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CARIACICA
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 3
9. REFERÊNCIAS................................................................................................. 9
LISTA DE TABELAS
O presente trabalho tem por objetivo avaliar a eficiência por meio da Análise
Envoltória de Dados (Data Envelopment Analysis - DEA) de um espaço amostral formado
pelas 18 maiores distribuidoras do setor de energia elétrica do Brasil. Para isso, foram
utilizados dados contidos no estudo de caso: Implementando Modelos DEA no R
(Pessanha et al. 2013); o que permitiu a releitura das análises de eficiências como uma
forma de contribuir no aprendizado da disciplina de Análise Envoltória de Dados.
A Análise Envoltória de Dados, que foi introduzida por Charnes et al. (1978),
consiste numa ferramenta das áreas de Pesquisa Operacional e Ciência Econômica
capaz de executar um benchmarking da eficiência entre pares das Unidades Tomadoras
de Decisão (Decision Making Units – DMU’s). Desse modo, é possível avaliar a eficiência
de organizações atuantes em um mesmo ramo de atividade, tais como: agências
bancárias, indústrias de variados segmentos entre outras.
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3. SELEÇÃO DAS VARIÁVEIS DO MODELO
Senra et. al. (2007) afirmam que a análise do conjunto de variáveis consiste numa
fase de fundamental importância e que deve ser executada por especialistas, analistas e
processos decisórios, conjuntamente. Ademais, Sollero (2004), também destaca que, no
contexto da avaliação da eficiência das distribuidoras de energia elétrica, a escolha
adequada das variáveis configura-se como um dos critérios mais importantes para a
aplicação da metodologia de análise.
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4. APRESENTAÇÃO DO SCORE DE EFICIÊNCIA
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5. ANÁLISE DE ALVOS
Alvos e folgas consistem em valores de referência que devem ser utilizados para
definição dos objetivos de melhorias das DMU’s ineficientes no que concerne aos inputs e
outputs usados na avaliação. Constituem-se em parâmetros para a redução na utilização
dos insumos ou no aumento da produção de bens ou de serviços. As Tabelas 4, 5 e 6,
exibem os resultados de alvos e folgas para COELBA, ESCELSA e CEEE.
COELBA (eficiência:1,000000)
Variável Atual Radial Folga Alvo
OPEX 436.436,01 436.436,01 0 436.436,01
NETWORK 251,001 251,001 0 251,001
MWH 14.286,76 14.286,76 0 14.286,76
CUSTOMERS 4.622,05 4.622,05 0 4.622,05
Tabela 4: Resultados para COELBA. (Fonte: Autores)
ESCELSA (eficiência:0,665358)
Variável Atual Radial Folga Alvo
OPEX 241.433,34 241.433,34 0 241.433,34
NETWORK 56,96 85,607985 0 85,607985
MWH 7.897,97 11.870,25 0 11.870,25
CUSTOMERS 1.185,43 1.781,64 199,280647 1.980,92
Tabela 5: Resultados para ESCELSA. (Fonte: Autores)
CEEE (eficiência:0,451054)
Variável Atual Radial Folga Alvo
OPEX 385.991,00 385.991,00 0 385.991,00
NETWORK 71,892 159,386631 0 159,386631
MWH 7.277,93 16.135,38 0 16.135,38
CUSTOMERS 1.438,07 3.188,25 366,068248 3.554,32
Tabela 6: Resultados para CEEE. (Fonte: Autores)
Pode-se notar que COELBA consegue atingir todos os alvos, sem folgas e, assim,
demonstra sua eficiência operacional em comparação às demais DMU’s selecionadas.
ESCELSA, com 0,6653 (67%) de eficiência, e CEE, com 0,4510 (45%) de eficiência,
possuem pontos de melhoria em seus três outputs, destacando-se em ambos os casos
uma folga expressiva na variável de número das unidades consumidoras (CUSTOMERS),
o que indica que há um volume de insumos gastos de forma ineficiente.
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6. ANÁLISE DE BENCHMARKS
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7. ANÁLISE DA EFICIÊNCIA GLOBAL E DOS RETORNOS DE ESCALAS
Para a DMU selecionada como benchmark neste trabalho, pode-se afirmar que ela
está em um retorno variável de escala constante, já que, ela opera em uma capacidade
que pode ser julgada como ótima e não se faz necessário maiores alterações em seu
processo produtivo. Em contrapartida, para as demais DMU’s, é correto afirmar que estão
em retorno de variável de escala crescente, haja visto, que operam muito abaixo de sua
capacidade ótima, necessitando, desse modo, aumentar a produção com os insumos já
existentes para que se torne mais produtiva e alcance maiores valores de eficiência.
8. RESULTADOS E DICUSSÃO
Ao analisarmos a COELBA, é possível observar que ela foi uma unidade eficiente,
não se fazendo necessário ajustes em sua produção ou insumos. Entretanto, as DMU’s
ineficientes, tais como CEEE e ESCELSA, demonstraram características similares do
retorno de valor alvo para variável de saída, ao passo que, depreende-se volumes gastos
de insumo de forma arbitrária quando comparado a sua produção ideal.
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9. REFERÊNCIAS
COOK, Wade D.; TONE, Kaoru; ZHU, Joe. Data envelopment analysis: Prior to choosing
a model. Omega, v. 44, p. 1-4, 2014
SENRA, Luis Felipe Aragão de Castro et al. Estudo sobre métodos de seleção de
variáveis em DEA. Pesquisa Operacional, v. 27, p. 191-207, 2007.
SOLLERO, Maria Karla Vervloet; LINS, Marcos Pereira Estellita. Avaliação de eficiência
de distribuidoras de energia elétrica através da análise envoltória de dados com restrições
aos pesos. XXXVI Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional, São João del Rei,
2004.