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Português

CADERNO 1 Módulo 2 – Substituição dos Complementos


Verbais e Predicado Verbo-Nominal

FRENTE 1 1) O correto é: Farei tudo para livrá-lo (objeto direto) desta


situação (objeto indireto).
Resposta: E
Módulo 1 – Tipos de Sujeito
2) O pronome lhe, quando complemento verbal, é utilizado
1) Para corri, o sujeito é elíptico (eu); para podiam, o sujeito é
apenas como objeto indireto, e sua falta é objeto direto do
indeterminado indicado pelo verbo na 3.a pessoa do plural,
verbo perdoar. O correto é usar o pronome oblíquo a
sem referente no texto.
(perdoei-a), que funciona sintaticamente como objeto direto.
Resposta: C
Resposta: C

2) No enunciado o sujeito é nuvens de fumaça. A oração está


em ordem indireta: Nuvens de fumaça subiam da chaminé da 3) a) Na primeira frase, o verbo vencer é intransitivo e vem
acompanhado de um adjunto adverbial de lugar, na ONU.
usina para o céu.
Na segunda frase, o verbo vencer é transitivo direto e tem
Resposta: B
como objeto direto ONU. Ou seja: no primeiro caso, a
vitória ocorreu na ONU; no segundo, a ONU foi derrotada.
3) A expressão o terreno da utopia funciona sintaticamente co-
mo sujeito. Observe que houve inversão dos termos da ora- b) A primeira frase ficaria: “Sul-coreano vence eleição para

ção, que, em ordem direta, ficam assim: O terreno da utopia presidência da ONU”. A segunda poderia ser apresentada

está aberto no espetáculo de circo. desta forma: “Norte-coreano vence confronto com a ONU”.

Resposta: C
4) a) Transitivo indireto: Ele renunciou aos bens que herdara.
Intransitivo: O presidente renunciou.
4) Ao percebermos que aquela senhora velha não corresponde
b) Não, este também não é o fogo de que precisamos.
ao que uma respeitável velha senhora deveria ser, produ-
zimos o riso.

5) a) Alma, no contexto, pode significar essência ou fator fun- Módulo 3 – Adjunto Adverbial, Aposto e Vocativo
damental. O sentido, portanto, é o mesmo para ambas as
personagens. 1) Os substantivos destacados exercem funções sintáticas de:
b) O negócio é a alma da propaganda. • encostas: adjunto adverbial de lugar;
• nudez: objeto direto (núcleo).
6) a) A imagem apresenta um rosto alegre que se forma a partir
de linhas da impressão digital em que se inscreve, como a 2) Adjuntos adverbiais:
sugerir a definição do sujeito e do objeto representados a) termos: bastante, depois, exoticamente.
linguisticamente pelos pronomes indefinidos/interro- b) locuções: num gesto, na estufa de carinho.
gativos quem e que. Em outras palavras, a imagem Bastante (intensidade); depois (tempo); num gesto (modo);
promete a resposta às interrogações introduzidas por exoticamente (modo); na estufa de carinho (lugar).
aqueles pronomes, pois o rosto que se forma com as
linhas da impressão digital sugere a identificação do 3) As expressões grifadas funcionam como adjuntos adverbiais,
sujeito pelo qual se pergunta, assim como daquilo que ele respectivamente, de intensidade, tempo e tempo.
pensa, uma vez que o rosto é representado com uma Resposta: B
expressão denunciadora de seu estado de espírito.
b) Descubram quem são e o que pensam os moradores de 4) A expressão de súbito é adverbial e equivale a subitamente,
São Paulo. de modo repentino, de repente.

7) O sujeito é indeterminado em decidiram porque o verbo está 5) O título da segunda notícia apresenta dados estatísticos
na 3.a pessoa do plural sem referente no texto. Em a, o (“4 em cada 10 brasileiros”) reforçados pelo emprego do
sujeito é inexistente; em b, simples (os proprietários); em d, advérbio só, que enfatiza a avaliação negativa.
simples (quem); em e, simples (ninguém). Resposta: C
Resposta: C

–1
6) A única alternativa que contém expressões de sentido b) Quando António Osório afirma esperar que as crianças
temporal é a a; as demais incluem indicações de lugar sonhem, se possível, com algum verso / que súbito se
(“proximidades”, “norte do Quênia”) ou de ocorrências não esgueire pela sua alma, ele manisfesta o desejo de que a
determinadas temporalmente (“houve outras descobertas”, poesia acabe integrando-se, ainda que inconscientemente,
“descobertas arqueológicas”, “descobriu”, “mostrou”, à essência daqueles leitores.

“acreditou”).
18) a) O elemento vocativo – que sugere, em interpelações
Resposta: A
insistentes, o imaginário religioso popular e primitivo – é
Meu santo... Ele traduz a intensidade do desespero do
7) Na frase da alternativa e subentende-se “concentração de emissor, na procura de seus parentes:
poluentes” em seguida a “muito superior à”. Meu santo, minha família foi embora, meu santo...
Resposta: E Meu santo, me diga, onde é que eles foram, meu santo?
b) O vocábulo povo, em Agora, quero ver o meu povo, tem o
8) a) O eu lírico apresenta-se no texto por meio das marcas lin- valor semântico de família. Na fala da nordestina, povo
guísticas de primeira pessoa, como os pronomes meu e retoma a alusão anterior ao filho, à nora e ao neto, e as
mim, e pelos verbos sofri, quero, espero e morto. Ele reticências sugerem a suspensão de uma enumeração
dirige-se a um leitor hipotético por meio de verbos no que, por hipótese, poderia incluir outros membros.
imperativo (vai, procura, leva, entre outros). A fala do Lord Cigano explicita a acepção indicada: Eu es-
tou vendo a sua família, eles estão a muitas léguas daqui.
b) A palavra que identifica o tempo é o advérbio Amanhã,
indicando o dia de finados (“dia dos mortos”). O que está
sendo pedido pelo eu do poema é evidenciado pelos
verbos no imperativo dirigidos ao interlocutor, pedindo a
Módulo 4 – Estudos Linguísticos (I)
ele que vá ao cemitério e procure a sepultura do pai do eu
1) a) A tecla delete representa o avanço tecnológico, que seria
lírico: “Vai ao cemitério. Vai / E procura entre as
responsável pelo fim próximo dos métodos de organi-
sepulturas / A sepultura de meu pai”. A sequência do
zação e trabalho representados pelo carimbo, símbolo da
pedido continua na segunda estrofe: “Leva três rosas bem
burocracia.
bonitas. / Ajoelha e reza uma oração”, com verbos
b) O verbo derivado do substantivo burocracia é buro-
também no imperativo. cratizar.
Exemplo: Os planos de saúde burocratizam o acesso a
9) a) A, b) A, c) V, d) A, e) V, f) V exames médicos mais complexos.
Em a, b e d, o aposto explica um termo da frase; em c, e e f, c) Seria possível construir frases com as locuções todo dia,
os termos destacados servem para chamar ou interpelar dia a dia, dia e noite.
alguém. Exemplo: Dia a dia crescem os congestionamentos no
trânsito de São Paulo.
10) E

