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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

Faculdade de Engenharia

Curso de Engenharia Química

RECOMENDAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS DE


EXPERIMENTOS DIDÁTICOS, TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO,
INICIAÇÃO CIENTÍFICA, DISSERTAÇÕES E TESES

Deovaldo de Moraes Júnior


Marlene Silva de Moraes
Aldo Ramos Santos
Lucas Bernardo Monteiro
Vitor da Silva Rosa
Nelize Maria de Almeida Coelho
Luis Renato Bastos Lia
Luiz de França Netto

Santos/SP
Agosto/2021
Recomendações para a elaboração de relatórios de experimentos didáticos, trabalhos de conclusão de curso, iniciação cientifica,
dissertações e teses
UNISANTA- Engenharia Química- Deovaldo/Marlene/Aldo/Lucas/Vitor/Nelize/Luís Renato/França

I
Livros da Série Aplicações Industriais
1. Aplicações industriais de estática e dinâmica dos fluidos I.
2. Aplicações industriais de estática e dinâmica dos fluidos II.
3. Aplicações industriais de agitação e mistura de líquidos, pastas e suspensões: tanques com
impulsores mecânicos e misturadores estáticos.
4. Aplicações industriais de materiais, corrosão e espessura de tubos, tanques e vasos.
5. Aplicações industriais de motores elétricos.
6. Aplicações industriais de separação sólido-líquido: prensas, centrífugas, sedimentadores e filtros.
7. Aplicações industriais de cominuição: moinhos e britadores.
8. Aplicações industriais de partículas estáticas e em movimento: leitos fixos, leitos fluidizados, transportadores
pneumáticos e hidráulicos.
9. Aplicações industriais de concentração de soluções: evaporadores.
10. Aplicações industriais de transferência de calor I: isolantes térmicos.
11. Aplicações industriais de transferência de calor II: trocadores de calor.
12. Aplicações industriais de transferência de calor III: caldeiras e linhas de vapor.
13. Aplicações industriais de psicrometria e secagem: torres de resfriamento de água, sistemas de refrigeração
e secadores.
14. Aplicações industriais de transferência de massa I: colunas de destilação. Fundamentos.
15. Aplicações industriais de transferência de massa II: colunas de destilação. Tópicos especiais.
16. Aplicações industriais de transferência de massa III: colunas de adsorção.
17. Aplicações industriais de transferência de massa IV: colunas de absorção.
18. Aplicações industriais de transferência de massa V: extratores.
19. Aplicações industriais de transferência de massa VI: lixiviadores.
20. Aplicações industriais de transferência de massa VII: membranas.
21. Aplicações industriais de termodinâmica I.
22. Aplicações industriais de termodinâmica II.
23. Aplicações industriais de transportadores mecânicos.
24. Aplicações industriais de planejamento experimental.
25. Aplicações industriais de reatores químicos I: reatores isotérmicos, reações homogêneas,
exemplos genéricos e laboratório.
26. Aplicações industriais de reatores químicos II: reatores isotérmicos, reações homogêneas,
exemplos industriais e de pesquisa.
27. Aplicações industriais de reatores químicos III: reatores não isotérmicos.
28. Aplicações industriais de reatores químicos IV: reatores catalíticos.
29. Aplicações industriais de reatores químicos V: reatores não ideais.
30. Aplicações industriais de cinética química para o cálculo de reatores químicos.
31. Aplicações industriais de instrumentação e controle.

Livros específicos
32. Transporte de líquidos e gases I: bombas, escolha e especificação, conceitos fundamentais.
33. Transporte de líquidos e gases II: bombas, tópicos especiais.
34. Transporte de líquidos e gases III: ventiladores, sopradores e compressores.
35. Princípios de engenharia química I.
36. Princípios de engenharia química II.
37. Laboratório de operações unitárias I.
38. Laboratório de operações unitárias II.
39. Laboratório de operações unitárias III.
40. Laboratório de operações unitárias IV.
41. Laboratório de química Tecnológica I
42. Laboratório de química Tecnológica II
43. Projeto de processos químicos.
44. Poluição atmosférica. Projeto básico de equipamentos para a redução da emissão de partículas,
gases e vapores tóxicos no ar.
45. Recomendações para a elaboração de relatórios de experimentos didáticos, trabalhos de
conclusão de curso, iniciação científica, dissertações e teses.
46. Inglês para engenheiros.

II
Recomendações para a elaboração de relatórios de experimentos didáticos, trabalhos de conclusão de curso, iniciação cientifica,
dissertações e teses
UNISANTA- Engenharia Química- Deovaldo/Marlene/Aldo/Lucas/Vitor/Nelize/Luís Renato/França

Recomendações para elaboração de relatórios de experimentos didáticos,


trabalhos de conclusão de curso, iniciação científica, dissertações e teses.

Normas brasileiras. Digitação de equações e tabelas.

Deovaldo de Moraes Júnior


Engenheiro Químico – UFSCar (1982)
Mestre em Engenharia Mecânica – EESC-USP (1985)
Doutor em Hidráulica e Saneamento – EESC-USP/CNRS
Nancy-Fr (1991)
Pesquisador e Assessor Industrial do Instituto de Físico-Química
USP-São Carlos, 1984 a 1986
Pesquisador/Professor Orientador de Pós-Graduação da Área
de Controle Ambiental e Professor de Graduação de
Operações Unitárias e Fenômenos de Transporte do
Departamento de Engenharia Química da UFSCar, 1986-
1999.
Professor e Assessor Industrial da Universidade Santa
Cecília. Coorientador de Pós-Graduação na USP, UNICAMP
e UFABC.
Orientador de Pós-Graduação Stricto Sensu no IPT e
Unisanta - 2000 - ATUAL

Marlene Silva de Moraes


Engenheira Química – Universidade Santa Cecília/Santos – SP
(2004)
Mestra - Engenharia de Minas e Petróleo – Escola
Politécnica/USP (2008)
Doutora - Sistemas de Processos Químicos e Informática
– UNICAMP (2012)
Professora do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial,
Escola SENAI Antonio Souza Noschese/Santos-SP e Escola
SENAI Hessel Horácio Cherkassky/Cubatão-SP. 2004 a 2007.
Pesquisadora, Assessora Industrial e Professora da
Universidade Santa Cecília das disciplinas de Mecânica dos
Fluidos, Hidráulica Geral, Princípios de Engenharia Química
I e II e Materiais.
Professora e orientadora de Pós-Graduação Stricto Sensu na
Universidade Santa Cecília - 2005 - ATUAL

Aldo Ramos Santos


Engenheiro Químico – EPUSP (1973)
Engenheiro de Processamento de Petróleo - Curso de Pós
Graduação da PETROBRAS (1974)
Mestre em Engenharia Mecânica – EFEI (2001)
Doutor em Engenharia Mecânica – UNIFEI (2007)
Coordenador do Laboratório de Ecotoxicologia - UNISANTA
Professor/Pesquisador na Graduação de Engenharia Química -
UNISANTA
Professor do Programa de Pós Graduação Stricto Sensu
Mestrado em Engenharia Mecânica, em Ecologia e em
Auditória Ambiental
Pesquisador do Laboratório de Operações Unitárias -
UNISANTA - 2006 - ATUAL

III
Recomendações para a elaboração de relatórios de experimentos didáticos, trabalhos de conclusão de curso, iniciação cientifica,
dissertações e teses
UNISANTA- Engenharia Química- Deovaldo/Marlene/Aldo/Lucas/Vitor/Nelize/Luís Renato/França

Lucas Bernardo Monteiro


Engenheiro Químico – UNISANTA
Mestre em Engenharia Mecânica – UNISANTA
Professor na Graduação de Engenharia Química – UNISANTA –
2012 a 2017
Pesquisador e Assessor Industrial da Universidade Santa
Cecília - 2012 a 2017
Agente de Treinamento do Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial, Escola SENAI Antonio Souza Noschese/Santos-
SP e Escola SENAI Hessel Horácio Cherkassky/Cubatão-
SP. 2011 - 2012.
Engenheiro da Itafos Arraias Mineraçao e Fertilizantes S.A. 2018
- ATUAL

Vitor da Silva Rosa


Engenheiro Químico – UNISANTA (2011)
Mestre em Energia – UFABC (2014)
Doutor em Engenharia Química – Escola Politécnica/USP
(2017)
Professor na Graduação de Engenharia Química – UNISANTA
– 2012 – ATUAL
Pesquisador e Assessor Industrial da Universidade Santa
Cecília - 2012 - ATUAL
Professor Orientador no programa de mestrado em engenharia
mecânica da UNISANTA – 2016 - ATUAL

Nelize Maria da Almeida Coelho


Engenheira Bioquímica – EEL/USP (2006)
Engenheira Química – UNISANTA (2014)
Mestre em Engenharia e Tecnologia Espaciais / Ciências de
Materiais e Sensores – INPE (2009)
Doutora em Engenharia Química – Escola Politécnica /USP
Professora e Assessora Industrial Universidade Santa Cecília –
2014 – ATUAL
Professora Colaboradora no programa de mestrado em
engenharia mecânica da UNISANTA – 2017 - ATUAL

Luis Renato Bastos Lia


Engenheiro Químico – UNICAMP (1980)
Mestre em Engenharia Materiais e de Processos Químicos e Metalúrgicos -
PUC-Rio (1987)
Doutor em Engenharia Química – UNICAMP (2008)
Engenheiro de Processos e Pesquisa COSIPA/USIMINAS –
1981 – 1998
Professor e Assessor Industrial da Universidade Santa
Cecília – 1985 - ATUAL

IV
Recomendações para a elaboração de relatórios de experimentos didáticos, trabalhos de conclusão de curso, iniciação cientifica,
dissertações e teses
UNISANTA- Engenharia Química- Deovaldo/Marlene/Aldo/Lucas/Vitor/Nelize/Luís Renato/França

Luiz de França Netto


Engenheiro Químico – UNISANTA (2014)
Mestre em Engenharia Mecânica – UNISANTA (2017)
Professor na Graduação de Engenharia Química – UNISANTA – 2015 – ATUAL
Pesquisador e Assessor Industrial da Universidade Santa Cecília – 2015 – ATUAL

Digitação e revisão

Thaís Centamore de Oliveira


Graduanda em Engenharia Química – UNISANTA (2016 –
ATUAL)
Recomendações para a elaboração de relatórios de experimentos didáticos, trabalhos de conclusão de curso, iniciação cientifica,
dissertações e teses
UNISANTA- Engenharia Química- Deovaldo/Marlene/Aldo/Lucas/Vitor/Nelize/Luís Renato/França

Moraes Jr. D.; Moraes, M. S.; Santos, A. R.; Monteiro, L. B.; Rosa, V. S.; Coelho, N. M. A.; Lia
L.R.B.; NETTO, L. F.

Recomendações para elaboração de relatórios de experimentos didáticos, trabalhos de


conclusão de curso, iniciação científica, dissertações e teses. Normas brasileiras. Digitação de
equações e tabelas/ Deovaldo de Moraes Júnior, Marlene Silva de Moraes, Aldo Ramos Santos,
Lucas Bernardo Monteiro, Vitor da Silva Rosa, Nelize Maria de Almeida Coelho e Luís Renato
Bastos Lia.

Santos, UNISANTA, 2021


Bibliografia
Conteúdo, Redação de texto científico

1. Recomendações para a elaboração de trabalhos; 2. TCC; 3. Relatórios didáticos; 4. Iniciação


Científica; 5. Dissertação de mestrado; 6. Tese de doutorado; 7. Digitação de equações e 8.
Comentários de normas para redação de texto científico.
Recomendações para a elaboração de relatórios de experimentos didáticos, trabalhos de conclusão de curso, iniciação cientifica,
dissertações e teses
UNISANTA- Engenharia Química- Deovaldo/Marlene/Aldo/Lucas/Vitor/Nelize/Luís Renato/França

VI

APRESENTAÇÃO

1ª EDIÇÃO

TRABALHO PUBLICADO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

JULHO/ 1987

Tem sido notada uma ausência de normalização nos relatórios de


experimentos didáticos e de iniciação científica, apresentados por graduandos
aos docentes do Departamento de Engenharia Química da UFSCar. Essa falta
de regularização sugeriu a elaboração deste trabalho.

Comentam-se, nesta publicação, alguns cuidados mínimos e indispensáveis


que se devem ter na redação de um trabalho científico.

Os elementos que deverão constar nos relatórios são listados e comentados


de forma concisa.

Deovaldo de Moraes Júnior


Recomendações para a elaboração de relatórios de experimentos didáticos, trabalhos de conclusão de curso, iniciação cientifica,
dissertações e teses
UNISANTA- Engenharia Química- Deovaldo/Marlene/Aldo/Lucas/Vitor/Nelize/Luís Renato/França

VII

APRESENTAÇÃO

2ª edição

Agosto/2021

As recomendações apresentadas nesta edição são fundamentadas na: a)


NBR 14724 de março de 2011, ABNT - Associação Brasileira de Normas
Técnicas denominada “Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos -
Apresentação”, baseada na ISO 7144: 1986; b) NBR 10520 de agosto de 2002
da ABNT intitulada “Informação e documentos - Apresentação de citações em
documentos”, baseada na ISO 690: 1987 e c) NBR 6023 de agosto de 2002 da
ABNT que tem como título “Informação e documentação - referências -
Elaboração”. Além da atualização supracitada adicionaram-se exemplos de
como se iniciar a análise de um trabalho científico, sugestões para a digitação e
para a apresentação oral da pesquisa técnica-científica.

Deovaldo de Moraes Júnior


Marlene Silva de Moraes
Aldo Ramos Santos
Lucas Bernardo Monteiro
Vitor da Silva Rosa
Nelize Maria de Almeida Coelho
Luis Renato Bastos Lia
Luiz de França Netto
Recomendações para a elaboração de relatórios de experimentos didáticos, trabalhos de conclusão de curso, iniciação cientifica,
dissertações e teses
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 1
2. INSTRUÇÕES GERAIS 4
2.1. Papel 4
2.2. Margem 4
2.3. Digitação 4
2.3.1. Digitação de texto com equações 5
2.3.1.1 Fundamentos. Cuidados antes de iniciar a digitação 5
2.3.1.2 Exemplos 6
2.3.2 Operações básicas no computador 10
2.3.2.1. Salvar o texto em arquivo 10
2.4 Numeração 11
2.4.1. Numeração das páginas 11
2.4.2. Numeração dos capítulos e subcapítulos 11
2.5. Citação bibliográfica 12
2.6. Figuras 14
2.7. Tabelas e quadros 16
2.8. Forma de tratamento 20
3. ELEMENTOS ESTRUTURAIS 21
3.1. Capa 21
3.2. Página de rosto 21
3.3. Resumo 21
3.4. Sumário 22
3.5. Introdução 23
3.6. Revisão bibliográfica 24
3.7. Material e métodos 26
3.7.1. Fundamentos Teóricos 26
3.7.2. Equipamentos e acessórios 26
3.7.3 Procedimento experimental 25
3.8. Resultados e discussão 26
3.8.1. Resultados experimentais 26
3.8.2. Cálculos e resultados obtidos 27
3.8.3. Discussão 27
3.9. Conclusão e sugestões 28
3.9.1. Conclusão 28
3.9.2. Sugestões 28
3.10. Apêndice 28
3.11. Anexo 29
3.12. Referência (comentários) 29
4. COMENTÁRIOS FINAIS 35
5. DEFESA DO TRABALHO DE PESQUISA PERANTE BANCA
EXAMINADORA. DISCIPLINA: PROJETO DE GRADUAÇÃO II 38
5.1. Data, divulgação e ordem de apresentação 38
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dissertações e teses
UNISANTA- Engenharia Química- Deovaldo/Marlene/Aldo/Lucas/Vitor/Nelize/Luís Renato/França

5.2. Traje 38
5.3. Texto 38
5.4. “Slides” 39
5.5. Apresentação 41
5.6. Sequência no dia da defesa 41
6. REFERÊNCIAS 43
APÊNDICE A – Microsoft Office Word Versão 1997 A 2003 44
APÊNDICE B – Exemplo de texto completo de TCC/Trabalho coletivo 46
APÊNDICE C – Exemplo de apresentação em PowerPoint 119
APÊNDICE D – Programação do Curso/Avaliação 135
Recomendações para a elaboração de relatórios de experimentos didáticos, trabalhos de conclusão de curso e iniciação cientifica, dissertações
e teses
UNISANTA- Engenharia Química- Deovaldo/Marlene/Aldo/Lucas/Vitor/Nelize/Luís Renato

1. INTRODUÇÃO

O relatório de experimento didático, o trabalho de iniciação científica e o texto


do trabalho de conclusão de curso (projeto de graduação) não devem ser sucintos
como os artigos apresentados em revistas técnicas (limitados pelo número reduzido
de páginas a que ficam sujeitos) e nem tão detalhados como as dissertações
(mestrado “stricto sensu”1) e teses (“stricto sensu”).

Os artigos técnicos, apesar de terem formas ditadas pelas revistas que os


publicam, possuem, em geral, elementos comuns na seguinte sequência:

a) Título/ autor(es)/ atividade(s) do(s) autor(es)


b) Resumo
c) Introdução
d) Procedimento experimental
e) Resultados e discussão
f) Conclusões
g) Agradecimentos
h) Nomenclatura/ abreviações
i) Literatura citada

As dissertações e teses possuem normas que variam até entre departamentos


de uma mesma instituição, porém, os elementos principais, na seguinte disposição,
são quase que de consenso:

a) Capa
b) Página de rosto
c) Folha de aprovação com os nomes dos membros da banca
d) Ficha catalográfica

*1 “stricto sensu” é uma expressão latina que pode ser traduzida como, “em sentido estrito”, mais restrito. É empregada para
cursos de pós-graduação, nos programas de mestrado e doutorado abertos a candidatos diplomados em cursos superiores de
graduação. É ministrado por doutores. Ao final do curso, o aluno recebe um diploma. Os profissionais que atuam na área de
pesquisa e desenvolvimento das indústrias são normalmente mestres e doutores e com salários superiores aos engenheiros em
função da relevância de se desenvolver novos produtos, materiais e processos. O termo “lato sensu”, de sentido mais abrangente,
é adotado para cursos de pós-graduação, nos programas de especialização também para candidatos diplomados em cursos
superiores de graduação. Pode ser ministrado por professores sem título de doutor. O aluno após a conclusão do curso recebe
um certificado e não um diploma. O curso denominado de MBA (“Master Business Administration”) é um exemplo de “lato sensu”.

1
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e teses
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e) Dedicatória*12
f) Agradecimento*23
g) Epígrafe (opcional)
h) Resumo em português com palavras chave
i) Resumo em inglês (“Abstract” com “Keywords”)
j) Lista de ilustrações
k) Lista de tabelas
l) Lista de abreviaturas e siglas (se empregado)
m) Lista de símbolos
n) Sumário
o) Introdução (com generalidades e objetivos)
p) Revisão bibliográfica
Obs.: Em alguns cursos de mestrado e doutorado este item foi eliminado. Verifique as normas do programa. Os
resultados de outras pesquisas para posterior comparação no item “Resultados e discussão” podem ser colocados no tópico
“Fundamentos teóricos” ou de forma compacta no item “Introdução”. Converse com o orientador.

q) Material e Método(s)
q1) Fundamentos teóricos
q2) Equipamentos e acessórios
q3) Procedimento experimental
r) Resultados e discussão
s) Conclusões e sugestões
t) Referências
u) Apêndice
v) Anexo

Recomenda-se que os trabalhos referentes aos Experimentos Didáticos,


Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) e de Iniciação Científica (IC), (intermediários
entre artigos e dissertações ou teses) contenham, na sequência:

a) Capa

*1 É culto, nobre e polido dedicar o trabalho aos pais, parentes e amigos que colaboraram com a formação do autor, como ser
humano.
*2 O item “Agradecimento” é fundamental em trabalhos de iniciação cientifica, trabalhos de conclusão de curso (TCC),
dissertações e teses. Recomenda-se agradecer instituições e pessoas (como, pesquisadores, especialistas e técnicos) que
colaboraram de forma teórica ou prática para a execução do trabalho.
2
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e teses
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b) Página de rosto
c) Dedicatória
d) Agradecimento
e) Resumo
f) Sumário
g) Introdução (com generalidades e objetivos)
h) Revisão bibliográfica
i) Material e método(s)1
i.a) Fundamentos teóricos2
Obs.: Não é recomendada a utilização de algarismos arábicos para identificação de notas de rodapé, pois esta é a forma
que a norma Vancouver utiliza para referência . Dessa forma, recomenda-se a implantação das notas de rodapé com
algarismos romanos ou com asterisco numerado em arábico, como o do presente texto.

i.b) Equipamentos e acessórios


i.c) Procedimento experimental
j) Resultados e discussão
k) Conclusões e sugestões
l) Referências
m) Apêndice
n) Anexo

*1 Material é coletivo. Apesar do emprego difundido, não é correto utilizar o termo “Materiais”. Metodologia é o estudo dos
métodos, termo que pode ser empregado se o trabalho contemplar, por exemplo, uma comparação, análise de métodos
(metodologia). O sufixo “logia”, de origem grega, tem a ideia de estudo, tratado.
*2 Item necessário quando se aplica por exemplo, hipóteses e simplificações de uma equação clássica como o Balanço de
Energia Mecânica (BEM) no equipamento ou sistema em análise. Pode ser colocado nesse item resultados de outros trabalhos
para posterior comparação no item “Resultados e Discussão”.
3
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2. INSTRUÇÕES GERAIS

2.1. Papel
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 2011, NBR 14724,
www.abnt.org.br, acesso 11/02/2019) fixa, para a apresentação de trabalhos, o uso
do papel branco ou reciclado, formato A4 (21,0x 29,7 cm).

2.2. Margem
A ABNT (NBR 14724:2011) estabelece os seguintes espaços relativos às
margens: lateral esquerda (Le) 3,0 cm; lateral direita (Ld) 2,0 cm; superior (S) 3,0 cm
e inferior (I) 2 cm.

Nos trabalhos de iniciação científica, dissertações e teses, espaços diferentes,


porém próximos aos estabelecidos para margens, podem ser adotados como por
exemplo: Le = 3,0 cm; Ld = 3,0 cm; S = 2,5 cm e I = 2,5 cm, medidas normalmente
automáticas do editor de texto MICROSOFT Word 2016. Verifique na barra de
ferramentas da parte superior do monitor “clicando” uma vez com o botão esquerdo
do “mouse” em Layout da página e em Margens.

2.3. Digitação
Segundo a ABNT (NBR 14724:2011), deve-se digitar na cor preta, podendo
utilizar outras cores somente para as ilustrações, no anverso da folha com
espaçamento de 1,5 cm entre as linhas, excetuando-se as citações de mais de três
linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, natureza
(tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido e área de
concentração), que devem ser digitados em espaço simples e com tamanho 10. As
referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço simples
em branco. Recomenda-se, quando digitado, a fonte “Times New Roman” ou Arial
tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa, excetuando-se citações com mais

4
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e teses
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de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados internacionais de catalogação da


publicação, legendas e fontes das ilustrações e das tabelas, que devem ser em
tamanho menor e uniforme.

Após o título dos capítulos e subcapítulos, recomenda-se deixar um espaço de


1,5 cm antes de iniciar o assunto.

Os relatórios de experimentos didáticos, quando elaborados na própria aula,


com apenas os cálculos, os resultados, as conclusões e as sugestões poderão ser
manuscritos com preferência para letra de fôrma e, neste caso, devem ser evitadas
linhas intermediárias ou superpostas, rasuras e marcas de correções. Os espaços
relativos às divisões e subdivisões citados devem ser seguidos no texto manuscrito.

