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PRESIDENTA
Lêda Selma de Alencar
VICE-PRESIDENTE
José Ubirajara Galli Vieira
SECRETÁRIA-GERAL
Maria do Rosário Cassimiro
PRIMEIRO-SECRETÁRIO
Edival Lourenço de Oliveira
SEGUNDO-SECRETÁRIO
Emílio Vieira das Neves
PRIMEIRO-TESOUREIRO
Eurico Barbosa dos Santos
SEGUNDO-TESOUREIRO
Waldomiro Bariani Ortencio
DIRETOR DE BIBLIOTECA
Francisco Itami Campos
CONSELHO FISCAL
TITULARES
Aidenor Aires Pereira
Alaor Barbosa dos Santos
Itaney Francisco Campos
SUPLENTES
Augusta Faro Fleury de Melo
Moema de Castro e Silva Olival
Miguel Jorge
DIRETOR DA REVISTA DA AGL
José Ubirajara Galli Vieira
REVISTA DA
ACADEMIA GOIANA DE LETRAS
Nº 33 – Dezembro / 2018
Copyright © 2018 by Revista da Academia Goiana de Letras – AGL
Editora Kelps
Rua 19 nº 100 – St. Marechal Rondon
CEP 74.560-460 – Goiânia-GO
Fone: (62) 3211-1616
Fax: (62) 3211-1075
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homepage: www.kelps.com.br
Revisão
Sandra Rosa
Diagramação
Victor Marques
Capa
Ubirajara Galli / Victor Marques
Ilustração da capa
Sede da Academia Goiana de Letras,
bico de pena (detalhe), de Di Magalhães
DIREITOS RESERVADOS
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
2018
DE DESAFIOS E DE CONQUISTAS
CONTOS
A gaiola........................................................................................................ 13
Augusta Faro Fleury de Melo
CRÔNICAS
O charme da monarquia............................................................................ 50
Lena Castello Branco Ferreira de Freitas
O leilão......................................................................................................... 59
Maria do Rosário Cassimiro
ESTUDOS
POEMAS
No poema.................................................................................................. 228
Itaney Francisco Campos
Trator.......................................................................................................... 230
Iúri Rincon Godinho
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A gaiola
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– cadê seu velho compadre? Saberia que o filho estava ali, incitan-
do a desordem? Perguntou a um empregado e soube que o funcio-
nário ficara na porteira, guardando a entrada da fazenda.
Uma velha gorda adiantou-se, sacudindo os seios no decote
do vestido florido; levantou alto uma foice e gritou:
– Nóis num vai desisti, pessoá! Nóis vai brigá por um peda-
ço de terra, nóis tem direito!
Houve aplausos e resmungos. Tapuio acenou para que se ca-
lassem e falou:
– Nóis vai reunir pra discutir a proposta. Depois damo a
resposta.
– Hoje mesmo? – quis saber o coronel, meio desacorçoado.
– Inté de tarde.
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A fazenda das Cabeceiras vai ser desapropriada, e a terra vai ser dis-
tribuída entre nós, campesinos, vítimas da exploração capitalista.
Palmas e vivas apoiaram o orador que prosseguiu:
– Seu filho Tonico tem de ser preso, coronel, e os capangas
dele também. Não tem mais jeitinho nem enganação! Vamos lutar
para que a justiça seja igual para todos.
Aplausos repercutiram as palavras de Doca; pessoas exal-
tadas formaram uma roda compacta. A tensão estava no ar. Não
foi surpresa quando, deixando para trás o altar, acorreu o senhor
bispo em vestes litúrgicas, seguido de perto pelo sacristão Tintim
que gritava com as mãos em concha, no meio do povo:
– Não vai mais ter missa, pessoal. Acabou a missa! Vamos
todos pra casa em paz, sem confusão. Pra casa, gente, pra casa!
Em contrapartida, ecoou um coro puxado por Doca: “Que-
remos nossa terra! Queremos nossa terra!”. Braços ergueram-se
com os punhos fechados, as vozes a cada vez mais altas, as mãos
empunhando pedras vindas não se sabe de onde. Tentando apa-
rentar serenidade, o senhor bispo abençoava a todos com gestos
largos, desenhando no ar uma cruz:
– A paz esteja convosco! Ide em paz e que o Senhor vos
acompanhe!
Sem esperar outra exortação, os moços do coral, os minis-
tros da eucaristia, os integrantes da Pastoral e as irmãzinhas en-
traram nas viaturas mais próximas e ganharam a estrada. Guiados
por frei Angélico, jovens, mulheres e crianças correram para os
animais de sela, carroças e charretes, desamarraram arreios e cor-
das e fugiram como Deus foi servido.
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Luiz de Aquino, moço professor de 1970, feliz outra vez entre vocês!
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O leilão
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Quanto me dão?
Quanto me dão?
Pecadores redimidos
Com o sangue do Senhor
Atendei, vede se há
Dor igual à minha dor.
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da Pedra, onde, aos 10 anos, não sei como, imaginei ser advogado,
sem esquecer os dignificantes ofícios de jornalista, escritor, dos
quais continuo sendo somente aprendiz.
Além de Smaniotto e Luiz Marques, na exibição musical, na
salinha de visitas, aromatizando a Biblioteca de 6.480 volumes, re-
cordando nomes de meus pais, lavradores Mariano e Maria Isabel,
compareceram a esta visita incomum, Vasco, Rui Carlos Rezende
Silva, meus filhos, advogado e motorista, escultor; Marta Bran-
dão, poeta, jornalista literária, vereadora, presidente da Academia
Mineirense de Letras e Artes; Ana Laura, assessora, responsável
pelas anotações; a amada Chica e Fernanda, servindo um cafezi-
nho, quitandas, distribuídos a jurista, violinista, gregos e baianos,
todos embriagados pelo som comovente de pelo menos cinco mú-
sicas extraordinariamente apresentadas por Luiz Carlos Campos,
aplaudidas por vibrantes, emocionantes palmas, justificando o
porquê dessa visita que, por ser digna da História, agradando à
deusa Clio, tem seus nomes transcritos: “Adios Nonino”, de Astor
Piazella; “Hino ao Amor”, de Paff; “Brasileirinho”, composição de
Waldir Azevedo; “Ave Maria”, de Schubert, carinhosamente dedi-
cada à Chica.
Não tenho como não realçar – só em parte –, a bonita tra-
jetória e o rico Curriculum Vitae, a mim enviado, do grandalhão
Luiz Campos Marques, que começou seus estudos de violino aos
cinco anos de idade, com a professora Hilda Saraiva de Amorim,
a seguir com Oscar Borgeth. Aos treze anos, já integrava a Or-
questra Sinfônica Juvenil do Teatro Municipal do Rio de Janeiro,
onde foi solista em diversos concertos. Aos dezesseis anos, me-
diante concurso, passou a integrar a Orquestra Sinfônica Brasi-
leira, onde permaneceu até 1990, como solista dos 2os violinos,
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ESTUDOS
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Emílio Vieira
Revisitando as
pessoas queridas cujas
imagens me chegam
pelas janelas da alma,
revejo um meu artigo
sob o título acima, pu-
blicado originalmente
em suplemento cultural
de O Popular (Goiânia,
01-05-77), tentando re-
dimir-me de uma dívida contraída para com a gentil amiga Cora
Coralina, poeta-símbolo da cidade de Goiás, de cujas mãos recebi,
autografada, sua preciosa publicação Meu livro de cordel, com a
seguinte incumbência: “Emílio, passe este livro para a maravilho-
sa língua italiana”. E, sem falsa modéstia: “O livro pede e merece.
Será assim valorizado”. Assinado: Cora Coralina, Casa Velha da
Ponte, Cidade de Goiás, 16 de abril de 1977.
À parte o fascínio que a língua de Dante e Petrarca (para
citar apenas dois clássicos) sempre exerceu sobre os literatos, fi-
quei curioso por descobrir o fundo dessa sensibilidade especial de
Cora Coralina pela língua italiana. Na acolhedora sala de visita da
Casa Velha da Ponte, ela nos recebeu – excursionistas do Centro
de Estudos Italianos – com alegria exuberante. E logo abriu seu
livro de cordel, na página 64, fazendo questão de ler ela mesma, o
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Nada lhe dei nas mãos. Nulla gli ho dato nelle mani:
Nem um beijo, nè un baccio,
uma oração, nè una preghiera,
um triste ai. nè un triste ai!