2) Os traços estilísticos apontados na alternativa correta estão,


11) Ah! é uma interjeição que exprime alegria. Na alternativa a,
de fato, presentes no texto e podem corresponder à
o termo médico é um aposto explicativo; em c, tem-se
assunção, pelo narrador, da perspectiva do menino que é
aposto enumerativo; em d, Rodrigo de Freitas liga-se, sem
personagem da narrativa. Em a está errada a referência a
vírgulas, ao substantivo Lagoa, de que é aposto especifi-
“discurso indireto”, não utilizado no texto. Em c, a grande
cativo; em e, nada é o termo que resume casas, prédios e
impropriedade está em atribuir “escassez de adjetivos” a um
carros, portanto, aposto resumidor.
texto em que os adjetivos abundam; além disso, o resto da
Resposta: B
alternativa é impreciso e mesmo descabido. Em d, fala-se em
narrador de primeira pessoa a respeito de um texto cujo foco
12) A 13) C 14) D
narrativo é de terceira pessoa. Em e, estão erradas as
referências a “predomínio da subordinação” e a “sineste-
15) As palavras safadeza e natureza são formadas pelo processo
sias”, que não ocorrem no texto.
de derivação sufixal (-eza). Já perversão e diversão são subs-
Resposta: B
tantivos formados pelo sufixo -são.
Resposta: A
3) A forma verbal existe não pode ser usada em substituição a
tem, já que ocorreria erro de concordância verbal. O sujeito
16) C
da oração é o pronome relativo que; logo, o verbo tem de
concordar com o antecedente do relativo, periquitinhos,
17) a) O vocativo que inicia cada uma das estrofes indica que o
indo, pois, para o plural.
poeta se dirige aos seus próprios versos.
Resposta: E

2–
Módulo 5 – Estudos Linguísticos (II) 4) O sujeito da oração na voz ativa é a expressão muitos pneu-
mologistas, e, portanto, o verbo deve ir para a terceira
1) a) A pergunta modulada pelo advérbio porventura é pessoa do plural (consideram) e o pronome oblíquo, com
claramente retórica, ou seja, é uma afirmação sob a forma função de objeto direto, deve ser de terceira pessoa: o.
de pergunta, pois nela o autor sugere ter sido o próprio Resposta: C
pai o “culpado” de seu “gosto pela arte”, um gosto que
então o levaria a contrariar determinações paternas. 5) a) Na primeira fala, Deus é sujeito de criou; na segunda, é
b) As formas cousa e vossemecê, hoje desusadas no Brasil, complemento agente na construção passiva Eu fui criado.
atestam a evolução da língua. As formas hoje correntes b) A frase poderia ser Preciso de provas de que você seja filho
dessas palavras são coisa e você. (O mesmo não seria de Deus – construção que sugere, por meio do modo
verdade para Portugal, onde também a língua evoluiu, subjuntivo, a incerteza do fato de que se pedem provas –
evidentemente, no último século e meio, e onde também as ou Preciso de provas de que você é filho de Deus – cons-
referidas palavras se transformaram, mas onde ainda são trução em que o modo indicativo sugere a veracidade do
correntes, em certos dialetos, as duas formas mais antigas.) fato, embora não a admita necessariamente. Nos dois
casos, as duas orações do período são conectadas pela
2) a) O texto publicitário faz referência a recomendações conjunção que, introdutora da oração substantiva você
médicas de “beber menos”, ou seja, evitar excesso de é/seja filho de Deus, precedida da preposição de, regime
álcool, e “andar mais”, ou seja, evitar a vida sedentária. O de provas, visto que essa oração subordinada é
alcoolismo e o sedentarismo estão entre os hábitos completiva nominal, ou seja, funciona como complemento
insalubres mais combatidos por campanhas promovidas nominal de provas.
por associações médicas e pela OMS. A peça publicitária
em questão procura tirar partido disso. 6) B
b) Em ele cabe na sua vida, o verbo caber refere-se ao preço
do carro, que “caberia” nas possibilidades financeiras do 7) A alternativa de resposta transpõe corretamente para a voz
consumidor, ou seja, não seria mais caro do que ele ativa a construção passiva apresentada. O agente da passiva,
poderia pagar. Em sua vida cabe nele, o verbo sugere que
por um astrônomo, converte-se em sujeito da ativa, um
o carro anunciado atende a todas as necessidades do
astrônomo, e o sujeito oculto da ativa é retomado pelo
consumidor. Quanto às estruturas sintáticas, ressalta-se o
pronome oblíquo os, na função de objeto direto. Observe-se
fato de que na primeira oração ele (o carro) funciona como
que a transposição obedece também à natureza da oração
sujeito de caber e na segunda oração o mesmo pronome
apresentada. A oração reduzida de infinitivo com verbo na
preenche a função de objeto indireto. O efeito dessa
forma passiva – serem instruídos – corresponde à reduzida de
simetria é de identificar a acessibilidade econômica do
infinitivo com verbo na forma ativa – instruí-los (infinitivo
produto e a utilidade que a ele se atribui, associando-as à
flexionado com a apócope do r).
vida do consumidor, objeto da primeira oração e sujeito
Resposta: D
da segunda.

8) A

Módulo 6 – Voz Passiva Analítica


9) a) A locução verbal é haviam sido empurrados.

