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“A UMBANDA PARA

O AUMBANDAN”

“A Fraternidade Espírita Luzes da Aruanda (FRESLA), situada no Conjunto Riviera, Goiânia-Go., destina-se ao
estudo e prática da Umbanda Esotérica, Iniciática e Eclética, é organização religiosa, cultural, assistencial,
filantrópica e sem fins lucrativos, fundada em 17/12/2013, com respaldo jurídico da Constituição Federal e do
Código Civil Brasileiro, devidamente Registrada no 2º Tabelionato de Protesto e Registro de Pessoas Jurídicas,
Títulos e Documentos de Goiânia, sob os números 1173682/15, 1238803/17 e (Consolidado) 1245767/18.”

Pesquisa e organização: Ana Luzia da Silva de Paula – Gratidão Oxalá por mais esta oportunidade.
FRATERNIDADE ESPÍRITA LUZES DA ARUANDA CURSO “A UMBANDA PARA O AUMBANDAN”

Mediunidade: “É a manifestação do espírito para a prática da caridade” (Caboclo das Sete Encruzilhadas - 1908)

SUMÁRIO
1. UM POUCO SOBRE A UMBANDA........................................................................................................................ 7
2. LINHA DO TEMPO UMBANDISTA....................................................................................................................... 11
3. DIVINDADE SUPREMA E OS SERES ESPIRITUAIS..........................................................................................15
4. ORIGEM DO PLANETA TERRA.......................................................................................................................... 19
4.1. PRIMEIRA HUMANIDADE DO PLANETA TERRA............................................................................................ 23
4.2. OS REINOS DA NATUREZA............................................................................................................................. 23
4.3. AS RAÇAS-RAIZES........................................................................................................................................... 26
5. O BRASIL, PÁTRIA LUZ E A TRADIÇÃO ESOTÉRICA.......................................................................................35
6. SURGIMENTO E DETURPAÇÕES DO AUMBANDAN........................................................................................ 38
6.1. A CISÃO DO TRONCO TUPY........................................................................................................................... 44
7. COMO SURGIU A MEDIUNIDADE...................................................................................................................... 48
7.1. TELA ETÉRICA, ATÔMICA OU BÚDICA.......................................................................................................... 52
7.2. OS CHAKRAS................................................................................................................................................... 52
7.2.1. CHAKRAS PRINCIPAIS................................................................................................................................. 55
7.2.2. CHAKRAS SECUNDÁRIOS OU SUBSIDIÁRIOS..........................................................................................62
7.3. OS NADIS, OS MERIDIANOS DA ENERGIA DO CORPO...............................................................................68
7.4. CORPOS SUTIS................................................................................................................................................ 69
7.5. OS SETE NÍVEIS OU CAMADAS DO CAMPO ÁURICO..................................................................................75
7.6. SISTEMA GLANDULAR ENDÓCRINO............................................................................................................. 77
8. ASPECTOS BÁSICOS DA DOUTRINA DE UMBANDA.......................................................................................79
9. POSTULADOS DA UMBANDA............................................................................................................................ 80
10. MOVIMENTO UMBANDISTA NO BRASIL......................................................................................................... 81
11. UMBANDA ESOTÉRICA E UMBANDA INICIÁTICA.......................................................................................... 85
12. AS SETE VIBRRAÇÕES ORIGINAIS DA UMBANDA........................................................................................91
12.1. VIBRAÇÃO ORIGINAL DE DE ORIXALÁ/ODODUÁ.......................................................................................96
12.2. VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YEMANJÁ/OXUMARÊ.......................................................................................101
12.3. VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORI/OXUM....................................................................................................... 105
12.4. VIBRAÇÃO ORIGINAL DE XANGÔ/YANSÃ................................................................................................. 109
12.5 VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORIMÁ/NANÃ BURUCUM................................................................................114
12.6. VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OXOSSI/OSSÃE................................................................................................117
12.7. VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OGUM/OBÁ........................................................................................................ 121
13. EXU – O GRANDE ARCANO........................................................................................................................... 125
14. SINCRETISMO RELIGIOSO............................................................................................................................ 134
15. SÍTIOS SAGRADOS DA NATUREZA............................................................................................................... 135
16. OS ELEMENTARES......................................................................................................................................... 136
17. ESSÊNCIAS SAGRADAS................................................................................................................................ 139
18. LEI DE PEMBA — GRAFIA DOS ORIXÁS....................................................................................................... 139
19. A CONFRARIA DOS ESPÍRITOS ANCESTRAIS.............................................................................................141
20. CORDÕES ENERGÉTICOS............................................................................................................................. 143
21. CHAKRAS DO BRASIL.................................................................................................................................... 145
22. BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................................. 147

O Curso - Início 13/09/206, na FRESLA


Ministrado por Ana Luzia da Silva de Paula – Presidente/Sacerdotisa Samaray/5º
Grau
Pesquisa e Organização: Ana Luzia da Silva de Paula – Jul/Ago/Set-2018

Rua 14, qd. 26, lt. 10, nº 339, Conj. Riviera/Goiânia CNPJ 22.287.756/0001-04. jul-ago-set/2018. WhatsApp (62) 98448-8414
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FRATERNIDADE ESPÍRITA LUZES DA ARUANDA CURSO “A UMBANDA PARA O AUMBANDAN”

APRESENTAÇÃO

Após estudos e práticas da Apostila intitulada “O AUMBANDAN”, nos anos de 2014/2018, visando continuar
o processo de aprendizagem sobre a Umbanda, cuidamos de atualizar os conhecimentos e acrescentar outros,
considerando o grau consciencial e o interesse da maioria dos integrantes da Fresla e o trabalho que hoje se
desenvolve, com altos índices de resultados positivos, o que se deve ao empenho e participação nos encontros e
estudos que são oferecidos, presenciais e pelos meios de comunicação disponíveis.
Os conteúdos deste compêndio denominado “A Umbanda para o Aumbandan”, com enfoque na Umbanda
Esotérica e Iniciática (fundamentos da Fresla), muito ajudarão na vivência prática religiosa e na evolução pessoal
daqueles que participarem do curso. Os conhecimentos trazidos a lume são frutos de pesquisas aprofundadas e
dedicação diuturna, com amor, buscando promover a melhoria dos trabalhadores do Cristo Jesus, pois, a
expansão da consciência nos leva para voos mais altos.
É bom registrar que elaboramos Apostilas “Os Corpos e seus Correspondentes” (2014), “O Passe e o
Magnetismo” (2015) e “Guia Visual para Cambonos e Passistas” (2016), como também providenciamos cursos
das técnicas de Apometria (Ana Furgineli e JSGodinho) e de Reiki níveis I e II, Usui, visando incrementar as
atividades mediúnicas de atendimento ao serviço fraterno e de caridade que a Casa promove.
Estas atualizações e aperfeiçoamentos obtidos em bases fidedignas, principalmente de autores e médiuns
de vanguarda na Umbanda Esotérica e Iniciática e na Cúpula Espiritual da Casa, dirigida pela Cabocla Jurema das
Matas, são repassados aos diferentes graus conscienciais, trabalhadores da Casa e simpatizantes da Umbanda,
gratuitamente.
Muito há ainda o que se ver neste assunto, longe está de se esgotar, vamos a passos lentos de acordo com
nosso entendimento, pois escrever sobre O Aumbandan não é para curiosos, uma vez que exige conhecimentos
que só o Astral pode revelar, firmemo-nos em quem pode nos ajudar como os saudosos WW da Matta e Silva
(Yapacani), e Mestre Rivas (Arapiaga), que eles continuem nos orientando de lá...
A Umbanda não escraviza, liberta. Não impõe moral, orienta. As mudanças na nossa consciência e as
nossas ações devem acontecer gradativamente, o Astral quer que sejamos trabalhadores livres, contentes,
conscientes e otimistas. Falar dos Orixás é falar dos tempos imemoráveis até chegarmos ao terreiro, desde os
aspectos históricos da Umbanda, do início da vida no planeta, da Pura Raça Vermelha até as giras atuais, são
assuntos apaixonantes e inesgotáveis, vamos estudando e a nossa alma ditará outras necessidades.
A cada dia, percebemos mais e mais a importância do estudo, do conhecimento de novas escritas vindas de
“espíritos” amigos da Umbanda e de nossa evolução espiritual para desenvolver em nós a condição de analisar,
criticar e discernir como praticar a Umbanda, buscando fortalecer nossas energias na Natureza, a Bíblia da
Umbanda, pois é lógico e certo que “Umbanda é Coisa para Gente Séria!”
Sabemos que a simplicidade e a humildade vigoram no culto a Oxalá e aos Orixás e que o Amor, a
Caridade e Fé e o compromisso são as bases fundamentais para o exercício do ministério mediúnico, via recursos
das forças divinas da natureza em favor do próximo e de nós mesmos.
Gratidão às Entidades que nos ensinam, através de suas palavras e manifestações, a prática da Humildade,
da Caridade Pura e do Amor ao Próximo, fortalecendo o nosso entendimento e ação.
Gratidão aos filhos e irmãos de fé, pois através dessa troca de experiências, buscamos fundamentar e
agregar mais conhecimentos e este compêndio é o resultado desta sintonia.
Procuremos o que há de verdade na Umbanda para levantar o véu que há sobre alguns conceitos,
desmitificá-los, abrir nossas mentes para uma compreensão dos verdadeiros fundamentos dessa tão querida e tão
mal compreendida Religião, mas é necessário que abandonemos os preconceitos, estejamos abertos ao novo, às
novas concepções que conclamarão nosso raciocínio às conclusões, muitas das vezes, diferentes daquelas que
assumimos até hoje como verdades ou simplesmente buscar conhecimentos para melhor fundamentá-las.
Que estes conteúdos possam nos motivar a uma mudança no modo de ver a vida, a Religião, os seres a
nossa volta, o mundo, enfim, deixar surgir o novo SER, abrindo nossa mente ao raciocínio.
Vibrações profundas de Paz, Luz e Energias Positivas concretizadas numa vida longa de realizações
neutralizadoras do karma negativo.
Pelo fortalecimento da nossa querida Umbanda, tenhamos orgulho de dizer: “Eu sou Umbandista!”.

Saravá Oxalá! Saravá os Orixás! Saravá Cabocla Jurema das Matas!

Ana Luzia da Silva de Paula


Presidente - Sacerdotisa Samaray*

*Estatuto: Dirigente de Culto e Ministro de Culto Religioso.

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FRATERNIDADE ESPÍRITA LUZES DA ARUANDA CURSO “A UMBANDA PARA O AUMBANDAN”

OBJETIVOS DO CURSO

- Promover e difundir estudos filosóficos, científicos, artísticos e religiosos sobre O AUMBHANDAN.


- Oportunizar o conhecimento da Umbanda Esotérica, Iniciática e Eclética e sua expressão exotérica.
- Conhecer as Vibrações Espirituais, sua função kármica, Sua Hierarquia e suas manifestações.

DEDICATÓRIA

Aos Meus Pais (†)


A minha eterna gratidão pela abençoada oportunidade da reencarnação, pela dádiva da vida, proteção,
ensinamentos e amor com que nutriram minha infância, e, principalmente, pelos exemplos edificantes.

Aos Meus Filhos


Francisco José, Carlos César, Cristiane Carla e Claiton César que além da bênção de serem meus filhos nesta
jornada, me proporcionando a experiência de ser mãe, avó e bisavó, são também meus irmãos em Cristo, meus
eternos agradecimentos pela escolha em vivenciar comigo esta caminhada evolutiva. Que as bênçãos de Oxalá os
cubram sempre.

À Minha Família
Meus mais sinceros agradecimentos pela saudável experiência na presente jornada e pelas horas que não pude
estar juntos em razão da feitura deste compêndio e agora de sua atualização. Gratidão fraterna.

Ao Cláudio
Esposo e companheiro pelo apoio irrestrito, a tolerância e compreensão pelas incontáveis ausências na dedicação
do meu Sacerdócio e cuidados com estudos evolutivos para utilização na FRESLA.

Aos Filhos da FRESLA


Que entendem o meu trabalho, minha incumbência, me apoiam, me respeitam e compreendem que acima do ser
humano está a causa e o ideal maior. Meus mais sinceros agradecimentos e rogo a OXALÁ e à CABOCLA
JUREMA DAS MATAS Luz, Força e a Assistência Espiritual.

À Umbanda
Os superiores agradecimentos de corpo, alma e coração, Doutrina que me oportunizou a conhecer um pouquinho
do Aumbandan e a colocar o meu “mandato mediúnico” a serviço do amor e caridade, com a certeza de que o
imenso coração do Cristo Jesus e sua Coroa Crística não cessam de vibrar de amor por nós, que estes luminosos
ensinamentos aqui expostos possam nos conduzir ao porto seguro da nossa elevação espiritual e que possam
contribuir, de alguma forma, para o nosso retorno à Casa do Pai.

