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“A Doutrina Secreta”

Cosmogênese:
Gênese e Evolução do Cosmos

Sociedade Teosófica
no Brasil
Graça Melo
(Loja Alvorada - DF)

Josy Mansur
(Loja Florianópolis - SC)

Luís Paulino Lima


(Loja Esperança - PB)

Marcelo Luz
(Loja Brasília - DF)
18 de setembro de 2020
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“A Doutrina Secreta”
As “Atas Menores” As “Atas Maiores”
(180 páginas) (687 páginas)
ORIGINAL
(INGLÊS)
1923
ORIGINAL
As atas das (INGLÊS)
12 primeiras 2010
reuniões
de HPB com As atas de
estudantes todas as
sobre a DS, 22 reuniões,
entre janeiro Volume 1 - COSMOGÊNESE entre janeiro
e março (A EVOLUÇÃO CÓSMICA) e junho
de 1889 de 1889
(1ª edição publicada em 20/10/1888)
ESTÂNCIAS I a IV - COSMOGÊNESE ESTÂNCIAS I a VII - COSMOGÊNESE
Sete Estâncias do
TRADUÇÃO “Livro Secreto de Dzyan“, TRADUÇÃO
(PORTUGUÊS) (PORTUGUÊS)
2020 com Comentários 2020
(Comentários
(Comentários sobre
sobre “A “A Doutrina
Doutrina Secreta” –
Secreta” – As Instruções
Diálogos não publicadas
com H.P.B) de 1889),
tradução: Ed. Centro
Fenando Lusitano de
Mansur, Unificação
Ed. Teosófica Cultural
Objetivo:

Ao final do curso o participante


conhecerá e compreenderá os conceitos
e as ideias mais importantes
sobre a Cosmogênese, a gênese do Cosmos,
de acordo com os ensinamentos registrados
por incontáveis gerações de Adeptos
da humanidade.
“Em latim, Adeptus, "aquele que obteve". Em Ocultismo, é aquele que, mediante desenvolvimento
espiritual ... alcançou conhecimentos e poderes transcendentais... e chegou a ser Mestre
na ciência da filosofia Esotérica.” (Arahat, Arhat, Arham, Mahatma) (“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 17)
Metodologia Proposta
pelos Adeptos e Blavatsky

“...nosso método
é proceder dos Universais para os Particulares,
em vez de seguir o processo indutivo de Aristóteles...”
- H.P.B. (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 198)

Platão e Aristóteles
Visão Geral do Curso:

GERAL
Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”

Parte 2: Conceitos Fundamentais


Sempre
às Sextas-Feiras,
PARTICULAR das 19h30 às 21h00
Parte 3 – Estâncias e Slokas –
Primeira Aproximação (Conhecimento)

Parte 4 – Estâncias e Slokas –


Segunda Aproximação (Compreensão)
Visão Geral do Curso:
GERAL

Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”


1.1 - Por que estudar “A Doutrina Secreta”?
1.2 - Foi Helena Blavatsky quem “inventou” “A Doutrina Secreta”?
1.3 - A Estrutura de “A Doutrina Secreta”
1.4 - A Importância do Simbolismo na Teosofia

Parte 2: Conceitos Fundamentais


2.1 - Proêmio (Introdução)
2.2 - As Três Proposições Fundamentais
2.3 - Quatro Ideias Básicas
2.4 – Cinco Fatos Provados
2.5 – Seis Itens Numerados
2.6 – Sete Joias da Sabedoria Universal
- Geral -
Parte 2:
Conceitos Fundamentais
2.1 - Proêmio (Introdução)

2.2 - As Três Proposições Fundamentais

2.3 - Quatro Ideias Básicas

2.4 – Cinco Fatos Provados

2.5 – Seis Itens Numerados

2.6 – Sete Joias da Sabedoria Universal


18/09/2020 – 3º Encontro
2.1 – O Proêmio de “A Doutrina Secreta”
PROÊMIO

2.1.1 - O Mais Antigo Manuscrito no Mundo e o seu Simbolismo


2.1.2 - A Vida Una, Ativa e Passiva
2.1.3 - A Doutrina Secreta – Panteísmo – Ateísmo
2.1.4 - “Espaço” em todas as Religiões e no Ocultismo
2.1.5 – O Elemento Uno e os Sete Elementos Cósmicos
2.2 - As Três Proposições Fundamentais de A Doutrina Secreta
3 - Descrição das Estâncias do Livro de Dzyan
2.1.1 - O Mais Antigo
Manuscrito no Mundo
e o seu Simbolismo
“O Livro
Muito Antigo”

(Imagens meramente ILUSTRATIVAS)

Livros de Kiu-te Livro de Dzyan A Doutrina Secreta


“Diante da visão da redatora está um Manuscrito Arcaico,
uma coleção de folhas de palmeira que, devido a algum processo específico
desconhecido, se tornaram imunes em relação a água, fogo e ar.
Na primeira página há um disco imaculadamente branco
sobre um fundo preto embaçado.
Na página seguinte, o mesmo disco, mas com um ponto central.
A primeira imagem representa o Cosmos em sua Eternidade,
antes do redespertar da Energia ainda adormecida;
a emanação da Palavra segundo os sistemas posteriores.
O ponto no Disco até aqui imaculado - o Espaço e a Eternidade em Pralaya –
simboliza a aurora da diferenciação.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 71, nova tradução Carlos Aveline)
“A primeira imagem representa
o Cosmos em sua Eternidade.”
+ -
Força Positiva Força Negativa

Força Ativa
A Eternidade Força Passiva

Princípio Masculino Princípio Feminino

“Na Cosmogonia e no trabalho da natureza, as forças positivas e negativas,


ou ativas e passivas, correspondem aos princípios masculino e feminino.
O seu "efluxo espiritual" não vem de "atrás do véu",
mas é a semente masculina caindo no véu da matéria cósmica.
O ativo é atraído pelo princípio passivo e
o Grande Nag, a serpente, emblema da eternidade,
atrai a sua cauda para a sua própria boca,
formando assim um círculo (ciclos na eternidade)
naquela incessante busca do negativo por parte do positivo.”
- M. (“Cartas dos Mahatmas para A. P. Sinnett”, vol. 1, pg. 197, carta 44)
“Ouroboros é um conceito
simbolizado por uma
serpente - ou por um dragão
- que morde a própria cauda.
... O símbolo contém
A Eternidade as ideias de movimento,
continuidade,
autofecundação
e, em consequência,
eterno retorno.”
(Wikipedia, 14/09/2020)

“Conceber uma eternidade de bem-aventurança ou de sofrimento


como resultado de qualquer ação de mérito ou demérito de um ser
que possa ter vivido um século ou mesmo um milênio em corpo físico,
é algo que só pode ser proposto por quem nunca captou
a realidade esmagadora da palavra Eternidade,
nem refletiu sobre a lei da perfeita justiça e equilíbrio
que permeia toda a Natureza.”
- M. (“Cartas dos Mahatmas para A. P. Sinnett”, vol. 1, pg. 197, carta 44)
- Ciclos na Eternidade -
“Dias e Noites de Brahmã”

O Yang é O Yin é
o princípio do Sol, o princípio da noite,
dia, Lua,
a luz a passividade,
e atividade. absorção.

“Yin e Yang são conceitos do Taoísmo


que expõem a dualidade de tudo que existe no universo.
Descrevem as duas forças fundamentais opostas e complementares
que se encontram em todas as coisas.”
(Wikipedia, 14/09/2020)
- Ciclos na Eternidade -
“Dias e Noites de Brahmã”
“O ativo é atraído pelo princípio passivo e
o Grande Nag, a serpente, emblema da eternidade,
atrai a sua cauda para a sua própria boca,
formando assim um círculo (ciclos na eternidade)...”
- M. (“Cartas dos Mahatmas para A. P. Sinnett”, vol. 1, pg. 197, carta 44)

"A Doutrina Esotérica ensina,


tal como o Budismo e o Bramanismo, e também a Cabala,
que a Essência una, infinita e desconhecida existe em toda a eternidade,
e que é ora ativa, ora passiva,
em sucessões alternadas, regulares e harmônicas.
Na linguagem poética de Manu,
chamam-se esses estados Dias e Noites de Brahmã.
Este último se encontra 'desperto' ou 'adormecido'.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 73)
“Dias e Noites de Brahmâ” - Visão Geral
“As Sete Eternidades significam
os sete períodos de um “Manvantara”,
(Atividade), ou um espaço de tempo
correspondente à sua duração;”
Repouso, (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 101)
Dissolução,
“Pralaya” ou
“Noite de Brahmâ”

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª Eternidades,
Eras ou
Éons
Atividade,
Manifestação,
“Manvantara” ou
“Dia de Brahmâ”
“Dias e Noites de Brahmã” - Visão Geral
“Agora imagine, se puder, ao invés de um ano solar de 365 dias, a ETERNIDADE.
Imagine que o sol representa o universo, e os dias e as noites polares,
de seis meses cada, representam dias e noites que duram cada um
182 trilhões ou quatrilhões de anos, ao invés de 182 dias cada.
Da mesma forma que o sol nasce todas as manhãs em nosso horizonte...,
assim, também, o universo emerge periodicamente no plano da objetividade,
surgindo do plano da subjetividade - o antípoda do primeiro.
Esse é o "Ciclo da Vida".
E assim como o sol desaparece de nosso horizonte,
o universo também desaparece a períodos regulares, quando cai a "Noite Universal".
Os hindus chamam a tais alternâncias os "Dias e Noites de Brahmã",
ou o tempo do Manvantara e o do Pralaya (dissolução).
Os ocidentais podem chamá-los Dias e Noites Universais se preferirem.
Durante as últimas (as noites) Tudo está em Tudo;
cada átomo está transformado em uma homogeneidade.”
(“A Chave para a Teosofia”, HPB, pg. 81/82)
O Princípio Espiritual Universal
e o Princípio Material Universal
“O principal e único atributo do Princípio Espiritual Universal –
o doador de vida inconsciente mas sempre ativo - é expandir-se e irradiar-se;
o atributo do Princípio Material Universal é agregar e fecundar.
Inconscientes e não existentes, quando separados,
eles se tornam consciência e vida quando reunidos.”
- M. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 1, carta 44, pg. 197 e 198)

ESPÍRITO MATÉRIA
CONSCIÊNCIA VIDA
(Purusha) (Prakriti)
(Brahma) (Natureza)
“Daí novamente - Brahma, da raiz "brih",
a palavra sânscrita que significa "expandir, crescer ou frutificar",
sendo Brahma apenas a força vivificadora expansiva
da natureza na sua evolução eterna.”
- M. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 1, carta 44, pg. 197 e 198)
Períodos de Atividade (Expansão, Expiração)
e Períodos de Passividade (Contração, Inspiração)
“Ao iniciar-se um período de atividade - diz a Doutrina Secreta –
dá-se uma expansão daquela Essência Divina,
de fora para dentro e de dentro para fora, em virtude da lei eterna e imutável,
e o universo fenomênico ou visível é o resultado último
da longa cadeia de forças cósmicas, postas assim em movimento progressivo.
Do mesmo modo, quando sobrevém a condição passiva,
efetua-se a contração da Essência Divina,
e a obra anterior da criação se desfaz gradual e progressivamente,
o universo visível se desintegra, os seus materiais se dispersam,
e somente a “escuridão” solitária domina, uma vez mais, a face do "abismo“.
Para usar uma metáfora dos livros secretos; que tornará ainda mais clara a ideia,
uma expiração da "essência desconhecida" produz o mundo,
e uma inspiração o faz desaparecer.
É um processo que se observa por toda a eternidade,
e o nosso universo atual é apenas um,
de uma série infinita
que não teve início e não terá fim.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 73,
ESPÍRITO em tradução combinada de trechos MATÉRIA
(Purusha) da Editora Pensamento com trechos (Prakriti)
(Brahma) da tradução de Carlos Aveline) (Natureza)
25/09/2020 – 4º Encontro
Não Apresentadas
na Reunião Anterior
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:

18/09/2020:

Joao Batista Tovajar:

"A Eternidade não seria o eterno agora?


A Eterna - Idade (momentos)?"
A Eternidade: no Macro e no Microcosmo
“Assim como o homem é um ser setenário, o universo também é –
o microcosmo setenário está para o macrocosmo setenário
assim como a gota de chuva está para a nuvem de onde ela caiu
e para onde, em seu devido tempo, retornará.”
(“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 1, pg. 287, carta 67)

Macrocosmo

Microcosmo
No Macrocosmo: o Eterno Presente Universal

“A definição etimológica dada por Platão à palavra Theos


foi exposta em outra parte.
Em seu Cratylus menciona-a como derivada do verbo the-ein, "mover-se",
conforme sugerido pelo movimento dos corpos celestes,
que ele relaciona com a Divindade.
Segundo a Filosofia Esotérica, a Divindade,
durante as suas "Noites" e os seus "Dias",
ou Ciclos de Repouso e Atividade,
é o Eterno Movimento Perpétuo,
o "ETERNO VIR A SER,
assim como o Eterno Presente Universal e o Sempre Existente".
... É uma evolução perpétua, que,
volteando em círculo no seu constante progresso,
retorna, evos depois, ao seu estado de origem –
a UNIDADE ABSOLUTA.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 4, pg. 116)
No Microcosmo: a Imortalidade na Eternidade

“... a palavra "imortalidade" tem um significado completamente diferente


para os iniciados e ocultistas. ...
Por isso os primeiros caldeus tinham vários prefixos para a palavra "imortalidade",
um dos quais é um termo grego, raramente usado - imortalidade paneônica, isto é,
que começa com o manvantara e termina com o pralaya do nosso Universo Solar.
Ela dura a era, ou o "período" da nossa pan, ou "toda natureza".
Imortal, então, na eternidade paneônica, é aquele
cuja nítida consciência e percepção do Eu sob qualquer forma
não sofre interrupção alguma em nenhum momento,
nem por um segundo, durante o período da sua Egoidade.
Estes períodos são vários, e cada um deles tem seu nome específico
nas doutrinas secretas dos caldeus, gregos, egípcios e arianos...”
– K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 1, pg. 328-329, carta 70-C)
No Microcosmo: a Imortalidade na Eternidade

1
RONDA

“É suficiente para você por enquanto saber que um homem,


um Ego como o seu ou o meu, pode ser imortal de uma Ronda para a outra.
Digamos que eu comece minha imortalidade nesta quarta Ronda atual,
isto é, tendo me tornado um adepto completo (o que infelizmente não sou)
detenho à vontade a mão da Morte, e quando sou finalmente obrigado a submeter-me a ela,
meu conhecimento dos segredos da natureza me coloca em uma posição
em que posso conservar minha consciência e nítida percepção do Eu
como um objeto da minha própria consciência e cognição reflexiva;
e evitando assim todos esses desmembramentos de princípios,
que normalmente ocorrem depois da morte física do membro médio da humanidade,
permaneço como Koothoomi em meu Ego por toda a longa série de nascimentos e vidas
ao longo dos sete mundos e Arupa-lokas,
até que finalmente chego de novo a esta terra entre os homens da quinta raça,
na plenitude da quinta Ronda.”
– K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 1, pg. 328-329, carta 70-C)
No Microcosmo: a Imortalidade na Eternidade

“Eu teria sido, neste caso,


"imortal" durante um período (para você) inconcebivelmente longo,
que abrangeria muitos bilhões de anos.
E no entanto, serei eu verdadeiramente imortal, por tudo isso?
Se eu não fizesse os mesmos esforços que faço agora,
para garantir-me outra licença semelhante da Lei da Natureza,
Koothoomi desapareceria e poderia transformar-se em um sr. Smith ...
quando seu período de licença terminasse.”
– K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 1, pg. 328-329, carta 70-C)
Visão Geral do Curso:
GERAL

Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”


1.1 - Por que estudar “A Doutrina Secreta”?
1.2 - Foi Helena Blavatsky quem “inventou” “A Doutrina Secreta”?
1.3 - A Estrutura de “A Doutrina Secreta”
1.4 - A Importância do Simbolismo na Teosofia

Parte 2: Conceitos Fundamentais


2.1 - Proêmio (Introdução)
2.2 - As Três Proposições Fundamentais
2.3 - Quatro Ideias Básicas
2.4 – Cinco Fatos Provados
2.5 – Seis Itens Numerados
2.6 – Sete Joias da Sabedoria Universal
2.1 - PROÊMIO

2.1.1 - O Mais Antigo Manuscrito no Mundo e o seu Simbolismo


2.1.2 - A Vida Una, Ativa e Passiva
2.1.3 - A Doutrina Secreta – Panteísmo – Ateísmo
2.1.4 - “Espaço” em todas as Religiões e no Ocultismo
2.1.5 – O Elemento Uno e os Sete Elementos Cósmicos
2.2 - As Três Proposições Fundamentais de A Doutrina Secreta
3 - Descrição das Estâncias do Livro de Dzyan

(“The Secret Doctrine”, 1888 Edition)


“O ponto no Disco até aqui imaculado -
o Espaço e a Eternidade em Pralaya –
simboliza a aurora da diferenciação.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 71, nova tradução Carlos Aveline)
Diferenciação: no Micro, como no Macro
Diferenciação:
no Micro,
como no Macro
2.1.2 - A Vida Una, Ativa e Passiva

Citações sobre o termo “ONE LIFE”,


normalmente traduzido como
VIDA UNA ou VIDA ÚNICA
O que é VIDA UNA ?

“A Ciência Moderna,
rastreando todos os fenômenos vitais até as forças moleculares ...,
não acredita em um Princípio Vital,
e em sua negação materialista ri, é claro, da ideia.
A Ciência Antiga, ou Ocultismo,
desconsiderando o riso da ignorância,
a declara como um fato.
A VIDA UNA - é a própria divindade,
imutável, onipresente, eterna.“
(“Collected Writings”, HPB, VOL. 9, pg. 79)
O Mistério
da Vida

“A vida, afinal de contas,


o maior problema dentro do alcance da concepção humana,
é um mistério que o maior dos seus cientistas jamais resolverá.
Para ser corretamente compreendida,
ela deve ser estudada em toda a série das suas manifestações;
de outro modo ela jamais poderia ser não só penetrada,
mas sequer compreendida na sua forma mais fácil –
a vida como um estado do ser nesta terra.
Ela nunca poderá ser compreendida
enquanto for estudada separadamente e à parte da vida universal.”
– K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 2, pg. 123, carta 93-B)
O Mistério
da Vida

“Para resolver o grande problema a pessoa tem que se tornar um ocultista;


analisar e experimentar o problema pessoalmente em todas as suas faces,
como a vida na terra,
a vida além do limite da morte física, Esta é parte
da série de
vida mineral,
manifestações
vegetal, da Vida
animal a ser estudada
e espiritual; pelo ocultista!
a vida em conjunção com a matéria concreta,
assim como a vida presente no átomo imponderável.”
– K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 2, pg. 123, carta 93-B)
O Mistério
da Vida

“Que eles tentem examinar ou analisar a vida separada do organismo;


o que restará dela?
Apenas um modo de movimento;
o qual, a menos que a nossa doutrina da Vida infinita
que tudo permeia, onipresente, seja aceita –
mesmo que seja aceita apenas em termos de uma hipótese
um pouco mais razoável que as hipóteses científicas deles,
que são todas absurdas –
terá de permanecer sem solução.”
– K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 2, pg. 123, carta 93-B)
Movimento:
Único Atributo da VIDA UNA
“É a VIDA UNA, que é eterna, invisível, e no entanto Onipresente;
que é sem começo ou fim,
e no entanto é cíclica nas suas manifestações regulares,
períodos entre os quais reina o obscuro mistério do não-Ser;
que é inconsciente, porém é Consciência absoluta;
que é incompreensível,
no entanto é a única realidade que existe por si mesma;
verdadeiramente, “um caos para os sentidos, um Cosmo para a razão”.
O seu único atributo absoluto,
o Movimento eterno e incessante em SI MESMO,
é chamado em linguagem esotérica de “Grande Respiração”,
que consiste na movimentação perpétua do universo,
no sentido de ESPAÇO ilimitado e sempre-presente.
O que é destituído de movimento não é divino.
Mas a verdade é que
não há coisa alguma absolutamente imóvel dentro da alma universal.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 72, tradução Carlos Aveline)
Movimento:
Único Atributo da VIDA UNA
“É a VIDA UNA, que é eterna, invisível,
e no entanto Onipresente;
que é sem começo ou fim,
e no entanto
é cíclica nas suas manifestações regulares,
períodos entre os quais
reina o obscuro mistério do não-Ser;
...
O seu único atributo absoluto,
o Movimento eterno e incessante em SI MESMO,
é chamado em linguagem esotérica
de “Grande Respiração”,
que é o movimento perpétuo do universo,
no sentido de ESPAÇO ilimitado e sempre-presente.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 72, tradução com ajustes -
Carlos Aveline e ed. Pensamento)
A VIDA UNA, Ativa e Passiva

+ -
Força Positiva Força Negativa

Força Ativa Força Passiva

Princípio Masculino Princípio Feminino

“Na Cosmogonia e no trabalho da natureza, as forças positivas e negativas,


ou ativas e passivas, correspondem aos princípios masculino e feminino.
O seu "efluxo espiritual" não vem de "atrás do véu",
mas é a semente masculina caindo no véu da matéria cósmica.
O ativo é atraído pelo princípio passivo
e o Grande Nag, a serpente, emblema da eternidade,
atrai a sua cauda para a sua própria boca,
formando assim um círculo (ciclos na eternidade)
naquela incessante busca do negativo por parte do positivo.”
- M. (“Cartas dos Mahatmas para A. P. Sinnett”, vol. 1, pg. 197, carta 44)
Onde
a VIDA UNA
se Manifesta?
“Quando nós falamos da nossa Vida Una,
também dizemos que ela não só penetra,
mas é a essência de cada átomo de matéria;
e que, portanto, ela não apenas
tem correspondência com a matéria
mas possui também todas as suas propriedades, etc. -
conseqüentemente, é material,
é a própria matéria."
– K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 2, pg. 55, carta 88)
A VIDA UNA é Imortal ?

“... a palavra "imortalidade"


tem um significado completamente diferente para os iniciados e ocultistas.
Nós chamamos de "imortal" apenas a Vida una
na sua coletividade universal e inteira ou Absoluta Abstração;
aquilo que não tem nem começo nem fim,
nem qualquer interrupção em sua continuidade.
Será que o termo se aplica a alguma outra coisa? Certamente não.”
– K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 1, carta 70-C, pg. 328)
A VIDA UNA tem a Função de Pensar ?

“Aquilo que (Platão) chama de Inteligência do Mundo, o nous,


o princípio que segundo o seu ponto de vista
está absolutamente separado e livre da matéria e age deliberadamente,
era chamado de Movimento,
de VIDA UNA,
ou Jivatma, na Índia,
já eras antes do ano 500 AC.
No entanto,
os filósofos ários nunca atribuíram a este princípio,
que consideravam infinito,
a “função” finita de “pensar”.
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 112, tradução Carlos Aveline)
“ONE LIFE”,
“ONE PRINCIPLE”,
“ONE ELEMENT”

Citações sobre o termo “ONE LIFE”,


normalmente traduzido como
VIDA UNA ou VIDA ÚNICA

Citações sobre o termo “ONE PRINCIPLE”,


normalmente traduzido como
PRINCÍPIO ÚNICO ou PRINCÍPIO UNO

Citações sobre o termo “ONE ELEMENT”,


normalmente traduzido como
ELEMENTO UNO ou ELEMENTO ÚNICO
“ONE EXISTENCE”,
“ONE ESSENCE”,
“ONE SUBSTANCE”

Citações sobre o termo “ONE EXISTENCE”,


normalmente traduzido como
EXISTÊNCIA ÚNICA ou EXISTÊNCIA UNA

Citações sobre o termo “ONE ESSENCE”,


normalmente traduzido como
ESSÊNCIA ÚNICA ou ESSÊNCIA UNA

Citações sobre o termo “ONE SUBSTANCE”,


normalmente traduzido como
SUBSTÂNCIA ÚNICA ou SUBSTÂNCIA UNA
2.1.3 - A Doutrina Secreta –
Panteísmo – Ateísmo
Panteísmo

"Panteísmo (do grego pan, todo, e Theos, Deus) –


Sistema filosófico que identifica Deus com a Natureza e vice versa.
O panteísmo é frequentemente contestado pelas pessoas
e considerado repreensível.
Mas como pode um filósofo considerar a Deidade como infinita,
onipresente e eterna, a menos que a Natureza seja um aspecto DELA,
e que ELA participe de cada átomo na Natureza?”
(“Glossário Teosófico”- ed. 1892, HPB, pg. 242, com adaptações Panteista / Panteismo)
Ateísmo ?
“A Doutrina Secreta não ensina nenhum Ateísmo,
exceto no sentido que encerra a palavra sânscrita nastika:
uma rejeição de ídolos, incluindo todos os deuses antropomórficos.
Neste sentido, cada ocultista é um nastika.”
(“Fundamentos da Filosofia Esotérica”, HPB, pg. 51)
Ateísmo ?
“Os teosofistas são muitas vezes
injustamente acusados de infiéis e mesmo de ateus.
É um grave erro, especialmente em se tratando da última acusação.
Numa Sociedade ... formada de membros pertencentes a tantas raças e nacionalidades
diferentes; ... em que cada homem e cada mulher é livre para crer no que prefere,
e de seguir ou não, segundo o seu desejo, a religião sob a qual nasceu e foi educado,
há pouco lugar para o ateísmo....
O que é ateísmo?, perguntamos em primeiro lugar.
Será o fato de não se crer na existência de um Deus ou deuses, e de negá-la,
ou será simplesmente a recusa em aceitar uma deidade pessoal,
segundo a definição um tanto violenta de R. Hall, que define o ateísmo
como um “sistema feroz que nada deixa acima de nós para inspirar o terror
e nada ao nosso redor para despertar a ternura”!
... a maior parte dos nossos membros, ... os da Índia e da Birmânia, etc.,
acreditam em deuses, em seres divinos e temem alguns deles.
Assim, também, um grande número de teosofistas ocidentais não deixaria de confessar
sua crença total em espíritos planetários ou do espaço, fantasmas ou anjos.
Muitos dentre nós aceitam a existência de inteligências superiores ou inferiores,
de seres tão grandes quanto qualquer Deus “pessoal”. Isso não é segredo.”

(“O OCULTISMO PRÁTICO E AS ORIGENS DO RITUAL NA IGREJA E NA MAÇONARIA”, HPB, pg. 39)
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta - Diálogos com H.P. Blavatsky”, HPB, pg. 90-91)

“... Dhyani no Budismo é um nome genérico,


uma abreviação para todos os deuses.
Contudo, deve-se recordar sempre que
Por que não, embora sejam “deuses”,
se são deuses? não devem, no entanto, ser adorados.”

Thomas
Benfield Helena
Harbottle Blavatsky
(1857 – 1904) (1831 – 1891)
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta - Diálogos com H.P. Blavatsky”, HPB, pg. 90-91)
“Porque a filosofia oriental rechaça a ideia de uma divindade pessoal e extra cósmica.
E para os que chamam isso de ateísmo, eu gostaria de dizer o seguinte.
É ilógico adorar um desses deuses, porque, como se diz na Bíblia,
“Há muitos Senhores e muitos Deuses”.
Portanto, se desejamos adorar, devemos escolher ou a adoração de muitos deuses,
sendo cada um não melhor nem menos limitado que o outro, ou seja,
politeísmo e idolatria;
ou escolher, como fizeram os israelitas,
um deus tribal e racial entre eles, e embora creiam na existência de muitos deuses,
ignoram e mostram desprezo pelos demais,
considerando o nosso como o mais elevado e como o “Deus dos Deuses”.
Porém, logicamente isto é insustentável, porque tal deus não pode ser infinito nem absoluto,
mas deve ser finito, ou seja, limitado e condicionado pelo tempo e o espaço. ”

Thomas
Benfield Helena
Harbottle Blavatsky
(1857 – 1904) (1831 – 1891)
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta - Diálogos com H.P. Blavatsky”, HPB, pg. 90-91)
“Com o Pralaya o deus tribal desaparece,
e Brahmâ e todos os outros Devas e os deuses se fundem no Absoluto.
Por esta razão os ocultistas não os adoram nem lhes oferecem orações, porque,
se o fizéssemos, deveríamos adorar a muitos deuses ou fazer preces ao Absoluto,
o qual, não tendo atributos, não pode ter ouvidos para nos ouvir.
Aquele que adora a muitos deuses,
necessariamente deve ser injusto para com todos os outros deuses;
e por mais que ele estenda sua adoração, é simplesmente impossível para ele
adorar a cada um separadamente; e em sua ignorância,
se escolhe algum em particular, de modo algum sabe escolher o mais perfeito.
Portanto, ele faria muito melhor se recordasse que
todo homem tem um deus dentro de si, um raio direto do Absoluto,
o raio celestial do Único; que tem seu “deus” dentro de, e não fora, de si.”

Thomas
Benfield Helena
Harbottle Blavatsky
(1857 – 1904) (1831 – 1891)
02/10/2020 – 5º Encontro
das Reuniões Anteriores
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:

25/09/2020:

D'Alembert:

"A vida no reino mineral


seria decorrência da vibração,
o terceiro princípio hermético?”
Os Sete Princípios Herméticos
A Vibração e a Vida
“Com a primeira vibração do manvântara,
o planeta ou planetas começam a ressurreição da vida de dentro para fora.
(Nota de H. P. Blavatsky)”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 79-80, nota 18)

“O movimento é a ordem eterna das coisas


e a afinidade ou atração é o seu criado em todos os trabalhos.
A vibração da vida reunirá novamente os átomos,
e se agitará outra vez no planeta inerte quando chegar a hora.
Embora todas as suas forças tenham permanecido em status quo
e estejam agora adormecidas,
pouco a pouco, quando voltar a soar a hora,
o planeta as reunirá para um novo ciclo de maternidade
geradora de homens,
e dará nascimento a tipos físicos e morais ainda mais elevados
do que no manvantara anterior.”
- M. (“Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett”, vol. 1, pg. 210, carta 46)
A Vida em Evolução em Sete Reinos

Reino Mineral
Reino Elemental Inferior
Âtma
ou
Grupo

Reino Elemental
Reino Elemental
Elemental Grupo

Reino Vegetal
Espírito

Intermediário
Universal inferior superior

Superior

Reino Animal

Reino Humano
Reino Mineral

(artigo “About The Mineral Monad”, de Helena Blavatsky,


na obra “Five Years of Theosophy”, 1885, pp. 273-78)
A Vida em Evolução em Sete Reinos

"Existem sete reinos. O primeiro grupo


compreende três graus de elementais
Âtma
ou centros nascentes de forças — ou
desde o primeiro estado de Espírito
diferenciação da... (...matéria primordial Universal
homogênea) até o seu terceiro grau...;
o segundo grupo, mais elevado, inclui
os reinos desde o vegetal ao homem.
O reino mineral forma, assim,
o ponto central ou giratório
nos graus da "Essência Monádica",
considerada como
uma energia que evoluciona.
Três estados (subfísicos) no elemental;
o reino mineral;
três estados no aspecto objetivo físico:
tais são os sete elos (primeiros ou
preliminares) da cadeia evolutiva.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 219)
(artigo “About The Mineral Monad”, Helena Blavatsky,
na obra “Five Years of Theosophy”, 1885, pp. 273-78)
Diferenciação, Vida e Consciência nos Sete Reinos
“Devemos conceber... como ... começou a existir todo o Sistema Solar manifestado
com todos os vários objetos dentro dele...
Se começarmos nossa análise a partir dos menores organismos,
veremos que essa vida é, por assim dizer, indiferenciada.
Agora, quando tomamos, por exemplo, o reino mineral ou todos os objetos
no Cosmos que não podemos a rigor chamar de organismos vivos,
encontramos essa luz indiferenciada.
No decorrer do tempo, quando chegamos à vida vegetal
essa luz torna-se diferenciada de forma considerável,
e os organismos são constituídos tendendo cada vez mais para a diferenciação.
E quando chegamos à vida animal constatamos que a diferenciação é mais completa,
e essa luz, além disso, manifesta-se como consciência.
Não devemos supor que a consciência é uma espécie de entidade independente
criada por essa luz;
a consciência é um modo ou uma manifestação da própria luz, que é vida.
No momento em que atinge o homem, essa luz torna-se diferenciada
e forma o centro ou o Ego que dá origem a todo o progresso mental e físico
que vemos no processo da evolução cósmica.”
- Subba Row (“A Filosofia do Bhagavad Gita”, Subba Row, pg. 30-31)
Âtma
Vida e Consciência ou
Espírito
Universal
nos Sete Reinos

"Existem sete reinos.


O primeiro grupo compreende
três graus de elementais
ou centros nascentes de forças, ...
da plena inconsciência à semipercepção; ...”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 219)

(artigo “About The Mineral Monad”, de Helena Blavatsky,


na obra “Five Years of Theosophy”, 1885, pp. 273-78)

“... Dividindo nossos reinos em sete, Consciência Completa


os últimos quatro são o que a ciência exotérica Semiconsciência
classifica como três. As entidades respectivas
Consciência Instintiva
desses” (reinos) “são divididas por nós
em germinal, instintiva, semiconsciente, Consciência Germinal
e completamente consciente...” Semipercepção
- K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett”,
vol. 1, pg. 291, carta 67)
Inconsciência Parcial
Plena Inconsciência
A Vibração, a “Grande Respiração”
ou o Movimento Eterno Absoluto
“Esta quinta Fase da Evolução, chamada exotericamente "Criação“...
É a arquibiose, ou origem da vida; "origem", bem entendido,
tão só no que concerne à manifestação da vida, em todos os sete planos.
É durante este período da evolução que
o movimento absolutamente eterno e universal, ou vibração,
aquilo que na linguagem esotérica se chama a "Grande Respiração",
se diferencia no Átomo primordial, o primeiro manifestado.
À medida que as ciências químicas e físicas progridem,
este axioma oculto encontra cada vez mais confirmação no mundo do saber;
a hipótese científica, segundo a qual os elementos mais simples da matéria
são idênticos em sua natureza, e só diferem uns dos outros em virtude
de variar a distribuição dos átomos na molécula ou partícula de substância,
ou por causa dos modos de suas vibrações atômicas,
vai ganhando terreno todos os dias.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, pg. 163, com ajustes na tradução)
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:

25/09/2020:

Michel:

"O que o homem atualiza


quando termina uma ronda inteira ?
Deixaríamos de ser "Seres humanos"?”
A Mônada ao Longo dos Ciclos Evolutivos

Dhyân-Chohâns de 2ª Ordem
Dhyân-Chohâns de 3ª Ordem

Dhyân-Chohâns
Hierarquia dos

de 1ª Ordem
Hierarquia dos
Reino Super-Humano

Hierarquia dos
Nível
Evolutivo
Reino Humano
Reino Animal
Reinos Elementais

Reino Vegetal
Reino Mineral

“O motivo de toda evolução é a aquisição de experiência.”


(“A Doutrina Secreta”, HPB, Vol. 6, pg. 193)

Tempo
Manifestação Repouso Manifestação Repouso Manifestação
"... a Mônada de cada ser vivente
— a menos que a torpeza moral deste venha a romper o laço, ... —
é um Dhyân Chohan individual;
distinto dos outros, e com uma espécie de individualidade espiritual que lhe é peculiar,
durante um determinado Manvantara.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, volume 1, pg. 297)
Quem são os Dhyan-Chohans?
“Eles são os construtores, aqueles que dão forma,
e em última instância os criadores de todo o Universo manifestado,
apenas na acepção em que o termo “Criador” é compreensível.

Eles orientam e guiam o Universo.


Eles são os Seres inteligentes que ajustam e controlam a evolução,
expressando, em si mesmos, aquelas manifestações da LEI UNA
que conhecemos como “As Leis da Natureza.”

