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ª série
m) Praticar todos os atos necessários à prossecução da missão que lhe é conferida e dos
objetivos fixados, bem como o exercício das competências que, em matéria de infância e juven-
tude, lhe venham a ser cometidas pelo membro do Governo responsável pela área do trabalho,
solidariedade e segurança social.
ANEXO
A — Sumário executivo
À luz do 11.º Princípio do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, a concretização da Recomen-
dação (UE) 2021/1004, do Conselho, de 14 de junho de 2021, relativa à criação de uma Garantia
Europeia para a Infância (Recomendação), torna imperativo que se garanta o acesso das crianças
e dos jovens a um conjunto de serviços essenciais, contribuindo para defender os seus direitos,
combater a pobreza infantil e promover a igualdade de oportunidades.
Neste contexto, é criado o Plano de Ação da Garantia para a Infância 2022-2030 (PAGPI
2022-2030) que vem reforçar o compromisso do XXIII Governo Constitucional com a promoção dos
direitos das crianças e dos jovens e com a sua proteção, com o combate à pobreza infantil e à exclu-
são social e com a igualdade de oportunidades no acesso a cuidados de saúde, a uma educação de
qualidade, ao acolhimento na primeira infância, a uma habitação digna e a uma alimentação saudável.
O PAGPI 2022-2030 reflete a estratégia definida para o combate à pobreza infantil, materia-
lizada numa estrutura que prioriza quatro pilares de atuação em áreas-chave fundamentais para
os objetivos consignados na Recomendação, numa abordagem transversal e integrada:
B.1 — Combate à pobreza infantil e à exclusão social: uma prioridade para Portugal
B.2 — Princípios orientadores adotados na elaboração do Plano de Ação da Garantia para a Infância 2022-2030
A elaboração do PAGPI 2022-2030 foi enformada pelos seguintes oito princípios orientadores:
1 — Foco nas crianças e nos jovens, considerando a sua especial fragilidade em situações de po-
breza e desigualdade, bem como a situação em que se encontram os respetivos agregados familiares;
2 — Superior interesse da criança, como referência primordial na consideração dos seus
direitos, no acesso a recursos, acesso a serviços de qualidade e igualdade de oportunidades;
3 — Ambição, no sentido de reduzir significativamente o nível de pobreza infantil em Portugal,
até 2030;
4 — Pragmatismo, capitalizando as diversas estratégias, programas e planos existentes em
Portugal que concorrem para os objetivos da Garantia Europeia para a Infância;
5 — Integração e envolvimento das várias entidades públicas, aos níveis central e local, na
implementação do plano e no acompanhamento, monitorização e reporte dos progressos alcan-
çados e dos resultados obtidos;
6 — Subsidiariedade, valorizando uma atuação dos agentes mais próximos das situações
de vulnerabilidade das crianças e jovens e, por esse motivo, mais capazes e céleres na adoção
de soluções concretas e eficazes aos que delas carecem;
7 — Comunicação e promoção da Garantia para a Infância, numa perspetiva multicanal;
8 — Transparência, através da definição de um modelo de monitorização e avaliação dos
progressos e resultados, que será objeto de divulgação.
Seja do ponto de vista da garantia de rendimento proveniente do salário, seja do lado de uma
efetiva participação e integração social, o emprego é determinante do bem-estar e qualidade de
vida das pessoas e das famílias e, consequentemente, das suas crianças e jovens.
No contexto do Pilar I, e por forma a garantir e reforçar o rendimento das famílias, é funda-
mental a implementação da Agenda do Trabalho Digno e de Valorização dos Jovens no Mercado
de Trabalho e o direcionamento de medidas que promovam a integração no mercado de trabalho
dos pais das crianças e jovens, com situações de desemprego de longa duração ou de inatividade,
bem como programas focados na requalificação, reconversão e formação de adultos com baixas
qualificações e/ou competências.
Diário da República, 1.ª série
O Pilar I integra seis medidas que se dirigem diretamente às famílias com crianças e jovens
em situação de vulnerabilidade, para a concretização de dois objetivos estratégicos:
Pilar I: Emprego, qualificações e competências
Área governativa
Objetivo estratégico Medida Estratégia/programa/plano
responsável
a) A automatização de prestações sociais para garantir uma maior eficácia no universo das
pessoas abrangidas;
Diário da República, 1.ª série
Assim, revela-se fundamental a criação, no âmbito dos conselhos locais de ação social
(CLAS), de NLGPI dirigidos às crianças e jovens e famílias em situação de vulnerabilidade social
que, através da otimização dos recursos existentes, do impulso de sinergias e no quadro de uma
efetiva cooperação e aplicação conexa de políticas nacionais e locais, especialmente atentos às
particularidades específicas de cada território, e com base numa abordagem integrada e multidisci-
plinar permitem uma resposta eficaz às necessidades das crianças e das suas famílias, com vista
à prossecução dos objetivos da recomendação europeia da garantia para a infância, à promoção
da coesão e do desenvolvimento social potenciando uma efetiva integração social.
