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Concurso Público para provimento do cargo de


PROFESSOR I - MATEMÁTICA

COORDENADORIA GERAL DE GESTÃO DE TALENTOS


COORDENADORIA DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

CADERNO DE QUESTÕES

ATENÇÃO
1. A prova terá duração de 4 (quatro) horas, considerando, inclusive, a marcação do CARTÃO-RESPOSTA .
2. Quando autorizado o início da prova, confira atentamente este caderno que contém 60 (sessenta) questões de múltipla escolha,
cada uma com 4 (quatro) alternativas (A,B,C e D), distribuídas da seguinte forma:

CONTEÚDO
Específico da Disciplina de 01 a 35
Língua Portuguesa de 36 a 50
Fundamentos Teórico-Metodológicos e
de 51 a 60
Político-Filosóficos da Educação

3. Observe as seguintes recomendações relativas ao CARTÃO-RESPOSTA:


→ verifique, no seu cartão, o seu nome, o número de inscrição e o número de seu documento de identidade;
→ o CARTÃO-RESPOSTA será o único documento válido para correção eletrônica através de leitura ótica, e seu preenchimento
e respectiva assinatura são de inteira responsabilidade do candidato;
→ a maneira correta de marcação das respostas é cobrir, fortemente, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta, o espaço
correspondente à letra a ser assinalada, para assegurar a perfeita leitura ótica.

4. Não haverá substituição parcial ou integral do CARTÃO-RESPOSTA, por erro do candidato.

5. O candidato será automaticamente excluído do certame se for surpreendido:


→ utilizando-se, no decorrer da prova, de qualquer tipo de consulta a material impresso, anotações ou similares, ou em
comunicação verbal, escrita, ou gestual, com outro candidato;
→ utilizando aparelhos eletrônicos, tais como: bip, telefone celular, walkman, agenda eletrônica, notebook, palmtop, receptor/
transmissor, gravador, agenda eletrônica, máquina de calcular, máquina fotográfica, relógio digital com receptor. O telefone
celular deverá permanecer desligado, desde o momento da entrada no local de prova, até a retirada do candidato do
respectivo local.

6. O candidato somente poderá se retirar definitivamente do recinto de realização da prova, entregando o CARTÃO-RESPOSTA
devidamente assinado, após decorrida 1 (uma) hora do início da prova. No entanto, só poderá levar o CADERNO DE
QUESTÕES se deixar a sala faltanto 1 (uma) hora para o término do exame. Os exemplares não levados serão eliminados.
6.1 o candidato que se retirar da sala de prova, antes do horário autorizado para levar o CADERNO DE QUESTÕES, não poderá
retornar à sala para este fim.
7. Os três últimos candidatos deverão permanecer em sala, sendo liberados somente quando todos tiverem concluído a
prova ou o tempo tenha se esgotado e tenham sido entregues todos os CARTÕES-RESPOSTA, sendo obrigatório o registro
dos seus nomes na ata de aplicação de prova.
8. O fiscal não está autorizado a alterar quaisquer dessas instruções.
9. O gabarito da prova será publicado no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro, no segundo dia útil seguinte ao de
realização da prova, estando disponível também, no site http://concursos.rio.rj.gov.br .
Boa Prova!

2010
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PROFESSOR I - MATEMÁTICA

ESPECÍFICO DA DISCIPLINA 06. A medida, em metros, da diagonal de um cubo é igual a D.


Para se determinar, em m3, o volume desse cubo, basta
01. A equação do 2º grau x2 – m.x + 91 = 0 possui duas raízes
que se multiplique D3 pelo seguinte número:
inteiras para k valores distintos de m. O valor de k é:
6
(A) 2 (A)
2
(B) 3 2
(B)
4
(C) 4
5
(D) 5 (C)
3
3
(D)
02. Seja N = 3a.5b.9c, em que a, b e c são números naturais. 9
O número total de divisores positivos de N é igual a:
07. Considere-se um triângulo escaleno PQR onde M e N
(A) (a+1).(b+1). (c+1) representam, respectivamente, os pontos médios dos
(B) (a+2c+1).(b+1) lados PQ e QR. Se a área do quadrilátero PMNR é igual
(C) a.(b+1).(c+2) a 51 m2, a área do triângulo PQR, em m2, é igual a:
(D) a.b.c
(A) 68

