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Universidade Rovuma
Lichinga
2022
Juma Manuel Nahipa
Universidade Rovuma
Lichinga
2022
Índice
1. Introdução........................................................................................................................4
1.1. Objectivos:.......................................................................................................................4
1.4. Metodologias....................................................................................................................4
2. Definição de limites.........................................................................................................5
2.1. Definição..........................................................................................................................7
3. Teorema do limite............................................................................................................8
4. Conclusão.......................................................................................................................16
5. Referências bibliográficas..............................................................................................17
4
1. Introdução
O presente trabalho, tem como objecivo principal fazer o estudo de limites. No entanto, será
muito importante faze-lo e louvar o privilegio que nos foi dado para poder fazer o estudo
deste conteúdo, visto que mesmo não o percebendo muito bem é um tema do nosso
quotidiano.
Portanto, este tema já vem sendo estudado desde a muito devido a sua relevância na
interpretação de vários fenômenos universais.
Com o desenvolvimento do cálculo diferencial, matemáticos como Huygens (1629 – 1695),
Newton (1642 – 1727) e Leibniz (1646 – 1716) tiveram papel marcante. Buscando
aperfeiçoar a conceituação de limites, tiveram destaques as contribuições de d’ Alembert
(1717 – 1783) e de Cauchy ( 1789 – 1857). Na Matemática actual, as definições de
convergência, divergência, continuidade, derivada e integral estão baseadas no conceito de
limite. A falta de compreensão da noção de limite, no passado, levou a vários paradoxos,
sendo os mais antigos devidos a Zenão de Eleia
1.1. Objectivos:
1.4. Metodologias
Consulta de manuais físicos e eletrônicos para a sua materialização e alguns links na internet.
5
2. Definição de limites
Consideremos no S.C.O, valores de x cada vez mais perto de um dado número a, e
investiguemos o comportamento duma função f ( x) para esses valores de x isto significa,
considerar no domínio da função, uma sucessão convergente para o valor a e a partir daí,
estudar o comportamento da sucessão das respectivas imagens.
( )
2
9 25 1
1 , , , … , 2− ,…
4 9 n
O termo geral desta sucessão é:
( )
2
1 4 4
un = 2− =4− + 2 ⟶ 4
n n n
Quadro o que significa que ela converge para 4
2.1. Definição
Segundo Cauchy, o limite duma função é definido da seguinte maneira;
Seja dado um pontoa e uma função f definida num intervalo ¿ c ; d ¿ onde c <a< d . Diz-se que
o número real b e o limite da função f quando x tende para a se dado qualquer ε positivo,
existe pelo menos um δ também que depende de ε tal que para cada x satisfazendo a relação │
x−a │< δ tem-se que:
│ f ( x)−b│¿ ε .
Exemplo:
lim (3 x +1)=7 . Para isso, vamos aplicar a definição de limite de
Como demostramos que x⟶ 2
−ε ε
Logo: < x−2<
3 3
Se lim ¿x ⟶ a +¿
f ( x)≠ ¿ ¿ lim ¿x ⟶ a −¿
f ( x ), ¿
¿ então não existe lim ¿x ⟶ a f (x )¿ .
0< x−a<δ , então │ f (x )−l│< ϵ . Para indicar essa expressão, escreve-se lim ¿
+¿
x→ a f (x)=l ¿
−δ < x−a< 0 então │ f (x )−l│< ϵ . Para indicar essa expressão, escreve-se lim ¿.
−¿
x→ a f (x)=l ¿
3. Teorema do limite
3.1. Existência do limite finito
O limite lim f ( x )=l existe e é igual l se, e somente se, os limites laterais lim
+¿
¿ e
x→ a x→ a f (x)=l ¿
0<│ x−a │<δ , então │ f ( x )−l│< ϵ . Nota-se então que: 0<│ x−a │<δ se e somente se
−δ <│ x−a │< 0 ou 0< x−a<δ .
Pode-se afirmar que ∀ ϵ >0 ∃ δ >0 tal que se −δ < x−a< 0 então │ f ( x )−l│< ϵ
Limite de soma
O limite da soma de duas funções é a soma de seus limites:
lim { f ( x )+ g( x) }=L+ M
x→ a
Demonstração:
ϵ
Seja ϵ >0 considera-se para ser utilizado na definição de limite. Assim:
2
ϵ
Existe δ 1> 0 tal que se 0<│ x−a │<δ 1, então │ f ( x )−L│<
2
ϵ
Existe δ 2> 0 tal que se 0<│ x−a │<δ 2, então │ f ( x )−M │<
2
ϵ ϵ
Deva-se escolher δ >0 tal que │ f ( x )−L│< e │ f ( x )−M │< sejam verdadeiras, o que
2 2
acontece para δ=min { δ 1 , δ 2 }. De facto: se 0<│ x−a │<δ então │ f ( x)+ g(x )−( L+ M )│
ϵ ϵ
≤ │ f ( x )−L │+│ g ( x )−M │< + =ϵ . Portanto, lim { f ( x )+ g ( x )=L+ M }
2 2 x→ a
Limite de diferença
O limite da diferença de duas funções é a diferença de seus limites:
lim { f ( x )−g ( x )=L−M }
x→ a
Se eu for por exemplo verificar o seguinte limite, lim (2+ x)=5 e lim ( x−4 )=−5 terei:
x →3 x→−1
Solução:
Limite do produto
O limite do produto de duas funções é o produto de seus limites:
lim { f ( x )∗g( x ) }=L∗M
x→ a
Demonstração:
Primeiro demonstrar-se-á um caso particular onde o produto dos limites de duas funções
resulta em zero, através da definição de limite, para posteriormente, através das propriedades
apresentadas anteriormente, obter a expressão procurada.
