A Doutrina Secreta - Apontamentos

Sociedade Teosófica
no Brasil
Grupos On-line de Estudos Teosóficos

A Doutrina Secreta
ESTÂNCIA V
De 18 fevereiro a 01 abril 2022
EQUIPE:
Bruno Carlucci, Graça Melo, Josy
Mansur, Luis Paulino, Luiz Torres,
Marcelo Luz
Estudo da COSMOGÊNESE
Cronologia:
Data Estância Sloka Responsável

18 fevereiro 2022 Estância V Sloka 1 Graça
04 março 2022 Sloka 1 Graça
11 março 2022 Sloka 1 e 2 Graça
18 março 2022 Sloka 3 e 4 (início) Graça
25 março 2022 Slokas 4 (final) e 5 Graça
01 abril 2022 Sloka 6 Luiz Torres
Recapitulação
Das Estâncias anteriores
Recapitulação
“Tais são os conceitos fundamentais em que se assenta a Doutrina Secreta.

(...)
Quando o leitor os houver compreendido claramente,
e percebido a luz que espargem sobre todos os problemas da vida,
mais nenhuma identificação se tornará necessária;
pois a verdade lhe saltará aos olhos, tão evidente como a luz do Sol.
Passo, assim, ao assunto de que tratam as Estâncias apresentadas neste
volume, fazendo-as preceder de um pequeno esforço,
a fim de facilitar o trabalho do estudante e dar-lhe, em poucas palavras,
uma visão panorâmica dos conceitos que ali se expõem.”
(DS, v-1)
“A história da Evolução Cósmica, tal como figura nas Estâncias, é,
em certo sentido, a fórmula algébrica abstrata da mesma evolução.
Não deve o leitor, por isso, esperar que nelas se encontre a explicação de todas as
fases e transformações verificadas desde os primeiros passos da
Evolução Universal até o nosso estado atual.
Dar semelhante explicação seria tão impossível ao escritor
quanto incompreensível àqueles que ainda não se acham em condições de penetrar,
sequer, a natureza do plano de existência em que tem,
por enquanto, confinada a sua consciência.”
(DS, v-1)
“As Estâncias oferecem uma fórmula abstrata que se aplica
mutatis mutandis a toda evolução:
à de nossa diminuta Terra;
à da Cadeia Planetária a que pertence a Terra;
à do Universo Solar no qual se integra esta Cadeia;
e assim sucessivamente, em escala ascendente,
até onde a nossa mente se vê compelida a deter-se,
exausta em sua capacidade.”
“As sete Estâncias expostas neste volume

representam
os sete termos dessa fórmula abstrata.
Referem e descrevem os sete grandes
estágios do processo evolutivo,
que os Purânas mencionam como as
"sete criações"
e a Bíblia como os "dias da Criação”.”
(DS, v-1)
A Cosmogênese em Sete Estâncias
Grandes etapas do
processo evolutivo do Estância I – A Noite do Universo
kosmos
Estância II – A Ideia de Diferenciação
Estância III – O Despertar do Cosmos
Estância IV – As Hierarquias Setenárias
Estância V – Fohat, o Filho das Hierarquias Setenárias
Estância VI – Nosso Mundo,

Etapas do processo seu Crescimento e Desenvolvimento
evolutivo do cosmos
Estância VII – Os Progenitores do Homem na Terra
(A Doutrina Secreta, vol. 1, SUMÁRIO)

ESTÂNCIA II
A Ideia de Diferenciação
“A Estância II refere-se a um estado que para a inteligência ocidental

é quase tão idêntico ao descrito na primeira Estância
que a explanação das diferenças exigiria, por si só, um tratado.
Convém portanto, deixar à intuição e às faculdades superiores do leitor o
assimilar, até onde seja possível,
o significado das frases alegóricas que ali se encontram.
Em verdade, deve-se ter presente que estas Estâncias falam mais
às faculdades íntimas que à inteligência ordinária do homem físico.”
(DS, v-1)
ESTÂNCIA III
O Despertar do Cosmos
“A Estância III descreve o despertar do Universo para a vida após o Pralaya.

Mostra o emergir das Mônadas do seu estado de absorção no UNO;
é o primeiro e o mais alto estágio na formação dos Mundos —
podendo aplicar-se o termo Mônada tanto aos vastos Sistemas Solares
como ao átomo mais íntimo.”
(DS, v-1)
ESTÂNCIA IV
As Hierarquias Setenárias
“A Estância IV expõe a diferenciação do "Germe" do Universo

na Hierarquia Setenária de Poderes Divinos conscientes,
que são as manifestações ativas da Suprema Energia Una.
São eles os construtores e modeladores, numa palavra
os criadores de todo o Universo manifestado,
no único sentido em que se faz inteligível o nome de "Criador";
dão forma ao Universo e o dirigem;
são os Seres inteligentes que ajustam e controlam a evolução,
encarnando em si mesmos aquelas manifestações da Lei Una
que conhecemos como "Leis da Natureza".
Genericamente são chamados Dhyân Chohans,
embora cada um dos diversos grupos tenham sua denominação própria
na Doutrina Secreta.
Na mitologia hindu essa fase da evolução é conhecida como a
"Criação dos Deuses".”
(DS, v-1)
ESTÂNCIA I
A Noite do Universo
“A Estância l descreve o estado do TODO UNO durante o Pralaya,

antes do primeiro movimento da Manifestação em seu despertar.
Basta refletir um momento para compreender que tal estado não pode ser
expresso senão simbolicamente, pois é impossível defini-lo.
E até mesmo o símbolo tem que ser negativo;
porque, em se tratando do estado do Absoluto per se, não pode comportar nenhum
dos atributos que nos servem para descrever os objetos em termos positivos.
Daí a razão por que tal estado só pode ser sugerido por meio da negação
de todos aqueles atributos mais abstratos,
que os homens mais pressentem do que propriamente percebem,
como o limite máximo a que pode chegar o seu poder de concepção.”
(DS, v-1)
Fohat, o Filho das Hierarquias Setenárias
ESTÂNCIA V
“A Estância V apresenta o processo da formação do mundo.
Em primeiro lugar, Matéria Cósmica difusa;
depois, o "Torvelinho de Fogo", primeiro estágio da formação de uma nebulosa.
A nebulosa se condensa e, depois de passar por várias transformações,
forma um Universo Solar, uma Cadeia Planetária ou um simples Planeta, conforme o caso.”
(DS, v-1)
ESTÂNCIA VI
“A Estância VI indica as fases subsequentes
da formação de um "Mundo",
descrevendo a evolução deste Mundo até o seu quarto grande período,
que corresponde àquele em que vivemos presentemente.”
ESTÂNCIA VII
“A Estância VII dá prosseguimento à história,

e traça a descida da vida até o aparecimento do homem;
e assim termina o livro primeiro de
A DOUTRINA SECRETA.”
(DS, v-1)
ESTÂNCIA V
(DS, v-1)
Estância V
Sloka 1
Apresentação Graça Melo
ESTÂNCIA V
Sloka 1
Os Sete Primordiais, os Sete Primeiros Alentos do Dragão de Sabedoria,

produzem por sua vez o Torvelinho de Fogo com os seus
Sagrados Alentos de Circulação giratória.
CONCEITOS:
▪ Os 7 Primordiais
▪ Dragão da Sabedoria
▪ Torvelinho de Fogo
▪ Alentos (de Circulação Giratória)
(DS, v-1)
ESTÂNCIA V produzem por sua vez o Torvelinho de Fogo com os seus Sagrados Alentos
Sloka 1 de Circulação giratória.
“De todas as Estâncias, talvez esta seja a mais difícil de explicar.

Seus termos somente são compreensíveis para quem esteja
muito versado na fraseologia das alegorias orientais,
intencionalmente obscura.”
“Certamente que nos será feita a seguinte pergunta:
Crêem os ocultistas em todos esses "Construtores", "Lipika" e "Filhos da Luz",
como Entidades, ou não passam de simples imagens?
Responderemos: Embora concedendo que haja o emprego de certas imagens
para exprimir os Poderes personificados,
temos que admitir a existência daquelas Entidades,
a não ser que neguemos a existência da Humanidade Espiritual
dentro da Humanidade física.
Porque os exércitos dos "Filhos da Luz",
os Filhos nascidos da Mente do Primeiro Raio manifestado
do Todo Desconhecido,
são a raiz mesma do Homem Espiritual.”
(DS, v-1)
“A menos que acreditemos no dogma anti filosófico

da criação de uma alma especial para cada nascimento humano, e que,
desde Adão, surgem diariamente novas coleções de almas,
não há como deixar de admitir o ensinamento oculto.
É o que trataremos de esclarecer em tempo e lugar convenientes.
Vejamos agora qual pode ser o sentido oculto desta Estância.”
(DS, v-1)
(HPB, A Doutrina Secreta, v-1, p. 157)
“Ensina a Doutrina que, para chegarem a Deuses divinos

e plenamente conscientes,
as Inteligências Espirituais Primárias (inclusive as mais elevadas)
têm que passar pela fase humana.
E a palavra "humana" não deve aqui aplicar-se tão
somente à nossa humanidade terrestre,
mas igualmente aos mortais que habitam todo e qualquer mundo,
ou seja, àquelas Inteligências que alcançaram o necessário
equilíbrio entre a matéria e o espírito, como nós agora,
que já transpusemos o ponto médio da
Quarta Raça-Raiz da Quarta Ronda.
Cada Entidade deve conquistar por si mesma
o direito de converter-se em um ser divino,
à custa da própria experiência.”
“Hegel, o grande pensador alemão,

deve ter conhecido ou pressentido intuitivamente essa verdade,
quando disse que o Inconsciente fez evolucionar o Universo
"com a esperança de adquirir clara consciência de si mesmo",
ou, por outras palavras, de se tornar Homem.
Outro não é também o significado da expressão purânica,
tantas vezes repetida, de que Brahmâ é constantemente
Georg Wilhelm Friedrich "impelido pelo desejo de criar".
Hegel (1770-1831) foi um Da mesma ordem de ideias é o sentido secreto da frase cabalística:
filósofo germânico. "O Sopro torna-se pedra;
Sua obra Fenomenologia
do Espírito é tida como um
a pedra converte-se em planta;
marco na filosofia mundial a planta em animal;
e na filosofia alemã. o animal em homem;
o homem em espírito;
e o espírito em um deus."
(HPB, A Doutrina Secreta, v-1) Os Filhos nascidos da Mente, os Rishis, os Construtores etc.,
foram todos homens, quaisquer que tenham sido suas formas e aspectos
em outros mundos e nos Manvantaras precedentes.”
“Sendo de caráter eminentemente místico este assunto,

é muito difícil explicá-lo em todas as suas minúcias e consequências,
pois nele se acha contido todo o mistério da criação evolutiva.
Uma ou duas frases deste Sloka lembram de modo vívido
expressões semelhantes da Cabala e da fraseologia do Rei Salmista.
Uma e outra, referindo-se a Deus,
fazem do vento o seu mensageiro, e de seus "ministros um fogo abrasador".
Mas na Doutrina Secreta isso tem um sentido figurado.
O "Torvelinho de Fogo" é a poeira cósmica incandescente,
que acompanha magneticamente, como a limalha de ferro ao ímã,
o pensamento diretor das "Forças Criadoras".
Contudo, esta poeira cósmica é alguma coisa mais:
porque cada átomo no Universo traz em si a potencialidade da própria
consciência, e em última análise, como as Mônadas de Leibnitz,
é um Universo em si mesmo e por si mesmo. É um átomo e um anjo.”
(HPB, A Doutrina Secreta, v-1)

“A esse respeito, cabe observar que um dos luminares da moderna

escola evolucionista, o Sr. A. R. Wallace,
demonstrando a insuficiência da "seleção natural"
como fator único no desenvolvimento do homem físico,
admite praticamente as ideias que vimos de expor.
Sustenta que a evolução do homem foi
dirigida e impulsionada por Inteligências superiores,
cuja ação faz parte, integrante e necessária do
plano da Natureza.
Alfred Russel Wallace, foi um
Mas, desde o momento em que se admite a
naturalista, geógrafo, intervenção de tais Inteligências em determinado ponto,
antropólogo e biólogo é forçoso, por uma questão de lógica, estendê-la a outros pontos.
britânico. Não se pode traçar nenhuma limitação divisória rígida.”
(1823-1913). Desenvolveu
teoria semelhante a de Charles
Darwin, sendo considerado por
isso codescobridor da teoria da
seleção natural das espécies.
“Todo o Cosmos é dirigido, vigiado e impulsionado

Senciência é a capacidade dos
por uma série quase interminável de Hierarquias de Seres sencientes,
seres de sentir sensações e
sentimentos de forma consciente. cada qual com uma missão a cumprir,
Em outras palavras: é a e que — seja qual for o nome que lhes dermos,
capacidade de ter percepções Dhyân-Chohans ou Anjos — são os "Mensageiros"
conscientes do que lhe acontece e (exclusivamente no sentido de agentes das Leis Cármica e Cósmica).
do que o rodeia. A palavra Variam ao infinito os seus respectivos graus de
senciência é muitas vezes consciência e de inteligência;
confundida com sapiência, que e chamar Espíritos Puros a todos eles, sem qualquer toque terrestre,
pode significar conhecimento, aquele toque "que o tempo costuma imprimir em suas presas",
consciência ou
é simplesmente uma licença poética.
percepção. Wikipédia
Porque cada um destes Seres —
ou foi um homem num Manvantara anterior,
ou vai sê-lo no atual ou em Manvantara futuro.”
“Nos ensinamentos esotéricos,

os lokas "Brahma", ''Pitri‘’ e "Deva" são
estados de consciência que pertencem às várias
hierarquias etéreas ou tipos de Dhyanis e Pitris
(os "criadores" e "ancestrais" da humanidade) e de Devas;
alguns muito mais elevados que o homem (espiritualmente),
outros - entre os tipos de Devas –
muito atrás no arco descendente de evolução,
e destinados a alcançar o estágio humano somente em um
Manvantara futuro.”
(Mahatma K.H.- Carta 70-A)

(l) "Rupa-devas" – Dyhan Chohans que

possuem formas; Ex.HOMENS
(2) "Arupa-devas" - Dhyan Chohans que
não possuem formas;
“É no grupo número 1 que estão os

Governantes inteligentes deste mundo
de Matéria,...”
(Mahatma K.H.- Carta 68)

“Os Anjos são homens de uma ordem superior...

e nada mais.
Não são os Anjos "ministros" nem "protetores",
não são tampouco "Arautos do Altíssimo",
e muito menos os "Mensageiros da Ira de Deus”,
criados pela imaginação do homem.
Pedir a proteção deles é tão insensato quanto supor que se
possa captar-lhes a simpatia mediante qualquer espécie de
propiciação;
pois eles, do mesmo modo que os homens,
são criaturas sujeitas à imutável Lei Cármica e Cósmica.”