2.3.1. Digitação de texto com equações

2.3.1.1 Fundamentos. Cuidados antes de iniciar a digitação


a) Após ligar o computador, “clique” com o botão esquerdo do “mouse” no menu
e no ícone Word 2016.
b) Ao iniciar o “software”, selecione o modelo de Documento em branco.
c) Na barra de ferramentas na parte superior da tela, na aba intitulada Página
Inicial, selecione a Fonte Arial e o tamanho em 12. O estilo deve ser normal, ou
seja, sem negrito, sublinhado ou itálico e a cor em automático (preto). Localize

o ícone , o qual corresponde ao espaçamento de linhas e parágrafo, e

selecionar 1,5. Localize o segmento e selecione o último ícone,


conforme o exemplo, para que o alinhamento do texto adquira a forma
“justificada” (alinhamento à esquerda e à direita da página).
d) Na barra de ferramentas “clique” uma vez na aba Layout com o botão esquerdo
do “mouse”. Na faixa de opções, localize o menu Margens e “clique” com o
botão esquerdo novamente. Uma janela se expandirá e a configuração da
margem em uso terá a seleção evidenciada por um quadrado cinza escuro.
Caso não esteja no padrão desejado, “clique” na opção Margens
Personalizadas, última opção do menu estendido. Na janela que se abrirá, na
aba Margens, defina as margens como: S = 3,0 cm, I = 2,0 cm, Le = 3,0 cm, Ld
= 2,0 cm, medianiz esquerda e orientação retrato. “Clique” na aba Papel e
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Recomendações para a elaboração de relatórios de experimentos didáticos, trabalhos de conclusão de curso e iniciação cientifica, dissertações
e teses
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verifique se a seleção aponta para tamanho A4. “Clique” na aba Layout e


verifique se o cabeçalho e rodapé estão definidos com borda de 1,25 cm.
“Clique” em Ok. A janela se fechará e a os parâmetros definidos serão
aplicados no documento.
e) Antes de iniciar a digitação, certifique-se de salvar o documento para que todas
as configurações de texto sejam mantidas. Além disso, durante o período de
trabalho, recomenda-se, sempre que possível, salvar a edição feita. Para tal,
basta clicar com o botão esquerdo do “mouse” no ícone , localizado no
extremo esquerdo do canto superior da tela.

Importante salientar que este procedimento é válido para as versões do


MICROSOFT Office Word de 2007 a 2016 (versão atual do software). Se a versão
trabalhada for a anterior, deve-se observar o procedimento apresentado no Apêndice
A.

2.3.1.2 Exemplos

a) Subscrito

Exemplo: Xa,b

Digite: X (no teclado) e “clique” no ícone na barra de ferramentas; em

seguida digite o subscrito (a,b). Para sair, “clique” novamente na tecla .

b) Sobrescrito

Exemplo: Ya,b

Digite: Y (no teclado) e “clique” no ícone na barra de ferramentas; em seguida


digite o sobrescrito (a,b). Para sair, “clique” novamente na tecla .

c) Equações

Exemplo

72
dT
A =∫ (2.1)
26 104,8 − T

6
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e teses
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Sequência:

c1) Na barra de ferramentas na parte superior do monitor “clique” uma vez com
o botão esquerdo do “mouse” em inserir e Equação.

Obs1: O teclado é utilizado para letras do alfabeto, números e símbolos como (+, -, =, /, e outros).

Obs2: A barra de ferramentas titulada como “Design” localizada na parte superior do monitor é utilizada para inserir: integral,
somatório, fração e radical, subscrito e sobrescrito, seta rotulada, matriz, caractere grego (minúsculo e maiúsculo), símbolo
lógico, seta, operadores e outros. Pousando a seta do “mouse” sobre os retângulos dessa barra de ferramentas aparecerá a
informação sobre o que significa cada um deles. Ao “clicar” sobre o retângulo outras aparecerão.

c2) Na caixa de texto que aparecer no monitor digite A=

c3) Coloque a seta do “mouse” no símbolo integral ∫ e pressione o botão


esquerdo do “mouse” uma vez para aparecer os vários tipos de integrais.

c4) Selecione a integral com dois pequenos retângulos pontilhados, um em


baixo e outro em cima, ligeiramente à direita no símbolo, para representar os limites
da mesma.

c5) Utilize as setas de direção para digitar os extremos 26 e 72.

c6) Com a seta do “mouse” no ícone fração pressione o botão esquerdo e


selecione a fração (traço horizontal e retângulos pontilhados no numerador e
denominador). Digite no numerador dT. Empregue as setas de direção para digitar o
denominador 104,8–T.

Obs: Em trabalhos publicados na língua inglesa, a vírgula é representada por ponto. Exemplo: alterar 104,8 para 104.8.

c7) “Clique” fora da caixa onde foi feita a equação para que a mesma seja
inserida no texto. Retire o itálico. Deve-se apresentar a variável na equação usando-
se a mesma formatação do texto.

Obs.: Se necessário corrigir, “clique” uma vez com o botão esquerdo do “mouse” na equação para abrir a caixa. Empregue as
setas de direção e o “delete” (ou o “backspace”, retrocesso) para apagar. Atenção toda a equação pode ser apagada se o cursor
estiver a direita e for pressionado o “backpace”.

Exemplo:

Z t
z0,5
−( | ) = 0,0012 tempo | (2.2)
0,5 H
0

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Sequência:

c8) Na barra de ferramentas da parte superior do monitor “clique” uma vez com
o botão esquerdo do mouse em Inserir e Equação.

c9) Digite na caixa de texto o sinal –

c10) No ícone denominado colchetes selecione o retângulo pontilhado em


parênteses.

c11) Novamente no colchetes selecione o traço vertical para colocar os limites


da integral (traço vertical com um retângulo pontilhado à esquerda).

c12) Coloque a seta do “mouse” em fração, pressione o botão esquerdo e


selecione a fração simbolizada por um traço horizontal com um retângulo pontilhado
no numerador e outro no denominador. Digite o z no numerador.

c13) Selecione apenas o numerador e direcione a seta do “mouse” para


subscrito e sobrescrito. Procure um retângulo pontilhado com apenas um pequeno
retângulo pontilhado na parte superior direita. Digite 0,5.

c14) Com as setas de direção coloque o cursor em cima do denominador e digite


0,5.

c15) Selecione todo o conteúdo do interior do parênteses e “clique” uma vez


com o botão esquerdo do “mouse” no ícone de subscrito e sobrescrito e selecione o
retângulo pontilhado com dois pequenos retângulos pontilhados do lado direito, um
superior e outro inferior. Com a ajuda das setas de direção, o extremo inferior H e o
extremo superior z.

c16) Coloque o cursor fora do parênteses e digite o sinal de igualdade.


Pressione a barra de espaço e digite o número 0,0012 seguido da palavra tempo.

c17) O traço vertical para os extremos de 0 até t é obtido seguindo o mesmo


procedimento do item c11. Selecione um traço com um quadrado pontilhado à direita
do traço.

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c18) Selecione o quadrado pontilhado e “clique” em matriz. Selecione a matriz


com 3 quadrados pontilhados um em cima do outro. Digite no primeiro quadrado o t e
no último o zero.

c19) “Clique” fora da caixa de equação para que seja inserida no texto. Retire o
itálico.

IMPORTANTE

a) Após as equações, deve-se fornecer a nomenclatura, mesmo tendo no início


do trabalho uma lista de símbolos.

Exemplo:

Cc = 0,455 ρs0,269 (2.3)

Em que

Cc é a constante de coesão, (N/m2) e

ρs é a massa especifica do sólido (kg/m3)

Obs1: “Space” (com a tecla “Tab”) os símbolos das suas respectivas nomenclaturas. Exemplo: Cc é a constante de
coesão, (N/m2).

Obs2: Em alguns programas de pós-graduação e artigos, visando reduzir espaço, basta colocar a lista de símbolos.

b) Não é correto, apesar do emprego bastante difundido entre pesquisadores, o


termo onde por se tratar de um advérbio de lugar.

Exemplo:

Cc = 0,455 ρs0,269 (2.3)

Onde: (errado, advérbio de lugar)

Cc é a constante de coesão, (N/m2) e

ρs é a massa específica do sólido (kg/m3)


Obs.: “onde” equivale a “em que” apenas quando a referência é o lugar físico. Ex.: A universidade onde (em que) trabalha.

c) No caso de não haver unidade deve-se escrever adimensional (atenção,


a palavra adimensional tem “i”).

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Exemplo:

𝑣
V = (NRe ) (2.4)
D

Sendo,

V a velocidade média, (m/s)

NRe o número de Reynolds, adimensional

𝜐 a viscosidade cinemática, (m2/s) e

D o diâmetro interno da tubulação, (m)

Ou

Em que

V é a velocidade média, (m/s)

NRe é o número de Reynolds, adimensional

𝜐 é a viscosidade cinemática, (m2/s) e

D é o diâmetro interno da tubulação, (m)

Obs: O número e a unidade devem ser separados no texto usando-se o comando “Crtl + Shift + Space”.

2.3.2 Operações básicas no computador

2.3.2.1. Salvar o texto em arquivo


Com o texto concluído o mesmo pode ser salvo como exemplo, no HD do
computador, em um CD, ou em um “Pen Drive” ou no HD externo ou na “nuvem” (One
Drive, Drop Box).

IMPORTANTE: Digite a data em que foi feita a correção, principalmente se o texto


estiver salvo em mais de um local. Arquivos com nomes do tipo “versão final”, “TCC
pronto”, “arquivo revisado”, entre outros, se tornam confusos ao longo do tempo e em
caso de mais de uma versão.

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2.4 Numeração

2.4.1. Numeração das páginas


De acordo com a NBR 14724:2011 as folhas ou páginas pré-textuais devem ser
contadas, mas não numeradas. No caso de trabalhos digitados somente no anverso,
todas as folhas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente,
considerando somente o anverso.

A numeração deve figurar, a partir da primeira folha da parte textual, em


algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior,
ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.

Quando o trabalho for digitado em anverso e verso, a numeração das páginas


deve ser colocada no anverso da folha, no canto superior direito; e no verso, no canto
superior esquerdo.

No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida


uma única sequência de numeração das folhas ou páginas, do primeiro ao último
volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser numeradas
de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

Ao contrário da supracitada norma, é comum e adotado por grande parte das


instituições de ensino nacionais e internacionais, numerar trabalhos de iniciação
científica e trabalho de conclusão de curso (TCC), mestrado e doutorado de forma
semelhante à dos livros. Após a Capa, a numeração das páginas que antecede o
corpo principal do trabalho deve ser feita em algarismos romanos centralizados na
margem superior. A partir do item “Introdução”, até o final do trabalho, as páginas
devem ser numeradas com algarismos arábicos e, de preferência, quando escrito em
apenas uma face da folha, no canto direito superior ou centralizado na margem
inferior. Se o trabalho for digitado no anverso e no verso da folha é mais simples
centralizar a numeração na margem inferior. A numeração na maioria dos livros é feita,
para folhas à direita, na margem direita superior e, para folhas à esquerda, na margem
esquerda superior.

2.4.2. Numeração dos capítulos e subcapítulos

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Os capítulos e subcapítulos devem ser numerados (NBR 14722:2011) com


numeração progressiva e com dígitos separados por pontos. O primeiro dígito indica
o capítulo e os demais as diversas seções em que o mesmo foi dividido. Destacam-
se os títulos das seções, utilizando-se por exemplo os recursos de negrito, itálico ou
sublinhado, no sumário e, de forma idêntica, no texto.

Devem ser centralizados e não numerados os itens, agradecimentos, lista de


ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário,
referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s). Como exemplo, podem-se
citar as numerações do presente trabalho.

2.5. Citação bibliográfica


Quando se compilam de outros autores tabelas, figuras, orações, equações e
dados em geral, é imperdoável a omissão da citação na fonte (plágio).

A NBR 10520:2002 denominada Informação e documentação, apresentação


de citações em documentos de Julho 2002 recomenda (e não fixa) que se deve adotar
o sistema autor-data para citações no texto e o numérico para notas explicativas como
as de rodapé.

A norma supracitada prescreve que, para os dois sistemas, as entradas pelo


sobrenome do autor devem ser a primeira letra Maiúscula e as demais Minúsculas e
quando estiverem ENTRE PARÊNTESES devem ser todas em LETRAS
MAIÚSCULAS.

Exemplos do sistema autor-data (mais empregado).

a) Cardoso (1987) sugere que os catalisadores...


b) ... pois todos os átomos estariam expostos (CARDOSO, 1987)

Obs.: Apesar de não ser empregado em teses, dissertações, trabalhos de conclusão de curso (TCC) e trabalhos de iniciação
cientifica a NBR 10520:2002 estipula que se deve especificar a(s) página(s), volume(s) ou tomo(s) da fonte consultada se houver.

Exemplo:

Cardoso (1987, p. 31) sugere que os catalisadores...

... pois todos os átomos estariam expostos (CARDOSO,1987, p. 31).

12
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Exemplos de sistema numérico (denominado de Vancouver)

c) Cardoso(12) sugere que os catalisadores...


d) ... pois todos os átomos estariam expostos (CARDOSO(12)).

Obs1.: O número 12 entre parênteses (ou entre colchetes) indica que a publicação do Cardoso é o décimo segundo trabalho
apresentado no item “Referências”.

Obs2.: As citações do sistema numérico devem ter numeração única e consecutiva para todo o trabalho. Não se reinicia a
numeração das citações a cada página.

Exemplo do emprego do termo “apud”(citado por, conforme ou segundo)

Se a referência original não foi consultada é comum usar o termo “apud”.

e) Eckert apud Tobinaga (1978) sistema autor-data


f) Eckert apud Tobinaga(13) sistema numérico (Vancouver)

Autor de referência: Eckert, J.S (não consultado, citado pelo Tobinaga)

Autor consultado: Tobinaga, 1978 é o ano da publicação de Tobinaga.

“Apud” é a única expressão latina que, segundo a NBR 10520:2002, pode ser usada
nas citações bibliográficas. No texto, expressões como “sine qua non” (sem a qual
não; indispensável) e “ipso facto” (pelo próprio fato) podem ser usadas. Outras
expressões como “Ibid” (Ibidem), na mesma obra, e “op. Cit” (opus citatum), obra
citada, só podem ser usadas em notas como no rodapé da página:

COURY, J.R(4). Ibid, p. 102

COURY. Op cit p. 109.

Objetivando evitar repetir as mesmas palavras na revisão bibliográfica de um


texto técnico apresenta-se no Quadro 2.1 alguns exemplos de como citar os autores
consultados.

13
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Quadro 2.1 – Exemplo de como citar autores de livros e trabalhos científicos como Dissertações de
Mestrado, Teses de Doutorado, Revistas Internacionais, Revistas Nacionais, Congressos
Internacionais, Congressos Nacionais, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC).*14

a) Pisani (2002) verificou a influência (o efeito) ... (um autor, singular)


b) Pisani e Moraes (2001) verificaram*2 a influência (o efeito) ... (dois autores, plural)
c) Rodrigues, Silva e Moraes (1999) apresentaram uma Tabela com... (três autores,
plural)
d) Pizzo et al (1998) montaram*3 uma unidade... (quatro autores, plural)
e) ... (MORAES, FREIRE, PARADA, 1990). Entre parênteses, letra maiúscula
f) O trabalho de Giroto e Moraes (1995) foi direcionado ao estudo...
g) De acordo com*4 Veiga (1995) os adsorventes que...
h) Um exemplo de... é dado por Kobayasi et al (2000)
i) ...foi estudado por Casqueira em 1990. Concluiu que...
j) Em seus estudos, Aguzzoli (1999) concluiu*5
k) A pesquisa desenvolvida por Silva e Moraes (1997) fixou-se na análise de...
l) A variação da... foi descrita por Falaguasta, Pisani e Moraes (1997)
m) No trabalho de Moraes (1988) são apresentados exemplos de... (ficou
demonstrado que...)
n) A influência da variação da... foi realizada*6 por Rodrigues et al em 1999
o) Ferreira (1995) trabalhou com... (realizou um estudo sobre...)
p) Segundo Gomide (1983) as peneiras...

2.6. Figuras
As figuras devem ser citadas nos textos que as precedem com as respectivas
numerações, por exemplo: “...na Figura 5.2...”; “...a Figura 3.6...”. Devem ser evitadas
formas como: “...na Figura abaixo...” e “...a Figura acima...” uma vez que, em função
do trabalho gráfico, a figura poderá ficar em outra folha. Evite também “...a Figura 5.2
mostra...” uma vez que a Figura não é um “ser”. Pode-se escrever “...mostra-se na
Figura 5.2...”

*1 É douto empregar os termos do Quadro 2.1 em relatórios industriais e acadêmicos em geral.


*2 Pode-se empregar também: relataram, testaram, avaliaram, observaram, comprovaram, demostraram, estudaram e
analisaram.
*3 ou, dependendo do contexto: operaram, construíram, empregaram, projetaram e utilizaram.
*4 ou: conforme e segundo.
*5 ou ainda, em função do enfoque: afirmou, sugeriu, recomendou, mostrou e indicou.
*6 ou: descrita, apresentada, observada, verificada e abordada.
14
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O título da figura segundo a NBR 14724:2011 deve ser auto explicativo,


dispensando consulta ao texto e à fonte. Deve aparecer logo abaixo*15da mesma,
antecedido pela palavra “Figura” e seguido pelo número correspondente com dois
dígitos. O primeiro dígito refere-se ao capítulo e o segundo indica a posição da figura
no capítulo. Permite-se também a numeração contínua ao longo do texto (sem a
indicação do capítulo)

As figuras englobam esboços de equipamentos, gráficos, esquemas, mapas e


fotos. Os esboços de equipamentos devem conter legendas das partes componentes.
As legendas podem ser colocadas no próprio desenho ou após o título, conforme as
Figuras 2.1 e 2.2. Se o título da figura couber em apenas uma linha, esse deve estar
centralizado. Visando facilitar a localização dos itens na figura, recomenda-se utilizar
um sentido sequencial (normalmente horário) para fixar os marcadores numéricos.

Figura 2.1 - Transportador de correia. 1) polia esticadora; 2) correia sem fim; 3) silo alimentador; 4)
sólido transportado (cimento); 5) rolete de suporte; 6) polia motora; 7) limpador de correia e 8) rolete
de retorno.

*1 Apesar da NBR 14724:2011 recomendar que a legenda seja acima da Figura será adotado nos Trabalhos de Conclusão de
Curso (TCC) da Engenharia Química a legenda da Figura abaixo da mesma, por ser o padrão mais empregado no mundo
científico (vide livros e artigos internacionais). Nos trabalhos de Mestrado e Doutorado devem-se seguir as normas do programa.
Verifique.

15
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(a) (b)
Figura 2.2 - Equipamentos utilizados no presente trabalho. (a) Unidade de bancada e (b) Unidade
piloto.1)Turbina com diâmetro de 42 mm; 2) Tanque de acrílico de 1,5 litros; 3) Motor de 1/7 hp; 4)
Turbina com diâmetro de 300 mm; 5) Tanque de acrílico de 800 litros e 6) Motor de 20 hp.

Os gráficos devem conter: os símbolos, as unidades empregadas e a legenda


(se houver mais de uma curva). Por terem o objetivo de representar uma função em
um sistema de ordenadas ou o comportamento de fenômenos físicos, econômicos,
sociais ou outros, não devem conter na ordenada ou na abscissa (abcissa) os valores
dos pontos que formam a curva*1.6

Deve-se fornecer na ordenada e na abscissa apenas alguns valores para


referência. Ilustra-se na Figura 2.3 a forma recomendada de se representar um
gráfico.

Figura 2.3 - Ponto de operação. Vazão aproximada de 4,2 m3/h, e altura manométrica de 20,5 mca.

2.7 Tabelas e quadros


As tabelas, como no caso das figuras, devem ser citadas no texto que a
precede, inseridas próximas do trecho a que se referem e serem, tanto quanto

*1 Valores precisos devem ser fornecidos em forma de tabela.


16
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possível, auto-explicativas, indicando condições e unidades empregadas. O título


deve aparecer na parte superior, antecedido da palavra “Tabela” com o número
correspondente. Devem ser evitadas (NBR 14724:2011) as bordas verticais e as
linhas horizontais para separar os dados. É comum, para fins estéticos, empregar-se
tabelas com linhas verticais na parte central (Tabela 2.2) como as apresentadas pelo
“handbook” de Engenharia Química Perry & Green1 (1997). Se a tabela não couber
em uma folha (NBR 14724:2011) deve ser continuada na folha seguinte e, nesse caso,
não é delimitada por traço horizontal na parte inferior, sendo o título e o cabeçalho
repetidos na folha seguinte. Uma forma bastante empregada é fechar por traço
horizontal a parte inferior, escrever “continua” abaixo e à direita desta linha, e repetir
o cabeçalho na folha seguinte com a palavra “continuação” (Tabela 2.3). A fonte dos
dados (se não for do próprio autor) pode ser indicada no texto, no título, como rodapé
ou no corpo da tabela.

Tabela 2.2 - Pressão Atmosférica em Função da Altitude. (SILVESTRE, 1983)

Altitude Pressão Atmosférica

(m) P/ (mca a 4 oC)

0 10,33
300 9,96
600 9,59
900 9,22
1 200 8,88
1 500 8,54
1 800 8,20
2 100 7,89
2 400 7,58
2 700 7,31
3 000 7,03

Obs1.: A pressão atmosférica varia com a altitude aproximadamente de acordo com a equação
Patm (mca) = 10,33 – [ altitude (m) / 900 ]
Obs2.: No caso de outros valores de temperatura, que não 4 oC, dividir a pressão (em mca) pela massa específica (densidade absoluta)
da água em (g/cm3) na nova temperatura.
Ex.: a 300 m de altitude e temperatura de 25 oC a pressão atmosférica será 9,96 / 0,997 = 9,99 mca.
Obs3.: Em função do movimento da camada de ar que circula o planeta Terra, a pressão atmosférica pode variar em um mesmo
local. Quanto possível, deve-se empregar um barômetro para se obter o valor da pressão atmosférica real.

*1 PERRY, R.H.; D.W. ed. Perry’s chemical engineers, handbook, 7 ed. New York: Mc Graw-Hill, 1997. 2603 p.
17
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Tabela 2.3- Principais propriedades de algumas tubulações de AÇO CARBONO ASME.DN – diâmetro
nominal, De - diâmetro externo, Sch - número de série ("Schedule"), ep - espessura da
parede, Di - diâmetro interno e m/ - massa do tubo por unidade de comprimento. ST -
parede padrão ("standard wall"), XS - parede extraforte, ("extra strong wall") e XX - parede
super extraforte ("double extra strong wall").

