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Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 2, terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Ministério de Minas e Energia


AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA
RESOLUÇÃO NORMATIVA ANEEL Nº 1.055, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2022

Altera as Resoluções Normativas nº 876, de 10 de março de 2004 e nº 905, de 8 de


dezembro de 2020, para estabelecer tratamento regulatório para o ilhamento de subestações
de Rede Básica.

O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com a deliberação da Diretoria, tendo em
vista o disposto no inciso XIX do art. 3º da Lei 9.427, de 26 de dezembro de 1996, com redação dada pela Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, no parágrafo único do art.
2º do Anexo I do Decreto nº 2.335, de 6 de outubro de 1997, o que consta do Processo no 48500.006296/2021-09, resolve:
Art. 1º Aprovar a revisão do Módulo 1 - Glossário das Regras dos Serviços de Transmissão de
Energia Elétrica, disposto no Anexo I da Resolução Normativa ANEEL nº 905, de 8 de dezembro de 2020.
Art. 2º Aprovar a revisão do Módulo 3 - Instalações e Equipamentos das Regras dos Serviços de Transmissão de Energia Elétrica, disposto no Anexo III da Resolução
Normativa ANEEL nº 905, de 8 de dezembro de 2020.
Art. 3º Aprovar a revisão do Módulo 5 - Acesso ao Sistema das Regras dos Serviços de Transmissão de Energia Elétrica, disposto no Anexo V da Resolução Normativa
ANEEL nº 905, de 8 de dezembro de 2020.
Art. 4º Alterar a versão do Módulo 1 - Glossário das Regras de Transmissão publicada no Anexo da Resolução Normativa nº 1.052, de 6 de dezembro de 2022, nos
termos do Anexo Ia desta Resolução.
Art. 5º Alterar a versão do Módulo 3 - Instalações e Equipamentos das Regras de Transmissão publicada no Anexo da Resolução Normativa nº 1.052, de 6 de dezembro
de 2022, nos termos do Anexo IIIa desta Resolução.
Art. 6º Incluir o item 3a no ANEXO II da Resolução Normativa nº 876, de 10 de março de 2020:
"3a. Declaração de ciência da proibição de implantação de centrais geradoras na Área de Desenvolvimento da Subestação - ADS, no caso de conexão em instalações de
transmissão integrantes da Rede Básica e Demais Instalações de Transmissão - DIT."
Art. 7º. Os geradores nas fases construção não iniciada ou em construção que não estejam observando as Áreas de Desenvolvimento da Subestação - ADS deverão
informar a sua situação à Aneel num prazo de 60 dias após a publicação desta resolução.
Art. 8º. O Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS deverá encaminhar à ANEEL, no prazo de 30 dias contados da data de publicação desta Resolução, proposta
de alteração nos Procedimentos de Rede que contemple o disposto nesta Resolução.
Parágrafo único. A proposta de alteração dos Procedimentos de Rede deverá contemplar a declaração de observância das ADS pelos geradores no momento da Declaração
para Operação em Teste - DAPR-T.
Art. 9º. Será realizada Avaliação de Resultado Regulatório - ARR no prazo de 6 (seis) anos contados a partir da publicação desta norma.
Art. 10. Esta Resolução entra em vigor no dia 1º de abril de 2023.

SANDOVAL DE ARAÚJO FEITOSA NETO

ANEXO I - MÓDULO 1 DAS REGRAS DE TRANSMISSÃO


- RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 905, DE 2020

Regras dos Serviços de Transmissão de


Energia Elétrica
Módulo 1 - Glossário
SEÇÃO 1.0 - INTRODUÇÃO
1 OBJETIVO
1.1 Apresentar glossário com as definições de termos empregados na regulamentação do setor de transmissão de energia elétrica.
2 ABRANGÊNCIA
2.1 Os termos e as respectivas definições colocadas neste módulo se aplicam a todos os documentos que compõem as Regras de Transmissão.
3 CONTEÚDO
3.1 O módulo é composto de duas seções:
a) Seção 3.0 - INTRODUÇÃO; e
b) Seção 3.1 - GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS DAS REGRAS DE TRANSMISSÃO.
4 DAS ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO
4.1 A presente versão complementa o documento anterior com a inclusão do termo ÁREA DE DESENVOLVIMENTO DA SUBESTAÇÃO - ADS na Tabela 1.
5 REFERÊNCIAS
5.1 Não há referências nesta seção.
6 ANEXOS
6.1 Não há anexos nesta seção.
SEÇÃO 1.1 - GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS DAS REGRAS DE TRANSMISSÃO
1 OBJETIVO
1.1 Estabelecer as definições de siglas, termos e expressões utilizados nas Regras de Transmissão.
2 ASPECTOS GERAIS
2.1 O Glossário de Termos Técnicos das Regras de Transmissão é um documento para consulta dos usuários das Regras de Transmissão. Ele apresenta a lista de siglas,
termos e expressões que são utilizados nos módulos das Regras de Transmissão, com as suas respectivas definições, de maneira a uniformizar os entendimentos e dirimir dúvidas
e ambiguidades.
3 GLOSSÁRIO
3.1 A Tabela a seguir apresenta os termos, siglas, expressões e suas respectivas definições, bem como os módulos em que se encontram nas Regras de
Transmissão.
Tabela 1 - Glossário das Regras de Transmissão

Termo Sigla Definição Módulos


ACESSANTE ---- DISTRIBUIDORA, GERADOR, autorizada de importação e/ou exportação de energia 3, 4, 5, 6
elétrica, bem como o CONSUMIDOR.
AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE ACL Segmento do mercado no qual se realizam as operações de compra e venda de 5
energia elétrica, objeto de contratos bilaterais livremente negociados, conforme
regras e procedimentos de comercialização específicos.
AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO REGULADA ACR Segmento do mercado no qual se realizam as operações de compra e venda de 5
energia elétrica entre agentes vendedores e agentes de distribuição, precedidas de
licitação, ressalvados os casos previstos em lei, conforme regras e procedimentos de
comercialização específicos.
AMPLIAÇÃO ---- Implantação de novas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, incluindo linhas de 3, 4, 5
transmissão e subestações, determinadas pelo poder concedente, resultantes de uma
nova concessão de transmissão.
ÁREA DE DESENVOLVIMENTO DA SUBESTAÇÃO ADS Área circular, com 2 km de raio medido a partir do centro geométrico ao redor de 3, 5
uma subestação de transmissão integrante da REDE BÁSICA ou DEMAIS INSTALAÇÕES
DE TRANSMISSÃO - DIT, na qual não poderão ser construídas CENTRAIS
GERADORAS.
Atraso na Entrada em Operação --- Período de indisponibilidade compreendido entre a zero hora do dia seguinte ao 4, 5
estabelecido para entrada em operação comercial de uma nova Função Transmissão
(FT) e o início de sua operação comercial.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 151 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300151 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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AUTOPRODUTOR ----
Pessoa física ou jurídica ou empresas reunidas em consórcio que recebam concessão 5, 6
ou autorização para produzir energia elétrica destinada ao seu uso exclusivo,
podendo, mediante autorização da ANEEL, comercializar seus excedentes de
energia.
aviso de crédito AVC Documento disponibilizado na página do ONS na internet informando a cada 6
TRANSMISSORA e ao ONS os montantes que deverão ser faturados a cada USUÁRIO,
respectivamente, pela prestação dos serviços de transmissão e pela prestação dos
serviços de coordenação e controle da operação do SIN e de administração dos
serviços de transmissão prestados pelas TRANSMISSORAS.
aviso de débito AVD Documento disponibilizado na página do ONS na internet informando a cada 6
USUÁRIO os montantes que esse deverá pagar a cada TRANSMISSORA e ao ONS,
respectivamente, pela prestação dos serviços de transmissão e pela prestação dos
serviços de coordenação e controle da operação do SIN e de administração dos
serviços de transmissão prestados pelas TRANSMISSORAS.
base de dados das instalações de transmissão de BDIT Conjunto estruturado de dados geográficos, técnicos, contábeis e de receita das 6
energia elétrica INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO de energia elétrica.
CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CCEE Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que atua sob autorização do 2, 5, 6
Poder Concedente e regulação e fiscalização da ANEEL, segundo a convenção de
comercialização, possuindo a atribuição de celebrar os contratos associados à energia
de reserva, nos termos do Decreto nº 5.177, de 2004, com redação dada pelo
Decreto nº 6.353, de 2008.
CAPACIDADE OPERATIVA ---- Capacidade de transmissão de energia elétrica de uma FT em condições de operação 3, 4
normal e de emergência.
Capacidade Operativa de CR ---- Corresponde ao valor nominal da corrente estabelecida no projeto de um 4
equipamento de controle de reativo (CR).
CAPACIDADE OPERATIVA DE CURTA DURAÇÃO ---- Capacidade de transmissão de energia elétrica de uma FT em condição de operação 4
de emergência.
Capacidade Operativa de Curta Duração de LT ---- Valor da corrente que uma linha de transmissão (LT) pode transportar em condições 4
de emergência, em conformidade com a Norma Técnica ABNT NBR 5422:1985.
Capacidade Operativa de Curta Duração de TR ---- Corresponde ao ciclo de carregamento de um transformador de potência (TR) em 4
condições de emergência de longa duração, em conformidade com a Norma Técnica
ABNT NBR5356-7:2017.
CAPACIDADE OPERATIVA DE LONGA DURAÇÃO ---- Capacidade de transmissão de energia elétrica de uma FT em condição de operação 4, 5
normal.
Capacidade Operativa de Longa Duração de LT ---- Valor especificado em projeto, para a corrente de uma linha de transmissão (LT) em 4
condições normais de operação, em conformidade com a Norma Técnica ABNT NBR
5422:1985.
Capacidade Operativa de Longa Duração de TR ---- Corresponde ao ciclo de carregamento de um transformador de potência (TR) em 4
condições normais de operação, em conformidade com a Norma Técnica ABNT
NBR5356-7:2017.
Capacidade Operativa Sazonal de LT ---- Valor especificado em projeto, para a corrente de uma linha de transmissão (LT) nas 4
condições de operação verão-dia, verão-noite, inverno-dia e inverno-noite.
CENTRAL GERADORA ---- Instalação específica com a finalidade da produção de energia elétrica (geração pura) 2, 5, 6
ou esta combinada com outra utilidade (cogeração), cujo ambiente não se confunde
com o processo ao qual está eventualmente conectada.
Condição de emergência ---- Aquela decorrente do desligamento de uma Função Transmissão (FT) por motivo de 4
contingência no sistema.
CONSUMIDOR ---- Titular de UNIDADE CONSUMIDORA. 5
CONSUMIDOR LIVRE ---- CONSUMIDOR atendido em qualquer tensão, que tenha exercido a opção de compra 3
de energia elétrica, conforme as condições estabelecidas na legislação.
CONTRATO DE COMPARTILHAMENTO DE INSTALAÇÕES CCI Contrato que estabelece os procedimentos técnico-operacionais e responsabilidades 2, 3
DE TRANSMISSÃO comerciais e civis para regular o compartilhamento de instalações entre
TRANSMISSORAS.
CONTRATO DE CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES DE CCD Contrato celebrado entre a DISTRIBUIDORA e um ACESSANTE, ou entre 5
DISTRIBUIÇÃO DISTRIBUIDORAS, no ponto de acesso, estabelecendo as responsabilidades pela
implantação, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE CONEXÃO e respectivos
encargos, bem como as condições técnicas e comerciais para a conexão à rede de
distribuição.
CONTRATO DE CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES DE CCT Contrato celebrado entre o ACESSANTE e a TRANSMISSORA estabelecendo as 2, 3, 4, 5
TRANSMISSÃO responsabilidades pela implantação, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE
CONEXÃO e os respectivos ENCARGOS DE CONEXÃO, bem como as condições
comerciais, nos pontos de conexão.
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE CPST Contrato a ser celebrado entre o ONS e as TRANSMISSORAS, que estabelece os 2, 3, 4, 5
TRANSMISSÃO termos e as condições para prestação de serviço público de transmissão de energia
elétrica aos usuários, por uma concessionária detentora de INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO pertencentes à REDE BÁSICA, sob administração e coordenação do
ONS.
CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO CUSD Contrato celebrado entre o ACESSANTE e a DISTRIBUIDORA, que estabelece os 5
termos e condições para o uso do sistema de distribuição e os correspondentes
direitos, obrigações e exigências operacionais das partes.
CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO CUST Contrato celebrado entre o ACESSANTE e o ONS, estabelecendo as condições técnicas 2, 3, 5, 6
e as obrigações relativas ao uso das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, integrantes da
REDE BÁSICA incluindo a prestação de serviços de transmissão, sob supervisão do
ONS, assim como a de serviços de coordenação e controle da operação do SISTEMA
INTERLIGADO NACIONAL - SIN, pelo ONS.
DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DIT INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO não classificadas como REDE BÁSICA, definida 2, 3, 4, 5
segundo critérios estabelecidos no Módulo 2.
Desligamento Programado ---- indisponibilidade de FT, programada antecipadamente em conformidade com o 4
estabelecido nos PROCEDIMENTOS DE REDE.

ISTRIBUIDORA ---- Concessionária ou permissionária de serviço público de distribuição de energia elétrica, 3, 5, 6


e empresa designada para prestação do serviço público de distribuição de energia
elétrica, nos termos da legislação.
Duração Equivalente da Indisponibilidade na FT - ---- Ponderação da Duração Real da Indisponibilidade na FT - Conversora pela redução da 4
Conversora capacidade de transmissão de potência decorrente da Indisponibilidade na FT -
Conversora.
Duração Real da Indisponibilidade na FT - Conversora ---- Tempo entre o início e o término de uma Indisponibilidade na FT - Conversora. 4
EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA EPE Instituída nos termos da Lei nº 10.847, de 15 de março de 2004, que tem por finalidade 3, 5
prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o Planejamento
do Setor Energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados,
carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência energética, dentre outras.
ENCARGO DE CONEXÃO ---- Montantes financeiros definidos e homologados pela ANEEL relativos ao uso das 5
INSTALAÇÕES DE CONEXÃO e/ou PONTOS DE CONEXÃO, devidos pelo ACESSANTE ao
agente conectado.
ENCARGO DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO EUST Valores mensais devidos pelos usuários às concessionárias de transmissão, pela 5, 6
prestação dos serviços de transmissão, e ao ONS pelo pagamento dos serviços
prestados, calculados em função das tarifas e dos montantes de uso do sistema de
transmissão contratados, em conformidade com a regulamentação definida pela
ANEEL.
Família de FT --- Conjunto de FT, que apresenta homogeneidade nos indicadores característicos de 4
desempenho e que cumpre função análoga no sistema elétrico, conforme identificado
no Anexo I da Seção 4.3 do Módulo 4 das Regras de Transmissão.
Fator Limitante ---- Condição que impede uma Função Transmissão (FT) de garantir plenamente as 4
capacidades operativas estabelecidas nos termos das Regras de Transmissão.
FUNÇÃO TRANSMISSÃO FT Conjunto de instalações funcionalmente dependentes, considerado de forma solidária 3, 4
para fins de apuração da prestação de serviços de transmissão, compreendendo o
equipamento principal e os complementares, conforme disposto no Anexo I da Seção
4.1 do Módulo 4 das Regras de Transmissão.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 152 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300152 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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3.1. O TERMO DE LIBERAÇÃO PARA TESTE – TLT deverá ser emitido mediante declaração da TRANSMISSORA de inexistência de PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS PRÓPRIAS – PIP e após avaliação do ONS
de que a FT ou o GRUPO DE FT está apto à OPERAÇÃO EM TESTE.

3.2. O início dos testes de integração ao SIN deverá ser liberado pelo ONS em até 30 (trinta) dias a contar da data informada pela TRANSMISSORA para início de execução dos testes.

3.3. A TRANSMISSORA não fará jus ao recebimento de receita no período de análise da solicitação do TLT, nem durante a OPERAÇÃO EM TESTE.

3.4. O ONS está dispensado de emitir TLT para REFORÇOS e MELHORIAS em instalações que não são classificadas como REDE BÁSICA ou destinadas a interligações internacionais e para REFORÇOS
que não necessitam de intervenção com desligamento cadastrada no ONS para serem integrados ao SIN.

4. LIBERAÇÃO PARA OPERAÇÃO COM PENDÊNCIAS

4.1. A emissão de TLP estará condicionada à:

a) inexistência de PIP após a OPERAÇÃO EM TESTE;


b) declaração da TRANSMISSORA das PENDÊNCIAS NÃO IMPEDITIVAS PRÓPRIAS - PNP; e
c) declaração da TRANSMISSORA de que está apta à OPERAÇÃO COMERCIAL COM PENDÊNCIAS.

4.2. As PNP deverão ser listadas no TLP, contendo os prazos informados pela TRANSMISSORA para solucionar cada uma.

4.3. A TRANSMISSORA fará jus ao recebimento de 90% (noventa por cento) da parcela de RAP por FT ou GRUPO DE FT em OPERAÇÃO COMERCIAL COM PENDÊNCIAS a partir da data de solicitação
do TLP, desde que respeitadas as condições de entrada em operação comercial estabelecidas no contrato de concessão ou no ato autorizativo.

4.4. A TRANSMISSORA passará a receber 80% (oitenta por cento) da parcela de RAP por FT ou GRUPO DE FT quando as PNP não forem solucionadas em até 12 (doze) meses após o início da
OPERAÇÃO COMERCIAL COM PENDÊNCIAS.

5. LIBERAÇÃO DE RECEITA

5.1. O TLR deverá ser emitido se o ONS reconhecer a existência de PIT ou PCS.

5.2. A solicitação do TLR deverá vir acompanhada de declaração da TRANSMISSORA:

a) de inexistência de PIP após a conclusão de todos os testes possíveis de serem executados;


b) das PIT ou das PCS, acompanhada de relatório comprobatório de que a FT ou o GRUPO DE FT está impossibilitado de ser integrado ao SIN devido exclusivamente à existência dessas pendências;
e
c) das PNP, se houver.

5.2.1. O ONS deverá encaminhar para manifestação do terceiro a declaração das PIT de que trata a alínea “0” em até 5 (cinco) dias úteis após o seu recebimento.

5.3. A impossibilidade da OPERAÇÃO EM TESTE de uma FT ou GRUPO DE FT por mais de 30 (trinta) dias consecutivos por restrições sistêmicas identificadas pelo ONS será considerada como PCS.

5.4. A existência de PIT será reconhecida quando:

a) não houver contestação ao ONS pelo terceiro indicado como responsável pela pendência impeditiva em até 15 (quinze) dias após o recebimento da declaração de PIT; ou
b) o ONS considerar improcedente a contestação do terceiro.

5.5. O TLR com PIT será emitido em até 15 (quinze) dias após a manifestação do terceiro ou após vencimento do prazo de contestação estabelecido na alínea “0 do item 0.

5.6. A PENDÊNCIA IMPEDITIVA DE TERCEIROS terminará quando o responsável pela pendência informar ao ONS e à TRANSMISSORA que essa foi solucionada.

5.7. O TLR com PCS será emitido em até 5 (cinco) dias úteis após a solicitação da TRANSMISSORA ao ONS.

5.8. A TRANSMISSORA fará jus ao recebimento de 100% (cem por cento) da parcela de RAP por FT ou GRUPO DE FT a partir da data de solicitação do TLR ao ONS, desde que respeitadas as condições
de entrada em operação comercial estabelecidas no contrato de concessão ou no ato autorizativo.

5.9. A TRANSMISSORA fará jus ao recebimento de 90% (noventa por cento) da parcela de RAP por FT ou GRUPO DE FT liberado com PNP a partir da data de solicitação do TLR ao ONS, conforme as
condições de entrada em operação comercial estabelecidas no contrato de concessão ou no ato autorizativo.

5.10. No TLR deverão ser listadas as PNP, contendo os prazos informados pela TRANSMISSORA para solucionar cada uma, as PIT, com os respectivos responsáveis, e as PCS.

5.11. O TLR terá vigência até a solução das PNP, de cada PIT ou de cada PCS, quando a TRANSMISSORA deverá solicitar novos TERMOS DE LIBERAÇÃO.

5.12. A parcela de RAP da FT ou do GRUPO DE FT liberada por TLR com PCS será paga por todos os ACESSANTES da REDE BÁSICA até a sua solução.

5.13. Os pagamentos dos encargos e as demais obrigações do CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – CUST e do CCT dos pontos de contratação associados a FT ou GRUPO DE FT com
TLR emitido com PIT serão devidos, a partir da data especificada no TLR, pelos terceiros responsáveis pelas pendências impeditivas, sendo que:

a) os pagamentos dos encargos de que trata este item não serão repassados às TARIFA DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO – TUSD das DISTRIBUIDORAS responsáveis por PIT.

5.14. As TRANSMISSORAS responsáveis por PIT deverão custear a parcela de RAP da FT ou do GRUPO DE FT durante o período do impedimento, sendo que:

a) o custeio de que trata este item será rateado em partes iguais entre as TRANSMISSORAS responsáveis pelas pendências impeditivas;
b) o custeio sob responsabilidade de cada TRANSMISSORA dar-se-á por meio da redução de sua receita no ciclo anual de reajuste de receitas das TRANSMISSORAS subsequente à emissão do TLR;
e
c) a redução de receita de que trata a alínea “0” estará limitada, por ciclo tarifário, a 10% (dez por cento) da receita a ser recebida no ciclo pela TRANSMISSORA, e o saldo devedor será custeado
nos ciclos subsequentes, atualizados pela variação do índice contratual da TRANSMISSORA.

6. LIBERAÇÃO DEFINITIVA

6.1. O TLD deverá ser emitido quando não existirem pendências e implicará direito ao recebimento integral de parcela da RAP por FT ou GRUPO DE FT a partir da data de solicitação da
TRANSMISSORA ao ONS, desde que respeitadas as condições de entrada em operação comercial estabelecidas no contrato de concessão ou no ato autorizativo.

7. DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

7.1. Para os contratos de concessão celebrados até 30 de junho de 2019, a não conclusão de alguma FT integrante do objeto do contrato acarretará no recebimento de 90% (noventa por cento)
da RAP das demais FT em operação comercial.

8. REFERÊNCIAS

Inciso I do art. 29, da Lei n° 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 161 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300161 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 2, terça-feira, 3 de janeiro de 2023

GERADOR ---- Titular de outorga ou registro de geração de energia elétrica nos termos da 3
legislação.
GRUPO DE FT ---- Conjunto de FUNÇÕES TRANSMISSÃO - FT definido no contrato de concessão ou ato 3
autorizativo, cuja entrada em operação comercial deve ocorrer na mesma data.
Horas Equivalentes ---- Somatório, em horas decimais, da Duração Equivalente das Indisponibilidades na FT 4
Conversora ocorridas em um período.
IMPORTADOR E/OU EXPORTADOR DE ENERGIA ---- Titular de autorização federal para importar/exportar energia elétrica, nos termos da 3, 5
legislação.
ÍNDICE DE ATUALIZAÇÃO DA TRANSMISSÃO IAT Composto pelos índices utilizados no reajuste das RAP das concessionárias de 5
transmissão, na proporção das receitas das instalações em operação a cada ciclo
tarifário.
Indisponibilidade de Urgência na FT - Conversora ---- Indisponibilidade na FT - Conversora solicitada em regime de urgência e aprovada pelo 4
ONS, em conformidade com o estabelecido nos Procedimentos de Rede;
Indisponibilidade na FT - Conversora ---- Condição interna à FT - Conversora em que haja redução da capacidade de transmissão 4
de potência ou impossibilidade de utilização de seus equipamentos para manobra ou
operação.
Indisponibilidade Programada na FT - Conversora ---- Indisponibilidade na FT - Conversora solicitada antecipadamente e aprovada pelo 4
Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, em conformidade com o estabelecido nos
Procedimentos de Rede.
INSTALAÇÃO DE TRANSMISSÃO DE INTERESSE EXCLUSIVO ICG INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, não integrantes da REDE BÁSICA, destinadas ao acesso 2, 5
DE CENTRAIS DE GERAÇÃO PARA CONEXÃO de centrais de geração em caráter compartilhado à REDE BÁSICA, definida segundo
COMPARTILHADA critérios estabelecidos no Módulo 2.
INSTALAÇÕES DE CONEXÃO ---- Instalações e equipamentos com a finalidade de interligar as instalações do ACESSANTE 5
às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.
INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO ---- Instalações de responsabilidade de ACESSANTE ou conjunto de ACESSANTES que os 2, 5
interligam até as INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO ---- Instalações objeto de contrato de concessão para prestação do serviço público de 2, 3, 4, 5, 6
transmissão de energia elétrica, acrescidas das autorizadas por resolução específica da
ANEEL e das que tenham sido cedidas, doadas ou transferidas a TRANSMISSORA.
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ITI INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO destinadas a interligações internacionais, definida 2, 3, 5
DESTINADAS A INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS segundo critérios estabelecidos no Módulo 2.
Intervenção de Urgência ---- Intervenção solicitada com antecedência inferior a 24 (vinte e quatro) horas, com 4
relação ao horário do desligamento, ou com antecedência entre 24 (vinte e quatro)
horas e 48 (quarenta e oito) horas, com relação ao horário do desligamento e sem que
seja possível ao Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS programar as condições
operativas do Sistema Interligado Nacional (SIN).
MANUAL DE CONTROLE PATRIMONIAL DO SETOR MCPSE Manual elaborado pela ANEEL com objetivo de padronizar os procedimentos de 3
ELÉTRICO controle patrimonial adotados no setor elétrico.
MECANISMO DE REALOCAÇÃO DE ENERGIA MRE Mecanismo de compartilhamento dos riscos hidrológicos associados à otimização eletro- 5
energética do SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN, no que concerne ao despacho
centralizado das unidades de geração de energia elétrica.
MELHORIA ---- É a instalação, substituição ou reforma de equipamentos em INSTALAÇÕES DE 3, 4, 5
TRANSMISSÃO existentes, ou a adequação destas instalações, visando preservar a
prestação de serviço adequado de transmissão de energia elétrica, conforme disposto
na Lei n° 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA MME Órgão do Poder Executivo responsável pelos assuntos de geologia, recursos minerais e 2, 3, 5
energéticos, regime hidrológico e fonte de energia hidráulica, mineração e metalurgia,
indústria do petróleo e de energia elétrica, inclusive nuclear.
MONTANTE DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO MUSD Potência ativa contratada pelo ACESSANTE junto à DISTRIBUIDORA, para uso em suas 5
instalações de utilização de energia elétrica.
MONTANTE DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO MUST Montantes, em MW, de potência média integralizada em intervalos de 15 (quinze) 5, 6
minutos contratados por usuários do sistema de transmissão, por PONTO DE CONEXÃO
e horário de contratação, estabelecidos de acordo com regulamentação da ANEEL.
OPERAÇÃO COMERCIAL COM PENDÊNCIAS ---- Operação de uma FT ou GRUPO DE FT integrado ao SIN sem PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS 3
e com PENDÊNCIAS NÃO IMPEDITIVAS PRÓPRIAS.
OPERAÇÃO COMERCIAL DEFINITIVA ---- Operação de uma FT ou GRUPO DE FT integrado ao SIN sem pendências. 3
OPERAÇÃO EM TESTE ---- Período no qual uma FT ou GRUPO DE FT é energizado para que o ONS e a 3
TRANSMISSORA verifiquem o seu comportamento para operação integrada ao SIN;
OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO ONS Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, constituída sob a forma de 3, 4, 5, 6
associação civil, fiscalizada e regulada pela ANEEL, e responsável, por autorização do
Poder Concedente, pela execução das atividades de coordenação e controle da
operação da geração e da transmissão de energia elétrica no SIN e as atividades de
previsão de carga e planejamento da operação do Sistema Isolado - SISOL, nos termos
da Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998 e dos Decretos nº 5.081, de 14 de maio de
2004 e 9.022, de 31 de março de 2017.
Outras Indisponibilidades na FT - Conversora ---- Indisponibilidades na FT - Conversora que não podem ser classificadas nem como 4
Indisponibilidade Programada na FT - Conversora e nem como Indisponibilidade de
Urgência na FT - Conversora.
Outros Desligamentos ---- Quaisquer indisponibilidades de FT não considerada como Desligamento Programado. 4
Padrão de Frequência de Outros Desligamentos ---- Número máximo admissível de Outros Desligamentos de uma FT, no período contínuo 4
móvel de 12 (doze) meses, conforme estabelecido no Anexo I da Seção 4.3 do Módulo
4 das Regras de Transmissão.
Pagamento Base PB Parcela equivalente ao duodécimo da Receita Anual Permitida (RAP), associada à plena 4
disponibilização das instalações de transmissão que compõem uma Função Transmissão
(FT).
PARCELA VARIÁVEL PV Parcela a ser deduzida do PAGAMENTO BASE (PB) de uma FT devido à diminuição da 4
qualidade do serviço prestado por essa FT.
Parcela Variável de FT - Conversora PVC Parcela a ser deduzida do Pagamento Base (PB) de uma FT - Conversora devido a 4
Indisponibilidades na FT - Conversora.
Parcela Variável por Atraso na Entrada em Operação PVA Parcela a ser deduzida do PB de uma FT devido a Atraso na Entrada em Operação da 4
FT.
Parcela Variável por Indisponibilidade PVI Parcela a ser deduzida do PB de uma FT por Desligamento Programado ou Outros 4
Desligamentos.
Parcela Variável por Restrição Operativa PVRO Parcela a ser deduzida do PB de uma FT por redução da capacidade operativa da 4
FT.
PARECER DE ACESSO ---- Documento emitido pelo ONS no âmbito do processo de solicitação de acesso. Contém 3, 5
informações e condições para a realização do acesso. O Parecer de Acesso consolida as
avaliações regulatórias e técnicas dos acessos solicitados às INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO, de forma a atender o ACESSANTE e manter o atendimento aos demais
agentes dentro dos requisitos de segurança, qualidade e confiabilidade, definidos nos
PROCEDIMENTOS DE REDE.
PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS DE CARÁTER SISTÊMICO PCS Restrições sistêmicas identificadas pelo ONS que impossibilitam a operação integrada ao 3, 4
SIN de uma FT ou GRUPO DE FT.
PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS DE TERCEIROS PIT Pendências de TRANSMISSORAS, DISTRIBUIDORAS, GERADORES, CONSUMIDORES e/ou 3, 4
IMPORTADOR E/OU EXPORTADOR DE ENERGIA apontados como terceiros que
impossibilitam a operação integrada de uma FT ou GRUPO DE FT ao SIN.
PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS PRÓPRIAS PIP Pendências próprias que impossibilitam a operação integrada de uma FT ou GRUPO DE 3
FT ao SIN.
PENDÊNCIAS NÃO IMPEDITIVAS PRÓPRIAS PNP Pendências próprias que não impossibilitam a operação integrada de uma FT ou GRUPO 3, 6
DE FT ao SIN, mas impossibilitam a entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL DEFINITIVA.
Período Noturno ---- Intervalo de tempo entre o horário do crepúsculo e do amanhecer, conforme disposto 4
nos Procedimentos de Rede.
Período Preferencial de Manutenção ---- Janela temporal preferencial para a realização de manutenções preventivas, dentro do 4
período de baixa utilização da FT - Conversora, previamente definida pelo ONS para
cada ano civil.
PLANO DE AMPLIAÇÕES E REFORÇOS PAR Documento elaborado anualmente pelo ONS, com a participação dos agentes 3, 5
associados, que apresenta as AMPLIAÇÕES, as MELHORIAS, exceto aquelas que devem
constar no PMI, e os REFORÇOS nas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO do SIN, nas
instalações sob responsabilidade das DISTRIBUIDORAS que possam causar impacto
sistêmico, necessários para preservar ou atingir o adequado desempenho da rede,
garantir o funcionamento pleno do mercado de energia elétrica e possibilitar o livre
acesso aos agentes, no seu horizonte de análise.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 153 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300153 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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PLANO DE MODERNIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES PMI Documento elaborado pelo ONS que relaciona intervenções classificadas como 3, 4
MELHORIAS a serem implementadas em instalações sob responsabilidade de
TRANSMISSORAS, exceto aquelas que devem constar no PAR, e intervenções
classificadas como MELHORIAS ou REFORÇOS a serem implementadas em instalações
sob responsabilidade de DISTRIBUIDORA ou GERADOR.
PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA ---- Documento informativo, elaborado pela EPE, voltado para toda a sociedade, com uma 5
indicação, e não determinação, das perspectivas de expansão futura do setor de energia
sob a ótica do Governo no horizonte decenal.
PONTO DE CONEXÃO ---- Local da conexão de determinado usuário para efeito do acesso, onde devem ser 2, 5, 6
contratados e verificados os MUST para o segmento geração ou para o segmento
consumo.
POTÊNCIA INJETÁVEL ---- Potência instalada da CENTRAL GERADORA, subtraída da sua mínima carga própria. 5
PREÇO DE LIQUIDAÇÃO DE DIFERENÇAS PLD Preço a ser divulgado pela CCEE, calculado antecipadamente, com periodicidade máxima 5
semanal e com base no custo marginal de operação, limitado por preços mínimo e
máximo, vigente para cada Período de Apuração e para cada Submercado, pelo qual é
valorada a energia comercializada no Mercado de Curto Prazo.
PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PRODIST Documentos elaborados pela ANEEL, com a participação dos agentes de distribuição e 5
NO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL de outras entidades e associações do setor elétrico nacional, que normatizam e
padronizam as atividades técnicas relacionadas ao funcionamento e desempenho dos
sistemas de distribuição de energia elétrica.
PROCEDIMENTOS DE REDE ---- Documentos de caráter normativo que estabelecem os requisitos técnicos necessários 3, 4, 5, 6
para a operação, das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, bem como as atividades de
supervisão, coordenação e controle do SIN.
PROCEDIMENTOS DE REGULAÇÃO TARIFÁRIA PRORET Define a metodologia e os critérios gerais aplicáveis ao processo de revisão periódica 5
das Receitas Anuais Permitidas relativas aos contratos de concessão do serviço público
de transmissão de energia elétrica decorrentes de licitação, na modalidade de leilão
público.
PRODUTOR INDEPENDENTE DE ENERGIA ELÉTRICA ---- Considera-se produtor independente de energia elétrica a pessoa jurídica ou empresas 5, 6
reunidas em consórcio que recebam concessão ou autorização do poder concedente,
para produzir energia elétrica destinada ao comércio de toda ou parte da energia
produzida, por sua conta e risco.
PROGRAMA MENSAL DE INTERVENÇÃO ---- Planejamento de intervenções, de periodicidade mensal, em INSTALAÇÕES DE 4
TRANSMISSÃO a fim de garantir a integridade dos equipamentos e de minimizar os
riscos para o sistema.
RECEITA ANUAL PERMITIDA RAP Receita anual a que a concessionária tem direito pela prestação do serviço público de 2, 3, 4, 5, 6
transmissão, aos usuários, a partir da entrada em operação comercial das INSTALAÇÕES
DE TRANSMISSÃO.
REDE BÁSICA RB INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO do SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN, sob 2, 3, 4, 5, 6
concessão das TRANSMISSORAS, definida segundo critérios estabelecidos no Módulo
2.
REFORÇO ---- Conforme definido na Seção 3.1 do Módulo 3, é a instalação, substituição ou reforma 3, 4, 5, 6
de equipamentos em INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO existentes, ou a adequação destas
instalações, para aumento de capacidade de transmissão, de confiabilidade do SIN, de
vida útil ou para conexão de ACESSANTE.
REGRAS DE COMERCIALIZAÇÃO ---- Constituem um conjunto de regras operacionais e comerciais e suas formulações 5
algébricas, propostas pela CCEE e aprovadas pela ANEEL, aplicáveis à comercialização de
energia elétrica no âmbito da CCEE.
SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO SMF Sistema composto pelos medidores principal e retaguarda, pelos transformadores de 2, 5, 6
instrumentos - TI (transformadores de potencial - TP e de corrente - TC), pelos canais
de comunicação entre os agentes e a CCEE, e pelos sistemas de coleta de dados de
medição para faturamento.
SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE ---- Conjunto de equipamentos que fornece informações constantemente atualizadas a 6
serem utilizadas pelo ONS na supervisão e controle da operação mediante aquisição
automática e processamento de dados.
SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL SIN Conjunto de instalações e de equipamentos que possibilitam o suprimento de energia 2, 3, 4, 5, 6
elétrica nas regiões do país interligadas eletricamente, conforme regulamentação
aplicável.
TARIFA DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO TUSD Valor monetário unitário determinado pela ANEEL, em R$/MWh ou em R$/kW, utilizado 3, 5
para efetuar o faturamento mensal de usuários do sistema de distribuição de energia
elétrica pelo uso do sistema.
TARIFA DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO TUST Tarifa estabelecida pela ANEEL, relativa ao uso de instalações da REDE BÁSICA, e das 5
DIT quando em caráter compartilhado por DISTRIBUIDORAS.
TARIFA DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DA REDE TUST-RB Parcela da TUST aplicável a todos os usuários do SIN relativa ao uso das instalações da 5, 6
BÁSICA REDE BÁSICA, com exceção daquelas as quais se aplica a TUST-FR.
TARIFA DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DAS TUST-FR Parcela da TUST aplicável à DISTRIBUIDORA que utilize transformadores de potência 5, 6
INSTALAÇÕES DE FRONTEIRA integrantes da REDE BÁSICA com tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensões
secundária e terciária inferiores a 230 kV, incluindo as respectivas conexões e demais
equipamentos ligados ao terciário, ou que se conecte às instalações integrantes das DIT
em tensão inferior a 230 kV, em caráter compartilhado.
TERMO DE LIBERAÇÃO TL Documento emitido pelo ONS que autoriza a entrada em OPERAÇÃO EM TESTE, ou em 3, 4, 6
OPERAÇÃO COMERCIAL COM PENDÊNCIAS, ou em OPERAÇÃO COMERCIAL DEFINITIVA
ou o recebimento de receita para FUNÇÕES TRANSMISSÃO implantadas pela
TRANSMISSORA.
TERMO DE LIBERAÇÃO COM PENDÊNCIAS TLP Documento que autoriza, a partir da data especificada, a OPERAÇÃO COMERCIAL COM 3
PENDÊNCIAS das FT ou GRUPO DE FT discriminados.
TERMO DE LIBERAÇÃO DEFINITIVO TLD Documento que autoriza, a partir da data especificada, a OPERAÇÃO COMERCIAL 3
DEFINITIVA das FT ou GRUPO DE FT discriminados.
TERMO DE LIBERAÇÃO DE RECEITA TLR Documento que, a partir da data especificada, dá o direito ao recebimento de parcela 3
de RECEITA ANUAL PERMITIDA - RAP das FT ou GRUPO DE FT discriminados, quando
houver PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS DE TERCEIROS ou PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS DE
CARÁTER SISTÊMICO e não houver PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS PRÓPRIAS.
TERMO DE LIBERAÇÃO PARA TESTE TLT Documento que autoriza a TRANSMISSORA a executar a OPERAÇÃO EM TESTE das FT ou 3
GRUPO DE FT discriminados;
TRANSMISSORA ---- Concessionária de serviço público de transmissão ou equiparada a concessionária de 2, 3, 4, 5, 6
serviço público de transmissão, conforme art. 17 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de
1995.
UNIDADE CONSUMIDORA ---- Conjunto composto por instalações, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, 5, 6
incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo
recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição
individualizada, correspondente a um único CONSUMIDOR e localizado em uma mesma
propriedade ou em propriedades contíguas.
USUÁRIO ---- Aquele que celebra contrato de uso, conforme regulamentação. 5, 6

4 REFERÊNCIAS
Lei nº 8.422, de 13 de maio de 1992.
Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995.
Decreto n° 1.717, de 24 de novembro de 1995.
Lei n° 9.427, de 26 de dezembro de 1996.
Decreto nº 2.655, de 2 de julho de 1998.
Decreto n° 2.655, de 2 de julho de 1998.
Processo SIC n° 48500.003812/2000-67.
Decreto n° 4.932, de dezembro de 2003, com redação dada pelo Decreto n° 4.970, de 30 de janeiro de 2004.
Processo SIC nº 48500.001222/2004-04.
Decreto nº 5.081, de 14 de maio de 2004.
Audiência Pública nº 017/2011, realizada no período de 31 de março de 2011 até 03 de maio de 2011.
Decreto nº 7.805, de 14 de setembro de 2012.
Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013.
Processo SIC nº 48500.002258/2017-92.
5 ANEXOS
5.1 Não há anexos nesta seção.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 154 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
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ANEXO III - MÓDULO 3 DAS REGRAS DE TRANSMISSÃO


- RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 905, DE 2020
1_MME_3_001

1_MME_3_002

1_MME_3_003

1_MME_3_004

1_MME_3_005

1_MME_3_006

1_MME_3_007

1_MME_3_008

Regras dos Serviços de Transmissão de


Energia Elétrica

Módulo 3 – Instalações e Equipamentos


SEÇÃO 3.0 – INTRODUÇÃO

1. OBJETIVO

1.1. Estabelecer diretrizes e procedimentos relacionados a AMPLIAÇÕES, REFORÇOS e MELHORIAS no SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL – SIN com o objetivo manter a prestação do serviço
adequado de transmissão de energia elétrica; de aumentar o serviço prestado e de permitir a conexão a INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

1.2. Estabelecer critérios para a integração ao SIN e entrada em operação comercial de FUNÇÕES TRANSMISSÃO – FT sob responsabilidade de TRANSMISSORA.

1.3. Estabelecer as diretrizes e procedimentos para recebimento de equipamentos e instalações relacionados à conexão de ACESSANTES às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

2. ABRANGÊNCIA

2.1. Este módulo abrange a indicação, outorga, autorização e entrada em operação comercial relativa à implantação de novos equipamentos e INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO na REDE BÁSICA e
nas DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – DIT do SIN.

2.2. Essa regulamentação abrange diretrizes e procedimentos para a indicação de novos equipamentos e instalações no âmbito do planejamento setorial e para a outorga e autorização, integração
e entrada em operação comercial desses novos ativos.

2.3. A integração e entrada em operação comercial de FT sob responsabilidade de TRANSMISSORA ocorre mediante a emissão de TERMOS D E LIBERAÇÃO – TL pelo OPERADOR NACIONAL DO
SISTEMA ELÉTRICO - ONS em atenção à regulamentação estabelecida neste módulo.

2.4. Os dispositivos deste módulo deverão ser observados por todos os prestadores de serviço público de transmissão do sistema elétrico brasileiro e por seus ACESSANTES.

3. CONTEÚDO

3.1. O módulo é composto de três seções:

a) Seção 3.0 – INTRODUÇAO;


b) Seção 3.1 – NOVOS EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO;
c) Seção 3.2 – CRITÉRIOS DE ENTRADA EM OPERAÇÃO.
4. DAS ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO

4.1. A presente versão incorpora na Seção 3.1 os comandos regulatórios associados ao compartilhamento de instalações de transmissão.

5. REFERÊNCIAS

Art. 6°, da Lei n° 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.

Art. 9° e art. 12 do Decreto n° 1.717, de 24 de novembro de 1995.

Art. 3° da Lei n° 9.427, de 26 de dezembro de 1996.

§1° do artigo 6° do Decreto nº 2.655, de 2 de julho de 1998.

Decreto n° 2.655, de 2 de julho de 1998.

Portaria MME n° 215, de 11 de maio de 2020.

Processo SIC nº 48500.000890/2019-63

6. ANEXOS

6.1. Não há anexos nesta seção.


SEÇÃO 3.1 – NOVOS EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO

1. OBJETIVO

1.1. Estabelecer a distinção entre MELHORIAS e REFORÇOS em INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO sob responsabilidade de TRANSMISSORA.

1.2. Estabelecer as diretrizes e procedimentos para a outorga, autorização e implementação de equipamentos e instalações relaciona dos à conexão de ACESSANTE às INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO sob responsabilidade de TRANSMISSORA.

2. ASPECTOS GERAIS

2.1. As TRANSMISSORAS devem implementar as MELHORIAS e os REFORÇOS respeitando os procedimentos e as diretrizes estabelecidos neste módulo.

2.2. Os novos equipamentos e instalações a serem integrados à REDE BÁSICA deverão atender os seguintes critérios:

a) estar recomendados por estudos de planejamento;


b) ser projetados em observância aos PROCEDIMENTOS DE REDE; e
c) ser respaldados pelos respectivos estudos técnicos e econômicos da EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA – EPE e do ONS, visando subsidiar o correspondente processo de licitação de concessão
ou de autorização.

2.3. As novas subestações a serem integradas à REDE BÁSICA ou DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – DIT deverão ser alocadas em região que atenda a ÁREA DE DESENVOLVIMENTO DA
SUBESTAÇÃO – ADS, observando as CENTRAIS GERADORAS já existentes.

2.3.1. As ADS correspondentes a essas novas subestações são instituídas no momento emissão da Declaração de Utilidade Pública – DUP ou da licença prévia (ou equivalente) do empreendimento.

2.3.2. O centro geométrico do terreno da subestação corresponde a um ponto fixo estabelecido no momento da sua instituição da ADS, não variando em caso de expansão da subestação.

2.3.3. As subestações já integrantes da REDE BÁSICA ou das DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – DIT terão suas ADS instituídas a partir de 1º de abril de 2023.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 155 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300155 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 2, terça-feira, 3 de janeiro de 2023

2.3.4. As novas subestações a serem integradas à REDE BÁSICA ou das DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – DIT que já possuem DUP ou da licença prévia (ou equivalente) do empreendimento,
terão suas ADS instituídas a partir de 1º de abril de 2023.

2.4. MELHORIA é o investimento, conforme Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico – MCPSE, relacionado à substituição ou reforma de ativos em INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
existentes no ativo imobilizado em serviço da transmissora visando manter a prestação de serviço adequado de transmissão de energia elétrica, conforme disposto na Lei n° 8.987, de 13 de
fevereiro de 1995.

2.5. REFORÇO é a instalação, substituição ou recapacitação de ativos em INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO existentes, ou a adequação destas instalações, para aumento de capacidade de
transmissão, de confiabilidade do SIN ou para conexão de ACESSANTE.

2.6. As CAPACIDADES OPERATIVAS das FT definidas conforme regulamentação vigente e estabelecidas nos CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSMISSÃO – CPST e nos CONTRATOS
DE CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – CCT poderão ser utilizadas no planejamento da expansão dos sistemas de transmissão, visando a utilização racional dos sistemas existentes e a
minimização do custo de AMPLIAÇÕES e REFORÇOS das redes.

2.7. As desativações de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO determinadas pelo planejamento setorial deverão ser consideradas e avaliadas pela ANEEL para fins de gestão, com eventuais efeitos a
partir da data de necessidade informada pela autoridade de planejamento responsável.

2.8. O raio correspondente a área circular da ADS poderá ser alterada, para mais ou para menos, ou dispensada, pela Aneel, mediante provocação do planejamento do setor elétrico.

2.8.1. Fica dispensada da ADS a subestação de REDE BÁSICA ou DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – DIT com Usinas Hidroelétricas – UHE ou Pequena Central Hidroelétrica – PCH conectadas
e cujo centro geométrico fique a menos de 5 km da margem do reservatório ou da casa de força da usina.

2.9. Provocada pelo planejamento do setor, a ANEEL poderá estabelecer diretrizes ou mesmo definir traçados específicos para as linhas de transmissão dentro das ADS.

2.10. A transmissora deverá informar à ANEEL as situações de inobservância da ADS por outros agentes do setor elétrico, nos casos que afetem a prestação de serviço sob sua concessão.

3. RESPONSABILIDADES ACERCA DO PAR E DO PMI

3.1. O ONS deve encaminhar anualmente o PLANO DE AMPLIAÇÃO E REFORÇOS – PAR ao MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA - MME e o PLANO DE MODERNIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES – PMI à ANEEL.

3.2. O horizonte do PAR deverá ser de cinco anos, compreendendo o período entre o primeiro e o quinto ano subsequentes ao ano de sua elaboração.

3.2.1. O ONS deverá incluir no PAR a indicação de:

a) as AMPLIAÇÕES e REFORÇOS em INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO;


b) as MELHORIAS em INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO referentes a substituição de transformador de potência (TR), equipamento de controle de reativo (CR) ou linha de transmissão (LT).
c) as novas linhas de transmissão (LT) e subestações de âmbito próprio de DISTRIBUIDORA, cuja implementação seja necessária para minimizar os custos de expansão e de operação do SIN e
promover a utilização racional dos sistemas existentes.

3.3. As DISTRIBUIDORAS devem participar da elaboração do PAR, cabendo-lhe implementar e fazer cumprir, na respectiva área de atuação, as recomendações técnicas e administrativas emanadas
do planejamento setorial.

3.4. As DISTRIBUIDORAS devem implantar as novas linhas de transmissão e subestações de âmbito próprio, cuja implementação seja necessária para minimizar os custos de expansão e de operação
do SIN e promover a utilização racional dos sistemas existentes, que lhe forem indicadas no PAR.

3.5. O horizonte do PMI deverá ser de cinco anos, compreendendo o período entre o primeiro e o quinto ano subsequentes ao ano de sua elaboração.

3.5.1. O PMI deverá relacionar:

a) as MELHORIAS sob responsabilidade de TRANSMISSORA que demandarem desligamentos de FUNÇÃO TRANSMISSÃO, exceto aquelas que devem constar no PAR;
b) as intervenções que devem ser implementadas pelas DISTRIBUIDORAS em instalações sob sua responsabilidade; e
c) as intervenções que devem ser implementadas por GERADOR em instalações sob sua responsabilidade.

3.6. O PMI incorporará, para fins de fiscalização da ANEEL, as justificativas de cada intervenção, os benefícios decorrentes de sua implementação, as datas de necessidade, conforme priorização
do ONS, e os prazos de execução.

4. CLASSIFICAÇÃO E REMUNERAÇÃO DE REFORÇOS

4.1. São considerados REFORÇOS DE GRANDE PORTE:

a) instalação de transformador de potência (TR) ou de equipamento de controle de reativo (CR) com os respectivos módulos de conexão;
b) substituição de transformador de potência (TR) ou de equipamento de controle de reativo (CR) para aumento de CAPACIDADE OPERATIVA;
c) recapacitação ou repotenciação de linhas de transmissão (LT) existentes para aumento de CAPACIDADE OPERATIVA, desde que envolvam a substituição de pelo menos cinquenta por cento das
estruturas ou condutores; e
d) seccionamento de linhas de transmissão (LT) por meio de conexão em subestações existentes, quando indicado pelo planejamento setorial.
4.1.1. Os REFORÇOS DE GRANDE PORTE deverão constar no PAR, elaborado pelo ONS, e no Plano de Outorgas.

4.1.2. Os REFORÇOS DE GRANDE PORTE deverão ser implementados pelas correspondentes TRANSMISSORAS mediante autorização da ANEEL com estabelecimento prévio de RAP, nos termos do
Submódulo 9.7 dos Procedimentos de Regulação Tarifária.

4.1.3. As concessionárias deverão encaminhar à ANEEL as informações como-construído, incluindo preços unitários e quantitativos realizados, de todos os REFORÇOS DE GRANDE PORTE em até
cento e vinte dias após sua entrada em operação comercial, conforme modelo disponível nos Anexos do Submódulo 9.7 dos Procedimentos de Regulação Tarifária, que definirá o devido tratamento
das informações apresentadas para fins de eventual recálculo de parcela adicional de RAP.

4.2. São considerados REFORÇOS DE PEQUENO PORTE:

a) instalação de equipamentos para adequação ou complementação de módulo de conexão, entrada de linha ou módulo geral, em função de alteração de configuração da rede elétrica;
b) substituição de equipamentos por superação de CAPACIDADE OPERATIVA, incluindo linhas de transmissão (LT) que envolverem a substituição de percentual inferior a cinquenta por cento de
estruturas ou condutores;
c) instalação de Sistemas Especiais de Proteção – SEP e proteções de caráter sistêmico, quando não previstas no Contrato de Concessão;
d) instalação ou substituição de equipamentos em subestações para aumento da observabilidade e controlabilidade do SIN;
e) instalação ou substituição de equipamentos para aumento de confiabilidade do SIN ou adequação aos PROCEDIMENTOS DE REDE;
f) remanejamento de equipamentos de transmissão para uso em outros pontos do SIN;
g) implementação de torres de derivação ou de módulos de conexão de linhas de transmissão (LT) de propriedade de ACESSANTE, observado o disposto na regulamentação de classificação, acesso
e/ou conexão às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

4.2.1. Os REFORÇOS DE PEQUENO PORTE, com exceção dos referidos na alínea “g”, deverão constar no PAR, elaborado pelo ONS, ou no Plano de Outorgas, em caso de delegação de competências
de elaboração deste plano ao ONS.

4.2.2. Não se enquadra na alínea “c” a implantação de sistemas indicados como solução de engenharia destinada a viabilizar a antecipação da integração de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 156 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300156 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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4.2.3. Os REFORÇOS DE PEQUENO PORTE de que tratam as alíneas “d” e “e” deverão constar em estudo específico do ONS, que deve conter:

a) os equipamentos envolvidos;
b) a justificativa da proposição;
c) a estimativa de custos;
d) os benefícios esperados;
e) a data de necessidade;
f) a identificação dos critérios e requisitos dos Procedimentos de Rede que motivam a proposição;
g) a verificação de que as novas características exigidas não constavam dos Procedimentos de Rede vigentes na data de assinatura do Contrato de Transmissão.

