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All content following this page was uploaded by Carolin Overhoff Ferreira on 13 October 2020.
Introdução
Brasileira à
TEORIA,
HISTÓRIA
e CRÍTICA DAS
ARTES
INTRODUÇÃO BR ASILEIR A À TEORIA, HISTÓRIA E CRÍTICA DAS ARTES
© A lmedina , 2019
Autor: Carolin Overhoff Ferreira
Diagramação: Almedina
Editor de Aquisição: Marco Pace
Coordenação Editorial: Karen Abuin
Assistente Editorial: Isabela Leite
Revisão: Débora Dutra Vieira
D esign de C apa : Roberta Bassanetto
ISBN: 978-856-2938-16-0
Este livro segue as regras do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990).
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro, protegido por copyright, pode ser reproduzida,
armazenada ou transmitida de alguma forma ou por algum meio, seja eletrônico ou mecânico, inclusive
fotocópia, gravação ou qualquer sistema de armazenagem de informações, sem a permissão expressa
e por escrito da editora.
Agosto, 2019
E ditora : Almedina Brasil
Rua José Maria Lisboa, 860, Conj. 131 e 132, Jardim Paulista | 01423-001 São Paulo | Brasil
editora@almedina.com.br
www.almedina.com.br
Para meu filho, Cauã,
meu artista mais amado
AGRADECIMENTOS
Este livro não existiria sem os meus alunos, para os quais leciono desde
1995. Tive alunos de Cenografia e Figurino para cinema, teatro e televisão
na Universidade de Ciências e Artes Aplicadas de Hanover; alunos de
Estudos Latino-americanos na Freie Universität, Berlim; alunos de Som e
Imagem na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, Centro
Regional do Porto; de Estudos das Artes na Universidade de Coimbra; de
Cinema e Televisão na Escola de Comunicação e Artes da Universidade
de São Paulo; e alunos de História da Arte na Universidade Federal de
São Paulo, Campus Guarulhos. Gostaria de agradecer a todos eles, bem
como aos alunos de cujas defesas de TCC (trabalho de conclusão de curso),
diploma, mestrado e doutorado participei na Alemanha, em Portugal, na
Inglaterra e no Brasil. Sempre aprendi muito com suas pesquisas.
Gostaria de agradecer, ainda, muito especialmente, às turmas do curso
de graduação em História da Arte que fizeram a disciplina Introdução
à História da Arte, na Unifesp, nos anos 2014, 2015, 2016 e 2017. Da
mesma forma, agradeço aos meus alunos nos cursos de pós-graduação
no Porto, em São Paulo e em Guarulhos, bem como aos meus orientandos
de mestrado e doutorado. O talento, o interesse e o carinho deles me são
muito caros. Sem eles, como disse, este livro não teria sido escrito.
7
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
ÍNDICE DE FIGURAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
9
INTRODUÇÃO BR ASILEIR A À TEORIA, HISTÓRIA E CRÍTICA DAS ARTES
10
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 311
11
ÍNDICE DE FIGURAS
13
INTRODUÇÃO BR ASILEIR A À TEORIA, HISTÓRIA E CRÍTICA DAS ARTES
Figura 13: Pedra do sábio chinesa anônima (gongshi), século XVIII. Pedra
calcária cinza e pedestal de madeira, 81,3 cm x 53,3 cm x 38,1 cm.
Metropolitan Museum of Art, Nova York. (Fonte: www.metmuseum.
org) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Figura 14: Mãos negativas, 7.000 a.C. Pintura rupestre. Cueva de las
manos, Argentina; Sem data. Pintura rupestre. Caves no distrito de
Maros, Indonésia. (Fonte: https://commons.wikimedia.org); 36.000
a.C-40.000 a.C. Pintura rupestre. Cave de Chauvet, França. (Fonte:
https://archeologie.culture.fr) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Figura 15: Cena de caça, sem data. Pintura rupestre. Tassili n’Ajjer,
Algéria. (Fonte: https://commons.wikimedia.org) . . . . . . . . . . . . . . . . 64
Figura 16: Hieróglifos egípcios da tumba de Seti, Tebas, Egito, 13.000 a.C.
Pintura de parede. The British Museum, Londres. (Fonte:
https://commons.wikimedia.org) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Figura 17: Jogo de luzes nas pinturas rupestres em Caverna dos Sonhos
Esquecidos, Werner Herzog, 2010. Fotograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Figura 18: As Meninas, Diogo Velázquez, 1656. Óleo sobre tela, 320,5
cm x 281,5 cm. Museo del Prado, Madri. (Fonte: www.museodel
prado.es) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
Figura 19: Detalhes de olhares de As Meninas, Diogo Velázquez, 1656.