DN, in. De, in. Sch ep, in. Di, in. m/, lb/ft
10S 0,049 0,307 0,19
1/8 0,405 40ST ∙ 409 0,068 0,269 0,24
80XS ∙ 805 0,095 0,215 0,31
10S 0,065 0,410 0,33
¼ 0,540 40ST ∙ 40S 0,088 0,364 0,42
80XS ∙ 80S 0,119 0,302 0,54
10S 0,065 0,545 0,42
3/8 0,675 40ST ∙ 40S 0,091 0,493 0,57
80XS ∙ 80S 0,126 0,423 0,74
5S 0,065 0,710 0,54
10S 0,083 0,674 0,67
40ST ∙ 40S 0,109 0,622 0,85
½ 0,840
80XS ∙ 80S 0,147 0,546 1,09
160 0,188 0,464 1,31
XX 0,294 0,252 1,71
5S 0,065 0,920 0,69
10S 0,083 0,884 0,86
40ST ∙ 40S 0,113 0,824 1,13
¾ 1,050
80XS ∙ 80S 0,154 0,742 1,47
160 0,219 0,612 1,94
XX 0,308 0,434 2,44
5S 0,065 1,185 0,87
10S 0,109 1,097 1,40
40ST ∙ 40S 0,133 1,049 1,68
1 1,315
80XS ∙ 80S 0,179 0,957 2,17
160 0,250 0,815 2,84
XX 0,358 0,599 3,66
5S 0,065 1,530 1,11
10S 0,109 1,442 1,81
40ST ∙ 40S 0,140 1,380 2,27
1¼ 1,660
80XS ∙ 80S 0,191 1,278 3,00
160 0,250 1,160 3,76
XX 0,382 0,896 5,21
5S 0,065 1,770 1,28
10S 0,109 1,682 2,09
40ST ∙ 40S 0,145 1,610 2,72
1½ 1,900
80XS ∙ 80S 0,200 1,500 3,63
160 0,281 1,338 4,86
XX 0,400 1,100 6,41
continua
Obs1: As válvulas e conexões que normalmente são menos disponíveis para pronta entrega são: 11⁄4 , 21⁄2 , 3, 31⁄2 e 5. Verifique
antes da seleção dos dutos.
Obs2: Pode-se fabricar sob encomenda dutos com diâmetros e espessuras diferentes das apresentadas nesta tabela e com
revestimento interno e externo de materiais como polietileno, poliuretano e epoxy.

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Tabela 2.3 - Principais propriedades de algumas tubulações de AÇO CARBONO ASME. DN - diâmetro
nominal, De - diâmetro externo, Sch - número de série ("Schedule"), ep - espessura da
parede, Di - diâmetro interno e m/ - massa do tubo por unidade de comprimento. ST -
parede padrão ("standard wall"), XS - parede extraforte, ("extra strong wall") e XX -
parede super extraforte ("double extra strong wall") (continuação).

DN, in. De, in. Sch ep, in. Di, in. m/, lb/ft
5S 0,065 2,245 1,61
10S 0,109 2,157 2,64
40ST ∙ 40S 0,154 2,067 3,65
2 2,375
80ST ∙ 80S 0,218 1,939 5,02
160 0,344 1,687 7,46
XX 0,436 1,503 9,03
5S 0,083 2,709 2,48
10S 0,120 2,635 3,53
40ST ∙ 40S 0,203 2,469 5,79
2½ 2,875
80XS ∙ 80S 0,276 2,323 7,66
160 0,375 2,125 10,01
XX 0,552 1,771 13,69
5S 0,083 3,334 3,03
10S 0,120 3,260 4,33
40ST ∙ 40S 0,216 3,068 7,58
3 3,500
80XS ∙ 80S 0,300 2,900 10,25
160 0,438 2,624 14,32
XX 0,600 2,300 18,58
5S 0,083 3,834 3,48
10S 0,120 3,760 4,97
3½ 4,0
40ST ∙ 40S 0,226 3,548 9,11
80XS ∙ 80S 0,318 3,364 12,50
5S 0,083 4,334 3,92
10S 0,120 4,260 5,61
40ST ∙ 40S 0,237 4,026 10,79
4 4,5 80XS ∙ 80S 0,337 3,826 14,98
120 0,438 3,624 19,00
160 0,531 3,438 22,51
XX 0,674 3,152 27,54
5S 0,109 5,345 6,36
10S 0,134 5,295 7,77
40ST ∙ 40S 0,258 5,047 14,62
5 5,563 80XS ∙ 80S 0,375 4,813 20,78
120 0,500 4,563 27,04
160 0,625 4,313 32,96
XX 0,750 4,063 38,55
5S 0,109 6,407 7,60
10S 0,134 6,357 9,29
40ST ∙ 40S 0,280 6,065 18,97
6 6,625 80XS ∙ 80S 0,432 5,761 28,57
120 0,562 5,501 36,39
160 0,719 5,187 45,34
XX 0,864 4,897 53,16

Os quadros também devem ser citados nos textos. São recomendados para se
fornecer informações que não requerem colunas (ver Quadro 3.1 no item 3.4). Podem
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conter o esboço de equipamentos com suas vantagens e desvantagens (união de


figura e tabela). São semelhantes às tabelas no que concerne ao título e à fonte dos
dados. Os quadros devem possuir linhas verticais nos dois extremos para formar um
retângulo ou um quadro com as linhas horizontais e verticais acima e abaixo das
informações.

2.8 Forma de tratamento


O trabalho deve ser redigido na forma impessoal, empregando-se a terceira
pessoa do singular. Por esse motivo é necessário o uso de expressões como: “o
autor”, “estudou-se”, “o presente estudo”, “foi realizado” e jamais “eu”, “estudamos”,
“nosso estudo” ou “fizemos”.

É importante também ressaltar que se deve utilizar, com o trabalho terminado,


expressões do tipo: “analisou-se”, “ensaiou-se”, “foi testado”, “o equipamento
continha”, “o sistema foi constituído de” em lugar de “será analisado”, “deve-se
ensaiar”, “será testado”, “o equipamento contém” ou “o sistema é constituído de” uma
vez que o trabalho já foi concluído.

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3. ELEMENTOS ESTRUTURAIS

3.1. Capa
A capa, de cartolina ou papel sulfite comum, com o mesmo tamanho que as
folhas centrais, deve conter as seguintes informações:

a) O nome da instituição e do departamento em letras maiúsculas, iniciando, por


exemplo, 5,0 cm abaixo do limite superior do papel e com as palavras
simetricamente distribuídas.
b) Título do trabalho1, em letras maiúsculas centralizadas e aproximadamente a
4,0 cm do nome do departamento.
c) Nome do autor ou autores a cerca de 8,0 cm da última linha do título e ocupando
apenas a metade direita da folha.
d) Notas tipográficas, colocadas na parte inferior e central da folha, constando o
local, o mês e o ano em que se concluiu o trabalho. A capa desta publicação
pode ser usada como modelo.

3.2. Página de rosto


A página de rosto, em papel sulfite, deve conter as mesmas informações da
capa (na mesma distribuição) acrescido do(s) nome(s) do(s) orientador(es) e
coorientador(es). No caso de Mestrado e Doutorado, ver as normas do programa.

O(s) nome(s) do(s) orientador(es) deverá(ão) estar abaixo (por exemplo,


1,0 cm) do(s) nome(s) do(s) autor(es) e precedido(s) da palavra orientador(es).

3.3. Resumo
O resumo deve ser uma apresentação sucinta do trabalho (no máximo,
300 palavras) para informar ao leitor a conveniência ou não de ler todo o
texto (GAVA; GIORGETTI, 1980 e NOGUEIRA, 1985).
É essencial conter a importância do estudo com o “GAP” (lacuna na literatura),
os objetivos, o método empregado, os resultados e as conclusões.

*1 O título deve resumir, de forma concisa e clara, apenas o assunto abordado no trabalho. A NBR 14724:2011 recomenda que
o nome do autor seja colocado antes do título (prática não usual nos meios acadêmicos).

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Além do citado, Moretti (1982) recomenda:

a) Que o resumo não contenha referência, nem citações em particular;


b) Que não sejam incluídos dados, resultados ou afirmações que não figurem no
texto;
c) Que devem ser mencionados apenas os fatos novos, decorrentes da pesquisa
e relacionados com o tema principal;
d) Que deve se indicar os limites de validade das conclusões;
e) Não colocar tabelas nem figuras;
f) Não incluir abreviações.

3.4. Sumário
O sumário consta da relação dos itens abordados na sequência em que
aparecem no texto e com a respectiva indicação da página.

No sumário, assim como em todo o corpo do trabalho, os títulos dos itens


principais devem ser escritos com letras maiúsculas e os títulos dos subitens com
letras minúsculas, exceto a inicial da primeira palavra e a dos nomes próprios. Os
espaços citados no item 2.3 deste trabalho devem ser mantidos.

A folha (ou folhas) que contiver o Sumário não deve trazer nenhum outro
assunto.

A palavra “Sumário”, impropriamente chamado de “Índice” ou “Conteúdo” (NBR


6027:2003), deve ser colocada no alto e no centro da página, sem ser precedida de
numeração. Apresenta-se no Quadro 3.1 um exemplo de sumário com os itens que
deverão constar nos relatórios de iniciação cientifica e trabalho de conclusão de curso
(TCC).

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Quadro 3.1 – Exemplo de sumário com os itens que deverão constar nos relatórios de iniciação
científica e trabalhos de conclusão de curso (TCC).

SUMÁRIO

RESUMO I

1 INTRODUÇÃO I

1.1 Generalidades
1.2 Objetivos

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3

3 MATERIAL E MÉTODO 10

3.1 Fundamentos teóricos dos métodos 10

3.2 Equipamentos e acessórios 10

3.3 Procedimento experimental 13

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 17

4.1 Dados experimentais 17

4.2 Cálculos e resultados obtidos 19

5 CONCLUSÃO E SUGESTÕES 23

REFERÊNCIAS 25

APÊNDICE 26

Obs.: Os elementos como capa, página de rosto (antes do resumo) e o próprio sumário, (após o resumo) não devem ser citados.
No item Dedicatória é de praxe e polido dedicar o trabalho aos pais, parentes e amigos. É fundamental no item Agradecimentos
citar a(s) pessoa(s) e instituições que contribuíram com a parte prática e científica do trabalho. Nas dissertações (mestrado) e
teses (doutorado) de alguns programas não devem constar o item “Revisão Bibliográfica”. Verifique.

3.5. Introdução
Neste item, recomenda-se constar:

a) Generalidades com a importância e a aplicação do assunto; os equipamentos


ou técnicas disponíveis (tabelas são práticas para comparações). É redigido
em apenas uma ou duas folhas com o intuito de motivar a leitura, fornecer uma
visão geral sobre o assunto e preparar para o entendimento dos objetivos. A

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lacuna na literatura (“GAP”) deve ser realçada antes de apresentar os objetivos


da pesquisa.
b) Os objetivos do trabalho, que podem ser divididos em: b 1) Objetivo geral,
releitura do título do trabalho. e b2) Objetivos específicos (passos para se atingir
o objetivo geral). Ver APÊNDICE B.

É importante ressaltar que os objetos citados deverão ser afirmados (ou


negados) no item conclusões e sugestões. Recomenda-se que as conclusões sigam
a mesma sequência dos objetivos específicos. O título do trabalho deve contemplar o
objetivo geral

3.6. Revisão bibliográfica


A revisão bibliográfica1 consiste no exame crítico de trabalhos precedentes
(listados após o texto principal no item Referências) sobre a matéria em questão. É
uma medida do conhecimento, senso de análise, imparcialidade, poder de síntese,
objetividade e atualização do autor sobre o assunto.

O exame do estado da arte deve ser direcionado para a obtenção de dados ou


informações que justifiquem o trabalho. Essas justificativas nas dissertações, teses,
nos trabalhos de conclusão de curso ou até nos de iniciação científica são, muitas
vezes:

a) A ausência de dados na literatura sobre o assunto (Ingl. “gap”, lacuna, brecha,


vão);
b) A discrepância de valores entre autores;
c) O aumento da eficiência de um equipamento;
d) A diminuição de inconvenientes em métodos, equipamentos ou instalações em
geral.

É IMPORTANTE salientar que os textos devem ser ANALISADOS E CRITICADOS


(COM RESPEITO) e NÃO COPIADOS (PLÁGIO). Aceita-se a compilação de algumas

*1 Em vários programas de mestrado e doutorado esse item foi suprimido (retirado) visando a redução do número de páginas
no trabalho e o direcionamento da pesquisa para a publicação de artigos científicos (que não contém o item “revisão
bibliográfica”). Nestes casos, as informações relevantes da literatura para posterior discussão são apresentadas de forma concisa
no item “Introdução” ou no item “Fundamentos Teóricos” (primeiro tópico do “Material e Método(s)”).Verifique as normas do
programa de pós-graduação.
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orações, tabelas e figuras com as respectivas citações das fontes (item 2.5). Um
exemplo de exame crítico de um trabalho pode ser visto no Quadro 3.2

Quadro 3.2 – Exame crítico de um artigo científico.

O texto a seguir, dos pesquisadores M.S. Moraes, D. Moraes Jr. e L.R.B. Lia, é do artigo
intitulado “Experimento para quantificar a eficiência de aspersão de líquidos”, publicado
em 2008 na Revista Escola de Minas. Retire as informações relevantes deste texto para
serem adicionadas ao item “Revisão Bibliográfica”*1. Empregue o sistema autor-data para
a citação do texto:
O presente texto descreve um equipamento na escala-piloto um método simples
para comparar a eficiência de distribuidores de líquido. A técnica consiste basicamente
em analisar a massa do líquido coletado em 21 tubos verticais de 52 mm de diâmetro
interno e 800 mm de comprimento disposto em arranjo quadrático colocados abaixo do
distribuidor. Uma manta acrílica que não dispersa o líquido com 50 mm de espessura foi
fixada entre o distribuidor e o banco de tubos para evitar respingos. Como exemplo da
aplicação foram realizados ensaios com nove distribuidores do tipo espinha de peixe de
4 tubos paralelos cada, para uma coluna com 400 mm de diâmetro. Variaram-se o
número (n) de furos (95, 127 e 159 furos/m2), o diâmetro (d) dos furos (2, 3 e 4 mm) e
as vazões (q) de (1,2; 1,4 e 1,6 m3/h). A melhor eficiência de espalhamento pelo menor
desvio-padrão foi obtida com n de 159, d de 2 e q de 1,4 indicando as limitações de
regras práticas de projeto como a clássica de 100 furos por metro quadrado. A pressão
(p), na entrada do distribuidor, para essa condição, foi apenas 51000 Pa (0,51 kgf/cm2 )
e a velocidade média (v) em cada orifício foi de 6,3 m/s.

O texto apresentado pode ser inserido no item “Revisão Bibliográfica” da seguinte


forma, com a citação pelo sistema autor-data:

MORAES, M.S.; MORAES Jr., D.; LIA, L.R.B (2008) descreveram um procedimento
experimental em uma coluna piloto com 400 mm de diâmetro com um banco de tubos na
base para estudar a distribuição de água. Analisaram 9 distribuidores do tipo espinha de
peixe de quatro tubos paralelos cada. Variaram o número de furos (95, 127 e 159 furos/m2),
o diâmetro (2, 3 e 4 mm) dos furos e as vazões (1,2; 1,4 e 1,6 m3/h). Concluíram que a
melhor condição foi obtida com 159 furos/m 2, 2 mm e 1,4 m3/h e que as regras práticas
de projeto dos distribuidores como a de 100 furos por metro quadrado não foram válidas
para as condições estudadas. Não recomendaram uma técnica ou uma equação para o
projeto de distribuidores de líquidos.*2

________________________________
*1 A análise de um texto pode ser adicionada no fim do item “Introdução” ou no item “Fundamentos teóricos” se o local da
publicação não permitir o emprego do tópico “Revisão Bibliográfica” como nos artigos científicos e nos trabalhos finais de alguns
programas de mestrado e doutorado.
*2 Essa última oração é uma das possíveis críticas a serem feitas no fim do exame de um artigo científico para justificar a
pesquisa (“GAP”). Atentar para o emprego das palavras clássicas utilizadas na análise de um texto científico: descreveram,
analisaram, variaram e concluíram. Ver Quadro 2.1.

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3.7. Material e métodos

3.7.1. Fundamentos teóricos


Deve-se apresentar no item “Fundamentos teóricos” as equações empregadas
no trabalho como por exemplo o Balanço de Energia Mecânica “BEM” com as
simplificações para o estudo assim como figuras de outros autores para posterior
discussão e comparação de resultados.

3.7.2. Equipamentos e acessórios


Os equipamentos empregados para se obter os resultados*1, processá-los e
gerar conclusões, devem ser descritos da forma mais completa possível. Figuras com
esquemas, desenhos em corte devidamente legendados e com cotas (dimensões) e
até fotografias são usados na descrição, de modo a possibilitar ao leitor condições de
repetir o trabalho. As fotografias são úteis para demonstrar que o equipamento existe
e que foi construído com esmero e rigor de pesquisa. Devem conter números
indicando os componentes principais com a respectiva legenda (ver Figura 2.2 deste
texto e Figura 5 do APÊNDICE B).

3.7.3. Procedimento experimental


No item Procedimento experimental deve constar um quadro com o
planejamento experimental. No procedimento operacional referente ao planejamento
experimental deve-se descrever as técnicas utilizadas para obtenção dos
resultados*1. A descrição do método deve-se reportar às figuras dos equipamentos
apresentados no item anterior.

3.8. Resultados e discussão* 2

3.8.1. Resultados experimentais

*1 Evitar o termo “Dados experimentais” uma vez que os valores foram obtidos experimentalmente e não fornecidos (dados).
*2 É mais douto entregar no título o termo discussão ao invés de discussões.
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Os resultados experimentais *1 devem ser fornecidos em forma de


tabelas. Se o número delas exceder 5 (cinco) é recomendado , para que não
se perca a continuidade do texto, que sejam colocadas no fim do trabalho
(Apêndice). É oportuno salientar que as tabelas colocadas no Apêndice
devem ser citadas no texto deste item, por exemplo:
“Apresentam-se nas tabelas de A.1 a A.7 (Apêndice)*1 os resultados obtidos no
experimento”.

3.8.2. Cálculos e resultados obtidos


Nos relatórios de experimentos didáticos os cálculos realizados para se obter
os resultados devem ser apresentados de forma detalhada. Se esses forem repetitivos
deve-se apresentar uma sequência como exemplo. Nos trabalhos de iniciação
científica, trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses é comum apresentar
os cálculos (ou listagem de programas de computador) na forma de Apêndice.

Os resultados obtidos através dos cálculos devem ser fornecidos, para facilitar
as interpretações e conclusões, na forma de figuras com gráficos. Deve-se evitar o
uso do Apêndice na apresentação dos resultados.

3.8.3. Discussão
No item discussão é importante:

a) Interpretar as relações causas-efeitos, por exemplo: estudar o efeito


causado quando se modifica uma variável mensurável em um processo
como pressão, temperatura, vazão, umidade e condutividade;
b) Analisar criticamente a precisão dos dados e a validade dos resultados. Se
cabível, processá-los estatisticamente;
c) Elaborar, se possível, equações para prever o comportamento de
importantes variáveis e sugerir teorias para explicar observações
experimentais;
d) Comparar os resultados com os obtidos por outros autores em ensaios
similares;

*1 Ver tópico 3.10.


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e) Indicar as possíveis aplicações dos resultados e suas limitações.

3.9. Conclusões e sugestões

3.9.1. Conclusões
As conclusões devem estar relacionadas com os objetivos propostos na
introdução e devem ser baseadas somente nos fatos comprovados na discussão.
Conclusões com generalizações impróprias depreciam o trabalho e o deixa suscetível
a críticas.

É importante que as conclusões sigam a sequência dos objetivos específicos e


sejam apresentadas em frases curtas e na forma de listagem como:

“O estudo permitiu as seguintes conclusões:

a) O equipamento e o método utilizado mostraram-se consistentes para analisar...


b) O método desenvolvido para...”

3.9.2. Sugestões
Em função da experiência adquirida é interessante que o(s) autor(es) sugira(m)
modificações para melhoramento do método ou equipamento e para a continuidade
do trabalho. Do mesmo modo que a conclusão, é prático o emprego de listagem para
este fim. Exemplificando:

“Objetivando o aperfeiçoamento da unidade experimental e da técnica


empregada e a continuação do estudo sugere-se:

a) Instalar...
b) Acoplar...”

3.10. Apêndice

28
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O Apêndice é um elemento pós textual opcional (os textuais são introdução,


desenvolvimento e conclusão) empregado para se evitar que um material muito
extenso introduza uma descontinuidade no corpo do trabalho. É um material obtido de
forma experimental ou teórica pelo autor do trabalho. Pode vir após as conclusões e
sugestões ou após o item Referências1.

É comum se incluir nesta parte: listagens de computador, normas, figuras,


tabelas e deduções que não se justifiquem no texto. Este item, com o “APÊNDICE”
em letras maiúsculas no centro da página pode ser subdividido em APÊNDICE A,
APÊNDICE B, e quantos forem necessários. Deve estar citado no corpo principal do
trabalho e conter apenas os resultados obtidos pelo(s) autor(es) do trabalho*2.

3.11. Anexo
Após o Apêndice pode-se acrescentar o Anexo, com informações relevantes
não obtidas pelo(s) autor(es) do trabalho. Como exemplo, pode-se citar a folha de
dados de um produto comercial utilizado no estudo e uma patente relevante de difícil
aquisição.

3.12. Referência (comentários)


A NBR 6023:2002 define referência como um conjunto padronizado de
elementos descritivos, retirados de um documento que permite sua identificação. É
um elemento pós textual obrigatório que pode, segundo esta norma, ser ordenado no
sistema alfabético (sistema autor/data) ou numérico (ordem de citação no texto).

Devem ser listados nesse item apenas os trabalhos citados no texto.

Na identificação de um LIVRO ou FOLHETO (NBR 6023:2002) devem constar,


pela ordem, os seguintes elementos:

1°) Sobrenome do(s) autor(es) e prenome(s);


2°) Título da publicação, sublinhado ou em itálico;
3°) Número da edição, exceto quando for a primeira;

*1 Alguns autores sugerem que o item Referências seja o último do trabalho, por requerer uma localização de fácil acesso, uma
vez que é constantemente consultado durante o estudo da publicação. A NBR 14724:2011 apresenta a referência antes do(s)
Apêndice(s).
*2 Método mnemônico: “Apendicite é do dono”
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4°) Local de publicação;


5°) Editora;
6°) Ano da publicação;
7°) Número de páginas ou de volume;
8°) Título da coleção ou série e número da publicação na série.

Exemplos específicos:

a) Um autor, livro

CARDOSO, D. Introdução à catalise heterogênea, São Carlos: UFSCar, 1987.


226p.

MORAES, Jr.,D. Transporte de líquidos e gases, São Carlos: UFSCar, 1988.


V.1, 148p.

Obs.: Deve-se deixar dois espaços após o nome e três espaços após o título e após a data.

b) Dois autores, livro

AZEVEDO NETTO, J.M.; ALVAREZ, J.A. Manual de hidráulica, 7ed. São


Paulo, Edgard Blücher, 1982, 2v.

Obs.1: Deve-se deixar dois espaços após o nome e três espaços após o título, a edição e a data.

Obs.2: O ponto e virgula entre os dois autores pode ser substituído pelo “e” comercial (&).

c) Três autores, livro

Mc.CABE, W.L.; SMITH, J.C.; HARRIOTT, P. Unit operations of chemical


engineering. 5 ed. New York, McGraw-Hill, 1993. 1130p.

d) Mais de três autores, livro

FOUST, Alan S. et al Principles of unit operations. 2 ed. Singapure, John


Wiley, 1980. 668p.

e) Obras coletivas .

O(s) editor(es) ou organizador(es) é (são) considerado(s) como autor(es).


Coloca-se após o(s) nome(s) “ed.”, “coord.” ou “org.”.

FREIRE, J.T.; GUBULIN, J.C., ed. Tópicos especiais em sistemas


particulados. São Carlos, UFSCar, 1986. 392p.

30
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f) Obras de entidade coletiva- A entidade é tratada como autor. No caso desta


ser um órgão administrativo de um país, estado ou província; seu nome é precedido
do nome do local em português.

EUA U.S.Departament of Health, Education, and Welfare. Occupational


Diseases a Guide to Their Recognition, Washington, U.S. Government Printing Office,
1977. 608p.

g) Traduções, livro

FOUST, A.S. et al. Princípios das operações unitárias. Trad. Horácio Macedo.
2ed. Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 1982. 670p. (ver item “d”, livro original).

