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1º parte do estudo
A corsa é um animal que vive nas altas montanhas, por isso passa grandes
períodos sem beber água, porém quando desce por causa da sede, fica
ansiosa e busca ardentemente pelas águas, sabendo que se não achar as
águas necessárias, poderá morrer de sede. Da mesma forma quando está
sendo ferozmente perseguida por algum animal predador ela busca as águas e
de preferência as águas profundas, onde poderá mergulhar inteiramente de
forma que as águas retirem o seu odor e seu perseguidor perca o rastro. De
uma forma ou de outra, as águas são a sua esperança de sobrevivência. Por
isso existem as Águas Profundas. Quem mergulha nelas acha a vida.
...Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a
Escritura, do seu interior correrão rios de água viva. (João 7.37-38)
E o Espírito e a noiva dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede,
venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. (Ap. 22.17)
O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir, mas Eu (Jesus) vim para
que vocês tenham vida e vida com abundância (João 10.10)
2º parte do estudo
Uma corça sedenta e exausta caminha pelo deserto. Logo, o animal avista a
imagem de um lençol d’água sobre a areia. Começa a correr desesperada ao
encontro da única substância que pode matar sua sede. A corça é um animal
de pequena estatura, arisco e de costume migratório. E uma característica
interessante: a corça não suporta o confinamento. É um animal dotado de
olfato privilegiado que lhe possibilita sentir cheiro de água a quilômetros de
distância. É capaz ainda de perceber, metros abaixo da superfície, a existência
de um lençol de água. Em regiões desérticas da África e do Oriente Médio,
empresas construíram quilômetros de aquedutos sob a superfície terrestre. E
as corças sedentas, ao pressentirem a água jorrando pelo interior dos dutos,
correm por cima das tubulações na tentativa de encontrarem a nascente, ou
então um possível local por onde essas águas pudessem ser
alcançadas. Certo poeta descreveu essa cena da corça farejando água, sob a
areia do deserto, do seguinte modo: “Como suspira a corça pelas correntes das
águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de
Deus, ... “ (Salmos 42:1-2). Note que nesta passagem, Davi faz uma
comparação. A sede dele pelo Senhor era comparada ao anseio de uma corça
pelas águas. Em se tratando de um homem “segundo o coração o de Deus”,
creio que esta comparação pode servir de parâmetro para nossa própria busca.
Mas enfim, como é que a corça suspira e anseia pelas águas? É com
desespero. Gritando, correndo, buscando, farejando. Com sede. Com olfato
privilegiado para localizar a fonte certa. Continuamente, todos os dias. Não se
permitindo acomodar e fugindo do confinamento. E nós? Estamos
desesperados por Deus? Temos sede de sua presença?
Temos corrido, buscado e nos desesperado por mais dEle em nossas vidas?
Temos buscado na fonte certa, diariamente? Ou temos nos contentado com a
mediocridade do nosso "confinamento"?
Cada um de nós pode ter seu próprio “confinamento”. Coisas que nos prendem
e nos impedem de sair em busca da água fresca que tanto precisamos. Podem
ser pessoas, situações ou até mesmo “pequenos reinos” que construímos para
nós mesmos (“meu emprego”, “meu ministério”, “meu evento”, etc).
3º parte do estudo
A PRIMEIRA IMPRESSÃO QUE TEMOS E QUE PARECE QUE O SALMISTA ESTÁ
SE COMPARANDO COM UM MERO E SIMPLES ANIMAL SEDENTO, QUE ESTRANHO!
O “IBEX” NÃO HABITA NAS FLORESTAS OU NOS CAMPOS ABERTOS, MUITO MENOS
NOS CURRAIS DAS FAZENDAS, SEU HABITAT NATURAL SE ENCONTRA NAS
MONTANHAS PEDREGOSAS E SECAS DO ORIENTE MEDIO; VIVEM EM PEQUENOS
BANDOS, A ALIMENTAÇÃOÉ ESCASSA, E A CHUVA COLABORA COM A PROVISÃO DE
ÁGUA FAZENDO PEQUENAS POÇAS NAS PENHAS DAS ROCHAS.
DIANTE DESSE PERIGO MORTAL O “IBEX” NÃO DESISTE DO SEU ALVO, ELE
CAMINHA EM DIREÇÃO DAS ÁGUAS MESMO SABENDO QUE PODE LHE CUSTAR A VIDA,
POIS A ÁGUA É A COISA MAIS IMPORTANTE PARA ELE.
II CO 5.1
Características da corsa:
A corça é o menor cervídeo europeu, variando de 95 a 135 cm de
altura e pesando entre 18 e 29 kg. A pelagem varia de cor e
comprimento, sendo curta e avermelhada no verão, longa e marrom-
acinzentada no inverno. As galhadas, presentes só nos machos, são
curtas e pontiagudas. São usadas na disputa por fêmeas durante a
época de reprodução, no verão. No outono, as galhadas caem para
crescerem novamente na primavera.
A corça:
• É o animal que olha para cima, para o culme da montanha porque é
seu hábitat.
• Caminha de quatro pernas.
• Pula, salta, quanto mais alto, mais perigoso e tanto mais ela pula,
para superar o abismo.
• Olha para o alto
crescimento, veja que quanto mais perigoso, mais a corça pula para
superar os abismos.
Sede da Corça:
Ela tem sede de Deus. A sede é mais forte que a fome. A corça não
bebe água em qualquer lugar, é o único animal que escolhe o lugar
para beber, ela não bebe a água de poça, mas só da nascente. Ela vai
até a montanha para beber água pura. Ela se deixa morrer pela sede,
mas não bebe água em outro lugar.
Da mesma forma que a corça suspira pela fonte da água, minha alma
tem que suspirar pelo Deus vivo.
Mas segundo a exortação bíblica, devemos levantar nossos olhos:
“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as
coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus.
Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra porque
morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em
Deus.” (Cl. 3.1-3.)
Note o mandamento da Palavra que vem como um imperativo:
“Buscai e pensai nas coisas do alto, não nas que são da terra. Em
toda a Bíblia encontraremos advertências quanto à termos nossos
olhos no alto em vez de na terra.
No tabernáculo de Moisés, que Deus o mandou construir segundo o
exato modelo das visões que ele teve no monte, é impressionante ....
Esta mulher andava encurvada por quase duas décadas, e não havia
meios de se endireitar, pois sua doença era espiritual e não física.
Tratava-se de um espírito maligno de enfermidade, um agente de
Satanás prendendo seu corpo. Sabe, há uma figura aqui. Esta mulher
vivia olhando somente para o chão sua costa encurvada a impedia de
andar olhando para cima. Podemos ver em operação na vida desta
mulher o verdadeiro plano maligno contra cada cristão. Cristo disse
que ela estava numa prisão de Satanás: “Por que motivo não se
devia livrar deste cativeiro, em dia de sábado, esta filha de Abraão, a
quem Satanás trazia presa há dezoito anos?” (Lc. 13.16.)
Semelhantemente, Satanás tenta nos prender com os olhos no chão,
para que não olhemos para cima.
Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo e da mão do Pai
ninguém pode arrebatar. “Eu e o Pai somos um” (João 10.27-30).