A aplicação do modelo implica o cumprimento dos pressupostos metodológicos da rede
social:
A constituição dos NLGPI deve ser realizada em sede do plenário do CLAS e a sua composi-
ção deve integrar os parceiros com intervenção nas matérias de acolhimento de primeira infância,
educação, saúde, alimentação, habitação, promoção da inclusão e da integração social, dos direitos
das crianças e jovens, da não discriminação e da promoção da igualdade.
Todas as crianças abrangidas pela nova prestação social da Garantia para a Infância, com-
plementar ao abono de família, devem ser acompanhadas no âmbito da ação dos NLGPI, em
articulação com a coordenação nacional da Garantia para a Infância, por forma a garantir o seu
efetivo acesso aos serviços essenciais, seguindo as recomendações de intervenção integrada e
monitorização da efetiva concretização dos objetivos da Garantia Europeia para a Infância.
O Pilar III agrega, sob cinco objetivos estratégicos, um conjunto de 49 medidas que visam dar
uma resposta especialmente vocacionada às principais recomendações da Garantia Europeia para
a Infância: acesso ao acolhimento na primeira infância, a uma educação e atividades em contexto
escolar, a cuidados de saúde, a uma alimentação saudável e a uma habitação digna.
Pilar III — Serviços essenciais de qualidade
O6 — Garantir o acesso a uma 17 — Promoção de rastreios Programa Nacional de Promo- Educação e Saúde.
resposta educativa e a ativi- de saúde visual e auditiva e ção do Sucesso Escolar Plano
dades em contexto escolar de triagens de saúde oral nas 21|23 Escola+.
qualidade. escolas.
Diário da República, 1.ª série
18 — Disponibilização de equipa-
mentos com acesso à Internet,
bem como de recursos edu-
cativos digitais de qualidade
às escolas, aos alunos e aos Programa de Recuperação das
professores. Aprendizagens.
Plano 21|23 Escola+.
Programa Escola Digital.
19 — Criação de um sistema
público de empréstimo de
ebooks e conteúdos digitais Educação.
às escolas da rede pública.
20 — Aumento do número de
manuais escolares em for-
matos acessíveis. Programa de Recuperação das
21 — Criação de «espaços de Aprendizagens.
estudo acompanhado» atra- Plano 21|23 Escola+.
vés de processos de mentoria
entre pares ou de tutoria.
24 — Promoção do desporto
Educação.
escolar e adaptado em co-
Assuntos Parlamentares.
munidade.
Programa de Recuperação das
25 — Laboratórios de Educação
Aprendizagens.
Digital.
Plano 21|23 Escola+.
Educação.
26 — Adequação da oferta for-
mativa aos desafios da indús-
tria e da sociedade digital.
32 — Promoção do acesso a
transporte escolar gratuito.
50 — Produção e divulgação de
informação sobre alimentação
e nutrição de qualidade, em
particular para as famílias com
crianças.
Programa Nacional para a Pro-
51 — Implementação de um pro-
moção da Alimentação Sau- Saúde.
jeto piloto para a vigilância do
dável 2022-2030.
estado nutricional de crianças
com idade inferior a 5 anos e
dar continuidade ao sistema
de vigilância do estado nutri-
cional de crianças em idade
escolar (6-9 anos).
Diário da República, 1.ª série
52 — Desenvolvimento de ini-
ciativas sobre alimentação
saudável, através da utiliza-
ção de meios de comunicação
digital e do envolvimento das
autarquias locais.
53 — Integração de nutricionistas
e formação sobre alimentação
saudável às equipas de saúde
escolar.
54 — Implementação de ações
que garantam a adequação da
oferta alimentar em meio es-
colar e de ações de educação
alimentar.
55 — Definição de orientações
para a oferta alimentar nas
creches e em outras respostas
sociais dirigidas a crianças.
O9 — Promover o acesso das fa- 56 — Assegurar a execução do Nova Geração de Políticas da Infraestruturas e Habitação.
mílias em situação de vulnera- Programa de Apoio ao Acesso Habitação.
bilidade, com crianças e jovens, à Habitação, que abrange o Programa 1.º Direito.
a uma habitação digna. acesso de famílias com crian-
ças e jovens a cargo.
O Pilar IV tem um enfoque nas crianças e jovens que, pela situação de especial vulnerabilidade
em que se encontram, pela sua origem ou condição, implicam uma especial intervenção do Estado,
concretamente as crianças e jovens em perigo e as crianças e jovens imigrantes, refugiados ou
de grupos minoritários, nomeadamente de comunidades portuguesas ciganas, pela especificidade
e gravidade dos problemas e barreiras a que estão expostas.
