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Instituto
Paraibano de
Genealogia e
Heráldica
Coordenadores:
Teldson Douetts Sarmento
Edinaldo Cordeiro Pinto Júnior
Cícero Caldas Neto
Marinalva Freire da Silva
Natércia Suassuna Dutra
Diagramação:
Edinaldo Cordeiro Pinto Júnior
Editoração eletrônica/Capa:
Magno Nicolau
CDU 929.52(813.3)
Ficha Catalográfica elaborada pela Bibliotecária Gilvanedja Mendes, CRB 15/810
EDITORA
www.ideiaeditora.com.br
contato@ideiaeditora.com.br
S U M Á R I O
Diretoria:
Presidente Teldson Douetts Sarmento
Vice-Presidente Natércia Suassuna Dutra
Secretário João Abelardo Lins Barreto
Tesoureiro Edinaldo Cordeiro Pinto Júnior
Bibliotecário/Arquivista Adauto Ramos
Conselho Fiscal:
Berilo Borba
Cícero Caldas Neto
Ricardo Bezerra
Suplentes:
Joaquim Osterne Carneiro
Victória Chianca
Zilma Ferreira Pinto
SUMÁRIO
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A PRE SE NTAÇ ÃO
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PRESIDENTES ELEITOS
COLEGIADO - IPGH
CADEIRAS E RESPECTIVOS PATRONOS
CADEIRAS PATRONO
01 Trajano Pires da Nóbrega
02 Manuel Maia de Vasconcelos
03 Wilson Nóbrega Seixas
04 Antônio Pereira de Almeida
05 José Leal Ramos
06 Antônio Vitoriano Freire
07 Sebastião de Azevedo Bastos
08 João Franca Filho
09 Robson Duarte Espínola
10 Padre Florentino Barbosa
11 Carmen Coelho de Miranda Freire
12 Maurílio Augusto de Almeida
13 Raimundo Suassuna
14 João Rolim da Cunha
15 Américo Sérgio Maia
16 Humberto Carneiro da C. Nóbrega
17 Antônio Tancredo de Carvalho
18 Nivalson Miranda
19 Walter Sarmento de Sá
20 Domingos de Azevedo Ribeiro
21 Luiz Hugo Guimarães
22 Deusdedit de Vasconcelos Leitão
23 Analice Caldas
24 Olivina Olívia Carneiro da Cunha
25 Rosilda Cartaxo
26 Luiz de Barros Guimarães
27 Lylia Guedes
28 Sabiniano Alves do Rego Maia
29 Elpídio Josué de Almeida
30 Heronides Alves Coelho Filho
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CADEIRAS OCUPADAS
Cadeira 01 – Fundador: Adauto Ramos
Patrono: Trajano Pires da Nóbrega
Cadeira 02 – Fundador: Guilherme Gomes da Silveira d`Ávila Lins
Patrono: Manuel Maia de Vasconcelos
Cadeira 03 – Fundadora: Maria do Socorro Cardoso Xavier
Patrono: Wilson Nóbrega Seixas
Cadeira 04 – Fundador: Thomas Bruno Oliveira
Patrono: Antonio Pereira de Almeida
Cadeira 05 – Fundador: Berilo Ramos Borba
Patrono: José Leal Ramos
Cadeira 06 – Fundador: Ricardo Bezerra
Patrono: Antônio Vitoriano Freire
Cadeira 09 – Fundador: Nemésio Gomes Cavalcanti
Patrono: Robson Duarte Espínola
Cadeira 11 – Fundadora: Marinalva Freire da Silva
Patrona: Carmen Coelho de Miranda Freire
Cadeira 12 – Fundador: Joaquim Osterne Carneiro
Patrono: Maurílio Augusto de Almeida
Cadeira 13 – Fundadora: Natércia Suassuna Dutra
Patrono: Raimundo Suassuna
Cadeira 15 – Fundador: João Abelardo Lins Barreto
Patrono: Américo Sérgio Maia
Cadeira 17 – Fundador: Edinaldo Cordeiro Pinto Júnior
Patrono: Antônio Tancredo de Carvalho
Cadeira 19 – Fundador: Teldson Douetts Sarmento
Patrono: Walter Sarmento de Sá
Cadeira 20 – Fundador: Elmano Cunha Ribeiro
Patrono: Domingos de Azevedo Ribeiro
Cadeira 21 – Fundador: Humberto Fonseca de Lucena
Patrono: Luiz Hugo Guimarães
Cadeira 22 – Fundadora: Maria das Victórias Chianca
Patrono: Deusdedit de Vasconcelos Leitão
Cadeira 23 – Fundador: Cícero Caldas Neto
Patrona: Analice Caldas
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HOMENAGEM À CONFREIRA
NATÉRCIA SUASSUNA DUTRA
Teldson Douetts Sarmento1
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Membro Efetivo do IPGH, ocupante da Cadeira Nº 19.
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https://www.youtube.com/watch?v=GgPpOq0DFOU&t=1913s
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Membro Efetivo do IPGH, ocupante da Cadeira No. 15.
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Um Fio Partido
A
lógica nessa afirmação, uma vez que não conseguiríamos
narrar com exatidão nossas vidas sem citar aqueles que
delas participaram. Assim como qualquer uma das pessoas
por nós citadas nos incluiria em sua biografia pelo papel
que nela desempenhamos. O mesmo se pode dizer de grupos e
instituições em relação a seus membros. Decorre desse raciocínio
que dificilmente se poderia contar a história de uma sociedade
sem se citar seus membros e seus legados. É, pois, impossível fa-
lar-se do IPGH sem o devido destaque daquela que foi associada,
secretária, presidente, vice-presidente e, acima de tudo, amiga de
todos os confrades – NATÉRCIA SUASSUNA.
Poderia citar suas contribuições como genealogista e histo-
riadora que foi; lembrar sua participação em todos os eventos co-
mo colaboradora e incentivadora, chegando, em alguns momentos,
a oferecer sua própria residência para nossas reuniões. Prefiro,
porém, a imagem de Natércia, a amiga.
Quando aqui cheguei, trazido pelo saudoso Nivalson Mi-
randa, fui de imediato adotado por ela como amigo. Amigo que,
em suas buscas nos escaninhos de seus guardados genealógicos,
ela encontrou meios de tornar parente. Dessa forma além de con-
frade e amigo fui incluído no refinado ambiente de seu parentesco,
passando a ser chamado de primo. Não foram poucos os momen-
tos em que, levado por problemas particulares, me vi tentado a
afastar-me de nosso grupo e, graças ao seu apoio moral aqui per-
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CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE
DEUSDEDIT DE VASCONCELOS LEITÃO
Teldson Douetts Sarmento1
D
zeiras (PB), em data de 07/05/1921, e faleceu na cidade de
João Pessoa (PB), em data
de 30/03/2010. Filho de
Eliziário Gomes Leitão e
de Maria Madalena de
Vasconcelos Leitão.
Professor em Cajazeiras e
Sousa. Chefe do Gabinete Civil
no governo Ivan Bichara; Oficial
de Gabinete nas Secretarias de
Agricultura e de Viação e Obras
Públicas; Diretor do Serviço Cen-
tral de Administração da Secreta-
ria das Finanças. Exerceu, interi-
namente, os cargos de Secretário
das Finanças e de Educação e Cul-
tura. Foi membro do Conselho Estadual de Cultura, da Academia
Paraibana de Letras - APL, do Instituto Histórico e Geográfico Pa-
raibano – IHGP. Casado com Maria César de Vasconcelos.