4.2.4. Os REFORÇOS DE PEQUENO PORTE motivados por adequação aos PROCEDIMENTOS DE REDE deverão estar, exclusivamente, associados aos critérios e requisitos previstos no Módulo 2 dos
PROCEDIMENTOS DE REDE e deverão ter sido identificados quando da proposição de novos critérios e requisitos nos PROCEDIMENTOS DE REDE, conforme disposto na Resolução Normativa nº
903, de 2020.

4.2.5. Os REFORÇOS DE PEQUENO PORTE que constarem no Plano de Outorgas deverão ser implementados pelas correspondentes TRANSMISSORAS mediante autorização da ANEEL e terão suas
correspondentes receitas estabelecidas no processo de revisão periódica de RECEITA ANUAL PERMITIDA – RAP subsequente à sua entrada em operação comercial, com exceção daqueles de que
trata as alíneas “f” e “g”, que terão suas correspondentes receitas estabelecidas no reajuste de receita subsequente à sua entrada em operação comercial.

4.2.6. Os REFORÇOS DE PEQUENO PORTE referidos na alínea “g” deverão ser implementados em decorrência de PARECER DE ACESSO emitido pelo ONS e remunerados por meio de CCT, com o
correspondente encargo estabelecido no processo de reajuste de RAP subsequente à sua entrada em operação comercial.

4.3. O cadastro de substituições de equipamentos classificadas como REFORÇOS em plataforma eletrônica disponibilizada pelo ONS deverá incluir, quando houver, as informações do equipamento
conforme Base de Dados das Instalações de Energia Elétrica – BDIT, aprovada pela Resolução Normativa nº 861, de 2019.

4.4. A parcela adicional de receita associada aos REFORÇOS será devida a partir da data da sua entrada em operação comercial e avaliada no processo de revisão da RAP subsequente à sua entrada
em operação comercial.

4.5. A receita revisada retroagirá à data de entrada em operação comercial do correspondente REFORÇO, sendo que a eventual diferença decorrente da revisão do valor será considerada na RAP
da TRANSMISSORA em parcelas iguais até a revisão da RAP subsequente.

4.6. Os REFORÇOS nas DIT serão de responsabilidade da TRANSMISSORA proprietária das instalações a serem modificadas, mediante prévia autorização, com direito à correspondente parcela
adicional de RAP.

4.7. A ANEEL poderá consultar o Ministério de Minas e Energia a respeito dos casos em que o montante de investimento, contexto ou natureza dos REFORÇOS possam demandar outras soluções
além da autorização

5. CLASSIFICAÇÃO E REMUNERAÇÃO DE MELHORIAS

5.1. As MELHORIAS DE GRANDE PORTE são aquelas referentes a substituição ou reforma de transformador de potência (TR), equipamento de controle de reativo (CR) ou linha de transmissão (LT),
nesse caso desde que envolvam a substituição de pelo menos cinquenta por cento das estruturas ou dos condutores, por motivo de obsolescência, vida útil esgotada, falta de peças de reposição,
risco de dano a instalações, desgastes prematuros ou restrições operativas intrínsecas.

5.1.1. As MELHORIAS DE GRANDE PORTE deverão constar no PAR, elaborado pelo ONS, ou no Plano de Outorgas, em caso de delegação de competências de elaboração deste plano ao ONS, ouvida
a EPE.

5.1.2. As MELHORIAS DE GRANDE PORTE que constarem no Plano de Outorga terão a correspondente receita estabelecida previamente em Resolução específica, desde que vinculadas às
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO sujeitas ao processo de revisão periódica integral da RAP prevista nos contratos de concessão ou que tenham atingido o fim de vida útil regulatória, conforme
MCPSE.

5.1.3. A ANEEL poderá consultar o Ministério de Minas e Energia a respeito dos casos em que o montante de investimento, contexto ou na tureza das MELHORIAS DE GRANDE PORTE possam
demandar outras soluções além da autorização.

5.2. No caso de sinistros que demandem substituições ou reformas que se enquadrem como MELHORIAS DE GRANDE PORTE, as concessionárias deverão solicitar imediatamente ao ONS a avaliação
a respeito da eventual necessidade de reforço nas instalações de transmissão afetadas.

5.2.1. O ONS deverá avaliar e, após manifestação da EPE, informar à concessionária de transmissão a respeito da necessidade de reforços nas instalações de transmissão afetadas em até sete dias
úteis, a contar do recebimento de manifestação da EPE.

5.2.2. Caso a avaliação emitida pelo Operador não indique a necessidade de reforços nas instalações de transmissão afetadas, as concessionárias deverão proceder à imediata substituição ou
reforma das instalações afetadas.

5.3. As MELHORIAS DE PEQUENO PORTE são as substituições ou reformas de equipamentos por motivo de obsolescência, vida útil esgotada, falta de peças de reposição, risco de dano a instalações,
desgastes prematuros ou restrições operativas intrínsecas, que não se enquadram no item 5.1.

5.4. As MELHORIAS DE PEQUENO PORTE terão a correspondente receita avaliada no processo de revisão periódica de RAP, desde que vinculadas às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO sujeitas ao
processo de revisão periódica integral da RAP prevista nos contratos de concessão.

5.5. O cadastro de substituições de equipamentos classificadas como MELHORIAS em plataforma eletrônica disponibilizada pelo ONS deverá incluir, quando houver, as informações do equipamento
conforme BDIT, aprovada pela Resolução Normativa nº 861, de 2019.

5.6. A receita associada às MELHORIAS será avaliada no processo de revisão da RAP subsequente à sua entrada em operação comercial.

5.7. As receitas revisadas retroagirão à data de entrada em operação comercial da correspondente MELHORIA, sendo que a eventual diferença decorrente da revisão do valor será considerada na
RAP da concessionária de transmissão em parcelas iguais até a revisão da RAP subsequente.

6. NOVAS INSTALAÇÕES PARA CONEXÃO DE ACESSANTES

6.1. As TRANSMISSORAS devem implantar os equipamentos e instalações necessários à conexão de ACESSANTE quando vencedora de licitação ou autorizada com esse objetivo.

6.2. A implantação dos equipamentos e instalações para a conexão de ACESSANTE à INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO deverá ser precedida da celebração do CCT.

6.3. As TRANSMISSORAS devem verificar, quando proprietária da linha seccionada ou da subestação existente acessada, a conformidade das especificações e dos projetos e participar do
comissionamento dos ativos que lhe serão transferidos após a implantação dos equipamentos e instalações necessários à conexão de ACESSANTE.

6.4. As atividades estabelecidas no item 6.3 não podem comprometer o cronograma de implantação dos equipamentos e instalações necessários à conexão do ACESSANTE.

6.5. As transferências de equipamentos e instalações associados à conexão dos ACESSANTES dar-se-ão de forma não onerosa para a TRANSMISSORA proprietária da linha seccionada ou da
subestação existente, devendo ser registradas no ativo imobilizado da cessionária, tendo como contrapartida Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações
Especiais).

6.6. Será estabelecida parcela adicional de RAP em favor da TRANSMISSORA proprietária da linha seccionada ou da subestação existente acessada, destinada a cobrir os custos de referência para
a operação e manutenção dos equipamentos e instalações que lhe forem transferidos.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 157 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300157 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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6.6.1. A TRANSMISSORA apenas fará jus à parcela adicional de RAP para cobrir os custos de referência para a operação e manutenção dos equipamentos e instalações transferidos, a partir da data
de entrada em operação das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO ou de celebração do instrumento contratual de transferência, o que ocorrer por último.

Por Seccionamento de Linhas de Transmissão

6.7. Ressalvado quando o CONSUMIDOR LIVRE, CENTRAL GERADORA ou IMPORTADOR E/OU EXPORTADOR DE ENERGIA manifestar que implementará os equipamentos e instalações necessários
à sua conexão quando por meio de seccionamento de linha de transmissão da REDE BÁSICA ou DIT, essa deverá ser autorizada em favor da TRANSMISSORA proprietária da linha nos termos da
regulamentação de acesso e/ou conexão à REDE BÁSICA e às DIT.

6.8. Quando o CONSUMIDOR LIVRE, CENTRAL GERADORA ou IMPORTADOR E/OU EXPORTADOR DE ENERGIA, a seu critério, manifestar que implementará sua conexão por meio de seccionamento
de linha de transmissão da REDE BÁSICA ou DIT, este deverá, conforme estabelecido na regulamentação de acesso e/ou conexão à REDE BÁSICA e às DIT, transferir os equipamentos e/ou as
instalações que implantou e que vierem a integrar as INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO à TRANSMISSORA proprietária da linha seccionada.

6.9. Quando o seccionamento da linha de transmissão de REDE BÁSICA for destinado ao atendimento de DISTRIBUIDORA, a implementação do barramento associado ao seccionamento, do
transformador de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensões secundária e terciária inferiores a 230 kV, bem como as respectivas conexões e demais equipamentos ligados
ao terciário, além de barramentos e equipamentos desta subestação integrantes das DIT serão objeto de licitação, sendo que:

a) os custos da aquisição de equipamentos para modificações nas entradas da linha seccionada e da implementação das entradas de linha na subestação seccionadora e das extensões de linhas
associadas ao seccionamento serão alocados como custo do empreendimento licitado;
b) as entradas de linha na subestação seccionadora e as extensões de linha associadas ao seccionamento serão implementadas pelo vencedor da licitação e transferidas para a TRANSMISSORA
responsável pelo trecho da linha seccionada;
c) os equipamentos necessários para modificações nas entradas da linha seccionada serão adquiridos pelo vencedor da licitação e transferidos para TRANSMISSORAS responsáveis por cada uma
destas entradas de linha;
d) a TRANSMISSORA responsável por cada entrada da linha seccionada deverá implantar as modificações em sua respectiva entrada de linha;
e) o empreendedor das instalações licitadas deverá elaborar os projetos básico e executivo, além de especificar os equipamentos a serem integrados à REDE BÁSICA, em conformidade com o edital
de licitação e os PROCEDIMENTOS DE REDE, devendo também, em relação às instalações e equipamentos referidos na alínea “0”, observar as normas e padrões técnicos das TRANSMISSORAS
responsáveis pela linha seccionada;
f) as TRANSMISSORAS responsáveis pela linha seccionada deverão verificar a conformidade das especificações e dos projetos relacionados às instalações e equipamentos referidos na alínea “a)”
de acordo com o edital de licitação, e participar do comissionamento das instalações transferidas;
g) o vencedor da licitação será responsável pelo fornecimento de sobressalentes, ferramentas e acessórios necessários à operação e manutenção, incluindo respectivo treinamento às
TRANSMISSORAS responsáveis pela linha seccionada, referentes às instalações e equipamentos descritos na alínea “0”, antes da correspondente entrada em operação;

6.9.1. As transferências previstas na alínea “b)” ocorrerão pelo custo de construção efetivamente realizado e as previstas na alínea “c)” ocorrerão pelo custo de aquisição, sendo esses custos
informados pelo cedente.

6.9.2. Quando o montante de investimento referente às instalações descritas no caput do item 0 for inferior aos custos descritos na sua respectiva alínea “0”, o seccionamento de linha de
transmissão destinado ao atendimento de DISTRIBUIDORA será objeto de autorização, em favor da TRANSMISSORA proprietária da linha seccionada, para implementar, no todo ou em parte:

a) o barramento, as entradas e as extensões de linhas associados ao seccionamento;


b) os eventuais REFORÇOS e modificações na própria linha de transmissão e nas respectivas entradas de linhas;
c) o transformador de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensões secundária e terciária inferiores a 230 kV, bem como as respectivas conexões e demais equipamentos
ligados ao terciário; e
d) o barramento e equipamentos desta subestação integrantes das DIT.

6.10. A conexão de ACESSANTE em subestação existente ou por meio de seccionamento de linha integrantes das DIT, ICG ou INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DESTINADAS
A INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS e, respectivas incorporações de novos ativos e estabelecimentos de adicionais de receitas às TRANSMISSORAS será realizada conforme procedimentos e
diretrizes estabelecidos na regulamentação de acesso e/ou conexão às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

Por Conexão em Subestação Existente

6.11. A conexão à REDE BÁSICA em subestação existente poderá atribuir à TRANSMISSORA responsável por esta subestação a responsabilidade pela implementação de eventuais REFORÇOS na
própria subestação, conforme disposto no Módulo 5 das Regras de Transmissão, sendo que:

a) A ANEEL, tendo em vista a modicidade tarifária e com base em estudo de alternativas realizado pelo ONS ouvida a EPE, poderá optar por licitar nova subestação em substituição à implementação
do REFORÇO na subestação existente;
b) Quando a ANEEL licitar nova subestação, o vencedor da licitação implementará as instalações necessárias à conexão da nova subestação à REDE BÁSICA, conforme procedimentos e diretrizes
estabelecidos na regulamentação de acesso e/ou conexão à REDE BÁSICA e às DIT; e
c) É requisito para licitação de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO de REDE BÁSICA, que incluam transformadores de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensões secundária e
terciária inferiores a 230 kV, bem como as respectivas conexões e demais equipamentos ligados ao terciário, a celebração do CUST entre as concessionárias, permissionárias ou autorizadas de
distribuição e o ONS nos prazos a serem estabelecidos pelo poder concedente.

6.12. A conexão de ACESSANTE em barramento integrante das DIT, ICG ou INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS e, respectivas incorporações de novos ativos e estabelecimentos de adicionais de
receitas às TRANSMISSORAS será realizada conforme procedimentos e diretrizes estabelecidos na regulamentação de acesso e/ou conexão às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

7. COMPARTILHAMENTO DE INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO

7.1. O compartilhamento de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO ocorre apenas entre TRANSMISSORAS.

7.2. O compartilhamento de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO deve ser realizado, quando solicitado, sempre que possível e de acordo com as condições estabelecidas pela Resolução Normativa nº
797, de 12 de dezembro de 2017, ou regulamentação posterior que vier a substituí-la, que se apliquem ao compartilhamento de infraestrutura entre TRANSMISSORAS.

7.3. As TRANSMISSORAS devem disponibilizar, no prazo de até 30 (trinta) dias contados do recebimento de pedido de compartilhamento de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, as informações
técnicas referentes às instalações sob sua concessão necessárias para esse compartilhamento.

7.3.1. As informações técnicas incluem modelos de equipamentos, bases de dado, estudos, projetos e padrões técnicos utilizados nas instalações a serem compartilhadas.

7.4. Os projetos, estudos, serviços, equipamentos, materiais e demais componentes utilizados na implantação, operação e manutenção do compartilhamento de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
deverão garantir a integridade das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO e observar as normas técnicas aplicáveis e padrões das FT a que estarão associados.

7.5. As TRANSMISSORAS afetadas pelo compartilhamento das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, desde que relacionados às suas INSTALAÇÕES, têm a prerrogativa de acessar as documentações
relacionadas ao compartilhamento, verificar conformidade do projeto, acompanhar sua implantação e participar do comissionamento.

7.6. Atrasos, indisponibilidades e outras consequências e dificuldades decorrentes do compartilhamento de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO não afastam nem justificam o descumprimento de
obrigações e responsabilidades assumidas pelas TRANSMISSORAS com a prestação do serviço público de transmissão de energia elétrica que lhes foi concedido.

7.7. O compartilhamento de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO e utilização de áreas disponíveis devem ser realizados sem remuneração adicional caso essas instalações e áreas estejam sendo
remuneradas por RAP.

7.8. Os equipamentos reservas remunerados, barramentos, módulos de manobra e outros equipamentos de uso comum necessários ou de uso comum não discricionários devem ser implantados
e operados de forma a permitir o seu uso compartilhado por todas as FT que deles possam necessitar.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 158 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300158 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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7.8.1. A prioridade para o uso desses equipamentos é estabelecida pelo ONS por conveniência e oportunidade operativa em decorrência das necessidades do SIN.

7.8.2. Expansões das subestações devem ser realizadas sem comprometer o uso compartilhado desses equipamentos.

7.8.3. O compartilhamento de equipamentos de transmissão não deve comprometer futuras expansões das subestações.

7.9. Quando houver o compartilhamento de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO entre TRANSMISSORAS, é necessária a celebração de CCI, sob interveniência do ONS.

7.10. Os CCI devem estabelecer, sem a isso se limitar, os procedimentos, direitos e responsabilidades das TRANSMISSORAS, abrangendo os seguintes aspectos:

a) cessão de uso ou transferência dos bens e instalações;


b) período de implantação das instalações;
c) período de comissionamento e testes das instalações;
d) fase de operação das instalações;
e) programação integrada da manutenção;
f) condições de trânsito de veículos e pessoas nos arruamentos e acessos;
g) segurança patrimonial das instalações;
h) procedimentos em situações de emergência;
i) regime de cooperação;
j) solução de controvérsias técnico-operacionais;
k) responsabilidades pelo fluxo de informações e prazos associados;
l) atribuições relacionadas à manutenção de rotina;
m) compartilhamento de instalações e infraestrutura de uso comum;
n) regras para que o uso compartilhado de equipamentos e instalações ocorra sem atrasar nem comprometer o atendimento às necessidades do SIN;
o) condições para ampliar edificações existentes ou construir novas edificações em áreas disponíveis das subestações;
p) condições comerciais, com as respectivas responsabilidades sobre eventuais pagamentos entre as partes; e
q) data acordada entre as partes para a entrada em operação comercial.

7.11. Os CCI devem ser celebrados respeitando o prazo definido na outorga ou autorização da AMPLIAÇÃO, REFORÇO ou MELHORIA que fará uso compartilhado de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

7.11.1. Quando o ato de outorga ou autorização da AMPLIAÇÃO, REFORÇO ou MELHORIA não especificar prazo para celebração dos CCI, esse prazo será de até 9 (nove) meses, contados da data
de publicação no DOU desse ato.

7.11.2. Quando houver compartilhamento de instalações, a ausência de CCI se caracteriza como pendência impeditiva para a entrada em OPERAÇÃO EM TESTE das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

7.12. Os CCI firmados deverão ser disponibilizados à sociedade pelo ONS em seu sítio eletrônico, com fácil acesso.

7.12.1. O ONS deverá, no prazo de 1 (um) ano a partir da vigência deste módulo, disponibilizar para consulta os CCI firmados.

7.13. A realização dos estudos e a implementação das adequações necessários ao compartilhamento das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO serão custeados pelas TRANSMISSORAS que solicitaram
esse compartilhamento.

7.13.1. Cada TRANSMISSORA é responsável pela implantação das adequações em suas respectivas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

7.14. A celebração do CCI e a implantação das adequações necessárias ao compartilhamento das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO não podem comprometer o cronograma de implantação da
AMPLIAÇÃO, REFORÇO ou MELHORIA.

8. RESSARCIMENTOS DE ATIVIDADES DEVIDO À CONEXÃO DE TRANSMISSORA

8.1. Quando se conectar a uma subestação existente, a TRANSMISSORA que se conectar a essa subestação deve ressarcir os custos da TRANSMISSORA que realizou as atividades de verificação da
conformidade das especificações e dos projetos e de participação no comissionamento dos equipamentos e instalações associados à essa conexão.

8.1.1. No caso de conexão em subestação existente, os valores a serem ressarcidos deverão constar no respectivo CCI.

8.2. Quando de conexão de outra TRANSMISSORA em subestação existente, os custos associados à verificação da conformidade das especificações e dos projetos e à participação em
comissionamento incorridos por TRANSMISSORA, serão cobertos no valor calculado conforme percentuais máximos apresentados nas Tabelas 1 e 2 aplicados sobre o Valor Novo de Reposição –
VNR das entradas de linha ou dos módulos de conexão de equipamentos associados à conexão e implantados na subestação, calculados com base no Banco de Preços de Referência ANEEL.

Tabela 1 – Percentuais para cálculo do ressarcimento às TRANSMISSORAS.


Prazo1 Até 30 dias De 31 a 60 dias Mais de 60 dias
Aprovação da conformidade de ≥230kV <230kV ≥230kV <230kV ≥230kV <230kV
projetos 1,00% 1,50% 0,75% 1,00% 0,50% 0,50%
1Após o recebimento dos projetos, a contar da entrega da última versão do projeto, em dias corridos.

Tabela 2 – Percentuais para cálculo do ressarcimento às TRANSMISSORAS.


Prazo1 Até 15 dias De 16 a 30 dias Mais de 30 dias
≥230kV <230kV ≥230kV <230kV ≥230kV <230kV
Liberação das Instalações
2,00% 3,50% 1,75% 3,00% 1,50% 2,50%
1 A contar da solicitação, em dias corridos.

8.3. A TRANSMISSORA que tiver uma linha de transmissão seccionada receberá parcela adicional de RAP para cobrir os custos das atividades de verificação da conformidade das especificações e
dos projetos, da participação no comissionamento dos equipamentos e instalações associados a esse seccionamento e instalação dos equipamentos necessários para modificações nas entradas
da linha seccionada.

8.4. Quando de conexão de outra TRANSMISSORA por meio de seccionamento de linha de transmissão para expansão da REDE BÁSICA para atendimento de DISTRIBUIDORA ou não relacionada a
novos acessos, os custos associados à verificação da conformidade das especificações e dos projetos, à participação no comissionamento dos equipamentos e instalações associados à esse
seccionamento e à instalação dos equipamentos necessários para modificações nas entradas da linha seccionada em comissionamento incorridos por TRANSMISSORA, serão cobertos no valor de
até 1,5% (um e meio por cento) do orçamento constante do contrato de concessão relacionados:

a) ao barramento associado ao seccionamento;


b) aos transformadores de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensões secundária e terciaria inferiores a 230 kV, bem como as respectivas conexões e demais equipamentos
ligados ao terciário;
c) aos equipamentos desta subestação integrantes das Demais Instalações de Transmissão – DIT;
d) aos equipamentos para modificações nas entradas da linha seccionada;
e) às entradas de linha da subestação seccionadora associadas ao seccionamento; e
f) às extensões de linhas associados ao seccionamento.

8.5. As atividades de verificação da conformidade das especificações e dos projetos e de participação em comissionamento incorridos por TRANSMISSORA não podem comprometer o cronograma
de implantação dos equipamentos e instalações necessários à conexão da outra TRANSMISSORA.

8.6. O fornecimento de sobressalentes, reservas técnicas, ferramentas especiais e acessórios necessários à operação e manutenção, incluindo o respectivo treinamento, à TRANSMISSORA
responsável pela linha seccionada ou instalações adequadas, relacionados ao seccionamento de linhas de transmissão e a adequa ções de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO existentes deve ser
realizado antes da entrada em operação das instalações respeitando os quantitativos e tipos de equipamentos previstos nos editais dos leilões ou nas resoluções autorizativas.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 159 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300159 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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8.7. As TRANSMISSORAS devem promover a cessão de uso ou transferência de bens e instalações com o objetivo de otimizar investimentos, buscar a modicidade das tarifas e melhor caracterizar
as respectivas responsabilidades pela administração, operação e manutenção das INSTALAÇÕES COMPARTILHADAS.

8.8. As transferências de equipamentos, com respectivas garantias de seus fornecedores, e instalações associados ao compartilhamento de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO dar-se-ão de forma
não onerosa para a TRANSMISSORA que receberá esses bens, devendo ser registradas no ativo imobilizado da cessionária, tendo como contrapartida Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço
Público de Energia Elétrica (Obrigações Especiais).

8.9. Os traçados das novas linhas de transmissão no interior das ADS não poderão impedir a expansão e novos acessos na subestação.

8.10. Os traçados das novas linhas de transmissão no interior das ADS deverão ser aprovados pela transmissora conectada como requisito de assinatura do CCI.

8.10.1. No âmbito da aprovação dos traçados de linhas de transmissão, a transmissora conectada deverá observar na última edição dos relatórios de planejamento emitidos pela EPE e ONS dos
itens que afetam a subestação conectada.

8.10.2. Caberá ao ONS dirimir eventuais conflitos associados a aprovação de traçados de linhas de transmissão no interior das ADS.

8.10.3. A EPE poderá ser consultada pela transmissora conectada com o objetivo de obter subsídios para a aprovação dos traçados.

9. REFERÊNCIAS

Art. 6°, da Lei n° 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.

Arts. 9° e 12 do Decreto n° 1.717, de 24 de novembro de 1995.

Art. 17 da Lei n° 9.074, de 7 de julho de 1995.

Art. 3° da Lei n° 9.427, de 26 de dezembro de 1996.

§1° do artigo 6° do Decreto nº 2.655, de 2 de julho de 1998.

Decreto n° 2.655, de 2 de julho de 1998.

Processo SIC n° 48500.003812/2000-67.

Decreto n° 4.932, de dezembro de 2003, com redação dada pelo Decreto n° 4.970, de 30 de janeiro de 2004.

Processo SIC nº 48500.001222/2004-04.

Audiência Pública nº 017/2011, realizada no período de 31 de março de 2011 até 03 de maio de 2011.

Processo SIC nº 48500.002258/2017-92

10. ANEXOS

10.1. Não há anexos nesta seção.


SEÇÃO 3.2 – CRITÉRIOS DE ENTRADA EM OPERAÇÃO

1. OBJETIVO

1.1. Estabelecer critérios para entrada em operação e integração ao SIN de FT ou GRUPO DE FT sob responsabilidade de TRANSMISSORA.

2. ASPECTOS GERAIS

2.1. O início da OPERAÇÃO EM TESTE, da OPERAÇÃO COMERCIAL COM PENDÊNCIAS, da OPERAÇÃO COMERCIAL DEFINITIVA e do direito de recebimento de parcela da RAP referente a uma FT ou
GRUPO DE FT integrado ao SIN são autorizados a partir da emissão dos TERMOS DE LIBERAÇÃO pelo ONS.

2.2. Os TERMOS DE LIBERAÇÃO devem ser emitidos ou negados, com respectivas justificativas, por FT ou GRUPO DE FT, observado o estabelecido no contrato de concessão ou no ato autorizativo,
em até 5 (cinco) dias úteis após a solicitação da TRANSMISSORA ao ONS, sendo que:

a) o ONS deverá emitir ou negar a emissão dos TERMO DE LIBERAÇÃO COM PENDÊNCIAS – TLP e TERMO DE LIBERAÇÃO DEFINITIVO – TLD para REFORÇOS em INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO que
não são classificadas como REDE BÁSICA ou destinadas a interligações internacionais em até 3 (três) meses após a data de início de operação comercial.

2.3. A emissão dos TERMOS DE LIBERAÇÃO para FT ou GRUPO DE FT associados a seccionamento de linhas de transmissão deverá ser solicitada pela TRANSMISSORA responsável pela linha de
transmissão a ser seccionada, sendo que:

a) quando o seccionamento de linhas de transmissão for realizado por outra TRANSMISSORA, a solicitação de que trata este item deverá ser realizada conjuntamente.

2.4. O ONS está dispensado de emitir os TERMOS DE LIBERAÇÃO para REFORÇOS DE PEQUENO PORTE e MELHORIAS DE PEQUENO PORTE, sendo que:

a) o atendimento aos requisitos dos PROCEDIMENTOS DE REDE e as datas de entrada em operação comercial para reconhecimento de início de recebimento de receita deverão ser registradas
pela TRANSMISSORA em sistema computacional do ONS em até 15 (quinze) dias após sua conclusão; e
b) o ONS deverá validar o atendimento aos requisitos dos PROCEDIMENTOS DE REDE de que trata a alínea “a” deste item em até 15 (quinze) dias após sua inclusão no sistema computacional.

2.5. Compete ao ONS:

a) emitir os TERMOS DE LIBERAÇÃO solicitados pela TRANSMISSORA;


b) informar à TRANSMISSORA a emissão dos TERMOS DE LIBERAÇÃO ou a sua negativa de emissão com a respectiva justificativa, na data de emissão do termo ou de sua negativa;
c) informar a emissão do TERMO DE LIBERAÇÃO DE RECEITA – TLR ao indicado como responsável pelas PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS DE TERCEIROS – PIT na data de sua emissão;
d) verificar a solução das pendências identificadas nos TERMOS DE LIBERAÇÃO conforme requisitos dos PROCEDIMENTOS DE REDE;
e) informar à TRANSMISSORA e à ANEEL o fim das PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS DE CARÁTER SISTÊMICO – PCS em até 1 (um) dia útil após identificar o término dessas pendências; e
f) anular os TERMOS DE LIBERAÇÃO emitidos quando constatar que seus requisitos não foram atendidos e informar à ANEEL.

2.6. A ANEEL poderá retificar, revogar ou anular os TERMOS DE LIBERAÇÃO emitidos.

2.7. As eventuais diferenças de receitas decorrentes de retificação, revogação ou anulação de TLP, TLR ou TLD serão atualizadas pela variação do índice contratual da TRANSMISSORA e consideradas
no reajuste anual de receitas subsequente.

3. LIBERAÇÃO PARA OPERAÇÃO EM TESTE

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 160 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300160 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 2, terça-feira, 3 de janeiro de 2023

§7º do art. 17 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995.

Art. 2º da Lei n° 9.427, de 26 de dezembro de 1996.

Anexo I, art. 4º do Decreto nº 2.335, de 6 de outubro de 1997.

Processo SIC nº 48500.002258/2017-92.

9. ANEXOS

9.1. Não há anexos nesta seção.

ANEXO V - MÓDULO 5 DAS REGRAS DE TRANSMISSÃO


- RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 905, DE 2020
1_MME_3_009

1_MME_3_010

1_MME_3_011

1_MME_3_012

1_MME_3_013

1_MME_3_014

1_MME_3_015

1_MME_3_016

1_MME_3_017

1_MME_3_018

1_MME_3_019

1_MME_3_020

Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL


1_MME_3_021

1_MME_3_022

1_MME_3_023

1_MME_3_024

1_MME_3_025

1_MME_3_026

1_MME_3_027

1_MME_3_028

1_MME_3_029

1_MME_3_030

1_MME_3_031

1_MME_3_032

1_MME_3_033

1_MME_3_034

1_MME_3_035

1_MME_3_036

1_MME_3_037

1_MME_3_038

Regras dos Serviços de Transmissão de


Energia Elétrica

Módulo 5 – Acesso ao Sistema

SEÇÃO 5.0 – INTRODUÇÃO

1OBJETIVO

1.1Estabelecer as condições gerais para a contratação do acesso, compreendendo o uso e a conexão, aos sistemas de transmissão de energia elétrica.

1.2Estabelecer os procedimentos para acesso e implementação de REFORÇOS nas DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – DIT – e para a expansão das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO de
âmbito próprio, de interesse sistêmico, das concessionárias ou permissionárias de distribuição.

2ABRANGÊNCIA

2.1As disposições deste módulo aplicam-se à contratação do acesso aos sistemas de transmissão pelos concessionários, permissionários e autorizados de serviços de energia elétrica, bem como
pelos CONSUMIDORES.

2.2Os dispositivos das Seções 5.1 e 5.2 aplicam-se aos AUTOPRODUTORES no que couber.

3CONTEÚDO

3.1O módulo é composto de cinco seções:

a) Seção 5.0 – INTRODUÇÃO;


b) Seção 5.1 – ACESSO DE CENTRAIS GERADORAS;
c) Seção 5.2 – ACESSO DE CONSUMIDORES;
d) Seção 5.3 – ACESSO DE IMPORTADOR E/OU EXPORTADOR DE ENERGIA; e
e) Seção 5.4 – ACESSO DE DISTRIBUIDORAS.

4.DAS ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO

4.1 A presente versão incorpora na Seção 5.1 os comandos regulatórios associados a criação das ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO DA SUBESTAÇÃO – ADS.

5 REFERÊNCIAS

5.1 Não há referências nesta seção.

6 ANEXOS

6.1 Não há anexos nesta seção.

SEÇÃO 5.1 – ACESSO DE CENTRAIS GERADORAS

1.OBJETIVO

1.1 Estabelecer, para as CENTRAIS GERADORAS, as condições gerais para contratação do acesso, compreendendo o uso e a conexão, aos sistemas de transmissão de energia elétrica.

2 CONDIÇÕES GERAIS DE ACESSO

2.1 O acesso aos sistemas de transmissão será regido pelos PROCEDIMENTOS DE REDE, pelos contratos celebrados entre as partes e pelas normas e padrões específicos de cada concessionária.

2.2 Para o acesso às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO componentes da REDE BÁSICA, os USUÁRIOS deverão firmar o CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – CUST com o ONS,
estabelecendo as condições técnicas e as obrigações relativas ao uso do sistema de transmissão, e o CONTRATO DE CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – CCT com a TRANSMISSORA no
PONTO DE CONEXÃO, estabelecendo as responsabilidades pela implantação, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE CONEXÃO e os respectivos ENCARGOS DE CONEXÃO, quando couber,
bem como as condições comerciais e financeiras, nos PONTOS DE CONEXÃO.

2.3 As providências para implantação das obras e o próprio acesso aos sistemas de transmissão só poderão ser efetivadas após a assinatura do CCT e do CUST.

2.4 Na conexão às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO não serão permitidas quaisquer exigências de caráter discriminatório aos ACESSANTES.

2.5 O CUST e o CCT serão considerados separadamente para todos os efeitos.

2.6 As concessionárias do serviço público de transmissão deverão:

a) Propiciar o relacionamento comercial com o USUÁRIO, relativo ao uso dos sistemas de transmissão e à conexão nas suas instalações, prestando as informações necessárias ao interessado;
b) Negociar e celebrar, com interveniência do ONS, os CCT com os USUÁRIOS que venham a conectar-se em suas instalações;
c) Implementar as providências de sua competência, necessárias à efetivação do acesso requerido;
d) Efetuar o faturamento relativo ao acesso às suas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO;
e) Informar mensalmente ao ONS os montantes medidos referentes aos USUÁRIOS conectados diretamente em suas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO;
f) Observar o PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL – PRODIST no que couber; e
g) Disponibilizar para os pretensos USUÁRIOS as coordenadas do centro geométrico do terreno da subestação, bem como o raio da área circular correspondente à ÁREA DE DESENVOLVIMENTO
DA SUBESTAÇÃO – ADS da subestação a ser acessada.

2.7 Os USUÁRIOS dos sistemas de transmissão deverão:

a) Solicitar ao ONS o acesso aos sistemas de transmissão;


b) Celebrar o CCT e o CUST, após emissão do PARECER DE ACESSO;
c) Efetuar os estudos, projetos e a execução das INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO e a conexão com o sistema elétrico da concessionária onde será feito o acesso;
d) Observar o disposto nos PROCEDIMENTOS DE REDE;

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http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300162 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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e) Observar, no caso de conexão às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO integrantes da REDE BÁSICA e DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – DIT, a ADS;
f) Considerar, no caso de conexão às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO integrantes da REDE BÁSICA e DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – DIT, as expansões possíveis para as subestações, de
forma que suas instalações não prejudiquem a expansão dessas subestações; e
g) Informar à ANEEL, caso identifique inobservância das regras de uso da ADS que afetem a sua outorga.

2.7.1 As alíneas e) e f) do item 2.7 não se aplicam as instalações de CENTRAIS GERADORAS em fase de construção não iniciada ou em construção que tenham, até 1º de abril de 2023, o CUST
assinado.

2.8O uso da REDE BÁSICA pelos ACESSANTES se dará mediante a celebração de CUST, com o ONS, o qual deverá estabelecer as condições gerais do serviço a ser prestado, bem como as condições
técnicas e comerciais a serem observadas, dispondo, no mínimo, sobre:

a) A sujeição à legislação específica;


b) A obrigatoriedade da observância aos PROCEDIMENTOS DE REDE;
c) A obrigatoriedade da observância aos PRODIST, quando de conexão em DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – DIT;
d) A definição dos locais e dos procedimentos para medição e informação de dados;
e) A sujeição às normas e aos padrões técnicos de caráter geral e da concessionária responsável pelas instalações;
f) Os MONTANTES DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – MUST – contratados nos horários de ponta e fora de ponta, bem como as condições e antecedência mínima para a solicitação de
alteração dos valores de uso contratados;
g) A garantia, ao ACESSANTE, da prestação dos serviços até o valor da demanda de potência mensal contratada;
h) A prestação dos serviços de transmissão pelas TRANSMISSORAS aos ACESSANTES da REDE BÁSICA, mediante controle e supervisão do ONS;
i) Os índices de qualidade relativos aos serviços de transmissão a serem prestados;
j) As penalidades pelo não atendimento dos índices de qualidade relativos aos serviços de transmissão a serem prestados;
k) A prestação, pelo ONS, dos serviços de coordenação e controle da operação dos sistemas elétricos interligados;
l) A administração, pelo ONS, da cobrança e liquidação dos ENCARGOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – EUST – e a execução do sistema de garantias por conta e ordem das TRANSMISSORAS;
m) As penalidades por atraso no pagamento de EUST; e
n) A sujeição a novos procedimentos de caráter geral estabelecidos em resolução da ANEEL.

2.9 Para conectar-se às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, o ACESSANTE deverá celebrar CCT com a concessionária responsável pelo barramento acessado, cujo instrumento deverá contar com a
interveniência do ONS, estabelecendo as condições gerais do serviço a ser prestado, bem como as condições comerciais a serem observadas, dispondo, no mínimo, sobre os itens apresentados
nas alíneas “a)” a “x)”.

a) A sujeição à legislação específica;


b) A obrigatoriedade da observância aos PROCEDIMENTOS DE REDE;
c) A definição dos locais e dos procedimentos para medição e informação de dados;
d) A sujeição às normas e padrões técnicos de caráter geral da concessionária responsável pelas instalações acessadas;
e) A descrição detalhada dos PONTOS DE CONEXÃO e das INSTALAÇÕES DE CONEXÃO, incluindo o conjunto de equipamentos necessários para a interligação elétrica das instalações do USUÁRIO
às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO e, quando for o caso, a localização dos vãos de conexão na subestação;
f) O uso, quando for o caso, das DIT;
g) A capacidade de escoamento de injeção de potência da conexão;
h) Os requisitos técnicos e operacionais do PONTO DE CONEXÃO, incluindo as instalações do ACESSANTE;
i) As responsabilidades de instalação, de operação e de manutenção da conexão elétrica;
j) Os índices de qualidade relativos às INSTALAÇÕES DE CONEXÃO;
k) As penalidades pelo não atendimento dos índices de qualidade relativos às INSTALAÇÕES DE CONEXÃO;
l) Os valores dos ENCARGOS DE CONEXÃO deverão ser os estabelecidos pela ANEEL por meio de resolução homologatória, incluindo, quando for o caso, as DIT, bem como a parcela da RECEITA
ANUAL PERMITIDA – RAP associada à DIT de uso compartilhado, a qual servirá de base para cálculo da TARIFA DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DAS INSTALAÇÕES DE FRONTEIRA – TUST-FR
associada;
m) As penalidades pelo atraso no pagamento dos ENCARGOS DE CONEXÃO;
n) Condições de remuneração do investimento e depreciação dos ativos associados à conexão, sendo que estes valores são os estabelecidos pela ANEEL por meio de resolução homologatória;
o) A sujeição a novos procedimentos de caráter geral estabelecidos em resolução da ANEEL;
p) As condições para desconexão das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO;
q) Prazos e condições para saneamento de eventuais pendências do ACESSANTE para com o acessado;
r) Prazos de conclusão das obras referentes ao acesso, independentemente do seu executor;
s) Data de entrada em operação das instalações do ACESSANTE;
t) Data de início da prestação dos serviços;
u) Prazo de vigência;
v) Em caso de obra realizada pelo ACESSANTE, deverá constar os valores a serem pagos à TRANSMISSORA a título de análise de projeto e comissionamento;
w) A aprovação, por parte da TRANSMISSORA, do traçado das linhas de interesse restrito do ACESSANTE no interior da ADS, quando couber, considerando os relatórios de planejamento que
envolvem a subestação afetada e seguindo a diretriz de que os traçados das novas linhas de interesse restrito do ACESSANTE no interior das ADS não poderão impedir a expansão da subestação e
novos acessos; e
x) Para outorgas de geração solicitadas à ANEEL até 1º de abril de 2023, declaração do acessante de que está observando, na implantação de sua central de geração, a proibição de implantação
de centrais geradoras na ADS, no caso de conexão em instalações de transmissão integrantes da Rede Básica.
2.9.1 No âmbito da aprovação dos traçados de linhas de transmissão, a transmissora conectada deverá observar a última edição dos relatórios de planejamento emitidos pela EPE e ONS dos itens
que afetam a subestação conectada.

2.9.2 Caberá ao ONS dirimir eventuais conflitos associados a aprovação de traçados de linhas de transmissão no interior das ADS.

2.9.3 A EPE poderá ser consultada pela transmissora conectada com o objetivo de obter subsídios para a aprovação dos traçados.

2.10 O PARECER DE ACESSO emitido pelo ONS tem uma validade de 90 (noventa) dias, contados da data de sua emissão.

2.10.1 O ACESSANTE pode solicitar ao ONS revalidação, por até 90 (noventa) dias, do PARECER DE ACESSO em caráter permanente com prazo de validade expirado em até 30 (trinta) dias, uma
única vez, desde que as condições de acesso registradas no PARECER DE ACESSO não tenham sido alteradas e conforme ordem cronológica das solicitações de acesso e de revalidação.

2.10.2 Os CUST e o CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO – CUSD, quando aplicáveis ao acesso, deverão ser celebrados dentro da validade do correspondente PARECER DE ACESSO.

2.11 O CCT deverá ser celebrado em até 90 (noventa) dias após emissão do PARECER DE ACESSO pelo ONS.

2.12 Os CCT firmados deverão ser disponibilizados à sociedade pelo ONS em seu sítio eletrônico, com fácil acesso.

2.12.1 O ONS deverá, no prazo de 1 (um) ano a partir da vigência deste módulo, disponibilizar para consulta os CCT firmados.

2.13 No caso de acesso por meio de INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO compartilhada por mais de um ACESSANTE, é facultada a celebração de um único CCT por PONTO DE CONEXÃO.

2.14 Os requisitantes do acesso aos sistemas de transmissão deverão encaminhar suas solicitações ao ONS via sistema computacional, acompanhadas dos dados e informações necessárias à
avaliação técnica e regulatória do acesso solicitado no PONTO DE CONEXÃO pretendido.

2.14.1 A avaliação técnica do acesso deverá observar o critério de mínimo custo global, segundo o qual é escolhida a alternativa tecnicamente equivalente de menor custo de investimentos,
considerando as INSTALAÇÕES DE CONEXÃO de responsabilidade do ACESSANTE, os REFORÇOS, as AMPLIAÇÕES e os custos decorrentes das perdas elétricas do sistema.

2.14.2 O ONS deverá, no prazo de até 15 (quinze) dias, contados a partir do protocolo de recebimento da solicitação de acesso, infor mar ao solicitante se seu pleito foi admitido para análise. Em
caso de a solicitação de acesso não ser admitida, o ONS deverá informar as justificativas.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 163 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300163 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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2.14.3 O ONS deverá, no prazo de até 25 (vinte e cinco) dias, contados da data de admissão da solicitação de acesso, emitir o PARECER DE ACESSO e informar ao solicitante as condições contratuais,
os prazos para conexão disponibilizando ao requisitante as informações regulatórias e técnicas e os parâmetros adotados nas avaliações. Havendo necessidade de AMPLIAÇÕES ou REFORÇOS para
atendimento ao acesso solicitado, o prazo passará a ser de até 85 (oitenta e cinco) dias.

a) De forma transitória, no primeiro ano após a vigência deste módulo e para acesso em caráter permanente, o ONS deverá, no prazo de até 35 (trinta e cinco) dias, contados da data de admissão
da solicitação de acesso, emitir o PARECER DE ACESSO e informar ao solicitante as condições contratuais, os prazos para conexão e os respectivos encargos, quando couber, disponibilizando ao
requisitante as informações regulatórias e técnicas e os parâmetros adotados nas avaliações. Havendo necessidade de AMPLIAÇÕES ou REFORÇOS para atendimento ao acesso solicitado, o prazo
passará a ser de até 105 (cento e cinco) dias.
b) O ONS deverá, no prazo de 1 (um) ano a partir da vigência deste módulo, disponibilizar para consulta dos solicitantes a fila de análise dos processos de acessos em andamento.

2.15 Os requisitantes do acesso às DIT deverão encaminhar suas solicitações, acompanhadas dos dados e informações necessários à avaliação técnica do acesso solicitado, ao ONS ou à
TRANSMISSORA responsável pelas instalações no ponto de acesso pretendido, devendo o ONS:

a) Encaminhar cópia da solicitação de acesso à DISTRIBUIDORA responsável pela área onde se localiza o ponto de acesso pretendido;
b) Emitir PARECER DE ACESSO para as conexões nas DIT, em conformidade com os PROCEDIMENTOS DE REDE e com o PRODIST, obedecendo ao critério de mínimo custo global; e
c) Encaminhar o PARECER DE ACESSO ao ACESSANTE, com cópia para a TRANSMISSORA responsável pelas instalações no PONTO DE CONEXÃO pretendido e para a DISTRIBUIDORA responsável
pela área relativa ao acesso.

2.16 As CENTRAIS GERADORAS despachadas centralizadamente pelo ONS, mesmo que estejam diretamente conectadas ao sistema de distribuição, ou por meio de INSTALAÇÕES DE INTERESSE
RESTRITO, deverão firmar o CUST com o ONS.

2.17 As concessionárias de serviços públicos de energia elétrica que exercem, simultaneamente, atividades de geração e distribuição deverão celebrar, para cada segmento, um CUST e um CCT.

2.18 Os AUTOPRODUTORES de que trata o art. 8º do Decreto nº 5.597, de 2005, podem solicitar acesso à REDE BÁSICA com base na outorga de geração ou conforme o disposto no referido Decreto.

2.19 O ONS deve analisar as solicitações e emitir o PARECER DE ACESSO para CENTRAIS GERADORAS outorgadas, ainda que as características técnicas da CENTRAL GERADORA e/ou das suas
INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO, incluindo alteração do seu PONTO DE CONEXÃO informadas no âmbito da solicitação não estejam em acordo com a outorga vigente da CENTRAL GERADORA,
ressalvando que:

a) A solicitação em desacordo com a outorga é opção da CENTRAL GERADORA;


b) A necessidade de alteração da outorga, para refletir as características técnicas e/ou a respectiva INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO informadas no âmbito da solicitação, deverá constar no
PARECER DE ACESSO como pendência sob responsabilidade da CENTRAL GERADORA para a entrada em operação tanto em teste quanto comercial do empreendimento;
c) A CENTRAL GERADORA deverá anexar à solicitação de acesso cópia do pedido de alteração de outorga protocolado na ANEEL com as características técnicas da CENTRAL GERADORA e/ou da
respectiva INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO, que deverão ser as mesmas descritas na solicitação de acesso;
d) Após a emissão do PARECER DE ACESSO, a CENTRAL GERADORA deverá celebrar o CUST/CUSD e o CCT/CCD, conforme a regulamentação vigente;
e) Os riscos associados às solicitações de alteração de características técnicas e/ou da respectiva INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO de uma CENTRAL GERADORA são de sua responsabilidade;
f) Caso a solicitação de alteração de outorga não seja atendida conforme solicitado, a CENTRAL GERADORA continuará responsável pelos custos referentes ao disposto no CCT/CCD e no CUST/CUSD
em desacordo com a outorga, incluindo as obras associadas ao acesso da CENTRAL GERADORA que tenham sido implantadas em decorrência de celebração desses contratos, independente seu
acesso;
g) Caso a solicitação de alteração de outorga não seja atendida conforme solicitado, a CENTRAL GERADORA continuará responsável por dar início a novo processo de acesso ao sistema de
transmissão, observando os prazos de antecedência em relação à entrada em operação comercial do empreendimento contidos nos PROCEDIMENTOS DE REDE;
h) A entrada em operação em teste e comercial da CENTRAL GERADORA somente ocorrerá quando as instalações físicas, o PARECER DE ACESSO, o CCT/CCD e o CUST/CUSD estiverem de acordo
com a outorga da CENTRAL GERADORA e após a emissão, pelo ONS, da Declaração de Atendimento aos Requisitos dos Procedimentos de Rede – DAPR;
i) Em casos de aumento de potência, a emissão do PARECER DE ACESSO ficará condicionada à disponibilidade de margem do sistema de transmissão;
j) Não serão analisadas alterações de cronograma fora do horizonte autorizado; e
k) Não serão analisadas alterações do tipo de fonte da central geradora.

Da Medição para Faturamento

2.20 A TRANSMISSORA efetuará, mensalmente, as medições de demanda de potência em todos os PONTOS DE CONEXÃO dos ACESSANTES e informará esses valores ao ONS e aos próprios
ACESSANTES.

2.21 A leitura para fim de faturamento será efetuada pela autorizada, permissionária ou concessionária responsável pela instalação do respectivo SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO –
SMF, devendo ocorrer em intervalos de integralização de 15 minutos.

2.22 Os SMFs deverão ser instalados nos PONTOS DE CONEXÃO e nos pontos em que cada CENTRAL GERADORA se conecta às instalações compartilhadas com outros ACESSANTES.

2.23 Previamente ao início da operação comercial, o USUÁRIO de INSTALAÇÃO DE TRANSMISSÃO DE INTERESSE EXCLUSIVO DE CENTRAIS DE GERAÇÃO PARA CONEXÃO COMPARTILHADA – ICG
deverá instalar SMF na fronteira da rede individual com a ICG, de acordo com os PROCEDIMENTOS DE REDE.

2.24 A TRANSMISSORA responsável pela implantação da ICG deverá instalar SMF na fronteira entre a ICG e a REDE BÁSICA, observando o disposto nos PROCEDIMENTOS DE REDE.

Das Perdas Elétricas

2.25 As perdas elétricas nos sistemas de transmissão serão tratadas no processo de contabilização e liquidação da CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – CCEE, de acordo com
as regras específicas.

2.26 As perdas elétricas nas ICG serão rateadas pelas CENTRAIS GERADORAS e concessionárias ou permissionárias de distribuição, na proporção da energia elétrica gerada ou consumida de acordo
com a medição de faturamento.

Do Cálculo dos ENCARGOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – EUST

2.27 Os EUST deverão ser suficientes para a prestação do serviço de transmissão e serão devidos aos respectivos concessionários e ao ONS, sendo estabelecidos observando:

a) As RAP para as empresas concessionárias de transmissão, determinadas pela ANEEL;


b) A parcela do orçamento anual do ONS a ser coberta, conforme estabelecido no seu Estatuto e aprovada pela ANEEL; e
c) A compensação de déficit ou superávit do exercício anterior, contabilizado anualmente pelo ONS e aprovada pela ANEEL.

Da Contabilização, Faturamento e Liquidação Financeira

2.28 Os EUST serão faturados pelo ONS e pelas concessionárias de transmissão, na proporção de suas receitas permitidas, contra:

a) Todos os USUÁRIOS caracterizados como UNIDADES CONSUMIDORAS, inclusive as DISTRIBUIDORAS, conectados nas instalações da REDE BÁSICA; e
b) As CENTRAIS GERADORAS que tenham celebrado CUST.

2.29 Os ENCARGOS DE CONEXÃO serão faturados diretamente pelas concessionárias responsáveis pelas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO acessadas, contra os respectivos USUÁRIOS.

2.30 As TRANSMISSORAS deverão emitir, mensalmente, os documentos de cobrança dos valores cabíveis a cada ACESSANTE, de acordo com os valores constantes dos avisos de crédito emitidos
pelo ONS.

3 CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 164 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300164 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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3.1 Os ENCARGOS DE CONEXÃO serão de responsabilidade dos USUÁRIOS e deverão cobrir os custos incorridos com o projeto, a construção, os equipamentos, a medição, a operação e a
manutenção das INSTALAÇÕES DE CONEXÃO.

3.1.1 Os ENCARGOS DE CONEXÃO mensais serão atribuídos aos ACESSANTES de forma proporcional às suas demandas máximas de potência em cada PONTO DE CONEXÃO e em função das receitas
estabelecidas pela ANEEL para as concessionárias responsáveis pelas referidas instalações, sendo calculados com base em duodécimos destas receitas.

3.2 As INSTALAÇÕES DE CONEXÃO poderão ter seu projeto e execução contratado com empresa de livre escolha do USUÁRIO, inclusive a própria TRANSMISSORA, observadas as normas técnicas
e padrões da TRANSMISSORA e os requisitos do USUÁRIO.

Conexão por Meio de Seccionamento de Linha de Transmissão de REDE BÁSICA

3.3 Quando a conexão se der por meio de seccionamento de linha de transmissão da REDE BÁSICA, o novo barramento, as novas entradas de linhas e as extensões de linhas associadas ao
seccionamento e os eventuais REFORÇOS e modificações na própria linha de transmissão e nas respectivas entradas de linhas serão classificados como integrantes da REDE BÁSICA.