Ana Luzia da Silva de Paula


Presidente - Sacerdotisa Samaray /5º Grau

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FRATERNIDADE ESPÍRITA LUZES DA ARUANDA CURSO “A UMBANDA PARA O AUMBANDAN”

APARELHOS UMBANDISTAS “ALERTA”

A mediunidade não é dádiva, mas sim compromisso para resgatar dívida de tempos e outrora com
a oportunidade de servir sem privilégios, mas compromissado com a causa cristã no labor da
fraternidade e auxilio ao próximo.
Médiuns umbandistas que o forem de fato e em verdade desta Umbanda de Todos Nós!
Companheiros nesta silenciosa batalha de todas as noites, imperativo de uma Missão, legado de
nossos próprios Karmas. Filhos de Orixás, de Fé, alma e coração – ALERTA!
ALERTA contra esta onda pululante de “mentores” que, jamais ouvindo as vozes dos verdadeiros
Guias, vivem amoldando, diariamente, dentro de suas conveniências pessoais, uma “Umbanda à
revelia”, convictos de que podem arvorar-se em dirigentes do Meio, não obstante serem sabedores da
existência, em seu seio, de veículos reais, que sabem traduzir em Verdade, as expressões desta
mesma Lei!
ALERTA contra esta proliferação de “babás” e “babalaôs” que, por esquinas e vielas, transformam a
nossa Umbanda em cigana corriqueira, enfeitada de colares de louça e vidro, e, ao som de tambores e
instrumentos bárbaros, vão predispondo mentes instintivas e excitações, geradoras de certas
sensações, que o fetichismo embala das selvas africanas aos salões da nossa metrópole.
ALERTA contra essas ridículas histórias da carochinha, assimiladas e “digeridas” em inúmeros
“terreiros” que se dizem de Umbanda, as quais podemos “enfeixar” num simples exemplo na crença
comum (entre eles), de que Xangô “não se dá” com Ogum, porque este, em priscas eras, traiu aquele,
raptando sua mulher, e, por consequência, vê-se os que se dizem “cavalos” de Xangô, não recebê-lo,
quando “Ogum está no reino”, e vice-versa... Até nos setores que se consideram mais elevados, esta vã
superstição ainda tem guarida...
ALERTA contra este surto de idolatria-fetichista, incentivada pelas incontáveis estátuas de bruxos e
bruxas, e, particularmente de umas, que asseveram serem dos Exus tais e tais, de chifres e espetos em
forma de tridentes que pretendem assemelhar à mitológica figura do Diabo, mas todas, fruto do tino
comercial dos “sabidos”, Idealizadas nas fábricas do gênero, já compondo ou “firmando” Congás,
cultuadas entre “comes e bebes” em perfeita analogia com os antigos adoradores do “bezerro de ouro”,
que tanto provocou as iras de Moysés.
ALERTA, irmãos sensatos na Fé pela Razão! ALERTA contra esta infindável barafunda oriunda da
apelidada “linha de santé”, quando identificam, a esmo, Santos e Santas dentro da Umbanda, ao ponto
de cada Tenda criar uma “similitude” própria...
E não é só isso; quem se dispuser a dar um “giro na umbanda” que certos terreiros apresentam
(não nessa minoria de Tendas mais conhecidas, já constituídas em baluartes da Religião), ficará
simplesmente desolado.
Terá oportunidade de ver indivíduos fantasiados com cocares de penas de espanador, tacapes,
arcos e flechas, externarem maneiras esquisitas, em nome do Guia A ou B, consultando, dando passes
e quantas mais, Santo Deus, que não podemos dizer aqui...
Verificará ainda o animismo e a autossugestão suprirem uma mediunidade inexistente, quando
certos gritinhos identificarem elementos do sexo feminino, que, em “transe”, dizem personificar “Oguns,
Xangôs e Oxossis...”
Continuando, verá outros caracterizados de “Kimbanda Kia Kusaka”, tal a profusão de amuletos,
colares e patuás que ostentam. Todos eles, se interrogados sobre Umbanda, largam a mesma cantilena
dos outros, arrematando sempre com a já famosa frase: “Umbanda tem milonga ou milonga de
Umbanda quem diz é congá” e, na sequência deste arremate, tomam ares misteriosos, “insondáveis” e
fecham com “chave de mestre”, dizendo: “tem milonga, si sinhô... mas congá num dis...”
Aparelhos-Chefes! Presidentes de Tendas! Por que ficarmos indiferentes diante deste “estado de
coisas”? Por que silenciarmos, se esta atitude pode dar margem a que qualifiquem todos os
umbandistas como de uma só “panelinha”!?
Por que estarmos passando, em nós mesmos, um suposto atestado de incapacidade, quando
deixamos de defender os legítimos Princípios da Lei de Umbanda, pela separação do “joio do trigo”,
dentro de um mal interpretado espírito de tolerância?
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Sim, somos e devemos ser Tolerantes com todas as formas de expressão religiosa: – Respeitamos
as concepções de cada um, em seus respectivos planos, mas, daí a colocarmos dentro Deles, levados
por uma tolerância prejudicial, o bom nome da Umbanda que praticamos, é simplesmente tomarmos
real este “atestado de incapacidade”, se não houver coragem e idealismo para separarmos “os alhos
dos bugalhos”.
Sim, mormente na atualidade, quando se vê num crescente assustador, charlatães arvorarem-se
em “pais-de-santo” e, invariavelmente, usarem o nome da Umbanda como fachada ou isca.
Por que, sabedores como o somos destas coisas, não externarmos em Conjunto uma ressalva para
que fique patente nossa repulsa?
Somos ou não, Veículos dos Orixás, Guias e Protetores de uma só Lei com uma só coordenação
de sistemas e regras, Princípios e Fundamentos?
Se o somos, por que tememos situar os esclarecimentos que virão tirar dúvidas dos que anseiam
por eles?
Que nos impede afirmarmos a uma só voz, as verdades que estes mesmos Orixás, Guias e
Protetores, fazem questão de esclarecer? Será por excessiva modéstia, humildade? Talvez seja.
Todavia, desconfiamos de uma outra causa, de uma causa máter, que faz todo movimento
tendente a este fim morrer no nascedouro, pelo “pavor” que incute. Existe uma entidade,
tremendamente forte, que impera na Umbanda, maior que todos os Exus juntos, que gera a vacilação
dos umbandistas, aparelhos ou não, mola real que tolhe a consciência nas horas necessárias. Esta
“entidade” chama-se “CABOCLO SUBCONSCIENTE”...
É ele quem causa o maior embaraço a qualquer união de pontos-de-vista, quando se quer situar
diretrizes de “cima para baixo”; porque se faz acompanhar do irmão-gêmeo, que também não lhe fica
atrás, conhecido como “CABOCLO VAIDADE”...
Mas, é imperioso que, nos tempos atuais, haja uma unificação de pontos-de-vista e se coordene
uma defesa comum aos ideais e aos Princípios da Religião de Umbanda, que não deve continuar sendo
chafurdada, sob pena de considerar-se como tibieza o “comodismo” de inúmeros de seus filhos diletos,
perfeitamente capacitados a externarem a orientação das Entidades superiores militantes da Lei.
Urge que se faça uma “Declaração de Princípios” a todo meio Umbandista, firmada pelos
expoentes dos Terreiros interessados, onde se exponham, com clareza e precisão, certas regras e
sistemas que venham a servir como “pontos de identificação” a uma verdadeira Casa da Lei de
Umbanda.
É necessário que se processem estes esclarecimentos aos de boa-fé, simpatizantes, adeptos,
enfim a todos, para que se fique sabendo que todas essas coisas podem continuar “acontecendo ou
não”; nada temos pessoalmente com elas, desde que o façam em seus nomes próprios, inerentes aos
subplanos em que estão atuantes, porém, jamais devem ser confundidas com as reais expressões da
Lei de Umbanda.

W.W. DA MATTA E SILVA


(Mestre Yapacany)

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“A UMBANDA PARA O AUMBANDAN”

1. UM POUCO SOBRE A UMBANDA


Enganam-se aqueles que pensam que a umbanda é uma religião africana, mesmo que conste em
textos legais, temos que tirar o véu desta umbanda desconhecida...
Na verdade, o conhecimento desse culto milenar foi levado à África por povos atlantes durante as
grandes migrações que tomaram lugar depois da 3ª sub-raça (raça Atlante), originada na Atlântida.
Esse foi continente desaparecido nos mares do Atlântico, cujos picos mais altos hoje remanescem
desde o arquipélago do Cabo Verde, entre outras ilhas do nordeste da África e do Brasil, em lugares
como Fernando de Noronha.
Entre os povos que habitavam o antigo continente estava a raça negra, a etíope, que com outros
migraram para diversas partes do globo em vista dos grandes cataclismos que se aproximavam do
antigo Egito até as Américas. Estes povos levavam consigo o nome de sua terra, assim os etíopes
levaram para a África seu nome original, levando também o entendimento da magia e da luz divina, o
Aumbandam. Ai mesclaram com as tradições religiosas dos povos locais e com os feiticeiros, dando
origem a cultos que se utilizavam precariamente dos conhecimentos ancestrais, que foram naturalmente
se perdendo com o tempo, junto com outros rituais.
No Brasil, com a vinda dos escravos africanos que não podiam exercer seus cultos tribais
livremente por causa da pressão da igreja católica, surgiram cultos modificados, o candomblé, por
exemplo, transformaram em santos cristãos tanto as divindades ancestrais como o entendimento que
tinham dos orixás, pois foi o que restou da ancestral cultura etíope, numa inteligente estratégia para
driblar as dificuldades da época. Ogum foi chamado de São Jorge, Oxossi de São Sebastião e assim
por diante, como se vê o sincretismo teve a ver com uma necessidade temporária dos escravos para
continuarem a exercitar sua fé, distanciando-se da umbanda.
Depois, surge originalmente como um movimento hermético e fechado nas Academias Iniciáticas, a
original Umbanda que teve sua função revelada quando precisou transformar num culto gerido por
magos brancos para combater então o emergente movimento da magia negra que se espalhada no
Brasil. Aparecem os Senhores da face tenebrosa, os Magos Negros, espíritos dominadores egressos do
planeta desaparecido.
No decorrer dos tempos sua trajetória e seu entendimento ficaram velados. Ressurgido no astral
por ordens superiores, inicia-se o resgate do antigo culto, quando o Triângulo Fluídico foi traçado sobre
os céus do Brasil. Ai então, centenas de entidades, de diferentes lócus, desde o principio trabalharam
arduamente no desenvolvimento da raça humana, por amor ao homem, quando então, aparece o
Caboclo das Sete Encruzilhadas, em 1908, momento em que a antiga umbanda começa a renascer em
solo brasileiro, com o apoio de centenas de espíritos do astral do planeta.
Muito há sobre a Lei de Umbanda. Uns, fizeram-na oriunda dos cultos africanos – de cujo Panteão,
extraíram lendas que coloriram em “quadrinhos infantis”, semeando, no mercado da ingenuidade, frutos
esquecidos da árvore do fetichismo...
Outros criaram uma genealogia de Tribos e Pajés em ritmo de “candomblé” e através cânticos
revivem, pela invocação dos espíritos afins, eras que os séculos deixaram nas noites do passado...
E ainda outros ampliaram a dita Linha dos Santos e, entre preces do Kardecismo, Ave-Marias e
credo em cruz, vão praticando o que dizem ser Umbanda verdadeira.
Tudo isto deve estar certo, porque tudo tem sua razão de ser, é o grau de entendimento de cada
um, mas, estão na umbanda, mas não são da Umbanda em SI, em sua essência em sua plenitude.
Façamos um retrospecto às fontes religiosas primitivas.
Na China, encontramos o YI-KING, livro sagrado do antigo sábio que da história chinesa; FO-HI 1,
há 5.500 anos, já se referia a outros sábios, dos quais aprendera as verdades que desejava legar às
gerações. Ensina as relações do homem com a criação através de sinais e figuras em forma de Círculos
e linhas horizontais e verticais, deixando o lado esotérico velado.

1
FO-HI: ver Heri Durville “A Ciência Secreta” 1º vol.
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FRATERNIDADE ESPÍRITA LUZES DA ARUANDA CURSO “A UMBANDA PARA O AUMBANDAN”