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2 Cora e Coragem
A escritora Cora Coralina (poetisa, contista) não é culpada
do nascimento do mito em torno de seu nome e obra. Pode ter
calado nos seus livros algo da verdade original de sua mocidade,
mas é certo que muito dessa verdade está em fragmentos nos seus
textos, em alguns trechos “visíveis” da sua obra, toda ela autobio-
gráfica; no entanto, deve também haver algumas imagens, alusões
ou mesmo referências nalguns trechos ainda invisíveis, à espera
do exegeta para desentranhá-los dos “poemas” e “estórias”. Lem-
bro de Jean Starobinski, para quem “O manifesto é o latente que
não foi compreendido”. É possível garimpar algumas pepitas da
verdade que não tinha desejo de revelar-se na maturidade sensata
dos setenta anos. À crítica é que cabe o dever dessas garimpagens
para usar um dos temas comuns nos textos dos livros que vamos
mencionar a seguir.
Como corpus para este pequeno estudo da obra de Cora Co-
ralina, valho-me apenas dos seguintes livros: Meu livro de cordel
(1965), que não tem nada a ver com o conhecido livreto de cordel
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Minha infância
Éramos quatro as filhas de minha mãe / Entre elas ocupei
sempre o pior lugar./ Duas me precederam – eram lindas
mimadas. / Devia ser a última, no entanto,/ Veio outra
que ficou sendo a caçula. // Quando nasci, meu velho Pai
agonizava, / Logo após morria. / Cresci filha sem pai, / se-
cundária na turma das irmãs. // Era triste, nervosa e feia.
/ Amarela, de rosto empalamado,/ De pernas moles, caindo
à toa. / Os que assim me viam – diziam:/ “– Essa menina é o
retrato vivo/ do velho pai doente” [...] Caía à toa. / Caía nos
degraus./ Caía no lajedo do terreiro. / Chorava, importuna-
va./ De dentro a casa comandava: “— Levanta, moleirona”.
/ [...] “— Levanta, pandorga”,/
[...]
“– Levanta, perna-mole...” // E a moleirona, pandorga, per-
na-mole / se levantava // Com seu próprio esforço.// [...] E
a casa me cortava: “menina inzoneira!”/ Companhia inde-
sejável – sempre pronta / a sair com minhas irmãs, / era
de ver as arrelias /e as tramas que faziam / para saírem
juntas / e me deixarem sozinha. / sempre em casa.
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Este livro:
Versos... Não.
Poesia... Não.
um modo diferente de contar velhas histórias.
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O Cântico de volta, de Cora Coralina, não traz indicação de editora nem de data, mas foi publi-
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cado na Cidade de Goiás, em 1956. Trata-se de duas folhas apenas, em formato 13 x 24.
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Querido Gilberto,
Vou contar a história e você aproveita o que quiser.
D. Cora reclamou para mim que você nunca tinha escrito a
respeito dela. Como sabia que eu iria encontrá-lo na aula do
Mestrado, pediu-me para lhe falar do seu sentimento. Você
me disse que não estava com tempo naquele momento,
mas que já tinha escrito sobre ela sim. Pedi-lhe então que
fizesse pelo menos um poema.
Você me mandou o poema e pediu-me para entregar. Fui
até a casa dela, mas a filha não me deixou entrar. Na calçada
mesmo explicou-me que ela não estava bem naquele dia e
não poderia receber ninguém. Disse para ela que D. Cora
havia feito esse pedido e que eu tinha certeza de que ela
ficaria feliz. A filha foi irredutível e me disse para entregar-
lhe o envelope.
Respondi que só entregaria nas mãos da Cora. Aí, ela
me despediu. Voltei para Goiânia e, poucos dias depois,
soube que D. Cora estava na UTI, em Goiânia, vindo a
falecer. Guardei o poema por alguns anos, até que soube
que estava criado o museu Casa de Cora. Conversei com
a Diretora Marlene Velasco, e ela disse que o queria.
Entreguei, pedindo mil cuidados. Como eu estava na
cidade de Goiás, fui pessoalmente até o museu para ver se
o prometido havia sido cumprido. O poema foi colocado
em uma mesinha com tampo de vidro, ao lado da carta do
Carlos Drummond de Andrade. Como o museu passou por
recentes reformas, não sei se o poema continua no mesmo
lugar. Eis os fatos. Acho que vale a pena você conhecê-los.
Abraços, Heloisa.
E eis o poema, de pura homenagem a ela:
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CORAL
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José Fernandes3
3 Faleceu em 22/2/2018.
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tão profundos para uma criança, sem que ela o perceba, por causa
da dinâmica própria do lúdico, constitui, sem dúvida, o primeiro
impacto causado pela narrativa, mormente na visão do adulto e,
sobretudo, do exegeta do discurso estético.
Já na dedicatória do livro, a imposição, através do ima-
ginário, de que se homenageie o amigo na condição e menino,
instaura-se, também, uma pedagogia dupla em que, em vez de o
adulto impor o seu ponto de vista, a criança é que o impõe. Em
decorrência, o processo pedagógico se inverte, e o educando é que
se converte em educador, à medida que obriga a adulto a rever-se
na condição de criança e, sobretudo, a rever os antigos conceitos
de educação. Em decorrência, como se verá durante a análise, o
conceito de pedagogia realmente se exercita e se pratica, à medida
que é ele entendido no verdadeiro sentido de Paideia, que signifi-
ca busca de conhecimentos que visem a transformar o homem no
mundo e a transformar-se o mundo pelo homem.
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II
Von Franz (1970, 17) que afirma ser uma imagem da mãe devoradora acrescida por Olivier
Odeart como aspecto devorador do inconsciente do narrador-aviador que deseja implodir as lem-
branças da infância.
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III
O ato de educar-se, tanto no imaginário quanto na realida-
de, pressupõe o domínio da linguagem, porque ela revela o mun-
do para o homem, e o homem, para o mundo. Não ha como se
manifestar, senão pela linguagem, mesmo que seja em sua vasta
dimensão semiótica, mediante a utilização de signos e de sinais
não verbais. Na dinâmica da descoberta e da revelação, o diálo-
go, entendido, em sua essência, como móbil de revelação do ser,
é primordial. Justamente por isso que o Príncipe faz perguntas,
incita ao diálogo que, inicialmente, perturba o narrador, voltado
para o motor real de seu avião. O seu mundo, o asteroide B 612, é
a imagem reduzida do seu conhecimento; mas, ao mesmo tempo,
o número 612, ao reduzir-se a nove, entretanto, simboliza a sua
busca incessante pelo conhecimento5. Nessa atmosfera de desco-
berta do mundo, nada mais importante que sua curiosidade em
5
Veja a esse respeito o seguinte trecho do Dicionário de símbolos, de Chevalier e Gheerbrant
(1988, 642), ao referirem-se ao número nove: Nos escritos homéricos este número tem um valor
ritual. Deméter percorre o mundo durante nove dias à procura de sua filha Perséfone;Latona sofre
durante nove dias e nove noites as dores do parto; as nove Musas nascem de Zeus, por ocasião de
nove noites de amor. Nove parece ser a medida das gestações, das buscas proveitosas e simboliza o
coroamento dos esforços, o término de uma criação.
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L’arbre et son cycle ont de tout temps inspirés la symbolique du cycle de la vie terrestre. La graine qui
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donne naissance, la croissance, l’explosion florale, le dessèchement avant la phase de repos végétal
apparent sont à l’image des différentes phases de la vie humaine et les êtres humains ont su utiliser
l’arbre ou certains de ses constituants pour symboliser un sentiment ou une qualité humaine.
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lumière en tant que telle. Mais lorsque le soleil se couche et que tombe l’obscurité, nous rendons
compte de la différence entre deux états. Nous savons alors que les corps étaient éclairés par
une lumière et qu’ils avaient une caractéristique qui a disparu au coucher du soleil. Nous avons
appris l’existence de la lumière par son absence.
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temps pour distraction que la douceur des couchers de soleil. J’ai appris ce détail nouveau, Le
quatrième jour au matin, quand tu m’as dit :
– J’aime bien les couchers de soleil. Allons voir un coucher de soleil…
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havia um pôr de sol a cada minuto? Sem dúvida, para mostrar que
o único regulamento realmente obedecido pelos homens, seria
aquele imposto pela ordem natural, que não permite intervenção
do homem.
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homens. Entretanto, ao dizer que Eles não tem raízes. Eles não gos-
tam das raízes, coloca, no nível do imaginário, uma questão de ex-
trema profundidade, uma vez que não ter raízes é o mesmo que não
dispor de sustentação, de preocupação com o sentido profundo da
existência, é o mesmo que não ter formação, não ter conhecimento
de si mesmo. A técnica narrativa usada por Exupéry, nesse caso,
surpreende, pois utiliza um elemento tangível, colocado em situa-
ção intangível, porque inexistente, para materializar uma situação
altamente concreta, em nível metafísico. Se a raiz não existe, não
existe também a procura da razão, dos fundamentos por que se tem
de viver. Esse fundamento, além de ser adquirido pela formação e
pelas transformações por que se passa através da aquisição de co-
nhecimentos, adquire-se também através da determinação e, sobre-
tudo, da valorização da dimensão imaterial do ser.
