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ETAPA 2

COMO
ECONOMIZAR
O QUE MAIS GASTA
ENERGIA
Agora que já entendemos como a energia é cobrada,
a média de consumo dos aparelhos domésticos e as
bandeiras tarifárias é hora de saber o que mais está
gastando energia na sua casa.

Para isso, comece a partir de hoje a fazer os


seguintes passos:

1. Verifique o modelo de cada aparelho eletrônico da


sua casa e quantos kWh ele gasta em média. Essa
informação pode ser encontrada na caixa do
produto ou no site do fabricante.

2. Em seguida, anote o consumo médio em uma


folha de papel.

3. Após isso, coloque a quantidade de minutos ou


horas que esses aparelhos ficam ligados por dia.

4. O último passo é calcular o gasto de cada aparelho


baseado nas informações anteriores e assim você irá
saber qual é o vilão da sua conta de energia.
Para isso é só usar o cálculo abaixo:

Consumo = (potência em watt/1000) x (tempo


em horas) = total em KWh

Levando em conta o exemplo do chuveiro que tem


uma potência de 5500W ligado por 1 hora diária,
com o valor de kWh de R$0,85 veja o cálculo abaixo:

5.500/1000 = 5,5
5,5 x 1 = 5,5 kWh.
5,5 x 0,85 = R$4,675 (dia) ou R$140,25 (mês)

Viu só como é fácil descobrir o quanto cada aparelho


gasta de energia e qual o valor para o seu bolso?

Agora é só fazer isso com os seus eletrônicos para


saber o que mais está impactando na sua conta de
luz.

Após verificar o consumo de cada aparelho é


interessante refletir sobre o quanto você precisa de
cada um desses aparelhos ligados, e o que você já
pode deixar menos tempo ligado e assim pagar
menos na sua conta de luz.
COMO MUDAR O TIPO
DE COBRANÇA
Existem alguma formas de reduzir a tarifa da sua
conta de luz que são regulamentadas para ANEEL
(Agência Nacional de Energia Elétrica) e beneficiam
milhares de pessoas no Brasil, vamos listar duas
delas:

TARIFA SOCIAL DE BAIXA RENDA


A Tarifa Social de Energia Elétrica – TSEE foi criada
pela Lei n° 10.438, de 26 de abril de 2002. Por meio
dela, são concedidos descontos para os
consumidores enquadrados na Subclasse
Residencial Baixa Renda.

A Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010 e o Decreto


nº 7.583, de 13 de outubro de 2011, regulamentam
esse benefício.

Os consumidores da subclasse Residencial Baixa


Renda são beneficiados com a isenção do custeio da
Conta de Desenvolvimento Energético - CDE e do
custeio do Programa de Incentivo às Fontes
Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA.
Além destas isenções, no restante da tarifa
residencial são aplicados os descontos, de modo
cumulativo, de acordo com a tabela a seguir:

Já as famílias indígenas e quilombolas inscritas no


Cadastro Único que atendam aos requisitos têm
desconto de 100% até o limite de consumo de 50
kWh/mês (quilowatts-hora por mês), e percebem os
descontos da tabela a seguir.
MAS QUEM TEM DIREITO?

Para ter direito ao benefício da Tarifa Social de


Energia Elétrica (TSEE), deve ser satisfeito um dos
seguintes requisitos:
Família inscrita no Cadastro Único para
Programas Sociais do Governo Federal –
Cadastro Único, com renda familiar mensal per
capita menor ou igual a meio salário mínimo
nacional; ou
Idosos com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais
ou pessoas com deficiência, que recebam o
Benefício de Prestação Continuada da Assistência
Social – BPC, nos termos dos arts. 20 e 21 da Lei
nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993; ou
Família inscrita no Cadastro Único com renda
mensal de até 3 (três) salários mínimos, que
tenha portador de doença ou deficiência (física,
motora, auditiva, visual, intelectual e múltipla)
cujo tratamento, procedimento médico ou
terapêutico requeira o uso continuado de
aparelhos, equipamentos ou instrumentos que,
para o seu funcionamento, demandem consumo
de energia elétrica.
COMO SOLICITAR O BENEFÍCIO?
Um dos integrantes da família deve solicitar à sua
distribuidora de energia elétrica a classificação da
unidade consumidora na subclasse residencial baixa
renda, informando:

1. Nome, CPF e Carteira de Identidade ou, na


inexistência desta, outro documento de
identificação oficial com foto, ou ainda, o RANI, no
caso de indígenas;
2. Código da unidade consumidora a ser
beneficiada;
3. Número de identificação social – NIS e/ou o
Código Familiar no Cadastro Único ou o Número
do Benefício – NB quando do recebimento do
Benefício de Prestação Continuada – BPC; e
4. Apresentar o relatório e atestado subscrito por
profissional médico, somente nos casos de
famílias com uso continuado de aparelhos.