03. Uma pedra é lançada para cima e sua altura h, em metros, (B) 54
é dada pela função h(t) = at2+12t, em que t é medido em (C) 72
segundos. Se a pedra atingiu a altura máxima no instante
(D) 84
t=2, pode-se afirmar que o valor de h(1), em metros, é:

(A) 9 08. O polinômio P(x) = x 4 – x3 + k, k ∈ ℜ , é divisível por


(B) 8 2x + 4. Dividindo-se P(x) por x + 2 , o resto obtido é:

(C) 6 (A) 2 +10


(D) 5 (B) 2 - 10

04. Desenvolvendo-se a expressão 460 x 5113, obtém-se um (C) 2 2 +20


número inteiro n, cuja soma dos algarismos corresponde a: (D) 2 2 - 20
(A) 9
09. Um número de três algarismos, a, b e c do sistema de
(B) 10
numeração decimal, é representado por abc, isto é,
(C) 11
abc = 100a + 10b + c. Escrito na ordem inversa (cba),
(D) 12 esse número aumenta de 396 unidades. Sabendo-se que
(a,b,c) forma, nessa ordem, uma progressão aritmética
05. Sabendo-se que A+B = 6 e A.B = 7, o valor numérico da
e que c = 2a, o algarismo b é igual a:
expressão A2.B + A.B2 + A3+ B3 corresponde a:

(A) 144 (A) 6

(B) 132 (B) 5

(C) 98 (C) 4
(D) 94 (D) 3

Secretaria Municipal de Administração 01


2 Concurso Público
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10. Um objeto custa R$ 546,00 à vista e pode ser pago em duas 15. João se desloca diariamente de sua casa (ponto C) até o
parcelas iguais. A primeira dessas parcelas foi paga no ato trabalho (ponto T), passando pelo (ponto B) em trajetórias
da compra e a segunda, um mês depois. Se forem cobra- retilíneas, conforme mostra a figura abaixo:
dos juros de 10% ao mês sobre o saldo devedor, o valor de
cada prestação corresponderá a: C

(A) R$ 246,00
(B) R$ 262,00
(C) R$ 286,00
(D) R$ 258,00

11. Seja n o número total de anagramas da palavra A B T


BOTAFOGO, que contêm as 4 consoantes em ordem
alfabética. O valor de n é igual a:
(A) 520 Considere-se que, num determinado dia, João percorreu:
(B) 280 - a distância CB, com velocidade média de 10 km/h;
(C) 480
- a distância BT = 12 km, com velocidade média de
(D) 340
15 km/h;
12. Considere-se um triângulo cujos lados medem 4cm, - toda essa trajetória em 1h30min.
6cm e 8cm. A altura relativa ao maior lado desse
triângulo, em cm, mede: Se o seno do ângulo CBT vale 0,54, o segmento CA,
perpendicular à reta AT, mede, em km:
3 15
(A) (A) 3,78
8
(B) 3,29
9 15
(B) 8 (C) 2,56
(D) 2,14
(C) 3 15
4
16. Dois recipientes contêm o mesmo volume de um refres-
(D) 9 15 co, que é uma mistura de água e suco de uva. Um dos
4
recipientes contém 1 parte de suco para x partes de água,
e o outro contém 2 partes de suco para 5 partes de água.
13. C o n s i d e r e m - s e o s n ú m e r o s c o m p l e x o s
Colocando-se todo o conteúdo desses recipientes numa
z = 3.(cos46º+isen46º) e w = 2.(cosâ +isenâ ).
única jarra, obtém-se um refresco que contém 17 partes de
O menor valor positivo de â, de modo que (z2.w) seja
suco de uva para 53 partes de água. O valor de x é:
um número real, é igual a:
(A) 3
(A) 74°
(B) 4
(B) 88°
(C) 6
(C) 112°
(D) 7
(D) 136°
17. Três vértices consecutivos de um retângulo são A (-2; 1),
14. O v é r t i c e d a p a r á b o l a d e f i n i d a p e l a e q u a ç ã o
B(1; -4) e C(a; b). Se o vértice C pertence à reta y = x – 1,
y = ( x − 675 ) + 1250 é o seguinte ponto:
2

o valor de (a.b) corresponde a:


(A) ( −675,−1250) (A) 100
(B) ( −675,1250 ) (B) 90
(C) ( 675, −1250 ) (C) 80
(D) ( 675,1250 ) (D) 70

Concurso Público 02
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18. Considere-se o conjunto A = {1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 20. A figura abaixo representa um triângulo retângulo ABC, uma
altura relativa à hipotenusa BC e um segmento AP
12; 13; 14}, formado pelos quatorze primeiros inteiros posi-
que está sobre a bissetriz do ângulo reto Â.
tivos, e um conjunto B, formado por todos os subconjuntos
de A com exatamente três elementos. Escolhendo-se
A
aleatoriamente um elemento do conjunto B, a probabilidade
de ele ser formado por três números cuja soma é um múl-
tiplo de 3 equivale a:

B H P C
(A)

(B)
Se a medida da hipotenusa BC é o dobro da medida do
cateto AB, a razão entre as medidas dos segmentos
(C)
e é igual a:

(D) (A)

19. Na figura abaixo, cada aresta do cubo mede 2cm. (B)

(C)

(D)

21. A sequência (sen15º, sen30º,...) é uma progressão geo-


métrica. A razão dessa progressão é igual a:

(A)

(B) 2

Se o ponto A representa um vértice desse cubo e os pontos (C) sen2°


B e C são médios de duas arestas, a medida, em cm2, da
(D) 2cos15°
área do polígono determinado pela secção feita nesse cubo,
por um plano que passa por A, B e C, é igual a:
22. Os conjuntos A e B possuem, respectivamente, n e 4n

(A) 5 subconjuntos distintos. Se o número de elementos de A é


igual a 20, então o número de elementos de B é:
(B) (A) 80
(B) 40
(C)
(C) 38
(D) (D) 22

Secretaria Municipal de Administração 03


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23. Na figura abaixo, ABC é um triângulo equilátero de lado 26. Considerando-se , o valor da expres-
cm, e os segmentos PN, PM e PQ, são, respectiva- são é igual a:
mente, perpendiculares aos lados AB, AC e BC.

(A) a + b

(B) b - a

(C) a + 5b

(D) 5a - b

Sabendo-se que PN e PQ medem, respectivamente,


1,9cm e 2,7cm, a medida do segmento PM, em cm, vale:
(A) 1,6
(B) 1,5
27. Sejam x e y números inteiros de forma que o par ordenado
(C) 1,4
(x,y) represente a solução da equação (x + y).47 = xy.
(D) 1,3
O valor máximo de x + y é:
24. Se a área de um quadrado mede , a medida,
(A) 2308
em metros, da diagonal desse quadrado é igual a:
(B) 2306
(A)
(C) 2304
(B) (D) 2302

(C)

(D)
28. A quantidade de números inteiros compreendidos entre 0 e
25. Uma circunferência de centro (a; b) e raio r passa pelos 4000, que podem ser expressos como a soma de duas ou
pontos A(0; 2), B(0; -2) e C(1; 0). O valor de (a + b) é: mais potências distintas de 5, é igual a:

(A) (A) 54

(B) 55
(B)
(C) 56
(C)
(D) 57

(D)

29. Considere a equação x1 + 4x2 + 9x3 + 16x4+ 25x5 + 36x6 + 49x7 + 64x8 + 81x9 + 100x10 = 385. Se x1, x2, x3 , ..., x10 são

números inteiros positivos, a razão corresponde a:

(A) 5
(B) 4
(C) 3
(D) 2

Concurso Público 04
5 Secretaria Municipal de Administração
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30. Na figura abaixo, tem-se que:


33. O produto das 3 raízes da equação . =9
é o número n. O valor de n é igual a:

(A) 1

A (B) 3

(C) 9
D
(D) 27

C B 34. Considerem-se 3 tetraedros regulares, t 1 , t 2 e t 3 .


