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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC)

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA (SETEC)


1
INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE (IFSul)
CAMPUS PELOTAS

PLANO DE ENSINO

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Curso: TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL-TGA/ TECNOLOGIA EM SANEAMENTO


AMBIENTAL- SA / ENGENHARIA QUÍMICA-EQ
2. Docente: Prof. Dr. Michel Gerber
3. Disciplina de CONTROLE DE EFLUENTES (TGA e TSA) ou CONTROLE DE EFLUENTES I
(EQ)
4. Período letivo: 2023/2
5. Carga horária total da proposta acadêmica: 60 horas aula (45 horas relógio)
6. Carga horária semanal presencial: 20 encontros semanais de 3 horas aulas (2.25 horas relógio)
7. Pré-requisitos (quando houver): Química Geral Aplicada / Química Geral II
8. Horário de atendimento: quarta-feira, 15 às 18h
9. Horário da disciplina e dia da semana: Quinta-feira, 19 às 21:15 h.
10. Sala/Laboratório:

OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS

Fornecer subsídios para a compreensão dos principais sistemas de tratamento preliminar, primário e
secundário de efluentes industriais e sanitários, com ênfase aos processos físicos, químicos, biológicos
e suas interações. Compreensão das principais características físicas, químicas e biológicas de efluentes
industriais, padrões de lançamento e legislação ambiental aplicada.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I – INTRODUÇÃO
1.1 Introdução ao tratamento de efluentes
1.2 Principais parâmetros de monitoramento de efluentes
1.3 Legislação ambiental aplicável
1.4 Avaliação de carga poluidora

UNIDADE II – SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES


2.1 Níveis do tratamento de efluentes: preliminar, primário, secundário e terciário;
2.2 Classificação dos Processos: Processos Físicos, Processos Químicos, Processos Biológicos
2.3 Tratamento Preliminar: Grades, Peneiras, Remoção de Areia, Remoção de Gorduras,
Neutralização e Equalização;
2.4 Tratamento primário: Flotação, Decantação;
2.5 Tratamento secundário: Lagoas de estabilização, Filtros aeróbios, Lodos Ativados, Fossas
sépticas, Filtros Anaeróbios, Reator Anaeróbio de Manta de Lodo.

METODOLOGIA E RECURSOS UTILIZADOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA


1. As aulas teóricas (atividades síncronas) serão ministradas através de recursos convencionais
(quadro branco) e computacionais (multimídia);
2. O material de aula será disponibilizado no SUAP;
3. As eventuais atividades assíncronas serão realizadas pelo Google meet, se envolver aula ou
atendimento para solução de exercícios.

IFSul – Campus Pelotas/DIREN


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC)
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA (SETEC)
2
INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE (IFSul)
CAMPUS PELOTAS

CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES


Datas Conteúdo/Atividades
3/8 • Introdução a disciplina/ Planejamento de atividades/introdução ao tratamento de efluentes
10/8 • Legislação sobre efluentes / Principais parâmetros de monitoramento de efluentes
17/8 • Principais parâmetros de monitoramento de efluentes
24/8 • Tratamento preliminar/exercícios
31/8 • Tratamento primário/exercícios
5/9 • Revisão tratamento preliminar / primário
14/9 • Sistemas biológicos de tratamento / Lagoas de estabilização
21/9 • Lagoas de estabilização / exercícios
28/9 • 1ª. prova
5/10 • Apresentação de trabalhos – inicial
13/10 • Envio do fluxograma da ETE corrigido
19/10 • Reatores aeróbios / exercícios
26/10 • Reatores aeróbios / exercícios
9/11 • Reatores anaeróbios / exercícios
16/11 • Reatores anaeróbios / exercícios
23/11 • Revisão e exercícios sistemas biológicos de tratamento
30/11 • Apresentação de trabalho - Final
7/12 • Revisão tratamento efluentes
14/12 • 2ª. prova
21/12 • Reavaliação

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO E REAVALIAÇÃO


O aluno terá o seu desempenho avaliado através da apresentação de trabalho em grupo, de forma oral e
realização de 2 (duas) provas escritas, de forma individual, totalizando 3 avaliações com peso 10 (dez)
cada. Para apresentação dos trabalhos, os grupos deverão ser organizados com até 5 (cinco) alunos,
que escolherão um tipo de efluente e desenvolverão um projeto básico de uma estação de tratamento
para esse efluente. A apresentação de trabalhos será dividida em duas etapas, sendo o peso de 4,0
(Quatro) para a apresentação inicial e 6,0 (Seis) para apresentação final. Será considerado aprovado o
aluno que obtiver, no mínimo, média geral igual a 6,0 (seis) e 75% (setenta e cinco porcento) de
presença. O aluno que obtiver média das avaliações menor que 6,0 (seis) terá direito a reavaliação, desde
que tenha obtido a frequência mínima exigida.
REFERÊNCIAS
BRAGA, Benedito. Introdução à engenharia ambiental - O desafio do desenvolvimento sustentável. 2. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
CAMPOS, José Roberto. Tratamento de esgotos sanitários por processo anaeróbio e disposição controlada
no solo. Rio de Janeiro: ABES, 1999. 464 p.: il. Projeto PROSAB. Disponível em:
http://www.finep.gov.br/images/apoio-e-financiamento/historico-deprogramas/prosab/prosabcamposfinal.pdf
CAVALCANTI, JOSÉ EDUARDO W. DE A. Manual de tratamento de efluentes industriais. 3. ed. São Paulo, SP:
Engenho, 2016. 520 p.
CHERNICARO, CARLOS. Reatores anaeróbios. vol. 5. 2a ed. Belo Horizonte: DESA, 2007.
FLORENCIA, L., Bastos, R. K. X., AISSE, M.A. (Coord.). Tratamento e utilização de esgotos sanitários. Projeto
PROSAB, Rio de Janeiro: ABES, 2006. Disponível em: http://www.finep.gov.br/images/apoio-e-
financiamento/historico-de-programas/prosab/Esgoto-Prosab_-_final.pdf
LIBARTE JUNIOR, Nelson. Sistemas de tratamento para águas e efluentes. Curitiba. Contentus, 2020
SANT'ANNA JUNIOR, GERALDO LIPPEL. Tratamento biológico de efluentes: fundamentos e aplicações. 2°
ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2013.
SPERLING, M. V. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG/DESA,
2003.
VON SPERLING, MARCOS. Lodos ativados. 4 ed. Belo Horizonte/MG: DESA, UFMG, 2001.

IFSul – Campus Pelotas/DIREN

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