3.3.1 O ACESSANTE poderá, a seu critério e mediante manifestação formal em até 90 (noventa) dias após a emissão do PARECER DE ACESSO, implementar o barramento, as entradas e as extensões
de linhas associados ao seccionamento, devendo, neste caso, transferi-los à TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, para fins de vinculação à respectiva concessão e integração à REDE
BÁSICA, definindo no respectivo CCT, entre outros aspectos, a responsabilidade do ACESSANTE pela transferência de sobressalen tes, ferramentas e acessórios necessários à operação e
manutenção, incluindo treinamento correspondente.

a) As transferências previstas não geram direito à indenização ao ACESSANTE empreendedor das instalações;
b) O ACESSANTE deverá elaborar o projeto básico e o executivo, além de especificar os equipamentos a serem integrados à REDE BÁSICA, em estrita observância aos PROCEDIMENTOS DE REDE e
às normas e padrões técnicos da concessionária acessada;
c) A TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada deverá verificar a conformidade das especificações e dos projetos elaborados pelo ACESSANTE e participar do respectivo comissionamento,
de forma a não comprometer o cumprimento do cronograma de implantação das citadas instalações, sendo os custos dessas atividades ressarcidos pelo ACESSANTE ou grupo de ACESSANTES,
quando o acesso for realizado por meio de INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO compartilhada, no valor calculado conforme percentuais máximos apresentados nas Tabelas 1 e 2 aplicados sobre
o Valor Novo de Reposição – VNR das instalações transferidas, calculado com base no Banco de Preços de Referência ANEEL;
d) Será estabelecida parcela adicional da RAP em favor da TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, destinada a remunerar os custos de referência para a operação e manutenção das
instalações transferidas, a ser considerada no cálculo da TARIFA DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DA REDE BÁSICA – TUST-RB;
e) As transferências ocorrerão pelo custo de construção efetivamente realizado conforme informado pelo cedente; e
f) As transferências dar-se-ão de forma não onerosa para a TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, devendo ser registradas no ativo imobilizado da cessionária, tendo como
contrapartida Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações Especiais).

3.3.2 As INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO que não forem implementadas pelo ACESSANTE serão autorizadas em favor da referida TRANSMISSORA, devendo:

a) O ACESSANTE responder pelo pagamento, por meio de CCT, do valor correspondente à remuneração do investimento e respectiva depreciação anual referentes às instalações autorizadas; e
b) Ser estabelecida parcela adicional da RAP, em favor da TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, destinada a cobrir os custos de referência para a operação e manutenção das
instalações autorizadas, a ser considerada no cálculo da TUST-RB.
3.3.3Para as novas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO resultantes do seccionamento, as ADS são instituídas pelo responsável pela implantação da subestação seccionadora a partir da definição da
localização desta subestação no momento da emissão da Declaração de Utilidade Pública – DUP ou da Licença Prévia (ou equivalente) do empreendimento, o que ocorrer primeiro.

Conexão em Subestação de REDE BÁSICA

3.4 Em caso de conexão à REDE BÁSICA em subestação existente, atribui-se à concessionária de transmissão responsável pela instalação a responsabilidade pela implementação de eventuais
REFORÇOS na própria subestação.

3.5 Quando a conexão se der em barramento de subestação de REDE BÁSICA existente, o ACESSANTE será responsável pelo pagamento, por meio de CCT, do valor correspondente à remuneração
e respectiva depreciação anual de eventuais adequações, específicas ao acesso, referentes aos sistemas de telecomunicação, proteção, comando e controle, além dos ENCARGOS DE CONEXÃO
definidos na regulação associada a REFORÇOS e MELHORIAS em INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, facultando-se acordo entre as partes a fim de que seja implementada a referida conexão.

3.6 Quando o ACESSANTE implementar a conexão em barramento de subestação de REDE BÁSICA existente, a TRANSMISSORA responsável pelas instalações deverá verificar a conformidade das
especificações e dos projetos e participar do respectivo comissionamento de forma a não comprometer o cumprimento do cronograma de implantação das citadas instalações, sendo os custos
dessas atividades ressarcidos pelo ACESSANTE ou grupo de ACESSANTES, quando o acesso for realizado por meio de INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO compartilhada, no valor calculado
conforme percentuais máximos apresentados nas Tabelas 1 e 2 aplicados sobre o Valor Novo de Reposição – VNR das entradas de linha ou módulos de conexão de equipamentos associados à
conexão e implantados na subestação acessada, calculado com base no Banco de Preços de Referência ANEEL.

Conexão às DIT

3.7 O acesso de CENTRAL GERADORA às DIT somente será permitido por meio de seccionamento de linha ou conexão em barramento existente.

Conexão por Meio de Seccionamento de Linha de Transmissão Integrante das DIT

3.8 No caso de conexão às DIT por meio de seccionamento de linha, o ACESSANTE, a seu critério e mediante manifestação formal até 90 (noventa) dias após a emissão do PARECER DE ACESSO
pelo ONS, poderá implementar o módulo geral, o barramento, o módulo de manobra para sua conexão, as entradas e as extensões de linha, associados ao seccionamento, sendo que:

a) O ACESSANTE deverá elaborar o projeto básico e o executivo, além de especificar os equipamentos, em observância aos PROCEDIMENTOS DE REDE, ao PRODIST e às normas e padrões técnicos
das concessionárias ou permissionárias para as quais serão transferidas as instalações;
b) O ACESSANTE deverá, sem direito à indenização, transferir à TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, para fins de vinculação à respectiva concessão, as entradas e as extensões de
linha associadas ao seccionamento, os equipamentos necessários para adequações nos terminais da linha seccionada, referentes aos sistemas de telecomunicação, proteção, comando e controle,
e sobressalentes necessários à manutenção das instalações a serem transferidas;
c) A TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada deverá verificar a conformidade das especificações e projetos, acompanhar a implantação do empreendimento, participar do
comissionamento das instalações que serão vinculadas à sua concessão e instalar os equipamentos necessários para adequações nos terminais da linha seccionada, referentes aos sistemas de
telecomunicação, proteção, comando e controle, de forma a não comprometer o cumprimento do cronograma de implantação, sendo essas atividades ressarcidas pelo ACESSANTE, ou grupo de
ACESSANTES, quando o acesso for realizado por meio de INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO compartilhada, no valor calculado conforme percentuais máximos apresentados nas Tabelas 1 e 2
aplicados sobre o Valor Novo de Reposição – VNR dos ativos transferidos, calculado com base no Banco de Preços de Referência ANEEL;
d) Será estabelecida parcela adicional da RAP, a ser considerada no cálculo da TARIFA DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – TUST, destinada a remunerar os custos de referência para a operação
e manutenção das instalações transferidas em favor da TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, a qual fará jus à respectiva parcela a partir da data de entrada em operação das
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO ou de celebração do instrumento contratual de transferência, o que ocorrer por último;
e) O ACESSANTE deverá, sem direito à indenização, transferir à DISTRIBUIDORA responsável pela área relativa ao acesso, para fins de vinculação à respectiva concessão ou permissão, o módulo
geral, o barramento e o módulo de manobra para conexão;
f) A DISTRIBUIDORA responsável pela área relativa ao acesso deverá verificar a conformidade das especificações e projetos e participar do comissionamento das instalações que serão vinculadas
à sua concessão ou permissão, de forma a não comprometer o cumprimento do cronograma de implantação, não cabendo cobrança pela execução destes serviços;
g) O ACESSANTE deverá celebrar CUSD e CCD com a DISTRIBUIDORA responsável pela área relativa ao acesso;
h) A DISTRIBUIDORA se tornará ACESSANTE à DIT e deverá celebrar CCT com a TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada;
i) Os custos de referência para operação e manutenção das instalações transferidas à DISTRIBUIDORA serão considerados no cálculo da TARIFA DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO – TUSD; e
j) As transferências ocorrerão pelo custo de construção efetivamente realizado, sendo estes custos informados pelo cedente, e se darão de forma não onerosa para a concessionária ou
permissionária, devendo ser registradas no ativo imobilizado da cessionária e ter como contrapartida Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações
Especiais).

3.9 No caso de conexão às DIT por meio de seccionamento de linha, as INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO que não forem implementadas pelo ACESSANTE serão autorizadas em favor da
TRANSMISSORA responsável pela linha, que deverá implementar as respectivas instalações após a celebração do CCT e do CUSD.

a) As INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO a serem implementadas compreendem a implementação do módulo geral, do barramento, do módulo de manobra para conexão do ACESSANTE, das entradas
e extensões de linha, e das adequações nos terminais da linha seccionada referentes aos sistemas de telecomunicação, proteção, comando e controle;
b) O ACESSANTE, por meio de CCT, deverá responder pela remuneração do investimento e da respectiva depreciação anual referente às instalações autorizadas; e

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 165 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300165 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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c) Será estabelecida parcela adicional da RAP em favor da TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, destinada a cobrir os custos de referência para a operação e manutenção das
instalações autorizadas, a ser considerada no cálculo da TUST.

Conexão em Subestação Integrante das DIT

3.10 A conexão em barramento integrante das DIT será autorizada à concessionária de transmissão proprietária do barramento existente, sendo facultado acordo entre as partes para a
implementação pelo ACESSANTE da conexão e das adequações específicas ao acesso, referentes aos sistemas de telecomunicação, proteção, comando e controle, mediante comunicação formal
das partes à ANEEL até 90 (noventa) dias após a emissão do PARECER DE ACESSO pelo ONS.

a) O ACESSANTE deverá celebrar CCT com a TRANSMISSORA responsável pelas instalações e CUSD com a DISTRIBUIDORA responsável pela área relativa ao acesso;
b) Quando o ACESSANTE implementar a conexão, a TRANSMISSORA responsável pelas instalações deverá verificar a conformidade das especificações e projetos, participar do comissionamento
das instalações necessárias à conexão, de forma a não comprometer o cumprimento do cronograma de implantação, sendo essas atividades ressarcidas pelo ACESSANTE ou grupo de ACESSANTES,
quando o acesso for realizado por meio de INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO compartilhada, no valor calculado conforme percentuais máximos apresentados nas Tabelas 1 e 2 aplicados sobre
o Valor Novo de Reposição – VNR das entradas de linha ou módulos de conexão de equipamentos associados à conexão e implantados na subestação acessada, calculado com base no Banco de
Preços de Referência ANEEL.

3.11 No caso de conexão às DIT por meio de conexão em barramento existente, as INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO que não forem implementadas pelo ACESSANTE serão autorizadas à
TRANSMISSORA responsável pelo barramento existente e deverá ter a implementação das respectivas instalações precedida de celebração do CCT e do CUSD, atribuindo-se à TRANSMISSORA
responsável pela subestação existente a responsabilidade pela implementação de REFORÇOS na própria subestação.

a) O ACESSANTE, por meio de CCT, deverá responder pela remuneração e respectiva depreciação anual de adequações, específicas ao acesso, referentes aos sistemas de telecomunicação, proteção,
comando e controle.

Conexão por Meio de ICG

3.12 A ANEEL realizará Chamada Pública com aporte de garantias para inscrição das CENTRAIS GERADORAS interessadas em se conectar às ICGs, de acordo com o art. 6º, §7º, do Decreto nº 2.655,
de 2 de julho de 1998, e terá como objetivo:

a) Cadastrar individualmente agentes de geração interessados;


b) Estabelecer as datas de entrada em operação comercial das CENTRAIS GERADORAS;
c) Subsidiar o planejamento do setor elétrico nacional; e
d) Estabelecer o PONTO DE CONEXÃO à REDE BÁSICA e o respectivo MUST.

3.12.1 Em até 60 (sessenta) dias após a outorga da concessão de serviço público de transmissão, a CENTRAL GERADORA inscrita e habilitada em chamada pública e com conexão à ICG licitada
deverá firmar CCT com a TRANSMISSORA responsável pelas instalações, com interveniência do ONS, e CUST com o ONS.

3.13 A licitação poderá ser estabelecida com prazos diferentes de amortização dos investimentos para as instalações de REDE BÁSICA, ICG e INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO, caso essas
tenham sido incluídas na licitação da ICG relacionada.

3.14 Será considerado o horizonte de planejamento de cinco anos, contado a partir da Chamada Pública, para determinação das CENTRAIS GERADORAS que poderão constituir uma ICG.

3.15 A garantia financeira do agente de geração que se negar a assinar o CCT será executada em benefício da concessionária de serviço público responsável pela implantação das respectivas
INSTALAÇÕES DE CONEXÃO e será utilizada para abater o ENCARGO DE CONEXÃO devido pelos demais CENTRAIS GERADORAS que compartilharão a ICG.

3.16 O CCT firmado entre a CENTRAL GERADORA conectada à ICG e a TRANSMISSORA responsável pelas instalações incluirá o custeio das INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO caso essas tenham
sido incluídas na licitação da ICG relacionada.

3.17 As ICGs e as INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO de CENTRAL GERADORA incluída na licitação oriunda da Chamada Pública com nível de tensão inferior a 230 kV serão transferidas de forma
não onerosa à DISTRIBUIDORA local, de acordo com prazo e condições estabelecidas no contrato de concessão da TRANSMISSORA responsável por essas instalações, excluindo-se o transformador
localizado em subestação de REDE BÁSICA, com lado de alta tensão igual ou superior a 230 kV, e suas conexões.

3.17.1 Após as transferências de instalações para a concessionária de distribuição, o acesso das CENTRAIS GERADORAS observará a regulamentação de acesso ao âmbito da distribuição.

3.18 As receitas anuais referentes às ICGs e INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO licitadas serão arrecadadas por meio de ENCARGOS DE CONEXÃO mensais por USUÁRIO, conforme homologação
da ANEEL.

3.18.1 O ENCARGO DE CONEXÃO de cada CENTRAL GERADORA para custeio das INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO integrantes da licitação de serviço público de transmissão será igual à receita
anual da TRANSMISSORA referente ao custeio destas instalações.

3.18.2 Os valores dos ENCARGOS DE CONEXÃO serão atualizados monetariamente a cada ciclo tarifário, por meio do índice utilizado no contrato de concessão de serviço público de transmissão.

3.19 A ANEEL calculará o ENCARGO DE CONEXÃO para custeio das ICGs para a CENTRAL GERADORA inscrita e habilitada em Chamada Pública por período de até cinco ciclos tarifários da transmissão,
contados a partir da entrada em operação comercial da primeira CENTRAL GERADORA que utilize as instalações.

3.19.1 O ENCARGO DE CONEXÃO de cada CENTRAL GERADORA para custeio das ICGs:

a) Será calculado com base em custos-padrão de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO;


b) Será rateado pelas CENTRAIS GERADORAS de forma proporcional à sua máxima POTÊNCIA INJETÁVEL, no PONTO DE CONEXÃO à REDE BÁSICA, e aos investimentos entre os PONTOS DE CONEXÃO
à REDE BÁSICA e de conexão à ICG;
c) Considerará as datas de entrada em operação comercial informadas na Chamada Pública;
d) Garantirá a arrecadação da totalidade dos recursos considerados dentro do período de estabilização; e
e) Não se aplica às INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO integrantes da licitação de serviço público de transmissão.

3.19.2 O ENCARGO DE CONEXÃO individual calculado por período de até cinco ciclos tarifários será cancelado para a instalação que se tornar INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO, mesmo que
por desistência de CENTRAL GERADORA inscrita e habilitada em Chamada Pública e com conexão à ICG licitada.

a) O novo ENCARGO DE CONEXÃO aplicável à CENTRAL GERADORA será anualmente estabelecido de forma a arrecadar a totalidade dos recursos necessários ao custeio da instalação que se tornou
INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO.

3.20 A diferença, para mais ou para menos, entre a receita anualmente obtida com o ENCARGO DE CONEXÃO das ICGs e a receita necessária às ICGs será contabilizada e rateada pelos USUÁRIOS
que se conectam às ICGs após o período de estabilização.

3.20.1 A diferença será atualizada monetariamente por meio do mesmo índice utilizado no reajuste ou revisão do contrato de concessão das ICGs.

3.20.2 O ENCARGO DE CONEXÃO arrecadado com a conexão de novas CENTRAIS GERADORAS ou de DISTRIBUIDORA à ICG, para acesso à REDE BÁSICA, será considerado na composição da
diferença.

3.20.3 A partir do fim do período de estabilização, o ENCARGO DE CONEXÃO referente às ICGs será calculado com base nas correspondentes receitas anuais das concessionárias de transmissão,
considerando os novos acessos à ICG.

3.21 A conexão de nova CENTRAL GERADORA ou DISTRIBUIDORA à ICG, para acesso à REDE BÁSICA, será permitida mediante o pagamento de ENCARGO DE CONEXÃO e EUST e deverá ser precedida
de PARECER DE ACESSO a ser emitido pelo ONS, de celebração de CCT, com a responsável pelas instalações e interveniência do ONS, e CUST, com o ONS.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 166 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300166 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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3.21.1 A nova conexão observará a existência de condições técnicas e considerará as CENTRAIS GERADORAS inscritas e habilitadas em Chamada Pública, com conexão às ICGs licitadas, que firmaram
os respectivos CCT para qualquer data de entrada em operação comercial.

3.21.2 Os REFORÇOS ou MELHORIAS necessários para novo acesso à REDE BÁSICA por meio de conexão à ICG serão realizados pela TRANSMISSORA responsável pelas instalações e custeados pelo
solicitante do acesso, por meio do CCT.

3.21.3 A ANEEL estabelecerá o valor do ENCARGO DE CONEXÃO a que se refere a nova conexão, de forma proporcional à sua máxima POTÊNCIA INJETÁVEL ou MUST contratado, no PONTO DE
CONEXÃO à REDE BÁSICA, e aos investimentos entre os PONTOS DE CONEXÃO à REDE BÁSICA e de conexão à ICG.

3.21.4 O valor arrecadado com os ENCARGOS DE CONEXÃO dos novos ACESSANTES, excluídos os estabelecidos em razão de REFORÇOS ou MELHORIAS, será contabilizado e abatido do cálculo do
ENCARGO DE CONEXÃO devido pelas demais CENTRAIS GERADORAS, após o período de estabilização.

3.22 O acesso à REDE BÁSICA de nova CENTRAL GERADORA ou de DISTRIBUIDORA por meio de seccionamento de linha de transmissão classificada como ICG será efetivado mediante o pagamento
de ENCARGO DE CONEXÃO e EUST e será precedido de PARECER DE ACESSO a ser emitido pelo ONS, celebração de CUST, com o ONS, e de CCT, com o responsável pela instalação de transmissão
e com interveniência do ONS, devendo ser observados os critérios estabelecidos para conexão em instalações integrantes das DIT, sendo permitido este seccionamento quando:

a) Não for possível a conexão à subestação classificada como ICG existente para tal fim; e
b) Existirem condições técnicas para a conexão de nova CENTRAL GERADORA ou DISTRIBUIDORA, consideradas as CENTRAIS GERADORAS inscritas e habilitadas em Chamada Pública, com conexão
às ICGs licitadas, que firmaram os respectivos CCT para qualquer data de entrada em operação comercial.

Conexão por meio de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DESTINADAS A INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS

3.23 A conexão à REDE BÁSICA por meio de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO em tensão igual ou superior a 230 kV classificadas como INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
DESTINADAS A INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS – ITI – deve observar os mesmos requisitos aplicáveis à conexão em instalações de REDE BÁSICA.

4 CONTRATAÇÃO DE USO

4.1 Os EUST são devidos por todos os USUÁRIOS a partir do produto entre as TUST e os MUST, por PONTO DE CONEXÃO e horário de contratação.

4.1.1 Os MUST são determinados pelo maior valor entre o contratado e o verificado por medição de potência elétrica em cada PONTO DE CONEXÃO e horário de contratação.

4.1.2 As diferenças entre os MUST contratados e verificados por medição serão apuradas na avaliação da eficiência da contratação do uso do sistema de transmissão de que trata este Módulo.

4.2 A TUST-RB será aplicável a todos os USUÁRIOS do SIN e calculada conforme descrito nas Regras de Transmissão e no PROCEDIMENTOS DE REGULAÇÃO TARIFÁRIA – PRORET, e levará em conta
as parcelas da RAP associadas às instalações de REDE BÁSICA e ITI.

4.2.1 O ONS será o responsável pela apuração, administração da cobrança e liquidação dos serviços e EUST a que se refere a TUST-RB.

Da Contratação de Uso do Sistema de Transmissão em Caráter Permanente

4.3 Os CUST celebrados por CENTRAIS GERADORAS, inclusive por AUTOPRODUTORES com geração maior que a carga, CENTRAIS GERADORAS HÍBRIDAS ou CENTRAIS GERADORAS ASSOCIADAS,
trarão, separadamente, o MUST contratado e, para cada TECNOLOGIA DE GERAÇÃO, a potência instalada e a carga própria.

4.3.1 O MUST é dado pelo valor declarado pelo USUÁRIO da máxima potência elétrica injetável no sistema, que deverá ter valor no mínimo igual à potência instalada subtraída da mínima carga
própria.

4.3.2 A carga própria é composta por demandas internas da CENTRAL GERADORA, por perdas elétricas em INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO e por demandas de AUTOPRODUTORES e
PRODUTORES INDEPENDENTES DE ENERGIA ELÉTRICA no mesmo local da produção, quando pertencentes à mesma pessoa jurídica da CENTRAL GERADORA outorgada.

4.3.3 Para CENTRAL GERADORA HÍBRIDA e CENTRAIS GERADORAS ASSOCIADAS, o MUST contratado deve ser único e é dado pelo valor declarado pelo USUÁRIO, que deverá estar dentro dos limites
estabelecidos pela FAIXA DE POTÊNCIA definida em sua outorga, subtraídas as parcelas correspondentes às cargas próprias de cada TECNOLOGIA DE GERAÇÃO.

a) O MUST contratado da CENTRAL GERADORA HÍBRIDA ou das CENTRAIS GERADORAS ASSOCIADAS deve ser, no mínimo, igual à soma dos MUST contratados das CENTRAIS GERADORAS com
CUST vigentes no momento da associação ou da hibridização.

4.3.4 Para fins de cálculo tarifário, as CENTRAIS GERADORAS ASSOCIADAS devem declarar no CUST as parcelas do MUST-G referentes a cada central de geração, de modo que o somatório dessas
parcelas seja igual ao MUST contratado pela associação, sendo que a parcela referente à CENTRAL DE GERAÇÃO existente antes da associação deve ser no mínimo o MUST já contratado.

4.3.5 No caso das CENTRAIS GERADORAS ASSOCIADAS com CNPJ distintos, deverá ser indicado, nas tratativas para obtenção do PARECER DE ACESSO, qual o representante legal único das CENTRAIS
GERADORAS ASSOCIADAS que se responsabilizará pelas tratativas técnicas, contratuais e comerciais com o ONS, além dos acordos de compartilhamento e definição de responsabilidades entre os
empreendimentos.

4.3.6 Quando houver associação de CENTRAIS GERADORAS dentre as quais conste uma ou mais que já possuem CUST vigente, os CUST vigentes deverão ser encerrados sem ônus, caso seja
celebrado novo CUST com o representante legal da associação, ou aditados para corresponder às características da associação.

4.3.7 A mudança na forma de associação das CENTRAIS GERADORAS deverá ser precedida de PARECER DE ACESSO e não poderá implicar em redução do MUST contratado pela associação original,
devendo o CUST vigente da associação ser encerrado, sem ônus, e os novos CUST serem firmados de forma a corresponder às novas características da associação.

4.3.8 As datas para contratação do uso que constarão dos CUST celebrados deverão compreender o período de testes do USUÁRIO e não poderão ser posteriores àquelas estabelecidas no ato de
sua outorga.

4.3.9 Os MUST contratados até 30 de abril de 2010 poderão continuar considerando os fornecimentos feitos por unidades geradoras, realizados diretamente de suas subestações ou através de
INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO de CONSUMIDORES.

4.3.10 Em caso de descontratação de um PONTO DE CONEXÃO, antes do fim da outorga, serão devidos os EUST associados a este ponto referentes aos 3 (três) anos subsequentes à data da
descontratação ou do início de execução do CUST, caso o contrato ainda não esteja em execução, sendo que a liquidação ocorrerá na primeira apuração mensal de serviços e encargos subsequente.

4.3.11 Em caso de rescisão do CUST, antes do fim da outorga, serão devidos os EUST referentes aos 3 (três) anos subsequentes à data da rescisão ou do início de execução do CUST, caso o contrato
ainda não esteja em execução, sendo que a liquidação ocorrerá na primeira apuração mensal de serviços e encargos subsequente.

4.4 Quando da implantação de unidades geradoras em instalações de AUTOPRODUTOR, será permitida a adequação do MUST contratado em caráter permanente na modalidade consumo, ou sua
substituição por aquele em caráter permanente na modalidade geração.

4.5 A antecipação da data de início de execução do CUST será aprovada diretamente pelo ONS, desde que haja disponibilidade no SIN, mediante emissão de PARECER DE ACESSO específico.

4.6 A data de início de execução do CUST em caráter permanente poderá ser postergada mediante solicitação ao ONS até o dia 31 de março anterior ao ciclo tarifário da data originalmente
contratada, com cópia à ANEEL, desde que não tenha havido investimentos na rede associados ao acesso solicitado.

4.6.1 É vedada a postergação para o CUST em execução na data de solicitação.

4.6.2 A eventual postergação da data de contratação do uso do sistema de transmissão que tenha sido antecipada observará o disposto neste item.

4.7 Os MUST de contratos em caráter permanente de CENTRAL GERADORA HÍBRIDA ou de CENTRAIS GERADORAS ASSOCIADAS poderão ser aumentados a partir do segundo ano de contratação,
mediante PARECER DE ACESSO.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 167 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300167 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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4.7.1 Fica limitada a solicitação de 1 (um) aumento de MUST para o ano civil em curso.

4.7.2 A solicitação de aumento de MUST deve observar antecedência mínima de 90 (noventa) dias em relação à data de início do aumento pretendido.

4.8 Os MUST de contratos em caráter permanente de CENTRAL GERADORA HÍBRIDA ou de CENTRAIS GERADORAS ASSOCIADAS poderão ser reduzidos uma vez ao ano.

4.8.1 Reduções de até 5% (cinco por cento) ao ano se darão de forma não onerosa, tendo como base o montante previamente contratado para o mesmo ano civil.

4.8.2 Reduções em valores superiores a 5% (cinco por cento) ao ano se darão de forma onerosa, tendo como base o montante previamente contratado para o mesmo ano civil.

a) Os EUST devidos à redução de forma onerosa do MUST contratado serão calculados multiplicando-se a TUST vigente no primeiro mês da redução onerosa e o MUST a ser reduzido que exceder
5% (cinco por cento) até o final do terceiro ano civil subsequente, sendo que a liquidação ocorrerá na primeira apuração mensal de serviços e encargos subsequente.

4.8.3 As reduções de MUST contratado não se aplicam ao ciclo tarifário da transmissão vigente no momento da solicitação e devem ser solicitadas ao ONS até o dia 31 de março anterior ao ciclo
tarifário da data de início da redução pretendida.

4.9 No mês de início de execução de cada ponto de contratação do CUST, os EUST em caráter permanente serão devidos a partir do dia contratado.

Da Restrição de Uso do Sistema de Transmissão

4.10 Caso haja restrição ao MUST contratado causada por ATRASO NA ENTRADA EM OPERAÇÃO das instalações sob responsabilidade de TRANSMISSORA necessárias ao acesso do USUÁRIO, os
EUST serão devidos em relação à CAPACIDADE OPERATIVA DE LONGA DURAÇÃO disponível, conforme CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSMISSÃO – CPST, não se aplicando este item
quando da indisponibilidade de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO que já estejam integradas ao SIN e para a CENTRAL GERADORA vencedora de leilão de energia apta a entrar em operação comercial
a partir da data de início de suprimento estabelecida nos contratos de comercialização de energia elétrica em AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO REGULADA – ACR, desde que os referidos contratos
contenham cláusula de garantia de recebimento da receita fixa de venda da energia elétrica.

Da Contratação de Uso do Sistema de Transmissão em Caráter Temporário ou de Reserva de Capacidade

4.11 Caracteriza-se como contratação do uso do sistema de transmissão em caráter temporário ou de reserva de capacidade o uso de capacidade remanescente do sistema de transmissão por
tempo determinado.

4.11.1 O uso do sistema de transmissão em caráter temporário é aquele realizado provisoriamente para escoamento da energia elétrica produzida por CENTRAL GERADORA ou AUTOPRODUTOR
com geração maior que carga, após declaração do ONS da importância sistêmica da permanência no SIN e enquanto inexistirem contratos de venda de energia elétrica em execução junto à CCEE.

4.11.2 O uso do sistema de transmissão em caráter de reserva de capacidade é aquele realizado provisoriamente por CENTRAL GERADORA ou AUTOPRODUTOR para suprimento a uma ou mais
UNIDADES CONSUMIDORAS diretamente conectadas às suas INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO, quando da ocorrência de interrupções ou reduções temporárias na geração de energia elétrica,
mediante solicitação formal do uso para o ONS.

4.12 A contratação do uso do sistema de transmissão em caráter temporário ou de reserva de capacidade deverá ser precedida de avaliação da capacidade remanescente no sistema de transmissão
em PARECER DE ACESSO, que deverá considerar para o período de contratação pretendido os mesmos critérios e condições aplicáveis à contratação em caráter permanente, e realizada da seguinte
forma:

a) Com a assinatura de CUST em caráter temporário entre o ONS e CENTRAIS GERADORAS ou AUTOPRODUTORES com geração maior que carga, considerando separadamente cada PONTO DE
CONEXÃO à REDE BÁSICA e vigência de até um ano;
b) Com a assinatura de CUST em caráter de reserva de capacidade entre o ONS e a CENTRAL GERADORA ou AUTOPRODUTOR, para suprimento de uma ou mais UNIDADES CONSUMIDORAS
diretamente conectadas às suas INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO, por horário de contratação, considerando separadamente cada PONTO DE CONEXÃO à REDE BÁSICA e vigência de até um
ano;
c) O MUST contratado em caráter de reserva de capacidade deve ser único para cada CUST, por PONTO DE CONEXÃO e horário de contratação;
d) A TUST aplicável à contratação em caráter temporário, 𝑇𝑈𝑆𝑇𝑇𝐸𝑀𝑃, em 𝑅$⁄𝑀𝑊 ⋅ ℎ, será calculada conforme Eq. 1:

𝑅$ 12[𝑚ê𝑠] ⋅ 1000[𝑘𝑊] 𝑅$
𝑇𝑈𝑆𝑇𝑇𝐸𝑀𝑃 [ ]=𝑓⋅ ⋅ 𝑇𝑈𝑆𝑇𝐺𝐸𝑅 [ ] Eq. 1
𝑀𝑊 ⋅ ℎ 8760[ℎ] ⋅ 1[𝑀𝑊] 𝑘𝑊 ⋅ 𝑚ê𝑠

Onde:
𝑇𝑈𝑆𝑇𝑇𝐸𝑀𝑃 : TUST aplicável no PONTO DE CONEXÃO à REDE BÁSICA contratado em caráter temporário, em 𝑅$⁄𝑀𝑊 ⋅ ℎ;
𝑇𝑈𝑆𝑇𝐺𝐸𝑅: TUST do ciclo tarifário vigente estabelecida para a CENTRAL GERADORA ou AUTOPRODUTOR com geração maior que carga, em 𝑅$⁄𝑘𝑊 ⋅ 𝑚ê𝑠; e
𝑓: fator de conversão da modalidade de pagamento por disponibilidade para pagamento por uso, dado pela relação entre a soma das potências instaladas e a soma das ga rantias físicas das
CENTRAIS GERADORAS em operação comercial em 1° de junho de cada ano, em 𝑀𝑊 ⁄(𝑀𝑊 ⋅ ℎ⁄ℎ).

e) As TUST aplicáveis à contratação em caráter de reserva de capacidade ficam estabelecidas em valor igual a 2 (duas) vezes a tarifa do ciclo tarifário vigente em cada PONTO DE CONEXÃO para a
contratação em caráter permanente da UNIDADE CONSUMIDORA, por horário de contratação;
f) Os EUST em caráter temporário serão apurados mensalmente e devidos a partir dos valores medidos de energia elétrica, conforme Eq. 2:

𝑅$
𝐸𝑛𝑐𝑎𝑟𝑔𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑈𝑠𝑜 [𝑅$] = 𝑇𝑈𝑆𝑇𝑇𝐸𝑀𝑃 [ ] ⋅ 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑀𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎[𝑀𝑊 ⋅ ℎ] Eq. 2
𝑀𝑊 ⋅ ℎ

Onde:
𝐸𝑛𝑐𝑎𝑟𝑔𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑈𝑠𝑜: ENCARGOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO em caráter temporário
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑀𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎: Energia elétrica total medida no mês, em 𝑀𝑊 ⋅ ℎ.

g) Os EUST referentes às contratações em caráter de reserva de capacidade serão devidos apenas nos dias em que ocorrer o uso, por horário de contratação, e sobre o MUST total contratado em
caráter de reserva de capacidade.

4.13 O CUST em caráter temporário ou de reserva de capacidade poderá ser renovado mediante solicitação do USUÁRIO, com emissão de novo PARECER DE ACESSO a cada renovação.

4.14 Fica vedada a contratação ou renovação de CUST em caráter temporário ou de reserva de capacidade quando necessária a implanta ção de AMPLIAÇÕES ou REFORÇOS nos sistemas de
transmissão ou de distribuição.

4.15 A contratação do uso do sistema de transmissão em caráter permanente será priorizada em relação à contratação em caráter temporário e de reserva de capacidade, situação na qual o ONS
informará ao USUÁRIO que contratou em caráter temporário ou de reserva de capacidade da rescisão do contrato com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias.

4.16 O USUÁRIO cujo CUST em caráter temporário esteja em execução deverá imediatamente informar ao ONS caso venha a celebrar contratos de venda de energia elétrica junto à CCEE para que
o CUST em caráter temporário seja convertido em CUST em caráter permanente.

4.17 Na hipótese de, em um determinado ciclo tarifário, o número acumulado de dias em que houve utilização da contratação em caráter de reserva de capacidade ultrapassar 60 (sessenta) dias,
as tarifas aplicáveis ao cálculo do EUST pelo uso da reserva de capacidade relativo aos dias excedentes serão de valor igual a 4 (quatro) vezes as TUST estabelecidas para os horários de ponta e
fora de ponta.

4.18 Os MUST contratados em caráter de reserva de capacidade estão limitados à potência instalada da CENTRAL GERADORA ou AUTOPRODUTOR contratante.

4.19 Os USUÁRIOS são responsáveis pela instalação do SMF necessário à contabilização e ao faturamento do uso em caráter de reserva de capacidade que eles contratam.

4.20 O processo de contratação do uso em caráter temporário ou de reserva de capacidade deverá cumprir os seguintes prazos:

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 168 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300168 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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a) Solicitação com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias em relação à data de início de uso pretendida, podendo ser reduzida a pedido do USUÁRIO e a critério do ONS, e não superior a 180
(cento e oitenta) dias; e
b) Emissão de PARECER DE ACESSO em até 25 (vinte e cinco) dias, contados da data de admissão da solicitação de acesso.

4.21 A energia elétrica destinada ao uso em caráter de reserva de capacidade, em 𝑀𝑊 ⋅ ℎ, salvo os casos em que a CENTRAL GERADORA ou AUTOPRODUTOR for participante do MECANISMO DE
REALOCAÇÃO DE ENERGIA – MRE, deverá ser adquirida pelo USUÁRIO por meio de uma das seguintes formas:

a) No AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE – ACL, por meio de contratos bilaterais livremente negociados, sendo que neste caso deverá aderir à CCEE ou ser representado por USUÁRIO integrante;
b) No mercado de curto prazo ao PREÇO DE LIQUIDAÇÃO DE DIFERENÇAS – PLD, quando o USUÁRIO tiver garantia física definida, sendo que neste caso deverá aderir à CCEE ou ser representado
por USUÁRIO integrante; ou
c) Junto à DISTRIBUIDORA em cuja área de concessão ou permissão localiza-se o USUÁRIO, a critério da DISTRIBUIDORA, devendo ser aplicadas as condições reguladas.

Da Eficiência da Contratação do Uso do Sistema de Transmissão

4.22 Será aplicada tarifa de ultrapassagem de valor igual a 3 (três) vezes a TUST estabelecida para cada horário de contratação.

4.22.1 A tarifa de ultrapassagem será aplicada por PONTO DE CONEXÃO, à potência injetada que for superior a 101% (cento e um por cento) do MUST contratado.

4.22.2 A execução dos MUST em caráter de reserva de capacidade, por PONTO DE CONEXÃO e horário de contratação, deverá ser realizada quando a demanda máxima mensal medida for superior
a 105% (cento e cinco por cento) do MUST contratado em caráter permanente.

4.22.3 Nos meses em que houver a ultrapassagem de potência injetada, o ONS apurará a parcela de ineficiência por ultrapassagem da fo rma apresentada na Eq. 3, sendo o valor verificado
encaminhado pelo ONS até o 16º dia útil do mês subsequente ao da ocorrência para os respectivos USUÁRIOS para contestação em um prazo de 10 dias úteis e será identificado à parte dos EUST
e destinado à modicidade da TUST-RB.

𝑃𝐼𝑈𝐺 = 3 ⋅ ∑[(𝑃𝑚𝑎𝑥𝑖 − 1,01 ⋅ 𝑀𝑈𝑆𝑇𝑖 ) ⋅ 𝑇𝑈𝑆𝑇𝐺𝐸𝑅 ] Eq. 3


𝑖

Onde:
𝑃𝐼𝑈𝐺 : parcela de ineficiência por ultrapassagem a ser cobrada, em R$, quando seu valor for maior que zero;
𝑃𝑚𝑎𝑥𝑖 : potência elétrica máxima mensal medida no PONTO DE CONEXÃO i, em kW;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝑖 : MUST contratado em caráter permanente no PONTO DE CONEXÃO i, em kW; e
𝑇𝑈𝑆𝑇𝐺𝐸𝑅: TUST do ciclo tarifário vigente estabelecida para a CENTRAL GERADORA ou AUTOPRODUTOR com geração maior que carga, em R$/kW.mês.

4.22.4 No caso das CENTRAIS GERADORAS, inclusive AUTOPRODUTORES com geração maior que carga, para os CUST em caráter de reserva de capacidade, a tarifa de ultrapassagem será aplicada
por PONTO DE CONEXÃO à demanda que exceder 105% (cento e cinco por cento) do MUST contratado nesta modalidade, e a parcela de ineficiência por ultrapassagem será apurada pelo ONS da
forma apresentada na Eq. 4, sendo o valor verificado encaminhado pelo ONS até o 16º dia útil do mês subsequente ao da ocorrência para os respectivos USUÁRIOS para contestação em um prazo
de 10 dias úteis e será identificado à parte dos EUST e destinado à modicidade da TUST-RB.

𝑃𝐼𝑈𝐺−𝑅𝐶 = 3 ⋅ ∑[(𝐷𝑚𝑎𝑥−𝑃 (𝑖) − 1,05 ⋅ 𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑅𝐶 (𝑖)) ⋅ 𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝑅𝐵𝑃 (𝑖)] + 3 ⋅ ∑[(𝐷𝑚𝑎𝑥−𝐹𝑃 (𝑖) − 1,05 ⋅ 𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑅𝐶 (𝑖)) ⋅ 𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝑅𝐵𝐹𝑃 (𝑖)] Eq. 4
𝑖 𝑖

Onde:

𝑃𝐼𝑈𝐺−𝑅𝐶 : parcela de ineficiência por ultrapassagem ao MUST contratado em caráter de reserva de capacidade a ser cobrada, em R$, quando seu valor for maior que zero;
𝐷𝑚𝑎𝑥−𝑃 (𝑖): demanda máxima mensal medida no PONTO DE CONEXÃO i no horário de ponta, em kW;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑅𝐶 (𝑖): MUST contratado em caráter de reserva de capacidade no PONTO DE CONEXÃO i no horário de ponta, em kW;
𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝑅𝐵𝑃 (𝑖): TUST-RB estabelecida para o PONTO DE CONEXÃO i, no horário de ponta no mês da ultrapassagem, em R$/kW.mês;
𝐷𝑚𝑎𝑥−𝐹𝑃 (𝑖): demanda máxima mensal medida no PONTO DE CONEXÃO i no horário fora de ponta, em kW;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑅𝐶 (𝑖): MUST contratado em caráter de reserva de capacidade no PONTO DE CONEXÃO i no horário fora de ponta, em kW; e
𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝑅𝐵𝐹𝑃 (𝑖): TUST-RB estabelecida para o PONTO DE CONEXÃO i, no horário fora de ponta no mês da ultrapassagem, em R$/kW.mês.

4.22.5 Não será aplicada a parcela de ineficiência por ultrapassagem quando a ultrapassagem de potência injetada ocorrer no período de operação em teste e durante a realização de teste
solicitado pela ANEEL.

5 ACESSO ÀS INSTALAÇÕES DE USO EXCLUSIVO DE CENTRAL GERADORA E AUTOPRODUTORES COM GERAÇÃO MAIOR QUE CARGA

5.1 É garantido o livre acesso de nova CENTRAL GERADORA às instalações de uso restrito existentes de outras CENTRAIS GERADORAS.

5.1.1 O acesso de nova CENTRAL GERADORA deverá ser precedido do PARECER DE ACESSO.

5.1.2 A nova CENTRAL GERADORA deverá ressarcir as CENTRAIS GERADORAS proprietárias das instalações existentes que vier a compartilhar, considerada a respectiva depreciação e de forma
proporcional ao montante de uso contratado no ponto de acesso, facultado acordo entre as partes.

5.2 A implementação e a administração das INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO de CENTRAIS GERADORAS a serem utilizadas de forma compartilhada, de acordo com o PARECER DE ACESSO,
são de responsabilidade dos referidos agentes, contemplando todos os equipamentos compartilhados necessários à conexão às DIT.

5.2.1 O pagamento dos encargos associados às instalações compartilhadas, incluindo as decorrentes da conexão às DIT, será rateado de forma proporcional ao montante de uso contratado no
PONTO DE CONEXÃO, facultado acordo entre as partes.

Da Utilização de INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO de ACESSANTES para Conexão de Novo ACESSANTE

5.3 As INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO de ACESSANTE existente poderão ser utilizadas por novo ACESSANTE.

5.4 O acesso à REDE BÁSICA por meio de INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO em tensão igual ou superior a 230 kV deve observar o disposto neste Módulo para conexão às INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO de REDE BÁSICA.

5.5 As INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO em tensão de 230 kV ou superior sob responsabilidade de ACESSANTE existente e que se tornarem de uso comum, exceto as declaradas de uso
compartilhado em configuração definida no ato de outorga do novo ACESSANTE e nos casos especificados neste Módulo, deverão ser transferidas sem ônus à TRANSMISSORA que celebrou o CCT
com os ACESSANTES existentes, classificadas como integrantes da REDE BÁSICA e registradas no ativo imobilizado da cessionária, tendo como contrapartida Obrigações Vinculadas à Concessão do
Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações Especiais).

5.5.1 Em casos de seccionamento de linhas de transmissão com múltiplos circuitos em que reste algum não seccionado, formando um anel para atendimento dos ACESSANTES, todos os circuitos
e subestações em tensão de 230 kV ou superior sob responsabilidade dos ACESSANTES existentes e que componham o anel passarão a ser consideradas instalações de uso comum e deverão ser
transferidas à TRANSMISSORA que celebrou o CCT com os ACESSANTES existentes.

5.5.2 O instrumento contratual de transferência das instalações deverá ser formalizado para ter efeito a partir da data de entrada em operação do novo ACESSANTE e deverá dispor, entre outros
aspectos, sobre a responsabilidade do ACESSANTE existente pela transferência de sobressalentes, ferramentais e acessórios necessários à operação e manutenção, incluindo o treinamento
correspondente.

5.5.3 Os ACESSANTES existentes deverão adequar, antes da data de entrada em operação do novo ACESSANTE, os CCT e/ou CCD e os CUST e/ou CUSD à alteração da conexão de cada um deles
para terem efeitos a partir da data de entrada em operação do novo ACESSANTE e da data da celebração do instrumento contratual de transferência, prevalecendo a data que ocorrer por último.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 169 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300169 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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5.5.4 A TRANSMISSORA deverá verificar a conformidade das especificações e dos projetos das instalações que se tornarem de sua responsabilidade, bem como participar do comissionamento
destas instalações, sendo ressarcida pelo novo ACESSANTE ou grupo de novos ACESSANTES, quando o acesso for realizado por meio de INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO compartilhada, no
valor calculado conforme percentuais máximos apresentados nas Tabelas 1 e 2 aplicados sobre o Valor Novo de Reposição – VNR das referidas instalações, calculado com base no Banco de Preços
da ANEEL.

a) Os valores, quando devidos por DISTRIBUIDORA, serão calculados pela ANEEL e considerados no cálculo da tarifa da DISTRIBUIDORA após o início da respectiva prestação do serviço.

5.5.5 Será estabelecida parcela adicional de RAP para cobertura dos custos de referência para Operação e Manutenção – O&M das instalações que se tornarem de responsabilidade da
TRANSMISSORA, que fará jus à respectiva receita após a data de entrada em operação do novo ACESSANTE e após a data da celebração do instrumento contratual de transferência, prevalecendo
a data que ocorrer por último.

5.5.6 As adequações das instalações a serem classificadas como REDE BÁSICA ao disposto nos PROCEDIMENTOS DE REDE, bem como aquelas associadas às alterações e acréscimos de pontos de
medição ou de alteração do arranjo de barramento de módulo de conexão que permanecer de uso exclusivo dos ACESSANTES existentes, serão de responsabilidade do novo ACESSANTE.

5.5.7 Deverão ser transferidas sem ônus para os ACESSANTES existentes responsáveis pelas instalações que permanecerem de uso exclusivo, as extensões de linha e respectivas entradas de linha
de uso exclusivo que conectam as instalações destes ao barramento da subestação seccionadora, bem como os equipamentos necessários para modificações nas entradas de linha existentes que
permanecerem de uso exclusivo, cuja instalação será de responsabilidade do novo ACESSANTE.

5.6 As INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO em tensão inferior a 230 kV não serão transferidas à TRANSMISSORA, ainda que se tornem de uso comum, e permanecerão sob responsabilidade
compartilhada dos ACESSANTES.

5.6.1 Cada novo ACESSANTE da REDE BÁSICA que se conectar às instalações deverá celebrar CCT com a TRANSMISSORA e CUST com o ONS.

5.6.2 As perdas nas instalações serão atribuídas aos ACESSANTES na proporção de seus consumos.

5.6.3 Os custos de operação e manutenção serão rateados pelos ACESSANTES considerando:

a) Para cada ACESSANTE existente, o maior valor de MUST contratado no seu CUST, considerando todo o período de contratação;
b) Para o novo ACESSANTE, o maior valor, em MW, dentre:
i. Maior valor de MUST contratado no seu CUST, considerando todo o período de contratação;
ii. Potência máxima declarada no PARECER DE ACESSO; e
iii. Potência máxima constante do parecer técnico que fundamenta a portaria de que trata o art. 2º, inciso I, do Decreto 5.597/2005, considerando todo o horizonte do estudo.

5.7 Os transformadores de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensão secundária inferior a 230 kV, e os que forem implantados futuramente em paralelo, bem como as
respectivas conexões, que tenham sido transferidos à TRANSMISSORA e classificados como integrantes da REDE BÁSICA serão remunerados por meio de CCT e rateados pelos ACESSANTES
considerando:

a) Para cada ACESSANTE existente, o maior valor de MUST contratado no seu CUST, considerando todo o período de contratação;
b) Para o novo ACESSANTE, o maior valor, em MW, dentre:
i. Maior valor de MUST contratado no seu CUST, considerando todo o período de contratação;
ii. Potência máxima declarada no PARECER DE ACESSO; e
iii. Potência máxima constante do parecer técnico que fundamenta a portaria de que trata o art. 2º, inciso I, do Decreto 5.597/2005, considerando todo o horizonte do estudo.

Da Utilização de INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO de ACESSANTES para Conexão de TRANSMISSORA

5.8 As INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO de ACESSANTE em tensão igual ou superior a 230 kV poderão ser utilizadas por TRANSMISSORA licitada, conforme planejamento da expansão do
sistema de transmissão, sendo que as que se tornarem de uso comum deverão ser transferidas à TRANSMISSORA licitada, classificadas como integrantes da REDE BÁSICA e registradas no ativo
imobilizado da cessionária, tendo como contrapartida Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações Especiais).

5.8.1 Em casos de seccionamento de linhas de transmissão com múltiplos circuitos em que reste algum não seccionado, formando um anel para atendimento dos ACESSANTES, todos os circuitos
e subestações em tensão de 230 kV ou superior sob responsabilidade dos ACESSANTES existentes e que componham o anel serão consideradas instalações de uso comum e deverão ser transferidas
para TRANSMISSORA vencedora da licitação.

5.8.2 Quando o acesso de DISTRIBUIDORA à REDE BÁSICA ocorrer por meio de seccionamento de linha de transmissão de uso exclusivo em tensão de 230 kV ou superior ou de conex ão em
subestação de uso exclusivo em que ocorra licitação das instalações para conexão, as instalações que se tornarem de uso comum deverão ser transferidas sem ônus à TRANSMISSORA vencedora
da licitação.

5.8.3 O instrumento contratual de transferência das instalações deverá ser formalizado para ter efeito a partir da data de entrada em operação das instalações objeto do Edital de Licitação e
deverá dispor, entre outros aspectos, sobre a responsabilidade do ACESSANTE existente pela transferência de sobressalentes, ferramentais e acessórios necessários à operação e manutenção,
incluindo o treinamento correspondente.

5.8.4 Os ACESSANTES existentes deverão adequar, antes da data de entrada em operação das instalações licitadas, os CCT e/ou CCD e os CUST e/ou CUSD à alteração das conexões para terem
efeitos a partir da data de entrada em operação dessas instalações e da data da celebração do instrumento contratual de transferência, prevalecendo a data que ocorrer por último.

5.8.5 A receita para cobertura dos custos de referência para Operação e Manutenção – O&M – e para verificação da conformidade das especificações e dos projetos das instalações que se tornarem
de responsabilidade da TRANSMISSORA licitada deverá compor a RAP ofertada no Leilão de Transmissão, sendo percebida após a data de entrada em operação das instalações objeto do Edital de
Licitação e após a data da celebração do instrumento contratual de transferência, prevalecendo a data que ocorrer por último.

5.8.6 A receita para cobertura dos custos de referência para Operação e Manutenção – O&M – e para verificação da conformidade das especificações e dos projetos das instalações que se tornarem
de responsabilidade de TRANSMISSORA que for licitada para acesso de DISTRIBUIDORA deverá compor a RAP ofertada no Leilão de Transmissão.

5.8.7 As adequações das instalações a serem classificadas como REDE BÁSICA ao disposto nos PROCEDIMENTOS DE REDE, bem como aquelas associadas às alterações e acréscimos de pontos de
medição ou de alteração do arranjo de barramento de módulo de conexão que permanecer de uso exclusivo dos ACESSANTES existentes, deverão ser implantadas pela TRANSMISSORA licitada e
remuneradas pela RAP ofertada no Leilão de Transmissão.

5.8.8 Deverão ser transferidas sem ônus para os ACESSANTES existentes responsáveis pelas instalações que permanecerem de uso exclusivo, as extensões de linha e respectivas entradas de linha
de uso exclusivo que conectam as instalações destes ao barramento da subestação seccionadora, bem como equipamentos necessários para modificações nas entradas de linha existentes que
permanecerem de uso exclusivo, cuja instalação será de responsabilidade da TRANSMISSORA licitada.

Do Ressarcimento das Instalações Transferidas

5.9 As instalações de uso comum a serem transferidas à TRANSMISSORA serão ressarcidas pelo novo ACESSANTE, ou pela TRANSMISSORA licitada, a quem promoveu, às suas custas, a construção
de tais instalações, por meio de instrumento contratual específico.

5.9.1 O instrumento contratual deverá ser formalizado antes da entrada em operação do novo ACESSANTE, ou da entrada em operação das instalações licitadas, e da data de transferência das
instalações de uso comum à TRANSMISSORA.

5.9.2 O valor do ressarcimento será calculado da forma apresentada na Eq. 5:

𝑃𝑜𝑡𝑁𝑂𝑉𝑂
𝑉𝑅 = (𝑉𝑁𝑅𝑑 ( )) − (𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 + 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑂&𝑀 ) Eq. 5
𝑀𝑈𝑆𝑇𝐸𝑋𝐼𝑆𝑇 + 𝑃𝑜𝑡𝑁𝑂𝑉𝑂

Onde:

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 170 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300170 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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𝑉𝑅: valor do ressarcimento, cujo valor mínimo será zero, em Reais;


𝑉𝑁𝑅𝑑 : o Valor Novo de Reposição das instalações transferidas, depreciado até a data da entrada em operação do novo ACESSANTE, com base no Banco de Preços de Referência ANEEL, em Reais;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝐸𝑋𝐼𝑆𝑇 : maior valor de MUST do ACESSANTE existente contratado no seu CUST, considerando todo o período de contratação;
𝑃𝑜𝑡𝑁𝑂𝑉𝑂 : maior valor atribuído ao novo ACESSANTE, em MW, dentre: o maior valor de MUST contratado no seu CUST, considerando todo o período de contratação; a potência declarada no
PARECER DE ACESSO; e a potência máxima constante do parecer técnico que fundamenta a portaria de que trata o art. 2º, inciso I, do Decreto 5.597, de 2005.
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠: o custo evitado pelo ACESSANTE existente associado às perdas elétricas nas instalações transferidas pelo prazo da vida útil regulatória remanescente a partir da data da entrada em
operação do novo ACESSANTE, em Reais, calculado conforme critérios e procedimentos adotados pela EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA – EPE para o planejamento da expansão do sistema de
transmissão;
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑂&𝑀 : o custo evitado pelo ACESSANTE existente associado à operação e manutenção das instalações a serem transferidas à TRANSMISSORA, pelo prazo da vida útil regulatória remanescente
a partir da data da entrada em operação do novo ACESSANTE, em Reais, calculado conforme critérios estabelecidos no PRORET;

5.9.3 Os valores de ressarcimento, quando devidos por DISTRIBUIDORA, serão calculados pela ANEEL e considerados no cálculo da tarifa da DISTRIBUIDORA após o início da respectiva prestação
do serviço.