No que reporta às crianças e jovens em perigo realça-se o enorme desafio que representa
a desinstitucionalização progressiva de crianças e jovens que exige, desde logo, o reforço da
resposta de acolhimento familiar pelos impactos benéficos que tem no desenvolvimento das
crianças e jovens em perigo: recuperação cognitiva, da linguagem, da expressão emocional e da
vinculação, relevando esta dimensão como muito positiva, quando comparado com o acolhimento
residencial.
Já no que se refere aos jovens em acolhimento residencial revela-se de toda a premência a
transição para respostas promotoras da sua autonomia, apartamentos de autonomização e au-
tonomia de vida supervisionada, uma vez que estas respostas permitem apoiar os jovens numa
Diário da República, 1.ª série
transição segura e apoiada para a vida adulta. Assim, importa investir na criação destas respostas,
uma vez que o seu reduzido número tem obstado a um crescimento a par com as reais necessi-
dades dos jovens.
Paralelamente, continua a privilegiar-se a intervenção junto das famílias mais vulneráveis como
forma de evitar a necessidade de aplicação de medidas de colocação, no quadro da salvaguarda
do superior interesse das crianças e dos jovens.
Relativamente às crianças e jovens imigrantes, refugiados ou pertencentes a grupos minori-
tários, preconiza-se uma abordagem sistémica, atenta a natureza multidimensional da integração,
que convoca a uma intervenção abrangente, dada a singularidade das situações em presença. É
nesta singularidade de situações que o Plano Nacional de Implementação do Pacto Global das
Migrações complementa o Plano de Ação da Garantia para a Infância (PAGPI), ao tratar uma rea-
lidade heterogénea, com associação a fenómenos de desigualdade, pobreza e exclusão, visando
promover fluxos migratórios seguros, ordenados e regulares, que permitam identificar e enfrentar
precocemente situações de especial vulnerabilidade.
O Pilar IV do PAGPI contém três objetivos estratégicos, contemplando 19 medidas dirigidas
a crianças e jovens em perigo e a crianças e jovens oriundas da imigração ou de grupos minori-
tários:
Pilar IV: Inclusão de crianças e jovens especialmente vulneráveis
61 — Promoção da divulga-
ção, seleção e formação
de candidatos a famílias
de acolhimento.
Trabalho, Solidariedade e
62 — Reforço da rede de ins- Segurança Social.
tituições de enquadramento
de acolhimento familiar.
ENDC 2021/2024.
63 — Reforço de respostas
promotoras de autonomia
de vida destinadas a jo-
vens integrados em acolhi-
mento residencial, através
de apartamentos de auto-
nomia e equipas de auto-
nomia supervisionada.
72 — Promoção do acesso
das crianças e jovens, in-
dependentemente da sua
Trabalho, Solidariedade e
situação legal de perma-
Segurança Social.
nência em Portugal, às
prestações sociais aplicá-
veis.
74 — Alargamento do Pro-
grama Engenheiras por
um dia.
75 — Desenvolvimento de
ações de formação no âm-
bito do Projeto «Práticas
Saudáveis — Fim à Muti- Assuntos Parlamentares.
lação Genital Feminina».
D — Modelo de governação
A implementação, gestão e operacionalização do PAGPI requer um modelo de governação
que contempla a cooperação e articulação entre os diferentes níveis que o compõem:
execução definidas nas respetivas iniciativas e programas estratégicos de base e que concorrem
para a concretização dos objetivos do PAGPI.
Ao longo da execução do PAGPI serão desenvolvidos indicadores de resultados, quantitativos
e qualitativos, que, a cada momento, se considerem mais adequados para avaliar a aplicação da
Recomendação Europeia relativa à criação de uma Garantia Europeia para a Infância.
Garantir o acesso das crianças e dos jovens Taxa de risco de pobreza após transferên- EU-SILC.
a um conjunto de serviços essenciais, con- cias sociais;
tribuindo para defender os seus direitos, Taxa de risco de pobreza segundo a com- EU-SILC.
combater a pobreza infantil e promover a posição do agregado familiar;
igualdade de oportunidades. Taxa de pobreza das famílias com crian- EU-SILC.
ças;
Taxa de crianças e jovens em risco de po- EU-SILC.
breza ou exclusão social;
Taxa de risco de pobreza monetária nas EU-SILC.
crianças (<18 anos);
Taxa de privação material e social EU-SILC.
(<18 anos).