Se verificarmos o texto original, Ils manquent de racines, ça
les gêne beaucoup, verificamos que a imagem de que se desprende o
imaginário é ainda mais forte, porquanto ça lês gêne beaucoup tra-
duz-se por é muito difícil, é um desconforto. Ora, isso mostra que a
dificuldade em ter-se raízes, assemelha-se com aquele viver é muito
perigoso, de Guimarães Rosa, em que o homem está sempre pro-
curando explicações fora de si mesmo para as suas dificuldades,
quando elas estão dentro dele mesmo. Fazer-se humano, deixar-
-se enraizar, deixar de ser apenas homem, é muito difícil, porque
o que André Malraux chama de ato, ou seja, consciência, adquirida
mediante o conhecimento de si mesmo. Mas, para conhecer-se a si
mesmo, é imprescindível conhecer o mundo e tudo que ele contém.
A tradução literal do vocábulo gêne, desconforto, desa-
lento, revela aquela mensagem subliminar existente nessa narra-
tiva, desde o início, porque o desconforto aponta, não para um
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Por que retorna a serpente à narrativa e ao imaginário do
Príncipe? Por que será ela o móbil de transformação do Príncipe
em estrela? Se o homem se situa, na evolução das espécies, no final
do processo genético, a serpente, animal frio e sem patas, situa-se
no início. Por isso, na dimensão do imaginário representa o in-
ferior, aquilo que é obscuro, o misterioso. A relação dela com o
Príncipe nessa altura da narrativa, enquanto componente simbó-
lico, constitui imagem de um ciclo, o fim de uma linha que é real
e abstrata, visível e invisível. Assim, o Príncipe, tendo cumprido o
seu ciclo de aprendizagem, de instrução, atravessa-se, transmuda-
-se e se converte em estrela.
Na lógica e ilógica do imaginário, se o Príncipe caiu de uma
estrela na terra, ele tem de voltar para ela, uma vez encontradas as
explicações de que necessitava e uma vez transformado em ser vi-
sível-invísivel, que tem de passar para outro estágio de existência,
como o são as serpentes, imagens do que aparece e desaparece,
do que morre e renasce. Não sem razão, o Príncipe pergunta à
serpente se ela não se lembra do lugar em que se encontraram;
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mas ela responde que o dia era aquele, mas não o lugar, porque,
como o Príncipe mudou, o espaço também mudou. Por isso, basta
ver o sinal dos passos na areia; eles são a prova de que o Príncipe
veio e permanecerá na dimensão do invisível, sobretudo porque
a areia é o símbolo da mobilidade e, portanto, das transforma-
ções. A serpente não reconhece mais o lugar, porque os passos
desapareceram do mesmo modo como os próximos também de-
saparecerão. Essa imagem, em termos existenciais, mostra que o
ser se transforma, mas não desaparece, pois está sempre deixando
rastros, mesmo que no nível do enigma.
Mas, por que o veneno? Simplesmente porque ele é a terapia
do ser e, portanto, a imagem da doença, que é o homem permane-
cer em estado de ente, de objeto, e de cura, que é a superação desse
estado de coisa que culmina com o homem na verdadeira dimen-
são do humano. Assim entendido, sem o veneno a existência de
homem permaneceria no estado de existir. Ele é a terapêutica para
o homem passar do existir para o ser, do vazio do ente, para a ple-
nitude do humano.
As diferenças entre o Príncipe e o narrador sob certo senti-
do se desfizeram, pois, enquanto o primeiro retorna para sua es-
trela, simbolicamente, mediante uma espécie de simbiose, pois foi
cativado pela flor; o outro retorna para sua casa, através do sonho,
impresso à imagem do avião. Agora, um se lembrará sempre do
outro, graças a amizade que os une. Não sem motivo, o narrador
sente o coração do Príncipe bater junto ao seu, como um pássaro
atingido por uma carabina. Essa união ocorre exatamente através
do coração, que vê o invisível, e do pássaro, que empreende voos
que ligam céu e terra e, nomeadamente, os dois seres que, ago-
ra, vivem, na plenitude do imaginário, a plenitude do humano. É
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BIBLIOGRAFIA
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Velha Goiás,
do abraço velado
das casas siamesas,
espremida na solidão
dos becos e dos silêncios,
a confinar saudades e solidões.
Velha Goiás,
debruçada sobre a poeira
de lembranças e sonhos,
a romper o tempo,
no ir e vir do vento,
no escalar da História.
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Parte I – vida
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antes deles; assim, não se encontrará com seus aliados nem com
os rivais, evitando-se, desse modo, os confrontos e pancadarias.
Às aulas no Lyceu, Hugo continua com assiduidade baixa;
sua prioridade, a literatura, consome quase todo o seu tempo,
vontade e ânimo, revesados entre ler, escrever e meditar. Prefere
recostar-se no tronco de uma árvore, nas proximidades do Lyceu,
e, debaixo de sua acolhedora sombra, ler Flaubert e outros tantos
de sua predileção.
Os primeiros indícios da oscilação comportamental de
Hugo tornam-no arredio e acabrunhado. No entanto, as notas,
auferidas por ocasião dos exames no Lyceu, não indicam desca-
so ou atormentações. Até ganha do professor de português um
exemplar de D. Quixote, do espanhol Miguel de Cervantes Saa-
vedra, como reconhecimento às suas bonitas e criativas redações.
Encanta-se com o livro.
Nos períodos de folga, entre as aulas do Lyceu e as leitu-
ras, vagueia pela cidade enladeirada para admirar as aves em
alvoroço, as águas onduladas do rio Vermelho, e, bem do alto,
no outeiro da Ermida de Santa Bárbara, espia a beleza da vas-
tidão que se azula e se perde no longe. A natureza e suas paisa-
gens fascinam o jovem que, com elas, interage e as tranforma
em manancial de inspiração.
Hugo não suporta a rotina do Lyceu. Demonstra, em defi-
nitivo, desinteresse pelas aulas, e escolhe abandoná-las. Não passa
do 4º ano, embora seus vastos conhecimentos o distingam de seus
contemporâneos. As pessoas veem-no como um moço estranho,
de manias extravagantes, um tresloucado, porém, detentor de far-
ta cultura.
No fulgor da adolescência, escreve vários poemas, duas
novelas, o Diário de um estudante e Os novos mosqueteiros
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vinte e seis anos com uma corda da rede que sempre lhe acolheu o
sono, sonhos, pesadelos e insônias, incontáveis vezes. Pendurado
na escápula, o corpo de Hugo, vazio de vida e com humores de
morte, sinaliza o fim da trajetória de um homem que fez da litera-
tura seu lenitivo, e da vida, seu calvário.
Mas a tragédia alastra-se por outro momento funesto, em
cujos escombros soterra-se a alma de uma mãe. A de Hugo. Foi
dela a visão macabra de seu filho enforcado e à mercê da inércia.
Momento impiedoso que lhe amputa a esperança e transforma seu
coração em eterna noite. A dor, em forma de assombro, devasta-a.
Aquela dolorosa cena estreita o limite entre dor e desespero. Dor
que, de tão escomunal, torna-se inumana e grunhe feito bicho.
Em meio a tamanha desolação, quando tudo assume medo-
nhos e penosos contornos, a voz tênue e cansada de Hugo, mis-
teriosamente, parece balbuciar versos de seu soneto Saudade Po-
ética, testemunho inconteste de sua ânsia indomável de livrar-se
da vida:
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Nota: Este texto é parte de um estudo sobre a vida e obra de Hugo de Carvalho
Ramos, que integra o livro Memórias de nossa gente, organizado pelo acadêmi-
co Hélio Moreira, em comemoração aos 20 anos do Sicoob Unicred. Impres-
são: Gráfica Talento, 2012. As fontes da pesquisa estão contidas nele.
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Ouço jazz./
No ar, sob um céu opala – / vista da luz filtrada / através do
vidro duplo /
O luzidio da folha de papel/ à procura de algum lugar no
mapa / oscila na inquietação do vento / encantada com as próprias
volutas.
Ao seu destino.
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Sou essa.
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É esse o momento.
Escuta.
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A Duquesa de Goiás
D. Izabel Maria Alcântara Brazileira
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Domitila de Castro Canto e Melo – Marechal Curado – Conde de São João das
Marquesa de Santos Duas Barras
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Miguel Jorge
Quero a poesia:
a flor, a essência, (a inevitável)
a que cobre, vez ou outra,
a multidão dos meus pecados.
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do qual me solto
aos poucos
no ar do mundo.
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Ilusões, incertezas,
sobre a mesa pousam.
