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Resumo capítulo dois do livro A luta pelo Direito – Rudolf Von

Ihering
No capítulo dois do livro de Rudolf von Ihering é frisado que a luta pelo direito
é um dever do interessado para consigo próprio, para defender sua existência
moral, conservar sua honra, personalidade e como a preservação da honra é
importante em determinados casos e profissões.
A dor física no corpo humano indica uma perturbação e que algo está errado,
até de uma presença inimiga, está sucede exatamente como a dor moral
causada pela injustiça intencional e é a dor moral que recorda o dever da
própria pessoa conservar sua honra e a dor física recorda o dever da
conservação física.
Rudolf cita dois exemplos úteis, um militar que suportou uma ofensa a própria
honra e um campônio que defende ferozmente sua propriedade. Para o militar
a honra é literalmente uma parte muito importante por seu trabalho exigir
coragem extrema e determinação, já para o campônio a profissão não lhe
exige coragem, mas sim trabalho e é este que ele defende tão ferozmente, o
trabalho e a propriedade são a honra do campônio. Um campônio que não luta
por sua propriedade é tão desprezado quanto um militar que não luta por sua
honra, sendo assim a mesma luta pelo direito que o militar sustenta a espada
em punho e “corta” aquele que atingiu sua honra, é a que o campônio trava
contra o vizinho que desrespeita sua propriedade, então um caso retrata
apenas a honra do lesado enquanto o outro retrata também bens e fortunas.
O covarde que foge do campo de batalha salva sua vida, mas isso custa sua
própria honra que é visto como o mesmo caso de um covarde que abandona a
luta pelo seu próprio direito, como citado no primeiro capítulo, inofensivo
como ato de um só mas seria a ruina do direito se feito por vários. O direito é a
condição da existência moral da pessoa, a defesa do direito constitui a
conservação moral da mesma. Porem a força com que a pessoa luta pela sua
moral depende da dor causada pela injustiça por ele sofrida.
Sendo assim o capítulo dois do livro de Rudolf Von Ihering mostra que a luta
pelo direito que foi retratada com tanta importância no capitulo um é um
trabalho de nós para com nós mesmos, para defendermos nossa própria
honra, moral e personalidade e não nos dar como covardes para que assim o
direito possa sempre vigorar com sua essência mais pura.

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