Pilar II O3 — Reforçar a proteção social Impacto das transferências sociais (ex- EU-SILC.
das crianças e jovens e suas cluindo pensões) na pobreza infantil
famílias. (<18);
Número de crianças abrangidas pelo com- Instituto da Segurança Social, I. P.
plemento do abono «Garantia para a (ISS, I. P.)
Infância»;
Taxa de risco de pobreza ou exclusão social EU-SILC.
O4 — Promover uma ação so-
das crianças, segundo o grupo etário;
cial próxima e integrada junto
Taxa de risco de pobreza das crianças, se- EU-SILC.
das famílias com crianças e
gundo o grupo etário;
jovens.
Intensidade da pobreza (0-17 anos); EU-SILC.
Intensidade da pobreza das famílias com EU-SILC.
crianças;
Severidade da pobreza das famílias com EU-SILC.
crianças;
Número de famílias com crianças acompa- EU-SILC.
nhadas pelos serviços de atendimento e
acompanhamento social;
Intensidade da vulnerabilidade das famílias Gabinete de Estratégia e Planeamento.
com crianças, ao nível local, de acordo
com aplicação de fatores compósitos de
avaliação de vulnerabilidade.
Diário da República, 1.ª série
Pilar III O5 — Garantir o acesso a res- Taxa de crianças oriundas de famílias po- EU-SILC.
postas de primeira infância de bres que frequentam respostas de pri-
qualidade. meira infância até aos três anos;
Taxa de cobertura das respostas sociais Carta Social.
para a 1.ª infância, distrito e concelho;
Percentagem de respostas de creche se- Carta Social.
gundo a natureza jurídica da entidade
proprietária;
Número de crianças dos 0-3 anos abrangi- ISS, I. P.
das pela gratuitidade das creches;
Taxa de pré-escolarização, por sexo e Direção-Geral de Estatísticas da Educação
NUTS II; e Ciência (DGEEC).
Número de crianças inscritas, por natureza DGEEC.
do estabelecimento de ensino;
Número médio de crianças por educador DGEEC.
de infância em exercício de funções, por
natureza do estabelecimento de ensino.
O7 — Reforçar o acesso a cui- Percentagem de crianças que realizam con- Direção-Geral da Saúde (DGS).
dados de saúde, promoção da sultas ou tratamentos médicos;
saúde, prevenção da doença Percentagem de crianças com monito- DGS.
e cuidados especializados de rização do estado de saúde (aos 6 e
qualidade. 13 anos);
Número de Núcleos de Apoio a crianças e DGS.
jovens em risco nos serviços de saúde;
Número de crianças e jovens sinalizadas e DGS.
acompanhadas pelos Núcleos de Apoio
a crianças e jovens em risco nos serviços
de saúde;
Número de crianças e jovens abrangidas DGS.
pelo Programa Nacional de Promoção
da Saúde Oral;
Número de crianças e jovens abrangidas DGS.
pelo rastreio da saúde visual infantil;
Taxa de cobertura do rastreio auditivo neo- DGS.
natal;
Diário da República, 1.ª série
O9 — Promover o acesso das fa- Percentagem de famílias com filhos com EU-SILC.
mílias em situação de vulnera- privação material no que respeita à di-
bilidade, com crianças e jovens mensão habitacional (população total vs.
a uma habitação digna. população com crianças a viver abaixo do
limiar da pobreza);
Taxa de sobrecarga das despesas em ha- EU-SILC.
bitação de agregados familiares com
crianças e jovens (0-17) (globalidade
dos agregados com filhos vs. grupo das
famílias em risco de pobreza).
Pilar IV O10 — Prevenir a institucionali- Número de crianças e jovens em perigo ISS, I. P./Comissão Nacional de Promoção
zação e promover a desinsti- com medidas de promoção e proteção dos Direitos e Proteção das Crianças e
tucionalização de crianças e em meio natural de vida; Jovens (CNPDPCJ).
jovens em perigo. Número de crianças e jovens com medidas Direção-Geral de Reinserção e Serviços
tutelares educativas; Prisionais.
Taxa de crianças de 0 a 17 anos em aco- ISS, I. P./CNPDPCJ.
lhimento/cuidados alternativos num dado
momento;
Taxa de crianças de 0 a 17 anos em cui- Plano CASA.
dados residenciais em dado momento
(por 100 000);
Taxa de crianças de 0 a 17 anos em cui- Plano CASA.
dados formais de tipo familiar em dado
momento (por 100 000);
Percentagem de crianças de 0 a 17 anos Plano CASA.
em acolhimento residencial (do número
total de crianças de 0 a 17 anos em aco-
lhimento em dado momento).
O11 — Garantir uma efetiva igual- Taxa de risco de pobreza e exclusão social EU-SILC.
dade no acesso das crianças e dos estrangeiros em Portugal;
jovens oriundos da imigração Taxa de risco de pobreza para crianças (0 a EU-SILC.
ou de minorias étnicas, em 17 anos), de acordo com o país de nas-
especial da comunidade por- cimento dos pais;
tuguesa cigana, aos serviços
essenciais.