Nunca o mundo sonhado,
que canto como posso,
como um padre nosso.
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Tudo se resume
e se dissolve
a todo momento:
o próprio corpo, e dentro
a dor que trago.
Indago, insisto;
deslizo no poema,
no seu sistema,
como se fosse um oráculo.
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Todas as Fábulas
Sobre a mesa,
a toalha é clara,
os dedos:
Os nós do tempo.
Comemos, bebemos,
e todas as fábulas
já são ouvidas
além do reino.
Alegria pura
é possível ainda.
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II
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Coronelismo em Goiás:
Estudos de casos por acadêmicos da AGL
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POEMAS
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Mare meum
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No poema
No poema, eu deposito
a alma inteira:
Lúcida,
impura,
verdadeira.
No poema, eu injeto
o ser exangue,
suas perdas,
seus desvios,
os dejetos do meu mangue.
Na estrofe, eu me despeço
e amanheço,
desnudo,
devasso,
pássaro migrante,
alma sem endereço.
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No poema, eu me abismo
e me entrego
ao tempo do meu começo.
Ali se faz a semente
e a cinza, em brasa.
Está o meu próprio avesso.
No poema eu me condenso
em sons,
em ritmo, em rebotalhos.
Nele repouso em silêncio
e em dramas.
Me desfaço em chamas
crepitantes,
o coração em frangalhos.
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Trator
Se o amor passa
passa pra onde?
Pra debaixo do carpete?
Entre os fios do topete?
Disfarçado numa blusinha
de florzinha?
Se o amor foi tão grande
daqueles de fuder
não deve ter muito lugar
onde consiga se esconder.
Talvez tenha caído num buraco
ou se abane numa sombra
Talvez esteja fugindo de dona onça
ou durma num abrigo antibombas
achando a vida uma geringonça
por se saber incapaz
de esperar a mão pesada
da amada
ordenar
paz
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Seu avô,
um português baixinho,
caçava codornas
com seu amigo poeta.
Eles e elas?
Encravados na foto
cheirando o fim
do Estado Novo.
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Quando criança,
seu vizinho Filostos Bastos,
senhor de setenta anos,
recebia as visitas da prostituta Clara.
Suas pernas cheias de varizes,
lembravam pitangas nos pés.
Pelas frestas da porta,
ele via seu Filostos passar a língua
sobre as pitangas,
em direção
às folhagens dos pelos
do corpo em V.
Depois era a vez dela.
Em Goiânia,
fez parte de um grupo
de escritores novos.
Estudou piano e Belas Artes,
aprendeu francês na Aliança,
inglês por conta própria,
polonês e culinária
com Madame Sofia.
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Idas e vindas
aos Estados Unidos,
aconteceram.
Fez-se amigo de um agrônomo americano,
com ele viajou terras e carnes.
Seria o agrônomo?
Deixou o Amazonas,
por outras águas:
Rio de Janeiro.
Muitas festas com o corpo.
Lá, talvez, tenha acontecido
o início do desembarque de sua alma.
Voltou ao Planalto Central.
Em março de 1991,
começamos a trabalhar juntos
a alguns metros dos olhos.
Setembro:
o primeiro aviso.
Não era pneumonia.
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Voltou a trabalhar.
Seu corpo e seus olhos eram os mesmos.
Ela é dissimulada.
1991, passou.
1992, passou.
Seu corpo não sentia dor.
Mas a alma pressentia.
1994 chegou.
Ele, com o que
restava dele
para ficar em pé.
“Vou tombar
Mas tombarei como as palmeiras”.
Idas ao hospital.
Até que um dia, ele ficou.
Torcia para o fim do ato.
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Escolheu o local
para ser velado,
as pessoas que deveriam
ser avisadas,
o pastor, o hino
e um poeta para saudá-lo.
Organizado até para morrer.
Rumo à sepultura,
as águas do Amazonas
estavam encarnadas na forte chuva.
Na sepultura aberta,
as cordas que sustentavam
a descida do leve caixão
eram acompanhadas de dois
largos abraços de enxurrada.
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Miguel Jorge
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Sutilezas e metáforas
Às mulheres violentadas
Atrás do sorriso,
o riso de escárnio,
o guizo, a serpente,
a ameaça do bote.
Soberano, o poder
decide, insulta,
violenta, esmaga,
tira o monstro das sombras,
e a mão ergue o gesto
que arma o instante.
Atrás do olhar
da fera que ruge,
o olho afiado,
a lança em riste,
as garras, os nós,
as teias de Sísifo,
e o poder dominante,
no eco do gume,
desfere o golpe
e o rito se cumpre.
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Se Eva ou Pandora,
Messalina ou Maria,
se Ártemis e seu asco
ao domínio aviltante
do senhor das astúcias,
não importa, é mulher,
de cor ou de vidro,
dos sonhos, das sedes,
das noites talhadas
na silhueta das sinas.
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ANO CULTURAL
EURICO BARBOSA
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Homenagem ao confrade
Eurico Barbosa dos Santos
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SESSÃO MAGNA
DA SAUDADE
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deixar o IBGE, onde trabalhei apenas sete meses e onde tive como
colegas Gilberto Mendonça Teles, A. G. (Antônio Geraldo) Ra-
mos Jubé e Jesus Barros Boquady, três dos maiores nomes da poe-
sia goiana; e o jornalista Irorê Gomes de Oliveira (filho do escritor
Pedro Gomes, um dos pioneiros do conto em Goiás).
Sentia em mim a vocação do jornalismo. Desde os 12 anos,
em Morrinhos, devorava reportagens, artigos, crônicas e notici-
ários do Correio da Manhã, de O Jornal e até as matérias panfle-
tárias e facciosas de O Social, do PSD, e Jornal do Povo, da UDN,
semanários goianos. Meu pai os assinava para servir de embru-
lho das mercadorias que vendia no seu armazém, a Casa Barbo-
sa. Quando Celestino Filho e José Antônio da Costa fundaram o
semanário morrinhense O Liberal, tornei-me seu comentarista e
noticiarista esportivo. Tinha a idade de 15 anos.
Ao mesmo tempo em q evidenciava sua vocação e sua capa-
cidade de jornalista, Eliezer já patenteava seu talento de escritor.
Naquele tempo, havia uma revista, Alterosa, editada em Belo Hori-
zonte, que promovia mensalmente concurso, de caráter nacional,
de contos, a que concorriam valores inéditos. Ao lado de Eliezer
ali na redação de O Popular pude testemunhar sua felicidade ao
ser premiado com o primeiro lugar por diversas vezes. Os contos
vitoriosos eram publicados pela revista mineira e inegavelmente
testemunhavam o talento literário do redator chefe de O Popular.
Formado em Direito a 12 de dezembro de 1957, voltei para
Morrinhos, a fim de exercer a advocacia, que acabei conjugando
com atividades no magistério. Após cumprir mandato de vereador,
retornei a Goiânia em 1963 como deputado estadual. Na Assem-
bleia Legislativa, ocorre o reencontro com Eliezer, pois também
no pleito de 1962 se elegera deputado estadual. Profundamente
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Ate breve!
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Helena Kossa
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Constituição familiar
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O escritor
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• Contítulos, 1972;
• Via Sacra, 1979. Prêmio Bolsa de Publicações Hugo de
Carvalho Ramos.
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O cronista
SER GOIANO
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O poeta
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O letrista
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Então me senti mais forte para viver sua distância física pa-
vimentada para sempre de muita saudade e gratidão, por tudo o
que você fez por mim, sobretudo, pela história cultural de nosso
Estado. Um beijo, Zé, um beijão bem no meio da testa, tal qual eu
sempre fazia quando me encontrava com você.
Até mais.
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Bariani Ortencio
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Dona Lena, a inspiração – Talvez, e penso que foi dela, por esses
telefonemas, que surgiu a ideia para escrever o romance MAYA,
devendo também a ela o seguimento da sua iniciativa em publicar
mais um, mais outro e sempre outros ótimos livros, abrangendo
quase todos os temas, sendo ele um dos precursores romanceiros-
-históricos daqui, do Brasil Central. Ursulino sempre escreveu à
mão, e dona Lena se encarregou de passar a “garrancheira” para
letras de forma, primeiro na máquina-de-escrever, depois, no
computador, aparelho que ele, talvez, desconheceu. Tudo com ele
era assim: “Fala com a Lena!...”
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meu amigo Thomaz Leão?! Vem aí com essa prosa besta de leis, de
Código Penal?! Pode levar o seu preso!... E o mandou para frente
com um empurrão. Aconteceu que, apesar da vitória, o advogado
se sentiu humilhado...
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Luísa Pilar
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E eu,
Eu quero dividir
as minhas palavras com você
no silêncio dos entardeceres
E suas mãos,
Suas mãos, escrevendo silenciosas na minha memória
Elas me dizem o quanto você
Oh, sim, você sempre será:
a minha grande inspiração!