“Quando os mortais estiverem suficientemente espiritualizados,

já não haverá necessidade de forçá-los a uma compreensão exata
da Sabedoria Antiga.
Então os homens saberão que não houve um só dos
grandes reformadores do Mundo, cujo nome chegasse até nós,
(a) que não fosse uma direta emanação do Logos
(seja qual for o nome por que o conheçamos), isto é,
uma encarnação essencial de um dos "Sete",
do "Espírito Divino que é sétuplo": e
(b) que já não tivesse aparecido em ciclos anteriores.
Então eles reconhecerão a causa determinante de certos enigmas,..”

“A Doutrina Secreta esclarece tudo isso, Tal é a metafísica da Teogonia.

dizendo que cada um deles, assim como muitos Ora, cada "Poder" dos SETE,
outros, apareceu primeiramente na Terra como um dos uma vez individualizado,
Sete Poderes do Logos, tem a seu cargo um dos elementos
individualizado como um Deus ou Anjo (Mensageiro); da criação, e o governa*;...”
em seguida, ligado à Matéria, reapareceu
(cada qual por sua vez) como Sábio e Instrutor para Nota: “Estes elementos são:
"ensinar" a Quinta Raça, depois de haverem instruído o cósmico,
as duas Raças precedentes; o terrestre,
governando eles durante as Dinastias Divinas e, o mineral,
por último, sacrificando-se para renascer o vegetal,
em várias circunstâncias, o animal,
pelo bem da humanidade e por sua salvação, o aquoso e, por último,
em certos períodos críticos... o humano - em seus aspectos físico,
(...) espiritual e psíquico,...”
(A Doutrina Secreta, v-3)
“Mas esses [Espírito Planetário] só aparecem na Terra

na origem de cada nova espécie humana;
na junção e no encerramento dos dois extremos do grande ciclo.
E eles permanecem com os seres humanos apenas o tempo necessário para
que as verdades eternas que ensinam sejam impressas tão nitidamente
nas mentes plásticas das novas raças que não possam mais ser perdidas
ou inteiramente esquecidas nas eras futuras, pelas gerações posteriores.
A missão do Espírito Planetário é apenas fazer soar a
NOTA CHAVE DA VERDADE.
Uma vez que ele tenha dirigido a vibração dessa última de modo que siga o seu curso
sem interrupções, ao longo do encadeamento daquela raça e até o fim do ciclo
o habitante da esfera mais elevada desaparece da superfície do nosso planeta –
até a próxima "ressurreição da carne".
As vibrações da Verdade Primordial são o que os seus filósofos chamam de "ideias inatas".
(Mahatma K.H.- Carta 18)

4ª Ronda
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ªª 7ªª
“As "três Virgens",

ou a Virgem em três posições diferentes,
significavam uma indicação das
três primeiras
"Dinastias Divinas ou Astronômicas"
que instruíram a Terceira Raça-Raiz,
e que, depois de abandonar os Atlantes ao seu destino,
retornaram, ou melhor,
voltaram a descer durante a terceira sub-raça da Quinta,
a fim de revelar à Humanidade salva os mistérios do lugar de sua
origem - os Céus Siderais.”
O Homem deve se tornar o
SEU PRÓPRIO CRIADOR
E UM DEUS IMORTAL

“Digamos que este par de lentes seja o Manas.

Ele é para sempre, eternamente, o mesmo.
Agora, coloco os óculos na lama; algo permanecerá nele desta lama.
Então eu as coloco na geleia, alguma geleia ficará ali.
Então eu as coloco em alguma outra coisa.
Toda encarnação dá ao Manas alguma personalidade
[algo da personalidade],
e, ao final da ronda Manvantárica, ou seja,
no fim dos ciclos de encarnação,
haverá o Manas com todas as experiências que ele adquiriu.
Toda personalidade morre.
Somente o segredo da espiritualidade,
das qualidades espirituais,
das qualidades eternas,
que sobreviverá.”
(HPB, Comentários sobre A Doutrina Secreta, p. 583)
Todo o cosmos é DIRIGIDO, VIGIADO e
IMPULSIONADO por seres sencientes...
“ENSINAR, INSTRUIR, GOVERNAR, SACRIFICAR-SE ...”
Esses seres sencientes compõem “uma série quase

Resumo: interminável de Hierarquias”
As Hierarquias variam ao infinito seu grau de consciência e
inteligência
Todos se submetem à Lei Cármica e Cósmica

Cada hierarquia tem uma missão
Dhyan Chohans ou Anjos são homens

“aperfeiçoados”
Resumo: Todos esses seres passaram pelo reino

humano.
Esse é o objetivo do ser humano: tornar-se seu

próprio criador e um Deus Imortal
Os Sete Primordiais,
os Sete Primeiros Alentos do Dragão de Sabedoria,
produzem por sua vez o Torvelinho de Fogo
com os seus Sagrados Alentos de Circulação giratória.

Grandes etapas do
kosmos

evolutivo do cosmos

A Doutrina Secreta, v-1, pág. 157
“Cada Entidade deve conquistar

por si mesma o direito de
converter-se em um ser divino,
à custa da própria experiência.”
"O Sopro torna-se pedra;

a pedra converte-se em planta;
a planta em animal;
o animal em homem;
o homem em espírito;
e o espírito em um deus."
Resumo:
▪ Todo o cosmos é DIRIGIDO, VIGIADO e IMPULSIONADO por seres
sencientes...
▪ “ENSINAR, INSTRUIR, GOVERNAR, SACRIFICAR-SE ...”

▪ Esses seres sencientes compõem “uma série quase interminável de
Hierarquias”
▪ As Hierarquias variam ao infinito seu grau de consciência e inteligência
▪ Todos se submetem à Lei Cármica e Cósmica
▪ Cada hierarquia tem uma missão
▪ Dhyan Chohans ou Anjos são homens “aperfeiçoados”
▪ Todos esses seres passaram pelo reino humano.

▪ Esse é o objetivo do ser humano: tornar-se seu próprio criador e um
Deus Imortal
ESTÂNCIA V
(DS, v-1)

Sr. B. Keightley: (...) O que é o “Dragão”, exatamente?
Mad. Blavatsky: O “Dragão” é tantas coisas, meus amados irmãos, que minha resposta depende do
que vocês querem dizer com essa pergunta.
Em qual dos sete significados simbólicos vocês querem que eu explique? (...)
O “Dragão” simbolizava os filhos da sabedoria encarnando-se na humanidade,

e assim arremessado para o Inferno da matéria, que são nossos corpos, (...)
O quarto, em história alegórica esotérica
o “Dragão” representa a sabedoria secreta que foi obscurecida e afastada do
campo de batalha pela letra morta do dogma no ritualismo;
enquanto o cinco, a teologia cristã se serviu de todas estas lendas pagãs para construir
o dogma de “Satã”, o primeiro pilar do esquema religioso cristão,
porque se não houvesse demônios não haveria religião cristã.”
(HPB, Comentários sobre A Doutrina Secreta)

Dragão de Sabedoria - É o Um (Eka ou Saka);

o Dragão do divino sacrifício;
o Logos, o Mundo, "o Filho idêntico a seu Pai".
Todos os Logoi de todos os antigos sistemas religiosos estão relacionados
com ele e simbolizados por serpentes.
Sob outro aspecto, tal Dragão representa a Sabedoria divina ou Espírito
e também o Manas, a alma humana, a ... Mente, o Princípio inteligente,
chamado na filosofia esotérica de o quinto Princípio.
E símbolo do Conhecimento oculto.
[Glossário Teosófico]
“E é chamado o "Resplandecente Dragão de Sabedoria":

em primeiro lugar, porque é o que os filósofos gregos denominavam o Logos,
o Verbo do Pensamento Divino;
em segundo, porque, na filosofia esotérica, sendo esta primeira manifestação
a síntese ou a súmula da Sabedoria Universal, Oeaohoo,
"o Filho do Sol", contém em si mesmo os Sete Exércitos Criadores (os Sephiroth),
sendo assim a essência da Sabedoria manifestada.”

“O Logos encarnado, Krishna, diz no Bhagavad Gita:

‘Os sete grandes Rishis, os quatro Manus precedentes,
que participam de minha natureza,
nasceram da minha mente:
deles surgiram [emanaram ou nasceram]
as raças humanas e o mundo’“.

(DS, v-1)
“O "Torvelinho de Fogo" é a poeira cósmica incandescente,

que acompanha magneticamente, como a limalha de ferro ao ímã,
o pensamento diretor das "Forças Criadoras".
Contudo, esta poeira cósmica é alguma coisa mais:
porque cada átomo no Universo traz em si a potencialidade da própria
consciência, e em última análise, como as Mônadas de Leibnitz,
é um Universo em si mesmo e por si mesmo.
É um átomo e um anjo.”
Leibniz, matemático e filósofo alemão (1646-1716),

publicou sua filosofia em vários trabalhos. 'Reflexões
sobre Conhecimento, Verdade, e Ideias’, e definiu
sua teoria do conhecimento. ...
A teoria tenta descrever um universo harmonioso
composto de um número infinito de mônadas, ou
unidades, organizadas em uma hierarquia e
originadas da Mônada Suprema que é Deus.
(Wikipédia)
Sr. Old: Quer a sua Mônada tenha inteligência ou não, naturalmente ela tem uma inteligência
senciente própria, peculiar ao grau dela.
“Sra. Blavatsky: Há uma grande diferença entre Mônada, uma unidade, como um
átomo, e uma Mônada que é uma Mônada inteligente.
Aquela que reflete todo o Universo é a Mônada de Leibnitz.
Uma está no plano da manifestação, e de matéria grosseira, e a outra
está no Plano de Espiritualidade pura.
Os dois Planos são bem diferentes.
Você considera as duas, e numa extremidade do polo, é puro espírito,
e no outro polo é matéria grosseira. Então, você vê que não pode misturar.
Você deve sempre ver em que sentido ela é usada.”
(HPB, Comentários sobre A Doutrina Secreta, p. 569)

“Sr. A. Keightley: Na página 108, Fohat é chamado de “torvelinho de fogo” (como mencionado no sloka
anterior), e é referido como o veículo dos Sete Primordiais.
Em que sentido Fohat é idêntico ao torvelinho de fogo do sloka 1?
Mad. Blavatsky: Fohat é tudo, é o princípio de vida, o ar vital que respiramos.

Ele está em todos os elementos.
Fohat é o símbolo da raiz da manifestação, e, como tal, é necessariamente o torvelinho de fogo em síntese.
Fohat, em resumo, é a raiz e a alma do movimento.
O que chamamos de Fohat?
Não é uma entidade. Fohat não é um cavalheiro de posses ou um jovem bonito ou algo do tipo.
Fohat é simplesmente uma força na natureza.
Podemos usar, como os antigos usaram,
todos os tipos de representação objetiva (evemerismo), mas isso não significa Fohat.
Vocês têm Fohat em seu sangue, todos vocês.
Fohat é o motor primordial de tudo, desde o início do Manvantara.”
(Comentários sobre A Doutrina Secreta, HPB)

O TORVELINHO DE FOGO — Fohat ou Mensageiro dos Deuses.

(DS, v-1)
Alento (O Grande) - Atividade divina

ALENTO ou ação de respirar, expelir o ar; respiração, fôlego. [Dicio.com.br]

produzem
por sua vez o Torvelinho de Fogo
(DS, v-1)
Estância V
Sloka 2
ESTÂNCIA V
Sloka 2
Dele fazem o Mensageiro de sua Vontade (a).

O Dzyu converte-se em Fohat: o Filho veloz dos Filhos Divinos,
cujos Filhos são os Lipika, leva mensagens circulares.
Fohat é o Corcel, e o Pensamento o Cavaleiro.
Ele passa como um raio através de nuvens de fogo (b);
dá Três, Cinco e Sete Passos
através das Sete Regiões Superiores e das Sete Inferiores.
Ergue a sua Voz para chamar as Centelhas inumeráveis e as reúne (c).

ESTÂNCIA V
Sloka 2
Eles fazem dele o mensageiro da sua vontade.(a)

O Dzyu se torna Fohat;
o Filho Veloz dos Filhos Divinos, cujos filhos são os Lipikas,
distribui mensagens circulares.
Fohat é o cavalo, e o pensamento é o cavaleiro.
(isto é, ele está sob a influência do pensamento orientador deles).
Ele passa como um relâmpago através das nuvens de fogo
(neblina cósmica) (b);
ele dá três, cinco e sete passos através das sete regiões acima,
e das sete regiões abaixo (que passará a existir).
Ele ergue sua voz e chama as inúmeras centelhas (átomos),
e se une a elas.(c)
(HPB, A Doutrina Secreta, v-1, pág. 138, tradução de Carlos Aveline)

ESTÂNCIA V O Dzyu converte-se em Fohat: o Filho veloz dos Filhos Divinos, cujos Filhos são os Lipika, leva
mensagens circulares. Fohat é o Corcel, e o Pensamento o Cavaleiro.
Sloka 2 Ele passa como um raio através de nuvens de fogo (b);
dá Três, Cinco e Sete Passos através das Sete Regiões Superiores e das Sete Inferiores.
(a) Isto quer dizer que os "Sete Primordiais" utilizam Fohat como veículo
(Vâhana, o sujeito manifestado que se torna o símbolo do Poder que dirige).
Em consequência, Fohat é chamado o "Mensageiro de sua Vontade",
o "Torvelinho de Fogo”.”
(HPB, A Doutrina Secreta, V-I)
Vâhana (Sãnsc.) - Um veículo, o portador de algo imaterial e

sem forma. (...) enquanto o veículo do HOMEM é seu corpo.
Vâhana veículo, carro, cavalo etc.; sinônimo de upãdhi.
mensagens circulares. Fohat é o Corcel, e o Pensamento o Cavaleiro.
Sloka 2 Ele passa como um raio através de nuvens de fogo (b);
(b) "Dzyu converte-se em Fohat" — a expressão explica-se por si mesma.

Dzyu é o único Conhecimento Verdadeiro (mágico) ou a Sabedoria Oculta,
a qual, estando em relação com as verdades eternas e com as causas primeiras,
se converte quase em onipotência quando se exerce na boa direção.
Sua antítese é Dzyu-mi, que diz respeito somente às ilusões e às falsas aparências,
como é o caso de nossas modernas ciências exotéricas.
Ali, Dzyu é a expressão da Sabedoria coletiva dos Dhyâni-Buddhas.”