No Egito, nos seus livros sagrados encontramos antiquíssima tradição, por sinais secretos e
imagens (desenhos simbólicos), as mesmas verdades eternas somente alcançadas e compreendidas
por Iniciados de uma ORDEM. Adoravam forças e tinham especial respeito ao Sol (RÁ) que, para eles,
refletia um Deus único, em sua forma trinitária. Praticavam a Magia, faziam invocações às Divindades e
os fenômenos espíritas eram conhecidos nas manifestações e comunicações, dentro de certos ritos
com cânticos vibrados, dirigidos a determinada entidade, quando desejavam que sua força se fixasse
numa imagem, objeto, etc.
Na Índia consta como antiguidade os livros sagrados dos Vedas. Compilados por VYASA há 3.400
anos2 e que, segundo Paul Gibier, têm uma antiguidade impossível de precisar, e diz Shouryo-
Shiddanto, astrônomo hindu em suas observações sobre o percurso e posição das estrelas que se
reportam há 58.000 anos3 já citava os Vedas como obras veneradas desde um passado longínquo.
Há uns 8.600 anos, vamos encontrar a fundação do ciclo de RAMA, segundo as provas que nos
dão Fabre d‟Olivet, Edouard Schuré e o insigne Saint-Yves d‟Alveydre4.
Já Rama (o Primeiro Patriarca dessa Ordem) deixou um livro em língua hermética (que contém o
alfabeto ariano ou adâmico) com caracteres secretos, sinais e triângulos, representados em um círculo,
onde os princípios e as verdades originais estavam definidos...
O que traduziam estas revelações, conhecimentos, práticas, símbolos, ritos, formas, cânticos,
sinais secretos, invocações místicas, fenômenos ditos espíritas, desde os dias da eternidade? São
verdades que o homem não criou, apenas as constatou e estas verdades vieram ao seu raciocínio,
desde quando começou a sondar o desconhecido pelas forças que sentia em si e na própria Natureza.
Antes, a busca pelo conhecimento, em primeiro lugar, deve-se ao Temor oriundo da própria
ignorância, que ativou-lhe o espírito no qual já vinha imantado o sentimento religioso, ou seja, a
necessidade da relação do seu Ego com o sobrenatural, provocando, em sua consciência, a Revelação
Divina, pela Religião, berço de todas as ciências, pois que é a própria Magia de Deus.
Assim podemos ver que tudo já existia antes mesmo que o Espírito animasse a forma humana;
esse todo existente não é acaso, obedece a uma Lei que coordena o movimento evolutivo, dentro da
Unidade que é a manifestação básica desse mesmo Deus, e essa Lei, essa Religião Original que
conjuga Forças de qualquer plano, é o Elo Empoeirado da Raça Vermelha à Negra e destas até nós,
que a tradição embaralhou... Basta lembrar que Moisés, grande Iniciado, aprendeu-a de Jetro, sábio
negro de pura raça e deixa visível em sua Gênese que, “no princípio, era uma só fala e, uma só
religião”.
Por volta de 5.200 anos, deu-se o Cisma de Yrschu 5 6, consequência das ambições, pressões e
conveniências políticas que se fizeram sentir, principalmente sobre Krisna, que concordou em alterar
sólidos princípios que a tradição esotérica conservou através das “Academias ou Colégios de Deus”7.
Dessa época aos nossos dias, esse ELO, não obstante ter sido ocultado por Melchisedec 8 (último
Pontífice da Ordem de Rama), veio à Luz nos tempos presentes, dentro dessa mesma Lei que
chamamos de Umbanda, que se prova, pela ciência dos números, com sua própria Numerologia.
Umbanda é a Lei Máter que regula os fenômenos das manifestações e comunicações entre os
Espíritos do mundo astral e o mundo da forma. É a religião original, o próprio elo vivente revelado pelo
2
Ref. Ext. da Obra – “Afinal, Quem Somos?” – Pedro Granja; tirada de (Do Faquirismo Ocidental) – Paul Gibier.
3
Idem
4
Obras: “Histoire Philosophique du Genre Humain” de Fabre d‟Olivet; “Os Grandes Iniciados”, de Ed. Schuré; e “L‟ Archeomètre”, “Teogonia des
Patriarches”. “Mission des Juifs” e “Mission de l'Inde en Europe”, de Saint-Yves d‟Alveydre.
5
Cisma de Yrschu - Descrito no Livro Védico (Skanda-Purana), ver principio natural e principio espiritual.
6
“O princípio da dissolução da Ordem Espiritual que regia os povos da antiguidade, começou com o célebre cisma de Yrschu, filho mais moço do imperador
Ugra, da Índia. Este príncipe, não podendo atingir o poder pelos meios legais, porquanto o trono devia pertencer ao seu irmão mais velho chamado
Tarak‟ya, provocou um cisma, com o fim de apoderar-se do poder. Tal cisma, tinha a finalidade de reformar, ou antes, dividir as opiniões filosóficas,
religiosas, políticas e sociais daqueles tempos. Proclamava que se devia antes venerar a Natureza, como princípio feminino, do que Deus, o princípio
masculino da Criação. Embora os sábios tivessem declarado que Deus unia em si ambos os princípios, masculino e feminino, Yrschu não se deu por vencido e
continuou com sua doutrina de reformismo social. Daí originou-se a doutrina filosófica denominada “JÔNIA” ou naturalista, em oposição à filosofia “DÓRIA”
ou espiritualista. Tendo reunido grande número de adeptos, Yrschu declarou a revolta armada, sendo, porém, vencido e expulso do território da Índia. Os
remanescentes desse famoso cisma vieram se estabelecer na Ásia Menor, Arábia e Egito, combatendo por toda parte a ordem espiritual estabelecida e
implantando o seu si tema de governo, do qual originaram todas as formas de governos absolutos ou tirânicos até hoje conhecidos”.
7
Estes termos – Academias ou Colégios de Deus – são postos em relevo também por inúmeros autores, em várias obras, quando querem fazer referência às
antigas “Escolas” que, de fato, seguiam e ensinavam a verdadeira “Tradição esotérica”...
8
Melchisedec - Rei da justiça", Rei da paz, é um personagem bíblico do livro de Gênesis que interagiu com Abraão quando este retornou vitorioso da batalha
de Sidim. É descrito como o rei de Salém e que não deixou descendência.
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Verbo Criador que os sacerdotes e iniciados das antigas escolas, em parte ocultaram e em parte
ensinaram, perdendo-se depois no emaranhado das ambições e perseguições, confundindo-se, em
ramificações, as poucas verdades que se conservam ainda, através de vários setores, ditos
espiritualistas, filosóficos e religiosos.
É ainda a Ciência Mãe, ou seja, a magia geradora a que muitos dão o nome de Teurgia (espécie de
magia fundada em relação com os espíritos celestes), de onde se originaram as demais, em grande
adiantamento, nos tempos presentes.
Assim, Umbanda é um termo místico, litúrgico, sagrado, vibrado, cuja origem se encontra naquele
alfabeto primitivo de que os próprios Brahmas desconheciam a essência a que deram o nome de
Aryano, Adâmico ou Vatan e deve ter vindo da pura Raça Vermelha, cujas letras, em conjunto,
obedecendo a certas regras e posições, formam imagens reveladoras, semelhantes aos Verdadeiros
Sinais Riscados, conhecidos, simbolicamente, pelo nome de Pontos de Pemba.
O alfabeto adâmico é um alfabeto primitivo, porém, já trabalhado, isto é, fonetizado. Porém, sendo
ele básico, não deixou de sair de sua fonte original. Ele foi derivado de outro conjunto de signos ou
sinais, ainda mais primitivos e mais profundamente esotéricos. Deixamos que o tempo corresse e essa
obra fosse sendo assimilada (como foi), e em 1967, com o lançamento da obra “Doutrina Secreta da
Umbanda”, ficou comprovado que foi realmente, da “Escrita pré-histórica do Brasil” uma escrita raiz –
que ele derivou.
Passaremos agora a algumas considerações sobre a Umbanda:
"O nome de Umbanda, que foi dado a um vigoroso movimento de luz, ordenado pelo Astral
Superior, através dos Caboclos e Pretos Velhos, é termo litúrgico, sagrado, vibrado, que significa num
sentido mais profundo, o conjunto das leis de Deus.” W.W. da Matta e Silva.
"A Umbanda, esteira de luz a iluminar os filhos de Deus nos caminhos das trevas, chama a si todas
as doutrinas evolucionistas que proclamam o Amor Universal, a imortalidade da alma e a vida futura,
consagrando-se como verdadeira religião de caráter nacional". J. Alves de Oliveira.
"Não cobrar, não matar, usar o branco, evangelizar e utilizar as forças da natureza - eis a
Umbanda". Moab Caldas.
"Os conceitos emitidos através da mediunidade de Zélio Fernandino de Moraes determinaram uma
linha de trabalho que será, mais hoje, mais amanhã, aquela que definirá os rumos verdadeiros da
Umbanda". Floriano Manoel da Fonseca.
"Estamos vivendo uma religião para o futuro e não para o momento presente; o conteúdo
doutrinário e a orientação filosófica devem ser estudados e apreciados de modo seguro e preciso,
porque o proselitismo é o meio visado para propagar as ideias e estas devem estar desenvolvidas,
permitindo o raciocínio em função da época científica em que vivemos. Umbanda é o ponto de
convergência ritual na fusão de raças e crenças, como processo evolutivo num sentido de
espiritualização. É o resultado da evolução do polissincretismo religioso existente no Brasil, no qual
influíram motivações diversas, inclusive de ordem social, originando um novo culto de feição brasileira,
num aspecto de síntese para o futuro. Estratificadas as bases reais e concretas, caminhando para uma
definição ritual e litúrgica, será, como qualquer religião, sublime em seus postulados, edificante em seus
princípios, respeitável em seus propósitos, reconfortante para os sofredores, compreensiva com os
pecadores e justa em suas leis". Cavalcanti Bandeira.
"Se a nossa missão é Umbanda, nosso dever primordial é cultuá-la com absoluta convicção,
respeitando seus princípios, estudando seus fundamentos a fim de compreender os seus fins.
Respeitemos as outras crenças, as deixamos a cargo daqueles que a praticam. Não é certo misturar
crenças e rituais. Estudemos a Umbanda, pura, simples e bela, para que possamos praticá-la
conscientemente, elevando-a ao nível que merece. “Umbanda é religião e ciência admirável, que
apaixona quem a ela se dedica”. Atila Nunes.
"Religião de raízes antiquíssimas, cujas origens remontam a eras anteriores ao Cristianismo, sua
liturgia encontra-se a cada passo do Velho e do Novo Testamento, nos templos do Egito e da Índia e na
própria Igreja Católica. Por mais remota que seja uma religião, nela encontraremos os vestígios da
Umbanda, ou seja, sob outro ponto de vista, de cada uma delas a Umbanda dos nossos dias colheu
uma contribuição para consolidar a sua própria liturgia. Mas assim como a velha religião mosaica, à
qual pertenciam os homens que falavam face à face com o próprio Deus, teve de ser expurgada por

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Jesus de todo rito impuro, a Umbanda deixou para trás a seita que os cientistas classificavam de
animismo fetichista e, libertada dos rituais complexos, pesados e, por vezes, contrários às normas de
bondade, caridade e perdão, passou a ser o caminho mais simples e acessível para o homem se
aproximar do Criador". José Álvares Pessoa.
"A doutrina da Umbanda é um sistema religioso inspirado nas leis divinas. Sua interpretação é feita
pelos Guias Espirituais que a transmitem por via das comunicações mediúnicas. A lógica, a justiça e a
razão são as bases dos conceitos emitidos pelas Entidades em torno de tudo o que nos rodeia na vida
terrena. A doutrina umbandista é uma via de reformação humana, de espiritualização autêntica para
transformar em realidade o almejado sonho de fraternidade entre os homens. Não é falsa asserção,
pois é notório o resultado obtido com a doutrina ininterruptamente feita pelos espíritos missionários que
se apresentam como Pretos Velhos ou Caboclos". João de Freitas.
RAMIFICAÇÕES - Existem várias ramificações da Umbanda que guardam raízes fortes das bases
iniciais e outras que absorveram características de outras religiões já existentes, mas que mantém a
mesma essência nos objetivos de prestar a caridade, com humildade, respeito e fé. As mais conhecidas
são:
- UMBANDA POPULAR - Que era praticada antes de Zélio e conhecida como Macumbas ou
Candomblés de Caboclos; onde podemos encontrar um forte sincretismo associando Santos Católicos
aos Orixás Africanos;
- UMBANDA TRADICIONAL - Oriunda de Zélio Fernandino de Moraes;
- UMBANDA BRANCA E/OU DE MESA - Com um cunho espírita muito expressivo. Nesse tipo de
Umbanda, em grande parte, não encontramos elementos Africanos, nem o trabalho dos Exus e Pomba-
giras, ou a utilização de elementos como atabaques, fumo, imagens e bebidas. Essa linha doutrinaria se
prende mais ao trabalho de guias como caboclos, preto-velhos e crianças. Também podemos encontrar
a utilização de livros espíritas como fonte doutrinária;
- UMBANDA SAGRADA - Na Umbanda Sagrada, o estudo da organização do nosso mundo se
baseia em 7 Tronos, cada um regido por dois Orixás responsáveis pela manutenção do equilíbrio de
cada uma das 7 energias básicas ligadas a cada trono;
- UMBANDA OMOLOKÔ - Trazida da África pelo Tatá Tancredo da Silva Pinto. Onde encontramos
um misto entre o culto dos Orixás e o trabalho direcionado dos Guias;
- UMBANDA TRAÇADA OU UMBANDOMBLÉ - Onde existe uma diferenciação entre Umbanda e
Candomblé, mas o mesmo sacerdote ora vira para a Umbanda, ora vira para o candomblé em sessões
diferenciadas. Não é feito tudo ao mesmo tempo. As sessões são feitas em dias e horários diferentes;
- UMBANDA ESOTÉRICA - É diferenciada entre alguns segmentos oriundos de Oliveira Magno,
Emanuel Zespo e o W. W. da Matta (Mestre Yapacany), em que intitulam a Umbanda como a
“Aumbandan: conjunto de leis divinas" também Aumpram.
- UMBANDA INICIÁTICA - É derivada da Umbanda Esotérica e foi fundamentada pelo Mestre Rivas
Neto (Mestre Ya-Munisiddha Arhapiagha), onde há a busca de uma convergência doutrinária, sete ritos,
e o alcance do Ombhandhum, o Ponto de Convergência e Síntese. Existe uma grande influência
Oriental, principalmente em termos de mantras indianos e utilização do sânscrito, Umbanda de Síntese,
e Proto Síntese Cósmica.
- UMBANDA DE CABOCLO - influência da cultura indígena brasileira com seu foco principal nas
entidades conhecidas como "Caboclos";
- UMBANDA DE PRETO-VELHOS - influência da cultura Africana, onde podemos encontrar
elementos sincréticos, o culto aos Orixás, e onde o comando e feito pelos preto-velhos;
- UMBANDA ESOTÉRICA, INICIÁTICA E ECLÉTICA – Baseada em estudos profundos das obras
de WW da Matta e Silva e Mestre Rivas Neto e outros Esotéricos e Iniciáticos, utilizando textos
complementares de outros segmentos religiosos. A FRESLA se fundamenta neste tipo de Umbanda.
A Umbanda por ser uma religião mesclada ainda com sincretismo se utiliza de um vasto simbolismo
em seus trabalhos e ela tem nesse simbolismo um de seus maiores fundamentos, que se aplica na
identificação das entidades e na sustentação das linhas de trabalhos espirituais, cada qual com seu
nível vibratório.

