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15/03/2022

Fundações superficiais.
Dimensionamento de acordo com a NP EN 1997-1:2010 – Eurocódigo 7

Fundações superficiais

Dimensionamento de acordo com o EC7

• Método directo - análises separadas para cada um dos estados limites

• Método indirecto - com base na experiência comparável e em resultados de ensaios ou de observações, tendo
por referência as cargas correspondentes a estados limites de utilização

• Método prescritivo - usada uma capacidade resistente presumida

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Dimensionamento de acordo com o EC7


V

Método directo Método indirecto Método prescritivo

Vd V V

Rd R =V/A

V
c ',  '  R    presumida
R
s
 FSglobal Nmédio   adm
V

c ' d,  ' d  Rd    adm


s  s lim
Vd  Rd

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Dimensionamento com o método indirecto

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Dimensionamento - Método Indirecto


Coeficiente global de segurança

Rk
 FSglobal
Vk
Caracterização do solo
Categoria Estruturas típicas Características Completa Limitada

Carga máxima de projecto


Pontes ferroviárias –
ocorrerá frequentemente.
A Armazéns – Silos – 3,0 4,0
Consequências de rotura
Estruturas de suporte
catastróficas.

Carga máxima de projecto


Pontes rodoviárias –
ocorrerá raramente.
B Edifícios industriais e 2,5 3,5
Consequências de rotura muito
públicos
sérias.

Carga máxima de projecto é


Edifícios de escritórios e
C improvável que ocorra. 2,0 3,0
(ou) de habitação
Consequências de rotura sérias.

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Dimensionamento com o método directo

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Dimensionamento – Método Directo


Estados limites

Perda de estabilidade global Rotura por carga excessiva Rotura por deslizamento

Rotura conjunta do terreno e Rotura estrutural por Assentamento excessivo


da estrutura movimento da fundação

(Adaptado de Bond, Andrew e Harris, Andrew, 2008)

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Dimensionamento – Método Directo


Estados limites

Empolamento excessivo Vibrações inadmissíveis Rotura estrutural da


fundação

(Adaptado de Bond, Andrew e Harris, Andrew, 2008)

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Dimensionamento – Método Directo


Estado limite último de rotura por insuficiente resistência do terreno

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Dimensionamento – Método Directo


Estado limite último de rotura por insuficiente resistência do terreno

R V

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Dimensionamento – Método Directo


Estado limite último de rotura por insuficiente resistência do terreno

Método analítico (Anexo D)

Vd  Rd

(Fonte: Matos Fernandes, Manuel, 2020)

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Dimensionamento – Método Directo


Estado limite último de rotura por insuficiente resistência do terreno

R
= c  N c + q  N q + 0,5    B  N
A
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Dimensionamento – Método Directo


Estado limite último de rotura por insuficiente resistência do terreno

Factores de capacidade de carga

Nc = ( Nq − 1)  cotg '

Nq = e t g '  t g 2 (45 +  '/ 2)

N  = 2( Nq − 1)  tg '

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Dimensionamento – Método Directo


Estado limite último de rotura por insuficiente resistência do terreno

(Fonte: Matos Fernandes, Manuel, 2020) (Fonte: Matos Fernandes, Manuel, 2020)

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Dimensionamento – Método Directo


Estado limite último de rotura por insuficiente resistência do terreno

Condições Drenadas

R
= c ' Nc + q ' Nq + 0,5 ' B ' N 
A'

Condições Não Drenadas

R
= cu  N c + q
A'

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Dimensionamento – Método Directo


Estado limite último de rotura por insuficiente resistência do terreno
Sapata com dimensões finitas: coeficientes correctivos - s
Análise Não Drenada
B'
L
sc = 1 + 0, 2  ( )
L'
Análise Drenada

B'
B
sq = 1 + ( )  sen '
L'
B'
s = 1 − 0,3  ( )
L'
( sq  Nq − 1)
sc =
( Nq − 1)
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Dimensionamento – Método Directo