1) O objeto direto as respostas passa a sujeito e acrescenta-se b) A oração está na voz passiva analítica.
o verbo ser como auxiliar: As respostas iam sendo c) O verbo principal é empurrar.
assinaladas pelo menino numa folha.
Resposta: C
2) Na transformação da passiva analítica foi reconhecida para a Módulo 7 – Voz Passiva Sintética e Índice de
ativa, têm-se Indeterminação do Sujeito
a) o sujeito da passiva passa a objeto direto da ativa;
b) elimina-se o verbo auxiliar ser;
1) A oração apresentada está na voz passiva analítica e sua
c) o predicativo do sujeito passa a referir-se ao objeto.
passagem para a passiva sintética está correta na alternativa
Resposta: E
apontada, observando-se a flexão do verbo deter, derivado
de ter (deteve), o emprego do pronome apassivador se e a
3) Ao passarmos para a voz ativa, eliminamos o verbo auxiliar
concordância do verbo com o sujeito a lei de lucros extraor-
da passiva (foi ), colocando o principal no mesmo tempo e
dinários.
modo em que estava o auxiliar; o agente da passiva (pela
Resposta: D
chuva) passa a sujeito da ativa (chuva); o sujeito da passiva
(o francês da Williams) passa a objeto direto da ativa.
Resposta: C 2) A 3) A

–3
4) Na frase do caput, a construção é de voz passiva analítica, ou Módulo 8 – Orações Coordenadas
seja, formada com verbo auxiliar (foram proibidos); na alter-
nativa c, a construção é de voz passiva sintética ou pronomi- 1) (F) A oração expressa ideia de conclusão em relação à pri-
nal (perde-se). No primeiro caso, o sujeito é teatros, cinemas meira porque a conjunção pois vem posposta ao verbo.
e boates; no segundo, uma forma centenária de encontrar
um namorado. 2) (C) A oração Ora pega na orelha... classifica-se como coorde-
Resposta: C nada sindética alternativa, pois exprime ação que se
alterna com a da oração seguinte.

5) a) Transpondo-se o trecho para a voz passiva analítica, tem-


3) (B) Em ... nem se desespera nunca, a oração é classificada
se:
como coordenada sindética aditiva, pois estabelece em
Em uma recente análise, é mostrado pela revista The Eco- relação à outra oração ideia de acréscimo, de adição.
nomist que a força de trabalho foi dobrada pela entrada da
China, da Índia e da ex-União Soviética na economia mun- 4) (B) A oração classifica-se como coordenada sindética aditiva,
dial. porque vem acompanhada pela conjunção e e possui
b) A passagem da primeira oração para a voz passiva prono- valor de soma, adição.
minal ou sintética é:
Em uma recente análise, mostra-se que a entrada da 5) (A) A oração é coordenada assindética, pois não apresenta
China, da Índia e da ex-União Soviética na economia conjunção, aparece justaposta e separada da anterior por
ponto e vírgula.
mundial dobrou a força de trabalho.

6) (D) A oração fornece uma explicação para aquilo que se afir-


6) Em b, a construção passiva ocorre em fora acrescentado; em
ma na oração anterior, e a conjunção que pode ser subs-
c, em foi expulso; em d, em ser levantada; em e, em tituída por porque ou pois.
conhecer-se-á. Neste último caso, trata-se de voz passiva
sintética ou pronominal, ou seja, formada com o concurso do 7) (C) A oração ... ora se aglomeram vem iniciada pela conjun-
pronome apassivador ou partícula apassivadora se; nos ção ora e denota alternância, escolha.
demais, ocorre a voz passiva analítica, ou seja, formada com
o emprego de verbo auxiliar (ser, em todos os casos). 8) (B) A locução conjuntiva não apenas (primeira oração) mas
Resposta: A também (segunda oração) estabelece relação de adição e
mantém o paralelismo sintático.

7) As duas primeiras orações estão na voz passiva analítica,


9) (F) Na segunda oração ... portanto não existem, a conjunção
sem agente da passiva; a última oração está na voz passiva
coordenativa conclusiva portanto relaciona-se à oração
sintética.
anterior e expressa a conclusão da afirmação anterior.
Resposta: A
10) (E) A oração iniciada pela conjunção adversativa mas estabe-
8) Como o verbo dizer é transitivo direto, a função do pronome lece, em relação à primeira oração, um sentido contrário,
se é apassivadora, o que implica também a omissão do agen- adverso, oposto.
te, ou seja, a “impessoalização” do sujeito – daí que a cons-
trução valha como “recurso estratégico para o autor não se 11) Na primeira ocorrência, mas apenas redireciona o sentido do
envolver nessa complexa acusação”, atribuindo-a a um sujei- texto, introduzindo um dado que acrescenta uma
possibilidade não considerada na situação descrita. Na
to impessoal.
segunda ocorrência, mas introduz uma ressalva à oração
Resposta: D
anterior.
Resposta: E
9) Na frase Os recém-casados se amavam intensamente, o pro-
nome se é reflexivo-recíproco e exerce a função sintática de 12) E 13) E 14) D
objeto direto. Na segunda frase, A matrona feriu-se ao
tropeçar..., o se é apenas reflexivo e exerce a função sintática 15) Em c, a ideia é de adição, como na frase do enunciado. Nas
de objeto direto. Na última frase, Romualdo arrependeu-se orações das alternativas a, d e e, há relação de causa e efeito;
de ter tocado no tema..., o pronome se é parte integrante do em b, alternância.
Resposta: C
verbo e não exerce nenhuma função sintática. Portanto, o
sentido do pronome varia nas três frases, mas sua função
16) Em Era a flor, e não já da escola, senão de toda a cidade, o
sintática é a mesma nas duas primeiras.
termo senão equivale semanticamente a mas sim, mas tam-
bém, configurando uma adição enfática em relação ao que foi
10) Trata-se de partícula de realce ou expletiva. dito anteriormente – e não já da escola. O sentido equivale a
Resposta: C e não só da escola, mas também de toda a cidade.
Resposta: A
4–
17) A relação que se estabelece entre as orações é de adição; 3) Em (I), o termo mãe tem a função sintática de objeto direto,
porém, para se manter o sentido negativo nas duas orações, pois o verbo ter foi usado impessoalmente com o sentido de
é necessário acrescentar à primeira o advérbio de negação existir. Já em (II), o termo mãe, isolado por uma vírgula,
não, modificando o verbo ajudar, pois o não de não só… exerce a função sintática de vocativo. Essa diferença de
como também é apenas integrante da correlação que função sintática gera a diferença de significados: em (I),
promove a adição enfática. entende-se que só existe uma mãe; em (II), o garoto chama
Resposta: A sua mãe para dizer-lhe que na geladeira há apenas uma
garrafa de coca-cola.
18) a) O paralelismo sintático deve ocorrer para que haja
correlação aditiva com não só, presente no primeiro 4) O verbo duvidar, no contexto, é transitivo indireto, regendo a
período: Amantes dos antigos bolachões penam não só preposição de. A partícula se, que antecede tratar (transitivo
para encontrar os discos, mas também na hora de trocar a indireto), é índice de indeterminação e, neste caso, o verbo
agulha, ou de levar o toca-discos para o conserto. deve ficar na 3.a pessoa do singular.
As expressões não só... mas também poderiam ser Resposta: E
substituídas por outras equivalentes: não somente, não
apenas ... como também, bem como etc. 5) Na frase do enunciado, o se é índice de indeterminação do
b) Justificam-se as alterações para se manter a ideia de sujeito, assim como em Aqui se come esplendidamente. Em
adição enfática, que corresponde ao nexo entre as orações a, o se é conjunção condicional; em c, pronome apassivador;
em questão. em d, conjunção integrante; em e, pronome apassivador.
Resposta: B
19) Eufemismo consiste no emprego de palavra ou expressão
mais suave, para minimizar o peso conotativo de outra 6) Apenas o verbo da alternativa a vai para o plural (propagam),
palavra. Assim, adiantados em idade substitui velhos e cos- por tratar-se de voz passiva com sujeito paciente no plural:
tume das mulheres, menopausa. muitos preconceitos contra a cultura hip-hop.
Resposta: A Em b, o sujeito é a solução dos conflitos; em c, o verbo con-
corda com o núcleo algum (desses jovens); em d, o sujeito é
20) A oração iniciada por pois é coordenada conclusiva. Deus o pleno direito; em e, o verbo concorda com o núcleo do
falara a Abraão, antes mencionado e retomado no pronome sujeito cada.
lhe (objeto indireto). Resposta: A
Resposta: A