E
Cada elemento da matriz , representada
abaixo, é a soma das medidas, em metros, da

F altura do tetraedro t i , com a altura do tetraedro t j

A medida do segmento , em metros, é igual a:

(A)

(B) A soma das áreas totais desses três tetraedros, em m2, é


igual a:
(C)
(A)
(D)
(B)

(C)
31. A expressão representa um

número inteiro n. O valor de n é: (D)

(A) 1
35. Um professor desenhou um hexágono regular ABCDEF,
(B) 2
cujo lado mede 1cm. Em seguida, mediu, em cm, todas as
(C) 3
quinze distâncias entre 2 vértices distintos desse hexágono
(D) 4
e as anotou em uma folha de papel. A mediana desses 15
32. Um polígono regular com um número par de lados possui d
diagonais, que não passam pelo centro da circunferên- valores corresponde a:
cia que o circunscreve. Esse polígono possui o seguinte
número de lados: (A) 2

(A) (B) 1

(B)
(C)
(C)
(D)
(D)

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05 Concurso Público
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LÍNGUA PORTUGUESA Responda às questões de números 36 a 46 com base no


TEXTO 1.
TEXTO 1: Passeio Socrático
[...] A sociedade na qual vivemos constrói super-homens 36. A leitura do texto permite concluir que, hoje, segundo
e supermulheres, totalmente equipados, mas muitos são o autor:
emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas
(A) os superexecutivos são emocionalmente infantilizados
consideram que, agora, mais importante que o QI (Quociente
Intelectual) é a IE (Inteligência Emocional). Não adianta ser um (B) é imbecil quem assiste à televisão
superexecutivo se não se consegue se relacionar com as (C) torna-se necessária maior introspecção
pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares (D) a análise da realidade é constante
incluírem aulas de meditação!
37. O texto estrutura-se por encadeamento de proposições
Uma próspera cidade do interior de São Paulo tinha, em
com vista ao convencimento do interlocutor. O autor
1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem
expressa sua opinião em:
sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada
contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção (A) Ora, como seria importante os currículos escolares
em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos incluírem aulas de meditação!
morrer esbeltos: “Como estava o defunto?”. “Olha, uma (B) Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode
maravilha, não tinha uma celulite!” Mas como fica a questão da ter uma amiga íntima em Tóquio...
subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa? (C) Por isso as empresas consideram que, agora, mais
Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, importante que o QI (Quociente Intelectual) é a IE
inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é (Inteligência Emocional).
virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: (D) Uma cidade tinha, em 1960, seis livrarias e uma
não se pega AIDS, não há envolvimento emocional, controla-se academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias
no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem de ginástica e três livrarias!
pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma
preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! 38. “A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o
Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não refinamento do espírito.” Neste segmento, a flexão verbal
há compromisso com o real! É muito grave esse processo de no presente do indicativo denota uma declaração que:
abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, (A) refere-se a algo que acontece habitualmente
religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade
(B) se verifica ou que se prolonga até o momento em que
vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais…
se fala
A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o (C) nos transporta a uma época passada e descreve o que
refinamento do espírito. Televisão, no Brasil - com raras e honrosas então era presente
exceções -, é um problema: a cada semana que passa, temos a
(D) representa uma verdade universal
sensação de que ficamos um pouco menos cultos. A palavra
hoje é ‘entretenimento’; domingo, então, é o dia nacional da 39. “Mas como fica a questão da subjetividade? Da
imbecilidade coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá espiritualidade? Da ociosidade amorosa?” O ponto de
e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da interrogação, nesse caso:
tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa
(A) substitui o uso de reticências, pois indica hesitação,
a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: “Se
interrupção do pensamento
tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa,
comprar este carro, você chega lá!” O problema é que, em (B) denota surpresa e poderia estar seguido do ponto de
geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o exclamação
desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. (C) finaliza enunciados de interrogação ou incerteza fingida,
Quem resiste, aumenta a neurose. [...] também chamada de retórica
(Frei Betto - http://www.freibetto.org/index.php/artigos/73-passeio- (D) justifica-se por tratar-se de interrogação indireta
socratico)

