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Acordeão: aerofone de palheta dotado de fole e teclas. Foi criado no século XIX,
com o contributo de diversos fabricantes. Pela ação dos braços e das mãos do
acordeonista, o ar faz vibrar as lâminas metálicas das palhetas. É muito utilizado
em França, Portugal e outros países da Europa, nas festas populares e momentos
de convívio.
Afoxé: idiofone (que provoca som por vibração) percutido, tradicional do Brasil e
de origem africana. Instrumento musical composto de uma cabaça pequena
redonda, recoberta com uma rede de bolinhas de plástico parecido com o Xequerê
sendo que o afoxé é menor.
O afoxé pode ser de madeira e/ou plástico com miçangas ou contas ao redor de seu
corpo. O som é produzido quando se giram as miçangas em um sentido, e a
extremidade do instrumento (o cabo) no sentido oposto. Antigamente era tocado
apenas em Centros de umbanda e no samba. Atualmente, o afoxé ganhou espaço no
Reggae e música Pop.
Agogô: idiofone (que provoca som por vibração) tradicional de ferro que entrou no
Brasil por via africana. É constituído por duas campânulas de ferro, percutidas por
uma vareta do mesmo metal. O agogô de metal é utilizado nas danças de origem
africana e similares (capoeira, e candomblé, por exemplo).
Agogô de madeira: idiofone (que provoca som por vibração) percutido de madeira
constituído por dois blocos de madeira de diferentes tamanhos, usado na música
tradicional do Brasil e na Educação Musical.
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chamado ud e foi introduzido na Espanha em torno dos séculos XII ou XIII, sendo
chamado de Al-'ud. Alcançou a perfeição por volta de 1500, e para ele foi escrita
uma grande quantidade de obras. Durante o período da Renascença, tornou-se um
instrumento de grande popularidade em toda a Europa, ocupando um lugar muito
importante na música instrumental dos séculos XIVI e XVII. A caixa do alaúde
tem o formato de uma meia pêra, e hoje é um instrumento apreciado nos
conservatórios e salas de concerto.
Arghul: aerofone de palheta simples constituído por dois tubos, muito freqüente
no Egito e Norte de África.
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B
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O tambor Batá na sua versão afro-cubana foi trazido na ultima década ao Brasil
através de membros da comunidade de praticantes brasileiros da "santería" afro-
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C
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Chitata: idiofone beliscado feito de lâminas de metal presas numa ponta a uma
caixa de ressonância de madeira (Moçambique).
potência sonora, limitando seu uso apenas para ambientes pequenos e basicamente
para ser executado solo.
Corne inglês: aerofone da família do oboé, de palheta dupla também. Embora seja
maior e mais grave que o oboé, a dedilhação é igual.
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Cravo: um instrumento musical que se assemelha ao piano. Pode ser tocado como
instrumento solista, num conjunto de música de câmara ou numa orquestra. Ele é
menor que o piano e tem de um a três teclados, geralmente chamados de "manuais".
O cravo apareceu pela primeira vez no século XIV, mas não se conhece seu
inventor. No final do século XVI, o instrumento tornou-se popular e durante o
século seguinte, artesãos italianos e flamengos fabricaram cravos simples para
acompanhar músicos solistas. Entre os mais famosos compositores de música para
cravo destaca-se Johann Sebastian Bach.
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D
Davul: bimenbranofone turco do tipo tambor grave. Remonta ao século XIV e foi
introduzido na Europa no século XVIII.
Dung cheng: trompa do Tibete constituída por diversos elementos, podendo atingir
4 metros ou até mais.
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E
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Espineta: cordofone de teclado. É como que uma versão menor do cravo. Foi muito
importante no Período Barroco. Em França, tornou-se popular a partir do séc. XV.
As espinetas variam o seu tamanho entre 1 metro e 17 centímetros
aproximadamente. As menores podiam ser colocadas diretamente sobre uma mesa,
o que aumentava ainda um pouco mais o volume sonoro.