Obs.: Método Mnemônico:


ATTE LE no AP. A- Autor, T- Título, T- Tradução, E- Edição, L- Local, E- Editora, A- Ano, P- Página.

h) Obras sem autor- devem-se iniciar pelo título

TÓPICOS especiais de sistemas particulados São Carlos, UFSCar, 1982.


314p.

i) Parte do livro de outro autor. A identificação deve conter (NBR 6023:2002),


na sequência:

1°) Sobrenome(s) e prenome(s) do(s) autor(es) que redigirem a parte do livro


utilizada;
2°) Título da colaboração (capítulo ou artigo);
3°) Partícula “In”, seguida de dois pontos;
4°) Sobrenome(s) e prenome(s) do(s) editor(es), organizador(es) ou
coordenador(es);
5°) Tíulo da publicação sublinhado ou em itálico;
6°) Número da edição exceto a primeira;
7°) Local, editora;
8°) Ano da publicação;
9°) Número do volume (se houver dois ou mais) e
10°) Página inicial e final de colaboração. Exemplo:

31
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KOBAYASI, M.S. et al. Characterization and quantification of liquid distribution


in a packed column on pilot scale. In : PIERUCCI, ed. Computer Aided Chemical
Engineering. Mila, Italy: Elsevier, 2000. v.8 p.511-516.

No caso de indicação de produção científica é facultado indicar todos os nomes.

KOBAYASI, M.S.; MACIEL, M.R.Y.; FERNANDES, F.A.N.; MORAES, Jr. D.;


PIZZO, S.M. Characterization and quafication of liqued distribution in a packed column
on pilot scale. In : PIERUCCI, ed. Computer Aided Chemical Engineering. Mila, Italy:
Elsevier, 2000 v. 8p. 511-516.

EBOLI, F.C. Construção do equipamento. In: BORZANI, W.; ALMEIDA LIMA,


V.; AQUARONE, E. Coord. Engenharia bioquímica São Paulo: EDUSP, 1975. V.
3, p. 212-257.

j) Dissertações ou teses- Mesmos itens e sequência da identificação de livros


e folhetos, acrescidos no final, entre parênteses, da palavra dissert. (ou tese), seguida
do local onde se concluiu o programa.

SARTORI,D. Transferência de calor em leito deslizante. Rio de Janeiro,


COPPE/UFRJ, 1986. 219p. (tese), COPPE/UFRJ.

PISANI, Jr. R. Estudo comparativo do tratamento do poluente dióxido de


enxofre com o calcário dolomítico e a cal hidratada em um leito fluidizado binário. São
Carlos, UFSCar, 2002. 177p. (tese), PPG-EQ/UFSCar.

PIZZO, S.M. Unidade experimental para remoção do poluente gasoso dióxido


de enxofre em leito gotejante de carvão ativado com descarga periódica. São Carlos,
UFSCar, 1998. 88p. (dissert.).

k) Artigos de Periódicos- Os artigos de periódicos (revistas) devem conter,


(NBR 6023:2002) na sequência:

1°) Sobrenome(s) do(s) autor(es) e prenome(s);


2°) Título do artigo;
3°) Título do periódico, sublinhado ou em itálico;
4°) Local de publicação;
5°) Número do volume, sublinhado;
6°) Número do fascículo entre parênteses e seguindo de dois pontos;

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7°) Página inicial e final do artigo, seguida de vírgula e


8°) Data do fascículo (mês e ano).

PISAN, Jr. R.; MORAES, Jr. R. Tecnicas para la desulfuracion de gases.


Información tecnológica (Revista internacional indexada em Engineering Index,
Chemical Abstracts, Eng. Materials Abstracts). Chile, vol. 10(n°1): 209-215, Feb.1999.
ISSN (Intenational Standard Serial Number): 0716-8756.

PIZZO, S.M. et al Analysis of Liqued Distribution in a Packed Column on a Pilot


Scale. Industrial & Engineering Chemistry Research. Published by the American
Chemical Society. USA, vol.37(n°7):2844-2849, July 1998. ISSN: 0888-5885.

Obs.: No caso de indicação de produção científica é facultado indicar todos os nomes.

l) Congressos, simpósios, encontros e conferências

A NBR 6023:2002 recomenda:

1°) Sobrenome(s), prenome(s);


2°) Título do artigo;
3°) Partícula “In” seguida de dois pontos;
4°) Título do congresso;
5°) Número, ano, local do congresso seguido da palavra Anais;
6°) Local de publicação: editora;
7°) Ano da publicação e
8°) Páginas iniciais e finais do artigo.

RODRIGUES, C.C.; SILVA, E.L.; MORAES, Jr. D. Control of the Emission of


Ammonia Through the Adsorption in Activated Coal. In: SAE, Society of Automotive
Engineers VIII Internation Mobility Technology Conferency & Exhibit. Paper n°1999-
01-304, 1999, São Paulo. Anais. New York: SAE, 1999. p.530-535.

MORAES, Jr.D.; FREIRE, J.T.; PARADA, E.A., Elimination of ammonia odours


by biological depuration in peat/soil fixed bed. In : procedings Asia-Pacific Biochemical
Engineering Conference. N° 1, 1990, KyungJu Korea. Anais. Seoul : Harn Lim Printing
Co. 1990. p572-573.

MORAES, Jr.D.; LIA, R.B.; ALCANTARA, G.; LEMOS, V.; MORAES, M.S.;
Laboratório de Operações Unitárias VII INTERTEC – International Conference on

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Engineering and Technology Education, Santos: March 17 to 20 – 2002. (Compact


Disc).

GIROTO, J.A.; MORAES, Jr.D. Oxidação da vitamina C quando submetida a


agitação em um tanque tipo Rushton. In: I COBEQ- IC-Congresso Brasileiro de
Engenharia Química em Iniciação Cientifica. N° 1, 1995, São Carlos. Anais. São
Carlos: gráfica da UFSCar, 1995. P. 277-280.

m) Documentos de acesso em meio eletrônico

Os documentos essenciais são:


1°) Autor (se houver);
2°) Denominação ou título e subtítulo (se houver) do serviço ou
produto;
3°) Indicações de responsabilidades (se houver);
4°) Endereço eletrônico;
5°) Data de acesso.

Obs.: No caso de arquivos eletrônicos, acrescentar a respectiva extensão à denominação atribuída ao arquivo.

INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Exame Nacional de


Cursos, Provas, Engenharia Química, 1997.

< http://www.inep.gov.br/emc/provas/1997/eng_quimica.htm>. Acesso em 17 nov.


2003.

FERNANDES, F.A.N. Hyduc. Campinas. 1990. 1CD-ROM. Widonws 3.1.

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4. COMENTÁRIOS FINAIS

As indústrias, muitas vezes, realizam ensaios em bancada ou em plantas-piloto,


visando uma possível mudança em equipamentos, processos, matérias-primas ou
produtos. O engenheiro responsável pela elaboração do relatório referente a esse tipo
de experimento deve fazê-lo, tendo em mente que o mesmo será lido por pessoas de
diferentes níveis de conhecimento e de hierarquia na empresa como operadores,
técnicos, engenheiros e gerentes. A forma do redator apresentar o experimento,
fornecer os resultados, discuti-los e tirar conclusões, tem grande influência na sua vida
profissional. Pelos motivos expostos sugere-se que esses trabalhos industriais sejam
redigidos na forma e sequência fornecida para a elaboração dos relatórios de
experimentos didáticos, trabalhos de conclusão de curso e de iniciação científica aqui
discutidos.

É importante salientar que não basta o relatório, quer didático, ou de iniciação


científica ou industrial, ser desenvolvido de acordo com as normas e a sequência
sugeridas. A continuidade do texto e a construção das frases também demostram ao
leitor o nível cultural do autor ou autores do trabalho. Algumas palavras desempenham
um papel importantíssimo para que o texto tenha continuidade, por exemplo: neste
mesmo parágrafo, a primeira e a segunda frase não estariam “ligadas” se não
houvesse o advérbio “também” na segunda frase.

Devem ser evitadas, além da descontinuidade, a repetição das palavras


(BARRAS, 1979) e a tautologia, ou seja, dizer o mesmo duas vezes, com palavras
diferentes. O Quadro 4.1 fornece alguns exemplos típicos de tautologia.

Palavras de afirmação ou negação categóricas como “sempre” e “nunca”


também devem ser evitadas, a menos que se tenha certeza de que não haja
exceções.

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Quadro 4.1 –Tautologia: dizer o mesmo duas vezes, com palavras diferentes.

Em anexo neste trabalho

Mas... porém

Ou alternativamente

Superávit positivo

Agrupados conjuntamente

certeza absoluta E... além disso

20 e 30 inclusive Superpostos uns sobre os outros

há dias atrás Escolha opcional

a razão é porque Cada equipamento isoladamente

todos foram unânimes Sintomas indicativos

empréstimo temporário Criação nova

continua a permanecer Planejar antecipadamente

Guia orientativo Propriedade característica

Como fato real

Um após outro, em sucessão

Em metades iguais

Em duas metades iguais

É importante salientar que o título do tópico não é parte da oração.

Exemplo:

11.5 Trocadores de Calor

São equipamentos... (ERRADO, oração sem sujeito)

11.5 Trocadores de Calor

Os trocadores de calor são equipamentos... (CORRETO)

Recomenda-se também evitar os símbolos como “bolinhas” para chamada de


itens. Sugere-se empregar letras.

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Exemplo

Os principais meios de transporte que se movimentam com o sólido são:

• Terrestre; (ERRADO)
• Aéreo/Espacial; (ERRADO)
• Hidroviário/Marítimo. (ERRADO)

Os principais meios de transporte que se movimentam com o sólido são:

a) Terrestre; (CERTO)
b) Aéreo/Espacial; (CERTO)
c) Hidroviário/Marítimo. (CERTO)

Aconselha-se, para finalizar, a leitura criteriosa de todo o trabalho, para que se


diminuam as repetições de palavras e outras imperfeições.

Apresenta-se no APÊNDICE B um exemplo de texto completo de TCC/


Trabalho coletivo.

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5. DEFESA DO TRABALHO DE PESQUISA PERANTE BANCA EXAMINADORA.


Disciplina: Projeto de Graduação em Engenharia Química II

5.1. Data, divulgação e ordem de apresentação


a) Confirmar com todos os envolvidos o local, a data e o horário do início da
defesa.
b) Divulgar o evento nos quadros de aviso da universidade.
c) Os graduandos que forem defender o trabalho devem convidar para a
solenidade os pais, parentes, amigos e profissionais com experiência ou
interessados no tema abordado. É uma oportunidade rara, ímpar do
graduando mostrar para os entes queridos e para a sociedade a qualidade da
Universidade, do Laboratório onde foi realizada a pesquisa, a sua “expertise”,
o seu grau de conhecimento e educação adquiridos na sua trajetória
acadêmica.
d) Se houver mais de um grupo para defender no mesmo dia, a sequência dos
trabalhos será dada pela disponibilidade da banca ou por sorteio.

5.2. Traje
a) A roupa é um indicativo do respeito com o evento, com o(s) orientador(es),
membros da banca examinadora, pais, parentes, amigos e demais presentes.
b) Sugere-se como traje masculino: camisa manga comprida (ou curta) social,
calça social e sapato.
c) Como vestimenta feminina recomenda-se: camisa social com ou sem blazer,
calça ou saia social e sapato ou sandália social.

5.3. Texto
a) A redação do texto deve seguir o material disponibilizado no início do curso:
MORAES, Jr. D. et al. “Recomendações para a elaboração de relatórios de
experimentos didáticos, trabalhos de conclusão de curso, iniciação científica,
dissertações e teses.” 2019.
b) Após as correções e anuência (deferimento, aprovação) do(s) orientador(es)
devem-se providenciar três cópias do texto em papel com encadernação
helicoidal, erroneamente chamada de “espiral”.

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b.1) Um exemplar para o membro externo da banca examinadora que deve


recebê-lo com pelo menos 10 dias de antecedência da data de defesa (30 dias
no caso de mestrado e doutorado, ver normas do programa);

b.2) Um exemplar para o(s) orientador(es);

b.3) Um exemplar para o grupo acompanhar as proposições da banca e


responder eventuais questionamentos durante a defesa.

c) Nos dias posteriores, subsequentes ao da defesa, levar para o(s)


orientador(es):

c.1) O exemplar com as anotações que o membro externo entregou no dia do


evento.

c.2) Os exemplares com as anotações dos demais membros da banca, também


disponibilizados no dia da defesa.

c.3) Um novo exemplar com as folhas soltas, não encadernado, com as


correções solicitadas no dia da defesa pelo membro externo e demais
participantes da banca.

d) Com as correções verificadas o grupo pode, finalmente, providenciar:

d.1) Dois exemplares do texto final para arquivo e consulta com capa dura azul
royal e letras douradas.

d.2) Um CD com:

d.2.1) O texto final no formato Word e

d.2.2) Os slides da apresentação e o filme do equipamento em operação.

A capa do CD deve conter um resumo do trabalho (encarte) e uma foto tirada


no dia da defesa com os componentes do grupo, membros da banca e
orientador(es) com os nomes de todos os presentes na foto. Deve-se seguir os
padrões de capa e CD disponíveis na biblioteca do Laboratório.

5.4. “Slides”
39
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a) O material eletrônico a ser empregado no dia da defesa deve ter a


sequência: 1. Introdução, 1.1 Generalidades, 1.2 Objetivos, 2. Revisão
bibliográfica, 3. Material e Método(s); 4. Resultados e Discussão e
5. Conclusões e Sugestões. Não incluir o item Referências. Ver
APÊNDICE C.
b) O primeiro “slide” deve conter de forma centralizada: Universidade Santa
Cecília, Faculdade de Engenharia, Curso de Engenharia Química e título
do trabalho. No mesmo “slide” colocar abaixo do título e à direita o nome
dos componentes do grupo em ordem alfabética e, imediatamente abaixo
o(s) nome(s) do(s) orientadores(es). No fim desse mesmo “slide”,
centralizado, o mês da defesa e o ano.
c) Numerar todos os “slides” com números arábicos, em tamanho legível, na
parte inferior direita da tela para facilitar a localização durante a avaliação
da banca. Evitar, pelo mesmo motivo indicar os subitens com símbolos
como “bolinhas” e “asteriscos”. Preferir letras, como neste texto.
d) Em todos os “slides” o fundo da tela deve ser branco ou de cor bem clara
para um bom contraste com os números, as letras, as figuras e as tabelas.
Não trocar o fundo da tela e nem modificar a apresentação sem o
consentimento do(s) orientador(es).
e) Evite “slides” carregados com textos longos. Empregue figuras e palavras
chaves para direcionar a apresentação em sequência lógica.
f) Centralizar em um dos componentes do grupo as correções sugeridas
pelo(s) orientador(es) concernentes aos “slides” e consequentemente ao
texto escrito oriundos de discussões e treinamentos individuais.
g) Anexar no “slide” referente ao item 3. Material e Método(s) um filme de no
máximo dois minutos da unidade experimental em operação. Verificar se
o computador empregado no dia da defesa possui o programa para
executar o arquivo do filme. No último “slide” da apresentação pode ser
colocado o mesmo filme em “looping” com a palavra “OBRIGADO” de
fundo.

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5.5. Apresentação
a) Marcar as datas de treinamento coletivo e individual.
b) Os componentes do grupo devem se apresentar em tempos semelhantes e
inferior a 5 minutos cada. Se for um trabalho com apenas um graduando, o
tempo de apresentação deve ser de, no máximo, 20 minutos.
c) A apresentação deverá ser feita com microfone e com caneta laser ou
varinha. O microfone deve ser seguro com uma das mãos e encostado ao
peito para evitar a oscilação do som. O componente do grupo ao passar o
microfone deve apresentar o que recebe pelo nome. No caso de estar
apresentando um título ou uma oração no “slide”, deve-se apontar com o
laser ou a varinha apenas o final da linha (para não parecer “karaokê” que
indica palavra por palavra).
d) O apresentador deve tomar cuidado com o laser para não se tornar mais um
“Darth Vader” do filme “Star Wars”, cortando cabeças e membros dos
espectadores. Apontar sem oscilar apenas nos pontos em discussão.
Desligar o laser enquanto estiver discutindo uma informação não presente
na tela.
e) Se a opção for pelo emprego da varinha a mesma deve tocar a tela para
não deixar dúvidas para os presentes se devem olhar para a varinha ou a
sua sombra. Deve-se apontar a varinha para o chão se o tópico abordado
não estiver representado no “slide”. Como na vida social, a varinha deve ser
levantada na hora certa.
f) Além de olhar para tela, tentar olhar, eventualmente, para os membros da
banca e para o público. Não espere que todos estejam prestando atenção*1.

5.6. Sequência no dia da defesa


a) Boas vindas e apresentação do laboratório e suas atividades pelo
presidente da banca.
b) Formação da banca com o membro externo e o(s) orientador(es).
c) Apresentação do trabalho pelos graduandos.
d) Comentários e considerações do membro externo e do(s) orientador(es)
concernentes (referentes) ao texto e à apresentação.
e) Apreciação e eventuais perguntas do público.

*1 Não se frustre, siga o exemplo do Sol, a nossa estrela que normalmente está dando um show ao amanhecer, mesmo com a
maioria da plateia dormindo.
41
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f) Agradecimentos dos alunos na sequência.

f.1) Membro externo pelas contribuições ao trabalho;


f.2) Orientador(es);
f.3) Técnicos;
f.4) Membros do grupo;
f.5) Pais. Agradecer citando o nome do pai e da mãe pelo apoio durante toda
a vida;
f.6) Amigos e parentes.

g) Entrega dos textos do membro externo e do(s) orientador(es) ao grupo para


eventuais correções.

h) Foto para o CD do grupo com os membros da banca examinadora.

Obs.: As considerações desde o item 1 (Data, divulgação e ordem de apresentação) até a o item 6 (Sequência no dia da defesa)
são válidas para as dissertações (mestrado) e teses (doutorado) com as devidas modificações como: a) apenas um profissional
apresentando o trabalho; b) um prazo diferente para a entrega do texto para os membros da banca (ver regimento atualizado do
programa - vrap); c) a redação do texto (vrap); d) um tempo maior de apresentação (vrap); e) o número de componentes da
banca, normalmente três para mestrado e cinco para doutorado.

No APÊNDICE D tem-se a programação do curso e um exemplo de avaliação


dos conceitos apresentados no presente texto. Sob a supervisão dos professores e
orientadores da disciplina, o graduando, de posse do gabarito, corrige a sua própria
prova imediatamente após a realização da mesma. Com essa técnica, o graduando
tem uma ordem de grandeza do seu desempenho além de mais uma oportunidade de
fixar os conceitos concernentes (referentes) à redação de um texto científico.

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6. REFERÊNCIAS

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas ABNT,


NBR 14724 : 2011, NBR 10520 : 2005, NBR 6023 : 2000 sobre informação
e documentação. Rio de Janeiro.
2. BARRAS, R. Os cientistas precisam escrever. Guia de redação para
cientistas, engenheiros e estudantes. Trad. Leila Moraes e Leonidas
Negenberg. São Paulo, EDUSP, 1979. 218p.
3. GAVA, N.S. & GIORGETTI, M.F. Norma recomendada para elaboração de
plano de pesquisa, dissertação e teses. São Carlos, Escola de Engenharia
de São Carlos da Universidade de São Paulo, 1980. 29p.
4. MORETTI FILHO, J. Redação de dissertação e tese. Piracicaba. Fundação
de Estudos Agrarios Luiz de Queiroz, 1982. 67p.
5. NOGUEIRA, J.B. & NOGUEIRA, M.C.A. Manual de redação de trabalhos
científicos. São Carlos, Escola de Engenharia de São Carlos da
Universidade de São Paulo, 1985. 18p.
6. www.abnt.org.br acesso : 11/02/2019.

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APÊNDICE A

MICROSOFT OFFICE WORD

VERSÃO 1997 A 2016

Caso esteja trabalhando com a versão 1997 a 2016 do MICROSOFT Office


Word, o procedimento para a utilização do Equation será:
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a) Após ligar o computador, “clique” com o botão esquerdo do “mouse” no


menu iniciar e no ícone MICROSOFT Office Word.
b) Na barra de ferramentas da parte superior do monitor “clique” uma vez com
o botão esquerdo do “mouse” em Layout da Página e no quadrado
localizado no canto direito inferior da caixa Configurar Página. Verifique
(medidas em geral automáticas) as margens, superior 2,5 cm, inferior
2,5 cm, esquerda 3,0 cm, direita 3,0 cm, medianiz 0 cm, e orientação em
retrato (na orientação paisagem o comprimento maior da folha, 297 mm,
fica na horizontal). Verifique se o papel está em A4 e o Layout em nova
página como cabeçalho em 1,25 cm e rodapé em 1,25 cm.
c) Na barra de ferramentas da parte superior do monitor “clique” uma vez em
início e no quadrado localizado no canto direito inferior da caixa Fonte.
Verifique se a fonte está em Arial, o estilo da fonte em normal, o tamanho
em 12, o sublinhado em nenhum e a cor em automática (preto). Verifique
se o espaçamento de caracteres está na dimensão 100%, o espaçamento
em normal e a posição em normal. “Clique” em OK.
d) “Clique” no quadrado no canto direito inferior da caixa Parágrafo. Coloque
o alinhamento em justificado (alinhamento à esquerda e à direita) e “clique”
em OK. O alinhamento também está presente na forma de ícone
diretamente na barra de início superior ao monitor.
e) Empregue negrito (N, ícone) no nome da instituição (capa) onde foi
realizado o trabalho e no título dos capítulos.
f) Fixe um tempo para salvar o trabalho digitado seguindo a sequência: no
canto superior esquerdo do monitor “clique” no botão Office, opções do
Word na parte inferior, salvar, salvar informações de Auto Recuperação a
cada (coloque o tempo, por ex.: 1 min). Clique OK.
g) Instale um protetor de tela e, para isto “clique” um vez com o botão direito
na área de trabalho (fora dos ícones da tela inicial do monitor). Selecione
com o botão esquerdo do mouse propriedades. Ainda com o botão
esquerdo, “clique” em proteção de tela, aguardar (selecione tempo, por ex.:
1min) configurações, OK, fechar.
h) Empregue Tab (no teclado) para inserir parágrafo.

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APÊNDICE B

Exemplo do texto completo de TCC/ Trabalho Coletivo

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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

FACULDADE DE ENGENHARIA

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DO FATOR DE CORREÇÃO DA EQUAÇÃO


DE FAIR- WHIPPLE- HSIAO PARA PERDA DE CARGA EM TRANSPORTE DE
POLPAS DE AREIA POR BOMBEAMENTO

Ana Paula de Oliveira

Joana Carneiro

João Antônio da Silva Júnior

Maria Carla dos Santos

Santos/SP

Dezembro/2018

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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

FACULDADE DE ENGENHARIA

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DO FATOR DE CORREÇÃO DA EQUAÇÃO DE FAIR-


WHIPPLE-HSIAO PARA PERDA DE CARGA EM TRANSPORTE DE POLPAS DE AREIA
POR BOMBEAMENTO

Ana Paula de Oliveira

Joana Carneiro

João Antônio da Silva Júnior

Maria Carla dos Santos

Orientadores:

Dr. Deovaldo de Moraes Júnior

Eng. Rodrigo Freire

Eng. Leandro Soares Franco

Santos/SP

Dezembro/2018

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DEDICATÓRIA

Dedico o presente trabalho

Aos meus pais, Valdemar e Lurdes, e a todos os meus familiares, que me


apoiaram em todos os momentos dessa longa e difícil caminhada.