Concurso Público 06
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40. Sócrates, considerado fundador da filosofia grega e 45. “A sociedade na qual vivemos constrói super-homens e
ocidental, é referido no título do texto. Acerca de tal fato supermulheres... Não adianta ser um superexecutivo”
NÃO é correto afirmar que: Acerca do emprego do hífen após o prefixo super,
(A) o autor, desde o título, evidencia seu objetivo de provocar observa-se que:
reflexões no leitor
(A) é aleatório e pauta-se pela forma consagrada
(B) o texto torna-se incompreensível para quem desco- socialmente
nhece quem foi Sócrates
(B) houve equívoco ortográfico, pois deveria ocorrer nas
(C) a percepção das referências de um texto/autor a outro
três palavras em destaque
depende do repertório do leitor
(C) torna-se obrigatório quando o segundo elemento tem
(D) o leitor que conhece Sócrates é induzido a relacionar o
função adjetiva
texto às ideias desse pensador
(D) é justificado quando o segundo elemento se inicia por h
41. “Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preo-
cupo com a desproporção em relação à malhação do 46. “... desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba
espírito.” O conectivo em destaque une duas orações, precisando de um analista.” Neste segmento, há subordi-
expressando ideia de: nação e a segunda oração manifesta, em relação ao fato
(A) consequência expresso na anterior:
(B) justificação (A) consequência
(C) contraste (B) comparação
(D) adição (C) condição
42. Considerando o contexto, percebe-se em “Acho ótimo, vamos (D) causa
todos morrer esbeltos.” o uso do recurso linguístico deno-
minado ironia, que consiste em: TEXTO 2: A Matemática é como uma das verdades eternas...
(A) afirmar uma coisa que na verdade se quer negar [...] É preciso, ainda, não esquecer que a Matemática,
(B) atenuar uma ideia trágica que se quer enfatizar além do objetivo de resolver problemas, calcular áreas e medir
(C) atribuir a um termo aplicação diversa da que lhe é típica volumes, tem finalidades muito mais elevadas. Por ter alto valor
(D) empregar palavra ou expressão considerada grosseira no desenvolvimento da inteligência e do raciocínio, é a Matemática
ou desagradável um dos caminhos mais seguros por onde podemos levar o
homem a sentir o poder do pensamento, a mágica do espírito. A
43. “Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta
Matemática é, enfim, uma das verdades eternas e, como tal,
camisa, comprar este carro, você chega lá!” Ao se rees-
produz a elevação do espírito – a mesma elevação que sentimos
crever esse segmento, sem alteração da ideia expressa,
a frase que obedece à norma padrão é: ao contemplar os grandes espetáculos da Natureza, através dos
(A) “Se caso tomasse este refrigerante, vestisse este tênis, quais sentimos a presença de Deus, Eterno e Onipotente!
usasse esta camisa, comprasse este carro, você (Malba Tahan, 1961. Fragmento. http://www.malbatahan.com.br/)
chegará lá!”
(B) “Caso tome este refrigerante, vista este tênis, use esta
Responda às questões de números 47 a 50 com base no
camisa, compre este carro, você chegará lá!”
TEXTO 2.
(C) “Caso tomar este refrigerante, vestir este tênis, -usar
esta camisa, comprar este carro, você chega lá!” 47. Quanto aos recursos usados no texto para transmitir ao
(D) “Se tomasse este refrigerante, vestisse este tênis, leitor um ponto de vista, verifica-se que ocorre:
usasse esta camisa, comprasse este carro, você (A) a preocupação em se ater à verdade objetiva dos fatos
chegava lá!” preservando aparente neutralidade do autor
44. “Enquanto isso, a realidade vai por outro lado...” O uso do (B) o relato de fatos concretos, num espaço concreto e no
conectivo em negrito exprime: decorrer de um tempo definido
(A) frequência (C) a repetição de certos vocábulos como expediente de
(B) anterioridade expressividade, para enfatizar a ideia do autor
(C) posterioridade (D) o uso de uma linguagem que se afasta da língua padrão
(D) concomitância
e admite interpretações opostas

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FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS E POLÍTICO-


