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Conceito / Procedimento
Informe Técnico IT091209-r1
Os furos das caixas de redutores bi-partidas ou inteiriças deverão ter a tolerância como segue
(esta é uma recomendação dos fabricantes de rolamentos):
Após estudo, a tolerância H7 poderá gerar, na maioria dos casos, uma pequena
folga. Por exemplo, para D=100mm, considerando usinagem do furo na menor
medida e o diâmetro externo do rolamento na média, a folga é de 0,008mm. Na
tolerância J7, poderia ocorrer uma interferência de 0,006mm.
O uso de papelão para fazer o ajuste de contato no par cônico está proibido em projetos de
redutores PTI (linha nova ou projetos especiais baseados em qualquer linha de redutores e
projetos existentes - repetição). Deve ser previsto um anel metálico com sobre-metal, para
ajuste na montagem. Esta medida tem como objetivo melhorar a condição de montagem,
trabalho e manutenção do par cônico.
4. Projetos especiais/modificados
Aplicação: toda a linha de redutores
Este estudo deverá fazer parte da documentação a ser verificada pelo responsável pela
conferência do projeto e fará parte da pasta eletrônica do pedido.
Redutores com simples redução e relação de redução especial devem ter a bandeja
verificada.
Para indicação da qualidade de superfície nos desenhos se aplica a DIN ISO 1302. Como
grandeza preferencial de medição registra-se no desenho o valor da média aritmética da
rugosidade Ra, e representada no desenho conforme tabelas 1 e 2.
Tabela 1
Tabela 2
Tabela 3
6. Graus de tolerância
Aplicação: geral
7. Furos de saque
Aplicação: geral
Todas as tampas e alojamentos devem ter furos para saque. Os furos devem ser
preferencialmente dispostos a 180°, cuidando para que não coincidam com furos ou canais de
passagem de óleo.
Esta recomendação vale também para as carcaças, isto é, as partes superiores das carcaças
devem prever dois furos de saque, um em cada aba e em posição oposta.
O furo de saque tem como objetivo facilitar a desmontagem, principalmente de itens que
utilizem algum tipo de vedante.
Todos os projetos, novos ou existentes, devem passar por uma revisão antes da liberação, de
forma a garantir que nenhum item fique sem estes furos.
8. Capacidade térmica
Aplicação: linha Y e A
Todos os pedidos de redutores tipo Y e A, que entram na engenharia do produto, devem ter
sua capacidade térmica verificada. Em havendo alguma divergência, esta deverá ser
informada à chefia.
Esta ação tem como objetivo eliminar problemas térmicos que possam ocorrer nos redutores,
em campo.
Todos os pedidos de redutores tipo Y e A, que entram na engenharia do produto, devem ter o
eixo pinhão intermediário verificado quanto a sua resistência à fadiga. Esta verificação se faz
necessária para garantir que este componente não venha a comprometer o projeto.
eventualmente cumprir prazos, porém a responsabilidade pela qualidade total continua sendo
única e sua.