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2. LINHA DO TEMPO UMBANDISTA


1908 – Advento, anunciação ou ressurgimento – É considerado fato, por inúmeras pesquisas e
depoimentos que em 15/11/1908, em Niterói/RJ - ocorreu o marco fundamental da religião de Umbanda.
O jovem Zélio Fernandino de Moraes incorporou Caboclo das 7 Encruzilhadas em uma sessão
kardecista e, após diversos protestos e reprimendas pelo teor das abordagens da entidade manifestada,
anunciou que no dia seguinte à casa de seu "aparelho" fundaria um novo culto para dar voz a uma
grande parcela da espiritualidade renegada nos círculos espiritualistas convencionais de então. No dia
seguinte, o Caboclo chegou e anunciou um conjunto de proposições que norteariam a "Umbanda" no
plano terreno, batizando aquela casa de Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade (TENSP). Na
mesma noite manifestou-se também o preto-velho "Pai Antonio", e em sua primeira manifestação
determinou elementos materiais característicos da religião: A Guia, toco ou banco e o cachimbo.
1913 – Orixá Malet – Entidade se manifestou em Zélio para atuar na linha de frente ao combate a
magia negra, trouxe consigo a simbologia dos pontos riscados identificação das entidades
manifestadas. Introduziu as oferendas aos Orixás e a utilização animais "vivos" para os trabalhos que
desmanchavam magias.
A Expansão: Por Leal de Souza no livro "O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas de
Umbanda"/1933, que o Caboclo das Sete Encruzilhadas - anunciou que havia recebido a incumbência
do astral superior para expandir a Umbanda com mais 7 "Tendas". O historiador Diamantino Fernandes
Trindade, corrobora o registro em seus livros que abordam a história da Umbanda. As tendas teriam a
supervisão espiritual direta do Caboclo, que prepararia os médiuns designados à direção das mesmas.
1918 – 1ª "Tenda Espírita Nossa Senhora da Conceição", fundada em 16/01/1918 pela médium
Gabriela Soares que incorporava o Caboclo Sapoéba;
1925 – 2ª "Tenda Espírita São Pedro", fundada em 05/03/1925, com José Meirelles;
1927 – 3ª "Tenda Espírita Nossa Senhora da Guia", fundada em 08/09/1927 por José Meirelles.
Após seu desencarne, foi assumida por Durval de Souza;
1933 – 4ª "Tenda Espírita Santa Bárbara", fundada em 27/06/1933, por João Aguiar que era
médium do Caboclo Corta Vento;
1935 – 5ª "Tenda Espírita São Jorge", fundada em 15/02/1935, por João Severino médium do
Caboclo Cobra Coral;
1935 – 6ª "Tenda Espírita São Jerônimo", fundada em 15/05/1935, com o Capitão José Alvares
Pessoa que era médium do Caboclo da Lua;
1939 – 7ª "Tenda Espírita Oxalá", fundada em 11/11/1939, com Paulo Lavois;
1920 -1924 - Tenda Espírita Mirim – Em 1920, Benjamim Figueiredo médium do Caboclo Mirim
anunciou que os trabalhos em seu núcleo familiar voltados à doutrina de Kardec seriam a partir de
então trabalhos de Umbanda. Benjamim e o Caboclo Mirim iniciavam uma nova corrente umbandista, a
escola Iniciática. As diversas fontes indicam marcos de fundação da Tenda Espírita Mirim em períodos
distintos, ora em 1920, ora em 1924. O livro "Memórias da Umbanda no Brasil" de Ronaldo Linares e
Diamantino Trindade discute a possibilidade dessa diferença de 4 anos, como o intervalo entre a
anunciação do Caboclo Mirim e a preparação empreendida por Benjamim Figueiredo, inclusive, como
membro da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade com Zélio de Moraes.
1925 – Publicação do livro – No Mundo dos Espíritos, por Leal de Souza, o primeiro autor
umbandista, com os textos/relatos de sua coluna "Inquérito" do jornal "A Noite". Seu trabalho era relatar
as visitas à tantos centros e terreiros do Rio de Janeiro, a fim de investigar o grande fenômeno,
denominado "mediunismo" na capital federal. É um marco também para Umbanda, é a primeira
publicação literária que faz referência ao trabalho de Zélio e do C7E.
1933 – Publicação do livro - O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas de Umbanda: Se em meados
da década de 1920, Leal de Souza, traz pelo seu inquérito do jornal "A Noite" os relatos das visitas a
inúmeros terreiros/1933, já umbandista praticante e à época, dirigente da Tenda Espírita Nossa
Senhora da Conceição, publica o primeiro livro de Umbanda. Era o primeiro compêndio de textos que
desmistificava os conceitos e as práticas umbandistas, significava o conceito das 7 linhas de Umbanda
tão debatido e controverso até hoje. Um marco inovador, corajoso e transformador.
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1930-1941 – Opressão política e organização de classe – A opressão política e discriminatória era


muito intensa na década 1930 (durante o governo de Getúlio Vargas), Diamantino Trindade em "História
da Umbanda no Brasil", relata as discriminações, arbitrariedades e intervenções que todas as religiões
dentro do espectro de centros e terreiros (Kardecistas, Macumbeiros, Umbandistas, Candomblezeiros e
afins..). Segundo Alexandre Cumino em "História da Umbanda", em 1939 Zélio de Moraes orientado
pelo C7E, fundou a Federação Espírita de Umbanda do Brasil (FEUB) com o objetivo de organizar a
realização do 1º Congresso Brasileiro de Umbanda em 1941. Além disso, aglutinava todos os terreiros
filiados a TENSP congregando uma representação de classe reivindicatória que se ajudariam
mutuamente para legitimar a prática da religião de Umbanda.
1941 – 1º Congresso Brasileiro do Espiritismo de Umbanda: Legitimar, organizar, oficializar e desa-
fricanizar eram os objetivos do Congresso. A Umbanda enquanto movimento ou entidade social se
apresentava dentro de uma organização básica, atendendo as imposições dos contextos sociais e
políticos da época que eram de extrema opressão. Assim, um conjunto de conceitos era apresentado
justificando a originalidade "espírita" da Umbanda, entre eles, destacamos: Fundamentos históricos,
filosóficos, científicos, culturais, doutrinários e ritualísticos, tendo Jesus como seu "chefe" supremo.
1947 – FEUB para UEUB – A Federação Espírita de Umbanda do Brasil (FEUB), passa a ser
denominada União Espírita de Umbanda do Brasil (UEUB) que mesmo funciona até hoje.
1950 – Umbanda Omolokô – Tancredo da Silva Pinto foi o principal nome do movimento Omolokô
sendo o responsável por coordenar toda a estrutura política dos movimentos federativos, dos
doutrinários na condução de terreiros e publicações de livros sobre a Umbanda Omolokô, em muitas
fontes é tido como o "Organizador do culto Omolokô". Defendia a origem e fundamentação da Umbanda
como herança de povos africanos de Angola do grupo Luanda-Quiôco, para isso é dele a seguinte
afirmativa reproduzida em tantos veículos de informação que tratam da questão...“a Umbanda é
africana, é um patrimônio da raça negra”. Tancredo fundou em 1950 a Confederação Umbandista do
Brasil e viajou a diversos estados auxiliando e incentivando a criação de instituições que agregassem
terreiros com fundamentações provenientes de cultos afro-brasileiros praticados na Umbanda -
oposição ao 1º Congresso Brasileiro do Espiritismo de Umbanda era uma verdadeira frente de
resistência pelos fundamentos africanos na religião. Era também sacerdote e segundo o excelente
estudo publicado no blog Uniafro teve mais de 3.566 "filhos de santo" iniciados. Outra característica
importante de Tancredo, foi o legado bibliográfico deixado para o movimento Omolokô e foram mais de
30 livros, alguns em parceria com Byron Torres de Freitas.
1952 – Primado de Umbanda – Juntos, Caboclo e médium, fundaram outras tendas, participaram
ativamente de movimentos federativos, congressos/1952 fundaram o "Primado de Umbanda",
organização federativa que objetivou: Difundir a religião e seus ensinamentos; Promoção de Formação
Sacerdotal e Iniciática aos membros de terreiros filiados, integrando-os à utilização da língua Nhêngatu
hierarquizando os graus de evolução espiritual contidos em sua filosofia. O legado do trabalho de
Benjamim e Caboclo Mirim continuam até os dias de hoje arregimentando umbandistas por todo o país.
1950-1954 – Umbanda Esotérica – Através de W.W. da Matta e Silva, Mestre Yapacani, nasceu em
28/06/1917 em Garanhus/Pe., faleceu em 17/04/1988, abriu-se um novo cenário doutrinário na
Umbanda. Médium de Pai Guiné, porém, anteriormente, de Pai Cândido, utilizou-se da escrita para
estabelecer o diálogo e chamar a atenção para o novo movimento - visto que muitos, inclusive, seus
seguidores, consideram este um dos três maiores movimentos da história da Umbanda. Matta e Silva
passou a escrever para jornais e custeou seu primeiro livro (Umbanda de Todos Nós). Escreveu nove
livros com profundo conhecimento de umbanda, justificando seu grau de Mestre. Era crítico ferrenho do
comércio religioso e de práticas que, segundo ele, não eram compatíveis com a doutrina umbandista.
1955 – Fundada com o nome de "Tenda Nossa Senhora do Rosário" sofreu várias perseguições, foi
importantíssima na divulgação e amplificação umbandista, dirigida por Lilia Ribeiro, médium do Caboclo
Mata Virgem e pesquisadora sobre a Umbanda, contribuindo para a religião gravou também
depoimentos e entrevistas com Zélio de Moraes.
1956 – Colegiado Espírita do Cruzeiro do Sul - A criação do Colegiado aglutinou diversas
lideranças de instituições e federações que pertenciam às "Umbandas" distintas, de diferentes estados
e, em certos aspectos até rivais. A busca por legitimação e as disputas pela "doutrina verdadeira", em
certo momento, foi relativizada. O potencial político dessa fusão era o principal objetivo, juntamente com
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a possibilidade da criação de uma unidade nacional em prol da cultura umbandista. Desta fusão,
surgiram algumas iniciativas:
1961 – 2º Congresso Brasileiro de Umbanda que ocorreu de 16 a 23 Julho na cidade do Rio de
Janeiro. A empreitada que contou com uma participação interestadual, mas não atingiu os êxitos
esperados para uniformização doutrinária e ritualística. O ponto mais positivo foi a conscientização de
uma ampla frente social e política que poderia unir e reivindicar os direitos sociais a todos, a medida
que, a década de 1960 é uma das mais importantes para a propagação da religião em todo país.
Obs.: A partir destes eventos acima citados (1956/1961), a Umbanda realizou outros eventos de
igual teor. No estado de São Paulo, a partir da criação Superior Órgão de Umbanda do Estado de SP
(SOUESP), entre as décadas de 1960 e 1980, os paulistas, promoveram com abrangência estadual
congressos, seminários, publicações e tantos outros eventos que propunham idealizações "normativas"
para a Umbanda. Outras dezenas ou centenas de agremiações, associações e federações foram
criadas destas iniciativas.
1960/61 – Hino da Umbanda - Letra de João Manoel Alves, foi apresentado em 1961 no 2º
Congresso Nacional e, oficialmente adotado em todo o Brasil à partir do 3º Congresso Brasileiro/973.
As observações sobre o hino estão bem difundidas, sobretudo, pela internet. Em História da Umbanda
no Brasil de Diamantino Trindade, encontramos capítulos distintos sobre a questão, percebe-se que o
autor quando trata diretamente os aspectos históricos da música e de seu autor, aponta o 2º Congresso
como marco inicial e público da obra, ao passo que, no capítulo exclusivo sobre os Congressos
Nacionais, a menção faz parte no resumo sobre o evento de 1973.
1970 – Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino/OICD – instituição religiosa fundada no dia 28/07/1970,
Instituição privada, confessional, comunitária e sem fins lucrativos. Foi instituída e constituída nos idos
de 1970 tendo como fundador o sacerdote F. Rivas Neto, dirigente até sua morte em 25/05/2018. Antes
de seu ato de fundação oficial, a OICD já vinha sendo implantada de modo gradual desde 1968. Nessa
época, Rivas Neto dirigia um terreiro de umbanda traçada, na cidade de São Paulo, onde iniciou suas
atividades como sacerdote. Em 1970, muda seu templo para outro, na cidade de São Paulo. Ambos
terreiros lhe possibilitaram experiência na umbanda traçada, isto após ter passado pelo candomblé,
onde foi iniciado por Ernesto de Xangô ainda em tenra infância. A trajetória da OICD prossegue em
consonância com a trajetória de seu fundador, e em 1978 passa a seguir a umbanda esotérica de Matta
e Silva, de quem se tornou discípulo e foi feito sucessor em 1988 pelo próprio Matta e Silva. Esta longa
trajetória dentro das religiões afro-brasileiras proporcionou ao fundador da OICD, uma experiência
diversa e muito profícua que o levou a entender a diversidade em suas diferentes escolas, sejam elas:
umbandas, encantarias ou candomblés, que são constituídas por metodologia, epistemologia e ética
próprias sem supremacia de uma escola em detrimento das demais. Isto levou OICD a se tornar um
local de iniciação que não privilegia um único método, epistemologia ou ética, mas sim a implantar em
diferentes locais espaços onde se possa praticar de modo independente as diversas escolas. Francisco
Rivas Neto, sacerdote há mais de 50 anos, Mestre Arapiaga na Umbanda e Encantaria, sendo médico
cardiologista de formação. Iniciou na Umbanda aos 12 anos de idade com Matta e Silva, e aos 18 anos
já dirigia seu próprio templo, Pai Rivas foi cultor, praticante e defensor do Candomblé Ketu Teólogo
afro-brasileiro, autor consagrado e conceituado no âmbito das Religiões Afro-brasileiras há quase 30
anos, tendo várias obras publicadas, com reedições e reimpressões. Fundador da primeira faculdade de
teologia com ênfase em religiões afro-brasileiras. Suas obras são de grande valor para a Umbanda
Esotérica e Iniciática, a principal foi “Umbanda – A Proto-Síntese Cósmica” 1989. Seguem outras como
Umbanda – O Elo Perdido/1990; Lições Básicas de Umbanda/1991; Exu – O Grande Arcano/1993 e
outras, partindo depois para o candomblé, fundando a Faculdade de Teologia Umbandista".
1973 – 3º Congresso Brasileiro de Umbanda que ocorreu em 15 a 21 de Julho, na cidade do Rio de
Janeiro, com debate sobre a doutrina e ritualística comum a todos, porém, o evento foi mais importante
em outros dois aspectos: O consenso sobre institui o dia nacional da Umbanda 15 de Novembro e a
apresentação oficial do Hino da Umbanda.
Luta contra a Intolerância – Não é novidade que a hegemonia católica no Brasil desde os tempos
da Colônia, influenciou e muitas vezes incorporou o imaginário popular contra outras culturas religiosas,
sobretudo, ameríndias, afro-brasileiras e espíritas. Além da cultura, os bastidores de grandes
corporações sempre tiveram atuação nos meios políticos, assim, consolidavam ainda mais suas