Sloka 2 mensagens circulares. Fohat é o Corcel, e o Pensamento o Cavaleiro.
“Porque o leitor talvez nada conheça relativamente aos Dhyâni-Buddhas,

importa esclarecer, desde logo, que, segundo os orientalistas, há cinco Dhyânis,
que são os Buddhas Celestes, cujas manifestações no mundo da forma e da matéria TSONG-KHA-PA
são os Buddhas humanos. O primeiro e maior
Esotericamente, porém, os Dhyâni-Buddhas são sete, dos Reformador tibetano, que
quais apenas cinco se manifestaram até o presente, devendo vir os outros dois fundou a seita dos "Gorros
nas Raças-Raízes Sexta e Sétima. Amarelos" (Gelupkas).
São eles, por assim dizer, os eternos protótipos dos Buddhas que aparecem sobre a Nasceu no distrito de
terra, cada um dos quais possui o seu divino protótipo particular. Amdo, no ano 1355 de
Assim, por exemplo, Amitâbha é o Dhyâni-Buddha de Gautama Shakya-muni, nossa era, e foi o Avatar
por meio do qual se manifesta sempre que esta grande Alma se encarna na terra, de Amitâbha, nome
como o fez em Tsong-kha-pa. celeste de
Como síntese dos sete Dhyâni-Buddhas, Gautama Buddha.
Avalokiteshvara foi o primeiro Buddha (o Logos),
e Amitâbha é o "Deus“ interno de Gautama, que na China é chamado Amida (Buddha).”
“Quando os mortais estiverem suficientemente espiritualizados,
já não haverá necessidade de forçá-los a uma compreensão exata
da Sabedoria Antiga.
Então os homens saberão que não houve um só dos
grandes reformadores do Mundo, cujo nome chegasse até nós,
(a) que não fosse uma direta emanação do Logos
(seja qual for o nome por que o conheçamos), isto é,
uma encarnação essencial de um dos "Sete",
do "Espírito Divino que é sétuplo": e
(b) que já não tivesse aparecido em ciclos anteriores.
Então eles reconhecerão a causa determinante de certos enigmas,..”

“Eles são, como muito bem diz o Professor Rhys Davids, as

"gloriosas contrapartidas no mundo místico,
livres das condições depressivas desta vida material",
de cada Buddha terreno e mortal
— os Mânushi-Buddhas,
que foram libertados e designados para governar a Terra
durante esta Ronda.
São os "Buddhas de Contemplação", todos Anupâdaka (sem pai), isto é,
nascidos de si mesmos da essência divina.“

ESTÂNCIA V O Dzyu converte-se em Fohat: o Filho veloz dos Filhos Divinos, cujos Filhos são os Lipika,
Sloka 2 leva mensagens circulares. Fohat é o Corcel, e o Pensamento o Cavaleiro.
Ele passa como um raio através de nuvens de fogo (b); dá Três, Cinco e Sete Passos
através das Sete Regiões Superiores e das Sete Inferiores. Ergue a sua Voz para chamar as
Centelhas inumeráveis e as reúne (c).
Dhyâni-Buddhas (Sânsc.) - Aqueles de "coração compassivo", venerados

especialmente no Nepal. Têm, além disso, um significado oculto.
(1º) Um Espírito planetário; um Dhyân-Chohan;
(2º) uma expressão do Buddhi nos mundos inferiores, isto é,
através de Dhyâna, (P. Hoult)
Os Dhyâni-Buddhas são os Buddhas de Contemplação,
em contraposição aos Mãnuchi-Buddhas ou Buddhas humanos.
(Dicionário de Burnouf)
(HPB, Glossário Teosófico)

“(c) Sendo Fohat uma das mais importantes figuras, senão a mais, da
cosmogonia esotérica, deve ser minuciosamente descrito.
Assim como na cosmogonia grega arcaica, que difere muito da que veio depois,
Eros é a terceira pessoa da trindade primitiva, Caos — Gaea — Eros —
a qual corresponde à Trindade cabalística:
Ain Soph, o Todo sem limites (pois Caos é o Espaço, de      , abrir por completo, estar vazio),
Shekinah e o Ancião dos Dias, ou Espírito Santo —,
do mesmo modo Fohat é uma coisa no Universo ainda não manifestado,
e outra coisa no Mundo fenomenal e cósmico.
Neste último, ele é aquele poder oculto, elétrico e vital, que,
sob a Vontade do Logos Criador,
une e relaciona todas as formas, dando-lhes o primeiro impulso,
que com o tempo se converte em lei.”

(continuação “c”)
“Mas no Universo Não Manifestado Fohat não é isso, como Eros não é o brilhante Cupido
alado posterior, ou o Amor.
Fohat ainda nada tem a ver com o Cosmos,
porque o Cosmos não é nascido e os Deuses dormem ainda no seio do Pai-Mãe.
É uma ideia filosófica abstrata;
não produziu ainda nada por si mesmo, é simplesmente o poder criador potencial,
em virtude de cuja ação o Númeno de todos os fenômenos futuros se divide, por assim dizer,
para reintegrar-se em um ato místico suprassensível e emitir o Raio criador.”

“Quando o "Filho Divino" exsurge, Fohat passa então a ser a força propulsora,
o Poder ativo, que é a causa de o Um converter-se em Dois e em Três
(no plano cósmico da manifestação).
O tríplice Um se diferencia nos Muitos, e Fohat se transforma na força
que reúne os átomos elementais e faz com que se
aglutinem e se combinem entre si.
(...)
Fohat está intimamente associado com a "Vida Una".
Do Um desconhecido, a Totalidade Infinita, emana o Um manifestado ou
a Divindade Manvantárica periódica;
e esta é a Mente Universal, que, separada de sua Fonte Origem,
é o Demiurgo ou Logos Criador dos cabalistas ocidentais,
e o Brahmâ de quatro fases da religião hindu.
Em sua totalidade, e se o considerarmos do ponto de vista esotérico como o
Pensamento Divino manifestado,
ele representa os Exércitos dos mais elevados Dhyân Choans Criadores.”
“Simultaneamente com a evolução da Mente Universal,

a Sabedoria oculta de Adi-Buddha
— o Supremo e Eterno —
se manifesta como Avalokiteshvara (ou Ishvara manifestado),
que é o Osíris dos egípcios,
o Ahura-Mazda dos zoroastrianos,
o Homem Celeste dos filósofos herméticos,
o Logos dos platônicos
e o Âtman dos vedantinos.(*)”
(*) HPB faz uma observação nesse ponto, remetendo à obra “A Filosofia da Bhagavad Gita,
de Subba Row, que era vedantino.

A Filosofia da Bhagavad Gita, Subba Row

E o que é possível saber
sobre o Logos?
• não é material ou físico em sua constituição

• não é objetivo
• não é diferente em substância ou em essência de Parabraham
• mas é diferente por possuir uma EXISTÊNCIA INDIVIDUALIZADA
• existe em estado latente no seio de Parabraham, no momento do pralaya
(como um ego é consciente de si ao dormir)
• Ele tem consciência e uma individualidade própria. (O mais próximo de um
Deus “pessoal” que existe no cosmos)
• Formas variadas (Parabrahman pode manifestar-se como um Logos, que não é
apenas um, mas vários; também sua forma não é única, mas várias.)
A Filosofia da Bhagavad-Gita
71
sobre o Logos?
• Centros de energia quase inumeráveis no seio de Parabrahman.

Seu número é quase infinito.
• Primeira manifestação de Parabrahmam, primeiro Ego que aparece no Cosmos,

INÍCIO DE TODA A CRIAÇÃO E O FIM DE TODA EVOLUÇÃO.
• Única fonte de energia do Cosmos
• Base de todos os ramos do conhecimento
• Árvore da Vida (pq o Chaitanyam que anima todo o cosmos brota dele)
• Ser consciente que tem consciência de seus próprios objetivos
72
sobre o Logos?
Esse LOGOS pode ser chamado de:

“Simultaneamente com a evolução da Mente Universal,
- Ishvara ou Eswara a Sabedoria oculta de Adi-Buddha
— o Supremo e Eterno —
- Pratyagatma se manifesta como Avalokiteshvara
(ou Ishvara manifestado),
que é o Osíris dos egípcios,
- Sabda Brahman (pelos escritores antigos)
o Ahura-Mazda dos zoroastrianos,
o Homem Celeste dos filósofos herméticos,
- O Verbo ou A Palavra, para os cristãos
o Logos dos platônicos
e o Âtman dos vedantinos.”
- Avalokiteshvara, pelos budistas
(O Logos em geral)
73
A primeira manifestação de Parabrahman é uma TRINDADE
A MAIS ALTA TRINDADE QUE SOMOS CAPAZES DE COMPREENDER
“O Espírito (ou Consciência)

e a Matéria devem ser,
no entanto, considerados não como MULAPRAKRITI LOGOS
realidades independentes, mas como
duas facetas ou aspectos do Absoluto
(Parabrahman),
que constituem a base do ser
condicionado, seja subjetivo ou objetivo.” A LUZ DO LOGOS
Energia ou CONSCIÊNCIA DO LOGOS
“Não devemos supor que a consciência

é uma espécie de entidade independente criada por essa luz;
a consciência é um modo ou uma manifestação da própria luz, que é vida.”
74
“O UNIVERSO vem a existência por intermédio
O Universo da
ÚNICA FONTE DE ENERGIA E DE PODER
existente no Cosmos:
o LOGOS,
que é o representante já existente do poder e
da sabedoria de PARABRAHMAM.”
MULAPRAKRITI LOGOS
LUZ DO LOGOS
ENERGIA ou CONSCIÊNCIA do LOGOS
“O que brota no Logos, em primeiro lugar,
é uma imagem, uma concepção do que é estar
no Cosmos.
Essa luz ou energia
captura a imagem e a imprime sobre a matéria
cósmica,
que já está manifestada.
Assim saltam a existência todos os sistemas
solares manifestados.”
MULAPRAKRITI LOGOS
Matéria Indiferenciada
Matéria Diferenciada
FOHAT
Ligação ente a matéria
objetiva e o
pensamento subjetivo
do Logos.
LUZ DO LOGOS Instrumento com o qual
ENERGIA ou CONSCIÊNCIA do LOGOS o Logos trabalha
Sob a ação do LOGOS sobre
Mulaprakriti, MULAPRAKRITI LOGOS
a matéria adquire todos os seus
atributos e todas as suas
atribuições que,
no decorrer do tempo,
dão resultados tão maravilhosos, FOHAT
no curso da evolução. Ligação ente a matéria
A matéria precisa da luz do Logos objetiva e o
para adquirir diferentes pensamento subjetivo
propriedades. do Logos.
Instrumento com o qual
o Logos trabalha
LUZ DO LOGOS
Sob a ação do LOGOS sobre
MULAPRAKRITI
Mulaprakriti, LOGOS
a matéria adquire todos os seus
atributos e todas as suas
atribuições que,
no decorrer do tempo,
dão resultados tão maravilhosos, FOHAT
no curso da evolução. Ligação ente a matéria
A matéria precisa da luz do Logos objetiva e o
para adquirir diferentes pensamento subjetivo
propriedades. do Logos.
Instrumento com o qual
o Logos trabalha
LUZ DO LOGOS
“Diz T. Subba Row:

A evolução principia pela energia intelectual do Logos... e não simplesmente
pelas potencialidades contidas em Mûlaprakriti.
Essa Luz do Logos é o liame... entre a matéria objetiva e o pensamento
subjetivo de Ishvara (ou Logos).
É chamada Fohat em vários livros budistas.
É o instrumento por meio do qual o Logos opera."
(HPB, A Doutrina Secreta-v.1)
“Pela ação da Sabedoria Manifestada, ou Mahat

— representada por estes inumeráveis centros de energia espiritual no Cosmos —,
o Reflexo da Mente Universal,
que é a Ideação Cósmica e a Força Intelectual que acompanha esta Ideação,
se converte objetivamente no Fohat do Filósofo budista esotérico.
Fohat, correndo ao longo dos sete princípios do Âkâsha,
atua sobre a substância manifestada, ou o Elemento Único, como dissemos anteriormente,
e, diferenciando-o em vários centros de energia,
põe em movimento a lei de Evolução Cósmica,
que, em obediência à Ideação da Mente Universal,
produz todos os diversos estados do Ser, no Sistema Solar manifestado.”
(HPB, A Doutrina Secreta, Volume I)

“O Sistema Solar, trazido à existência por esses agentes,

está constituído por Sete Princípios, como tudo o que faz parte daqueles centros.
Tal é o ensinamento do Esoterismo transhimalaico.
Cada filosofia, no entanto, tem o seu
sistema de classificar ou dividir os aludidos princípios.”
“Fohat é, portanto, a personificação do poder elétrico vital,

a unidade transcendente que enlaça todas as energias cósmicas,
assim nos planos invisíveis como nos manifestados;
sua ação Se parece — numa imensa escala —
à de uma Força viva criada pela Vontade,
naqueles fenômenos em que o aparentemente subjetivo
atua sobre o aparentemente objetivo e o põe em movimento.”
“Fohat não é só o símbolo vivo e o Receptáculo daquela Força,

mas também os ocultistas o consideram como uma Entidade, que opera sobre as forças
cósmicas, humanas e terrestres, e exerce sua influência em todos esses planos.
No plano terrestre, a influência se faz sentir na força magnética e ativa
produzida pela vontade enérgica do magnetizador.
No plano cósmico, está presente no poder construtor que, na formação das coisas
— do sistema planetário ao pirilampo e à singela margarida —,
executa o plano que se acha na mente da Natureza ou no Pensamento Divino,
com referência à evolução e crescimento de tudo o que existe.”

Pergunta da Lilia
Existe relação entre Fohat e kundalini ?

Fohat, como força ou entidade distinta,
é um desenvolvimento posterior [à diferenciação].
“Fohático” é um adjetivo e pode ser usado em um sentido mais amplo;
Fohat, como substantivo ou Entidade, surge de um atributo Fohático do Logos.
A eletricidade não pode ser gerada por aquilo que não contém
um princípio ou elemento elétrico.
O princípio divino é eterno; os deuses são periódicos.
Fohat é a Shakti ou força da mente divina;
Brahmā e Fohat são, ambos, aspectos da mente divina.
(HPB_Comentários sobre A Doutrina Secreta_Atas Menores_pg.153)
“...e Shakti, aquela misteriosa energia ou força que o desenvolve, e que é chamada,
pelos budistas Arhats do Tibete, de FOHAT.”
(Escritos Esotéricos de Subba Row)

Suprema Força ou poder (Parashakti).
O poder do intelecto, da real Sabedoria ou Conhecimento. (Jnanashakti).
O poder da Vontade (Ichchashakti).
O misterioso poder do pensamento pelo qual ele se torna
capaz de produzir, a partir da sua própria energia inerente. (Kriyashakti)
A força ou poder das letras, da fala ou da música. O poder do nome inefável
é a coroa desta Shakti (Mantrika-Shakti)
KUNDALINI SHAKTI - O poder ou Força que se movimenta por um

caminho curvo. É o Princípio vital Universal manifestando-se por todo
lugar na Natureza.