5.9.4 O valor do ressarcimento será nulo quando as instalações de uso comum a serem transferidas integrarem outorga de CENTRAL GERADORA que tenha comercializado energia no AMBIENTE
DE CONTRATAÇÃO REGULADA – ACR.

5.9.5 Quando tratar-se de conexão de TRANSMISSORA licitada associada à expansão da REDE BÁSICA, o valor de 𝑃𝑜𝑡𝑁𝑂𝑉𝑂 será considerado igual ao de 𝑀𝑈𝑆𝑇𝐸𝑋𝐼𝑆𝑇 .

6 DESCONEXÃO E DESATIVAÇÃO

6.1 O CCT deverá dispor que a desconexão antes do término do prazo contratual determinará a quitação, pelo ACESSANTE, de todas as obrigações previstas no contrato, inclusive o ressarcimento
relativos à conexão, descontada a depreciação/amortização contábil, bem como dos respectivos custos de desmobilização/desativação.

6.2 O CCT firmado entre a CENTRAL GERADORA conectada à ICG e a TRANSMISSORA responsável pelas instalações, que incluir o custeio das INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO, somente poderá
ser encerrado após o ressarcimento da parcela de investimento referente a estas INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO à TRANSMISSORA, descontada a depreciação contábil.

6.3 O acessante pode requerer a desconexão permanente de seus equipamentos conectados às instalações sob responsabilidade de tran smissora, solicitando ao ONS e ao agente de transmissão
acessado a desativação da conexão.

6.3.1 Caso o acessante preste serviço ancilar, a interrupção desse serviço só ocorre após o ONS ter providenciado outro fornecedor para o serviço, de acordo com o Contrato de Prestação de
Serviços Ancilares (CPSA), mediante prazo acordado entre as partes.

6.3.2 A desconexão fica condicionada à implantação de ampliações, reforços e/ou melhorias, quando necessárias, no sistema elétrico para preservar os seus padrões de qualidade e desempenho.

6.3.3 O acessante arca com todos os custos e penalidades relacionados às atividades necessárias à desconexão.

6.3.4 Outros custos, multas ou penalidades devem ser previstos em cláusulas contratuais.

6.4 O ONS define, em comum acordo com o acessante e o agente de transmissão acessado, o cronograma de desconexão.

6.5 Em caso de reconexão, o acessante deve apresentar nova solicitação de acesso.

7 REFERÊNCIAS

Art. 6º, §7º, do Decreto nº 2.655, de 2 de julho de 1998.

Decreto nº 5.597, de 28 de novembro de 2005.

8 ANEXO

Tabela 1 – Percentuais para cálculo do ressarcimento às TRANSMISSORAS


Prazo1 Até 30 dias De 31 a 60 dias Mais de 60 dias
Aprovação da conformidade ≥230 kV <230 kV ≥230 kV <230 kV ≥230 kV <230 kV
de projetos 1,00% 1,50% 0,75% 1,00% 0,50% 0,50%
1Após o recebimento dos projetos, a contar da entrega da última versão do projeto, em dias corridos.

Tabela 2 – Percentuais para cálculo do ressarcimento às TRANSMISSORAS


Prazo1 Até 15 dias De 16 a 30 dias Mais de 30 dias
≥230 kV <230 kV ≥230 kV <230 kV ≥230 kV <230 kV
Liberação das instalações
2,00% 3,50% 1,75% 3,00% 1,50% 2,50%
1A contar da solicitação, em dias corridos.

SEÇÃO 5.2 – ACESSO DE CONSUMIDORES

1 OBJETIVO

1.1 Estabelecer, para os CONSUMIDORES, as condições gerais para contratação do acesso, compreendendo o uso e a conexão, aos sistemas de transmissão de energia elétrica.

2 CONDIÇÕES GERAIS DE ACESSO

2.1 O acesso aos sistemas de transmissão será regido pelos PROCEDIMENTOS DE REDE, pelos contratos celebrados entre as partes e pelas normas e padrões específicos de cada concessionária.

2.2 Para o acesso às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO componentes da REDE BÁSICA, os USUÁRIOS deverão firmar o CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – CUST com o OPERADOR
NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO – ONS, estabelecendo as condições técnicas e as obrigações relativas ao uso do sistema de transmissão, e o CONTRATO DE CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO – CCT com a TRANSMISSORA no PONTO DE CONEXÃO, estabelecendo as responsabilidades pela implantação, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE CONEXÃO e os
respectivos ENCARGOS DE CONEXÃO, quando couber, bem como as condições comerciais e financeiras, nos PONTOS DE CONEXÃO.

2.3 As providências para implantação das obras e o próprio acesso aos sistemas de transmissão só poderão ser efetivadas após a assinatura do CCT e do CUST.

2.4 Na conexão às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO não serão permitidas quaisquer exigências de caráter discriminatório aos ACESSANTES.

2.5 O CUST e o CCT serão considerados separadamente para todos os efeitos.

2.6 As concessionárias do serviço público de transmissão deverão:

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 171 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300171 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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a) Propiciar o relacionamento comercial com o USUÁRIO, relativo ao uso dos sistemas de transmissão e à conexão nas suas instalações, prestando as informações necessárias ao interessado;
b) Negociar e celebrar, com interveniência do ONS, os CCT com os USUÁRIOS que venham a conectar-se em suas instalações;
c) Implementar as providências de sua competência, necessárias à efetivação do acesso requerido;
d) Efetuar o faturamento relativo ao acesso às suas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO;
e) Informar mensalmente ao ONS os montantes medidos referentes aos USUÁRIOS conectados diretamente em suas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO;
f) Observar o PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL – PRODIST no que couber.

2.7 Os USUÁRIOS dos sistemas de transmissão deverão:

a) Solicitar ao ONS o acesso aos sistemas de transmissão;


b) Celebrar o CCT e o CUST, após emissão de PARECER DE ACESSO;
c) Efetuar os estudos, projetos e a execução das INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO e a conexão com o sistema elétrico da concessionária onde será feito o acesso; e
d) Observar o disposto nos PROCEDIMENTOS DE REDE.

2.8 O uso da REDE BÁSICA pelos ACESSANTES se dará mediante a celebração de CUST, com o ONS, o qual deverá estabelecer as condições gerais do serviço a ser prestado, bem como as condições
técnicas e comerciais a serem observadas, dispondo, no mínimo, sobre:

a) A sujeição à legislação específica;


b) A obrigatoriedade da observância aos PROCEDIMENTOS DE REDE;
c) A obrigatoriedade da observância aos PRODIST, quando de conexão em DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – DIT;
d) A definição dos locais e dos procedimentos para medição e informação de dados;
e) A sujeição às normas e aos padrões técnicos de caráter geral e da concessionária responsável pelas instalações;
f) Os MONTANTES DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – MUST – contratados nos horários de ponta e fora de ponta, bem como as condições e antecedência mínima para a solicitação de
alteração dos valores de uso contratados;
g) A garantia, ao ACESSANTE, da prestação dos serviços até o valor da demanda de potência mensal contratada;
h) A prestação dos serviços de transmissão pelas TRANSMISSORAS aos ACESSANTES da REDE BÁSICA, mediante controle e supervisão do ONS;
i) Os índices de qualidade relativos aos serviços de transmissão a serem prestados;
j) As penalidades pelo não atendimento dos índices de qualidade relativos aos serviços de transmissão a serem prestados;
k) A prestação, pelo ONS, dos serviços de coordenação e controle da operação dos sistemas elétricos interligados;
l) A administração, pelo ONS, da cobrança e liquidação dos ENCARGOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – EUST – e a execução do sistema de garantias por conta e ordem das TRANSMISSORAS;
m) As penalidades por atraso no pagamento de EUST; e
n) A sujeição a novos procedimentos de caráter geral estabelecidos em resolução da ANEEL.

2.9 Para conectar-se às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, o ACESSANTE deverá celebrar CCT com a concessionária responsável pelo barramento acessado, cujo instrumento deverá contar com a
interveniência do ONS, estabelecendo as condições gerais do serviço a ser prestado, bem como as condições comerciais a serem observadas, dispondo, no mínimo, sobre os itens apresentados
nas alíneas “a)” a “v)”.

a) A sujeição à legislação específica;


b) A obrigatoriedade da observância aos PROCEDIMENTOS DE REDE;
c) A definição dos locais e dos procedimentos para medição e informação de dados;
d) A sujeição às normas e padrões técnicos de caráter geral da concessionária responsável pelas instalações acessadas;
e) A descrição detalhada dos PONTOS DE CONEXÃO e das INSTALAÇÕES DE CONEXÃO, incluindo o conjunto de equipamentos necessários pa ra a interligação elétrica das instalações do USUÁRIO
às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO e, quando for o caso, a localização dos vãos de conexão na subestação;
f) O uso, quando for o caso, das DIT;
g) A capacidade de escoamento de injeção de potência da conexão;
h) Os requisitos técnicos e operacionais do PONTO DE CONEXÃO, incluindo as instalações do ACESSANTE;
i) As responsabilidades de instalação, de operação e de manutenção da conexão elétrica;
j) Os índices de qualidade relativos às INSTALAÇÕES DE CONEXÃO;
k) As penalidades pelo não atendimento dos índices de qualidade relativos às INSTALAÇÕES DE CONEXÃO;
l) Os valores dos ENCARGOS DE CONEXÃO deverão ser os estabelecidos pela ANEEL por meio de resolução homologatória, incluindo, quando for o caso, as DIT, bem como a parcela da RECEITA
ANUAL PERMITIDA – RAP associada à DIT de uso compartilhado, a qual servirá de base para cálculo da TARIFA DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DAS INSTALAÇÕES DE FRONTEIRA – TUST-FR
associada;
m) As penalidades pelo atraso no pagamento dos ENCARGOS DE CONEXÃO;
n) Condições de remuneração do investimento e depreciação dos ativos associados à conexão, sendo que estes valores são os estabelecidos pela ANEEL por meio de resolução homologatória;
o) A sujeição a novos procedimentos de caráter geral estabelecidos em resolução da ANEEL;
p) As condições para desconexão das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO;
q) Prazos e condições para saneamento de eventuais pendências do ACESSANTE para com o acessado;
r) Prazos de conclusão das obras referentes ao acesso, independentemente do seu executor;
s) Data de entrada em operação das instalações do ACESSANTE;
t) Data de início da prestação dos serviços;
u) Prazo de vigência; e
v) Em caso de obra realizada pelo ACESSANTE, deverá constar os valores a serem pagos à TRANSMISSORA a título de análise de projeto e comissionamento.

2.10 O PARECER DE ACESSO emitido pelo ONS tem uma validade de 90 (noventa) dias, contados da data de sua emissão.

2.10.1 O ACESSANTE pode solicitar ao ONS revalidação, por até 90 (noventa) dias, do PARECER DE ACESSO em caráter permanente com prazo de validade expirado em até 30 (trinta) dias, uma
única vez, desde que as condições de acesso registradas no PARECER DE ACESSO não tenham sido alteradas e conforme ordem cronológica das solicitações de acesso e de revalidação.

2.10.2 Os CUST e o CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO – CUSD, quando aplicáveis ao acesso, deverão ser celebrados dentro da validade do correspondente PARECER DE ACESSO.

2.11 O CCT deverá ser celebrado em até 90 (noventa) dias após emissão do PARECER DE ACESSO pelo ONS.

2.12 Os CCT firmados deverão ser disponibilizados à sociedade pelo ONS em seu sítio eletrônico, com fácil acesso.

2.12.1 O ONS deverá, no prazo de 1 (um) ano a partir da vigência deste módulo, disponibilizar para consulta os CCT firmados.

2.13 No caso de acesso por meio de INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO compartilhada por mais de um ACESSANTE, é facultada a celebração de um único CCT por PONTO DE CONEXÃO.

2.14 Os requisitantes do acesso aos sistemas de transmissão deverão encaminhar suas solicitações ao ONS via sistema computacional, acompanhadas dos dados e informações necessárias à
avaliação técnica e regulatória do acesso solicitado no PONTO DE CONEXÃO pretendido.

2.14.1 A avaliação técnica do acesso deverá observar o critério de mínimo custo global, segundo o qual é escolhida a alternativa tecnicamente equivalente de menor custo de investimentos,
considerando as INSTALAÇÕES DE CONEXÃO de responsabilidade do ACESSANTE, os REFORÇOS, as AMPLIAÇÕES e os custos decorrentes das perdas elétricas do sistema.

2.14.2 O ONS deverá, no prazo de até 15 (quinze) dias, contados a partir do protocolo de recebimento da solicitação de acesso, infor mar ao solicitante se seu pleito foi admitido para análise. Em
caso de a solicitação de acesso não ser admitida, o ONS deverá informar as justificativas.

2.14.3 O ONS deverá, no prazo de até 25 (vinte e cinco) dias, contados da data de admissão da solicitação de acesso, emitir o PARECER DE ACESSO e informar ao solicitante as condições contratuais,
os prazos para conexão, disponibilizando ao requisitante as informações regulatórias e técnicas e os parâmetros adotados nas avaliações. Havendo necessidade de AMPLIAÇÕES ou REFORÇOS
para atendimento ao acesso solicitado, o prazo passará a ser de até 85 (oitenta e cinco) dias.

a) De forma transitória, no primeiro ano após a vigência deste módulo e para acesso em caráter permanente, o ONS deverá, no prazo de até 35 (trinta e cinco) dias, contados da data de admissão
da solicitação de acesso, emitir o PARECER DE ACESSO e informar ao solicitante as condições contratuais, os prazos para conexão e os respectivos encargos, quando couber, disponibilizando ao

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 172 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
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requisitante as informações regulatórias e técnicas e os parâmetros adotados nas avaliações. Havendo necessidade de AMPLIAÇÕES ou REFORÇOS para atendimento ao acesso solicitado, o prazo
passará a ser de até 105 (cento e cinco) dias.
b) O ONS deverá, no prazo de 1 (um) ano a partir da vigência deste módulo, disponibilizar para consulta dos solicitantes a fila de análise dos processos de acessos em andamento.

2.15 Os requisitantes do acesso às DIT deverão encaminhar suas solicitações, acompanhadas dos dados e informações necessários à avaliação técnica do acesso solicitado, ao ONS ou à
TRANSMISSORA responsável pelas instalações no ponto de acesso pretendido, devendo o ONS:

a) Encaminhar cópia da solicitação de acesso à DISTRIBUIDORA responsável pela área onde se localiza o ponto de acesso pretendido;
b) Emitir PARECER DE ACESSO para as conexões nas DIT, em conformidade com os PROCEDIMENTOS DE REDE e com o PRODIST, obedecendo ao critério de mínimo custo global; e
c) Encaminhar o PARECER DE ACESSO ao ACESSANTE, com cópia para a TRANSMISSORA responsável pelas instalações no PONTO DE CONEXÃO pretendido e para a DISTRIBUIDORA responsável
pela área relativa ao acesso.

2.16 Os critérios para o acesso de UNIDADES CONSUMIDORAS à REDE BÁSICA, de acordo com o disposto no Decreto nº 5.597, de 28 de novembro de 2005, estão estabelecidos neste Módulo.

2.17 A solicitação de autorização de acesso à REDE BÁSICA realizada pelo CONSUMIDOR à ANEEL deverá incluir a documentação relacionada no sítio eletrônico da ANEEL.

2.18 A solicitação de autorização para acesso à REDE BÁSICA por motivo de necessidade de melhoria de qualidade deverá explicitar essa condição e será objeto de análise da ANEEL.

2.19 Para o acesso à REDE BÁSICA por meio de DISTRIBUIDORA local, o CONSUMIDOR deverá celebrar CUST com o ONS e CCD com a DISTRIBUIDORA que, por sua vez, deverá celebrar CCT com a
TRANSMISSORA.

2.20 Para o acesso à REDE BÁSICA por meio da TRANSMISSORA responsável pelas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO conectadas ou diretamente pelo próprio CONSUMIDOR, o CONSUMIDOR deverá
celebrar CUST com o ONS e CCT com a TRANSMISSORA responsável pelas instalações conectadas.

2.21 Em se tratando de UNIDADES CONSUMIDORAS, o SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO – SMF, necessário à conexão, será instalado pela TRANSMISSORA, para os casos de acesso a
instalações integrantes da REDE BÁSICA.

2.21.1 Os CONSUMIDORES que optarem por contratar livremente o seu fornecedor de energia elétrica serão responsáveis financeiramente pelo SMF.

2.22 Os AUTOPRODUTORES de que trata o art. 8º do Decreto nº 5.597, de 2005, podem solicitar acesso à REDE BÁSICA com base na outorga de geração ou conforme o disposto no referido Decreto.

Da Medição para Faturamento

2.23 A TRANSMISSORA efetuará, mensalmente, as medições de demanda de potência em todos os PONTOS DE CONEXÃO dos ACESSANTES e informará esses valores ao ONS e aos próprios
ACESSANTES.

2.24 A leitura para fim de faturamento será efetuada pela autorizada, permissionária ou concessionária responsável pela instalação do respectivo SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO –
SMF, devendo ocorrer em intervalos de integralização de 15 minutos.

Das Perdas Elétricas

2.25 As perdas elétricas nos sistemas de transmissão serão tratadas no processo de contabilização e liquidação da CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – CCEE, de acordo com
as regras específicas.

Do Cálculo dos ENCARGOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – EUST

2.26 Os EUST deverão ser suficientes para a prestação do serviço de transmissão e serão devidos aos respectivos concessionários e ao ONS, sendo estabelecidos observando:

a) As RAP para as empresas concessionárias de transmissão, determinadas pela ANEEL;


b) A parcela do orçamento anual do ONS a ser coberta, conforme estabelecido no seu Estatuto e aprovada pela ANEEL; e
c) A compensação de déficit ou superávit do exercício anterior, contabilizado anualmente pelo ONS e aprovada pela ANEEL.

Da Contabilização, Faturamento e Liquidação Financeira

2.27 Os EUST serão faturados pelo ONS e pelas concessionárias de transmissão, na proporção de suas receitas permitidas, contra:

a) Todos os USUÁRIOS caracterizados como UNIDADES CONSUMIDORAS, inclusive as DISTRIBUIDORAS, conectados nas instalações da REDE BÁSICA; e
b) As CENTRAIS GERADORAS que tenham celebrado CUST.

2.28 Os ENCARGOS DE CONEXÃO serão faturados diretamente pelas concessionárias responsáveis pelas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO acessadas, contra os respectivos USUÁRIOS.

2.29 As TRANSMISSORAS deverão emitir, mensalmente, os documentos de cobrança dos valores cabíveis a cada ACESSANTE, de acordo com os valores constantes dos avisos de cr édito emitidos
pelo ONS.

3 CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO

3.1 Os ENCARGOS DE CONEXÃO serão de responsabilidade dos USUÁRIOS e deverão cobrir os custos incorridos com o projeto, a construção, os equipamentos, a medição, a operação e a
manutenção das INSTALAÇÕES DE CONEXÃO.

3.1.1 Os ENCARGOS DE CONEXÃO mensais serão atribuídos aos ACESSANTES de forma proporcional às suas demandas máximas de potência em cada PONTO DE CONEXÃO e em função das receitas
estabelecidas pela ANEEL para as concessionárias responsáveis pelas referidas instalações, sendo calculados com base em duodécimos destas receitas.

3.2 As INSTALAÇÕES DE CONEXÃO poderão ter seu projeto e execução contratado com empresa de livre escolha do USUÁRIO, inclusive a própria TRANSMISSORA, observadas as normas técnicas
e padrões da TRANSMISSORA e os requisitos do USUÁRIO.

Conexão de CONSUMIDOR à REDE BÁSICA

3.3 A implementação das instalações de acesso de UNIDADE CONSUMIDORA à REDE BÁSICA, após ter sido publicada portaria do MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA – MME e emitido PARECER DE
ACESSO pelo ONS, de que tratam respectivamente os incisos I e II do art. 2º do Decreto nº 5.597/2005, sendo que o PARECER DE ACESSO deverá considerar as demandas de potência e o cronograma
utilizados no relatório técnico que fundamentou a portaria do MME, poderá ser realizada:

a) pela DISTRIBUIDORA local;


b) pela TRANSMISSORA responsável pelas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO conectadas; ou
c) diretamente pelo próprio CONSUMIDOR.

3.4 O acesso de UNIDADE CONSUMIDORA à REDE BÁSICA, com a implementação das suas INSTALAÇÕES DE CONEXÃO realizada pela TRANSMISSORA responsável pelas INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO conectadas ou diretamente pelo próprio CONSUMIDOR, será objeto de autorização a ser expedida pela ANEEL ao CONSUMIDOR, a partir da sua solicitação, a qual poderá incluir as
instalações discriminadas nos incisos I a IV do artigo 4º do Decreto nº 5.597, de 2005, e relacionará as instalações que serã o classificadas como REDE BÁSICA, as que serão de uso compartilhado,
as que serão de uso exclusivo do autorizado e as que permanecerão de uso exclusivo dos ACESSANTES existentes.

3.4.1 A autorização terá prazo de validade de 180 (cento e oitenta) dias, dentro do qual o CONSUMIDOR deverá solicitar a revisão ou a revalidação do PARECER DE ACESSO ao ONS e celebrar o CCT
e CUST.

3.5 As INSTALAÇÕES DE CONEXÃO de UNIDADE CONSUMIDORA à REDE BÁSICA deverão observar os PROCEDIMENTOS DE REDE e os padrões técnicos da instalação de transmissão acessada.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 173 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
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3.6 Na hipótese de conexão de CONSUMIDOR por meio da TRANSMISSORA responsável pelas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO conectadas, a implementação das INSTALAÇÕES DE CONEXÃO será
autorizada pela ANEEL à TRANSMISORA, conforme critérios estabelecidos no PROCEDIMENTOS DE REGULAÇÃO TARIFÁRIA – PRORET para implementação de REFORÇOS em INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO, e será remunerada pelo CONSUMIDOR.

3.7 As UNIDADES CONSUMIDORAS já conectadas ao sistema de distribuição e que pretendam migrar, no todo ou em parte, para a REDE BÁSICA, somente serão autorizadas após a homologação
pela ANEEL de instrumento contratual de ressarcimento à DISTRIBUIDORA, a ser celebrado entre esta e o CONSUMIDOR, conforme Resolução Normativa nº 473, de 24 de janeiro de 2012.

3.8 Na hipótese de conexão de CONSUMIDOR por meio da DISTRIBUIDORA local, a ANEEL estabelecerá o valor do ENCARGO DE CONEXÃO relativo às instalações da DISTRIBUIDORA, conforme
estabelecido no Submódulo 6.3 do PRORET.

3.8.1 A DISTRIBUIDORA será responsável pela implantação das INSTALAÇÕES DE CONEXÃO pelo CONSUMIDOR e será remunerada por meio dos ENCARGOS DE CONEXÃO estabelecidos pela ANEEL.

3.8.2 O ENCARGO DE CONEXÃO relativo ao valor não amortizado das INSTALAÇÕES DE CONEXÃO do CONSUMIDOR que venham a ser transferidas à TRANSMISSORA, deverá ser ressarcido à
DISTRIBUIDORA pelo CONSUMIDOR que celebrou o CCD, conforme acordo a ser estabelecido previamente à transferência das instalações.

3.8.3 A conexão de UNIDADE CONSUMIDORA deverá observar as disposições deste Módulo relativas à conexão em subestação ou seccionamento de linha de transmissão da REDE BÁSICA e à
desconexão.

3.8.4 Aplica-se o disposto neste item às atuais UNIDADES CONSUMIDORAS com conexão em nível de tensão igual ou superior a 230 kV cujas INSTALAÇÕES DE CONEXÃO sejam de responsabilidade
de DISTRIBUIDORA.

3.9 Aplica-se o disposto nesta seção às atuais UNIDADES CONSUMIDORAS com conexão em nível de tensão igual ou superior a 230 kV cujas INSTALAÇÕES DE CONEXÃO sejam de responsabilidade
de TRANSMISSORA ou do próprio CONSUMIDOR, mas que tenham celebrado CUSD.

Conexão por Meio de Seccionamento de Linha de Transmissão de REDE BÁSICA

3.10 Quando a conexão se der por meio de seccionamento de linha de transmissão da REDE BÁSICA, o novo barramento, as novas entradas de linhas e as extensões de linhas associadas ao
seccionamento e os eventuais REFORÇOS e modificações na própria linha de transmissão e nas respectivas entradas de linhas serão classificados como integrantes da REDE BÁSICA.

3.10.1 O ACESSANTE poderá, a seu critério e mediante manifestação formal em até 90 (noventa) dias após a emissão do PARECER DE ACESSO, implementar o barramento, as entradas e as extensões
de linhas associados ao seccionamento, devendo, neste caso, transferi-los à TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, para fins de vinculação à respectiva concessão e integração à REDE
BÁSICA, definindo no respectivo CCT, entre outros aspectos, a responsabilidade do ACESSANTE pela transferência de sobressalen tes, ferramentas e acessórios necessários à operação e
manutenção, incluindo treinamento correspondente.

a) As transferências previstas não geram direito à indenização ao ACESSANTE empreendedor das instalações;
b) O ACESSANTE deverá elaborar o projeto básico e o executivo, além de especificar os equipamentos a serem integrados à REDE BÁSICA, em estrita observância aos PROCEDIMENTOS DE REDE e
às normas e padrões técnicos da concessionária acessada;
c) A TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada deverá verificar a conformidade das especificações e dos projetos elaborados pelo ACESSANTE e participar do respectivo comissionamento,
de forma a não comprometer o cumprimento do cronograma de implantação das citadas instalações, sendo os custos dessas atividades ressarcidos pelo ACESSANTE ou grupo de ACESSANTES,
quando o acesso for realizado por meio de INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO compartilhada, no valor calculado conforme percentuais máximos apresentados nas Tabelas 3 e 4 aplicados sobre
o Valor Novo de Reposição – VNR das instalações transferidas, calculado com base no Banco de Preços de Referência ANEEL;
d) Será estabelecida parcela adicional da RAP em favor da TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, destinada a remunerar os custos de referência para a operação e manutenção das
instalações transferidas, a ser considerada no cálculo da TARIFA DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DA REDE BÁSICA – TUST-RB;
e) As transferências ocorrerão pelo custo de construção efetivamente realizado conforme informado pelo cedente; e
f) As transferências dar-se-ão de forma não onerosa para a TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, devendo ser registradas no ativo imobilizado da cessionária, tendo como
contrapartida Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações Especiais).

3.10.2 As INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO que não forem implementadas pelo ACESSANTE serão autorizadas em favor da referida TRANSMISSORA, devendo:

a) O ACESSANTE responder pelo pagamento, por meio de CCT, do valor correspondente à remuneração do investimento e respectiva depreciação anual referentes às instalações autorizadas; e
b) Ser estabelecida parcela adicional da RAP, em favor da TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, destinada a cobrir os custos de referência para a operação e manutenção das
instalações autorizadas, a ser considerada no cálculo da TUST-RB.

Conexão em Subestação de REDE BÁSICA

3.11 Em caso de conexão à REDE BÁSICA em subestação existente, atribui-se à concessionária de transmissão responsável pela instalação a responsabilidade pela implementação de eventuais
REFORÇOS na própria subestação.

3.12 Quando a conexão se der em barramento de subestação de REDE BÁSICA existente, o ACESSANTE será responsável pelo pagamento, por meio de CCT, do valor correspondente à remuneração
e respectiva depreciação anual de eventuais adequações, específicas ao acesso, referentes aos sistemas de telecomunicação, proteção, comando e controle, além dos ENCARGOS DE CONEXÃO
definidos na regulação associada a REFORÇOS e MELHORIAS em INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, facultando-se acordo entre as partes a fim de que seja implementada a referida conexão.

3.13 Quando o ACESSANTE implementar a conexão em barramento de subestação de REDE BÁSICA existente, a TRANSMISSORA responsável pelas instalações deverá verificar a conformidade das
especificações e dos projetos e participar do respectivo comissionamento de forma a não comprometer o cumprimento do cronograma de implantação das citadas instalações, sendo os custos
dessas atividades ressarcidos pelo ACESSANTE ou grupo de ACESSANTES, quando o acesso for realizado por meio de INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO compartilhada, no valor calculado
conforme percentuais máximos apresentados nas Tabelas 3 e 4 aplicados sobre o Valor Novo de Reposição – VNR das entradas de linha ou módulos de conexão de equipamentos associados à
conexão e implantados na subestação acessada, calculado com base no Banco de Preços de Referência ANEEL.

Conexão por Meio de Seccionamento ou Derivação de Linha de Transmissão Integrante das DIT

3.14 No caso de conexão às DIT por meio de seccionamento de linha, o ACESSANTE, a seu critério e mediante manifestação formal até 90 (noventa) dias após a emissão do PARECER DE ACESSO
pelo ONS, poderá implementar o módulo geral, o barramento, o módulo de manobra para sua conexão, as entradas e as extensões de linha, associados ao seccionamento, sendo que:

a) O ACESSANTE deverá elaborar o projeto básico e o executivo, além de especificar os equipamentos, em observância aos PROCEDIMENTOS DE REDE, ao PRODIST e às normas e padrões técnicos
das concessionárias ou permissionárias para as quais serão transferidas as instalações;
b) O ACESSANTE deverá, sem direito à indenização, transferir à TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, para fins de vinculação à respectiva concessão, as entradas e as extensões de
linha associadas ao seccionamento, os equipamentos necessários para adequações nos terminais da linha seccionada, referentes aos sistemas de telecomunicação, proteção, comando e controle,
e sobressalentes necessários à manutenção das instalações a serem transferidas;
c) A TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada deverá verificar a conformidade das especificações e projetos, acompanhar a implantação do empreendimento, participar do
comissionamento das instalações que serão vinculadas à sua concessão e instalar os equipamentos necessários para adequações nos terminais da linha seccionada, referentes aos sistemas de
telecomunicação, proteção, comando e controle, de forma a não comprometer o cumprimento do cronograma de implantação, sendo essas atividades ressarcidas pelo ACESSANTE ou grupo de
ACESSANTES, quando o acesso for realizado por meio de INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO compartilhada, no valor calculado conforme percentuais máximos apresentados nas Tabelas 3 e 4
aplicados sobre o Valor Novo de Reposição – VNR dos ativos transferidos, calculado com base no Banco de Preços de Referência ANEEL;
d) Será estabelecida parcela adicional da RAP, a ser considerada no cálculo da TARIFA DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – TUST, destinada a remunerar os custos de referência para a operação
e manutenção das instalações transferidas em favor da TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, a qual fará jus à respectiva parcela a partir da data de entrada em operação das
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO ou de celebração do instrumento contratual de transferência, o que ocorrer por último;
e) O ACESSANTE deverá, sem direito à indenização, transferir à DISTRIBUIDORA responsável pela área relativa ao acesso, para fins de vinculação à respectiva concessão ou permissão, o módulo
geral, o barramento e o módulo de manobra para conexão;
f) A DISTRIBUIDORA responsável pela área relativa ao acesso deverá verificar a conformidade das especificações e projetos e participar do comissionamento das instalações que serão vinculadas
à sua concessão ou permissão, de forma a não comprometer o cumprimento do cronograma de implantação, não cabendo cobrança pela execução destes serviços;
g) O ACESSANTE deverá celebrar CUSD e CCD com a DISTRIBUIDORA responsável pela área relativa ao acesso;
h) A DISTRIBUIDORA se tornará ACESSANTE à DIT e deverá celebrar CCT com a TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada;
i) Os custos de referência para operação e manutenção das instalações transferidas à DISTRIBUIDORA serão considerados no cálculo da TARIFA DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO – TUSD; e

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 174 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300174 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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j) As transferências ocorrerão pelo custo de construção efetivamente realizado, sendo estes custos informados pelo cedente, e se darão de forma não onerosa para a concessionária ou
permissionária, devendo ser registradas no ativo imobilizado da cessionária e ter como contrapartida Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações
Especiais).

3.15 No caso de conexão às DIT por meio de seccionamento de linha, as INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO que não forem implementadas pelo ACESSANTE serão autorizadas em favor da
TRANSMISSORA responsável pela linha, que deverá implementar as respectivas instalações após celebração do CCT e do CUSD.

a) As INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO a serem implementadas compreendem a implementação do módulo geral, do barramento, do módulo de manobra para conexão do ACESSANTE, das entradas
e extensões de linha, e das adequações nos terminais da linha seccionada referentes aos sistemas de telecomunicação, proteção, comando e controle;
b) O ACESSANTE, por meio CCT, deverá responder pela remuneração do investimento e da respectiva depreciação anual referente às instalações autorizadas; e
c) Será estabelecida parcela adicional da RAP em favor da TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, destinada a cobrir os custos de referência para a operação e manutenção das
instalações autorizadas, a ser considerada no cálculo da TUST.

3.16 A conexão por meio derivação de linha integrante das DIT é uma opção do ACESSANTE, e só pode ser negada se tecnicamente inviável.

Conexão em Subestação Integrante das DIT

3.17 A conexão em barramento integrante das DIT será autorizada à concessionária de transmissão proprietária do barramento existente, sendo facultado acordo entre as partes para a
implementação pelo ACESSANTE da conexão e das adequações específicas ao acesso, referentes aos sistemas de telecomunicação, proteção, comando e controle, mediante comunicação formal
das partes à ANEEL até 90 (noventa) dias após a emissão do PARECER DE ACESSO pelo ONS.

a) O ACESSANTE deverá celebrar CCT com a TRANSMISSORA responsável pelas instalações e CUSD com a DISTRIBUIDORA responsável pela área relativa ao acesso;
b) Quando o ACESSANTE implementar a conexão, a TRANSMISSORA responsável pelas instalações deverá verificar a conformidade das especificações e projetos, participar do comissionamento
das instalações necessárias à conexão, de forma a não comprometer o cumprimento do cronograma de implantação, sendo essas atividades ressarcidas pelo ACESSANTE ou grupo de ACESSANTES,
quando o acesso for realizado por meio de INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO compartilhada, no valor calculado conforme percentuais máximos apresentados nas Tabelas 1 e 2 aplicados sobre
o Valor Novo de Reposição – VNR das entradas de linha ou módulos de conexão de equipamentos associados à conexão e implantados na subestação acessada, ca lculado com base no Banco de
Preços de Referência ANEEL.

3.18 No caso de conexão às DIT por meio de conexão em barramento existente, as INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO que não forem implementadas pelo ACESSANTE serão autorizadas à
TRANSMISSORA responsável pelo barramento existente e deverá ter a implementação das respectivas instalações precedida de celebração do CCT e do CUSD, atribuindo-se à TRANSMISSORA
responsável pela subestação existente a responsabilidade pela implementação de REFORÇOS na própria subestação.

a) O ACESSANTE, por meio de CCT, deverá responder pela remuneração e respectiva depreciação anual de adequações, específicas ao acesso, referentes aos sistemas de telecomunicação,
proteção, comando e controle.

Conexão por Meio de INSTALAÇÃO DE TRANSMISSÃO DE INTERESSE EXCLUSIVO DE CENTRAIS DE GERAÇÃO PARA CONEXÃO COMPARTILHADA – ICG

3.19 A conexão de UNIDADE CONSUMIDORA à INSTALAÇÃO DE TRANSMISSÃO DE INTERESSE EXCLUSIVO DE CENTRAIS DE GERAÇÃO PARA CONEXÃO COMPARTILHADA – ICG será realizada por
intermédio das concessionárias ou permissionárias de distribuição.

Conexão por meio de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DESTINADAS A INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS

3.20 A conexão à REDE BÁSICA por meio de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO em tensão igual ou superior a 230 kV classificadas como INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
DESTINADAS A INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS – ITI – deve observar os mesmos requisitos aplicáveis à conexão em instalações de REDE BÁSICA.

4 CONTRATAÇÃO DE USO

4.1 Os EUST são devidos por todos os USUÁRIOS a partir do produto entre as TUST e os MUST, por PONTO DE CONEXÃO e horário de contratação.

4.1.1 Os MUST são determinados pelo maior valor entre o contratado e o verificado por medição de potência elétrica em cada PONTO DE CONEXÃO e horário de contratação.

4.1.2 As diferenças entre os MUST contratados e verificados por medição serão apuradas na avaliação da eficiência da contratação do uso do sistema de transmissão de que trata este Módulo.

4.2 A TUST-RB será aplicável a todos os USUÁRIOS do SIN e calculada conforme descrito nas Regras de Transmissão e no PRORET, e levará em conta as parcelas da RAP associadas às instalações
de REDE BÁSICA e ITI.

4.2.1 O ONS será o responsável pela apuração, administração da cobrança e liquidação dos serviços e EUST a que se refere a TUST-RB.

Da Contratação de Uso do Sistema de Transmissão em Caráter Permanente

4.3 Os CUST celebrados em caráter permanente por UNIDADES CONSUMIDORAS e AUTOPRODUTORES com carga maior que geração deverão conter os MUST para 4 (quatro) anos civis
subsequentes.

4.3.1 A contratação do uso do sistema de transmissão dar-se-á para o horário de ponta e para o horário fora de ponta.

a) O horário de ponta a ser considerado para a contratação do uso do sistema de transmissão é aquele estabelecido para a área de concessão ou permissão de distribuição em que se localiza a
conexão da UNIDADE CONSUMIDORA ou AUTOPRODUTOR com carga maior que geração.

4.3.2 Os MUST contratados por UNIDADES CONSUMIDORAS e AUTOPRODUTORES com carga maior que geração deverão ser os máximos montantes anuais de demanda de potência elétrica, por
PONTO DE CONEXÃO e horário de contratação.

4.3.3 As UNIDADES CONSUMIDORAS ou AUTOPRODUTORES com carga maior que a geração cujo acesso tenha sido realizado de acordo com o Decreto nº 5.597, de 28 de novembro de 2005,
deverão contratar no mínimo os MUST que constam no estudo de mínimo custo global que motivou a emissão da Portaria do MME, a partir do início de execução do CUST.

4.3.4 É livre a declaração de MUST do quarto ano.

4.3.5 Os MUST para os 4 (quatro) anos civis deverão ser informados ao ONS até o dia 31 de outubro de cada ano, para vigorar a partir de 1º de janeiro do ano subsequente.

a) Caso os MUST não sejam informados até 31 de outubro do ano corrente, para todos os efeitos, serão considerados os valores constantes do CUST vigente, bem como será considerado o valor
contratado para o terceiro ano como o de contratação para o quarto ano, devendo constar no CUST cláusula com previsão deste mecanismo de renovação automática.

4.3.6 Os MUST solicitados poderão estar sujeitos a restrições do sistema de transmissão em regime normal de operação por até 3 (três) anos subsequentes à contratação, sendo que as limitações
deverão estar indicadas no respectivo PARECER DE ACESSO e as soluções incluídas no PLANO DE AMPLIAÇÕES E REFORÇOS – PAR.

4.3.7 Em caso de descontratação de um PONTO DE CONEXÃO, os EUST devidos serão calculados multiplicando-se a TUST vigente no mês subsequente à descontratação e os MUST descontratados,
por horário de contratação, até o fim do período de contratação, sendo que a liquidação ocorrerá na primeira apuração mensal de serviços e encargos subsequente.

4.3.8 Em caso de rescisão do CUST, os EUST devidos serão calculados, por PONTO DE CONEXÃO, multiplicando-se a TUST vigente no mês subsequente à rescisão e os MUST rescindidos, por horário
de contratação, até o fim do período de contratação, sendo que a liquidação ocorrerá na primeira apuração mensal de serviços e encargos subsequente.

4.4 Os MUST de contratos em caráter permanente de UNIDADES CONSUMIDORAS, AUTOPRODUTORES com carga maior que geração e DISTRIBUIDORAS poderão ser aumentados mediante
PARECER DE ACESSO específico.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 175 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300175 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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4.4.1 Fica limitada a solicitação de até 4 (quatro) aumentos de MUST, por PONTO DE CONEXÃO e período de contratação, para o ano civil em curso.

4.4.2 A solicitação de aumento de MUST deve observar antecedência mínima de 90 (noventa) dias em relação à data de início do aumento pretendido.

4.5 Os MUST de contratos em caráter permanente de UNIDADES CONSUMIDORAS e AUTOPRODUTORES com carga maior que geração poderão ser reduzidos.

4.5.1 Reduções de até 10% (dez por cento) ao ano por PONTO DE CONEXÃO, se darão de forma não onerosa, tendo como base o montante previamente contratado para o mesmo ano civil e para
os 3 (três) anos civis subsequentes;

a) É permitida a redução de MUST de forma não onerosa em valor superior a 10% (dez por cento) para as UNIDADES CONSUMIDORAS e AUTOPRODUTORES com carga maior que geração, quando
a incorporação de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO à REDE BÁSICA de que trata o art. 5º do Decreto nº 5.597, de 2005, implicar em alteração de PONTO DE CONEXÃO.

4.5.2 Reduções em valores superiores a 10% (dez por cento) por PONTO DE CONEXÃO, se darão de forma onerosa, em relação ao montante previamente contratado para o mesmo ano civil e para
os 3 (três) anos civis subsequentes.

a) Os EUST devidos à redução de forma onerosa do MUST contratado serão calculados multiplicando-se a TUST vigente no primeiro mês da redução onerosa e o MUST a ser reduzido que exceder
10% (dez por cento), por horário de contratação, até o final do terceiro ano civil subsequente, sendo que a liquidação ocorrerá na primeira apuração mensal de serviços e encargos subsequente.

4.5.3 É vedada a redução do MUST por UNIDADES CONSUMIDORAS ou AUTOPRODUTORES com carga maior que geração cujo acesso tenha sido realizado de acordo com o Decreto nº 5.597, de
2005, por período equivalente ao horizonte de planejamento que motivou a emissão da Portaria do MME, a partir do início de execução do CUST.

4.5.4 As reduções de MUST contratado não se aplicam ao ciclo tarifário da transmissão vigente no momento da solicitação.

a) Fica permitida a realocação de MUST, dentro do ciclo tarifário, entre UNIDADES CONSUMIDORAS, AUTOPRODUTORES com carga maior que geração e DISTRIBUIDORAS com CUST distintos
contratados em um mesmo PONTO DE CONEXÃO.

4.5.5 Acordos bilaterais ou multilaterais para diferimento de EUST entre USUÁRIOS e TRANSMISSORAS não serão considerados para avaliação do equilíbrio econômico-financeiro das concessões
de transmissão.

4.6 Quando da implantação de unidades geradoras em instalações de AUTOPRODUTOR, será permitida a adequação do MUST contratado em caráter permanente na modalidade consumo, ou sua
substituição por aquele em caráter permanente na modalidade geração.

4.7 A antecipação da data de início de execução do CUST será aprovada diretamente pelo ONS, desde que haja disponibilidade no SIN, mediante emissão de PARECER DE ACESSO específico.

4.8 A data de início de execução do CUST em caráter permanente poderá ser postergada mediante solicitação ao ONS até o dia 31 de março anterior ao ciclo tarifário da data originalmente
contratada, com cópia à ANEEL, desde que não tenha havido investimentos na rede associados ao acesso solicitado.

4.8.1 É vedada a postergação para o CUST em execução na data de solicitação.

4.8.2 A eventual postergação da data de contratação do uso do sistema de transmissão que tenha sido antecipada observará o disposto neste item.

4.9 No mês de início de execução de cada ponto de contratação do CUST, os EUST em caráter permanente serão devidos a partir do dia contratado.

Da Restrição de Uso do Sistema de Transmissão

4.10 Caso haja restrição ao MUST contratado causada por ATRASO NA ENTRADA EM OPERAÇÃO das instalações sob responsabilidade de TRANSMISSORA necessárias ao acesso do USUÁRIO, os
EUST serão devidos em relação à CAPACIDADE OPERATIVA DE LONGA DURAÇÃO disponível, conforme CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSMISSÃO – CPST, não se aplicando este item
quando da indisponibilidade de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO que já estejam integradas ao SIN.

Da Contratação de Uso do Sistema de Transmissão em Caráter Flexível ou de Reserva de Capacidade

4.11 Caracteriza-se como contratação do uso do sistema de transmissão em caráter flexível ou de reserva de capacidade o uso de capacidade remanescente do sistema de transmissão por tempo
determinado.

4.11.1 O uso do sistema de transmissão em caráter flexível é aquele realizado provisoriamente por UNIDADES CONSUMIDORAS e AUTOPRODUTORES com carga maior que geração para suprimento
de montante adicional ao contratado em caráter permanente.

4.11.2 O uso do sistema de transmissão em caráter de reserva de capacidade é aquele realizado provisoriamente por CENTRAL GERADORA ou AUTOPRODUTOR para suprimento a uma ou mais
UNIDADES CONSUMIDORAS diretamente conectadas às suas INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO, quando da ocorrência de interrupções ou reduções temporárias na geração de energia elétrica,
mediante solicitação formal do uso para o ONS.

4.12 A contratação do uso do sistema de transmissão em caráter flexível ou de reserva de capacidade deverá ser precedida de avaliação da capacidade rema nescente no sistema de transmissão
em PARECER DE ACESSO, que deverá considerar para o período de contratação pretendido os mesmos critérios e condições aplicáveis à contratação em caráter permanente, e realizada da seguinte
forma:

a) Com a assinatura de CUST em caráter flexível entre o ONS e UNIDADES CONSUMIDORAS, AUTOPRODUTORES com carga maior que geração ou DISTRIBUIDORAS, por horário de contratação,
considerando separadamente cada PONTO DE CONEXÃO à REDE BÁSICA e vigência até no máximo o fim do ano civil de contratação, devendo ser contratado simultaneamente à contratação em
caráter permanente;
b) Com a assinatura de CUST em caráter de reserva de capacidade entre o ONS e a CENTRAL GERADORA ou AUTOPRODUTOR, para suprimento de uma ou mais UNIDADES CONSUMIDORAS
diretamente conectadas às suas INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO, por horário de contratação, considerando separadamente cada PONTO DE CONEXÃO à REDE BÁSICA e vigência de até um
ano;
c) O MUST contratado em caráter flexível ou de reserva de capacidade deve ser único para cada CUST, por PONTO DE CONEXÃO e horário de contratação;
d) As TUST aplicáveis à contratação em caráter flexível para o horário de ponta, 𝑇𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 , em R$/kW.mês, e fora de ponta, 𝑇𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 , em R$/kW.mês, serão estabelecidas a partir das
TUST calculadas para os contratos em caráter permanente de acordo com a Eq. 6 e Eq. 7:

𝑇𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 = 𝑇𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 ⋅ 𝑘𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 Eq. 6

𝑇𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 = 𝑇𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 ⋅ 𝑘𝐹𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 Eq. 7

Onde:
𝑘𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 = (𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 + 𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 )⁄(𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 )
𝑘𝐹𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 = (𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 + 𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 )⁄(𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 )
𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 : MUST contratado para o horário de ponta em caráter flexível, em kW;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 : MUST contratado para o horário de ponta em caráter permanente, em kW;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 : MUST contratado para o horário fora de ponta em caráter flexível, em kW; e
𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 : MUST contratado para o horário fora de ponta em caráter permanente, em kW.

e) As TUST aplicáveis à contratação em caráter de reserva de capacidade ficam estabelecidas em valor igual a 2 (duas) vezes a tarifa do ciclo tarifário vigente em cada PONTO DE CONEXÃO para a
contratação em caráter permanente da UNIDADE CONSUMIDORA, por horário de contratação; e
f) Os EUST referentes às contratações em caráter flexível por UNIDADES CONSUMIDORAS ou AUTOPRODUTORES com carga maior que geração serão devidos em base mensal e nos meses em que
ocorrer o uso, por horário de contratação, e sobre o MUST total contratado em caráter flexível.
g) Os EUST referentes às contratações em caráter de reserva de capacidade serão devidos apenas nos dias em que ocorrer o uso, por horário de contratação, e sobre o MUST total contratado em
caráter de reserva de capacidade.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 176 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
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4.13 O CUST em caráter flexível ou de reserva de capacidade poderá ser renovado mediante solicitação do USUÁRIO, com emissão de novo PARECER DE ACESSO a cada renovação.

4.14 Fica vedada a contratação ou renovação de CUST em caráter flexível ou de reserva de capacidade quando necessária a implantação de AMPLIAÇÕES ou REFORÇOS nos sistemas de transmissão
ou de distribuição.

4.15 A contratação do uso do sistema de transmissão em caráter permanente será priorizada em relação à contratação em caráter flexível e de reserva de capacidade, situação na qual o ONS
informará ao USUÁRIO que contratou em caráter flexível ou de reserva de capacidade da rescisão do contrato com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias.

4.16 Fica vedada a contratação de MUST em caráter flexível em valor superior aos MUST contratados em caráter permanente.

4.17 Na hipótese de, em um determinado ciclo tarifário, o número acumulado de dias em que houve utilização da contratação em caráter de reserva de capacidade ultrapassar 60 (sessenta) dias,
as tarifas aplicáveis ao cálculo do EUST mensal pelo uso da reserva de capacidade relativo aos dias excedentes serão de valor igual a 4 (quatro) vezes as TUST estabelecidas para os horários de
ponta e fora de ponta.

4.18 UNIDADES CONSUMIDORAS quando diretamente conectadas a INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO de CENTRAL GERADORA ou AUTOPRODUTOR deverão contratar o uso do sistema de
transmissão e poderão declarar MUST nulo desde que as CENTRAIS GERADORAS ou AUTOPRODUTORES celebrem CUST em caráter de reserva de capacidade para atendimento da demanda da
UNIDADE CONSUMIDORA.

4.19 Os MUST contratados em caráter de reserva de capacidade estão limitados à potência instalada da CENTRAL GERADORA ou AUTOPRODUTOR contratante.

4.20 Os USUÁRIOS são responsáveis pela instalação do SMF necessário à contabilização e ao faturamento do uso em caráter de reserva de capacidade que eles contratam.

4.21 O processo de contratação do uso em caráter flexível ou de reserva de capacidade deverá cumprir os seguintes prazos:

a) Solicitação com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias em relação à data de início de uso pretendida, podendo ser reduzida a pedido do USUÁRIO e a critério do ONS, e não superior a 180
(cento e oitenta) dias; e
b) Emissão de PARECER DE ACESSO em até 25 (vinte e cinco) dias, contados da data de admissão da solicitação de acesso.

4.22 A energia elétrica destinada ao uso em caráter de reserva de capacidade, em 𝑀𝑊 ⋅ ℎ, salvo os casos em que a CENTRAL GERADORA ou AUTOPRODUTOR for participante do MECANISMO DE
REALOCAÇÃO DE ENERGIA – MRE, deverá ser adquirida pelo USUÁRIO por meio de uma das seguintes formas:

a) No AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE – ACL, por meio de contratos bilaterais livremente negociados, sendo que neste caso deverá aderir à CCEE ou ser representado por USUÁRIO integrante;
b) No mercado de curto prazo ao PREÇO DE LIQUIDAÇÃO DE DIFERENÇAS – PLD, quando o USUÁRIO tiver garantia física definida, sendo que neste caso deverá aderir à CCEE ou ser representado
por USUÁRIO integrante; ou
c) Junto à DISTRIBUIDORA em cuja área de concessão ou permissão localiza-se o USUÁRIO, a critério da DISTRIBUIDORA, devendo ser aplicadas as condições reguladas.

Da Eficiência da Contratação do Uso do Sistema de Transmissão

4.23 Será aplicada tarifa de ultrapassagem de valor igual a 3 (três) vezes a TUST estabelecida para cada horário de contratação.

4.23.1 A tarifa de ultrapassagem será aplicada, por PONTO DE CONEXÃO, à demanda superior ao somatório de 105% (cento e cinco por cento) do MUST contratado em caráter permanente, do
MUST contratado em caráter flexível e do MUST contratado em caráter de reserva de capacidade.

4.23.2 A execução dos MUST em caráter flexível e de reserva de capacidade, por PONTO DE CONEXÃO e horário de contratação, deverá ser realizada quando a demanda máxima mensal medida
for superior a 105% (cento e cinco por cento) do MUST contratado em caráter permanente.

4.23.3 Nos meses em que houver a ultrapassagem de demanda associada a UNIDADE CONSUMIDORA ou AUTOPRODUTOR com carga maior que geração, o ONS apurará a parcela de ineficiência
por ultrapassagem da forma apresentada na Eq. 8, sendo o valor verificado encaminhado pelo ONS até o 16º dia útil do mês subsequente ao da ocorrência para os respectivos USUÁRIOS para
contestação em um prazo de 10 dias úteis e será identificado à parte dos EUST e destinado à modicidade da TUST-RB.

