Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Perigosos
Básico
Aula 01
Introdução
Legislação de Produtos Perigosos - Básico
O Regulamento para o
Transporte de Produtos Perigosos
O transporte rodoviário de produtos perigosos, por sua natureza, apresenta
uma série de riscos em seu manuseio e trânsito em vias públicas, exigindo um
grau maior de responsabilidade e conhecimento por parte dos colaboradores
de toda a cadeia produtiva, desde a logística até o transporte ao cliente final.
E esta responsabilidade e conhecimento específico exige uma legislação
especial, que orienta e disciplina esta cadeia produtiva. No Brasil, a legislação
específica é encontrada no Regulamento para o Transporte Rodoviário de
Produtos Perigosos instituído pelo Decreto 96044/1988 e atualizada pela
Resolução ANTT nº 5947/2021, suas instruções complementares e,
normatizações pela ABNT NBR 7500, 7501, 9735 e 14619.
Se faz mister por parte do colaborador o respeito às normas elencadas na
legislação, sob pena de pesadas multas e culminando com acidentes de
proporções desastrosas.
Está colaborador a chave para o sucesso do transporte de produtos perigosos.
Conhecer e se conscientizar dos riscos que cercam estas cargas é um questão
de profissionalismo e preservação da vida.
Aula 01 – Introdução
Legislação de Produtos Perigosos - Básico
Veículos
O Regulamento para o Transporte de Produtos Perigosos foi instituído pelo Decreto
96044/1988 e atualizada pela Resolução ANTT nº 5947/2021 e suas instruções
complementares e normatizações pela ABNT NBR 7500, 7501, 9735 e 14619.
O artigo 12 do capítulo II da Resolução ANTT nº 5947/2021 institui que para o transporte
de produtos perigosos deve ser realizado em veículos automotores ou elétricos
classificados como “de carga” ou “misto”, conforme definições e prescrições
específicas estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro – CTB.
O §1º define que serão aceitos veículos automotores classificados como “ESPECIAL”
em função da atualização das carrocerias e transformações permitidas de acordo com o
Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN, desde que sua transformação esteja
devidamente registrada.
O §2º determina que quando forem utilizados veículos classificados como “misto” ou
“especial” os produtos perigosos devem ser transportados em compartimento
estanque e próprio, segregado de forma física do condutor e auxiliares.
Aula 01 – Introdução
Legislação de Produtos Perigosos - Básico
Veículos
A Resolução ANTT 5947/2021 apresenta Instruções Complementares que
definem os tipos de veículo para o transporte de produtos perigosos:
Aula 01 – Introdução
Legislação de Produtos Perigosos - Básico
HIDR HIDR HIDR HIDR HIDR ETA ETA ETA ETA ETA
ÓX I ÓX I ÓX I ÓX I ÓX I N OL N OL N OL N OL N OL
O
DO
O
DO
O
DO
O
DO
O
( ÁLC
O
( ÁLC
O
( ÁLC
O
DO ( ÁLC
O
( ÁLC
DE
S ÓDI
O
DE
S ÓDI
O
DE
S ÓDI
O
DE
S ÓDI
O
DE
S ÓDI
O
O
O OL
E T ÍLI
C O)
O OL
E T ÍLI
C O)
O OL
E T ÍLI
C O)
O OL
E T ÍLI
C O)
O OL
E T ÍLI
C O)
N
SOL
N
SOL
N
SOL
N
SOL
N N N N
SOL
N
U ÇÃ
O
U ÇÃ
O
U ÇÃ
O
U ÇÃ
O
U ÇÃ
O N
U U U U U U U U U U
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
8 8 8 8 8 1 1 1 1 1
2 2 2 2 2 7 7 7 7 7
4 4 4 4 4 0 0 0 0 0
Aula 01 – Introdução
Legislação de Produtos Perigosos - Básico
Aula 01 – Introdução
Legislação de Produtos
Perigosos
Básico
Aula 02
Deveres e Responsabilidades do
Fabricante, Refabricante, Recondicionador, Importador,
Expedidor, Destinatário e Transportador de produtos perigosos
Legislação de Produtos Perigosos - Básico
Documentos Obrigatórios
O expedidor de produtos perigosos deve fornecer ou disponibilizar ao
transportador os documentos obrigatórios para o transporte de
produtos perigosos de que tratam os incisos II, III e IV do Art. 23 deste
Regulamento, corretamente preenchidos e legíveis, assumindo a
responsabilidade pelo que declarar (artigo 29 XI da Res. ANTT
5947/2021 )
Documentos Obrigatórios
Documento para o Transporte de PP
Documentos Obrigatórios
Documento para o Transporte de PP
O documento para o transporte de produtos perigosos deve conter as
informações relativas aos produtos transportados, podendo ser o
documento que caracteriza a operação de transporte ou outro
documento, como por exemplo o Documento Fiscal, desde que estejam
de acordo com as Instruções Complementares do RTPP (Artigo 23 Inciso
II do RTPP (Resolução ANTT 5947/2021)).