“(5.) KUNDALINI SHAKTI - O poder ou Força que se movimenta por um caminho
curvo. É o Princípio vital Universal manifestando-se por todo lugar na Natureza.
“Kundalinī é o verdadeiro princípio vital em cada ser humano– o princípio vital individualizado.
É um tipo de corrente elétrica em Hiranyagarbha, e permeia o mesmo.
Ela é eletricidade vital.
Não existe aumento ou diminuição nela, ela simplesmente se torna mais ou menos ativa.
É um poder que pode ser utilizado.
Quando ela desaparece, a conexão entre o Kārana Sharīra e o corpo físico é imediatamente rompida.
No Yoga, ela é colocada em um estado peculiar de atividade.
É a grande serpente astral. Tem uma ligação com a Mãe Eva.
Sem ela haveria pouca ou nenhuma conexão entre Kārana Sharīra e o resto do homem.
É a primeira serpente que você tem que conquistar.
A não ser que você a conquiste, você não pode controlar os elementais.
A não ser que você a conquiste, você não conseguirá ascender a seu Kārana Sharīra.”
Hiranya-garbha (Sânsc.) - O radiante ou áureo Ovo ou Matriz.
Esotericamente, a luminosa
(Escritos "Névoa
Esotéricos de Fogo"
de Subba Row) ou material etéreo,
do qual se formou o Universo.(Glossário)
“No caso de alguém dado à irregularidade sexual,
ele nunca será capaz de despertá-la.
Quando a mente de um homem está distraída por preocupação,
excitação, excesso de trabalho, etc,
ele nunca será capaz de despertá-la.
O maior perigo dos elementais surge quando você
despertou a Kundalinī.
Eles imediatamente percebem o centro de perturbação que foi
criado e começam a reunir-se para examinar o indivíduo
que o iniciou, e então às vezes você pode vê-los.”

Grandes etapas do
kosmos

evolutivo do cosmos

ESTÂNCIA V
Sloka 2
e se une a elas.(c)

“Fohat é, portanto, a personificação do poder elétrico vital,

“Fohat não étranscendente
a unidade só o símboloque vivoenlaça
e o Receptáculo daquela
todas as energias Força,
cósmicas,
mas também os ocultistas
assim nos o consideram
planos invisíveis como noscomo uma Entidade,
manifestados;
que opera sobre
sua açãoas Seforças — numa imensa
parececósmicas, humanas —
e terrestres,
escala
e exerce
à de sua
umainfluência
Força vivaem todos
criada esses
pela planos.
Vontade,
No planonaqueles
terrestre,fenômenos
a influênciaem
se que
faz sentir na força magnética
o aparentemente subjetivoe ativa
atuaproduzida
sobre o aparentemente objetivo edoo magnetizador.
pela vontade enérgica põe em movimento.”
No plano cósmico, está presente no poder construtor que, na formação das coisas
— do sistema planetário ao pirilampo e à singela margarida —,
executa o plano que se acha na mente da Natureza ou no Pensamento Divino,
com referência à evolução e crescimento de tudo o que existe.”

“Metafisicamente, é o pensamento objetivado dos Deuses,

o "Verbo feito carne" numa escala menor,
e o mensageiro da Ideação cósmica e humana;
a força ativa na Vida Universal.
Em seu aspecto secundário, Fohat é a Energia Solar,
o fluido elétrico vital e o Quarto Princípio,
o Princípio de conservação, a Alma Animal da Natureza,
por assim dizer, ou a Eletricidade.”

“A energia elétrica está em nosso corpo, sim o ser humano

funciona também através de energia elétrica.
Toda a parte sensorial do nosso corpo bem como os
movimentos musculares são acionados através de
estímulos elétricos.
O cérebro é responsável por distribuir corretamente a
eletricidade do corpo.”
Mundo da Eletricidade
Os 3, 5 e 7 passos “Os “três e sete” passos se referem

às Sete esferas habitadas pelo ser humano,
“Os três passos se relacionam segundo a Doutrina Esotérica,
metafisicamente com a descida do Espírito assim como às Sete regiões da Terra.”
na matéria;
a queda do Logos como um raio no Espírito,
e depois na Alma, A G
e finalmente na forma física humana,
na qual o Logos se torna VIDA.” F
B
C E
D
“Desde um ponto de vista cósmico,

os “cinco passos” dados por Fohat se referem aqui aos
cinco planos superiores de Ser e de Consciência.
Contando-os de cima para baixo,
o sexto e o sétimo são os dois planos inferiores,
o astral e o terrestre.”
(HPB, A Doutrina Secreta, v-1, Trad. Carlos Aveline)

Os 3, 5 e 7 passos “De que modo Jeová pode ser Elohim?”, a resposta é

“Através de três Passos”, desde o ponto de vista inferior.
O significado é claro. Eles são todos símbolos.
São emblemáticos, mutuamente e correlativamente,
do Espírito,
da Alma
e do Corpo (SER HUMANO);
do círculo transformado em
Espírito,
da Alma do Mundo,
e do seu corpo (a Terra).”
SETE REGIÕES SUPERIORES E DAS SETE INFERIORES

— Trata-se dos planos e subplanos do cosmos solar.

“CENTELHAS — Átomos”
“As centelhas significam os Raios

tanto para a inteligência inferior
como para as centelhas humanas ou Mônadas.”

“Mas os mundos mortos deixados para trás pelo impulso envolvente não continuam mortos.
O movimento é a ordem eterna das coisas e a afinidade ou atração é o seu criado em todos os trabalhos.
A vibração da vida reunirá novamente os átomos,
e se agitará outra vez no planeta inerte quando chegar a hora.
Embora todas as suas forças tenham permanecido em status quo e estejam agora adormecidas,
pouco a pouco, quando voltar a soar a hora, o planeta as reunirá para um novo ciclo de
maternidade geradora de homens,
e dará nascimento a tipos físicos e morais ainda mais elevados
do que no manvantara anterior.”
(Mahatma K.H. Carta 46)

ESTÂNCIA V O Dzyu converte-se em Fohat: o Filho veloz dos Filhos Divinos, cujos Filhos são os Lipika, leva mensagens circulares.
Sloka 2 Fohat é o Corcel, e o Pensamento o Cavaleiro.
Ele passa como um raio através de nuvens de fogo (b); dá Três, Cinco e Sete Passos através das Sete Regiões
Superiores e das Sete Inferiores. Ergue a sua Voz para chamar as Centelhas inumeráveis e as reúne (c).
“Pois, como o desenvolvimento planetário é tão progressivo

quanto a evolução humana ou racial,
a hora da chegada do Pralaya alcança a série de mundos
em etapas sucessivas de evolução;
isto é, cada um chegou a algum dos períodos do
progresso evolutivo.
E cada um se detém ali,
até que o impulso de expansão do próximo manvantara
o ponha em marcha,
desde o ponto exato em que parou,
como ocorre com um relógio parado
a que se voltou a dar corda.”
(Mahatma K.H. Carta 46)

ESTÂNCIA V
Sloka 2 Eles fazem dele o mensageiro da sua vontade.(a)
FOHAT,
o Mensageiro Divino
Metafisicamente, o Caduceu representa a

queda da matéria primitiva e original na
grosseira matéria terrestre, com o que a
Realidade Única converte-se em Ilusão.
ESTÂNCIA V O Dzyu se torna Fohat; o Filho Veloz dos Filhos Divinos, cujos
Sloka 2 filhos são os Lipikas, distribui mensagens circulares.
ESTÂNCIA V
Fohat é o cavalo, Ele passa como um
Sloka 2 e o pensamento é relâmpago através
o cavaleiro. das nuvens de fogo
MULAPRAKRITI LOGOS
LUZ DO LOGOS
ESTÂNCIA V ele dá três, cinco e sete passos através das sete regiões acima,
Sloka 2
Espíritual Astral Material
A G
B F
C E
D
ESTÂNCIA V Ele ergue sua voz e chama as inúmeras centelhas (átomos),
Sloka 2 e se une a elas.(c)
ESTÂNCIA V
Sloka 2
“O único grande poder,

que está como que guiando todo o
curso da evolução,
e que conduz a Natureza em direção à sua
meta, por assim dizer, é a luz do Logos.
O Logos é como se fosse um padrão,
e emanando dele há a luz da vida.
Ela vai ao mundo com esse
padrão impresso nela e,
depois de passar por todo o ciclo evolutivo,
tenta voltar ao Logos de onde surgiu.”
(Subba Row, A Filosofia da Bhagavad Gita)

ESTÂNCIA V
Sloka 2
e se une a elas.(c)

Pergunta do Leo Silva
Fohat, então, dá vida à essência?

“O único grande poder,
que está como que guiando todo o
Fohat, em resumo, é a raiz e a alma do
curso da evolução, movimento.
e que conduz a Natureza em direção à sua meta, por O que chamamos de Fohat?
assim dizer, é a luz do Logos. Não é uma entidade.
O Logos é como se fosse um padrão, Fohat não é um cavalheiro de posses ou
e emanando dele há a luz da vida. um jovem bonito ou algo do tipo.
Ela vai ao mundo com esse Fohat é simplesmente uma força na
padrão impresso nela e, natureza.
depois de passar por todo o ciclo evolutivo, Vocês têm Fohat em seu sangue,
tenta voltar ao Logos de onde surgiu.” todos vocês.
Fohat é o motor primordial de tudo,
(Subba Row, A Filosofia da Bhagavad Gita)
desde o início do Manvantara
“Não devemos supor que a consciência (HPB, Comentário de A Doutrina Secreta)
é uma espécie de entidade independente criada por essa luz;
a consciência é um modo
ou uma manifestação da própria luz, que é vida.”
(HPB, DS, v-1)
Pergunta da Fátima Lavor
Os Lipikas são a mesma coisa dos Sete

Primordiais,os Dhyan Chohans elevados?
“Sr. A. Keightley: Sloka 2. “Fazem dele o mensageiro de sua vontade. O 263
Dzyu se torna Fohat; o Filho Veloz dos filhos Divinos, cujos filhos são os
Lipika, cumpre tarefas circulares.”
Pergunta: Isto significa que os Lipika são os Filhos de Fohat,

ou são os Filhos dos Sete Primordiais?
Mad. Blavatsky: Significa que são os Filhos de Fohat, como uma

personificação de Mahat, os Manasaputras ou “filhos das inteligências
universais”, e isso significa que
os Lipika são os Filhos dos “Sete Primordiais”.”
(HPB, Comentários de A Doutrina Secreta)

Pergunta do Jo Oliva
Qual a figura mais importante: Fohat ou o Logos?
“Sendo Fohat uma das mais importantes figuras, senão a mais, da

cosmogonia esotérica, deve ser minuciosamente descrito.
Pergunta do Carlos Denardi
Poderia associar Fohat a Shiva-tattva?

Estância V
Sloka 3
Ele é o seu condutor, o espírito que as guia.
ESTÂNCIA V Ao iniciar a sua obra, separa as Centelhas do Reino Inferior,
Sloka 3 que se agitam e vibram de alegria em suas radiantes moradas,
e com elas forma os Germes das Rodas.
Colocando-as nas Seis Direções do Espaço, deixa uma no Centro:
a Roda Central.
Ele é o seu espírito-guia e seu líder.

Quando começa a trabalhar, separa as centelhas do Reino Inferior
(átomos minerais),
que flutuam e vibram alegres nas suas moradas radiantes
(nuvens gasosas),
e forma com elas os germes das rodas.
Ele as coloca nas seis direções do espaço,
e uma no meio - a roda central.(a)
(A Doutrina Secreta, v-1, Pág. 165, Ed. Pensamento

e pág. 146, tradução de Carlos Aveline)
Ele é o seu espírito-guia e seu líder. Quando começa a trabalhar,
ESTÂNCIA V separa as centelhas do Reino Inferior (átomos minerais)
Sloka 3 que flutuam e vibram alegres nas suas moradas radiantes (nuvens gasosas),
Ele as coloca nas seis direções do espaço, e uma no meio - a roda central.(a)
“As “rodas”, como já foi explicado,

são os centros de força em torno dos quais a matéria Cósmica primordial se
expande, e, passando através de todos os seis estágios de consolidação,
se torna esferoidal e termina por ser transformada em globos ou esferas.
Um dos princípios fundamentais de Cosmogonia Esotérica afirma o seguinte:
ao longo dos Kalpas (ou éons) de vida, o MOVIMENTO,
que durante os períodos de Descanso
“pulsa e estimula cada átomo adormecido”(***),
tem uma tendência cada vez mais forte de adotar o movimento circular,
desde o primeiro despertar do Cosmos para um novo “Dia”.”

(***) O leitor poderá perguntar, assim como a autora perguntou:

“Quem está lá para verificar o caráter do movimento,
já que toda a natureza está reduzida à sua essência primordial,
e não pode haver ninguém - nem mesmo algum dos Dhyan-Chohans,
que estão todos no Nirvana, - para olhar e ver?”
E a resposta foi a seguinte:
“Tudo na Natureza deve ser avaliado por analogia.
Embora as mais altas Divindades (Arcanjos ou Dhyani-Buddhas) sejam incapazes de perceber
diretamente os mistérios que estão muito além do nosso sistema planetário e do Cosmo visível,
ainda assim, houve no passado grandes videntes e profetas que possuíam
a capacidade de perceber retrospectivamente
o mistério da Respiração e do Movimento
quando os sistemas de mundos estavam em repouso e mergulhados no seu sono periódico.”
(Nota de H. P. Blavatsky)
ESTÂNCIA II, Sloka 2. …….

Onde estava o silêncio? Onde estavam os ouvidos para percebê-lo?
Não, não havia nem silêncio nem som (a), nada exceto a incessante respiração
eterna (Movimento) que não tem consciência de si mesma (b).
“A palavra “Respiração” é usada em relação à Existência Una

apenas no que se refere
ao aspecto espiritual da Cosmogonia do esoterismo Arcaico;
nos outros casos, ela é substituída pelo seu equivalente no plano material -
“Movimento”.”

“A “Divindade se transforma em um REDEMOINHO”.