Em geral, eles são conhecidos como Dhyan Chohans,


embora, na Doutrina Secreta,
cada um dos seus vários grupos tenha sua própria designação.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 87 e 88, nova tradução de Carlos Aveline)
Os Dhyan-Chohans tiveram
que passar pelo Reino Humano?
( Sim, necessariamente ! )
“Ensina a Doutrina que, para chegarem
a Deuses divinos e plenamente conscientes,
as Inteligências Espirituais Primárias
(inclusive as mais elevadas) têm que passar pela fase humana.
E a palavra "humana" não deve aqui aplicar-se
tão somente à nossa humanidade terrestre,
mas igualmente aos mortais que habitam todo e qualquer mundo,
ou seja, àquelas Inteligências que alcançaram o necessário
equilíbrio entre a matéria e o espírito, como nós agora,
que já transpusemos o ponto médio da Quarta Raça-Raiz
da Quarta Ronda.
Cada Entidade deve conquistar por si mesma o direito de
converter-se em um ser divino, à custa da própria experiência.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 157)
O que é uma Ronda?
(na Cadeia Planetária Terrestre)

“Ronda é a evolução em série


da Natureza material nascente,
nos sete Globos de nossa Cadeia,”
(Planetária Terrestre)
“com seus reinos mineral, vegetal
e animal (incluído o homem 1
neste último e à sua frente), RONDA
durante o período completo
de um Ciclo de Vida,
chamado pelos brâmanes
um "Dia de Brahmâ".
Corresponde, em resumo,
a uma revolução da "Roda"
(nossa Cadeia Planetária),
a qual se compõe
de sete Globos...”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, (“A Doutrina Secreta”, HPB, Vol. 1, pg. 239)
vol. 1, pg. 267)
Em Cada Ronda, Desenvolve-se Um Princípio

“Desde o início o homem tem todos os sete princípios incluídos nele em germe,
mas nenhum está desenvolvido.
...
Em cada uma das rondas
ele faz com que um dos princípios se desenvolva completamente.”

- K.H (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 1, pg. 291, Carta 67)
Três Frentes de Evolução Humana
“São a evolução Monádica (ou Espiritual), a Intelectual e a Física.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 223)

E qual é o objetivo da 5ª Ronda ???

7ª RONDA - HOMEM PODE


CONVERTER-SE NUM “DHYAN CHOHAN”

6ª RONDA - HOMEM PODE


CONVERTER-SE NUM BUDA

4ª RONDA - HOMEM
COMPLETAMENTE RESPONSÁVEL

“Assim, só quando chega à quarta ronda,


quando atingiu a posse completa de sua energia de kama, e está plenamente maduro,
é que o homem torna-se completamente responsável;
assim como na sexta pode converter-se num Buda,
e na sétima, antes do Pralaya, em um "Dhyan Chohan".”
- K.H (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 1, pg. 283, Carta 66)
Três Frentes de Evolução Humana
“São a evolução Monádica (ou Espiritual), a Intelectual e a Física.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 223)

7ª RONDA: Homem pode converter-se num Dhyan Chohan

6ª RONDA: Homem pode converter-se num Buda


5ª RONDA: Homem assume responsabilidade por sua descida de esfera em esfera

4ª RONDA: Homem torna-se completamente responsável

“Em sua quinta ronda, depois de um Nirvana parcial


quando se alcança o zênite do grande ciclo,
as individualidades assumem a responsabilidade dali em diante
em sua descida de esfera em esfera,
já que deverão aparecer sobre esta Terra
como uma raça ainda mais perfeita e intelectual.”
- M. (“Cartas dos Mahatmas Para A.P. Sinnett”, vol. 1, pg. 205 carta 44)
O Zênite do Grande Ciclo,
e a Descida de Esfera em Esfera

ARCO DESCENDENTE
1
RONDA

(“A Doutrina Secreta”, HPB, Vol. 1, pg. 239)

“Em sua quinta ronda, depois de um Nirvana parcial


quando se alcança o zênite do grande ciclo,
as individualidades assumem a responsabilidade dali em diante
em sua descida de esfera em esfera,...
- M. (“Cartas dos Mahatmas Para A.P. Sinnett”, vol. 1, pg. 205 carta 44)
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:
25/09/2020:
Jô Oliva:

"Não seria a eternidade imutável?


Ela pode ter uma duração
de 1 segundo ou 1 bilhão de éons,
depende dos olhos de quem a vê, ou sente, ou percebe.
Como ela, a eternidade, não pode ser medida,
mas observada a partir de um campo de evolução
onde está velada pela consciência,
que se desdobra no espaço e no tempo.
Não seria a eternidade proporcional
ao tamanho da ilusão de cada um?”
Que diferença existe entre Tempo e Duração?
Estância I – Sloka 2. “O tempo não existia,
pois estava adormecido no seio infinito da duração.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 101, nova tradução Carlos Aveline)

Há três princípios relacionados à ideia de tempo:


1) o de duração sem limites (númeno ou causa de "Kala"); indivisível
2) o de tempo incondicionado, eterno e universal ("Kala"); e
3) o de tempo condicionado ("Khandakâla"), que é o que conhecemos. divisível

“P. 1) Que diferença existe entre Tempo e Duração?


R. 1) A Duração é; não tem princípio nem fim.
Como você pode chamar de Tempo àquilo que não tem princípio nem fim?
A Duração é sem começo e sem fim; o Tempo é finito.

R. 2) O tempo pode ser dividido; a Duração, pelo menos em nossa filosofia, não.

R. 4) ... com relação à Duração, é impossível dividi-la


ou estabelecer demarcações ali.
A Duração, para nós, é a eternidade una, não relativa, mas absoluta.”
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta - Diálogos com H.P. Blavatsky”, HPB, pg. 36-37)
Duração Eterna Absoluta indivisível
(Eternidade)

Tempo Eterno Infinito


(Kāla) (Tempo Incondicionado = Ciclos)
Manifestação divisível
Mente Universal
(Mahat)
Tempo Condicionado
(Khanda-kāla)
(Diagrama: Pablo Sender)
Tempo Incondicionado: É Divisível em Ciclos
“As Sete Eternidades significam
os sete períodos de um “Manvantara”,
(Atividade), ou um espaço de tempo
correspondente à sua duração;”
Repouso, (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 101)
Dissolução,
“Pralaya” ou
“Noite de Brahmã”

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª Eternidades,
Eras ou
Éons
Atividade,
Manifestação,
“Manvantara” ou
“Dia de Brahmã”
Tempo: Sucessão de Nossos Estados de Consciência
O "Tempo" não é mais que uma ilusão ocasionada
pela sucessão dos nossos estados de consciência,
à medida que viajamos através da Duração Eterna;
e deixa de existir quando a consciência
Repouso, em que tal ilusão se produz já não exista;...”
Dissolução, (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 101)
“Pralaya” ou
“Noite de Brahmã”
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª Eternidades,
Eras ou
Éons
Atividade,
Manifestação,
“Manvantara” ou
“Dia de Brahmã”
Ciclos de Manifestação e Repouso
No Universo + No Sistema Solar + Na Terra
“Há três espécies de pralayas e manvantaras:
1. .O Maha pralaya e Maha manvantara, 3. Pequeno Pralaya
ou pralaya e manvantara universais. (Repouso)
2. O pralaya solar e o manvantara solar.
3. O pequeno pralaya e o pequeno manvantara.
“Quando o pralaya número 1 se completa,
o rnanvantara universal começa.
Então todo o universo
deve ser redesenvolvido de novo.
Quando o pralaya de um sistema solar
ocorre, ele afeta só o sistema solar. Uma
Um pralaya solar = 7 pequenos pralayas. Ronda
Os pequenos pralayas, mencionados
sob o número 3, dizem respeito apenas à
nossa pequena cadeia de globos,
carregados ou não de humanidades.
A nossa Terra pertence
a uma destas cadeias.” 3. Pequeno Manvantara
– K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. (Manifestação)
Sinnett”, vol. 1, pg. 289, Carta 67) (“A Doutrina Secreta”, HPB, Vol. 1, pg. 239)
- Geral -
Parte 2:
Conceitos Fundamentais
2.1 - Proêmio (Introdução)

2.2 - As Três Proposições Fundamentais

2.3 - Quatro Ideias Básicas

2.4 – Cinco Fatos Provados

2.5 – Seis Itens Numerados

2.6 – Sete Joias da Sabedoria Universal


2.1 – O Proêmio de “A Doutrina Secreta”
2.1 - PROÊMIO

2.1.1 - O Mais Antigo Manuscrito no Mundo e o seu Simbolismo


2.1.2 - A Vida Una, Ativa e Passiva
2.1.3 - A Doutrina Secreta – Panteísmo – Ateísmo
2.1.4 - “Espaço” em todas as Religiões e no Ocultismo
2.1.5 – O Elemento Uno e os Sete Elementos Cósmicos
2.2 - As Três Proposições Fundamentais de A Doutrina Secreta
3 - Descrição das Estâncias do Livro de Dzyan

(“The Secret Doctrine”, 1888 Edition)


2.1.3 - A Doutrina Secreta –
Panteísmo – Ateísmo
Panteístas, sim. Agnósticos Nunca!
“Podemos ser chamados de panteístas – de agnósticos, NUNCA.
Se as pessoas estiverem dispostas a aceitar
e a ver como Deus nossa VIDA UNA,
imutável e inconsciente em sua eternidade,
poderão fazê-lo e assim manter mais um gigantesco equívoco de denominação.
Mas então terão de dizer como Spinoza
que não há e não podemos conceber qualquer outra substância além de Deus,
conforme aquele famoso e infeliz filósofo diz em sua décima-quarta proposição:
"praeter Deum neque dari neque concipi potest substantia" –
(“além de Deus, não podemos conceber qualquer outra substância”)
e assim tornarem-se panteístas ...”
– K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 2, carta 88, pg. 55)

Benedictus de Spinoza
(1632 – 1677)
Filósofo racionalista holandês.
Foi perseguido
por suas ideias filosóficas,
tendo sido acusado de ateísmo
e considerado um herege pela
comunidade judaica.
Onde
a VIDA UNA
se Manifesta?
“Quando nós falamos da nossa Vida Una,
também dizemos que ela não só penetra,
mas é a essência de cada átomo de matéria;
e que, portanto, ela não apenas
tem correspondência com a matéria
mas possui também todas as suas propriedades, etc. -
conseqüentemente, é material,
é a própria matéria."
– K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 2, pg. 55, carta 88)
O Panteísmo em A Doutrina Secreta
“Portanto, quando os panteístas repetem as palavras dos Upanixades que afirmam,
como na Doutrina Secreta, que “isso” não pode criar,
eles não negam um Criador, ou melhor, um agregado coletivo de criadores,
mas apenas se recusam, de maneira muito lógica, a atribuir uma “criação”,
e especialmente uma formação, algo finito, a um Princípio Infinito. Para eles,
Parabrahm é passivo porque é uma Causa Absoluta, Mukta incondicionada.
Só a Onisciência e a Onipotência limitadas são impossíveis para a Mukta,
porque estes são ainda atributos ...;
e porque Parabrahm, sendo o “TODO Supremo”,
o sempre invisível espírito e Alma da Natureza, imutável e eterno,
não pode ter atributos;
o seu caráter absoluto naturalmente
elimina qualquer ideia de conexão entre ele e o que é finito ou condicionado.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 76, tradução Carlos Aveline)
Teosofia, Ciência e Religião

“A Teosofia, como tem sido repetidamente declarado


por escrito e em voz alta por seus membros e dirigentes,
avança por rumos diametralmente opostos a aqueles trilhados pela Igreja;
e a Teosofia rejeita os métodos da Ciência,
já que os seus métodos indutivos só podem levar a um materialismo crasso.
No entanto, na realidade,
a Teosofia afirma ser tanto “RELIGIÃO” quanto “CIÊNCIA”,
porque constitui a essência de ambas.”
(“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 1, “A Teosofia é uma Religião?”, pg. 43-44)
Teosofia,
Ciência
e Religião
“O materialista moderno insiste
na existência de um abismo insuperável entre as duas (ciência e religião),
assinalando que “o conflito entre religião e ciência”
terminou com o triunfo desta última e a derrota da religião.
O teosofista moderno, ao contrário,
se recusa a ver qualquer coisa parecida com este abismo.
Se tanto a Igreja quanto a Ciência alegam que cada uma delas
busca nada mais que a verdade,
então, ou uma delas está errada,
e aceita o falso como verdadeiro,
ou ambas estão....
A verdade é uma só,
mesmo que seja procurada desde dois ângulos diferentes.”
(“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 1, “A Teosofia é uma Religião?”, pg. 43-44)
Teosofia, CIÊNCIA RELIGIÃO

Ciência TEOSOFIA

e Religião

“Portanto, a Teosofia pretende reconciliar os dois inimigos.


Ela começa dizendo que a verdadeira religião cristã,
espiritual e primitiva, é,
tanto quanto as outras grandes filosofias ainda mais velhas
que a precederam – a luz da Verdade,
“a vida e a luz dos homens”.”
(“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 1, “A Teosofia é uma Religião?”, pg. 43-44)
Teosofia,
Ciência
e Religião
“Agora a religião está escurecida por dogmas examinados através de
lentes enfumaçadas por superstições produzidas artificialmente pelas Igrejas.
Em consequência, esta luz dificilmente pode penetrar e encontrar sua luz irmã
em uma ciência igualmente repleta com as teias de aranha dos paradoxos
e dos sofismas materialistas dos tempos atuais.
Os ensinamentos das duas são incompatíveis,
e não podem harmonizar-se enquanto tanto a filosofia religiosa
quanto a ciência da natureza física e externa (natureza que, em filosofia, é falsa)
insistem na infalibilidade dos seus “fogos-fátuos”.
As duas luzes... podem ser reconciliadas
com a condição de que façam uma limpeza em suas casas,
uma (a religião) do lixo humano das idades,
a outra (a ciência) da excrescência do materialismo e ateísmo modernos.”
(“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 1, “A Teosofia é uma Religião?”, pg. 43-44)
Teosofia,
RELIGIÃO
Ciência CIÊNCIA

TEOSOFIA
e Religião

“... a coisa melhor e mais meritória a fazer é,


precisamente, o que só a Teosofia pode fazer e fará:
isto é, mostrar aos inocentes pegos pelas armadilhas dos dois assaltantes –
realmente dois dragões da antiguidade,
um que devora os intelectos, e o outro as almas dos homens –
que o suposto abismo entre eles é apenas uma ilusão de ótica;
que, ao contrário de um abismo,
trata-se de uma imensa montanha de lixo
erguida respectivamente pelos dois inimigos,
como uma defesa contra ataques mútuos.”
(“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 1, “A Teosofia é uma Religião?”, pg. 43-44)
2.1.4 - “Espaço”
em todas as Religiões
e no Ocultismo
“A palavra "catecismo" origina-se do termo grego “katecheo”
que significa informar, instruir e ensinar.
Aparece, na bíblia, na Carta aos Gálatas 6.6, a palavra "catequizando"
significando aquele que está sendo instruído na palavra de Deus.”
(https://www.dicionarioinformal.com.br/catecismo/)

“O Catecismo esotérico Senzar pergunta:

“O que é que existiu, existe e existirá,


quer haja um Universo ou não,
e quer haja deuses ou não?”

E a resposta dada é: “O ESPAÇO.””


(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 77, tradução Carlos Aveline)
O Catecismo da Ciência
“Paul Bert, o vivisector... era um homem prático ao que parece;
que, ... (em seus) esforços ... para "exilar o deus" da teologia
das escolas, tribunais, cemitérios e hospitais da França,
procedeu à substituição das antigas por novas cartilhas;
daí seus "Catecismos Civis", para o uso dos futuros cidadãos ... Paul Bert
(1833 –1886)
Ele mesmo escreveu um Manual de Ética Cívica, Zoólogo, fisiologista
e político francês.
e convidou outros a fazerem o mesmo.

Seu apelo resultou na criação de uma biblioteca modelo de


cartilhas repleta de moralidade cívica e revelações científicas.

Escolhemos um fragmento de “Catéchisme Laïque (de 1883)”,


como amostra das grandes verdades...(reveladas pela Ciência).

("Collected Writings”, HPB, VOL.XII, 1889, pg. 56)


O Catecismo da Ciência
“PERGUNTA: O que é Deus?
RESPOSTA: "Eu não sei".
P: Quem criou o Universo?
R: "Eu não sei".
P: De onde veio a humanidade? Para onde ela vai?
R: "Eu não sei".
P: O que podemos esperar após a morte?
R: "Eu não sei".
P: Quando e como o homem apareceu na Terra?
R: "Eu não sei".
P: Você não se envergonha de sua ignorância?
R: "Não tenho vergonha de ser ignorante daquilo que ninguém jamais soube.”
P: Se você nega todas as verdades de uma suposta religião,
quais são as verdades que você aceita?
R: "Eu acredito na emancipação da humanidade através da ciência natural;
acredito na harmonia criada pelo cumprimento de todos os nossos deveres;
acredito na regeneração de meu país com a ajuda da democracia;
acredito em conquistar a genialidade de nossa nação
que sempre foi e será a portadora e promotora da luz e da liberdade.”
("Collected Writings”, HPB, VOL.XII, 1889, pg. 56)
“O ponto no Disco até aqui imaculado -
o Espaço e a Eternidade em Pralaya –
simboliza a aurora da diferenciação.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 71, nova tradução Carlos Aveline)
O que o Espaço Simboliza ?
“O Todo Uno é como o Espaço –
que constitui a sua única representação mental e física nesta Terra
ou em nosso plano de existência,
e que não é um objeto de percepção, nem percebe alguma coisa....

O Espaço não é nem um “vazio ilimitado”


nem uma “plenitude condicionada”,
mas ambos;
porque ele está no plano da abstração absoluta,
da Divindade sempre incognoscível,
que é um vazio apenas para as mentes finitas
e no plano da percepção maiávica.

O Espaço é o Plenum,
o Recipiente absoluto de tudo o que é;
seja manifestado, seja não manifestado.
Ele é, portanto, aquele TODO ABSOLUTO....”

(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 77, tradução Carlos Aveline)
09/10/2020 – 6º Encontro
Poemas e Reflexões
“Não havia coisa alguma; “Vedas (Sãnsc.) - A "revelação",
as Escrituras dos hindus; palavra
o céu claro e distante não existia,
derivada da raiz vid "conhecer"
nem havia o amplo telhado celestial, espalhado ao alto.
ou "conhecimento divino".
O que é que encobria tudo? O que o abrigava? O que o ocultava? São as mais antigas e mais
Seria o insondável abismo das águas? sagradas obras sânscritas.”
Não havia a morte - porém nada havia de imortal. (Glossário Teosófico, HPB,
Não existia diferença entre o dia e a noite; pg. 734)
Só Aquilo que é Uno respirava sem respirar, sozinho,
E desde então nada jamais existiu fora Daquilo.
Havia escuridão, e no início tudo estava velado
Em trevas profundas -; um oceano sem luz.
O germe ainda coberto pela casca
Despertou, como natureza una, - devido ao intenso calor.
..........................
Quem sabe o segredo? Quem o proclamou aqui?
De onde veio, de onde veio - esta criação múltipla?
Os próprios Deuses só passaram a existir mais tarde.
Quem sabe de onde surgiu, esta grande criação?
Aquilo, de onde veio esta grande criação,
O Mais Elevado Vidente que está no mais alto céu,
Só Ele sabe a resposta -; ou talvez nem Ele saiba.”
..........................
“Olhando a eternidade .., “Rigveda”,
Mandala X, 129, 1-7
Antes que as bases da Terra fossem estabelecidas,
Tu existias. E quando a chama subterrânea
(Fonte:
Romper a sua prisão e devorar a estrutura ...
A Doutrina Secreta,
Tu ainda existirás como existias antes, HPB, vol. 1, pg. 93,
Sem conhecer o que é mudança - quando o tempo já não existir. tradução Carlos Aveline)
Ah! Pensamento infinito, divina ETERNIDADE.”
Visão Geral do Curso:

GERAL
Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”

Parte 2: Conceitos Fundamentais

PARTICULAR
Parte 3 – Estâncias e Slokas –
Primeira Aproximação (Conhecimento)

Parte 4 – Estâncias e Slokas –


Segunda Aproximação (Compreensão)
Visão Geral do Curso:
GERAL

Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”


1.1 - Por que estudar “A Doutrina Secreta”?
1.2 - Foi Helena Blavatsky quem “inventou” “A Doutrina Secreta”?
1.3 - A Estrutura de “A Doutrina Secreta”
1.4 - A Importância do Simbolismo na Teosofia

Parte 2: Conceitos Fundamentais


2.1 - Proêmio (Introdução)
2.2 - As Três Proposições Fundamentais
2.3 - Quatro Ideias Básicas
2.4 – Cinco Fatos Provados
2.5 – Seis Itens Numerados
2.6 – Sete Joias da Sabedoria Universal
2.1 - PROÊMIO

2.1.1 - O Mais Antigo Manuscrito no Mundo e o seu Simbolismo


2.1.2 - A Vida Una, Ativa e Passiva
2.1.3 - A Doutrina Secreta – Panteísmo – Ateísmo
2.1.4 - “Espaço” em todas as Religiões e no Ocultismo
2.1.5 – O Elemento Uno e os Sete Elementos Cósmicos
2.2 - As Três Proposições Fundamentais de A Doutrina Secreta
3 - Descrição das Estâncias do Livro de Dzyan

(“The Secret Doctrine”, 1888 Edition)


“A palavra "catecismo" origina-se do termo grego “katecheo”
que significa informar, instruir e ensinar.”
(https://www.dicionarioinformal.com.br/catecismo/)

“O Catecismo esotérico Senzar pergunta:

“O que é que existiu, existe e existirá,


quer haja um Universo ou não,
e quer haja deuses ou não?”

E a resposta dada é: “O ESPAÇO.””


(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 77, tradução Carlos Aveline)
O Que é Que Sempre Existe?
“O Catecismo Oculto contém as seguintes perguntas e respostas:
“O que é que sempre existe?”
“O Espaço, o eterno Anupadaka.”
“O que é que sempre existiu?”

3 “O Germe na Raiz.”
“O que é que está sempre vindo e indo?”
“A Grande Respiração.”
“Então, há três Eternos?”
“Não, os três são um.
Aquilo que sempre existe é um,
aquilo que sempre existiu é um,
e aquilo que está sempre existindo e se transformando
também é um:
e ele é o Espaço.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 79, tradução Carlos Aveline) 1
Os Três São Um

“O Espaço” “O Espaço”

“O Germe “A Grande
na Raiz” Respiração”

1 3
Movimento:
Único Atributo da VIDA UNA
“É a VIDA UNA, que é eterna, invisível,
e no entanto Onipresente;
que é sem começo ou fim,
e no entanto
é cíclica nas suas manifestações regulares,
períodos entre os quais
reina o obscuro mistério do não-Ser;
...
O seu único atributo absoluto,
o Movimento eterno e incessante em SI MESMO,
é chamado em linguagem esotérica
de “Grande Respiração”,
que é o movimento perpétuo do universo,
no sentido de ESPAÇO ilimitado e sempre-presente.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 72, tradução com ajustes -
Carlos Aveline e ed. Pensamento)
A “Grande Respiração”
“A aparição e a desaparição do Universo
são descritas como
uma expiração e uma inspiração da “Grande Respiração”,
que é eterna, e que, sendo um Movimento,
é um dos três aspectos do Absoluto -;
os outros dois são o Espaço Abstrato e a Duração.
Quando a “Grande Respiração” é projetada,
ela é chamada de Respiração Divina,
e é vista como a respiração da Deidade Incognoscível
- a Existência Una -, que, de certo modo,
expele um pensamento que se transforma no Cosmos.
...Assim também ocorre
quando a Respiração Divina é inspirada outra vez
e o Universo desaparece no seio da “Grande Mãe”,
que, então, dorme “envolvida em suas vestes invisíveis.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, v. 1, pg. 106, tradução Carlos Aveline)
A “Grande Respiração”
ou O “Grande Alento”
(The “Great Breath”)
“Considerando esta tríade metafísica
como a Raiz da qual procede toda manifestação,
a grande Respiração assume o caráter
da Ideação pré-cósmica.
Ela é a fons et origo (a fonte e a origem)
da energia e de toda consciência individual,
e dá a inteligência orientadora
no vasto esquema da Evolução cósmica.
Por outro lado, a substância-raiz pré-cósmica (Mulaprakriti)
é aquele aspecto do Absoluto
que está na base de todos os planos objetivos da Natureza.
Assim como a Ideação Pré-Cósmica é a raiz de toda consciência individual,
assim também a Substância Pré-Cósmica é o substrato da matéria
nos vários graus da sua diferenciação.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, v. 1, pg. 82, tradução Carlos Aveline)
O Que é Que Sempre Existe?
O Catecismo Oculto contém as seguintes perguntas e respostas:
“O que é que sempre existe?”
“O Espaço, o eterno Anupadaka (“sem pais”).”
“O que é que sempre existiu?”

3 “O Germe na Raiz.” ?
“O que é que está sempre vindo e indo?”
“A Grande Respiração.”
“Então, há três Eternos?”
“Não, os três são um.
Aquilo que sempre existe é um,
aquilo que sempre existiu é um,
e aquilo que está sempre existindo e se transformando
também é um:
e ele é o Espaço.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 79, tradução Carlos Aveline) 1
Quais são os Nomes
Destas Duas Figuras Geométricas ?

A circunferência é o lugar geométrico


onde estão localizados
todos os pontos equidistantes
centro de um ponto fixo,
chamado de centro da circunferência.

CIRCUNFERÊNCIA Exemplo: PNEU DE BICICLETA

O círculo, também chamado de disco,


raio é o conjunto de todos os pontos internos
de uma circunferência,
ou seja, é o lugar geométrico
centro onde estão localizados os pontos
cuja distância até o centro é menor ou igual
a uma determinada distância (raio).

CÍRCULO Exemplo: PIZZA


(“Comentários sobre A Doutrina Secreta – As Instruções não Publicadas de 1889”,
(Atas Maiores), HPB, pg. 149)

“O germe aqui “Exatamente, e o


não é ponto central estando em toda parte,
o ponto no círculo, e a circunferência do círculo,
o primeiro Logos?” em lugar nenhum.
Isto significa que todas essas expressões
são simplesmente figuras de linguagem.”

CÍRCULO

CIRCUNFERÊNCIA
Bertram Helena
Keightley Blavatsky
(1860 – 1944)
(1831 – 1891)
O que é o Germe ?
“O Germe é simplesmente um modo figurativo de falar.
O Germe está em toda parte,
assim como quando falamos do círculo cujo centro e circunferência
estão em toda parte e em lugar nenhum;
porque, dada a proposição que o círculo não tem fim,
certamente é infinito e você não pode colocar a circunferência em lugar algum,
ou por algum centro nisso que não tem limite.
É simplesmente uma maneira de dizer,
apenas para levar à sua concepção de forma mais clara,
algo que você poderia imaginar de modo diferente.
Acontece o mesmo com o Germe.
Eles o chamam Germe, e o Germe são todos os Germes,
digamos assim, a totalidade da Natureza:
todo o poder criativo que emanará, que eles chamam de Brahma,
ou de qualquer nome que vocês preferirem.
Para cada plano ele tem um nome distinto.”
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta – As Instruções não publicadas de 1889”, HPB, pg. 101)

CÍRCULO Helena
Blavatsky
CIRCUNFERÊNCIA (1831 – 1891)
O Germe Está Sempre Ativo ?
O Catecismo Oculto contém as seguintes perguntas e respostas:
“O que é que sempre existe?”
“O Espaço, o eterno Anupadaka (“sem pais”).”
“O que é que sempre existiu?”

3 “O Germe na Raiz.”
“O que é que está sempre vindo e indo?”
“A Grande Respiração.”
“Então, há três Eternos?”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 79, tradução Carlos Aveline)

“Este germe é latente e ativo, periódica e alternadamente.”


(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 71, tradução Carlos Aveline)

O germe está latente durante o repouso (Pralaya).

O germe está ativo durante a manifestação (Manvantara).


Os Três São Um

“O Espaço” “O Espaço”

“O Germe “A Grande
na Raiz” Respiração”

1 3
Matéria Espírito
(Prakriti) (Purusha)
(Veículo do Espírito) “O Espaço” (Consciência na Matéria)

“O Germe na Raiz” “A Grande Respiração”


“É latente e ativo, “É o movimento perpétuo do universo,
periódica e alternadamente” ... descrito como
uma inspiração e uma expiração”
Latente durante o repouso Na Inspiração: “O Universo desaparece
(Pralaya) no seio da “Grande Mãe”

Substância Pré-Cósmica
Ideação Pré-Cósmica
(Mulaprakriti)

Ativo durante a manifestação Na Expiração: “Expele um pensamento


(Manvantara) que se transforma no Cosmos”

Substância Cósmica
(Prakriti) Ideação Cósmica
O Simbolismo 1
do Espaço
2
3
“No simbolismo esotérico,
o Espaço é chamado
“o Eterno Mãe-Pai de Sete Peles”.
Desde a sua superfície
4
indiferenciada
até sua superfície diferenciada,
ele é composto de sete camadas.”
5
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 77,
tradução Carlos Aveline)
6
7
O Simbolismo
do Espaço

“Você compreenderá a razão por que


o primeiro filósofo proclamou que TUDO é Maya,
com a exceção daquele princípio uno
que só descansa durante os maha-pralayas,
"as noites de Brahm(ã)" ...
Agora pense: o Nag desperta.
Ele exala o seu hálito poderoso,
que é enviado como um choque elétrico
através de todo o fio que rodeia o Espaço.”
– M. (“Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett”,
vol. 1, pg. 200, carta 44)
O Espaço –
A Realidade Absoluta –
O Absoluto –
Parabrahman –
“Parabrahman é uma realidade incondicionada e absoluta....”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 78, nota 16)

“O ABSOLUTO; o Parabrahman dos vedantinos


ou a Realidade una, SAT,
que é, como diz Hegel,
tanto o Absoluto Ser como o Absoluto Não-Ser.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 83, tradução Carlos Aveline)

“Sempre que você fala de um lugar no infinito,


você destrona o infinito e
degrada o seu caráter absoluto,
incondicionado.”
- K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett”, vol. 2, pág. 254, carta 120)
O Espaço –
A Realidade Absoluta –
O Absoluto –
Parabrahman –
“... há uma Realidade absoluta que
... é naturalmente destituída de quaisquer atributos,
e essencialmente não possui
qualquer relação com o Ser manifestado e finito.
Ela é a “existencialidade”,
mais do que Ser (em sânscrito,Sat),
e está além de todo pensamento e especulação.”
(“Textos Seletos de Helena P. Blavatsky”, vol. 1, pg. 15-16)

“Atributo: “Aspecto:
no aristotelismo, cada uma das faces através
termo atribuível, X das quais algo pode ser visto;
por meio de uma afirmação ou negação, ângulo, lado.
ao sujeito de um enunciado; predicado.” "este é um dos aspectos do problema"
“SAT” = “Be-ness”
Existencialidade ?
Seidade ? Asseidade ?

“Existencialidade.
No original em inglês, BE-NESS;
em sânscrito, SAT.
É um termo de difícil tradução.
Uma versão literalista seria “ser-alidade” (“a condição de ser”);
mas esta palavra não transmitiria a ideia.
Na edição de “A Doutrina Secreta” que foi publicada pela Ed. Pensamento...
é usada a palavra SEIDADE, um neologismo
que não apresenta qualquer relação aparente com o verbo “ser”.
Cabe registrar que, em inglês,
o verbo “to be” significa não apenas “ser” e “estar”, mas também “existir”.
Em consequência disso, traduzir o termo “Be-ness”
por uma palavra derivada de “existir” é admissível.”
(“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 1, pg. 24, nota do tradutor)
“SAT” = “Be-ness”
Existencialidade ?
Seidade ? Asseidade ?
“Além disso, o volume “The Secret Doctrine Dialogues”...,
transcreve uma conversa de H.P. Blavatsky com alunos seus
– em uma reunião em Londres –
sobre a tradução do mesmo termo sânscrito SAT por BE-NESS.
Ela diz: “Eles riram de ‘Be-ness’ e no entanto
não há outra maneira no mundo de traduzir a palavra Sat exceto como Be-ness,
porque ela não significa existência, já que existência implica algo que sente que existe.
Existência deve dar a ideia de haver um começo, uma criação, e um final...” (p. 23).
Assim, HPB associa claramente “BE-NESS” com “Existência”,
ao dizer que não se trata de existência, mas sim da condição da existência.
Isso, em português, seria “existencialidade”,
ou a “potencialidade da existência e a sua condição essencial”.
A palavra “Sat” também pode ser definida como
“a realidade eterna no universo infinito, da qual não se pode dizer que existe,
porque é a substância do Absoluto, Be-ness”.
(Ver o item “Sat” no “Theosophical Glossary”, Theosophy Company, Los Angeles). (NT)”
(“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 1, pg. 24, nota do tradutor)
Aspectos da Realidade Absoluta
“A ideia de Deus não é uma noção inata, mas adquirida,
e nós só temos uma coisa em comum com as teologias
- nós revelamos o infinito.
Mas enquanto atribuímos causas
materiais, naturais, sensíveis e conhecidas
(por nós, pelo menos)
a todos os fenômenos
que procedem do espaço,
da duração Três Aspectos
e do movimento da Realidade
Absoluta
infinitos e ilimitados,
os teístas atribuem a eles causas
espirituais, sobrenaturais, ininteligiveis e desconhecidas.”
- K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett”, vol. 2, pág. 54-55, carta 88)
Aspectos da Realidade Absoluta
“A aparição e a desaparição do Universo são descritas como
uma expiração e uma inspiração da “Grande Respiração”,
que é eterna, e que, sendo um Movimento,
é um dos três aspectos do Absoluto -;
os outros dois são o Espaço Abstrato
e a Duração.“
(“A Doutrina Secreta”, HPB, v. 1, pg. 106, tradução Carlos Aveline)

Há três princípios relacionados à ideia de tempo:


1) o de duração sem limites (númeno ou causa de "Kala");
2) o de tempo incondicionado, eterno e universal ("Kala"); e
3) o de tempo condicionado ("Khandakâla"), que é o que conhecemos.

“P. 1) Que diferença existe entre Tempo e Duração?


R. 1) A Duração é; não tem princípio nem fim.
Como você pode chamar de Tempo àquilo que não tem princípio nem fim?
A Duração é sem começo e sem fim; o Tempo é finito.
R. 4) ... com relação à Duração, é impossível dividi-la
ou estabelecer demarcações ali.
A Duração, para nós, é a eternidade una, não relativa, mas absoluta.”
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta - Diálogos com H.P. Blavatsky”, HPB, pg. 36-37)
Aspectos da Realidade Absoluta
“Esta “Asseidade” é simbolizada na Doutrina Secreta sob dois aspectos.
De um lado, o Espaço Abstrato absoluto,
representando a subjetividade pura,
aquilo que nenhuma mente humana pode excluir de qualquer conceito,
nem conceber como existente em si mesmo.
De outro lado, o Movimento Abstrato absoluto,
que representa a Consciência lncondicionada.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 82)

“Essa “existencialidade” é simbolizada na Doutrina sob dois aspectos.