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Membro Efetivo do IPGH, titular da Cadeira Nº 19.
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Membros Efetivos do IPGH.
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Pirpirituba (hoje cidade), no município de Guarabira
(PB), no dia 18 de agosto de 1921, filho de Pedro Ribeiro
Cavalcanti e Maria de Azevedo Ribeiro. Batizou-se na
Capela de Pirpirituba em 11 de novembro de 1921, tendo
como padrinhos Severino Cavalcanti de Azevedo e Adal-
giza Guedes Cavalcanti. Faleceu na cidade de João Pessoa no dia
28 de maio de 2009, quando contava 87 anos de idade.
Foi casado com Maria Célia da Cunha Ribeiro, matrimônio
que gerou os filhos Elmano Cunha Ribeiro (casado em segundas
núpcias com Maria Liduina de Sousa Araruna), Sérgio Cunha de
Azevedo Ribeiro, Eliane de Fátima Cunha Ribeiro Alencar (casada
com Jefferson da Silva Alencar), Selma Cunha Ribeiro de Athayde
(casada com o médico Rodolfo Athayde), Tânia Cunha de Azeve-
do Ribeiro Varandas (casada com Edival Toscano Varandas), Ro-
berto Cunha de Azevedo Ribeiro e Domingos de Azevedo Ribeiro
Júnior.
Seus estudos primários se deram nos Grupos Escolares
“Santo Antônio”, “Isabel Maria das Neves” e “João Pessoa”; estu-
dou no Colégio Porto Carreiro, em Recife, e concluiu o secundário
no Lyceu Paraibano. Durante essa fase estudantil, exerceu os car-
gos de secretário do Grêmio Literário Casimiro de Abreu, vice-
presidente do Grêmio Literário Coelho Lisboa, presidente do Cen-
tro Cultural Augusto dos Anjos, do Centro Aviatório Santos Du-
mont e do Centro Estudantil da Paraíba. Foi diretor da Escola Cen-
trista 21 de Setembro, onde lecionou a disciplina de geografia.
Como atleta não se destacou, mas buscou sempre participar
na organização dos eventos através dos cargos que exerceu nas
diretorias de organizações esportivas, como secretário do Humaitá
Esporte Clube e presidente do Tabajara Esporte Clube, agremiação
instalada na Rua das Trincheiras que contava com biblioteca, salão
de jogos e campo esportivo.
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REFERÊNCIAS
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APONTAMENTOS HISTÓRICO-GENEALÓGICOS
PARA OS PEREIRA/OLIVEIRA DE CASTRO
DA VILA MAIA DE BANANEIRAS (PB)
Edinaldo Cordeiro Pinto Júnior 1
junioradm2003@hotmail.com
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Apresentação
H
plano superior, começava a nascer o embrião desse proje-
to. A ideia, inconscientemente, já povoava minha mente
antes dessa situação de dor e despedida. A partir dela,
embora houvesse anotado através de suas narrativas re-
correntes muitas informações valiosas, estranhamente
invadia-me uma inquietação, um sentimento de frustração por
imaginar que não havia feito tudo o que deveria. Essa inquietação
foi aumentando, a ponto de necessitar buscar contatos com mem-
bros da família Castro, embora inicialmente sem sucesso.
Nos últimos dias do ano de 2020, revendo anotações anti-
gas em agendas, inexplicavelmente me chegava às mãos um papel
avulso que continha, em letras grandes, números de telefones dos
Castro. Era a providência Divina se manifestando a meu favor!
Nos primeiros dias do ano em curso decidi fazer contato.
Disquei um dos números e me identifiquei. Do outro lado da linha
uma voz feminina me atendeu, dizendo chamar-se Mariazinha. O
nome me era bastante familiar, muitas vezes citado por meu pai.
Contei-lhe minha história e expus o meu objetivo de resgatar a
genealogia da família Castro. Nossa conversa inicial revelou-se
simpática e muito promissora. De modo que, ao final, após deta-
lhar o projeto, firmamos uma parceria e o compromisso para o
início da nossa empreitada.
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As Origens
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ZUQUETE, Afonso Eduardo Martins. Armorial Lusitano – Genealogia
e Heráldica. Lisboa: Editorial Enciclopédia Ltda., 1961, p. 152.
3 As maiores concentrações das centenas de Castros espalhados pela Pe-
As Armas
O Timbre
Um leão de ouro, sainte, armado e lampassado de
azul.
O leão, um dos mais generalizados símbolos da
heráldica, representa a força física, o poder, o comando e
a realeza em termos terrenos.
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Introdução
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Não confundir com Pilões de Dentro, antigo município também locali-
zado na região do brejo a cerca de 30 km de Vila Maia, que no século XIX
pertenceu ao domínio eclesiástico e administrativo de Areia (PB). Nos
livros de Mamanguape encontramos vários registros da década de 1810
que se referem a moradores de Pilões, ou como na grafia daquela época
“Piloens”. Pela inconsistência das informações e pela impossibilidade de
distinguir entre Pilões do Maia e Pilões de Dentro, optamos por não utili-
zar essas referências, embora as saibamos de grande valor histórico.
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De acordo com Epaminondas Câmara (1997) a antiga Freguesia da Vila
de Bananeiras foi criada através de Projeto do Conselheiro Provincial
Francisco de Holanda Chacon, apresentado à Assembléia Legislativa
Provincial e que, devidamente aprovado, elevara a antiga Capela de Nos-
sa Senhora do Livramento à categoria de Paróquia em 25/04/1835. (in
Revista do Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica. Os Teixeira/
Silva Pinto do Brejo de Bananeiras. PINTO JÚNIOR, Edinaldo Cordeiro.
João Pessoa: Ideia, 2019, p. 112).
6
O vigário Ignácio Gomes foi um antigo capelão da Freguesia de Bana-
neiras, cuja atuação está registrada nos livros paroquiais entre os anos
1836 e 1837, em locais como Pilões do Maia, Boa Vista (hoje Borborema) e
Serraria, de acordo com os diversos assentos que encontramos.
7
O registro em questão se encontra lavrado às fls. 20 do Livro de Casa-
mentos 1836-1846 do arquivo paroquial de Bananeiras.
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Nota intitulada “Melhoramentos no Interior” retirada do Jornal do
Recife, edição 286, que circulou em 09/12/1926.
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nais. No ano de 1952 o local veio a ser notícia por registrar os mais
alarmantes índices nacionais de esquistossomose (cerca de 90%).11
Diante de tal situação, o governo federal enviou autoridades do
Serviço Nacional de Malária, que
estiveram no local fazendo impor-
tantes estudos para a execução
dos serviços necessários ao apare-
lhamento para o abastecimento de
Nota sobre o abastecimento de água
água da vila.
Fonte: Jornal O Norte, edição 1154,
No tocante à religiosidade
04/09/1953.
do local, a capela, testemunha se-
cular da evangelização daquela comunidade, cujo templo é dedi-
cado ao orago São José, teve sua fundação por iniciativa da família
Maia, uma vez que localizada nas propriedades dessa família. A
esse respeito, em conversa com d. Mariazinha, perguntei-lhe sobre
a fundação e esta nos advertiu que a data se encontrava registrada
no alto do frontispício da capela, que ocorreu no ano de 1877. A
solicitação para construção da capela certamente foi feita através
do padre Borba Grillo, vigário naquela ocasião, ao Bispo Diocesa-
no de Olinda. Também supomos ter sido o mesmo vigário o res-
ponsável pela bênção do novo templo.