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Senhores,
Senhoras.
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METAMORFOSE II
Um dia,
Quando as evidências
Puderem ser contestadas,
A contestação cederá lugar
Às evidências.
Um dia
Quando o bem
Puder ser amaldiçoado
A maldição cederá vez
À bênção.
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Um dia,
Quando a luz
Puder ser obumbrada,
As trevas darão espaço
À claridade.
Um dia,
Quando as verdades
Puderem ser impugnadas,
A mentira desocupará
O lugar do verdadeiro.
Aí, então,
A evidência
Nascerá do bem
Iluminado pela verdade.
E a morte
Cederá sua vez,
Eternamente,
À vida eterna.
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DE POSSE
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Da formação à confirmação 1
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* * *
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novel acadêmica conta, com bom humor, que, aos quatro anos,
foi preparada para recitar um poema. No momento da apresen-
tação, movida pelo medo ou pela timidez, inventou que estava
com dor no pé, começou a chorar e com isto se livrou da primeira
perfórmance em sua vida. Para acabar com o acanhamento nas
apresentações da escola, a mãe a incentivou na leitura de poesia
e na participação de um grupo de teatro, como o que encenou a
Dança Esquálida de Hugo Zorzetti, ocasião em que, aos dezes-
seis anos, recebeu o prêmio de melhor atriz no ginásio do Colégio
Santa Cruz. Não há dúvida de que esse aprendizado conduziu a
adolescente no sentido do amor à arte da palavra e à formação
cultural do bom gosto pelas aulas e conferências performáticas,
como pude assistir há dois anos na Sorbonne. No fundo, tem algo
de analogia com o belo romance de Goethe sobre a aprendizagem
do jovem Wilhelm Meister no seu desenvolvimento espiritual,
psicológico e social.
A fase de Transformação (que não se quer ficar oculta) se dá
quando alguém, por si mesmo ou por influência cultural, muda
de uma posição A para uma situação B, na qual permanece em
perspectiva de outras mudanças para melhor. Aos dezenove anos,
Maria de Fátima decide vir morar na capital do Estado, inician-
do, assim, a fase de grande atividade e de grande transformação
em sua vida intelectual. Em Goiânia, com o objetivo maior de
completar os estudos e ampliar os conhecimentos, imediatamen-
te ingressou na Faculdade de Direito da Universidade Católica
de Goiás. Acontece que a paixão pela literatura a levou também
simultaneamente ao curso de Letras Vernáculas na mesma Uni-
versidade. Naquela época, vista de hoje, tudo parecia mais fácil,
e Maria de Fátima soube aproveitar bem o seu tempo. Já havia o
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dimensiona o infinito
e parte em busca da estrela...
Voa alto!
Voa longe!
Voa livre!
Voa!
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PATRONO
GASTÃO DE DEUS VICTOR RODRIGUES
No oitavo dia do mês de março, de 1883, nasceu em Catalão,
Gastão de Deus Victor Rodrigues, o patrono da Cadeira número
5, que terei o orgulho de agora, ocupar. Filho do Coronel Fran-
cisco Victor Rodrigues e de Felicidade Silveira Rodrigues, iniciou
seus estudos na cidade natal e depois transferiu-se para Paracatu,
em Minas Gerais. Após concluir o Grupo Escolar e a Escola Nor-
mal, em 1898, voltou para Catalão.
De espírito altivo, não ficou parado na cidadezinha da sua
infância, transferiu-se para Uberaba, e iniciou um período de
muitas atividades: exerceu o magistério e o jornalismo, escreveu
no “Lavoura e Comércio”, e foi nomeado para a Secretaria de Fi-
nanças de Goiás.
Logo, seu estilo irrequieto levou-o para a Escola de Direito
de Goiás. Foi removido para a Secretaria do Interior, Justiça e Se-
gurança Pública, e, em seguida, lecionou Metodologia e Pedago-
gia, na Escola Normal, e Literatura e Lógica, no Lyceu.
Em 1905, lançou seu livro de poemas em tom romântico,
Agapantos, obra publicada em Uberaba, composta por poemas
datados de 1902 a 1904 e que traz uma carta-prefácio do colega do
curso de Direito, Augusto Rios, que expõe: “És dentre a moderna
geração de poetas, um dos que trabalham e burilam o verso com
mais elegância e carinho mais cuidadoso”, como pode ser conferi-
do no quarteto de “Goyazes”, datado de 1903:
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I
Brasília – sonho arrojado!
De brasileiros viris
Marco de fé já plantado
No coração do país.
Vais surgindo no planalto
Mãos erguidas para o alto
Suave prece de luz!
Simbolizas um tesouro:
Um porvir de paz e de ouro
A Terra de Santa Cruz!
[...]
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VIII
Saudemos, pois, o futuro
O Brasil está de pé
Aplaudindo o fruto puro
Da força, do amor, da fé.
Cantemos todos um hino
A fibra de Juscelino
Nosso chefe sempre avante
Oh! Moderno bandeirante
Da grandeza do Brasil!
[...]
IX
Brasília, Brasília amada!
Grande e radiosa hás de ser.
Criança meiga e mimada
Que eu vi um dia nascer.
Goiânia, a irmã carinhosa
Que te embala cuidadosa
Te quer muito, muito mais!
Todo o Brasil te deseja,
Mas Goiânia é quem te beija
Porque nasceste em Goiás!
APRENDIZAGEM, AMOR E FÉ
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ACADÊMICOS
CADEIRAS – PATRONOS
TITULARES
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Cadeira nº1
Patrono: José Vieira Couto de Magalhaes
Data de nascimento: 01-11-1837
Data de falecimento: 14-9-1 898
1º ocupante: Pedro Ludovico Teixeira
Data de nascimento: 23-10-1891
Data de posse: 29-04-1939
Data de falecimento: 16-8-1979
2º ocupante: Venerando de Freitas Borges
Data de nascimento: 22-6-1907
Data de posse: 27-2-1981
Data de falecimento: 16-1-1994
Atual ocupante: KLEBER BRANQUINHO ADORNO
Data de nascimento: 17-12-1953
Data de posse: 14-10-1994
Tel.: (62) 3285-7238 / 9 8129-7631
Rua A 19 Qd. 12A Lt. 4 – Jardim Atenas
74.885-500 – Goiânia – GO
kleberadorno@gmail.com
Cadeira nº2
Patrono: Constâncio Gomes de Oliveira
Data de nascimento: 23-7-1886
Data de falecimento: 20-11-1933
1º Ocupante: Vasco dos Reis Gonçalves
Data de nascimento: 5-4-1901
Data de posse: 29-4-1939
Data de falecimento: 21-1-1952
2º Ocupante: Eli Brasiliense Ribeiro
Data de nascimento: 18-4-1915
Data de posse: 26-9-1957
345
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº3
Patrono: Pe. Luiz Gonzaga de Camargo Fleury
Data de nascimento: 21-6-1793
Data de falecimento: 29-12-1846
1º ocupante: Vitor Coelho de Almeida
Data de nascimento: 8-9-1879
Data de posse: 29-4-1939.
Data de falecimento: 7-11-1944
2 º ocupante: Alfredo de Faria Castro
Data de nascimento: 6-3-1898
Data de posse: 30-11-1947
Data de falecimento: 31-10-1971
3º ocupante: Humberto Crispim Borges
Data de nascimento: 16-7-1918
Data de Posse: 18-8-1972.
Data de falecimento:9-12-2015
Atual ocupante: NASR NAGIB FAYAD CHAUL
Data de nascimento: 30.5.1957
Data de Posse: 8-9-2016
Tel.: (62) 3246-2305 / 99120-9591
Rua GV 1 Qd 15 Lt 26 – Res. Granville
74.366-024 – Goiânia – GO
nfchaul57@gmail.com
346
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº4
Patrono: Antônio Félix de Bulhões Jardim
Data de nascimento: 28-8-1845
Data de falecimento: 20-3-1887
1º ocupante: Colemar Natal e Silva
Data de nascimento: 20-8-1907
Data de posse: 29-4-1939
Data de falecimento: 23-2-1996
Atual ocupante: MOEMA DE CASTRO
E SILVA OLIVAL
Data de nascimento: 12-5-1932
Data de posse: 19-12-1996
Tel.:(62) 3241-3735 / 99972-7505
Rua T-38, 722 Ed. Luchon Ap. 1001 – S. Bueno
74.223-040 – Goiânia – GO
moemacsolival@hotmail.com
Cadeira nº5
Patrono: Gastão de Deus Victor Rodrigues
Data de nascimento: 8-3-1883
Data de Falecimento: 2-4-1917
1º ocupante: Guilherme Xavier de Almeida
Data de nascimento: 7-2-1910
Data de posse: 29-4-1939
Data de falecimento: 7-6-1973
2º ocupante: Eliezer José Penna
Data de nascimento: 8-8-1925
Data de posse: 8-5-1977
Data de falecimento: 3.2.2018
Atual ocupante: MARIA DE FÁTIMA
GONÇALVES LIMA
Data de nascimento: 12/2/1960
Data de posse: 20-09-2018
Tel.:(62) 99972-6356 / 3246-0380
Rua Rio Novo, Qd. A D 6, Residencial Araguaia
Alphaville Flamboyant – 74883-070 – Goiânia – GO
fatimma@terra.com.br
347
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº6
Patrono: Raimundo José da Cunha Matos
Data de nascimento: 2-11-1776
Data de falecimento: 23-2-1839
1º ocupante: Dario Délio Cardoso
Data de nascimento: 10-8-1899
Data de posse: 29-4-1 939.