Estado limite último de rotura por insuficiente resistência do terreno

Acção inclinada - coeficientes correctivos i


Análise Não Drenada

1 H 
ic = 1 + 1 − 
V 2 A ' cu 
H
Análise Drenada
ic = iq − (1 − iq) /( Nc.t g ')
iq = 1 − H /(V + A ' c 'cot g '
m

i = 1 − H /(V + A ' c 'cot g ') 


m +1

B
m = mL =  2 + ( L '/ B ') / 1 + ( L '/ B ')
m = mB =  2 + ( B '/ L ') / 1 + ( B '/ L ') 

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Dimensionamento – Método Directo


Estado limite último de rotura por insuficiente resistência do terreno
Sapata com base inclinada - coeficientes correctivos b

Análise Não Drenada Análise Drenada

bc = 1 − 2 /( + 2) bq = b = (1 −   t g ') 2
bc = bq − (1 − bq) /( Nc  t g ')

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Dimensionamento – Método Directo


Estado limite último de rotura por insuficiente resistência do terreno

Condições não drenadas- coeficientes correctivos

Rd
= ( + 2)  cu d  b c sc ic + q
Condições não drenadas A'

Inclinação da base da Forma da fundação: Inclinação da carga:


fundação:
1 H 
2 ic = 1 + 1 −  com H  A ' cu
bc = 1 −
sc = 1 + 0, 2 
B' 2 A ' cu 
( + 2) - rectangular
L'

sc = 1, 2 - quadrada ou
circular

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Dimensionamento – Método Directo


Estado limite último de rotura por insuficiente resistência do terreno.Condições drenadas - coeficientes correctivos
Rd
Condições drenadas = cd ' Nc  b c sc ic + q ' Nq  bq  sq  iq + 0,5   ' B ' N   b  s  i
A'

Inclinação da base da Forma da Inclinação da carga: Factores de capacidade


fundação: fundação: m
de carga:
 H 
(1 − bq ) iq = 1− 
bc = bq −
( Nc  tg ')  (V + A ' c ' cotg ') 
'
Nq = e tg '  tg 2 (45 + )
1 − iq
bq = b = (1 −   tg ')2 ic = iq − 2
Nc  tg '
Nc = ( Nq − 1)  cotg '
m +1
B' - rectangular  H 
sq = 1 + ( )  sen ' i = 1 −  N  = 2  ( Nq − 1)  tg '
L'  (V + A ' c ' cotg ') 

sq = 1 + sen ' - quadrada ou  B '  B '


m = mB =  2 +  / 1 +  - H // B'
circular  L'  L'

 L'  L'
B' - rectangular m = mL =  2 +  / 1 +  - H // L'
s = 1 − 0,3   B '  B '
L'
m = m = mL  cos2  + mB  sen2
s = 0, 7 - quadrada ou
circular
B
sq  Nq − 1 - rectangular, quadrada 
sc =
Nq − 1 ou circular
L

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Dimensionamento – Método Directo


Estado limite último de rotura por insuficiente resistência do terreno

H B
Fronteira rígida

fc B/H 0a1 1 2 3 4 5 6 8 10

1
0º 1,02 1,11 1,21 1,30 1,40 1,59 1,78
B/H<1,41

1
20º 1,01 1,39 2,12 3,29 5,17 8,29 22,00 61,50
B/H<0,86

1
30º 1,13 2,50 6,36 17,4 50,20 (*) (*) (*)
B/H<0,63

1
36º

40º
B/H<0,50

1
1,37

1,73
5,25

11,10
23,40

82,20
(*)

(*)
(*)

(*)
(*)

(*)
(*)

(*)
(*)

(*)
Presença do firme rochoso
B/H<0,42

B/H 0a1 1 2 3 4 5 6 8 10

 Coeficientes correctivos f
1
0º 1 1 1 1 1 1 1 1
fq B/H<1,41

1
20º 1,01 1,33 1,95 2,93 4,52 7,14 18,70 51,90
B/H<0,86

1
30º 1,12 2,42 6,03 16,50 47,50 (*) (*) (*)
B/H<0,63

1
36º 1,36 5,14 22,80 (*) (*) (*) (*) (*)
B/H<0,50

1
40º 1,72 10,90 80,90 (*) (*) (*) (*) (*)
B/H<0,42

B/H 0a1 1 2 3 4 5 6 8 10

0º - - - - - - - - -

1
20º 1,07 1,28 1,63 2,20 4,41 9,82
B/H<2,14

1
30º 1,20 2,07 4,23 9,90 24,80 (*) (*)
B/H<1,30

f 36º
1
B/H<0,98
1,00 1,87 5,60 21,0 90,00 (*) (*) (*)