𝑃𝐼𝑈𝑈𝐶 = 3 ⋅ ∑ {[𝐷𝑚𝑎𝑥−𝑃 (𝑖) − (1,05 ⋅ 𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 (𝑖) + 𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 (𝑖) + 𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑅𝐶 (𝑖))] ⋅ 𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝑅𝐵𝑃 (𝑖)} + 3
𝑖 Eq. 8
⋅ ∑ {[𝐷𝑚𝑎𝑥−𝐹𝑃 (𝑖) − (1,05 ⋅ 𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 (𝑖) + 𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 (𝑖) + 𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑅𝐶 (𝑖))] ⋅ 𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝑅𝐵𝐹𝑃 (𝑖)}
𝑖

Onde:
𝑃𝐼𝑈𝑈𝐶 : parcela de ineficiência por ultrapassagem a ser cobrada da UNIDADE CONSUMIDORA e do AUTOPRODUTOR com carga maior que geração, em R$, quando seu valor for maior que zero;
𝐷𝑚𝑎𝑥−𝑃 (𝑖): demanda máxima mensal medida no PONTO DE CONEXÃO i, em kW;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 (𝑖): MUST contratado em caráter permanente no PONTO DE CONEXÃO i no horário de ponta, em kW;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 (𝑖): MUST contratado em caráter flexível no PONTO DE CONEXÃO i no horário de ponta, em kW;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑅𝐶 (𝑖): MUST contratado em caráter de reserva de capacidade no PONTO DE CONEXÃO i no horário de ponta, em kW;
𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝑅𝐵𝑃 (𝑖): TUST-RB estabelecida para o PONTO DE CONEXÃO i, no horário de ponta no mês da ultrapassagem, em R$/kW.mês;
𝐷𝑚𝑎𝑥−𝐹𝑃 (𝑖): demanda máxima mensal medida no PONTO DE CONEXÃO i no horário fora de ponta, em kW;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 (𝑖): MUST contratado em caráter permanente no PONTO DE CONEXÃO i no horário fora de ponta, em kW;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 (𝑖): MUST contratado em caráter flexível no PONTO DE CONEXÃO i no horário fora de ponta, em kW;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑅𝐶 (𝑖): MUST contratado em caráter de reserva de capacidade no PONTO DE CONEXÃO i no horário fora de ponta, em kW; e
𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝑅𝐵𝐹𝑃 (𝑖): TUST-RB estabelecida para o PONTO DE CONEXÃO i, no horário fora de ponta no mês da ultrapassagem, em R$/kW.mês.

5 ACESSO ÀS INSTALAÇÕES DE USO EXCLUSIVO DE CONSUMIDORES E AUTOPRODUTORES COM CARGA MAIOR QUE GERAÇÃO

Da Utilização de INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO de ACESSANTES para Conexão de Novo ACESSANTE

5.1 As INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO de ACESSANTE existente poderão ser utilizadas por novo ACESSANTE.

5.2 O acesso à REDE BÁSICA por meio de INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO em tensão igual ou superior a 230 kV deve observar o disposto neste Módulo para conexão às INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO de REDE BÁSICA.

5.3 As INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO em tensão de 230 kV ou superior sob responsabilidade de ACESSANTE existente e que se tornarem de uso comum, exceto as declaradas de uso
compartilhado em configuração definida no ato de outorga do novo ACESSANTE e nos casos especificados neste Módulo, deverão ser transferidas sem ônus à TRANSMISSORA que celebrou o CCT
com os ACESSANTES existentes, classificadas como integrantes da REDE BÁSICA e registradas no ativo imobilizado da cessionária, tendo como contrapartida Obrigações Vinculadas à Concessão do
Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações Especiais).

5.3.1 Em casos de seccionamento de linhas de transmissão com múltiplos circuitos em que reste algum não seccionado, formando um anel para atendimento dos ACESSANTES, todos os circuitos
e subestações em tensão de 230 kV ou superior sob responsabilidade dos ACESSANTES existentes e que componham o anel passarão a ser consideradas instalações de uso comum e deverão ser
transferidas à TRANSMISSORA que celebrou o CCT com os ACESSANTES existentes.

5.3.2 O instrumento contratual de transferência das instalações deverá ser formalizado para ter efeito a partir da data de entrada em operação do novo ACESSANTE e deverá dispor, entre outros
aspectos, sobre a responsabilidade do ACESSANTE existente pela transferência de sobressalentes, ferramentais e acessórios necessários à operação e manut enção, incluindo o treinamento
correspondente.

5.3.3 Os ACESSANTES existentes deverão adequar, antes da data de entrada em operação do novo ACESSANTE, os CCT e/ou CCD e os CUST e/ou CUSD à alteração da conexão de cada um deles
para terem efeitos a partir da data de entrada em operação do novo ACESSANTE e da data da celebração do instrumento contratual de transferência, prevalecendo a data que ocorrer por último.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 177 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300177 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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5.3.4 A TRANSMISSORA deverá verificar a conformidade das especificações e dos projetos das instalações que se tornarem de sua responsabilidade, bem como participar do comissionamento
destas instalações, sendo ressarcida pelo novo ACESSANTE ou grupo de novos ACESSANTES, quando o acesso for realizado por meio de INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO compartilhada, no
valor calculado conforme percentuais máximos apresentados nas Tabelas 3 e 4 aplicados sobre o Valor Novo de Reposição – VNR das referidas instalações, calculado com base no Banco de Preços
da ANEEL.

a) Os valores, quando devidos por DISTRIBUIDORA, serão calculados pela ANEEL e considerados no cálculo da tarifa da DISTRIBUIDORA após o início da respectiva prestação do serviço.

5.3.5 Será estabelecida parcela adicional de RAP para cobertura dos custos de referência para Operação e Manutenção – O&M das instalações que se tornarem de responsabilidade da
TRANSMISSORA, que fará jus à respectiva receita após a data de entrada em operação do novo ACESSANTE e após a data da celebração do instrumento contratual de transferência, prevalecendo
a data que ocorrer por último.

5.3.6 As adequações das instalações a serem classificadas como REDE BÁSICA ao disposto nos PROCEDIMENTOS DE REDE, bem como aquelas associadas às alterações e acréscimos de pontos de
medição ou de alteração do arranjo de barramento de módulo de conexão que permanecer de uso exclusivo dos ACESSANTES existentes, serão de responsabilidade do novo ACESSANTE.

5.3.7 Deverão ser transferidas sem ônus para os ACESSANTES existentes responsáveis pelas instalações que permanecerem de uso exclusivo, as extensões de linha e respectivas entradas de linha
de uso exclusivo que conectam as instalações destes ao barramento da subestação seccionadora, bem como os equipamentos necessários para modificações nas entradas de linha existentes que
permanecerem de uso exclusivo, cuja instalação será de responsabilidade do novo ACESSANTE.

5.4 As INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO em tensão inferior a 230 kV não serão transferidas à TRANSMISSORA, ainda que se tornem de uso comum, e permanecerão sob responsabilidade
compartilhada dos ACESSANTES.

5.4.1 Cada novo ACESSANTE da REDE BÁSICA que se conectar às instalações deverá celebrar CCT com a TRANSMISSORA e CUST com o ONS.

5.4.2 As perdas nas instalações serão atribuídas aos ACESSANTES na proporção de seus consumos.

5.4.3 Os custos de operação e manutenção serão rateados pelos ACESSANTES considerando:

a) Para cada ACESSANTE existente, o maior valor de MUST contratado no seu CUST, considerando todo o período de contratação;
b) Para o novo ACESSANTE, o maior valor, em MW, dentre:
i. Maior valor de MUST contratado no seu CUST, considerando todo o período de contratação;
ii. Potência máxima declarada no PARECER DE ACESSO; e
iii. Potência máxima constante do parecer técnico que fundamenta a portaria de que trata o art. 2º, inciso I, do Decreto 5.597/2005, considerando todo o horizonte do estudo.

5.5 Os transformadores de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensão secundária inferior a 230 kV, e os que forem implantados futuramente em paralelo, bem como as
respectivas conexões, que tenham sido transferidos à TRANSMISSORA e classificados como integrantes da REDE BÁSICA serão remunerados por meio de CCT e rateados pelos ACESSANTES
considerando:

a) Para cada ACESSANTE existente, o maior valor de MUST contratado no seu CUST, considerando todo o período de contratação;
b) Para o novo ACESSANTE, o maior valor, em MW, dentre:
i. Maior valor de MUST contratado no seu CUST, considerando todo o período de contratação;
ii. Potência máxima declarada no PARECER DE ACESSO; e
iii. Potência máxima constante do parecer técnico que fundamenta a portaria de que trata o art. 2º, inciso I, do Decreto 5.597/2005, considerando todo o horizonte do estudo.

Da Utilização de INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO de ACESSANTES para Conexão de TRANSMISSORA

5.6 As INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO de ACESSANTE em tensão igual ou superior a 230 kV poderão ser utilizadas por TRANSMISSORA licitada, conforme planejamento da expansão do
sistema de transmissão, sendo que as que se tornarem de uso comum deverão ser transferidas à TRANSMISSORA licitada, classificadas como integrantes da REDE BÁSICA e registradas no ativo
imobilizado da cessionária, tendo como contrapartida Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações Especiais).

5.6.1 Em casos de seccionamento de linhas de transmissão com múltiplos circuitos em que reste algum não seccionado, formando um anel para atendimento dos ACESSANTES, todos os circuitos
e subestações em tensão de 230 kV ou superior sob responsabilidade dos ACESSANTES existentes e que componham o anel serão consideradas instalações de uso comum e deverão ser transferidas
para TRANSMISSORA vencedora da licitação.

5.6.2 Quando o acesso de DISTRIBUIDORA à REDE BÁSICA ocorrer por meio de seccionamento de linha de transmissão de uso exclusivo em tensão de 230 kV ou superior ou de conexão em
subestação de uso exclusivo em que ocorra licitação das instalações para conexão, as instalações que se tornarem de uso comum deverão ser transferidas sem ônus à TRANSMISSORA vencedora
da licitação.

5.6.3 O instrumento contratual de transferência das instalações deverá ser formalizado para ter efeito a partir da data de entrada em operação das instalações objeto do Edital de Licitação e
deverá dispor, entre outros aspectos, sobre a responsabilidade do ACESSANTE existente pela transferência de sobressalentes, ferramentais e acessórios necessários à operação e manutenção,
incluindo o treinamento correspondente.

5.6.4 Os ACESSANTES existentes deverão adequar, antes da data de entrada em operação das instalações licitadas, os CCT e/ou CCD e os CUST e/ou CUSD à alteração das conexões para terem
efeitos a partir da data de entrada em operação dessas instalações e da data da celebração do instrumento contratual de transferência, prevalecendo a data que ocorrer por último.

5.6.5 A receita para cobertura dos custos de referência para Operação e Manutenção – O&M – e para verificação da conformidade das especificações e dos projetos das instalações que se tornarem
de responsabilidade da TRANSMISSORA licitada deverá compor a RAP ofertada no Leilão de Transmissão, sendo percebida após a data de entrada em operação das instalações objeto do Edital de
Licitação e após a data da celebração do instrumento contratual de transferência, prevalecendo a data que ocorrer por último.

5.6.6 A receita para cobertura dos custos de referência para Operação e Manutenção – O&M – e para verificação da conformidade das especificações e dos projetos das instalações que se tornarem
de responsabilidade de TRANSMISSORA que for licitada para acesso de DISTRIBUIDORA deverá compor a RAP ofertada no Leilão de Transmissão.

5.6.7 As adequações das instalações a serem classificadas como REDE BÁSICA ao disposto nos PROCEDIMENTOS DE REDE, bem como aquelas associadas às alterações e acréscimos de pontos de
medição ou de alteração do arranjo de barramento de módulo de conexão que permanecer de uso exclusivo dos ACESSANTES existentes, deverão ser implantadas pela TRANSMISSORA licitada e
remuneradas pela RAP ofertada no Leilão de Transmissão.

5.6.8 Deverão ser transferidas sem ônus para os ACESSANTES existentes responsáveis pelas instalações que permanecerem de uso exclusivo, as extensões de linha e respectivas entradas de linha
de uso exclusivo que conectam as instalações destes ao barramento da subestação seccionadora, bem como equipamentos neces sários para modificações nas entradas de linha existentes que
permanecerem de uso exclusivo, cuja instalação será de responsabilidade da TRANSMISSORA licitada.

Do Ressarcimento das Instalações Transferidas

5.7 As instalações de uso comum a serem transferidas à TRANSMISSORA serão ressarcidas pelo novo ACESSANTE, ou pela TRANSMISSORA licitada, a quem promoveu, às suas custas, a construção
de tais instalações, por meio de instrumento contratual específico.

5.7.1 O instrumento contratual deverá ser formalizado antes da entrada em operação do novo ACESSANTE, ou da entrada em operação das instalações licitadas, e da data de transferência das
instalações de uso comum à TRANSMISSORA.

5.7.2 O valor do ressarcimento será calculado da forma apresentada na Eq. 9.

𝑃𝑜𝑡𝑁𝑂𝑉𝑂
𝑉𝑅 = (𝑉𝑁𝑅𝑑 ( )) − (𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 + 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑂&𝑀 ) Eq. 9
𝑀𝑈𝑆𝑇𝐸𝑋𝐼𝑆𝑇 + 𝑃𝑜𝑡𝑁𝑂𝑉𝑂

Onde:

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 178 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300178 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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𝑉𝑅: valor do ressarcimento, cujo valor mínimo será zero, em Reais;


𝑉𝑁𝑅𝑑 : o Valor Novo de Reposição das instalações transferidas, depreciado até a data da entrada em operação do novo ACESSANTE, com base no Banco de Preços de Referência ANEEL, em Reais;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝐸𝑋𝐼𝑆𝑇 : maior valor de MUST do ACESSANTE existente contratado no seu CUST, considerando todo o período de contratação;
𝑃𝑜𝑡𝑁𝑂𝑉𝑂 : maior valor atribuído ao novo ACESSANTE, em MW, dentre: o maior valor de MUST contratado no seu CUST, considerando todo o período de contratação; a potência declarada no
PARECER DE ACESSO; e a potência máxima constante do parecer técnico que fundamenta a portaria de que trata o art. 2º, inciso I, do Decreto 5.597, de 2005.
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠: o custo evitado pelo ACESSANTE existente associado às perdas elétricas nas instalações transferidas pelo prazo da vida útil regulatória remanescente a partir da data da entrada em
operação do novo ACESSANTE, em Reais, calculado conforme critérios e procedimentos adotados pela EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA – EPE para o planejamento da expansão do sistema de
transmissão;
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑂&𝑀 : o custo evitado pelo ACESSANTE existente associado à operação e manutenção das instalações a serem transferidas à TRANSMISSORA, pelo prazo da vida útil regulatória remanescente
a partir da data da entrada em operação do novo ACESSANTE, em Reais, calculado conforme critérios estabelecidos no PRORET;

5.7.3 Os valores de ressarcimento, quando devidos por DISTRIBUIDORA, serão calculados pela ANEEL e considerados no cálculo da tarifa da DISTRIBUIDORA após o início da respectiva prestação
do serviço.

5.7.4 O valor do ressarcimento será nulo quando as instalações de uso comum a serem transferidas integrarem outorga de CENTRAL GERADORA que tenha comercializado energia no AMBIENTE
DE CONTRATAÇÃO REGULADA – ACR.

5.7.5 Quando tratar-se de conexão de TRANSMISSORA licitada associada à expansão da REDE BÁSICA, o valor de 𝑃𝑜𝑡𝑁𝑂𝑉𝑂 será considerado igual ao de 𝑀𝑈𝑆𝑇𝐸𝑋𝐼𝑆𝑇 .

6 DESCONEXÃO E DESATIVAÇÃO

6.1 O CCT deverá dispor que a desconexão antes do término do prazo contratual determinará a quitação, pelo ACESSANTE, de todas as obrigações previstas no contrato, inclusive o ressarcimento
relativos à conexão, descontada a depreciação/amortização contábil, bem como dos respectivos custos de desmobilização/desativação.

6.2 O acessante pode requerer a desconexão permanente de seus equipamentos conectados às instalações sob responsabilidade de tran smissora, solicitando ao ONS e ao agente de transmissão
acessado a desativação da conexão.

6.2.1 Caso o acessante preste serviço ancilar, a interrupção desse serviço só ocorre após o ONS ter providenciado outro fornecedor para o serviço, de acordo com o Contrato de Prestação de
Serviços Ancilares (CPSA), mediante prazo acordado entre as partes.

6.2.2 A desconexão fica condicionada à implantação de ampliações, reforços e/ou melhorias, quando necessárias, no sistema elétrico para preservar os seus padrões de qualidade e desempenho.

6.2.3 O acessante arca com todos os custos e penalidades relacionados às atividades necessárias à desconexão.

6.2.4 Outros custos, multas ou penalidades devem ser previstos em cláusulas contratuais.

6.3 O ONS define, em comum acordo com o acessante e o agente de transmissão acessado, o cronograma de desconexão.

6.4 Em caso de reconexão, o acessante deve apresentar nova solicitação de acesso.

7 REFERÊNCIAS

Decreto 5.597, de 28 de novembro de 2005.

Resolução Normativa nº 473, de 24 de janeiro de 2012

8 ANEXO

Tabela 3 – Percentuais para cálculo do ressarcimento às TRANSMISSORAS


Prazo1 Até 30 dias De 31 a 60 dias Mais de 60 dias
Aprovação da conformidade ≥230 kV <230 kV ≥230 kV <230 kV ≥230 kV <230 kV
de projetos 1,00% 1,50% 0,75% 1,00% 0,50% 0,50%
1Após o recebimento dos projetos, a contar da entrega da última versão do projeto, em dias corridos.

Tabela 4 – Percentuais para cálculo do ressarcimento às TRANSMISSORAS


Prazo1 Até 15 dias De 16 a 30 dias Mais de 30 dias
≥230 kV <230 kV ≥230 kV <230 kV ≥230 kV <230 kV
Liberação das instalações
2,00% 3,50% 1,75% 3,00% 1,50% 2,50%
1A contar da solicitação, em dias corridos.

SEÇÃO 5.3 – ACESSO DE IMPORTADORES E/OU EXPORTADORES DE ENERGIA

1 OBJETIVO

1.1 Estabelecer, para os IMPORTADORES E/OU EXPORTADORES DE ENERGIA, as condições gerais para contratação do acesso, compreendendo o uso e a conexão, aos sistemas de transmissão de
energia elétrica.

2 CONDIÇÕES GERAIS DE ACESSO

2.1O acesso aos sistemas de transmissão será regido pelos PROCEDIMENTOS DE REDE, pelos contratos celebrados entre as partes e pelas normas e padrões específicos de cada concessionária.

2.2 Para o acesso às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO componentes da REDE BÁSICA, os USUÁRIOS deverão firmar o CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – CUST com o OPERADOR
NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO – ONS, estabelecendo as condições técnicas e as obrigações relativas ao uso do sistema de transmissão, e o CONTRATO DE CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO – CCT com a TRANSMISSORA no PONTO DE CONEXÃO, estabelecendo as responsabilidades pela implantação, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE CONEXÃO e os
respectivos ENCARGOS DE CONEXÃO, quando couber, bem como as condições comerciais e financeiras, nos PONTOS DE CONEXÃO.

2.3 As providências para implantação das obras e o próprio acesso aos sistemas de transmissão só poderão ser efetivadas após a assinatura do CCT e do CUST.

2.4 Na conexão às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO não serão permitidas quaisquer exigências de caráter discriminatório aos ACESSANTES.
2.5 O CUST e o CCT serão considerados separadamente para todos os efeitos.

2.6 As concessionárias do serviço público de transmissão deverão:

a) Propiciar o relacionamento comercial com o USUÁRIO, relativo ao uso dos sistemas de transmissão e à conexão nas suas instalações, prestando as informações necessárias ao interessado;
b) Negociar e celebrar, com interveniência do ONS, os CCT com os USUÁRIOS que venham a conectar-se em suas instalações;
c) Implementar as providências de sua competência, necessárias à efetivação do acesso requerido;
d) Efetuar o faturamento relativo ao acesso às suas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO;
e) Informar mensalmente ao ONS os montantes medidos referentes aos USUÁRIOS conectados diretamente em suas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO;
f) Observar o PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL – PRODIST no que couber.

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2.7 Os USUÁRIOS dos sistemas de transmissão deverão:

a) Solicitar ao ONS o acesso aos sistemas de transmissão;


b) Celebrar o CCT e o CUST, após emissão de PARECER DE ACESSO;
c) Efetuar os estudos, projetos e a execução das INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO e a conexão com o sistema elétrico da concessionária onde será feito o acesso; e
d) Observar o disposto nos PROCEDIMENTOS DE REDE.

2.8 O uso da REDE BÁSICA pelos ACESSANTES se dará mediante a celebração de CUST, com o ONS, o qual deverá estabelecer as condições gerais do serviço a ser prestado, bem como as condições
técnicas e comerciais a serem observadas, dispondo, no mínimo, sobre:

a) A sujeição à legislação específica;


b) A obrigatoriedade da observância aos PROCEDIMENTOS DE REDE;
c) A obrigatoriedade da observância aos PRODIST, quando de conexão em DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – DIT;
d) A definição dos locais e dos procedimentos para medição e informação de dados;
e) A sujeição às normas e aos padrões técnicos de caráter geral e da concessionária responsável pelas instalações;
f) Os MONTANTES DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – MUST – contratados nos horários de ponta e fora de ponta, bem como as condições e antecedência mínima para a solicitação de
alteração dos valores de uso contratados;
g) A garantia, ao ACESSANTE, da prestação dos serviços até o valor da demanda de potência mensal contratada;
h) A prestação dos serviços de transmissão pelas TRANSMISSORAS aos ACESSANTES da REDE BÁSICA, mediante controle e supervisão do ONS;
i) Os índices de qualidade relativos aos serviços de transmissão a serem prestados;
j) As penalidades pelo não atendimento dos índices de qualidade relativos aos serviços de transmissão a serem prestados;
k) A prestação, pelo ONS, dos serviços de coordenação e controle da operação dos sistemas elétricos interligados;
l) A administração, pelo ONS, da cobrança e liquidação dos ENCARGOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – EUST – e a execução do sistema de garantias por conta e ordem das TRANSMISSORAS;
m) As penalidades por atraso no pagamento de EUST; e
n) A sujeição a novos procedimentos de caráter geral estabelecidos em resolução da ANEEL.

2.9 Para conectar-se às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, o ACESSANTE deverá celebrar CCT com a concessionária responsável pelo barramento acessado, cujo instrumento deverá contar com a
interveniência do ONS, estabelecendo as condições gerais do serviço a ser prestado, bem como as condições comerciais a serem observadas, dispondo, no mínimo, sobre os itens apresentados
nas alíneas “a)” a “v)”.

a) A sujeição à legislação específica;


b) A obrigatoriedade da observância aos PROCEDIMENTOS DE REDE;
c) A definição dos locais e dos procedimentos para medição e informação de dados;
d) A sujeição às normas e padrões técnicos de caráter geral da concessionária responsável pelas instalações acessadas;
e) A descrição detalhada dos PONTOS DE CONEXÃO e das INSTALAÇÕES DE CONEXÃO, incluindo o conjunto de equipamentos necessários pa ra a interligação elétrica das instalações do USUÁRIO
às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO e, quando for o caso, a localização dos vãos de conexão na subestação;
f) O uso, quando for o caso, das DIT;
g) A capacidade de escoamento de injeção de potência da conexão;
h) Os requisitos técnicos e operacionais do PONTO DE CONEXÃO, incluindo as instalações do ACESSANTE;
i) As responsabilidades de instalação, de operação e de manutenção da conexão elétrica;
j) Os índices de qualidade relativos às INSTALAÇÕES DE CONEXÃO;
k) As penalidades pelo não atendimento dos índices de qualidade relativos às INSTALAÇÕES DE CONEXÃO;
l) Os valores dos ENCARGOS DE CONEXÃO deverão ser os estabelecidos pela ANEEL por meio de resolução homologatória, incluindo, quando for o caso, as DIT, bem como a parcela da RECEITA
ANUAL PERMITIDA – RAP associada à DIT de uso compartilhado, a qual servirá de base para cálculo da TARIFA DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DAS INSTALAÇÕES DE FRONTEIRA – TUST-FR
associada;
m) As penalidades pelo atraso no pagamento dos ENCARGOS DE CONEXÃO;
n) Condições de remuneração do investimento e depreciação dos ativos associados à conexão, sendo que estes valores são os estabelecidos pela ANEEL por meio de resolução homologatória;
o) A sujeição a novos procedimentos de caráter geral estabelecidos em resolução da ANEEL;
p) As condições para desconexão das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO;
q) Prazos e condições para saneamento de eventuais pendências do ACESSANTE para com o acessado;
r) Prazos de conclusão das obras referentes ao acesso, independentemente do seu executor;
s) Data de entrada em operação das instalações do ACESSANTE;
t) Data de início da prestação dos serviços;
u) Prazo de vigência; e
v) Em caso de obra realizada pelo ACESSANTE, deverá constar os valores a serem pagos à TRANSMISSORA a título de análise de projeto e comissionamento.

2.10 O PARECER DE ACESSO emitido pelo ONS tem uma validade de 90 (noventa) dias, contados da data de sua emissão.

2.10.1 O ACESSANTE pode solicitar ao ONS revalidação, por até 90 (noventa) dias, do PARECER DE ACESSO em caráter permanente com prazo de validade expirado em até 30 (trinta) dias, uma
única vez, desde que as condições de acesso registradas no PARECER DE ACESSO não tenham sido alteradas e conforme ordem cronológica das solicitações de acesso e de revalidação.

2.10.2 Os CUST e o CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO – CUSD, quando aplicáveis ao acesso, deverão ser celebrados dentro da validade do correspondente PARECER DE ACESSO.

2.11 O CCT deverá ser celebrado em até 90 (noventa) dias após emissão do PARECER DE ACESSO pelo ONS.

2.12 Os CCT firmados deverão ser disponibilizados à sociedade pelo ONS em seu sítio eletrônico, com fácil acesso.

2.12.1 O ONS deverá, no prazo de 1 (um) ano a partir da vigência deste módulo, disponibilizar para consulta os CCT firmados.

2.13 No caso de acesso por meio de INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO compartilhada por mais de um ACESSANTE, é facultada a celebração de um único CCT por PONTO DE CONEXÃO.

2.14 Os requisitantes do acesso aos sistemas de transmissão deverão encaminhar suas solicitações ao ONS via sistema computacional, acompanhadas dos dados e informações necessárias à
avaliação técnica e regulatória do acesso solicitado no PONTO DE CONEXÃO pretendido.

2.14.1 A avaliação técnica do acesso deverá observar o critério de mínimo custo global, segundo o qual é escolhida a alternativa tecnicamente equivalente de menor custo de investimentos,
considerando as INSTALAÇÕES DE CONEXÃO de responsabilidade do ACESSANTE, os REFORÇOS, as AMPLIAÇÕES e os custos decorrentes das perdas elétricas do sistema.

2.14.2 O ONS deverá, no prazo de até 15 (quinze) dias, contados a partir do protocolo de recebimento da solicitação de acesso, informar ao so licitante se seu pleito foi admitido para análise. Em
caso de a solicitação de acesso não ser admitida, o ONS deverá informar as justificativas.

2.14.3 O ONS deverá, no prazo de até 25 (vinte e cinco) dias, contados da data de admissão da solicitação de acesso, emitir o PARECER DE ACESSO e informar ao solicitante as condições contratuais,
os prazos para conexão disponibilizando ao requisitante as informações regulatórias e técnicas e os parâmetros adotados nas avaliações. Havendo necessidade de AMPLIAÇÕES ou REFORÇOS para
atendimento ao acesso solicitado, o prazo passará a ser de até 85 (oitenta e cinco) dias.

a) De forma transitória, no primeiro ano após a vigência deste módulo e para acesso em caráter permanente, o ONS deverá, no prazo de até 35 (trinta e cinco) dias, contados da data de admissão
da solicitação de acesso, emitir o PARECER DE ACESSO e informar ao solicitante as condições contratuais, os prazos para conexão e os respectivos encargos, quando couber, disponibilizando ao
requisitante as informações regulatórias e técnicas e os parâmetros adotados nas avaliações. Havendo necessidade de AMPLIAÇÕES ou REFORÇOS para atendimento ao acesso solicitado, o prazo
passará a ser de até 105 (cento e cinco) dias.
b) O ONS deverá, no prazo de 1 (um) ano a partir da vigência deste módulo, disponibilizar para consulta dos solicitantes a fila de análise dos processos de acessos em andamento.

2.15 Os requisitantes do acesso às DIT deverão encaminhar suas solicitações, acompanhadas dos dados e informações necessários à avaliação técnica do acesso solicitado, ao ONS ou à
TRANSMISSORA responsável pelas instalações no ponto de acesso pretendido, devendo o ONS:

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a) Encaminhar cópia da solicitação de acesso à DISTRIBUIDORA responsável pela área onde se localiza o ponto de acesso pretendido;
b) Emitir PARECER DE ACESSO para as conexões nas DIT, em conformidade com os PROCEDIMENTOS DE REDE e com o PRODIST, obedecendo ao critério de mínimo custo global; e
c) Encaminhar o PARECER DE ACESSO ao ACESSANTE, com cópia para a TRANSMISSORA responsável pelas instalações no PONTO DE CONEXÃO pretendido e para a DISTRIBUIDORA responsável
pela área relativa ao acesso.

Da Medição para Faturamento

2.16 A TRANSMISSORA efetuará, mensalmente, as medições de demanda de potência em todos os PONTOS DE CONEXÃO dos ACESSANTES e infor mará esses valores ao ONS e aos próprios
ACESSANTES.

2.17 A leitura para fim de faturamento será efetuada pela autorizada, permissionária ou concessionária responsável pela instalação do respectivo SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO –
SMF, devendo ocorrer em intervalos de integralização de 15 minutos.

Das Perdas Elétricas

2.18 As perdas elétricas nos sistemas de transmissão serão tratadas no processo de contabilização e liquidação da CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – CCEE, de acordo com
as regras específicas.

2.19 O USUÁRIO das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DESTINADAS A INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS – ITI – será responsável pelo pagamento das perdas elétricas nas
respectivas instalações, de acordo com o estabelecido nas REGRAS DE COMERCIALIZAÇÃO.

Do Cálculo dos ENCARGOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – EUST

2.20 Os EUST deverão ser suficientes para a prestação do serviço de transmissão e serão devidos aos respectivos concessionários e ao ONS, sendo estabelecidos observando:

a) As RAP para as empresas concessionárias de transmissão, determinadas pela ANEEL;


b) A parcela do orçamento anual do ONS a ser coberta, conforme estabelecido no seu Estatuto e aprovada pela ANEEL; e
c) A compensação de déficit ou superávit do exercício anterior, contabilizado anualmente pelo ONS e aprovada pela ANEEL.

Da Contabilização, Faturamento e Liquidação Financeira

2.21 Os EUST serão faturados pelo ONS e pelas concessionárias de transmissão, na proporção de suas receitas permitidas, contra:

a) Todos os USUÁRIOS caracterizados como UNIDADES CONSUMIDORAS, inclusive as DISTRIBUIDORAS, conectados nas instalações da REDE BÁSICA; e
b) As CENTRAIS GERADORAS que tenham celebrado CUST.

2.22 Os ENCARGOS DE CONEXÃO serão faturados diretamente pelas concessionárias responsáveis pelas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO acessadas, contra os respectivos USUÁRIOS.

2.23 As TRANSMISSORAS deverão emitir, mensalmente, os documentos de cobrança dos valores cabíveis a cada ACESSANTE, de acordo com os valores constantes dos avisos de crédito emitidos
pelo ONS.

3 CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO

3.1 Os ENCARGOS DE CONEXÃO serão de responsabilidade dos USUÁRIOS e deverão cobrir os custos incorridos com o projeto, a construção, os equipamentos, a medição, a operação e a
manutenção das INSTALAÇÕES DE CONEXÃO.

3.1.1 Os ENCARGOS DE CONEXÃO mensais serão atribuídos aos ACESSANTES de forma proporcional às suas demandas máximas de potência em cada PONTO DE CONEXÃO e em função das receitas
estabelecidas pela ANEEL para as concessionárias responsáveis pelas referidas instalações, sendo calculados com base em duodécimos destas receitas.

3.2 As INSTALAÇÕES DE CONEXÃO poderão ter seu projeto e execução contratado com empresa de livre escolha do USUÁRIO, inclusive a própria TRANSMISSORA, observadas as normas técnicas
e padrões da TRANSMISSORA e os requisitos do USUÁRIO.

Conexão por Meio de Seccionamento de Linha de Transmissão de REDE BÁSICA

3.3 Quando a conexão se der por meio de seccionamento de linha de transmissão da REDE BÁSICA, o novo barramento, as novas entradas de linhas e as extensões de linhas associadas ao
seccionamento e os eventuais REFORÇOS e modificações na própria linha de transmissão e nas respectivas entradas de linhas serão classificados como integrantes da REDE BÁSICA.

3.3.1 O ACESSANTE poderá, a seu critério e mediante manifestação formal em até 90 (noventa) dias após a emissão do PARECER DE ACESSO, implementar o barramento, as entradas e as extensões
de linhas associados ao seccionamento, devendo, neste caso, transferi-los à TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, para fins de vinculação à respectiva concessão e integração à REDE
BÁSICA, definindo no respectivo CCT, entre outros aspectos, a responsabilidade do ACESSANTE pela transferência de sobressalen tes, ferramentas e acessórios necessários à operação e
manutenção, incluindo treinamento correspondente.

a) As transferências previstas não geram direito à indenização ao ACESSANTE empreendedor das instalações;
b) O ACESSANTE deverá elaborar o projeto básico e o executivo, além de especificar os equipamentos a serem integrados à REDE BÁSICA, em estrita observância aos PROCEDIMENTOS DE REDE e
às normas e padrões técnicos da concessionária acessada;
c) A TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada deverá verificar a conformidade das especificações e dos projetos elaborados pelo ACESSANTE e participar do respectivo comissionamento,
de forma a não comprometer o cumprimento do cronograma de implantação das citadas instalações, sendo os custos dessas ativida des ressarcidos pelo ACESSANTE ou grupo de ACESSANTES,
quando o acesso for realizado por meio de INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO compartilhada, no valor calculado conforme percentuais máximos apresentados nas Tabelas 5 e 6 aplicados sobre
o Valor Novo de Reposição – VNR das instalações transferidas, calculado com base no Banco de Preços de Referência ANEEL;
d) Será estabelecida parcela adicional da RAP em favor da TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, destinada a remunerar os custos de referência para a operação e manutenção das
instalações transferidas, a ser considerada no cálculo da TARIFA DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DA REDE BÁSICA – TUST-RB;
e) As transferências ocorrerão pelo custo de construção efetivamente realizado conforme informado pelo cedente; e
f) As transferências dar-se-ão de forma não onerosa para a TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, devendo ser registradas no ativo imobilizado da cessionária, tendo como
contrapartida Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações Especiais).

3.3.2 As INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO que não forem implementadas pelo ACESSANTE serão autorizadas em favor da referida TRANSMISSORA, devendo:

a) O ACESSANTE responder pelo pagamento, por meio de CCT, do valor correspondente à remuneração do investimento e respectiva depreciação anual referentes às instalações autorizadas; e
b) Ser estabelecida parcela adicional da RAP, em favor da TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, destinada a cobrir os custos de referência para a operação e manutenção das
instalações autorizadas, a ser considerada no cálculo da TUST-RB.

Conexão em Subestação de REDE BÁSICA

3.4 Em caso de conexão à REDE BÁSICA em subestação existente, atribui-se à concessionária de transmissão responsável pela instalação a responsabilidade pela implementação de eventuais
REFORÇOS na própria subestação.

3.5 Quando a conexão se der em barramento de subestação de REDE BÁSICA existente, o ACESSANTE será responsável pelo pagamento, por meio de CCT, do valor correspondente à remuneração
e respectiva depreciação anual de eventuais adequações, específicas ao acesso, referentes aos sistemas de telecomunicação, proteção, comando e controle, além dos ENCARGOS DE CONEXÃO
definidos na regulação associada a REFORÇOS e MELHORIAS em INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, facultando-se acordo entre as partes a fim de que seja implementada a referida conexão.

3.6 Quando o ACESSANTE implementar a conexão em barramento de subestação de REDE BÁSICA existente, a TRANSMISSORA responsável pelas instalações deverá verificar a conformidade das
especificações e dos projetos e participar do respectivo comissionamento de forma a não comprometer o cumprimento do cronograma de implantação das citadas instalações, sendo os custos
dessas atividades ressarcidos pelo ACESSANTE ou grupo de ACESSANTES, quando o acesso for realizado por meio de INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO compartilhada, no valor calculado

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conforme percentuais máximos apresentados nas Tabelas 5 e 6 aplicados sobre o Valor Novo de Reposição – VNR das entradas de linha ou módulos de conexão de equipamentos associados à
conexão e implantados na subestação acessada, calculado com base no Banco de Preços de Referência ANEEL.

Conexão por Meio de Seccionamento ou Derivação de Linha de Transmissão Integrante das DIT

3.7 No caso de conexão às DIT por meio de seccionamento de linha, o ACESSANTE, a seu critério e mediante manifestação formal até 90 (noventa) dias após a emissão do PARECER DE ACESSO
pelo ONS, poderá implementar o módulo geral, o barramento, o módulo de manobra para sua conexão, as entradas e as extensões de linha, associados ao seccionamento, sendo que:

A O ACESSANTE deverá elaborar o projeto básico e o executivo, além de especificar os equipamentos, em observância aos PROCEDIMENTOS DE REDE, ao PRODIST e às normas e padrões técnicos
das concessionárias ou permissionárias para as quais serão transferidas as instalações;
b) O ACESSANTE deverá, sem direito à indenização, transferir à TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, para fins de vinculação à respectiva concessão, as entradas e as extensões de
linha associadas ao seccionamento, os equipamentos necessários para adequações nos terminais da linha seccionada, referentes aos sistemas de telecomunicação, proteção, comando e controle,
e sobressalentes necessários à manutenção das instalações a serem transferidas;
c) A TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada deverá verificar a conformidade das especificações e projetos, acompanhar a implantação do empreendimento, participar do
comissionamento das instalações que serão vinculadas à sua concessão e instalar os equipamentos necessários para adequações nos terminais da linha seccionada, referentes aos sistemas de
telecomunicação, proteção, comando e controle, de forma a não comprometer o cumprimento do cronograma de implantação, sendo essas atividades ressarcidas pelo ACESSANTE ou grupo de
ACESSANTES, quando o acesso for realizado por meio de INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO compartilhada, no valor calculado conforme percentuais máximos apresentados nas Tabelas 5 e 6
aplicados sobre o Valor Novo de Reposição – VNR dos ativos transferidos, calculado com base no Banco de Preços de Referência ANEEL;
d) Será estabelecida parcela adicional da RAP, a ser considerada no cálculo da TARIFA DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – TUST, destinada a remunerar os custos de referência para a operação
e manutenção das instalações transferidas em favor da TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, a qual fará jus à respectiva parcela a partir da data de entrada em operação das
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO ou de celebração do instrumento contratual de transferência, o que ocorrer por último;
e) O ACESSANTE deverá, sem direito à indenização, transferir à DISTRIBUIDORA responsável pela área relativa ao acesso, para fins de vinculação à respectiva concessão ou permissão, o módulo
geral, o barramento e o módulo de manobra para conexão;
f) A DISTRIBUIDORA responsável pela área relativa ao acesso deverá verificar a conformidade das especificações e projetos e participar do comissionamento das instalações que serão vinculadas
à sua concessão ou permissão, de forma a não comprometer o cumprimento do cronograma de implantação, não cabendo cobrança pela execução destes serviços;
g) O ACESSANTE deverá celebrar CUSD e CCD com a DISTRIBUIDORA responsável pela área relativa ao acesso;
h) A DISTRIBUIDORA se tornará ACESSANTE à DIT e deverá celebrar CCT com a TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada;
i) Os custos de referência para operação e manutenção das instalações transferidas à DISTRIBUIDORA serão considerados no cálculo da TARIFA DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO – TUSD; e
j) As transferências ocorrerão pelo custo de construção efetivamente realizado, sendo estes custos informados pelo cedente, e se darão de forma não onerosa para a concessionária ou
permissionária, devendo ser registradas no ativo imobilizado da cessionária e ter como contrapartida Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações
Especiais).

3.8 No caso de conexão às DIT por meio de seccionamento de linha, as INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO que não forem implementadas pelo ACESSANTE serão autorizadas em favor da
TRANSMISSORA responsável pela linha, que deverá implementar as respectivas instalações após a celebração do CCT e do CUSD.

a) As INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO a serem implementadas compreendem a implementação do módulo geral, do barramento, do módulo de manobra para conexão do ACESSANTE, das entradas
e extensões de linha, e das adequações nos terminais da linha seccionada referentes aos sistemas de telecomunicação, proteção, comando e controle;
b) O ACESSANTE, por meio CCT, deverá responder pela remuneração do investimento e da respectiva depreciação anual referente às instalações autorizadas; e
c) Será estabelecida parcela adicional da RAP em favor da TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, destinada a cobrir os custos de referência para a operação e manutenção das
instalações autorizadas, a ser considerada no cálculo da TUST.

3.9 A conexão por meio derivação de linha integrante das DIT é uma opção do ACESSANTE, e só pode ser negada se tecnicamente inviável.

Conexão em Subestação Integrante das DIT

3.10 A conexão em barramento integrante das DIT será autorizada à concessionária de transmissão proprietária do barramento existente, sendo facultado acordo entre as partes para a
implementação pelo ACESSANTE da conexão e das adequações específicas ao acesso, referentes aos sistemas de telecomunicação, proteção, comando e controle, mediante comunicação formal
das partes à ANEEL até 90 (noventa) dias após a emissão do PARECER DE ACESSO pelo ONS.

a) O ACESSANTE deverá celebrar CCT com a TRANSMISSORA responsável pelas instalações e CUSD com a DISTRIBUIDORA responsável pela área relativa ao acesso;
b) Quando o ACESSANTE implementar a conexão, a TRANSMISSORA responsável pelas instalações deverá verificar a conformidade das especificações e projetos, participar do comissionamento
das instalações necessárias à conexão, de forma a não comprometer o cumprimento do cronograma de implantação, sendo essas atividades ressarcidas pelo ACESSANTE ou grupo de ACESSANTES,
quando o acesso for realizado por meio de INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO compartilhada, no valor calculado conforme percentuais máximos apresentados nas Tabelas 1 e 2 aplicados sobre
o Valor Novo de Reposição – VNR das entradas de linha ou módulos de conexão de equipamentos associados à conexão e implantados na subestação acessada, ca lculado com base no Banco de
Preços de Referência ANEEL.

3.11 No caso de conexão às DIT por meio de conexão em barramento existente, as INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO que não forem implementadas pelo ACESSANTE serão autorizadas à
TRANSMISSORA responsável pelo barramento existente e deverá ter a implementação das respectivas instalações precedida de celebração do CCT e do CUSD, atribuindo-se à TRANSMISSORA
responsável pela subestação existente a responsabilidade pela implementação de REFORÇOS na própria subestação.

a) O ACESSANTE, por meio de CCT, deverá responder pela remuneração e respectiva depreciação anual de adequações, específicas ao acesso, referentes aos sistemas de telecomunicação, proteção,
comando e controle.

Conexão por meio de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DESTINADAS A INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS

3.12 A conexão à REDE BÁSICA por meio de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO em tensão igual ou superior a 230 kV classificadas como INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
DESTINADAS A INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS – ITI – deve observar os mesmos requisitos aplicáveis à conexão em instalações de REDE BÁSICA.

4 CONTRATAÇÃO DE USO

4.1 O CUST de importação/exportação considerará no mesmo contrato os montantes de uso de importação e de exportação, determinados pela máxima potência elétrica injetável e pela máxima
potência elétrica a ser demandada na REDE BÁSICA, respectivamente, no período do contrato.

4.1.1 A contratação deverá ter validade pelo período da outorga para importação/exportação e observará os seguintes prazos:

a) Solicitação com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias em relação à data de início de uso pretendida, podendo ser reduzida a pedido do USUÁRIO e a critério do ONS, e não superior a 180
(cento e oitenta) dias; e
b) Emissão de PARECER DE ACESSO em até 25 (vinte e cinco) dias, contados da data de admissão da solicitação de acesso.

4.1.2 A TUST aplicável à condição de contratação fica estabelecida conforme Eq. 10:

𝑅$ 12[𝑚ê𝑠] ⋅ 1000[𝑘𝑊] (𝑇𝑈𝑆𝑇𝐺 + 𝑇𝑈𝑆𝑇𝐶−𝑃 ) 𝑅$


𝑇𝑈𝑆𝑇𝐼𝑀𝑃/𝐸𝑋𝑃 [ ]=𝑓⋅ ⋅ [ ] Eq. 10
𝑀𝑊 ⋅ ℎ 8760[ℎ] ⋅ 1[𝑀𝑊] 2 𝑘𝑊 ⋅ 𝑚ê𝑠

Onde:
𝑇𝑈𝑆𝑇𝐼𝑀𝑃/𝐸𝑋𝑃: TUST aplicável no PONTO DE CONEXÃO à REDE BÁSICA contratado para importação ou exportação de energia elétrica, em R$/MW.h;
𝑇𝑈𝑆𝑇𝐺 : TUST-RB aplicável ao segmento geração no PONTO DE CONEXÃO à REDE BÁSICA em que ocorrer a importação ou exportação, em R$/kW.mês;
𝑇𝑈𝑆𝑇𝐶−𝑃 : TUST-RB aplicável ao segmento consumo no horário de ponta no PONTO DE CONEXÃO à REDE BÁSICA em que ocorrer a importação ou exportação, em R$/kW.mês; e
𝑓: fator de conversão da modalidade de pagamento por disponibilidade para pagamento por uso, dado pela relação entre a soma da s potências instaladas e a soma das garantias físicas das
CENTRAIS GERADORAS em operação comercial em 1° de junho de cada ano, em MW/(MW.h/h).

4.1.3 Os EUST para fins de importação/exportação serão apurados mensalmente e devidos a partir dos valores medidos de energia elétrica, conforme Eq. 11:

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 182 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
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𝑅$
𝐸𝑈𝑆𝑇[𝑅$] = 𝑇𝑈𝑆𝑇𝐼𝑀𝑃/𝐸𝑋𝑃 [ ] ⋅ 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑀𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎[𝑀𝑊 ⋅ ℎ] Eq. 11
𝑀𝑊 ⋅ ℎ

4.1.4 Caso o IMPORTADOR E/OU EXPORTADOR DE ENERGIA seja USUÁRIO das ITI:

a) O CUST deverá ser celebrado considerando o PONTO DE CONEXÃO entre as ITI e a REDE BÁSICA;
b) Os EUST para fins de importação/exportação serão apurados mensalmente e devidos a partir dos valores medidos de energia elétrica, conforme Eq. 12:

𝑅$ 𝑅$
𝐸𝑈𝑆𝑇[𝑅$] = (𝑇𝑈𝑆𝑇𝐼𝑀𝑃/𝐸𝑋𝑃 [ ] + 𝑇𝑈𝐼𝐼 [ ]) ⋅ 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑀𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎[𝑀𝑊 ⋅ ℎ] Eq. 12
𝑀𝑊 ⋅ ℎ 𝑀𝑊 ⋅ ℎ

Onde:
𝑇𝑈𝐼𝐼: Tarifa de Uso das ITI, conforme Eq. 13:

𝑅$ 𝑅𝐼 [𝑅$]
𝑇𝑈𝐼𝐼 [ ]=𝑓⋅ Eq. 13
𝑀𝑊 ⋅ ℎ 𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒[𝑀𝑊] ⋅ 8760[ℎ]

𝑅𝐼 : somatório de RAP das ITI, disponibilizadas ao IMPORTADOR E/OU EXPORTADOR DE ENERGIA, em R$;
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒: capacidade das ITI, conforme estabelecido no CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSMISSÃO – CPST, disponibilizadas ao IMPORTADOR E/OU EXPORTADOR DE ENERGIA,
em MW; e
𝑓: fator de conversão da modalidade de pagamento por disponibilidade para pagamento por uso, dado pela relação entre a soma das potências instaladas e a soma das garantias físicas das
CENTRAIS GERADORAS em operação comercial em 1° de junho de cada ano, em MW/(MW.h/h).

4.1.5 Caso o período de outorga para importação/exportação abranja mais de um ciclo tarifário da transmissão, o IMPORTADOR E/OU EXPORTADOR DE ENERGIA poderá solicitar à ANEEL que a
𝑇𝑈𝑆𝑇𝐼𝑀𝑃/𝐸𝑋𝑃 e a 𝑇𝑈𝐼𝐼 sejam estabelecidas de forma que:

a) A 𝑇𝑈𝑆𝑇𝐼𝑀𝑃/𝐸𝑋𝑃 e a 𝑇𝑈𝐼𝐼 para cada IMPORTADOR E/OU EXPORTADOR DE ENERGIA será a média aritmética da 𝑇𝑈𝑆𝑇𝐼𝑀𝑃/𝐸𝑋𝑃 e da 𝑇𝑈𝐼𝐼 obtidas para cada ciclo tarifário até o fim da outorga ou
até o fim do horizonte do PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – PDE - em vigência, o que ocorrer primeiro, a partir da base de dados com a configuração do SIN e os investimentos
previstos na expansão da REDE BÁSICA, sendo que a 𝑇𝑈𝑆𝑇𝐼𝑀𝑃/𝐸𝑋𝑃 e a 𝑇𝑈𝐼𝐼 serão mantidas inalteradas;
b) A 𝑇𝑈𝑆𝑇𝐼𝑀𝑃/𝐸𝑋𝑃 obtida será atualizada monetariamente a cada ciclo tarifário por meio do ÍNDICE DE ATUALIZAÇÃO DA TRANSMISSÃO – IAT; e
c) A 𝑇𝑈𝐼𝐼 obtida será atualizada monetariamente a cada ciclo tarifário por meio do índice de atualização da RAP das ITI, disponibilizadas ao IMPORTADOR E/OU EXPORTADOR DE ENERGIA.

4.2 A antecipação da data de início de execução do CUST será aprovada diretamente pelo ONS, desde que haja disponibilidade no SIN, mediante emissão de PARECER DE ACESSO específico.

4.3 A data de início de execução do CUST em caráter permanente poderá ser postergada mediante solicitação ao ONS até o dia 31 de março anterior ao ciclo tarifário da data originalmente
contratada, com cópia à ANEEL, desde que não tenha havido investimentos na rede associados ao acesso solicitado.

4.3.1 É vedada a postergação para o CUST em execução na data de solicitação.

4.3.2 A eventual postergação da data de contratação do uso do sistema de transmissão que tenha sido antecipada observará o disposto neste item.

4.4 No mês de início de execução de cada ponto de contratação do CUST, os EUST em caráter permanente serão devidos a partir do dia contratado.

5 ACESSO ÀS INSTALAÇÕES DE USO EXCLUSIVO DE IMPORTADORES E EXPORTADORES DE ENERGIA ELÉTRICA

Da Utilização de INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO de ACESSANTES para Conexão de Novo ACESSANTE

5.1 As INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO de ACESSANTE existente poderão ser utilizadas por novo ACESSANTE.

5.2 O acesso à REDE BÁSICA por meio de INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO em tensão igual ou superior a 230 kV deve observar o disposto neste Módulo para conexão às INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO de REDE BÁSICA.

5.3 As INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO em tensão de 230 kV ou superior sob responsabilidade de ACESSANTE existente e que se tornarem de uso comum, exceto as declaradas de uso
compartilhado em configuração definida no ato de outorga do novo ACESSANTE e nos casos especificados neste Módulo, deverão ser transferidas sem ônus à TRANSMISSORA que celebrou o CCT
com os ACESSANTES existentes, classificadas como integrantes da REDE BÁSICA e registradas no ativo imobilizado da cessionária, tendo como contrapartida Obrigações Vinculadas à Concessão do
Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações Especiais).

5.3.1 Em casos de seccionamento de linhas de transmissão com múltiplos circuitos em que reste algum não seccionado, formando um anel para atendimento dos ACESSANTES, todos os circuitos
e subestações em tensão de 230 kV ou superior sob responsabilidade dos ACESSANTES existentes e que componham o anel passarão a ser consideradas instalações de uso comum e deverão ser
transferidas à TRANSMISSORA que celebrou o CCT com os ACESSANTES existentes.

5.3.2 O instrumento contratual de transferência das instalações deverá ser formalizado para ter efeito a partir da data de entrada em operação do novo ACESSANTE e deverá dispor, entre outros
aspectos, sobre a responsabilidade do ACESSANTE existente pela transferência de sobressalentes, ferramentais e acessórios necessários à operação e manutenção, incluin do o treinamento
correspondente.

5.3.3 Os ACESSANTES existentes deverão adequar, antes da data de entrada em operação do novo ACESSANTE, os CCT e/ou CCD e os CUST e/ou CUSD à alteração da conexão de cada um deles
para terem efeitos a partir da data de entrada em operação do novo ACESSANTE e da data da celebração do instrumento contratual de transferência, prevalecendo a data que ocorrer por último.