Museo del Prado, Madri. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
Figura 20: Esquema de signo, significante e significado. . . . . . . . . . . . . 79
Figura 21: Anunciação, Fra Angelico, 1440-1441. Fresco, 176 cm x 148
cm. Convento de San Marco, Florença. (Fonte: https://commons.
wikimedia.org) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
Figura 22: As Meninas, Pablo Picasso, 1957. Óleo sobre tela, 194 cm
x 260 cm. Museu Picasso, Barcelona. (Fonte: www.museopicasso.
bcn.cat) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
Figura 23: Detalhe de As Meninas, Pablo Picasso, 1957, Museu Picasso,
Barcelona. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
Figura 24: Superimposição dos quadros As Meninas de Velázquez e
Picasso. (Fonte: https://madridcoolandcultural.com) . . . . . . . . . . . . . . 85
Figura 25: A Chave dos Sonhos, René Magritte, 1935. Óleo sobre tela,
sem medidas. Coleção privada. (Fonte: Berger, 2008, p. 8) . . . . . . . . . 88
Figura 26: A Traição das Imagens, René Magritte, 1926. Óleo sobre tela,
63,5 cm x 93,98 cm. Los Angeles County Museum of Art – Lacma,
Los Angeles. (Fonte: www.lacma.org) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
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ÍNDICE DE FIGUR AS
15
INTRODUÇÃO BR ASILEIR A À TEORIA, HISTÓRIA E CRÍTICA DAS ARTES
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ÍNDICE DE FIGUR AS
Figura 55: The Falling Soldier, Robert Capa, 1936. Fotografia. (Fonte:
https://commons.wikimedia.org) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
Figura 56: Três de Maio de 1808 em Madrid, Francisco Goya, 1814.
Óleo sobre tela, 2,68 m x 3,47 m. Museo del Prado, Madri. (Fonte:
https://commons.wikimedia.org) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
Figura 57: “D. W. Griffith”, The New York Dramatic Mirror, 1913.
Publicidade em revista. (Fonte: www.davidbordwell.net) . . . . . . . . . . 169
Figura 58: O Reino das Fadas, Georges Méliès, 1903. Fotograma. (Fonte:
https://commons.wikimedia.org) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171
Figura 59: Diagonal Symphony, Vikking Eggling, 1924. Fotogramas.
(Fonte: https://commons.wikimedia.org) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172
Figura 60: Mahabharata, direção de Peter Brook, 1985. Fotografia de
cena. (Fonte: https://scroll.in) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176
Figura 61: Oresteia, direção de Peter Stein, 1993. Fotografia de cena.
(Fonte: www.hahn-produktion.de); Ekkyklema. Desenho de Stefano
Caciagli. (Fronte: www.quora.com) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178
Figura 62: Oresteia, direção de Peter Hall, The Royal National Theatre/
Channel 4, 1983. Fotografia. (Fonte: https://screenplaystv.wordpress.
com) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179
Figura 63: Nang Yai Shadow Theatre, Tailândia. Fotografia de Rattanapat
Wingpud; O Rei Leão, direção de Julie Taymor, 1998. Fotografia de
cena. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 180
Figura 64: Naturalis Historiae, Plínio, o Velho, século XV. Biblioteca
Medicea Laurenziana, Florença. Manuscrito. (Fonte: https://commons.
wikimedia.org) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191
Figura 65: Atleta, Lysippos, Grécia, século IV a.C. Escultura de bronze,
sem medidas. Museo Archeologico Nazionale di Napoli, Nápoles.
(Fonte: ancientrome.ru) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193
Figura 66: A Batalha de Issus entre Alexandre, o Grande, e Darius,
anônimo, 315 a.C. Mosaico, 313 cm x 582 cm. Museo Archeologico
Nazionale di Napoli, Nápoles. (Fonte: https://commons.wikimedia.
org) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194
Figura 67: Estudos anatômicos, Leonardo da Vinci, 1510. Desenho.
Biblioteca real, Windsor Castle. (Fonte: www.rct.uk) . . . . . . . . . . . . . 197
Figura 68: Doríforo, Policleto, 450-440 a.C. Escultura de mármore, 200
cm. Museo Archeologico Nazionale di Napoli, Nápoles. (Fonte: https://
www.commons.wikimedia.org) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202
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INTRODUÇÃO BR ASILEIR A À TEORIA, HISTÓRIA E CRÍTICA DAS ARTES
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ÍNDICE DE FIGUR AS
A Arte da Pintura, Jan Vermeer van Delft, 1662-1665. Óleo sobre tela,
100 cm x 120 cm. Kunsthistorisches Museum, Viena. (Fonte: https://
commons.wikimedia.org) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239
Figura 82: Madalena, Jan van Scorel, 1530. Óleo sobre tela, 66,3 cm x
76 cm. Rijksmuseum, Amsterdã; Madalena, Guido Reni, 1635. Óleo
sobre tela, 234 cm x 151 cm. Galleria National d’Arte Antica, Roma.
(Fonte: https://commons.wikimedia.org) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239
Figura 83: Vênus de Urbino, Ticiano Vecellio, 1538. Óleo sobre tela,
119 cm x 165 cm. Galleria degli Uffici, Florença; Vênus com
Espelho, Diogo Velázquez, 1599-1600. Óleo sobre tela, 122 cm
x 177 cm. National Gallery, Londres. (Fonte: https://commons.
wikimedia.org) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240
Figura 84: Pietá, Joos van Cleve, 1520-1525. Óleo sobre tela, 145 cm x
206 cm. Musée du Louvre, Paris; Pietá, Jacopo Tintoretto, 1563. Óleo
sobre tela, 91 cm x 122 cm. Galleria dell’Accademia, Veneza. (Fonte:
https://commons.wikimedia.org) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 242
Figura 85: Sepultamento de Cristo, Ticiano, 1559. Óleo sobre tela, 137
cm x 175 cm. Kunsthistorisches Museum, Viena; Pietá, Ticiano, 1576.