48. O verbo, por derivação imprópria, passa a substantivo em:
FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
(A) não esquecer que a Matemática
TEXTO 1
(B) o poder do pensamento Se o ensino é uma atividade relacional em que a
comunicação e o diálogo estão presentes, é o professor com
(C) além do objetivo de resolver problemas suas palavras, seus gestos, seu corpo, seu espírito que dá
sentido às informações que quer fazer chegar aos alunos. O
(D) podemos levar o homem
professor utiliza a si próprio como instrumento de trabalho. É
preciso, então, que o professor cultive nele mesmo, e nos
49. Em “... os grandes espetáculos da Natureza, através dos seus formandos, determinadas habilidades, atitudes,
sentimentos que são o sustentáculo da atuação relacional: o
quais sentimos a presença de Deus”, o pronome relativo o
olhar, o ouvir, o falar, o prezar.
qual se flexiona, em função do termo antecedente, espetáculo. Um olhar atento, um prestar atenção no outro, nos
saberes, nas suas dificuldades, nas suas angústias, no seu
Há equívoco no emprego desse pronome em:
momento, enfim. Um olhar sem pressa, que acolha as mudanças,
as semelhanças e as diferenças...
(A) Ela viera para se libertar do abismo sobre o qual sua
Um ouvir ativo, que o leve a pôr-se no lugar do outro,
alma se debruçara. numa apreensão cuidadosa de seus sentimentos e cognições.
Um falar que seja organizador do pensamento do aluno,
(B) Uma visita de dez minutos, durante os quais não disse que não provoque bloqueios; que leve em conta a ideia âncora
que o aluno já domina; que leve em conta os códigos que os
palavra alguma.
alunos possuem em função de sua história pessoal e de sua
(C) O pai mantinha uma autoridade áspera, perante o qual história na instituição.
Um prezar que, a partir do olhar atento, do ouvir ativo, do
todos se curvavam.
falar com o outro e não sobre o outro, apreenda o aluno em sua
totalidade, e não fragmentariamente.
(D) Recuperei finalmente os óculos, sem os quais não
(LAURINDA RAMALHO DE ALMEIDA. In: O coordenador
podia ler. pedagógico e os desafios da Educação)

50. “... um dos caminhos mais seguros por onde podemos Responda as questões de números 51 a 54 com base no TEXTO 1.

levar o homem...”, é correto concluir sobre o uso do subs- 51. Um dos maiores problemas atuais da educação no Brasil
é manter os alunos frequentando a escola. Uma das
tantivo em destaque: estratégias para promover a permanência, que pode-
mos inferir do texto, é:
(A) o conjunto de indivíduos de uma dada espécie ou
(A) a firmeza quanto à utilização dos procedimentos
classe pode ser expresso pelo plural ou pelo singular didáticos determinados no planejamento inicial e que
não devem ser modificados no decorrer da ação
(B) o uso do singular é necessário pois é nomeado ser que
(B) a organização das atividades a serem realizadas no
não é possível quantificar por meio de numerais cotidiano, selecionadas mais pelos alunos do que
pelo professor
(C) a regra sintática de concordância torna obrigatório, nesse (C) uma postura de acolhimento que valorize tanto os
conhecimentos e formas de expressão de cada aluno
caso, o uso do plural
quanto sua afetividade e processo de socialização
(D) a flexão no plural provocaria alteração semântica, (D) a ênfase no emocional, pois é o amor que dirige a
prática pedagógica que não necessita de
especialização do significado original do vocábulo fundamentação teórica

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52. A passagem do texto que aponta prioritariamente para a TEXTO 2


avaliação diagnóstica é:
Na verdade, não há educação e por isso alfabetização de
(A) um falar que seja organizador do pensamento do aluno,
adultos neutra. Toda educação tem, em si, uma intenção política.
que não provoque bloqueios
(...) Esta clareza vai aumentando na medida em que,
(B) um olhar atento, um prestar atenção no outro, nos
saberes, nas suas dificuldades militantemente, criticamente, nos vamos engajando na nossa
(C) um ouvir ativo, que o leve [o professor] a pôr-se no prática e nela aprendendo cada vez melhor como trabalhar. (...)
lugar do outro Sendo um ato político, a alfabetização de adultos, como toda a
(D) o professor utiliza a si próprio como instrumento de educação, é também um ato de conhecimento. O que queremos
trabalho
dizer com isto é o seguinte: em toda a relação entre educador e
53. “O professor utiliza a si próprio como instrumento de traba- educando está sempre em jogo algo que se procura conhecer.
lho”. Isto ocorre em vários aspectos e direções. O aspecto (PAULO FREIRE. In: A questão política da educação popular.
referido no texto diz respeito a: fragmentos)
(A) tornar-se o modelo ético e moral que os alunos aspirem Responda as questões de números 56 e 57 com base no TEXTO 2.
a atingir, imitando as atitudes de seu mestre
(B) influenciar seus alunos quanto à apreciação de sua 56. Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais
disciplina, despertando o desejo de fazer carreira nesse notáveis na história da pedagogia mundial e os fragmentos
campo de atuação
transcritos no texto salientam sua importância na história
(C) seduzir os alunos para estabelecer uma ligação afetiva
da educação popular do Brasil ao desenvolver uma pro-
que os leve a participar das aulas com disciplina
posta de alfabetização:
(D) utilizar seu corpo e diversas linguagens para tornar
significativas para os alunos as aprendizagens que (A) politicamente engajada pela conscientização cidadã dos
pretende promover educandos