Documentos Obrigatórios
Documento para o Transporte de PP
Informações Complementares da
Resolução ANTT nº 5947/2021 item 5.4.1.4
Documentos Obrigatórios
Declaração do Expedidor
O Documento Fiscal para o transporte de
produtos perigosos, emitido pelo expedidor, deve
também conter, ou ser acompanhado da
Declaração de que o produto está
adequadamente acondicionado e estivado para
suportar os riscos normais de uma expedição e
que atende à regulamentação em vigor.
Informações Complementares da
Resolução ANTT nº 5947/2021 item 5.4.1.7.1.
Documentos Obrigatórios
Declaração do Expedidor
Informações Complementares da
Resolução ANTT nº 5947/2021 item 5.4.1.7.2.
Documentos Obrigatórios
Declaração do Expedidor
A Declaração do expedidor pode ser
elaborada parte, assinada e datada pelo
expedidor
Documentos Obrigatórios
Certificado de Inspeção Veicular
(CIV) ou Certificado de Transporte
de Produtos Perigosos (CTPP).
Para o transporte de Carga à GRANEL, Res.
ANTT 5947/2021 em seu artigo 35 constituem
deveres e obrigações do transportador:
Documentos Obrigatórios
Outros Documentos
No transporte de produtos perigosos existem
outros órgãos que regulam certos produtos,
exigindo eventualmente documentos extras,
como por exemplo:
Documentos Obrigatórios
Outros Documentos
LICENÇA ESPECIAL DE TRANSPORTES
DE PRODUTOS PERIGOSOS – LETPP
Dispõe sobre o transporte de Produtos Perigosos de qualquer
natureza por veículo de carga no município de São Paulo e dá outras
providências e o DECRETO Nº 50.446/09 que Regulamenta o
transporte de produtos perigosos por veículos de carga nas vias
públicas do Município de São Paulo, nos termos da legislação
específica, obrigatoriamente se exige essa licença, para os Grupos de
Produtos Perigosos onde há restrição de circulação de veículos
transportadores de Produtos Perigosos no município de São Paulo.
Sinalização
Introdução
A Res. ANTT 5947/2021 em seu artigo 6º No §2º nos diz que a sinalização deve ser
determina que durante as operações de mantida sempre que os veículos e
carga, transporte, descarga, transbordo, equipamentos de transporte, mesmo vazios,
limpeza e descontaminação, os veículos e apresentarem contaminação ou resíduo dos
equipamentos utilizados no transporte de produtos transportados.
produtos perigosos devem estar devidamente
E é proibido portar no veículo sinalização não
sinalizados, observadas eventuais dispensas,
relacionada aos produtos perigosos
conforme Instruções Complementares a este
transportados, salvo se estiver guardada de
Regulamento.
modo que não se espalhe em caso de
Especifica em seu §1º A sinalização deve ser acidente e não esteja visível durante o
retirada após o descarregamento, no caso de transporte, conforme §3º do artigo 6º.
carga embalada, quando veículos e
No transporte de produtos não classificados
equipamentos de transporte não
como perigosos fica proibido utilizar a
apresentarem contaminação ou resíduo dos
sinalização de que trata este Regulamento e
produtos transportados e também após as
suas Instruções Complementares. (§4º do
operações de limpeza e descontaminação,
artigo 6º).
observado o disposto nas Instruções
Complementares a este Regulamento.
Sinalização
Introdução
No art. 29 da mesmo resolução é dever do
expedidor de produtos perigosos em fornecer
os elementos de identificação para sinalização
do veículo e equipamento de transporte
quando o transportador não os possuir, e
exigir o seu emprego conforme Art. 6º.
Sinalização
Painel de Segurança
De acordo com a Res ANTT 5947/2021, são
elementos utilizados nos veículos ou nos
equipamentos de transporte para informar
que a expedição é composta por produtos
perigosos e apresenta riscos.
Sinalização
Painel de Segurança
Todos os painéis de segurança devem
apresentar o número de risco e o número
ONU da Relação Numérica de Produtos
Perigosos, correspondente ao produto
transportado com as seguintes exceções:
Sinalização
Rótulos de Risco
O RÓTULO DE RISCO é uma figura que identifica o risco principal ou
subsidiário do produto, através de símbolos, cores, números e textos
sendo este opcionais.