21) D
Módulo 10 – Estudos Linguísticos (IV)
22) As orações distrai-o da própria vida e desvia-o da visão
1) A alternativa d corresponde à afirmação que inicia o terceiro
assustadora de si mesmo são coordenadas entre si e
parágrafo do texto: “As experiências com que o leitor se iden-
explicativas em relação à oração O trabalho é bom para o
tifica não são necessariamente as mais familiares, mas as que
homem. A conjunção assim estabelece nexo conclusivo em
mostram o quanto é vivo um repertório de novas questões”.
relação ao afirmado anteriormente.
Resposta: D
Resposta: B
2) A alternativa b traduz, em termos positivos, aquilo que se
Módulo 9 – Estudos Linguísticos (III) afirma, em termos negativos, na frase destacada do texto. Tal
assertiva, que se transformou na máxima do pensamento
1) O erro consiste no emprego do pronome o como objeto humanista, procede de um verso de Terêncio, constante de sua
indireto de correspondia, função que exige outro pronome comédia Heautontimoroumenos (“O algoz de si mesmo”):
oblíquo: lhe. “Sou homem e nada de humano considero alheio a mim”.
Resposta: B Resposta: B

2) a) “Se eu não estivesse atento e não tivesse olhado o rótulo, 3) O texto afirma que “Uma leitura proveitosa leva à convicção
o paciente teria morrido”, declarou o médico. (A de que as palavras podem constituir um movimento profunda-
impropriedade estava no emprego do auxiliar ter, em vez mente revelador do próximo, do mundo, de nós mesmos”. Na
de estar, com o particípio atento.) alternativa a, isso se traduz nos seguintes termos: “sempre
b) “Os ambientalistas defendem a econologia – combinação existe a possibilidade de as palavras serem profundamente
de princípios da economia, sociologia e ecologia – como reveladoras”. As alternativas que mais se aproximam do senti-
maneira de viabilizar as formas alternativas de do do texto, a b e a d, estão erradas na atribuição do advérbio
desenvolvimento.” (Notar: 1. que há duas construções na de tempo (“sempre”).
voz passiva, uma analítica – “é defendida” –, outra Resposta: A
sintética ou pronominal – “se viabilizarem”; 2. que é
conveniente, na voz ativa, alternativa pontuação para se- 4) O sentido condicional da oração dada está mantido, na
parar o aposto – “combinação...” – e o predicativo do alternativa b, pela locução conjuntiva desde que.
objeto – “como maneira...”). Resposta: B

–5
5) Dentre os temas enunciados nas alternativas, a “natureza da b) Linguagem metafórica:
Filosofia” é o único que não aparece na discussão transcrita. “... a travessia das veredas sertanejas é mais exaustiva que
Resposta: C a de uma estepe nua”; “...galhos estorcidos e secos (...)
estirando-se flexuosos pelo solo, lembrando um bracejar
6) Fedro, na segunda de suas falas, apresenta a concepção sofís- imenso, de tortura da flora agonizante”.
tica a respeito da relação entre discurso e verdade, segundo a
qual basta ao orador criar uma aparência de verdade. Sócrates 4) B 5) E 6) E
questiona essa concepção.
Resposta: D 7) As características centrais do estilo de Augusto dos Anjos,
autor comumente “classificado” como pré-modernista, são o
7) Em todas as orações apontadas, o pronome relativo que é
pessimismo, o vocabulário estranho, pouco comum até então
sujeito dos verbos.
na poesia, e a mistura de elementos filosóficos do
Resposta: A
materialismo com elucubrações metafísicas.
Resposta: D
8) Sócrates chama “palavra hábil” ao tipo de discurso a que
Fedro acaba de se referir, ou seja, aquele que “consegue
8) O martírio do artista é a falta de inspiração: “a inspiração lhe
persuadir”, ainda que a custa de falsidades.
tarda”, causando-lhe o desespero. Descarta-se a alternativa c,
Resposta: E
pois “a difícil arte da escrita” pressupõe, pelo menos, que haja
uma ideia, uma inspiração.
9) Sócrates se refere aos efeitos decorrentes dos enganos a que
a retórica sofística pode levar os ouvintes. Resposta: A
Resposta: B
9) O saudosismo é dado por palavras como priscas (antigas),
longínquas (distantes), serenatas, elementos marcantes do
passado. O brilho aparece em palavras como fúlgida, lustrais,
irradiações, cintilações, ametistas etc.
FRENTE 2 Resposta: A