Garimpando dados eclesiásticos sobre a Freguesia de Ba-
naneiras no arquivo da Cúria Metropolitana da Paraíba, em João
Pessoa, lamentavelmente não encontramos, naquele período,
quaisquer referências a bênçãos de capelas no local. A dificuldade
para a obtenção dessa informação está no fato do desaparecimento
do Livro de Tombo número 01 (1835-1878) da paróquia de Bana-
neiras, onde certamente encontraríamos registrados eventos como
“licença para construção de uma capela” e “licença para a bênção de uma
capela”.
11
O plano do governo federal incluía obras de saneamento básico como
construção de chafariz, lavanderias e banheiros públicos, conforme notí-
cia veiculada no Jornal O Norte, edição 1154, de 04/09/1953.
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Os nomes dos vigários relacionados e a cronologia dos anos de atuação
dos mesmos foram construídos com base em nossas constantes pesquisas
nos livros da Freguesia de Nossa Senhora do Livramento de Bananeiras.
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Nota extraída do Jornal O Norte, em sua edição nº 826, de 25/11/1952.
14
IBGE. Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, XVII volume. Rio de
Janeiro: Serviço Gráfico do IBGE, 1960, p. 203.
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BASTOS, Sebastião de Azevedo. No Roteiro dos Azevedo e Outras
Famílias do Nordeste. João Pessoa: Gráfica Comercial Ltda., 1954, p. 669.
16
TAVARES, João de Lyra. Apontamentos para a história territorial da
Parahyba. Coleção Mossoroense, volume CCXLV, 1982. O autor reúne
nessa obra basicamente todas as datas de terras peticionadas entre os
séculos XVI e XVIII na Capitania da Paraíba. Dentre elas há pelo menos
três ou quatro concessões em nome dos sesmeiros acima citados.
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Árvore dos
Descendentes de
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A data informada é a constante no termo de Registro Civil do Cartório
de Bananeiras, que difere daquela informada no batistério.
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O Instituto Bananeirense foi um bem montado e renomado estabeleci-
mento de ensino que funcionou em Bananeiras e atendia à clientela dos
cursos primário e secundário. Foi fundado no ano de 1906 pelo Dr. Dio-
nísio Maia e congregava elementos de escol do magistério, dentre eles
alguns valores locais de destacado saber. Oscar frequentou a primeira
fase do famoso colégio.
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Dona Odília com os pais do autor, Edinaldo e Aurora, além do primeiro bisneto do casal,
Matheus Filho, que representa a oitava geração da Família Castro/ Ago. 2009.
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CONSIDERAÇÕES
REFERÊNCIAS
Bibliográficas:
(1) BASTOS, Sebastião de Azevedo. No Roteiro dos Azevedo e Ou-
tras Famílias do Nordeste. João Pessoa: Gráfica Comercial Ltda.,
1954.
(2) CAMARA, Epaminondas. Municípios e Freguesias da Paraíba.
Campina Grande: Edições Caravela, 1997.
(3) IBGE. Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, XVII volume.
Rio de Janeiro: Serviço Gráfico do IBGE, 1960.
(4) JOFFILY, Irineu. Notas sobre a Parahyba. Rio de Janeiro: Typo-
graphia do Jornal do Commércio, 1892.
(5) MEDEIROS, João Rodrigues Coriolano de. Dicionário Corográfi-
co do Estado da Paraíba. – 4. ed. – João Pessoa: IFPB, 2016.
(6) NOVAES, José Ferreira de. Traços Sobre Bananeiras. In: Revista
do Instituto Histórico e Geográphico Parahybano, Vol. 4. Pa-
rahyba do Norte: Imprensa Oficial, 1912.
(7) TAVARES, João de Lyra. Apontamentos para a história territo-
rial da Parahyba. Coleção Mossoroense, volume CCXLV, 1982.
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Manuscritos:
(9) ARQUIVO ECLESIÁSTICO DE ARARUNA. Paróquia N. S. da
Conceição. Livros de Casamentos. Araruna (PB).
(10) ARQUIVO ECLESIÁSTICO DE BANANEIRAS. Paróquia N. S.
do Livramento. Livros de Batismos, Casamentos e Óbitos. Bana-
neiras (PB).
(11) ARQUIVO ECLESIÁSTICO DE ESPERANÇA. Paróquia N. S. do
Bom Conselho. Livros de Casamentos. Esperança (PB).
(12) ARQUIVO ECLESIÁSTICO DE MAMANGUAPE. Paróquia de
S. Pedro e S. Paulo. Livros de Batismos e Casamentos. Maman-
guape (PB).
(13) ARQUIVO ECLESIÁSTICO DE SERRA DA RAIZ. Paróquia de
Nosso Senhor do Bomfim. Livros de Batismos e Casamentos.
Serra da Raiz (PB).
(14) CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL DE ARARUNA. Livros de
Casamentos. Araruna (PB).
(15) CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL DE BANANEIRAS, Livros de
Nascimentos, Casamentos e Óbitos. Bananeiras (PB).
(16) CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL DE SERRARIA. Livros de Ca-
samentos. Serraria (PB).
(17) CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL DE SERRA DA RAIZ. Livros
de Casamentos. Serra da Raiz (PB).
Periódicos:
(18) Jornal do Recife, edição 286, de 09/12/1926.
(19) O Norte, edição nº 1154, de 04/09/1953.
(20) O Norte, edição nº 826 de 25/11/1952.
Sítios eletrônicos
(21) Google Maps
https://www.google.com.br/maps/place/Bananeiras+-+PB/@-6.7116394,-
35.7073458,11.33z/data=!4m5!3m4!1s0x7adc637f3cb719d:0xc43c019f65ea96df!8m2!3d-
6.7545642!4d-35.633168
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*29.04.1921
+24.06.2013
1
Membro Efetivo do IPGH, Titular da Cadeira N.º 23.
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O
precedente divino para a comemoração de eventos após o
decurso de determinados períodos de tempo. Etapas mais
ou menos curtas, atentas à fragilidade humana neste per-
curso terreno, com a esperança de atingir, no céu, a eter-
nidade abrangente de todos os tempos.
Enraíza-se, portanto, a celebração do centenário de nasci-
mento do Monsenhor Eurivaldo Caldas Tavares, nascido numa
sexta-feira 29 de abril do ano de 19212, dia de Santa Catarina de
Sena3, às 20h:30 na casa4 nº 540 da antiga Rua Epitácio Pessoa, atu-
al Trincheiras, na Capital do Estado. Filho do Dr. Eurípedes Tava-
res da Costa e Dª. Maria das Dores Caldas Tavares, sendo ele o
2
O paraibano Epitácio Pessoa presidia o Brasil, como 11º Chefe de Estado
da jovem república.
3
Caterina di Giacomo di Benincasa é uma das figuras femininas de maior
influência no cristianismo. Foi a responsável por fazer com que o papado
retornasse à Roma, após setenta anos em Avignon, na França. A escolha
do dia 29 de abril para comemorar as obras de Santa Catarina de Sena é
uma homenagem à data de sua morte, em 1380. A santa morreu aos 34
anos de idade, com um derrame cerebral.