Ana Paula de Oliveira

A Deus que me deu vida e saúde, aos meus pais Marcos e Anita pelo amor
incondicional que fizeram o necessário para que eu estivesse aqui, ao meu marido
Vitório que esteve ao meu lado nos piores e melhores momentos, ao meu filho Juvenal
pela alegria e aos meus avós Paulo e Ana pelo exemplo de honestidade, educação e
força de vontade.

Joana Carneiro

Aos meus pais, João e Paula e à minha irmã Joana por todo apoio e carinho.

João Antônio de Silva Júnior

À minha mãe Flora e ao meu pai Augusto que se não fossem os dois não seria
possível a realização desse sonho. Às minhas irmãs Paula e Roberta que não
dispensaram esforços para me ajudar diante de qualquer situação.

Maria Carla da Silva

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II

AGRADECIMENTO

Agradeço

A todos os professores do curso de Engenharia Química os quais foram muito


importantes durante a minha vida acadêmica е no desenvolvimento deste trabalho.
Aos orientadores Eng. Rodrigo Freire, Prof. Dr. Deovaldo de Moraes Júnior, Eng.
Leadro Soares e o suporte e incentivo da Profª. Drª Marlene Silva de Moraes pela
paciência em transmitirem seus conhecimentos, dedicação, exemplos de humildade,
competência e incentivo constante ao bom relacionamento.

Aos colegas de classe Joana, João Antônio e Maria Carla que realizaram este
trabalho comigo, por toda paciência, confiança e apoio.

Aos técnicos Irineu Penha da Ressureição, Volnei de Lemos, Vitor Dias de


Paula e Álvaro Luiz Moreira Conrado pelo esmero na montagem do equipamento de
pesquisa.

À Instituição pela oportunidade e por todas as ferramentas que permitiram a


realização deste trabalho.

Ana Paula de Oliveira

À Universidade Santa Cecília que nos disponibilizou a unidade piloto do


Laboratório de Operações Unitárias. Aos orientadores Eng. Leandro Soares, Eng.
Rodrigo Freire e Prof. Dr. Deovaldo de Moraes Júnior. Aos colaboradores Profª. Drª.
Marlene Silva de Moraes, Prof. Dr. Aldo Ramos Santos, Prof. Me. Lucas Bernardo
Monteiro, Prof. Dr. Vitor da Silva Rosa, Prof. Dr. Luis Renato Bastos Lia e Profª. Dra.
Nelize Maria de Almeida Coelho pela relevante contribuição ao longo de todo o
trabalho. O apoio de toda a equipe de manutenção do laboratório, os profissionais

50
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Irineu Penha da Ressureição, Volnei de Lemos, Vitor Dias de Paula e Álvaro Luiz
Moreira Conrado.

Joana Carneiro

À Universidade Santa Cecília e aos funcionários do Laboratório de Operações


Unitárias, Volnei de Lemos, Vitor Dias de Paula, Irineu Penha da Ressureição e Álvaro
Luiz Moreira Conrado que construíram a unidade experimental utilizada neste trabalho
e realizaram a manutenção do equipamento. Em especial, aos
meus orientadores neste trabalho, Prof. Dr. Deovaldo de Moraes Júnior, Prof. Rodrigo
Freire e Leandro Soares e a Profª. Drª Marlene Silva de Moraes por compartilharem
seus conhecimentos e experiências, pelo exemplo de educação e bom humor além
de nos incentivarem e ajudarem na realização deste estudo.

João Antônio da Silva Junior

Aos meus orientadores Eng. Rodrigo Freire, Eng. Dr. Deovaldo de Moraes
Júnior e Eng. Leandro Soares e a Drª. Marlene Silva de Moraes pelo conhecimento
científico transmitido e exemplo de respeito ao próximo. Aos técnicos Vitor Dias de
Paula, Volnei de Lemos, Álvaro Luiz Moreira Conrado e Irineu Penha da Ressureição
pela dedicação na montagem e manutenção da unidade experimental. Aos membros
do grupo, Ana Paula, Joana e João Antônio pelo prazer da amizade, companheirismo
e apoio.

Maria Carla dos Santos

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IV

RESUMO

O bombeamento de sólidos particulados em suspensão aquosa (polpa), em


equipamento comumente chamado de mineroduto, tem como principais vantagens,
perante a outros meios de transporte de sólidos, como o rodoviário: a) o menor
impacto ambiental, pois não emite dióxido de carbono; b) a redução de
congestionamento e c) o baixo consumo energético. Como desvantagem, pode-se
citar a carência de equações confiáveis para se obter a perda de carga da polpa. O
estudo teve como objetivo principal determinar experimentalmente a perda de carga
do escoamento bifásico água/areia com concentrações em volume de 2%, 3% e 5%
em um duto de PVC transparente de 1”. Os objetivos secundários foram: a) obter os
coeficientes de uniformidade da areia; b) quantificar as velocidades de deposição e c)
verificar se a equação recomendada por Fair-Whipple-Hsiao para perda de carga de
água fria e limpa em tubo de ½” até 2” pode ser aplicada para o transporte de polpas
de areia. O experimento foi realizado em uma unidade piloto projetada e construída
no Laboratório de Operações Unitárias da Universidade Santa Cecília, formada por
uma bomba centrífuga com motor de 1 HP, piezômetro para leitura da perda de carga,
um tanque de aproximadamente 50 litros, dutos de recalque de PVC transparente de
diâmetro nominal de 1” (diâmetro interno de 26,81 mm) e um impulsor axial com duas
pás inclinadas a 45º. O ensaio consistiu em bombear as polpas em oito velocidades
com rotação fixa do impulsor do tanque e medir a perda de carga em um trecho reto.
O experimento foi realizado em triplicata para cada concentração de polpa. A
classificação granulométrica apresentou um coeficiente de uniformidade menor que 5,
ou seja uma amostra muito uniforme. As velocidades de deposição das polpas de 2%,
3% e 5%, obtidas por meio da equação de Durand, foram 1,04 m/s, 1,08 m/s e 1,21
m/s, respectivamente. A equação de Fair-Whipple-Hsiao não necessitou de fator de
correção para prever a perda de carga da polpa de areia com concentração inferiores
a 5% em volume.

PALAVRAS-CHAVE: Mineroduto. Transporte de polpa de areia. Perda de carga.


Equação de Fair-Whipple-Hsiao. Fator de correção.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 1
1.1. Generalidades 1
1.2. Objetivos 2
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3
2.1. Mineroduto 3
2.2. Areia 4
2.3. Classificação do sólido 4
2.4. Polpas 7
2.4.1 Concentração 7
2.5. Fluxo de polpas 10
2.5.1. Fluxo homogêneo 10
2.5.2. Fluxo heterogêneo 11
2.5.2.1. Fluxo com leito móvel 11
2.5.2.2. Fluxo com leito fixo 11
2.6. Velocidade de escoamento 11
2.6.1. Fator de Durand 13
2.7. Perda de Carga 14
2.7.1. Fator de correção 15
3. MATERIAL E MÉTODO 17
3.1. Equipamentos e acessórios 17
3.2. Procedimento experimental 18
3.2.1. Classificação granulométrica 18
3.2.2. Calibração do equipamento 19
3.2.3. Preparação das polpas 21
3.2.4. Ensaios experimentais 21
3.2.4.1. Determinação da vazão mássica e da velocidade crítica 21
3.2.4.2.Determinação da perda de carga 22
3.2.4.3 Fator de correção 23
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 25
4.1. Classificação Granulométrica da areia 25
4.2. Calibração do equipamento com água 25

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4.3. Preparação das polpas 28


4.4. Ensaios experimentais 28
4.5. Velocidade de deposição 30
4.6. Fator de correção 30
5. CONCLUSÃO E SUGESTÕES 33
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 35
APÊNDICE A – TABELAS 37
APÊNDICE B – MEMORIAL DE CÁLCULOS 45

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1. INTRODUÇÃO

1.1. Generalidades

Os recursos minerais são bastante utilizados por indústrias e muitas vezes


encontram-se distantes do seu destino final. Por esse motivo, o transporte de sólidos
está presente em diversos segmentos industriais. A utilização de dutos para o
escoamento de minério vem sendo cada vez mais empregada nos países que
necessitam desse tipo de matéria-prima.

Segundo Chaves (2012), o mineroduto pode ser definido como o transporte de


sólidos granulares suspensos em líquido no interior de uma tubulação. Embora o fluido
comumente utilizado seja a água, outros como por exemplo álcool etílico e metanol,
também são empregados. Diversos materiais podem ser deslocados como carvão,
minério de ferro, minério de cobre, concentrados de cobre, ferro ou fosfato, calcário,
rejeitos de beneficiamento, lascas de madeira e bagaço de cana.

As principais causas do aumento do emprego do transporte por meio do


mineroduto ocorreram devido à ampliação na demanda do consumo de minério, a
necessidade da diminuição de frotas no sistema rodoviário, bem como a redução nos
custos de produção, manutenção e do impacto ambiental gerado.

Um dos principais agentes causadores do desgaste prematuro da tubulação é


a esfericidade na qual as partículas se encontram durante o transporte. Quanto maior
a velocidade de transporte e irregularidade do grão, maior a erosão das paredes
internas da tubulação. Já parede externa do duto, nota-se a agressividade que o solo
promove às paredes externas, sendo de suma importância o controle e detecção da
degradação do conduto com o objetivo de evitar prejuízos financeiros e ambientais
ocasionados por eventuais vazamentos, além da conservação do material e da
segurança humana.

A velocidade crítica, também chamada de velocidade de deposição, é a mínima


que mantém o material em suspensão no duto com uma perda de carga aceitável.
Caso haja um aumento da velocidade, a perda de carga também aumenta, exigindo
maior potência da bomba e, consequentemente, maior consumo energético e gastos
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com erosão e manutenção; portanto, é essencial o estudo da perda de carga e


velocidade crítica para cada tipo de projeto, sendo necessário levar em conta alguns
aspectos como o diâmetro da tubulação, tipo de polpa a ser transportada,
concentração e esfericidade do sólido. A literatura é parca de equações simples para
a perda de carga de polpa.

Uma equação prática, recomendada pela NBR-5626 é a de Fair-Whipple-Hsiao,


elaborada inicialmente para se prever a perda de carga da água limpa em tubo liso de
½” a 2”. Essa equação com o emprego de um fator de correção obtido
experimentalmente em função da concentração, pode ser empregada para uma polpa
específica nas condições de operação desejadas.

1.2. Objetivos

O objetivo principal do presente trabalho foi obter um fator de correção da


equação de Fair-Whipple-Hsiao para perda de carga de polpas de areia.

Os objetivos específicos foram: a) determinar os coeficientes de uniformidade


da areia empregada nos experimentos para obter as velocidades de deposição; b)
quantificar a perda de carga acima da velocidade de deposição do escoamento
bifásico de água e areia com concentrações volumétricas de 2%, 3% e 5% em uma
unidade experimental de mineroduto com tubulação de PVC transparente com
diâmetro interno de 26,8 mm e c) verificar a aplicação da equação de Fair-Whipple-
Hsiao a partir dos valores experimentais para velocidade acima da deposição e, se
necessário, propor um fator de correção para as concentrações de areia de 2%, 3% e
5%.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA*1

2.1. Mineroduto

Minerodutos são meios de transporte de sólidos na forma de polpa, ou seja,


com adição de um fluido ao sólido a ser transportado. Esse processo é feito em altas
pressões a fim de possibilitar a movimentação das partículas do material.

De acordo com Chaves (2012), o mineroduto vem ganhando importância em


transportes de média e longa distância e tornando-se uma alternativa confiável e
econômica, quando comparada a outros meios de transporte de sólido como o
mecânico, pneumático e hidráulico.

As principais causas do aumento da utilização do transporte por meio do


mineroduto, em detrimento ao uso do transporte rodoviário ou ferroviário, são a
redução do índice de acidentes de trabalho, baixo consumo de energia, alta
confiabilidade e a importante redução dos impactos ambientais (MATTIOLI, 2016;
SANTOS et al, 2014). Segundo esses autores, existem inúmeros equipamentos como
este no Brasil, os quais possuem como referência o maior mineroduto do mundo com
529 km de extensão, da empresa Anglo American, e capacidade de transporte de
aproximadamente 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, de Minas
Gerais ao Rio de Janeiro, atravessando 32 municípios brasileiros, conforme Figura 1.

Figura 1- Mineroduto da empresa Anglo American, em Minas Gerais 3

*1 Este item “Revisão bibliográfica”, não é normalmente permitido em um artigo científico. As Equações e Figuras oriundas da
literatura empregadas nos cálculos ou nas comparações devem ser apresentadas no item “Introdução”. Nos trabalhos de
mestrado e doutorado que não permitem o item “Revisão bibliográfica” as Equações e Figuras de outros autores utilizadas para
cálculo e análise podem ser alocadas no item “Fundamentos teóricos” do “Material e métodos”.
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2.2. Areia

Denomina-se areia natural, o recurso mineral cuja granulometria encontra-se


em um intervalo de 0,06 mm a 2 mm e que tem mais de 95% em peso de sua
composição em quartzo. Há também a chamada areia artificial que é proveniente do
processo de britagem de rochas (KULAIF, 2015).

Segundo a ABNT, por meio da norma NBR 7225 (1993), a areia oriunda
naturalmente é subdividida em areia grossa, areia média e areia fina. Já a norma NBR
7211 (1997) distingue a areia resultante da britagem de rocha como muito fina, fina,
média e grossa.

2.3. Classificação do sólido

Durand apud Chaves (2012) classificou os sólidos em não uniforme, uniforme


e muito uniforme e recomendou o emprego de peneiras de diferentes aberturas
(mesh), com uma amostra de sólido seco peneirada por um intervalo de tempo em um
equipamento vibratório. Segundo Gomide (1983), as séries das peneiras mais usadas
são as do “British Standard” (BS), do “Institute of Mining and Metallurgy” (IMM), do
“National Bureau of Standards” e a série Tyler, sendo a última mencionada, a mais
utilizada no Brasil (Figura 2).

4
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Figura 2 - Sistema de peneiras da série Mesh Tyler.

Fonte: Site da Labline (Produtos para laboratórios)

As porcentagens de massa da amostra as quais passaram em cada abertura


são dadas pela Equação 1. Por sua vez, a porcentagem retida é a massa que não
atravessou a mesma peneira, em relação à quantidade total da amostra, conforme
demonstrado na Equação 2.

mtotal −mretida
%passante = ( ) . 100 (1)
mtotal

Sendo %passante a porcentagem passante, (%)

mtotal a massa total da amostra, (g) e

mretida a massa retida na peneira, (g)

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mretida
%retida = ( ) . 100 (2)
mtotal

Em que %retida é a porcentagem retida, (%)

mtotal é a massa total da amostra, (g) e

mretida é a massa retida na peneira, (g)

Através de interpolação linear, encontram-se os diâmetros de abertura das


peneiras nos quais passaram 60%, 50% e 10% da massa total da amostra,
denominados d60, d50 e d10, respectivamente. A partir desses parâmetros, é possível
calcular o coeficiente de uniformidade (Cu) definido por Caputo apud Chaves (2012),
para classificação da areia (Equação 3).

d60
Cu = (3)
d10

Em que Cu é o coeficiente de uniformidade, (adimensional)

d60 é o diâmetro interpolado de 60% do material passante, (mm) e

d10 é o diâmetro interpolado de 10% do material passante, (mm)

Assim, de acordo com a faixa em que se encontra o coeficiente de uniformidade


(Tabela 1), tem-se a classificação da areia.

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Tabela 1 - Classificação da areia quanto à uniformidade (Chaves, 2012).


Faixas Classificação
Cu < 5 Muito Uniforme
5 ≤ Cu < 15 Uniforme
Cu > 15 Não Uniforme

2.4. Polpas

As misturas sólido-líquido são chamadas de polpas e classificam-se em


homogêneas ou heterogêneas. Nomeiam-se de homogêneas, todas as polpas cujo
transporte é possível a baixas velocidades (em regime laminar) e apresentam
partículas, em geral, menores que 200 mesh (0,149 mm) de difícil deposição. Ao se
atingir o regime turbulento, a perda de carga aumenta demasiadamente. Já as
heterogêneas, são aquelas nas quais os sólidos, comumente entre 100 mesh e
9 mesh (0,149 mm e 2 mm), sedimentam no duto quando o equipamento opera a
baixas velocidades, tornando o escoamento possível somente em regime turbulento.

2.4.1. Concentração

A concentração da polpa é uma das importantes variáveis nos cálculos de


mineroduto. A quantidade de sólido e de água necessária podem ser obtidas pelas
equações 4 e 5.

Cpolpa ∙ VTotal,nível
Vsólido seco = (4)
100

Em que Vsólido seco é o volume de sólido seco, (g)

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Cpolpa é a concentração da polpa, (g/L) e

VTotal,nível é o volume total do nível do tanque, (L)

O volume efetivo de um tanque com chicanas é definido pela Equação 5.

Vefetivo = Vtotal,nível − Vchicanas (5)

Sendo Vefetivo o volume da polpa em um tanque cilíndrico que


desconsidera o volume ocupado por chicanas, (L)

Vchicanas o volume das chicanas presentes no tanque, (L) e

VTotal,nível o volume total da polpa no interior do tanque, (L).

Portanto, os volumes de sólido seco podem ser calculados pela Equação 6.

Vsólido seco = Cpolpa ∙ Vefetivo (6)

Em que Vsólido seco é o volume de sólido seco, (L)

Cpolpa é a concentração da polpa, (g/L) e

Vefetivo é o volume do nível do tanque que desconsidera o volume


ocupado pelas chicanas, (L)

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As massas de areia seca necessárias para as polpas podem ser determinadas


ao se multiplicar os respectivos volumes de sólido seco encontrados pela sua
densidade, cujo valor recomendado pela literatura é de 2,65 kg/L (PERRY, 2008).

O volume de água a ser adicionado no tanque é quantificado pela Equação 7.

Vágua = (Vefetivo − Vsólido ) (7)

Sendo Vágua o volume de água a ser adicionado no tanque, (L) e

Vsólido o volume de sólido a ser adicionado no tanque, (L)

Multiplicando o valor encontrado pela densidade do fluido (Equação 8), obtém-


se a massa de água a ser adicionada ao tanque.

mágua = (Vágua ∙ ρágua ) (8)

Em que mágua é a massa de água a ser adicionada no tanque, (kg) e

ρágua é a massa específica da água, (kg/L)

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2.5. Fluxo de polpas

O bombeamento de polpa possui uma grande faixa de velocidades para se


operar e é possível determinar o regime de escoamento em laminar ou turbulento.
Os sólidos contidos na suspensão podem causar danos às tubulações dependendo
da velocidade utilizada no sistema (ABULNAGA, 2002).

Na Figura 3, encontram-se os diferentes tipos de fluxos de polpas.

Figura 3 - Fluxos de polpas e formação de leitos.

Fonte: Adaptado de ABULNAGA (2002); WASP; KENNY & GANDHI (1979)

2.5.1. Fluxo homogêneo

No fluxo homogêneo, a concentração de partículas sólidas se distribui


igualmente ao longo da seção transversal da tubulação. Apresentam esse
comportamento, normalmente, partículas menores que 100 mesh ou de baixa
densidade. Este é o fluxo ideal para se operar, pois trabalha com altas concentrações
(superior a 50% em peso) e baixas velocidades (abaixo de 1,8 m/s) além de reduzir o
consumo de energia e ter baixo desgaste por abrasão (CHAVES, 2012).

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2.5.2. Fluxo heterogêneo

O fluxo heterogêneo é dado quando a concentração de sólidos varia ao longo


da seção do duto. Apesar de todas as partículas estarem em suspensão, as mais
densas e maiores, até 10 mesh, acabam se concentrando na parte inferior da
seção. Este é o caso típico de usinas, como as de minério de ferro, em que não se
pode alterar a granulometria do sólido a ser transportado (VIDAL, 2011).

2.5.2.1. Fluxo com leito móvel

O fluxo com leito móvel é caracterizado quando há concentração de


sólidos na parte inferior da tubulação, mas que continuam em movimento sendo
arrastados pelo restante da mistura (BROWN & HEYWOOD, 1991).

2.5.2.2. Fluxo com leito fixo

Semelhante ao leito móvel, o fluxo com leito fixo possui sólidos


depositados na parte inferior da tubulação, com a diferença de que neste tipo de fluxo,
o material não se movimenta (BROWN & HEYWOOD, 1991).

2.6. Velocidade de escoamento

Polpas homogêneas podem ser deslocadas em velocidades baixas, inferiores


a 1,8 m/s (CHAVES, 2012). Já a velocidade de escoamento da polpa heterogênea é
um fator de suma importância para a operação, pois, quando baixa, pode causar
abrasão na parte inferior do duto por arraste de sólido. Por outro lado, quando alta,
causa aumento da perda de carga, consequentemente maior consumo energético e
até mesmo abrasão da parte superior da tubulação. Com isso, trabalha-se geralmente
com velocidade em torno de 4,5 m/s. 11
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Fatores como concentração da polpa, granulometria do sólido e diâmetro da


tubulação, influenciam no valor crítico de velocidade para transporte.

A velocidade crítica para que haja suspensão do sólido e para que a perda de
carga seja mínima em escoamento de polpa heterogênea, é também chamada de
velocidade de deposição.

A Equação 9, determinada por Durand (1952), é uma das mais utilizadas para
estimar esse parâmetro.

ρs − ρl
vD = FL ∙ √[2 ∙ g ∙ D ∙ ( )] (9)
ρl

Sendo vD a velocidade crítica de deposição, (m/s)

FL o fator de Durand, (adimensional)

g a aceleração da gravidade, (9,81 m/s2)

D o diâmetro interno da tubulação, (m)

ρs a massa específica dos sólidos, (kg/m³) e

ρl a massa específica do líquido de transporte, (kg/m³)

Como fator de segurança, Chaves (2012) recomenda acrescentar de 0,3 m/s a


0,5 m/s na velocidade de deposição encontrada por meio da Equação 9. Wilson. Et al
(2010) recomendam que a velocidade de transporte seja 30% superior a de
deposição.

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2.6.1. Fator de Durand

Durand utilizou um fator para relacionar a granulometria e a diluição da polpa


para determinação da velocidade de deposição.

Ele é obtido experimentalmente relacionando a concentração da polpa ao


diâmetro da peneira no qual passam 50% da massa da amostra de classificação
granulométrica. Este diâmetro é denominado d50.

Segundo Chaves (2012), há dois gráficos para obtenção do fator de Durand


(FL), um para material uniforme e outro para material não uniforme (Figura 4).

Figura 4 – Fator de Durand (FL): A) material uniforme e

B) material não uniforme. Fonte: Chaves (2012).

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2.7. Perda de Carga

A perda de carga pode ser definida como a dissipação de energia provocada


por uma queda de pressão ao longo do escoamento do fluido, ou seja, ao se deslocar
por um duto, o fluido sofre influência das paredes, dissipando energia através do atrito.
Pelo princípio da aderência, as moléculas em contato com a parede adquirem
velocidade zero, assumindo assim a velocidade da parede e passando a influenciar
nas demais partículas através de turbulência ou viscosidade.

Tal fenômeno pode ser caracterizado através do motivo de sua causa, sendo
denominadas perda de carga distribuída e perda de carga localizada. Como o próprio
nome sugere, a perda de carga distribuída ocorre ao longo do comprimento do duto,
fazendo com que a pressão diminua progressivamente em seu comprimento. Já a
perda de carga localizada é causada pelos acessórios adicionados nas tubulações
(como cotovelos, joelhos, válvulas e tês). Estes alteram vigorosamente a velocidade
e acentuam a queda de pressão nos pontos que se localizam.

