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Emissão: setembro de 1998


Engrenagens cilíndricas e eixos com
engrenagem cilíndrica W 4000 DE
Indicações para projeto Parte 2
Dimensões em mm Substitui: W 4000, parte 2 – 07-96

Página

1. Aplicação 2

2. Símbolos, unidades e denominações 2

3. Indicações no desenho (engrenagem cilíndrica e eixo com engr. cilíndrica) 3


3.1 Diâmetro do círculo da cabeça 3
3.2 Diâmetro do cubo d1 e diâmetro do recesso d2 3
3.2.1 Engrenagens cilíndricas com colar de encosto 3
3.2.2 Engrenagens cilíndricas sem colar de encosto (engrenagens planetárias) 4

4. Desvios radiais e axiais (engrenagem cilíndrica e eixo com


engrenagem cilíndrica) 4

5. Furos roscados e furos de fixação (engrenagem cilíndrica) 5


Esta documentação técnica é protegida por lei (DIN 34)

6. Chanfro de dente (engrenagem cilíndrica e eixo com engrenagem cilíndrica) 5


6.1 Chanfro de dente para engrenagens cilíndricas 5
6.2 Chanfro de dente para eixos com engrenagem cilíndrica 6
6.3 Quebra de canto em denteações com ângulo de hélice > 20º 6
6.4 Arredondamento ou quebra de canto da cabeça do dente 6
6.5 Perfis de canto de dente com alívio para mudança de velocidade 6
6.6 Correções de dentes 6

7. Chanfros em furações (engrenagem cilíndrica) 7

8. Larguras de dentes e medidas construtivas (engrenagem cilíndrica


e eixo com engrenagem cilíndrica) 7
8.1 Diferenças da largura do dente entre engrenagem cilíndrica e eixo com engrenagem cilíndrica 7
8.2 Tolerâncias para a largura de engrenagens cilíndricas 7
8.3 Tolerâncias para as medidas construtivas em eixos de redutores 8

9. Alívio na área de denteação (engrenagem cilíndrica) 8

10. Tratamento térmico 8

Modificação 09-98: Norma completamente retocada Depto. Des. 03-09-98 Steggemann - Meier
NOR Aprov. 14-09-98 Eichmann
W 4000 DE, parte 2 (09-98) Página 2 de 8

1. Aplicação

Esta Norma Interna contém determinações construtivas para engrenagens cilíndricas e eixos com
engrenagens cilíndricas. Ela é válida para todos os desenhos de engrenagens cilíndricas e eixos com
engrenagens cilíndricas que são produzidos na FLENDER. Para redutores com mancais de deslizamento
(versão turbo), devem ser observadas, adicionalmente, as indicações de projeto da norma W 4000,
parte 3.

As tolerâncias de denteação devem ser tomadas da norma W 4000, parte 1.

Para as engrenagens de alta precisão, podem ser estabelecidas, eventualmente, outras determinações
específicas, as quais devem ser indicadas no desenho.

2. Símbolos, unidades e denominações

av [mm] Distância entre eixos


amin [mm] Saliência
b [mm] Largura
bE [mm] Largura do recesso
bEmin [mm] Largura mínima do recesso
da [mm] Diâmetro do círculo da cabeça
df [mm] Diâmetro do círculo do pé
dfr [mm] Diâmetro de rotação livre (alívio)
dNf [mm] Diâmetro útil do círculo do pé
d1 [mm] Diâmetro do cubo
d2 [mm] Diâmetro do recesso
d3 [mm] Diâmetro entre os centros dos furos roscados e de fixações
d4 [mm] Diâmetro do colar
mn [mm] Módulo normal
s1 [mm] Largura do chanfro na cabeça do dente
s2,3 [mm] Dimensões para a quebra de cantos
s4 [mm] Profundidade do chanfro na furação
s5 [mm] Profundidade do alívio
s6 [mm] Profundidade do recesso
t1 [mm] Comprimento útil da rosca
t2 [mm] Profundidade do furo do núcleo
y1,2 [–] Fatores
D1 [mm] Diâmetro do furo
D2 [mm] Diâmetro da rosca
D3 [mm] Diâmetro do furo de fixação
Fr [μm] Desvio radial da denteação
Ra [μm] Valor médio de rugosidade
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3. Indicações no desenho (engrenagem cilíndrica e eixo com engrenagem cilíndrica)


As dimensões e informações apresentadas a seguir devem ser indicadas como requisitos mínimos nos
desenhos de engrenagens cilíndricas e eixos com engrenagem cilíndrica, além da tabela de denteação.