De um lado, Espaço absoluto e abstrato,
o que representa pura subjetividade,
a única coisa que a mente humana não pode conceber por si mesma,
nem excluir das suas concepções.
De outro lado, absoluto Movimento Abstrato,
representando a Consciência Incondicionada.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 82, tradução Carlos Aveline)
Parabrahman: Consciência Absoluta
“Se for sustentado que ... – Parabrahman – é inconsciente,
no sentido de negação de toda consciência – isso é uma grande falácia.
Se, por outro lado, imagina-se que é consciente
em nosso sentido de consciência – isso é igualmente falacioso.
... a existência consciente envolve três elementos:
o conhecedor, o conhecimento e o conhecido.
Agora, Parabrahman é o “Único sem segundo”... – ou, em outras palavras,
a unificação dos três elementos da existência consciente, mencionados acima –
... Por isso não pode haver existência consciente em Parabrahman.”
(“Escritos Esotéricos”, Subba Row, pg. 365-366)

Conhecimento

Fronteira
Conhecedor (Separação) Conhecido
Parabrahman: Consciência Absoluta
... Por isso não pode haver existência consciente em Parabrahman.
Por outro lado, se Parabrahman for considerado como absoluta inconsciência,
isso agredirá os primeiros princípios de nossa filosofia.
Inconsciência é a negação de toda forma de consciência ...
Por isso, Parabrahman não é inconsciência,
e como foi mostrado antes, não é consciência no senso comum da palavra.
Assim, nós chegamos à conclusão de que Parabrahman é consciência absoluta...
Isso, ainda, é verificado pela experiência prática dos ocultistas.
As emanações de Mūlaprakriti tornam-se conscientes
por reflexo dessa consciência absoluta.
Pela intervenção dos véus de māyā,
essa consciência absoluta dá origem à consciência condicionada ...
ou existência consciente.”
(“Escritos Esotéricos”, Subba Row, pg. 365-366)
O Absoluto Pensa ?
“Não, ELE não pensa;
pela simples razão de que
ele é o próprio Pensamento Absoluto.
Ele nem mesmo existe, pela mesma razão,
pois ele é existência absoluta, e Seidade, e não um Ser.
Leia o soberbo poema cabalístico de Salomão Ben Yehudah
Šelomoh ben Yehudah
Gebirol, no Kether-Malkuth, e você compreenderá: ibn Gabirol
"Tu és um, a raiz de todos os números, (1021 – 1058)
mas não como um elemento de numeração; Valência, Espanha
pois a unidade não admite a multiplicação, mudança, ou forma.
Tu és um,
e no segredo de tua unidade os mais sábios dos homens estão perdidos,
porque eles não o conhecem.
Tu és um,
e tua unidade jamais é diminuída, jamais expandida, e não pode ser modificada.
Tu és um,
e nenhum pensamento meu pode fixar para ti um limite, ou definir-te.
Tu ÉS,
mas não como um ser existente,
pois o entendimento e a visão de mortais não podem alcançar tua existência,
nem determinar para ti o onde, o como e o porquê", etc.”
(A Chave para a Teosofia, HPB, pág. 66)
Noite de Brahmã
(Não Há Diferenciação)

Amanhecer
ou Aurora
da Diferenciação
(Aurora do dia de Brahmã)

Dia de Brahmã
(Há Diferenciação)

“O ponto no Disco até aqui imaculado - o Espaço e a Eternidade em Pralaya –


simboliza a aurora da diferenciação.
Este é o ponto no “Ovo do Mundo” .., é o germe dentro deste último,
que se transformará no Universo, o TODO, o Cosmos cíclico e ilimitado.
Este germe é latente e ativo, periódica e alternadamente.
O círculo único é a Unidade divina, de onde tudo emerge, e para onde tudo retorna.
A sua circunferência - símbolo necessariamente precário
devido às limitações da mente humana –
indica a PRESENÇA abstrata e eternamente incognoscível,
e o seu plano indica a Alma Universal, embora os dois sejam um.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 71, nova tradução Carlos Aveline)
CIRCUNFERÊNCIA

PLANO
CÍRCULO DO CÍRCULO

1) “O círculo único é a Unidade divina, de onde tudo emerge, e para onde tudo retorna.

2) A sua circunferência - símbolo necessariamente precário


devido às limitações da mente humana –
indica a PRESENÇA abstrata e eternamente incognoscível, e

3) o seu plano indica a Alma Universal, embora os dois sejam um.”


(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 71, nova tradução Carlos Aveline)
16/10/2020 – 7º Encontro
das Reuniões Anteriores
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:

09/10/2020:

D'Alembert:

“Esse Brahmâ referido agora por você


não seria o Brahma da trindade hindu
nem Ishvara do yoga?”
Brahma (neutro), Brahmâ (masculino) e Ishvara

Primeira Edição, de 1892


Brahma (neutro), Brahmâ (masculino) e Ishvara

(“The Theosophical Glossary”, HPB, ed. 1892, pg. 62)

(“The Theosophical Glossary”, HPB, ed. 1892, pg. 159)


Brahma (neutro), Brahmâ (masculino) e Ishvara
“Brahma (Sânsc.) - O estudante tem de distinguir entre Brahma (neutro)
e Brahmâ (masculino), o criador do Panteão hindu.
O primeiro, Brahma ou Brahman, é o impessoal,
supremo e incognoscível Princípio do Universo,
de cuja essência emana tudo e ao qual tudo retorna,
e que é incorpóreo, imaterial, inato, eterno, sem princípio nem fim.
É onipresente, onisciente, anima desde o deus mais elevado
até o átomo mineral mais diminuto.”
(“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 85)

“Brahmâ (Sãnsc.), por outro lado, é o alegado Criador masculino;


existe apenas periodicamente em sua manifestação,
e então entra de novo no pralaya, isto é, desaparece e é aniquilado.”
(“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 85)

“Parabrahm [ou Parabrahman] (Sânsc.) - Literalmente, “além de Brahmâ”,


("superior a Brahmâ“). O supremo e infinito Brahma, o"Absoluto",
a Realidade sem atributos e sem segundo. O Princípio universal, impessoal
e inominado. O supremo Princípio eterno, onipresente, infinito, imutável, inconcebível
e inefável; ... a Única Realidade Absoluta... que antecede a todo o manifestado...
Parabrahman não é "Deus" pela razão de que não é um Deus.”
(“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 460)

Brahma = Brahman = Parabrahm = Parabrahman = o “Absoluto”


Brahmâ (masculino)
“Brahma (Sânsc.) - O estudante tem de distinguir entre Brahma (neutro)
e Brahmâ (masculino), o criador do Panteão hindu. ...”
(“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 85)

“Brahmâ (Sãnsc.), por outro lado, é o alegado Criador masculino;


existe apenas periodicamente em sua manifestação,
e então entra de novo no pralaya, isto é, desaparece e é aniquilado.”
(“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 85)

Brahmâ Brahmâ Vishnu Shiva

Brahmâ = O criador, no Panteão Hindu


“Dias e Noites de Brahmâ” - Visão Geral
“Noite de Brahmâ - É o período entre a dissolução e a vida ativa do Universo.
Este período tem a mesma duração do Dia de Brahmâ,..., durante os quais
Brahmâ, diz-se, está dormindo.... “ (“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 423)

Repouso,
Dissolução,
“Pralaya” ou
“Noite de Brahmâ”

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª Eternidades,
Eras ou
Éons
Atividade,
Manifestação,
“Manvantara” ou
“Dia de Brahmâ”

“Dia de Brahmâ [Brahmâ-dina, em sânscrito] - Período de 2.160.000.000 anos,


durante aos quais Brahmâ, tendo surgido de seu Ovo de ouro (Hiranyagarbha),
cria e forma o mundo material...” (“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 146)
Como veremos depois Brahmâ “Brahmâ também é chamado
na Estância III - Sloka 4: pelos brâmanes hindus de Hiranyagarbha ...”
(“Ísis sem Véu”, HPB, vol. 1, pg. 339, nota 26)

“... o "princípio" capital ...


é o "Ovo Luminoso" (Hiranyagarbha),
ou a invisível esfera magnética
que envolve o homem.
É a emanação direta do Raio Átmico
em seu tríplice aspecto
de Criador, Conservador
e Destruidor (Regenerador)...”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 6, pg.89)

“... “Hiranyagarbha”
Terra é ” Brahmâ”,
o primeiro
ser masculino
formado pela
imperceptível
CAUSA Sem Causa
em um
Ovo do Mundo, “Ovo Dourado
ou Ovo Luminoso, tão resplandecente
ou Ovo de “Brahmâ” como o Sol”...”
ou “Hiranyagarbha”, (“A Doutrina Secreta”,
ou Essência Radiante HPB, vol. 1, pg. 143)
Brahmâ Hipóstase (hypostasis, "substância") é um termo
grego que pode se referir à natureza de algo,
ou a uma instância em particular daquela natureza.
“Hiranyagarbha, Hari e Shankara –
as três hipóstases
do “Espírito do Supremo Espírito”
em manifestação ... são as qualidades
puramente metafísicas e abstratas de
formação, preservação e destruição,
e são os três “Avasthas” (lit. hipóstases)
divinos daquilo que
“não morre com as coisas criadas”...”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg.59,
versão digital, tradução Carlos Aveline)
Terra

Ovo do Mundo,
ou Ovo Luminoso,
ou Ovo de “Brahmâ”
ou “Hiranyagarbha”,
ou Essência Radiante
Ishvara, Ishwara ou Ízvara

“Ishvara, Ishwara ou Ízvara (Sânsc.) - O "Senhor" ou Deus pessoal,


o Espirito divino no homem. Literalmente, existência soberana (independente).
Título dado a Shiva e a outros deuses na Índia [Brahmâ e Vishnu].
Shiva é também chamado de lshvaradeva (Ízvaradeva) ou deva soberano.”
(“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 253)

(“The Theosophical Glossary”, HPB, ed. 1892, pg. 159)


Ishvara, Ishwara ou Ízvara

“AQUILO precede ... a manifestação.... É a compreensão exata dessa doutrina


nos Brâhmanas e nos Purânas que constitui o pomo de discórdia que separa
as três escolas filosóficas dos vedantinos: a Advaita, a Dvaita e a Vishishta-dvaita.
A primeira argumenta logicamente que Parabrahman, não tendo, como TODO absoluto,
relação com o Mundo manifestado, pois o Infinito não tem relação com o Finito,
não pode querer nem criar; que, em conseqüência, Brahmâ, Mahat, Ishvara, ou seja
qual for o nome atribuído ao Poder Criador, aos Deuses Criadores e a todos os outros,
não passam simplesmente de um aspecto ilusório de Parabrahman
na mente de quem os concebe.
As outras escolas filosóficas, pelo contrário,
identificam a Causa Impessoal com o Criador ou Ishvara.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, pg. 159)
Visão Geral do Curso:

GERAL
Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”

Parte 2: Conceitos Fundamentais

PARTICULAR
Parte 3 – Estâncias e Slokas –
Primeira Aproximação (Conhecimento)

Parte 4 – Estâncias e Slokas –


Segunda Aproximação (Compreensão)
Visão Geral do Curso:
GERAL

Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”


1.1 - Por que estudar “A Doutrina Secreta”?
1.2 - Foi Helena Blavatsky quem “inventou” “A Doutrina Secreta”?
1.3 - A Estrutura de “A Doutrina Secreta”
1.4 - A Importância do Simbolismo na Teosofia

Parte 2: Conceitos Fundamentais


2.1 - Proêmio (Introdução)
2.2 - As Três Proposições Fundamentais
2.3 - Quatro Ideias Básicas
2.4 – Cinco Fatos Provados
2.5 – Seis Itens Numerados
2.6 – Sete Joias da Sabedoria Universal
2.1 - PROÊMIO

2.1.1 - O Mais Antigo Manuscrito no Mundo e o seu Simbolismo


2.1.2 - A Vida Una, Ativa e Passiva
2.1.3 - A Doutrina Secreta – Panteísmo – Ateísmo
2.1.4 - “Espaço” em todas as Religiões e no Ocultismo
2.1.5 – O Elemento Uno (Único) e os Sete Elementos Cósmicos
2.2 - As Três Proposições Fundamentais de A Doutrina Secreta
3 - Descrição das Estâncias do Livro de Dzyan

(“The Secret Doctrine”, 1888 Edition)


Os Três São Um

“O Espaço” “O Espaço”

“O Germe “A Grande
na Raiz” Respiração”

1 3
Os Três São Um

“O Espaço” “O Espaço”

“O Germe “A Grande
na Raiz” Respiração”

1 3
Matéria Espírito
(Prakriti) (Purusha)
(Veículo do Espírito) “O Espaço” (Consciência na Matéria)

“O Germe na Raiz” “A Grande Respiração”


“É latente e ativo, “É o movimento perpétuo do universo,
periódica e alternadamente” ... descrito como
uma inspiração e uma expiração”
Latente durante o repouso Na Inspiração: “O Universo desaparece
(Pralaya) no seio da “Grande Mãe”

Substância Pré-Cósmica
Ideação Pré-Cósmica
(Mulaprakriti)

Ativo durante a manifestação A Expiração: “Expele um pensamento


(Manvantara) que se transforma no Cosmos”

Substância Cósmica
(Prakriti) Ideação Cósmica
Noite de Brahmã
(Não Há Diferenciação)

Amanhecer
ou Aurora
da Diferenciação
(Aurora do dia de Brahmã)

Dia de Brahmã
(Há Diferenciação)

“O ponto no Disco até aqui imaculado - o Espaço e a Eternidade em Pralaya –


simboliza a aurora da diferenciação.
Este é o ponto no “Ovo do Mundo” .., é o germe dentro deste último,
que se transformará no Universo, o TODO, o Cosmos cíclico e ilimitado.
Este germe é latente e ativo, periódica e alternadamente. “
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 71, nova tradução Carlos Aveline)
Simbolismo no Processo de Manifestação

“A primeira ilustração é um disco simples.”

“A segunda ilustração dos símbolos arcaicos


mostra um disco com um ponto,
a primeira diferenciação nas manifestações periódicas
da natureza sempre-eterna,
o “Aditi NAQUILO” (Rig Veda), destituído de sexo, e infinito.
O ponto no círculo é o Espaço potencial no Espaço abstrato.”

“No seu terceiro estágio, o ponto é transformado num diâmetro...


A figura agora simboliza uma Mãe-Natureza divina e imaculada,
dentro da absoluta Infinitude que tudo abrange....
O terceiro símbolo
- o círculo dividido em dois pela linha horizontal do diâmetro -
significa a primeira manifestação da Natureza criativa
(ainda passiva, porque feminina).”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 74, nova tradução Carlos Aveline)
Simbolismo no Processo de Manifestação
“No seu terceiro estágio, o ponto é transformado num diâmetro...
A figura agora simboliza uma Mãe-Natureza divina e imaculada,
dentro da absoluta Infinitude que tudo abrange....
O terceiro símbolo
- o círculo dividido em dois pela linha horizontal do diâmetro -
significa a primeira manifestação da Natureza criativa
(ainda passiva, porque feminina).”

“Quando a linha do diâmetro é atravessada


por uma linha vertical, ela se torna a cruz do mundo.
A Cruz dentro de um círculo simboliza o puro Panteísmo...
A Natureza é portanto feminina,
e, até certo ponto, objetiva e tangível,
o Princípio espiritual que a fecunda permanece oculto.”

Depois ....“o martelo de Thor”,


a chamada cruz Jaina, (adotada pelo Jainismo)...

(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 74, tradução mista Raimundo Sobral e Carlos Aveline)
Conceitos Transformam-se em Quadros Mentais
“Significa a Yoga que é baseada na aquisição do verdadeiro
conhecimento.” (“Glossário de Termos Sânscritos”, Geofrey Barborka, pg. 35)
“Na medida em que a pessoa progride em Jnãna Yoga,
percebe o surgimento de conceitos que ela,
embora consciente deles, não pode expressar e
nem formular ainda em nenhum tipo de representação mental.
Com o passar do tempo estes conceitos
se transformam em quadros mentais claros.
Nesta hora deve-se estar em guarda e recusar
ser enganado pela ideia de que o maravilhoso quadro
recém-encontrado tem de representar a realidade.
Porque não a representa.
Com o prosseguimento do Trabalho
se descobre que o quadro antes tão admirado
se torna apagado e insatisfatório,
até que finalmente desaparece ou é descartado.
Este é outro ponto de perigo,
pois a pessoa se encontra momentaneamente em um vazio,
sem qualquer conceito em que se apoiar,
e pode ser tentada a reavivar
a representação anteriormente desprezada,
por falta de uma melhor em que se apoiar.” Jnãna Yoga:
(“Fundamentos da Filosofia Esotérica”, 3ª ed, HPB, pg. 94-95)
O Caminho do Conhecimento
Conceitos Transformam-se em Quadros Mentais

“O verdadeiro estudante no entanto


continuará a trabalhar despreocupado
e logo outros vislumbres surgirão,
os quais, por sua vez,
darão lugar a uma representação mais ampla
e mais bela que a última.
Mas agora ele compreenderá que
nenhum quadro pode jamais
representar a VERDADE.

Este último se tornará tosco e desaparecerá como os outros,


e assim o processo continuará até que finalmente a mente e seus quadros
sejam transcendidos e o estudante entre e permaneça no Mundo da NÃO-FORMA,
do qual todas as formas são pálidos reflexos.
O Verdadeiro Estudante de A Doutrina Secreta é um Jnãna Yogi,
e esta Senda da Yoga é a verdadeira Senda para o estudante Ocidental.
A Doutrina Secreta foi escrita
para fornecer as indicações de caminho desta Senda.”
(“Fundamentos da Filosofia Esotérica”, 3ª ed, HPB, pg. 95)
2.1.5 –
O Elemento Uno (Único)
e os Sete Elementos Cósmicos

“O elemento único não só preenche o espaço e é o espaço,


mas também interpenetra cada átomo de matéria cósmica.”
– K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett”, vol. 1, pg. 294, carta 67)
Diferenciações
do Elemento Uno:
a Semente Cósmica
que se Torna o Cosmos
O Elemento Uno (Único)
e os Sete Elementos
Cósmicos

“Assim como o homem é um ser setenário, o universo também é -


o microcosmo setenário está para o macrocosmo setenário
assim como a gota de chuva está para a nuvem de onde ela caiu
e para onde, em seu devido tempo, retornará.
Naquele elemento único são abrangidas ou incluídas
todas as tendências para a evolução do ar, da água, do fogo, etc.
(desde o puramente abstrato até as condições concretas deles)
e quando estes últimos são chamados de elementos,
isso é feito para indicar as suas potencialidades produtivas
para inúmeras mudanças de formas ou evoluções de modo de ser.”
– K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 1, pg. 287, carta 67)
“... a Ciência Oculta reconhece Sete Elementos Cósmicos
- quatro deles inteiramente físicos, e o quinto (Éter), semi-material, ...
Os dois elementos restantes estão ainda absolutamente além da percepção humana.
No entanto, eles ... se tornarão conhecidos ...
Estes sete elementos, com os seus inúmeros Sub-Elementos...
são simplesmente modificações e aspectos condicionais
do Elemento UNO e único.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 80-81, tradução mista: Carlos Aveline e Ed. Pensamento)
Parabrahman
(O Elemento Uno) Noite de Brahmã
(Não Há Diferenciação)

Amanhecer
Logos ou Aurora
(um centro de atividade; da Diferenciação
uma força ativa) (Aurora do
dia de Brahmã)

Dia de Brahmã
Vida Una (Há Diferenciação)
(O Elemento Uno
em sua condição ativa)

“O elemento uno é Parabrahman,


e sempre que o centro de atividade chamado Logos emerge
a partir dele como uma força ativa,
essa força é o elemento uno em sua condição ativa,
a vida una,
... a energia inconsciente una
que pode ser chamada de força de vontade da natureza,
que produz consciência
e todos os outros fatos físicos no universo manifestado.”
(“Escritos Esotéricos”, Subba Row, pg. 127-129)
Parabrahman
(O Elemento Uno) A Vida Una
É o Elemento Uno
em sua condição Ativa
Logos
(um centro de atividade; “Que eles tentem examinar ou analisar
uma força ativa) a vida separada do organismo;
o que restará dela?
Apenas um modo de movimento;
o qual, a menos que a nossa doutrina
Vida Una da Vida infinita que tudo permeia,
(O Elemento Uno onipresente, seja aceita ...
em sua condição ativa) terá de permanecer sem solução.
Eles objetarão?
Diremos que está demonstrado ... que,
já que o movimento permeia tudo e o repouso absoluto é inconcebível,
seja qual for a forma ou máscara com que o movimento possa aparecer,
como luz, calor, magnetismo, afinidade química ou eletricidade –
todas elas têm de ser apenas fases
da Única e mesma Força universal onipotente,
... que nós simplesmente chamamos de
"Vida Una", "Lei Una“
e "Elemento Uno".”
– K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 2, pg. 123, carta 93-B)
A Vida Una numa
Escala Setenária
“O principio vital pode matar
quando é excessivo, como quando é deficiente..
Acha-se ele subordinado à Vida Una Absoluta,
sempre invisível e eterna, Princípio Vital
da qual emana,
em uma escala descendente e reascendente
de graus hierárquicos, Logos
uma verdadeira escala setenária, 1
com o Som ou o Logos no extremo superior, 2
e mil Vidyâdharas
ou Pitris inferiores na base.” 3
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, pg. 251)
4

6
Mil Pitris 7
inferiores
Abstração X Realidade
Vida Una:
Abstração X Realidade

“Ele é Um e é Sete, e no plano Cósmico está na base de todas manifestações


como luz, calor, som, coesão, etc., etc.,
e também é o “espírito” da ELETRICIDADE,
que é a VIDA do Universo.
Como abstração, nós o chamamos de VIDA UNA;
como Realidade objetiva e evidente,
falamos de uma escala setenária de manifestação,
que começa no degrau superior com a Única e Incognoscível CAUSALIDADE,
e termina como a Mente e a Vida onipresentes,
imanentes em cada átomo de Matéria.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 184-185, tradução Carlos Aveline)
2.2 – As Três Proposições Fundamentais,
em “A Doutrina Secreta”

ILIMITABILIDADE CICLICIDADE EVOLUÇÃO

1ª 2ª 3ª

O Absoluto A Lei da Periodicidade A Peregrinação Obrigatória de


cada Alma sob a Lei do Carma
As Três Proposições Fundamentais,
em “A Doutrina Secreta”
“Antes que o leitor passe a considerar as Estâncias do Livro de Dzyan,
que formam a estrutura da presente obra, é absolutamente necessário
que ele seja informado das poucas concepções fundamentais
que estão na base e permeiam todo o sistema de pensamento
para o qual a sua atenção vai ser dirigida.
... é da clara percepção delas que depende tudo o que se segue...
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 81, Nova tradução Carlos Aveline)

1ª 2ª 3ª
A Eternidade do A identidade
Universo, fundamental de todas
Um PRINCÍPIO sendo periodicamente as Almas com a Alma-
Onipresente, Eterno, “cenário de inúmeros Superior Universal...
Ilimitado e Imutável... Universos e a peregrinação
Inimaginável e que se manifestam obrigatória de cada
indescritível e desaparecem Alma... de acordo com
incessantemente” a lei Cíclica e Cármica

O Absoluto A Lei da Periodicidade A Peregrinação Obrigatória de


cada Alma Sob a Lei do Carma
23/10/2020 – 8º Encontro
20 a 22 de novembro de 2020

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www.facebook.com/centroraja

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das Reuniões Anteriores
Objetivo:

Ao final do curso o participante


conhecerá e compreenderá os conceitos
e as ideias mais importantes sobre a Cosmogênese,
a gênese e a evolução do Cosmos,
de acordo com os ensinamentos registrados
por incontáveis gerações de Adeptos
da humanidade.
“Em latim, Adeptus, "aquele que obteve". Em Ocultismo, é aquele que, mediante desenvolvimento
espiritual ... alcançou conhecimentos e poderes transcendentais... e chegou a ser Mestre
na ciência da filosofia Esotérica.” (Arahat, Arhat, Arham, Mahatma) (“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 17)
Visão Geral do Curso:

GERAL
Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”

Parte 2: Conceitos Fundamentais

PARTICULAR
Parte 3 – Estâncias e Slokas –
Primeira Aproximação (Conhecimento)

Parte 4 – Estâncias e Slokas –


Segunda Aproximação (Compreensão)
Visão Geral do Curso:
GERAL

Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”


1.1 - Por que estudar “A Doutrina Secreta”?
1.2 - Foi Helena Blavatsky quem “inventou” “A Doutrina Secreta”?
1.3 - A Estrutura de “A Doutrina Secreta”
1.4 - A Importância do Simbolismo na Teosofia

Parte 2: Conceitos Fundamentais


2.1 - Proêmio (Introdução)
2.2 - As Três Proposições Fundamentais
2.3 - Quatro Ideias Básicas
2.4 – Cinco Fatos Provados
2.5 – Seis Itens Numerados
2.6 – Sete Joias da Sabedoria Universal
2.1 - PROÊMIO

2.1.1 - O Mais Antigo Manuscrito no Mundo e o seu Simbolismo


2.1.2 - A Vida Una, Ativa e Passiva
2.1.3 - A Doutrina Secreta – Panteísmo – Ateísmo
2.1.4 - “Espaço” em todas as Religiões e no Ocultismo
2.1.5 – O Elemento Uno e os Sete Elementos Cósmicos
2.2 - As Três Proposições Fundamentais de A Doutrina Secreta
3 - Descrição das Estâncias do Livro de Dzyan

(“The Secret Doctrine”, 1888 Edition)


2.2 – As Três Proposições Fundamentais,
em “A Doutrina Secreta”

ILIMITABILIDADE CICLICIDADE EVOLUÇÃO

1ª 2ª 3ª

O Absoluto A Lei da Periodicidade A Peregrinação Obrigatória de


cada Alma sob a Lei do Carma
As Três Proposições Fundamentais,
em “A Doutrina Secreta”
“Antes que o leitor passe a considerar as Estâncias do Livro de Dzyan,
que formam a estrutura da presente obra, é absolutamente necessário
que ele seja informado das poucas concepções fundamentais
que estão na base e permeiam todo o sistema de pensamento
para o qual a sua atenção vai ser dirigida.
... é da clara percepção delas que depende tudo o que se segue...
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 81, Nova tradução Carlos Aveline)

1ª 2ª 3ª
A Eternidade do A identidade
Universo, fundamental de todas
Um PRINCÍPIO sendo periodicamente as Almas com a Alma-
Onipresente, Eterno, “cenário de inúmeros Superior Universal...
Ilimitado e Imutável... Universos e a peregrinação
Inimaginável e que se manifestam obrigatória de cada
indescritível e desaparecem Alma... de acordo com
incessantemente” a lei Cíclica e Cármica

O Absoluto A Lei da Periodicidade A Peregrinação Obrigatória de


cada Alma Sob a Lei do Carma
Compreender as Três Proposições
Fundamentais, mesmo que leve anos !
“Finalmente conseguimos que H.P.B.
nos indicasse o caminho correto no que concerne
ao estudo de A Doutrina Secreta.
Trato de colocar por escrito
enquanto tudo está claro em minha memória.
...
A primeira coisa a fazer, mesmo que leve anos,
é alcançar alguma compreensão
dos "Três Princípios Fundamentais",
dados no Proêmio.“

(“Fundamentos da Filosofia Esotérica”, HPB, 3ª ed, pg. 89,


“Notas de Bowen”)
As “Notas de Bowen”
“A DOUTRINA SECRETA
E SEU ESTUDO”

(Artigo conhecido como


“As Notas de Bowen”)

(Apêndice A,
“Fundamentos da Filosofia Esotérica”, HPB,
3ª ed, pg. 87 a 98)
Notas tomadas pelo Comandante Robert Bowen, em 1891,
depois de várias conversas com Helena Blavatsky,
menos de três semanas antes de sua morte.
O Comandante Bowen ingressou na Sociedade Teosófica
no início da década de 1880. Ele se tornou aluno pessoal de HPB e
“questionou-a persistentemente sobre que atitudes um estudante
deveria adotar em relação à Doutrina Secreta".
As Três Proposições Fundamentais
“A Doutrina Secreta estabelece três proposições fundamentais:

1) Um PRINCÍPIO Onipresente, Eterno, Ilimitado e Imutável,


sobre o qual toda especulação é impossível,
porque ele transcende o poder da concepção humana
e só poderia ser distorcido por qualquer expressão ou comparação humanas.
Está além dos limites e do alcance do pensamento –
nas palavras do Mandukya, é “inimaginável e indescritível”.
(locução latina que significa "no todo“)
2) A Eternidade do Universo in toto como um plano ilimitado;
sendo periodicamente “cenário de inúmeros Universos
que se manifestam e desaparecem incessantemente”,
chamados de “estrelas em manifestação” e “centelhas da Eternidade”.
“A Eternidade do Peregrino” é como um piscar do Olho da Autoexistência,
segundo o Livro de Dzyan.
“A aparição e a desaparição de Mundos é como o fluxo e o refluxo regulares da maré.”...
(ou a “Raiz sem Raiz”, a Origem de Tudo, o Absoluto)
3) A identidade fundamental de todas as Almas com a Alma-Superior Universal,
sendo esta última, em si mesma, um aspecto da Raiz Desconhecida;
e a peregrinação obrigatória de cada Alma – uma centelha da Alma-Superior Universal –
através do Ciclo da Encarnação (ou “da Necessidade”),
de acordo com a lei Cíclica e Cármica, durante todo o período.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 81 a 84, com trechos da nova tradução de Carlos Aveline)
Um Meio para Desenvolver a Mente
em Direção à Verdade (Jnana Yoga)
“H.P.B. falou bastante sobre os "Princípios Fundamentais". ....

Esta obra não está destinada a dar um veredito final sobre a existência,
mas sim a CONDUZIR EM DIREÇÃO À VERDADE.
Ela repetiu esta expressão muitas vezes....

Venha para A Doutrina Secreta (ela diz)


sem qualquer esperança
de conseguir a Verdade final sobre a existência,
e sem qualquer outra ideia além de descobrir
o quanto ela pode conduzi-los EM DIREÇÃO à Verdade.

Veja no estudo (de A Doutrina Secreta)


um meio de exercitar e desenvolver a mente
nunca antes tocada por outros estudos.“ (dessa natureza)
(“Fundamentos da Filosofia Esotérica”, HPB, 3ª ed, pg. 90-91,
“Notas de Bowen”)
2.2.1 – A Primeira Proposição Fundamental

ILIMITABILIDADE


“É o ABSOLUTO,
conhecido como SAT pelos Hindus,
como PARABRAHMAN pelos Vedantinos,
como ÂDI-BUDDHA pelos Budistas,
como AIN-SOPH pelos Cabalistas,
como Absoluto Ser e Não-Ser
por Hegel e sua escola.”
O Absoluto (“Grãos de Colheitas Teosóficas”,
Dois Estudantes, pg. 22)
A Primeira Proposição Fundamental
“1) Um PRINCÍPIO Onipresente, Eterno, Ilimitado e Imutável,
sobre o qual toda especulação é impossível,
porque ele transcende o poder da concepção humana
e só poderia ser distorcido por qualquer expressão ou comparação humanas.
Está além dos limites e do alcance do pensamento –
nas palavras do Mandukya, é “inimaginável e indescritível”.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 81 a 84, com trechos da nova tradução de Carlos Aveline)

ILIMITABILIDADE

“... o princípio único universal, ou seja,


o incognoscível Parabrahman.“
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta
Um PRINCÍPIO – As Instruções não Publicadas de 1889”,
(Atas Maiores), HPB, pg. 429)
Onipresente, Eterno,
Ilimitado e Imutável...
Inimaginável e “A Filosofia Advaita ensina a acreditar em
indescritível um princípio único universal
que se chama Parabrahman
e a evitar ídolos.”
(“Escritos Esotéricos”, Subba Row, pg. 188)
O Absoluto
O que significa Princípio ?
“Princípio = Fundamento;
Essência;
Componente determinante”
(“Dicionário Novo Michaelis”)
Diferenciação:
1. Ato ou efeito de diferenciar-se; diferença;
2. Intensificação da complexidade na organização de um sistema.
"Princípios são os elementos ou essências originais,
as diferenciações básicas sobre as quais
e das quais se formaram todas as coisas.
Este termo é empregado para designar
os sete aspectos individuais e fundamentais
da Realidade Única Universal
no Cosmos e no homem.”
("Glossário Teosófico", HPB, pg. 520, com ajustes)
A Primeira Proposição Fundamental
Um Princípio:
Um elemento ou essência original “... há uma Realidade Absoluta que antecede
SOBRE A QUAL E DA QUAL todo ser manifestado, condicionado.”
se formaram todas as coisas.
No original, “BE-NESS”: “condição da existência”,
“potencialidade da existência e a sua condição essencial”.
Onipresente:
Que está presente em todos os lugares, “Esta Realidade Absoluta é a “existencialidade”,
em todas as partes; ubíquo. ... simbolizada na Doutrina sob dois aspectos:”

Ilimitado: “De um lado, Espaço Abstrato absoluto,


Que não tem limite(s); infinito. representando a subjetividade pura, ...”
Eterno: “De outro
“A Duração...é
lado, Movimento
a eternidade
Abstrato
una,
absoluto,
Fora do tempo, sem início ou fim. representando
não relativa,
a Consciência
mas absoluta.”
Incondicionada.”
Imutável:
Que não está sujeito a mudar; “Esta Causa Infinita e Eterna é a raiz sem raiz
permanente, constante de “tudo o que foi, é, ou será algum dia”.”

“1) Um PRINCÍPIO Onipresente, Eterno, Ilimitado e Imutável,


sobre o qual toda especulação é impossível,
porque ele transcende o poder da concepção humana
e só poderia ser distorcido por qualquer expressão ou comparação humanas.
Está além dos limites e do alcance do pensamento –
nas palavras do Mandukya, é “inimaginável e indescritível”.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 81 a 84, com trechos da nova tradução de Carlos Aveline)
A Realidade Absoluta:
Inimaginável e Indescritível
“... há uma Realidade absoluta que
... é naturalmente destituída de quaisquer atributos,
e essencialmente não possui
qualquer relação com o Ser manifestado e finito.
Ela é a “existencialidade”,
mais do que Ser (em sânscrito,Sat),
e está além de todo pensamento e especulação.”
(“Textos Seletos de Helena P. Blavatsky”, vol. 1, pg. 15-16)

“Atributo: “Aspecto:
no aristotelismo, cada uma das faces através
termo atribuível, X das quais algo pode ser visto;
por meio de uma afirmação ou negação, ângulo, lado.
ao sujeito de um enunciado; predicado.” "este é um dos aspectos do problema"
Um PRINCÍPIO Eterno: Duração Eterna Absoluta
Estância I – Sloka 2. “O tempo não existia,
pois estava adormecido no seio infinito da duração.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 101, nova tradução Carlos Aveline)

Há três princípios relacionados à ideia de tempo:


1) o de duração sem limites (númeno ou causa de "Kala"); indivisível
2) o de tempo incondicionado, eterno e universal ("Kala"); e
3) o de tempo condicionado ("Khandakâla"), que é o que conhecemos. divisível

“P. 1) Que diferença existe entre Tempo e Duração?


R. 1) A Duração é; não tem princípio nem fim.
Como você pode chamar de Tempo àquilo que não tem princípio nem fim?
A Duração é sem começo e sem fim; o Tempo é finito.

R. 2) O tempo pode ser dividido; a Duração, pelo menos em nossa filosofia,


não.

R. 4) ... com relação à Duração, é impossível dividi-la


ou estabelecer demarcações ali.
A Duração, para nós, é a eternidade una, não relativa, mas absoluta.”

(“Comentários sobre A Doutrina Secreta - Diálogos com H.P. Blavatsky”, HPB, pg. 36-37)
“O tempo é apenas uma ilusão produzida pela sucessão dos nossos estados de consciência,
à medida que viajamos pela duração eterna.
O tempo não existe onde não haja uma consciência em que a ilusão possa ser percebida;
ele “fica adormecido”.
O presente é apenas
uma linha matemática Duração Eterna Absoluta indivisível
que divide aquela parte
da duração eterna (Eternidade)
que chamamos de futuro,
daquela parte que
chamamos de passado.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1,
pg. 101, tradução Carlos Aveline)
Tempo Eterno Infinito
(Kāla)
(Tempo Incondicionado = Ciclos)
Manifestação divisível
Mente
Universal
Tempo Condicionado (Mahat)
(Khanda-kāla) (Diagrama: Pablo Sender)
David Reigle e Nancy Reigle

http://www.easterntradition.org/
Um Resumo que Explica a
Primeira Proposição Fundamental
Depois do texto da Primeira Proposição Fundamental há duas páginas com
explicações e ao final delas há o seguinte resumo, com quatro itens numerados:

“O seguinte resumo transmitirá uma ideia mais clara ao leitor.