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estratégias de consolidação. Nas primeiras décadas da história umbandista, as hostilidades e


perseguições tiveram como protagonista a Igreja Católica. Hoje podemos inferir que os maiores
difamadores estão em outros segmentos do cristianismo, entretanto, a verdade é que em diversos
setores principalmente os mais tradicionais e conservadores, ainda encontram dificuldades de pelo
menos tolerar a religiosidade alheia. Aqui, com base em nossas pesquisas, listaremos as publicações
que ao longo de décadas serviram para disseminar a intolerância contra a Umbanda:
• Diretor da Campanha Nacional contra Heresia Espirita, o Frei Boaventura Kloppenburg publicou:
Por que a Igreja condenou o Espiritismo/1953; Posição Católica perante a Umbanda/1954; Umbanda no
Brasil 1961.
• No lado dos evangélicos, entre as deliberadas propagandas veiculadas na TV, rádio e internet,
sem contar os meios bastidores políticos, destacamos a obra citada por Diamantino Trindade na série
História da Umbanda no Brasil: Pastor Jefferson Magno da Costa escreve/1987 "Porque Deus condena
o Espiritismo". Em 1997 Edir Macedo publicou "Orixás, Caboclos e Guias: Deuses ou Demônios?".
• Invasões e depredações de terreiros em várias cidades do Brasil, motivadas pela intolerância
religiosa e racismo, como muito veiculado pelos meios de comunicações;
Hoje Umbanda – Jornais, Revistas e Internet e o sucesso das redes sociais foram ferramentas
impulsionadoras para a democratização das informações relacionadas à Umbanda. Não vemos a
possibilidade, de contabilizarmos a quantidade de jornais online e físicos, blogs, rádios, canais de
vídeos e sites de cursos online elaborados por umbandistas, mas de diversas referencias. Porém,
contextualizando que a abrangência é regionalizada, fruto muito das vezes, de iniciativas caseiras, das
federações e associações que pouco a pouco foram se aglutinando, precisamos ter o devido cuidado.
Décadas de 1970/80 – Festejos à Iemanjá. - Eventos não organizados institucionalmente por meios
federativos abriram o caminho, na década de 1950, para oficializar os festejas à Iemanjá a partir de
1969 em Praia Grande - SP. É um marco em eventos públicos. Jornais, revistas e depoimentos
informam números impressionantes, em 1975, a cidade de Praia Grande recebeu trezentas mil pessoas
(300.000). Mas o ápice foi alcançado na década de 1970, os meados de 1980 reuniram quantidades
significativas de adeptos, continua ainda a tradição, entretanto, descentralizada, com abrangência a
outras cidades do litoral paulista e com números bem mais singelos.
Décadas de 1980/90 – Em diversas fontes, as décadas de 1980 e 1990 são apresentadas como
períodos de "esvaziamento" na Umbanda. Os umbandistas eram convertidos a outros meios e
deixavam seus terreiros. Alguns aspectos internos que poderiam explicar esse movimento seriam:
desorganização associativa ou federativa, marginalização dos cultos (e aqui registramos as alegações
dos movimentos que defendem a "normatização" litúrgica" e doutrinária da religião). Noutra ponta está o
vertiginoso crescimento dos neopentecostais que, com a espetacularização midiática do discurso do
ódio e da intolerância teriam, também, colaborado para desmoralização da Umbanda. A retomada da
religião no fim deste período, esclarece Alexandre Cumino em - História da Umbanda um Religião
Brasileira - ter sido fruto da cultura de informação através da revolução tecnológica, onde, a internet
protagoniza o combate à cultura de intolerância reorganizando e segmentando novos modelos de
umbandistas.
1990/2000 – Literatura Psicografada de Umbanda ganha novo status e aumenta
consideravelmente, ajudando, assim, esse período que muitos chamam de "reconstrução" social. Em
certa medida, sobretudo, pelo senso comum, esse parece ter sido um período de inauguração da
literatura de Umbanda, o que não é certo, a história de nossa literatura é extensa e data os primórdios
da religião. O que temos aqui, talvez, seja a popularização do segmento psicográfico. Hoje esse tipo de
publicação é cada vez mais comum, porém, podemos dizer que as maiores referências são; Rubens
Saraceni (Organizador do movimento conhecido como Umbanda Sagrada) e Norberto Peixoto (Médium
de Ramatís).
2008 – Centenário da Umbanda, as comemorações abrangeram vários estados, Zélio de Moraes e
o Caboclo das Sete Encruzilhadas eram ou são até hoje os maiores homenageados, pela imensa
gratidão e respeito que todos os umbandistas nutrem pelo advento/1908. A redemocratização do Estado
brasileiro que promulgou em 1988 nossa Constituição, balizou em termos jurídicos e políticos a efetiva
legitimação da Umbanda, assim, neste 2008, Ela ganhou homenagens menções honrosas em diversas
cidades do país.
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2012 – Dia Nacional da Umbanda, em 16/05/2012, a presidente Dilma Rousseff, decretou e


sancionou a Lei nº 12.644/2012, instituindo o dia 15 de Novembro como data oficial da Umbanda no
Brasil.
2017 – Carta Magna da Umbanda – editada por Ortiz Belo de Souza com vários depoimentos de
escritores, dirigentes de Centros de Umbanda, versando sobre vários assuntos como subsidiários à
organização e legalização de Templos de Umbanda, como forma de defesa da doutrina aos estudiosos
de teologia, sociologia, filosofia e aos seguidores da religião. Não é um código engessado, mas
orientações seguras para dignificar a missão de milhares de seguidores da doutrina umbandista.

3. DIVINDADE SUPREMA E OS SERES ESPIRITUAIS


Deus é única realidade, universalmente aceita em todos os planos do Espírito e é a eterna existência
do Supremo Espírito. Na Umbanda, cremo-Lo como de Perfeição Absoluta, como a Suprema
Consciência-Una. É ELE que dirige e domina – TUDO – todos os Seres Espirituais, a substância etérica
(matéria, energia), o Espaço Cósmico e a Eternidade. ELE é o Único Conhecedor em Causas do
Arcano9 Divino, sendo, pois o Único que pode saber do "ser ou não-ser", da origem-causa de tudo que
somos e que temos.
ELE estende Seu Poder sobre as várias Consciências Espirituais, criando Hierarquias Galácticas,
Solares e Planetárias, através dos seus Prepostos na condução do Universo, como Manipulador Divino
da Substância Etérica, através dos Seus Arquitetos Divinos.
Para a Cúpula da Corrente astral da Umbanda, tem como certo, que existem três Realidades
extrínsecas que são: os Seres Espirituais, o Espaço Cósmico e a Substância Etérica e somente Deus,
como o Único Senhor das Realidades, é quem sabe das origens delas. Através de Sua Vontade e de
Seu Poder Operante Idealizador, Deus plasmou o protótipo das formas para todos os Seres Espirituais
que desceram da Casa do Pai para as regiões onde tem domínio a Substância Etérica. E foi através
deste Poder Operante que se deu a formação dos mundos, bem como dos veículos de expressão dos
Seres Espirituais para as regiões onde já havia a interpenetração da Substância Etérica, ou seja, o
outro lado da Casa do Pai, isto é, desceram dos seus Planos virginais onde habitam sem veiculo de
expressasse suas afinidades individuais.
Desceram, pois, do Cosmo Espiritual, para o Universo Astral. A partir dai foram as Hierarquias
Cósmicas que transformaram essa Substância Etérica em energia-massa, em seus diversos níveis de
densidade, gerando todos os sistemas galácticos, solares com seus planetas, etc... A Infinita
Misericórdia ajustou a substância Etérica, dando formação aos vários sítios vibratórios universais, para
dar condições aos Seres Espirituais que, fazendo uso de seu livre-arbítrio, tornem concretas suas
afinidades virginais, isto é, a percepção, consciência, desejos, inteligência, etc.
Nessa descida, cada coletividade de Seres foi direcionada a uma determinada galáxia e, dentro
dessa, a um sistema solar e deste, para os planetas afins e cada e todas estão sob o beneplácito da
Misericórdia da Divindade Solar, no nosso caso Jesus.
Também foi Deus quem criou todo o sistema de Leis que regem os Espíritos no Cosmo Espiritual
ou Reino Virginal – 1ª via de Evolução. Esse sistema de leis chama-se Karma Causal, que, como seu
próprio nome afirma, implica as Origens, as Causas, e é de conhecimento único de Deus.
Este sistema de lei rege também a 2ª Via Evolutiva, o Reino Natural ou Universo Astral, é o
denominado Karma Constituído, que é supervisionado pelos Senhores do Universo Astral, com suas
Hierarquias Constituídas. Assim, com o rompimento do karma causal, (descida do Cosmo Espiritual), e
com a consequente queda do Espírito às regiões do Universo Astral, foi criado o karma constituído.
A Sagrada Doutrina da Umbanda tem para o Supremo Espírito, Seu Primeiro Nome Sagrado em
TUPAN, é Eterno, Indivisível, como Onisciente, Onipotente e Onipresente e Atemporal-Eterno.
Onipresente – presente em qualquer hora e lugar por meio das Hierarquias por ELE constituídas.
ELE “É o Divino Ferreiro” que malha incessantemente na Bigorna Cósmica, plasmando através da
Sua Vontade tudo aquilo que existe, o que é, e tudo aquilo que não existe, mas é. É o Senhor de tudo.
É o Senhor do nada. É o Senhor de todas as realidades.

9
Arcano – é um termo do latim arcanus que significa misterioso, enigmático. Figurado, significa mistério ou segredo
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São diversas as Hierarquias que nos regem os destinos - a Suprema Consciência Una. Se o Ser
Espiritual pode evoluir nesse Cosmo Espiritual, então há hierarquia. É como se o PAI, estivesse por fora
desse Cosmo Espiritual, mas atuante através de sua Onisciência, irradiada em forma de Onipresença,
naquilo que denominamos de Hierarquia Constituída Virginal.
Esses Seres de Máximo Poder Evolutivo, no Cosmo Espiritual, vibram em Consciência, como um
Colegiado, com o Supremo Espírito, como seus Emissários Primeiros. E como se fossem "médiuns
divinos" ou Emissários diretos de Deus, Primeiro Elo entre Ele e as Hierarquias subsequentes. São a
Coroa Divina e esta vibra de forma Una com a Consciência Divina.
No Universo Astral, regiões de energia, a 2ª Via de Evolução, Seres Espirituais usando do livre-
arbítrio, terão, por meio da experimentação, dores e sofrimentos vários, inclusive o das sucessivas
reencarnações, regidos pelo karma constituído, para ascender ao Cosmo Espiritual, instante em terão
anulado todo o karma constituído.
No Universo Astral temos a supervisão da Hierarquia Galáctica que está em Sintonia Pura com
Deus, através da Coroa Divina. A Divindade Galáctica estende Suas poderosas vibrações a outros
Seres Espirituais de Altíssima relevância, os quais dão formação à Hierarquia Constituída Galáctica.
Essa Hierarquia supervisiona as Hierarquias Solares ou Planetárias como um Todo. No sistema solar,
temos a Divindade Solar ou o Verbo Divino, o qual promove Hierarquias afins nos sistemas solares de
uma galáxia. Dentro do sistema solar, temos os planetas, nos quais encontraremos o "Deus Planetário",
que promove a Hierarquia Planetária Superior e Inferior.
A Hierarquia Planetária Superior é compostas de todos os Seres Espirituais ligados diretamente,
em vibrações, com a Divindade Planetária. São esses Seres que "mediunizaram" no espaço-tempo, os
Grandes Condutores de Raça, os Profetas ou Grandes Iniciados. São Seres Espirituais de outros
planetas mais elevados que, por Amor e Misericórdia vieram ajudar seus irmãos menos evoluídos, que
se demoram no turbilhão do erro e da consciência culpada. Enfim, são grandes Seres Espirituais, que
entendem que grande é a Família Cósmica Universal.
A Hierarquia Planetária Inferior é formada por Seres Espirituais que se encontram em planos
superiores do planeta, mas fizeram parte desta coletividade planetária. Constituem a Confraria dos
Espíritos Ancestrais, os quais foram Tubaguaçus, como se expressa no Nheengatu, os Grandes
Condutores de Raça em nosso planeta. Assim, são estas as noções básicas sobre as Hierarquias que
fazem parte dos vários compartimentos da "Casa do Pai".
Assim, desde a Hierarquia do Cosmo Espiritual até a Planetária, se encontram em sintonia
vibratória com a Hierarquia imediatamente superior, até alcançarem a Hierarquia Divina. Isso é A
Consciência Una.
A Hierarquia Planetária relativa ao nosso planeta, 3º de nosso sistema solar, que caminha no
espaço entre as órbitas de Vênus e Marte, atua em conjunto com a Divindade Planetária, o Cristo
Jesus, o Orixalá de nossa Umbanda e o Oxalá Planetário. De fato, Ele é, por misericórdia, o Tutor, o
responsável kármico pelo nosso planeta, em todas as esferas (1ª a 7ª), dirigindo até regiões
subcrostais. O Cristo Jesus como "Senhor do Planeta Terra", promove Hierarquias, Subhierarquias,
Comandos, Subcomandos, etc.
A Hierarquia Planetária Superior do Planeta terra é a Hierarquia Crística responsável em nível
elevado pela supervisão do planeta.
Assim, cremos em um Deus Planetário, o Cristo Jesus, e em toda sua Hierarquia, que de forma
simples, vai dando ao homem comum, herdeiro da Coroa Divina, o direito de ir, de forma bem lenta, se
imbuindo de um Poder Supremo, proveniente de Deus, Oxalá, Tupã, Zamby, etc. Sim, cremos num só
Deus Indivisível, Suprema Consciência Una, que estende, através do seu Poder Volitivo, Suas
Vibrações Divinas às diversas Hierarquias nos vários lócus do Universo, formando a organização do
Governo Oculto Cósmico.
E para nossa evolução espiritual, ressurgiu no Brasil (há mais de 100 anos) a Umbanda, buscando
a reimplantação de nossa Lei Divina, destinada às várias consciências, ligadas por laços de afinidade
milenar, acolher a todos, através de um culto simples e que gradativamente vá lançando as sementes
da real espiritualidade superior.