Módulo 1 10) Trata-se de um soneto (a), o verso é o decassílabo (b) e o


esquema de rimas é ABBA-BAAB-CCD-EED (c).
1) Parataxe – expressão sintética, ausência de conjunções.
Módulos 4 e 5
Aspecto permansivo – continuidade de ação, imperfeito.
1) E
2) Hipálage – adjetivo tomado como advérbio.
2) Observa-se no poema o estilo elíptico e alusivo, as notações
3) Aspecto permansivo – continuidade de ação, imperfeito, rápidas e cinematográficas, como a justapor figuras
gerúndio. recortadas da paisagem descrita.

4) Vaguidade – imagem ilógica. 3) B 4) C


Aspecto permansivo – continuidade de ação, imperfeito.
Módulo 6
5) D 6) E
1) Expressionismo
Módulos 2 e 3 2) Futurismo
3) Surrealismo
1) Todas as afirmações estão corretas. 4) O primado do inconsciente, da escrita automática, da
incorporação poética dos estados oníricos é uma das
2) a) Preocupação com a realidade nacional, na caracterização propostas centrais do Surrealismo, constante universal da
rigorosa da terra e do homem. arte, desde tempos imemoriais, que a década de 1920, por
b) Regionalismo crítico, questionador dos problemas do influxo da Psicanálise de Freud e seus discípulos, transformou
sertão da Bahia, afastando-se do regionalismo descritivo e em uma das “vanguardas” modernistas, com vasta projeção
paisagista de Alencar e Bernardo Guimarães. na Literatura, na Pintura, no Cinema, no Teatro e que se
c) Sincretismo de tendências. converteu no ismo mais atuante nas décadas subsequentes.
Mário de Andrade, tanto no “Prefácio Interessantíssimo”, de
3) a) Linguagem precisa, técnica: Pauliceia Desvairada, quanto no seu desdobramento, A
“mimosas tolhiças ou eufórbias ásperas, sobre o tapete de Escrava que não é Isaura, faz notória defesa da “escrita
gramíneas”, entre outros. automática”.
Resposta: D
6–
Módulo 7 Módulo 2

1) A colocação do pronome oblíquo átono foge aos padrões da 1) D 2) C 3) D


norma culta tradicional em III, já que, por não haver fator de
próclise, deve ocorrer ênclise no último verso. O correto é
Módulo 3
“Dá-me um cigarro”. Em V, ocorre exatamente o mesmo
problema. No último verso, o correto é: “Perco-me neste
1) Tinham opinião bastante positiva. Consideravam-na
mundo”. Nos outros fragmentos, os erros são de outros tipos:
“excelente senhora”, “virtuosa senhora”, “dama de grandes
emprego inadequado de daí, em I; uso inadequado da
virtudes apostólicas, esteio da religião e da moral”.
preposição em com o verbo chegar, em II; uso indevido de
mim, em vez de eu, em IV.
2) Dona Inácia também tinha uma opinião muito favorável de si,
Resposta: C
de seus atos, pois considerava “qualquer coisinha” assar
uma mucama ao forno.
2) C 3) B 4) B 5) C

3) Não. O narrador põe em evidência o antagonismo entre o


que Dona Inácia era e sua opinião a respeito de si e a opinião
Módulo 8 que dela tinham pessoas de seu convívio. Ao afirmar que
Dona Inácia era “mestra na arte de judiar de crianças”, dona
1) B de escravos feroz, que os castigava com severidade e se
comprazia com isso, o narrador mostra que ela não era
2) Os versos livres; a incorporação do cotidiano; a captação da aquilo que acreditava ser ou que os outros pensavam dela.
cidade através de elementos concretos, que se mesclam à
subjetividade do poeta; as imagens ousadas (“o vento é como 4) Refere-se ao fato de Dona Inácia aliviar seus frenesis, suas
uma navalha...”); as rupturas sintáticas; o poema compõe-se inquietações, batendo em Negrinha, a quem conservava em
de uma sucessão de imagens (closes) da cidade sem casa justamente para isso.
encadeamento lógico ou cronológico; a poesia próxima do
livre andamento da prosa. 5) Não. “Inocente derivativo”, no caso, deve sugerir ao leitor
exatamente o oposto, algo como “perverso derivativo”,
3) Onomatopeia: “tralalá” (v. 12). “cruel derivativo”.
Aliteração: “neblinas/finas” (v. 1); “lamento/vento” (v. 17).
Sinestesia: “cinzento das ruas arrepiadas / dialoga um lamen- 6) “Excelente senhora, a patroa”, “Ótima, a Dona Inácia”,
to com o vento” (vv. 16-17, aproximação das sensações visual, “qualquer coisinha”.
táctil e auditiva); “gosto de lágrimas” (v. 23).
7) O narrador constrói um paralelo de oposições: Dona Inácia
4) 01) V – 02) F – 04) V – 08) F – 16) V – 32) V aparentava ser o que não era e o que ele diz é o contrário do
que quer dizer.