1
40º 1,05 3,27 16,60 (*) (*) (*) (*) (*)
B/H<0,81

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Dimensionamento – Método Directo


Estado limite último de rotura por insuficiente resistência do terreno

Acção excêntrica

L
y V
z
ey 2ez

B Mz y
My B ez
V

2ey z

B  = B − 2  ez L = L − 2  ey

A = B  L
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Dimensionamento – Método Directo


Estado limite último de rotura por insuficiente resistência do terreno

R
= c  Nc  sc  ic  bc  f c + q  Nq  sq  iq  bq  f q + 0,5  B ' N   s  i  b  f 
A'

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Dimensionamento – Método Directo


Estado limite último de rotura por deslizamento

Hd  Rd + Rp; d

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Dimensionamento – Método Directo


Estado limite último de rotura por deslizamento

Condições drenadas

 d =  ' cv; d − sapatas betonadas contra o terreno


Rd = V ' d tg d
2
 d =  ' cv; d − sapatas pré − fabricadas
3
Condições não drenadas

Rd = Ac  cu ; d

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Dimensionamento – Método Directo

Rotura estrutural por movimento da fundação – Estado limite último

Ed  C d
Assentamentos excessivos – Estado limite de utilização

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Dimensionamento – Método Directo

Ed  C d

Como avaliar o assentamento de uma sapata? Ed

Quais os valores limites para os assentamentos? Cd

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Dimensionamento – Método Directo


Valores limites dos movimentos - Cd

Rotação relativa máxima


Assentamento Assentamento
Deformada Deformada máximo diferencial máximo
côncava convexa

1/500 (ELUt) 1/1000 (ELUt)


50mm a 20mm a
1/150 (ELU) 1/300 (ELU)
a
Estruturas normais com fundações isoladas
Podem ser aceitáveis maiores assentamentos, totais ou diferenciais, desde que as rotações
relativas se situem dentro dos limites aceitáveis e que os assentamentos totais não
originem problemas nas redes de serviços que entram na estrutura e não causem desvios
da vertical

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Dimensionamento – Método Directo


Avaliação do assentamento - Ed

s = si + sc + sd
Construção
t

si

sc

sd

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Dimensionamento – Método Directo


Avaliação do assentamento

Teoria da Elasticidade

• Solicitações aplicadas na superfície de um maciço terroso

• Determinação do estado de tensão e das deformações associadas

Condições de aplicação

• Solicitações monótonas

• Tensões significativamente inferiores à tensão de rotura do solo

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Dimensionamento – Método Directo


Avaliação do assentamento

Método da elasticidade ajustada

1 − 2
si = p  B   IS  IF
E,  p
Em

si
B

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Dimensionamento – Método Directo


Avaliação do assentamento

Método da elasticidade ajustada - Is

(Fonte: Matos Fernandes, Manuel, 2020)

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Dimensionamento – Método Directo


Avaliação do assentamento

Método da elasticidade ajustada – Is (sapatas rígidas)

B
H

(Fonte: Matos Fernandes, Manuel, 2020)

Fundações superficiais Dimensionamento de acordo com o Eurocódigo 7 José Filinto Castro Trigo 33

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Dimensionamento – Método Directo


Avaliação do assentamento

Método da elasticidade ajustada - IF

(Adaptado de Bowles, Joseph, 1988)

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Dimensionamento – Método Directo


Avaliação do assentamento

Método das relações tensão-deformação


Bx(L)
Assentamentos p
x

E1, 1 h1
y

n
1
Dzj
s0 =  Ej  D −
j =1
zj j  ( D xj + D yj )   hj

Ej, j Dxj hj
Dyj

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Dimensionamento – Método Directo


Avaliação do assentamento

Método das relações tensão-deformação

D v =0,20x’v0

’v0

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Dimensionamento com o método prescritivo