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Essa 1ª fase - de OGUM – objetiva atrair o maior número de pessoas dentro do menor espaço de
tempo possível, pois os Novos Tempos estão chegando e não desejamos que irmãos sejam relegados
a um planeta inferior, pois é certo que neste milênio teremos várias transformações no planeta, e
aqueles que não se enquadrarem nesta Nova Era, de 1.000 anos, terão que deixar a Terra, indo cumprir
pena coletiva em zonas subcrostais aqui ou em planetas inferiores, para depois poderem voltar, não
perturbando assim a evolução à qual a Terra é destinada.
A Umbanda vem, com os clarins de Ogum, despertar consciências que dormem em sono profundo,
para que no amanhã, não distante, saiam de hodiendos pesadelos e acordem. E se muitos estão sendo
chamados, queremos que todos sejam escolhidos. Busquemos o nosso auto aperfeiçoamento,
acendendo a nossa Luz Interior na senda da recuperação, deixando de lado os perniciosos processos
da ilusão.
Os Seres espirituais são os espíritos tanto encarnados como desencarnados no Reino Natural ou
Universo Astral, também os que não desceram das infinitas regiões do Cosmo Espiritual ou Reino
Virginal onde evoluem isentos de qualquer veículo composto de Substância Etérica, seres Puros, ao
contrário dos que estão na matéria, não se desintegram, não estão sujeitos aos processos associativos
ou dissociativos tão comuns na matéria.
Com isso, afirmamos que os Seres Espirituais são Eternos, Incriados e Indestrutíveis, de Natureza
Vibratória distinta da Setessência da matéria, ou seja, não são nada daquilo que seja inerente à
matéria, como nos processos de transformação da matéria densa para as mais sutis, como no
fenômeno da morte física ou desencarne.
Por isso somos Eternos, pois a origem de nossa natureza Vibratória Espiritual Pura é do
conhecimento único de Deus sendo, pois, Arcano Divino. Somos, pois, co-eternos com a Divindade
Suprema. Somos Incriados, da mesma Natureza Vibratória da Deus, sem sermos o próprio Deus, e
muito menos centelha ou fagulha Dele. Somos, sim, Espíritos e Deus é o Todo Poderoso.
Há quem diga que nós fomos criados simples e ignorantes para, após períodos de elevação, na Lei
de Causa e Efeito, alcançarmos a relativa perfectibilidade. Esta é uma assertiva que, embora
respeitemos, não aceitamos em nossa Corrente Astral de Umbanda, pois se a aceitássemos estaríamos
negando os atributos de Deus. Como um Ser Supremo, Justo, Bom e Sábio, criaria de Si mesmo seres
imperfeitos, tal qual cada um de nós?
E mesmo que nos criasse distintos de sua Natureza Vibratória Divina, simples e ignorantes, como
dizem alguns, onde estaria Sua Suprema Sabedoria?
Para que criar Seres Espirituais ignorantes que iriam desejar o Universo Astral, ou seja, a descida
do Cosmo Espiritual, fazendo-se necessária, como foi a manipulação da Substância Etérica caótica,
transformando-a em Substância organizada, para dar formação ao nosso mundo onde a energia tem
domínio?
Que Deus caprichoso que é esse, que Pai Sublime gostaria de ver seus filhos passarem pelas mais
difíceis situações, para que aprendessem a dar valor à Sua Superioridade e Perfeição?
Não podemos aceitar essas afirmações e a Corrente Astral de Umbanda afirma que os Seres
Espirituais são incriados. Esperamos, pois ter deixado bem claro que nós, Seres Espirituais, não fomos
criados pelo Pai Supremo, como também não somos originários da própria Natureza Divina.
Assim, a Corrente Astral de Umbanda, em seus fundamentos, tem como certo que todos os seres
espirituais são individualidades, com suas vibrações individualizadas próprias no cosmo espiritual e no
universo astral, obedecendo ao livre-arbítrio, prerrogativa de Deus estendida a todos os seres
espirituais, para que cada um se revele e evolua segundo sua própria vontade. As afinidades virginais, a
percepção, inteligência, desejos, vontades, são inerentes a cada ser espiritual.
Aceitemos a Paternidade Suprema de Deus, porque através de Sua Onisciência e Onipotência, nos
proporciona meios para que possamos evoluir através de Leis Regulativas, caminhemos com Oxalá,
com a Umbanda que é o caminho seguro para uma Nova Realidade de Amor, Sabedoria e Progresso,
aceitando-o como Pai Supremo, que permitiu meios para que evoluíssemos, através de suas Leis
Regulativas para nossa educação espiritual, a qual se alicerça nos seguintes princípios:

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1. Todos os Espíritos são Imateriais – Somos isentos de matéria, de energia ou qualquer processo
agregativo sobre nós. Não somos compostos atômicos, eletrônicos, fotônicos, etc., somos apenas
espíritos, com nossa própria natureza vibratória espiritual.
2. Todos os Seres Espirituais são Incriados – Somos Incriados, pois nossa origem se perde na
Eternidade. Somente a Deus, detentor e conhecedor da eternidade, é quem sabe nossa origem.
Afirmamos que o Deus não nos criou, dizemos que nossa essência espiritual é originada da mesma do
PAI, não é a própria do PAI.
3. Todos os seres espirituais
são perfectíveis – Todos
indistintamente, caminhamos
para o aperfeiçoamento.
4. Não fomos criados por
Deus simples e ignorantes –
Deus não nos criaria simples e
ignorante, esperando que cada
um evoluísse e alcançasse a
evolução através de duríssimas e
penosas provas. A Corrente
Astral de Umbanda crê num
Deus infinitamente bom e justo.
5. Cremos inabalavelmente
na suprema consciência una, que
estende sobre nós,
Individualidades Espirituais, o
Seu beneplácito espiritual.
6. Todos os Seres espirituais
podem evoluir em 2 regiões
distintas:
COSMO ESPIRITUAL – são
as infinitas regiões do espaço
cósmico onde jamais houve
interpenetração da matéria ou
energia, neste reino virginal, o
espírito pode evoluir, por um
karma causal. É onde os Seres
Espirituais estão isentos de
veículos ou corpos, sem a
mínima agregação sobre Si de
elementos da matéria ou
antimatéria.
b) UNIVERSO ASTRAL – região do espaço cósmico interpenetrada pela substância etérica ou
matéria-energia, com milhões de galáxias, com seus sistemas solares, e esses com planetas, satélites,
etc., nele o Espírito pode evoluir segundo um karma constituído, constituir seus 7 Corpos ou Veículos
de Expressão de sua consciência, percepção, inteligência, sentimentos, etc, através dos Arquitetos
Siderais. Esses 7 Corpos (veículos do Espírito-Consciência) são de energia-massa em vários níveis,
obedecendo a Setessência da Matéria.
Assim, no Universo Astral há os vários níveis energéticos e o Ser Espiritual, dependendo de seu
grau evolutivo, em sua jornada evolutiva, ora estará num dado plano (que lhe caracterizará a
necessidade de reajuste no Corpo do plano afim imediatamente superior), ora no plano imediatamente
inferior, gerando, como exemplo aqui na Terra, o fenômeno do Nascimento e Morte.
Assim, vamos conhecer parte da Hierarquia Espiritual, desde a Divindade Suprema-DEUS, bem
como as suas Linhas ou Vibrações Originais, tendo em 1º Plano o Absoluto, que promove um Colegiado
Supremo, dividido em dois tipos de Hierarquia Espiritual: a do cosmo espiritual e a do universo astral,
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como no gráfico que se segue, podendo-se confirmar que os Orixás Ancestrais e todas as humanas
criaturas do Planeta, aos cuidados do Cristo Jesus, da Hierarquia Crística Cósmica, vejamos:

HIERARQUIA ESPIRITUAL NO COSMO ESPIRITUAL OU VIRGINAL


1º Orixá Virginal – os 7 Espíritos formam a Coroa Divina
2º Orixá Causal – os 7 Espíritos Senhores do karma causal
3º Orixá Refletor – os 7 Espíritos Senhores da Luz Espiritual, coordenam a energia massa

HIERARQUIA ESPIRITUAL NO UNIVERSO ASTRAL OU NATURAL


4º Orixá Original – os 7 Espíritos são os Reguladores do Karma Constituído
5º. Orixá Supervisores – os 7 Espíritos são os Senhores de Todo o Sistema Galáctico
6º. Orixá Intermediário - os 7 Espíritos são os Senhores de Todo o Sistema Solar
7º. Orixá Ancestral - os 7 Espíritos são os Senhores de Todo o Sistema Planetário, com grande missão
no espaço, subordinados ao Cristo Jesus. Os Orixás Ancestrais são os que conhecemos na Umbanda.

4. ORIGEM DO PLANETA TERRA


O nosso planeta teve um dia seu início, a sua gênese teve uma causa inteligente, pois sabiam os
componentes da Hierarquia Crística, responsável pelo novo Planeta que serviria para albergar filhos
desgarrados de outros planetas mais velhos e evoluídos, além de sua própria humanidade.
Sabe-se que o nosso planeta é um fragmento que se desprendeu do próprio Sol, estrela que abriga
a Hierarquia Crística, e, obedecendo às leis imutáveis da mecânica celeste, iniciou naquele instante sua
jornada em plena galáxia que lhe serve de suporte.
Um fragmento solar é uma pira em movimento, um bólido ígneo que gravita a determinada
distância, dependendo inclusive sua massa do próprio Sol. Por longos períodos de tempo e vários
processos, inclusive o da evaporação da massa líquido-pastosa do planeta, foi-se formando,
gradativamente, uma atmosfera.
A Terra era extremamente quente e sua atmosfera já saturava-se de elementos que deveriam
retornar à superfície plenos de forças propulsoras imantadas pelo poder vibratório da Hierarquia
Crística.
Uma pequena alteração da massa gasosa e em sua inércia foi condição suficiente para que uma
pioneira faísca (descarga elétrica) desencadeasse alterações eletrostáticas e eletrodinâmicas que
culminaram com a precipitação de abundantes "dilúvios".
As faíscas, que a priori eram de pouca intensidade aconteceram até alcançarem intensidades
jamais vistas. O planeta, que incandescia como um gigantesco cadinho 10, foi abençoado pelo Cristo
Jesus sua Hierarquia com a bênção do "Batismo Cósmico", e choveu vários e vários milênios. As águas
precipitadas estavam imantadas de verdadeiras cargas "Luz e Vida" pelos Auxiliares do Cristo Jesus. A
Terra é o maior planeta telúrico do sistema solar.
Com as chuvas caindo em verdadeira fornalha, na qual se encontrava a mal delimitada superfície
terrestre, certos elementos químicos necessários à futura organização das formas densas no planeta
foram surgindo, através de vários fenômenos físico-químicos, em especial pelo Poder Operante dos
integrantes da Hierarquia Crística.
Essas chuvas, em contato com a massa telúrica, moldaram em nosso planeta um novo relevo,
ainda parcial e imperfeito. A Terra, ao destacar-se do núcleo central do Sol, precisou manter-se em
equilíbrio, obedecendo a complexos fenômenos, os quais submeteram-na a leis matemáticas vindas da
Mecânica celeste, obedecendo aos influxos dos Emissários de Jesus.
Estava distanciada do Sol em 150 milhões de km e deslocando-se no espaço, em movimento de
translação em torno do mesmo, com uma velocidade aproximada de 2,5 milhões de km/dia.
Nesses fenômenos cósmicos que presidiram a gênese e formação de nosso planeta, acharam por
bem a Hierarquia Crística promover a formação de um satélite, a Lua, o qual equilibraria toda a massa
da Terra em seu movimento de translação em torno do Sol, trazendo e conferindo estabilidade vibratória
ao planeta já quase já formado. Em seus vários posicionamentos, o satélite que orbita em torno da

10
Cadinho – Vaso utilizado para fundir metais ou em reações químicas à alta temperatura.
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Terra seria como transdutor de luz polarizada e magnetismo, necessários à formação e reprodução dos
vários seres vivos que futuramente iriam habitar essa "nova casa cósmica".
Com as chuvas milenares iniciou-se o processo de resfriamento das camadas externas do planeta
que se tornaram densas. Nesse momento, iniciou-se a diferenciação da matéria, surgindo primeiro o
hidrogênio e a condensação dos metais, que permitiu a configuração densa de nossa superfície.
As zonas internas tiveram e têm regiões vazias ou cavernas, com rios incandescentes, materiais
pastosos e outros. Em sua zona central, os processos ígneos, que dão impulso vibratório para parte dos
movimentos que a Terra executa, são hoje também responsáveis por certas queimas, já de ordem
etérica, de massas mentais completamente desorganizadas, que por processos atrativos são
direcionadas para essas zonas do "fogo central" da Terra, sendo elas, atualmente, verdadeiras zonas
de "arquivo dos experimentos planetários".
Existem zonas com muitos km abaixo da superfície, além da zona ígnea encontraremos regiões de
densidade ou consistência semelhante ao estado sólido da água, com características "enregelantes"11.
Não é fácil entender todo este raciocínio, mas com o tempo veremos que acima das leis que regem
os fenômenos físicos, estão os feitos presididas por Mentes Excelsas, as quais deram sequência às
imutáveis Leis Divinas (Coroa Divina).
Após longos e vários dilúvios, com a superfície da crosta terrena totalmente submersa, iniciaram
novos processos de evaporação, e deste fenômeno emergiu pela primeira vez a 1ª zona de terra firme
que permitiria, no futuro, os processos biológicos ou da vida. Essa 1ª zona foi no BRASIL, em seu
Planalto Central. Após a emersão de terras sólidas, consolidada com o tempo, ocorreram novas chuvas,
sem inundar essa região, a seguir outras regiões foram emergindo.
Formaram-se rios em várias regiões, veículos de elementos rochosos foram dando às águas ainda
submersas outras porções de terra uma composição diferente da dos rios e das chuvas. Essas águas
com elementos oriundos da erosão das rochas eram de características mais concentradas e sua
composição, já salina, o mar, daria no futuro condições para o surgimento da vida vegetal e animal, aqui
definido como “Protovida” (material gelatinoso que depois banhou as terras firmes, sendo o precursor da
vida física densa).
Assim é que o mar foi formado, composto pelas chuvas, vindas com certos elementos erosivos da
superfície rochosa pelos rios, os quais propiciaram ao mar suas qualidades biofísico-químicas
especiais, é o mar, pois, o próprio "Sangue Planetário".
Após muito tempo de profundos e extensos fenômenos aquosos e eletromagnéticos, os
"responsáveis espirituais" pelos destinos do planeta Terra fizeram surgir a Lua. Da mesma forma que a
Terra se desprendeu do Sol, a Lua se desprende da Terra, tudo com o labor dos integrantes da
Hierarquia do Cristo.
A Lua deu ao planeta a necessária estabilidade mecânica. Sua velocidade foi alterada, com nova
configuração para a sua trajetória, em relação ao seu movimento de translação. Seu magnetismo e sua
luz concentrada favorecem os processos da vida, como também os fluxos e refluxos dessa mesma vida
que surgiu no planeta. Após esse período houve novos fenômenos nas massas líquidas, com
resfriamentos e solidificações de outras zonas do planeta.
As águas do mar eram excessivamente quentes, e os vapores formados desencadearam
precipitações atmosféricas. Após esses fenômenos, estabiliza-se a paisagem terrena, aclaram-se as
regiões e o Sol começa a enviar sua Luz-Vida a esse novo cenário de vida e evolução.
Tudo pronto, pois, para receber as vidas no planeta, grandioso e arrojado projeto dos Arquitetos
Crísticos. É Ciclo da Vida - necessidade do Nascimento (ganho de energia condensada da matéria mais
sutil para a mais densa) e da Morte (desprendimento de energia, a matéria densa se rarefaz liberando
energia, que se incorpora na matéria menos densa do corpo astral) nada mais são do que processos de
transformação, programas sábios e justos da evolução.
Os Arquitetos e Engenheiros da Forma-Vida com o arcabouço básico para desenvolver a vida,
edificam assim o mundo das células, precursoras das formas organizadas e inteligentes que viriam a
formar no futuro como vida complexa, até chegar à idealização e realização das Formas-Vida - o
HOMEM, que passou por necessidade de aprimoramento em experimentações exaustivas até alcançar
formas estáveis e adequadas à futura humanidade que surgiria.