Módulo 9 Módulo 4

1) E 2) C 3) E 4) B 1) A 2) E 3) C 4) B
5) D 6) E 7) A 8) D

Módulo 10
Módulos 5 e 6
1) C 2) C 3) B 4) D
1) D 2) E 3) D 4) C 5) C
6) B 7) E 8) C 9) C

FRENTE 3
Módulos 7 e 8
Módulo 1
1) D 2) A 3) E 4) D
1) D 2) A 3) B 5) A 6) A 7) C 8) D
4) E 5) A

–7
Módulos 9 e 10 5) A borboleta ... pousou na minha testa.
Resposta: A

1) D 2) A 3) A 4) C
5) E 6) D 7) D 8) D
Módulos 3 e 4 – Classificação das
Palavras (III) e (IV)
FRENTE 4
1) a) Repentinamente, subitamente, nesse instante, nesse mo-
mento substituem a palavra súbito sem alterar o sentido
Módulo 1 – Classificação das Palavras (I) – do texto.
Palavras Variáveis e invariáveis b) A classe gramatical da palavra súbito é advérbio,
indicando circunstância de tempo.
1) Em achei-o meio triste, meio significa um pouco e é advérbio
de intensidade. Em a e d, meio é substantivo; em c e e, é 2) Os substantivos que especificam o sentido do lá são jardim e
numeral. cidade.
Resposta: B
3) Na expressão metal de voz, a preposição qualifica o timbre
2) Não ocorre alteração de sentido quando se modifica a da voz. Em que enleva de doçura, a preposição indica relação
posição do adjetivo novo. de causa: enleva por causa da doçura.
Resposta: D Resposta: C

3) O artigo definido no masculino plural, os, substantiva o nu- 4) a) A pergunta modulada pelo advérbio porventura é clara-
meral cardinal cinco na alternativa c. mente retórica, ou seja, é uma afirmação sob a forma de
Resposta: C pergunta, pois nela o autor sugere ter sido o próprio pai o
culpado de seu gosto pela arte, um gosto que então o
4) Hedonismo é uma doutrina que prega o prazer como bem levaria a contrariar determinações paternas.
supremo e finalidade da vida. Portanto, o emprego do termo b) As formas cousa e vossemecê, hoje desusadas no Brasil,
pelo pai de Calvin se justifica devido à satisfação demonstra- atestam a evolução da língua. As formas hoje correntes
da em suas atividades de final de semana (Ahh, isso é que é dessas palavras são coisa e você.
vida! ).
Resposta: C
Módulos 5, 6 e 7 – Verbos (I), (II) e (III)
5) O artigo indefinido uns, no texto, sugere a ideia de cálculo
aproximado. 1) I) O sujeito é da 3.a pessoa do plural, e o verbo ter na 3.a
Resposta: E pessoa do plural recebe acento diferencial: têm.
II) Muitos é sujeito do verbo reter, derivado de ter, que por
isso, na 3.a pessoa do plural, recebe acento circunflexo.
III) O verbo provir, derivado de vir, na 3.a pessoa do
Módulo 2 – Classificação das Palavras (II)
singular, é palavra oxítona com terminação em e recebe
acento agudo.
IV) O verbo prever, como ver, dobra o e na 3.a pessoa do
1) a) O primeiro a é artigo definido no feminino singular; o se-
plural (os que).
gundo a é pronome pessoal do caso oblíquo átono,
V) O verbo ver dobra o e na 3.a pessoa do plural.
3.a pessoa do singular.
VI) O verbo advir, derivado de vir, na 3.a pessoa do singular,
b) O verbo haver é usado como impessoal, indicando tempo
é palavra oxítona com terminação em e recebe acento
decorrido.
agudo.
VII) O verbo vir, na 3.a pessoa do plural, recebe acento
2) O pronome eles retoma o sujeito, os consumidores, presente
circunflexo para diferenciar da forma vem, de 3.a pessoa
no período anterior.
do singular.
Resposta: D
Resposta: D

3) Pisou-lhe o pé = pisou seu pé; …lhe disfarçava as ondulações


2) Na frase do enunciado, ficam está no presente do indicativo
do talhe = disfarçava as ondulações do seu talhe. Nas demais
(ação no plano da realidade) e amem e procurem estão no
alternativas o pronome lhe é pessoal oblíquo e funciona
presente do subjuntivo, indicando desejo (volição). Pede-se
sintaticamente como objeto indireto. que os modos verbais sejam invertidos, assim o primeiro
Resposta: E verbo deve ser volitivo (presente do subjuntivo) e os dois
verbos seguintes devem conotar ação no plano da realidade
4) O pronome o é demonstrativo e pode ser substituído por (presente do indicativo): fiquem, amam, procuram.
aquele: fiquei sendo aquele (o Severino) da Maria. Resposta: D
Resposta: B

8–
3) a) O presente pode indicar também verdade atemporal, 11) A alternativa que apresenta uniformidade de tratamento é a
como ocorre no enunciado apresentado. que está na 2.a pessoa do singular (tu). Estão no imperativo
b) Os jovens e os adultos pouco saberiam sobre o sentido da os verbos sair, chegar e aproximar-se, cujas formas na
simplicidade. 2.a pessoa do singular são sai, chega e aproxima-te. Está no
presente do indicativo o verbo dever na seguinte construção:
4) O modo verbal predominante é o subjuntivo, no tempo pre- Tu não deves.
sente, que manifesta desejos e vontades: que me perdoem, Resposta: C
que haja, se socialize, seja e adquira.
Resposta: C 12) Curta é o imperativo afirmativo, 3.a pessoa do singular, e
engole, 2.a pessoa. O correto seria Curta as vitórias sempre,
5) Correção: a) assegurem por asseguram; b) encaramos por e engula as derrotas, na 3.a pessoa, ou Curte e engole, na 2.a
encaremos; c) possam por podem; e) possa (2.a ocorrência) pessoa.
por pode.
Resposta: D
Resposta: D

13) O imperativo afirmativo na 2.a pessoa do plural (vós) sai do


6) O verbo prover, em I, é derivado de ver – presente do indi-
cativo: vejo, provejo. Em II, o verbo aderir é irregular e, na sua presente do indicativo sem s: parai e deixai. O imperativo
conjugação, o e da 1.a pessoa do singular do presente do negativo é formado pelo presente do subjuntivo com
indicativo é trocado por i. Isso ocorre também em ferir, acréscimo de um advérbio de negação: não, nunca ou jamais.
conseguir, mentir, conferir etc. O verbo vir é irregular e vimos Resposta: C
é a flexão correta da 1.a pessoa do plural do presente do
indicativo. Essa forma verbal é homônima da 1.a pessoa do 14) a) Os verbos na 2.a pessoa do singular do modo imperativo
plural do verbo ver no pretérito perfeito do indicativo. são não faças, penetra, chega e contempla.
Resposta: E b) Não faça, penetre, chegue, contemple.

