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Lúcifer é apresentado em Isaías 14.12?

É comum vermos alguns teólogos defendendo que Lúcifer é apresentado como “estrela da manhã”
que caiu do céu em Isaías 14.12.

Estes teólogos, normalmente, alegam que a ideia de “subir ao céu” e colocar o trono acima de Deus,
é uma clara referência ao desejo de Lúcifer de ser maior que Deus.

Essa ideia vem, em grande parte, da passagem em tradução de “filho da alva” como “Lúcifer”,
estabelecendo a ideia de que Lúcifer seria essa “luz”, essa “estrela” que caíra do céu pelos seus
desejos mais sombrios.

Porém, nos versículos 3 e 4 de Isaías 14, vemos que a passagem é dedicada ao rei da Babilônia. “No
dia em que o Senhor lhe der descanso do sofrimento, da pertubação e da cruel escravidão que sobre
você foi imposta, assim você zombará do rei da Babilônia: como chegou ao fim o opressor! Sua
arrogância acabou-se!”.

Entretanto, vale destacar que esse significado não está referido apenas ao rei da babilônia, pois, o
reino da babilônia representa o reino do mal, do pecado, de um governo que vive em guerra, em
oposição ao Senhor.

A palavra Lúcifer é também entendida como “brilhante”. A palavra hebraica dá uma ideia de rei
“brilhante”.

Neste sentido, apesar de ser localizada ao contexto do rei da babilônia, pode ser estendida como
uma descrição da queda final do reino inimigo, do príncipe do mal (Ap 20.10).

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