4
A Família Caldas Tavares residiu na casa nº 540 da antiga Rua Epitácio
Pessoa, onde hoje está localizada a Academia de Comércio Epitácio Pes-
soa (1921), vinda de Itabaiana (1918), onde nasceu o irmão Dagoberto na
casa nº 9 da Rua Cônego Tranquelino; após, fixam residência na casa nº
397 da antiga Rua Epitácio Pessoa (1919), onde nasceu a irmã Eunilde; em
seguida, na casa nº 240 da Rua da República (1922), onde nasceu Romil-
do; mudam-se para o pavimento térreo do sobrado nº 81 da Rua Direita
(1925), atual Duque de Caxias, onde nasceu Ivanise, a caçula. Em 1934
fixaram-se na Av. Tabajaras. Após as segundas núpcias, a 6 de outubro
de 1956, Eurípedes mudou-se para o bairro das Trincheiras, na Alameda
Faraco, depois para Jaguaribe, na Av. 12 de Outubro, fixando-se, final-
mente, na Av. Aderbal Piragibe nº 334, onde faleceu.
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AS PRIMEIRAS LETRAS
5
A propósito do batismo, ressalto que foram 3 as crianças batizadas na
mesma ocasião: Eurivaldo, Maria Salomé, filha de Diógenes Caldas, e
meu tio Ademar William, filho de Cícero Caldas. Maria Salomé teve co-
mo padrinhos o coronel Antonio Pereira de Castro e senhora, já Adhemar
foi apadrinhado pelo avô, o desembargador Caldas Brandão e a senhora
Henriqueta Menezes, esposa de Júlio Menezes, do Telégrafo Nacional.
6
O Seminário Arquidiocesano foi fundado por D. Adauto em 04 de mar-
ço de 1894, no prédio do Palacete do Barão do Abiahy, na Rua das Trin-
cheiras, na capital da Paraíba. Entretanto, poucos dias depois, foi transfe-
rido para o Convento de Santo Antônio e Igreja de São Francisco, perma-
necendo na localidade até 1965. Durante o Bispado e posterior Arcebis-
pado de Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, período entre 1894
e 1935, o Seminário passou pela gestão de sete Reitores: durante os deze-
nove primeiros anos desde a criação, foram Reitores: o Cônego Sabino
Coelho (entre os anos de 1894 e 1897); seguido pelo Mons. Joaquim
D'Almeida (1898 a 1904); e o Mons. Manuel Antônio de Paiva (1905).
Entre os anos de 1915 e 1935, foram Reitores: do período de 1915 e 1925, o
Mons. Manuel Martins de Morais; ainda em 1925, o Mons. Francisco Coê-
lho assumiu a Reitoria, permanecendo até 1929; entre os anos de 1929 e
1931, a Reitoria foi comandada pelo Mons. Antônio Afonso, cuja gestão
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NO MAGISTÉRIO
7
A Escola Regimental ensinava os policiais de baixa escolaridade.
8
A agregação militar é conceituada como a situação na qual o militar da
ativa deixa de ocupar vaga na escala hierárquica, permanecendo nela
sem número.
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A VIDA SACERDOTAL
9
O Seminário Arquidiocesano foi criado pelo Arcebispo Dom Adauto de
Miranda Henriques, em 4 de março de 1894.
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10
São homenageados na montagem fotográfica Dom Adauto - criador da
Paróquia (foi Bispo da Paraíba de 1894 a 1914, sendo elevado por Brasão
Episcopal do Vaticano, em Roma, na Itália, a Arcebispo da Paraíba de
1914 a 1935, quando faleceu no dia 15 de agosto, ambos ocupados por
nomeação dos Papas Pio X e Bento XV). Cônego José João Pessoa da Cos-
ta - fundador da Paróquia (desmembrada de Cruz do Espírito Santo e
anteriormente vinculada a São Miguel de Taipu). Dom Moyses Coelho -
Arcebispo da época do Jubileu de Prata. E os seguintes Vigários: 1) Mon-
senhor Rafael de Barros - 1926/1927; 2) Cônego Silvio de Melo -
1927/1928; 3) Cônego Emiliano de Cristo - 1929/1933; 4) Padre José Tri-
gueiro - 1933/1938; 5) Padre Antônio Trigueiro - 1938/1941; 6) Padre
Hildon Bandeira - 1941/1945; 7) Padre Eurivaldo Caldas Tavares -
1945/1951 (Vigário na época do Jubileu de Prata).
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DISTINÇÕES HONORÍFICAS
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Eurivaldo no IHGP
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11
Paraibanos formados em 1883: Abilio Ferreira Baltar, Alfredo Deodato
de Andrade Espinola, Augusto Abel Peixoto de Miranda Henriques, Cí-
cero Brasiliense de Moura, Inácio Guedes da Silva Sobral, João Batista
Alves Pequeno, João Leite de Paula Primo, João Lopes Pereira, Manuel
Cavalcanti Ferreira de Melo, Santos Estanislau Pessoa de Vasconcelos,
Trajano Américo de Caldas Brandão, Teófilo Barbosa da Silva.
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12
Cícero Caldas é avô do autor deste trabalho.
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Filhos (6)
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≈ FIM ≈
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REFERÊNCIAS
Sítios eletrônicos
Livros e Artigos
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Apresentação
A
ção da história das nossas comunidades e, no momento
em que nos debruçamos sobre a origem das famílias que
viveram em determinado lugar, transpiramos os efeitos
das obras delas herdada. O município de Nova Cruz
(RN) localizado numa posição geográfica privilegiada, próxima
aos Estados da Paraíba e de Pernambuco, nasceu com os vaqueiros
que por ali passavam transportando seu gado e paulatinamente foi
erguendo-se como um dos mais importantes do Estado do Rio
Grande do Norte.
Quando iniciei a pesquisa genealógica em busca de infor-
mações sobre os meus antepassados, lendo e relendo os livros da
paróquia e dos cartórios de Nova Cruz, percebi que poderia dar
uma modesta contribuição à história do nosso lugar, se tomasse
nota dos termos não apenas dos meus parentes, mas também das
1
Sócio Correspondente do Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica
– IPGH.
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famílias antigas que por ali viveram desde o século XIX. Um dos
clãs que logo me chamou a atenção foi o Arruda Câmara visto que
meu padrinho de batismo, Cid Arruda Câmara, é neto do patriarca
dessa família Antônio Arruda Câmara (1882-1956) e de sua esposa
D. Taciana Augusta Bahia Arruda Câmara (1886-1971).
O governador Geraldo Melo escreveu recentemente um
prefácio para uma obra sobre genealogia de famílias do Seridó
Potiguar e lembrou que o trabalho eficaz é aquele que “foge à ten-
tação de produzir um catálogo, uma simples listagem dos nomes
de fulano, filho de sicrano, neto de beltrano”.2 Outrossim, é mister
num apanhado deste tipo entender e relatar como os personagens
citados no trabalho modelaram a comunidade onde viveram, as-
sim a árvore ganha nova feição como prediz Cardoso de Miranda:
2
MELO, Geraldo. Prefácio. In: MELO, Luiz Fernando Pereira. Um ramo
judaico dos Medeiros do Seridó. 2020. p. 5.
3 MIRANDA, Cardoso de. O valor da genealogia. Carta mensal do Colé-
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Sobre a origem
[
4
Origem do sobrenome. Disponível em:
https://www.origemdosobrenome.com.br/familia-arruda. Acesso em
04.set.2021.