(1.) O ABSOLUTO; o Parabrahm dos vedantinos ou a Realidade una, SAT,


que é, como diz Hegel, tanto o Absoluto Ser como o Absoluto Não-Ser.

(2.) A primeira manifestação, o Logos impessoal e, em filosofia,


o Logos imanifestado, precursor do “manifestado”.
Esta é a “Causa Primeira”, o “Inconsciente” dos panteístas europeus.

(3.) Espírito-matéria, VIDA; o “Espírito do Universo”,


o Purusha e Prakriti, ou segundo Logos.

(4.) Ideação Cósmica, MAHAT ou Inteligência, a Alma-do-Mundo Universal;


o Númeno Cósmico da Matéria, também chamado de MAHA-BUDDHI.

A REALIDADE UNA; os seus aspectos duais no Universo condicionado.”


(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 83)
“A primeira ilustração é um disco simples.”

“A segunda ilustração dos símbolos arcaicos


mostra um disco com um ponto,
a primeira diferenciação nas manifestações periódicas
da natureza sempre-eterna,
o “Aditi NAQUILO” (Rig Veda), destituído de sexo, e infinito.
O ponto no círculo é o Espaço potencial no Espaço abstrato.”

“No seu terceiro estágio, o ponto é transformado num diâmetro...


A figura agora simboliza uma Mãe-Natureza divina e imaculada, dentro da
absoluta Infinitude que tudo abrange....
O terceiro símbolo - o círculo dividido em dois pela linha horizontal do
diâmetro - significa a primeira manifestação da Natureza criativa
(ainda passiva, porque feminina).”
“Quando a linha do diâmetro é atravessada
por uma linha vertical, ela se torna a cruz do mundo.
A Cruz dentro de um círculo simboliza o puro Panteísmo...
A Natureza é portanto feminina,
e, até certo ponto, objetiva e tangível,
o Princípio espiritual que a fecunda permanece oculto.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 74, nova tradução Carlos Aveline)
“(1.) O ABSOLUTO;
o Parabrahm dos vedantinos
Absoluto ou a Realidade una, SAT,
que é, como diz Hegel,
tanto o Absoluto Ser como o Absoluto Não-Ser.

2.) A primeira manifestação,


o Logos impessoal e,
Primeiro em filosofia, o Logos imanifestado,
Logos precursor do “manifestado”.
Esta é a “Causa Primeira”,
o “Inconsciente” dos panteístas europeus.

(3.) Espírito-matéria, VIDA;


Segundo o “Espírito do Universo”,
Logos ? o Purusha e Prakriti,
Logos
ou segundo Logos.

(4.) Ideação Cósmica,


MAHAT ou Inteligência,
Terceiro a Alma-do-Mundo Universal;
Logos o Númeno Cósmico da Matéria,
também chamado de MAHA-BUDDHI.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 83, tradução Carlos Aveline)
O Que Significa Logos ?
“O significado esotérico do termo Logos - Linguagem ou Palavra, Verbo –
é a conversão do pensamento oculto em expressão objetiva,
como sucede com a imagem na fotografia.

O Logos é o espelho que reflete a MENTE DIVINA,


e o Universo é o espelho do Logos,
embora este último seja o esse (a essência) do Universo.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 3, pg. 42)

ABSOLUTO
(MENTE DIVINA) UNIVERSO

Logos, LOGOS Logos,


MENTE
(SUBJETIVO) (OBJETIVO)
Universo
Palavra, Palavra,
DIVINA Manifestado
Verbo Verbo
O Que Significa Logos ?
“O significado esotérico do termo Logos - Linguagem ou Palavra, Verbo –
é a conversão do pensamento oculto em expressão objetiva,
como sucede com a imagem na fotografia.

O Logos é o espelho que reflete a MENTE DIVINA,


e o Universo é o espelho do Logos,
embora este último seja o esse (a essência) do Universo.

“Demiurgo não é uma Divindade pessoal,


... (não é) um Deus extracósmico imperfeito,
e sim a coletividade dos Dhyân-Chohans
e das demais Forças.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 310)

“...Deve o leitor ter presente que há uma grande diferença


entre o Logos e o Demiurgo, pois um é Espírito e o outro é Alma...”

(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 3, pg. 42)


A Realidade Una, Parabrahman, O Absoluto

“A REALIDADE UNA; os seus aspectos duais no Universo condicionado.”


(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 83)

“Parabrahm (a Realidade Una, o Absoluto)


é o campo da Consciência Absoluta, isto é,
aquela Essência que está fora de qualquer relação
com a existência condicionada,
e da qual a existência consciente é um símbolo condicionado.
Mas uma vez que nós passemos em pensamento
para além desta (para nós) Absoluta Negação,
surge a dualidade no contraste entre Espírito (ou consciência) e Matéria;
Sujeito e Objeto.
O Espírito (ou Consciência) e a Matéria
devem no entanto ser vistos não como realidades independentes,
mas como as duas facetas ou os dois aspectos do Absoluto (Parabrahm),
que constitui a base do Ser condicionado,
seja ele subjetivo ou objetivo.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 82, tradução Carlos Aveline)
Matéria Espírito
(Prakriti) (Purusha)
(Veículo do Espírito) “O Espaço” (Consciência na Matéria)

“O Germe na Raiz” “A Grande Respiração”


“É latente e ativo, “É o movimento perpétuo do universo,
periódica e alternadamente” ... descrito como
uma inspiração e uma expiração”
Latente durante o repouso Na Inspiração: “O Universo desaparece
(Pralaya) no seio da “Grande Mãe”

Substância Pré-Cósmica
Ideação Pré-Cósmica
(Mulaprakriti)

Ativo durante a manifestação A Expiração: “Expele um pensamento


(Manvantara) que se transforma no Cosmos”

Substância Cósmica
(Prakriti) Ideação Cósmica
Matéria Dois Aspectos Essenciais Espírito
(Prakriti) (Purusha)
(Veículo do Espírito)
para a Existência do (Consciência na Matéria)
“Universo Manifestado”
“Substância Pré-Cósmica” “A Grande Respiração”
(Mulaprakriti) “Ideação Pré-Cósmica”
“... a substância-raiz pré-cósmica “... a grande Respiração assume
(Mulaprakriti) é aquele aspecto do o caráter da Ideação pré-cósmica....
Absoluto que está na base de todos (que) dá a inteligência orientadora no
os planos objetivos da Natureza.” vasto esquema da Evolução cósmica.”

“... a Substância Pré-Cósmica é o


“... a Ideação Pré-Cósmica
substrato da matéria nos vários graus
é a raiz de toda consciência individual.”
da sua diferenciação.”
“... separada da Ideação Cósmica, “Separada da Substância Cósmica,
a Substância Cósmica permaneceria a Ideação Cósmica não poderia manifestar-se
como consciência individual,
como uma abstração vazia, já que é só através de um veículo material
e nenhum surgimento da consciência que a consciência surge como “eu sou eu”,
poderia ocorrer.” sendo necessária uma base física
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 82-83, para focar um raio da Mente Universal
tradução Carlos Aveline) em determinado estágio de complexidade.”
“... o contraste entre estes dois aspectos do Absoluto
é essencial para a existência do “Universo Manifestado”.
30/10/2020 – 9º Encontro
“A natureza segue o mesmo curso,
desde a "criação" de um universo até a de um mosquito.
Ao estudar a cosmogonia esotérica,
tenha presente uma visão espiritual do processo fisiológico do nascimento humano;
avance da causa para o efeito,
estabelecendo, à medida que prossegue,
analogias entre o nascimento de um homem e o de um mundo.
Em nossa doutrina você sentirá a necessidade de seguir o método sintético;
terá de abarcar o todo, isto é, fundir o macrocosmo e o microcosmo;
antes de estar capacitado para estudar as partes separadamente
ou analisá-las de modo proveitoso para sua compreensão.
A Cosmologia é a fisiologia do universo espiritualizado,
porque há uma só lei.”
- M. (“Cartas dos Mahatmas para A. P. Sinnett”, vol. 1, pg. 197, Carta 44)
Objetivo:

Ao final do curso o participante


conhecerá e compreenderá os conceitos
e as ideias mais importantes sobre a Cosmogênese,
a gênese e a evolução do Cosmos,
de acordo com os ensinamentos registrados
por incontáveis gerações de Adeptos
da humanidade.
“Em latim, Adeptus, "aquele que obteve". Em Ocultismo, é aquele que, mediante desenvolvimento
espiritual ... alcançou conhecimentos e poderes transcendentais... e chegou a ser Mestre
na ciência da filosofia Esotérica.” (Arahat, Arhat, Arham, Mahatma) (“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 17)
Visão Geral do Curso:

GERAL
Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”

Parte 2: Conceitos Fundamentais

PARTICULAR
Parte 3 – Estâncias e Slokas –
Primeira Aproximação (Conhecimento)

Parte 4 – Estâncias e Slokas –


Segunda Aproximação (Compreensão)
Visão Geral do Curso:
GERAL

Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”


1.1 - Por que estudar “A Doutrina Secreta”?
1.2 - Foi Helena Blavatsky quem “inventou” “A Doutrina Secreta”?
1.3 - A Estrutura de “A Doutrina Secreta”
1.4 - A Importância do Simbolismo na Teosofia

Parte 2: Conceitos Fundamentais


2.1 - Proêmio (Introdução)
2.2 - As Três Proposições Fundamentais
2.3 - Quatro Ideias Básicas
2.4 – Cinco Fatos Provados
2.5 – Seis Itens Numerados
2.6 – Sete Joias da Sabedoria Universal
2.2 – As Três Proposições Fundamentais,
em “A Doutrina Secreta”

ILIMITABILIDADE CICLICIDADE EVOLUÇÃO

1ª 2ª 3ª

O Absoluto A Lei da Periodicidade A Peregrinação Obrigatória de


cada Alma sob a Lei do Carma
2.2.1 – A Primeira Proposição Fundamental

ILIMITABILIDADE


“É o ABSOLUTO,
conhecido como SAT pelos Hindus,
como PARABRAHMAN pelos Vedantinos,
como ÂDI-BUDDHA pelos Budistas,
como AIN-SOPH pelos Cabalistas,
como Absoluto Ser e Não-Ser
por Hegel e sua escola.”
O Absoluto (“Grãos de Colheitas Teosóficas”,
Dois Estudantes, pg. 22)
A Primeira Proposição Fundamental
Um Princípio:
Um elemento ou essência original “... há uma Realidade Absoluta que antecede
SOBRE A QUAL E DA QUAL todo ser manifestado, condicionado.”
se formaram todas as coisas.
No original, “BE-NESS”: “condição da existência”,
“potencialidade da existência e a sua condição essencial”.
Onipresente:
Que está presente em todos os lugares, “Esta Realidade Absoluta é a “Existencialidade”,
em todas as partes; ubíquo. ... simbolizada na Doutrina sob dois aspectos:”

Ilimitado: “De um lado, Espaço Abstrato absoluto,


Que não tem limite(s); infinito. o que representa pura subjetividade ...”
Eterno: “De outro
“A Duração...é
lado, Movimento
a eternidade
Abstrato
una,
absoluto,
Fora do tempo, sem início ou fim. representando
não relativa,
a Consciência
mas absoluta.”
Incondicionada.”
Imutável:
Que não está sujeito a mudar; “Esta Causa Infinita e Eterna é a raiz sem raiz
permanente, constante de “tudo o que foi, é, ou será algum dia”.”

“1) Um PRINCÍPIO Onipresente, Eterno, Ilimitado e Imutável,


sobre o qual toda especulação é impossível,
porque ele transcende o poder da concepção humana
e só poderia ser distorcido por qualquer expressão ou comparação humanas.
Está além dos limites e do alcance do pensamento –
nas palavras do Mandukya, é “inimaginável e indescritível”.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 81 a 84, com trechos da nova tradução de Carlos Aveline)
“O seguinte resumo transmitirá uma ideia mais clara ao leitor.
(1.) O ABSOLUTO;
Absoluto o Parabrahm dos vedantinos
ou a Realidade una, SAT,
que é, como diz Hegel,
tanto o Absoluto Ser como o Absoluto Não-Ser.

2.) A primeira manifestação,


o Logos impessoal e,
Primeiro em filosofia, o Logos imanifestado,
Logos precursor do “manifestado”.
Esta é a “Causa Primeira”,
o “Inconsciente” dos panteístas europeus.

(3.) Espírito-matéria, VIDA;


Segundo o “Espírito do Universo”,
Logos o Purusha e Prakriti,
ou segundo Logos.

(4.) Ideação Cósmica,


MAHAT ou Inteligência,
Terceiro a Alma-do-Mundo Universal;
Logos o Númeno Cósmico da Matéria,
também chamado de MAHA-BUDDHI.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 83, tradução Carlos Aveline)
Matéria Dois Aspectos Essenciais Espírito
(Prakriti) (Purusha)
(Veículo do Espírito)
para a Existência do (Consciência na Matéria)
“Universo Manifestado”
“Substância Pré-Cósmica” “A Grande Respiração”
(Mulaprakriti) “Ideação Pré-Cósmica”
“... a substância-raiz pré-cósmica “... a grande Respiração assume
(Mulaprakriti) é aquele aspecto do o caráter da Ideação pré-cósmica....
Absoluto que está na base de todos (que) dá a inteligência orientadora no
os planos objetivos da Natureza.” vasto esquema da Evolução cósmica.”

“... a Substância Pré-Cósmica é o


“... a Ideação Pré-Cósmica
substrato da matéria nos vários graus
é a raiz de toda consciência individual.”
da sua diferenciação.”
“... separada da Ideação Cósmica, “Separada da Substância Cósmica,
a Substância Cósmica permaneceria a Ideação Cósmica não poderia manifestar-se
como consciência individual,
como uma abstração vazia, já que é só através de um veículo material
e nenhum surgimento da consciência que a consciência surge como “eu sou eu”,
poderia ocorrer.” sendo necessária uma base física
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 82-83, para focar um raio da Mente Universal
tradução Carlos Aveline) em determinado estágio de complexidade.”
“... o contraste entre estes dois aspectos do Absoluto
é essencial para a existência do “Universo Manifestado”.
“Aquilo” que Liga o Espírito à Matéria
no Universo Manifestado:
Matéria Fohat Espírito
(Prakriti) (Purusha)
(Veículo do Espírito) (Consciência na Matéria)
“... da Substância Cósmica vêm
“... do Espírito, ou Ideação Cósmica,
os vários veículos nos quais
vem a nossa consciência...”
aquela consciência é individualizada...”
“O “Universo Manifestado” ... é permeado pela dualidade,
e a dualidade constitui... a própria essência da sua EX-istência como “manifestação”.”
“... assim como os polos opostos do sujeito e do objeto, do espírito e da matéria,
são apenas aspectos da Unidade Única na qual eles são sintetizados,
assim também, no Universo manifestado,
há “aquilo” que liga o espírito à matéria, o sujeito ao objeto.
Esse algo, atualmente desconhecido para a especulação ocidental,
é chamado pelos ocultistas de Fohat.”
Fohat é... a energia dinâmica da Ideação Cósmica,...
é o meio inteligente, o poder orientador de toda manifestação...”
“Fohat é elo misterioso entre a Mente e a Matéria,
o princípio animador que eletrifica cada átomo, dando-lhe vida.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 82-83, tradução Carlos Aveline)
Fohat (a Energia Cósmica)
“Tudo no universo oculto, que abrange todas as causas primordiais,
é baseado em dois princípios –
a energia Cósmica (Fohat ou o alento (sopro) da sabedoria)
e a ideação Cósmica.”
(“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 2, pg. 381, Apêndice II de LBS)

“… Fohat,
… o redemoinho de fogo”
(ou o "Torvelinho de Fogo“)
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1,
pg. 158, tradução Carlos Aveline)

“Fohat... atua sobre a substância manifestada, ou o Elemento Único...


e, pela diferenciação em vários centros da Energia,
Fohat coloca em movimento a lei da Evolução Cósmica,
que, em obediência à Ideação da Mente Universal,
traz à existência todos os vários estados de ser
no Sistema Solar manifestado“.
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 160, na minha tradução)
Fohat (a Energia Cósmica), a Cosmogonia Esotérica
e as Leis da Natureza
“Fohat precisa ser descrito em detalhe porque
é um dos personagens mais importantes, se não for o mais importante,
da Cosmogonia esotérica.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 159, tradução Carlos Aveline)

“Fohat é a “ponte” por meio da qual


as ideias existentes no Pensamento Divino
passam a imprimir-se sobre a Substância Cósmica,
como as Leis da Natureza.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 83)

Leis da
Natureza
“(1.) O ABSOLUTO;
o Parabrahm dos vedantinos
Absoluto ou a Realidade una, SAT,
que é, como diz Hegel,
tanto o Absoluto Ser como o Absoluto Não-Ser.

2.) A primeira manifestação,


o Logos impessoal e,
Primeiro em filosofia, o Logos imanifestado,
Logos precursor do “manifestado”.
Esta é a “Causa Primeira”,
o “Inconsciente” dos panteístas europeus.

(3.) Espírito-matéria, VIDA;


Segundo o “Espírito do Universo”,
Logos o Purusha e Prakriti,
ou segundo Logos.

(4.) Ideação Cósmica,


MAHAT ou Inteligência,
Terceiro a Alma-do-Mundo Universal;
Logos o Númeno Cósmico da Matéria,
Usado para efeito também chamado de MAHA-BUDDHI.”
didático. Não consta em
A Doutrina Secreta.
(5.) “No Universo manifestado,
existe “algo” que liga o espírito à matéria,
Fohat o sujeito ao objeto. Esse “algo”...
(Energia Cósmica) é chamado pelos Ocultistas de Fohat.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 83, tradução Carlos Aveline)
Absoluto Noite de Brahmâ
(Não Há Diferenciação)

Primeiro
Logos

Amanhecer
ou Aurora
Segundo da Diferenciação
Logos (Aurora do
dia de Brahmâ)

Terceiro
Logos

Fohat Dia de Brahmâ


(Energia Cósmica) (Há Diferenciação)
Absoluto

(Não-Manifestado) 1
Primeiro
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 6, pg. 118)
Logos
(Não-Manifestado)

Segundo
Logos
3
(Semi-Manifestado)

Terceiro
Logos
(Manifestado)

Fohat
(Energia
4
Cósmica)
(Manifestado)
O Que Significa Logos ( )?
“O significado esotérico do termo Logos - Linguagem ou Palavra, Verbo –
é a conversão do pensamento oculto em expressão objetiva,
como sucede com a imagem na fotografia.

O Logos é o espelho que reflete a MENTE DIVINA,


e o Universo é o espelho do Logos,
embora este último seja o esse (a essência) do Universo.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 3, pg. 42)

ABSOLUTO UNIVERSO
(MENTE DIVINA) (KOSMOS)

Logos, LOGOS Logos,


MENTE
(SUBJETIVO) (OBJETIVO)
Universo
Palavra, Palavra,
DIVINA Manifestado
Verbo Verbo
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 6, pg. 118)

ABSOLUTO Noite de Brahmâ


(MENTE (Não Há
DIVINA) Diferenciação)
(SUBJETIVO)

PRIMEIRA PROPOSIÇÃO FUNDAMENTAL DE “A DOUTRINA SECRETA”:


“... há uma Realidade Absoluta que antecede todo ser manifestado, condicionado.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 81, tradução de Carlos Aveline)
Amanhecer
ou Aurora
da Diferenciação
LOGOS (Aurora do
dia de Brahmâ)

Dia de Brahmâ
UNIVERSO
(Há Diferenciação)
(KOSMOS)

(OBJETIVO)
A Primeira Proposição Fundamental
Um Princípio:
Um elemento ou essência original “... há uma Realidade Absoluta que antecede
SOBRE A QUAL E DA QUAL todo ser manifestado, condicionado.”
se formaram todas as coisas.

Onipresente:
Que está presente em todos os lugares, “Esta Realidade Absoluta é a “Existencialidade”,
em todas as partes; ubíquo. ... simbolizada na Doutrina sob dois aspectos:”

Ilimitado: “De um lado, Espaço Abstrato absoluto,


Que não tem limite(s); infinito. o que representa pura subjetividade ...”
Por que ?
Eterno: “De outro lado, Movimento Abstrato absoluto,
Fora do tempo, sem início ou fim. representando a Consciência Incondicionada.”
Imutável:
Que não está sujeito a mudar; “Esta Causa Infinita e Eterna é a raiz sem raiz
permanente, constante de “tudo o que foi, é, ou será algum dia”.”

“1) Um PRINCÍPIO Onipresente, Eterno, Ilimitado e Imutável,


sobre o qual toda especulação é impossível,
porque ele transcende o poder da concepção humana
e só poderia ser distorcido por qualquer expressão ou comparação humanas.
Está além dos limites e do alcance do pensamento –
nas palavras do Mandukya, é “inimaginável e indescritível”.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 81 a 84, com trechos da nova tradução de Carlos Aveline)
Um PRINCÍPIO ilimitado:

Espaço Abstrato Absoluto


“... quando falamos do círculo cujo centro e circunferência
estão em toda parte e em lugar nenhum;
porque, dada a proposição que o círculo não tem fim,
certamente é infinito
e você não pode colocar a circunferência em lugar algum,
ou por algum centro nisso que não tem limite.
É simplesmente uma maneira de dizer,
apenas para levar à sua concepção de forma mais clara,
algo que você poderia imaginar de modo diferente. ...”
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta – As Instruções não publicadas de 1889”, HPB, pg. 101)

CÍRCULO Helena
Blavatsky
CIRCUNFERÊNCIA (1831 – 1891)
AUSÊNCIA ABSOLUTA DE LIMITES
Um PRINCÍPIO ilimitado:
MÁXIMO DE SUBJETIVIDADE
Espaço Abstrato Absoluto,
Pura Subjetividade A Realidade
última: I
“Essa “Existencialidade” é simbolizada Parabrahm S L
em A Doutrina Secreta sob dois aspectos. U I
De um lado, Espaço absoluto e abstrato, (“A Doutrina Secreta”, B M
o que representa pura subjetividade, ...” HPB, vol. 6, pg. 118) J I
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 82) >>>>>
E T
T A
“This “Be-ness”
“O estudante europeu is desymbolised
filosofia oculta B
I
in the...Secret Doctrine underdominar
deve especialmente two aspects. I
On the onemenos
– pelo hand, absolute abstract –
superficialmente Space,
V
L
representing bare subjectivity,…”
a distinção entre I I
(“The Secret Doctrine”,
o "objetivo" HPB, vol. 1, pg. 14)
e o "subjetivo“... D D
... o Ocultista postula A A
uma escala ascendente de subjetividade, D D
que se torna cada vez mais real E E
à medida que se afasta cada vez mais
da ilusória objetividade terrena,
até sua Realidade última: Parabrahm.” MÁXIMO DE OBJETIVIDADE
(Artigo “O REAL E O IRREAL - RÉPLICA I”, HPB,
Collected Writings, Vol. V, Ago/1883, pp. 74-81) PRESENÇA MÁXIMA DE LIMITES
2.2.2 – A Segunda Proposição Fundamental

CICLICIDADE “Esta segunda afirmação da Doutrina Secreta


estabelece a absoluta universalidade
2ª daquela lei da periodicidade,
do fluxo e refluxo, da maré alta e baixa,
que a ciência física tem observado e registrado
em todos os departamentos da natureza.
Alternâncias como as de Dia e Noite, Vida e Morte,
Sono e Despertar, são fatos tão comuns,
tão perfeitamente universais e sem exceção
que é fácil compreender que neles nós vemos
uma das leis
absolutamente fundamentais do universo.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, tradução de Carlos Aveline)

A Lei da Periodicidade
A Segunda Proposição Fundamental
“2) A Eternidade do Universo in toto como um plano ilimitado;
sendo periodicamente “cenário de inúmeros Universos
que se manifestam e desaparecem incessantemente”,
chamados de “estrelas em manifestação” e “centelhas da Eternidade”.
“A Eternidade do Peregrino” é como um piscar do Olho da Autoexistência,
segundo o Livro de Dzyan.
“A aparição e a desaparição de Mundos é como o fluxo e o refluxo regulares da maré.
(Veja, na Parte II, “Dias e Noites de Brahmâ”)”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, tradução de Carlos Aveline)

A Eternidade do
Universo,
sendo periodicamente
“cenário de inúmeros
Universos
que se manifestam
e desaparecem
incessantemente”

A Lei da Periodicidade
Lei da Periodicidade –
Alternância de Ciclos de Atividade e Repouso
“Há um objetivo em cada ato importante da Natureza; e todos os seus atos são cíclicos e periódicos.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, pg. 352)

VIGÍLIA
Yang: SONO
Yin:
o princípio ativo, o princípio passivo,
Homem
diurno, luminoso, noturno, escuro,
quente,
VIDAa fala, frio,MORTE
o silêncio,
o princípio o fim

DIA NOITE
Planeta
Terra
VERÃO INVERNO

MANIFESTAÇÃO REPOUSO
Universo
“MANVANTARA” “PRALAYA”
(Dia de Brahmâ) (Noite de Brahmâ)
A duração de cada ciclo é idêntica !
“A Eternidade...” “A Duração...é a eternidade una, não relativa,
Eterno: mas absoluta.... a Duração, não tendo princípio nem fim,
Fora do tempo, sem início ou fim. é uma perfeita abstração que contém o Tempo.”
(“Comentários s/ A Doutrina Secreta–Diálogos com HPB”,pg. 37-38)
“... do Universo in toto...”: “O universo não significa o Kosmos
“in toto”: nem o mundo das formas, mas o espaço sem forma,
(que significa “em sua totalidade”); o veículo futuro do universo que se manifestará.”
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta –
As Instruções não Publicadas de 1889”, HPB, pg. 148)
“... como um plano ilimitado...”
“Como usado no Ocultismo, o termo “plano”
plano:
denota o alcance ou extensão de algum
Do latim planus (nível, plano)
estado de consciência, ou do poder perceptivo
uma extensão do espaço
de um conjunto particular de sentidos, ou a ação
ou de algo nele, seja físico
de uma força particular, ou o estado da matéria
ou metafísico, por exemplo,
correspondente a qualquer um dos itens acima".
um "plano de consciência". (“Theosophical Glossary”, ed. 1892, HPB, pg. 255)

Ilimitado: “De um lado, Espaço Abstrato absoluto,


Que não tem limite(s); infinito. o que representa pura subjetividade ...”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 82)

“2) A Eternidade do Universo in toto como um plano ilimitado;


sendo periodicamente “cenário de inúmeros Universos
que se manifestam e desaparecem incessantemente”,
chamados de “estrelas em manifestação” e “centelhas da Eternidade”. ...
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, tradução de Carlos Aveline)
“...sendo periodicamente ”Este processo de manifestação e
“cenário de inúmeros desaparecimento de universos
Universos que se tipifica a ação da Grande Lei.
manifestam e desaparecem A razão para o seu aparecimento e
incessantemente, desaparecimento não está incluída na proposição,
chamados de mas é fornecida várias páginas adiante,
“estrelas em manifestação” e como segue:”
“centelhas da Eternidade...” (“O Plano Divino”, Geoffrey Barborka, pg. 25)

“A Doutrina Secreta ensina que há um desenvolvimento progressivo de tudo,


inclusive mundos e átomos; e não é possível conceber o começo
nem imaginar o final deste desenvolvimento estupendo.
O nosso “Universo” é apenas um, entre um número infinito de Universos,
todos eles “Filhos da Necessidade”,
porque são elos na grande cadeia Cósmica de Universos,
cada um situado como um efeito na relação com o seu antecessor,
e sendo uma causa em relação ao seu sucessor.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 106, tradução Carlos Aveline)

“2) A Eternidade do Universo in toto como um plano ilimitado;


sendo periodicamente “cenário de inúmeros Universos
que se manifestam e desaparecem incessantemente”,
chamados de “estrelas em manifestação” e “centelhas da Eternidade”. ...
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, tradução de Carlos Aveline)
(“A Doutrina Secreta”,
HPB, vol. 6, pg. 118) Princípio da Correspondência
“Assim como o homem é um ser setenário,
o universo também é –
o microcosmo setenário está para o macrocosmo setenário
assim como a gota de chuva está para a nuvem de onde ela caiu
e para onde, em seu devido tempo, retornará.”
(“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 1, pg. 287, carta 67)

Macrocosmo

Microcosmo
(“The Esoteric Papers of Madame Blavatsky”, pg. 398)

“2) A Eternidade do Universo in toto como um plano ilimitado;


sendo periodicamente “cenário de inúmeros Universos
que se manifestam e desaparecem incessantemente”,
chamados de “estrelas em manifestação” e “centelhas da Eternidade”.
“A Eternidade do Peregrino” é como um piscar do Olho da Autoexistência,
segundo o Livro de Dzyan.
“A aparição e a desaparição de Mundos é como o fluxo e o refluxo regulares da maré.
(Veja, na Parte II, “Dias e Noites de Brahmâ”.)”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, tradução de Carlos Aveline)
06/11/2020 – 10º Encontro
das Reuniões Anteriores
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:

30/10/2020:

Excelsa:

“Eu tenho A Doutrina Secreta (6 volumes)


traduzidos por Raymundo Mendes Sobral.
Esta traduzida por Carlos Aveline não tenho.
O que é que muda de um tradutor para outro?”
Versão em Português – Ed. Pensamento - 1973

Tradução da Ed. Pensamento


foi feita a partir da
Edição Adyar, de 1938, “revisada”
Versão OnLine em Português – 2012 a 2020

Tradução de Carlos Aveline


está sendo feita a partir da Edição Original,
de 1888, que foi revisada pelo Mestre K.H. !!
W.R.O. = Walter Richard Old G.R.S.M. = George Robert Stowe Mead
C.F.W = Claude Falls Wright E.T.S. = Edmund Toronto Sturdy

A.K. = Archibald Keightley

E.K. = Emily Kislingbury


I.C-O. = Isabelle Cooper-Oakley

A.L.C. = C.W. = Constance Wachtmeister


Alice A.B. = Annie Besant
Leighton
Cleather L.M.C. = Laura Mary Cooper H.A.W.C.= Herbert A.W. Coryn
Estudantes do Grupo Interno (“Inner Group”) (de 20/08/1890
da Loja Teosófica de Londres – julho 1891 até 22/04/1891)
Alice
Leighton
Cleather
(A.L.C.)

“Adulteração de Escritos de H. P. Blavatsky...


Sobre “...a “revisão” ... da edição original de H. P. Blavatsky de A Doutrina Secreta...
Um grupo de alunos está comparando a edição original
com a “terceira edição revisada” ... após a morte da autora ...
Fui informada por aqueles que fizeram a comparação [que] ...
as mudanças reais serão muito mais do que vinte mil ...
E isso em uma obra sobre a qual o Mestre K. H. escreveu:
“Cada erro ou noção equivocada corrigido e explicado por ela a partir dos trabalhos
de outros teosofistas, foi corrigido por mim, ou sob minhas instruções.”
(“H.P. BLAVATSKY; UMA GRANDE TRAIÇÃO”, Alice Leighton Cleather, 1922,
- Uma de Suas Alunas, pg. 76-77 )
(Sobre a Edição Original de
A Doutrina Secreta)

“...Cada erro ou noção equivocada


corrigido e explicado por ela
a partir dos trabalhos de outros teosofistas,
foi corrigido por mim,
ou sob minhas instruções. ...”
- K.H.

(Carta do Mestre K.H.


para o Coronel Olcott)
"Esta carta é a Carta nº 19 em “Cartas
dos Mestres da Sabedoria, Primeira Série".
Em 22/agosto/1888, o Mahatma Koot Hoomi
escreve a Henry Steel Olcott
sobre a importância do trabalho esotérico
de Madame Blavatsky na Inglaterra...”
(e da obra A Doutrina Secreta.)
“Olcott estava a bordo do navio S.S. Shannon
com destino a Brindisi, Itália, portanto,
Imagem
esta montada como a "Carta Shannon".”
é conhecida
com os trechos das (“Cartas dos Mestres de Sabedoria”,
http://theosophy.wiki/en/ páginas 7, 8 e 11(http://theosophy.wiki/en/
da carta Compilação de C. Jinarâjadâsa,
Mahatma_Letter_to_H._S._Olcott_-_LMW_1_No._19 Mahatma_Letter_to_H._S._Olcott_-_LMW_1_No._19)
que citam A Doutrina Secreta. CARTA 19, primeira série, pág. 63)
Eventuais Erros na Edição Original de 1888
em “A Doutrina Secreta” Foram Corrigidos
pelo Mestre K.H. ou sob Orientação Dele
Forças Contrárias à Verdade
e a Favor do Erro X
"Tem sido sempre assim.
Aqueles que vêm zelando pela humanidade através dos séculos,
neste ciclo, têm visto os detalhes desta
luta mortal entre a Verdade e o Erro repetirem-se constantemente.
Alguns de vocês, teosofistas,
são atingidos apenas em sua "honra" ou em seus bolsos,
mas os que erguiam a fonte de luz nas gerações anteriores
pagavam com suas vidas pelo seu conhecimento.“
– K.H. ("Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett", vol. 2, pg. 287, carta 130, out 1884)

“Que lhe sirva de compensação saber que você ajudou em um grau importante
a neutralizar as más influências que os inimigos da Verdade
haviam concentrado sobre a Sociedade.“
– K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett”, vol. 2, pg. 161, carta 100, dez 1882)
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:

30/10/2020:

Lorenna carvalho:

”Brahmâ é o primeiro deus na religião hindu?”


Brahma (neutro) e Brahmâ (masculino)

Primeira Edição, de 1892


Brahma (neutro) e Brahmâ (masculino)

(“The Theosophical Glossary”, HPB, ed. 1892, pg. 62)


“Brahma (Sânsc.) - O estudante tem de distinguir entre Brahma (neutro)
e Brahmâ (masculino), o criador do Panteão hindu.
O primeiro, Brahma ou Brahman, é o impessoal,
supremo e incognoscível Princípio do Universo,
de cuja essência emana tudo e ao qual tudo retorna,
e que é incorpóreo, imaterial, inato, eterno, sem princípio nem fim.
É onipresente, onisciente, anima desde o deus mais elevado
até o átomo mineral mais diminuto.”

“Brahmâ (Sãnsc.), por outro lado, é o alegado Criador masculino;


existe apenas periodicamente em sua manifestação,
e então entra de novo no pralaya, isto é, desaparece e é aniquilado.”
(“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 85)
Brahma (neutro) e Brahmâ (masculino)
“Brahma (Sânsc.) - O estudante tem de distinguir entre Brahma (neutro)
e Brahmâ (masculino), o criador do Panteão hindu.
O primeiro, Brahma ou Brahman, é o impessoal,
supremo e incognoscível Princípio do Universo,
de cuja essência emana tudo e ao qual tudo retorna,
e que é incorpóreo, imaterial, inato, eterno, sem princípio nem fim.
É onipresente, onisciente, anima desde o deus mais elevado
até o átomo mineral mais diminuto.”
(“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 85)

“Brahmâ (Sãnsc.), por outro lado, é o alegado Criador masculino;


existe apenas periodicamente em sua manifestação,
e então entra de novo no pralaya, isto é, desaparece e é aniquilado.”
(“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 85)

“Parabrahm [ou Parabrahman] (Sânsc.) - Literalmente, “além de Brahmâ”,


("superior a Brahmâ“). O supremo e infinito Brahma, o"Absoluto",
a Realidade sem atributos e sem segundo. O Princípio universal, impessoal
e inominado. O supremo Princípio eterno, onipresente, infinito, imutável, inconcebível
e inefável; ... a Única Realidade Absoluta... que antecede a todo o manifestado...
Parabrahman não é "Deus" pela razão de que não é um Deus.”
(“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 460)

Brahma = Brahman = Parabrahm = Parabrahman = o “Absoluto”


Brahmâ (masculino)
“Brahma (Sânsc.) - O estudante tem de distinguir entre Brahma (neutro)
e Brahmâ (masculino), o criador do Panteão hindu. ...”
(“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 85)

“Brahmâ (Sãnsc.), por outro lado, é o alegado Criador masculino;


existe apenas periodicamente em sua manifestação,
e então entra de novo no pralaya, isto é, desaparece e é aniquilado.”
(“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 85)

Brahmâ Brahmâ Vishnu Shiva


(de 4 faces)

Brahmâ = O criador, no Panteão Hindu


Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:
e Comentários

30/10/2020:

Alexandre Rozenwald:

“O Absoluto deveria ser o ZERO.