7) Na alternativa d, ambos os verbos estão no modo impe-


15) Os verbos e pronomes da primeira estrofe estão na 2.a
rativo, na terceira pessoa do singular (Não subestime,
pessoa do singular. Mantendo essa pessoa gramatical e
Venda). Nas demais alternativas, houve mistura no trata-
mento de pessoa, isto é, confundiram-se a segunda pessoa passando os verbos para o imperativo afirmativo e negativo,
do singular (tu) e a terceira pessoa do singular (você). têm-se: sê, custa, vem, não te demores. Observar que o
Resposta: D verbo ser no imperativo afirmativo assume a forma sê para a
2.a pessoa do singular e sede para a 2.a pessoa do plural.
8) O anúncio publicitário apresenta mistura de pessoas Resposta: A
gramaticais: o pronome te é de 2.a pessoa do singular e a
forma verbal deixe está na 3.a pessoa do singular. Para 16) Resposta: B
uniformizar a pessoa gramatical, usa-se deixa (2.a pessoa do
singular). 17) Formas corretas: a) transpuser, b) entretinha, c) intervim, e)
Resposta: E intervindo.
Resposta: D
9) a) A 2.a pessoa do plural conota solenidade, formalidade e
antiguidade. Esses três sentidos são adequados ao 18) Em I, mantivesse; em II, propuser a vir; em III, intervim; em V,
contexto imaginário de uma balada (“composição poética
você o vir.
popular antiga”, numa das acepções registradas no
Resposta: B
Houaiss) em que um rei formula uma ordem solene. Além
disso, o emprego da 2.a pessoa também se justifica
19) Em a, depuser; em b, intervier; em c, reouver; em e, contiver.
porque, sendo típico da tradição literária, ele conota “lite-
Resposta: D
rariedade”. Uma outra razão, agora de natureza formal, é
que a segunda pessoa possibilita a elipse do pronome
20) O verbo fazer, na alternativa c, não é regido pela conjunção
pessoal e, portanto, presta-se a uma formulação mais
se (caso em que se empregaria uma forma do subjuntivo –
sintética e elegante do que a 3.a pessoa, que exige a
imperfeito ou futuro). O se introduz a oração já era difícil,
presença do pronome pessoal, sob pena de imprecisão ou
ambiguidade, como se pode notar na resposta seguinte. cujo sujeito é a oração infinitiva fazer previsões sobre a

b) Vão lá buscá-la, pois (porque), se não a trouxerem, (vocês) situação econômica. Em a, o verbo adequado seria aumentar
virarão espuma das ondas do mar. (o problema, aqui, não é sintático ou morfológico, mas
semântico); em b, acompanhasse; em d, transpuser; em e,
10) O infinitivo impessoal em alguns casos tem valor de apropriem (sendo de notar que a frase dessa alternativa
imperativo. apresenta problema de coerência, além do defeito sintático).
Resposta: B Resposta: C

–9
21) O pretérito perfeito é usado para indicar ações pontuais, 11) Em centralização/descentralização, o prefixo des- foi utili-
realizadas e concluídas no passado. O pretérito imperfeito do zado para indicar negação, ausência, ocorrendo o mesmo nas
subjuntivo indica ação no passado, mas duvidosa, incerta. alternativas a (despregá-lo), c (desameaçar), d (despoluição)
Resposta: C e e (desbloquear). O verbo descair equivale a cair, pender,
inclinar-se lentamente.
Resposta: B
22) Resposta: B

12) Consumidor, substantivo, forma-se com a adjunção do sufixo


Módulos 8 e 9 – Estrutura e Processo de -or ao radical do particípio consumido. Erros: a) supérfluo é
Formação de Palavras (I) e (II) palavra primitiva em português, procedente do latim
superfluus; b) contribuinte é substantivo, e seu sufixo, -nte, é
formador de particípio presente e, portanto, de substantivos
1) Criada a partir da composição por aglutinação dos vocábulos
e adjetivos com o sentido de “agente” ou “ação”
coração, samba e tamborim, a palavra corasamborim é um
(contribuinte é o “agente da ação de contribuir”); c) o prefixo
neologismo, isto é, uma criação vocabular usada pelo grupo
de imposto, im-, tem nessa composição o sentido de
Tribalistas para a letra de sua canção “Carnavália”.
“sobre”. Trata-se de substantivação do particípio de impor:
Resposta: B
“pôr sobre, como uma obrigação, um dever” (imposto é a
2) A formação das palavras Itaúbrasil e norte-americano segue obrigação posta sobre os – imposta aos – contribuintes); e)
o mesmo processo: composição por justaposição. Note-se, advento é substantivo e seu prefixo, ad-, indica aproximação,
porém, que as regras ortográficas vigentes exigem hífen não distanciamento.
entre os dois elementos lexicais justapostos: Itaú-Brasil. Tal Resposta: D
hífen foi evitado unicamente por razões de marketing.
Correção: em a, veem (ver) por vêm (vir); em b, Itaúbrasil é 13) a) O adjetivo deriva do substantivo cristal. Forma-se por su-
sujeito do verbo nascer (intransitivo); em c, fazem por faz fixação (ou derivação sufixal).
(verbo impessoal); em d, o pronome esse, em desse b) De alvas forma-se alvura; de brancas têm-se brancura,
compromisso, refere-se, explicitamente, ao investimento do branquejamento, branquidão, branquidade; de claras
banco na cultura brasileira. forma-se claridade.
Resposta: E

14 O sufixo mente é formador de advérbio; ção é sufixo forma-


3) Enriquecem forma-se com a adição simultânea de prefixo
dor de substantivo. Erro é derivação regressiva de errar.
(en-) e sufixo (-ec-) ao radical ric- (riqu-).
Resposta: C
Resposta: B

