula de Báskara: x = com Δ = b 2 − 4ac
2a
Como Δ = 4, então a função terá duas raízes reais e diferentes (Δ > 0). Vamos encontrá-las:
⎧ , 4+2 6
−b± Δ − (−4) ± 4 +4±2 ⎪⎪ x = 2 = 2 = 3
x= ⇒x= ⇒x= ⇒⎨
2a 2.(1) 2 ⎪ x ,, = 4 − 2 = 2 = 1
⎪⎩ 2 2
Assim, as raízes de f são x’=3 e x’’=1. As raízes fazem parte dos pares da função f, definidos por
(3,0) e (1,0).

3°) Construir a tabela de valores de f a partir do 4°) Construir o gráfico de f. Note que
valor de x do vértice, sabendo que D(f) = IR usaremos os pares (1,0), (3,0), (0,3) e o
vértice (2,-1).
x y
0 3 Eixo de simetria
1 0
2 -1 Im(f)=[-1, +∞)
3 0
4 3

A função é decrescente para x ≤2 A função é crescente para x ≥2

5°) Determinar o conjunto imagem de f.


10
Note que a função tem a=1>0 portanto f tem um ponto de mínimo que é o vértice (2,-1). Assim, o
menor valor que y assume na função é y = -1. Portanto a imagem de f é formada pelos números
reais y, maiores ou iguais a (-1) ou seja: Im(f) = {y ∈ IR⏐y ≥ -1} = [-1, +∞)

6°) Analisar o gráfico da função f.


Esta função é decrescente de (-∞, 2] e crescente de [2, +∞).
O valor mínimo da função é y = -1.

Dada a função f (x) = ax 2 +bx + 10, calcule a e b sabendo que suas raízes são –2 e 5.

X´= -2 a=? y = ax 2 +bx + 10 y = ax 2 +bx +10


X´´ = 5b= ? 0= a ( -2) 2 + b(-2)+10 0 = a 5 2 + b 5 + 10
C= 10 4 a –2b + 10=0 ( ÷ 2) 25 a + 5b + 10 = 0 ( ÷ 5)
2 a–b = 5 5 a + b = -2
5 a + b= -2 5. (-1) + b = -2
b = -2 +5
7 a / = -7 b=3
a = -1

A função f (x ) = x 2 -2x + 3k tem dois zeros reais e desiguais nesta condições, determine os valores
de K.

Y = x 2 -2x + 3k
Δ = 4 − 4.3k
Δ = 4 − 12k
a= 1 Δf0 4 − 12k f 0 S= { k ∈ ℜ / k p 1
3
1
kp
3
b= -2
c= 3k

Determine a função quadratica correspondente y = ax 2 +bx + 5


−Δ
A p0 c=5 =9 -b 2 + 20 a = 36a
4a
V = ( 2, 9) -b 2 -16 a = 0
−b −Δ − b 2 + 20a
V=( , ) =9 b 2 +16 = 0
2a 4a 4a
Δ = b 2 - 4 ac
Δ = b 2 - 20 a
−b
(-4a) 2 +16a = 0 =2
2a
16a 2 + 16a = 0 ( ÷ 16 ) 4 a = -b Y = -X 2 +4x +5
a2 + a = 0 b = -4a
a(a+1)=0 b = -4 . (-1)
a=0 b=4
a = -1
11
Seja a função quadrática y = ax 2 + bx + c . Sabendo que f (0) = 5 , f ( 1) = 3 e f( -1) = 1, calcule a ,
bec

F(0)= 5 f (1) = 3 f(-1) = 1 a + b = - 2 → b = -2 + 3


5= 0 + 0+c 3= a . 1 2 +b. 1 + c 1 = 1 a + (-1) b + 5 a–b=4 b=1
c=5 3= a + b + 5 1 –5 = a – b
a + b = -2 a – b = -4 2 a / = -6
a = -3 c = 5

ou 3 = a + b+ c → a + b = -2 → 2 a = - 6 axb=-2
1=a–b–c a – b = -4 a = -3 b = -2 x 3
b=1

Exercícios

Seja a função quadrática y = ax 2 + bx + c . Sabendo que f(0)=5, f(1)3 e f(-1)=1, calcule a, b e c.