A primeira Manifestação deveria ser o UM.”
Absoluto

(Não-Manifestado) 1
Primeiro
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 6, pg. 118)
Logos
(Não-Manifestado)

Segundo
Logos
3
(Semi-Manifestado)

Terceiro
Logos
(Manifestado)

Fohat
(Energia
4
Cósmica)
(Manifestado)
Para Expressar a Diferença entre o Absoluto e o
Primeiro Logos se Precisaria Escrever um Tratado
“O ABSOLUTO não deve ser definido,
e nenhum mortal ou imortal jamais o viu ou compreendeu
durante os períodos de Existência.
O mutável não pode conhecer o Imutável,
nem o que vive pode perceber a Vida Absoluta.
Portanto, o homem não pode conhecer seres superiores a seus próprios progenitores.
"Nem deve adorá-los", mas deve aprender como veio ao mundo."
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 3, pg. 50-51, minha tradução)

“A Primeira Estância” (A Noite do Universo)


“descreve o estado do TODO UNO durante o Pralaya,
antes da primeira vibração da manifestação que volta a despertar.”
“Para a mente ocidental,
o estágio descrito na Estância II” (A Ideia de Diferenciação)
“é tão idêntico ao mencionado na primeira Estância
que para expressar a ideia da sua diferença
(“A Doutrina Secreta”,
se precisaria escrever um tratado.” HPB, vol. 6, pg. 118)
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 87 e 88,
tradução de Carlos Aveline)
Absoluto

(Não-Manifestado)
1
Primeiro
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 6, pg. 118)
Logos
(Não-Manifestado)

Segundo
Logos
3
(Semi-Manifestado)

Terceiro
Logos
(Manifestado)

Fohat
(Energia
4
Cósmica)
(Manifestado)
O “Um Desconhecido” e o “Um Manifestado”

Primeiro
Logos
1 O “Um Desconhecido” (não manifestado)
NÃO MANIFESTADO
MANIFESTADO

1 O “Um Manifestado” (ou Mente Universal)


”Do “Um Desconhecido” emana a TOTALIDADE Infinita,
o UM manifestado,
ou a Divindade Manvantárica periódica;
e esta é a Mente Universal,
que, separada da sua Fonte,
constitui o Demiurgo ou Logos Criador
dos Cabalistas ocidentais,
e o Brahmâ de quatro faces da religião hindu.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 160, tradução de Carlos Aveline)
(“A Doutrina Secreta”,
HPB, vol. 6, pg. 118)
A Expansão no Um Absoluto
“... como reza um axioma oculto:
1 A Unidade se converte em Três,
e o Três gera o Quatro.
Pelo Quatro [o Quaternário]
retornamos ao Três,
3 e pelo divino Três nos expandimos
no Um Absoluto.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 6, pg. 159)
“… as an occult axiom has it:
“The unit becomes three,
and three generate four.

4 It is for the latter (the quaternary)


to rebecome three,
and for the divine three to expand
into the Absolute One.”
(“Collected Writings”, HPB, vol. XII, pg. 634)

(“A Doutrina Secreta”, Estância II – A Ideia de Diferenciação


HPB, vol. 6, pg. 118) Estância III – O Despertar do Cosmos
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta – As Instruções não Publicadas de 1889”,
(Atas Maiores) HPB, pg. 64)

“Significa que tudo aquilo,


“E sobre aquela citação, as forças criadoras e as forças causadoras
“Pai, Mãe e Filho – se eu puder usar essa expressão –
eram uma vez mais e o efeito desta causa é o Universo,
Um”? novamente, na condição indiferenciada
tudo estava imerso no um e era Um.
O Absoluto é, durante o Pralaya, sempre.”

Archibald Helena
Keightley Blavatsky
(1859 – 1930) (1831 – 1891)
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta – Diálogos com H.P.Blavatsky”,
(Atas Menores), HPB, pg. 72)

“... Significa que todas as forças criadoras e


“Qual é o significado sensitivas, e seus efeitos, os quais constituem o
da frase Universo, haviam retornado a seu estado primordial;
“Pai, Mãe e Filho tudo havia se fundido em um.
eram uma vez mais Durante os Mahapralayas não existe nada,
um”? a não ser o Absoluto.”

Archibald Helena
Keightley Blavatsky
(1859 – 1930) (1831 – 1891)
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:

30/10/2020:

Luis Carlos Rigonato :

”Existe diferença entre Prakriti e Mulaprakriti


ou são dois termos para a mesma coisa?”
O que é Mulaprakriti ?
Mulaprakriti =
O que é Prakriti ?
Matéria primordial
imanifestada
Primeiro “... o Segundo Logos...
Logos NÃO MANIFESTADO é Purusha-Prakriti, Espírito-Matéria,
MANIFESTADO a Vida, o Espírito do Universo.”
(“Theosophical Gleanings”, Two Students,
Segundo Parte 1, pg. 54)
Logos Prakriti = Matéria
(manifestada) Portanto,
Purusha = Espírito
Prakriti = Matéria

“Em contraste com o universo manifestado e material,


o termo Mulaprakriti
(derivado de Mula, “a raiz”, e prakriti, “natureza”),
significa a matéria primordial imanifestada,
que os alquimistas ocidentais chamam de Terra de Adão.
O termo é aplicado pelos Vedantinos a Parabrahm. ...”
(“A Doutrina Secreta”, (“The Theosophist”, Vol. VIII, p. 304)
HPB, vol. 6, pg. 118) (Nota de H. P. Blavatsky) O Absoluto
O Processo de Construção do Universo
Substância
Pré-Cósmica Ideação
(Mulaprakriti) Pré-Cósmica
Primeiro
Logos NÃO MANIFESTADO
MANIFESTADO
Substância Segundo Terceiro Ideação Mente
Cósmica Logos Logos = Cósmica = Universal
Energia Cósmica
(Fohat)
“O impulso manvantárico começa com o redespertar
da Ideação do Cosmos (a "Mente Universal")
de forma simultânea e paralela
ao primeiro surgimento da Substância Cósmica,
– sendo a Substância Cósmica o veículo manvantárico
da Ideação Cósmica
– a partir do seu estado praláico indiferenciado.
Então a Sabedoria Absoluta reflete-se em sua
(“A Doutrina Secreta”, Ideação, que ... resulta na Energia Cósmica (Fohat).
HPB, vol. 6, pg. 118) (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, pg. 34/35)
O Processo de Construção do Universo
“Vibrando no seio da
Substância Substância inerte, Fohat
Pré-Cósmica Ideação a impulsiona à atividade e guia
(Mulaprakriti) Pré-Cósmica suas primeiras diferenciações
Primeiro em todos os sete planos da
Logos NÃO MANIFESTADO Consciência Cósmica.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB,
MANIFESTADO vol. 2, pg. 34/35)
Substância Segundo Terceiro Ideação Mente
Cósmica Logos Logos = Cósmica = Universal
Energia Cósmica “... Prótilo ou Substância
Matéria
não diferenciada“
Cósmica (Fohat) (“A Doutrina Secreta”, HPB,
(Prakriti) vol. 1, pg. 274)

Há, assim, sete Prótilos (como eles são chamados


atualmente), enquanto na antiguidade Ária eram
As 7 Essências chamados de os Sete Prakritis, ou Essências,
(os 7 Prakritis) servindo, separadamente cada um, de base
relativamente homogênea, que, ao longo da crescente
heterogeneidade (durante a evolução do Universo),
se vai diferenciando na maravilhosa complexidade
apresentada pelos fenômenos,
(“A Doutrina Secreta”, nos planos da percepção.”
HPB, vol. 6, pg. 118) (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, pg. 34/35)
O Processo de Construção do Universo
“É aquela LUZ
Substância (a luz da eternidade)
Pré-Cósmica Ideação que se condensa nas formas
(Mulaprakriti) Pré-Cósmica dos 'Senhores do Ser‘...
Primeiro É o Logos dos filósofos
Logos NÃO MANIFESTADO gregos - que aparece no início
MANIFESTADO de cada novo Manvantara).”

Substância Segundo Terceiro Ideação Mente


Cósmica Logos Logos = Cósmica = Universal
Matéria Energia Cósmica
Cósmica (Fohat)
(Prakriti) “Deles, em escala descendente - formados a partir
das ondas cada vez mais consolidadas dessa luz,
As 7 Essências que se converte em Matéria densa
em nosso plano objetivo - procedem as numerosas
(os 7 Prakritis)
Hierarquias das Forças Criadoras;
algumas sem forma, outras tendo sua própria forma
e característica, outras, enfim, as mais inferiores
(Elementais), sem alguma forma própria,
mas assumindo toda espécie de formas,
(“A Doutrina Secreta”, de acordo com as condições que a circundam.”
HPB, vol. 6, pg. 118) (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 3, pg. 50, minha tradução)
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:

30/10/2020:

Michel Cantero:

”Os planos teriam alguma relação


com a árvore sefirótica?”
O Simbolismo 1
do Espaço
2
3
“No simbolismo esotérico,
o Espaço é chamado
“o Eterno Mãe-Pai de Sete Peles”.
Desde a sua superfície
4
indiferenciada
até sua superfície diferenciada,
ele é composto de sete camadas.”
5
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 77,
tradução Carlos Aveline)
6
7
Os Sete Planos na Manifestação (As “7 Peles”) Planos
Sem
1o Plano Forma
- Os três Planos Superiores (“Arupa”)
ou
2o Plano do Kosmos Setenário -
Planos
- O Mundo do Espírito Pré-
3o Plano Divino e Sem Forma - Cósmicos

Globo O Mundo Arquetípico


A G
1o Plano
Planos
O Mundo Intelectual Com
B F ou Criador Forma
2o Plano
(“Rupa”)
C O Mundo Substancial ou
E
3o Plano ou Formativo Planos
Cósmicos
O Mundo Físico
D
4o Plano ou Material
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 239)
(“A Doutrina Secreta”, Árvore da Vida,
HPB, vol. 6, pg. 118)
>>>>> Árvore das Sefirotes,
Gupta Vidya Árvore das Sephiroth
Oriental Cabala Caldéia Cabala Hebraica
(Ciência Oculta) (ou Caldaica) (ou Judaica)

(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 239)


P: “Quais são as etapas da manifestação ?”
R: “1 - O primeiro estágio é o aparecimento do ponto
potencial dentro do círculo, o Logos Imanifestado.

2 - O segundo estágio é o disparar do Raio,


a partir do potencial ponto branco, produzindo o
primeiro ponto, chamado no Zohar, Kether ou Sephira.

3 - O terceiro estágio é a produção,


a partir de Kether, de Chochmah e Binah,
deste modo constituindo o primeiro triângulo,
que é o Terceiro Logos ou Logos manifestado;
em outras palavras, o Universo subjetivo e objetivo.

4 - Ademais, deste Logos manifestado,


emanarão os Sete Raios,
que no Zohar são chamados os Sephiroth inferiores,
e no ocultismo oriental os sete raios primordiais.

5-Daí procedem as inumeráveis séries de Hierarquias.”

(“Comentários Sobre a Doutrina Secreta - Diálogos com HPB”


– (Atas Menores), HPB, pg. 101-102)
Visão Geral do Curso:

GERAL
Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”

Parte 2: Conceitos Fundamentais

PARTICULAR
Parte 3 – Estâncias e Slokas –
Primeira Aproximação (Conhecimento)

Parte 4 – Estâncias e Slokas –


Segunda Aproximação (Compreensão)
Visão Geral do Curso:
GERAL

Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”


1.1 - Por que estudar “A Doutrina Secreta”?
1.2 - Foi Helena Blavatsky quem “inventou” “A Doutrina Secreta”?
1.3 - A Estrutura de “A Doutrina Secreta”
1.4 - A Importância do Simbolismo na Teosofia

Parte 2: Conceitos Fundamentais


2.1 - Proêmio (Introdução)
2.2 - As Três Proposições Fundamentais
2.3 - Quatro Ideias Básicas
2.4 – Cinco Fatos Provados
2.5 – Seis Itens Numerados
2.6 – Sete Joias da Sabedoria Universal
2.2 – As Três Proposições Fundamentais,
em “A Doutrina Secreta”

ILIMITABILIDADE CICLICIDADE EVOLUÇÃO

1ª 2ª 3ª

O Absoluto A Lei da Periodicidade A Peregrinação Obrigatória de


cada Alma sob a Lei do Carma
2.2.2 – A Segunda Proposição Fundamental

CICLICIDADE “Esta segunda afirmação da Doutrina Secreta


estabelece a absoluta universalidade
2ª daquela lei da periodicidade,
do fluxo e refluxo, da maré alta e baixa,
que a ciência física tem observado e registrado
em todos os departamentos da natureza.
Alternâncias como as de Dia e Noite, Vida e Morte,
Sono e Despertar, são fatos tão comuns,
tão perfeitamente universais e sem exceção
que é fácil compreender que neles nós vemos
uma das leis
absolutamente fundamentais do universo.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, tradução de Carlos Aveline)

A Lei da Periodicidade
A Periodicidade Regular de Eventos
Não É Mero Acaso
“Na antiguidade mais distante, atribuía-se um profundo significado aos números.
Qualquer povo que tivesse alguma coisa parecida com uma filosofia
dava grande destaque aos números ...
O misterioso sistema numérico de Pitágoras já não era nada novo quando surgiu,
mais de 600 anos antes da era cristã.
O significado oculto dos algarismos e suas combinações
faziam parte das meditações dos sábios de todos os povos,
e não está muito distante o dia em que,
levado pela eterna rotação cíclica dos acontecimentos,
o nosso agora cético Ocidente terá de admitir que,
naquela periodicidade regular de eventos sempre recorrentes,
há algo mais que mero acaso.
Os nossos sábios ocidentais já começam a notar o fato.
Ultimamente, eles têm aguçado sua atenção e
começado a especular sobre ciclos, números e tudo aquilo que,
apenas alguns anos atrás, eles haviam condenado ao esquecimento
nos velhos arquivos da memória, que nunca seriam reabertos
exceto para rir das superstições estranhas e idiotas
dos nossos ancestrais não-científicos.”
(“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, HPB, vol. 1, pg. 195-196)
Sobre os Ciclos Solares “O que é um 'Ciclo Solar'?
Nossa estrela tem um ciclo que dura
entre nove e 14 anos,
(Notícia de 15/09/2020) mas tipicamente 11 anos.
De uma perspectiva visual, o ciclo
solar é um "ciclo de manchas solares".
Os cientistas solares podem dizer
onde o Sol está em seu ciclo,
contando as manchas solares
Previsão Consensual do Ciclo Solar 25em sua superfície.”

Foi previsto pela NASA e pelo NOAA que o Ciclo Solar 25 seja tão fraco quanto o Ciclo Solar 24.
https://www.forbes.com/sites/jamiecartereurope/2020/09/15/the-sun-just-woke-up-space-
weather-feared-after-weakest-cycle-in-100-years-ends-says-nasa/#103d30b11c71
“A Eternidade do Peregrino...”

“ “Peregrino” é o nome dado


à nossa Mônada (os dois em um)
durante seu ciclo de encarnações.
É o único princípio imortal e eterno em nós,
sendo uma parte indivisível do todo integral
– o Espírito Universal, do qual ela emana,
e no qual ela é absorvida no final do ciclo.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84,
tradução de Carlos Aveline com ajustes)

“2) A Eternidade do Universo in toto como um plano ilimitado;


sendo periodicamente “cenário de inúmeros Universos
que se manifestam e desaparecem incessantemente”,
chamados de “estrelas em manifestação” e “centelhas da Eternidade”.
“A Eternidade do Peregrino” é como um piscar do Olho da Autoexistência,
segundo o Livro de Dzyan.
“A aparição e a desaparição de Mundos é como o fluxo e o refluxo regulares da maré.
(Veja, na Parte II, “Dias e Noites de Brahmâ”.)”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, tradução de Carlos Aveline)
“A Eternidade do Peregrino...”
“A “Mônada” é a combinação dos dois últimos “princípios” no ser humano,
o sexto e o sétimo,
e, na verdade, o termo “mônada humana” só se aplica à alma dual (Âtmâ-Buddhi),
e não ao seu princípio espiritual vitalizador mais elevado, Âtmâ, tomado em si mesmo.
Mas... a Alma Espiritual (Buddhi), separada ... (de Âtmâ),
não pode ter existência ou modo algum de ser...”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 220-221)

(“A Doutrina Secreta”, Helena P. Blavatsky, Vol. 1, pg. 276)

(“The Esoteric “2)


A Eternidade do Universo in toto como um plano ilimitado;
Papers of
sendo periodicamente “cenário de inúmeros Universos
Madame Blavatsky”,
pg. 402) que se manifestam e desaparecem incessantemente”,
chamados de “estrelas em manifestação” e “centelhas da Eternidade”.
“A Eternidade do Peregrino” é como um piscar do Olho da Autoexistência,
segundo o Livro de Dzyan.
“A aparição e a desaparição de Mundos é como o fluxo e o refluxo regulares da maré.
(Veja, na Parte II, “Dias e Noites de Brahmâ”.)”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, tradução de Carlos Aveline)
“A Eternidade do Peregrino...”
“O Ego espiritual do homem move-se na eternidade
como um pêndulo entre as horas do nascimento e da morte.
Mas se por um lado essas horas,
que marcam os períodos da vida terrena e da vida espiritual,
são limitadas em sua duração, e se o próprio número
de tais estágios na eternidade entre o sono e o despertar,
a ilusão e a realidade, tem o seu início e o seu fim,
por outro lado o peregrino espiritual é eterno.
Portanto, são as horas de sua vida post-mortem - quando,
desencarnado, ele se vê face a face com a verdade
e não com as miragens de suas existências terrenas transitórias
durante o período de peregrinação
que chamamos "ciclo de renascimentos" –
a única realidade, em nossa concepção.”
(“A Chave para a Teosofia”, HPB, pg. 149)

“2) A Eternidade do Universo in toto como um plano ilimitado;


sendo periodicamente “cenário de inúmeros Universos
que se manifestam e desaparecem incessantemente”,
chamados de “estrelas em manifestação” e “centelhas da Eternidade”.
“A Eternidade do Peregrino” é como um piscar do Olho da Autoexistência,
segundo o Livro de Dzyan.
“A aparição e a desaparição de Mundos é como o fluxo e o refluxo regulares da maré.
(Veja, na Parte II, “Dias e Noites de Brahmâ”.)”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, tradução de Carlos Aveline)
“A aparição e a desaparição de Mundos é como o fluxo e o refluxo regulares da maré.”

“Pois, como o desenvolvimento planetário


é tão progressivo quanto a evolução humana ou racial,
a hora da chegada do Pralaya alcança a série de mundos
em etapas sucessivas de evolução;
isto é, cada um chegou a algum dos períodos
do progresso evolutivo. E cada um se detém ali,
até que o impulso de expansão do próximo manvantara
o ponha em marcha, desde o ponto exato em que parou,
como ocorre com um relógio parado
a que se voltou a dar corda.”
- M. (“Carta dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 1 Carta 46, pg. 210)

“2) A Eternidade do Universo in toto como um plano ilimitado;


sendo periodicamente “cenário de inúmeros Universos
que se manifestam e desaparecem incessantemente”,
chamados de “estrelas em manifestação” e “centelhas da Eternidade”.
“A Eternidade do Peregrino” é como um piscar do Olho da Autoexistência,
segundo o Livro de Dzyan.
“A aparição e a desaparição de Mundos é como o fluxo e o refluxo regulares da maré.
(Veja, na Parte II, “Dias e Noites de Brahmâ”.)”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, tradução de Carlos Aveline)
“A aparição e a desaparição de Mundos é como o fluxo e o refluxo regulares da maré.”
“Quando o pralaya solar chega, toda a humanidade purificada se funde no Nirvana,
e daquele Nirvana inter-solar ela renascerá em sistemas mais altos.
A cadeia de mundos é destruída e desaparece
como a sombra de um muro quando a luz é extinta.
Temos todas as indicações de que neste exato momento o pralaya solar começa,
enquanto dois pralayas menores terminam em algum lugar.
No começo do manvantara solar, os elementos até aqui subjetivos
do mundo material, agora espalhados na forma de pó cósmico,
ao receberem seu impulso dos novos Dhyan Chohans do novo sistema solar
(os mais elevados entre os mais antigos foram para níveis superiores) –
formarão eles próprios as ondulações primordiais da vida e,
separando-se em centros diferenciados de atividade,
se combinarão em uma escala graduada de sete estágios de evolução.”
- K.H. (“Carta dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 1, Carta 67, pg. 295)
“2) A Eternidade do Universo in toto como um plano ilimitado;
sendo periodicamente “cenário de inúmeros Universos
que se manifestam e desaparecem incessantemente”,
chamados de “estrelas em manifestação” e “centelhas da Eternidade”.
“A Eternidade do Peregrino” é como um piscar do Olho da Autoexistência,
segundo o Livro de Dzyan.
“A aparição e a desaparição de Mundos é como o fluxo e o refluxo regulares da maré.
(Veja, na Parte II, “Dias e Noites de Brahmâ”.)”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, tradução de Carlos Aveline)
13/11/2020 – 11º Encontro
20 a 22 de novembro de 2020

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das Reuniões Anteriores
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:

06/11/2020:

Diego Oliveira :

“Quais as diferenças entre Dhyan Chohan,


Maha Chohan
e Mahatma?”
Quem são os Mahatmas, Adeptos
ou Mestres de Sabedoria?
“Um Mahatma é um ser que, por via de uma preparação e educação especiais,
desenvolveu aquelas faculdades superiores e alcançou aquele conhecimento espiritual
que a humanidade comum só virá a atingir depois de ter passado
por numerosas séries de reencarnações, no processo de Evolução Cósmica –
desde que, como é natural, durante esse percurso,
não atente contra os propósitos da Natureza, causando assim a sua própria aniquilação.
Este processo auto-evolutivo dos Mahatmas
extende-se por um certo número de "encarnações",
embora, comparativamente falando, sejam elas muito poucas.”
(Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 2, pg. 60-61, Artigo: Mahatmas e Chelas)

"Os Mahatmas são homens vivos, não 'espíritos'.


Seu conhecimento e erudição são imensos,
e a santidade de suas vidas pessoais é ainda maior – ainda que sejam homens mortais,
nenhum deles tem mais de mil anos de vida...“
(Helena P. Blavatsky, numa carta a um amigo, em 01/julho/1890)
("Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett", vol. 1, pg. 17 e 18)

“P: Quem são, afinal, aqueles a quem vocês chamam "Mestres"? ...
T: ... Em primeiro lugar, eles são homens vivos;
nascidos da mesma forma que nós,
e condenados a morrer como todos os outros mortais.”
(“A Chave para a Teosofia”, HPB, pág. 247)
A Fraternidade Tibetana
Maha-Chohan

(Adeptos, Mahatmas ou

Mestre M. Mestre Djual Khul Mestre K.H. ... Mestres de Sabedoria)

H.P.Blavatsky Subba Row ... Damodar Gwala K. Deb ...(Chelas ou Discípulos Aceitos)

C.C. Massey Laura Holloway ... (Chelas ou Discípulos Em Provação)


“Quatro europeus foram
colocados em provação doze meses
atrás; dos quatro - apenas um, você
(Sinnett), comprovou ser digno
de nossa confiança.” – K.H.
(“Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett”,
Carta 101, vol. 2, pg. 163).

A.P. Sinnett A.O. Hume (Chelas ou Discípulos Leigos)


Quem é o Maha-Chohan?
Também é chamado de “Chohan”, “Cho-Khan”,
“Khobilgan”, “Shaberon” (grande sábio)
e de “Rocha das Eras” (“Rock of Ages”)

“Isto foi escrito com a permissão especial do Chohan (meu Mestre)


e - para seu benefício.” – K.H.
(“Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett”, vol. 2, pg. 122, carta 93B)

“Não é uma conclusão precipitada minha,


baseada em algum sentimento pessoal,
e sim a opinião do maior de nossos adeptos vivos
- o Shaberon de “Than-La".” – K.H.
(“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 1, pg. 70, carta 10)
Quem é o Maha-Chohan?
“Realmente a Luz da Onisciência e da previsão infalível nesta terra
- esta brilha somente para o mais alto CHOHAN -
e ainda está longe de mim! “ - K.H.
(“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 2, pg. 244, carta 117)

“Mas, quando chegar o momento e ele puder ter um relance completo


do mundo do esoterismo, com as suas
leis baseadas em cálculos matematicamente corretos do futuro
- os resultados necessários das causas ... –
só então tanto ele como você compreenderão
por que, para o não-iniciado, nossos atos
freqüentemente parecem pouco sábios, ou tolos, de fato.”
- K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett”, vol. 1, pg. 40, carta 1)é um
Também
homem vivo !
“O Khobilgan, a quem mostrei a passagem,
riu até as lágrimas escorrerem pelo seu velho rosto.” – K.H.
(“Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett”, vol. 1, pg. 133, carta 20)
Quem são os Dhyan-Chohans?
“Eles são os construtores, aqueles que dão forma,
e em última instância os criadores de todo o Universo manifestado,
apenas na acepção em que o termo “Criador” é compreensível.

Eles orientam e guiam o Universo.


Eles são os Seres inteligentes que ajustam e controlam a evolução,
expressando, em si mesmos, aquelas manifestações da LEI UNA
que conhecemos como “As Leis da Natureza.”

Em geral, eles são conhecidos como Dhyan Chohans,


embora, na Doutrina Secreta,
cada um dos seus vários grupos tenha sua própria designação.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 87 e 88, nova tradução de Carlos Aveline)
Quais são os Três Grupos Principais
de Dhyan Chohans ?
“Há três grupos principais de Construtores,
e outros tantos dos Espíritos Planetários e Lipika,
subdividindo-se cada grupo, por sua vez, em sete subgrupos.”

(Primeiro Grupo) “Os Construtores são


os representantes das primeiras Entidades "nascidas da Mente",
e, portanto, dos primitivos Rishis-Prajâpatis,
e também dos Sete grandes Deuses do Egito, dos quais o chefe é Osíris,
dos Sete Amshaspends dos zoroastrianos, com Ormuzd à frente,
dos "Sete Espíritos da Face", dos Sete Sephiroth separados da primeira Tríade, etc.
Eles constróem, ou melhor, reconstroem cada "Sistema", após a "Noite".

O Segundo Grupo dos Construtores


é o Arquiteto de nossa Cadeia Planetária, exclusivamente;

e o Terceiro” (Grupo) “é o Progenitor de nossa Humanidade,


o protótipo macrocósmico do microcosmo.”

(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 175 e 176)


Os Mahatmas se Esforçam para
Tornarem-se Dhyan Chohans
“Toda a ordem da Natureza evidencia
uma marcha progressiva em direção a uma vida superior. ...
aquilo que é chamado "Natureza inconsciente" é, em realidade,
um conjunto de forças, manipuladas por seres semi-inteligentes (Elementais),
guiados por Espíritos Planetários elevados (Dhyãn Chohans),
cujo conjunto forma o verbum manifestado do LOGOS imanifestado,
e constitui ao mesmo tempo a MENTE do Universo e sua LEI imutável.”
(“Fundamentos da Filosofia Esotérica”, HPB, pg. 48, artigo “Seis Itens Numerados”)

“... Dhyan-Chohans... são .... os "Planetários",


e naturalmente é ilógico dizer que os Adeptos são maiores que eles,
já que todos nos esforçamos para nos tornarmos Dhyan Chohans no final.
Ainda assim, tem havido Adeptos "maiores" que os graus inferiores dos Planetários.”
– K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 2, pg. 104, Carta 92)

“Será o Sol ... como AIIan Kardec diz: uma morada de seres altamente espiritualizados?
...Decididamente não. Nem mesmo um Dhyan Chohan dos níveis inferiores
poderia aproximar-se dele sem ter o seu corpo consumido, ou melhor, aniquilado.
Só os mais elevados "Planetários" podem examiná-lo de perto.”
– K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 2, pg. 148, Carta 93-B)
Visão Geral do Curso:

GERAL
Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”

Parte 2: Conceitos Fundamentais

PARTICULAR
Parte 3 – Estâncias e Slokas –
Primeira Aproximação (Conhecimento)

Parte 4 – Estâncias e Slokas –


Segunda Aproximação (Compreensão)
Visão Geral do Curso:
GERAL
Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”
1.1 - Por que estudar “A Doutrina Secreta”?
1.2 - Foi Helena Blavatsky
quem “inventou” “A Doutrina Secreta”?
1.3 - A Estrutura de “A Doutrina Secreta”
1.4 - A Importância do Simbolismo na Teosofia

Parte 2: Conceitos Fundamentais


2.1 - Proêmio (Introdução)
2.2 - As Três Proposições Fundamentais
2.2.1 – Primeira Proposição Fundamental
2.2.2 – Segunda Proposição Fundamental
2.2.3 - Terceira Proposição Fundamental
2.3 - Quatro Ideias Básicas
2.4 – Cinco Fatos Provados
2.5 – Seis Itens Numerados
2.6 – Sete Joias da Sabedoria Universal
2.2 – As Três Proposições Fundamentais,
em “A Doutrina Secreta”

ILIMITABILIDADE CICLICIDADE EVOLUÇÃO

1ª 2ª 3ª

O Absoluto A Lei da Periodicidade A Peregrinação Obrigatória de


cada Alma sob a Lei do Carma
2.2.2 – A Segunda Proposição Fundamental

CICLICIDADE
“Como em cima, assim é embaixo.
“Esta segunda afirmação da Doutrina Secreta
O que foi retornará
estabelece novamente.
a absoluta universalidade
2ª Como daquela lei da periodicidade,
no céu, assim na terra.“
do fluxo e refluxo, da maré alta e baixa,
que(“Ísis semfísica
a ciência Véu”, HPB,
tem vol. 1, epg.
observado 125)
registrado
em todos os departamentos da natureza.
Alternâncias como as de Dia e Noite, Vida e Morte,
Sono e Despertar, são fatos tão comuns,
tão perfeitamente universais e sem exceção
que é fácil compreender que neles nós vemos
uma das leis
absolutamente fundamentais do universo.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, tradução de Carlos Aveline)

A Lei da Periodicidade
“SEÇÃO VII - OS DIAS E NOITES DE BRAHMÂ –

Este é o nome dado aos períodos chamados


MANVANTARA (Manu-antara, ou entre (dois) Manus)
e PRALAYA (Dissolução);
um se refere aos períodos ativos do Universo,
o outro aos seus tempos de repouso relativo e completo –
conforme ocorram ao final de um Dia, ou de um Idade (uma vida) de Brahmâ.
Estes períodos, que se sucedem em sucessão regular, também são chamados Kalpas,
pequenos e grandes, o Kalpa menor e o Maha Kalpa;
se bem que o Maha Kalpa não seja propriamente um dia ,
mas uma vida inteira ou idade de Brahmâ...
Em verdade, o ....número (de Kalpas) é infinito, pois nunca tiveram um começo,
ou seja, nunca houve um primeiro Kalpa, nem nunca haverá um último, na Eternidade“.
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, pg. 76, tradução com ajustes)

“2) A Eternidade do Universo in toto como um plano ilimitado;


sendo periodicamente “cenário de inúmeros Universos
que se manifestam e desaparecem incessantemente”,
chamados de “estrelas em manifestação” e “centelhas da Eternidade”.
“A Eternidade do Peregrino” é como um piscar do Olho da Autoexistência,
segundo o Livro de Dzyan.
“A aparição e a desaparição de Mundos é como o fluxo e o refluxo regulares da maré.
(Veja, na Parte II, “Dias e Noites de Brahmâ”.)”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, tradução de Carlos Aveline)
“Dias e Noites de Brahmâ” - Visão Geral
“Noite de Brahmâ - É o período entre a dissolução e a vida ativa do Universo.
Este período tem a mesma duração do Dia de Brahmâ,..., durante os quais
Brahmâ, diz-se, está dormindo.... “ (“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 423)

Repouso,
Dissolução,
“Pralaya” ou
“Noite de Brahmâ”

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª Eternidades,
Eras ou
Éons
Atividade,
Manifestação,
“Manvantara” ou
“Dia de Brahmâ”

“Dia de Brahmâ [Brahmâ-dina, em sânscrito] - Período de 2.160.000.000 anos,


durante aos quais Brahmâ, tendo surgido de seu Ovo de ouro (Hiranyagarbha),
cria e forma o mundo material...” (“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 146)
Lei da Periodicidade:
Ciclos Menores dentro de Ciclos Maiores
“O grupo de quatro Yugas é computado primeiramente pelos anos divinos
ou "anos dos deuses", sendo cada um desses anos igual
a 360 anos dos homens mortais. Assim, temos em anos "divinos":
1. Krita ou Satya Yuga (ou idade de ouro)... 4.000 anos
2. Tretâ Yuga (ou idade de prata)................ 3.000 anos
3. Dwâpara Yuga (ou idade de bronze)........ 2.000 anos
4. Kali Yuga (ou idade negra ou de ferro)..... 1.000 anos (Idade (Idade
(+ Sandhyâ ................. 10% de cada período) de Prata) de Ouro)
(+ Sandhyânsa .............. 10% de cada período) Tretâ Yuga
TOTAL .......................................................... 12.000 anos
Isto, expresso nos anos dos mortais,
(Idade de
equivale a: 12.000 x 360 = 4.320.000 anos mortais”
(“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 764-765)
Bronze)
Dwâpara
Yuga

Idade
de Ferro

"Há ciclos dentro de outros ciclos maiores, todos contidos no Kalpa ...."
("A Doutrina Secreta", HPB, vol. 5, pg. 326)

“Kalpa (Sânsc.) - Período de uma revolução do mundo, geralmente um ciclo de tempo; porém,
comumente, representa um "Dia" e uma "Noite" de Brahmâ, um período de 4.320 milhões de anos.”
(“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 277)
Lei da Periodicidade:
Ciclos Menores dentro de Ciclos Maiores

“Já declaramos que os números acima são exatos,


se os cálculos exotéricos dos Brâmanes sobre o dia de Brahmâ estiverem corretos.
Mas podemos afirmar aqui novamente que
esse número não é dado corretamente em números exotéricos.
Podemos, entretanto, acrescentar que as explicações dadas por nós sobre os progressos, etc.,
são fatos e podem ser fielmente utilizadas
quando qualquer um dos números descritos acima for corretamente conhecido
calculando todos os demais números.
E estes processos nós explicamos
porque sabemos que nenhum dos números exatos jamais será dado,
pois eles pertencem aos Mistérios das Iniciações
e aos Segredos da influência oculta dos Números".
(“HPB Collected Writings”, vol. XIII, pg. 205-306)
Lei da
PERIODICIDADE

Leis da
Natureza

“No ABSOLUTO
ou Pensamento Divino,
tudo existe e nunca houve
“... o materialista... chama um tempo em que nada existisse;
a lei da periodicidade mas a Ideação Divina
que regula a marcha de vários corpos, está limitada pelos
e todas as outras leis da natureza, Manvantaras Universais.“
de forças cegas e leis mecânicas...” (“Comentários sobre A Doutrina Secreta –
(“A Chave para a Teosofia”, HPB, pg. 174, Diálogos com HPB”, HPB, pg. 114)
com ajustes)
Exemplos de Ação da Lei da Periodicidade
CICLO DA ÁGUA