Uma das formas de se obter experimentalmente a perda de carga é pela


equação do Balanço de Energia Mecânica (equação de Bernoulli com os termos de
perda de carga e altura manométrica), definidos na Equação 10.

P1 v1 2 P2 v2 2
(z1 + + ) + H = (z2 + + ) + hf (10)
γ 2g γ 2g

Em que hf é a perda de carga por atrito, (m)

z1 é a altura da tomada de pressão no ponto de análise 1, (m)

z2 é a altura da tomada de pressão 2 no ponto de análise 2, (m)

P1 é a pressão estática no ponto 1, (Kgf/m2)

P2 é a pressão estática no ponto 2, (Kgf/m2) 14

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γ é o peso específico do fluido, (kgf/m³)

v1 é a velocidade média do fluido no ponto 1, (m/s)

v2 é a velocidade média do fluido no ponto 2, (m/s)

g é a aceleração da gravidade, (9,81 m/s²) e

H é a altura manométrica da bomba situada entre os pontos 1 e 2,


(m)

Em um trecho de tubo horizontal de diâmetro constante e sem máquina a perda


de carga hf é a diferença de pressão entre os pontos de análise. A perda de carga
pode ser prevista pela Equação 11 apresentada por Fair Whipple Hsiao. Como
recomendado pela NBR-5626, é utilizada para instalações que operam com água
limpa e fria (até 70°C) e em tubulações lisas (cobre, PVC, latão, vidro e aço inoxidável
sem costura) de ½” até 2” (MORAES & MORAES, 2011).

Q1,75
hf = 0,00086 ∙ L ∙ 4,75 (11)
D

Sendo hf a perda de carga por atrito,(m)

L o comprimento da tubulação do fluido (m)

Q a vazão volumétrica, (m3/s) e

D o diâmetro interno da tubulação, (m)

2.7.1. Fator de correção


A equação de perda de carga expressada por Fair-Whipple-Hsiao (MORAES &
MORAES, 2011) é recomendada apenas para água fria e limpa, mas pode ser
adaptada ao transporte de polpa desde que se introduza um fator de correção.
(Equação 12). 15

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(hf polpa ) = F . hf polpa (12)


c

Em que (hf polpa ) é a perda de carga da polpa obtida pela equação Fair-
c

Whipple-Hsiao corrigida, (m)

F é o fator de correção experimental, (adimensional) e

hf polpa é a perda de carga da polpa obtida pela equação de Fair-


Whipple-Hsiao, (m)

Metso (2017) recomenda o emprego da equação de Hazen-Willians (MORAES


& MORAES, 2011) com o coeficiente C de 140 para a perda de carga em dutos acima
de 2” e concentração de sólidos e volume (Cv) inferior a 15%. Sugere ainda um fator
de correção para concentrações acima de 15%. Como exemplo, multiplicar a perda
de carga por 1,17 para Cv de 20%; multiplicar por 1,35 para 25% e 1,88 para 40%.

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3. MATERIAL E MÉTODO

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3.1. Equipamentos e acessórios

A unidade piloto de mineroduto, projetada e construída no Laboratório de


Operações Unitárias da Universidade Santa Cecília (Figura 5) foi utilizada para a
realização do presente estudo. Apresenta-se na Figura 6 com detalhes o tanque e
seus acessórios.

Figura 5 – Foto do equipamento: 1) tomada de pressão 1; 2) piezômetro; 3) tomada de pressão 2; 4)


tubulação de PVC transparente com diâmetro nominal de 1” (diâmetro interno de 26,81 mm); 5) “cooler”
para resfriamento do motor do impulsor; 6) controlador do impulsor; 7) tanque cilíndrico; 8) estrutura
metálica de sustentação do equipamento; 9) bomba centrífuga; 10) motor da bomba e 11) controlador
da bomba.

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Figura 6 – Tanque com impulsor mecânico: 1) motor do impulsor; 2) tanque; 3) impulsor; 4) areia
depositada no fundo do tanque; 5) chicana e 6) saída de tubulação.

3.2 Procedimento experimental

3.2.1. Classificação granulométrica

O material utilizado para o estudo foi a areia média úmida (6% a 12% de
umidade) para construção civil. A areia foi seca antes do peneiramento.

Empregou-se a técnica da massa constante que consiste em secar a amostra


em estufa e pesá-la em intervalos de tempos definidos até que os valores de massa
sejam iguais em 3 pesagens consecutivas.

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A areia foi dividida e espalhada em bandejas de alumínio, numeradas e de


massas conhecidas, a fim de aumentar a superfície de contato entre o material e o ar
quente, garantindo uma secagem mais rápida. Usou-se uma estufa da marca Marconi
que pode alcançar 1600°C.

A classificação do sólido estudado foi feita por meio da técnica sugerida por
Durand apud Chaves (2012). O método consistiu em peneirar uma amostra de 100
gramas de areia seca no sistema de peneiras vibratórias.

A amostra foi peneirada durante 15 minutos por um sistema vibratório com


peneiras da série Tyler de 16, 32, 50, 100, 200 e 400 mesh com diâmetros de abertura
de 1 mm, 0,5 mm, 0,3 mm, 0,15 mm, 0,08 mm e 0,04 mm e bandeja de deposição.

Os ensaios de distribuição granulométrica foram realizados em triplicata.

Após o tempo de peneiramento, foram determinadas as porcentagens passante


e retida e o coeficiente de uniformidade (Cu).

3.2.2. Calibração do equipamento

Antes da execução dos ensaios experimentais com a polpa, foi realizada a


calibração do equipamento utilizando somente água. Esta operação foi feita a fim de
verificar possíveis vazamentos, obstrução parcial do piezômetro e desempenho da
bomba, comparando a perda de carga experimental com a teórica, calculada pela
equação de Fair-Whipple-Hsiao.

Foram verificados alguns itens como: a abertura e fechamento das válvulas e


funcionamento dos “coolers” do motor e impulsor.

Apesar de se trabalhar com água, o impulsor do tanque da unidade


experimental (Figura 7) foi ligado a fim de se considerar qualquer possível influência
de seu funcionamento, ainda que ínfima, na medição da perda de carga.

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Figura 7 – Impulsor mecânico.

O motor da bomba (Figura 8) foi ligado após o motor do impulsor. As leituras


ocorreram após a estabilização do sistema.

Foram realizadas as seguintes medições: rotações do impulsor e do motor por


meio de tacômetros, diferenças de altura do líquido no piezômetro por escala e vazões
de descarga por meio de coleta de massa por tempo.

Figura 8 – Rotor e Motor da bomba.

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3.2.3. Preparação das polpas

Fixou-se a altura do nível de líquido no tanque e foram feitos cálculos das


quantidades de sólido e de água necessárias. O motivo da escolha de baixas
concentrações se deu pelas limitações do equipamento.
Com a secagem prévia da amostra, calculou-se primeiramente o volume total
de nível e posteriormente o volume efetivo para, então, se calcular o volume de sólido
seco. A partir do resultado encontrado, foi determinada a quantidade de areia
necessária para cada concentração além da quantidade de água. Conhecidas as
massas de areia e água, estas foram adicionadas ao tanque do equipamento.

3.2.4. Ensaios experimentais

3.2.4.1. Determinação da vazão mássica e da velocidade crítica

Os ensaios experimentais foram realizados na unidade piloto de mineroduto de


forma semelhante ao de calibração do equipamento. Antes do bombeamento da
polpa, verificou-se a distribuição do sólido em suspensão pelo método de Zwietering
(PAUL et al, 2004), no qual é observado o fundo do tanque com um espelho. Caso o
sólido permaneça no fundo por mais de 2 segundos, a rotação do impulsor não é
suficiente para suspender os sólidos devendo assim aumentá-la.
As vazões mássicas de descarga foram obtidas coletando amostras de água
em um recipiente de massa conhecida por um intervalo de tempo. Em cada medição,
o tempo foi marcado por três cronômetros a fim de minimizar erros experimentais de
acionamento dos mesmos. As amostras foram pesadas. A relação entre a massa
coletada e o tempo médio dos três cronômetros, forneceram as vazões mássicas
(Equação 13).

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m
W= (13)
t

Sendo W a vazão mássica, (kg/s)

m a massa de amostra coletada, (kg) e

t o tempo marcado, (s)

A velocidade crítica de deposição foi calculada pela equação de Durand


(Equação 9).

3.2.4.2. Determinação da perda de carga

A perda de carga experimental foi calculada a partir dos resultados


experimentais através da Equação 10 do Balanço de Energia Mecânica (BEM).

O trecho do tubo utilizado no estudo não possuía bomba e nem diferença de


nível entre as tomadas de pressão. Além disso, uma vez que o diâmetro da tubulação
é constante, a diferença de velocidades do fluido é nula. Portanto, a Equação 10 pode
ser simplificada para Equação 14

∆P
ℓw = (14)
γ

Em que ℓw é a perda de carga, (m),


∆P é a diferença de pressão entre os pontos de análise, (Kgf/m2) e
γ é o peso específico do fluido, (kgf/m3)

O desnível entre as leituras dos piezômetros corresponde ao termo ∆P/ γ .


A perda de carga teórica da água foi calculada por Fair-Whipple-Hsiao,
conforme Equação 11. 22
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A averiguação da calibração do equipamento por água foi quantificada através


da comparação da perda de carga experimental obtida pelo BEM e da teórica obtida
por Fair-Whipple-Hsiao. Os desvios dos métodos foram obtidos por meio da Equação
15.

| ∆Pteórico − ∆Pexperimental |
Desvio = . 100 (15)
∆Pexperimental

Em que Desvio é o grau de variação dos métodos de determinação da


perda de carga, (%),

∆Pteórico é a perda de carga teórica obtida por meio da equação


de Fair-Whipple-Hsiao, (m) e

∆Pexperimental é a perda de carga experimental obtida por meio do


BEM , (m).

3.2.4.3. Fator de correção

Construiu-se o gráfico de perda de carga em função da velocidade da polpa.


Os valores de perda de carga da água foram obtidos pela equação de Fair-Whipple-
Hsiao, enquanto os de concentração de polpa foram calculados pelo BEM,
relacionando os resultados encontrados graficamente na Equação 16, determinou-se
o fator de correção.

∆Ppolpa
F=( ) (16)
hf água

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Sendo F o fator de correção para concentrações de polpa,


(adimensional),

∆Ppolpa a perda de carga da suspensão de polpa, (m) e

hf água a perda de carga da água, utilizada como referência (m).

Assim, o valor da perda de carga corrigido para polpa foi calculado


multiplicando-se o fator de correção F pela perda de carga obtida por Fair-Whipple-
Hsiao, de acordo com a Equação 17.

(hf polpa ) = F . hf polpa (17)


corrigida

Em que (hf polpa ) é a perda de carga da polpa obtida pela equação de


corrigida

Fair-Whipple-Hsiao corrigida, (m)

F é o fator de correção experimental, (adimensional) e

hf polpa é a perda de carga da polpa obtida por Fair-Whipple-


Hsiao, (m)

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1. Classificação granulométrica da areia

Os resultados experimentais da porcentagem retida, porcentagem passante,


bem como a determinação do d60, d50 e d10 dos 3 ensaios encontram-se nas Tabelas
A.1, A.2 e A.3 do Apêndice A. Os respectivos cálculos estão dispostos nos itens B.1,
B.2 e B.3 do Apêndice B.

Os coeficientes de uniformidade experimentais e as classificações


granulométricas são apresentados na Tabela 2 e os cálculos de obtenção, no item B.4
do Apêndice B.

Tabela 2 – Coeficiente de Uniformidade e classificação granulométrica da areia.

Coeficiente de Classificação
Ensaio
Uniformidade (Cu) Granulométrica
1 3,47 Muito Uniforme
2 3,14 Muito Uniforme
3 3,25 Muito Uniforme

De acordo com os valores apresentados na Tabela 2 e segundo a classificação


proposta na Tabela 1 por Caputo apud Chaves (2012), as amostras de areia em
questão foram classificadas como muito uniforme (Cu < 5).

4.2. Calibração do equipamento com água

Os ensaios experimentais com água, a fim de calibrar o equipamento, exigiram


mensuração prévia das dimensões da unidade piloto e propriedades físicas do fluido
(dados localizados na Tabela A.4 do Apêndice A e os respectivos cálculos nos itens
B.6 e B.7 do Apêndice B).
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Os resultados de velocidade e perda de carga, referentes ao ensaio


experimental de calibração do equipamento, podem ser visualizados na Tabela 3.

Tabela 3 – Valores de velocidade e perda de carga teórica do


ensaio de calibração do equipamento com água.

Velocidade Perda de carga


Ponto
(m/s) teórica (cm)

1 2,39 23,64

2 2,41 24,11

3 2,18 20,19

4 2,00 17,30

5 1,76 13,92

Na Tabela A.5 localizada no Apêndice A, encontram-se os valores de todos os


parâmetros monitorados no ensaio (dados do fluido, material e tanque da unidade
piloto). O gráfico da perda de carga em função da velocidade, apresentada na Figura
9, foi construído a partir dos resultados da Tabela 3. Os cálculos concernentes à perda
de carga teórica (Fair-Whipple-Hsiao) estão dispostos no item B.8 do Apêndice B.

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Figura 9 – Calibração do equipamento com água: Perda de carga em função da velocidade do fluido.

Comparando-se os valores de perda de carga experimental e teórico, com


água, obtiveram-se os desvios indicados na Tabela 4, resultando em um desvio médio
de 41,78%. Os cálculos pertinentes estão expostos no tópico B.9 do Apêndice B.

Logo, a equação de Fair-Whipple-Hsiao (equação teórica) pode servir de base


para encontrar, por meio de fator de correção, a perda de carga das polpas.

Tabela 4 – Desvios da perda de carga experimental e teórica da calibração do equipamento

Experimental - Teórica – Fair


Ponto Desvio (%)
Bernoulli (cm) Whipple Hsiao (cm)

1 18,50 23,64 27,80

2 16,00 24,11 50,71

3 13,70 20,19 47,39

4 11,70 17,30 47,88

5 10,30 13,92 35,11

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4.3. Preparação das polpas

Os cálculos para preparação das polpas, apresentados no tópico B.10 do


Apêndice B, determinaram as quantidades de areia e água a serem utilizadas,
demostrados na Tabela 5.

Tabela 5 – Massas de água e areia para preparação das polpas

Massa Concentrações em volume (Cv)


(kg) 2% 3% 5%
Água 46,15 43,35 44,74
Areia 2,49 3,74 6,23

4.4. Ensaios experimentais

Os valores de perda de carga e velocidade, obtidos nos ensaios experimentais


das concentrações de polpas estudadas estão indicados na Tabela 6. Os resultados
complementares (rotação do motor, vazão mássica e vazão volumétrica) encontram-
se nas Tabelas A.6 a A.14 do Apêndice A.

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Tabela 6 – Velocidades e perdas de carga obtidas nos ensaios experimentais para água das
concentrações 3% e 5% em volume de polpa

Concentração 3% Concentração 5%

Perda de
Velocidade Velocidade Perda de
Ponto carga
(m/s) (m/s) carga (cm)
(cm)

1 2,12 18,80 1,87 19,87

2 2,17 17,67 2,13 19,80

3 2,06 17,23 2,10 19,10

4 2,05 16,60 1,97 18,30

5 1,99 15,90 1,89 17,50

6 1,97 15,20 1,89 17,50

7 1,75 15,00 1,99 17,00

8 1,66 14,00 1,67 15,00

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4.5. Velocidade de deposição

As velocidades de deposição das polpas de 2%, 3% e 5% obtidas através da


equação de Durand foram 1,04 m/s,1,08 m/s e 1,21 m/s, respectivamente. Os cálculos
concernentes encontram-se no item B.5 do Apêndice B.

Tem-se na Figura 10 os fatores de Durand (FL) de 1,15, 1,20 e 1,34, utilizados


para as concentrações de 2%, 3% e 5% de polpa.

Figura 10 – Fatores de Durand (FL) de 1,15, 1,20 e 1,34 obtidos respectivamente, para as
concentrações de 2%, 3% e 5% com o d50 de 0,56 mm. (CHAVES,2012)

4.6. Fator de correção

Tem-se na Figura 11 a perda de carga obtida experimentalmente em função da


velocidade para a água e as polpas de 3% e 5% de areia em volume. Apresenta-se
no Apêndice B, tópico B.11, os cálculos para a determinação dos fatores de correção.

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Figura 11 – Perda de carga, em cm, em função da velocidade, em m/s, para água e polpa a 3% e 5%
em volume de areia.

Não consta na Figura 11 os resultados concernentes à concentração da polpa


de areia com 2% em volume pela limitação da unidade experimental. Portanto, foram
determinados somente os fatores de correção das concentrações de 3% e 5% em
volume.

Foi utilizado como parâmetro, 3 velocidades diferentes (2; 2,05 e 2,1 m/s) a fim
de determinar o fator de correção da perda de carga para cada concentração. A média
dos resultados obtidos, por meio da Equação 16, foi de 0,91 para polpa de 3% e 1
para a polpa de 5%. Com a média dos três pontos de cada polpa (Tabela 7) construiu-
se a reta apresentada na Figura 12 e obteve-se a Equação 18.

(y + 0,1808)
x= (18)
0,2309

Sendo x o fator de correção experimental (adimensional), e

y a concentração em volume de areia (em %)


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Tabela 7 – Fator de correção nas concentrações de 3% e 5% em volume

Perda de carga Perda de


Velocidade (cm) carga (cm)
Fator Fator
(m/s)
Água 3% Água 5%

2,00 17,5 16,0 0,91 17,5 17,5 1

2,05 18,1 16,5 0,91 18,1 18,1 1

2,10 19,0 17,5 0,92 19,0 19,0 1

Média - - 0,91 1

Figura 12 – Reta do fator de correção para uso da equação de Fair-Whipple-Hsiao nas condições
estudadas.

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5. CONCLUSÃO E SUGESTÕES

Nas condições dos experimentos, o presente estudo permitiu concluir que*1:

a. A areia empregada foi classificada como muito uniforme uma vez que os
coeficientes de uniformidade (Cu) foram inferiores a 5. As velocidades de deposição
encontradas com o fator de Durand, para material uniforme foram de 1,01 m/s; 1,08
m/s e 1,20 m/s, próximas das velocidades mais baixas de todas as curvas das
concentrações de 2%, 3% e 5% em volume. A aproximação será maior se for
adicionado 0,5 m/s recomendado por Chaves (2012).

b. As perdas de carga variaram de 14 cm até 24,9 cm para velocidades de 1,65 m/s


a 2,41 m/s nas operações com água e polpa de areia a 3% e 5% em volume.

c. A Equação de Fair-Whipple-Hsiao para água até 70ºC em tubo de 0,50” a 2,0” pode
ser usada no cálculo da perda de carga em polpas de 3% e 5% em volume, com
velocidade acima da velocidade de deposição e sem a necessidade de fator de
correção.

d. A bomba utilizada não é adequada para transporte de sólidos além de possuir


potência inferior à necessária para concentrações superiores a 5% em volume de
areia.

Visando a continuidade dessa linha de pesquisa sugere-se:

a. Realizar os estudos da repetibilidade e reprodutibilidade para maior credibilidade


dos resultados.

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*1 Nesse exemplo de TCC o leitor deve atentar que as conclusões estão coerentes no que concerne a mesma sequência dos
objetivos específicos. Verifique.
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b. Aperfeiçoar os coletores de amostra do tanque a fim de evitar a perda de sólido por


incrustação do coletor.

c. Utilizar um recipiente próprio para coleta da massa com o intuito de minimizar a


perda de material durante a realização do experimento.

d. Aumentar o diâmetro da tubulação e do tanque para possibilitar o trabalho com


polpas mais concentradas e situações mais próximas às de operações industriais.

e. Ampliar a capacidade de agitação da polpa, substituindo o motor do impulsor por


um de maior potência, com o objetivo de propiciar maior homogeneidade do
material.

f. Empregar uma bomba própria para o transporte de polpa com potência suficiente
para o deslocamento a altas concentrações.

g. Substituir os piezômetros por outras tomadas de pressão com maior “range” e


precisão.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) ABULNAGA, B. Slurry Systems handbook. New York: McGraw – Hill. 2002

2) BROWN, N. P.; HEYWOOD, N. I. Slurry handling, design of solid-liquid


systems. London: Elsevier. 1991.

3) CHAVES, A. P.; Teoria de tratamento de minério. Bombeamento de polpa e


classificação. Volume I. 4 ed. São Paulo: Oficina de Texto. 2012

4) GOMIDE, R. Operações Unitárias, V.I. Operações com sistemas sólidos


granulares. São Paulo: Edição do autor. 1983.

5) http://www.scribd.com/metso,slurrypimps,productimformation. Acesso: agosto


de 2017.

6) MATTIOLI, GG. Avaliação da corrosão interna em minerodutos brasileiros para


transporte de minério de ferro. Belo Horizonte, 2016. 173f. Dissertação de
Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais.

7) MORAES JR., MORAES, M. S., Laboratório de Operações Unitárias I, Santos,


Ed. dos Autores, 2011.

8) PAUL, E. L. et al. Handbook of Industrial Mixing. ed. Wiley – Interscience


2004. 1377p.

9) PERRY, R. H. GREEN, D. W. Perry’s Chemical Engineers’ handbook, 8th


Ed., New York, McGraw-Hill, 2008.

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10) SANTOS, MC et al. Investigação do processo de corrosão causado pela


poupa de bauxita em mineroduto de aço carbono. São Paulo, 2014, p. 178-184,
Revista Matéria.

11) VIDAL, AM. Estudo de bombeamento de partículas grossas. Belo Horizonte,


2011, 68f. Monografia (Pós Graduação), Universidade Federal de Minas
Gerais.

12) WASP, E.; KENNY, J. P.; GANDHI, R. L. Solid-liquid flow slurry pipeline
transportation. Texas: Gulf Publishing co. 1979.

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APÊNDICE A – TABELAS

Tabela A.1 – Distribuição granulométrica da areia: amostra 1


Abertura da Diâmetro Massa
Mesh peneira Médio retida %retida %passante
(mm) (mm) (g)
16 1 0,75 40,6 40,7631 59,2369
32 0,5 0,4 35,5 35,6426 23,5944
50 0,3 0,22 14,4 14,4578 9,1365
100 0,15 0,1125 8,5 8,5341 0,6024
200 0,08 0,0565 0,4 0,4016 0,2008
400 0,04 0,1 0,1004 0,1004
Fundo - - 0,1 0,1004 0,0000
Total - - 99,6 100

Tabela A.2 – Distribuição granulométrica da areia: amostra 2


Abertura Diâmetro Massa
Mesh da peneira Médio retida %retida %passante
(mm) (mm) (g)
16 1 0,75 26,7 26,7267 73,2733
32 0,5 0,4 32,8 32,8328 40,4404
50 0,3 0,22 18,9 18,9189 21,5215
100 0,15 0,1125 18,6 18,6186 2,9029
200 0,08 0,0565 2,2 2,2022 0,7007
400 0,04 0,4 0,4004 0,3003
Fundo - - 0,3 0,3003 0,0000
Total - - 99,9 100

Tabela A.3 – Distribuição granulométrica da areia: amostra 3


Abertura Diâmetro Massa
Mesh da peneira Médio retida %retida %passante
(mm) (mm) (g)
16 1 0,75 29,6 29,6593 70,3407
32 0,5 0,4 31,8 31,8637 38,4770
50 0,3 0,22 17,9 17,9359 20,5411
100 0,15 0,1125 17,3 17,3347 3,2064
200 0,08 0,0565 2,3 2,3046 0,9018
400 0,04 0,5 0,5010 0,4008
Fundo - - 0,4 0,4008 0,0000
Total - - 99,8 100

37

91
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e teses
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Tabela A.4 – Parâmetros monitorados no ensaio de calibração do equipamento com água


Rotação Temp
Rotação Vazão
Rotor ∆P Tempo Tempo o Massa Velocida
Ponto Impulsor Mássica
(Bomba) (cm) 1 (s) 2 (s) Médio (kg) de (m/s)
(rpm) (kg/s)
(rpm) (s)
1 1516 3073 18,5 4,77 4,97 4,87 5,89 1,21 2,387

2 1516 2962 16,0 4,77 4,91 4,84 5,92 1,22 2,414

3 1516 2788 13,7 6,69 6,72 6,71 7,41 1,11 2,181

4 1516 2530 11,7 6,00 5,88 5,94 6,01 1,01 1,997

5 1516 2250 10,3 6,1 6,1 6,1 5,45 0,89 1,763

Tabela A.5 – Calibração do piezômetro


Fluido
Densidade da água 1000 kg/m3
Material
Diâmetro interno da tubulação 0,02681 m
Distância (L) entre os piezômetros 1,20 m
Tanque acrílico da unidade piloto
Diâmetro interno 38,78 cm
Altura total 51,00 cm
Altura do nível do líquido 40,30 cm
Altura da chicana 40,30 cm
Espessura da chicana 0,80 cm
Largura da chicana 3,90 cm

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Tabela A.6 – Parâmetros monitorados no ensaio 1, com concentração de 2% de polpa.