5 FILGUEIRA, Marcos Antônio. Os judeus foram nossos avós. Fundação
As armas
7
PINTO, Zilma Ferreira. Nossos brasões. Revista do Instituto Paraibano
de Genealogia e Heráldica, João Pessoa, 2007, n° 9, pp. 59-60.
8 DUTRA, Natércia Suassuna. Antônio Gomes: o educador do Sertão.
Introdução
quele torrão fora Manoel da Costa Travassos (pode ter casado com
uma Arruda Câmara ou ser irmão de Francisco Arruda Câmara)
que explorava a criação de gado no território. 11
9
Sobrenomes: Arruda. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=os9c_M1KEyw. Acesso em:
24/07/2021.
10 IBGE. Ingá. Disponível em
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/inga/historico.
11 Idem. Genealogia da família Arruda Câmara da Paraíba. Sem local:
12
Do casal Felisbino e D. Maria Eugênia soubemos de mais quatro filhos
citados no convite da missa de 7° Dia de D. Dalvina: Elpídio de Carvalho
Raposo, José Eugênio Raposo, D. Julia de Carvalho Raposo e D. Maria
Anunciada de Carvalho Raposo. Fonte: Diário de Pernambuco, Recife,
24/06/1885, p. 5.
13 Diário de Pernambuco, Recife, 28/12/1880, p. 3.
14 CABRAL, Terezinha Arruda Câmara. Memórias de Nova Cruz. Natal:
15
D. Maria Azevedo Bahia nasceu em Currais Novos (RN) e faleceu com idade
de oitenta e três anos na residência do genro Antônio Arruda Câmara, em Nova
Cruz. Foi sepultada no cemitério público do local, cf. Termo 196, fls. 80-
81, Livro C-01, do arquivo do 2° Ofício de Registro Civil de Nova Cruz
(RN).
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Além do Coytezeiras
18
DANTAS, Manoel. Denominação dos municípios: Rio Grande do Nor-
te. Natal: Empresa Typographia Natalense Ltda, 1922, p. 36.
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A anta caiu e ainda viva lhe foi tirado o couro. Mesmo esfolada,
fugiu sangrando prá dentro do rio. 19
vincial n° 313/1858.
21 Rio Grande do Norte. Actos legislativos e decretos do governo: 1919.
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Árvore da Descendência de
Antônio Arruda Câmara
&
Taciana Augusta Bahia Arruda Câmara
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33
BRASIL, Anuário histórico do Ministério de Relações Exteriores: Bra-
sília, 2007, p. 51.
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34
Idem, Genealogia da Família Arruda Câmara da Paraíba, p. 186.
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35
O casal separou-se judicialmente aos 08/05/1984 conforme averbação
anotada no termo de casamento.
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mesma cidade, cf. Termo 3.345, fls. 209, Livro C-06, do ar-
quivo do 2° Cartório de Registro Civil de Nova Cruz.
N33. Maria Helena Lisboa Arruda Câmara (*1959) reside
em Nova Cruz e dela houve três filhos:
B73. Adriano Lisboa Arruda Câmara;
B74. José Neto Lisboa Arruda Câmara;
B75. Suzana Lisboa Arruda Câmara.
N34. Romildo Lisboa Arruda Câmara Filho “Dinho” é es-
pecialista em mecânica automobilística, reside em Nova
Cruz e do seu primeiro casamento houve os filhos:
B76. Renan Gibson Arruda Câmara;
B77. Ricarth Arruda Câmara;
Posteriormente, num novo relacionamento, Romil-
do Filho foi pai de mais duas filhas:
B78. Aline Priscila de Medeiros Câmara;
B79. Rosana Freire dos Santos.
Da união com D. Ana Cristina da Silva Inácio hou-
ve oito filhos:
B80. Cláudio Daniel Arruda Câmara;
B81. Domício Arruda Câmara Sobrinho;
B82. Lauro Arruda Câmara (o 2° de nome);
B83. Romildo Arruda Câmara Neto;
N35. Ronaldo Lisboa Arruda Câmara (*1968) é artesão, re-
side em Nova Cruz. Dele houve quatro filhos:
B84. Carlos Alves Arruda Câmara;
B85. Jakeline Alves Arruda Câmara;
B86. Marta Alves Arruda Câmara;
B87. Severino Alves Arruda Câmara.
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36
D. Lucina é irmã do cônego Luiz Adolfo de Paula que foi vigário paro-
quial de Nova Cruz.
37 A Ordem, Natal, 12/06/1943, p. 6.
38 Diário de Natal, Natal, 18/07/1964, p. 6.
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39
Idem. Memorial da Anta Esfolada: Nova Cruz no espaço e no tempo.
Natal: Feedback, 2014, p. 83.
40 O Fluminense, Niterói, 15/01/1982, p. 9.
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41
Decreto n° 113/2001. Disponível em:
https://cmspa.rj.gov.br/arquivos/3073/_0000001.pdf. Acesso em
15.mai.2021.
42 Câmara dos Deputados. Breves comunicações. Disponível em:
https://www.camara.leg.br/internet/plenario/sumario/extraord/e1810
01m.pdf. Acesso em 15.mai.2021.
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44 Este colégio foi fundado no ano de 1858 com objetivo de atender a cri-
anças do sexo feminino em regime de internato.
45 A Ordem, Natal, 22/08/1939, p. 2.
46 Diário de Natal, Natal, 22/03/1949, p. 6.
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1
É Membro Efetivo do IPGH, Titular da Cadeira N.º 22.
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G
Cartório José da Costa Neiva, oficial de Registro Civil da
Cidade de Areia, Estado da Paraíba. Nascida a 2 de maio
de 1912, filha de João Tomás de Aquino Ribeiro e Hono-
rina Travassos da Luz Aquino, foi batizada na Matriz de
N. S. da Conceição pelo monsenhor Francisco Coelho de Albuquer-
que, o mesmo que a casaria com Edésio Chianca, filho de Felipe
Santiago Chianca e Francisca Maria da Conceição Fonseca.
Seu casamento se deu a 2 de fevereiro de 1930, registrando-a
com o sobrenome Chianca, do pai, seria então Ribeiro, tornou-se
Guiomar Travassos Chianca.
Mas não foi tão fácil ter o consentimento paterno para con-
ceder àquele moço a mão de sua filha primogênita. No tempo do
patriarcalismo vigente no Nordeste, o pai João Cazuza, como o
chamavam, era homem rigoroso, honesto profissional, fabricante de
móveis para toda a cidade e vizinhanças. Com sua oficina montada
e a personalidade de caráter firme, frequentador da igreja, achava
sua filha muito jovem e mal preparada para o matrimônio. Tinha
apenas 17 anos, mal saíra da escola, assim pensava o pai que a colo-
cou fechada num quarto, de castigo.
A mãe Honorina não se pronunciava, mas a tia Birina (Seve-
rina) trazia escondido o lanchinho para a prisioneira, que definhava.
E foi assim, o casamento se efetuou.
Escreveu Guiomar:
“Nasci em Areia, Paraíba, me casei aos dezesseis anos de idade,
tornei-me mãe de família numerosa. A vida foi assim:
Eu tinha tudo, dentro dos limites da minha concepção. Mas, dentro
de mim existia uma dor sem que eu pudesse localizá-la. Amava o meu ma-
rido, meus filhos e amigos. Mesmo assim, aquela mágoa era só minha.