f (0) = 5 f(1) = 3 f(-1) = 1


5 = 0+0+c 3 = a.12 + b.1 + c 1 = 1a + (-1)b + 5
c=5 3= a+b+5 1- 5 = a - b
a + b = -2 a - b = -4

a + b = -2 2 a / = -6 b =-2 +3
a – b = -4 a =-3 b =1 c = 5

ou 3 = a + b c a + b= -2
2 a = -6 a +b = -2
1=a–b=c a – b = -4
a = -3 b = -2+3
b=1
ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO DO 2º GRAU

1º Caso: Δ f 0 → a função terá duas raízes reais e desiguais

Regra Prática:

Exemplo: Resolver a inequação:

-b± Δ
Δ = b2 − 4 x =
2a
x2 − 3 + 2 f 0 3 ±1
Δ = 9−8 x=
a =1 2
b = −3 Δ =1 x =2
1

c=2 x2 = 1

s = {x ∈ R / x p 1oux f 2}

2º Caso: Δ = 0 → a função terá um zero real duplo


12
Regra prática:

Resolver as inquações abaixo:

a ) x 2 − 10 x + 25 ≥ 0
b) x 2 − 10 + 25 f 0
c) x 2 − 10 + 25 p 0
d ) x 2 − 10 x + 25 ≤ 0

-b± Δ
a =1 Δ = b 2 − 4ac x=
2a
10 ± 0
b = −10 Δ = 100 - 100 x=
2
c = 25 Δ=0 x =x =5
1 2

x1 = x 2
Δ=0 x1 =

3ºCaso: Δ p 0 → a função do 2º grau não possui raízes reais:

af0
Regra Prática:
ap0

Exemplo prático:

Resolver a inequação:

a) − x 2 + x − 10 p 0
b) x 2 + x − 10 ≥ 0
a = −1 Δ = b 2 − 4ac a)S = R b)S = 0/
b =1 Δ = 1 - 40
c = -10 Δ = −39
x∉R

Exercícios

Resolver as inequações:
13

−b± Δ
x=
2a
−6±2
x=
2
a)2 x 2 + 8 ≥ x 2 − 6 x
x+5 p 0 x1 = −2
Δ = b − 4ac
2
2x 2 + 6 x + 8 ≥ 0 x 2 = −4
Δ = 36 - 32
x2 + 6 x + 8 ≥ 0
Δ=4
a =1 x+5 p 0
b=6 x p −5
c=8
S = {x ∈ R / x p −5}

b) x − 4 p x 2 − ≤ x + 2
x − 4 p x2 − 4 −b± Δ
x=
− x 2 + x − 4/ + 4/ p 0.(−1) Δ = b 2 − 4ac 2a
+1±1
x2 − x f 0 Δ = 1− 0 x=
2
a =1 Δ =1
x =1
1

b = −1
x2 = 0
c=0

−b± Δ
x2 − 4 ≤ x + 2 x=
2a
x2 − x − 4 − 2 ≤ 0
Δ = b 2 − 4ac 1± 5
x − x−6 ≤ 0
2 x=
Δ = 1 + 24 2
a =1 Δ = 25
b = −1 x1 = 3
c = −6
x 2 = −2

c)( x 2 − 2 x − 3)(− x 2 − 3 x + 4) f 0 −b± Δ


x=
x2 − 2x − 3 = 0 2a
x2 − 2x − 3 = 0
Δ = b 2 − 4ac 2±4
a =1 x=
b = −2 Δ = 4 + 12 2
Δ = 16 x =3
1

c = −3
x 2 = −1
14

−b± Δ
x=
2a
− x 2 − 3x + 4 = 0 3±5
Δ = b 2 − 4ac x=
a = −1 −2
Δ = 9 + 16
b = −3 x = −4
1

Δ = 25
c=4 x2 = 1

S = {x ∈ R / − 4 p x p −1ou1 p x p 3}

x2 − 5x + 6 −b± Δ
d) ≥0 x=
x 2 − 16 2a
x2 − 5x + 6 = 0 Δ = b 2 − 4ac 5 ±1 x 2 − 16 = 0
x=
a =1 Δ = 25 − 24 2 x 2 = 16
b = −5 Δ =1 x = ±4
c=6 x1 = 3
x2 = 2
S = {x ∈ R / x p −4ou 2 ≤ x ≤ 3oux f 4}

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