CICLO DO
NITROGÊNIO
Exemplos de Ação da Lei da Periodicidade
"Assim como o nosso planeta efetua anualmente uma revolução ao redor do Sol,
e ao mesmo tempo gira sobre o seu eixo a cada vinte e quatro horas,
cumprindo deste modo ciclos menores dentro de um ciclo maior,
assim a obra dos períodos cíclicos menores se realiza
e recomeça no curso do Grande Saros. "
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, pg. 353,
citando trecho de “Ísis sem Véu”, HPB, vol. 1, pg. 125)

“Sar ou Saros (Cald.) - Um deus caldeu de cujo nome,


representado por um horizonte circular,
os gregos tomaram seu termo Saros, ciclo.”
(“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 613)
Exemplos de Ação da Lei da Periodicidade

"A revolução do mundo físico, segundo a doutrina antiga,


é acompanhada de uma revolução similar no mundo do intelecto,
pois a evolução espiritual do mundo procede por ciclos,
tal como a evolução física.
Assim é que observamos na história uma alternação regular
de fluxo e refluxo na maré do progresso humano.
Os grandes reinos e impérios deste mundo,
depois de atingirem o ponto culminante de seu desenvolvimento,
passam a descer, de acordo com a mesma lei que os fez subir,
até que, tendo chegado ao ponto inferior,
a Humanidade novamente se afirma e sobe outra vez,
para então alcançar,
graças a essa lei de progressão ascendente,
uma altura algo maior que a do ponto de onde havia anteriormente descido."
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, pg. 353,
citando trecho de “Ísis sem Véu”, HPB, vol. 1, pg. 125)
Exemplos de Ação da Lei da Periodicidade
(na Antropogênese)
Evolução das
7ª Raça-Raiz
Raças-Raízes
da Humanidade

6ª Raça-Raiz
1ª Raça-Raiz

5ª Raça-Raiz Hoje estamos


2ª Raça-Raiz nesta Raça-Raiz

“A humanidade 4ª Raça-Raiz
não possuía a
autoconsciência 3ª Raça-Raiz
até o advento dos,
("Filhos da Mente
Universal“, ou)
Manasaputras
na Terceira Raça-Raiz.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 3, pg. 318)
vol. 6, pg. 206 e 207)
2.2.2.1 –
Os Ciclos e a
Sociedade Teosófica
Esforço Periódico para Instruir o Mundo
“Entre os mandamentos de Tsong-Kha-pa (reformador do Budismo, no séc. XIV)
há um que ordena aos Arhats fazerem, de século em século,
em determinado período do ciclo, um esforço para esclarecer o mundo...
Até hoje nenhuma dessas tentativas foi coroada de bom êxito.
Os malogros sucederam-se aos malogros.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 6, pg. 58)

“Mesmer, Federico-Antonio -... Era membro iniciado da Fraternidade dos


Fratres Lucis (Irmãos da Luz) e de Lukshoor (Luxor) ou o ramo egípcio desta última.
O Conselho de Luxor elegeu-o ... para atuar como habitual pioneiro,
no séc. XVIII, ... enviado no último quarto de cada século
para instruir na ciência oculta uma pequena parte das nações ocidentais.”
(“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 372)

“(periodicamente)...os adeptos...enviam um mensageiro


para tentar ensinar (ciência oculta) ao mundo.
Tal período ocorre no último quarto de cada século (25 anos),
e a Sociedade Teosófica representa seu trabalho nesta época (séc. XIX).“
(“HPB Collected Writings”, Vol. VIII, May,Jun,Jul,1887, pg. 402)

Século XIV Século XVIII Século XIX Tempo


Esforço Periódico para Instruir o Mundo
1900 1800

Século
1875 XIX 1825

1850
“(periodicamente)...os adeptos...enviam um mensageiro
para tentar ensinar (ciência oculta) ao mundo.
Tal período ocorre no último quarto de cada século (25 anos),
e a Sociedade Teosófica representa seu trabalho nesta época (séc. XIX).“
(“HPB Collected Writings”, Vol. VIII, May,Jun,Jul,1887, pg. 402)
A Ordem que Blavatsky Recebeu dos Mestres
em 1875 para Criar a Sociedade Teosófica

Mestre Koot-Hoomi Mestre Morya


ou Mestre K.H. ou Mestre M.
ou Mahatma K.H. ou Mahatma M.
“Ordens recebidas da Índia mandam estabelecer
uma sociedade filosófico-religiosa e escolher um nome para ela
– e também escolher Olcott. Julho de 1875”. - H.P.B.
(“HPB Collected Writings”, VOLUME I, 1875, no “H.P.B.’s Scrapbook”, Vol. I, p. 58)

“Orders received from India direct to establish a


philosophico-religious Society and choose a name for it
— also to choose Olcott. July 1875.” - H.P.B.
Fundação da Sociedade Teosófica
Em 30 de outubro de 1875, na última reunião preparatória antes da Fundação da
Sociedade Teosófica, em 17 de novembro de 1875, Nova Iorque, foram escolhidos:

Henry S. Olcott Helena P. Blavatsky Dr. Seth Pancoast G. H. Felt


Presidente Correspondente Vice-Presidente Vice-Presidente

William Q. Judge John Storer Cobb,


Secretário da Charles Sotheran, Henry J. Newton,
Conselheiro
Gravação Bibliotecário Tesoureiro
Fundação da Sociedade Teosófica no Brasil
Em 17 de novembro de 1919, no Rio de Janeiro.

Raimundo Pinto Seidl,


primeiro presidente
da Sociedade Teosófica
no Brasil, Sede Atual
de 1919 a 1927 da Sociedade Teosófica no Brasil,
em Brasília (DF)
Ciclos Teosóficos Definidos pela Lei da Periodicidade
Alternância dos ciclos de luz e escuridão:
"Os ciclos devem percorrer suas rondas. Períodos de luz e escuridão
- no plano mental como no plano moral - devem suceder-se uns aos outros
assim como o dia e a noite.
Os yugas maiores e menores devem ser concretizados
de acordo com a ordem estabelecida das coisas."
- K.H. ("Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett", vol. 2, pg. 346, Primeira Carta de K.H. para A.O. Hume)
Foi bastante ameaçador o final do primeiro ciclo menor,
sete anos após a fundação da S.T., em outubro de 1882:
"Mohini Babu é mandado por mim com uma certa missão que diz respeito
ao próximo e bastante ameaçador fim de ciclo (teosófico)
- e não tem tempo a perder."
- K.H. (Recebida em outubro de 1882)
("Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett", vol. 2, carta 94, pg. 151)

"Tampouco posso fazer previsões sobre o futuro, exceto chamar mais que nunca
a sua atenção para as nuvens negras que se reúnem no céu político.
Você sabe que eu lhe disse há bastante tempo
para esperar muitas e grandes perturbações, de todo tipo,
quando um ciclo estivesse terminando
e outro começando suas atividades fatídicas."
- K.H. (Recebida em outubro de 1883)
("Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett", vol. 2, carta 114, pg. 233)
A Lei da Periodicidade na Sociedade Teosófica
17/11/1875 - Fundação da Sociedade Teosófica
(início do primeiro ciclo maior)

17/11/1924
(início do segundo ciclo maior)

"Há ciclos dentro de outros ciclos maiores...”


("A Doutrina Secreta", HPB, vol. 5, pg. 326)

Ciclo Menor = 7 anos


Ciclo Maior = 7 anos x 7 = 49 anos

17/11/1973
(início do terceiro ciclo maior)

17/11/2015 (início do sétimo ciclo menor,


17/11/2020 no terceiro ciclo maior)
17/11/2022
(início do quarto ciclo maior)
Ciclos Teosóficos Definidos pela Lei da Periodicidade

"Coragem, pois, todos vocês,


que querem ser guerreiros da Verdade una e divina;
prossigam com valentia e confiança;
alimentem sua força moral,
não a desperdicem com futilidades,
mas usem-na em grandes ocasiões como a atual."
- K.H. (Recebida em outubro de 1884)
("Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett", vol. 2, carta 130, pg. 287)
27/11/2020 – 12º Encontro
das Reuniões Anteriores
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:

13/11/2020:

Daniel Carvalho :

“Após o Kali yuga (idade de ferro)


inicia-se um novo período de
Satya yuga (idade de ouro) como um ciclo,
ou o retorno é uma nova escalada:
retorna-se a idade do bronze, prata
e então ouro?”
Lei da Periodicidade:
Ciclos Menores dentro de Ciclos Maiores

(Idade (Idade
de Prata) de Ouro)
Tretâ Yuga

(Idade de
Bronze)
Dwâpara
Yuga

Idade
de Ferro

"Há ciclos dentro de outros ciclos maiores, todos contidos no Kalpa ...."
("A Doutrina Secreta", HPB, vol. 5, pg. 326)

“Kalpa (Sânsc.) - Período de uma revolução do mundo, geralmente um ciclo de tempo; porém,
comumente, representa um "Dia" e uma "Noite" de Brahmâ, um período de 4.320 milhões de anos.”
(“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 277)
Em que Ordem Ocorrem as Quatro Idades?

“Assim como
o Satya Yuga é sempre o primeiro
na série das Quatro Idades ou Yugas,
o Kali Yuga é sempre o último.
(Idade (Idade
de Prata) de Ouro)
Tretâ Yuga O Kali reina agora na Índia,
e parece que coincide
2º com o da Idade do Ocidente.
(Idade de
De qualquer modo, é curioso observar
3º Bronze)
Dwâpara
1º quão profético foi em quase todas
as coisas o autor do Vishnu Purâna,
Yuga
quando predisse a Maitreya ???
alguns dos pecados e influências sombrias
deste Kali Yuga....”
4º Idade
de Ferro
(“A Doutrina Secreta”, HB, vol. 2, p. 84)
Maitreya Buddha,
o último dos Avatares e dos Buddhas
“Bodhisattva (Sânsc.) - Literalmente:
"Aquele cuja essência (sattva) tornou-se “...este Bodhisattva "assume a forma que lhe apraz",
inteligência (bodhi)", aquele a quem falta
apenas uma encarnação para chegar a ser desde o principio de um Manvantara
um Buddha perfeito, isto é, para ter direito até o seu término. Embora o seu aniversário
ao Nirvâna.” (“Glossário Teosófico”, HPB, p. 83)
particular ou dia comemorativo seja celebrado...
no décimo-nono dia do segundo mês,
e o de Maitreya Buddha no primeiro dia do
(Idade (Idade primeiro mês, os dois são, não obstante, um só.
de Prata) de Ouro)
Tretâ Yuga
Ele aparecerá na Sétima Raça
como Maitreya Buddha,
2º o último dos Avatares e dos Buddhas.
Esta crença e esta expectativa
(Idade de são universais em todo o Oriente.
3º Bronze)
Dwâpara
1º Mas não será durante o Kali Yuga,
Yuga esta nossa época atual de Obscuridade,
terrivelmente materialista, a Idade Negra,
que poderá vir
um novo Salvador da Humanidade....”
4º Idade
de Ferro
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, p. 179)
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:

13/11/2020:

Luis Carlos Rigonato :

“Em que ano começou o Kali Yuga atual?”


Em que ano começou o Kali Yuga atual ?
“... O “Livro muito antigo” é a obra original
da qual os muitos volumes de Kiu-ti foram compilados.
Não só Kiu-ti e Siphrah Dzeniouta,
mas até mesmo o Sepher Jezirah,
a obra atribuída pelos cabalistas hebreus ao seu Patriarca Abraão (!) ,
o livro do Shu-King, a Bíblia primitiva da China,
os sagrados volumes de Thot-Hermes no Egito,
os Puranas, na Índia,
e o Livro dos Números dos caldeus,
assim como o próprio Pentateuco, (judaico)
todos eles são derivados daquele pequeno volume original.
... O velho livro, tendo descrito a Evolução Cósmica e explicado a origem de tudo na Terra -
inclusive do ser humano físico -, descreve a verdadeira história das raças
desde a Primeira até a Quinta (a nossa) raça, e não vai mais além.
Ele se interrompe no início do Kali Yuga, há precisamente 4.989 anos atrás,
quando ocorreu a morte de Krishna, o brilhante “Deus-Sol”, o herói e reformador.”
(“A Doutrina Secreta”, HB, vol. 1, p. 65-66, tradução de Carlos Aveline)

Portanto, o Kali Yuga atual começou 4.989 anos antes de 1888,


quando A Doutrina Secreta foi escrita,
o que corresponde ao ano 3.101 a.C. (1888 – 4989 = -3101)
Por Quantos Anos Ainda Viveremos no Kali Yuga Atual ?
“O grupo de quatro Yugas é computado primeiramente pelos anos divinos
ou "anos dos deuses", sendo cada um desses anos igual
a 360 anos dos homens mortais. Assim, temos em anos "divinos":
1. Krita ou Satya Yuga (ou idade de ouro)... 4.000 anos
2. Tretâ Yuga (ou idade de prata)................ 3.000 anos
3. Dwâpara Yuga (ou idade de bronze)........ 2.000 anos
4. Kali Yuga (ou idade negra ou de ferro)..... 1.000 anos (Idade (Idade
(+ Sandhyâ ................. 10% de cada período) de Prata) de Ouro)
(+ Sandhyânsa .............. 10% de cada período) Tretâ Yuga
TOTAL .......................................................... 12.000 anos
Isto, expresso nos anos dos mortais,
equivale a: 12.000 x 360 = 4.320.000 anos mortais” (Idade de
(“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 764-765) Bronze)
Dwâpara
Quantos Anos Terá o Kali Yuga Atual ? Yuga
Kali Yuga = 1.000 + 100 + 100 = 1.200 x 360 = 432.000 anos
Por Quantos Anos Ainda Viveremos no Kali Yuga Atual ? Idade
Kali Yuga = 432.000 – 3.101 (a.C) – 2.020 (d.C) = 426.970 anos de Ferro

“... Mesmo supondo-se que todos os livros que satisfizeram


as necessidades das gerações passadas já foram destruídos,
deve ter restado um número considerável para o benefício das futuras gerações,
já que o Kali Yuga ainda tem que prosseguir por mais 427.000 anos, aproximadamente.”
(“Escritos Esotéricos”, Subba Row, pg. 73)
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:

13/11/2020:

Jô Oliva :

“E os Devas,
onde e como estão classificados?”
“Sim; mas sabe, realmente,
seria necessário um volume
se você quiser saber tudo sobre as hierarquias
e todas as distintas classes de anjos dentre “Já que a correta aplicação
os Dhyani-Chohans, os Espíritos Planetários, dos termos pode causar
os Dhyani-Buddhas, os Construtores, etc. confusão, poderia por favor
Agora, Dhyani-Chohan é um nome genérico distinguir entre
para todos os Devas, ou seres celestiais. Dhyani-Chohans,
Eles são um e todos chamados Dhyani-Chohans. Espíritos Planetários,
Agora, um Espírito Planetário Construtores
é o governante de um planeta, um tipo de Deus pessoal, e Dhyani-Buddhas?”
mas finito; essa é a diferença, veja.
Um Espírito Planetário é aquele que deve governar (“Comentários sobre A Doutrina
e supervisionar cada globo de uma cadeia, Secreta – As Instruções
não Publicadas de 1889”,
ou cada planeta,...”
HPB, p. 127)
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta – As Instruções não
Publicadas de 1889”, HPB, p. 127)

Helena Archibald
Blavatsky Keightley
(1831–1891) (1859–1930)
E os Devas,
onde e como estão classificados?
“... E também, quando Beal, Burnouf ou Rhys Davids,
na inocência das suas almas materialistas e cristãs,
cometem a indulgência
de fazer traduções como as que geralmente fazem,
nós não atribuímos maldade aos comentários deles,
já que eles não têm mais conhecimento. ...
... se o reverendo tradutor estivesse um pouco mais familiarizado
com a verdadeira doutrina,
ele teria ... dividido os Devas em duas categorias,
e chamado ambas de "Rupa-devas" e "Arupa-devas"
(os Dhyan Chohans "com forma" ou "objetivos"
e os "sem forma" ou subjetivos), ...
Todas estas categorias são:
(1) "Rupa-devas" - Dhyan Chohans que possuem formas;
(2) “Arupa-devas" - Dhyan Chohans que não possuem formas;...” Ex-Homens

- K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett”, vol. 1, p. 306 – Carta 68)
E os Devas,
onde e como estão classificados?

“... Nos ensinamentos esotéricos,


os lokas "Brahma", ''Pitri'' e "Deva" são estados de consciência
que pertencem às várias hierarquias etéreas
ou tipos de Dhyanis e Pitris
(os "criadores" e "ancestrais" da humanidade)
e de Devas;
alguns muito mais elevados que o homem (espiritualmente),
outros – entre os tipos de Devas –
muito atrás no arco descendente de evolução,
e destinados a alcançar o estágio humano
somente em um Manvantara futuro.”
- K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett”, vol. 1, p. 318 – Carta 69)
“Exatamente o mesmo;
e os animais estão em seu caminho
“Então estes elementais, para a humanidade,
toda a criação, e a humanidade em seu caminho para os Devas
estão a caminho ou para os Dhyani-Chohans mais elevados.
de sua vida animal, Temos usado as palavras promiscuamente
aqueles que animam porque ninguém se deu ao trabalho de aprendê-las
as plantas, digamos? do A.B.C. até a última letra.
Sempre falamos dos Dhyani-Chohans
(“Comentários sobre A Doutrina
Secreta – As Instruções não sem entrar em detalhes,
Publicadas de 1889”, e são estes detalhes que lhes darão a ideia correta.
HPB, p. 197)
Caso contrário, vocês ficarão confusos
e nunca compreenderão isso.”
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta – As Instruções não
Publicadas de 1889”, HPB, p. 197-8)

William Helena
Scott-Elliot Blavatsky
(1849 – 1919) (1831–1891)
E os Devas,
onde e como estão classificados?

“ESTÂNCIA IV – Sloka 4 –

... Este Sloka faz novamente uma breve análise


das Hierarquias dos Dhyan Chohans,
que são chamados de Devas (deuses) na Índia
e constituem os poderes inteligentes conscientes na Natureza.
A esta Hierarquia correspondem os tipos reais
em que a humanidade pode ser dividida;
porque a humanidade, como um todo,
é na verdade uma expressão material
embora ainda imperfeita desta Hierarquia.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, p. 146, tradução Carlos Aveline)
A Cosmogênese em Sete Estâncias
GRANDES ETAPAS Estância VII
DO PROCESSO Estância VI Os Progenitores
Nosso Mundo, do Homem na Terra
EVOLUTIVO seu Crescimento
DO COSMOS e Desenvolvimento
Estância V
Fohat, o Filho das
Hierarquias Setenárias

Estância IV
Estância III As Hierarquias
O Despertar Setenárias
Estância II
A Ideia de do Cosmos
Diferenciação

Estância I Estudos e
A Noite do Informações
Universo Sobre os
Devas TEMPO
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
Visão Geral do Curso:

GERAL
Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”

Parte 2: Conceitos Fundamentais

PARTICULAR
Parte 3 – Estâncias e Slokas –
Primeira Aproximação (Conhecimento)

Parte 4 – Estâncias e Slokas –


Segunda Aproximação (Compreensão)
Visão Geral do Curso:
GERAL
Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”
1.1 - Por que estudar “A Doutrina Secreta”? 04-09-2020
1.2 - Foi Helena Blavatsky
04 e 11-09-2020
quem “inventou” “A Doutrina Secreta”?
1.3 - A Estrutura de “A Doutrina Secreta”
11-09-2020
1.4 - A Importância do Simbolismo na Teosofia

Parte 2: Conceitos Fundamentais


2.1 - Proêmio (Introdução) 18-09 a 16-10-2020
2.2 - As Três Proposições Fundamentais
2.2.1 - Primeira Proposição Fundamental 23 e 30-10-2020
2.2.2 - Segunda Proposição Fundamental 30-10 a 13-11-2020
2.2.3 - Terceira Proposição Fundamental 27-11-2020
2.3 - Quatro Ideias Básicas
2.4 - Cinco Fatos Provados
2.5 - Seis Itens Numerados
2.6 - Sete Joias da Sabedoria Universal
Síntese das Duas Primeiras Proposições
“A Doutrina Esotérica ensina, tal como o budismo e o bramanismo,
e também a Cabala, que a Essência una, infinita e desconhecida
existe em toda a eternidade, e que é ora ativa, ora passiva,
em sucessões alternadas, regulares e harmônicas.
Na linguagem poética de Manu,
chamam-se esses estados Dias e Noites de Brahmâ.
Este último se encontra 'desperto' ou 'adormecido'.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 73)

1ª 2ª
A Eternidade do
Universo,
Um PRINCÍPIO sendo periodicamente
Onipresente, Eterno, “cenário de inúmeros
Ilimitado e Imutável... Universos
Inimaginável e que se manifestam
indescritível e desaparecem
incessantemente”

O Absoluto A Lei da Periodicidade


2.2.3 – A Terceira Proposição Fundamental

EVOLUÇÃO

A Peregrinação Obrigatória de
cada Alma sob a Lei do Carma
A Terceira Proposição Fundamental
“3) A identidade fundamental de todas as Almas com a Alma-Superior Universal,
sendo esta última, em si mesma, um aspecto da Raiz Desconhecida;
e a peregrinação obrigatória de cada Alma
– uma centelha da Alma-Superior Universal –
através do Ciclo da Encarnação (ou “da Necessidade”),
de acordo com a lei Cíclica e Cármica, durante todo o período.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, com trechos da nova tradução de Carlos Aveline)

Vamos analisar três afirmações dessa proposição:


A identidade
3.1) Existe uma identidade fundamental fundamental de todas
de todas as Almas com a Alma-Superior Universal; as Almas com a Alma-
Superior Universal...
3.2) A peregrinação de cada Alma é obrigatória; e a peregrinação
obrigatória de cada
3.3) Cada Alma, Alma... de acordo com
durante sua peregrinação obrigatória, a lei Cíclica e Cármica
está sujeita a duas leis principais:
à Lei Cíclica (ou Lei da Periodicidade) e
à Lei do Carma (ou Lei da Causa e Efeito). A Peregrinação de cada Alma
Sob a Lei do Carma
3.1) Existe uma identidade fundamental de todas
as Almas com a Alma-Superior Universal
“3) A identidade fundamental de todas as Almas com a Alma-Superior Universal,
sendo esta última, em si mesma, um aspecto da Raiz Desconhecida;
e a peregrinação obrigatória de cada Alma
– uma centelha da Alma-Superior Universal –
através do Ciclo da Encarnação (ou “da Necessidade”),
de acordo com a lei Cíclica e Cármica, durante todo o período.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, com trechos da nova tradução de Carlos Aveline)

“a) Um PRINCÍPIO Onipresente, Eterno, Ilimitado e Imutável,


sobre o qual toda especulação é impossível...
Esta Causa Infinita e Eterna ... é a raiz sem raiz
de “tudo o que foi, é, ou será algum dia”.”

(Primeira Proposição Fundamental)


(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 81, tradução de Carlos Aveline)

- da Raiz Desconhecida
A Alma-Superior Universal é um aspecto - da raiz sem raiz
- do Princípio Único
- do Absoluto
3.1) Existe uma identidade fundamental de todas
as Almas com a Alma-Superior Universal
“3) A identidade fundamental de todas as Almas com a Alma-Superior Universal,
sendo esta última, em si mesma, um aspecto da Raiz Desconhecida;
e a peregrinação obrigatória de cada Alma
– uma centelha da Alma-Superior Universal –
através do Ciclo da Encarnação (ou “da Necessidade”),
de acordo com a lei Cíclica e Cármica, durante todo o período.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, com trechos da nova tradução de Carlos Aveline)

“Agora veja a cosmogonia Hindu.


Aí, vê-se que Parabrahman não é mencionado; contudo apenas Mulaprakriti:
há Parabrahman e há Mulaprakriti, sendo esta última o revestimento, por assim dizer,
ou o aspecto de Parabrahman no universo invisível.
Mulaprakriti significa a raiz da matéria, todavia
Parabrahman não pode ser chamado de “raiz”,
pois é a raiz sem raiz de tudo que é.”
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta – As Instruções não publicadas de 1889”, HPB, p. 40)

- da Raiz Desconhecida
A Alma-Superior Universal é um aspecto - da raiz sem raiz
- de Parabrahman
- do Absoluto
3.1) Existe uma identidade fundamental de todas
as Almas com a Alma-Superior Universal
“3) A identidade fundamental de todas as Almas com a Alma-Superior Universal,
sendo esta última, em si mesma, um aspecto da Raiz Desconhecida;
e a peregrinação obrigatória de cada Alma
– uma centelha da Alma-Superior Universal –
através do Ciclo da Encarnação (ou “da Necessidade”),
de acordo com a lei Cíclica e Cármica, durante todo o período.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, com trechos da nova tradução de Carlos Aveline)

“Anima Mundi (Latim) – “Alma do Mundo”;


o mesmo que o Alaya
dos budistas do Norte;
a essência divina que a tudo preenche,
penetra, anima e informa,
desde o átomo mais diminuto
da matéria até o homem e o deus....
(“The Theosophical Glossary” - 1892 Edition, HPB, p. 23) Quando se diz que cada alma humana
nasce ao se desprender da Anima Mundi,
isso significa, esotericamente, que nossos
Egos superiores são de idêntica essência
àquela da Alma do Mundo, que é
uma irradiação do Absoluto Universal,
sempre desconhecido.”
(“Glossário Teosófico”, HPB, p. 39, com ajustes)
(“Glossário Teosófico”, HPB, p. 39)
3.1) Existe uma identidade fundamental de todas
as Almas com a Alma-Superior Universal
“3) A identidade fundamental de todas as Almas com a Alma-Superior Universal,
sendo esta última, em si mesma, um aspecto da Raiz Desconhecida;
e a peregrinação obrigatória de cada Alma
– uma centelha da Alma-Superior Universal –
através do Ciclo da Encarnação (ou “da Necessidade”),
de acordo com a lei Cíclica e Cármica, durante todo o período.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, com trechos da nova tradução de Carlos Aveline)

(“The Theosophical Glossary” - 1892 Edition, HPB, p. 43)

(“Glossário Teosófico”, HPB, p. 63)

A Alma Suprema = The Supreme Soul = Atma = Atman


Os Sete Princípios no Homem
A Alma Suprema = The Supreme Soul = Atma = Atman

7 7
A TRÍADE Espírito
SUPERIOR Âtmâ Universal
(Imortal) 6 5 6 5
Alma
INDIVIDUALIDADE Buddhi Manas Universal Mente

3 4 3 4

Essência Alma
Prâna 2 Kâma 2
O Vital Animal
QUATERNÁRIO
INFERIOR Linga Corpo
Sharira Astral
(Transitório e
Mortal)
Sthula Corpo
PERSONALIDADE Sharira Físico

1 1
(“A Doutrina Secreta”, Helena P. Blavatsky, Vol. 1, pg. 276)
3.2) A peregrinação de cada Alma é obrigatória
“3) A identidade fundamental de todas as Almas com a Alma-Superior Universal,
sendo esta última, em si mesma, um aspecto da Raiz Desconhecida;
e a peregrinação obrigatória de cada Alma
– uma centelha da Alma-Superior Universal –
através do Ciclo da Encarnação (ou “da Necessidade”),
de acordo com a lei Cíclica e Cármica, durante todo o período.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, com trechos da nova tradução de Carlos Aveline)

“”Peregrino” é o nome dado à nossa Mônada (os Dois em Um)


durante seu ciclo de encarnações.
É o único Princípio imortal e eterno que existe em nós,
sendo uma parcela indivisível do todo integral, o Espírito Universal,
de que emana e em que é absorvida no final do ciclo.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, nota 26)

“A Mônada - que, na definição de Good, 7


é "uma coisa verdadeiramente indivisível“... –
designa aqui o Atmâ em conjunção com Buddhi Âtmâ
e o Manas Superior.
6 5
Essa trindade é una e eterna;
e, ao terminar a vida condicionada e ilusória, Buddhi Manas
os dois últimos são absorvidos no primeiro.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, p. 281)
A Mônada é o “Peregrino”
“”Peregrino” é o nome dado à nossa Mônada (os Dois em Um)
durante seu ciclo de encarnações.
É o único Princípio imortal e eterno que existe em nós,
sendo uma parcela indivisível do todo integral, o Espírito Universal,
de que emana e em que é absorvida no final do ciclo.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, nota 26)

7 3.1) “Existe uma


Espírito identidade fundamental 3.2) “A peregrinação de
Universal de todas as Almas com a cada Alma é obrigatória”
6 5
Alma-Superior Universal;”
Alma
Universal Mente “Essência
Monádica” BUDDHI MÔNADA

+ =
“Centelha”
7

Âtmâ 7º) ÂTMÂ = Essência Monádica = Centelha


MÔNADA
6 5 6º) BUDDHI
5º) MANAS
Buddhi Manas
O Peregrino Nos Vários Reinos
MÔNADA

“A Mônada ou Jiva, como dissemos em Ísis sem Véu ...,


foi precipitada inicialmente, pela Lei de Evolução,
na forma mais baixa da matéria: o mineral.
Encerrada na pedra (ou no que iria tornar-se mineral e pedra
na Quarta Ronda), e depois de um giro sétuplo,
daí a Mônada desliza para fora como um líquen, por assim dizer.
E, passando através de todas as formas de matéria vegetal,
e depois ao que se chama de matéria animal,
alcança o ponto em que se deve converter, digamos assim,
no germe do animal que se transformará em homem físico."
(“A Doutrina Secreta”, volume I, pg. 280)

“Essência
Monádica” BUDDHI MÔNADA

+ =
“Centelha”
A Essência Monádica Experimenta Sete Reinos

“Essência
Monádica”

“Centelha”

(artigo “About The Mineral Monad”,


de Helena Blavatsky,
na obra “Five Years of Theosophy”,
1885, pp. 273-78)
A Mônada – nos vários reinos
"Assim, a Mônada foi lançada na primeira forma da matéria
e foi encerrada em pedra; depois, no decorrer do tempo,
através dos esforços combinados do fogo vivo e da água viva,
ambos os quais brilhavam seu reflexo sobre a pedra,
a Mônada escapou à prisão e surgiu à luz do Sol como um líquen.
“Essência
Monádica” De modificação em modificação ela foi mais e mais alto;
ou
“Centelha”
a Mônada, a cada nova transformação,
tomou emprestado um pouco mais da radiação de sua mãe,
Scintilla (centelha), de que se aproximava a cada transmigração....

Antes de sofrer a sua última transformação terrestre, a cobertura externa da Mônada,


a partir do momento de sua concepção como embrião,
passa, novamente, pelas fases dos vários reinos.
Em sua prisão fluídica ela conserva uma vaga semelhança
com os vários períodos de gestação como
planta, réptil, pássaro e animal, até se tornar um embrião humano."
(“Ísis sem Véu”, HPB, vol. 2, pg. 18)
A Mônada “Essência
Monádica”

em Evolução
“Centelha”

“Abaixo do homem há
três reinos na região objetiva
e três na região subjetiva, formando,
com o homem, um setenário.”
(“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”,
vol. 1, pg. 273, carta 66)

(artigo “About The Mineral Monad”, de Helena Blavatsky,


na obra “Five Years of Theosophy”, 1885, pp. 273-78)

"Existem sete reinos. O primeiro grupo compreende três graus de elementais


ou centros nascentes de forças, ... da plena inconsciência à semipercepção;
o segundo grupo, mais elevado, inclui os reinos desde o vegetal ao homem.
O reino mineral forma, assim, o ponto central ou ponto de inflexão nos graus
da "Essência Monádica", considerada como uma Energia em Evolução.
Três etapas no lado (subfísico) elemental; o reino mineral;
três etapas no lado físico objetivo:
esses são os sete elos ... da cadeia evolutiva.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 219)
“... têm razão os cabalistas quando dizem que
"o Homem se converte em uma pedra,
em uma planta, em um animal, em um homem,
em um espírito e, finalmente, em um Deus",
levando a cabo assim o seu ciclo ou circuito,
e regressando ao ponto de partida como HOMEM Celeste.
Por "Homem", porém, deve entender-se a Mônada Divina,
e não a Entidade Pensante e muito menos o seu corpo físico.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 3, pg. 204)
3.2) A peregrinação de cada Alma é obrigatória
“Nossas primeiras notas serão sobre as Sete Rondas,
sendo nosso objetivo rastrear a Mônada em sua longa peregrinação,
desde o seu desembarque no Primeiro Globo
em nossa Cadeia” (Planetária) “durante a Primeira Ronda, até que
a percamos de vista no esplendor deslumbrante de seu triunfo final.”
(“Grãos de Colheitas Teosóficas”, Edição 22x16cm,
Por Dois Estudantes, Parte 1, p. 24)
A Peregrinação da Mônada 7
“Sri Sankarâchârya (Sânsc.) –
O grande reformador religioso da índia Âtmâ
e mestre da filosofia Vedanta - o maior
de todos os mestres, considerado pelos
6 5
adwaitas (não dualistas) como uma
encamação de Shiva ...Estabeleceu Buddhi Manas
numerosos ...(mosteiros) e fundou a
mais douta das seitas entre os brâhmanes,
denominada Smârtava....”
(“Glossário Teosófico”, HPB, p. 652)
“Somente a partir da fase preliminar do Universo manifestado
é que se pode seguir a Mônada no curso de sua peregrinação
e de suas mudanças de veículos transitórios.
Durante o Pralaya, período intermediário que separa dois Manvantaras,
ela perde o seu nome, como igualmente o perde
quando o Eu Único e real do homem se submerge em Brahman
no caso de um elevado Samâdhi (o estado Turiya) ou no Nirvana final.
Segundo as palavras de Shankara:
"Quando o discípulo alcança aquele estado de consciência primordial,
a beatitude absoluta, cuja natureza é a verdade,
e que não tem forma nem ação,
abandona este corpo ilusório de que se revestiu o Atma,
à semelhança do ator (que abandona) a roupa (que vestira).”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, p. 281)
ÃtmaGitã - “A Canção da Mônada”
(“O Plano Divino”,
Geoffrey Barborka,
p. XX)

“A partir da Infinita Origem de Tudo – a real Fonte da Existência –


eras e eras atrás, Eu surgi,
Fluindo como uma Centelha da Essência da própria Chama,
consciente apenas da glória transcendente.

Começando uma jornada cíclica cobrindo períodos de tempo sem conta,


Descendo de regiões de brilho estelar –
Próximo a esse esplendor flamejante, livre de todos os mantos da forma –

Eu podia correr velozmente para qualquer lugar, nas vastas distâncias do Espaço:
Através de sistemas solares ou universos galácticos,
e ainda assim não possuía qualquer sensação de consciência,

Mas sempre impelido para frente e para baixo,


sugado irresistivelmente para as regiões mais densas –
Descendo cada vez mais baixo, estágio por estágio, atraído pelo reino da Forma.”
ÃtmaGitã - “A Canção da Mônada”
(“O Plano Divino”,
Geoffrey Barborka,
p. XX)

“Lá adquiri vestimentas pertencentes aos Reinos do Fogo, do Ar, da Água e da Terra,
Permanecendo por eras em cada reino, sempre buscando uma morada permanente.

Finalmente emergi dos reinos mais sutis e me manifestei em forma material,


Envolvido em um revestimento cristalino, onde o puro brilho da Chama espelhava-se.

Depois de longas eras e ciclos, adquiri novas vestes:


Onde gemas radiantes duradouras e brilhantes
foram trocadas por beleza e simetria de forma, cor e fragrância,
Onde o resplandecente raio de sol estimulava o desejo pelo retorno à Casa ancestral
– mais alto, sempre mais alto.