Data de falecimento: 6-12-1987
Atual ocupante: GETÚLIO TARGINO DE LIMA
Data de nascimento: 5-8-1941
Data de posse: 10-11-1988
Cadeira nº7
Patrono: José Martins Pereira de Alencastre
Data de nascimento: 1831
Data de falecimento: 12-3-1871
1º ocupante: João Teixeira Álvares
Data de nascimento: 10-6-1858
Data de posse: 29-4-1939
Data de falecimento: 25-8-1940
2º ocupante: Inácio Xavier da Silva
Data de nascimento: 22-12-1908
Data de posse: 30-11-1944
Data de falecimento: 9-6-1976
2º ocupante: Benedicto Silva
Data de Nascimento: 3-4-1905
Data de posse: 29-6-1978
Data de falecimento: 6-2-2000
Atual ocupante: HÉLIO ROCHA
Data de nascimento: 14-8-1940
Data de posse: 28-6-2001
348
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº8
Patrono: Alceu Victor Rodrigues
Data de nascimento: 1866
Data de falecimento: 11-2-1902
1º ocupante: Sebastião Fleury Curado
Data de nascimento: 22-1-1864
Data de posse: 29-4-1939
Data de falecimento: 2-05-1944
2º ocupante: Joaquim Câmara Filho
Data de nascimento: 29-12-1899
Data de posse: 30-11-1 944
Data de falecimento: 15-12-1955
3º ocupante: José Lopes Rodrigues
Data de nascimento: 1-12-1908
Data de posse: 26-09-1957
Data de falecimento: 9-7-1990
4º ocupante: José Sizenando Jaime
Data de nascimento: 20-6-1916.
Data de posse: 28-11-1991
Data de falecimento: 4-10-1994
5º ocupante: Isócrates de Oliveira
Data de nascimento: 9-08-1922
Data de posse: 28-3-1996.
Atual ocupante: PAULO NUNES BATISTA
Data de nascimento: 2.8.1924
Data de posse: 31-8-2000
349
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº9
Patrono: Antônio Americano do Brasil
Data de nascimento: 28-8-1892
Data de falecimento: 20-4-1932
1º ocupante: Pedro Cordolino Ferreira de Azevedo
Data de nascimento: 20-4-1884
Data de posse: 29-4-1939
Data de falecimento: 10-7-1958
Atual ocupante: WALDOMIRO BARIANI ORTENCIO
Data de nascimento: 24-7-1923
Data de posse: 29-8-1962
Tel.: (62) 3224-1706 / FAX: 3223-0330 / 99968-1241
Rua 82, 565 – Setor Sul
74.083-010 Goiania – GO
barianiortencio@uol.com.br
Cadeira nº10
Patrono: Moisés Augusto de Santana
Data de nascimento: 7-2-1879
Data de falecimento: 21-5-1922
1º ocupante: Albatênio Caiado de Godoy
Data de nascimento: 14-4-1893
Data de posse: 29-4-1939
Data de falecimento: 2-2-1973
2º ocupante: Carmo Bernardes
Data de nascimento: 2-12-1915
350
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira Nº11
Patrono: Rodolfo da Silva Marques
Data de Nascimento: 1888
Data de falecimento: 30-7-1967
1º ocupante: Cyllenêo Marques de Araújo Valle
(Léo Lynce)
Data de nascimento: 29-6-1884
Data de posse: 29-04-1939
Data de falecimento: 7-6-1954
2º ocupante: Erico José Curado
Data de nascimento: 18-5-1880
Data de posse: 26-9-1957
Data de falecimento: 11-1-1961
Atual ocupante: GILBERTO MENDONÇA TELES
Data de nascimento: 30-6-1931
Data de posse: 11-3-1961
Tel.: (21) 2235-7454
Rua Pompeu Loureiro, 36 Ap. 802
22.061-000 Rio de Janeiro – RJ
gilmete@globo.com
351
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira Nº12
Patrono: Inácio Xavier da Silva
Data de nascimento: 20-11-1855
Data de falecimento: 8-10-1929
1º ocupante: Gelmires Reis
Data de nascimento: 14-7-1893
Data de posse: 29-4-1939
Data de falecimento: 11-11-1983
2º ocupante: José Dilermando Meireles
Data de nascimento: 11-5-1928
Data de posse:18-10-1985
Data de falecimento: 9-7-1998
Atual ocupante: MARTINIANO JOSÉ DA SILVA
Data de nascimento: 18-9-1936
Data de posse: 18-8-2001
Tel.: (64)3661-1239 / 99989-1306 / 3224-6983
7. Av., 72 – Centro – 75.830-000 Mineiros – GO
martinianojsilva@yahoo.com.br
Cadeira nº13
Patrono: Joaquim Bonifácio Gomes de Siqueira
Data de nascimento: 11-1-1883
Data de falecimento: 17-11-1923
1º ocupante: José Xavier de Almeida Júnior
Data de nascimento: 20-10-1902
Data de posse: 29-4-1939
Data de falecimento: 8-4-1979
2º ocupante: Francisco de Brito
Data de nascimento: 6-12-1904
Data de posse: 13-2-1980
Data de falecimento: 4-11-1995
Atual ocupante: EURICO BARBOSA DOS SANTOS
Data de nascimento: 3-3-1933
Data de posse: 31-10-1996
Tel.: (62) 3241-7181
Rua 111-A, 3 – S. Sul – 74.085-140 Goiânia – GO
eurico_barbosa@hotmail.com
352
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº14
Patrono: Hugo de Carvalho Ramos
Data de nascimento: 21-5-1895
Data de falecimento: 12-05-1921
1º ocupante: Vitor de Carvalho Ramos
Data de nascimento: 16-2-1893
Data de posse: 29-4-1939
Data de falecimento: 14-7-1976
2º ocupante: Nelly Alves de Almeida
Data de Nascimento: 1º-10-1916
Data de posse: 2-9-1977
Data de falecimento: 5-12-1999
Atual ocupante: LÊDA SELMA DE ALENCAR
Data de nascimento: 15-8-1948
Data de posse: 21-9-2000
Tel.: (62) 3945-2193 /99979-8651
Rua R-11, 48 Ap. 202 – S. Oeste
74.125-100 Goiânia – GO
poetaledaselma@hotmail.com
Cadeira nº15
Patrono: Manoel de Macedo Carvalho Júnior
Data de nascimento: 11-9-1877
Data de falecimento: 2-8-1936
1º ocupante: Augusto Ferreira Rios
Data de nascimento: 9-8-1876
Data de posse: 29-4-1939
Data de falecimento: 31-10-1959.