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F
Fagote: aerofone de madeira bastante grave que tem palheta dupla e um tubo
cônico com cerca de 2,4 metros. James Mackintosh, Archie Camden e Simon Kovar
são nomes de fagotistas célebres.
Fídula: palavra italiana que designa um cordofone antigo em registo grave. Aparece
também com os nomes de fiddle, lyra, lira e geige (alemão). Juntamente com a
rabeca era, na Idade Média, o instrumento mais popular.
Flauta doce: a origem deste instrumento está nos antigos instrumentos folclóricos
que ainda podem ser encontrados em diversas partes da Europa hoje, como o
Czakan na Hungria (6 furos) ou a flauta dupla da antiga Iugoslávia. Muitos destes
instrumentos eram feitos de tubos de bambu ou cana naturais, enquanto a flauta
doce era um instrumento torneado em madeira. Foi o instrumento musical mais
popular na Idade Média.
No século XV a flauta doce se desenvolveu e passou a ser chamada como a “flauta
da renascença” que alcançou seu apogeu em meados do século XVI.
Ela produz um som melodioso. É o mais antigo dos instrumentos da família de tubo
interno. Consiste em um tubo, com buracos para sete dedos e um buraco para o
dedo polegar que serve como abertura de oitava. Talvez a ilustração mais antiga e
incomparável seja a de uma flauta doce que está no “The Mocking of Jesus”
(posterior a 1315), um afresco da Igreja de Staro Nagoricvino na Iugoslávia.
Existem várias ilustrações de tubos parecidos que podem ou não serem flautas que
antecedem este exemplar.
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G
Gaita de foles: aerofone dotado de fole, um saco para onde o tocador sopra. Com
o braço, o ar é empurrado através de um tubo para as gaitas, produzindo o som. É
muito utilizado nas regiões de influência celta, incluindo a Escócia, França, Espanha
e Portugal.
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no rock, música pop, blues e jazz, podendo ser encontradas ainda em outros
gêneros musicais.
Guitarra portuguesa: cordofone com seis cordas duplas de metal, tocado com uma
espécia de unhas postiças.
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H
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I
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J
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K
Kalimba: idiofone beliscado dotado de lâminas de metal presas numa ponta a uma
caixa de ressonância de madeira. É originário do Zimbabwe, e semelhante ao
"sansa" do Zaire. Há kalimbas soprano e contralto.
Kinnor: cordofone que aparece referido várias vezes na Bíblia, sendo chamado
harpa de David. É um instrumento de 10 cordas parecido com a lira.
Kora: cordofone africano do Senegal com caixa de cabaça e pele esticada, com
braço de madeira, duas pegas e cordas de nylon dedilhadas.
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L
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M
Maraca: idiofone constituído por uma cabaça seca e oca, um coco ou outro material
com sementes, muito usado para acompanhar música de dança na América Latina,
designadamente.
Melódica: aerofone de tecla criado pela empresa alemã Honner por volta de 1950.
Outros fabricantes deram-lhe nomes diferentes como piano de bolso, melodião ou
pianica. Augustus Pablo é um dos intérpretes mais famosos deste instrumento.
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Mongolo: cordofone que os russos chamam dômra e que tem uma caixa de
ressonância arredondada, braço alongado e cordas metálicas, sendo usado plectro
na sua execução. A dômra pode tocar a solo, em pequeno agrupamento instrumental
e em orquestra.
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O
Oboé: aerofone de madeira, de palheta dupla. Oboé vem do nome francês “haut
bois”, que significa madeira alta, devido ao seu registro agudo. Embora a pronúncia
atual de “haut bois” se assemelhe a oboá, até o século XVII a pronúncia era oboé.
Como o instrumento já havia se espalhado pelo mundo quando esta mudança
ocorreu, o nome permaneceu assim em português e em algumas outras línguas. Pela
mesma razão, em algumas línguas o instrumento é chamado de oboa.