11
Enregelantes - Estas zonas não são no plano físico denso e sim nos planos etéreo-astrais .
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Ao iniciar-se a "grande gestação da vida" no planeta, Emissários de Jesus utilizaram a matéria


colóide-albuminóide para semear as primeiras sementes da vida. Essa matéria se estendia das
profundezas do mar até os mais disformes sítios do até então irregular relevo terrestre.
A gestação da vida no planeta iniciou-se no mar, através da matéria albuminoide, os unicelulares
ou seres ameboides, que só tinham o sentido do tato, e gradativamente foram desenvolvendo funções
especiais, que seriam importantes nos seres superiores. Os unicelulares, aos poucos se agruparam
formando colônias celulares, a base evolutiva dos seres unicelulares aos pluricelulares (Reino Mineral).
Nesse período surgiram seres que captavam a energia solar e expeliam oxigênio, indispensável à
vida. Vencida essa barreira, os experimentos são coroados de êxito e na superfície terrestre ainda
pantanosa, surgem os vegetais simples, que evoluíram para formas mais superiores que, além de
embelezar o Jardim do Mestre, também forneciam elementos vitais necessários à manutenção do
equilíbrio da Forma-Vida planetária, em especial à forma humana, que encontraria nos vegetais uma
fonte energética contra elementos físicos e etéricos deletérios para o Corpo Físico (Reino Vegetal).
Os complexos celulares no mar, a Protovida12, ao se misturarem formaram complexos celulares
vegeto-animais, evoluíram em dois ramos. O primeiro - pertenceria ao mar que originou a atual flora e
fauna marinha (que formariam futuramente a flora terrestre e o reino vegetal terrestre). O segundo - deu
origem a outra parte do reino vegetal terrestre, a microflora (bactérias), além dos vírus.
Através das correntes marítimas, esses "complexos celulares vegeto-animais" alcançaram terra
firme e no clima tépido, em terrenos alagadiços e pantanosos, erguer-se-ia a vida. Alcançando terra
firme, as algas, que ainda hoje são responsáveis, a partir do mar, pela maior porcentagem de produção
do oxigênio atmosférico, deram origem às grandes vegetações terrestres, que perduraram por vários
períodos geológicos, permanecendo algumas até nossos dias atuais. Assim, tornou-se propícia a
atmosfera terrestre para o surgimento da vida animal complexa.
No mar muitos animais já tinham surgido e estavam em pleno processo evolutivo, quando os
primeiros crustáceos (artrópodes) começaram a experimentar o hábitat terrestre. A seguir, surgiram os
anfíbios, que foram trocando as águas salgadas pelas regiões alagadiças, até alcançarem a terra firme.
No cenário terrestre ainda havia uma certa instabilidade, modificando o relevo e promovendo a
evolução do Reino Mineral. O Reino Vegetal era provido de exuberante e interessantíssima flora, a qual
sofreria transformações, ainda com resquícios de sua passagem através das minas carboníferas. A
fauna terrestre recebera os anfíbios que foram se adaptando através de um processo de seleção
natural, básica em todo sistema de evolução da forma. Obedecendo a esses mesmos processos
evolutivos, surgem os répteis, tal qual os conhecemos na atualidade.
Logo após os répteis, surgem monstruosas criaturas animais (Reino Animal), formas assombrosas
e descomunais, gigantescas, sem estética, marcadas por sua forma desmesurada e desarmônica, ou
seja más-formações da Natureza. Perdurassem por longos períodos, mas essas formas teratológicas
desapareceram do planeta, os museus são depositários de suas formas atormentadas. Assim, vimos
que os Arquitetos da Forma, ao experimentarem as formas biológicas anômalas, após longos períodos
conseguiram debelar e banir para sempre da superfície terrestre aqueles ditos espécimes pré-históricos.
Na atualidade, os mesmos, ou suas formas degeneradas, fazem parte do arquivo vivo das
experiências planetárias, em zonas internas do planeta, na sua região subcrostal profunda, invisível ao
humano comum, mas não desconhecida daqueles possuidores da faculdade mediúnica. Essas regiões
são verdadeiras zonas do submundo astral inferior.
Dos seres unicelulares animais, os protozoários, e dentre os pluricelulares ou metazoários, até
chegarmos nos mamíferos, passamos pelos poríferos, celenterados, ctenóforos, platelmintos,
asquelmintos, anelídios, moluscos, artrópodes, equinodermos e cordados. E nos cordados estão
inclusos os peixes, tanto cartilaginosos como ósseos, os anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Após o surgimento dos répteis, para chegarmos às formas mais evoluídas, houve uma série de
experimentações, as quais, os não aceitos, foram para os arquivos vivos do planeta. Este foi o período
de pausa biológica normal quando definiu, com clareza, o que era anfíbio, o que era réptil e assim
sucessivamente.
Vencidas grandes barreiras biogenéticas e do corpo de matéria sutil (corpo astral), caminham mais
rápidos os Arquitetos da Forma para fazer eclodir sua grande obra, a Forma Humana. Na terra já tinham

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Protovida - (material gelatinoso que depois banhou as terras firmes, sendo o precursor da vida física densa propriamente dita
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se estabilizado o reino mineral, o vegetal e o animal, embora ainda não tivessem superado todas as
dificuldades do surgimento do reino hominal.
Nos primórdios da Era Terciária do Cenozóico 13, vamos encontrar os primeiros antepassados da
forma humana, naquilo que chamaremos de Antropoides, desses surgiria o homem atual. Interessante
que muitos desses antropoides foram os antecedentes dos símios. Aqui veremos o porquê do
parentesco sorológico do chimpanzé com o homem atual. Nos processos evolutivos, houve um ponto
comum a ambos, que chamamos de Convergência, acontecido num determinado tempo-espaço. Após,
um evoluiu para cima, originando o homem, e outro para as escalas superiores do animal, originando os
símios.
Então, cai por terra a tese de que o homem descende dos símios; o que houve foi uma
convergência evolutiva entre determinados antropoides. Com isso, refutamos que o homem adaptou-se
através da seleção e desceu das árvores, afirmamos que os antropoides deram, em seu processo
evolutivo, uns o homem, outros os símios. À época, superada a convergência pelos processos naturais
e pelos Prepostos de Jesus, eles mesmos aguardaram a forma humana evoluir, antes, de braços longos
e pernas curtas, excessivamente peludos, para formas mais aperfeiçoadas, mais próximas da forma
humana atual.
Muitos milênios se passaram, e entre uma encarnação e outra, foram os Arquitetos da Forma
aperfeiçoando os patrimônios do corpo astral, em zonas pré-hominais, e mesmo através de estágios em
sítios elementares da Natureza. Nessas condições, surgem os primeiros Homens, embora selvagens,
com tipos melhorados quase idênticos aos de hoje. Assim surgiram condições para a Forma Humana,
tanto para os filhos oriundos da própria Terra como para Seres de outras Pátrias Espirituais.
Agora, é necessário que entendamos quem seriam os Seres Espirituais que formariam a então
futura humanidade. Neste momento, devemos entender que tanto o planeta como as Formas-Vida que
surgiram, tiveram uma causa inteligente e acima de tudo misericordiosa, pois o Mestre Jesus, através
de Seus Emissários, reuniria nesse novo cenário de vida e trabalho, repleto de esperanças em
realizações futuras, os errantes de outros locais do Cosmo, e por sua Infinita Sapiência e Bondade,
permitiu que vários errantes de várias regiões cósmicas, às quais já tinham se elevado a níveis
inimagináveis, tivessem condições de regenerar-se e, após estágio depurador, retornar às suas Pátrias
afins.
Seriam como estrangeiros, e através de suas próprias ações, iriam readquirir condições para
retornar às suas Pátrias sem as manchas e impenitências que os fizeram emigrar para o planeta Terra.
Teriam que conviver com os Seres oriundos da própria Terra, sua humanidade afim, a qual iniciara seus
primeiros passos rumo ao progresso e reascensão aos planos superiores da vida espiritual. Estariam se
redimindo perante a Lei Divina, e concomitantemente ajudariam seus irmãos menos dotados a galgar
novos rumos e alcançar a evolução a eles destinada, pois eram mais experientes e evoluídos.
Os estrangeiros eram como se fossem professores de uma universidade que de repente foram
compulsoriamente obrigados, por não acompanharem o ritmo, a largá-la, sendo enviados a ministrarem
suas aulas em escola primária. Exerceriam nessa condição a humildade, o desprendimento, a tolerância
e o amor fraterno, pois saíram de seus planos-mundos mais evoluídos, vindo para um planeta em fase
inicial de evolução.
É provável que não raras vezes muitos deles quisessem renunciar devido ao tédio e aos vazios
imprescindíveis, além da nostalgia da Pátria distante, restava-lhes erguerem-se moralmente, através da
força do trabalho renovador, e ajudar nos primeiros passos seus inexperientes irmãos. Muitos, após
tempo de trabalho, várias reencarnações, retornaram às suas Pátrias Cósmicas. Outros também
poderiam ter retornado, mas sentiram-se tão gratos ao Cristo Jesus e ao próprio planeta e seu povo,
que permaneceram e se demoraram ainda por aqui, na expectativa continuarem ajudando a nossa
evolução. Participam da obra de regeneração e elevação de todos os filhos terrenos.
Com isso, fica claro entender que nosso planeta, em sua população terráquea, era constituído por
seus próprios filhos e por estrangeiros. Sabemos que cada coletividade tinha seu grau de ajuste perante
as Leis Divinas.
Nota: “Queremos ressaltar que, ao citarmos os antropóides, em linhas anteriores, não estávamos afirmando que o
homem descende dos símios, ou que há elo de ligação entre ambos. A forma intermediária entre o homem e os símios é de
competência dos "arquivos astrais", e não no plano físico denso. Debalde procurar-se-á o "elo perdido", tão vulgarizado em
nossos tempos, mesmo que o esforço e estudo de nobres antropólogos e arqueólogos digam o contrário. Chegará o tempo em

13
Era terciaria do cenozóico – iniciou há 65 milhões de anos e se estende até os dias atuais.
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que a Ciência entenderá melhor que o ascendente dos símios, ainda não achado pela Ciência oficial até o presente momento,
não é o ascendente do homem. Como explicamos em outras linhas, num determinado tempo-espaço da evolução houve
convergências entre as raízes dos símios e dos homens; após divergirem é que apareceria o ascendente dos símios e o
ascendente primeiro do homem. O ascendente dos símios continuou a evoluir chegando ao máximo da escala animal, nos
símios. O ascendente do homem, para evoluir até o homem como conhecemos atualmente, passou por vários processos de
ajuste em seu corpo astral, já não mais aqui no plano denso, mas sim no plano astral, no intervalo entre seu desencarne e
próximo nascimento, obra essa de complexidade ímpar executada pelos Arquitetos Siderais da Forma. Afirmamos com isso
também que é extemporâneo o aparecimento, aqui no plano físico denso, do homem e dos símios.”

4.1. PRIMEIRA HUMANIDADE DO PLANETA TERRA


A nossa humanidade era constituída de filhos da própria Terra e que também abrigaria os
estrangeiros ou errantes de outras Pátrias siderais. É oriundo da própria terra, todo ser espiritual que,
ao descer do Cosmo Espiritual tenha sido direcionado para o planeta Terra.
Antes de aqui chegarem, passaram pelo campo astral terrestre, onde os Arquitetos e Engenheiros
da Forma estruturaram um Corpo Astral que serviria de molde para seus corpos físicos. Houve vários
experimentos de ordem genética e astral. O Ser Espiritual teve que imantar e haurir sobre si os
processos coesivos, sensitivos, instintivos e de memória (arquivo vivo). Experimentou o Reino dos
Elementares, porque aquilo que seria básico teve que ser vivenciado e haurido. A passagem pelo reino
mineral foi importante, foram hauridos os processos coesivos e estruturais, inclusive da rede atômica.
As células futuras seriam modeladas obedecendo à complexidade arquitetônica dos diversos minerais.
Após o Reino Mineral, experimentou o Reino Vegetal, onde hauriu a sensibilidade e as primeiras
funções importantíssimas para a futura organização física e a seguir, experimentou o Reino Animal.
Funções instintivas, automáticas e mecânicas foram adquiridas. Experimentou desde os
unicelulares, passando por todos os processos evolutivos da escala animal, até a fixação dos elementos
básicos da inteligência e sua expressão. E, de forma simplista, fomos passando de um reino a outro,
fases essas que demoraram até milênios dentro de um só reino, e que, de reino para reino, tinha-se um
período considerado de complexas operações nos corpos do ser que futuramente encarnaria pela
primeira vez nos corpos de ordem mental e astral, em seus diversos aspectos, inclusive em relação ao
adestramento de seus núcleos vibratórios ou chakras, da mesma forma, houve necessidade de
experimentar a vivencia nas Raças-Raízes para chegarmos ao estágio atual.

