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ENCONTRO VOCACIONAL

ACOLHIDA: Queridos jovens, padres e irmãos em Cristo, estamos na presença


do Senhor. Neste tempo propicio para reconhecer a caminhada realizada até o
momento presente, com certeza temos motivos para agradecer e dar graças a
Deus pela caminhada conosco.
Por isso façamos deste momento de oração um encontro com alegria e a
esperança, porque Jesus nos escolheu para estar perto dele como discípulos
batizados.
Invoquemos a Santíssima Trindade cantando

Oração do ESPIRITO SANTO


CANTO: Eu vim para escutar tua palavra

1- Eu vim para escutar 2- Eu gosto de escutar 3- Eu quero entender
Tua palavra, Tua palavra, melhor Tua palavra,
Tua palavra, Tua Tua palavra,  Tua Tua palavra,  Tua
palavra de amor. palavra de amor. palavra de amor.

TEXTO BÍBLICO
Mt 4, 18-22
Mc 1, 16-20
Lc 6, 12-16
Reflexão:
Dinâmica do Espelho: Aqui vamos encontrar a foto dos discípulos escolhidos
por Jesus no dia de hoje.
Pai Nosso
Ave Maria
Oração Vocacional
Benção final
Reflexão:
O Senhor é quem chama Não temos dúvidas, quem chama é o Senhor. Porém,
ele o faz normalmente por intermédio de pessoas, instrumentos de sua graça e
de seu amor.

Jesus passara a noite inteira em oração. Leia-se: um encontro íntimo entre o


Filho e o Pai. Aliás, oração é exatamente isto: conversa filial, escuta paternal.
Quando amanhece o dia, depois de ter ouvido o Pai, o Filho pode separar Doze
da multidão que o seguia, com a missão específica de serem “enviados”. A
palavra apóstolo vem do grego, onde o verbo “apostéllo” significa “enviar”. Nos
Evangelhos, a primeira vez que esta palavra aparece é em relação ao próprio
Jesus, o “enviado” do Pai (cf. Lc 4,18).

Fica bem evidente, nesta escolha, que os apóstolos serão extensões da


missão do próprio Jesus: “Como o Pai me enviou, assim também eu envio a vós”.
(Jo 20,21b) E esta frase foi pronunciada pelo Senhor logo após ter soprado sobre
eles, dizendo: “Recebei o Espírito Santo!”

Assim, os apóstolos sabem que não são donos da missão. Eles saem sem
nenhum projeto pessoal, nenhuma outra intenção que não corresponda aos
desígnios do Pai, manifestados pelo Filho. E mais: sabem que é o dom do
Espírito que lhes permitirá cumprir o tríplice imperativo: ide... ensinai... batizai...
(cf. Mt 28,19)

Não se pode vir a ser um apóstolo sem um chamado expresso de Deus, comenta
Helmut Gollwitzer. “O apostolado é uma criação de Deus. Além disso, nota-se
que o número doze é decisivo, e pensaremos nas doze tribos de Israel. Aquele
que via Jesus em companhia dos Doze via assim representada, de modo visível,
a pretensão de Jesus de ser o Messias de Israel”.

O apóstolo é enviado a pregar, anunciar e ensinar: ele é portador da Boa


Nova. Testemunhas da ressurreição do Senhor, eles sabem em quem
depositaram a sua confiança (cf. 2Tm 1,12). “Jesus não se contenta em reunir à
sua volta um grupo de fiéis zelosos, sem os dotar, ao mesmo tempo, de vínculos
sólidos. Aqui está a IGREJA, isto é, o grupo que assume forma, ordena-se, liga-
se a um ministério determinado e a uma autoridade concreta – autoridade única,
fundamental, intransmissível, conferida aos doze apóstolos chamados
nominalmente.”

Há teólogos afirmando que Jesus nunca pensou em uma “igreja”. Esta seria uma
invenção dos homens. Não é o que vemos nos Evangelhos, desde a vocação dos
Doze até, especialmente, na vinda do Espírito Santo e no testemunho dos
apóstolos após a ressurreição do Senhor. “Quem vos ouve, a mim ouve” (Lc
10,16) – decreta o Senhor. Desde então, será impensável separar o Corpo de
seus membros, separar Jesus de seus enviados.

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