Sinalização
Rótulos de Risco
30 ou 25
O Rótulo de Risco sobreposto a base Os rótulos de risco devem ser As dimensões do rótulo de risco para as embalagens será no mínimo 10 x 10
da mesma cor, devem ser afixados construídos em material cm. As embalagem/volume (inclusive IBC’s e embalagens grandes) de
sobre um fundo de cor contrastante impermeável, que sejam resistentes produto perigoso, respeitando as exceções previstas na legislação vigente,
ou, devem ser contornados em todo as intempéries, e devem permanecer deve portar o rótulo de risco principal e quando exigido o(s) rótulo(s) de
seu perímetro por uma linha externa, intactos durante o trajeto, risco(s) subsidiário(s), com dimensões mínimas de 100 mm por 100 mm.
pontilhada ou contínua, ou afixados preservando a função a que se Exceto no caso em que as embalagens/volumes tiverem dimensões que só
em porta-placas, desde que sejam de destinam, As dimensões do rótulo de comportem rótulos com dimensões menores.
cor contrastante. risco serão: 30 x 30 cm para unidades
de transportes 25 x 25 cm para No caso específico dos cilindros de gás da classe 2 conforme descrito no Item
veículos utilitários. 12.3. das Instruções Complementares do RTPP.
Sinalização
Símbolos Especiais
O Símbolo para o Transporte Terrestre de
Produtos Perigosos em Quantidade Limitada,
conforme a ABNT NBR 7500, tem a forma de um
quadrado em ângulo de 45°, sendo que as partes
superiores e inferiores, assim como as linhas,
devem ser na cor preta, e a área central deve ser
na cor branca ou em cor contrastante, com as
seguintes dimensões mínimas:
Sinalização
Símbolos Especiais
O símbolo para o TRANSPORTE TERRESTRE O símbolo DE TEMPERATURA ELEVADA, Todo O símbolo de SUBSTÂNCIA PERIGOSA AO
DE PRODUTOS PERIGOSOS EM veículo transportando Substâncias a MEIO AMBIENTE para o Veículo
QUANTIDADE LIMITADA nas Temperatura Elevada (qualquer classe ou transportando produtos com nº ONU 3077
embalagens/volumes contendo produtos subclasse) em estado líquido igual ou superior e/ou ONU 3082, quando fracionados apenas
perigosos só deve ser exigido quando houver a 100º C, ou estado sólido igual ou superior a nos casos em que os carregamentos tenham
regulamentação da ANTT. Não há necessidade 240º C, mesmo na quantidade limitada, quantidade bruta de produtos perigosos
de retirar os símbolos de quantidade limitada deverão portar nas duas extremidades (frente superior a 1.000 kg, já no transporte a granel
adotada no transporte aéreo e marítimo, e traseira) e nos dois lados (ambas as laterais em qualquer situação, deverão portar nas
podendo ser usado no terrestre. da metade para a traseira). duas extremidades (frente e traseira) e nos
dois lados (ambas as laterais).
Embalagens
Introdução
Os Produtos perigosos devem ser condições normais de transporte, por vibração Embalagens (incluindo IBCs e embalagens
acondicionados em embalagens (incluindo ou por variações de temperatura, umidade ou grandes) que contenham produtos perigosos
IBCs e embalagens grandes) de boa pressão (resultantes da altitude, por exemplo). importados, homologadas no exterior, que
qualidade e suficientemente resistentes para atendam às exigências estabelecidas no
Embalagens (incluindo IBCs e embalagens
suportar os choques e as operações de Código IMDG pela Organização Marítima
grandes) devem ser fechadas de acordo com
carregamento normalmente presentes Internacional (OMI) ou pelas Instruções
as instruções fornecidas pelos seus
durante o transporte, incluindo transbordo Técnicas da Organização da Aviação Civil
fabricantes.
entre veículos ou equipamentos de transporte Internacional (OACI) ou às exigências
e carregamento e descarregamento entre Durante o transporte, não pode haver baseadas nas Recomendações para o
veículos e equipamentos de transporte e nenhum sinal de resíduo perigoso aderente à Transporte de Produtos Perigosos das Nações
armazéns, assim como a remoção de um parte externa de embalagens ou volumes, Unidas, com a marcação legível, podem ser
palete ou sobreembalagem para subsequente IBCs e embalagens grandes. Estas disposições utilizadas no transporte terrestre de produtos
movimentação manual ou mecânica. aplicam-se tanto a embalagens novas, perigosos.