Como lim
x→ a
f ( x )=L e sendo ϵ >0 , considera-se ϵ=1 para ser utilizado na definição de limite.
Assim existe δ 1> 0, tal que se 0<│ x−a │<δ 1, então │ f ( x )−L│<1.
Também pode-se escrever │ f ( x ) │=│ f ( x )−L+ L│<│ f ( x )−L │+│ L│<1+ L, e portanto
existe δ 1> 0 tal que se 0<│ x−a │<δ 1, então │ h ( x ) │∗│ f ( x ) │<│h ( x ) │∗(1+│ L│).
ϵ
Assim, sendo ϵ >0 , considera-se para ser utilizado na definição de limite da funçãoh
1+ │ L│
tendendo a a da seguinte forma: existe δ 2> 0, tal que se 0<│ x−a │<δ 2. Então
ϵ
│ h ( x )−0│=│h( x)│< .
1+│ L │
Limite do quociente
O limite do quociente de duas funções é o quociente de seus limites, desde que o limite do
denominador não seja zero:
lim
x→ a { }
f (x )
g( x) M
L
= ,M ≠0
Exemplos:
lim ( x+1)
x+ 1 x →−3
lim
b) x→−3 =
3−x −2 −1
lim (¿ 3−x )= = ¿
x →−3 6 3
Limite de multiplicação por uma constante
O limite de uma constante multiplicada por uma função é a constante multiplicada pelo limite
da função:
lim { k∗f ( x ) }=k∗L
x→ a
Exemplos:
a) lim
x →0
3x
1
b) lim x
x→−1 3
Resolução:
a) lim
x →0
3 x=3∗lim x=3∗0=0
x →0
1 1 1 −1
b) lim x= ∗ lim x= ∗(−1 )=
x→−1 3 3 x →−1 3 3
Limite de potenciação
O limite da n-ésima potência de uma função é igual à n-ésima potência do limite da função:
[ ]
n n
lim [ f ( x ) ] = lim f ( x) =Ln
x→ a x→a
g( x) lim g(x)
Ou mesmo: lim [ f ( x ) ] =[ f ( x) ] x →a
=LM
x→ a
Limite de radiciação
O limite da raiz n-ésima de uma função é igual à raiz n-ésima do limite da função:
√
lim √ f (x)= n lim f (x)=√ L, se L>0 e n é um número inteiro e positivo ou se L ≤0 e n é um
n n
x→ a x→a
[ ]
lim {log β [ f (x ) ] }=log β lim f (x ) =log β ( L ) , L> 0 , 0< β ≠ 1
x→ a x→ a
Limites infinitos
Isso significa que para cada M >0, existe δ >0 tal que f ( x)> M sempre que 0<│ x−a │<δ .
Como representado na figura abaixo.
sempre que 0<│ x−a │<δ . Como podemos observar na figura a seguir.
Para resolver limites do tipo lim [ f ( x )−g( x )]=∞−∞, utiliza-se artifícios algébricos para se
x→ a
0 ∞
obter indeterminações do tipo ou .
0 ∞
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limites fundamentais exponenciais serão importantes para a obtenção dos resultados destes
exemplos.
Teorema do confronto
Supomos que h(x )≤ f (x) ≤ g ( x) para qualquer x em um dado intervalo aberto contendo a ,
exceto possivelmente quando x=a . Supomos também que lim g ( x)=lim h ( x )=L, então
x→ a x→a
Demonstração:
Para ϵ >0 , existe δ 1> 0 e δ 2> 0 tais que │ h ( x )−L │<ϵ sempre que que 0<│ x−a │<δ 1 e
│ g ( x )−L │< ϵ sempre que 0<│ x−a │<δ 2.
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4. Conclusão
5. Referências bibliográficas
FLEMMING, Maria Diva, GONSALVES. Maria, buss. Funções, limites, derivação e
integrais, Calculo A, 6ed.florianopolis,Novembro de 2006.
Modulo 7 de Matemática
Limite de funções reais de uma variável