Com o passar de novas eras, entrei em outro reino,


Possuindo agora o poder de mover-me de um lugar para outro,
e capaz de alçar voo uma vez mais;
Então, tomando veículos de sangue quente,
vieram novas sensações de devoção, sacrifício e amor.”
ÃtmaGitã - “A Canção da Mônada”
(“O Plano Divino”,
Geoffrey Barborka,
p. XX)

“Finalmente despertei e me vi como Representante do Reino Humano,


Aprendendo sobre o poder de transmutação do amor,
pulsando em consonância com o Plano Divino
Agora, sob a regência dos Nobres Ah-hi (Filhos da Mente),

Conscientemente posso lutar para acelerar meu caminho


e obter o conhecimento de Ãtman:
Assim como a centelha busca se reunir à Chama, de onde uma vez brotou.

Ascendendo sempre para o alto,


mais alto até que os rodopiantes Palácios dos Lhas (Regentes) Planetários,
Emparelhando com os Sete Filhos Primitivos da Luz,
Passando por sóis ardentes e rastros de cometas, por galáxias e universos,
Emparelhando com o Sol Central Espiritual...

Pois aprendi a dizer:


“Aham eva Parabrahma” (“Em verdade Eu sou Ilimitada”)”
04/12/2020 – 13º Encontro
III ESCOLA DE THEOSOPHIA 2020

Sociedade
Teosófica
no Brasil
e
Sociedade
Teosófica
de Portugal
Fundação Centro Teosófico Raja

MÔNADAS E EMANAÇÃO
EM A DOUTRINA
SECRETA
com Barend Voorham
(Holanda)
Theosophical Society Point Loma 22 de novembro de 2020
(TSPL)
III ESCOLA DE THEOSOPHIA 2020
Fundação Centro Teosófico Raja

MÔNADAS E EMANAÇÃO
EM A DOUTRINA
SECRETA
para Barend Voorham
(Holanda)
22 de novembro de 2020
Pergunta 1:

De Bertha:

“A Absolutidade (ou Absolutividade)


pode ser equiparada ao Primeiro Logos?”
Absolute X Absoluteness

Happy (Feliz) X Happiness (Felicidade)

Real X Realidade

Total X Totalidade

Resoluto X (Resolutividade = Resolutidade)

Absoluto X (Absolutividade = Absolutidade)

para Barend Voorham


(Holanda)
Pergunta 1:
De Bertha:
“A Absolutidade (ou Absolutividade)
pode ser equiparada ao Primeiro Logos?”
“Primeiro postulamos “Não, não começamos, de forma alguma, a falar sobre isso;
um Absoluto, trata-se daquela absolutividade, segundo a filosofia oriental.
do qual admitimos É essa absolutividade, que, quando soa a hora do ciclo de vida
que não podemos ter do dia de Brahmã tem qualidades latentes nela
concepção alguma; - as quais se encontram na condição Laya, o ponto zero
depois, começamos a de tudo, estando, tudo, numa condição negativa,
falar sobre qualidades e podemos dizer que elas despertam.
— disto que transcende Daí começam, gradualmente, a formar um todo que chamamos
a consciência humana.” de ideação divina. Nós o chamamos pensamento divino,
(“Comentários sobre A aquilo que Platão chamou de ideia eterna.
Doutrina Secreta – Então, depois disso, aí começa a diferenciação....”
As Instruções não Publicadas (“Comentários sobre A Doutrina Secreta –
de 1889”, HPB, p. 296) As Instruções não Publicadas de 1889”, HPB, p. 296)

Helena
Dr. Williams Blavatsky
(1831–1891)
Pergunta 1:
De Bertha:
“A Absolutidade (ou Absolutividade)
pode ser equiparada ao Primeiro Logos?”
“As trevas “As trevas, como uma regra geral,
irradiam luz”. referem-se apenas à totalidade desconhecida, à absolutividade.
Pergunta 3. Tudo é uma questão de analogia e comparações.
Isto é equivalente Em contraste com as trevas eternas,
ao primeiro Logos o primeiro Logos certamente é luz;
que se converte comparado com o segundo, ou Logos manifestado,
no segundo Logos?” o primeiro é trevas e o segundo é luz.
Tudo depende de onde você coloca este ou aquele poder,
(“Comentários sobre em que plano, e assim por diante.
A Doutrina Secreta – Agora está claro?”
As Instruções não Publicadas
de 1889”, HPB, p. 222) (“Comentários sobre A Doutrina Secreta –
As Instruções não Publicadas de 1889”, HPB, p. 222)

Bertram Helena
Keightley Blavatsky
(1860–1944) (1831–1891)
Pergunta 1:
De Bertha:
“A Absolutidade (ou Absolutividade)
pode ser equiparada ao Primeiro Logos?”
“O Incognoscível, como absolutividade, é eterno, imutável;
“Tem um ponto que não teve nem princípio, nem terá um fim.
não compreendi bem O Incognoscível, comose uma
“Eu direi, memanifestação,
permite, que é periódico.
— talvez não seja Um é imutável, fora do espaço e tempo;
o Absoluto não pode se diferenciar.
compreensível — o outro é finito,Você
porque
nãoétoma
periódico
a ideia—filosófica.
é por isso que o período
era que o Incognoscível Parabrahmânico
Você não pode dizerou emperíodo
filosofiaManvantárico
que o Absoluto estáseseparado
diferencia,
não poderia ou dividido em dias de Brahmã e noites relação
de Brahmã.
que o incondicionado tem qualquer
se diferenciar.” Oscom
diasosão os períodosou deoatividade,
condicionado, finito;
nosnão
o infinito quais
podeesta
termanifestação
nenhuma relação periódica,
com ele....”
(“Comentários sobre
A Doutrina Secreta – ou o Incognoscível manifestado, se coloca numa aparência;
As Instruções não Publicadas e a noite desobre
(“Comentários Brahma é um Secreta
A Doutrina período–
de 1889”, HPB, p. 572-573) As
emInstruções
que tudonãosePublicadas
funde nestade 1889”, HPB, p. 572-573)
não-entidade una.”
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta
– As instruções não publicadas de 1889”, HPB, p. 572-573)

Walter
Old Helena
(1864-1929) Blavatsky
[25 anos] (1831–1891)
Pergunta 1:
De Bertha:
“A Absolutidade (ou Absolutividade)
pode ser equiparada ao Primeiro Logos?”

Pergunta 1:
para Barend Voorham
de 00:00 até 07:07
(Holanda)
Pergunta 2:

De Josy Mansur:

“O reino dos elementais também são mônadas


num período inicial do Manvantara?“

para Barend Voorham


(Holanda)
O Que é a Mônada ?
“A “Mônada” é a combinação dos dois últimos “princípios”
no ser humano, o sexto e o sétimo,
e, na verdade,
o termo “mônada humana” só se aplica à alma dual (Âtmâ-Buddhi),
e não ao seu princípio espiritual vitalizador mais elevado, Âtmâ,
tomado em si mesmo.
7 Mas, como a Alma Espiritual, separada deste último (Âtmâ),
Espírito não pode ter existência ou modo algum de ser,
Puro foi ela assim chamada ...”
6 5 (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 220-221)
Alma
Espiritual Mente

Âtmâ 7º) ÂTMÂ = Essência Monádica


MÔNADA “Essência
6 5 JIVA 6º) BUDDHI Monádica”

Buddhi 5º) MANAS


Manas
A Essência Monádica Experimenta Sete Reinos

“Essência
Monádica”

“Centelha”

(artigo “About The Mineral Monad”,


de Helena Blavatsky,
na obra “Five Years of Theosophy”,
1885, pp. 273-78)
Pergunta 2:
De Josy Mansur:
“O reino dos elementais também são mônadas
num período inicial do Manvantara?“

Pergunta 2:
para Barend Voorham
de 07:08 até 08:26
(Holanda)
Pergunta 3:

De Rafael Nascimento :

“A mônada, que permanece em seu domínio divino,


emana de si mesma o Sutratma que forma as almas...
estas almas também se referem aos princípios
do homem, ou seja, os veículos da consciência?”

para Barend Voorham


(Holanda)
Os Princípios no Homem
- Classificação Semi-Esotérica -
7 7
A TRÍADE Espírito
SUPERIOR Âtmâ Universal
(Imortal) 6 5 6 5
Alma
INDIVIDUALIDADE Buddhi Manas Universal Mente

3 4 3 4

Essência Alma
Prâna 2 Kâma 2
O Vital Animal
QUATERNÁRIO
INFERIOR Linga Corpo
Sharira Astral
(Transitório e
Mortal)
Sthula Corpo
PERSONALIDADE Sharira Físico

1 1
(“A Doutrina Secreta”, Helena P. Blavatsky, Vol. 1, pg. 276)
Os Princípios no Homem: Classificação Exotérica
e Semi-Esotérica
Corpo “Tudo é uma só Lei.
O homem tem os
seus sete princípios,
Alma Alma cujas sementes
Universal
Essência ele traz ao nascer.”
Corpo (Buddhi)
Vital – M. (“Cartas dos Mahatmas
Astral Espírito (Prâna) para A. P. Sinnett”, vol. 1,
(Linga pág. 200, Carta 44)
Alma Espírito Alma
Sharira) Animal
Humana Universal
ou Mente (Atma) (Kâma Buddhi
(Manas) Rupa) ou
Alma
Universal

Atma
Sharira
ou
(Sarira): Corpo Físico Espírito
Invólucro (Sthula Sharira) Universal
ou Corpo

“A matéria” (corpo) “é o veículo da manifestação da alma neste plano de existência,


e a alma é o veículo, em um plano mais alto, para a manifestação do espírito.“
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 111, nova tradução Carlos Aveline)
"os“...O
sete Espírito
princípiosvemdo Homem“
em primeiro ... estão
lugar –
em três planos materiais e em um
e não em sétimo, como se procede espiritual,
correspondendo aos três
usualmente, Upâdhis
mas como,(bases materiais)
em verdade,
e a um veículo espiritual
não se deveria fazer.” princípios
(Vâhana) dos sete
da divisão humana.” (“A Secreta”,
(“A Doutrina Doutrina Secreta”,
HPB, vol.HPB,
1, pg.vol.
198)1, pg. 197)

Princípios Humanos: a Descida do Espírito na Matéria


Upâdhi = veículo =
aquilo que serve de
meio de transmissão

Princípios Humanos: a Descida do Espírito na Matéria


A Mônada é chamada de “Peregrino”,
e também de Sutratma
“”Peregrino” é o nome dado à nossa Mônada (os Dois em Um)
durante seu ciclo de encarnações.
É o único Princípio imortal e eterno que existe em nós,
sendo uma parcela indivisível do todo integral,
o Espírito Universal, de que emana
7 e em que é absorvida no final do ciclo.
Espírito Quando se afirma que a Mônada
Universal emana do espírito uno, está sendo necessário
6 5
usar uma expressão inadequada e incorreta,
Alma
Universal Mente por falta de palavras adequadas em inglês.
Os vedantinos a chamam de
Sutratma (Fio-da-Alma);
7 suas explicações, no entanto,
diferem um pouco da explicação dos ocultistas.”
Âtmâ (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, nota 26)
6 5
7º) ÂTMÂ = Essência Monádica = Centelha
Buddhi Manas MÔNADA
6º) BUDDHI
5º) MANAS
Pergunta 3:
De Rafael Nascimento :
“A mônada, que permanece em seu domínio divino,
emana de si mesma o Sutratma que forma as almas...
estas almas também se referem aos princípios
do homem, ou seja, os veículos da consciência?”

Pergunta 3:
para Barend Voorham
de 08:26 até 10:00
(Holanda)
Pergunta 4:
De Kelvin:
“Em A Doutrina Secreta, H.P.B. diz que cada Mônada
é um Dhyan Chohan individual:
“a Mônada de cada ser vivente... é um Dhyan Chohan individual,
distinto dos outros, e com uma espécie de individualidade espiritual
que lhe é peculiar, durante um determinado Manvantara.
O seu Princípio Espiritual (Âtman) é, naturalmente,
uno com o Espírito Universal Único (Paramâtman);
mas o Veículo (Vâhan), que é o seu tabernáculo, Buddhi,
faz parte integrante daquela Essência Dhyân-Chohânica.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, p. 297)
O que será que H.P.B. quis dizer com isso?”

para Barend Voorham


(Holanda)
Quem são os Dhyan-Chohans?
“Eles são os construtores, aqueles que dão forma,
e em última instância os criadores de todo o Universo manifestado,
apenas na acepção em que o termo “Criador” é compreensível.

Eles orientam e guiam o Universo.


Eles são os Seres inteligentes que ajustam e controlam a evolução,
expressando, em si mesmos, aquelas manifestações da LEI UNA
que conhecemos como “As Leis da Natureza.”

Em geral, eles são conhecidos como Dhyan Chohans,


embora, na Doutrina Secreta,
cada um dos seus vários grupos tenha sua própria designação.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 87 e 88, nova tradução de Carlos Aveline)
Quais são os Três Grupos
Principais de Dhyan Chohans ?
“Há três grupos principais de Construtores,
e outros tantos dos Espíritos Planetários e Lipika,
subdividindo-se cada grupo, por sua vez, em sete subgrupos.”

(Primeiro Grupo) “Os Construtores são


os representantes das primeiras Entidades "nascidas da Mente",
e, portanto, dos primitivos Rishis-Prajâpatis,
e também dos Sete grandes Deuses do Egito, dos quais o chefe é Osíris,
dos Sete Amshaspends dos zoroastrianos, com Ormuzd à frente,
dos "Sete Espíritos da Face", dos Sete Sephiroth separados da primeira Tríade, etc.
Eles constróem, ou melhor, reconstroem cada "Sistema", após a "Noite".

O Segundo Grupo dos Construtores


é o Arquiteto de nossa Cadeia Planetária, exclusivamente;

e o Terceiro” (Grupo) “é o Progenitor de nossa Humanidade,


o protótipo macrocósmico do microcosmo.”

(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 175 e 176)


Pergunta 4: De Kelvin:
“Em A Doutrina Secreta, H.P.B. diz que cada Mônada é um Dhyan Chohan individual:
“a Mônada de cada ser vivente... é um Dhyan Chohan individual, distinto dos outros,
e com uma espécie de individualidade espiritual que lhe é peculiar, durante
um determinado Manvantara. O seu Princípio Espiritual (Âtman) é, naturalmente,
uno com o Espírito Universal Único (Paramâtman); mas o Veículo (Vâhan), que é
o seu tabernáculo, Buddhi, faz parte integrante daquela Essência Dhyân-Chohânica.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, p. 297) O que será que H.P.B. quis dizer com isso?”

Pergunta 4:
para Barend Voorham
de 10:00 até 15:22
(Holanda)
Pergunta 5:

De Cláudio Antônio de Carvalho Xavier:

”Sendo a mônada uma chispa Divina,


aparentemente separada da Divindade,
quando "desce" aos planos da matéria,
seria estritamente correto falar em
desenvolvimento ou evolução da mônada?”

para Barend Voorham


(Holanda)
Evolução na Natureza
“Está claro agora que existe na Natureza
um tríplice esquema evolutivo, ...
ou melhor, três esquemas separados de evolução,
que em nosso sistema se acham
entrelaçados e combinados em todas as suas partes.
São a evolução Monádica (ou Espiritual), a Intelectual e a Física.
Os três são os aspectos finitos, os reflexos, no campo da Ilusão Cósmica,
de Âtmâ, o sétimo princípio, a Realidade Única.
1º - A evolução Monádica, como a expressão indica,
relaciona-se com o crescimento e desenvolvimento da Mônada
em fases de atividade cada vez mais elevadas, em conjunção com
2º - A evolução Intelectual, representada pelos Mânasa-Dhyânis (Devas Solares ...),
aqueles que "dão ao homem a inteligência e a consciência"; e com
3º - A evolução Física, representada pelos Chhâyâs dos Pitris Lunares,
Chhâyâs em torno dos quais a Natureza formou o corpo físico atual. ...
Cada um dos três sistemas tem suas próprias leis,
é regido e guiado por grupos diferentes dos mais excelsos Dhyânis ou Logos.
Cada sistema está representado na constituição do homem,
o Microcosmos do Macrocosmo; e é a reunião, no homem,
daquelas três correntes que faz dele o ser complexo que atualmente é.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 223)
Pergunta 5:
De Cláudio Antônio de Carvalho Xavier:
”Sendo a mônada uma chispa Divina,
aparentemente separada da Divindade,
quando "desce" aos planos da matéria,
seria estritamente correto falar em
desenvolvimento ou evolução da mônada?”

Pergunta 5:
para Barend Voorham
de 15:23 até 18:03
(Holanda)
Pergunta 6:

De Josy Mansur:

“O Sol central ou espiritual está localizado


no esquema apresentado no Mundo Arquetípico,
ou mais especificamente no Primeiro Logos?”

para Barend Voorham


(Holanda)
“...OSete
Os Mundo Arquetípico
Planos pode Manifestação
na ser comparado ao pensamento
(As “7humano que antecede à ação; ....
Peles”) Planos
O artista, em primeiro lugar, concebe a sua ideia, antes de começar o seu trabalho,
contudo, Sem
antes que possa pintar o seu quadro, ele tem de reunir e preparar os seus materiais
o
1 Plano de acordo com os Planos que estão em sua mente. Forma
Ele estica a sua tela e mói suas cores. Isto está no Mundo Intelectual ou Criativo.
(“Arupa”)
- Os três Planos Superiores
Depois, ele esboça toscamente sua ideia sobre a tela, e isto pode ser comparado à representação
ou
2noo Mundo
PlanoSubstancial ou Formativo.doSe oKosmos Setenário
acompanharem, verão o que- quero dizer.
Ele preenche todos os detalhes” (no Mundo Físico) “e o quadro está pronto. Planos
- O Planos.
No aspecto físico ali, eles são os quatro Mundo do Espírito
O mesmo que na natureza....” Pré-
3o(“Comentários
Plano sobre A Doutrina Secreta – As Divino e não
Instruções Sem Forma
publicadas - p. 379-380)
de 1889”, Cósmicos

Globo O Mundo Arquetípico


A G
1o Plano
Planos
O Mundo Intelectual Com
B F ou Criativo Forma
2o Plano
(“Rupa”)
C O Mundo Substancial ou
E
3o Plano ou Formativo Planos
Cósmicos
O Mundo Físico
D
4o Plano ou Material
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 239)
O Misterioso Sol Central
“Além dos limites do Sistema Solar, há outros Sóis,
e especialmente o misterioso Sol Central
- a "Mansão da Divindade Invisível” como por vezes o têm chamado -,
que determinam o movimento e a direção dos corpos.
Esse movimento serve ainda para diferenciar a Matéria homogênea,
ao redor dos diversos corpos e entre eles, em Elementos e Subelementos
desconhecidos em nossa Terra, ...”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, p. 383)

“O Sol Central faz com que Fohat colete poeira primordial na forma de bolas,
para impeli-las a mover-se em linhas convergentes
e finalmente aproximarem-se umas das outras e se agregarem.” (Livro de Dzyan) ...
“Estando espalhados no Espaço, sem ordem ou sistema,
os germes-do-mundo entram frequentemente em colisão
até a sua agregação final, e depois disso se tornam errantes (Cometas).
Então começam as batalhas e as lutas.
Os (corpos) mais velhos atraem os mais jovens, enquanto que outros os repelem.
Muitos perecem, devorados pelos seus companheiros mais fortes.
Aqueles que escapam se tornam mundos.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, p. 240, tradução Carlos Aveline)
Pergunta 6:

De Josy Mansur:

“O Sol central ou espiritual está localizado


no esquema apresentado no Mundo Arquetípico,
ou mais especificamente no Primeiro Logos?”

Pergunta 6:
para Barend Voorham
de 18:03 até 20:05
(Holanda)
“A Doutrina Secreta”
Cosmogênese:
Gênese e Evolução do Cosmos

das Reuniões Anteriores


Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:

27/11/2020:

Bauer G. Bruno:
“Mônada é um conceito de Leibniz?”

Hempress Belle:
“Platão usava o termo Mônada também?”
A Mônada
“... como reza um axioma oculto: A Unidade se converte em Três,
e o Três gera o Quatro. Pelo Quatro [o Quaternário] retornamos ao Três,
e pelo divino Três nos expandimos no Um Absoluto.
Os raios da “Mônada (Atma), que passam a Díadas (Atma-Buddhi)
1
no plano diferenciado, para depois desdobrar-se em Tríades
(Atma-Buddhi-Manas)durante o ciclo das encarnações (humanas), 3
não conhecem o espaço nem o tempo, mesmo quando estão
encarnadas; mas se difundem por todos os Princípios inferiores
do Quaternário, e são por natureza oniscientes e onipresentes.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 6, pg. 159)
4

Âtmâ 7º) ÂTMÂ = Essência Monádica


MÔNADA
6 5 JIVA 6º) BUDDHI

Buddhi 5º) MANAS


Manas
Filósofos que Investigaram
o Conceito de Mônada
570 a.C.: Nasce PITÁGORAS

430 a.C.: Nasce PLATÃO

412 d.C.: Nasce PROCLO

1646 d.C.: Nasce LEIBNIZ


A Mônada,
por Pitágoras

Pitágoras de Samos
(c. 570 – c. 495 a.C.)
“Para usar uma expressão de Victor Hugo,
Deus nos é demonstrado matematicamente;
Deus, portanto, é a Grande Unidade - a Mônada, o Alfa e o Ômega,
o Símbolo da Harmonia Universal que representa a Divindade.
Segundo Pitágoras, esta Unidade implica
"Paz, Ordem, Justiça e Harmonia, e é Indivisível".”
(“HPB Colected Writings”, vol. 1, p. 199-200)
A Mônada Pitagórica
“Segundo Pitágoras,
a Mônada retorna ao Silêncio e às Trevas,
tão logo ela desenvolve a Tríade,
da qual emanam os sete números restantes
dos dez que são a base do Universo manifestado.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, pg. 134-135)

“... este Raio uno solitário...


é representado relacionado com o Triângulo,
porque o Triângulo é a primeira figura geométrica perfeita.
Como disse Pitágoras, e é dito também na Estância, (III, sloka 3)
o Raio (a Mônada pitagórica) descendo do “não-lugar” (Aloka),
lança-se como uma estrela cadente através dos planos do
não-ser no primeiro mundo do ser, dando origem ao Número Um;
1 então, ramificando-se, à direita produz o Número Dois;
voltando-se novamente sobre si para formar a linha de base,
gera o Número Três,
e daí ascende novamente até o Número Um,
e finalmente desaparece ali, para entrar nos reinos do não-ser,
como demonstrou Pitágoras.”
3 2 (“Comentários sobre A Doutrina Secreta - Diálogos com H.P.B.” p. 125-126)
Plano da Substância Primordial
A Mônada Pitagórica
A Mônada:
Unidade Universal “O que realmente significava aquele Triângulo
Logos era a Natureza trina co-igual
sempre oculto da primeira Substância diferenciada,
Primeiro ou a consubstancialidade
Logos NÃO MANIFESTADO do Espírito (manifestado), da Matéria
MANIFESTADO e do Universo – "Filho" dos dois –
Segundo que procede do Ponto, o Logos esotérico real
Logos Logos revelado ou Mônada Pitagórica.
ou Verbo
Algo da mesma substância, com a mesma essência.

A palavra grega Monas significa "Unidade",


em seu sentido primário.
As Mônadas:
Os que são incapazes de discernir a diferença
Unidade manifestada entre a Mônada - Unidade Universal –
e as Mônadas - Unidade manifestada -,
como também a que existe
entre o Logos sempre oculto
e o Logos revelado, ou Verbo,
nunca deviam ocupar-se de filosofia,
e muito menos de ciências esotéricas.”
(“A Doutrina Secreta”, (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, pg. 325-326)
HPB, vol. 6, pg. 118)
A Mônada, por Platão

“Porfírio mostra que


a Mônada e a Díada de Pitágoras
são idênticas
ao Infinito e ao Finito de PIatão
no Philebus,...”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, p. 134)
A Mônada, por Proclo

Proclo Lício
(412-485)
Filósofo neoplatônico grego
do século V. Desenvolveu
a corrente de pensamento
baseada em Platão, iniciada
por Plotino e depois expandida
por Porfírio e Jâmblico.
A Mônada, por Proclo

"A deusa Rhea"


- diz Proclo em “Comentário
Timeu (em latim: Timaeus) ao Timæus de Platão”, (p. 121),
é um dos diálogos de Platão,
com um longo monólogo
"é uma Mônada, uma Díada e uma Héptada",
do personagem-título, reunindo em si mesma todos os Titânidas,
sobre a natureza do mundo físico "que são sete.“
e dos seres humanos. (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, p. 153-154)
A Mônada,
por Leibniz

“Leibniz concebia as Mônadas


como unidades elementares e indestrutíveis
dotadas do poder de dar e receber em relação a outras unidades,
e assim de determinar todos os fenômenos espirituais e físicos.
Foi ele que inventou o termo apercepção, que, junto com a
sensação dos nervos (mais do que percepção dos nervos)
expressa o estado da consciência monádica
ao longo de todos os Reinos até o ser humano.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 221, nova tradução de Carlos Aveline)
A Mônada,
por Leibniz

“Em relação à essência Divina e à natureza da alma e do espírito,


a teosofia moderna pensa hoje o mesmo que a teosofia antiga pensava. ...
Quanto à Essência Absoluta, o Uno e o todo – o resultado será o mesmo,
quer nós aceitemos a filosofia grega pitagórica,
a filosofia cabalística dos caldeus, ou a filosofia ariana.
A mônada primordial do sistema pitagórico, que se retira à escuridão
e que é, ela própria, a escuridão (para o intelecto humano)
é vista como a base de todas as coisas;
e podemos encontrar esta ideia, integralmente,
nos sistemas filosóficos de Leibnitz e Spinoza.”
(“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 1, p. 91)
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:

27/11/2020:

Alexandre Rozenwald:

“Essa iden dade fundamental


não é a causa da ressonância
que temos entre todos nós?”
3.1) Existe uma identidade fundamental de todas
as Almas com a Alma-Superior Universal
“3) A identidade fundamental de todas as Almas com a Alma-Superior Universal,
sendo esta última, em si mesma, um aspecto da Raiz Desconhecida;
e a peregrinação obrigatória de cada Alma
– uma centelha da Alma-Superior Universal –
através do Ciclo da Encarnação (ou “da Necessidade”),
de acordo com a lei Cíclica e Cármica, durante todo o período.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, com trechos da nova tradução de Carlos Aveline)

“Anima Mundi (Latim) – “Alma do Mundo”;


o mesmo que o Alaya
dos budistas do Norte;
a essência divina que a tudo preenche,
penetra, anima e informa,
desde o átomo mais diminuto
da matéria até o homem e o deus....
(“The Theosophical Glossary” - 1892 Edition, HPB, p. 23) Quando se diz que cada alma humana
nasce ao se desprender da Anima Mundi,
isso significa, esotericamente, que nossos
Egos superiores são de idêntica essência
àquela da Alma do Mundo, que é
uma irradiação do Absoluto Universal,
sempre desconhecido.”
(“Glossário Teosófico”, HPB, p. 39, com ajustes)
(“Glossário Teosófico”, HPB, p. 39)
A Fraternidade Universal
Só é Possível Porque Existe
uma Alma Comum
a Todos os Homens

"Como proteger as pessoas contra o hipnotismo?“


"Purificando os corações das pessoas que fariam mau uso dele".
E a fraternidade universal tem como base a alma comum.
É porque existe uma alma comum a todos os homens que a fraternidade,
ou mesmo uma compreensão comum, é possível.
Se fizermos os homens apoiarem-se sobre essa base, eles estarão seguros.
Há um poder divino em cada homem, que é o de governar a sua vida,
e que ninguém pode influenciar para o mal - nem mesmo o maior mago.
Que os homens coloquem suas vidas sob essa orientação,
e nada terão a temer...”
- H.P.B. (“HPB Collected Writings”, Vol. VIII, May/Jun/Jul 1887, pg.408)
11/12/2020 – 14º Encontro
III ESCOLA DE THEOSOPHIA 2020

Sociedade
Teosófica
no Brasil
e
Sociedade
Teosófica
de Portugal

Fundação Centro Teosófico Raja

APRESENTAÇÃO DA OBRA A ABSOLUTIVIDADE


"COMENTÁRIOS SOBRE COMO EVIDÊNCIA
A DOUTRINA SECRETA - E COMO NEGAÇÃO
com José Manuel Anacleto AS INSTRUÇÕES NÃO DE LIMITES E
(Portugal) PUBLICADAS DE 1889" ATRIBUTOS
Centro Lusitano
de Unificação Cultural 20 de novembro de 2020 21 de novembro de 2020
(CLUC)
III ESCOLA DE THEOSOPHIA 2020
Fundação Centro Teosófico Raja

APRESENTAÇÃO DA OBRA
"COMENTÁRIOS SOBRE A
DOUTRINA SECRETA
com José Manuel Anacleto AS INSTRUÇÕES NÃO
(Portugal) PUBLICADAS DE 1889"
Centro Lusitano de Unificação Cultural
(CLUC) 20 de novembro de 2020
Pergunta 1:

De Igorovski:

"Como foram encontrados os manuscritos das atas


das reuniões de 1889 na Loja Blavatsky?"

para José Manuel Anacleto


(Portugal)
“Comentários sobre A Doutrina Secreta”: dos Manuscritos ao Livro

Entre 10 / janeiro /1889


e 20 / junho / 1889,
sempre às quintas-feiras,
na Loja Blavatsky, realizam-se O mesmo material
21 (24?) reuniões para estudo de Michael Gomes, trabalhado por Publicados em
B. P. Wadia Os manuscritos
“A Doutrina Secreta”, entre os da Sociedade Michael Gomes é Português:
deixa a Sociedade de 21 reuniões
primeiros estudantes da obra e Teosófica de Adyar, também publicado “Comentários
Teosófica de Adyar são encontrados
Blavatsky. São elaboradas atas transcreve e digita pela Theosophy sobre
e ingressa na por Daniel H.
manuscritas com os registros os manuscritos, Company, editora “A Doutrina
Loja Unida de Caldwell em
integrais de todas as reuniões. preparando-os da Loja Unida de Secreta” –
Teosofistas Los Angeles (EUA), para a publicação
(L.U.T. ou U.L.T.) Teosofistas (L.U.T.) Diálogos
na garagem da de um livro com H.P.B.”
e leva consigo os como “The Secret
casa de um teósofo
manuscritos das Doctrine Dialogues” Ed. Teosófica
da L.U.T., que
21 (24 ?) reuniões estava com o
realizadas por HPB “espólio teosófico”
de B. P. Wadia
Publicada
a obra magna Daniel H.
de Helena Blavatsky, Caldwell publica
“A Doutrina Secreta”, sua descoberta
em 20/ outubro/ 1888 Falecimento A obra “The
sobre os Secret Doctrine •Comentários
em Londres de B.P.Wadia, 21 manuscritos Commentaries” sobre “A Doutrina
e Nova Iorque em Bangalore, na revista
Publicada a obra é publicado pela Secreta” –
na Índia “Theosophical
“Transactions of I.S.I.S. Foundation, As Instruções
Blavatsky Lodge”, History “, editora da não publicadas
com o conteúdo em julho/2002 Sociedade Teosófica de 1889”,
das primeiras de Point Loma / Ed. Centro
doze reuniões Blavatsky House Lusitano de
editado por HPB Unificação Cultural

1888 1889 1890 1920 1958 1994 2002 2010 2013 2020
“Comentários sobre A Doutrina Secreta”: dos Manuscritos ao Livro

Entre 10 / janeiro /1889


e 20 / junho / 1889,
sempre às quintas-feiras,
na Loja Blavatsky, realizam-se O mesmo material
21 (24?) reuniões para estudo de Michael Gomes, trabalhado por Publicados em
B. P. Wadia Os manuscritos
“A Doutrina Secreta”, entre os da Sociedade Michael Gomes é Português:
deixa a Sociedade de 21 reuniões
primeiros estudantes da obra e Teosófica de Adyar, também publicado “Comentários
Teosófica de Adyar são encontrados
Blavatsky. São elaboradas atas transcreve e digita pela Theosophy sobre
e ingressa na por Daniel H.
manuscritas com os registros os manuscritos, Company, editora “A Doutrina
Loja Unida de Caldwell em
integrais de todas as reuniões. preparando-os da Loja Unida de Secreta” –
Teosofistas Los Angeles (EUA), para a publicação
(L.U.T. ou U.L.T.) Teosofistas (L.U.T.) Diálogos
na garagem da de um livro com H.P.B.”
e leva consigo os como “The Secret
casa de um teósofo
manuscritos das Doctrine Dialogues” Ed. Teosófica
da L.U.T., que
21 (24 ?) reuniões estava com o
realizadas por HPB “espólio teosófico”
de B. P. Wadia 10 anos
Publicada
a obra magna Daniel H.
de Helena Blavatsky, Caldwell publica
“A Doutrina Secreta”, sua descoberta
em 20/ outubro/ 1888 Falecimento A obra “The
sobre os Secret Doctrine •Comentários
em Londres de B.P.Wadia, 21 manuscritos Commentaries” sobre “A Doutrina
e Nova Iorque em Bangalore,
Josy Mansur, na revista
Fernando Mansur,
Publicada a obra é publicado pela Secreta” –
na Índia
membro da “Theosophical
membro da
“Transactions of I.S.I.S. Foundation, As Instruções
Blavatsky Lodge”, Loja Florianópolis, LojaHistory “,
Florianópolis, editora da não publicadas
com o conteúdo Solicitante e Maior em julho/2002
Tradutor para o Sociedade Teosófica de 1889”,
das primeiras Incentivadora Português de Point Loma / Ed. Centro
doze reuniões da tradução e Produtor Blavatsky House Lusitano de
editado por HPB das duas obras das duas obras Unificação Cultural

1888 1889 1890 1920 1958 1994 2002 2010 2013 2020
Pergunta 1:
De Igorovski:
"Como foram encontrados os manuscritos das atas
das reuniões de 1889 na Loja Blavatsky?"

para José Manuel Anacleto


(Portugal)
III ESCOLA DE THEOSOPHIA 2020
Fundação Centro Teosófico Raja

A ABSOLUTIVIDADE
COMO EVIDÊNCIA
E COMO NEGAÇÃO
com José Manuel Anacleto DE LIMITES E ATRIBUTOS
(Portugal)
Centro Lusitano de Unificação Cultural
(CLUC) 21 de novembro de 2020
Pergunta 1:

De Bertha:

“A Absolutidade (ou Absolutividade)


pode ser equiparada ao Primeiro Logos?”

para José Manuel Anacleto


(Portugal)
Pergunta 1:

De Bertha:

“A Absolutidade (ou Absolutividade)


pode ser equiparada ao Primeiro Logos?”
Absolute X Absoluteness

Happy (Feliz) X Happiness (Felicidade)


Felicidade: estado ou condição de quem é Feliz

Resoluto X (Resolutividade = Resolutidade)

Absoluto X (Absolutividade = Absolutidade)


Absolutidade: estado ou condição de Unidade,
de retorno ao Absoluto,
para José Manuel Anacleto
em que não há dualidade
(Portugal)
Pergunta 1:
De Bertha:
“A Absolutidade (ou Absolutividade)
pode ser equiparada ao Primeiro Logos?”
“O Incognoscível, como absolutividade, é eterno, imutável;
“Tem um ponto que não teve nem princípio, nem terá um fim.
não compreendi bem O Incognoscível, comose uma
“Eu direi, memanifestação,
permite, que é periódico.
— talvez não seja Um é imutável, fora do espaço e tempo;
o Absoluto não pode se diferenciar.
compreensível — o outro é finito,Você
porque
nãoétoma
periódico
a ideia—filosófica.
é por isso que o período
era que o Incognoscível Parabrahmânico
Você não pode dizerou emperíodo
filosofiaManvantárico
que o Absoluto estáseseparado
diferencia,
não poderia ou dividido em dias de Brahmã e noites relação
de Brahmã.
que o incondicionado tem qualquer
se diferenciar.” Oscom
diasosão os períodosou deoatividade,
condicionado, finito;
nosnão
o infinito quais
podeesta
termanifestação
nenhuma relação periódica,
com ele....”
(“Comentários sobre
A Doutrina Secreta – ou o Incognoscível manifestado, se coloca numa aparência;
As Instruções não Publicadas e a noite desobre
(“Comentários Brahma é um Secreta
A Doutrina período–
de 1889”, HPB, p. 572-573) As
emInstruções
que tudonãosePublicadas
funde nestade 1889”, HPB, p. 572-573)
não-entidade una.”
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta
– As instruções não publicadas de 1889”, HPB, p. 572-573)

Walter
Old Helena
(1864-1929) Blavatsky
[25 anos] (1831–1891)
“O seguinte resumo transmitirá uma ideia mais clara ao leitor.
(1.) O ABSOLUTO;
Absoluto o Parabrahm dos vedantinos
ou a Realidade una, SAT,
que é, como diz Hegel,
tanto o Absoluto Ser como o Absoluto Não-Ser.