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Não me condenem os que não gostarem dos versos que escrevi com
os olhos da alma, com a tinta do coração e a pena que sinto ainda de tudo
que se foi e não volta jamais.
Quando escrevi RESSURREIÇÃO levei-o quase em segredo, para
meu ilustre amigo José Américo de Almeida, que o leu com carinho e com-
preendeu todo o seu conteúdo. Eu estava triste, naquele momento, por isso
meu livro saiu tão triste. E aqueles instantes foram para mim difíceis de
viver.
Mas vivi. Ressuscitei amparada pela força oculta daquele que me
apoiou pelos caminhos.
Hoje, depois de tantos anos continuo ainda as aquarelas aonde a
mente me leva embalada ao som dos sinos que tocam para me deixar dormir
o sono derradeiro: quero Senhor que eles repiquem a cada instante, que o
som de todos os campanários venham a mim de mansinho, mas sempre que
a minha mente fique desperta, até mesmo no momento em que escreva mi-
nha última canção.
Nunca temi as críticas, porque elas dentro de si próprias são mo-
mentâneas, variáveis de julgamento. Alguns críticos já me enviaram men-
sagens, que agradeço de coração.
Sou pessoa muito humana e simples, quando escrevo penso que
aquilo que registro difunda O AMOR.”
Guiomar Travassos Chianca
AREIA (1912/1938)
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Romance inacabado
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Lançamentos
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BRASÍLIA – 1980
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Sócios Fundadores
• Argemiro José Cardoso
• Clairê Peres
• Corsidinio Monteiro da Silva
• Dilson Ribeiro
• Reis de Souza
• E.d’ Almeida Victor
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• Edson Vidigal
• Eliezer Bezerra
• Elizete Soares do Nascimento
• Fernando Braga
• Guiomar Travassos Chianca
• Itabajaro Catta Preta
• Lilia Portugal Magnavita
• Maria de Lourdes Reis
• Murilo Moreira Veras
• Newton Egídio Rossi
• Olimpíades Guimarães Correa
• Olímpio Cruz
• Pedro Celestino da Silva Filho
• Victor Tannuri
• Wilson da Silva Nunes
• Waldney Milhomem
Crônicas
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vantam enchendo de orgulho a terra que lhe gerou. Meus amigos, até a
volta.
“Trabalho lido na noite de 8 de janeiro na Academia Parai-
bana de Poesia, na festa ‘A Poesia Pede Passagem’, promoção cro-
nista Luiz Fernandes da Silva, presidente da entidade”.
Nesta mesma noite a cronista Maria Mariah foi homenagea-
da.
Rimas
Victória Chianca
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Honrarias
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Depoimentos
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Pai
João Tomás de Aquino Ribeiro, nascido na cidade do Ingá –
PB, no ano de 1870. Sua mãe, Manoela Eufrazina de Arruda, filha de
José Paulo Travassos de Arruda Agra, filho de José Ribeiro da Cos-
ta. Faleceu em João Pessoa, foi enterrado em Areia.
Mãe
Honorina Travassos da Luz Aquino, sobrenome adotado
por erro cartorial, passado para os descendentes. Nascida na cidade
do Ingá a 29/9/1883, falecida em João Pessoa a 28/6/1973, filha de
Claudina da Costa Travassos e Antonio José da Luz, filho de João
Batista Guedes Alcoforado e Rosalina da Costa Travassos.
O casamento foi realizado em Ingá – PB em 1908, onde nas-
ceu o primeiro filho. Depois mudaram-se para a cidade de Areia,
nascendo mais 8 filhos. Foram eles:
Genealogia da Família
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onde fez o curso médio: cursou turismo no IESP até trancar. Empre-
sária do setor de hotelaria, frequentou vários cursos na área, francês,
turismo e outros. Casou com Maurício de Araújo Gama (N
22/05/1930) industrial, comerciante, criador de diversos empreen-
dimentos: SALP (leite) CIAVE (aves), Elite Bar (restaurante), Samo-
var (lanche, café), Cheiro Verde (restaurante), criação de gado (fa-
zenda em Belém de Caiçara). A família sempre residiu e reside em
João Pessoa. Maurício faleceu a 28/12/2003. Foram pais de:
6.1 – Maurício Gama Filho, nascido em João Pessoa a
09/11/1978, fez os estudos no Colégio Diocesano Pio X,
onde concluiu o 2o grau, faria vestibular para Agrono-
mia. Faleceu aos 21 anos, em acidente, solteiro.
6.1.1 – Ana Gabriela Gama Cabral, 06/07/1970. Nascida em
João Pessoa, onde fez estudos e graduou-se em Admi-
nistração de Empresas na Área de Hotelaria. Adminis-
trativa, ao lado da família, o “Restaurante Cheiro Ver-
de”. Casada com Erly Cabral Júnior, faleceu aos 21
anos. Foram pais de:
6.1.1.1 – Anna Luma Gama Gadelha, nascida aos
28/08/2014 em João Pessoa.
6.1.1.2 – Maurício de Araújo Gama, bisneto nascido a
01/9/2015, em João Pessoa.
7 – Antonio de Pádua Chianca, 05/05/1953, nascido em Cam-
pina Grande, foi para João Pessoa com seus pais. Estudou com a
professora Maria Bronzeado, depois em outras escolas, serviu ao
Exército. Terminou seus estudos formando-se em Ciências Contá-
beis, pela Faculdade de Ciências Econômicas da Paraíba. Trabalhou
no setor público, inclusive na Prefeitura Municipal, representante
teve uma loja comercial na Praia de Tambaú. Casado com Maria das
Neves Oliveira, formada em Finanças; aposentado, pertence, jun-
tamente com a família, a associação religiosa católica. São pais de:
7.1 – Erika de Fátima Chianca, 23/03/1970, nascida em João
Pessoa, onde fez seus estudos básicos em colégios par-
ticulares, graduada em Educação Física pela UNIPÊ.
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Ass. Ilegível
Humberto Feliciano de Carvalho
(Secretário)
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Antologias
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Edições Póstumas
Jornais
O Século – Areia – PB
O ASPEP – João Pessoa – PB
A Voz da Poesia – João Pessoa – PB
Movimento Poético Nacional de São Paulo – SP
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LIVROS E PUBLICAÇÕES
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EPAMINONDAS CÂMARA
UMA HISTORIOGRAFIA SINGULAR
Maria do Socorro Cardoso Xavier 1
1
É Membro Efetivo do IPGH, Titular da Cadeira N.º 03.
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E
04 de junho de 1900 e falecido em Campina Grande, em
data de 28/04/1958.
Seus pais:
Horácio de Arruda Câmara e Adalgisa Sobreira Câmara.
Casado com sua prima Isaura Gameiro, não teve filhos.
Seus avós maternos:
Professor Manoel Maria Gomes Sobreira, falecido em 1883,
e Maria Joaquina de Araújo Sobreira.
Bisavô materno:
Sargento-mor Miguel Gomes de Araújo Correia - fazendei-
ro do “Cabeça de Boi”.
Seus avós paternos:
Dinamérico de Arruda Câmara e Felismina Rodrigues Câ-
mara.
Em pesquisas na internet, encontrei o nome de Epaminon-
das Câmara Filho, apesar de constar em todas as fontes que Epa-
minondas não teve filhos. Deve ser de outro Epaminondas Câmara
que teve este filho com o nome Epaminondas Câmara Filho.