54. Pode-se observar que o texto aborda uma questão funda- (B) baseada num método didático-pedagógica de palavras
mental para Vygotsky quanto: geradoras
(A) à construção de conceitos
(C) eminentemente técnica, já que não deve ser misturada
(B) à formação social da mente
à política
(C) à importância da aprendizagem significativa
(D) posta em prática nacionalmente por todos os governos
(D) ao domínio do desempenho linguístico
de sua época
55. O planejamento curricular desenvolve-se tentando dar res-
postas a questões básicas: ensinar por quê? Para quê? O 57. Pode-se inferir dos fragmentos reproduzidos no texto
quê? Como ? As respostas levam não apenas a selecionar que, segundo o autor, a definição dos conteúdos do
os conteúdos dos componentes curriculares como tam-
conhecimento é:
bém a determinar a maneira pela qual serão articulados. Ao
optar pela interdisciplinaridade – abordagem que leva em (A) irrelevante, pois somente os valores estão em jogo na
conta a inter-relação e a influência entre os diferentes cam- ação pedagógica
pos do conhecimento sem produzir uma segmentação en-
tre eles –, uma das estratégias utilizadas pelos Parâmetros (B) importante porque o método depende apenas dos
Curriculares Nacionais está na proposta dos temas trans- conteúdos selecionados
versais que:
(C) imprescindível e está ligada a pressupostos político-
(A) são documentos com novas orientações gerais
filosóficos
(B) são novas áreas de estudos com temáticas sociais
(D) secundária, já que a relação professor-aluno prescinde
(C) exigem a formação específica em novas licenciaturas
(D) perpassam todas as áreas de estudos de conteúdos

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TEXTO 3 59. A prescrição de uma parte diversificada do currículo para


A escola, ao longo da sua história, tem evidenciado uma atender às peculiaridades locais, aos planos dos estabeleci-
monocultura que se expressa pela intransigência e pela mentos de ensino e às diferenças individuais dos alunos já
impermeabilidade em relação tanto às realidades diversas como
constava da Lei 5.692/71, de Diretrizes e Bases da Educa-
ao multifacetado mundo das crianças e dos adolescentes. (...)
Nas malhas construídas nas relações de poder, essas ção Nacional. Tal prescrição:
diferenças acabam se transformando e travestindo de forma a se (A) foi mantida na atual Lei no 9394 de Diretrizes e Bases da
constituírem em um bloco justificador de discriminações. Educação Nacional, de 1996
Conceitos de normalidade e anormalidade, do que é comum e
(B) visa às matérias relativas ao núcleo comum, definidos
diferente se misturam enquanto estereótipos “desejáveis”
adquirem uma supremacia quase absoluta. Certamente, o pelo Conselho Nacional de Educação
movimento desintegrador de algumas culturas está fundado na (C) refere-se à inclusão da Educação Moral e Cívica e dos
desvalorização da rica diversidade cultural dos povos, atingindo Temas Transversais nos currículos plenos
a capilaridade da incompetência do convívio com o outro, que
(D) expressa o predomínio dos estereótipos no Projeto
pode ser sintetizada na incapacidade de ser solidário.
Político-Pedagógico das escolas
(LUCIA MARIA GONÇALVES DE RESENDE. In: Escola: espaço
do Projeto Político-pedagógico)
60. Durante muito tempo o grande problema da Educação
Responda as questões de 58 a 60 com base no TEXTO 3. brasileira foi atender todas as crianças em idade escolar.
58. De acordo com afirmações da autora do texto podemos O desafio de hoje é muito mais o de manter essa popula-
inferir que a ação docente cotidiana nas salas de aula: ção na escola. Para reverter a situação apresentada no
(A) revela a supremacia do poder conquistada por texto será necessária a elaboração e a execução de um
segmentos marginalizados da população projeto político-pedagógico que inclua os princípios sócio-
(B) privilegia a cultura popular e as subculturas dos jovens educacionais de uma visão:
nos conteúdos curriculares (A) pragmatista
(C) continua expressando, em grande parte, a visão de (B) multiculturalista
grupos sociais dominantes
(C) comportamentista
(D) procura reverter a marginalidade e os desvios de
conduta pelo respeito à diversidade cultural (D) reducionista

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