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Fontes:
Sobre a ABNT:
Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
é o órgão responsável pela normalização técnica no país. É uma entidade
privada, sem fins lucrativos, reconhecida como único Foro Nacional de
Normalização através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de
24.08.1992. A ABNT é a única e exclusiva representante no Brasil das
seguintes entidades internacionais: ISO (International Organization for
Standardization), IEC (International Electrotechnical Comission); e das
entidades de normalização regional COPANT (Comissão Panamericana de
Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização).
http://www.abnt.org.br
Citações em documentos
NBR - 10520 / ABNT (ago/2002)
1 – Definições
2 – Regras gerais
3 – Sistemas de chamada
4 – Notas de rodapé
1 – Definições
● C I T A Ç Ã O:
● T I P O S D E C I T A Ç Ã O:
a –) DIRETA;
b –) INDIRETA;
c –) CITAÇÃO DE CITAÇÃO.
A – C I T A Ç Ã O D I R E T A:
São consideradas breves aquelas cuja extensão não ultrapassa três linhas.
Essas citações devem integrar o texto e devem vir entre aspas. O tamanho
da fonte (letra) da citação breve permanece o mesmo do corpo do texto (n.
12). O tipo da fonte deve ser preferencialmente Times New Roman ou Arial
Deve-se indicar a(s) página(s), volume(s), tomo(s) da fonte consultada,
logo após a indicação da data, separada por vírgula (FURASTÉ, 2007).
Vimos que, para nosso esclarecimento, precisamos seguir os preceitos
encontrados, já que Guimarães estabelece: “A valorização da palavra pela
palavra encarna o objetivo precípuo do texto literário” DOMINGUES, Petrônio.
Cultura Popular: as construções de um conceito na produção historiográfica. Revista História
(São Paulo), v. 30, nº 2, pp. 1-19, ago/dez 2011. (1985, p. 32) e, se isso não ficar bem
esclarecido, nosso trabalho será seriamente prejudicado.
Ou assim:
“Os aquiescentes [os que sempre concordam com tudo], em sua história
passada, tiveram de evitar dizer ‘não’ só para agradar. Como suas raízes
são semelhantes, costuma ser difícil dois aquiescentes se ajudarem
mutuamente” (CLOUD, p. 155).
Quando, no texto citado, houver algum tipo de erro, ou algo inusitado, para
que fique bem claro que esse erro foi cometido pelo autor do trecho e não
por quem fez o trabalho, coloca-se logo após o erro, a palavra latina “sic”,
entre parênteses, que significa “isso mesmo”, “assim mesmo”. Isso vale
para qualquer tipo de erro, seja na forma, seja no conteúdo do trecho
(FURASTÉ, 2007, p. 122).
.
Caso o texto citado traga algum tipo de destaque dado pelo autor do trecho,
devemos usar a expressão grifo do autor, entre colchetes.
B – C I T A Ç Ã O I N D I R E T A:
Ou,
C – C I T A Ç Ã O D E C I T A Ç Ã O:
Ou,
Observações:
2 – Regras Gerais
● CITAÇÃO PELO SOBRENOME DO AUTOR, INSTITUIÇÃO OU
TÍTULO
Quando a citação original, em outra língua, tiver sido traduzida pelo autor,
indicar – tradução nossa – dentro do parêntesis, logo após a página:
“Em ambos os casos nós somos forçados a inferir que o papel da
competição é retrospectivo [...]” (PUTMAN, 1994, p. 34, tradução nossa).
3 – Sistemas de chamada
a –) A U T O R - D A T A;
b –) N U M É R I C O
Observação:
Seguir um ou outro padrão em todo o documento.
● COINCIDÊNCIA DE SOBRENOMES
Diferenciar pelas letras iniciais dos prenomes:
(ROQUETE, C., 1998) (VARGAS, J., 2001)
(ROQUETE, D., 1998) (VARGAS, L., 2001)
● S I S T E M A N U M É R I C O:
Chamada no texto por numeração única e consecutiva para todo o capítulo
ou parte.
Não iniciar a numeração para cada página.
Indicar a numeração entre parêntesis ou colchetes, alinhada ao texto ou
sobrescrita, após a pontuação que fecha a citação.
Uso recomendado para notas explicativas.