O corpo do oboé é feito normalmente de madeira (ébano, jacarandá) e tem
formato ligeiramente cônico - alguns instrumentos mais recentes têm sido feitos
de plástico. Tem uma palheta dupla.
O músico que toca o oboé é denominado "oboísta". Coloca-se a extremidade da
palheta dupla entre seus lábios, retraindo-os levemente para dentro da boca sem
tocar nos dentes. O instrumentista deve manter um sopro contínuo entre as duas
extremidades da palheta dupla, colocando-as assim em vibração, uma contra a
outra (da mesma maneira que as bordas de uma folha dobrada vibram quando
apertadas entre os dedos e sopradas). Os oboés foram incorporados à orquestra
em meados do século XVII, onde desfrutou de grande popularidade entre
compositores como Bach, Vivaldi e Handel, do período barroco.
Ocarina: aerofone de forma globular do tipo das flautas, isto é, cujo som é
produzido pelo impacto de uma corrente de ar numa embocadura em forma de
bisel. Inventada na Itália no século XIX, a ocarina é geralmente feita de barro
vidrado, com um orifício para se soprar e dez outros para os dedos: de um lado
apenas dois para os polegares, e do outro duas filas de quatro orifícios. A ocarina é
constituída acusticamente por uma massa de ar vibrando numa cavidade fechada,
de forma que a freqüência do som emitido depende do número e do diâmetro dos
orifícios destapados, sem levar em conta a sua posição.
A invenção da ocarina na Itália no século XIX parece ser independente do
conhecimento da ocarina que se encontra no Museu Nacional de Costa Rica. Esta,
um aerofone pré-colombiano, originário dos índios Huétares, da família chibcha, é
decorada com motivos geométricos e tem a forma de uma lagosta, segundo
informações de Mário de Andrade. Na história da MPB, o ocarina passou a ser
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Oficlide: instrumento de sopro da família dos metais. Trompa com chaves e bocal,
tubo cônico dobrado sobre si mesmo, em uso durante o século XIX. Foi patenteado
pelo fabricante francês Halary em 1821. A palavra "ophicleide", do francês
ophicléide provém do grego "ophis", que significa serpente e "kleis", que quer dizer
tampa ou abafador, combinação que pode ser traduzida como "serpente de chaves".
O nome oficlide, criado para denominar o instrumento maior do grupo abrangido
pela patente de Halary, logo se tornou genérico para todos os tamanhos. O nome
oficlide também é usado como designação para o instrumento. Os oficlides eram
construídos com nove a 12 chaves.
Instrumento muito utilizado durante o século XIX, com inúmeras referências no
ambiente da música popular, foi paulatinamente substituído nas orquestras e
bandas pela tuba. No Brasil, seu grande instrumentista foi Irineu Batina, que em
1913 passou a atuar no grupo "Choro Carioca", participando da primeira gravação de
Pixinguinha com a obra "São João debaixo d'água", tango do próprio Irineu, no qual
este atuava ao oficlide e Pixinguinha na flauta.
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P
Pandeireta: instrumento de percussão híbrido formado por uma pele sobre
armação cilíndrica com fendas atravessadas por eixos e discos metálicos na
ilherga.
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Piano de cauda: cordofone de teclado com maior capacidade sonora que o piano
vertical. No século XIX, a armação de ferro fundido contribuiu para aumentar a
tensão das cordas, produzindo-se um som mais cheio.
Piano de cuia: idiofone do tipo chocalho, constituído por uma cabaça dotada de
cabo, recoberta por uma rede de fios de algodão ou de arame, a que se prendem na
inserção das malhas pequenas sementes conhecidas por contas ou "lágrimas de
Nossa Senhora". Às vezes, há seixos no interior da cabaça. O instrumento também
recebe os nomes de aguê, aguê ou agé, xaque-xaque, amelê, xeré ou simplesmente
cabaça. Foi introduzido no Brasil pelos negros iorubás e é muito usado nas
orquestras populares e em alguns grupos de choro.
