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As evoluções não são uma ruptura com aquilo que precede. É algo que progressivamente
emerge e exige múltiplas transformações do sistema que precisa desenvolver para se
autodescrever da nova maneira.
Ex: sofrimento corporal não foi abandonado para algo completamente diferente de um dia
para outro; fué (ver o que é) foi a passagem obrigatória, uma continuação da valorização do
sofrimento corporal. Hoje, a prisão faz sofrer, ainda que não seja um sofrimento corporal e
físico.
A inovação se instala sobre o que havia antes e não no lugar; justaposição entre dois
momentos. Há uma noção de continuidade e ruptura nas inovações.
Ex: no nível das ideais, não houve uma ruptura gigante entre sofrimento corporal e prisão.
Houve uma transformação.
Ele fala do azar; como os eventos do ambiente que se produzem de maneira imprevisível
podem ser traduzidas pelo sistema como variação e são percebidas como material de variação
interna?
Uma vez que a variação (desvios) se encontra no sistema, entra no sistema, ela ainda não foi
selecionada e estabilizada. Só quando o sistema se organiza e se estabiliza, com essa nova
organização é que se pode falar de evolução.
Ex: aproximação de um metro do R de mim, falei para ele se afastar e o restante do sistema
não seguiu.
A partir de qual momento posso observar variação no sistema? Ou quando posso observar
seleção? É algo a se justificar teórica e empiricamente.
Álvaro: Julgar se a leitura da teoria é conveniente e se faz sentido. É mais importante o uso que
se faz da teoria, os mecanismos de observação que a teoria dá, do que ser absolutamente
estrito com a teoria para caber na teoria. Pode haver uma certa liberdade na utilização da
teoria.
O que há no ambiente é barulho para o sistema. Como esse barulho pode ser trazido e inserido
no sistema? Acoplhagem estrutural (entre sistema político e sistema jurídico) ou [... perdi]