Residiu em Taperoá por volta de 1910 e, depois, radicou-se
em Campina Grande (1920), onde trabalhou no Banco Auxiliar do
Povo (1940). Morou no Rio de Janeiro e lá trabalhou com represen-
tações, mas sem obter sucesso retornou à Campina Grande.
Era atuante no mundo cultural da cidade; publicou seus
primeiros escritos no “Almanach de Campina Grande”, de 1932;
foi vice-presidente da “União dos Moços Católicos” em 1934; em
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Epaminondas Câmara
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requer o fino trato prova-se das relações sociais e fica como uma espécie de
reserva moral inoperante sem ação... Enquanto isto os medíocres, os opor-
tunistas tomavam vanguarda e seus nome passam a figura em primeiro
lugar no oral das cousas serias. Campina é a terra dos contrastes.
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Na trajetória de um historiador
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REFERÊNCIAS
ICONOGRAFIA:
Publicações
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HERMANO JOSÉ
ARTE, CULTURA E ECOLOGIA
Nemésio Gomes Cavalcanti 1
N
cimento do artista plástico, agente cultural e militante eco-
lógico Hermano José, que é considerado um dos maiores
artistas plásticos do Estado. Hermano, nascido em 1922
quando acontecia a “Semana de Arte Moderna”, teve reco-
nhecimento internacional no estilo gravura, com exposições
realizadas nos EUA, Japão, Europa e América Latina, nos mais
variados estilos. Foram muitos os prêmios recebidos, como o de
“Melhor Gravador do Ano”, pela Picolla Galeria, do Instituto Itali-
ano de Cultura.
Hermano José Guedes nasceu no Engenho Baixa Verde, em
Serraria, localidade situada na região do Brejo da Paraíba, no dia
15 de julho de 1922 e faleceu em João Pessoa (PB), aos 21 de maio
de 2015. Era filho de Raul Espínola Guedes e Maria Alice Espínola
1
É Membro Efetivo do IPGH.
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obra. Em 2008 seu poema “Duas vezes não se faz2”, sobre a neces-
sidade da preservação ambiental, foi uma das bases para o filme
poema de mesmo nome. A última exposição dos seus principais
trabalhos se deu em 2009, na inauguração da Biblioteca de Arte
que também leva seu nome.
Antevendo o final da sua trajetória terrestre, Hermano re-
solve doar, em 2014, toda a sua produção artística e o imóvel onde
morou para a UFPB, hoje transformado na Casa de Cultura Her-
mano José, na Praia do Bessa. Lá os visitantes podem conhecer o
rico acervo, formado por objetos de arte, livros, pinturas, gravuras,
desenhos e vários outros itens, coletados em sua rica história no
mundo das artes.
CRONOLOGIA
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3
Depoimento e informações prestadas por José Reinolds Cardoso de
Melo, neto de Joaquim José Pereira de Melo.
4 Em 1908, com 62 anos, faleceu vítima de tétano (comentário da família),
deixando a viúva Dona Nazinha com seis filhas e um filho – Joaquim José
Pereira de Melo Filho, com apenas dez anos e que após concluir seus
estudos em internato no Colégio Diocesano Pio X, assumiu a administra-
ção do Baixa Verde onde se casou, em 1940, com Auta Cardoso de Melo,
nascida no engenho Macaíba de São Severino, em Alagoa Nova, sobrinha
do Cônego Cardoso (Pároco) e professora em Serraria.
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HISTÓRICO DA ÁREA
6
José Reinolds Cardoso de Melo é neto do fundador do Engenho Baixa
Verde.
SUMÁRIO
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O FUNDADOR
O COMPLEXO CASA-GRANDE
7
Hermano José, artista plástico, neto de Joaquim José Pereira de Melo.
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ICONOGRAFIA
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REFERÊNCIAS:
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I
nstado a escrever algumas linhas sobre a passagem do
centenário de nascimento do confrade Monsenhor Euri-
valdo Caldas, outrora membro do Instituto Paraibano
de Genealogia e Heráldica, debrucei-me em algumas
obras por ele editadas, relacionadas à história da Igreja
Católica na Paraíba. Assim, delas escolhi a mais repre-
sentativa para servir de base para este artigo e que permitisse sua
mescla com a Heráldica Eclesiástica como se da leitura resultasse
um “complemento, um adendo” àquela, sem descurar da riqueza
da pesquisa histórica levada a cabo naqueloutras editadas pelo
Monsenhor.
1
Tomei por base o título do livro do Mons. Eurivaldo Caldas, publicado
em 1985, da Coleção IV Centenário da Paraíba.
2
O autor é Membro Efetivo do IPGH, Titular da Cadeira N.º 23.
3 Alexandre Herculano, in Solemnia Verba, Lisboa, Imprensa Nacional,
SUMÁRIO
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4
Para aprofundar o conhecimento sobre as ordens religiosas que aqui
aportaram, recomendo leitura do trabalho “O Clero Secular e Regular nos
primórdios da Paraíba. 1. Os Jesuítas, 2. Os Franciscanos, 3. Os Benediti-
nos, 4. Os Carmelitas”, de autoria do médico, historiador e confrade Gui-
lherme Gomes da Silveira D’Ávila Lins.
SUMÁRIO
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5
D’Ávila Lins, Op. cit.
6
D’Ávila Lins, Op. cit.
SUMÁRIO
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7
As Ordens ou Congregações Religiosas dividem-se em três classes ou
categorias distintas: a) a primeira, composta pelos frades de vida conven-
tual e voto perpétuo; b) a segunda, é a das freiras, monjas e irmãs, que
também fazem votos e vivem em comunidade claustral; c) a terceira,
compõe-se de leigos, homes e mulheres, casados, solteiros ou viúvos, e de
padres diocesanos que embora não vivam em convento congregam-se em
associação religiosa... e de conformidade com uma regra ou estatuto es-
pecial, também fazem o seu ano de noviciado e solenemente professam.
A denominação de Ordem Terceira advém do diploma pontifício de
Sixto IV, no século XV.
SUMÁRIO
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8
Na Igreja do Carmo estão sepultados os pais do Arcebispo Dom Adauto
de Miranda Henriques, Ildefonso e Laurinda; como também o Barão do
Abiahy, Silvino Elvídio Carneiro da Cunha.
SUMÁRIO
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SUMÁRIO
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A HERÁLDICA ECLESIÁSTICA
Assim se justifica, a meu ver, retomar o estudo das armas das con-
gregações religiosas, especificamente daquelas que se instalaram
na Paraíba, de forma a dinamizar estudos sobre a heráldica do
clero regular.
10
Diz-se das figuras heráldicas, que, por entrarem noutras, se pintam de
cor diversa na parte que entra.
SUMÁRIO
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11
Prova judiciária destinada a inocentar um acusado. (O ordálio, também
chamado juízo de Deus, foi muito usado nos primeiros séculos da Idade
Média. Consistia em submeter à prova do fogo ou da água o acusado,
que, se dela saísse salvo, seria em geral declarado inocente.)
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São Simão Stock foi um frade carmelita inglês, que viveu no século XIII,
e morreu em Bordeaux, França. Foi Prior Geral da Ordem dos Carmelitas.
Segundo uma tradição católica, Nossa Senhora do Monte Carmelo apare-
ceu-lhe numa visão e entregou-lhe o escapulário como sinal de sua prote-
ção.