2º ocupante: Basileu Toledo França
Data de nascimento: 18-9-1919
Data de posse: 28-5-1965
3º ocupante: Mauro Borges Teixeira
Data de nascimento: 15-2-1920
Data de posse: 12.11.2004
353
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº16
Patrono: Henrique José da Silva
Data de nascimento: 18-03-1865
Data de falecimento: 21-5-1935
1º ocupante: Gercino Monteiro Guimarães
Data de nascimento: 19-5-1894
Data de posse: 29-4-1939
Data de falecimento: 20-1-1948
2º ocupante: Zoroastro Artiaga
Data de nascimento: 29-5-1891
Data de posse: 26-9-1957
Data de falecimento: 26-2-1972
3º ocupante: Regina Lacerda
Data de nascimento: 25-6-1919
Data de posse: 29-7-1973
Data de falecimento: 14-12-1992
4º ocupante: Lygia de Moura Rassi
Data de nascimento: 12-8-1933
Data de posse: 12-8-1993
Data de falecimento: 24-5-2005
Atual ocupante: LUIZ AUGUSTO PARANHOS SAMPAIO
Data de nascimento: 15.7.1937
Data de posse: 17-11-2005
354
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº17
Patrono: Joaquim Maria Machado de Assis
Data de nascimento: 21-6-1839
Data de falecimento: 29-9-1908
1º ocupante: Joaquim Carvalho Ferreira de Azevedo
Data de nascimento: 5-10-1902
Data de posse: 29-4-1939
Data de falecimento: 4-3-1970
2º ocupante: Jaime Câmara
Data de nascimento: 16-7-1909
Data de posse: 16-10-1970
Data de falecimento: 29-10-1989
3º ocupante: Benedito Odilon Rocha
Data de nascimento: 7-4-1916
Data de posse: 25-5-1990
Data de falecimento: 19-6-1990
Atual ocupante: ANTÔNIO JOSÉ DE MOURA
Data de nascimento: 30-7-1944
Data de posse:10-5-1991
Tel.: (62) 3205-4325
Rua Guilhermino P. Nunes Qd.Q4 Lt.48B Casa
3 (chácara) Vila Maria Rosa – 74685-670
Goiânia – GO
mourasou@terra.com.br
355
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº18
Patrono: Olegário Herculano da Silveira Pinto
Data de nascimento: 16-3-1857
Data de falecimento: 13-8-1929
1º ocupante: Francisco Ferreira dos Santos Azevedo
Data de nascimento: 14-4-1875
Data de posse: 29-4-1939
Data de falecimento:15-11-1942
2º ocupante: Bernardo Élis Fleury de Campos Curado
Data de nascimento: 15-11-1915
Data de posse: 4-10-1947
Data de falecimento: 30-11-1997
Atual ocupante: MIGUEL JORGE
Data de nascimento: 16-5-1933
Data de posse: 1º-10-1 998
Tel.: (62) 3233-1969 / 3233-3724
R. 229, 113 – S. Coimbra – 74.535-250 – Goiania – GO
migueljorgeescritor@hotmail.com
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Cadeira nº19
Patrono: Joaquim Xavier Guimarães Natal
Data de nascimento: 25-12-1866
Data de falecimento: 23-6-1933
1º ocupante: Mário de Alencastro Caiado
Data de nascimento: 16-12-1876
Data de posse: 29-4-1939
Data de falecimento: 7-1-1948
2º ocupante: João Batista Gonçalves Accioli Martins Soares
Data de nascimento: 1-10-1912
Data de posse: 17-2-1954
Data de falecimento: 1-5-1990
3º ocupante: Waldir do Espírito Santo Castro Quinta
Data de nascimento: 4-6-1920
Data de posse: 24-6-1991
356
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº 20
Patrono: Luiz Antônio da Silva e Souza
Data de nascimento: 1764
Data de falecimento: 30-9-1840
1º ocupante: Jovelino de Campos
Data de nascimento: 19-10-1887
Data de posse: 29-4-1939
Data de falecimento: 9-01-1965
2º ocupante: Ursulino Tavares Leão
Data de nascimento: 10-9-1923
Data de posse: 30-7-1967
Data de falecimento: 19/10/2018
Atual ocupante: VAGA
Cadeira nº 21
Patrono: Egerineu Teixeira
Data de nascimento: 11-1-1901
Data de falecimento: 5-7-1938
1º ocupante: Luís Ramos de Oliveira Couto
Data de nascimento: 6-4-1884
Data de falecimento: 20-6-1948
2º ocupante: Gerson de Castro Costa
Data de nascimento: 2-8-1917
Data de posse: 26-9-1957
Data de falecimento: 22-9-1992
3º ocupante: José Fernandes
357
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº 22
Patrono: Ricardo Augusto da Silva Paranhos
Data de nascimento: 22-11-1866
Data de falecimento: 1941
1º ocupante: Elpenor Augusto de Oliveira
Data de nascimento: 3-11-1893
Data de posse: 25-7-1947
Data de falecimento: 3-11-1968
2º ocupante: Primo Neves da Mota Vieira
Data de nascimento: 11-6-1918
Data de posse: 24-9-1970
Data de falecimento: 19-7-1994
3º ocupante Jacy Siqueira
Data de nascimento: 29-10-1935
Data de posse: 28-9-1995
Data de falecimento: 28-11-2010
Atual ocupante: EDIVAL LOURENÇO DE OLIVEIRA
Data de nascimento:13-8-1952
Data de posse:18-8-2011
Tel.: (62) 3877-5972 / 99972-7110
Rua T- 65, 700, Ed. Tulipa – St. Bueno
74.230-120 Goiânia GO
edivallourenco@gmail.com
358
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº23
Patrono: Urbano de Castro Berquó
Data de nascimento: 11-1-1906
Data de falecimento: 21-4-1942
1ºocupante: Derval Alves de Castro
Data de nascimento: 28-4-1896
Data de posse: 5-11-1941
Data de falecimento: 2-2-1952
2º ocupante: Pedro Celestino da Silva Filho
Data de nascimento: 27-10-1915
Data de posse: 26-9-1957
Data de falecimento: 8-8-1996
3º ocupante: Helvécio de Azevedo Goulart
Data de nascimento: 12-8-1935
Data de posse: 19-2-1998
Data de falecimento: 19-11-2009
Atual ocupante: IÚRI RINCON GODINHO
Data de nascimento: 1º-7-1964
Data de posse: 2-10-2010
Tel.: (62) 3224-3737 / 99248-4011
Rua 27 A, 150 – S. Aeroporto
74.075-310 – Goiânia – GO
iuri@contatocomunicacao.com.br
Cadeira nº24
Patrono: Hygino Alves Rodrigues
Data de nascimento: 1872
Data de falecimento: 3-7-1907
1º ocupante: José Trindade da Fonseca e Silva
Data de nascimento: 7-6-1904
Data de posse: 31-7-1955
Data de falecimento: 27-2-1962
2º ocupante: José Peixoto da Silveira
Data de nascimento: 6-5-1913
359
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº25
Patrono: Francisco Xavier de Almeida Júnior
Data de nascimento: 16-5-1877
Data de falecimento: 1º-3-1936
1º ocupante: Claro Augusto de Godoy
Data de nascimento: 19-6-1896
Data de posse: 18-06-1941
Data de falecimento: 4-11-1986
Atual ocupante: BRASIGÓIS FELÍCIO CARNEIRO
Data de nascimento: 13-7-1950
Data de posse: 28-4-1988
Tel.: (62) 3251-8401/ 99352-6613
Rua C-24 Q.22 L.18 – J. América
74.265-140 – Goiânia – GO
brasigoisfelicio@hotmail.com
360
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº26
Patrono: José Xavier de Almeida
Data de nascimento: 23-1-1871
Data de falecimento: 6-2-1956
1º ocupante: Altamiro de Moura Pacheco
Data de nascimento: 15-3-1896
Data de posse: 18-11-1970
Data de falecimento: 10-6-1996
Atual ocupante: AUGUSTA FARO FLEURY DE MELO
Data de nascimento: 4-11-1948
Data de posse: 12-3-1998
Tel.: (62) 3241-8424 / 99977-1875
Rua Samuel Morse Q. 169 L.1/5 Ap. 2104
S. Serrinha – 74.835-080 Goiânia – GO
augustafaro@hotmail.com
Cadeira nº 27
Patrono: Bartolomeu Antônio Cordovil
Data de nascimento: 1746
Data de falecimento: 12-10-1800
1ºocupante: Leolídio Di Ramos Caiado
Data de nascimento: 27-6-1921
Data de posse: 3-12-1971
Data de falecimento:10-6-2008
Atual ocupante: EMÍLIO VIEIRA DAS NEVES
Data de nascimento:5.8.1944
Data de posse:12.3-2009
Tel.: (62) 3224-2163 / 99631-8905
Av. Anhanguera esq.c/ Rua 7 Ed. Baiocchi
Ap. 702-B – Centro – 74.043-011 – Goiânia – GO
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361
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº 28
Patrono: Florêncio Antônio da Fonseca
Data de nascimento: 1777
Data de falecimento: 1860
1ºocupante: Modesto Gomes da Silva
Data de nascimento: 26-2-1931
Data de posse: 7-3-1972
Data de falecimento: 26-10-2008
Atual oucupante: DELERMANDO VIEIRA
SOBRINHO
Data de nascimento: 15-2-1950
Data de posse: 26-11-2009
Tel.: (62) 3225-4446 / 99388-0719
Rua F-7 Q. 35 L. 3 – Setor Faiçalville
74360-040 – Goiânia – GO
Cadeira nº29
Patrono: Luiz Maria da Silva Pinto
Data de nascimento: 15-3-1775
Data de falecimento: 20-12-1869
1º ocupante: Jerônimo Geraldo de Queiroz
Data de nascimento: 13-4-1917
Data de posse: 6-4-1972
Data de falecimento: 24-9-2003
Atual ocupante: NEY TELES DE PAULA
Data de nascimento: 30-5-1949
Data de posse: 24-6-2004
tel.: (62) 3242-1907 / 3216-2000 / 3216-2958
Rua 1.142, 115 – S. Marista
74.180-190 Goiânia – GO
362
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº30
Patrono: Demóstenes Cristino
Data de nascimento: 14-7-1884
Data de falecimento: 18-4-1962
1º ocupante Cesar Baiocchi
Data de nascimento: 15-4-1928
Data de posse: 14-4-1972
Data de falecimento: 7-11-2015
Atual ocupante: LENA CASTELLO BRANCO
FERREIRA DE FREITAS
Data de nascimento: 24-1-1931
Data de posse: 31-3-2016
Tel.: (62) 3505-3512
Caixa Postal n° 101 – 75388-971 – Trindade – GO
lenacastelo@uol.com.br
Cadeira nº 31
Patrona: Eurídice Natal e Silva
Data de nascimento: 23-11-1883
Data de falecimento:31-8-1970
1º ocupante Rosarita Fleury
Data de nascimento: 27-10-1913
Data de posse: 26-4-1979.