Estes centros de força são também chamados de Rotae
- as rodas em movimento dos orbes celestiais,
participantes da criação do mundo –
- quando o significado se refere ao princípio que anima
as estrelas e os planetas;
- porque na Cabala eles são representados pelos Ophanim,
os Anjos das Esferas e das estrelas,
das quais eles são as Almas formadoras.”
“Esta lei do movimento em vórtices na matéria primordial

é uma das concepções mais antigas da filosofia grega,
cujos primeiros Sábios históricos eram quase todos
Iniciados dos Mistérios.
Os gregos obtiveram este conceito dos egípcios,
e estes dos caldeus, que haviam sido discípulos
dos brâmanes da escola esotérica.
Leucipo e Demócrito de Abdera - o discípulo dos Magos -
ensinaram que este movimento giratório dos
átomos e das esferas existe desde a eternidade.”
“A doutrina da rotação da Terra em torno de um eixo era ensinada pelo pitagórico

Hicetas provavelmente já em 500 AC.
(Nota de H. P. Blavatsky)
Foi ensinada também por seu aluno Ecfanto, e por Heráclides, um aluno de Platão.
A imobilidade do Sol e a rotação orbital da Terra foram apresentadas por Aristarco de Samos já
em 281 AC como suposições que se harmonizam com os fatos observados.
A teoria heliocêntrica era ensinada em torno de 150 AC, por Seleuco de Selêucia, no Tigre.”
[Era ensinada em 500 AC por Pitágoras, H.P.B.]
“Afirma-se também que Arquimedes, numa obra intitulada Psammites,

ensinava a teoria heliocêntrica.
A esfericidade da Terra foi nitidamente ensinada por Aristóteles, que, como elemento de prova,
usava a figura da sombra da Terra na Lua, durante os eclipses.
(Aristóteles, De Coelo, lib. II, Cap. XIV.) A mesma ideia foi defendida por Plínio (Nat.Hist., II, 65).
Estes pontos de vista parecem ter sido esquecidos durante mais de mil anos…..”
(“Comparative Geology”, Part IV, “Pre-Kantian Speculation”, p. 551, by Alex. Winchell, LL.D.)
“Todo este conhecimento, se for feita justiça a ele,

é um eco da doutrina arcaica, conforme tentamos explicar.
A maneira pela qual homens dos séculos recentes chegaram às mesmas ideias e
conclusões que eram ensinadas como
verdades axiomáticas nos templos secretos de
dezenas de milhares de anos atrás constitui uma questão a ser tratada
separadamente.
Alguns foram levados a elas pelo progresso natural da ciência física
e pela observação independente.
Outros, como Copérnico, Swedenborg e mais alguns, apesar da sua grande erudição,
alcançaram esse conhecimento graças muito mais a ideias intuitivas
do que a ideias adquiridas
ou desenvolvidas de maneira costumeira ao longo de um estudo.”
Nicolau Copérnico (Polônia, 19/02/1473 – Polônia, 24/05/1543) foi um

astrônomo e matemático polonês que desenvolveu a teoria heliocêntrica do
Sistema Solar. Foi também cónego da Igreja Católica, governador e
administrador, jurista e médico. (Wikipedia)
Emanuel Swedenborg (Estocolmo, 29/01/1688 – Londres, 29/03/1772) foi

um polímata e espiritualista sueco, com destacada atividade como
cientista, inventor, místico e filósofo. Desenhou uma “máquina de voar”,
fundou a primeira revista científica da Suécia, publicou obras em campos
tão diversos como a geologia, biologia, astronomia e psicologia. (Wikipedia)
“A expressão “Seis direções do Espaço”

significa aqui o “Duplo Triângulo”,
a junção e a combinação
do puro Espírito e da Matéria,
do Arupa e do Rupa,
simbolizadas pelos Triângulos.
Este duplo Triângulo é um signo de Vishnu,
além de ser o selo de Salomão
e o Sri-Antara dos brâmanes.”

RODAS — Centros de força,

em redor dos quais se forma a
matéria cósmica que, passando
por sucessivos estados de
consolidação, vem finalmente a
constituir os globos.

ESTÂNCIA V Ele é o seu espírito-guia e seu líder.
Sloka 3 Quando começa a trabalhar, separa as centelhas do Reino Inferior
(átomos minerais)
que flutuam e vibram alegres nas suas moradas radiantes (nuvens gasosas),
Estância V
Sloka 4
Fohat traça linhas espirais para unir a Sexta à Sétima — a Coroa (a).
Um Exército dos Filhos da Luz situa-se em cada um dos ângulos;
ESTÂNCIA V os Lipika ficam na Roda Central (b). Dizem eles: "Isto é bom."
Sloka 4 O primeiro Mundo Divino está pronto; o Primeiro, o Segundo.
Então o "Divino Arûpa” se reflete no Chhâyâ Loka,
a Primeira Veste de Anupâdaka (c).
Fohat lança linhas espirais para unir o sexto ao sétimo - a coroa (a);
um exército dos Filhos da Luz permanece em cada ângulo,
e os Lipikas na roda do meio.
Eles (os Lipikas) dizem: “Isto é bom” (b).
O primeiro mundo divino está pronto, o primeiro (agora é) o segundo (mundo).
Então o “Divino Arupa” (o Universo de Pensamento, sem forma)
lança um reflexo de si mesmo em Chhaya Loka
(o mundo das sombras da forma primordial, ou intelectual),
a primeira veste de Anupadaka. (c)
(A Doutrina Secreta, v-1, Ed. Pensamento, pág. 167, e tradução de Carlos Aveline, pág. 148)
um exército dos Filhos da Luz permanece em cada ângulo, e os Lipikas na roda do meio.
ESTÂNCIA V Eles (os Lipikas) dizem: “Isto é bom” (b). O primeiro mundo divino está pronto, o primeiro
Sloka 4 (agora é) o segundo (mundo). Então o “Divino Arupa” (o Universo de Pensamento, sem
forma) lança um reflexo de si mesmo em Chhaya Loka (o mundo das sombras da forma
primordial, ou intelectual), a primeira veste de Anupadaka. (c)
“(a) Este lançamento de “linhas espirais” se refere à evolução

tanto dos princípios humanos como dos princípios da Natureza;
uma evolução que ocorre gradualmente
(como será visto no volume II, ao estudarmos a origem das raças humanas).
O sexto princípio do homem (Buddhi, a alma divina),
embora seja apenas um sopro,
do ponto de vista da nossa observação, ainda assim é algo material,
quando comparado com o “Espírito” divino (Atma),
do qual ele é o veículo ou transmissor.
Fohat, e seu caráter de AMOR DIVINO (Eros),
constitui o Poder elétrico da afinidade e da simpatia,
e é descrito alegoricamente como se tentasse colocar o Espírito puro,
o raio inseparável do UM absoluto, em união com a Alma.”
(HPB, A Doutrina Secreta, Volume I, tradução de Carlos Aveline)

“Os dois constituem no ser humano a MÔNADA,

e na Natureza o primeiro vínculo entre
o eternamente incondicionado e o manifestado.
A expressão “o primeiro agora é o segundo (mundo)”,
dos Lipikas, se refere a este fato.”

(b) O “exército” em cada ângulo é a Hoste de seres angélicos

(Dhyan-Chohans) designados para guiar e zelar por cada região
respectiva, desde o início até o final do Manvântara.
Eles são os “Vigilantes Místicos” dos cabalistas e alquimistas
cristãos, e se relacionam, simbólica e cosmologicamente,
com o sistema numérico do Universo.
Os números aos quais estes Seres celestiais estão ligados são
extremamente difíceis de explicar.

Cada número se refere a vários grupos de ideias diferentes,

de acordo com o tipo especial de “Anjos”
que o número representa.
Este é o nó central do estudo da simbologia,
diante do qual, incapazes de desfazê-lo desamarrando-o,
tantos eruditos preferem fazer como Alexandre
fez diante do nó Górdio.
O resultado direto disso são as concepções falsas e os
ensinamentos errados.”

“O “Primeiro é o Segundo”
porque o “Primeiro” não pode realmente ser numerado ou visto como Primeiro,
porque isso seria colocá-lo como primeira manifestação do reino dos fenômenos,
o portal do Mundo da Verdade, ou SAT,
através do qual a energia direta que surge da REALIDADE UNA
- A Divindade Sem Nome – chega até nós.
Aqui novamente o termo intraduzível SAT (Existencialidade)
provavelmente levará a conclusões erradas,
já que aquilo que é manifestado não pode ser SAT,
mas é algo fenomênico, não-eterno, e passageiro.
Ele é contemporâneo da Vida Una e coexiste com ela.”

1º PRINCÍPIO ou primeiro postulado a ser adotado é
A EXISTÊNCIA DE PARABRAHMAN (ou A Causa Primeira)
Divergência entre SR e Blavatsky

quanto a chamar PARABRAHMAN de Causa Primeira
“‘Primeira’ é a palavra que pressupõe necessariamente algo

‘que foi o primeiro a aparecer’
‘o primeiro no tempo, no espaço e na categoria’; e
portanto, algo finito e condicionado.
Assim, o Ocultismo oriental chama ao Todo Absoluto
“A Causa Una e sem Causa, a Raiz sem Raiz,
e aplica o nome “Primeira Causa” ao Logos,
no sentido que Platão dá a esse vocábulo.”
(HPB - A Doutrina Secreta, Volume I, pág. 82)
Mas Subba Row faz a ressalva de que

“esse Parabrahman que existe antes de todas as coisas no Cosmos...”
133
PARABRAHMAN
Realidade incondicionada
Não pode ser visto como ele é
O que podemos saber sobre Parabrahman?
▪ É possível saber o que ele não é .... e saber tudo sobre suas manifestações ....
▪ Impossível saber sobre sua essência mais íntima e dizer o que propriamente ele é...
▪ Onipresente e eterno (todos os filósofos religiosos concordam nisso)
▪ Está sujeito a períodos de atividade e de passividade (mas não se sabe as razões para isso)
▪ Não é matéria
▪ Não é consciência (pq tudo que sabemos sobre consciência refere-se a um organismo
definido. Não sabemos como seria a consciência separada do upadhi)
▪ Não é Atma (que é Eu superior ..... portanto, está ligado a alguma espécie de EU ou Ego)
▪ Não é o Ego Cósmico, a consciente e inteligente Alma do Cosmos (Gñatha ou Jñâta )
▪ Não é conhecimento supremo ou divino
▪ Mas é a única fonte da qual sai o Ego Cósmico e o conhecimento divino.
135
• “Parabrahman é a essência de quase tudo no cosmos.”
• “Parabrahmam não é objeto do conhecimento,
mas é capaz de apoiar e de dar origem a todo tipo de objeto e a todo tipo de
existência que se torna objeto do conhecimento.”
O que podemos
saber sobre
• “Parabraham, que existe antes de todas as coisas no cosmos
Parabrahman?
(causa primeira)
é a essência a partir da qual começa a existir um centro de energia,
que é chamado de Logos.”
• “Parabrahmam dissemina-se a partir do Logos,

e manifesta-se como a Luz e a energia do Logos.”
136
Mulaprakrit LOGOS
(termo hindu)
Svabhavat
(termo budista)i
Tríade Metafísica
MULAPRAKRITI LOGOS
LUZ DO LOGOS
“O “Primeiro é o Segundo”
porque o “Primeiro” não pode realmente ser numerado ou visto como Primeiro,
porque isso seria colocá-lo como primeira manifestação do reino dos fenômenos,
o portal do Mundo da Verdade, ou SAT,
através do qual a energia direta que surge da REALIDADE UNA
- A Divindade Sem Nome – chega até nós.
Aqui novamente o termo intraduzível SAT (Existencialidade)
provavelmente levará a conclusões erradas,
já que aquilo que é manifestado não pode ser SAT,
mas é algo fenomênico, não-eterno, e passageiro.
Ele é contemporâneo da Vida Una e coexiste com ela.”

“É “Sem Igual”, mas, como uma manifestação, ele ainda é Maya,

do mesmo modo que o resto.
Este “Mundo da Verdade”
só pode ser descrito pelas palavras do Comentário:
“Uma estrela brilhante caída do coração da Eternidade;
o farol da esperança, de cujos Sete Raios pendem
os Sete Mundos da Existência.”
E é verdadeiramente assim, já que estas são as Sete Luzes
das quais são reflexos as mônadas humanas imortais,
o Atma ou o espírito radiante de cada criatura da família humana.
Primeiro, esta Luz setenária; depois – “
ESTÂNCIA V
Sloka 4 O primeiro mundo divino está pronto, o primeiro (agora é) o segundo (mundo). Então o “Divino
Arupa” (o Universo de Pensamento, sem forma) lança um reflexo de si mesmo em Chhaya Loka
(o mundo das sombras da forma primordial, ou intelectual), a primeira veste de Anupadaka. (c)
“(c) O “Mundo Divino”, as incontáveis Luzes acendidas na Luz primordial,

os Buddhis, ou Almas divinas sem forma, do último mundo Arupa (sem forma);
a “Soma Total”, na linguagem misteriosa da antiga Estância.
No Catecismo, o Mestre pergunta ao aluno:”

ESTÂNCIA V
“Ergue tua cabeça, ó Lanu; vês uma, ou talvez incontáveis luzes acima de ti,
ardendo no céu escuro da meia-noite?”
“Eu vejo uma Chama, ó Gurudeva,
vejo incontáveis centelhas unidas brilhando nela.”
“Tu estás certo. E agora olha em torno, e olha o teu interior.
Sentes a luz que arde dentro de ti como algo diferente, de alguma maneira,
da luz que brilha nos teus irmãos humanos?”
“Não é de modo algum diferente,
embora o prisioneiro esteja encarcerado pelo Carma,
e apesar do fato de que as suas aparências externas enganam o ignorante
levando-o a falar sobre ‘tua Alma e minha Alma’.”
ESTÂNCIA V
“Não é de modo algum diferente, embora o

prisioneiro esteja encarcerado pelo Carma,
e apesar do fato de que as suas aparências
externas enganam o ignorante
Atma Buddhi
Manas
Recapitulando...
Grandes etapas do
processo evolutivo Estância I – A Noite do Universo
do kosmos

Formação do
Estância V – Fohat, o Filho das Hierarquias Setenárias Universo

evolutivo do cosmos

Slokas 3 e 4
O MOVIMENTO
- durante o Pralaya “pulsa e estimula cada átomo adormecido”.
- ao alvorecer do Manvantara, tem a tendência cada vez mais forte de adotar
o movimento circular. (Respiração x Movimento)
A Divindade se transforma em REDEMOINHO
Lei do Movimento em Vórtice
Os filósofos gregos já ensinavam que o movimento giratório dos átomos e das

esferas existe desde a eternidade.
Seis direções do espaço – a estrela de seis pontas –
é a junção de Espírito e Matéria.
Fohat atua como se tentasse colocar o Espírito puro em união com a Alma
(Buddhi, que, na condição de veículo, tem algo de material)
RODAS são centros de força,

ao redor das quais se forma a matéria cósmica,
que se consolida em diferentes etapas e, finalmente,
constitui os globos.
As “linhas espirais” se referem à evolução gradual dos princípios humanos
e dos princípios da Natureza.
O “nó górdio” do estudo da simbologia refere-se a existência de

NÚMEROS para grupos de ideias diferentes de acordo com o tipo de
Dhyan-Chohan (ou Anjos) que o número representa.
O “primeiro” é o “segundo”.
SAT (Exitencialidade) não pode ser o primeiro, porque ser primeiro já
implica no mundo da manifestação, do condicionamento.
E o Absoluto é incondicionado.
“É “Sem Igual”, mas, como uma manifestação, ele ainda é Maya,

do mesmo modo que o resto.
Este “Mundo da Verdade”
só pode ser descrito pelas palavras do Comentário:
“Uma estrela brilhante caída do coração da Eternidade;
o farol da esperança, de cujos Sete Raios pendem
os Sete Mundos da Existência.”
E é verdadeiramente assim, já que estas são as
Sete Luzes das quais são reflexos as mônadas humanas imortais,
o Atma ou o espírito radiante de cada criatura da família humana.
Primeiro, esta Luz setenária; depois – “

“(c) O “Mundo Divino”,

as incontáveis Luzes acendidas na Luz primordial,
os Buddhis,
ou Almas divinas sem forma,
do último mundo Arupa (sem forma);
a “Soma Total”, na linguagem misteriosa
da antiga Estância.
No Catecismo,
o Mestre pergunta ao aluno:”

“Ergue tua cabeça, ó Lanu; vês uma, ou talvez incontáveis luzes acima de ti,
ardendo no céu escuro da meia-noite?”
“Eu vejo uma Chama, ó Gurudeva,
vejo incontáveis centelhas unidas brilhando nela.”
“Tu estás certo. E agora olha em torno, e olha o teu interior.
Sentes a luz que arde dentro de ti como algo diferente, de alguma maneira,
da luz que brilha nos teus irmãos humanos?”
“Não é de modo algum diferente,
embora o prisioneiro esteja encarcerado pelo Carma,
e apesar do fato de que as suas aparências externas enganam o ignorante
“A unidade radical da essência última de todas as partes constituintes

dos compostos na Natureza,
desde a Estrela até o átomo mineral,
desde o mais elevado Dhyan Chohan até o mais diminuto dos infusórios,
na mais completa acepção do termo,
e seja ele aplicado ao mundo espiritual, intelectual ou físico;
esta é a lei fundamental da Ciência Oculta.”