Identificação

Identificação

Identificação

Lado de encosto Medida construtiva


(ver W 0320)
Figura 1: Engrenagem cilíndrica Figura 2: Eixo com engrenagem cilíndrica

3.1 Diâmetro do círculo da cabeça


O diâmetro do círculo da cabeça da para coroa e pinhão é indicado no desenho como dimensão sem
tolerância. Para medida de torneamento em engrenagens, especificada na folha de planejamento e não
apresentada no desenho, vale a tolerância h9, a qual leva em conta o crescimento das engrenagens durante
o processo de têmpera.
Os pinhões são torneados até a medida de acabamento antes da têmpera.

Exceção:
Engrenagens cilíndricas e eixos com engrenagens cilíndricas, em que o diâmetro do círculo da cabeça da
não pode exceder a medida nominal, recebem a tolerância do diâmetro do círculo da cabeça h8. Neste
caso, é executada sempre uma operação de torneamento ou retífica da cabeça após a têmpera.
3.2 Diâmetro do cubo d1 e diâmetro do recesso d2
3.2.1 Engrenagens cilíndricas com colar de encosto
Engrenagens cilíndricas recebem recessos em ambos os lados, de acordo com a figura 1, caracterizados pelo
diâmetro do cubo d1, o diâmetro do recesso d2 e a profundidade do recesso s6.

Tabela 1: Diâmetro do cubo d1 Tabela 2: Fatores y1 e y2


y1 y2
D1 d1 mn
com z ≤ 100 com z > 100
até 50 1,3 • D1 até 2 14 22
> 50 até 110 1,25 • D1 > 2 até 3 13 22
> 110 até 200 1,2 • D1 > 3 até 5 12 22
> 200 1,15 • D1 > 5 até 10 11 18
> 10 até 14 10 15
> 14 10 12
Tabela 3: Profundidade do recesso s6
(d2 – d1)/2 s6
> 15 1
10 - 15 0,2
O diâmetro do cubo d1 é calculado conforme a tabela 1.
O diâmetro do recesso d2 é calculado com o fator y1 ou y2 conforme a fórmula
d2 = da – y1,2 • mn
A largura do recesso bE é determinada conforme a fórmula
bE = (d2 – d1)/2
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A medida mínima exigida para a largura do recesso bEmin é de 10 mm. Esta é necessária para a
identificação das engrenagens. Caso não for possível alcançar a medida bEmin através dos valores de d1 e d2
acima indicados por motivos geométricos, será necessário adaptar os diâmetros d1 e d2 à engrenagem
cilíndrica para possibilitar a realização da medida bEmin.
No caso de aplicações especiais, como, por exemplo, para o encosto em um rolamento axial, d1 pode ser
escolhido de modo aleatório.
A profundidade do recesso s6 é determinada na tabela 3. Um desvio correspondente do ângulo de 45º é
permitido por motivos técnicos de fabricação.

3.2.2 Engrenagens cilíndricas sem colar de encosto (engrenagens planetárias)


Para os recessos em engrenagens cilíndricas sem colar de encosto, que consistem na maioria dos casos de
engrenagens planetárias, valem as colocações seguintes.
Engrenagens cilíndricas sem colar de encosto, em princípio, também devem ser previstas com recessos de
acordo com o parágrafo 3.2.1 desta norma.
Quando o recesso ali descrito não for possível por motivos geométricos, as engrenagens recebem um
recesso conforme a figura 3. O lado oposto ao lado zero é previsto com um recesso de configuração
aberta em relação à furação. O diâmetro d2 deve ser determinado de modo que a largura mínima do
recesso seja de 10 mm. A profundidade do recesso sempre é de 0,2 mm. O lado zero deve ser identificado
no desenho.