reutilizáveis, recondicionadas ou refabricadas,
As embalagens (incluindo IBCs e embalagens
quanto a IBCs novos, reutilizáveis,
grandes) devem ser construídas e fechadas de
refabricados, recondicionados, e a
modo que, quando preparadas para
embalagens grandes novas, reutilizáveis ou
transporte, evitem qualquer perda de
refabricadas.
conteúdo que pode ser provocada em
Aula 06 – Embalagens
Legislação de Produtos Perigosos - Básico
Embalagens
Especificações
As embalagens tem que estar em boa Serem submetidos a ensaio ao órgão Codificadas conforme legislação pertinente.
qualidade, sem amassamento ou competente.
deterioração.
Aula 06 – Embalagens
Legislação de Produtos Perigosos - Básico
Embalagens
Especificações
Setas de orientação
HIDRÓXIDO DE SÓDIO SOLUÇÃO
(Quando aplicável)
12 mm;
Rótulos de Risco;
As embalagens deverão estar identificadas
conforme normatização da Res ANTT Símbolos aplicáveis; e
Símbolo
5947/2021. Em uma das superfícies será Marcação (homologação). “EMPILHAMENTO”
necessário conter: (Quando aplicável)
Aula 06 – Embalagens
Legislação de Produtos Perigosos - Básico
Embalagens
Sobreembalagens
A Res ANTT 5947/2021 determina que toda
sobreembalagem deve ser marcada com a
palavra “SOBREEMBALAGEM”, com o nome
apropriado para embarque e o número ONU,
conforme exigido para os volumes no apítulo 5.2,
para cada produto perigoso contido na
sobreembalagem, a menos que a marcação e
rótulos representativos de todos os produtos
perigosos contidos na sobreembalagem estejam
visíveis, exceto conforme exigido no item 5.2.2.1.12.
As letras da palavra SOBREEMBALAGEM devem
ter, no mínimo, 12 mm de altura.
Nota: No caso de produtos perigosos importados
ou exportados, as palavras “OVERPACK” ou
“SOBREEMBALAJE” serão aceitas em substituição
à palavra “SOBREEMBALAGEM”.
Aula 06 – Embalagens
Legislação de Produtos Perigosos - Básico
Embalagens
Cofres de Carga
Conforme a Res ANTT 5947/2021, Cofres de carga
significam caixas de contenção com fecho a
serem utilizadas no transporte fracionado de
produtos perigosos incompatíveis ou de produtos
perigosos com outro tipo de mercadoria, tendo
como objetivo garantir a estanqueidade entre os
produtos nele acondicionados e o restante do
carregamento.
Aula 06 – Embalagens
Legislação de Produtos
Perigosos
Básico
Aula 07
Tabela de Incompatibilidade e
Equipamentos de Proteção Individual
Legislação de Produtos Perigosos - Básico
Tabela de Incompatibilidade
Incompatibilidade entre produtos perigosos
Na ABNT NBR 14619 define de mercadorias compatíveis, os
INCOMPATIBILIDADE QUÍMICA como volumes com produtos perigosos
risco potencial entre dois ou mais devem ficar separados dos demais
produtos de ocorrer explosão, produtos e mercadorias do
desprendimento de chamas ou calor, carregamento, de modo a facilitar o
formação de gases, vapores, acesso a eles em casos de
compostos ou misturas perigosas, emergência.
devido à alteração das características
Para isso existe uma tabela na NBR
físicas ou químicas originadas de
sobre os riscos.
qualquer um dos produtos, se
colocados em contato entre si,
devido a vazamento, ruptura de
embalagem, ou outra causa
qualquer.
Se um mesmo carregamento
compreender produtos perigosos e
produtos não classificados como
perigosos ou ainda outras categorias
Tabela de Incompatibilidade
Incompatibilidade entre produtos perigosos
Legenda:
x. Transporte compatível.
b. Transporte compatível entre as substâncias e artigos da classe 1 (explosivos) e os produtos da classe 9 com nº ONU 2990, nº ONU 3072 e nº ONU 3268.
c. Transporte compatível entre os infladores para bolsa de ar ou módulos para bolsa de ar ou pré-tensores para cinto de segurança da subclasse 1.4, grupo de
compatibilidade G (nº ONU 0503), e os infladores para bolsa de ar ou módulos para bolsa de ar ou pré-tensores para cinto de segurança da classe 9 (nº ONU
3268).