Diário da República, 1.ª série
(a que se refere o sumário executivo do Plano de Ação da Garantia para a Infância 2022-2030)
Metas
Objetivo Objetivo Estratégia/ Fonte
Pilar Medida Responsável Dotação financeira
estratégico operacional programa/plano de financiamento
2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029
I Emprego, O1 — Promover O1. Promover a mu- 1. Desenvolvi- Agenda do Trabalho Fundo Social 6 200 36 300 € 105 000 000,00
qualifica- a integração no dança e o combate mento de projetos Trabalho Digno Solidariedade Europeu + FSE+
ções e mercado de tra- aos fenómenos de específicos de e de Valorização e Segurança (FSE+) (€ 123 529 411,76
competên- balho e valorizar exclusão social e cariz territorial dos Jovens no Social despesa pública
cias. salários. pobreza, através do para a criação de Mercado de total (DPT))
reforço da atrativi- emprego, desti- Trabalho
dade e da coesão, nado a públicos
quer nos territórios mais vulneráveis
de baixa densidade, (Mercado Social
17 de janeiro de 2023
quer nos espaços de Emprego).
urbanos mais
complexos.
O2. Reforçar a dife- 2. Adaptação FSE+ 15 000 117 700 desem- € 690 000 000,00
renciação positiva das condições desemprega- pregados FSE+ (a)
das pessoas que de acesso e do dos adultos adultos
integrem família valor dos apoios 13 400 jovens 97 700 jovens
com crianças e previstos nas me- entre 18 e entre 18 e 29
jovens em situação didas de política 29 (a) (a)
de vulnerabilidade, ativa de em-
nas políticas ativas prego, em função
de emprego. da composição
das famílias com
filhos em situa-
ção de vulnerabi-
lidade.
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O2 — Aumentar O5. Melhorar os 5. Desenvolvi- Plano Nacional Educação PRR 225 proje- C06-i03.01— In-
a qualificação/ níveis de qualifi- mento de projetos para a Literacia Trabalho RE-C06-i03: In- tos locais centivo Adul-
competências cação não supe- locais promotores de Adultos Solidariedade centivo Adultos e 100 000 tos — Projetos
dos adultos, em riores de adultos, de qualificação Programas e Segurança certifica- Locais Promotores
especial dos que contribuindo para destinados a de formação Social, Digi- ções de de Qualificações
integrem famílias a melhoria da sua adultos com muito profissional e talização e adultos de Nível
com crianças. empregabilidade. baixas qualifica- qualificação Modernização em proces- B1/B2/B3 —
ções e reforço de Administrativa sos de € 40 050 000,00
mecanismos de reconhe- C06-i03.02 — In-
estímulo à conclu- cimento, centivo Adultos
são de processos validação — Acelerador
de reconheci- e certifi- Qualifica —
mento, validação cação de € 55 000 000,00
e certificação de compe-
competências por tências
adultos.
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N.º 12
II Prote- O3 — Reforçar a O7. Reforçar instru- 7. Atribuição de Estratégia Na- Trabalho Financiamento X € 185 000 000,00
ção social proteção social mentos de proteção um montante cional de Com- Solidariedade Nacional (FN)
e ação das crianças e social de combate à anual de apoio bate à Pobreza e Segurança
social. jovens e suas pobreza e melhorar social excecional 2021-2030 Social
famílias. a acessibilidade aos a todas as crian- (ENCP
apoios sociais. ças e jovens em 2021-2030)
risco de pobreza Estratégia
extrema. Nacional para
os Direitos
8. Reforço do das Crianças X
abono de família 2021-2024
de forma a garan- (ENDC
tir que todas as 2021-2024)
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crianças e jovens
têm um apoio do
Estado no mínimo
de € 600,00/ano,
seja através do
abono seja por
via fiscal.
O4 — Promover O8. Desenvolver 10. Criação de ENCP Trabalho N/A 20 Pro- N/A
uma ação social redes de apoio à núcleos locais 2021/2030 Solidariedade jetos
próxima e inte- infância e juventude, da garantia para ENDC e Segurança piloto.
grada junto das de âmbito local, que a infância, no 2021/2024 Social
famílias com articulem e tornem âmbito das Redes
crianças e jovens. eficaz a ação das Sociais locais.