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Dimensionamento – Método Prescritivo


Maciços Terrosos

   presumida

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Dimensionamento – Método Prescritivo


Maciços Terrosos
Categoria Tipo de solo Valor da resistência
admissível presumida
(kN/m2)

Solos não Cascalho denso ou areia e cascalho


600
coesivos densos

Cascalho de densidade média ou areia Largura da fundação


200 a 600 não inferior a 1m.
e cascalho de densidade média
Nível freático
Cascalho solto ou areia e cascalho assumido abaixo da
< 200 base da sapata.
soltos

   presumida Areia compacta > 300

Areia de densidade média


100 a 300

Areia solta < 100

Solos Argila muito rija e argila dura 300 a 600


coesivos
Argila rija 150 a 300
Susceptível a
Argila firme 75 a 150 assentamentos por
consolidação.
Argila mole e silte <75

Argila muito mole e silte Não aplicável


Nota: Estes valores deverão ser adoptados apenas para pré-dimensionamento. BS8004

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Dimensionamento – Método Prescritivo


Maciços Rochosos
Rochas do Grupo 1 Rochas do Grupo 2 Rochas do Grupo 3 Rochas do Grupo 4

   presumida
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Dimensionamento – Método Prescritivo


Maciços Rochosos

Grupo Tipo de rocha


Calcários e dolomias puros
1
Arenitos calcários de baixa porosidade
Rochas ígneas
Calcários oolíticos e calcários margosos
Arenitos bem cimentados
2
Siltitos argilosos calcários endurecidos

Rochas metamórficas, incluindo ardósias e xistos (clivagem e foliação horizontais)


Calcários muito margosos
Arenitos fracamente cimentados
3
Ardósias e xistos (clivagem e foliação inclinadas)
4 Siltitos argilosos não cimentados e argilitos xistosos

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41

Dimensionamento – Método Prescritivo


Maciços Rochosos

ds – espaçamento das descontinuidades (mm)

qu – resistência à compressão uniaxial (MPa)

6 – capacidade resistente unitária presumida (MPa)

Para rochas ígneas, gnaisses, calcários e arenitos


sãos e muito resistentes, a capacidade resistente
unitária presumida é limitada, normalmente, pelo
valor da resistência à compressão do betão da
própria fundação

Assentamentos < 0,5 % da largura da fundação

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Fundações superficiais. Exercício de Aplicação nº 1

{
200 kN (Gk)
Vk
285 kN (Qk)

0,4m
sat=20kN/m3

0,6m
m
2,15mx2,15m

Solo arenoso NSPTmédio=31 golpes


k’=30º ck’=20kPa
sat=20kN/m3 E=45 MPa

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Fundações superficiais. Exercício de Aplicação nº 2

Planta
0,3m
P1
C z
0,3m
0,3m
V1

V2

D
0,3m

A y B

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Fundações superficiais. Exercício de Aplicação nº 2

Corte A-B Vk1 { 350 kN (Gk)


225 kN (Qk)
Corte C-D
Vk2
{ 200 kN (Gk)
150 kN (Qk)

V2 V1
0,1m 0,1m
V1 V2
0,2m
0,3m 0,2m
0,3m
P1 P1
3,5m 0,15m
0,15m

Z(m) NSPT
0,6m =19kN/m3 N. F. 0,6m
1,5 15

3,0 25
0,7m 0,7m
4,5 33

2,2mx1,95m 1,95mx2,2m
6,0 45

Solo arenoso 7,5 46


k’=32º c k’=15kPa
sat =20kN/m3 Diâmetro médio das partículas – 0,2mm 9,0 40

10,5 44

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• Referências Bibliográficas

• Bond, Andrew e Harris, Andrew. Decoding Eurocode 7. Taylor and Francis, New York, USA, 2008

• Bowles, Joseph E.; Foundation Analysis and Design, McGraw-Hill, Inc., Singapore, 1988

• Matos Fernandes, Manuel. Analysis and Design of Geotechnical Structures. First Edition. Taylor and Francis, 2020

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Muito obrigado pela vossa atenção!


José Filinto Trigo

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