2.) A primeira manifestação,


o Logos impessoal e,
Primeiro em filosofia, o Logos imanifestado,
Logos precursor do “manifestado”.
Esta é a “Causa Primeira”,
o “Inconsciente” dos panteístas europeus.

(3.) Espírito-matéria, VIDA;


Segundo o “Espírito do Universo”,
Logos o Purusha e Prakriti,
ou segundo Logos.

(4.) Ideação Cósmica,


MAHAT ou Inteligência,
Terceiro a Alma-do-Mundo Universal;
Logos o Númeno Cósmico da Matéria,
também chamado de MAHA-BUDDHI.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 83, tradução Carlos Aveline)
Pergunta 1:
De Bertha:
“A Absolutidade (ou Absolutividade)
pode ser equiparada ao Primeiro Logos?”

para José Manuel Anacleto


(Portugal)
https://cluc.org/livraria/alexandria-e-o-conhecimento-sagrado/
“(1.) O ABSOLUTO;
o Parabrahm dos vedantinos
Absoluto ou a Realidade una, SAT,
que é, como diz Hegel,
tanto o Absoluto Ser como o Absoluto Não-Ser. “
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 83, tradução Carlos Aveline)

"Há assim, antes ... de qualquer trindade (ou sequer, dualidade),


a Absoluta Unidade,
o Não-Ser Incausado, Incondicionado e Ilimitado,
Aquilo que subjaz antes e depois ... de tudo o que vem à ex-istência,
o "círculo cujo centro está em toda parte
e cuja circunferência não está em parte nenhuma".

Na Cabala é aludido por Ain-Soph, a Existência Negativa ou Não-Ser Ilimitado.


É o Ser Absoluto e necessário (não pode, não podia deixar de Ser),
evidente, radical, incontornável, inamovível e, justamente,
porque Absoluto, destituído de quaisquer atributos.
É.
É absolutamente.
E é, portanto, não Ser –
Não-Ser qualquer coisa relativa, limitada, diferenciada ou condicionada.”

(“Alexandria e o Conhecimento Sagrado", Jose Manuel Anacleto, p. 161-162)


“(1.) O ABSOLUTO;
o Parabrahm dos vedantinos
Absoluto ou a Realidade una, SAT,
que é, como diz Hegel,
tanto o Absoluto Ser como o Absoluto Não-Ser. “
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 83, tradução Carlos Aveline)

“Qualquer tentativa de definir Isso ou Aquilo está, em última instância, voltada ao insucesso.
À nossa compreensão relativa impõe-se a evidência de que Algo sempre FOI, É e SERÁ;
e tal só pode ser posto em causa,” (questionado) “se,
como erroneamente fazem as teologias exotéricas das religiões monoteístas,
pessoalizarmos ou individualizarmos Isso ou Aquilo
que é Espaço Ilimitado e Duração Eterna,
(não)Ser Absoluto e (In)Consciência Absoluta.”

“Quando, porém, se tratar de compreender esse Algo-em-Si-Mesmo,


a nossa relatividade depara-se com um véu intransponível.
Por isso, aliás, como fazia notar Helena Blavatsky, "se nos voltamos para
as cosmogonias Hindus, constatamos que Parabrahman não é sequer mencionado nelas,
mas apenas Mûlaprakriti. Esta última é, por assim dizer,
o revestimento ou aspecto de Parabrahman no universo invisível.
Mûlaprakriti significa a Raiz da Natureza ou da Substância.
Mas Parabrahman não pode ser chamado a "Raiz
porque é a absoluta Raiz sem Raiz de tudo.
Deste modo, temos que começar [no estudo da Cosmogonia] com Mûlaprakriti,
ou o véu desse desconhecido." ("Transactions of the Blavatsky Lodge", HPB, p.3)”
(“Alexandria e o Conhecimento Sagrado", Jose Manuel Anacleto, p. 161-162)
“2.) A primeira manifestação,
o Logos impessoal e,
em filosofia, o Logos imanifestado,
Primeiro
precursor do “manifestado”.
Logos Esta é a “Causa Primeira”,
o “Inconsciente” dos panteístas europeus. “
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 83, tradução Carlos Aveline)

(O Primeiro Logos) “É pura potência e pura unidade,


embora já num nível de transição para a Manifestação
(por isso sendo chamado de Logos Imanifestado).
No entanto, como afirmavam Subba Row e Helena Blavatsky,
subscrevendo aí o ensinamento da Filosofia Vedanta Advaitista clássica,
até o Primeiro Logos não pode conhecer Parabrahman
mas somente Mûlaprakriti, o seu véu,
que lhe oculta (vela...) Parabrahman.
O Primeiro Logos tem a sua representação na mônada Pitagórica
e, também, em Kether, na Árvore da Vida Cabalística.
Kether é a Coroa; e a coroa, 1
como realidade oca ou que permite passar,
é um canal de transição.
Tal é o Primeiro Logos, por onde jorra Daiviprakriti,
a brilhante energia-substância primordial, a Luz do Logos,
o Poder que desperta e impulsiona para a manifestação.”
(“Alexandria e o Conhecimento Sagrado", Jose Manuel Anacleto, p. 161-162) 3 2
(“A Doutrina Secreta”, Árvore da Vida,
HPB, vol. 6, pg. 118)
>>>>> Árvore das Sefirotes,
Gupta Vidya Árvore das Sephiroth
Oriental Cabala Caldéia Cabala Hebraica
(Ciência Oculta) (ou Caldaica) (ou Judaica)

(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 239)


“(1.) O ABSOLUTO;
o Parabrahm dos vedantinos
Absoluto ou a Realidade una, SAT,
que é, como diz Hegel,
tanto o Absoluto Ser como o Absoluto Não-Ser. “
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 83, tradução Carlos Aveline)

“2.) A primeira manifestação,


o Logos impessoal e,
em filosofia, o Logos imanifestado,
Primeiro
precursor do “manifestado”.
Logos Esta é a “Causa Primeira”,
o “Inconsciente” dos panteístas europeus. “
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 83, tradução Carlos Aveline)

"Enquanto que Parabrahman é a Causa Eterna,


o Primeiro Logos é a Primeira Causa,
o grande Logos Invisível que origina todos os outros Logoi
e que, antes da manifestação cósmica,
dorme no seio de AQUILO que nunca dorme nem está desperto,
porque de Parabrahman, que não é um Ser mas Sat ou Be-ness (a Seidade),
não pode ser dito que esteja dormindo ou desperto,
pois está além da alternância de repouso (Pralaya) ou atividade (Manvantara),
como está além de qualquer dualidade ou relatividade.”
(“Alexandria e o Conhecimento Sagrado", Jose Manuel Anacleto, p. 161-162)
18/12/2020 – 15º Encontro
Visão Geral do Curso:

GERAL
Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”

Parte 2: Conceitos Fundamentais

PARTICULAR
Parte 3 – Estâncias e Slokas –
Primeira Aproximação (Conhecimento)

Parte 4 – Estâncias e Slokas –


Segunda Aproximação (Compreensão)
Visão Geral do Curso:
GERAL
Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”
1.1 - Por que estudar “A Doutrina Secreta”? 04-09-2020
1.2 - Foi Helena Blavatsky
04 e 11-09-2020
quem “inventou” “A Doutrina Secreta”?
1.3 - A Estrutura de “A Doutrina Secreta”
11-09-2020
1.4 - A Importância do Simbolismo na Teosofia

Parte 2: Conceitos Fundamentais


2.1 - Proêmio (Introdução) 18-09 a 16-10-2020
2.2 - As Três Proposições Fundamentais
2.2.1 - Primeira Proposição Fundamental 23 e 30-10-2020
2.2.2 - Segunda Proposição Fundamental 30-10 a 13-11-2020
2.2.3 - Terceira Proposição Fundamental 27-11 a 18-12-2020
2.3 - Quatro Ideias Básicas (“As Notas de Bowen”)
2.4 - Cinco Fatos Provados
2.5 - Seis Itens Numerados
2.6 - Sete Joias da Sabedoria Universal
A Terceira Proposição Fundamental
“3) A identidade fundamental de todas as Almas com a Alma-Superior Universal,
sendo esta última, em si mesma, um aspecto da Raiz Desconhecida;
e a peregrinação obrigatória de cada Alma
– uma centelha da Alma-Superior Universal –
através do Ciclo da Encarnação (ou “da Necessidade”),
de acordo com a lei Cíclica e Cármica, durante todo o período.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, com trechos da nova tradução de Carlos Aveline)

Vamos analisar três afirmações dessa proposição:


A identidade
3.1) Existe uma identidade fundamental fundamental de todas
de todas as Almas com a Alma-Superior Universal; as Almas com a Alma-
Superior Universal...
3.2) A peregrinação de cada Alma é obrigatória; e a peregrinação
obrigatória de cada
3.3) Cada Alma, Alma... de acordo com
durante sua peregrinação obrigatória, a lei Cíclica e Cármica
está sujeita a duas leis principais:
à Lei Cíclica (ou Lei da Periodicidade) e
à Lei do Carma (ou Lei da Causa e Efeito). A Peregrinação de cada Alma
Sob a Lei do Carma
3.1) Existe uma identidade fundamental de todas
as Almas com a Alma-Superior Universal
“3) A identidade fundamental de todas as Almas com a Alma-Superior Universal,
sendo esta última, em si mesma, um aspecto da Raiz Desconhecida;
e a peregrinação obrigatória de cada Alma
– uma centelha da Alma-Superior Universal –
através do Ciclo da Encarnação (ou “da Necessidade”),
de acordo com a lei Cíclica e Cármica, durante todo o período.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, com trechos da nova tradução de Carlos Aveline)

“Anima Mundi (Latim) – “Alma do Mundo”;


o mesmo que o Alaya
dos budistas do Norte;
a essência divina que a tudo preenche,
penetra, anima e informa,
desde o átomo mais diminuto
da matéria até o homem e o deus....
(“The Theosophical Glossary” - 1892 Edition, HPB, p. 23) Quando se diz que cada alma humana
nasce ao se desprender da Anima Mundi,
isso significa, esotericamente, que nossos
Egos superiores são de idêntica essência
àquela da Alma do Mundo, que é
uma irradiação do Absoluto Universal,
sempre desconhecido.”
(“Glossário Teosófico”, HPB, p. 39, com ajustes)
(“Glossário Teosófico”, HPB, p. 39)
3.2) A peregrinação de cada Alma é obrigatória
“3) A identidade fundamental de todas as Almas com a Alma-Superior Universal,
sendo esta última, em si mesma, um aspecto da Raiz Desconhecida;
e a peregrinação obrigatória de cada Alma
– uma centelha da Alma-Superior Universal –
através do Ciclo da Encarnação (ou “da Necessidade”),
de acordo com a lei Cíclica e Cármica, durante todo o período.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, com trechos da nova tradução de Carlos Aveline)

“”Peregrino” é o nome dado à nossa Mônada (os Dois em Um)


durante seu ciclo de encarnações.
É o único Princípio imortal e eterno que existe em nós,
sendo uma parcela indivisível do todo integral, o Espírito Universal,
de que emana e em que é absorvida no final do ciclo.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, nota 26)

“A Mônada - que, na definição de Good, 7


é "uma coisa verdadeiramente indivisível“... –
designa aqui o Atmâ em conjunção com Buddhi Âtmâ
e o Manas Superior.
6 5
Essa trindade é una e eterna;
e, ao terminar a vida condicionada e ilusória, Buddhi Manas
os dois últimos são absorvidos no primeiro.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, p. 281)
3.3) Cada Alma, durante sua peregrinação obrigatória,
está sujeita a duas leis principais:
à Lei Cíclica (ou Lei da Periodicidade) e
à Lei do Carma (ou Lei da Causa e Efeito).
“3) A identidade fundamental de todas as Almas com a Alma-Superior Universal,
sendo esta última, em si mesma, um aspecto da Raiz Desconhecida;
e a peregrinação obrigatória de cada Alma
– uma centelha da Alma-Superior Universal –
através do Ciclo da Encarnação (ou “da Necessidade”),
de acordo com a lei Cíclica e Cármica, durante todo o período.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, com trechos da nova tradução de Carlos Aveline)

“2) A Eternidade do Universo in toto como um plano ilimitado;


sendo periodicamente “cenário de inúmeros Universos
que se manifestam e desaparecem incessantemente”,
chamados de “estrelas em manifestação” e “centelhas da Eternidade”.
“A Eternidade do Peregrino” é como
um piscar do Olho da Autoexistência, segundo o Livro de Dzyan.
“A aparição e a desaparição de Mundos
é como o fluxo e o refluxo regulares da maré.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, tradução de Carlos Aveline)
3.3) Cada Alma, durante sua peregrinação obrigatória,
está sujeita a duas leis principais:
à Lei Cíclica (ou Lei da Periodicidade) e
à Lei do Carma (ou Lei da Causa e Efeito).

EVOLUÇÃO
“O Carma está intimamente, ou melhor,
3ª indissoluvelmente unido
à Lei de Renascimento ou de Reencarnação
da mesma Individualidade espiritual,
em uma longa e quase interminável
série de Personalidades.
Estas últimas são como os diversos personagens
representados pelo mesmo ator;
identificando-se o ator com cada um deles
e sendo assim também identificado pelo público
durante o espaço de algumas horas.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 3, p. 322-324)
A Peregrinação Obrigatória
de cada Alma
sob a Lei Cíclica e Cármica
3.3) Cada Alma, durante sua peregrinação obrigatória,
está sujeita a duas leis principais:
à Lei Cíclica (ou Lei da Periodicidade) e
à Lei do Carma (ou Lei da Causa e Efeito).

EVOLUÇÃO

“Esta lei dos ciclos não pode ser entendida



sem a lei do karma, a lei de causa e efeito,
porque cada nova manifestação —
e não importa se é a manifestação de um ser humano,
de um mosquito ou um de universo —
ocorre porque tinha causas que foram criadas
durante uma manifestação anterior. ...
Portanto, mesmo quando falamos sobre o nascimento
de um planeta, de um sol, de uma galáxia,
esse nascimento é sempre o resultado ...
de manifestações anteriores.”
(“Jóias da Sabedoria Universal”, Barend Voorham, pg. 29)
A Peregrinação Obrigatória
de cada Alma
sob a Lei Cíclica e Cármica
Condições para a Centelha ter uma
Existência Consciente Independente
“3) A identidade fundamental de todas as Almas com a Alma-Superior Universal,
sendo esta última, em si mesma, um aspecto da Raiz Desconhecida;
e a peregrinação obrigatória de cada Alma
– uma centelha da Alma-Superior Universal –
através do Ciclo da Encarnação (ou “da Necessidade”),
de acordo com a lei Cíclica e Cármica, durante todo o período.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84, com trechos da nova tradução de Carlos Aveline)

“Em outras palavras, nenhuma ...(alma divina) puramente espiritual


pode ter uma existência (consciente) independente antes que a centelha,
que surgiu da pura Essência do Sexto princípio Universal,-ou ALMA-SUPERIOR- tenha,
(a) passado através de cada forma elemental
do mundo fenomênico daquele Manvântara,
e (b) adquirido individualidade, primeiro por impulso natural,
e depois por impulsos autoinduzidos e autoplanejados
(limitados pelo seu Carma),
ascendendo assim através de todos os graus de inteligência,
desde o Manas mais inferior até o Manas mais elevado,
do mineral e do vegetal até o mais sagrado arcanjo (Dhyani-Buddha)....”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84 e 85, tradução de Carlos Aveline, com ajustes)
A Evolução
“Essência
até a Existência Monádica”
ou
Consciente “Centelha”

Independente
"Existem sete reinos.
O primeiro grupo compreende
três graus de elementais
ou centros nascentes de forças, ...
da plena inconsciência à semipercepção; ...”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 219)
(artigo “About The Mineral Monad”, de Helena Blavatsky,
na obra “Five Years of Theosophy”, 1885, pp. 273-78)

“... Dividindo nossos reinos em sete, Consciência Completa


os últimos quatro são o que a ciência Semiconsciência
exotérica classifica como três. As entidades Consciência Instintiva
respectivas destes são divididas por nós Consciência Germinal
em germinal, instintiva, semiconsciente,
Semipercepção
e completamente consciente...”
(“Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnett”, vol. 1, pg. 291, carta 67) Inconsciência Parcial
Plena Inconsciência
A Evolução
“Essência
até a Existência Monádica”
ou
Consciente “Centelha”

Independente

Lemos nos comentários à


Terceira Proposição Fundamental
de A Doutrina Secreta:
“Em outras palavras, nenhuma... (alma divina)
puramente espiritual pode ter
uma existência (consciente) independente
antes que a centelha, ...tenha,
(A) passado através de cada forma elemental (A) (B) (C)
do mundo fenomênico daquele Manvântara,
Consciência Completa
e (B) adquirido individualidade,
Semiconsciência
primeiro por impulso natural, e
(C) depois por impulsos autoinduzidos Consciência Instintiva
e autoplanejados Consciência Germinal
(limitados pelo seu Carma)...”
Semipercepção
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 84 e 85,
tradução de Carlos Aveline, com ajustes) Inconsciência Parcial
Plena Inconsciência
Todo Dhyan-Chohan
teve que passar pelo Reino Humano?
( Sim, necessariamente ! )
“Ensina a Doutrina que, para chegarem
a Deuses divinos e plenamente conscientes,
as Inteligências Espirituais Primárias
(inclusive as mais elevadas) têm que passar pela fase humana.
E a palavra "humana" não deve aqui aplicar-se
tão somente à nossa humanidade terrestre,
mas igualmente aos mortais que habitam todo e qualquer mundo,
ou seja, àquelas Inteligências que alcançaram o necessário
equilíbrio entre a matéria e o espírito, como nós agora,
que já transpusemos o ponto médio da Quarta Raça-Raiz
da Quarta Ronda.
Cada Entidade deve conquistar por si mesma o direito de
converter-se em um ser divino, à custa da própria experiência.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 157)
Uma Analogia, para Nossa Reflexão
“Por estrita analogia, o ciclo de Sete Rondas, em sua obra
de formação gradual do homem através de todos os reinos da Natureza,
reproduz-se em escala microscópica
durante os sete primeiros meses da gestação do futuro ser humano.
Que o estudante medite e se detenha nessa analogia.
Assim como a criança de sete meses, que ainda não nasceu,
apesar de completamente formada,
precisa de mais dois meses para adquirir força e consolidar-se,
também o homem, depois de perfazer sua evolução em Sete Rondas,
permanece mais dois períodos na Mãe-Natureza antes de nascer,
ou melhor, antes de renascer como um Dhyâni,
ainda mais perfeito do que era antes de ser projetado como uma Mônada
na cadeia de mundos reconstruída novamente.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB,, vol. 3, pg. 275)
O que é Carma ?

“Em seu sentido exotérico e literal,


esta palavra (Carma) quer dizer simplesmente "ação",
ou melhor, "uma causa que produz seu efeito".

Esotericamente, o Carma é uma coisa inteiramente diversa


em seus efeitos morais de grande alcance.
É a infalível LEI DE RETRIBUIÇÃO.”

... (é um) ”princípio impessoal, mas sempre ativo e presente....


Não se pode dar-lhe o nome de Providência.
Porque a Providência, para os teístas
– ao menos para os cristãos protestantes –
recai em um criador pessoal masculino,
enquanto que para os católicos romanos é uma potência feminina.
(... a Divina Providência...).”
(“A Doutrina Secreta”, Helena P. Blavatsky, Vol. 2, pg. 346)
"Agora pense em um pequeno lago.
Uma pedra cai na água e cria ondas que o perturbam.
Essas ondas oscilam para frente e para trás até que finalmente,
devido ao processo que os cientistas chamam de lei da dissipação da energia,
elas se acalmam, e a água retorna à sua condição de tranquilidade.
De maneira semelhante, toda ação, em todos os planos,
produz perturbações na harmonia equilibrada do universo,
e as vibrações assim produzidas continuarão a rolar para frente e para trás,
se sua área é limitada, até que o equilíbrio é restaurado.”

“Mas visto que cada uma dessas perturbações


começa em um ponto específico,
está claro que o equilíbrio e a harmonia
O que é Carma? somente podem ser restaurados
pela reconvergência àquele mesmo ponto
de todas as forças postas em movimento
a partir dele.
E eis aqui uma prova de que
as consequências dos atos e pensamentos
de um homem devem todas
reagir sobre ele mesmo,
com a mesma força com a qual
foram postas em movimento.“
("A Chave para a Teosofia", HPB, pg. 180)
Devemos Fazer Justiça
com as Próprias Mãos ?
“O que acreditamos é na estrita e imparcial justiça.
Nossa ideia da "Deidade Universal" desconhecida, representada pelo karma,
é que ela é um Poder que não pode falhar,
e não pode ter, portanto, nem ira nem misericórdia, apenas equidade absoluta,
que deixa cada causa, grande ou pequena, produzir seus inevitáveis efeitos.
... Não resista ao mal e pague o mal com o bem são preceitos buddhistas,
pregados em vista da implacabilidade da lei "kármica'‘.
Pois tomar o homem a lei em suas próprias mãos
é de qualquer modo uma presunção sacrílega.
...mas um homem que, acreditando no karma, ainda assim se vinga
e se recusa a perdoar toda injúria, retribuindo assim o bem com o mal,
é um criminoso, e apenas fere a si mesmo.
Já que o karma seguramente punirá aquele que o injuriou,
ao procurar infligir uma punição adicional ao seu inimigo
ao invés de deixá-la à grande Lei,
ele criará apenas uma causa para a recompensa futura de seu próprio inimigo
e uma punição futura para si mesmo.”
(“A Chave para a Teosofia”, HPB, p. 175-6, com ajustes na tradução)
O que é a Lei do Carma ?
Lei de Causa e Efeito,
pois “nenhum poder exterior pode suprimir
o resultado das ações de um homem, ...,
já que tudo na natureza está sujeito à lei de Causa e Efeito..”
(“HPB Collected Writings”, Vol. 4, 1882, pg. 173)

Lei Única, pois “a Lei de Causa e Efeito


aplica-se a todos os departamentos da natureza.”
(“HPB Collected Writings”, Vol. 6, June, 1884, pg. 237)

“O Carma é uma lei Absoluta e eterna no mundo da manifestação.”


(“A Chave para a Teosofia”, HPB, cap. 11, pg. 186)

“A Vida Una está intimamente relacionada com


a Lei Una que governa o Mundo do Ser: o CARMA....
É a infalível LEI DE RETRIBUIÇÃO.
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, pg. 346)
O que é a Lei do Carma ?
“É a lei infalível que ajusta o efeito à causa
nos planos físico, mental e espiritual do ser.
... nenhuma causa deixa de produzir seu efeito correspondente,
desde a maior até a menor...
Carma é aquela lei invisível e desconhecida que ajusta sábia,
equitativa e inteligentemente cada efeito à sua causa,
remontando esta ao seu produtor.”
(“A Doutrina Teosófica”, HPB, pg.85)

“O Carma nada cria, nada planeja.


É o homem quem planta e cria causas,
e a lei cármica ajusta os efeitos – ajuste esse que não é um ato,
mas harmonia universal, sempre tendendo a voltar à sua posição original;
assim como um ramo que,
forçado vigorosamente a dobrar-se,
retorna à posição original com um vigor correspondente.”
(“A Chave para a Teosofia”, HPB, cap. 11, pg. 185)
“Estas são perguntas que poderiam
vir de uma pessoa iniciante “Karma é a lei de retribuição.
na busca da verdade teosófica, Agora, Sr. Bertram Keightley,
e pensei que seria um guia continue.”
para a publicação deste novo livro,
A Chave para a Teosofia. ...
Pergunta 1. O que é Karma?” (“Comentários sobre A Doutrina Secreta –
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta – As Instruções não Publicadas de 1889”,
As Instruções não Publicadas de 1889”, HPB, p. 591-593)
HPB, p. 591-593)
“These are questions such as would
come from a person beginning to “Karma is the law of retribution.
search out Theosophical truth Now, Mr. Bertram Keightley,
and I thought myself that it would be go on..”
a leader to the issue of this new book, (“The Secret Doctrine Commentaries –
The Key to Theosophy…. The Unpublished 1889 Instructions”,
Question 1. What is Karma?” HPB, p. 591-593)
(“The Secret Doctrine Commentaries – The
Unpublished 1889 Instructions”,
HPB, p. 591-593)

Walter Helena Bertram


Old Blavatsky Keightley
(1864-1929) (1831–1891) (1860–1944)
[25 anos] [58 anos] [29 anos]
“Espere. “... Karma é, como H.P.B. começou a dizer, a lei de retribuição —
Você diz que aquilo que é reconhecido pela ciência moderna como a lei de causa e efeito.
a lei do Karma Mas embora essa lei seja absolutamente universal, a lei do Karma
é inteligente.” ? é muito frequentemente usada num sentido mais limitado, aplicando-se
mais particularmente à lei de causa e efeito agindo no plano moral.
(“Comentários sobre Literalmente, significa ação, e expressa a ideia de que toda ação é produtora
A Doutrina Secreta de consequência, e assim a cadeia de causação continua infinitamente.
– As Instruções não Mas, não é simplesmente que as causas operem cegamente,
Publicadas de porque na concepção teosófica a lei do Karma é inteligência absoluta; ...”
1889”, HPB, (“Comentários sobre A Doutrina Secreta – As Instruções
p. 591-593) não Publicadas de 1889”, HPB, p. 591-593)

“… Karma is, as H. P. B. began to say, the law of retribution —


“Stop. that which is recognized by modern science as the law of cause and effect.
You say that But although that law is absolutely universal, the law of Karma is more
the law of Karma frequently used in a narrower sense as applying more particularly to
is intelligent.” ? the law of cause and effect acting on the moral plane.
Literally, it means simply action, and it expresses the idea that every action is
(“The Secret Doctrine productive of consequence, and so the chain of causation goes on infinitely.
Commentaries – But, it is not simply that causes operate blindly,
The Unpublished because in the Theosophical view the law of Karma is absolute intelligence;…”
1889 Instructions”,
(“The Secret Doctrine Commentaries – The Unpublished
HPB, p. 591-593)
1889 Instructions”, HPB, p. 591-593)

Walter Helena Bertram


Old Blavatsky Keightley
(1864-1929) (1831–1891) (1860–1944)
[25 anos] [58 anos] [29 anos]
“Digo que não.
“Espere.
Não diz
Você é nem
que “É inteligência
inteligência,
a lei do Karma Eu disse “inteligência”.
absoluta.”
nem não- ?
é inteligente.”
inteligência.” (“Comentários sobre A Doutrina
(“Comentários sobre Secreta – As Instruções
A Doutrina Secreta não Publicadas de 1889”,
– As Instruções não HPB, p. 591-593)
Publicadas de
1889”, HPB,
p. 591-593)

“I say it is not.
“Stop.
It is neither
You say that “It is absolute
intelligence I said “intelligence.”
the law of Karma intelligence.”
nor non-
is intelligent.” ?
intelligence.” (“The Secret Doctrine
Commentaries – The Unpublished
(“The Secret Doctrine 1889 Instructions”, HPB, p. 591-593)
Commentaries –
The Unpublished
1889 Instructions”,
HPB, p. 591-593)

Walter Helena Bertram


Old Blavatsky Keightley
(1864-1929) (1831–1891) (1860–1944)
[25 anos] [58 anos] [29 anos]
“Porque você a transformará imediatamente em um deus pessoal,
e protesto contra isso.
O que quero dizer é que tudo o que cai sob o poder ou a influência dessa lei
sempre presente terá certos efeitos, assim como
no mundo físico existe uma concatenação de causas e efeitos sempre.
Por exemplo, se eu fizer assim, vou machucar minha mão; a dor que sinto em minha mão
será o efeito de ter feito isso; assim, ela se encontra no mundo das causas morais.
Mas você não pode e não deve dizer que ela é inteligente ou inteligência.
É simplesmente harmonia absoluta, absoluta —...”
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta – As Instruções não Publicadas de 1889”, HPB, p. 591-3)

“Because you will make of it immediately a personal god,


and I protest against that.
That is to say that everything that falls under the sway or the influence of that ever-
present law will have certain effects,
in the physical world there is a concatenation of causes and effects always.
For instance, if I do like that, I will hurt my hand; the pain I feel in my hand will be the
effect of having done that; so it is in the world of moral causes.
But you cannot and must not say it is intelligent or intelligence.
Is it simply the absolute harmony, absolute — …”
(“The Secret Doctrine Commentaries – The Unpublished 1889 Instructions”, HPB, p. 591-3)

Walter Helena Bertram


Old Blavatsky Keightley
(1864-1929) (1831–1891) (1860–1944)
[25 anos] [58 anos] [29 anos]
“Ela não age. São nossas ações que agem,
e isso desperta todos os tipos de influências.
Olha aqui, se você diz que o Karma age “É verdadeiro dizer
e você diz que ele tem inteligência, que ela age
imediatamente você sugere a ideia de um deus pessoal. com inteligência.”
Não é assim, porque o Karma não vê,
(“Comentários sobre A Doutrina
o Karma não observa, e não se arrepende Secreta – As Instruções
como o Senhor Deus se arrependeu. não Publicadas de 1889”,
Karma é uma lei universal, imutável e invariável.” HPB, p. 591-593)
(“Comentários s/ A Doutrina Secreta-Instruções não Publicadas”, HPB, p. 591-3)

“It does not act. It is our actions that act,


and that awaken into all kinds of influences. “It is true to say
Look here, if you say that Karma acts it acts
and you say it has intelligence, with intelligence.”
immediately you suggest the idea of a personal god.
It is not so, because Karma does not see (“The Secret Doctrine
Commentaries – The
and Karma does not watch, Unpublished
and does not repent as the Lord God repented. 1889 Instructions”, HPB, p.
Karma is a universal law, immutable and changeless.” 591-593)
(“The Secret Doctrine Commentaries–Unpublished 1889”, HPB, p. 591-3)

Walter Helena Bertram


Old Blavatsky Keightley
(1864-1929) (1831–1891) (1860–1944)
[25 anos] [58 anos] [29 anos]
“Bem,
A água nãodigo que
te afoga.
elaVocês
não atua. Em minha
se afogam “Mas avocê
“Mas água
concepção, ela não age.
na água. não pode conceber
te afoga.”
Bem,
Não o karma
vão até anão
águaage, uma lei que não atua.”
e vocêsassim
não secomo
afogarão.”
não é a água que te afoga.” (“Comentários sobre A Doutrina
Secreta – As Instruções
não Publicadas de 1889”,
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta
HPB, p. 591-593)
– As Instruções não Publicadas de
1889”, HPB, p. 591-593)

“Well,“Water
I say itdoes
doesnot
not act.
drown you.
In my conception, “Butwater
“But you
You drown
it doesyourselves
not act. in cannot conceive
does drown of
you.”
the water.
Well, Karma does not act a law which does not act.”
Don’t go into
any more thewater
than water
(“The Secret Doctrine Commentaries –
and you won’t
drowns you.”get The Unpublished
drowned.” 1889 Instructions”, HPB, p. 591-593)
(“The Secret Doctrine Commentaries –
The Unpublished 1889 Instructions”,
HPB, p. 591-593)

Walter Helena Bertram


Old Blavatsky Keightley
(1864-1929) (1831–1891) (1860–1944)
[25 anos] [58 anos] [29 anos]
Há Carma de Mérito
e Há Carma de Demérito
“O Regulador infalível afeta em cada encarnação
a qualidade de sua sucessora;
e a soma do mérito ou demérito das precedentes a determina.”
(“A Chave para a Teosofia”, HPB, p. 175-6)

“Por pouco que você pareça alcançar -


psiquicamente - nesta vida,
lembre-se de que o seu crescimento “Há Karma de mérito
interior prossegue a cada instante, e há Karma de demérito....
e que, próximo ao final da sua vida,
como em seu próximo nascimento, Nêmesis,
o seu mérito acumulado apenas no sentido de mau Karma...”
trará a você tudo a que aspira.”
- K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, (“Glossário Teosófico”, HPB, p. 283-284)
vol. 2, p. 262, Carta 121)
Carma–Nêmesis
“A fim de tornar o Carma mais compreensível
à mente ocidental, mais familiarizada com a filosofia
grega que com a dos arianos, alguns teósofos
tencionaram traduzir aquela palavra por Nêmesis.
... a verdade é que a Nêmesis conhecida
foi por demais antropomorfizada pela imaginação grega
para que possamos empregar o termo
sem uma explicação minuciosa.
Entre os gregos primitivos, "desde Homero a Heródoto,
não se tratava de uma deusa,
mas antes de um sentimento moral" - diz Decharme;
era uma elevada barreira contra o mal e a imoralidade.
Quem a transpusesse, cometia um sacrilégio
aos olhos dos Deuses, e Nêmesis o perseguia.
Com o tempo, entretanto,
esse "sentimento“ foi deificado e, personificando-se,
converteu-se em uma Deusa, sempre fatal e vingadora.”
“... enquanto Nêmesis é uma deusa mitológica exotérica,
ou um Poder personificado e antropomorfizado em seus diversos aspectos,
Carma é uma verdade altamente filosófica... É uma doutrina que explica
a origem do Mal e enaltece os nossos conceitos do que deve ser a Justiça divina
e imutável, ao invés de degradar a Divindade desconhecida e incognoscível,
convertendo-a no tirano cruel e caprichoso que chamamos Providência.”
(“A Doutrina Secreta”, Helena Blavatsky, vol. 3, pg. 323)
Carma –
A Lei da Harmonia
“Um ocultista ou filósofo
não falará de bondade ou de crueldade da Providência;
mas, identificando-a com Carma-Nêmesis,
não deixará de ensinar que ela protege os bons e vela por eles,
nesta vida como nas futuras,
e que pune os que praticam más ações
– sim, até o seu sétimo renascimento –
por tanto tempo, na verdade,
quanto dure o efeito da perturbação que tenham lançado,
ainda que seja sobre o átomo mais insignificante
do Mundo Infinito da Harmonia.”
(“A Doutrina Secreta”, Helena Blavatsky, vol. 2, pg. 355)
Carma –
A Lei da Harmonia
“Porque o único decreto do Carma
- decreto eterno e imutável –
é a Harmonia completa no Mundo da Matéria,
como o é no Mundo do Espírito.
Não é, portanto, o Carma que pune ou recompensa,
mas somos nós mesmos
que nos recompensamos ou punimos,
segundo trabalhemos com a Natureza,
pela Natureza e de acordo com a Natureza,
obedecendo-lhe às leis de que depende essa Harmonia,
ou transgredindo-as.”
(“A Doutrina Secreta”, Helena Blavatsky, vol. 2, pg. 355)
2.3 - Quatro Ideias Básicas
(ou as “Notas de Bowen”)
Obrigado !

marcelo.luz.60@gmail.com

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