várias entidades en-
volvidas na interven- 11. Renovação Presidência PRR X € 243 000 000,00
ção e assegurem dos instrumentos RE-C03-i06: (a)
um atendimento e territoriais integra- Operações
acompanhamento dos de combate Integradas em
de proximidade. à pobreza, nas Comunidades
áreas desfavore- Desfavorecidas
cidas das Áreas na Área Me-
Metropolitanas. tropolitana de
Lisboa e na
Área Metropoli-
tana do Porto
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N.º 12
O9. Reforçar o 12. Promoção ENCP Trabalho FSE+ 125 250 € 31 250 000,00
papel dos Contratos de projetos de 2021/2030 Solidariedade (b) (b) €/FSE+
Locais de Desen- desenvolvimento Programa CLDS e Segurança (€ 36 764 705,88/
volvimento Social social, de âm- Social DPT)
(CLDS) na prosse- bito local, que (b)
cução dos objetivos concorrem para
estratégicos da a prossecução
Garantia para a dos objetivos da
Infância. Garantia para a
Infância.
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dos jovens. com idade até
aos 18 anos.
III Servi- O5 — Garantir o O11. Aumentar a 14. Alargamento ENDC 2021/2024 Trabalho PRR 5 586 € 54 044 550,00
ços de acesso a respos- taxa de cobertura da capacidade Programa Solidariedade RE-C03-i01: novos
qualidade. tas de primeira de respostas sociais de resposta das PARES e Segurança Nova Geração lugares
infância de dirigidas à primeira creches para Social de Equipamen-
qualidade. infância. responder às tos e Respostas
necessidades da Sociais
procura.
FN 3 298 (novos € 25 658 438,00
e remodela-
dos)
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aos alunos e aos
professores.
19. Criação de X € 6 500 000,00
um sistema pú-
blico de emprés-
timo de e-books e
conteúdos digitais
às escolas da
rede pública.
O16. Desenvolver 21. Criação de FSE+ 806 Agrupa- 806 Agrupa- (c)
mecanismos de «espaços de mentos mentos Es-
apoio ao estudo. estudo acompa- Escolares ou colares ou
nhado» através Escolas não Escolas não
de processos de agrupadas agrupadas
mentoria entre (c) (c)
pares ou de tutoria.
O17. Promover 22. Implementa- Programa de Educação FSE+ 806 Agrupa- 806 Agrupa- (c)
aprendizagens de ção de um pro- Recuperação de Assuntos Par- mentos mentos Es-
índole cultural em grama transversal Aprendizagens lamentares Escolares ou colares ou
contexto não formal. de aprendizagens Plano 21|23 Escolas não Escolas não
em contexto Escola+ agrupadas agrupa-
informal ou não Programa (c) das
formal. Escola Digital (c)
II Plano Na-
cional para a
Juventude
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O18. Garantir o 23. Promoção do ENCP Coesão Programa ope- 221 000 € 99 800 000,00
acesso universal acesso universal 2021/2030 Territorial racional regio- alunos
a atividades extra- a atividades Planos integra- nal PT2030
curriculares, à extracurriculares, dos e Inovado-
componente de à componente de res de Combate
apoio à família e apoio à família ao Insucesso
às atividades de e às atividades Escolar (PIICIE)
animação, a ativi- de animação,
dades de ocupação a atividades de
de tempos livres e ocupação de
de férias, integrando tempos livres e
crianças com de férias.
deficiência e outras
crianças especial-
mente vulneráveis.
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O19. Aumentar o 24. Promoção do Programa Educação e PRR 806 Agru- 806 Agrupa- € 10 020 000,00
nível de atividade desporto escolar de Recuperação Assuntos Par- RE-C01-i09: pamentos mentos (e)
física da população, e adaptado em de Aprendiza- lamentares Sistema Univer- Escolares ou Escolares
particularmente crian- comunidade. gens sal de Apoio à Escolas não ou Escolas
ças e adolescentes Plano 21|23 Vida Ativa agrupadas não agrupa-
em idade escolar e Escola+ das
suas famílias, assim
como de professores
e outros funcionários
dos estabelecimentos
escolares, num
ambiente participado
e recreativo.
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O22. Promover a 27. Alargamento Programa de Educação PRR 650 € 8 000 000,00
cultura científica da Rede de Recuperação de Ciência, RE-C06-i04: Clubes
e tecnológica dos Clubes Ciência Aprendizagens Tecnologia e Impulso Jovens
alunos, desde Viva na Escola. Plano 21|23 Ensino Su- STEAM
a educação pré- Escola+ perior
-escolar até ao final ENCP
da escolaridade 2021/2030
obrigatória.
O23. Assegurar as 28. Conclusão Programa TEIP Educação FSE+ 146 Entida- 146 Entida- € 130 041 093,00
condições especiais do processo de des des FSE+
de estabilização renovação do (€ 152 989 521,18
das equipas peda- Programa Terri- DPT)
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gógicas, reforçar tórios Educativos
a abordagem de Intervenção
comunitária à Prioritária (TEIP).
vulnerabilidade das
crianças e jovens
e promover maior
acompanhamento
no desenvolvimento
de projetos educa-
tivos inovadores e
diversificados.