Rotação Rotação Rotor Vazão Vazão
∆P Tempo Tempo Tempo Massa Velocidade
Impulsor da Bomba Mássica Volumétrica
(cm) 1 (s) 2 (s) Médio (s) (kg) (m/s)
(rpm) (rpm) (kg/s) (m³/s)

2835 3260 18,8 4,67 4,4 4,535 5,06 1,116 0,001080122 2,13164848

2835 3185 17,3 5,53 5,53 5,53 5,22 0,944 0,000913787 1,80338202

2835 3090 16,7 4,59 4,59 4,59 5,32 1,159 0,001122015 2,21432473

2835 3004 16 4,82 4,78 4,80 4,79 0,998 0,000966037 1,90649926

2835 2920 15,5 4,41 4,44 4,43 4,62 1,044 0,001010714 1,995

2835 2814 14,4 4,22 4,13 4,18 3,84 0,920 0,000890378 1,75718347

2835 2726 13 3,97 4 3,99 3,88 0,974 0,000942547 1,86014057

2835 2618 12,5 4,41 4,37 4,39 4,07 0,927 0,00089749 1,77121896

Tabela A.7 – Parâmetros monitorados no ensaio 2, com concentração de 2% de polpa.


Rotação Vazão Vazão
Rotação Rotor ∆P Tempo Tempo Tempo Massa Velocidade
Impulsor Mássica Volumétrica
(Bomba) (rpm) (cm) 1 (s) 2 (s) Médio (s) (kg) (m/s)
(rpm) (kg/s) (m³/s)

2829 3250 18,8 4,29 4,25 4,27 5,26 1,232 0,001192498 2,3534243

2829 3200 18,0 4,44 4,44 4,44 5,19 1,169 0,001131577 2,23319554

2829 3090 17,8 4,43 4 4,22 4,72 1,120 0,001084037 2,13937435

2829 3016 16 4,00 3,88 3,94 4,36 1,107 0,001071248 2,11413459

Continua 39
96
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Tabela A.7 – Parâmetros monitorados no ensaio 2, com concentração de 2% de polpa. (Continuação)


Rotação Vazão Vazão
Rotação Rotor ∆P Tempo Tempo Tempo Massa Velocidade
Impulsor Mássica Volumétrica
(Bomba) (rpm) (cm) 1 (s) 2 (s) Médio (s) (kg) (m/s)
(rpm) (kg/s) (m³/s)

2829 2940 14,4 4,37 4,25 4,31 4,6 1,067 0,00103319 2,039

2829 2823 14,4 4,25 4,28 4,27 4,17 0,978 0,000946491 1,86792478

2829 2725 14 4,19 4,28 4,24 4,15 0,980 0,000948625 1,8721345

2829 2628 12 4,53 4,65 4,59 4,17 0,908 0,000879474 1,73566431

Tabela A.8 – Parâmetros monitorados no ensaio 3, com concentração de 2% de polpa.


Vazão Vazão
Rotação Rotação Rotor da ∆P Tempo Tempo Tempo Massa Velocidade
Mássica Volumétrica
Impulsor (rpm) Bomba (rpm) (cm) 1 (s) 2 (s) Médio (s) (kg) (m/s)
(kg/s) (m³/s)

2829 3268 18,8 4,9 5 4,95 5,7 1,152 0,001114729 2,199945999

2829 3192 17,3 5,03 5,03 5,03 5,76 1,145 0,001108547 2,187745818

2829 3106 16,5 4,43 4,44 4,44 4,97 1,121 0,001084832 2,140943116

2829 3021 16 4,47 4,28 4,38 4,83 1,104 0,001068732 2,10916928

2829 2931 14,5 4,16 4,15 4,16 4,09 0,984 0,00095291 1,880592257

2829 2815 14,5 4,82 4,84 4,83 5,13 1,062 0,001028182 2,029142739

2829 2738 14 4,34 4,34 4,34 4,26 0,982 0,00095021 1,87526321

829 2651 12 4,44 4,35 4,40 4,08 0,928 0,000898671 1,773550861

40
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Tabela A.9 – Parâmetros monitorados no ensaio 1, com concentração de 3% de polpa.


Rotação Vazão Vazão
Rotação Rotor ∆P Tempo Tempo Tempo Massa Velocidade
Impulsor Mássica Volumétrica
da Bomba (rpm) (cm) 1 (s) 2 (s) Médio (s) (kg) (m/s)
(rpm) (kg/s) (m³/s)

2850 3274 18,8 4,04 4,12 4,08 4,77 1,169 0,001113976 2,198459444

2862 3176 18,0 4 3,97 3,99 4,73 1,187 0,001130968 2,231994178

2862 3101 18 4,53 4,53 4,53 5,07 1,119 0,001066418 2,104602102

2862 3026 16,8 4,91 4,97 4,94 5,28 1,069 0,001018414 2,009866521

2862 2941 15,7 4,13 4,13 4,13 4,24 1,027 0,000978213 1,931

2862 2816 15,4 3,68 3,72 3,70 3,7 1,000 0,000952835 1,880443298

2862 2732 15 4,4 4,56 4,48 4,085 0,912 0,000868824 1,714645284

2862 2648 14 4,35 4,34 4,35 3,98 0,916 0,000872792 1,722477405

Tabela A.10 – Parâmetros monitorados no ensaio 2, com concentração de 3% de polpa.


Rotação Rotação Rotor da ∆P Tempo 1 Tempo 2 Tempo Massa Vazão Mássica Vazão Volumétrica Velocidade
Impulsor (rpm) Bomba (rpm) (cm) (s) (s) Médio (s) (kg) (kg/s) (m³/s) (m/s)

2850 3283 18,8 5,97 6,53 6,25 6,68 1,069 0,00101839 2,009817797

2850 3207 17,0 4,44 4,28 4,36 5,16 1,183 0,001127667 2,225478766

2850 3112 17,2 3,5 3,44 3,47 3,86 1,112 0,001059926 2,091789951

2850 3010 16,5 4,06 4,16 4,11 4,57 1,112 0,001059478 2,090906538

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2850 2926 16 3,62 3,6 3,61 3,97 1,100 0,001047854 2,068

Tabela A.11 – Parâmetros monitorados no ensaio 2, com concentração de 3% de polpa. (Continuação) Continua 41
Rotação Vazão Vazão
Rotação Rotor ∆P Tempo Tempo Tempo Massa Velocidade
Impulsor Mássica Volumétrica
da Bomba (rpm) (cm) 1 (s) 2 (s) Médio (s) (kg) (m/s)
(rpm) (kg/s) (m³/s)

2850 2131 15,2 5,31 5,35 5,33 5,2 0,976 0,000929595 1,834578827

2850 2718 15 4,25 4,28 4,27 3,92 0,919 0,000875759 1,72833241

2850 2625 14 4,04 3,97 4,01 3,7 0,924 0,000880272 1,737238503

Tabela A.12– Parâmetros monitorados no ensaio 3, com concentração de 3% de polpa.


Rotação Vazão Vazão
Rotação Rotor ∆P Tempo Tempo Tempo Massa Velocidade
Impulsor Mássica Volumétrica
da Bomba (rpm) (cm) 1 (s) 2 (s) Médio (s) (kg) (m/s)
(rpm) (kg/s) (m³/s)

2825 3291 18,8 4,37 4,37 4,37 4,98 1,140 0,001085839 2,142930807

2825 3208 18,0 4,19 4,18 4,19 4,6 1,099 0,001047321 2,066914975

2825 3131 16,5 3,5 3,5 3,50 3,67 1,049 0,000999115 1,971779115

2825 3027 16,5 3,38 3,38 3,38 3,66 1,083 0,001031768 2,036219666

2825 2924 16 3,81 3,82 3,82 3,98 1,043 0,000994045 1,962

2825 2843 15 3,37 3,57 3,47 3,4 0,980 0,000933613 1,842509283

2825 2738 15 3,44 3,59 3,52 3,36 0,956 0,000910818 1,797521901

2825 2626 14 3,5 3,53 3,52 2,82 0,802 0,000764436 1,508634453

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Tabela A.13– Parâmetros monitorados no ensaio 1, com concentração de 5% de polpa.
Rotação Vazão Vazão
Rotação Rotor ∆P Tempo Tempo 2 Tempo Massa Velocidade
Impulsor Mássica Volumétrica
da Bomba (rpm) (cm) 1 (s) (s) Médio (s) (kg) (m/s)
(rpm) (kg/s) (m³/s)

3314 3259 19,8 5,91 5,56 5,735 5,1 0,889 0,000821502 1,621255768

3314 3181 19,8 4,68 4,37 4,53 5,16 1,140 0,001053424 2,078958875

3314 3095 19,1 3,47 3,5 3,49 3,86 1,108 0,001023191 2,019292827

3314 3002 18,3 3,88 3,78 3,83 3,98 1,039 0,000959967 1,894519494

3314 2899 17,5 3,75 3,87 3,81 4,03 1,058 0,00097713 1,928389912

3314 2766 17,5 3,97 4,04 4,01 3,86 0,964 0,000890342 1,757112485

3314 2696 17 3,75 3,78 3,77 3,44 0,914 0,000844045 1,665743942

3314 2593 15 3,34 3,34 3,34 3,1 0,928 0,000857408 1,692115514

Tabela A.14– Parâmetros monitorados no ensaio 2, com concentração de 5% de polpa.


Vazão
Rotação Rotação Rotor da ∆P Tempo 1 Tempo 2 Tempo Massa Vazão Mássica Velocidade
Volumétrica
Impulsor (rpm) Bomba (rpm) (cm) (s) (s) Médio (s) (kg) (kg/s) (m/s)
(m³/s)

3311 3262 20 3,53 3,53 3,53 3,62 1,025 0,00094734 1,869599768

3311 3198 19,8 2,81 2,85 2,83 3,46 1,223 0,001129436 2,228971131

3311 3096 19,1 3,16 3,21 3,19 3,73 1,171 0,001081861 2,135080114

3311 3006 18,3 3,31 3,31 3,31 3,78 1,142 0,00105496 2,081989747

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3311 2909 17,5 2,91 2,94 2,93 3,02 1,032 0,000953791 1,882330386

Continua 43
Tabela A.14 – Parâmetros monitorados no ensaio 2, com concentração de 5% de polpa. (Continuação)
Rotação Vazão Vazão
Rotação Rotor ∆P Tempo Tempo 2 Tempo Massa Velocidade
Impulsor Mássica Volumétrica
da Bomba (rpm) (cm) 1 (s) (s) Médio (s) (kg) (m/s)
(rpm) (kg/s) (m³/s)

3311 2813 17,5 3,16 3,03 3,10 3,26 1,053 0,000973036 1,920311696

3311 2718 17 2,88 2,88 2,88 2,94 1,021 0,000943033 1,861099631

3311 2613 15 2,97 2,97 2,97 2,88 0,970 0,000895794 1,767872006

Tabela A.15 – Parâmetros monitorados no ensaio 3, com concentração de 5% de polpa.


Rotação Rotação Rotor Vazão Vazão
∆P Tempo Tempo 2 Tempo Massa Velocidade
Impulsor da Bomba Mássica Volumétrica
(cm) 1 (s) (s) Médio (s) (kg) (m/s)
(rpm) (rpm) (kg/s) (m³/s)

3400 3292 19,8 2,6 2,69 2,645 3,08 1,164 0,001075715 2,122950268

3400 3195 19,8 2,88 2,97 2,93 3,32 1,135 0,001048538 2,069316848

3400 3115 19,1 2,87 2,85 2,86 3,36 1,175 0,001085289 2,14184493

3400 3023 18,3 3,03 2,93 2,98 3,14 1,054 0,000973387 1,921003536

3400 2933 17,5 2,78 2,92 2,85 2,92 1,025 0,000946477 1,867896343

3400 2825 17,5 2,97 2,91 2,94 3,22 1,095 0,001011767 1,996748292

3400 2709 17 2,02 2,04 2,03 2,72 1,340 0,001237784 2,44279851

3400 2642 15 3,65 3,65 3,65 3,12 0,855 0,000789649 1,558391282

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APÊNDICE B – MEMORIAL DE CÁLCULOS

B.1 Cálculos das porcentagens retidas (%retidas)

a) Ensaio 1: total de 99,6 g de areia retida no sistema de peneiras.

mretida
%retida = ( ) . 100 (2)
mtotal

Em que %retida é a porcentagem retida, (%)

mtotal é a massa total da amostra, (g) e

mretida é a massa retida na peneira, (g).

40,6
16#→ %retida,16# = ( ) . 100 = 40,7631%
99,6

35,5
32#→ %retida,32# = ( ) . 100 = 35,6426%
99,6

14,4
50#→ %retida,50# = ( ) . 100 = 14,4578%
99,6

8,5
100#→ %retida,100# = ( ) . 100 = 8,5341%
99,6

0,4
200#→ %retida,200# = ( ) . 100 = 0,4016%
99,6

0,1
400#→ %retida,400# = ( ) . 100 = 0,1004%
99,6

0,1
Fundo→ %retida,fundo = ( ) . 100 = 0,1004%
99,6

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102
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b) Ensaio 2: total de 99,9 g de areia retida no sistema de peneiras.

26,7
16#→ %retida,16# = ( ) . 100 = 26,7267%
99,9

32,8
32#→ %retida,32# = ( ) . 100 = 32,8328%
99,9

18,9
50#→ %retida,50# = ( ) . 100 = 18,9189%
99,9

18,6
100#→ %retida,100# = ( ) . 100 = 18,6186%
99,9

2,2
200#→ %retida,200# = ( ) . 100 = 2,2022%
99,9

0,4
400#→ %retida,400# = ( ) . 100 = 0,4004%
99,9

0,3
Fundo→ %retida,fundo = ( ) . 100 = 0,3003%
99,9

c) Ensaio 3: total de 99,8 g de areia retida no sistema de peneiras.

29,6
16#→ %retida,16# = ( ) . 100 = 29,6593%
99,8

31,8
32#→ %retida,32# = ( ) . 100 = 31,8637%
99,8

17,9
50#→ %retida,50# = ( ) . 100 = 17,9359%
99,8

17,3
100#→ %retida,100# = ( ) . 100 = 17,3347%
99,8

2,3
200#→ %retida,200# = (99,8) . 100 = 2,3046%

46
103
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0,5
400#→ %retida,400# = ( ) . 100 = 0,5010%
99,8

0,4
Fundo→ %retida,fundo = ( ) . 100 = 0,4008%
99,8

B.2 Cálculos das porcentagens passantes (%passantes)

mtotal − mretida
%passante = ( ) . 100 (1)
mtotal

Sendo %passante a porcentagem passante, (%)

mtotal a massa total da amostra, (g) e

mretida a massa retida na peneira, (g).

a) Ensaio 1: total de 99,6 g de areia retida no sistema de peneiras.

100 − 40,6
16#→ %passante,16# = ( ) . 100 = 59,2369%
99,6

100 − 35,5
32#→ %passante,32# = ( ) . 100 = 23,5944%
99,6

100 − 14,4
50#→ %passante,50# = ( ) . 100 = 9,1365%
99,6

100 − 8,5
100#→ %passante,100# = ( ) . 100 = 0,6024%
99,6

100 − 0,4
200#→ %passante,200# = ( ) . 100 = 0,2008%
99,6

100−0,1
%passante,400# = ( ) . 100 = 0,1004%
99,6
400#→
47

104
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100 − 0,1
Fundo→ %passante,fundo = ( ) . 100 = 0,0000%
99,6

b) Ensaio 2: total de 99,9 g de areia retida no sistema de peneiras.

100 − 26,7
16#→ %passante,16# = ( ) . 100 = 73,2733%
99,9

100 − 32,8
32#→ %passante,32# = ( ) . 100 = 40,4404%
99,9

100 − 18,9
50#→ %passante,50# = ( ) . 100 = 21,52159%
99,9

100 − 18,6
100#→ %passante,100# = ( ) . 100 = 2,9029%
99,9

100 − 2,2
200#→ %passante,200# = ( ) . 100 = 0,7007%
99,9

100 − 0,4
400#→ %passante,400# = ( ) . 100 = 0,3003%
99,9

100 − 0,3
Fundo→ %passante,fundo = ( ) . 100 = 0,0000%
99,9

c) Ensaio 3: total de 99,8 g de areia retida no sistema de peneiras.

100 − 29,6
16#→ %passante,16# = ( ) . 100 = 70,3407%
99,8

100 − 31,8
32#→ %passante,32# = ( ) . 100 = 38,4770%
99,8

100 − 17,9
50#→ %passante,50# = ( ) . 100 = 20,5411%
99,8

48
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100 − 17,3
100#→ %passante,100# = ( ) . 100 = 3,2064%
99,8

100 − 2,3
200#→ %passante,200# = ( ) . 100 = 0,9018%
99,8

100 − 0,5
400#→ %passante,400# = ( ) . 100 = 0,4008%
99,8

100 − 0,4
Fundo→ %passante,fundo = ( ) . 100 = 0,0000%
99,8

B.3 Cálculos dos d60, d50 e d10

Os valores de d60, d50 e d10 foram encontrados por meio da interpolação dos diâmetros
médios e porcentagens passantes de cada mesh obtidas nos 3 ensaios de classificação
granulométrica.

a) Ensaio 1:

Tabela B.3.1 – Diâmetro médio e %passante - Ensaio1.


Diâmetro Médio %passante
(mm) (%)
d60 --------------- 60,0000
0,75 ------------ 59,2369
d50 ------------ 50,0000
0,40 ------------ 23,5944
d10 ------------ 10,000
0,22 ------------ 9,1365

d60 − 0,75 60,0000 − 59,2369


= → 𝐝𝟔𝟎,(𝟏) = 𝟎, 𝟕𝟓𝟕𝟓𝐦𝐦
d60 − 0,40 60,0000 − 23,5944

0,75 − d50 59,2369 − 50,0000


= → 𝐝𝟓𝟎,(𝟏) = 𝟎, 𝟔𝟓𝟗𝟑𝐦𝐦
0,75 − 0,40 59,2369 − 23,5944

0,40−d10 23,5944−10,0000
= → 𝐝𝟏𝟎,(𝟏) = 𝟎, 𝟐𝟑𝟎𝟕𝐦𝐦
0,40−0,22 23,5944−9,1365 49

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b) Ensaio 2:

Tabela B.3.2 – Diâmetro médio e %passante - Ensaio2.


Diâmetro Médio %passante
(mm) (%)
0,75 ----------- 73,2733
d60 ------------ 60,0000
d50 ------------ 50,0000
0,40 ------------ 40,4404
0,22 ------------ 21,5215
d10 ------------ 10,000
0,1125 ------------ 2,9029

0,75 − d60 73,2733 − 60,0000


= → 𝐝𝟔𝟎,(𝟐) = 𝟎, 𝟔𝟎𝟖𝟓𝐦𝐦
0,75 − 0,40 73,2733 − 40,4404

0,75 − d50 73,2733 − 50,0000


= → 𝐝𝟓𝟎,(𝟐) = 𝟎, 𝟓𝟎𝟏𝟗𝐦𝐦
0,75 − 0,40 73,2733 − 40,4404

0,22 − d10 21,5215 − 10,0000


= → 𝐝𝟏𝟎,(𝟐) = 𝟎, 𝟏𝟓𝟑𝟓𝐦𝐦
0,22 − 0,1125 21,5215 − 2,9029

c) Ensaio 3:

Tabela B.3.3 – Dados Diâmetro médio e %passante - Ensaio3.


Diâmetro Médio %passante
(mm) (%)
0,75 ----------- 70,3407
d60 ------------ 60,0000
d50 ------------ 50,0000
0,40 ------------ 38,4770
0,22 ------------ 20,5411
d10 ------------ 10,000
0,1125 ------------ 3,2064

0,75 − d60 70,3407 − 60,0000


= → 𝐝𝟔𝟎,(𝟑) = 𝟎, 𝟔𝟑𝟔𝟒𝐦𝐦
0,75 − 0,40 70,3407 − 38,4770

0,75 − d50 70,3407 − 50,0000


= → 𝐝𝟓𝟎,(𝟑) = 𝟎, 𝟓𝟐𝟔𝟔𝐦𝐦
0,75 − 0,40 70,3407 − 38,4770

0,22−d10 20,5411−10,0000
= → 𝐝𝟏𝟎,(𝟑) = 𝟎, 𝟏𝟓𝟒𝟔𝐦𝐦
0,22−0,1125 20,5411−3,2064

107 50
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d) Média dos valores de d60, d50 e d10 dos 3 ensaios:

(0,2307 + 0,1535 + 0,1546)


𝐝𝟏𝟎,𝐦é𝐝𝐢𝐨 = → 𝐝𝟏𝟎,𝐦é𝐝𝐢𝐨 = 𝟎, 𝟏𝟕𝟗𝟔𝐦𝐦
3
(0,6593 + 0,5019 + 0,5266)
𝐝𝟓𝟎,𝐦é𝐝𝐢𝐨 = → 𝐝𝟓𝟎,𝐦é𝐝𝐢𝐨 = 𝟎, 𝟓𝟔𝟐𝟔𝐦𝐦
3
(0,7575 + 0,6085 + 0,6364)
𝐝𝟔𝟎,𝐦é𝐝𝐢𝐨 = → 𝐝𝟔𝟎,𝐦é𝐝𝐢𝐨 = 𝟎, 𝟔𝟔𝟕𝟓𝐦𝐦
3

B.4 Cálculos dos Coeficientes de uniformidade (Cu)

d60
Cu = (3)
d10

Sendo Cu o Coeficiente de uniformidade (adimensional),

d60 o diâmetro de abertura da peneira o qual passa 60% da massa


inicial, (mm) e

d10 o diâmetro de abertura da peneira o qual passa 10% da massa


inicial, (mm)

a) Ensaio 1:

0,7575
Cu(1) = → 𝐂𝐮(𝟏) = 𝟑, 𝟐𝟖𝟑𝟓
0,2307

b) Ensaio 2:

0,6085
Cu(2) = → 𝐂𝐮(𝟐) = 𝟑, 𝟗𝟔𝟒𝟐
0,1535

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c) Ensaio 3:

0,6364
Cu(3) = → 𝐂𝐮(𝟑) = 𝟒, 𝟏𝟏𝟔𝟒
0,1546

B.5 Cálculos das velocidades teóricas de deposição (VD)

As velocidades de deposição teóricas para as polpas estudadas foram


determinadas a partir da Equação 9 de Durand. Obteve-se os fatores de Durand (FL) de
1,15 para polpa de 2%, 1,20 para polpa de 3% e 1,34 para polpa de 5% a partir da leitura
da Figura 4.