Óleo sobre tela, 389 cm x 351 cm. Museo dell’Accademia, Veneza.
(Fonte: https://commons.wikimedia.org) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243
Figura 86: São Elesbão, anônimo, século XVIII. Escultura, pintura sobre
madeira, sem medidas. Coleção Museu Afro Brasil, São Paulo. (Fonte:
www.pinterest.com) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 248
Figura 87: Inferno, Tibete, sem data e autor. Rubin Museum of Art,
Nova York. Pigmentos sobre papel, sem medidas; Inferno do Tríptico
da Vaidade e da Salvação, Hans Memling, 1485. Óleo sobre madeira,
20 cm x 30 cm. Musée des Beaux-Arts, Estrasburgo. (Fonte: https://
commons.wikimidia.org) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257
Figura 88: A Primavera, Sandro Botticelli, 1480. Têmpera sobre painel,
202 cm x 314 cm. Galleria degli Uffizi, Florença; O Nascimento de
Vênus, Sandro Botticelli, 1486. Têmpera sobre painel, 172,5 cm x
278,9 cm (Fonte: https://commons.wikimedia.org) . . . . . . . . . . . . . . . 262
Figura 89: A Morte de Orfeu, vaso grego, 460-450 a.C. Pintura sobre
cerâmica, sem medidas. Museo Archeologico Nazionale, Ferrara
(Fonte: http://www.archeoferrara.beniculturali.it); A Morte de Orfeu,
Albrecht Dürer, 1494. Gravura, 289 mm x 225 mm. Kunsthalle,
Hamburgo. (Fonte: www.hamburger-kunsthalle.de) . . . . . . . . . . . . . . 266
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INTRODUÇÃO BR ASILEIR A À TEORIA, HISTÓRIA E CRÍTICA DAS ARTES
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INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO BR ASILEIR A À TEORIA, HISTÓRIA E CRÍTICA DAS ARTES
Tinha claro que não queria nem reduzir a arte às artes plásticas nem a
alargar sem maiores reflexões às novas mídias – fotografia, cinema, vídeo,
digital etc. Duas razões, sobretudo, me levaram a pensar muito nessa
questão. Primeiro, minha formação multidisciplinar e teórico-prática
em Artes Cênicas, História da Arte e Estudos de Cinema em quatro
universidades europeias: Viena, Berlim (Humboldt e Freie Universität/
/Universidade Livre) e Bristol. De fato, desde que me tornei professora,
em 1995, tenho lecionado história, teoria e crítica de diferentes artes
(artes cênicas, artes plásticas, cinema e televisão) – em contextos culturais
diversos – na Universidade de Ciências e Artes Aplicadas em Hanover, na
Universidade Livre de Berlim, na Universidade Católica Portuguesa no
Porto, na Universidade de Coimbra e na Universidade de São Paulo. Mas
trabalhei também na prática artística, como dramaturgista, profissão que
une aspectos administrativos, teóricos e históricos na elaboração de um
conceito de montagem teatral, tanto em um teatro e uma ópera nacionais
na Alemanha (Schauspielhaus Hannover, Oper Stuttgart) quanto com
grupos independentes no Brasil e em Portugal. No que tange à divulgação
e à crítica do teatro contemporâneo, traduzi peças teatrais inglesas e cuba-
nas, e escrevi críticas de teatro para a Folha de S.Paulo, entre 2013 e 2016.
A segunda razão resulta da impureza das artes de modo geral, mas
sobretudo daquelas sobre as quais tenho publicado estudos: as artes
cênicas e o audiovisual. São expressões artísticas compostas de várias
outras, enquanto a arte contemporânea, em regra, as combina de modo
a explorar suas fronteiras, utilizando as mais diversas mídias. É impor-
tante lembrar que as teorias, as histórias e as críticas das artes foram
muitas vezes igualmente impuras. Bem antes que fossem estudadas
separadamente em disciplinas acadêmicas, os filósofos refletiam sobre
as artes e seus efeitos estéticos no singular, e escritores e pintores desen-
volveram ideias acerca delas, colocando-as em relação, comparando-as ou
diferenciando-as. Mesmo quando se começou a insistir na especificidade
de uma arte ou mídia, foi preciso conhecer e pensar as outras para
compreender eventuais diferenças e estabelecer possíveis fronteiras que,
depois de estabelecidas, foram quebradas ou exploradas pelos artistas.
Desse modo, não fazia sentido, para mim, escrever um livro apenas sobre
Arte, com letra maiúscula, enfocando sobretudo as artes plásticas, e
deixar de fora a fotografia, o cinema, a videoarte, as instalações e outras
formas contemporâneas que são estudadas no contexto das mídias, além
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INTRODUÇÃO
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