Lado - 0 (zero)

Identificação

Figura 3: Engrenagem cilíndrica sem colar de encosto (engrenagem planetária)

4. Desvios radiais e axiais (engrenagem cilíndrica e eixo com engrenagem cilíndrica)


O devio radial da denteação (Fr) deve ser indicado no desenho de acordo com as figuras 1 e 2. Os valores
admissíveis do desvio radial são especificados na norma W 4000, parte 1, parágrafo 5.3.
O desvio axial para engrenagens cilíndricas com colar de encosto deve ser introduzido analogamente à
figura 1. O desvio axial deve ser indicado de um lado (lado de encosto) diretamente na área do cubo (lado
inteiro é retificado - o desvio vale para faces inteiras) sob a denteação. Do lado oposto, deve-se indicar o
desvio axial na área do cubo (somente o cubo é retificado – o desvio vale somente para a área do cubo).
O desvio axial para engrenagens cilíndricas sem colar de encosto (engrenagens planetárias) deve ser
introduzido de acordo com a figura 3 e para engrenagens com recessos em ambos os lados, conforme a
figura 1. O desvio é indicado no lado, marcado como lado zero no desenho (lado inteiro é retificado – o
desvio axial vale para a face inteira). O lado oposto da engrenagem não é retificado e recebe o valor de
rugosidade Ra = 12,5 μm. No caso de indicação do valor de rugosidade Ra = 12,5 no campo do título do
desenho, pode-se eliminar a indicação do lado da engrenagem.
Os valores admissíveis do desvio axial são especificados na norma W 4000, parte 1, parágrafo 3.1

.
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5. Furos roscados e furos de fixação (engrenagem cilíndrica)

Nas engrenagens cilíndricas com denteação helicoidal dupla, os furos roscados devem ser previstos
geralmente em ambos os lados. Na montagem das engrenagens por encaixe, a engenharia deve verificar
se os furos roscados são necessários em ambos os lados.
Em engrenagens cilíndricas com um peso ≤ 10 kg, os furos roscados somente devem ser previstos em
caso de necessidade técnica.
Em engrenagens planetárias, a disposição dos furos roscados conforme a tabela 4 nem sempre pode ser
aplicada por motivos construtivos. Eventualmente, podem ser previstos outros furos roscados em casos
individuais (rolamentos utilizados, 1 x altura do dente sob o Ø do pé, etc.).

Tabela 4: Relação dos furos roscados e furos de fixação para engrenagens cilíndricas
Furos de fixação
adicionais
Peso das engrenagens D2 D3 2)
cilíndricas deslocado t1 t2 com com d3 1)
(kg) em 180º da > 1000 da > 1200
até
≤ 1200
até 10 2 x M 10 21 30
> 10 até 110 2 x M 12 25 36 d1 + d2
> 110 até 220 2 x M 16 32 44 2
> 220 até 400 2 x M 20 37 52 ≈
> 400 até 600 2 x M 24 44 62
> 600 até 1400 2 x M 36 64 Furo do núcleo 2 x 32 4 x 32 d2 - 80
> 1400 até 2000 2 x M 42 75 passante, rosca em 2 x 37,5 4 x 37,5 d2 - 90
> 2000 até 4000 2 x M 48 80 ambos os lados 2 x 43 4 x 43 d2 - 105
1) Em engrenagens cilíndricas com peso > 600 kg, pode ser necessário em alguns casos determinar d3
conforme a fórmula (d1 + d2)/2 por motivos construtivos (dimensões geométricas). Sempre deve
existir a garantia que os furos roscados ou furos de fixação fiquem entre d1 e d2.

2) 2 furos sempre deslocados de 90º em relação a D2, 4 furos sempre deslocados de 60º em relação a D2.
Na faixa da > 1000 até ≤ 1200, devem ser previstos 4 furos com ângulo de hélice ≥ 20º.