Não deve ser usado quando há notas de rodapé. Na prática, pelo menos
entre os historiadores, tem sido comum o uso das notas de rodapé tanto
para as referências quanto para notas explicativas.
4 – Notas de rodapé
de R e f e r ê n c i a s:
Indicam documentos consultados ou remetem a outras partes de um
documento onde o assunto em questão foi abordado.
Observação:
A primeira citação de uma obra deve ter sua referência COMPLETA, as
demais poderão ser abreviadas.
● apud
ÚNICA expressão latina que pode ser usada tanto no texto como em notas
de rodapé.
“Junto a”
● Idem ou Id.
Significado:
Do mesmo autor.
Observações:
Expressão latina que pode ser usada em substituição ao nome do autor,
quando se tratar de citação de diferentes obras de um mesmo autor.
Usar SOMENTE em notas de rodapé
Exemplos:
1 – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, 1999, p. 2-3;
2 – Id., 2000, p.37.
3 – SARMENTO, 1978, p. 59;
4 – Id., 1987, p. 77;
5 – SILVA
5 – SARMENTO, E.G. História de Sergipe Colonial. Aracaju: Ed. UFS,
2000, p. 135.
6 – Id.,
● Ibidem ou Ibid.
Significado:
Na mesma obra.
Observações:
Expressão latina que pode ser usada em substituição aos dados da citação
anterior, pois o único dado que varia é a página.
Usar SOMENTE em notas de rodapé.
Exemplos:
---------------------
1
ANDRADE, M.M. Como preparar trabalhos para cursos de pós-
graduação. São Paulo: Atlas, 1999, p. 67.
2
Ibid., p. 150.
3
Ibid., p. 89.
Significado:
Exemplos:
1 – SALGUEIRO, 1998, p. 19;
2 – SMITH, 2000, p. 213;
3 – SALGUEIRO, op.cit., p. 40-43;
4 – SMITH, op.cit., p. 376;
● passim
Significado:
Aqui e ali - informação retirada de diversas páginas do documento
referenciado.
Observação:
Expressão latina que pode ser usada somente em notas de rodapé
Exemplos:
1 – QUEIROZ, 1999, passim;
2 – SANCHEZ; COELHO, 2000, passim.
● Cf.
Significado:
Confira, confronte.
Observação:
Abreviatura usada para recomendar consulta a um trabalho ou notas.
Expressão latina que pode ser usada somente em notas de rodapé.
Exemplos:
1 – Cf. DIAS GOMES, 1999, p.76-99;
2 – Cf. nota 1 deste capítulo.
- Autor(es);
- Título, subtítulo (se houver);
- Edição (a partir da segunda);
- Imprenta (local, editora, ano de publicação).
MODELOS
Observações:
As referências devem ser alinhadas à margem esquerda do texto
Somente o título da publicação deve ser destacado.
Se não constar o local de publicação, utilizar [s.l.]
Se não constar a editora, utilizar [s.n.]
Se não constar o local de publicação, nem a editora, utilizar [s.l.:s.n]
Se nenhuma data for identificada, registra-se uma data aproximada
[2000 ou 2001] um ano ou outro
[1999?] data provável
[1993] data certa não indicada
[entre 1906 e 1912] intervalos menores de 20 anos
[ca.1960] data aproximada
[197-] década certa
[197-?] década provável
[18--] século certo
[18--?] século provável
● Tradutor
SENELLART, Michel. As Artes de Governar: do regimen medieval ao
conceito de governo. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Ed. 34, 2006.
● Série
FORTES, Luiz R. Salinas. O iluminismo e os reis filósofos. São Paulo:
Brasiliense, 2004. (Coleção Tudo é história; 22).
SILVA, I.G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São
Paulo, 19 set. 1997. Caderno 1, p.3.
SILVA, I.G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São
Paulo, 19 set. 1997. Caderno 1, p.3. Disponível
em:<http://www.______________>. Acesso em: 20 fev. 2004.
Ex.:
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de
Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn. Roteiro: Marcos Bernstein, João
Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. Elenco: Fernanda Montenegro;
Marília Pêra; Vinícius de Oliveira; Othon Bastos e outros. [s.l.]: Lê Studio
Canal; Riofilme, 1998. 1 filme (106min), son, color. 35mm.
Exs:
MANCINI, Henry. 101 Strings – In The Sound of Magnificence. Rio de
Janeiro: CID, 1985. Peter Gunn Theme, 3,45min. 33rpm, sulco, Stéreo.