O REFLEXO DO DIVINO ARUPA
“Há uma profunda filosofia subjacente às primeiras formas de

adoração religiosa no mundo,
a adoração do Sol e do Fogo.
De todos os elementos conhecidos da ciência física,
o fogo é o único que sempre escapou a uma análise definida.
Afirma-se de modo muito confiante que o ar é uma mistura
contendo os gases oxigênio e nitrogênio.
Nós vemos o Universo e a Terra como uma matéria composta
de moléculas químicas definidas.
Falamos das dez Terras primitivas,
dando a cada uma um nome grego ou latino.”

“Dizemos que a água é, quimicamente, um composto de oxigênio e hidrogênio.

Mas o que é o FOGO?
(...)
O que diz o ensinamento esotérico em relação ao fogo?
“O fogo”, afirma ele, “é o reflexo mais perfeito e não-adulterado,
assim no Céu como na Terra, da CHAMA ÚNICA.
Ele é a Vida e a Morte, o início e o fim de tudo o que é material.
É a ‘SUBSTÂNCIA’ divina.”
Assim, não só o ADORADOR DO FOGO, o parsi,
mas também as tribos nômades selvagens da América do Norte,
que proclamam terem “nascido do fogo”,
demonstram possuir mais ciência em suas crenças e mais verdade em suas
superstições do que todas as especulações da física moderna e sua erudição.”

“O cristão que diz:

“Deus é um Fogo vivo”,
ou fala das
“Línguas de Fogo” pentecostais,
assim como do
“arbusto ardente” de Moisés,
é tão adorador do fogo como qualquer
“pagão”.”

“Entre todos os místicos e cabalistas, foram os rosacruzes que

definiram o Fogo do modo mais correto e adequado.
Se você pegar uma lamparina comum e a mantiver abastecida
com óleo, poderá acender em sua chama as velas,
os lampiões e os fogos do planeta inteiro, sem que a chama
inicial diminua. Se a Divindade, o Um radical, é uma
substância eterna e infinita
(“o Senhor teu Deus é um fogo devorador”)
e que nunca se extingue, então não parece razoável que o
ensinamento oculto seja considerado
pouco filosófico quando afirma:
“Assim foram formados o Arupa e o Rupa.
De uma luz, sete luzes.
De cada uma das sete, sete vezes sete luzes”, etc., etc.”
ESTÂNCIA V
Sloka 4
um exército dos Filhos da Luz permanece em cada ângulo,
e os Lipikas na roda do meio.
O primeiro mundo divino está pronto,
o primeiro (agora é) o segundo (mundo).
Então o “Divino Arupa” (o Universo de Pensamento, sem forma) lança
um reflexo de si mesmo em Chhaya Loka
(o mundo das sombras da forma primordial, ou intelectual),
a primeira veste de Anupadaka. (c)
Estância V
Sloka 5
ESTÂNCIA V
Sloka 5
Fohat dá cinco passos (a),

e constrói uma roda alada em cada um dos ângulos do quadrado
para os Quatro Santos... e seus Exércitos (b)
Fohat dá cinco passos (tendo já dado os três primeiros) (a)

e constrói uma roda alada em cada canto do quadrado,
para os quatro seres sagrados ……..
e seus exércitos (hostes). (b)
(A Doutrina Secreta, v-1, Ed. Pensamento, pág. 170, e tradução de Carlos Aveline, pág. 152)
ESTÂNCIA V e constrói uma roda alada em cada canto do quadrado, para os quatro seres
Sloka 5 sagrados …….. e seus exércitos (hostes). (b)
OS “PASSOS” DE FOHAT
(a)“Os "Passos", como já explicamos no último Comentário, Nota de Blavatsky:

se referem tanto aos Princípios cósmicos Os quatro Aspectos são o
corpo, a sua vida ou vitalidade
como aos humanos; e o "duplo" do corpo — a
sendo estes últimos, segundo a divisão exotérica, três tríade que desaparece com a
(Espírito, Alma e Corpo), e, pela classificação esotérica, sete morte da pessoa — e o
Princípios: três Raios da Essência e quatro Aspectos. Kama-Rûpa, que se
Os que tiverem estudado o Esoteric Buddhism do Sr. Sinnett, desintegra no Kâma-Loka.
poderão facilmente compreender a nomenclatura.”

ESTÂNCIA V e constrói uma roda alada em cada canto do quadrado, para os quatro seres
Sloka 5 sagrados …….. e seus exércitos (hostes). (b)
(a) Continuação
“Existem, do outro lado dos Himalaias, duas escolas esotéricas,
ou antes, uma escola dividida em duas seções:
uma para os Lanus internos, e outra para os Chelas externos ou
semilaicos; a primeira ensina uma divisão em
sete Princípios humanos, e a outra em seis.
Do ponto de vista cósmico, os "Cinco Passos" de Fohat
significam aqui os cinco planos superiores da Consciência e
do Ser; o sexto e o sétimo (contando de cima para baixo)
são o astral e o terrestre, os dois planos inferiores.”

ESTÂNCIA V
e constrói uma roda alada em cada canto do quadrado, para os quatro seres
Sloka 5
sagrados …….. e seus exércitos (hostes). (b)
ESTÂNCIA V
Sloka 5
OS QUATRO SERES SAGRADOS EM CADA CANTO DO QUADRADO

(b) Quatro "Rodas Aladas em cada ângulo... para os Quatro Santos e
seus Exércitos (Legiões)".
São os "Quatro Mahârajâs" ou grandes Reis, dos Dhyân Chohans,
Devas, que presidem a cada um dos quatro pontos cardeais.
São os Regentes ou Anjos que governam as
Forças Cósmicas do Norte, Sul, Este e Oeste;
Forças que possuem cada qual uma propriedade oculta distinta.
Tais Seres estão ainda relacionados com o Carma,
que requer agentes físicos e materiais para executarem os seus
decretos — como sejam, por exemplo,
as quatro classes de ventos, aos quais a própria ciência reconhece
exercerem influências nocivas e benéficas sobre a saúde
dos homens e dos seres vivos em geral.”
ESTÂNCIA V
Sloka 5
“Há uma filosofia oculta naquela doutrina católica romana segundo a

qual as várias calamidades públicas,
como as doenças epidêmicas, guerras, etc., têm sua origem ligada aos
invisíveis “Mensageiros” do Norte e do Oeste.
“A glória de Deus vem pelo caminho do Leste”, diz Ezequiel,
enquanto Jeremias, Isaías, e o Salmista afirmam aos seus leitores que
todo o mal existente sob o Sol vem do Norte e do Oeste.
A ideia soa como uma inegável profecia, quando aplicada à nação
judaica. O fato explica também a afirmação de Santo Ambrósio
(em “Sobre Amós”, capítulo IV) segundo a qual
é precisamente por esta razão que
“nós amaldiçoamos o Vento Norte, e que durante a cerimônia
do batismo nos voltamos para o Oeste (sideral),
para renunciar melhor a aquele que mora ali;
e depois disso nos voltamos para o Leste.””
ESTÂNCIA V
Sloka 5
“Não é o “Reitor” ou “Maharajá” que pune ou recompensa,

com ou sem a permissão ou a ordem de “Deus”,
mas o próprio ser humano, pelas suas ações e seu carma,
que atrai individual e coletivamente (como no caso de nações inteiras, às vezes)
todo tipo de maldade e calamidade.
Produzimos CAUSAS, e estas despertam as forças correspondentes no mundo sideral.
Tais forças são magneticamente e irresistivelmente atraídas
para aqueles que produziram as causas relativas a elas, e reagem sobre eles,
sejam estas pessoas praticantes de maldades, ou simplesmente
Pensadores que geram engano e ilusão.”
ESTÂNCIA V
Sloka 5
Pensadores que geram engano e ilusão

“O pensamento é material, segundo afirma a ciência moderna; e “cada
partícula de matéria existente registra tudo o que aconteceu”,
conforme os senhores Jevons e Babbage explicam aos profanos
em “Principles of Science”.
A ciência moderna é atraída cada dia com mais força para o redemoinho do
Ocultismo; de modo inconsciente, sem dúvida, mas muito perceptivelmente.”
“Naturalmente não no sentido do materialista alemão Moleschott,

que nos assegura que “o pensamento é um movimento da matéria”,
uma afirmação singularmente absurda.
Os estados mentais e corporais são em si totalmente diferentes.
Mas isso não nega que cada pensamento, além do fato físico que o acompanha
(mudança cerebral), tem um aspecto objetivo no plano astral,
embora esta objetividade seja suprassensorial.”
(Veja “The Occult World”, pp. 89-90.) (Nota de H. P. Blavatsky)

Pensadores que geram engano e ilusão
“Porque cada pensamento do homem, ao ser produzido,

passa ao mundo interno e se torna uma entidade ativa
associando-se - amalgamando-se, poderíamos dizer –
com um elemental, isto é,
com uma das forças semi inteligentes dos reinos.
Ele sobrevive como inteligência ativa
– uma criatura gerada pela mente –
por um período mais curto ou mais longo,
proporcionalmente à intensidade da ação cerebral que o gerou.
Desse modo um bom pensamento é perpetuado como
força ativa e benéfica, um mau pensamento como demônio maléfico.”
(Mahatma K.H._Primeira Carta para Hume_Anexo do Volume II, das Cartas)

ESTÂNCIA V e constrói uma roda alada em cada canto do quadrado, para os quatro seres sagrados ……..
Sloka 5 e seus exércitos (hostes). (b)
“Produzimos CAUSAS, e estas despertam as

forças correspondentes no mundo sideral.
Tais forças são magneticamente e
irresistivelmente atraídas
para aqueles que produziram as causas relativas
a elas, e reagem sobre eles, sejam estas
pessoas praticantes de maldades,
ou simplesmente
Pensadores que geram engano e ilusão.”

ESTÂNCIA V
Sloka 5 e constrói uma roda alada em cada canto do quadrado, para os quatro seres
“Nos templos egípcios,

de acordo com Clemente de Alexandria,
uma imensa cortina separava o tabernáculo do lugar
em que ficava a congregação.
Os judeus adotavam o mesmo procedimento.”
Clemente de Alexandria ou Tito Flávio Clemente foi um

escritor, teólogo, apologista cristão grego nascido em
Atenas. Pesquisou as lendas menos compatíveis com os
valores cristãos. Sua abertura a fontes familiares aos não
cristãos ajudou a tornar o cristianismo mais aceitável para
muitos deles. Wikipédia
ESTÂNCIA V
“Nos dois casos, a cortina era puxada sobre

cinco pilares (o Pentáculo)
simbolizando os nossos cinco sentidos e,
esotericamente, as cinco raças-raízes,
enquanto que as quatro cores da cortina representavam os
quatro pontos cardeais e os quatro elementos terrestres.”

ESTÂNCIA V
“O conjunto era um símbolo alegórico.

É através dos quatro altos Governantes dos quatro pontos e Elementos
que os nossos cinco sentidos podem conhecer
as verdades ocultas da Natureza,
e Clemente está completamente errado ao afirmar que são os elementos em si que
deram aos pagãos conhecimento divino ou o conhecimento de Deus.”

ESTÂNCIA V
“Enquanto o emblema egípcio era espiritual, o emblema dos judeus era

puramente materialista, e, na verdade,
homenageava apenas os Elementos cegos e os “Pontos” imaginários.
De fato, qual era o significado do tabernáculo quadrado levantado por
Moisés no deserto, se não tinha o mesmo significado cósmico?
“E farás uma cortina …. de azul, púrpura e carmesim” e
“cinco pilares de madeira de acácia para a cortina ………
quatro argolas de bronze nos seus quatro cantos ……..
extremidades de madeira fina para os quatro cantos,
Norte, Sul, Oeste e Leste ……. do Tabernáculo …..
com trabalho artístico de Querubins.”
(Êxodo, capítulos XXVI e XXVII.)

ESTÂNCIA V
“O Tabernáculo e o pátio quadrado, com

Querubins e tudo mais, eram
exatamente iguais aos dos templos egípcios.
A forma quadrada do Tabernáculo significava
exatamente o mesmo que ainda significa hoje
no culto exotérico dos chineses e dos tibetanos,
com os quatro pontos cardeais simbolizando
aquilo que os quatro lados das pirâmides,
dos obeliscos e de outras construções
quadradas similares também simbolizavam.
Flávio Josefo teve o cuidado de explicar
isso tudo.”