5.3.4 A TRANSMISSORA deverá verificar a conformidade das especificações e dos projetos das instalações que se tornarem de sua responsabilidade, bem como participar do comissionamento
destas instalações, sendo ressarcida pelo novo ACESSANTE ou grupo de novos ACESSANTES, quando o acesso for realizado por meio de INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO compartilhada, no
valor calculado conforme percentuais máximos apresentados nas Tabelas 5 e 6 aplicados sobre o Valor Novo de Reposição – VNR das referidas instalações, calculado com base no Banco de Preços
da ANEEL.

a) Os valores, quando devidos por DISTRIBUIDORA, serão calculados pela ANEEL e considerados no cálculo da tarifa da DISTRIBUIDORA após o início da respectiva prestação do serviço.

5.3.5 Será estabelecida parcela adicional de RAP para cobertura dos custos de referência para Operação e Manutenção – O&M das instalações que se tornarem de responsabilidade da
TRANSMISSORA, que fará jus à respectiva receita após a data de entrada em operação do novo ACESSANTE e após a data da celebração do instrumento contratual de transferência, prevalecendo
a data que ocorrer por último.

5.3.6 As adequações das instalações a serem classificadas como REDE BÁSICA ao disposto nos PROCEDIMENTOS DE REDE, bem como aquelas associadas às alterações e acréscimos de pontos de
medição ou de alteração do arranjo de barramento de módulo de conexão que permanecer de uso exclusivo dos ACESSANTES existentes, serão de responsabilidade do novo ACESSANTE.

5.3.7 Deverão ser transferidas sem ônus para os ACESSANTES existentes responsáveis pelas instalações que permanecerem de uso exclusivo, as extensões de linha e respectivas entradas de linha
de uso exclusivo que conectam as instalações destes ao barramento da subestação seccionadora, bem como os equipamentos necessários para modificações nas entradas de linha existentes que
permanecerem de uso exclusivo, cuja instalação será de responsabilidade do novo ACESSANTE.

5.4 As INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO em tensão inferior a 230 kV não serão transferidas à TRANSMISSORA, ainda que se tornem de uso comum, e permanecerão sob responsabilidade
compartilhada dos ACESSANTES.

5.4.1 Cada novo ACESSANTE da REDE BÁSICA que se conectar às instalações deverá celebrar CCT com a TRANSMISSORA e CUST com o ONS.

5.4.2 As perdas nas instalações serão atribuídas aos ACESSANTES na proporção de seus consumos.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 183 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300183 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 2, terça-feira, 3 de janeiro de 2023

5.4.3 Os custos de operação e manutenção serão rateados pelos ACESSANTES considerando:

a) Para cada ACESSANTE existente, o maior valor de MUST contratado no seu CUST, considerando todo o período de contratação;
b) Para o novo ACESSANTE, o maior valor, em MW, dentre:
i. Maior valor de MUST contratado no seu CUST, considerando todo o período de contratação;
ii. Potência máxima declarada no PARECER DE ACESSO; e
iii. Potência máxima constante do parecer técnico que fundamenta a portaria de que trata o art. 2º, inciso I, do Decreto 5.597/2005, considerando todo o horizonte do estudo.

5.5 Os transformadores de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensão secundária inferior a 230 kV, e os que forem implantados futuramente em paralelo, bem como as
respectivas conexões, que tenham sido transferidos à TRANSMISSORA e classificados como integrantes da REDE BÁSICA serão remun erados por meio de CCT e rateados pelos ACESSANTES
considerando:

a) Para cada ACESSANTE existente, o maior valor de MUST contratado no seu CUST, considerando todo o período de contratação;
b) Para o novo ACESSANTE, o maior valor, em MW, dentre:
i. Maior valor de MUST contratado no seu CUST, considerando todo o período de contratação;
ii. Potência máxima declarada no PARECER DE ACESSO; e
iii Potência máxima constante do parecer técnico que fundamenta a portaria de que trata o art. 2º, inciso I, do Decreto 5.597/2005, considerando todo o horizonte do estudo.

Da Utilização de INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO de ACESSANTES para Conexão de TRANSMISSORA

5.6 As INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO de ACESSANTE em tensão igual ou superior a 230 kV poderão ser utilizadas por TRANSMISSORA licitada, conforme planejamento da expansão do
sistema de transmissão, sendo que as que se tornarem de uso comum deverão ser transferidas à TRANSMISSORA licitada, classificadas como integrantes da REDE BÁSICA e registradas no ativo
imobilizado da cessionária, tendo como contrapartida Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações Especiais).

5.6.1 Em casos de seccionamento de linhas de transmissão com múltiplos circuitos em que reste algum não seccionado, formando um anel para atendimento dos ACESSANTES, todos os circuitos
e subestações em tensão de 230 kV ou superior sob responsabilidade dos ACESSANTES existentes e que componham o anel serão consideradas instalações de uso comum e deverão ser transferidas
para TRANSMISSORA vencedora da licitação.

5.6.2 Quando o acesso de DISTRIBUIDORA à REDE BÁSICA ocorrer por meio de seccionamento de linha de transmissão de uso exclusivo em tensão de 230 kV ou superior ou de conexão em
subestação de uso exclusivo em que ocorra licitação das instalações para conexão, as instalações que se tornarem de uso comum deverão ser transferidas sem ônus à TRANSMISSORA vencedora
da licitação.

5.6.3 O instrumento contratual de transferência das instalações deverá ser formalizado para ter efeito a partir da data de entrada em operação das instalações objeto do Edital de Licitação e
deverá dispor, entre outros aspectos, sobre a responsabilidade do ACESSANTE existente pela transferência de sobressalentes, ferramentais e acessórios necessários à operação e manutenção,
incluindo o treinamento correspondente.

5.6.4 Os ACESSANTES existentes deverão adequar, antes da data de entrada em operação das instalações licitadas, os CCT e/ou CCD e os CUST e/ou CUSD à alteração das conexões para terem
efeitos a partir da data de entrada em operação dessas instalações e da data da celebração do instrumento contratual de transferência, prevalecendo a data que ocorrer por último.

5.6.5 A receita para cobertura dos custos de referência para Operação e Manutenção – O&M – e para verificação da conformidade das especificações e dos projetos das instalações que se tornarem
de responsabilidade da TRANSMISSORA licitada deverá compor a RAP ofertada no Leilão de Transmissão, sendo percebida após a data de entrada em operação das instalações objeto do Edital de
Licitação e após a data da celebração do instrumento contratual de transferência, prevalecendo a data que ocorrer por último.

5.6.6 A receita para cobertura dos custos de referência para Operação e Manutenção – O&M – e para verificação da conformidade das especificações e dos projetos das instalações que se tornarem
de responsabilidade de TRANSMISSORA que for licitada para acesso de DISTRIBUIDORA deverá compor a RAP ofertada no Leilão de Transmissão.

5.6.7 As adequações das instalações a serem classificadas como REDE BÁSICA ao disposto nos PROCEDIMENTOS DE REDE, bem como aquelas associadas às alterações e acréscimos de pontos de
medição ou de alteração do arranjo de barramento de módulo de conexão que permanecer de uso exclusivo dos ACESSANTES existentes, deverão ser implantadas pela TRANSMISSORA licitada e
remuneradas pela RAP ofertada no Leilão de Transmissão.

5.6.8 Deverão ser transferidas sem ônus para os ACESSANTES existentes responsáveis pelas instalações que permanecerem de uso exclusivo, as extensões de linha e respectivas entradas de linha
de uso exclusivo que conectam as instalações destes ao barramento da subestação seccionadora, bem como equipamentos necessários para modificações nas entradas de linha existentes que
permanecerem de uso exclusivo, cuja instalação será de responsabilidade da TRANSMISSORA licitada.

Do Ressarcimento das Instalações Transferidas

5.7 As instalações de uso comum a serem transferidas à TRANSMISSORA serão ressarcidas pelo novo ACESSANTE, ou pela TRANSMISSORA licitada, a quem promoveu, às suas custas, a construção
de tais instalações, por meio de instrumento contratual específico.

5.7.1 O instrumento contratual deverá ser formalizado antes da entrada em operação do novo ACESSANTE, ou da entrada em operação das instalações licitadas, e da data de transferência das
instalações de uso comum à TRANSMISSORA.

5.7.2 O valor do ressarcimento será calculado da forma apresentada na Eq. 14.

𝑃𝑜𝑡𝑁𝑂𝑉𝑂
𝑉𝑅 = (𝑉𝑁𝑅𝑑 ( )) − (𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 + 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑂&𝑀 ) Eq. 14
𝑀𝑈𝑆𝑇𝐸𝑋𝐼𝑆𝑇 + 𝑃𝑜𝑡𝑁𝑂𝑉𝑂
Onde:

𝑉𝑅: valor do ressarcimento, cujo valor mínimo será zero, em Reais;


𝑉𝑁𝑅𝑑 : o Valor Novo de Reposição das instalações transferidas, depreciado até a data da entrada em operação do novo ACESSANTE, com base no Banco de Preços de Referência ANEEL, em Reais;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝐸𝑋𝐼𝑆𝑇 : maior valor de MUST do ACESSANTE existente contratado no seu CUST, considerando todo o período de contratação;
𝑃𝑜𝑡𝑁𝑂𝑉𝑂 : maior valor atribuído ao novo ACESSANTE, em MW, dentre: o maior valor de MUST contratado no seu CUST, considerando todo o p eríodo de contratação; a potência declarada no
PARECER DE ACESSO; e a potência máxima constante do parecer técnico que fundamenta a portaria de que trata o art. 2º, inciso I, do Decreto 5.597, de 2005.
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠: o custo evitado pelo ACESSANTE existente associado às perdas elétricas nas instalações transferidas pelo prazo da vida útil regulatória remanescente a partir da data da entrada em
operação do novo ACESSANTE, em Reais, calculado conforme critérios e procedimentos adotados pela EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA – EPE para o planejamento da expansão do sistema de
transmissão;
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑂&𝑀 : o custo evitado pelo ACESSANTE existente associado à operação e manutenção das instalações a serem transferidas à TRANSMISSORA, pelo prazo da vida útil regulatória remanescente
a partir da data da entrada em operação do novo ACESSANTE, em Reais, calculado conforme critérios estabelecidos no PROCEDIMENTOS DE REGULAÇÃO TARIFÁRIA – PRORET;

5.7.3 Os valores de ressarcimento, quando devidos por DISTRIBUIDORA, serão calculados pela ANEEL e considerados no cálculo da tarifa da DISTRIBUIDORA após o início da respectiva prestação
do serviço.

5.7.4 O valor do ressarcimento será nulo quando as instalações de uso comum a serem transferidas integrarem outorga de CENTRAL GERADORA que tenha comercializado energia no AMBIENTE
DE CONTRATAÇÃO REGULADA – ACR.

5.7.5 Quando tratar-se de conexão de TRANSMISSORA licitada associada à expansão da REDE BÁSICA, o valor de 𝑃𝑜𝑡𝑁𝑂𝑉𝑂 será considerado igual ao de 𝑀𝑈𝑆𝑇𝐸𝑋𝐼𝑆𝑇 .

6 DESCONEXÃO E DESATIVAÇÃO

6.1 O CCT deverá dispor que a desconexão antes do término do prazo contratual determinará a quitação, pelo ACESSANTE, de todas as obrigações previstas no contrato, inclusive o ressarcimento
relativos à conexão, descontada a depreciação/amortização contábil, bem como dos respectivos custos de desmobilização/desativação.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 184 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300184 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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6.2 O acessante pode requerer a desconexão permanente de seus equipamentos conectados às instalações sob responsabilidade de tran smissora, solicitando ao ONS e ao agente de transmissão
acessado a desativação da conexão.

6.2.1 Caso o acessante preste serviço ancilar, a interrupção desse serviço só ocorre após o ONS ter providenciado outro fornecedor para o serviço, de acordo com o Contrato de Prestação de
Serviços Ancilares (CPSA), mediante prazo acordado entre as partes.

6.2.2 A desconexão fica condicionada à implantação de ampliações, reforços e/ou melhorias, quando necessárias, no sistema elétrico para preservar os seus padrões de qualidade e desempenho.

6.2.3 O acessante arca com todos os custos e penalidades relacionados às atividades necessárias à desconexão.

6.2.4 Outros custos, multas ou penalidades devem ser previstos em cláusulas contratuais.

6.3 O ONS define, em comum acordo com o acessante e o agente de transmissão acessado, o cronograma de desconexão.

6.4 Em caso de reconexão, o acessante deve apresentar nova solicitação de acesso.

7 REFERÊNCIAS

Decreto 5.597, de 28 de novembro de 2005.

8 ANEXO

Tabela 5 – Percentuais para cálculo do ressarcimento às TRANSMISSORAS


Prazo1 Até 30 dias De 31 a 60 dias Mais de 60 dias
Aprovação da conformidade ≥230 kV <230 kV ≥230 kV <230 kV ≥230 kV <230 kV
de projetos 1,00% 1,50% 0,75% 1,00% 0,50% 0,50%
1Após o recebimento dos projetos, a contar da entrega da última versão do projeto, em dias corridos.

Tabela 6 – Percentuais para cálculo do ressarcimento às TRANSMISSORAS


Prazo1 Até 15 dias De 16 a 30 dias Mais de 30 dias
≥230 kV <230 kV ≥230 kV <230 kV ≥230 kV <230 kV
Liberação das instalações
2,00% 3,50% 1,75% 3,00% 1,50% 2,50%
1A contar da solicitação, em dias corridos.

SEÇÃO 5.4 – ACESSO DE DISTRIBUIDORAS

1 OBJETIVO

1.1 Estabelecer, para as DISTRIBUIDORAS, as condições gerais para contratação do acesso, compreendendo o uso e a conexão, aos sistemas de transmissão de energia elétrica.

2 CONDIÇÕES GERAIS DE ACESSO

2.1 O acesso aos sistemas de transmissão será regido pelos PROCEDIMENTOS DE REDE, pelos contratos celebrados entre as partes e pelas normas e padrões específicos de cada concessionária.

2.2 Para o acesso às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO componentes da REDE BÁSICA, os USUÁRIOS deverão firmar o CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – CUST com o OPERADOR
NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO – ONS, estabelecendo as condições técnicas e as obrigações relativas ao uso do sistema de transmissão, e o CONTRATO DE CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO – CCT com a TRANSMISSORA no PONTO DE CONEXÃO, estabelecendo as responsabilidades pela implantação, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE CONEXÃO e os
respectivos ENCARGOS DE CONEXÃO, quando couber, bem como as condições comerciais e financeiras, nos PONTOS DE CONEXÃO.

2.3 As providências para implantação das obras e o próprio acesso aos sistemas de transmissão só poderão ser efetivadas após a assinatura do CCT e do CUST.

2.4 Na conexão às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO não serão permitidas quaisquer exigências de caráter discriminatório aos ACESSANTES.

2.5 O CUST e o CCT serão considerados separadamente para todos os efeitos.

2.6 As concessionárias do serviço público de transmissão deverão:

a) Propiciar o relacionamento comercial com o USUÁRIO, relativo ao uso dos sistemas de transmissão e à conexão nas suas instalações, prestando as informações necessárias ao interessado;
b) Negociar e celebrar, com interveniência do ONS, os CCT com os USUÁRIOS que venham a conectar-se em suas instalações;
c) Implementar as providências de sua competência, necessárias à efetivação do acesso requerido;
d) Efetuar o faturamento relativo ao acesso às suas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO;
e) Informar mensalmente ao ONS os montantes medidos referentes aos USUÁRIOS conectados diretamente em suas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO;
f) Observar o PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL – PRODIST no que couber.

2.7 Os USUÁRIOS dos sistemas de transmissão deverão:

a) Solicitar ao ONS o acesso aos sistemas de transmissão;


b) Celebrar o CCT e o CUST, após emissão de PARECER DE ACESSO;
c) Efetuar os estudos, projetos e a execução das INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO e a conexão com o sistema elétrico da concessionária onde será feito o acesso; e
d) Observar o disposto nos PROCEDIMENTOS DE REDE.

2.8 O uso das da REDE BÁSICA pelos ACESSANTES se dará mediante a celebração de CUST, com o ONS, o qual deverá estabelecer as cond ições gerais do serviço a ser prestado, bem como as
condições técnicas e comerciais a serem observadas, dispondo, no mínimo, sobre:

a) A sujeição à legislação específica;


b) A obrigatoriedade da observância aos PROCEDIMENTOS DE REDE;
c) obrigatoriedade da observância aos PRODIST, quando de conexão em DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – DIT;
d) A definição dos locais e dos procedimentos para medição e informação de dados;
e) sujeição às normas e aos padrões técnicos de caráter geral e da concessionária responsável pelas instalações;
f) Os MONTANTES DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – MUST – contratados nos horários de ponta e fora de ponta, bem como as condições e antecedência mínima para a solicitação de
alteração dos valores de uso contratados;
g) A garantia, ao ACESSANTE, da prestação dos serviços até o valor da demanda de potência mensal contratada;
h) A prestação dos serviços de transmissão pelas TRANSMISSORAS aos ACESSANTES da REDE BÁSICA, mediante controle e supervisão do ONS;
i) Os índices de qualidade relativos aos serviços de transmissão a serem prestados;
j) As penalidades pelo não atendimento dos índices de qualidade relativos aos serviços de transmissão a serem prestados;
k) A prestação, pelo ONS, dos serviços de coordenação e controle da operação dos sistemas elétricos interligados;
l) A administração, pelo ONS, da cobrança e liquidação dos ENCARGOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – EUST – e a execução do sistema de garantias por conta e ordem das TRANSMISSORAS;
m) As penalidades por atraso no pagamento de EUST; e
n) A sujeição a novos procedimentos de caráter geral estabelecidos em resolução da ANEEL.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 185 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300185 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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2.9 Para conectar-se às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, o ACESSANTE deverá celebrar CCT com a concessionária responsável pelo barramento acessado, cujo instrumento deverá contar com a
interveniência do ONS, estabelecendo as condições gerais do serviço a ser prestado, bem como as condições comerciais a serem observadas, dispondo, no mínimo, sobre os itens apresentados
nas alíneas “a)” a “v)”.

a) A sujeição à legislação específica;


b) A obrigatoriedade da observância aos PROCEDIMENTOS DE REDE;
c) A definição dos locais e dos procedimentos para medição e informação de dados;
d) A sujeição às normas e padrões técnicos de caráter geral da concessionária responsável pelas instalações acessadas;
e) A descrição detalhada dos PONTOS DE CONEXÃO e das INSTALAÇÕES DE CONEXÃO, incluindo o conjunto de equipamentos necessários pa ra a interligação elétrica das instalações do USUÁRIO
às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO e, quando for o caso, a localização dos vãos de conexão na subestação;
f) O uso, quando for o caso, das DIT;
g) A capacidade de escoamento de injeção de potência da conexão;
h) Os requisitos técnicos e operacionais do PONTO DE CONEXÃO, incluindo as instalações do ACESSANTE;
i) As responsabilidades de instalação, de operação e de manutenção da conexão elétrica;
j) Os índices de qualidade relativos às INSTALAÇÕES DE CONEXÃO;
k) As penalidades pelo não atendimento dos índices de qualidade relativos às INSTALAÇÕES DE CONEXÃO;
l) Os valores dos ENCARGOS DE CONEXÃO deverão ser os estabelecidos pela ANEEL por meio de resolução homologatória, incluindo, quando for o caso, as DIT, bem como a parcela da RECEITA
ANUAL PERMITIDA – RAP associada à DIT de uso compartilhado, a qual servirá de base para cálculo da TARIFA DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DAS INSTALAÇÕES DE FRONTEIRA – TUST-FR
associada;
m) As penalidades pelo atraso no pagamento dos ENCARGOS DE CONEXÃO;
n) Condições de remuneração do investimento e depreciação dos ativos associados à conexão, sendo que estes valores são os estabelecidos pela ANEEL por meio de resolução homologatória;
o) A sujeição a novos procedimentos de caráter geral estabelecidos em resolução da ANEEL;
p) As condições para desconexão das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO;
q) Prazos e condições para saneamento de eventuais pendências do ACESSANTE para com o acessado;
r) Prazos de conclusão das obras referentes ao acesso, independentemente do seu executor;
s) Data de entrada em operação das instalações do ACESSANTE;
t) Data de início da prestação dos serviços;
u) Prazo de vigência; e
v) Em caso de obra realizada pelo ACESSANTE, deverá constar os valores a serem pagos à TRANSMISSORA a título de análise de projeto e comissionamento.

2.10 O PARECER DE ACESSO emitido pelo ONS tem uma validade de 90 (noventa) dias, contados da data de sua emissão.

2.10.1 O ACESSANTE pode solicitar ao ONS revalidação, por até 90 (noventa) dias, do PARECER DE ACESSO em caráter permanente com prazo de validade expirado em até 30 (trinta) dias, uma
única vez, desde que as condições de acesso registradas no PARECER DE ACESSO não tenham sido alteradas e conforme ordem cronológica das solicitações de acesso e de revalidação.

2.10.2 Os CUST e o CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO – CUSD, quando aplicáveis ao acesso, deverão ser celebrados dentro da validade do correspondente PARECER DE ACESSO.

2.11 O CCT deverá ser celebrado em até 90 (noventa) dias após emissão do PARECER DE ACESSO pelo ONS.

2.12 Os CCT firmados deverão ser disponibilizados à sociedade pelo ONS em seu sítio eletrônico, com fácil acesso.

2.12.1 O ONS deverá, no prazo de 1 (um) ano a partir da vigência deste módulo, disponibilizar para consulta os CCT firmados.

2.13 Os requisitantes do acesso aos sistemas de transmissão deverão encaminhar suas solicitações ao ONS via sistema computacional, acompanhadas dos dados e informações necessárias à
avaliação técnica e regulatória do acesso solicitado no PONTO DE CONEXÃO pretendido.

2.13.1 A avaliação técnica do acesso deverá observar o critério de mínimo custo global, segundo o qual é escolhida a alternativa tecnicamente equivalente de menor custo de investimentos,
considerando as INSTALAÇÕES DE CONEXÃO de responsabilidade do ACESSANTE, os REFORÇOS, as AMPLIAÇÕES e os custos decorrentes das perdas elétricas do sistema.

2.13.2 O ONS deverá, no prazo de até 15 (quinze) dias, contados a partir do protocolo de recebimento da solicitação de acesso, infor mar ao solicitante se seu pleito foi admitido para análise. Em
caso de a solicitação de acesso não ser admitida, o ONS deverá informar as justificativas.

2.13.3 O ONS deverá, no prazo de até 25 (vinte e cinco) dias, contados da data de admissão da solicitação de acesso, emitir o PARECER DE ACESSO e informar ao solicitante as condições contratuais,
os prazos para conexão e os respectivos encargos, quando couber, disponibilizando ao requisitante as informações regulatórias e técnicas e os parâmetros adotados nas avaliações. Havendo
necessidade de AMPLIAÇÕES ou REFORÇOS para atendimento ao acesso solicitado, o prazo passará a ser de até 85 (oitenta e cinco) dias.

a) De forma transitória, no primeiro ano após a vigência deste módulo e para acesso em caráter permanente, o ONS deverá, no prazo de até 35 (trinta e cinco) dias, contados da data de admissão
da solicitação de acesso, emitir o PARECER DE ACESSO e informar ao solicitante as condições contratuais, os prazos para conexão disponibilizando ao requisitante as informações regulatórias e
técnicas e os parâmetros adotados nas avaliações. Havendo necessidade de AMPLIAÇÕES ou REFORÇOS para atendimento ao acesso solicitado, o prazo passará a ser de até 105 (cento e cinco)
dias.
b) O ONS deverá, no prazo de 1 (um) ano a partir da vigência deste módulo, disponibilizar para consulta dos solicitantes a fila de análise dos processos de acessos em andamento.

2.14 Os requisitantes do acesso às DIT deverão encaminhar suas solicitações, acompanhadas dos dados e informações necessários à avaliação técnica do acesso solicitado, ao ONS ou à
TRANSMISSORA responsável pelas instalações no ponto de acesso pretendido, devendo o ONS:

a) Encaminhar cópia da solicitação de acesso à DISTRIBUIDORA responsável pela área onde se localiza o ponto de acesso pretendido;
b) Emitir PARECER DE ACESSO para as conexões nas DIT, em conformidade com os PROCEDIMENTOS DE REDE e com o PRODIST, obedecendo ao critério de mínimo custo global; e
c) Encaminhar o PARECER DE ACESSO ao ACESSANTE, com cópia para a TRANSMISSORA responsável pelas instalações no PONTO DE CONEXÃO pretendido e para a DISTRIBUIDORA responsável
pela área relativa ao acesso.

2.15 Caso o acesso se realize por meio de seccionamento de linha integrante das DIT e o ACESSANTE seja uma DISTRIBUIDORA, deverá ser celebrado CUST com o ONS, conforme os PROCEDIMENTOS
DE REDE.

2.16 Para os CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSMISSÃO – CPST, CCT e CUST firmados a partir de 16 de julho de 2013, torna-se sem efeito a responsabilidade das concessionárias de
transmissão e dos USUÁRIOS com CUST por indenizar as DISTRIBUIDORAS pelos valores pagos a título de ressarcimento de danos elétricos em UNIDADES CONSUMIDORAS realizado nos termos da
Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010.

2.17 As concessionárias de serviços públicos de energia elétrica que exercem, simultaneamente, atividades de geração e distribuição deverão celebrar, para cada segmento, um CUST e um CCT.

Dos Repasses dos ENCARGOS DE CONEXÃO e dos ENCARGOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO às Tarifas de Distribuição

2.18 No caso do acesso por meio de seccionamento de linha integrante das DIT, os pagamentos referentes ao CCT e ao CUST serão devidos pela DISTRIBUIDORA a partir da data estabelecida nos
respectivos contratos e somente serão considerados no cálculo da tarifa do CONSUMIDOR final da DISTRIBUIDORA a partir da respectiva prestação do serviço, sem efeitos retroativos.

2.19 No caso de acesso à REDE BÁSICA, os ENCARGOS DE CONEXÃO e dos ENCARGOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO somente serão considerados no cálculo da tarifa do CONSUMIDOR
final da DISTRIBUIDORA a partir da respectiva prestação do serviço, sem efeitos retroativos.

2.20 Quando o acesso de DISTRIBUIDORA se der por meio de implementação de nova subestação por TRANSMISSORA licitada, o CCT será celebrado em até 90 (noventa) dias após a expedição do
ato de outorga, sendo que os ENCARGOS DE CONEXÃO e os ENCARGOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO, somente serão considerados no cálculo da tarifa do CONSUMIDOR final da
DISTRIBUIDORA a partir da respectiva prestação do serviço, sem efeitos retroativos.

a) É requisito para licitação de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO de REDE BÁSICA, que incluam transformadores de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensões secundária e
terciária inferiores a 230 kV, bem como as respectivas conexões e demais equipamentos ligados ao terciário, a celebração do CUST entre as DISTRIBUIDORAS e o ONS nos prazos a serem
estabelecidos pelo poder concedente.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 186 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300186 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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Da Medição para Faturamento

2.21 A TRANSMISSORA efetuará, mensalmente, as medições de demanda de potência em todos os PONTOS DE CONEXÃO dos ACESSANTES e informará esses valores ao ONS e aos próprios
ACESSANTES.

2.22 A leitura para fim de faturamento será efetuada pela autorizada, permissionária ou concessionária responsável pela instalação do respectivo SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO –
SMF, devendo ocorrer em intervalos de integralização de 15 minutos.

2.23 A DISTRIBUIDORA deverá instalar, em sua área de atuação, SMF, nos barramentos com tensão inferior a 230 kV, ligado aos transformadores de potência integrantes da REDE BÁSICA.

2.23.1 A TRANSMISSORA acessada poderá efetuar a compra dos equipamentos de medição para faturamento e cobrar o valor da DISTRIBUIDORA, via ENCARGO DE CONEXÃO, hipótese em que a
propriedade do equipamento será da concessionária que foi acessada.

2.24 A DISTRIBUIDORA que compartilhe as DIT deverá instalar, em cada fronteira entre as suas instalações e as referidas DIT de uso compartilhado, SMF.

2.25 A DISTRIBUIDORA deverá instalar SMF na fronteira com as INSTALAÇÃO DE TRANSMISSÃO DE INTERESSE EXCLUSIVO DE CENTRAIS DE GERAÇÃO PARA CONEXÃO COMPARTILHADA – ICG.

Das Perdas Elétricas

2.26 As perdas elétricas nos sistemas de transmissão serão tratadas no processo de contabilização e liquidação da CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – CCEE, de acordo com
as regras específicas.

2.27 As perdas verificadas nas DIT de uso compartilhado devem ser atribuídas, proporcionalmente, a cada ACESSANTE, conforme definido em REGRAS DE COMERCIALIZAÇÃO.

2.28 As perdas elétricas nas ICG serão rateadas pelas CENTRAIS GERADORAS e concessionárias ou permissionárias de distribuição, na proporção da energia elétrica gerada ou consumida de acordo
com a medição de faturamento.

Do Cálculo dos ENCARGOS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – EUST

2.29 Os EUST deverão ser suficientes para a prestação do serviço de transmissão e serão devidos aos respectivos concessionários e ao ONS, sendo estabelecidos observando:

a) As RAP para as empresas concessionárias de transmissão, determinadas pela ANEEL;


b) A parcela do orçamento anual do ONS a ser coberta, conforme estabelecido no seu Estatuto e aprovada pela ANEEL; e
c) A compensação de déficit ou superávit do exercício anterior, contabilizado anualmente pelo ONS e aprovada pela ANEEL.

Da Contabilização, Faturamento e Liquidação Financeira

2.30 Os EUST serão faturados pelo ONS e pelas concessionárias de transmissão, na proporção de suas receitas permitidas, contra:

a) Todos os USUÁRIOS caracterizados como UNIDADES CONSUMIDORAS, inclusive as DISTRIBUIDORAS, conectados nas instalações da REDE BÁSICA; e
b) As CENTRAIS GERADORAS que tenham celebrado CUST.

2.31 Os ENCARGOS DE CONEXÃO serão faturados diretamente pelas concessionárias responsáveis pelas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO acessadas, contra os respectivos USUÁRIOS.

2.32 As TRANSMISSORAS deverão emitir, mensalmente, os documentos de cobrança dos valores cabíveis a cada ACESSANTE, de acordo com os valores constantes dos avisos de crédito emitidos
pelo ONS.

3 CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO

3.1 Os ENCARGOS DE CONEXÃO serão de responsabilidade dos USUÁRIOS e deverão cobrir os custos incorridos com o projeto, a construção, os equipamentos, a medição, a operação e a
manutenção das INSTALAÇÕES DE CONEXÃO.

3.1.1 Os ENCARGOS DE CONEXÃO mensais serão atribuídos aos ACESSANTES de forma proporcional às suas demandas máximas de potência em cada PONTO DE CONEXÃO e em função das receitas
estabelecidas pela ANEEL para as concessionárias responsáveis pelas referidas instalações, sendo calculados com base em duodécimos destas receitas.

3.2 As INSTALAÇÕES DE CONEXÃO poderão ter seu projeto e execução contratado com empresa de livre escolha do USUÁRIO, inclusive a própria TRANSMISSORA, observadas as normas técnicas
e padrões da TRANSMISSORA e os requisitos do USUÁRIO.

Conexão por Meio de Seccionamento de Linha de Transmissão de REDE BÁSICA

3.3 Quando o acesso se der por meio de seccionamento de linha de transmissão da REDE BÁSICA e destinar-se à conexão de DISTRIBUIDORA, o barramento, as entradas e as extensões de linhas
associados ao seccionamento e os eventuais REFORÇOS e modificações na própria linha de transmissão e nas respectivas entradas de linhas serão classificados como integrantes da REDE BÁSICA.

3.3.1 O CCT será celebrado em até 90 (noventa) dias após a expedição do ato de outorga, que poderá ser expedido nas seguintes condições:

a) Licitação para implementar o barramento associado ao seccionamento, os transformadores de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensões secundária e terciária inferiores
a 230 kV, bem como as respectivas conexões e demais equipamentos ligados ao terciário, além de barramentos e equipamentos desta subestação integrantes das DIT.
b) Autorização em favor da TRANSMISSORA da linha seccionada, para implantação, no todo ou em parte, do barramento, das entradas e das extensões de linha associadas ao seccionamento e dos
eventuais REFORÇOS e modificações na própria linha de transmissão e nas respectivas entradas de linha, bem como do transformador de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kV
e tensões secundárias e terciária inferiores a 230 kV, respectivas conexões e demais equipamentos ligados ao terciário, quando os custos referentes ao barramento associado ao seccionamento
somado com o transformador de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensões secundária e terciária inferiores a 230 kV, respectivas conexões e demais equipamentos ligados
ao terciário e o barramento e equipamentos desta subestação, integrantes das DIT forem inferiores aos custos da aquisição de equipamentos para modificações nas entradas da linha seccionada
somado com a implementação das entradas e extensões de linhas associadas ao seccionamento.

Conexão por Meio de Subestação de REDE BÁSICA

3.4 Em caso de conexão à REDE BÁSICA em subestação existente, atribui-se à concessionária de transmissão responsável pela instalação a responsabilidade pela implementação de eventuais
REFORÇOS na própria subestação.

3.5 No caso de conexão em subestação de REDE BÁSICA destinar-se ao atendimento de DISTRIBUIDORA por meio de REFORÇO na subestação existente, o CCT será celebrado em até 90 (noventa)
dias após a expedição do ato de outorga, mediante autorização em favor da TRANSMISSORA responsável pela subestação existente para implementação de transformadores de potência com
tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensões secundária e terciária inferiores a 230 kV, bem como as respectivas conexões e demais equipamentos ligados ao terciário, além de barramentos
e equipamentos desta subestação integrantes das DIT.

Conexão às DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO

3.6 O pagamento dos ENCARGOS DE CONEXÃO e dos EUST, associados aos REFORÇOS em instalações integrantes das DIT autorizados pela ANEEL será atribuído à DISTRIBUIDORA USUÁRIA,
conforme a seguir, sendo que as partes envolvidas deverão celebrar termo aditivo ao CCT em até 60 (sessenta) dias após a publicação do ato autorizativo.

a) Instalações de uso exclusivo: pagamento, à TRANSMISSORA responsável pela implementação dos REFORÇOS, dos ENCARGOS DE CONEXÃO decorrentes; e
b) Instalações de uso compartilhado: parcela adicional na TUST-FR, atribuída às concessionárias ou permissionárias de distribuição beneficiadas pelos REFORÇOS.

Conexão por Meio de Seccionamento ou Derivação de Linha de Transmissão Integrante das DIT

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 187 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300187 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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3.7 A conexão por meio de seccionamento de linha integrante das DIT de uso compartilhado deverá ser autorizada em favor da TRANSMISSORA responsável pela linha.

3.7.1 As INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO a serem implementadas compreendem a implementação do módulo geral, do barramento, do módulo de manobra para conexão do ACESSANTE, das
entradas e extensões de linha, e das adequações nos terminais da linha seccionada referentes aos sistemas de telecomunicação, proteção, comando e controle, devendo ser precedida da
celebração dos correspondentes CCT e CUST.

3.7.2 O ACESSANTE deverá responder pela remuneração do investimento e da respectiva depreciação anual referente às instalações autorizadas.

3.7.3 Será estabelecida parcela adicional da RAP em favor da TRANSMISSORA responsável pela linha seccionada, destinada a cobrir os custos de referência para a operação e manutenção das
instalações autorizadas, a ser considerada no cálculo da TARIFA DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – TUST.

3.7.4 O ACESSANTE, no caso de DISTRIBUIDORA para atendimento ao seu mercado cativo, deverá implementar o módulo geral, o barramento e o módulo de manobra para sua conexã o, que
passarão a fazer parte de sua concessão ou permissão.

3.8 A conexão por meio de seccionamento ou derivação de linha integrante das DIT de uso exclusivo, mesmo que seja de uso exclusivo de outra DISTRIBUIDORA, deverá ser implementada por
DISTRIBUIDORA de acordo com a regulamentação de acesso da distribuição, incluindo as adequações nos terminais da linha seccionada.

3.8.1 A linha integrante das DIT de uso exclusivo acessada deverá ser transferida para a DISTRIBUIDORA que faz o uso exclusivo desta instalação no momento do acesso, conforme procedimentos
estabelecidos na Resolução Normativa nº 916, de 23 de fevereiro de 2021 e no PRODIST.

3.9 A conexão por meio derivação de linha integrante das DIT é uma opção do ACESSANTE, e só pode ser negada se tecnicamente inviável.

Conexão em Subestação integrante das DIT

3.10 Quando a DISTRIBUIDORA, para atendimento ao seu mercado cativo, acessar DIT por meio de conexão em barramento existente, deverá implementar a conexão e as adequações específicas
do acesso.

3.10.1 Nos casos de conexão em barramento ao qual se conecta o secundário ou o terciário de transformadores de potência integrantes da REDE BÁSICA, é facultado acordo entre as partes para
a implementação da conexão pela TRANSMISSORA, mediante comunicação formal das partes à ANEEL até 90 (noventa) dias após a emissão do PARECER DE ACESSO pelo ONS.

a) Quando a DISTRIBUIDORA implementar a conexão, a TRANSMISSORA responsável pelas instalações deverá verificar a conformidade das especificações e projetos, participar do comissionamento
das instalações necessárias à conexão, de forma a não comprometer o cumprimento do cronograma de implantação, sendo essas atividades ressarcidas pela DISTRIBUIDORA ou grupo de
ACESSANTES, quando o acesso for realizado por meio de INSTALAÇÃO DE INTERESSE RESTRITO compartilhada, no valor calculado conforme percentuais máximos apresentados nas Tabelas 1 e 2
aplicados sobre o Valor Novo de Reposição – VNR das entradas de linha ou módulos de conexão de equipamentos associados à conexão e implantados na subestação acessada, calculado com base
no Banco de Preços de Referência ANEEL.

3.10.2 As INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO que não forem implementadas pela DISTRIBUIDORA poderão ser autorizadas à TRANSMISSORA responsável pelo barramento existente, desde que haja
acordo entre as partes, e deverá ter a implementação das respectivas instalações precedida de celebração do CCT e do CUST, atribuindo-se à TRANSMISSORA responsável pela subestação existente
a responsabilidade pela implementação de REFORÇOS na própria subestação.

a) A DISTRIBUIDORA, deverá responder pela remuneração e respectiva depreciação anual de adequações, específicas ao acesso, referentes aos sistemas de telecomunicação, proteção, comando
e controle.

Conexão por Meio de ICG

3.11 As ICGs e as INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO de CENTRAL GERADORA incluída na licitação oriunda da Chamada Pública com nível de tensão inferior a 230 kV serão transferidas de forma
não onerosa à DISTRIBUIDORA local, de acordo com prazo e condições estabelecidas no contrato de concessão da TRANSMISSORA responsável por essas instalações, excluindo-se o transformador
localizado em subestação de REDE BÁSICA, com lado de alta tensão igual ou superior a 230 kV, e suas conexões.

3.11.1 Após as transferências de instalações para a concessionária de distribuição, o acesso das CENTRAIS GERADORAS observará a regulamentação de acesso ao âmbito da distribuição.

3.12 A conexão de nova CENTRAL GERADORA ou DISTRIBUIDORA à ICG, para acesso à REDE BÁSICA, será permitida mediante o pagamento de ENCARGO DE CONEXÃO e EUST e deverá ser precedida
de PARECER DE ACESSO a ser emitido pelo ONS, de celebração de CCT, com a responsável pelas instalações e interveniência do ONS, e CUST, com o ONS.

3.12.1 A conexão de UNIDADE CONSUMIDORA à ICG será realizada por intermédio das concessionárias ou permissionárias de distribuição.

3.12.2 A nova conexão observará a existência de condições técnicas e considerará as CENTRAIS GERADORAS inscritas e habilitadas em Chamada Pública, com conexão às ICGs licitadas, que firmaram
os respectivos CCT para qualquer data de entrada em operação comercial.

3.12.3 Os REFORÇOS ou MELHORIAS necessários para novo acesso à REDE BÁSICA por meio de conexão à ICG serão realizados pela TRANSMISSORA responsáveis pelas instalações e custeados pelo
solicitante do acesso, por meio do CCT.

3.12.4 A ANEEL estabelecerá o valor do ENCARGO DE CONEXÃO a que se refere a nova conexão, de forma proporcional à sua máxima POTÊNCIA INJETÁVEL ou MUST contratado, no PONTO DE
CONEXÃO à REDE BÁSICA, e aos investimentos entre os PONTOS DE CONEXÃO à REDE BÁSICA e de conexão à ICG.

3.12.5 O valor arrecadado com os ENCARGOS DE CONEXÃO dos novos ACESSANTES, excluídos os estabelecidos em razão de REFORÇOS ou MELHORIAS, será contabilizado e abatido do cálculo do
ENCARGO DE CONEXÃO devido pelos demais CENTRAIS GERADORAS, após o período de estabilização.

3.13 O acesso à REDE BÁSICA de nova CENTRAL GERADORA ou de DISTRIBUIDORA por meio de seccionamento de linha de transmissão classificada como ICG será efetivado mediante o pagamento
de ENCARGO DE CONEXÃO e EUST e será precedido de PARECER DE ACESSO a ser emitido pelo ONS, celebração de CUST, com o ONS, e de CCT, com o responsável pela instalação de transmissão
e com interveniência do ONS, devendo ser observados os critérios estabelecidos para conexão em instalações integrantes das DIT, sendo permitido este seccionamento quando:

a) Não for possível a conexão à subestação classificada como ICG existente para tal fim; e
b) Existirem condições técnicas para a conexão de nova CENTRAL GERADORA ou DISTRIBUIDORA, consideradas as CENTRAIS GERADORAS inscritas e habilitadas em Chamada Pública, com conexão
às ICGs licitadas, que firmaram os respectivos CCT para qualquer data de entrada em operação comercial.

Conexão por meio de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DESTINADAS A INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS

3.14 A conexão à REDE BÁSICA por meio de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO em tensão igual ou superior a 230 kV classificadas como INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
DESTINADAS A INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS – ITI – deve observar os mesmos requisitos aplicáveis à conexão em instalações de REDE BÁSICA.

4 CONTRATAÇÃO DE USO

4.1 Os EUST são devidos por todos os USUÁRIOS a partir do produto entre as TUST e os MUST, por PONTO DE CONEXÃO e horário de contratação.

4.1.1 Os MUST são determinados pelo maior valor entre o contratado e o verificado por medição de potência elétrica em cada PONTO DE CONEXÃO e horário de contratação.

4.1.2 As diferenças entre os MUST contratados e verificados por medição serão apuradas na avaliação da eficiência da contratação do uso do sistema de transmissão de que trata este Módulo.

4.2 A TUST-RB será aplicável a todos os USUÁRIOS do SIN e calculada conforme descrito nas Regras de Transmissão e no PROCEDIMENTOS DE REGULAÇÃO TARIFÁRIA – PRORET, e levará em conta
as parcelas da RAP associadas às instalações de REDE BÁSICA e ITI.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 188 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300188 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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4.2.1 O ONS será o responsável pela apuração, administração da cobrança e liquidação dos serviços e EUST a que se refere a TUST-RB e TUST-FR.

4.3 A TUST-FR será aplicável apenas à DISTRIBUIDORA que utilize transformadores de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensões secundárias e terciárias inferiores a 230
kV, bem como as respectivas conexões e demais equipamentos ligados ao terciário, em caráter exclusivo ou compartilhado, ou que se conecte em DIT sob responsabilidade de TRANSMISSORA,
em caráter compartilhado e levará em conta as parcelas da RAP associadas a estas instalações, sendo rateada pelos MUST contratados pela respectiva DISTRIBUIDORA nos horários de ponta e fora
de ponta.

4.3.1 Os EUST obtidos a partir da aplicação da TUST-FR, deverão considerar o valor pleno dos MUST contratados em cada PONTO DE CONEXÃO.

4.3.2 Em caso de acesso de CONSUMIDOR, CENTRAL GERADORA ou IMPORTADOR E/OU EXPORTADOR DE ENERGIA em DIT sob responsabilidade de TRANSMISSORA, a DISTRIBUIDORA local deve
responder pela totalidade dos MUST contratados por esses USUÁRIOS, visando o rateio para cálculo da TUST-FR.

4.4 Quando forem iguais a zero os MUST contratados por concessionárias ou permissionárias de distribuição que utilizem transformadores de potência com tensão primária igual ou superior a 230
kV e tensões secundárias e terciárias inferiores a 230 kV, bem como as respectivas conexões e demais equipamentos ligados ao terciário, em caráter exclusivo ou compartilhado, ou que se
conectem em DIT sob responsabilidade de TRANSMISSORA, em caráter compartilhado, o ONS fica autorizado a administrar a cobrança diretamente dos encargos destinados a remunerar as parcelas
de RAP associadas a estas instalações.

Da Contratação de Uso do Sistema de Transmissão em Caráter Permanente

4.5 Os CUST celebrados em caráter permanente por UNIDADES CONSUMIDORAS, AUTOPRODUTORES com carga maior que geração e por DISTRIBUIDORAS deverão conter os MUST para 4 (quatro)
anos civis subsequentes.

4.5.1 A contratação do uso do sistema de transmissão dar-se-á para o horário de ponta e para o horário fora de ponta.

a) O horário de ponta a ser considerado para a contratação do uso do sistema de transmissão é aquele estabelecido para a DISTRIB UIDORA ou, no caso de UNIDADES CONSUMIDORAS ou
AUTOPRODUTORES com carga maior que geração, aquele da área de concessão ou permissão de distribuição em que se localiza a sua conexão.

4.5.2 Os PONTOS DE CONEXÃO a serem utilizados para a contratação dos MUST por DISTRIBUIDORAS são as fronteiras com a REDE BÁSICA ou com as DIT de uso em caráter compartilhado entre
DISTRIBUIDORAS, a partir dos quais elas demandem potência elétrica.

4.5.3 Os MUST contratados por DISTRIBUIDORAS deverão atender as máximas demandas de UNIDADES CONSUMIDORAS, de AUTOPRODUTORES, de PRODUTORES INDEPENDENTES DE ENERGIA
ELÉTRICA e de outras DISTRIBUIDORAS conectadas em seu sistema de distribuição.

4.5.4 Os MUST contratados por UNIDADES CONSUMIDORAS, AUTOPRODUTORES com carga maior que geração e DISTRIBUIDORAS deverão ser os máximos montantes anuais de demanda de
potência elétrica, por PONTO DE CONEXÃO e horário de contratação.

4.5.5 É livre a declaração de MUST do quarto ano.

4.5.6 Os MUST para os 4 (quatro) anos civis deverão ser informados ao ONS até o dia 31 de outubro de cada ano, para vigorar a partir de 1º de janeiro do ano subsequente.

a) Caso os MUST não sejam informados até 31 de outubro do ano corrente, para todos os efeitos, serão considerados os valores constantes do CUST vigente, bem como será considerado o valor
contratado para o terceiro ano como o de contratação para o quarto ano, devendo constar no CUST cláusula com previsão deste mecanismo de renovação automática.

4.5.7 Os MUST solicitados poderão estar sujeitos a restrições do sistema de transmissão em regime normal de operação por até 3 (três) anos subsequentes à contratação, sendo que as limitações
deverão estar indicadas no respectivo PARECER DE ACESSO e as soluções incluídas no PLANO DE AMPLIAÇÕES E REFORÇOS – PAR.

4.5.8 Em caso de descontratação de um PONTO DE CONEXÃO, os EUST devidos serão calculados multiplicando-se a TUST vigente no mês subsequente à descontratação e os MUST descontratados,
por horário de contratação, até o fim do período de contratação, sendo que a liquidação ocorrerá na primeira apuração mensal de serviços e encargos subsequente.

4.5.9 Em caso de rescisão do CUST, os EUST devidos serão calculados, por PONTO DE CONEXÃO, multiplicando-se a TUST vigente no mês subsequente à rescisão e os MUST rescindidos, por horário
de contratação, até o fim do período de contratação, sendo que a liquidação ocorrerá na primeira apuração mensal de serviços e encargos subsequente.

4.6 Os MUST de contratos em caráter permanente de UNIDADES CONSUMIDORAS, AUTOPRODUTORES com carga maior que geração e DISTRIBUIDORAS poderão ser aumentados mediante
PARECER DE ACESSO específico.

4.6.1 Fica limitada a solicitação de até 4 (quatro) aumentos de MUST, por PONTO DE CONEXÃO e período de contratação, para o ano civil em curso.

4.6.2 A solicitação de aumento de MUST deve observar antecedência mínima de 90 (noventa) dias em relação à data de início do aumento pretendido.

4.7 Os MUST de contratos em caráter permanente de UNIDADES CONSUMIDORAS, AUTOPRODUTORES com carga maior que geração e DISTRIBUIDORAS poderão ser reduzidos.

4.7.1 Reduções de até 10% (dez por cento) ao ano por PONTO DE CONEXÃO, se darão de forma não onerosa, tendo como base o montante previamente contratado para o mesmo ano civil e para
os 3 (três) anos civis subsequentes;

4.7.2 Reduções em valores superiores a 10% (dez por cento) ao ano por PONTO DE CONEXÃO, se darão de forma onerosa, tendo como base o montante previamente contratado para o mesmo
ano civil e para os 3 (três) anos civis subsequentes.

a) Os EUST devidos à redução de forma onerosa do MUST contratado serão calculados multiplicando-se a TUST vigente no primeiro mês da redução onerosa e o MUST a ser reduzido que exceder
10% (dez por cento), por horário de contratação, até o final do terceiro ano civil subsequente, sendo que a liquidação ocorrerá na primeira apuração mensal de serviços e encargos subsequente.
b) Os ônus de reduções superiores a 10% não serão repassados às TARIFA DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO – TUSD dos USUÁRIOS das DISTRIBUIDORAS.
c) As DISTRIBUIDORAS poderão reduzir os MUST contratados de forma não onerosa em valor superior a 10% (dez por cento) por PONTO DE CONEXÃO nos casos de realocação de MUST entre
PONTOS DE CONEXÃO novos ou existentes, desde que o PONTO DE CONEXÃO não seja compartilhado com outra DISTRIBUIDORA.
d) As DISTRIBUIDORAS poderão reduzir o MUST de forma não onerosa em valor superior a 10% (dez por cento) por PONTO DE CONEXÃO, desde que o PONTO DE CONEXÃO não seja compartilhado
com outra DISTRIBUIDORA, para refletir redução de MONTANTE DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO – MUSD de USUÁRIOS da DISTRIBUIDORA, desde que tais USUÁRIOS de distribuição estejam
conectados de forma individual às DIT ou à REDE BÁSICA, mesmo que por meio de instalações sob responsabilidade do próprio USUÁRIO ou da DISTRIBUIDORA, sendo esta redução condicionada
ao fornecimento de cópia do Termo Aditivo ou Termo de Rescisão do CUSD de seu USUÁRIO que justifique o valor a ser reduzido.
e) As DISTRIBUIDORAS poderão reduzir o MUST de forma não onerosa em valor superior a 10% (dez por cento) nos casos de migração de UNIDADES CONSUMIDORAS do sistema de distribuição
para o de transmissão de acordo com o Decreto nº 5.597, de 2005.

4.7.3 As reduções de MUST contratado não se aplicam ao ciclo tarifário da transmissão vigente no momento da solicitação.

a) Fica permitida a realocação de MUST, dentro do ciclo tarifário, entre UNIDADES CONSUMIDORAS, AUTOPRODUTORES com carga maior que geração e DISTRIBUIDORAS com CUST distintos
contratados em um mesmo PONTO DE CONEXÃO.

4.7.4 Acordos bilaterais ou multilaterais para diferimento de EUST entre USUÁRIOS e TRANSMISSORAS não serão considerados para avaliação do equilíbrio econômico-financeiro das concessões
de transmissão.

4.8 A antecipação da data de início de execução do CUST será aprovada diretamente pelo ONS, desde que haja disponibilidade no SIN, mediante emissão de PARECER DE ACESSO específico.

4.9 A data de início de execução do CUST em caráter permanente poderá ser postergada mediante solicitação ao ONS até o dia 31 de março anterior ao ciclo tarifário da data originalmente
contratada, com cópia à ANEEL, desde que não tenha havido investimentos na rede associados ao acesso solicitado.

4.9.1 É vedada a postergação para o CUST em execução na data de solicitação.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 189 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300189 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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4.9.2 A eventual postergação da data de contratação do uso do sistema de transmissão que tenha sido antecipada observará o disposto neste item.

4.10 No mês de início de execução de cada ponto de contratação do CUST, os EUST em caráter permanente serão devidos a partir do dia contratado.

Da Restrição de Uso do Sistema de Transmissão

4.11 Caso haja restrição ao MUST contratado causada por ATRASO NA ENTRADA EM OPERAÇÃO das instalações sob responsabilidade de TRANSMISSORA necessárias ao acesso do USUÁRIO, os
EUST serão devidos em relação à CAPACIDADE OPERATIVA DE LONGA DURAÇÃO disponível, conforme CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSMISSÃO – CPST, não se aplicando este item
quando da indisponibilidade de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO que já estejam integradas ao SIN.