O24. Assegurar res- 29. Reforço da Programa de FSE+ 806 Agrupa- 806 Agrupa- (c)
posta à diversidade capacidade de Recuperação de mentos mentos
e especificidade resposta das Aprendizagens Escolares ou Esco-
das necessidades e Equipas Multi- Plano 21|23 Escolas não lares ou
potencialidades de disciplinares de Escola+ agrupadas Escolas não
todos e de cada um Apoio à Educação (c) agrupadas
dos alunos. Inclusiva. (c)
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alunos da educação
pré-escolar, do
ensino básico e
secundário quando
residam a mais de
3 km do estabeleci-
mento de ensino ou
independentemente
da distância da sua
residência para os
alunos com dificul-
dades de locomoção
que beneficiam
de medidas ao
abrigo da educação
inclusiva.
O7 — Reforçar o O29. Promover a 34. Promoção do Programa Nacio- Saúde PRR 144 gabi- € 7 200 000,00
acesso a cuidados saúde das crianças acesso de todas nal de Promoção RE-C01-i01 i01: netes de
de saúde, pro- e dos jovens. as crianças a da Saúde Oral Cuidados de saúde
moção da saúde, triagens de saúde Programa Saúde Primá- oral/medi-
prevenção da oral e a rastreios Nacional de rios com Mais cina den-
doença e cuidados de saúde auditiva Saúde Infantil e Respostas tária
especializados de neonatal e infantil. juvenil
qualidade.
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O31. Garantir es- 36. Reforço da PRR-C.1 Ser- Re-C1-i03: X € 1 500 000,00
paços hospitalares resposta de viço Nacional Conclusão da
independentes para internamento de Saúde Reforma de
crianças e adoles- pediátrico. Saúde Mental e
centes. implementação
da Estratégia
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para as Demên-
cias: Criar
novas unida-
des de inter-
namento em
Hospitais
Gerais
O32. Melhorar a 37. Qualificação ENDC Educação FSE+ 18 Projetos € 7 000 000,00
eficiência e eficácia e especialização 2021-2024 Trabalho FSE+
do Sistema Nacional da intervenção no ENIPD Solidariedade (€ 8 235 294,12
de Intervenção âmbito do SNIPI 2021-2025 e Segurança DPT)
Precoce na Infância no sentido de Social
(SNIPI). uma abordagem Saúde
destinada a uma
inclusão plena.
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O35. Reforçar o 40. Implementa- FN X € 100 000,00
apoio na gravidez e ção do Programa
primeiro ano de vida de saúde mental
nos Cuidados de e parentalidade,
Saúde Primários. para apoio na
gravidez e pri-
meiro ano de vida,
nos Cuidados de
Saúde Primários.
O36. Assegurar o 41. Criação de ENDC Trabalho PRR 1000 € 25 200 000,00
acesso a estruturas estruturas de 2021-2024 Solidariedade RE-C01-i03: lugares (a)
de saúde mental de saúde mental de e Segurança Conclusão da (adultos
infância e adoles- infância e adoles- Social Reforma da e Infân-
cência na Rede cência (CCISM) Saúde Saúde Mental e cia
Nacional de Cuida- na Rede Nacional Implementação e adoles-
dos Continuados de Cuidados da Estratégia cência)
Integrados. Continuados Inte- para as De-
grados, prevendo mências
acesso gratuito às
crianças e jovens
em situação de
pobreza.
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obesidade infantil. sistema de refe- Nacional para
renciação para a Promoção da
consultas de nutri- Alimentação
ção para crianças Saudável
e jovens com 2022-2030
excesso de peso. (PNPAS)
O8 — Promover O41. Combater 47. Implemen- Fundo Europeu Trabalho FSE+/ FEAC/ X X X X X X X € 202 000 000,00
o acesso a uma carência alimentar. tação de um sis- de Auxílio às Solidariedade FN (a)
alimentação tema de distribui- Pessoas Mais e Segurança
saudável. ção alimentar por Carenciadas Social
meio de cartões (FEAC)/ Pro-
eletrónicos. grama Opera-
cional de Apoio
48. Distribuição às Pessoas X X X X X X X X
de cabazes Mais Carencia-
alimentares das (POAPMC)
nutricionalmente
equilibrados.
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estado nutricional
de crianças com
idade inferior
a 5 anos e dar
continuidade
ao sistema de
vigilância do
estado nutricional
de crianças em
idade escolar
(6-9 anos).
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sociais dirigidas a
crianças.