6. Chanfro de dente (engrenagem cilíndrica e eixo com engrenagem cilíndrica)

6.1 Chanfro de dente para engrenagens cilíndricas


Todas as engrenagens cilíndricas devem ser previstas com chanfros de 30º na extremidade dos dentes.
Isto vale em princípio para todas as denteações retas, helicoidais simples e helicoidais duplas (ver figuras
4 e 5). A largura do chanfro s1 é especificada na tabela 5 em função do módulo.

Figura 4: Denteação reta ou helicoidal simples Figura 5: Denteação helicoidal dupla


Tabela 5: Relação largura do chanfro – módulo normal
mn s1 mn s1 mn s1 mn s1 mn s1 mn s1
1 0,5 2 1 4 2 7 3,5 12 6 20 10
1,25 0,6 2,5 1,2 4,5 2,5 8 4 14 7 22 11
1,5 0,8 3 1,5 5 2,5 9 5 16 8 25 12
1,75 0,9 3,5 2 6 3 10 5 18 9 28 14
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6.2 Chanfro de dente para eixos com engrenagem cilíndrica


Os eixos com engrenagem cilíndrica também devem ser previstos com chanfro de largura s1 conforme a
tabela 5. O ângulo do chanfro é de 30º, quando a seguinte condição é preenchida (ver também a figura 6):

d4 < d f

Figura 6: Chanfro no eixo com engrenagem cilíndrica


Se d4 > d f , deve ser previsto um chanfro de 45º com largura s1 ou largura menor do chanfro de acordo
com a realidade dimensional.
6.3 Quebra de canto em denteações com ângulo de hélice > 20º
Em todas as engrenagens cilíndricas e eixos com engrenagem cilíndrica com denteação helicoidal e
ângulo de hélice > 20º, é necessário quebrar as extremidades pontiagudas de dentes sob carga na altura
ativa do dente conforme a figura 7. As dimensões s2 e s3 para a quebra dos cantos são especificadas na
tabela 6. Nas extremidades pontiagudas dos dentes não submetidas à carga e nas extremidades obtusas
dos dentes não é necessário efetuar a quebra dos cantos.

Figura 7: Quebra de cantos em engrenagens helicoidais com ângulo de hélice > 20º

Tabela 6: Dimensões para a quebra de canto


mn s2 s3
1 - 4 0,10 1,5
4,5 - 8 0,15 2,0
9 - 12 0,20 3,0
14 - 20 0,25 4,0
22 - 28 0,30 5,0

6.4 Arredondamento ou quebra de canto da cabeça do dente


Em todos os componentes com denteação para redutores de engrenagens FLENDER (FZG) a partir
do tamanho 17 (av = 490) TRIRED, DUORED, REDUREX a partir do tamanho 500, como também
geralmente a partir do módulo 16, deve ser previsto um arredondamento dos cantos da cabeça do
dente de ≈ 0,5 mm. Em redutores para instalações eólicas, deve ser especificado um arredondamento
dos cantos da cabeça do dente nos desenhos, de acordo com a necessidade.
Em redutores com mancais de deslizamento (versão normal e versão turbo), os cantos vivos da cabeça
devem ser quebrados. Nos desenhos correspondentes, deve ser colocada sempre a observação “quebrar
cantos vivos da cabeça do dente”.
6.5 Perfis de canto de dente com alívio para mudança de velocidade
Quando existe a necessidade de prever um alívio para mudança de velocidade em peças dentadas, devem
ser usados os perfis de canto de dente conforme a W 1380.
6.6 Correções de dentes
Exemplos de desenhos para correções de dentes em engrenagens cilíndricas podem ser encontrados na
norma W 4000, folha de trabalho.
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7. Chanfros em furações (engrenagem cilíndrica)