Da Contratação de Uso do Sistema de Transmissão em Caráter Flexível

4.12 Caracteriza-se como contratação do uso do sistema de transmissão em caráter flexível o uso de capacidade remanescente do sistema de transmissão por tempo determinado.

4.12.1 O uso do sistema de transmissão em caráter flexível é aquele realizado provisoriamente por DISTRIBUIDORAS para suprimento de montante adicional ao contratado em caráter permanente.

4.13 A contratação do uso do sistema de transmissão em caráter flexível deverá ser precedida de avaliação da capacidade remanescente no sistema de transmissão em PARECER DE ACESSO, que
deverá considerar para o período de contratação pretendido os mesmos critérios e condições aplicáveis à contratação em caráter permanente, e realizada da seguinte forma:

a) Com a assinatura de CUST em caráter flexível entre o ONS e DISTRIBUIDORAS, por horário de contratação, considerando separadamente cada PONTO DE CONEXÃO à REDE BÁSICA e vigência
até no máximo o fim do ano civil de contratação, devendo ser contratado simultaneamente à contratação em caráter permanente;
b) O MUST contratado em caráter flexível deve ser único para cada CUST, por PONTO DE CONEXÃO e horário de contratação;
c) As TUST aplicáveis à contratação em caráter flexível para o horário de ponta, 𝑇𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 , em R$/kW.mês, e fora de ponta, 𝑇𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 , em R$/kW.mês, serão estabelecidas a partir das
TUST calculadas para os contratos em caráter permanente de acordo com a Eq. 15 e a Eq. 16:

𝑇𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 = 𝑇𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 ⋅ 𝑘𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 Eq. 15

𝑇𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 = 𝑇𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 ⋅ 𝑘𝐹𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 Eq. 16

Onde:
𝑘𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 = (𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 + 𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 )⁄(𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 )
𝑘𝐹𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 = (𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 + 𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 )⁄(𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 )
𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 : MUST contratado para o horário de ponta em caráter flexível, em kW;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 : MUST contratado para o horário de ponta em caráter permanente, em kW;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 : MUST contratado para o horário fora de ponta em caráter flexível, em kW; e
𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 : MUST contratado para o horário fora de ponta em caráter permanente, em kW.

d) Os EUST referentes às contratações em caráter flexível, por DISTRIBUIDORAS, serão devidos apenas nos dias em que ocorrer o uso, por horário de contratação, e sobre o MUST total contratado
em caráter flexível.

4.14 O CUST em caráter flexível poderá ser renovado mediante solicitação do USUÁRIO, com emissão de novo PARECER DE ACESSO a cada renovação.

4.15 Fica vedada a contratação ou renovação de CUST em caráter flexível quando necessária a implantação de AMPLIAÇÕES ou REFORÇOS nos sistemas de transmissão ou de distribuição.

4.16 A contratação do uso do sistema de transmissão em caráter permanente será priorizada em relação à contratação em caráter flexível, situação na qual o ONS informará ao USUÁRIO que
contratou em caráter flexível da rescisão do contrato com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias.

4.17 A contratação em caráter flexível por DISTRIBUIDORAS deve ocorrer apenas para refletir contratos em caráter temporário e/ou de reserva de capacidade celebrados entre as DISTRIBUIDORAS
e seus USUÁRIOS quando estes USUÁRIOS estiverem conectados de forma individual às DIT ou à REDE BÁSICA, mesmo que por meio de instalações sob responsabilidade do próprio USUÁRIO ou
da DISTRIBUIDORA e com medição que permita ao ONS identificar o uso da capacidade utilizada em caráter flexível pela DISTRIBUIDORA associado ao uso em caráter temporário e/ou de reserva
de capacidade pelo USUÁRIO.

4.17.1 Os CUST em caráter flexível só poderão ser executados quando forem utilizados os contratos em caráter de reserva de capacidade ou temporário de USUÁRIOS da DISTRIBUIDORA que
motivaram a contratação de uso em caráter flexível.

4.17.2 Quando os MUST contratados em caráter flexível forem superiores àqueles contratados em caráter permanente, a TUST flexível incidente será igual a 2 (duas) vezes aquela aplicável ao
PONTO DE CONEXÃO para o segmento consumo.

4.18 Os EUST relativos aos CUST celebrados em caráter flexível por DISTRIBUIDORAS serão identificados à parte dos EUST referentes aos CUST celebrados em caráter permanente e serão repassados
às TUSD.

4.19 O processo de contratação do uso em caráter flexível deverá cumprir os seguintes prazos:

a) Solicitação com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias em relação à data de início de uso pretendida, podendo ser reduzida a pedido do USUÁRIO e a critério do ONS, e não superior a 180
(cento e oitenta) dias; e
b) Emissão de PARECER DE ACESSO em até 25 (vinte e cinco) dias, contados da data de admissão da solicitação de acesso.

Da Eficiência da Contratação do Uso do Sistema de Transmissão

4.20 As DISTRIBUIDORAS terão a eficiência da contratação de uso do sistema de transmissão apurada pelo ONS por horário de contratação e PONTO DE CONEXÃO, da seguinte forma:

a) Mensalmente, quando houver ultrapassagem de demanda, caracterizada pela medição de demanda máxima em valor superior a 110% (cento e dez por cento) do MUST contratado em caráter
permanente adicionado ao MUST contratado em caráter flexível; e
b) Anualmente, quando houver sobrecontratação de demanda, caracterizada pela medição de demanda máxima anual em valor inferior a 90% (noventa por cento) do maior MUST contratado em
caráter permanente no ano civil.

4.21 Nos meses em que houver a ultrapassagem de demanda, o ONS apurará a parcela de ineficiência por ultrapassagem da forma apresentada na Eq. 17, sendo o valor verificado encaminhado
pelo ONS até o 16º dia útil do mês subsequente ao da ocorrência à DISTRIBUIDORA para contestação em um prazo de 10 (dez) dias úteis.

𝑃𝐼𝑈𝐷 = 3 ⋅ ∑ {[𝐷𝑚𝑎𝑥−𝑃 (𝑖) − (1,10 ⋅ 𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 (𝑖) + 𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 (𝑖))] ⋅ (𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝑅𝐵𝑃 (𝑖) + 𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝐹𝑅𝑃 (𝑖))} + 3
𝑖
Eq. 17
⋅ ∑{[𝐷𝑚𝑎𝑥−𝐹𝑃 (𝑖) − (1,10 ⋅ 𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 (𝑖) + 𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 (𝑖))] ⋅ (𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝑅𝐵𝐹𝑃 (𝑖) + 𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝐹𝑅𝐹𝑃 (𝑖))}
𝑖

Onde:
𝑃𝐼𝑈𝐷 : parcela de ineficiência por ultrapassagem a ser cobrada da DISTRIBUIDORA, em R$, quando seu valor for maior que zero;
𝐷𝑚𝑎𝑥−𝑃 (𝑖): demanda máxima mensal medida no PONTO DE CONEXÃO i, em kW;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑃𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 (𝑖): MUST contratado em caráter permanente no PONTO DE CONEXÃO i no horário de ponta, em kW;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 (𝑖): MUST contratado em caráter flexível no PONTO DE CONEXÃO i no horário de ponta, em kW;
𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝑅𝐵𝑃 (𝑖): TUST-RB, para o PONTO DE CONEXÃO i, no horário de ponta no mês da ultrapassagem, em R$/kW.mês;
𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝐹𝑅𝑃 (𝑖): TUST-FR, para o PONTO DE CONEXÃO i, no horário de ponta no mês da ultrapassagem, em R$/kW.mês;
𝐷𝑚𝑎𝑥−𝐹𝑃 (𝑖): demanda máxima mensal medida no PONTO DE CONEXÃO i no horário fora de ponta, em kW;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 (𝑖): MUST contratado em caráter permanente no PONTO DE CONEXÃO i no horário fora de ponta, em kW;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃−𝑓𝑙𝑒𝑥í𝑣𝑒𝑙 (𝑖): MUST contratado em caráter flexível no PONTO DE CONEXÃO i no horário fora de ponta, em kW;

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 190 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300190 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝑅𝐵𝐹𝑃 (𝑖): TUST-RB, para o PONTO DE CONEXÃO i, no horário fora de ponta no mês da ultrapassagem, em R$/kW.mês; e
𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝐹𝑅𝐹𝑃 (𝑖): TUST-FR, para o PONTO DE CONEXÃO i, no horário fora de ponta no mês da ultrapassagem, em R$/kW.mês.

4.22 Após o encerramento do ano civil, o ONS apurará, a máxima demanda medida no ano anterior e calculará o valor da parcela de in eficiência por sobrecontratação da forma apresentada na
Eq. 18, sendo o valor verificado encaminhado pelo ONS até 31 de janeiro do ano seguinte às DISTRIBUIDORAS, que terão até 1º de março para contestação.

𝑃𝐼𝑆 = 12 ⋅ ∑[(0,9 ⋅ 𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃 (𝑖) − 𝐷𝑚𝑎𝑥−𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙−𝑃 (𝑖)) ⋅ (𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝑅𝐵𝑃 (𝑖) + 𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝐹𝑅𝑃 (𝑖))] + 12
𝑖 Eq. 18
⋅ ∑[(0,9 ⋅ 𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃 (𝑖) − 𝐷𝑚𝑎𝑥−𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙−𝐹𝑃 (𝑖)) ⋅ (𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝑅𝐵𝐹𝑃 (𝑖) + 𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝐹𝑅𝐹𝑃 (𝑖))]
𝑖

Onde:
𝑃𝐼𝑆: parcela de ineficiência por sobrecontratação a ser cobrada da DISTRIBUIDORA, em R$, quando seu valor for maior que zero;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝑃 (𝑖): maior MUST contratado em caráter permanente no ano civil no PONTO DE CONEXÃO i no horário de ponta, em kW;
𝐷𝑚𝑎𝑥−𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙−𝑃 (𝑖): demanda máxima anual medida no PONTO DE CONEXÃO i no horário de ponta, em kW;
𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝑅𝐵𝑃 (𝑖): TUST-RB, para o PONTO DE CONEXÃO i, no horário de ponta vigente em 31 de dezembro do ano a ser apurado, em R$/kW.mês;
𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝐹𝑅𝑃 (𝑖): TUST-FR, para o PONTO DE CONEXÃO i, no horário de ponta vigente em 31 de dezembro do ano a ser apurado, em R$/kW.mês;
𝑀𝑈𝑆𝑇𝐹𝑃 (𝑖): maior MUST contratado em caráter permanente no ano civil no PONTO DE CONEXÃO i no horário fora de ponta, em kW;
𝐷𝑚𝑎𝑥−𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙−𝐹𝑃 (𝑖): demanda máxima anual medida no PONTO DE CONEXÃO i no horário fora de ponta, em kW;
𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝑅𝐵𝐹𝑃 (𝑖): TUST-RB, para o PONTO DE CONEXÃO i, no horário fora de ponta vigente em 31 de dezembro do ano a ser apurado, em R$/kW.mês; e
𝑇𝑈𝑆𝑇 − 𝐹𝑅𝐹𝑃 (𝑖): TUST-FR, para o PONTO DE CONEXÃO i, no horário fora de ponta vigente em 31 de dezembro do ano a ser apurado, em R$/kW.mês.

4.23 Nos primeiros 30 (trinta) dias a partir da realocação de MUST entre PONTOS DE CONEXÃO novos ou existentes, não se aplica a parcela de ineficiência por ultrapassagem no PONTO DE
CONEXÃO cujo MUST tenha sido reduzido.

4.24 Os MUST contratados em mais de um PONTO DE CONEXÃO com a finalidade de garantir confiabilidade ao atendimento dos USUÁRIOS não estão sujeitos a aplicação da parcela de ineficiência
por sobrecontratação, devendo o ONS informar em relatório anual os PONTOS DE CONEXÃO compreendidos neste dispositivo.

4.25 Não será aplicada a parcela de ineficiência por sobrecontratação, quando a sobrecontratação for ocasionada por efeitos das condições operativas estabelecidas pelo ONS.

4.26 O novo PONTO DE CONEXÃO contratado pela DISTRIBUIDORA terá a parcela de ineficiência por sobrecontratação avaliada a partir do ano civil subsequente à data de início de contratação do
MUST.

4.27 Os valores pagos a título de parcela de ineficiência por ultrapassagem e de parcela de ineficiência por sobrecontratação pelas DISTRIBUIDORAS serão identificados à parte dos EUST, não serão
repassados às TUSD e serão destinados à modicidade da TUST-RB e da TUST-FR.

5 DESCONEXÃO E DESATIVAÇÃO

5.1 O CCT deverá dispor que a desconexão antes do término do prazo contratual determinará a quitação, pelo ACESSANTE, de todas as obrigações previstas no contrato, inclusive o ressarcimento
relativos à conexão, descontada a depreciação/amortização contábil, bem como dos respectivos custos de desmobilização/desativação.

5.2 O acessante pode requerer a desconexão permanente de seus equipamentos conectados às instalações sob responsabilidade de transmissora, solicitando ao ONS e ao agente de transmissão
acessado a desativação da conexão.

5.2.1 Caso o acessante preste serviço ancilar, a interrupção desse serviço só ocorre após o ONS ter providenciado outro fornecedor para o serviço, de acordo com o Contrato de Prestação de
Serviços Ancilares (CPSA), mediante prazo acordado entre as partes.

5.2.2 A desconexão fica condicionada à implantação de ampliações, reforços e/ou melhorias, quando necessárias, no sistema elétrico para preservar os seus padrões de qualidade e desempenho.

5.2.3 O acessante arca com todos os custos e penalidades relacionados às atividades necessárias à desconexão.

5.2.4 Outros custos, multas ou penalidades devem ser previstos em cláusulas contratuais.

5.3 O ONS define, em comum acordo com o acessante e o agente de transmissão acessado, o cronograma de desconexão.

5.4 Em caso de reconexão, o acessante deve apresentar nova solicitação de acesso.

6 REFERÊNCIAS

Decreto 5.597, de 28 de novembro de 2005.

Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010.

Resolução Normativa nº 916, de 23 de fevereiro de 2021.

7 ANEXO

Tabela 7 – Percentuais para cálculo do ressarcimento às TRANSMISSORAS


Prazo1 Até 30 dias De 31 a 60 dias Mais de 60 dias
Aprovação da conformidade ≥230 kV <230 kV ≥230 kV <230 kV ≥230 kV <230 kV
de projetos 1,00% 1,50% 0,75% 1,00% 0,50% 0,50%
1Após o recebimento dos projetos, a contar da entrega da última versão do projeto, em dias corridos.

Tabela 8 – Percentuais para cálculo do ressarcimento às TRANSMISSORAS


Prazo1 Até 15 dias De 16 a 30 dias Mais de 30 dias
≥230 kV <230 kV ≥230 kV <230 kV ≥230 kV <230 kV
Liberação das instalações
2,00% 3,50% 1,75% 3,00% 1,50% 2,50%
1A contar da solicitação, em dias corridos.

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ANEXO IA - MÓDULO 1 DAS REGRAS DE TRANSMISSÃO


- RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 1.052, DE 2022
1_MME_3_039

1_MME_3_040

1_MME_3_041

1_MME_3_042

1_MME_3_043

1_MME_3_044

1_MME_3_045

Regras dos Serviços de Transmissão de


1_MME_3_046

1_MME_3_047

Energia Elétrica

Módulo 1 – Glossário

SEÇÃO 1.0 – INTRODUÇÃO

1 OBJETIVO

1.1 Apresentar glossário com as definições de termos empregados na regulamentação do setor de transmissão de energia elétrica.

2 ABRANGÊNCIA

2.1 Os termos e as respectivas definições colocadas neste módulo se aplicam a todos os documentos que compõem as Regras de Transmissão.

3 CONTEÚDO

3.1 O módulo é composto de duas seções:

a) Seção 3.0 – INTRODUÇÃO; e


b) Seção 3.1 – GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS DAS REGRAS DE TRANSMISSÃO.

4 DAS ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO

4.1 A presente versão complementa o documento anterior com os aprimoramentos regulatórios relacionados ao compartilhamento de instalações de transmissão.

5 REFERÊNCIAS

5.1 Não há referências nesta seção.

6 ANEXOS

6.1 Não há anexos nesta seção.SEÇÃO 1.1 – GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS DAS REGRAS DE TRANSMISSÃO

1 OBJETIVO

1.1 Estabelecer as definições de siglas, termos e expressões utilizados nas Regras de Transmissão.

2 ASPECTOS GERAIS

2.1 O Glossário de Termos Técnicos das Regras de Transmissão é um documento para consulta dos usuários das Regras de Transmissão. Ele apresenta a lista de siglas, termos e expressões que são
utilizados nos módulos das Regras de Transmissão, com as suas respectivas definições, de maneira a uniformizar os entendimentos e dirimir dúvidas e ambiguidades.

3 GLOSSÁRIO

3.1 A Tabela a seguir apresenta os termos, siglas, expressões e suas respectivas definições, bem como os módulos em que se encontram nas Regras de Transmissão.

Tabela 1 – Glossário das Regras de Transmissão


Termo Sigla Definição Módulos
DISTRIBUIDORA, GERADOR, autorizada de
ACESSANTE ---- importação e/ou exportação de energia 3, 4, 5, 6
elétrica, bem como o CONSUMIDOR.
Segmento do mercado no qual se realizam as
operações de compra e venda de energia
elétrica, objeto de contratos bilaterais
AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE ACL 5
livremente negociados, conforme regras e
procedimentos de comercialização
específicos.
Segmento do mercado no qual se realizam as
operações de compra e venda de energia
elétrica entre agentes vendedores e agentes
AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO REGULADA ACR de distribuição, precedidas de licitação, 5
ressalvados os casos previstos em lei,
conforme regras e procedimentos de
comercialização específicos.
Implantação de novas INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO, incluindo linhas de
AMPLIAÇÃO ---- transmissão e subestações, determinadas 3, 4, 5
pelo poder concedente, resultantes de uma
nova concessão de transmissão.
Área circular, com 2 km de raio medido a
partir do centro geométrico ao redor de uma
ÁREA DE DESENVOLVIMENTO DA subestação de transmissão integrante da
ADS 3, 5
SUBESTAÇÃO REDE BÁSICA ou DEMAIS INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO - DIT, na qual não poderão ser
construídas CENTRAIS GERADORAS.
Período de indisponibilidade compreendido
entre a zero hora do dia seguinte ao
estabelecido para entrada em operação
ATRASO NA ENTRADA EM OPERAÇÃO --- 4, 5
comercial de uma nova FUNÇÃO
TRANSMISSÃO (FT) e o início de sua operação
comercial.
Pessoa física ou jurídica ou empresas reunidas
em consórcio que recebam concessão ou
AUTOPRODUTOR ---- 5, 6
autorização para produzir energia elétrica
destinada ao seu uso exclusivo, podendo,

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Termo Sigla Definição Módulos


mediante autorização da ANEEL,
comercializar seus excedentes de energia.
Documento disponibilizado na página do ONS
na internet informando a cada
TRANSMISSORA e ao ONS os montantes que
deverão ser faturados a cada USUÁRIO,
respectivamente, pela prestação dos serviços
AVISO DE CRÉDITO AVC 6
de transmissão e pela prestação dos serviços
de coordenação e controle da operação do
SIN e de administração dos serviços de
transmissão prestados pelas
TRANSMISSORAS.
Documento disponibilizado na página do ONS
na internet informando a cada USUÁRIO os
montantes que esse deverá pagar a cada
TRANSMISSORA e ao ONS, respectivamente,
AVISO DE DÉBITO AVD pela prestação dos serviços de transmissão e 6
pela prestação dos serviços de coordenação e
controle da operação do SIN e de
administração dos serviços de transmissão
prestados pelas TRANSMISSORAS.
Conjunto estruturado de dados geográficos,
BASE DE DADOS DAS INSTALAÇÕES DE técnicos, contábeis e de receita das
BDIT 6
TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO de energia
elétrica.
Pessoa jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, que atua sob autorização do Poder
Concedente e regulação e fiscalização da
ANEEL, segundo a convenção de
CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE
CCEE comercialização, possuindo a atribuição de 2, 5, 6
ENERGIA ELÉTRICA
celebrar os contratos associados à energia de
reserva, nos termos do Decreto nº 5.177, de
2004, com redação dada pelo Decreto nº
6.353, de 2008.
Capacidade de transmissão de energia
CAPACIDADE OPERATIVA ---- elétrica de uma FT em condições de operação 3, 4
normal e de emergência.
Corresponde ao valor nominal da corrente
CAPACIDADE OPERATIVA DE CR ---- estabelecida no projeto de um equipamento 4
de controle de reativo (CR).
Capacidade de transmissão de energia
CAPACIDADE OPERATIVA DE CURTA
---- elétrica de uma FT em condição de operação 4
DURAÇÃO
de emergência.
Valor da corrente que uma linha de
CAPACIDADE OPERATIVA DE CURTA transmissão (LT) pode transportar em
---- 4
DURAÇÃO DE LT condições de emergência, em conformidade
com a Norma Técnica ABNT NBR 5422:1985.
Corresponde ao ciclo de carregamento de um
transformador de potência (TR) em condições
CAPACIDADE OPERATIVA DE CURTA
---- de emergência de longa duração, em 4
DURAÇÃO DE TR
conformidade com a Norma Técnica ABNT
NBR5356-7:2017.
Capacidade de transmissão de energia
CAPACIDADE OPERATIVA DE LONGA
---- elétrica de uma FT em condição de operação 4, 5
DURAÇÃO
normal.
Valor especificado em projeto, para a
corrente de uma linha de transmissão (LT) em
CAPACIDADE OPERATIVA DE LONGA
---- condições normais de operação, em 4
DURAÇÃO DE LT
conformidade com a Norma Técnica ABNT
NBR 5422:1985.
Corresponde ao ciclo de carregamento de um
CAPACIDADE OPERATIVA DE LONGA transformador de potência (TR) em condições
---- 4
DURAÇÃO DE TR normais de operação, em conformidade com
a Norma Técnica ABNT NBR5356-7:2017.
Valor especificado em projeto, para a
corrente de uma linha de transmissão (LT) nas
CAPACIDADE OPERATIVA SAZONAL DE LT ---- 4
condições de operação verão-dia, verão-
noite, inverno-dia e inverno-noite.
Instalação específica com a finalidade da
produção de energia elétrica (geração pura)
ou esta combinada com outra utilidade
CENTRAL GERADORA ---- 2, 5, 6
(cogeração), cujo ambiente não se confunde
com o processo ao qual está eventualmente
conectada.
Aquela decorrente do desligamento de uma
CONDIÇÃO DE EMERGÊNCIA ---- FUNÇÃO TRANSMISSÃO (FT) por motivo de 4
contingência no sistema.
CONSUMIDOR ---- Titular de UNIDADE CONSUMIDORA. 5
CONSUMIDOR atendido em qualquer tensão,
que tenha exercido a opção de compra de
CONSUMIDOR LIVRE ---- 3
energia elétrica, conforme as condições
estabelecidas na legislação.
Contrato a ser celebrado entre duas ou mais
TRANSMISSORAS, estabelecendo os
CONTRATO DE COMPARTILHAMENTO DE
CCI procedimentos, direitos e responsabilidades 2, 3
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
para o uso compartilhado de INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO.
Contrato celebrado entre a DISTRIBUIDORA e
um ACESSANTE, ou entre DISTRIBUIDORAS,
CONTRATO DE CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES no ponto de acesso, estabelecendo as
CCD 5
DE DISTRIBUIÇÃO responsabilidades pela implantação,
operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE
CONEXÃO e respectivos encargos, bem como

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Termo Sigla Definição Módulos


as condições técnicas e comerciais para a
conexão à rede de distribuição.
Contrato celebrado entre o ACESSANTE e a
TRANSMISSORA estabelecendo as
responsabilidades pela implantação,
CONTRATO DE CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES
CCT operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE 2, 3, 4, 5
DE TRANSMISSÃO
CONEXÃO e os respectivos ENCARGOS DE
CONEXÃO, bem como as condições
comerciais, nos pontos de conexão.
Contrato a ser celebrado entre o ONS e as
TRANSMISSORAS, que estabelece os termos e
as condições para prestação de serviço
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE público de transmissão de energia elétrica aos
CPST 2, 3, 4, 5
TRANSMISSÃO usuários, por uma concessionária detentora
de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
pertencentes à REDE BÁSICA, sob
administração e coordenação do ONS.
Contrato celebrado entre o ACESSANTE e a
DISTRIBUIDORA, que estabelece os termos e
CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE condições para o uso do sistema de
CUSD 5
DISTRIBUIÇÃO distribuição e os correspondentes direitos,
obrigações e exigências operacionais das
partes.
Contrato celebrado entre o ACESSANTE e o
ONS, estabelecendo as condições técnicas e
as obrigações relativas ao uso das
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, integrantes
CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE da REDE BÁSICA incluindo a prestação de
CUST 2, 3, 5, 6
TRANSMISSÃO serviços de transmissão, sob supervisão do
ONS, assim como a de serviços de
coordenação e controle da operação do
SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN, pelo
ONS.
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO não
DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DIT classificadas como REDE BÁSICA, definida 2, 3, 4, 5
segundo critérios estabelecidos no Módulo 2.
indisponibilidade de FT, programada
DESLIGAMENTO PROGRAMADO ---- antecipadamente em conformidade com o 4
estabelecido nos PROCEDIMENTOS DE REDE.
Termo Sigla Definição Módulos
Concessionária ou permissionária de serviço
público de distribuição de energia elétrica, e
DISTRIBUIDORA ---- empresa designada para prestação do serviço 3, 5, 6
público de distribuição de energia elétrica,
nos termos da legislação.
Ponderação da DURAÇÃO REAL DA
INDISPONIBILIDADE NA FT – CONVERSORA
DURAÇÃO EQUIVALENTE DA
---- pela redução da capacidade de transmissão 4
INDISPONIBILIDADE NA FT – CONVERSORA
de potência decorrente da
INDISPONIBILIDADE NA FT – CONVERSORA.
DURAÇÃO REAL DA INDISPONIBILIDADE NA Tempo entre o início e o término de uma
---- 4
FT – CONVERSORA INDISPONIBILIDADE NA FT – CONVERSORA.
Instituída nos termos da Lei nº 10.847, de 15
de março de 2004, que tem por finalidade
prestar serviços na área de estudos e
pesquisas destinadas a subsidiar o
EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA EPE Planejamento do Setor Energético, tais como 3, 5
energia elétrica, petróleo e gás natural e seus
derivados, carvão mineral, fontes energéticas
renováveis e eficiência energética, dentre
outras.
Montantes financeiros definidos e
homologados pela ANEEL relativos ao uso das
ENCARGO DE CONEXÃO ---- INSTALAÇÕES DE CONEXÃO e/ou PONTOS DE 5
CONEXÃO, devidos pelo ACESSANTE ao
agente conectado.
Valores mensais devidos pelos usuários às
concessionárias de transmissão, pela
prestação dos serviços de transmissão, e ao
ENCARGO DE USO DO SISTEMA DE ONS pelo pagamento dos serviços prestados,
EUST 5, 6
TRANSMISSÃO calculados em função das tarifas e dos
montantes de uso do sistema de transmissão
contratados, em conformidade com a
regulamentação definida pela ANEEL.
Conjunto de FT, que apresenta
homogeneidade nos indicadores
característicos de desempenho e que cumpre
FAMÍLIA DE FT --- 4
função análoga no sistema elétrico, conforme
identificado no Anexo I da Seção 4.3 do
Módulo 4 das Regras de Transmissão.
Condição que impede uma FUNÇÃO
TRANSMISSÃO (FT) de garantir plenamente as
FATOR LIMITANTE ---- 4
CAPACIDADES OPERATIVAS estabelecidas nos
termos das Regras de Transmissão.
Conjunto de instalações funcionalmente
dependentes, considerado de forma solidária
para fins de apuração da prestação de
FUNÇÃO TRANSMISSÃO FT serviços de transmissão, compreendendo o 3, 4
equipamento principal e os complementares,
conforme disposto no Anexo I da Seção 4.1 do
Módulo 4 das Regras de Transmissão.

Titular de outorga ou registro de geração de


GERADOR ---- 3
energia elétrica nos termos da legislação.

Conjunto de FUNÇÕES TRANSMISSÃO – FT


definido no contrato de concessão ou ato
GRUPO DE FT ---- 3
autorizativo, cuja entrada em operação
comercial deve ocorrer na mesma data.

Somatório, em horas decimais, da DURAÇÃO


HORAS EQUIVALENTES ---- EQUIVALENTE DAS INDISPONIBILIDADES NA 4
FT CONVERSORA ocorridas em um período.

Titular de autorização federal para


IMPORTADOR E/OU EXPORTADOR DE
---- importar/exportar energia elétrica, nos 3, 5
ENERGIA
termos da legislação.

Composto pelos índices utilizados no reajuste


das RAP das concessionárias de transmissão,
ÍNDICE DE ATUALIZAÇÃO DA TRANSMISSÃO IAT 5
na proporção das receitas das instalações em
operação a cada ciclo tarifário.
INDISPONIBILIDADE NA FT – CONVERSORA
INDISPONIBILIDADE DE URGÊNCIA NA FT – solicitada em regime de urgência e aprovada
---- 4
CONVERSORA pelo ONS, em conformidade com o
estabelecido nos PROCEDIMENTOS DE REDE;
Condição interna à FT – Conversora em que
haja redução da capacidade de transmissão
INDISPONIBILIDADE NA FT – CONVERSORA ---- de potência ou impossibilidade de utilização 4
de seus equipamentos para manobra ou
operação.
INDISPONIBILIDADE NA FT – CONVERSORA
solicitada antecipadamente e aprovada pelo
INDISPONIBILIDADE PROGRAMADA NA FT –
---- OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO 4
CONVERSORA
– ONS, em conformidade com o estabelecido
nos PROCEDIMENTOS DE REDE.
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, não
INSTALAÇÃO DE TRANSMISSÃO DE
integrantes da REDE BÁSICA, destinadas ao
INTERESSE EXCLUSIVO DE CENTRAIS DE
ICG acesso de centrais de geração em caráter 2, 5
GERAÇÃO PARA CONEXÃO
compartilhado à REDE BÁSICA, definida
COMPARTILHADA
segundo critérios estabelecidos no Módulo 2.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 194 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300194 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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Termo Sigla Definição Módulos

Instalações e equipamentos com a finalidade


INSTALAÇÕES DE CONEXÃO ---- de interligar as instalações do ACESSANTE às 5
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

Instalações de responsabilidade de
INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO
ACESSANTE ou conjunto de ACESSANTES que
---- 2, 5
os interligam até as INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO.
Instalações objeto de contrato de concessão
para prestação do serviço público de
transmissão de energia elétrica, acrescidas
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO ---- 2, 3, 4, 5, 6
das autorizadas por resolução específica da
ANEEL e das que tenham sido cedidas, doadas
ou transferidas a TRANSMISSORA.

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DE INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO destinadas a


ENERGIA ELÉTRICA DESTINADAS A ITI interligações internacionais, definida segundo 2, 3, 5
INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS critérios estabelecidos no Módulo 2.

Intervenção solicitada com antecedência


inferior a 24 (vinte e quatro) horas, com
relação ao horário do desligamento, ou com
antecedência entre 24 (vinte e quatro) horas
e 48 (quarenta e oito) horas, com relação ao
INTERVENÇÃO DE URGÊNCIA ---- 4
horário do desligamento e sem que seja
possível ao OPERADOR NACIONAL DO
SISTEMA ELÉTRICO – ONS programar as
condições operativas do Sistema Interligado
Nacional (SIN).

Manual elaborado pela ANEEL com objetivo


MANUAL DE CONTROLE PATRIMONIAL DO
MCPSE de padronizar os procedimentos de controle 3
SETOR ELÉTRICO
patrimonial adotados no setor elétrico.

Mecanismo de compartilhamento dos riscos


hidrológicos associados à otimização eletro-
energética do SISTEMA INTERLIGADO
MECANISMO DE REALOCAÇÃO DE ENERGIA MRE 5
NACIONAL - SIN, no que concerne ao
despacho centralizado das unidades de
geração de energia elétrica.
É a instalação, substituição ou reforma de
equipamentos em INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO existentes, ou a adequação
destas instalações, visando preservar a
MELHORIA ---- 3, 4, 5
prestação de serviço adequado de
transmissão de energia elétrica, conforme
disposto na Lei n° 8.987, de 13 de fevereiro de
1995.
Órgão do Poder Executivo responsável pelos
assuntos de geologia, recursos minerais e
energéticos, regime hidrológico e fonte de
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA MME 2, 3, 5
energia hidráulica, mineração e metalurgia,
indústria do petróleo e de energia elétrica,
inclusive nuclear.

Potência ativa contratada pelo ACESSANTE


MONTANTE DE USO DO SISTEMA DE
MUSD junto à DISTRIBUIDORA, para uso em suas 5
DISTRIBUIÇÃO
instalações de utilização de energia elétrica.

Montantes, em MW, de potência média


integralizada em intervalos de 15 (quinze)
MONTANTE DE USO DO SISTEMA DE minutos contratados por usuários do sistema
MUST 5, 6
TRANSMISSÃO de transmissão, por PONTO DE CONEXÃO e
horário de contratação, estabelecidos de
acordo com regulamentação da ANEEL.
Operação de uma FT ou GRUPO DE FT
integrado ao SIN sem PENDÊNCIAS
OPERAÇÃO COMERCIAL COM PENDÊNCIAS ---- 3
IMPEDITIVAS e com PENDÊNCIAS NÃO
IMPEDITIVAS PRÓPRIAS.

Operação de uma FT ou GRUPO DE FT


OPERAÇÃO COMERCIAL DEFINITIVA ---- 3
integrado ao SIN sem pendências.

Período no qual uma FT ou GRUPO DE FT é


energizado para que o ONS e a
OPERAÇÃO EM TESTE ---- TRANSMISSORA verifiquem o seu 3
comportamento para operação integrada ao
SIN;
Pessoa jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, constituída sob a forma de
associação civil, fiscalizada e regulada pela
ANEEL, e responsável, por autorização do
Poder Concedente, pela execução das
atividades de coordenação e controle da
OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA
ONS operação da geração e da transmissão de 3, 4, 5, 6
ELÉTRICO
energia elétrica no SIN e as atividades de
previsão de carga e planejamento da
operação do Sistema Isolado - SISOL, nos
termos da Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998
e dos Decretos nº 5.081, de 14 de maio de
2004 e 9.022, de 31 de março de 2017.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 195 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300195 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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Termo Sigla Definição Módulos


INDISPONIBILIDADES NA FT – CONVERSORA
que não podem ser classificadas nem como
OUTRAS INDISPONIBILIDADES NA FT – INDISPONIBILIDADE PROGRAMADA NA FT –
---- 4
CONVERSORA CONVERSORA e nem como
INDISPONIBILIDADE DE URGÊNCIA NA FT –
CONVERSORA.

Quaisquer indisponibilidades de FT não


OUTROS DESLIGAMENTOS ---- considerada como DESLIGAMENTO 4
PROGRAMADO.

Número máximo admissível de OUTROS


DESLIGAMENTOS de uma FT, no período
PADRÃO DE FREQUÊNCIA DE OUTROS
---- contínuo móvel de 12 (doze) meses, 4
DESLIGAMENTOS
conforme estabelecido no Anexo I da Seção
4.3 do Módulo 4 das Regras de Transmissão.
Parcela equivalente ao duodécimo da
RECEITA ANUAL PERMITIDA (RAP), associada
PAGAMENTO BASE PB à plena disponibilização das INSTALAÇÕES DE 4
TRANSMISSÃO que compõem uma FUNÇÃO
TRANSMISSÃO (FT).

Parcela a ser deduzida do PAGAMENTO BASE


PARCELA VARIÁVEL PV (PB) de uma FT devido à diminuição da 4
qualidade do serviço prestado por essa FT.

Parcela a ser deduzida do PAGAMENTO BASE


PARCELA VARIÁVEL DE FT – CONVERSORA PVC (PB) de uma FT – Conversora devido a 4
INDISPONIBILIDADES NA FT – CONVERSORA.

Parcela a ser deduzida do PB de uma FT


PARCELA VARIÁVEL POR ATRASO NA
PVA devido a ATRASO NA ENTRADA EM 4
ENTRADA EM OPERAÇÃO
OPERAÇÃO da FT.

Parcela a ser deduzida do PB de uma FT por


PARCELA VARIÁVEL POR
PVI DESLIGAMENTO PROGRAMADO ou OUTROS 4
INDISPONIBILIDADE
DESLIGAMENTOS.

PARCELA VARIÁVEL POR RESTRIÇÃO Parcela a ser deduzida do PB de uma FT por


PVRO 4
OPERATIVA redução da CAPACIDADE OPERATIVA da FT.

Documento emitido pelo ONS no âmbito do


processo de solicitação de acesso. Contém
informações e condições para a realização do
acesso. O Parecer de Acesso consolida as
avaliações regulatórias e técnicas dos acessos
PARECER DE ACESSO ---- solicitados às INSTALAÇÕES DE 3, 5
TRANSMISSÃO, de forma a atender o
ACESSANTE e manter o atendimento aos
demais agentes dentro dos requisitos de
segurança, qualidade e confiabilidade,
definidos nos PROCEDIMENTOS DE REDE.

Restrições sistêmicas identificadas pelo ONS


PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS DE CARÁTER
PCS que impossibilitam a operação integrada ao 3, 4
SISTÊMICO
SIN de uma FT ou GRUPO DE FT.

Pendências de TRANSMISSORAS,
DISTRIBUIDORAS, GERADORES,
CONSUMIDORES e/ou IMPORTADOR E/OU
PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS DE TERCEIROS PIT 3, 4
EXPORTADOR DE ENERGIA apontados como
terceiros que impossibilitam a operação
integrada de uma FT ou GRUPO DE FT ao SIN.

Pendências próprias que impossibilitam a


PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS PRÓPRIAS PIP operação integrada de uma FT ou GRUPO DE 3
FT ao SIN.

Pendências próprias que não impossibilitam a


operação integrada de uma FT ou GRUPO DE
PENDÊNCIAS NÃO IMPEDITIVAS PRÓPRIAS PNP 3, 6
FT ao SIN, mas impossibilitam a entrada em
OPERAÇÃO COMERCIAL DEFINITIVA.

Intervalo de tempo entre o horário do


PERÍODO NOTURNO ---- crepúsculo e do amanhecer, conforme 4
disposto nos PROCEDIMENTOS DE REDE.

Janela temporal preferencial para a realização


de manutenções preventivas, dentro do
PERÍODO PREFERENCIAL DE MANUTENÇÃO ---- período de baixa utilização da FT – 4
Conversora, previamente definida pelo ONS
para cada ano civil.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 196 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300196 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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Termo Sigla Definição Módulos


Documento elaborado anualmente pelo ONS,
com a participação dos agentes associados,
que apresenta as AMPLIAÇÕES, as
MELHORIAS, exceto aquelas que devem
constar no PMI, e os REFORÇOS nas
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO do SIN, nas
PLANO DE AMPLIAÇÕES E REFORÇOS PAR instalações sob responsabilidade das 3, 5
DISTRIBUIDORAS que possam causar impacto
sistêmico, necessários para preservar ou
atingir o adequado desempenho da rede,
garantir o funcionamento pleno do mercado
de energia elétrica e possibilitar o livre acesso
aos agentes, no seu horizonte de análise.
Documento elaborado pelo ONS que
relaciona intervenções classificadas como
MELHORIAS a serem implementadas em
instalações sob responsabilidade de
PLANO DE MODERNIZAÇÃO DE TRANSMISSORAS, exceto aquelas que devem
PMI 3, 4
INSTALAÇÕES constar no PAR, e intervenções classificadas
como MELHORIAS ou REFORÇOS a serem
implementadas em instalações sob
responsabilidade de DISTRIBUIDORA ou
GERADOR.
Documento informativo, elaborado pela EPE,
voltado para toda a sociedade, com uma
indicação, e não determinação, das
PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA ---- 5
perspectivas de expansão futura do setor de
energia sob a ótica do Governo no horizonte
decenal.
Local da conexão de determinado usuário
para efeito do acesso, onde devem ser
PONTO DE CONEXÃO ---- contratados e verificados os MUST para o 2, 5, 6
segmento geração ou para o segmento
consumo.

Potência instalada da CENTRAL GERADORA,


POTÊNCIA INJETÁVEL ---- 5
subtraída da sua mínima carga própria.

Preço a ser divulgado pela CCEE, calculado


antecipadamente, com periodicidade máxima
semanal e com base no custo marginal de
operação, limitado por preços mínimo e
PREÇO DE LIQUIDAÇÃO DE DIFERENÇAS PLD 5
máximo, vigente para cada Período de
Apuração e para cada Submercado, pelo qual
é valorada a energia comercializada no
Mercado de Curto Prazo.
Documentos elaborados pela ANEEL, com a
participação dos agentes de distribuição e de
outras entidades e associações do setor
PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE
elétrico nacional, que normatizam e
ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA PRODIST 5
padronizam as atividades técnicas
INTERLIGADO NACIONAL
relacionadas ao funcionamento e
desempenho dos sistemas de distribuição de
energia elétrica.
Documentos de caráter normativo que
estabelecem os requisitos técnicos
necessários para a operação, das
PROCEDIMENTOS DE REDE ---- 3, 4, 5, 6
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, bem como
as atividades de supervisão, coordenação e
controle do SIN.
Define a metodologia e os critérios gerais
aplicáveis ao processo de revisão periódica
PROCEDIMENTOS DE REGULAÇÃO das Receitas Anuais Permitidas relativas aos
PRORET 5
TARIFÁRIA contratos de concessão do serviço público de
transmissão de energia elétrica decorrentes
de licitação, na modalidade de leilão público.
Considera-se produtor independente de
energia elétrica a pessoa jurídica ou empresas
reunidas em consórcio que recebam
PRODUTOR INDEPENDENTE DE ENERGIA
---- concessão ou autorização do poder 5, 6
ELÉTRICA
concedente, para produzir energia elétrica
destinada ao comércio de toda ou parte da
energia produzida, por sua conta e risco.
Planejamento de intervenções, de
periodicidade mensal, em INSTALAÇÕES DE
PROGRAMA MENSAL DE INTERVENÇÃO ---- TRANSMISSÃO a fim de garantir a integridade 4
dos equipamentos e de minimizar os riscos
para o sistema.
Receita anual a que a concessionária tem
direito pela prestação do serviço público de
RECEITA ANUAL PERMITIDA RAP transmissão, aos usuários, a partir da entrada 2, 3, 4, 5, 6
em operação comercial das INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO.
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO do SISTEMA
INTERLIGADO NACIONAL - SIN, sob concessão
REDE BÁSICA RB 2, 3, 4, 5, 6
das TRANSMISSORAS, definida segundo
critérios estabelecidos no Módulo 2.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 197 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
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Termo Sigla Definição Módulos


Conforme definido na Seção 3.1 do Módulo 3,
é a instalação, substituição ou reforma de
equipamentos em INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO existentes, ou a adequação
REFORÇO ---- 3, 4, 5, 6
destas instalações, para aumento de
capacidade de transmissão, de confiabilidade
do SIN, de vida útil ou para conexão de
ACESSANTE.
Constituem um conjunto de regras
operacionais e comerciais e suas formulações
REGRAS DE COMERCIALIZAÇÃO ---- algébricas, propostas pela CCEE e aprovadas 5
pela ANEEL, aplicáveis à comercialização de
energia elétrica no âmbito da CCEE.
Sistema composto pelos medidores principal
e retaguarda, pelos transformadores de
instrumentos – TI (transformadores de
SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA
SMF potencial – TP e de corrente – TC), pelos 2, 5, 6
FATURAMENTO
canais de comunicação entre os agentes e a
CCEE, e pelos sistemas de coleta de dados de
medição para faturamento.
Conjunto de equipamentos que fornece
informações constantemente atualizadas a
SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE ---- serem utilizadas pelo ONS na supervisão e 6
controle da operação mediante aquisição
automática e processamento de dados.
Conjunto de instalações e de equipamentos
que possibilitam o suprimento de energia
SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL SIN elétrica nas regiões do país interligadas 2, 3, 4, 5, 6
eletricamente, conforme regulamentação
aplicável.
Valor monetário unitário determinado pela
ANEEL, em R$/MWh ou em R$/kW, utilizado
TARIFA DE USO DO SISTEMA DE
TUSD para efetuar o faturamento mensal de 3, 5
DISTRIBUIÇÃO
usuários do sistema de distribuição de energia
elétrica pelo uso do sistema.
Tarifa estabelecida pela ANEEL, relativa ao
TARIFA DE USO DO SISTEMA DE uso de instalações da REDE BÁSICA, e das DIT
TUST 5
TRANSMISSÃO quando em caráter compartilhado por
DISTRIBUIDORAS.
Parcela da TUST aplicável a todos os usuários
TARIFA DE USO DO SISTEMA DE do SIN relativa ao uso das instalações da REDE
TUST-RB 5, 6
TRANSMISSÃO DA REDE BÁSICA BÁSICA, com exceção daquelas as quais se
aplica a TUST-FR.
Parcela da TUST aplicável à DISTRIBUIDORA
que utilize transformadores de potência
integrantes da REDE BÁSICA com tensão
primária igual ou superior a 230 kV e tensões
TARIFA DE USO DO SISTEMA DE
secundária e terciária inferiores a 230 kV,
TRANSMISSÃO DAS INSTALAÇÕES DE TUST-FR 5, 6
incluindo as respectivas conexões e demais
FRONTEIRA
equipamentos ligados ao terciário, ou que se
conecte às instalações integrantes das DIT em
tensão inferior a 230 kV, em caráter
compartilhado.
Documento emitido pelo ONS que autoriza a
entrada em OPERAÇÃO EM TESTE, ou em
OPERAÇÃO COMERCIAL COM PENDÊNCIAS,
TERMO DE LIBERAÇÃO TL ou em OPERAÇÃO COMERCIAL DEFINITIVA ou 3, 4, 6
o recebimento de receita para FUNÇÕES
TRANSMISSÃO implantadas pela
TRANSMISSORA.
Documento que autoriza, a partir da data
especificada, a OPERAÇÃO COMERCIAL COM
TERMO DE LIBERAÇÃO COM PENDÊNCIAS TLP 3
PENDÊNCIAS das FT ou GRUPO DE FT
discriminados.
Documento que autoriza, a partir da data
especificada, a OPERAÇÃO COMERCIAL
TERMO DE LIBERAÇÃO DEFINITIVO
TLD DEFINITIVA das FT ou GRUPO DE FT 3
discriminados.

Documento que, a partir da data especificada,


dá o direito ao recebimento de parcela de
RECEITA ANUAL PERMITIDA – RAP das FT ou
GRUPO DE FT discriminados, quando houver
TERMO DE LIBERAÇÃO DE RECEITA TLR 3
PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS DE TERCEIROS ou
PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS DE CARÁTER
SISTÊMICO e não houver PENDÊNCIAS
IMPEDITIVAS PRÓPRIAS.

Documento que autoriza a TRANSMISSORA a


TERMO DE LIBERAÇÃO PARA TESTE TLT executar a OPERAÇÃO EM TESTE das FT ou 3
GRUPO DE FT discriminados;

Concessionária de serviço público de


transmissão ou equiparada a concessionária
TRANSMISSORA ---- 2, 3, 4, 5, 6
de serviço público de transmissão, conforme
art. 17 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 198 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300198 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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Termo Sigla Definição Módulos


Conjunto composto por instalações,
equipamentos elétricos, condutores e
acessórios, incluída a subestação, quando do
fornecimento em tensão primária,
caracterizado pelo recebimento de energia
UNIDADE CONSUMIDORA ---- 5, 6
elétrica em apenas um ponto de entrega, com
medição individualizada, correspondente a
um único CONSUMIDOR e localizado em uma
mesma propriedade ou em propriedades
contíguas.

Aquele que celebra contrato de uso,


USUÁRIO ---- 5, 6
conforme regulamentação.

4 REFERÊNCIAS

Lei nº 8.422, de 13 de maio de 1992.

Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995.

Decreto n° 1.717, de 24 de novembro de 1995.

Lei n° 9.427, de 26 de dezembro de 1996.

Decreto nº 2.655, de 2 de julho de 1998.

Decreto n° 2.655, de 2 de julho de 1998.

Processo SIC n° 48500.003812/2000-67.

Decreto n° 4.932, de dezembro de 2003, com redação dada pelo Decreto n° 4.970, de 30 de janeiro de 2004.

Processo SIC nº 48500.001222/2004-04.

Decreto nº 5.081, de 14 de maio de 2004.

Audiência Pública nº 017/2011, realizada no período de 31 de março de 2011 até 03 de maio de 2011.

Decreto nº 7.805, de 14 de setembro de 2012.

Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013.

Processo SIC nº 48500.002258/2017-92.

5 ANEXOS

5.1 Não há anexos nesta seção.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 199 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300199 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 2, terça-feira, 3 de janeiro de 2023

ANEXO IIIA - MÓDULO 3 DAS REGRAS DE TRANSMISSÃO


- RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 1.052, DE 2022
1_MME_3_048

Regras dos Serviços de Transmissão de


1_MME_3_049

1_MME_3_050

1_MME_3_051

1_MME_3_052

1_MME_3_053

1_MME_3_054

1_MME_3_055

Energia Elétrica

Módulo 3 – Instalações e Equipamentos

SEÇÃO 3.0 – INTRODUÇÃO

1. OBJETIVO

1.1. Estabelecer diretrizes e procedimentos relacionados a AMPLIAÇÕES, REFORÇOS e MELHORIAS no SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL – SIN com o objetivo manter a prestação do serviço
adequado de transmissão de energia elétrica; de aumentar o serviço prestado e de permitir a conexão a INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

1.2. Estabelecer critérios para a integração ao SIN e entrada em operação comercial de FUNÇÕES TRANSMISSÃO – FT sob responsabilidade de TRANSMISSORA.

1.3. Estabelecer as diretrizes e procedimentos para recebimento de equipamentos e instalações relacionados à conexão de ACESSANTES às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

2. ABRANGÊNCIA

2.1. Este módulo abrange a indicação, outorga, autorização e entrada em operação comercial relativa à implantação de novos equipamentos e INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO na REDE BÁSICA e
nas DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – DIT do SIN.

2.2. Essa regulamentação abrange diretrizes e procedimentos para a indicação de novos equipamentos e instalações no âmbito do planejamento setorial e para a outorga e autorização, integração
e entrada em operação comercial desses novos ativos.

2.3. A integração e entrada em operação comercial de FT sob responsabilidade de TRANSMISSORA ocorre mediante a emissão de TERMOS DE LIBERAÇÃO – TL pelo OPERADOR NACIONAL DO
SISTEMA ELÉTRICO - ONS em atenção à regulamentação estabelecida neste módulo.

2.4. Os dispositivos deste módulo deverão ser observados por todos os prestadores de serviço público de transmissão do sistema elétrico brasileiro e por seus ACESSANTES.

3. CONTEÚDO

3.1. O módulo é composto de três seções:

a) Seção 3.0 – INTRODUÇAO;


b) Seção 3.1 – NOVOS EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO;
c) Seção 3.2 – CRITÉRIOS DE ENTRADA EM OPERAÇÃO.
4. DAS ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO

4.1. A presente versão incorpora na Seção 3.1 os comandos regulatórios associados ao compartilhamento de instalações de transmissão.

5. REFERÊNCIAS

Art. 6°, da Lei n° 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.

Art. 9° e art. 12 do Decreto n° 1.717, de 24 de novembro de 1995.

Art. 3° da Lei n° 9.427, de 26 de dezembro de 1996.

§1° do artigo 6° do Decreto nº 2.655, de 2 de julho de 1998.

Decreto n° 2.655, de 2 de julho de 1998.

Portaria MME n° 215, de 11 de maio de 2020.

Processo SIC nº 48500.000890/2019-63

6. ANEXOS

6.1. Não há anexos nesta seção.

6.2. SEÇÃO 3.1 – NOVOS EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO

1. OBJETIVO

1.1. Estabelecer a distinção entre MELHORIAS e REFORÇOS em INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO sob responsabilidade de TRANSMISSORA.

1.2. Estabelecer as diretrizes e procedimentos para a outorga, autorização e implementação de equipamentos e instalações relaciona dos à conexão de ACESSANTE às INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO sob responsabilidade de TRANSMISSORA.

2. ASPECTOS GERAIS

2.1. As TRANSMISSORAS devem implementar as MELHORIAS e os REFORÇOS respeitando os procedimentos e as diretrizes estabelecidos neste módulo.

2.2. Os novos equipamentos e instalações a serem integrados à REDE BÁSICA deverão atender os seguintes critérios:

a) estar recomendados por estudos de planejamento;


b) ser projetados em observância aos PROCEDIMENTOS DE REDE; e
c) ser respaldados pelos respectivos estudos técnicos e econômicos da EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA – EPE e do ONS, visando subsidiar o correspondente processo de licitação de concessão
ou de autorização.

2.3. As novas subestações a serem integradas à REDE BÁSICA ou DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – DIT deverão ser alocadas em região que atenda a ÁREA DE DESENVOLVIMENTO DA
SUBESTAÇÃO – ADS, observando as CENTRAIS GERADORAS já existentes.

2.3.1. As ADS correspondentes a essas novas subestações são instituídas no momento emissão da Declaração de Utilidade Pública – DUP ou da licença prévia (ou equivalente) do empreendimento.