4) A palavra economiopia é formada pelo processo chamado 15) Derivação parassintética é o processo de formação de pala-
aglutinação, que implica alteração fonética decorrente da vras com acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo ao radical
composição. Nas outras palavras têm-se os seguintes da palavra primitiva. Isso ocorre em ex propri ar, en tort ar,
processos de formação: em b, justaposição (pé de moleque); a manh ecer, des alm ado e en surd ecer.
em c, também justaposição (passatempo); em d, prefixação Resposta: B
(minissaia) e, em e, também prefixação (antidemocrático).
Resposta: A 16) Os prefixos ambi- (latino) e anfi- (grego) têm o mesmo senti-
do e a mesma origem indo-europeia, embora o dicionário
5) Os sufixos latinos -im e des- significam ação ou ideia contrá- Aurélio atribua ao primeiro o significado “ambos” e, ao se-
ria, respectivamente. Os prefixos latinos pre- e ante- signi- gundo, “de um e de outro lado” e “ao redor”. Que ambos
ficam anterioridade. podem ter exatamente o mesmo sentido em português se
Resposta: E comprova na comparação de anfibologia com seu sinônimo
ambiguidade.
6) E
Resposta: E

7) Transitoriedade (transitório+i+dade) e encantamento (apesar


de esta palavra não se formar em português, pois provém do
étimo latino incantamentum) são palavras que se podem
Módulo 10 – Exercícios Complementares
considerar formadas por sufixação, como conhecimento e
familiaridade. 1) a) A 2.a pessoa do plural conota solenidade, formalidade e
Resposta: C antiguidade. Esses três sentidos são adequados ao
contexto imaginário de uma balada (“composição poéti-
8) Limpa e nado são substantivos de formação deverbal, ou seja, ca popular antiga”, numa das acepções registradas no
são formados a partir de verbos por derivação regressiva. Houaiss) em que um rei formula uma ordem solene. Além
Resposta: C disso, o emprego da 2.a pessoa também se justifica
porque, sendo típico da tradição literária, ele conota “lite-
9) C 10) E rariedade”. Uma outra razão, agora de natureza formal, é

10 –
que a segunda pessoa possibilita a elipse do pronome 2) Um dos sentidos figurados de chaga é “infortúnio”, que é
pessoal e, portanto, presta-se a uma formulação mais adequado ao contexto. Em a, regozijo é “grande alegria”;
sintética e elegante do que a 3.a pessoa, que exige a agrura é “dissabor, dificuldade”; em c, impensáveis é
presença do pronome pessoal, sob pena de imprecisão ou “inconcebíveis”, grotescas é “disformes, estapafúrdias”; em
ambiguidade, como se pode notar na resposta seguinte. d, clímax é “ponto mais alto”, fadiga é “cansaço”; em e,
b) Vão lá buscá-la, pois (porque), se não a trouxerem, nulas é “sem efeito”, incólumes é “ilesas, intatas”.
(vocês) virarão espuma das ondas do mar. Resposta: B

2) a) Os pretéritos perfeito e mais-que-perfeito referem-se a 3) Vestir óculos, no texto, é expressão metafórica para “adotar
tempos distintos do passado. O segundo indica anteriori- um ponto de vista”.
dade em relação ao primeiro, um pretérito mais remoto, Resposta: D
por isso “mais-que-perfeito”. Fizeram, depôs e olhou indi-
ciam no fragmento ações mais recentes, um passado ime- 4) A alternativa c, resposta oficial, não difere da alternaiva b,
diato, perfeito, ou seja, terminado. Arrastara-se, pois em ambas o recurso linguístico em questão é descrito
retardara-se, repreendera e aconselhara remetem a de forma equivalente: ele evidencia relações e estruturas
ações anteriores à pausa (alto) em sua fuga, tangidos presentes no enunciado – confome se afirma em b –, sendo
pelo sol e pela miséria em um incessante retirar-se. tais relações as que ligam os períodos exemplificativos à
b) E Fabiano depusera no chão parte da carga, olhara o céu, afirmação que exemplificam – conforme se explicita em c.
as mãos em pala na testa. Além disso, é correta a afirmação de b de que se trata de “um
recurso de metalinguagem”, pois é metalinguística a ênfase
3) a) “E eu, menos a conhecesse mais a amaria?” contida na descrição verbal de um sinal de pontuação.
As formas do mais-que-perfeito do indicativo conhecera e Portanto, trata-se de um teste em que ambas as alternativas,
amara substituem o imperfeito do subjuntivo conhecesse b e c, deveriam ser admitidas como corretas.
e o futuro do pretérito do indicativo amaria, respectiva- Resposta: C
mente.
b) Sou tem o valor de presente propriamente dito: enuncia 5) No texto, o autor considera que a “condição cidadã” depende
um fato contemporâneo, algo que ocorre no mesmo mo- primeiramente de transformações sociais, com o rompimento
mento em que se dá a enunciação. Quanto a é, em O que do ciclo da pobreza, para que, a partir de então, as habilidades
é uma coisa bela?, seu valor é atemporal, pois enuncia de leitura e escrita possam servir como instrumentos de
algo que não se limita ao momento da enunciação. É o melhor participação social. Portanto, há uma avaliação crítica
que se chama presente durativo ou universal, por indicar a respeito do direito à cidadania no Brasil.
ações e estados permanentes, como, por exemplo, uma Resposta: D
verdade científica, um dogma, um artigo de lei etc.
6) O autor, ao comentar a obra mencionada de Cícero, mostra
que é possível ver a chegada da velhice como uma
4) E
celebração das realizações da vida, aliviando, assim, o estado
de melancolia e de amargura que envolve a senilidade.
5) A personagem acredita que, ao adquirir um livro sobre a
Resposta: E
reforma ortográfica, irá aprender cada dia mais sobre o pró-
prio idioma, como se o conhecimento ortográfico fosse sanar
7) O emprego dos verbos na primeira pessoa do plural inclui
seus problemas linguísticos. Entretanto, incorre no vício
não só o autor, como também o leitor hipotético do texto,
chamado “gerundismo” para manifestar esse desejo. O hu-
induzindo-o a compartilhar as ideias veementemente
mor ocorre no último quadro, quando a outra personagem
defendidas.
tece uma crítica à primeira e incorre também no “gerun-
Resposta: D
dismo”. O provérbio “Ri-se o roto do esfarrapado e o sujo do
mal lavado” ilustra a situação em que aquele que critica um
erro também o comete.
Resposta: C

FRENTE 5

Módulo 1 – Estrutura da Dissertação e


Critérios de Correção

1) Segundo o autor, o progresso que houve em relação à


discriminação racial, embora significativo (“copo meio
cheio”), ainda é insuficiente (“copo meio vazio”).
Resposta: D
– 11

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