ρs − ρl
vD = FL ∙ √[2 ∙ g ∙ D ∙ ( )] (9)
ρl

Sendo vD a velocidade crítica de deposição, (m/s)

FL o fator de Durand, (adimensional)

g a aceleração da gravidade, (9,81 m/s2)

D o diâmetro interno da tubulação, (m)

ρs a massa específica dos sólidos, 2,65 (kg/L) e

ρl a massa específica da água, 1,00 (kg/L)

a) Polpa de concentração volumétrica 2%

kg kg
m (2,65 ) − (1,00 )
l l
vD (2%) = 1,15 ∙ √{2 ∙ (9,8 ) ∙ (0,02681m) ∙ [ ]}
s² kg
(1,00 )
l
𝐦
𝐯𝐃 (𝟐%) = 𝟏, 𝟎𝟒 𝐬

52

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b) Polpa de concentração volumétrica 3%

kg kg
m (2,65 ) − (1,00 )
l l
vD (3%) = 1,20 ∙ √{2 ∙ (9,8 ) ∙ (0,02681m) ∙ [ ]}
s² kg
(1,00 )
l

𝐯𝐃 (𝟑%) = 𝟏, 𝟎𝟖 𝐦/𝐬

c) Polpa de concentração volumétrica 5%

kg kg
m (2,65 ) − (1,00 )
l l
vD (5%) = 1,34 ∙ √{2 ∙ (9,8 ) ∙ (0,02681m) ∙ [ ]}
s² kg
(1,00 )
l

𝐯𝐃 (𝟓%) = 𝟏, 𝟐𝟏 𝐦/𝐬

B.6 Cálculos dos volumes total do tanque, do nível de líquido, das chicanas e do volume
útil do tanque

a) Volume total do tanque

πD²
Vtotal = ( ) .H
4

Em que Vtotal é o volume total do tanque, (cm³)


D é o diâmetro interno do tanque, (cm) e
H é a altura total do tanque, (cm).
π (38,78cm)² 1m3 1000 litros
Vtotal = [ ] . (51cm) = 60223,18cm³ ∙ 3
∙ →
4 (100cm) 1m3

𝐕𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥 = 𝟔𝟎, 𝟐𝟐 𝐥𝐢𝐭𝐫𝐨𝐬

53

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b) Volume ocupado pelo líquido desconsiderando a presença das chicanas.

πD²
VTotal,nível = ( ) . Hnível
4

Sendo VTotal,nível é o volume ocupado pelo líquido desconsiderando a presença


das chicanas, (cm³)
D é o diâmetro interno do tanque, (cm) e
H é a altura de líquido no tanque, (cm)

π (38,78)² 1m3 1000 litros


Vtotal = [ ] . (40,3cm) = 47588,12cm³ ∙ ∙ →
4 (100cm)3 1m3

𝐕𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥 = 𝟒𝟕, 𝟓𝟗 𝐥𝐢𝐭𝐫𝐨𝐬

c) Volume ocupado pelas chicanas

Vchicanas = L . Hchicana . e

Em que Vchicanas é o volume das 4 chicanas, (cm³)

L é a largura de uma chicana, (cm)

Hchicana é a altura de uma chicana, (cm) e

e é a espessura de uma chicana, (cm)

1m3 1000 litros


Vchicana = 4 ∙ (3,9cm ∙ 40,3cm ∙ 0,8cm) = 502,94cm3 ∙ ∙ →
(100cm)3 1m3
𝐕𝐜𝐡𝐢𝐜𝐚𝐧𝐚 = 𝟎, 𝟓𝟎 𝐥𝐢𝐭𝐫𝐨𝐬

d) Volume efetivo do tanque:

Vefetivo = VTotal,nível − Vchicanas (5)

54
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Sendo Vefetivo o volume do nível do tanque que desconsidera o volume


ocupado pelas 4 chicanas, (L)

Vchicanas o volume das 4 chicanas presentes no tanque, (L) e

VTotal,nível o volume total do nível do tanque, (L)

Vefetivo = (47,59 − 0,50) litros

𝐕𝐞𝐟𝐞𝐭𝐢𝐯𝐨 = 𝟒𝟕, 𝟎𝟗 𝐥𝐢𝐭𝐫𝐨𝐬

B.7 Cálculo da vazão de água utilizada na calibração do piezômetro

Tabela B.7.1 – Valores parciais do ensaio de calibração do piezômetro.

Rotação Rotor
Tempo Massa
Ponto (Bomba)
(s) (kg)
(rpm)

1 3073 4,87 5,89

2 2962 4,84 5,92

3 2788 6,71 7,41

4 2530 5,94 6,01

5 2250 6,1 5,45

m
W= (13)
t

Sendo W a vazão mássica, (kg/s)

m a massa de amostra coletada, (kg) e

t o tempo marcado, (s)

55

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Ponto 1→ 5,89kg
W1 = → 𝐖𝟏 = 𝟏, 𝟐𝟏𝐤𝐠/𝐬
4,87s
Ponto 2→ 5,92kg
W2 = → 𝐖𝟐 = 𝟏, 𝟐𝟐𝐤𝐠/𝐬
4,84s
Ponto 3→ 7,41kg
W3 = → 𝐖𝟑 = 𝟏, 𝟏𝟏𝐤𝐠/𝐬
6,71s
Ponto 4→ 6,01kg
W4 = → 𝐖𝟒 = 𝟏, 𝟎𝟏𝐤𝐠/𝐬
5,94s
Ponto 5→ 5,45kg
W5 = → 𝐖𝟓 = 𝟎, 𝟖𝟗𝐤𝐠/𝐬
6,10s

B.8 Cálculo das perdas de carga teóricas do ensaio de calibração do equipamento com
água

Q1,75
hf = 0,00086 ∙ L ∙ (11)
D4,75

Em que hf é a perda de carga,(m)

L é o comprimento da tubulação entre as tomadas de pressão, 1,20


(m)

Q é a vazão volumétrica, (m3/s) e

D é o diâmetro interno da tubulação, (m)

Q1,75
Ponto 1 → hf1 = 0,00086 ∙ (1,20m) ∙ [ ] → 𝐡𝐟𝟏 = 𝟐𝟑, 𝟔𝟒𝐦
(0,02681m)4,75
Q1,75
Ponto 2 → hf2 = 0,00086 ∙ (1,20m) ∙ [ ] → 𝐡𝐟𝟐 = 𝟐𝟒, 𝟏𝟏𝐦
(0,02681m)4,75
Q1,75
Ponto 3 → hf3 = 0,00086 ∙ (1,20m) ∙ [ ] → 𝐡𝐟𝟑 = 𝟐𝟎, 𝟏𝟗𝐦
(0,02681m)4,75
Q1,75
Ponto 4 → hf4 = 0,00086 ∙ (1,20m) ∙ [ ] → 𝐡𝐟𝟒 = 𝟏𝟕, 𝟑𝟎𝐦
(0,02681m)4,75
Q1,75
Ponto 5 → hf5 = 0,00086 ∙ (1,20m) ∙ [ ] → 𝐡𝐟𝟓 = 𝟏𝟑, 𝟗𝟐𝐦
(0,02681m)4,75

56

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B.9 Cálculo dos desvios das perdas de carga teóricas e experimentais do ensaio de
calibração do equipamento

Tabela B.9.1 – Valores parciais do ensaio de calibração do piezômetro na


operação com água.

Ponto Experimental (cm) Teórica (cm)

1 18,50 23,64

2 16,00 24,11

3 13,70 20,19

4 11,70 17,30

5 10,30 13,92

| ∆Pteórico − ∆Pexperimental |
Desvio = . 100 (15)
∆Pexperimental

Em que Desvio é o grau de variação dos métodos de determinação da


perda de carga, (%)
∆Pteórico é a perda de carga teórica obtida por meio da equação de
Fair-Whipple-Hsiao , (cm) e
∆Pexperimental é a perda de carga experimental obtida por meio do
balanço de energia mecânica , (cm)

| 23,64cm − 18,50cm |
Ponto 1 → Desvio1 = . 100 → 𝐃𝐞𝐬𝐯𝐢𝐨𝟏 = 𝟐𝟕, 𝟖𝟎%
18,50cm
| 24,11cm − 16,00cm |
Ponto 2 → Desvio2 = . 100 → 𝐃𝐞𝐬𝐯𝐢𝐨𝟐 = 𝟓𝟎, 𝟕𝟏%
16,00cm
| 20,19cm − 13,70cm |
Ponto 3 → Desvio3 = . 100 → 𝐃𝐞𝐬𝐯𝐢𝐨𝟑 = 𝟒𝟕, 𝟑𝟗%
13,70cm
| 17,30cm − 11,70cm |
Ponto 4 → Desvio4 = . 100 → 𝐃𝐞𝐬𝐯𝐢𝐨𝟒 = 𝟒𝟕, 𝟖𝟖%
11,70cm
| 13,92cm − 10,30cm |
Ponto 5 → Desvio5 = . 100 → 𝐃𝐞𝐬𝐯𝐢𝐨𝟓 = 𝟑𝟓, 𝟏𝟏%
10,30cm
57
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B.10 Cálculos para preparo das polpas de areia

A fim de preparar as concentrações volumétricas das polpas estudadas foi


necessário quantificar as massas de água e areia. Os seguintes dados foram utilizados:

a) Volume efetivo de 47,09 litros


b) Densidade da areia de 2,65 kg/litro e
c) Densidade da água de 1,00 kg/litro

a) Polpa de concentração volumétrica 2%

Vsólido seco = Cpolpa ∙ Vefetivo


Vsólido seco = 0,02 ∙ 47,09 litros → Vsólido seco = 0,94 litros

msólido seco = (Vsólido seco ∙ ρsólido seco )


kg
msólido seco = [(0,94 litros) ∙ (2,65 )] →
litro
𝐦𝐬ó𝐥𝐢𝐝𝐨 𝐬𝐞𝐜𝐨 = 𝟐, 𝟒𝟗𝐤𝐠

Vágua = (Vefetivo − Vsólido seco )


Vágua = (47,09 − 0,94) litros → Vágua = 46,15 litros

mágua = (Vágua ∙ ρágua )


kg
mágua = [(46,15 litros) ∙ (1,00 )] → 𝐦á𝐠𝐮𝐚 = 𝟒𝟔, 𝟏𝟓𝐤𝐠
litro

b) Polpa de concentração volumétrica 3%

Vsólido seco = Cpolpa ∙ Vefetivo


Vsólido seco = 0,03 ∙ 47,09 litros → Vsólido seco = 1,41 litros

msólido seco = (Vsólido seco ∙ ρsólido seco )


kg
msólido seco = [(1,41 litros) ∙ (2,65 litro)] →

𝐦𝐬ó𝐥𝐢𝐝𝐨 𝐬𝐞𝐜𝐨 = 𝟑, 𝟕𝟒𝐤𝐠 58

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Vágua = (Vefetivo − Vsólido seco )


Vágua = (47,09 − 3,74) litros → Vágua = 43,35 litros

mágua = (Vágua ∙ ρágua )


kg
mágua = [(43,35 litros) ∙ (1,00 )] → 𝐦á𝐠𝐮𝐚 = 𝟒𝟑, 𝟑𝟓𝐤𝐠
litro

c) Polpa de concentração volumétrica 5%

Vsólido seco = Cpolpa ∙ Vefetivo


Vsólido seco = 0,05 ∙ 47,09 litros → Vsólido seco = 2,35 litros

msólido seco = (Vsólido seco ∙ ρsólido seco )


kg
msólido seco = [(2,35 litros) ∙ (2,65 )] →
litro
𝐦𝐬ó𝐥𝐢𝐝𝐨 𝐬𝐞𝐜𝐨 = 𝟔, 𝟐𝟑𝐤𝐠

Vágua = (Vefetivo − Vsólido seco )


Vágua = (47,09 − 2,35) litros → Vágua = 44,74 litros

mágua = (Vágua ∙ ρágua )


kg
mágua = [(44,74 litros) ∙ (1,00 )] → 𝐦á𝐠𝐮𝐚 = 𝟒𝟒, 𝟕𝟒𝐤𝐠
litro

B.11 Cálculos para determinação dos fatores de correção

A partir da Equação 16, pôde-se determinar os fatores de correção para cada


polpa.

∆Ppolpa
F=( ) (16)
hf água

59

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Sendo F o fator de correção para concentrações de polpa,


(adimensional)

∆Ppolpa a perda de carga experimental das concentrações de polpa,


(m) e

hf água a perda de carga da água, utilizada como referência (m)

a) Polpa de concentração 3%

- Ponto de velocidade (v) = 2,0m/s

16,00m
F= = 0,91
17,50m

- Ponto de velocidade (v) = 2,05 m/s

16,50m
F= = 0,91
18,10m

- Ponto de velocidade (v) = 2,1m/s

17,50m
F= = 0,92
19,00m

- Média
(0,91 + 0,91 + 0,92)
F= = 0,9133
3

b) Polpa de concentração 5%

- Ponto de velocidade (v) = 2,0m/s

17,50m
F= = 1,00
17,50m

60
- Ponto de velocidade (v) = 2,05 m/s
117
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18,10m
F= = 1,00
18,10m

- Ponto de velocidade (v) = 2,1m/s

19,00m
F= = 1,00
19,00m

61

118
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APÊNDICE C

Exemplo de apresentação em Power Point

119
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* Notar que no presente exemplo de TCC, os “slides” foram bem elaborados, com predominância de figuras
em relação a textos, para que a apresentação não se torne “pesada” e cansativa. Os dois primeiros filmes
visam, além de apresentar uma informação básica, motivar e descontrair o público. Ver item 5 do texto:
Defesa do trabalho de pesquisa perante banca examinadora.

INTRODUÇÃO

2
Filme: Fluido não-newtoniano 15 segundos. Piscina com solução aquosa de amido, fluido dilatante. Com
velocidade, os artistas conseguem andar sobre a polpa. Sem velocidade, submergem, “afundam”. A
consistência (resistência) aumenta com o aumento do gradiente de velocidade.

120
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INTRODUÇÃO

3
Filme: Fluido não newtoniano 15 segundos. Areia movediça. Fluido pseudoplástico. “Quanto mais se mexe
mais afunda”. A consistência diminui (resistência) com o aumento gradiente de velocidade.

INTRODUÇÃO

4
Filme: Fluido newtoniano 15 segundos. Piscina com água. A viscosidade não depende do gradiente de
velocidade, depende apenas da temperatura e pressão.
121
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INTRODUÇÃO

Figura 1 – Óleo de motor Figura 2 – Creme dental


Fonte: Google Fonte: Google

INTRODUÇÃO

Figura 3 – Abastecimento de água residencial Figura 4 – Hidrelétrica


Fonte: https://www.leiautdicas.com/2015/08/cap-1-instalacoes-de-agua-fria-7/ Fonte: https://2.bp.blogspot.com/Hydropowr.jpg

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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Escoamento por Gravidade
P1

a) Definição
Δz P2

b) Balanço de Energia Mecânica (B.E.M.):

Figura 5 – Esquema de escoamento por gravidade

123
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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Fluidos Newtonianos

a) Tensão de Cisalhamento:

b) Taxa de Cisalhamento:

c) Viscosidade Dinâmica:

Figura 6 - Água
Fonte: http://www.abc.es/media/sociedad/2016/05/25/agua-diaria--620x349.jpg

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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Número de Reynolds

a) Equações: b) Regime de Escoamento:

Figura 9 – Regime de escoamento


Fonte: www-mdp.eng.cam.ac.uk.

11

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Perda de Carga

a) Equações: b) Perda de carga equivalente:

12

125
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MATERIAL e MÉTODOS

Figura 10 – Esquema da unidade experimental

13

MATERIAL e MÉTODOS
Equipamentos e Acessórios

Figura 11 – Bomba centrífuga Figura 12 – Balança de precisão

14

126
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MATERIAL e MÉTODOS
Equipamentos e Acessórios

Figura 13 - Béquer Figura 14 - Cronômetro Figura 15 - Reômetro

15

MATERIAL e MÉTODOS
Equipamentos e Acessórios

Figura 16 – Solução de carboximetilcelulose Figura 17 – Solução de sacarose

16

127
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MATERIAL e MÉTODOS
Procedimento Experimental

Figura 18 – Unidade experimental projetada e construída na


Universidade Santa Cecília no Laboratório de Operações Unitárias

17

MATERIAL e MÉTODOS
Procedimento Experimental

18
Filme de no máximo 2 minutos do equipamento em operação apresentando o método empregado na
pesquisa.

128
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OBRIGADO

30
Filme do equipamento em operação em “looping”

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APÊNDICE D

Programação do curso/ Avaliação

135
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PROGRAMAÇÃO DO CURSO

PROJETO DE GRADUAÇÃO II, Primeiro Semestre 2018/sexta-feira UNISANTA/Engenharia Química/ Deovaldo

Legenda ⇨ orientador/coorientador
 atividade dos graduandos/texto
 atividade dos graduandos/equipamento
 atividade dos graduandos/apresentação oral

Fevereiro
02 ⇨Assessoria industrial. CHA - Conhecimento, Habilidade e Atitude. Postura, ética, bom humor,
pontualidade e sociabilidade (network). Pesquisa.
⇨ Redação técnica (ABNT), PLÁGIO/ Seleção dos temas/ Formação dos grupos.
⇨Orientação: título do trabalho, capa, página de rosto, dedicatória, agradecimentos, sumário e resumo
(importância, objetivo, equipamento, método, resultados e conclusões). ATENÇÃO: PLÁGIO.
 Entrega do resumo (papel) de um trabalho genérico. Trabalho individual.
09 Não haverá aula
16 ⇨ Orientação: introdução com generalidades e objetivos. Verbo no passado e impessoal. ATENÇÃO:
PLÁGIO.
 Entrega de equações (papel) do item 2.3.1.2 do texto “Recomendações para elaboração de relatórios
de experimentos didáticos, trabalhos de iniciação científica, dissertações e teses” Trabalho individual.
 Entrega (papel) da capa com o título provisório, página de rosto, dedicatória, agradecimentos,
sumário e resumo (com importância, objetivo e equipamento sem cópia de trabalhos anteriores).
Trabalho individual.
⇨ Planejamento para 5 (cinco) semanas de ensaios.
 Ensaio com a unidade experimental.
 “Joke”.
23 ⇨ Orientação: revisão bibliográfica com a respectiva bibliografia. Texto sem PLÁGIO e só bibliografia
realmente empregada.
 Entrega (papel) da 1. introdução com 1.1. generalidades (importância do tema, justificativa do estudo
e preparo para entender os objetivos) e 1.2. objetivos. Atenção: PLÁGIO. Trabalho individual.
 Ensaio com a unidade experimental.
 “Joke”.

Março
02 ⇨ Orientação: material com figura (desenhos e fotos) e método.
 Entrega (papel): a) revisão bibliográfica sem plágio e com citação da fonte consultada e b)
bibliografia com a lista de livros citados (somente os citados) em ordem alfabética. Atenção com a
citação correta dos autores e a apresentação de todas as figuras e tabelas. Verbo no passado e
impessoal. Trabalho individual.
 Ensaio com a unidade experimental
09 ⇨ Orientação: Discussão dos resultados.
 Entrega do texto (papel): material e método. Apresentar o esboço da unidade experimental (desenho
a lápis com numeração e legenda dos componentes). ATENÇÃO: PLÁGIO. Trabalho individual.
 Ensaio com a unidade experimental.
16 ⇨ Revisão para P1- Redação técnica ABNT. Prova baseada no texto fornecido.
 Ensaio com a unidade experimental.
 Entrega: Resultados e discussão. Verbo no passado e impessoal. ATENÇÃO: PLÁGIO. Trabalho
individual.
 Último dia para entrega dos textos individuais aperfeiçoados.
23 Primeira Prova (sem consulta e sem calculadora) os graduandos que plagiaram partes de trabalhos
não poderão realizar a prova P1 e nem defender o trabalho.
30 Não haverá aula

Abril

06  Ensaio com a unidade experimental (complementar, se necessário). Atenção: Próxima aula, entrega
do texto completo coletivo.
 Ensaio da apresentação para a defesa.
13  Ensaio com a unidade experimental (complementar, se necessário). Atenção: Próxima aula, entrega
do texto completo coletivo.
 Ensaio da apresentação para a defesa.
20  Ensaio com a unidade experimental (complementar, se necessário). Atenção: Próxima aula, entrega
do texto completo coletivo.
 Ensaio da apresentação para a defesa.
27  Entrega do texto completo coletivo sem plágio (papel) para correção com os itens: capa, página
de rosto, dedicatória, agradecimentos, sumário, resumo, introdução (com generalidades e objetivos),
revisão bibliográfica, material e método, resultados e discussões, conclusões e sugestões, bibliografia,
anexos e apêndice. Trabalho coletivo.
 Ensaio com a unidade experimental (complementar, se necessário).
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 Ensaio da apresentação para a defesa.

Maio
04  Entrega do material (eletrônico) da apresentação. Trabalho coletivo.
⇨ Análise do material eletrônico da apresentação/ Correção do texto completo (papel).
 Ensaio com a unidade experimental (complementar, se necessário).
 Ensaio da apresentação para a defesa.
11  Ensaio da apresentação para a defesa.
 Ensaio com a unidade experimental (complementar, se necessário).
⇨ Análise do material eletrônico da apresentação/ Correção do texto completo (papel).
 Ensaio da apresentação para a defesa.
18  Ensaio da apresentação para a defesa.
25  Defesa do trabalho.

Junho
01 Não haverá aula
08  Defesa do trabalho
15 Entrega dos trabalhos encadernados e na forma eletrônica (após verificação das correções). Trabalho
coletivo.
22 Entrega dos trabalhos encadernados e na forma eletrônica (após verificação das correções). Trabalho
coletivo.
29 Entrega dos trabalhos encadernados e na forma eletrônica (após verificação das correções). Trabalho
coletivo.

Nota: Educação, pontualidade, plágio, participação, qualidade e proatividade (inovação e criatividade)


IMPORTANTE:
O grupo deve, após a defesa e as correções do orientador e do professor convidado para a banca,
fornecer:
a) Duas cópias encadernadas com capa dura; cor azul Royal com letras douradas.
b) Uma cópia do trabalho (texto e apresentação) na forma eletrônica (CD, “Microsoft Word”, foto do grupo com
a banca e orientadores).
A nota final será enviada à secretaria após a entrega pelo grupo dos dois itens supracitados.

Unisanta / Engenharia Química – ProjetoAvaliação


de Graduação II Deovaldo de Moraes Júnior Marlene Silva de Moraes

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TRABALHO CIENTÍFICO
Questão 1. Indique os erros dos textos A, B e C:
Texto A – dois erros

Transporte Pneumático
É baseado na introdução de um produto particulado através de uma corrente de gás
dentro de uma tubulação estanque (SILVA).

Texto B – cinco erros

A equação de Reynolds, mostrada abaixo, é empregada no estudo de tanque com


impulsor mecânico.

𝜌.𝑁.𝐷2
Re =
𝜇

Onde:
Re = número de Reynolds
ρ = massa específica
N = rotação
D = diâmetro do impulsor
μ = viscosidade

Texto C – cinco erros

3. Materiais e Metodologia
3.1 Materiais

Figura 3.1 – Equipamentos utilizados no presente trabalho. Tanque de 1,5 litros e 9,5 litros.

138

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