Data de falecimento: 14-3-1993
2º ocupante: Belkiss Spenzieri Carneiro de Mendonça
Data de nascimento: 15-2-1928
Data de posse: 14-10-1993
Data de falecimento: 17-11-2005
Atual ocupante: ANA BRAGA
Data de nascimento: 29-11-1923
Data de posse: 26-10-2006
Tel.: (62) 3218-5687
Rua 222, Q. 100 L. 12, n. 299
St. Leste Universitário -74.603-060 Goiânia – GO
363
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº32
Patrono: Francisco Ayres da Silva
Data de nascimento: 11-9-1872
Data de falecimento: 24-5-1957
1º ocupante: José Mendonça Teles
Data de nascimento: 25-3-1936
Data de posse: 17-8-1979
Data de falecimento: 29-4-2018
Ocupante atual: VAGA
Cadeira nº 33
Patrono: Antônio Eusébio de Abreu
Data de nascimento: 10-4-1869
Data de falecimento: 11-8-1954
Atual ocupante: ALAOR BARBOSA DOS SANTOS
Data de nascimento: 13-3-1940
Data de posse: 8-11-1979
Tel.: (61) 3346-0271 / (62) 3567-3112 (recado)
Rua das Palmeiras Qd. 47 Lt. 9 - Aldeia do Vale
74.680-390 – Goiânia – GO
alaor.b@terra.com.br
Cadeira nº34
Patrono: Jarbas Jayme
Data de nascimento: 19-12-1895
Data de falecimento: 21-7-1968
1º ocupante: Waldir Luiz Costa
Data de nascimento: 30-4-1917
Data de posse: 5-5-1982
Data de falecimento: 30-6-1982
2º ocupante: José Júlio Guimarães Lima
364
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº 35
Patrono: Zeferino de Abreu Rangel
Data de nascimento: 1863
Data de falecimento: 18-11-1913
1º ocupante: José Luiz Bitencourt
Data de nascimento: 3-1-1922
Data de posse: 25-5-1983
Data de falecimento: 26-9-2008
Atual ocupante: LICÍNIO LEAL BARBOSA
Data de nascimento: 24-3-1935
Data de posse: 27-8-2009
Tel.: (62) (62) 3639-9802 / 9 9124-9900
Av. Goiás, 310 – Conj. 707, Ed. Villa Boa – Centro
74010-010 – Goiânia – GO
liciniobarbosa@uol.com.br
365
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº 36
Patrono: Visconde de Taunay (Alfredo Maria
Adriano D’Escragnolle Taunay)
Data de nascimento: 22-2-1843
Data de falecimento: 25-1-1899
1º ocupante: Francisco Ayres
Data de nascimento: 5-12-1903
Data de posse: 24-9-1981
Data de falecimento: 8-9-1986
Atual ocupante: GERALDO COELHO VAZ
Data de nascimento: 24-9-1940
Data de posse: 13-8-1987
Tel.: (62) 3214-2215
Rua 14, 25 Ap.103 – S. Oeste
74.120-070 – Goiânia – GO
alcioneguimaraes@terra.com.br
Cadeira nº 37
Patrono: Crispiniano Tavares
Data de nascimento: 28-10-1855
Data de falecimento: 13-2-1906
1º ocupante: Mário Ribeiro Martins
Data de nascimento: 7-8-1943
Data de posse: 13-3-1983
Data de falecimento:18-3-2016
Ocupante atual: ITANEY FRANCISCO CAMPOS
Data de nascimento: 31-12-1951
Data de posse: 11-8-2016
Tel.: (62) 9 8123-6544
Rua 12, 55, apt. 301, Setor Oeste
74.140-040 – Goiânia – GO
itaneycampos@gmail.com
366
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº38
Patrono: Bernardo Guimarães
Data de nascimento: 15-08-1827
Data de falecimento: 10-3-1884
1º ocupante: Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas
(Cora coralina)
Data de nascimento: 20-8-1889
Data de posse: 6-12-1984
Data de falecimento: 10-4-1985
Atual ocupante: MARIA DO ROSÁRIO CASSIMIRO
Data de nascimento: 23-9-1934
Data de posse: 20-12-1985
Tel.: (62) 3214-3031 / 3092-3031 / 99243-3031
Rua 10, 810 Ap. 701 – S. Oeste
74.120-020 – Goiânia – GO
cassimiromr@gmail.com
Cadeira nº39
Patrono: Pedro Gomes de Oliveira
Data de nascimento: 23-4-1882
Data de falecimento: 13-11-1955
1º ocupante: Mário Rizério Leite
Data de nascimento: 8-11-1912
Data de posse: 8-11-1984
Data de falecimento: 15-5-2011
Atual ocupante: FRANCISCO ITAMI CAMPOS
Data de nascimento: 7-6-1941
Data de Posse: 1º-3-2012
Tel: (62) 3956-0304 / 99977-4609
Av. Floresta, s/n Qd 32 Lt 7-A – Res. Aldeia do Vale
74.680-210 – Goiânia – GO
itamicampos@gmail.com
itamicampos@unievangelica.edu.br
367
Revista da Academia Goiana de Letras
Cadeira nº40
Patrono: Arlindo Costa
Data de nascimento: 23-9-1881
Data de falecimento: 4-1-1928
1º ocupante: Antônio Geraldo Ramos Jubé
Data de nascimento: 29-1-1927
Data de posse: 27-9-1985
Data de falecimento: 5-1-2010
Atual ocupante: GABRIEL JOSÉ NASCENTE
Data de nascimento: 23-1-1950
Data de posse: 28-10-2010
Tel.: (62) 3223-3581 / 3223-0414 / 98427-8755
Rua 25, 61, Ap. 403 Res. Rios das Garças – Centro
74.015-100 Goiânia – GO
gabrielnascente@yahoo.com.br
368
Revista da Academia Goiana de Letras
ATIVIDADES
REALIZADAS
EM 2018
369
Revista da Academia Goiana de Letras
FEVEREIRO
15 – Sessão Ordinária
MARÇO
ABRIL
371
Revista da Academia Goiana de Letras
MAIO
3 – Sessão Ordinária
372
Revista da Academia Goiana de Letras
JUNHO
AGOSTO
2 – Sessão Ordinária
373
Revista da Academia Goiana de Letras
SETEMBRO
6 – Palavrear gerações (debate sobre literatura goiana) 2ª Edição
– parceria da AGL com a Livraria Café Palavrear. Realizado na
AGL. Palestrante representando a Entidade, a presidenta Lêda
Selma. Atração musical: Sean ao violino.
12 – Café da Manhã, na AGL, em agradecimento à Toctao Enge-
nharia, pela demolição do imóvel ao lado da AGL. Um belo tra-
balho da artista Polly Duarte foi entregue ao presidente Dr. Alan
Alvarenga. Presentes, membros da equipe Toctao, o Secretário da
SEDUCE Flávio Peixoto e vários acadêmicos.
20 – Sessão Magna de Posse da escritora Maria de Fátima Gonçal-
ves Lima, Cadeira Nº 5.
OUTUBRO
4 – Assembleia Geral Extraordinária – Eleição para a Cadeira
N°32, antes ocupada pelo
acadêmicio José Mendonça Teles. Nenhum candidato obteve o
número de votos exigido pelo Estatuto da AGL.
11 – Lançamento, na AGL, da seleta poética, De todos os cantos,
em todos os cantos: Paz! Poetas acadêmicos e poetas convidados.
Organizada pela escritora Lêda Selma
18 – Sessão Ordinária
374
Revista da Academia Goiana de Letras
NOVEMBRO
DEZEMBRO
375
‘AMIGOS DA AGL’
APOIADORES PERMANENTES
PARCEIROS