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Em 1725 o papa Benedito XII confirmava o profeta como fundador dos
carmelitas por intermédio da autorização da instalação da escultura de
Santo Elias na Praça de São Pedro no Vaticano, figurando-o entre os de-
mais fundadores das ordens monásticas.
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Modo de vida daquele que deixa os assuntos do mundo e se devota à
religião. Essas pessoas são chamadas de monges se são homens e de
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dos que com ela haviam contactado na Terra Santa, estando cla-
ramente representado nas conquistas carmelitanas de 128116.
O profeta do Antigo Testamento e a Mãe de Deus estavam
unidos na consonância da linhagem (ambos descendentes de
Abrãao) e na virgindade (respectivamente entre os homens e entre
as mulheres), ocupando, portanto, ambos o lugar de fundadores
espirituais da Ordem do Carmo. Assim se chegou à representação
da trindade Maria–Elias-Eliseu, que acabou por transitar para a
heráldica carmelita, primeiro sob a forma de figuração, depois sob
a forma simbólica de estrelas.
A escolha das estrelas explica-se por duas ordens de razão.
Em primeiro lugar, por se tratar de uma invocação mariana pre-
sente na oração de São Simão Stock (Stella Maris) associada ao es-
capulário; e porque o seu número corresponde também às três
estrelas usadas na iconografia mariana em alusão à virgindade de
Maria antes, durante e depois do parto. Em segundo lugar, as es-
trelas aludem ao episódio da transfiguração de Elias aos céus, le-
vado num carro de fogo, num episódio que funciona, na ótica cris-
tã, como precursor quer da ascensão de Cristo, quer da assunção
da Virgem Maria. Note-se, por fim, que esta proximidade simbóli-
ca entre Maria e Elias está representada nos dois timbres costumei-
ros nas armas da ordem, ora aparece o braço com a espada flame-
jante referente ao holocausto consumado no monte Carmelo, ora o
semicírculo de doze estrelas, símbolo consagrado de Maria.
16
Formuladas em 1281 as Constituições Carmelitanas de Londres tenta-
vam esclarecer dúvidas sobre a origem e desenvolvimento da Ordem de
Nossa Senhora do Carmo, além de dispor sobre os aspectos mais gerais
da congregação. A sua rubrica I mencionava o profeta Elias na tentativa
de elucidar os inúmeros questionamentos que surgiam sobre os primór-
dios da ordem.
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O ESCUDO DO CARMO
A montanha
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A cruz
As três estrelas
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A coroa
Um braço com uma espada de fogo e uma fita com uma ci-
tação bíblica. A origem eliana17 da Ordem está representada no
braço de Elias que sustenta uma espada de fogo. De um lado e de
outro da espada há uma fita com uma inscrição em latim: “Zelo
zelatus sum pro Domino Deo exercituum” (Ardo de zelo pelo Se-
nhor Deus dos exércitos [1 Reis 19,10]).
O braço e a espada mostram também a ardente paixão de
Elias pelo Absoluto de Deus, cuja “palavra ardia como um archo-
te” (Eclesiástico 48,1). Para os Carmelitas Elias é o profeta solitário
que vivendo na presença de deus cultiva a sede do único Deus.
17
A origem eliana ainda é um dos tópicos mais polêmicos na história da
Ordem Carmelita. Defendida com ardor pelos carmelitas, por diversas
vezes seria objeto de contestação por parte dos membros de outras con-
gregações e clero regular. “Atualmente, os carmelitas atribuem a Santo
Elias o título de pai da ordem, pois o profeta teria fornecido o modelo
que inspirou a vida ascética dos primeiros eremitas do Monte Carmelo.
Não obstante, esclarecem que Santo Elias não foi o fundador da Ordem
de Nossa Senhora do Carmo no sentido literal da palavra como Santo
Inácio havia sido dos Jesuítas ou São Francisco dos Seráficos, portanto, a
suposta origem eliana dos carmelitas seria uma lenda de valor puramen-
te espiritual. (HONOR: 2017, 3)
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As doze estrelas
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REFERÊNCIAS
Sítios eletrônicos
Livros e Artigos
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O autor é Membro Correspondente do IPGH.
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(GUEDES e FRAGOSO, 2016)
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(SEBASTIÃO MONTEIRO DA, 1853)
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(ALMEIDA, 1870)
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Sufixos toponímicos: Aqueles sufixos acrescidos ao sobrenome, dando conta da
naturalidade do indivíduo: Exemplos: -Guimarães, -Porto, -Lisboa, Crasto, -
Leira, etc.
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criado em 1874, mas executado após 1889
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(MEDEIROS, 1990)
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235 pardas
151 brancas
18 índias,
16 cabras
12 negras
8 mestiças
5 mamelucas
4 crioulas
1 curiboca
1 mulata
8
(MEDEIROS, 1990)
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Catalogado como: Livro de finanças e certidões de batismo da Freguesia de
Nossa Senhora dos Milagres, São João do Cariri, 1766 a 1776, disponível para
consulta online no site da British Library, Projeto EAP 627:
https://eap.bl.uk/collection/EAP627-1 (Consultado no dia 31.08.2021)
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Site do FamilySearch: https://www.familysearch.org
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Mappa da mortalidade occasionada pelo cholera-morbus na Provincia da
Parahyba do Norte de Janeiro à Junho de 1856. Disponível em:
https://brazil.crl.edu/bsd/bsd/583/000071.html
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“Inventario que manda fazer o Juis Ordinro e Orfãos o Capm mor Ma-
theus Anto Brandão dos bens que ficarão por falecimto de D. Anna de
Faria Crasto, mer que foi do defunto Capm Antonio de Barros Leira
Invente
O Erdr° Jozé Felis de Barros Leira
Erdros
O Sargto mor Ignc de Barros Leira — casado
o
12
São Francisco Borja, ou Bórgia, santo jesuíta espanhol, celebrado no dia 10 de
outubro. Ex-membro da nobreza espanhola e bisneto do Papa Alexandre VI e de
Fernando II de Aragão. Depois da morte prematura de sua esposa, decidiu renun-
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ciar sua vida na corte real e devotar-se à Companhia de Jesus. Sendo canonizado
em 1671. Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo – Paulinas –
https://www.paulinas.org.br
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(IMPERIO DO BRASIL, 1889)
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Inquirições de Gênere ou Genere vita et moribus, do latim, significando, nas-
cimento, vida e comportamento, que eram processos de inquéritos eclesiásticos
sobre a ascendência do acusado, usados para comprovação de pureza de sangue,
utilizado para cargos na igreja.
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3.2. Conclusão
Como podemos observar, encontramos padrões de compor-
tamento em relação aos diversos estágios de vida dos indivíduos,
que se descortinam por entre os livros vitais e documentos, desde
seu nascimento até a morte. Além dos exemplos aqui apresenta-
dos, também encontraremos outros fatores determinantes na atri-
buição de nomes e sobrenomes, idades em que eram batizados,
contraíam matrimônio, na quantidade de crianças nascidas fora
dos laços do casamento, expostas à sorte das casas de carida-
de/roda dos expostos, doenças comuns, causa-mortis etc.
O estudo sistemático e compreensivo dos livros e documen-
tos vitais tem como característica a preocupação primária, nos in-
divíduos em seu meio social, e que, em sua maioria, podem ser
pesquisados documentalmente através de uma leitura da sua ritu-
alística social até a sua morte.
REFERÊNCIAS
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