Piano digital: electrofone de tecla que imita sons de pianos acústicos sendo
economicamente mais acessível.
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Pistom: O mesmo que trompete. Catulo da Paixão Cearense, falando sobre o músico
Luis de Souza, informa que "foi o mais gigantesco e mimoso pistonista que tive a
glória de ouvir até o momento". Depois de Souza, outro grande pistonista pode e
deve ser considerado, o paulista de Guaratinguetá, Bonfíglio de Oliveira, também
grande compositor. Merece também destaque Pixinguinha em alguns de seus discos
iniciais, ao fim dos anos 1910, começo dos 1920, do século XX.
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Q
Quanum: cordofone árabe.
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R
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Rabeca: termo genérico para qualquer instrumento de cordas tocado com arco.
Segundo Mário de Andrade no "Dicionário Musical Brasileiro", "Rabeca é como
chamam ao violino os homens do povo no Brasil. Nas classes cultas é voz que já não
se escuta mais. Desde a vulgarização do instrumento, pela segunda metade do
século XIX, o chamaram de rabeca entre nós." Entre as formas pelas quais passou
a palavra em várias línguas encontra-se rabé, rabel, rebel, rabil, raben, rabec,
rebec, rabeca, rebeca, rebeb, rebeba, rubeba, rabebillo, rebequim, rabequim,
rabecão etc. No século XIX, e na configuração da MPB, a rabeca passou a ser
empregada por artistas populares de rua e em bandas popularescas do nordeste do
Brasil.
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S
Sansa: idiofone beliscado feito de lâminas de metal presas numa ponta a uma caixa
de ressonância de madeira. É originário do Zaire, mas aparece com nomes
diferentes em outros países africanos.
entrou no início do século XX. No Brasil também se admitiu, erradamente, que este
aerofone tivesse aqui chegado por influência do jazz. Afirmou-se até que
Pixinguinha teria sido o introdutor do saxofone entre nós, tendo trazido o
instrumento da Europa em 1922, quando de lá regressou com o grupo os Oito
Batutas.
Shakuhachi: aerofone japonês. É uma flauta de bambu cujo tubo é aberto nas
extremidades e mede cerca de 55 cm. Foi levado da China para o Japão em 935,
por sacerdotes budistas.
Sheng: aerofone chinês de boca, formado por 17 tubos (canas de bambu), remonta
provavelmente a 3000 anos a. C. Era constituído por uma câmara de vento (à qual
estavam ligados tubos de bambu) para cujo interior o músico soprava. Foi
introduzido na Europa em 1777 e terá influenciado a concertina.
Shô: órgão de boca japonês que resulta da introdução na corte japonesa, no século
VIII, de uma espécie de sheng chinês.
Sitar: cordofone muito popular no Norte da Índia, que pode ter de três a sete
cordas e é acompanhado muitas vezes pelas tablas.
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T
Tantã: idiofone percutido metálico, o maior dos gongos. É tocado com uma baqueta
forrada a couro ou feltro.
Tyba: cordofone do Vietname tocado com um plectro na mão direita que raspa as
cordas para cima e para baixo rapidamente.
Timbales: subgrupo dos tambores, que se distinguem pelo seu formato hemisférico
e o som mais definido que os outros tambores.
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Tiorba: alaúde baixo. Cordofone que surgiu na Idade Média e gozou, durante dois
séculos, de grande popularidade na Europa.
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Trompa: aerofone de metal que possui um tubo cilíndrico ou cônico, com bocal e
pistões. Denis Brain e Barry Tuckwell são nomes célebres de trompistas.
Trompa alpina: aeorofone rectilíneo tradicional dos Alpes suíços, com mais de um
metro de comprimento, terminando numa campânula ligeiramente virada para cima.
Já no século VI era conhecido na Suíça.
Tuba: instrumento de sopro com tubo largo e válvulas, é o mais grave da família
dos metais, sendo utilizado como baixo ou contrabaixo da seção dos metais Foi
integrado na orquestra no século XIX, substituindo o oficleide.