2.3.2. O centro geométrico do terreno da subestação corresponde a um ponto fixo estabelecido no momento da sua instituição da ADS, não variando em caso de expansão da subestação.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 200 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300200 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 2, terça-feira, 3 de janeiro de 2023

2.3.3. As subestações já integrantes da REDE BÁSICA ou das DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – DIT terão suas ADS instituídas a partir de 1º de abril de 2023.

2.3.4. As novas subestações a serem integradas à REDE BÁSICA ou das DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – DIT que já possuem DUP ou da licença prévia (ou equivalente) do empreendimento,
terão suas ADS instituídas a partir de 1º de abril de 2023.

2.4. MELHORIA é o investimento, conforme Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico – MCPSE, relacionado à substituição ou reforma de ativos em INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
existentes no ativo imobilizado em serviço da transmissora visando manter a prestação de serviço adequado de transmissão de energia elétrica, conforme disposto na Lei n° 8.987, de 13 de
fevereiro de 1995.

2.5. REFORÇO é a instalação, substituição ou recapacitação de ativos em INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO existentes, ou a adequação destas instalações, para aumento de capacidade de
transmissão, de confiabilidade do SIN ou para conexão de ACESSANTE.

2.6. As CAPACIDADES OPERATIVAS das FT definidas conforme regulamentação vigente e estabelecidas nos CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSMISSÃO – CPST e nos CONTRATOS
DE CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – CCT poderão ser utilizadas no planejamento da expansão dos sistemas de transmissão, visando a utilização racional dos sistemas existentes e a
minimização do custo de AMPLIAÇÕES e REFORÇOS das redes.

2.7. As desativações de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO determinadas pelo planejamento setorial deverão ser consideradas e avaliadas pela ANEEL para fins de gestão, com eventuais efeitos a
partir da data de necessidade informada pela autoridade de planejamento responsável.

2.8. O raio correspondente a área circular da ADS poderá ser alterada, para mais ou para menos, ou dispensada, pela Aneel, mediante provocação do planejamento do setor elétrico.

2.8.1. Fica dispensada da ADS a subestação de REDE BÁSICA ou DEMAIS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – DIT com Usinas Hidroelétricas – UHE ou Pequena Central Hidroelétrica – PCH conectadas
e cujo centro geométrico fique a menos de 5 km da margem do reservatório ou da casa de força da usina.

2.9. Provocada pelo planejamento do setor, a ANEEL poderá estabelecer diretrizes ou mesmo definir traçados específicos para as linhas de transmissão dentro das ADS.

2.10. A transmissora deverá informar à ANEEL as situações de inobservância da ADS por outros agentes do setor elétrico, nos casos que afetem a prestação de serviço sob sua concessão.

3. RESPONSABILIDADES ACERCA DO PAR E DO PMI

3.1. O ONS deve encaminhar anualmente o PLANO DE AMPLIAÇÃO E REFORÇOS – PAR ao MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA - MME e o PLANO DE MODERNIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES – PMI à ANEEL.

3.2. O horizonte do PAR deverá ser de cinco anos, compreendendo o período entre o primeiro e o quinto ano subsequentes ao ano de sua elaboração.

3.2.1. O ONS deverá incluir no PAR a indicação de:

a) as AMPLIAÇÕES e REFORÇOS em INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO;


b) as MELHORIAS em INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO referentes a substituição de transformador de potência (TR), equipamento de controle de reativo (CR) ou linha de transmissão (LT).
c) as novas linhas de transmissão (LT) e subestações de âmbito próprio de DISTRIBUIDORA, cuja implementação seja necessária para minimizar os custos de expansão e de operação do SIN e
promover a utilização racional dos sistemas existentes.

3.3. As DISTRIBUIDORAS devem participar da elaboração do PAR, cabendo-lhe implementar e fazer cumprir, na respectiva área de atuação, as recomendações técnicas e administrativas emanadas
do planejamento setorial.

3.4. As DISTRIBUIDORAS devem implantar as novas linhas de transmissão e subestações de âmbito próprio, cuja implementação seja necessária para minimizar os custos de expansão e de operação
do SIN e promover a utilização racional dos sistemas existentes, que lhe forem indicadas no PAR.

3.5. O horizonte do PMI deverá ser de cinco anos, compreendendo o período entre o primeiro e o quinto ano subsequentes ao ano de sua elaboração.

3.5.1. O PMI deverá relacionar:

a) as MELHORIAS sob responsabilidade de TRANSMISSORA que demandarem desligamentos de FUNÇÃO TRANSMISSÃO, exceto aquelas que devem constar no PAR;
b) as intervenções que devem ser implementadas pelas DISTRIBUIDORAS em instalações sob sua responsabilidade; e
c) as intervenções que devem ser implementadas por GERADOR em instalações sob sua responsabilidade.

3.6. O PMI incorporará, para fins de fiscalização da ANEEL, as justificativas de cada intervenção, os benefícios decorrentes de sua implementação, as datas de necessidade, conforme priorização
do ONS, e os prazos de execução.

4. CLASSIFICAÇÃO E REMUNERAÇÃO DE REFORÇOS

4.1. São considerados REFORÇOS DE GRANDE PORTE:

a) instalação de transformador de potência (TR) ou de equipamento de controle de reativo (CR) com os respectivos módulos de conexão;
b) substituição de transformador de potência (TR) ou de equipamento de controle de reativo (CR) para aumento de CAPACIDADE OPERATIVA;
c) recapacitação ou repotenciação de linhas de transmissão (LT) existentes para aumento de CAPACIDADE OPERATIVA, desde que envolvam a substituição de pelo menos cinquenta por cento das
estruturas ou condutores; e
d) seccionamento de linhas de transmissão (LT) por meio de conexão em subestações existentes, quando indicado pelo planejamento setorial.
4.1.1. Os REFORÇOS DE GRANDE PORTE deverão constar no PAR, elaborado pelo ONS, e no Plano de Outorgas.

4.1.2. Os REFORÇOS DE GRANDE PORTE deverão ser implementados pelas correspondentes TRANSMISSORAS mediante autorização da ANEEL com estabelecimento prévio de RAP, nos termos do
Submódulo 9.7 dos Procedimentos de Regulação Tarifária.

4.1.3. As concessionárias deverão encaminhar à ANEEL as informações como-construído, incluindo preços unitários e quantitativos realizados, de todos os REFORÇOS DE GRANDE PORTE em até
cento e vinte dias após sua entrada em operação comercial, conforme modelo disponível nos Anexos do Submódulo 9.7 dos Procedimentos de Regulação Tarifária, que definirá o devido tratamento
das informações apresentadas para fins de eventual recálculo de parcela adicional de RAP.

4.2. São considerados REFORÇOS DE PEQUENO PORTE:

a) instalação de equipamentos para adequação ou complementação de módulo de conexão, entrada de linha ou módulo geral, em função de alteração de configuração da rede elétrica;
b) substituição de equipamentos por superação de CAPACIDADE OPERATIVA, incluindo linhas de transmissão (LT) que envolverem a substituição de percentual inferior a cinquenta por cento de
estruturas ou condutores;
c) instalação de Sistemas Especiais de Proteção – SEP e proteções de caráter sistêmico, quando não previstas no Contrato de Concessão;
d) instalação ou substituição de equipamentos em subestações para aumento da observabilidade e controlabilidade do SIN;
e) instalação ou substituição de equipamentos para aumento de confiabilidade do SIN ou adequação aos PROCEDIMENTOS DE REDE;
f) remanejamento de equipamentos de transmissão para uso em outros pontos do SIN;
g) implementação de torres de derivação ou de módulos de conexão de linhas de transmissão (LT) de propriedade de ACESSANTE, observado o disposto na regulamentação de classificação, acesso
e/ou conexão às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

4.2.1. Os REFORÇOS DE PEQUENO PORTE, com exceção dos referidos na alínea “g”, deverão constar no PAR, elaborado pelo ONS, ou no Plano de Outorgas, em caso de delegação de competências
de elaboração deste plano ao ONS.

4.2.2. Não se enquadra na alínea “c” a implantação de sistemas indicados como solução de engenharia destinada a viabilizar a antecipação da integração de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 201 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300201 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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4.2.3. Os REFORÇOS DE PEQUENO PORTE de que tratam as alíneas “d” e “e” deverão constar em estudo específico do ONS, que deve conter:

a) os equipamentos envolvidos;
b) a justificativa da proposição;
c) a estimativa de custos;
d) os benefícios esperados;
e) a data de necessidade;
f) a identificação dos critérios e requisitos dos Procedimentos de Rede que motivam a proposição;
g) a verificação de que as novas características exigidas não constavam dos Procedimentos de Rede vigentes na data de assinatura do Contrato de Transmissão.

4.2.4. Os REFORÇOS DE PEQUENO PORTE motivados por adequação aos PROCEDIMENTOS DE REDE deverão estar, exclusivamente, associados aos critérios e requisitos previstos no Módulo 2 dos
PROCEDIMENTOS DE REDE e deverão ter sido identificados quando da proposição de novos critérios e requisitos nos PROCEDIMENTOS DE REDE, conforme disposto na Resolução Normativa nº
903, de 2020.

4.2.5. Os REFORÇOS DE PEQUENO PORTE que constarem no Plano de Outorgas deverão ser implementados pelas correspondentes TRANSMISSORAS mediante autorização da ANEEL e terão suas
correspondentes receitas estabelecidas no processo de revisão periódica de RECEITA ANUAL PERMITIDA – RAP subsequente à sua entrada em operação comercial, com exceção daqueles de que
trata as alíneas “f” e “g”, que terão suas correspondentes receitas estabelecidas no reajuste de receita subsequente à sua entrada em operação comercial.

4.2.6. Os REFORÇOS DE PEQUENO PORTE referidos na alínea “g” deverão ser implementados em decorrência de PARECER DE ACESSO emitido pelo ONS e remunerados por meio de CCT, com o
correspondente encargo estabelecido no processo de reajuste de RAP subsequente à sua entrada em operação comercial.

4.3. O cadastro de substituições de equipamentos classificadas como REFORÇOS em plataforma eletrônica disponibilizada pelo ONS deverá incluir, quando houver, as informações do equipamento
conforme Base de Dados das Instalações de Energia Elétrica – BDIT, aprovada pela Resolução Normativa nº 861, de 2019.

4.4. A parcela adicional de receita associada aos REFORÇOS será devida a partir da data da sua entrada em operação comercial e avaliada no processo de revisão da RAP subsequente à sua entrada
em operação comercial.

4.5. A receita revisada retroagirá à data de entrada em operação comercial do correspondente REFORÇO, sendo que a eventual diferença decorrente da revisão do valor será considerada na RAP
da TRANSMISSORA em parcelas iguais até a revisão da RAP subsequente.

4.6. Os REFORÇOS nas DIT serão de responsabilidade da TRANSMISSORA proprietária das instalações a serem modificadas, mediante prévia autorização, com direito à correspondente parcela
adicional de RAP.

4.7. A ANEEL poderá consultar o Ministério de Minas e Energia a respeito dos casos em que o montante de investimento, contexto ou natureza dos REFORÇOS possam demandar outras soluções
além da autorização

5. CLASSIFICAÇÃO E REMUNERAÇÃO DE MELHORIAS

5.1. As MELHORIAS DE GRANDE PORTE são aquelas referentes a substituição ou reforma de transformador de potência (TR), equipamento de controle de reativo (CR) ou linha de transmissão (LT),
nesse caso desde que envolvam a substituição de pelo menos cinquenta por cento das estruturas ou dos condutores, por motivo de obsolescência, vida útil esgotada, falta de peças de reposição,
risco de dano a instalações, desgastes prematuros ou restrições operativas intrínsecas.

5.1.1. As MELHORIAS DE GRANDE PORTE deverão constar no PAR, elaborado pelo ONS, ou no Plano de Outorgas, em caso de delegação de competências de elaboração deste plano ao ONS, ouvida
a EPE.

5.1.2. As MELHORIAS DE GRANDE PORTE que constarem no Plano de Outorga terão a correspondente receita estabelecida previamente em Resolução específica, desde que vinculadas às
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO sujeitas ao processo de revisão periódica integral da RAP prevista nos contratos de concessão ou que tenham atingido o fim de vida útil regulatória, conforme
MCPSE.

5.1.3. A ANEEL poderá consultar o Ministério de Minas e Energia a respeito dos casos em que o montante de investimento, contexto ou na tureza das MELHORIAS DE GRANDE PORTE possam
demandar outras soluções além da autorização.

5.2. No caso de sinistros que demandem substituições ou reformas que se enquadrem como MELHORIAS DE GRANDE PORTE, as concessionárias deverão solicitar imediatamente ao ONS a avaliação
a respeito da eventual necessidade de reforço nas instalações de transmissão afetadas.

5.2.1. O ONS deverá avaliar e, após manifestação da EPE, informar à concessionária de transmissão a respeito da necessidade de reforços nas instalações de transmissão afetadas em até sete dias
úteis, a contar do recebimento de manifestação da EPE.

5.2.2. Caso a avaliação emitida pelo Operador não indique a necessidade de reforços nas instalações de transmissão afetadas, as concessionárias deverão proceder à imediata substituição ou
reforma das instalações afetadas.

5.3. As MELHORIAS DE PEQUENO PORTE são as substituições ou reformas de equipamentos por motivo de obsolescência, vida útil esgotada, falta de peças de reposição, risco de dano a instalações,
desgastes prematuros ou restrições operativas intrínsecas, que não se enquadram no item 5.1.

5.4. As MELHORIAS DE PEQUENO PORTE terão a correspondente receita avaliada no processo de revisão periódica de RAP, desde que vinculadas às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO sujeitas ao
processo de revisão periódica integral da RAP prevista nos contratos de concessão.

5.5. O cadastro de substituições de equipamentos classificadas como MELHORIAS em plataforma eletrônica disponibilizada pelo ONS deverá incluir, quando houver, as informações do equipamento
conforme BDIT, aprovada pela Resolução Normativa nº 861, de 2019.

5.6. A receita associada às MELHORIAS será avaliada no processo de revisão da RAP subsequente à sua entrada em operação comercial.

5.7. As receitas revisadas retroagirão à data de entrada em operação comercial da correspondente MELHORIA, sendo que a eventual diferença decorrente da revisão do valor será considerada na
RAP da concessionária de transmissão em parcelas iguais até a revisão da RAP subsequente.

6. NOVAS INSTALAÇÕES PARA CONEXÃO DE ACESSANTES

6.1. As TRANSMISSORAS devem implantar os equipamentos e instalações necessários à conexão de ACESSANTE quando vencedora de licitação ou autorizada com esse objetivo.

6.2. A implantação dos equipamentos e instalações para a conexão de ACESSANTE à INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO deverá ser precedida da celebração do CCT.

6.3. As TRANSMISSORAS devem verificar, quando proprietária da linha seccionada ou da subestação existente acessada, a conformidade das especificações e dos projetos e participar do
comissionamento dos ativos que lhe serão transferidos após a implantação dos equipamentos e instalações necessários à conexão de ACESSANTE.

6.4. As atividades estabelecidas no item 6.3 não podem comprometer o cronograma de implantação dos equipamentos e instalações necessários à conexão do ACESSANTE.

6.5. As transferências de equipamentos e instalações associados à conexão dos ACESSANTES dar-se-ão de forma não onerosa para a TRANSMISSORA proprietária da linha seccionada ou da
subestação existente, devendo ser registradas no ativo imobilizado da cessionária, tendo como contrapartida Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações
Especiais).

6.6. Será estabelecida parcela adicional de RAP em favor da TRANSMISSORA proprietária da linha seccionada ou da subestação existente acessada, destinada a cobrir os custos de referência para
a operação e manutenção dos equipamentos e instalações que lhe forem transferidos.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 202 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300202 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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6.6.1. A TRANSMISSORA apenas fará jus à parcela adicional de RAP para cobrir os custos de referência para a operação e manutenção dos equipamentos e instalações transferidos, a partir da data
de entrada em operação das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO ou de celebração do instrumento contratual de transferência, o que ocorrer por último.

Por Seccionamento de Linhas de Transmissão

6.7. Ressalvado quando o CONSUMIDOR LIVRE, CENTRAL GERADORA ou IMPORTADOR E/OU EXPORTADOR DE ENERGIA manifestar que implementará os equipamentos e instalações necessários
à sua conexão quando por meio de seccionamento de linha de transmissão da REDE BÁSICA ou DIT, essa deverá ser autorizada em favor da TRANSMISSORA proprietária da linha nos termos da
regulamentação de acesso e/ou conexão à REDE BÁSICA e às DIT.

6.8. Quando o CONSUMIDOR LIVRE, CENTRAL GERADORA ou IMPORTADOR E/OU EXPORTADOR DE ENERGIA, a seu critério, manifestar que implementará sua conexão por meio de seccionamento
de linha de transmissão da REDE BÁSICA ou DIT, este deverá, conforme estabelecido na regulamentação de acesso e/ou conexão à REDE BÁSICA e às DIT, transferir os equipamentos e/ou as
instalações que implantou e que vierem a integrar as INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO à TRANSMISSORA proprietária da linha seccionada.

6.9. Quando o seccionamento da linha de transmissão de REDE BÁSICA for destinado ao atendimento de DISTRIBUIDORA, a implementação do barramento associado ao seccionamento, do
transformador de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensões secundária e terciária inferiores a 230 kV, bem como as respectivas conexões e demais equipamentos ligados
ao terciário, além de barramentos e equipamentos desta subestação integrantes das DIT serão objeto de licitação, sendo que:

a) os custos da aquisição de equipamentos para modificações nas entradas da linha seccionada e da implementação das entradas de linha na subestação seccionadora e das extensões de linhas
associadas ao seccionamento serão alocados como custo do empreendimento licitado;
b) as entradas de linha na subestação seccionadora e as extensões de linha associadas ao seccionamento serão implementadas pelo vencedor da licitação e transferidas para a TRANSMISSORA
responsável pelo trecho da linha seccionada;
c) os equipamentos necessários para modificações nas entradas da linha seccionada serão adquiridos pelo vencedor da licitação e transferidos para TRANSMISSORAS responsáveis por cada uma
destas entradas de linha;
d) a TRANSMISSORA responsável por cada entrada da linha seccionada deverá implantar as modificações em sua respectiva entrada de linha;
e) o empreendedor das instalações licitadas deverá elaborar os projetos básico e executivo, além de especificar os equipamentos a serem integrados à REDE BÁSICA, em conformidade com o edital
de licitação e os PROCEDIMENTOS DE REDE, devendo também, em relação às instalações e equipamentos referidos na alínea “0”, observar as normas e padrões técnicos das TRANSMISSORAS
responsáveis pela linha seccionada;
f) as TRANSMISSORAS responsáveis pela linha seccionada deverão verificar a conformidade das especificações e dos projetos relacionados às instalações e equipamentos referidos na alínea “a)”
de acordo com o edital de licitação, e participar do comissionamento das instalações transferidas;
g) o vencedor da licitação será responsável pelo fornecimento de sobressalentes, ferramentas e acessórios necessários à operação e manutenção, incluindo respectivo treinamento às
TRANSMISSORAS responsáveis pela linha seccionada, referentes às instalações e equipamentos descritos na alínea “0”, antes da correspondente entrada em operação;

6.9.1. As transferências previstas na alínea “b)” ocorrerão pelo custo de construção efetivamente realizado e as previstas na alínea “c)” ocorrerão pelo custo de aquisição, sendo esses custos
informados pelo cedente.

6.9.2. Quando o montante de investimento referente às instalações descritas no caput do item 0 for inferior aos custos descritos na sua respectiva alínea “0”, o seccionamento de linha de
transmissão destinado ao atendimento de DISTRIBUIDORA será objeto de autorização, em favor da TRANSMISSORA proprietária da linha seccionada, para implementar, no todo ou em parte:

a) o barramento, as entradas e as extensões de linhas associados ao seccionamento;


b) os eventuais REFORÇOS e modificações na própria linha de transmissão e nas respectivas entradas de linhas;
c) o transformador de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensões secundária e terciária inferiores a 230 kV, bem como as respectivas conexões e demais equipamentos
ligados ao terciário; e
d) o barramento e equipamentos desta subestação integrantes das DIT.

6.10. A conexão de ACESSANTE em subestação existente ou por meio de seccionamento de linha integrantes das DIT, ICG ou INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DESTINADAS
A INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS e, respectivas incorporações de novos ativos e estabelecimentos de adicionais de receitas às TRANSMISSORAS será realizada conforme procedimentos e
diretrizes estabelecidos na regulamentação de acesso e/ou conexão às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

Por Conexão em Subestação Existente

6.11. A conexão à REDE BÁSICA em subestação existente poderá atribuir à TRANSMISSORA responsável por esta subestação a responsabilidade pela implementação de eventuais REFORÇOS na
própria subestação, conforme disposto no Módulo 5 das Regras de Transmissão, sendo que:

a) A ANEEL, tendo em vista a modicidade tarifária e com base em estudo de alternativas realizado pelo ONS ouvida a EPE, poderá optar por licitar nova subestação em substituição à implementação
do REFORÇO na subestação existente;
b) Quando a ANEEL licitar nova subestação, o vencedor da licitação implementará as instalações necessárias à conexão da nova subestação à REDE BÁSICA, conforme procedimentos e diretrizes
estabelecidos na regulamentação de acesso e/ou conexão à REDE BÁSICA e às DIT; e
c) É requisito para licitação de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO de REDE BÁSICA, que incluam transformadores de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensões secundária e
terciária inferiores a 230 kV, bem como as respectivas conexões e demais equipamentos ligados ao terciário, a celebração do CUST entre as concessionárias, permissionárias ou autorizadas de
distribuição e o ONS nos prazos a serem estabelecidos pelo poder concedente.

6.12. A conexão de ACESSANTE em barramento integrante das DIT, ICG ou INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS e, respectivas incorporações de novos ativos e estabelecimentos de adicionais de
receitas às TRANSMISSORAS será realizada conforme procedimentos e diretrizes estabelecidos na regulamentação de acesso e/ou conexão às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

7. COMPARTILHAMENTO DE INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO

7.1. O compartilhamento de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO ocorre apenas entre TRANSMISSORAS.

7.2. O compartilhamento de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO deve ser realizado, quando solicitado, sempre que possível e de acordo com as condições estabelecidas pela Resolução Normativa nº
797, de 12 de dezembro de 2017, ou regulamentação posterior que vier a substituí-la, que se apliquem ao compartilhamento de infraestrutura entre TRANSMISSORAS.

7.3. As TRANSMISSORAS devem disponibilizar, no prazo de até 30 (trinta) dias contados do recebimento de pedido de compartilhamento de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, as informações
técnicas referentes às instalações sob sua concessão necessárias para esse compartilhamento.

7.3.1. As informações técnicas incluem modelos de equipamentos, bases de dado, estudos, projetos e padrões técnicos utilizados nas instalações a serem compartilhadas.

7.4. Os projetos, estudos, serviços, equipamentos, materiais e demais componentes utilizados na implantação, operação e manutenção do compartilhamento de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
deverão garantir a integridade das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO e observar as normas técnicas aplicáveis e padrões das FT a que estarão associados.

7.5. As TRANSMISSORAS afetadas pelo compartilhamento das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, desde que relacionados às suas INSTALAÇÕES, têm a prerrogativa de acessar as documentações
relacionadas ao compartilhamento, verificar conformidade do projeto, acompanhar sua implantação e participar do comissionamento.

7.6. Atrasos, indisponibilidades e outras consequências e dificuldades decorrentes do compartilhamento de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO não afastam nem justificam o descumprimento de
obrigações e responsabilidades assumidas pelas TRANSMISSORAS com a prestação do serviço público de transmissão de energia elétrica que lhes foi concedido.

7.7. O compartilhamento de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO e utilização de áreas disponíveis devem ser realizados sem remuneração adicional caso essas instalações e áreas estejam sendo
remuneradas por RAP.

7.8. Os equipamentos reservas remunerados, barramentos, módulos de manobra e outros equipamentos de uso comum necessários ou de uso comum não discricionários devem ser implantados
e operados de forma a permitir o seu uso compartilhado por todas as FT que deles possam necessitar.

7.8.1. A prioridade para o uso desses equipamentos é estabelecida pelo ONS por conveniência e oportunidade operativa em decorrência das necessidades do SIN.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 203 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300203 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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7.8.2. Expansões das subestações devem ser realizadas sem comprometer o uso compartilhado desses equipamentos.

7.8.3. O compartilhamento de equipamentos de transmissão não deve comprometer futuras expansões das subestações.

7.9. Quando houver o compartilhamento de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO entre TRANSMISSORAS, é necessária a celebração de CCI, sob interveniência do ONS.

7.10. Os CCI devem estabelecer, sem a isso se limitar, os procedimentos, direitos e responsabilidades das TRANSMISSORAS, abrangendo os seguintes aspectos:

a) cessão de uso ou transferência dos bens e instalações;


b) período de implantação das instalações;
c) período de comissionamento e testes das instalações;
d) fase de operação das instalações;
e) programação integrada da manutenção;
f) condições de trânsito de veículos e pessoas nos arruamentos e acessos;
g) segurança patrimonial das instalações;
h) procedimentos em situações de emergência;
i) regime de cooperação;
j) solução de controvérsias técnico-operacionais;
k) responsabilidades pelo fluxo de informações e prazos associados;
l) atribuições relacionadas à manutenção de rotina;
m) compartilhamento de instalações e infraestrutura de uso comum;
n) regras para que o uso compartilhado de equipamentos e instalações ocorra sem atrasar nem comprometer o atendimento às necessidades do SIN;
o) condições para ampliar edificações existentes ou construir novas edificações em áreas disponíveis das subestações;
p) condições comerciais, com as respectivas responsabilidades sobre eventuais pagamentos entre as partes; e
q) data acordada entre as partes para a entrada em operação comercial.

7.11. Os CCI devem ser celebrados respeitando o prazo definido na outorga ou autorização da AMPLIAÇÃO, REFORÇO ou MELHORIA que fará uso compartilhado de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

7.11.1. Quando o ato de outorga ou autorização da AMPLIAÇÃO, REFORÇO ou MELHORIA não especificar prazo para celebração dos CCI, esse prazo será de até 9 (nove) meses, contados da data
de publicação no DOU desse ato.

7.11.2. Quando houver compartilhamento de instalações, a ausência de CCI se caracteriza como pendência impeditiva para a entrada em OPERAÇÃO EM TESTE das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

7.12. Os CCI firmados deverão ser disponibilizados à sociedade pelo ONS em seu sítio eletrônico, com fácil acesso.

7.12.1. O ONS deverá, no prazo de 1 (um) ano a partir da vigência deste módulo, disponibilizar para consulta os CCI firmados.

7.13. A realização dos estudos e a implementação das adequações necessários ao compartilhamento das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO serão custeados pelas TRANSMISSORAS que solicitaram
esse compartilhamento.

7.13.1. Cada TRANSMISSORA é responsável pela implantação das adequações em suas respectivas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

7.14. A celebração do CCI e a implantação das adequações necessárias ao compartilhamento das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO não podem comprometer o cronograma de implantação da
AMPLIAÇÃO, REFORÇO ou MELHORIA.

8. RESSARCIMENTOS DE ATIVIDADES DEVIDO À CONEXÃO DE TRANSMISSORA

8.1. Quando se conectar a uma subestação existente, a TRANSMISSORA que se conectar a essa subestação deve ressarcir os custos da TRANSMISSORA que realizou as atividades de verificação da
conformidade das especificações e dos projetos e de participação no comissionamento dos equipamentos e instalações associados à essa conexão.

8.1.1. No caso de conexão em subestação existente, os valores a serem ressarcidos deverão constar no respectivo CCI.

8.2. Quando de conexão de outra TRANSMISSORA em subestação existente, os custos associados à verificação da conformidade das especificações e dos projetos e à participação em
comissionamento incorridos por TRANSMISSORA, serão cobertos no valor calculado conforme percentuais máximos apresentados nas Tabelas 1 e 2 aplicados sobre o Valor Novo de Reposição –
VNR das entradas de linha ou dos módulos de conexão de equipamentos associados à conexão e implantados na subestação, calculados com base no Banco de Preços de Referência ANEEL.

Tabela 1 – Percentuais para cálculo do ressarcimento às TRANSMISSORAS.


Prazo1 Até 30 dias De 31 a 60 dias Mais de 60 dias
Aprovação da conformidade de ≥230kV <230kV ≥230kV <230kV ≥230kV <230kV
projetos 1,00% 1,50% 0,75% 1,00% 0,50% 0,50%
1Após o recebimento dos projetos, a contar da entrega da última versão do projeto, em dias corridos.

Tabela 2 – Percentuais para cálculo do ressarcimento às TRANSMISSORAS.


Prazo1 Até 15 dias De 16 a 30 dias Mais de 30 dias
≥230kV <230kV ≥230kV <230kV ≥230kV <230kV
Liberação das Instalações
2,00% 3,50% 1,75% 3,00% 1,50% 2,50%
1 A contar da solicitação, em dias corridos.

8.3. A TRANSMISSORA que tiver uma linha de transmissão seccionada receberá parcela adicional de RAP para cobrir os custos das atividades de verificação da conformidade das especificações e
dos projetos, da participação no comissionamento dos equipamentos e instalações associados a esse seccionamento e instalação dos equipamentos necessários para modificações nas entradas
da linha seccionada.

8.4. Quando de conexão de outra TRANSMISSORA por meio de seccionamento de linha de transmissão para expansão da REDE BÁSICA para atendimento de DISTRIBUIDORA ou não relacionada a
novos acessos, os custos associados à verificação da conformidade das especificações e dos projetos, à participação no comissionamento dos equipamentos e instalações associados à esse
seccionamento e à instalação dos equipamentos necessários para modificações nas entradas da linha seccionada em comissionamento incorridos por TRANSMISSORA, serão cobertos no valor de
até 1,5% (um e meio por cento) do orçamento constante do contrato de concessão relacionados:

a) ao barramento associado ao seccionamento;


b) aos transformadores de potência com tensão primária igual ou superior a 230 kV e tensões secundária e terciaria inferiores a 230 kV, bem como as respectivas conexões e demais equipamentos
ligados ao terciário;
c) aos equipamentos desta subestação integrantes das Demais Instalações de Transmissão – DIT;
d) aos equipamentos para modificações nas entradas da linha seccionada;
e) às entradas de linha da subestação seccionadora associadas ao seccionamento; e
f) às extensões de linhas associados ao seccionamento.

8.5. As atividades de verificação da conformidade das especificações e dos projetos e de participação em comissionamento incorridos por TRANSMISSORA não podem comprometer o cronograma
de implantação dos equipamentos e instalações necessários à conexão da outra TRANSMISSORA.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 204 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300204 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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8.6. O fornecimento de sobressalentes, reservas técnicas, ferramentas especiais e acessórios necessários à operação e manutenção, incluindo o respectivo treinamento, à TRANSMISSORA
responsável pela linha seccionada ou instalações adequadas, relacionados ao seccionamento de linhas de transmissão e a adequa ções de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO existentes deve ser
realizado antes da entrada em operação das instalações respeitando os quantitativos e tipos de equipamentos previstos nos editais dos leilões ou nas resoluções autorizativas.

8.7. As TRANSMISSORAS devem promover a cessão de uso ou transferência de bens e instalações com o objetivo de otimizar investimentos, buscar a modicidade das tarifas e melhor caracterizar
as respectivas responsabilidades pela administração, operação e manutenção das INSTALAÇÕES COMPARTILHADAS.

8.8. As transferências de equipamentos, com respectivas garantias de seus fornecedores, e instalações associados ao compartilhamento de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO dar-se-ão de forma
não onerosa para a TRANSMISSORA que receberá esses bens, devendo ser registradas no ativo imobilizado da cessionária, tendo como contrapartida Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço
Público de Energia Elétrica (Obrigações Especiais).

8.9. Os traçados das novas linhas de transmissão no interior das ADS não poderão impedir a expansão e novos acessos na subestação.

8.10. Os traçados das novas linhas de transmissão no interior das ADS deverão ser aprovados pela transmissora conectada como requisito de assinatura do CCI.

8.10.1. No âmbito da aprovação dos traçados de linhas de transmissão, a transmissora conectada deverá observar na última edição dos relatórios de planejamento emitidos pela EPE e ONS dos
itens que afetam a subestação conectada.

8.10.2. Caberá ao ONS dirimir eventuais conflitos associados a aprovação de traçados de linhas de transmissão no interior das ADS.

8.10.3. A EPE poderá ser consultada pela transmissora conectada com o objetivo de obter subsídios para a aprovação dos traçados.

9. REFERÊNCIAS

Art. 6°, da Lei n° 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.

Arts. 9° e 12 do Decreto n° 1.717, de 24 de novembro de 1995.

Art. 17 da Lei n° 9.074, de 7 de julho de 1995.

Art. 3° da Lei n° 9.427, de 26 de dezembro de 1996.

§1° do artigo 6° do Decreto nº 2.655, de 2 de julho de 1998.

Decreto n° 2.655, de 2 de julho de 1998.

Processo SIC n° 48500.003812/2000-67.

Decreto n° 4.932, de dezembro de 2003, com redação dada pelo Decreto n° 4.970, de 30 de janeiro de 2004.

Processo SIC nº 48500.001222/2004-04.

Audiência Pública nº 017/2011, realizada no período de 31 de março de 2011 até 03 de maio de 2011.

Processo SIC nº 48500.002258/2017-92

10. ANEXOS

10.1. Não há anexos nesta seção.


SEÇÃO 3.2 – CRITÉRIOS DE ENTRADA EM OPERAÇÃO

1. OBJETIVO

1.1. Estabelecer critérios para entrada em operação e integração ao SIN de FT ou GRUPO DE FT sob responsabilidade de TRANSMISSORA.

2. ASPECTOS GERAIS

2.1. O início da OPERAÇÃO EM TESTE, da OPERAÇÃO COMERCIAL COM PENDÊNCIAS, da OPERAÇÃO COMERCIAL DEFINITIVA e do direito de recebimento de parcela da RAP referente a uma FT ou
GRUPO DE FT integrado ao SIN são autorizados a partir da emissão dos TERMOS DE LIBERAÇÃO pelo ONS.

2.2. Os TERMOS DE LIBERAÇÃO devem ser emitidos ou negados, com respectivas justificativas, por FT ou GRUPO DE FT, observado o estabelecido no contrato de concessão ou no ato autorizativo,
em até 5 (cinco) dias úteis após a solicitação da TRANSMISSORA ao ONS, sendo que:

a) o ONS deverá emitir ou negar a emissão dos TERMO DE LIBERAÇÃO COM PENDÊNCIAS – TLP e TERMO DE LIBERAÇÃO DEFINITIVO – TLD para REFORÇOS em INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO que
não são classificadas como REDE BÁSICA ou destinadas a interligações internacionais em até 3 (três) meses após a data de início de operação comercial.

2.3. A emissão dos TERMOS DE LIBERAÇÃO para FT ou GRUPO DE FT associados a seccionamento de linhas de transmissão deverá ser solicitada pela TRANSMISSORA responsável pela linha de
transmissão a ser seccionada, sendo que:

a) quando o seccionamento de linhas de transmissão for realizado por outra TRANSMISSORA, a solicitação de que trata este item deverá ser realizada conjuntamente.

2.4. O ONS está dispensado de emitir os TERMOS DE LIBERAÇÃO para REFORÇOS DE PEQUENO PORTE e MELHORIAS DE PEQUENO PORTE, sendo que:

a) o atendimento aos requisitos dos PROCEDIMENTOS DE REDE e as datas de entrada em operação comercial para reconhecimento de início de recebimento de receita deverão ser registradas
pela TRANSMISSORA em sistema computacional do ONS em até 15 (quinze) dias após sua conclusão; e
b) o ONS deverá validar o atendimento aos requisitos dos PROCEDIMENTOS DE REDE de que trata a alínea “a” deste item em até 15 (quinze) dias após sua inclusão no sistema computacional.

2.5. Compete ao ONS:

a) emitir os TERMOS DE LIBERAÇÃO solicitados pela TRANSMISSORA;


b) informar à TRANSMISSORA a emissão dos TERMOS DE LIBERAÇÃO ou a sua negativa de emissão com a respectiva justificativa, na data de emissão do termo ou de sua negativa;
c) informar a emissão do TERMO DE LIBERAÇÃO DE RECEITA – TLR ao indicado como responsável pelas PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS DE TERCEIROS – PIT na data de sua emissão;
d) verificar a solução das pendências identificadas nos TERMOS DE LIBERAÇÃO conforme requisitos dos PROCEDIMENTOS DE REDE;
e) informar à TRANSMISSORA e à ANEEL o fim das PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS DE CARÁTER SISTÊMICO – PCS em até 1 (um) dia útil após identificar o término dessas pendências; e
f) anular os TERMOS DE LIBERAÇÃO emitidos quando constatar que seus requisitos não foram atendidos e informar à ANEEL.

2.6. A ANEEL poderá retificar, revogar ou anular os TERMOS DE LIBERAÇÃO emitidos.

2.7. As eventuais diferenças de receitas decorrentes de retificação, revogação ou anulação de TLP, TLR ou TLD serão atualizadas pela variação do índice contratual da TRANSMISSORA e consideradas
no reajuste anual de receitas subsequente.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 205 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300205 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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3. LIBERAÇÃO PARA OPERAÇÃO EM TESTE

3.1. O TERMO DE LIBERAÇÃO PARA TESTE – TLT deverá ser emitido mediante declaração da TRANSMISSORA de inexistência de PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS PRÓPRIAS – PIP e após avaliação do ONS
de que a FT ou o GRUPO DE FT está apto à OPERAÇÃO EM TESTE.

3.2. O início dos testes de integração ao SIN deverá ser liberado pelo ONS em até 30 (trinta) dias a contar da data informada pela TRANSMISSORA para início de execução dos testes.

3.3. A TRANSMISSORA não fará jus ao recebimento de receita no período de análise da solicitação do TLT, nem durante a OPERAÇÃO EM TESTE.

3.4. O ONS está dispensado de emitir TLT para REFORÇOS e MELHORIAS em instalações que não são classificadas como REDE BÁSICA ou destinadas a interligações internacionais e para REFORÇOS
que não necessitam de intervenção com desligamento cadastrada no ONS para serem integrados ao SIN.

4. LIBERAÇÃO PARA OPERAÇÃO COM PENDÊNCIAS

4.1. A emissão de TLP estará condicionada à:

a) inexistência de PIP após a OPERAÇÃO EM TESTE;


b) declaração da TRANSMISSORA das PENDÊNCIAS NÃO IMPEDITIVAS PRÓPRIAS - PNP; e
c) declaração da TRANSMISSORA de que está apta à OPERAÇÃO COMERCIAL COM PENDÊNCIAS.

4.2. As PNP deverão ser listadas no TLP, contendo os prazos informados pela TRANSMISSORA para solucionar cada uma.

4.3. A TRANSMISSORA fará jus ao recebimento de 90% (noventa por cento) da parcela de RAP por FT ou GRUPO DE FT em OPERAÇÃO COMERCIAL COM PENDÊNCIAS a partir da data de solicitação
do TLP, desde que respeitadas as condições de entrada em operação comercial estabelecidas no contrato de concessão ou no ato autorizativo.

4.4. A TRANSMISSORA passará a receber 80% (oitenta por cento) da parcela de RAP por FT ou GRUPO DE FT quando as PNP não forem solucionadas em até 12 (doze) meses após o início da
OPERAÇÃO COMERCIAL COM PENDÊNCIAS.

5. LIBERAÇÃO DE RECEITA

5.1. O TLR deverá ser emitido se o ONS reconhecer a existência de PIT ou PCS.

5.2. A solicitação do TLR deverá vir acompanhada de declaração da TRANSMISSORA:

a) de inexistência de PIP após a conclusão de todos os testes possíveis de serem executados;


b) das PIT ou das PCS, acompanhada de relatório comprobatório de que a FT ou o GRUPO DE FT está impossibilitado de ser integrado ao SIN devido exclusivamente à existência dessas pendências;
e
c) das PNP, se houver.

5.2.1. O ONS deverá encaminhar para manifestação do terceiro a declaração das PIT de que trata a alínea “0” em até 5 (cinco) dias úteis após o seu recebimento.

5.3. A impossibilidade da OPERAÇÃO EM TESTE de uma FT ou GRUPO DE FT por mais de 30 (trinta) dias consecutivos por restrições sistêmicas identificadas pelo ONS será considerada como PCS.

5.4. A existência de PIT será reconhecida quando:

a) não houver contestação ao ONS pelo terceiro indicado como responsável pela pendência impeditiva em até 15 (quinze) dias após o recebimento da declaração de PIT; ou
b) o ONS considerar improcedente a contestação do terceiro.

5.5. O TLR com PIT será emitido em até 15 (quinze) dias após a manifestação do terceiro ou após vencimento do prazo de contestação estabelecido na alínea “0 do item 0.

5.6. A PENDÊNCIA IMPEDITIVA DE TERCEIROS terminará quando o responsável pela pendência informar ao ONS e à TRANSMISSORA que essa foi solucionada.

5.7. O TLR com PCS será emitido em até 5 (cinco) dias úteis após a solicitação da TRANSMISSORA ao ONS.

5.8. A TRANSMISSORA fará jus ao recebimento de 100% (cem por cento) da parcela de RAP por FT ou GRUPO DE FT a partir da data de solicitação do TLR ao ONS, desde que respeitadas as condições
de entrada em operação comercial estabelecidas no contrato de concessão ou no ato autorizativo.

5.9. A TRANSMISSORA fará jus ao recebimento de 90% (noventa por cento) da parcela de RAP por FT ou GRUPO DE FT liberado com PNP a partir da data de solicitação do TLR ao ONS, conforme as
condições de entrada em operação comercial estabelecidas no contrato de concessão ou no ato autorizativo.

5.10. No TLR deverão ser listadas as PNP, contendo os prazos informados pela TRANSMISSORA para solucionar cada uma, as PIT, com os respectivos responsáveis, e as PCS.

5.11. O TLR terá vigência até a solução das PNP, de cada PIT ou de cada PCS, quando a TRANSMISSORA deverá solicitar novos TERMOS DE LIBERAÇÃO.

5.12. A parcela de RAP da FT ou do GRUPO DE FT liberada por TLR com PCS será paga por todos os ACESSANTES da REDE BÁSICA até a sua solução.

5.13. Os pagamentos dos encargos e as demais obrigações do CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – CUST e do CCT dos pontos de contratação associados a FT ou GRUPO DE FT com
TLR emitido com PIT serão devidos, a partir da data especificada no TLR, pelos terceiros responsáveis pelas pendências impeditivas, sendo que:

a) os pagamentos dos encargos de que trata este item não serão repassados às TARIFA DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO – TUSD das DISTRIBUIDORAS responsáveis por PIT.

5.14. As TRANSMISSORAS responsáveis por PIT deverão custear a parcela de RAP da FT ou do GRUPO DE FT durante o período do impedimento, sendo que:

a) o custeio de que trata este item será rateado em partes iguais entre as TRANSMISSORAS responsáveis pelas pendências impeditivas;
b) o custeio sob responsabilidade de cada TRANSMISSORA dar-se-á por meio da redução de sua receita no ciclo anual de reajuste de receitas das TRANSMISSORAS subsequente à emissão do TLR;
e
c) a redução de receita de que trata a alínea “0” estará limitada, por ciclo tarifário, a 10% (dez por cento) da receita a ser recebida no ciclo pela TRANSMISSORA, e o saldo devedor será custeado
nos ciclos subsequentes, atualizados pela variação do índice contratual da TRANSMISSORA.

6. LIBERAÇÃO DEFINITIVA

6.1. O TLD deverá ser emitido quando não existirem pendências e implicará direito ao recebimento integral de parcela da RAP por FT ou GRUPO DE FT a partir da data de solicitação da
TRANSMISSORA ao ONS, desde que respeitadas as condições de entrada em operação comercial estabelecidas no contrato de concessão ou no ato autorizativo.

7. DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

7.1. Para os contratos de concessão celebrados até 30 de junho de 2019, a não conclusão de alguma FT integrante do objeto do contrato acarretará no recebimento de 90% (noventa por cento)
da RAP das demais FT em operação comercial.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 206 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05152023010300206 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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8. REFERÊNCIAS
RESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA Nº 3.169, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2022
Inciso I do art. 29, da Lei n° 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.
O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL,
§7º do art. 17 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995. com base no art. 16, IV, do Regimento Interno da ANEEL, resolve:
Processo: nº 48500.009320/2022-34. Interessado: Concessionárias e
Art. 2º da Lei n° 9.427, de 26 de dezembro de 1996.
permissionárias de distribuição de energia elétrica e unidades consumidoras com
Anexo I, art. 4º do Decreto nº 2.335, de 6 de outubro de 1997. microgeração ou minigeração distribuída. Objeto: Publica os percentuais de redução
para aplicação da regra de transição disposta no art. 27 da Lei n. 14.300/2022 sobre
Processo SIC nº 48500.002258/2017-92.
a energia do Sistema de Compensação de Energia Elétrica - SCEE.A íntegra desta
Resolução e seus anexos constam nos autos e estarão disponíveis no endereço
9. ANEXOS eletrônico http://biblioteca.aneel.gov.br.

9.1. Não há anexos nesta seção. SANDOVAL DE ARAÚJO FEITOSA NETO

PORTARIA Nº 6.798, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2022


O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA-ANEEL, no uso das atribuições que lhe confere o inciso IV do art. 16 do Anexo à Portaria MME nº 349, de 28 de novembro
de 1997, de acordo com deliberação da Diretoria, considerando o disposto no art. 14 da Lei nº 9.986, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre gestão de recursos humanos das Agências Reguladoras
e dá outras providências, e o que consta dos autos do Processo nº 48500.005986/2005-23, resolve:
Art. 1º Fixar a distribuição dos quantitativos de cargos comissionados da ANEEL, conforme quadro abaixo:
. QUADRO DEMONSTRATIVO DOS CARGOS COMISSIONADOS
. CARGO COMISSIONADO DE CÓDIGO QUANTITATIVO
.DIREÇÃO CD I 01
CD II 04
.GERÊNCIA EXECUTIVA CGE I 19
CGE II 03
CGE III 19
CGE IV 16
.ASSESSORIA CA I 02
CA II 07
CA III 15
.ASSISTÊNCIA CAS II 02
.TÉCNICO CCT V 18
CCT IV 89
CCT III 01
CCT II 48
CCT I 53
Art. 2º O custo total dos cargos comissionados, com as alterações, passa a ser de R$ 1.369.531,47 (um milhão, trezentos e sessenta e nove mil, quinhentos e trinta e um reais e quarenta
e sete centavos), inferior ao valor de R$ 1.377.578,83 (um milhão, trezentos e setenta e sete mil, quinhentos e setenta e oito reais e oitenta e três centavos) definido pela Lei nº 9.986/2000.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
SANDOVAL DE ARAÚJO FEITOSA NETO

DESPACHO Nº 3.711, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2022 Nº 4 Processo nº: 48500.002037/2019-86. Interessado: Vale S.A. Modalidade: Operação
comercial. Usina: UFV AC VIII. Unidades Geradoras: UG1 a UG8, de 4.937,00 kW, totalizando
O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no 39.496,00 kW de capacidade instalada. Localização: no município de Jaíba no estado de Minas
uso de suas atribuições regimentais, tendo em vista deliberação da Diretoria e o que Gerais.
consta do Processo nº 48500.006837/2022-71, decide: (i) determinar que a Câmara de Nº 5 Processo nº: 48500.000467/2020-05. Interessado: Vale S.A. Modalidade: Operação
Comercialização de Energia Elétrica - CCEE considere, excepcionalmente para o período comercial. Usina: UFV AC XXII. Unidades Geradoras: UG1 a UG8, de 4.937,00 kW, totalizando
anterior à publicação desta decisão, que a parcela de geração energia proveniente de 39.496,00 kW de capacidade instalada. Localização: no município de Jaíba no estado de Minas
exportação seja contabilizada para fins de do reembolso do custo do consumo de Gerais.
combustíveis do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda em Âmbito da Conta de
Desenvolvimento Energético - CDE; e (ii) determinar que a CCEE considere que a parcela de Nº 6 Processo nº: 48500.005068/2019-99. Interessado: Vale S.A. Modalidade: Operação
geração energia futura titulada como exportação também seja contabilizada para fins de comercial. Usina: UFV AC VI. Unidades Geradoras: UG1 a UG8, de 4.937,00 kW, totalizando
reembolso pela CDE do custo do consumo de combustíveis desse complexo termelétrico, 39.496,00 kW de capacidade instalada. Localização: no município de Jaíba no estado de Minas
desde que comprovado que esta exportação decorra de contratos celebrados Gerais.
anteriormente a esta decisão, e a ser validado pela CCEE.
Nº 7 Processo nº: 48500.002038/2019-21. Interessado: Vale S.A. Modalidade: Operação
SANDOVAL DE ARAÚJO FEITOSA NETO comercial. Usina: UFV AC VII. Unidades Geradoras: UG1 a UG8, de 4.937,00 kW, totalizando
39.496,00 kW de capacidade instalada. Localização: no município de Jaíba no estado de Minas
SUPERINTENDÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE GERAÇÃO Gerais.

DESPACHOS DE 2 DE JANEIRO DE 2023 Nº 9 Processo nº: 48500.004385/2014-83. Interessado: Central Geradora Solar Cruzeiro S.A.
Modalidade: Operação comercial. Usina: UFV Caldeirão Grande II (Antiga Santo Anastácio).
Decisão: Liberar as unidades geradoras para início de operação a partir de 3 de Unidades Geradoras: UG1 a UG9, de 3.437,00 kW, totalizando 30.933,00 kW de capacidade
instalada. Localização: no município de Caldeirão Grande do Piauí no estado do Piauí.
janeiro de 2023. As íntegras destes Despachos constam dos autos e estarão disponíveis em
https://biblioteca.aneel.gov.br.
Nº 1 Processo nº: 48500.005070/2019-68. Interessado: Vale S.A. Modalidade: Operação
comercial. Usina: UFV AC IV. Unidades Geradoras: UG1 a UG8, de 4.937,00 kW, totalizando GENTIL NOGUEIRA DE SÁ JUNIOR
Superintendente
39.496,00 kW de capacidade instalada. Localização: no município de Jaíba no estado de Minas
Gerais. SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO TARIFÁRIA
DESPACHO Nº 10, DE 2 DE JANEIRO DE 2023
Nº 2 Processo nº: 48500.000192/2015-34. Interessado: Eólica Ouro Branco 1 S.A. Modalidade:
Operação comercial. Usina: EOL Ouro Branco 1. Unidades Geradoras: UG1 e UG2, de 4.500,00 Processo nº: 48500.005750/2015-58 Interessados: Concessionárias e Permissionárias de
kW, totalizando 9.000,00 kW de capacidade instalada. Localização: no município de Poção no Distribuição e Consumidores do Sistema Interligado Nacional. Decisão: Fixar, para os
estado de Pernambuco. consumidores interligados ao SIN, a bandeira tarifária Verde com vigência no mês de
janeiro de 2023, nos termos da versão 1.8 do Submódulo 6.8 dos Procedimentos de
Regulação Tarifária - PRORET. A íntegra deste Despacho consta dos autos e estará
Nº 3 Processo nº: 48500.005069/2019-33. Interessado: Vale S.A. Modalidade: Operação disponível em http://biblioteca.aneel.gov.br.
comercial. Usina: UFV AC V. Unidades Geradoras: UG1 a UG8, de 4.937,00 kW, totalizando
39.496,00 kW de capacidade instalada. Localização: no município de Jaíba no estado de Minas CLÁUDIO ELIAS CARVALHO
Gerais. Superintendente Adjunto
SUPERINTENDÊNCIA DE REGULAÇÃO ECONÔMICA E ESTUDOS DO MERCADO
RETIFICAÇÃO

No Despacho nº 3.527, de 8 de dezembro de 2022, publicado no DOU de 09.12.2022, Seção 1, p. 155, v. 160, n. 231, onde se lê:
. MÊS/Ucs MONTANTES DE ENERGIA CONTRATADOS PARA O ANO DE 2022 (MWh)
. 9/4051568-6 9/4077021-6 9/4056889-1 9/4076012-6 9/2607202-5 TOTAL
. Janeiro 479,992 7,656 678,239 89,886 168,466 1.424,239
. Fevereiro 467,974 7,247 648,478 82,853 146,043 1.352,595
. Março 513,753 8,824 819,318 98,309 155,822 1.596,025
. Abril 633,783 8,109 771,117 93,172 114,857 1.624,038
. Maio 596,679 6,753 501,490 75,054 81,541 1.261,517
. Junho 618,189 7,487 459,779 79,468 86,649 1.251,572
. Julho 1.154,992 7,528 531,481 110,418 135,380 1.939,799
. Agosto 1.130,994 6,949 437,633 120,017 139,814 1.835,406
. Setembro 658,033 6,747 407,636 111,437 139,851 1.323,703
. Outubro 674,840 10,764 953,564 126,374 236,852 2.002,394
. Novembro 682,981 8,738 830,975 100,405 123,773 1.746,871
. Dezembro 412,924 6,586 583,470 77,326 144,926 1.225,233
. TOTAL 8.025,134 93,389 7.623,179 1.164,718 1.673,972 18.580,392

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