d. Transporte compatível entre os explosivos de demolição do tipo A (nº ONU 0081), tipo B (nº ONU 0082 e nº ONU 0331), tipo D (nº ONU 0084) e tipo E (nº ONU
0241 e nº ONU 0332), com exceção do tipo C (nº ONU 0083) e o nitrato de amônio (nº ONU 1942), nitrato de amônio, fertilizantes (nº ONU 2067) e os nitratos de
metais alcalinos e os nitratos de metais alcalinoterrosos, na condição de que o conjunto seja considerado explosivo de demolição da classe 1 para fins da
sinalização, da segregação e da estiva. Os nitratos de metais alcalinos incluem o nitrato de césio (nº ONU 1451), o nitrato de lítio (nº ONU 2722), o nitrato de
potássio (nº ONU 1486), nitrato de rubídio (nitratos inorgânicos, N.E. - nº ONU 1477) e nitrato de sódio (nº ONU 1498). Os nitratos de metais alcalino-terrosos
incluem o nitrato de bário (nº ONU 1446), o nitrato de berílio (nº ONU 2464), o nitrato de cálcio (nº ONU 1454), o nitrato de magnésio (nº ONU 1474) e o nitrato
de estrôncio (nº ONU 1507).
Todos os demais casos desta Tabela são considerados incompatíveis para o transporte.
NOTA 1 4.1 + 1 = Substâncias autorreagentes (Subclasse 4.1) que contêm o rótulo de risco subsidiário de explosivoNOTA 2 5.2 + 1 = Peróxidos orgânicos
(subclasse 5.2) que contêm o rótulo de risco subsidiário de explosivo.
Somente em veículos com peso bruto total até 3,5 t, o conjunto para situações de
emergência pode ser colocado no compartimento de carga, desde que esteja
localizado próximo a uma das portas ou tampa, não podendo ser obstruído pela carga.
(ABNT NBR 9735)
Curso CETPP
Especialização no Transporte de Produtos Perigosos
Curso CETPP
Especialização no Transporte de Produtos Perigosos
Com as recentes alterações no CTB, Código de Trânsito Brasileiro, cursos como o TPP -
Transporte de Produtos Perigosos (Antigo MOPP - Movimentação de Produtos Perigosos),
deixaram de ser obrigatórios sua indicação no Campo Observações na CNH.
O artigo 2º da Resolução CONTRAN 848/21 do CONTRAN cita que o condutor deve ter em
mãos os documentos relacionados aos cursos até que a informação seja divulgada no
sistema do Renach:
Sempre que for obrigatória a aprovação em curso especializado, o condutor deverá portar
sua comprovação até que essa informação seja registrada no RENACH, nos termos do § 4º
do art. 27 da Resolução do CONTRAN nº 789, de 18 de junho de 2020.
Ou seja, a partir de agora, apenas a informação que consta no Renach é válida, pois é
proibido a inserção dessas informações ligadas a cursos nas CNHs. A Res 850/21 do CONTRAN
cita pontos em relação a validade dos cursos especializados, levando em consideração os
condutores que possuem versões mais antigas da CNH:
Curso CETPP
Especialização no Transporte de Produtos Perigosos
Resolução CONTRAN 789/2020
Anexo II, item 06, subitem VIII – Validade
VIII– DA VALIDADE
❖ Os Cursos de atualização terão uma carga horária de 16 horas-aula, sobre as disciplinas dos
Cursos especializados, abordando preferencialmente, as atualizações na legislação, a evolução
tecnológica e estudos de casos, dos módulos específicos de cada curso.
Curso CETPP
Especialização no Transporte de Produtos Perigosos
VII – CERTIFICAÇÃO
Curso CETPP
Especialização no Transporte de Produtos Perigosos
Portaria DENATRAN 26/2005
Art. 2º Cada certificado deverá ser confeccionado e preenchido pelos Órgãos ou Entidades
Executivos de Trânsito do Estado ou do Distrito Federal ou por Empresas por ele credenciada para
aplicação dos cursos, contendo:
OBS. A validação do certificado será feita pelos Órgãos ou Entidades Executivos de Trânsito do
Estado ou do Distrito Federal, a critério de cada Órgão ou Entidade.
Art. 4º A numeração do certificado será fornecida pelos Órgãos ou Entidades Executivos de Trânsito
do Estado ou do Distrito Federal e terá a seguinte composição: 4 (quatro) dígitos iniciais que
identificam a empresa credenciada (Numeração dada pelo Detran ao credenciar a empresa) seguido
da UF do Estado onde o curso foi realizado, seguido de mais 9 (nove) dígitos. EX 0025SP000000001.