ESTÂNCIA V
Flávio Josefo foi um historiador judaico

“Ele afirma que os pilares do Tabernáculo romano, descendente de uma linhagem de
importantes sacerdotes e reis, que registrou in
são iguais aos erguidos em Tiro e loco a destruição de Jerusalém, em 70 d.C., pelas
dedicados aos quatro Elementos, tropas do imperador romano Vespasiano,
que foram colocados em pedestais comandadas por seu filho Tito, futuro imperador.
cujos quatro ângulos estavam de frente para os (Wikipédia)
quatro pontos cardeais,
e acrescenta que
“os quatro ângulos dos pedestais tinham
igualmente as quatro figuras do Zodíaco”
inscritas em si, o que representava
a mesma orientação.”
(Antiguidades dos Judeus, Livro VIII, capítulo iii,
parágrafos 4, 6, 9.)
TIRO é uma cidade fenícia,
localizada no atual Líbano, na costa
do mar Mediterrâneo, a cerca de 30
km de Sídon. A cidade moderna é
chamada hoje de Sur. Wikipédia
ESTÂNCIA V
“Indícios desta ideia são encontrados nas cavernas Zoroastristas

e nos templos da Índia esculpidos nas rochas,
assim como nas construções quadradas e sagradas da
antiguidade que foram preservadas até o dia de hoje.
Isso é claramente demonstrado por Lajard,
que vê os quatro pontos cardeais, e os quatro elementos primitivos,
na religião de todos os países, sob a forma de obeliscos quadrados, dos
quatro lados das pirâmides, etc., etc.
Os Maharajás eram os regentes e diretores destes elementos e
dos seus pontos.”

Sir Austen Henry Layard (1817-1894)
foi um viajante inglês, arqueólogo,
cuneiforme, historiador da arte,
desenhista, colecionador, político e
diplomata. Ele é mais conhecido como
o escavador de Nimrud e de Nínive ,
onde descobriu uma grande proporção
dos relevos do palácio
assírio conhecidos e, em 1851,
a biblioteca de Assurbanipal .
ESTÂNCIA V
“O estudante que quiser saber mais sobre eles deve apenas comparar a
Visão de Ezequiel (capítulo 1) com o que se sabe do budismo chinês
(mesmo nos seus ensinamentos exotéricos)
e examinar a forma externa destes “Grandes Reis”.
Na opinião do rev. Joseph Edkins, eles são
“os Devas cada um dos quais preside um dos quatro continentes em que os
hindus dividem o mundo.”
Cada um dirige um exército de seres espirituais na proteção
da humanidade e do budismo.”

ESTÂNCIA V
“Deixando-se de lado o favoritismo budista,

os quatro seres celestiais são precisamente isso.
São os protetores da humanidade e também os
Agentes do Carma na Terra,
enquanto que os Lipikas se preocupam com o futuro
da humanidade.
Ao mesmo tempo, eles são as quatro criaturas vivas
“que têm a aparência de um homem”,
como nas visões de Ezequiel,
e são chamados pelos tradutores da Bíblia de
“Querubins”, “Serafins”,
etc., e, pelos ocultistas, de “Globos Alados”,
“Rodas Ígneas”, e recebem grande
número de nomes diferentes no panteão hindu.” (HPB, A Doutrina Secreta, v-1)
ESTÂNCIA V
“Todos estes Gandharvas, os “Venerados Bardos”, os Asuras, Kinnaras, e Nagas,

são descrições alegóricas dos “quatro Maharajás”.
Os Serafins são as Serpentes ígneas do Céu, que encontramos
em uma passagem descrevendo o Monte Meru como
“a concentração exaltada de Glória, a venerável atmosfera dos deuses e dos
membros dos coros celestiais ……. que não podem ser alcançados por
humanos pecaminosos ……. porque estão protegidos por Serpentes.”
Eles são chamados de “Vingadores” e de “Rodas Aladas”.”

ESTÂNCIA V
Monte Meru
O monte Meru ou simplesmente Meru é uma

montanha sagrada mitológica com cinco cumes
presente nas cosmologias hindu, jainista e
budista como o centro de todos os universos
físicos, metafísicos e espirituais. Wikipédia
ESTÂNCIA V
“Mas Ezequiel dá uma descrição completa dos quatro Anjos Cósmicos:

“Eu olhei, e vi um redemoinho tempestuoso, uma nuvem e um fogo envolvendo-o ……
No centro, algo com forma semelhante a quatro criaturas vivas .......
mas cuja aparência fazia lembrar uma forma humana.
E todos eles tinham quatro faces e quatro asas …….
A face de um homem, a face de um leão, a face de um boi e a face de uma águia ………”
(A palavra “homem” foi aqui colocada em lugar de “Dragão”. Compare com os “Espíritos Ofitas”.) ……
“Ao olhar as criaturas vivas enxerguei uma roda sobre a Terra com suas quatro faces
….. como se fosse uma roda dentro de uma roda ……
porque a sustentação da criatura viva estava na roda …….
eles pareciam brasas ardentes ……..”, etc.(Ezequiel, cap. 1)”

Ezequiel, "A força de Deus ou Deus fortalece",
de ,‫חזק‬khazaq, "força", e ,‫אל‬el, "Deus", foi um
sacerdote que profetizou por 22 anos durante o
século VI a.C., através de visões que teve
durante o exílio da Babilônia, tal como registrado
no Livro de Ezequiel.
ESTÂNCIA V
3 grupos de Construtores, 3 grupos de Espíritos Planetários e 3 grupos de Lipikas
“Há três grupos principais de Construtores e igual número de grupos de

Espíritos Planetários e de Lipikas,
e cada grupo é dividido em Sete subgrupos.
Mesmo numa obra grande como esta,
é impossível fazer um exame minucioso destes três grupos principais,
porque isso tornaria necessário fazer um volume extra.
Os “Construtores” são os representantes das primeiras Entidades
“Nascidas da Mente”, e, portanto, dos Rishi-Prajapati primordiais;
também dos Sete grandes Deuses do Egito,
do qual Osíris era o principal: dos sete Amshaspends dos Zoroastristas,
com Ormuzd à sua frente; ou os “Sete Espíritos da Face”;
os Sete Sefirotes separados da primeira Tríade, etc., etc.”

ESTÂNCIA V
“Eles constroem, ou melhor, reconstroem, cada “Sistema” depois da “Noite”.

O segundo grupo de Construtores constitui
o Arquiteto da nossa cadeia planetária, exclusivamente;
e o terceiro é o progenitor da nossa Humanidade,
o protótipo macrocósmico do microcosmo.”
ESTÂNCIA V
“Os Espíritos Planetários são os espíritos que orientam as Estrelas em geral,

e os Planetas em particular.
Eles dirigem os destinos dos humanos,
que nascem todos sob uma ou outra das suas constelações.
O segundo e o terceiro grupo pertencem a outros sistemas e têm as mesmas
funções, e todos dirigem vários departamentos da Natureza.
No panteão exotérico hindu,
eles são as divindades guardiãs que presidem os oito pontos da bússola;
os quatro pontos cardeais e os quatro pontos intermediários.
São chamados de “Loka-Palas”, “Sustentáculos ou Guardiões do Mundo”
(no nosso Cosmo visível), do qual
Indra (Leste), Yama (Sul), Varuna (Oeste) e Kuvera (Norte)
são os principais;
os seus elefantes e as suas esposas pertencem, é claro, ao plano da fantasia e da
reflexão, embora todos eles tenham um significado oculto.”
ESTÂNCIA V
“Os Lipikas (dos quais é dada uma descrição no Comentário da Estância IV, item 6)
são os Espíritos do Universo,
enquanto que os Construtores são apenas as nossas próprias divindades planetárias.
Os Lipikas pertencem à parte mais oculta da Cosmogênese,
que não pode ser transmitida aqui.
A autora não tem condições de dizer se os Adeptos (e mesmo os mais elevados) conhecem
completamente esta ordem angélica em seus três graus
ou se conhecem apenas o grau inferior, ligado aos registros do nosso mundo;
mas tende a pensar nesta última hipótese.
Do grau mais elevado é ensinada apenas uma coisa:
os Lipikas estão ligados ao Karma, e são os seus Registradores diretos.”
(Há uma nota na pág. seguinte de HPB)
ESTÂNCIA V
“Na antiguidade o Símbolo universalmente aceito

do Conhecimento Sagrado e Secreto
era uma Árvore,
e a imagem implicava também uma
Escritura e um Registro.
Disso se origina a palavra Lipikas,
“escritores”, ou escribas.
ESTÂNCIA V
3 grupos de CONSTRUTORES
- Primeiro CONSTRÓI
- Segundo ARQUITETOS
- Terceiro PROGENITORES DO HOMEM
3 grupos de ESPÍRITOS PLANETÁRIOS
- Primeiro DIRIGE OS DESTINOS DO HOMEM
- Segundo
(Outros Sistemas)
- Terceiro
3 grupos de LIPIKAS
- Primeiro >>> LIGADOS AO KARMA, REGISTRADORES DIRETOS
- Segundo (não informa)
- Terceiro REGISTRADORES DO NOSSO MUNDO
Estância V
Sloka 6
Apresentação Luiz Torres
Pergunta do Carlos Denardi
“Seria correto
considerar de
forma cabalística
o número 0 como
absoluto, ou seja
Parabrahman?”
“Seria correto considerar de forma cabalística o número 0 como
absoluto , ou seja parabrahman?”
Fonte: A Doutrina
Secreta, Vol. 1, Ed.
Pensamento, pg.
162, 1980.
Sugestões para a Bibliografia
de Estudos, Pesquisa & Reflexão
A Menorá (no hebraico: - ‫ מנורה‬menorah - "lâmpada”, “lâmpada candelabro"), é um

candelabro de sete braços, e um dos principais e mais difundidos símbolos do Judaísmo.
Fonte: A Doutrina
Pensamento, pg.
151. 1980.
Fonte: A Doutrina
Pensamento, pg.
147, 1980.
Sloka 6, Estância V
Sloka 6, Estância V
Os Lipika circunscrevem o Triângulo, o Primeiro Um149, o Cubo,
o Segundo Um e o Pentágono dentro do Ovo (a)150. É o Anel
chamado "Não Passarás", para os que descem e sobem 151,
para os que, durante o Kalpa, estão marchando para o Grande
Dia "Sê Conosco“ (b)... Assim foram formados os Arûpa e os
Rûpa 152; da Luz Única, Sete Luzes; de cada uma das Sete, sete
vezes Sete Luzes. As Rodas velam pelo Anel...
________________
(149) A linha vertical ou o número 1.
(150) O Círculo.
(151) Como também para os que, etc.
(152) O Mundo Sem Forma e o Mundo das Formas. 202
Comentários Os Lipika circunscrevem o Triângulo, o Primeiro Um149, o Cubo, o Segundo Um e o
Pentágono dentro do Ovo (a)150. É o Anel chamado "Não Passarás", para os que
da Sloka 6, descem e sobem 151, para os que, durante o Kalpa, estão marchando para o Grande
Dia "Sê Conosco“ (b)... Assim foram formados os Arûpa e os Rûpa 152; da Luz Única,
Estância 5 Sete Luzes; de cada uma das Sete, sete vezes Sete Luzes. As Rodas velam pelo Anel...
A Estância prossegue com uma classificação minuciosa das Ordens da

Hierarquia Angélica.
Do grupo de Quatro e Sete emana o grupo “nascido da mente” de Dez,
de Doze, de Vinte e Um, etc., todos estes divididos novamente em
subgrupos de Héptades, Enéades, Dodécades153, e assim por diante,
até a mente está perdida nesta enumeração interminável de hostes e
Seres celestiais, cada um tendo sua tarefa distinta de governar o
Kosmos visível durante sua existência.
_____________________
( 153) Grupos de Sete, de Nove e de Doze, respectivamente. 203
Original em inglês (Sociedade Teosófica de Pasadena)

The Secret Doctrine, Vol I, Preface, TUP, pg. 129, 2019.
https://www.theosociety.org/pasadena/sd-pdf/SecretDoctrineVol1_eBook.pdf
Edição brasileira de A Doutrina

Secreta, Vol. 1, Ed. Pensamento,
pg. 177, 1980.
_____________________
( 153) Grupos de Sete, de Nove e de Doze, respectivamente. 204
“Mahat”, no Glossário Teosófico
Mahat (Sk.). Lit .: “O grande”. O primeiro

princípio da Inteligência e Consciência
Universal. Na filosofia Purânica, o
primeiro produto da natureza-raiz ou
Pradhâna (o mesmo que Mulaprakriti); o
Glossário
produtor de Manas, o princípio pensante, Teosófico
e de Ahankâra, egoísmo ou o sentimento
de “Eu sou eu” (no Manas inferior).
Fonte: Theosophical Glossary, pg. 201, 1892.
disponível em: http://phx-ult-lodge.org/Thegloss.htm
205
Não é só
matéria; nem
só forma; é
Matéria e
Forma
conjuntamente
Hipóstase é
traduzido por
“substância” ou
“imagem” ou
“desdobramento”
Adaptado da fonte:
https://infinityonline.valzorex.com/assets/images/P
lotinus%20map%20of%20reality_zpsolvd9m7w.jpg
Fonte: https://chosenpeopleanswers.com/media/neoplatonic_cosmology.png
206
Cosmogonia Neoplatônica
Enéada III, 8:
Pois a totalidade das coisas não é o
Princípio [o Um], mas todas elas
provém do Princípio, e ele ainda não
é todas as coisas nem alguma dentre
todas, para que as engendre todas e
para que não seja multiplicidade,
mas o princípio da multiplicidade
[...]. Assim, se ele engendrou a
Fonte: https://images.slideplayer.com/26/8462108/slides/slide_8.jpg Mente [Nous], ele mesmo deve ser
mais simples do que a Mente.
207
Enéada XI*:
O Uno é todas as coisas e não é nenhuma
delas. Ele é o princípio (archê) de todas as
coisas; e, se não é nenhuma delas, no
entanto é todas as coisas de um modo
transcendente, pois, de certo modo, elas
estão no Uno.
Fonte: https://images.slideplayer.com/26/8462108/slides/slide_8.jpg
* 11ª Enéada na ordem cronológica e Enéada V 2 na ordem

estabelecida por Porfírio Editora Polar, 2007
208
Enéada XI*:
Para que o Ser possa existir, o Uno não é
Ser, mas sim o gerador do Ser. Podemos
dizer que este é o primeiro ato da
geração: nada possuindo e nada
buscando em sua perfeição, o Uno
transbordou e sua superabundância
produziu algo diverso dele mesmo.
O que foi produzido voltou-se de novo
para a sua origem e, contemplando-a e
sendo por ela preenchido, tornou-se a
Inteligência.