A distribuidora efetuará consulta ao Cadastro Único


ou ao Cadastro do Benefício da Prestação
Continuada para verificar as informações prestadas,
sendo que a última atualização cadastral deve ter
ocorrido em até dois anos.
Maiores informações podem ser obtidas junto à
distribuidora local ou, na ANEEL, pelo telefone 167.
Para informações sobre como se cadastrar no
Cadastro Único entre em contato com a prefeitura
local, ou acesse a página do Ministério da Cidadania
em https://cidadania.gov.br/.

TARIFA BRANCA
A Tarifa Branca é um modelo de cobrança mais
recente, que visa uma economia para quem não usa
muita energia nos horários de pico, ou seja nos
horários em que a maioria das pessoas está em casa
com seus eletrônicos ligados ao mesmo tempo.

Diferente da modalidade Convencional, que tem um


único valor de tarifa, a Tarifa Branca possui valores
diferentes ao longo do dia.

Nos dias úteis, temos 3 valores de tarifa, aplicados de


acordo com os períodos (postos):

Ponta: tarifa mais elevada;


Intermediário: tarifa de valor intermediário; e
Fora Ponta: tarifa de valor menor.
Nos fins de semana e feriados nacionais, o valor é
sempre da tarifa Fora de Ponta.

A Tarifa Fora de Ponta tem valor inferior ao valor da


Tarifa Convencional. Isso faz com que a Tarifa Branca
seja indicada para quem consegue concentrar seu
consumo no período fora de ponta dos dias úteis e
nos fins de semanas.

QUEM TEM DIREITO?


Podem aderir à Tarifa Branca os consumidores de
baixa tensão do grupo B ou do grupo A com tarifa do
grupo B. As classes destes grupos são:

Subgrupo B1: Residencial.


Subgrupo B2: Rural.
Subgrupo B3: Industrial, Comércio, Serviços e
outras atividades, Serviço Público, Poder Público
e Consumo Próprio.
Grupo A com tarifa do grupo B, conforme
descrito no art. 100 da Resolução Normativa nº
414/2010.

Ainda existem as exceções que são: baixa renda da


classe residencial, iluminação pública ou as unidades
consumidoras que façam uso do sistema de pré-
pagamento, estas não podem solicitar adesão a este
modelo tarifário.

Na sua fatura de energia você encontra a qual grupo


pertence. A informação fica na campo “Grupo de
Tensão”, conforme indicado num exemplo de fatura
abaixo.

COMO SOLICITAR O BENEFÍCIO?


Se você está enquadrado nos subgrupos B1, B2, ou
B3 ou então pertence ao grupo A, com cobrança
conforme grupo B, pode solicitar mudança no
modelo tarifário comparecendo nos postos de
atendimento da concessionária que atende sua
região. A solicitação deve ser feita pelo titular da
unidade consumidora.

A distribuidora de energia tem o prazo de 30 dias


para atender a solicitação no caso de unidades
consumidoras já existentes e para nova ligação o
prazo máximo é de 5 dias em área urbana e 10 dias
em área rural.

Se o consumidor desejar retornar ao modelo


convencional de tarifa, a distribuidora tem um prazo
de 30 dias para atender à solicitação. Porém, se após
retorno ao modelo convencional, quiser retornar
novamente ao modelo de Tarifa Branca, o prazo de
adesão passa a ser de 180 dias.
ETAPA 3

ENERGIA
SOLAR
ENERGIA SOLAR ESTÁ
CRESCENDO E SE
TORNANDO ACESSÍVEL
A TODOS
Essa fonte de energia alternativa vem tomando cada
vez mais espaço, devido a possibilidade de reduzir
drasticamente a sua conta de energia, pagando
apenas a taxa de serviço mínimo da sua
concessionária de energia.

Somente até o mês de Maio de 2021 a geração de


energia solar cresceu 15,7% em comparação com o
mesmo período do mês anterior, segundo pesquisa
da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
(CCEE).

Com esse crescimento cada vez mais empresas


estão fornecendo o serviço de instalação de sistemas
solares para residências e empresas e também o
fornecimento direto de fazendas solares,
aumentando o acesso de todos a essa energia
barata e renovável.
ATENÇÃO!
Nas etapas 2 e 3 você aprendeu dicas simples para
começar a economizar e também como a energia
solar funciona e como ela pode ser uma boa
alternativa para você.

Porém, isso ainda é pouco diante do estamos para


te entregar na próxima etapa, que chamados de
DESAFIO DE ECONOMIA.

Mas antes de liberarmos essa etapa é muito


importante que você já tenha executado as dicas de
economia da etapa 2, para que então esteja
pronto(a) para a próxima etapa, o DESAFIO DE
ECONOMIA.

Essa será a etapa em que você aprenderá o passo


para a economia máxima! Dividido em 3 níveis,
através desse desafio você alcançará resultados de
economia que sempre sonhou e poderá ter o tão
sonhado dinheiro a mais na sua carteira no final do
mês.

Dentro de 5 dias seu acesso será liberado, enquanto


isso revise se já colocou todas as dicas do ebook em
prática e se prepare para alcançar a tão sonhada
economia!

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