Nas bandas militares é mais comum a tuba de quatro válvulas e extensão de três
oitavas. Para melhorar a entonação, podem ter cinco ou seis. O instrumento possui
uma sonoridade aveludada e rica, mais familiar ao som da trompa do que do
trompete ou trombone. A maioria das tubas tem forma elíptica, com a campana
apontando diretamente para cima. Em alguns modelos, a campana pode estar
voltada para frente ou ser inclinada. Instrumento mais jovem na linhagem dos
metais, a tuba foi desenvolvida entre os anos de 1820 e 1830. Muitíssimo utilizado
nas bandas de coreto em todo o Brasil, a tuba veio a ser muito popularizada
através do programa de televisão nas décadas de 1950 e 1960, "Bandinha do
Altamiro", no qual o flautista Altamiro Carrilho executava o melhor do choro, do
samba e dos gêneros típicos brasileiros.
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U
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V
Vihuela: Cordofone aparecido em Espanha por volta do século XIII, a vihuela foi
um instrumento muito utilizado pelos trovadores.
Vina: cordofone indiano muito antigo com duas caixas de ressonância feitas de
cabaça, tocado por um plectro de metal.
Viola: instrumento musical da família do violino (de arco e quatro cordas), sendo
mais grave que este (uma quinta), e se caracterizando por um som mais doce e
menos estridente que o do violino. Comparando com as vozes a viola seria o
contralto. Além destes dois instrumentos, completam a família o violoncelo e o
contrabaixo. Afinada nos tons Dó, Sol, Ré e Lá, a viola é caracterizada pelo seu som
melancólico e suave. A viola foi criada entre os séculos XIV e XV. A primeira
Publicação relativa foi: Régola Rubertina em 1543 por Ganassi del Fontego.
No Brasil, assume várias versões sonoras, segundo as diversas regiões onde é
cultivada.
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Viola caipira: A viola caipira é formada por dois planos de madeira paralelos, o
tampo e as costas, constituídos por dois bojos, o superior menor que o inferior,
separados por uma cintura mais ou menos pronunciada. O bojo superior é
continuado por um braço no qual se encontram doze casas ou trastes. Deve ter sido
o primeiro instrumento de corda que o país conheceu. Foi introduzido no Brasil
pelos colonizadores portugueses, no século XVI. Os jesuítas, quando aqui chegaram
em 1549, com o 1º Governador Geral, Tomé de Souza, adotaram-no nas suas
atividades missionárias e difundiram-no entre os catecúmenos, ensinando os
curumins a tocar e até a construir o instrumento. O cultivo da viola de arame se
desenvolveu e se mantém em diversas regiões rurais do Brasil, assumindo várias
especificações sonoras, e estando presente em manifestações populares como, as
cantorias, a folia de reis, os ternos de congo, os reisados em Minas Gerais e no
interior do Rio de Janeiro, nas festas religiosas em homenagem a Nossa Senhora
do Rosário, em Minas Gerais, e a São Gonçalo, em regiões rurais do sudeste e do
nordeste e nas festas de santos padroeiros.
Violão elétrico: O violão elétrico - um violão comum com microfone - foi feito por
Lloyd Loar entre 1920 e 1924. Os primeiros violões elétricos, entretanto, só
apareceram no início dos anos de 1930. A guitarra elétrica surgiu nos anos de 1940,
mas só na década de 1950 se difundiu. Depois da Segunda Guerra, a aplicação ao
violão elétrico de técnicas avançadas de engenharia e de eletrônica transformou-o
na guitarra elétrica, um instrumento de características tão diferentes que "certos
músicos lhe recusam o nome de violão".
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X
Xequerê: instrumento musical feito de uma cabaça cortada ao meio em uma das
extremidades e envolta por uma rede de contas.
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Z
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Zil: idiofone árabe constituído por pequenos pratos de cobre tocados por
bailarinos designadamente.
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FONTES:
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