estabelecida por Porfírio 209
Enéada XI*:
Se, em seu caminho ascendente, a Alma se
detém na metade do percurso, antes de
chegar às alturas supremas, então ela terá
uma vida remediada e permanecerá no nivel
médio de si mesma. Nessa região média, a
Inteligência não é totalmente ela mesma.
Pois, embora todas as coisas ali sejam
provenientes dela, a Inteligência não
mergulhou nelas.
Há, portanto, uma vida de imensa
extensão, na qual cada parte difere da
próxima, mas onde o todo constitui um
continuum em si mesmo, embora cada
parte diferencie-se da outra e a anterior não
se perca na posterior..

estabelecida por Porfírio 210
Estamos diante de expressões e
raciocínios consagrados na Filosofia
Esotérica de todos os tempos...
Aforismos do Samkhya-karika
[A Escola Samkhya; uma das 6 grandes escolas
filosóficas – Darshanas - da Índia antiga]
• De Prakriti [a natureza primordial]
surge Mahat [a Mente Universal].
• De Mahat surge a individuação
[ahamkara] e deste, os agregados.
Vishnu Purana
• Glória ao supremo Vishnu, a

causa da criação.
• Purusha é a primeira forma
do Supremo.
• O Grande Princípio é Mahat.
Uddhava-Gita
• Tu és o Supremo, além de
Purusha e Prakriti.
• Tu és a Causa da origem,
continuidade e dissolução do
universo.
• Tu és o sustentador do universo.
Os Vedas chamam de Mahat.
Livro das Causas
(Juan Hispano)
• "Toda Causa Primeira exerce
maior influência sobre seu
efeito que a segunda causa
universal”. A primeira das
coisas criadas é o Ser (nada foi
criado antes Dele). O Ser é a
causa do homem (mais do que
a racionalidade).
• "A Causa Primeira está antes
da eternidade e é a sua
causa" - a eternidade é efeito
da Causa Primeira. A
Inteligência é coexistente com
a eternidade. A alma está
depois da Inteligência.
Ministrado pelo membro Marcelo Luz
216
(a) O significado esotérico da primeira sentença do Sloka é

que aqueles que foram chamados Lipikas, os Registradores do
livro Kármico, fazem uma barreira intransponível entre o Ego
pessoal e o Eu impessoal, o Númeno e a Fonte-Pai-Mãe do
primeiro.
Daí a alegoria. Eles circunscrevem o mundo manifestado da
matéria dentro do Anel “Não Passarás”.
217
Edição brasileira de A Doutrina Secreta, Vol. 1, Ed.

Pensamento, pg. 177, 1980.
“o Númeno e a
Fonte-Pai-Mãe do
primeiro.”
Do slide anterior, com Original em inglês (Sociedade Teosófica de Pasadena)
minha opção de tradução The Secret Doctrine, Vol I, Preface, TUP, pg. 129, 2019.
(livre). https://www.theosociety.org/pasadena/sd-pdf/SecretDoctrineVol1_eBook.pdf
218
“Númeno”, no Glossário Teosófico
Númeno (gr.). A
verdadeira natureza
essencial do ser, distinta
Glossário
dos objetos ilusórios dos Teosófico
sentidos.
219
“Pai-Mãe”, no Glossário Teosófico
• Abba Amona (hebr.). Lit.: “Pai-Mãe”; os nomes ocultos das duas
Sephiroth superiores, Chokmah e Binah, da tríade superior, cujo
ápice é Sephira ou Kether. Desta tríade surge o septenário inferior da
Árvore Sephirothal.
• Caos (Gr.): O Abismo, o “Grande Abismo”. Foi personificada no Egito
pela Deusa Neїth, anterior a todos os deuses. A Mãe imaculada de
fato, o protótipo da última de todas as “Virgens”.
• Noo (Eg.): As Águas primordiais do espaço chamadas “Pai-Mãe”; a
“face do abismo” da Bíblia;
• Noon (Eg.): O rio celestial que flui em Noot, o abismo cósmico ou Glossário
Noo. Como todos os deuses foram gerados no rio (o Pleroma Teosófico
Gnóstico), ele é chamado de “o Pai-Mãe dos deuses”. Fonte: Theosophical Glossary, pgs. 2;
• Svabhâvat (Sk.). Svabhâvat é a substância e o material do mundo, ou 77; 233; 314. 1892.
disponível em: http://phx-ult-
melhor, o que está por trás dele – o espírito e a essência da lodge.org/Thegloss.htm
substância.
220
Este mundo é o símbolo (objetivo) do Uno dividido em muitos, nos

planos da Ilusão, de Adi (o “Primeiro”) ou de Eka (o “Um”); e este Um é
o agregado coletivo, ou totalidade, dos principais Criadores ou
Arquitetos deste universo visível. No ocultismo hebraico seu nome é
tanto Achath, feminino, “Um”, e Achod, “Um” novamente, mas
masculino.
Os monoteístas aproveitaram (e ainda estão aproveitando) o profundo
esoterismo da Cabala para aplicar o nome pelo qual a Essência
Suprema Una é conhecida à sua manifestação, as Sephiroth-Elohim, e a
chamam de Jeová.
221
Mas isso é bastante arbitrário e contra toda a razão e lógica, pois o

termo Elohim é um substantivo plural, idêntico à palavra plural Chiim,
muitas vezes composta com os Elohim*.
A frase que se lê no Sepher Yetzirah e também encontrada alhures:
“Achath-Ruach-Elohim-Chiim” denota o Elohim como andrógino na
melhor das hipóteses, o elemento feminino quase predominante,
como se lê: “O Um é Ela o Espírito dos Elohim da Vida”. Como dito
acima, Echath (ou Achath) é feminino, e Echod (ou Achod) masculino,
ambos significando Um.
222
Cosmocratores (Gr.).
“Construtores do
Universo”, os
“arquitetos do
mundo”, ou as Forças
Criativas
personificadas.
Resposta de HPB (Nas “Atas”):

“[...] os Sete Logoi, cuja síntese,
visto como uma força
coletiva, torna-se o Arquiteto
do Universo Visível. Eles são
os Elohim dos judeus.”
Fonte: Transactions of The Blavatsky Lodge, pg. 4, TTC, 1923.
http://www.phx-ult-lodge.org/Transactions.htm
223
Além disso, em metafisica oculta existem, a bem dizer, dois "Um": o

Um no plano inacessível do Absoluto e do Infinito, sobre o qual não é
possível nenhuma especulação, e o segundo "Um" no plano das Emanações.
O primeiro não produz emanação nem pode ser dividido, pois é eterno,
absoluto e imutável; mas o segundo, sendo, por assim dizer, o reflexo do
primeiro Um (pois é o Logos, ou Ishvara, no Universo de Ilusão), pode
fazê-lo.
Emite de si mesmo os Sete Raios ou Dhyân Chohans ( do mesmo modo que a
Tríade Sephirothal superior produz os Sete Sephiroth inferiores); em outras
palavras, o Homogêneo se converte no Heterogêneo, o Protilo se diferencia
nos Elementos. Mas estes últimos, a menos que retornem ao elemento
primário, jamais podem passar além do Laya ou ponto zero.
224
Os 32 Caminhos de Sabedoria Diagrama Caldaico
conforme a edição de Ari
Fonte: Sefer Yetzirah, The Fonte: Ísis sem Véu, Vol.

Book of Creation, pg 29, 3, pg 235, Ed.
Samuel Weiser Ed., 1990 Pensamento, 1980
Nenhum espírito, com exceção dos "Registradores" (Lipika), transpôs jamais a

linha proibida daquele Anel, e nenhum a transporá até o dia do próximo
Pralaya, porque é a fronteira que separa o finito (por infinito que pareça aos
olhos do homem) do que é verdadeiramente Infinito.
Os Espíritos, a que se alude como aqueles que "descem e sobem", são,
portanto, os "Exércitos" dos Seres Celestes, assim chamados em termos
genéricos. Mas, na realidade, não são nada disto. São Entidades pertencentes
a mundos mais elcvàdos na Hierarquia d.o Ser, e tão incomensuravelmente
elevados que para n6s se afiguram Deuses e, tomados coletivamente, Deus.
226
(b) O Grande Dia "Sê Conosco'' é, portanto, uma expressão cujo mérito
único assenta em sua tradução literal. O seu significado não se revela
tão facilmente ao público, que desconhece os princípios místicos do
Ocultismo, ou melhor, da Sabedoria Esotérica ou "Budhismo" (com um
só d).
É uma expressão peculiar deste último, mas tão obscura para os
profanos como a dos egípcios, para quem o mesmo Dia era
denominado "Vem a Nós", frase idêntica à primeira, se bem que, neste
sentido, a palavra "Sê" possa ser perfeitamente substituída por "Fica"
ou "Repousa Conosco", uma vez que refere àquele largo período de
repouso chamado Paranirvana.
227
"O Dia 'Vem a Nós!' é o dia em que Osíris disse ao· Sol: Vem.' Eu o veio
reencontrando o Sol no Amenti."160. O Sol aqui representa o Logos (ou
Christos, Horus), como Essência Central, sinteticamente, e como essência
difusa de Entidades irradiadas - diferentes em substância, não em essência.
Conforme disse o autor das conferências sobre o Bhagavad Gítâ, "não se
deve supor que o Logos seja um centro único de energia manifestada por
Parabrahman, Existem outros, e o seu número é quase infinito no seio de
Parabrahman.”
Daí as expressões "O Dia do Vem a Nós", "O Dia do Sê Conosco", etc. Assim
como o Quadrado é o Símbolo das Quatro Forças ou Poderes sagrados - o
Tetraktys, do mesmo modo o Círculo mostra o limite no seio do Infinito, que
nenhum homem pode transpor, nem mesmo em espírito, como também
nenhum Deva ou Dhyân Chohan.
________________
(160) Le Livre des Morts, Paul Pierret, capítulo XVII, pág. 61 228
229
Os Espíritos dos que "descem e sobem", durante o curso da evolução

cíclica, só cruzarão o mundo "rodeado de ferro" no dia em que se
acercarem do limiar de Paranirvana. Se o alcançarem, repousarão no
seio de Parabrahman ou nas "Trevas Desconhecidas", que para todos
eles se tornarão em Luz, durante todo o período do Mahâpralaya, a
"Grande Noite", ou seja, durante os 311. 040. 000. 000. 000 anos de
absorção em Brahman.
O Dia do "Sê Conosco" é este período de Repouso, ou Paranirvana. Ele
corresponde ao Dia do Juízo Final, que, infelizmente, tão materializado
foi na religião dos cristãos161.
_________________________
(161) Para outras informações sobre esta expressão peculiar "o Dia do Sê Conosco", veja-se também “The Funerary
Ritual of the Egyptians”, pelo Visconde de Rougé. 230
“Paranirvâna”, no Glossário Teosófico
Paranirvâna (Sk.) O “Não-Ser”

Absoluto, que equivale ao Ser
absoluto ou “Ser”, o estado
alcançado pela Mônada humana
Glossário
no final do grande ciclo. O mesmo Teosófico
que Paranishpanna.
231
Ministrado pelo membro Marcelo Luz
232
Minhas considerações
finais de hoje...
Sloka 1 (Estância II, b), pg. 115
“Só ‘com uma inteligência clara, não obscurecida

pela personalidade, e com a assimilação do
mérito de múltiplas existências consagradas ao
Ser em sua coletividade (todo o Universo vivente e
senciente)’ é que poderemos libertar-nos da
existência pessoal e realizar a união com aquele
Absoluto, identificando-nos com ele [...]"
234

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Sociedade Teosófica

Grupos On-line de Estudos Teosóficos

Data Estância Sloka Responsável

“Tais são os conceitos fundamentais em que se assenta a Doutrina Secreta.

“As sete Estâncias expostas neste volume

Estância III – O Despertar do Cosmos

Estância IV – As Hierarquias Setenárias

Estância V – Fohat, o Filho das Hierarquias Setenárias

Estância VI – Nosso Mundo,

(A Doutrina Secreta, vol. 1, SUMÁRIO)

“A Estância II refere-se a um estado que para a inteligência ocidental

“A Estância III descreve o despertar do Universo para a vida após o Pralaya.

“A Estância IV expõe a diferenciação do "Germe" do Universo

“A Estância l descreve o estado do TODO UNO durante o Pralaya,

“A Estância VII dá prosseguimento à história,

Os Sete Primordiais, os Sete Primeiros Alentos do Dragão de Sabedoria,

“De todas as Estâncias, talvez esta seja a mais difícil de explicar.

“A menos que acreditemos no dogma anti filosófico

(HPB, A Doutrina Secreta, v-1, p. 157)

“Ensina a Doutrina que, para chegarem a Deuses divinos

“Hegel, o grande pensador alemão,

“Sendo de caráter eminentemente místico este assunto,

(HPB, A Doutrina Secreta, v-1)

“A esse respeito, cabe observar que um dos luminares da moderna

“Todo o Cosmos é dirigido, vigiado e impulsionado

“Nos ensinamentos esotéricos,

(Mahatma K.H.- Carta 70-A)

(l) "Rupa-devas" – Dyhan Chohans que

“É no grupo número 1 que estão os

(Mahatma K.H.- Carta 68)

“Os Anjos são homens de uma ordem superior...

(HPB, A Doutrina Secreta, v-1)

“Quando os mortais estiverem suficientemente espiritualizados,

(HPB, A Doutrina Secreta, v-3)

“A Doutrina Secreta esclarece tudo isso, Tal é a metafísica da Teogonia.

“Mas esses [Espírito Planetário] só aparecem na Terra

(Mahatma K.H.- Carta 18)

“As "três Virgens",

(A Doutrina Secreta, v-3)

“Digamos que este par de lentes seja o Manas.

Esses seres sencientes compõem “uma série quase

Todos se submetem à Lei Cármica e Cósmica

Dhyan Chohans ou Anjos são homens

Resumo: Todos esses seres passaram pelo reino

Esse é o objetivo do ser humano: tornar-se seu

(HPB, A Doutrina Secreta, v-1)

Estância III – O Despertar do Cosmos

Estância IV – As Hierarquias Setenárias

Estância V – Fohat, o Filho das Hierarquias Setenárias

Estância VI – Nosso Mundo,

(A Doutrina Secreta, vol. 1, SUMÁRIO)

“Cada Entidade deve conquistar

"O Sopro torna-se pedra;

▪ “ENSINAR, INSTRUIR, GOVERNAR, SACRIFICAR-SE ...”

▪ Todos se submetem à Lei Cármica e Cósmica

▪ Cada hierarquia tem uma missão

▪ Dhyan Chohans ou Anjos são homens “aperfeiçoados”

▪ Todos esses seres passaram pelo reino humano.

(HPB, A Doutrina Secreta, v-1)

Sr. B. Keightley: (...) O que é o “Dragão”, exatamente?

O “Dragão” simbolizava os filhos da sabedoria encarnando-se na humanidade,

(HPB, Comentários sobre A Doutrina Secreta)

Dragão de Sabedoria - É o Um (Eka ou Saka);