5041.
● NORMAS
FICHAS DE LEITURA
- Exemplo (1)
NUNES, Maria Thetis. Sergipe Colonial I. 2 ed. São Cristóvão: Ed. UFS; Aracaju:
Fundação Oviêdo Teixeira, 2006.
[13] INTRODUÇÃO
Segundo ela, o mais importante estudo global da formação sergipana continuam sendo
História de Sergipe (1891) e a História Territorial de Sergipe (1906) de Felisbelo
Freire.
“Já Sergipe e suas Ouvidorias (1919), de Ivo do Prado, e a História dos limites entre
Sergipe e Bahia (1981), de Francisco Antônio de Carvalho Lima Junior, se destacam
pela considerável documentação inserida, buscada para justificar as pretensões do
Estado de Sergipe e áreas territoriais ocupadas pelo Estado da Bahia.
[14] Na citação do Caio Prado Jr. Comete um equívoco ao extrair a palavra “não”.
“...mas presente em traços que não se deixam iludir.”
Trata da primeira expedição que visitou o atual litoral de Sergipe (entre os Rios São
Francisco e o Real). Expedição comandada por Gaspar de Lemos e pilotada por
Américo Vespúcio (1501). [18] “Foram estes os primeiros sergipanos a emigrar.”
[20] No Regimento a Tomé de Souza, D. João III pede notícias das terras e rios “da
disposição para se fazer engenhos de açúcar e outras benfeitorias” até o rio São
Francisco. Mas nem Tomé de Souza, nem seus sucessores Duarte da Costa e Mem de Sá
exploraram o território além do Rio Real.
Em 1572 o Brasil é dividido em dois governos: o da Bahia e o do RJ.
Na administração de Mem de Sá declarou-se guerra aos índios Caetés, por terem esses
assassinado o bispo Dom Pero Fernandes Sardinha (1556). As buscas desses indígenas
foram feitas principalmente nos sertões do Rio Real.
[21] Em decorrência das atrocidades dessa guerra os Tupinambás nutriram o ódio aos
portugueses, levando-os a intensificar a aliança com os franceses.
A primeira tentativa de integração do território sergipano se dá num contexto de
desavença entre as autoridades portuguesas, os colonos e os padres da Companhia de
Jesus (que proibiam a escravização dos indígenas).
“A colonização sergipana vai ser tentada a partir de uma aliança entre o Estado
português através de seus prepostos na colônia e os latifundiários, especialmente o mais
importante deles – Garcia D’Ávila – o homem de mais posses na Colônia depois do
Donatário de Pernambuco. Teria sido ele quem mais instigou Luís de Brito à conquista
violenta de Sergipe, em detrimento da promissora catequese que os inacianos já
desenvolviam.”
[23] “Paralela à atuação dos inacianos, o Governador Luís de Brito delegara poderes a
Garcia D’Ávila, o famoso potentado da Casa da Torre [fundador da Casa da Torre
localizada em Tatuapara no Recôncovo da Bahia]. Veio para o Brasil com Tomé de
Souza, de quem recebeu a doação das primeiras sesmarias], para iniciar a colonização
sergipana.”
[24] Garcia D’Ávila interessava-se pela pecuária e intentava expandir seus negócios
pelos sertão sergipano. D’Ávila transpôs o rio Real em 1575 com grande aparato de
guerra, mesmo com a advertência dos padres de que os índios estavam quietos e sendo
evangelizados. Casa da Torre tornou-se grande proprietário de terras em Sergipe.
[27] “Luís de Brito retirou-se do território sergipano sem deixar, porém, qualquer marco
de colonização. Logo os franceses retornaram ao comércio do pau-brasil com os índios
Tupinambás, que voltaram dos sertões, e os kiriris [‘nômades das caatingas, gulosos de
carne humana’], vindos das regiões interioranas para ocupar os espaços vazios
resultantes da devastação que havia sido feita.”
[29] Cita Regimento de Francisco Giraldes: “fazer guerra ao gentio da costa sergipana,
castigá-lo e lançá-lo fora da terra”.
[31] “Em 1590, no reinado de Felipe II, coube a Cristóvão de Barros, um dos
membros da Junta Provisória que governava ao Brasil após a morte de Manuel Tele
Barreto em 1587, resolver o problema da colonização do território sergipano.