Todas as engrenagens cilíndricas devem ser chanfradas no furo correspondente à figura 8 e conforme a
tabela 7 abaixo. Os chanfros correspondem à determinação na norma W 0411 para aplicação de um alívio
de forma “B” na contrapeça.
Exceções:
Em componentes montados por contração, o chanfro do furo do lado de encosto da engrenagem deve ser
executado conforme a W 0403, parte 2.
Em engrenagens planetárias, o chanfro s4 x 45º pode ser substituído por um raio apropriado, em casos
especiais, como, por exemplo, na rotação direta do corpo rolante no furo.
Tabela 7: Largura dos chanfros para furos
D1 s4
≤ 22 0,8
> 22 até 42 1,2
> 42 até 75 1,6
> 75 até 130 2,5
> 130 até 200 3,2
> 200 até 400 5,0
> 400 6,0
Figura 8: Chanfro no furo

8. Larguras de dentes e medidas construtivas (engrenagem cilíndrica e eixo com engrenagem


cilíndrica)
8.1 Diferenças da largura de dentes entre engrenagem cilíndrica e eixo com engrenagem cilíndrica
Para assegurar um engrenamento perfeito (nenhuma sobreposição dos chanfros dos dentes), a largura da
denteação do eixo com engrenagem cilíndrica deve ser escolhida sempre maior em (2 x amin) do que a
largura da denteação da engrenagem cilíndrica (ver figura 9).

O valor da saliência amin deve ser tomado da tabela 8. Em módulos menores ou quando existem problemas
com medidas construtivas é possível determinar um valor menor para amin, em casos individuais.
Tabela 8: Saliência amin Engrenagem cilíndrica
av amin
≤ 440 5,0
> 440 até 680 7,5
> 680 10,0 Eixo com engr. cilíndrica

Figura 9: Diferenças das larguras de dentes entre engrenagem


cilíndrica e eixo com engrenagem cilíndrica
8.2 Tolerâncias para a largura de engrenagens cilíndricas
A tolerância da largura b para engrenagens cilíndricas com colar de encosto conforme a figura 1 deve
ser determinada de acordo com a tabela 9, em função do diâmetro do círculo de cabeça da.
Tabela 9: Tolerância de largura de dentes para engrenagens cilíndricas com colar de encosto
da Tolerância
admissível de b
≤ 450 - 0,2
> 450 - 1000 - 0,3
> 1000 - 0,4

A tolerância de largura b para engrenagens cilíndricas sem colar de encosto conforme a figura 3, por
exemplo, de rodas planetárias, deve ser determinada de acordo com a tabela 10, em função do diâmetro do
círculo de cabeça da.
Tabela 10: Tolerância de largura de dentes para engrenagens cilíndricas sem colar de encosto
da Tolerância
admissível de b
≤ 250 - 0,3
> 250 - 0,5
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8.3 Tolerâncias para medidas construtivas em eixos de redutores


A medida construtiva em eixos de redutores, conforme a figura 2, deve ser indicada sem tolerância. Porém,
por motivos construtivos, como, por exemplo, em redutores de execução modular é necessário aplicar
tolerâncias mais precisas.

9. Rotação livre (alívio) na área de denteação (engrenagem cilíndrica)


Para evitar a rebarbação posterior da denteação após a retífica plana e para obter um corte contínuo na área
da denteação durante o torneamento da face de encosto, a área de denteação das engrenagens cilíndricas
deve ser executada com uma largura menor em (2 x s5), a partir do diâmetro da ≥ 250 do círculo de cabeça
(ver figura 10 e tabela 11).
Tabela 11: Relação largura do alívio / diâmetro do círculo de cabeça
da Largura do alívio
s5
 250 até 500 0,2
 500 até 1000 0,5
> 1000 1

Figura 10: Diâmetro de rotação


livre (alívio)
O diâmetro de rotação livre (alívio) é o seguinte:
d f r = d f – 0,5 m n

10. Tratamento térmico


Informações sobre profundidades de cementação, dureza superficial e sobremetal de usinagem podem ser
encontradas nas normas internas W 1520, partes 1 e 2.
Os critérios sobre a observação no desenho “Tratamento térmico com refino de grão” constam na norma
W 7010 (aplicável somente para o material 17CrNiMo6).

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