O9 — Promover O44. Apoiar a pro- 56. Assegurar Nova Geração Infraestruturas PRR A definir A definir
o acesso das moção de soluções a execução do de Políticas de e Habitação RE-C02-i01:
famílias em habitacionais para Programa de Habitação Programa
situação de vulne- pessoas que vivem Apoio ao Acesso Programa de Apoio ao
rabilidade, com em condições habi- à Habitação, que 1.º Direito acesso à
crianças e jovens, tacionais indignas e abrange o acesso Habitação
a uma habitação que não dispõem de de famílias com
digna. capacidade finan- crianças e jovens
ceira para suportar a cargo.
o custo do acesso
a uma habitação
adequada.
O46. Promover o 58. Promoção ENIPD Trabalho PRR 90 340 690 1 000 € 10 000 000,00
acesso à habitação de intervenções 2021-2025 Solidariedade RE-C02-i01:
a pessoas com promotoras de Plano Nacional e Segurança Programa
mobilidade condi- acessibilidade de Promoção da Social de Apoio ao
cionada. em habitações Acessibilidade acesso à
de pessoas com Habitação
deficiência.
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IV Inclu- O10 — Prevenir O47. Reforçar os 59. Reforço da ENDC Trabalho FSE+ 30 156 Téc- € 8 719 359,39
são de a institucionaliza- meios e instrumen- formação de 2021-2024 Solidariedade nicos
crianças ção e promover a tos à disposição profissionais do e Segurança
e jovens desinstituciona- das entidades com sistema nacional Social
especial- lização de crian- competência em da promoção
mente ças e jovens em matéria de infância dos direitos e
vulnerá- perigo. e juventude, das co- proteção das
veis. missões de proteção crianças e jovens
de crianças e jovens (SNPDPCJ).
e das Equipas
Multidisciplinares de 60. Reforço dos FSE+ A definir
Assessoria Técnica recursos huma-
aos Tribunais, como nos que intervêm
forma de qualificar a
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no SNPDPCJ.
intervenção.
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O11 — Garantir O51. Desenvolver 66. Imple- Programa Inte- Assuntos Par- Fundo para o 25 25 25 25 25 € 3 000 000,00
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uma efetiva igual- programas de mentação de grar Valoriza lamentares asilo a migra-
dade no acesso integração de uma resposta ção e a integra-
das crianças e imigrantes em integrada aos ção (FAMI)
jovens oriundos municípios com imigrantes, dos
da imigração ou elevada procura da diferentes servi-
de minorias étni- imigração. ços públicos, em
cas, em especial municípios com
da comunidade elevada procura
portuguesa cigana, da imigração.
aos serviços
essenciais. O52. Envolver as 67. Alargamento Plano Nacional FSE+/FAMI 220 000 1 130 000 € 6 000 000,00/
entidades públicas dos serviços de de Implemen- atendimentos Atendi- FSE+
e da sociedade apoio à integração tação do Pacto (as metas mentos (€ 7 058 823,53/
civil na sinalização, de migrantes em Global das indicadas são (as metas DPT)
encaminhamento, todo o território Migrações cumulativas) indicadas
capacitação e apoio nacional (CLAIM e são cumula-
à integração de CNAIM). tivas)
migrantes.
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O54. Promover 69. Desenvolvi- Programa Assuntos Par- FSE+ 60 projetos 120 projetos € 23 800 000,00/
a igualdade de mento de proje- Escolhas lamentares FSE+
oportunidades, a tos específicos Educação (€ 28 000 000,00/
não discriminação e para a inclusão DPT)
o reforço da coesão social de crian-
social. ças e jovens,
particularmente
provenientes
de contextos
socioeconómicos
vulneráveis.
O55. Promover o 70. Atribuição de ENICC FN 150 150 150 150 150 € 500 000,00
sucesso escolar dos bolsas de estudo 2013/2022
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alunos da comuni- para o apoio Plano Nacional
dade portuguesa à frequência e de Combate ao
de etnia cigana no permanência Racismo e à
3.º ciclo do ensino no 3.º ciclo do Discriminação
básico e no ensino ensino básico e 2021-2025
secundário. no ensino secun- Programa Roma
dário a alunos Educa
da comunidade
portuguesa
cigana.
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O12 — Promover O58. Prevenir 73. Reforço da Plano Nacional Assuntos Par- FAMI/FSE+ 3 estrutu- € 2 000 000,00
a igualdade e a situações de reviti- resposta de apoio de Combate ao lamentares ras de (d)
não discriminação. mização. psicológico para Racismo e à atendi-
crianças e jovens Discriminação mento
vítimas de violên- 2021-2025
cia doméstica.
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O59. Combater 74. Alargamento FN X € 380 000,00
o estereótipo e a do Programa
segregação de gé- Engenheiras por
nero nas escolhas um dia.
escolares.
Notas
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www.dre.pt
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