Cristóvão de Barros era filho de Antônio Cardoso de Barros que veio com Tomé de
Souza para ocupar o cargo de Provedor-mor.
[64] O salitre
[65] “O salitre – nitrato de potássio – era matéria básica, ao lado do enxofre e do carvão,
para a indústria da pólvora.”
[68] “... a descoberta de salitre teria acontecido nos dois primeiros anos do século XVII,
ainda no governo de D. Francisco de Souza [possivelmente às margens do Rio São
Francisco, 20 léguas distante de São Cristóvão].”
Conclui a autora que “as minas de salitre da Capitania de Sergipe não apresentaram, aos
que as buscaram, vantagens para ser exploradas, operação que exigia capitais, sobretudo
invertidos na mão-de-obra abundante requerida.”
[72] “O encontro das minas de Montes Altos na Bahia, com produção mais razoável,
deslocou as atenções para lá, atraindo aventureiros e técnico [...]. tornou-se essa região a
principal fornecedora de salitre até os fins do século XVII [...].”
[77] OS HOLANDESES NA CAPITANIA DE SERGIPE DEL REI
[79 e 80] Os holandeses invadiram a Bahia em 1624, mas foram expulsos no ano
seguinte; depois voltaram mais bem preparados e invadiram Pernambuco, em 1630. A
ocupação do território de Sergipe era uma questão estratégica e Tb. pela apropriação do
gado ali existente.
[92] “[...] o Pe. Antonio Vieira, no discurso que persuade a entrega de Pernambuco aos
holandeses, era favorável à entrega, alegando que Sergipe ‘tão celebre neste tratado,
hoje á nada e nunca foi grande coisa como se imagina’”.
Exemplo (2)
Ficha produzida pelo Prof. Dr. Dilton C. S. Maynard
Fichamento/Análise fílmica
1. Identificação da obra
Disciplina:
Aluno:
Título do artigo:
Título da obra/Filme: Documentário ( )
Autor (es)/Diretor:
Tradutor (es):
Edição:
Cidade/País:
Editora:
Ano de Publicação/Lançamento:
Páginas/Tempo e Cor:
2. Descrição/Sinopse da obra
Aqui devem ser apresentados os aspectos básicos daquilo que foi lido ou visto. Por exemplo,
se foi um excerto de um romance, de uma coletânea de ensaios, de um livro dedicado apenas
ao assunto em questão. Qual o objetivo central do texto ou filme? Como isto é desenvolvido
pelo autor ou diretor? A obra está dividida em tópicos? A linguagem é acessível?
3. Análise
Aqui devem aparecer observações sobre as discussões levantadas pela obra. Como o problema
que ela levanta é visto, analisado? Se o assunto é I Guerra, como o autor analisa isto? Se for o
Renascimento, como ele o apresenta? Há termos obscuros ou passagens contraditórias?
5. Comentários pessoais
Este espaço é reservado para idéias que o aluno tenha sobre o texto ou filme. O que este texto
ou filme diz a você? Ele pode ser aproveitado em que tipo de abordagem da história? E a
linguagem, é acessível? Há termos obscuros ou passagens contraditórias? O texto ou filme
poderia ser complementado com algum outro já visto na disciplina ou no curso?
RESENHAS
Roteiro de resenha:
Análise da obra:
- Estrutura:
- Apreciação crítica:
- Indicação da obra:
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Folha de Rosto
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mas não são paginados
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Dedicatória
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Epígrafe
Resumo em Língua Vernácula
Resumo em Língua Estrangeira
Listas
Sumário
Introdução
Paginados
Elem. pós- Elementos
Desenvolvimento
textuais
(Capítulos)
Conclusão ou Considerações Finais
Fontes
Paginados
Referências Bibliográficas
textuais
Anexos
(Ex.)
Sumário
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 11
a) Tema
c) Objetivo
d) Justificativa
“Trata-se da apresentação dos motivos que levaram à decisão de se abordar
esse Tema dentro do universo acadêmico. É preciso que se coloquem as
razões que levaram à escolha e que sustentam a realização do Trabalho”
(FURASTÉ, 2007, p. 210).
e) Referencial Teórico
f) Metodologia
g) Revisão Bibliográfica
h) Cronograma
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2005 2005 2005 2005 2005 2006 2006 2006 2006 2006