4.2. OS REINOS DA NATUREZA


Deus criou os Espíritos simples e ignorantes com a determinação de se tornarem perfeitos. Assim,
o progresso do Espírito é sempre compulsório: podemos estacionar por algum tempo, mas os estímulos
da vida nos impulsionarão para o desenvolvimento moral e espiritual.
A natureza encontra-se dividida em seres inorgânicos – reino mineral; e seres orgânicos e nesta
divisão encontram-se elencados os reinos vegetal, animal. Os Três Reinos (Mineral, vegetal e animal)
vem a ser complementado pelo Reino Hominal, que é uma propagação do reino animal visando a
evolução para Reino Angelical.
Analisar a evolução do PI – leva-nos a compreensão de que na fase Hominal fica definida como
evolução do Espírito. Princípio Inteligente (PI) ou Princípio Espiritual (PE) é a centelha do amor e da
inteligência de Deus que se faz presente em toda sua criação, desde a singela mônada, evoluindo até a
perfeição do angelical.
Deus criou o princípio inteligente destinado a realizar através da evolução, a assimilação do
conhecimento, chegando ao discernimento e à razão na fase hominal, quando então passa a ser
denominado de espírito, posto que já se reveste de características especiais.
Logo Mônada Espiritual, Princípio Espiritual, Princípio Inteligente e Espírito, apenas designam fases
diferentes da evolução do Espírito.
Portanto o Princípio Inteligente ou Mônada celeste estagia nesses reinos, começando no mineral e
indo até o hominal, extraindo de cada um deles os subsídios necessários para a sua evolução. É por
isso que tudo se encadeia na natureza, desde o átomo ao arcanjo.
A Ontogênese14 Espírita, ou seja, a teoria doutrinária da criação dos Seres (do grego: onto é Ser;
logia é estudo, ciência) revela o processo evolutivo a partir do reino mineral até o reino hominal. Léon
Denis a definiu: A alma dorme na pedra, sonha no vegetal, agita-se no animal e acorda no homem.

14
Ontogênese - É todo o período de desenvolvimento de um organismo, desde a fertilização do zigoto até que ele se complete.
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Entre cada uma destas fases (Mineral, Vegetal e Animal) existe uma zona intermediária, isto quer
dizer que o PI estagia em todos os reinos, extraindo de cada um os subsídios necessários para sua
evolução. O princípio inteligente, distinto do princípio material, se individualiza e se elabora pelos
diversos graus dos reinos da natureza. Vejamos os Reinos da Natureza.

REINO MINERAL
Constituído de matéria inerte; força mecânica; sem vitalidade; sem movimentos próprios, formado
apenas pela agregação da matéria – os minerais, a agua, o mar etc. O movimento da matéria não é a
vida, ela recebe esse movimento, não o produz. Existem pessoas que querem admitir vida nos minerais,
estão confundindo movimento molecular e atômico com vida. São duas coisas diferentes, como fica
claro nos livros da codificação e nos tratados de biologia e não tendo vida, não pode ter espírito/alma.
L.E (Q. 136ª) “A vida orgânica pode animar um corpo sem alma, mas a alma não pode habitar um
corpo sem vida orgânica”. Desta forma podemos afirmar que o mineral sendo um ser inorgânico, nele
não há a mínima possibilidade de um Espírito habitá-lo. O característico básico dessa fase é a atração e
repulsão, presenciada claramente no fenômeno do magnetismo.
Característica básica: Atração – não tem vida. Na intermediação com o reino vegetal, investigações
científicas descobriram vírus nas estruturas cristalinas. Os vírus se situam na encruzilhada dos reinos
mineral, vegetal e animal, como uma espécie de ensaio para ordenações futuras.

REINO VEGETAL
Manifestações avançadas; compostos de matéria inerte; dotados de vitalidade; vida orgânica; tem
vida, mas não pensam; recebem impressões físicas que agem sobre a matéria, mas não têm
percepções. Ex.: As plantas, compostas de matéria inerte, são dotadas de vitalidade. Não têm mais do
que a vida orgânica. Podem ser afetadas por ações sobre a matéria, mas não têm percepções; por
conseguinte, não têm a sensação de dor. Como não pensam, não podem ter vontade, e não têm
consciência de si mesma; nada mais possuem que um instinto natural e cego. O próprio instinto de
conservação é puramente mecânico. A força que atrai as plantas umas às outras é independente de
sua vontade e é uma força mecânica da matéria agindo sobre a matéria; elas não podem se opor a isso.
Característica básica: Sensação. Intermediação do reino vegetal com o animal: vegetais carnívoros,
vegetal, animal.
Nota: Os primeiros seres vivos, surgidos dos minerais apresentavam-se ainda cristalizáveis, como os vírus. Em seguida
surgem os primeiros seres unicelulares livres, que se multiplicam na temperatura tépida dos oceanos: as amebas e as
bactérias primitivas. Eles se moviam ao longo das águas onde encontrariam o oxigênio necessário à vida. Quando ocorre a
morte, a estrutura biológica se desintegra, e cada mônada espiritual retorna em outro corpo e vai adquirindo todas as
propriedades biológicas fundamentais, como movimento e reprodução.

REINO ANIMAL
Constituídos de matéria inerte; são dotados de vitalidade; não agem só por instinto; além do instinto
alguns animais praticam certos atos combinados; vontade de agir num sentido determinado e de acordo
com as circunstancias; não há criatividade; livre-arbítrio – liberdade restrita aos atos da vida material.
Por ser o Reino dos instintos, ganha o Princípio Inteligente. Constituídos de matéria inerte e
dotados de vitalidade, têm uma espécie de inteligência instintiva, limitada, com a consciência de sua
existência e de sua individualidade. Há neles uma espécie de inteligência, cujo exercício é mais
precisamente concentrado sobre os meios de satisfazer às suas necessidades físicas e prover à
conservação.
Os animais agem apenas por instinto, é bem verdade que o instinto domina em sua maioria, mas
muitos agem com uma vontade determinada, é inteligência, porém limitada. Os animais não têm livre
arbítrio, são simples máquinas, mas sua liberdade de ação é limitada pelas suas necessidades, e não
pode ser comparada à do homem. Sendo muito inferiores a este, não têm os mesmos deveres. Sua
liberdade é restrita aos atos da vida material. A sua escolha é mecânica, por instinto.
Esse princípio é uma alma semelhante à do homem, é também uma alma, se quiserdes, depende
do sentido que se dá a essa palavra; mas é inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do
homem tanta distância quanto há entre a alma do homem e Deus (AK). A alma dos animais conservava,
após a morte, sua individualidade e a consciência de si mesma? - Sua individualidade, sim, mas não a
consciência de seu eu. A vida inteligente continua no estado latente. A característica principal dessa

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fase é a elaboração do instinto. Característica básica: Elaboração do Instinto. Intermediação do reino


animal com o reino hominal: antropoide, animal, hominal.

REINO HOMINAL
Ao adentrar o reino hominal, o princípio inteligente, trazendo consigo todo o acervo de experiências
multimilenares conquistadas nos reinos da natureza, adquire o domínio da razão e a consciência de si
mesmo, que é principal atributo do Espírito: não é mais "essência espiritual", mas Espírito com
individualidade própria, discernimento, responsabilidade de seus atos, conhecimento do bem e do mal,
conhecimento de Deus e de Suas leis. Para tanto, passa a sua primeira fase desenvolvimento no plano
extrafísico e, em seguida, numa série de existências que precedem o período chamado Humanidade.
Do ponto de vista de reino animal o homem não é um ser à parte, porque nada na natureza se faz
por transição brusca; há sempre anéis que ligam as extremidades da cadeia dos seres. Mas, o homem
é de fato um ser à parte, porque tem faculdades que o distinguem de todos os outros e tem outro
destino. A espécie humana é a que Deus escolheu para a encarnação dos seres.
Tem tudo o que existe nas plantas e animais; domina todas as outras classes por sua Inteligência
especial, ilimitada; sua inteligência lhe dá: consciência de futuro; percepção das coisas extramateriais;
conhecimento de Deus.
O Principio inteligente estagiando na ameba adquire os primeiros automatismos do tato; nos
animais, a linguagem, nos animais aquáticos, o olfato; nas plantas, o gosto; nos animais, a linguagem.
Hoje somos o resultado de todos os automatismos adquiridos nos vários reinos da natureza.
Assim, no reino mineral adquirimos a atração e repulsão; no reino vegetal, a sensação; no reino
animal, o instinto; no reino hominal, o livre-arbítrio, o pensamento contínuo e a razão.
Nas linhas da civilização o reflexo precede o instinto, este à atividade refletida, esta à inteligência,
esta, por sua vez, à razão e, finalmente, esta à responsabilidade.
Se compararmos o homem/animais do ponto de vista da inteligência, a linha de demarcação parece
difícil de estabelecer, porque alguns animais têm, nesse aspecto, uma superioridade notória sobre
alguns homens. Sobre esse ponto os filósofos não estão de acordo em quase nada: uns querem que o
homem seja um animal e outros que o animal seja um homem; todos estão errados. O homem é um ser
à parte que desce baixo algumas vezes, ou que pode se elevar bem alto. Fisicamente o homem é como
os animais, e até menos dotado que muitos deles; a natureza deu aos animais tudo o que o homem é
obrigado a inventar com sua inteligência para satisfazer suas necessidades e sua conservação. É
verdade que seu corpo se destrói como o dos animais, mas seu Espírito tem uma destinação que
somente ele pode compreender, porque apenas o homem é completamente livre. Pobres homens que
vos rebaixais além da brutalidade! Reconhecei o homem pelo sentimento que ele tem da existência de
Deus.
Os reinos sempre evoluem e se interligam, um é consequência do outro, no entanto, um nunca
viveu no outro, o homem é um ser a parte, o Espírito, encarnando-se no homem, transmite-lhe o
princípio intelectual e moral, que o torna superior aos animais. O Espírito ao purificar-se liberta-se pouco
a pouco da influência da matéria. Características: Aparecimento do pensamento contínuo; livre-arbítrio;
responsabilidade moral. Reinos: Mineral/atração, Vegetal/sensação, Animal/instinto e Hominal/ livre-
arbítrio, pensamento contínuo, razão/sentimento.

REINO ANGELICAL
Não sofrem nenhuma influência da matéria. Possuem superioridade moral e intelectual e absoluta
com espíritos de outras ordens... Os seres que a compõem percorreram todos os graus da escala e se
despojaram de todas as impurezas da matéria. Alcançaram a soma da perfeição de que é suscetível a
criatura, não têm mais que sofrer provas, nem expiações, nem estão mais sujeitos á reencarnação em
corpos perecíveis, realizam a vida eterna no seio de Deus.

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Essa felicidade, porém, não é a de ociosidade monótona, a


transcorrer em perpétua contemplação. Eles são os mensageiros e
os Ministros de Deus, cujas ordens executam para a manutenção
da harmonia universal. Comandam a todos os Espíritos que lhe são
inferiores, auxiliam na obra de seu aperfeiçoamento e lhes
designam as suas missões. Assistir os homens nas suas aflições,
concitá-los ao bem ou à expiação das faltas que os conservam
distanciados da suprema felicidade, constitui para eles ocupação
gratíssima. São designados às vezes pelos nomes de anjos,
arcanjos ou serafins.
CONCLUSÃO - Um mundo em suas diferentes fases, desde o instante em que se aglomeraram os primeiros
átomos destinados e constituí-lo, percorre uma escala incessantemente progressiva, mas de degraus
imperceptíveis para cada geração, e a oferecer aos seus habitantes uma morada cada vez mais agradável, à
medida que eles próprios avançam na senda do progresso. Marcham paralelamente, o progresso do homem, o
dos animais, seus auxiliares, o dos vegetais e o da habitação, porquanto nada na Natureza permanece
estacionário.
Evolução do Princípio Inteligente - Processo de Evolução: o princípio inteligente estagia pelos três primeiros
reinos. Transformação gradual do princípio inteligente até a condição de espírito – inicio da humanidade (LE). Os
3 reinos e o homem encerra todo o processo de evolução alcançado pelo desenvolvimento do princípio
inteligente. O próximo passo é transformar-se no reino angélico, em que estaria livre de todas as influências da
matéria.

Nota: Ernesto bozzano, “O gás se mineraliza, O mineral se vegetaliza, O vegetal se humaniza, O homem se diviniza”.
Pode-se deduzir que encontramos as seguintes características dos seres em cada um dos reinos:
Reino mineral Reino vegetal Reino animal Reino hominal Angelitude
Formação das Desliga-se da agua e se Desliga-se do solo, movimenta-se Fim das experiências de Sabedoria
células que se fixa no solo. Forma o e manifesta-se sonoramente, formação do veiculo expressão angelical
amoldam e corpo denso, matéria matéria inerte, dotados de da inteligência, matéria inerte,
apuram, só tem inerte e dotados de vitalidade e inteligência instintiva, dotados de vitalidade, instinto e
em si a força vitalidade. ou seja, inteligência rudimentar. inteligência especial.
mecânica.
O ser dorme O ser sonha O ser desperta O ser vive Cria

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4.3. AS RAÇAS-RAIZES
Para alcançar os fins do esquema geral da evolução, o reino humano se divide em sete grandes
raças, chamadas de Raças-Raízes, em cada período global. Porem, talvez fosse mais preciso dizer que
em cada período global há sete etapas de crescimento do reino humano; estas etapas nem sempre são
claramente marcadas ou diferenciadas umas das outras, como no caso atual com nossas raças
claramente distinguíveis.
Cada uma destas Raças-Raiz, ou etapas evolutivas, se divide em sete unidades menores
conhecidas como raças ramificadas ou nações. As sete Raças-Raiz são as seguintes: 1ª Raça Pré-
Adâmica, chamada de etérica; 2ª Raça Adâmica ou Hiperbórea; 3ª Raça Lemuriana, 4ª Raça Atlante, 5ª
Raça Ariana, 6ª Raça ainda não existe, 7ª Raça-Raiz seguirá à sexta.
A Evolução de uma Alma-Planetária, ou seja, o conjunto de todas as Essências espirituais que se
manifestam em um planeta, é de certa maneira semelhante à Evolução de um indivíduo. Uma alma
individual se reencarna, passa de um corpo a outro. A Alma-Planetária passa de um planeta a outro de
acordo com Leis predeterminadas pelos Deuses Siderais. Uma humanidade planetária nasce, evolui e
se desenvolve, evoluindo e involuindo em sete etapas planetárias definidas com grande precisão
matemática. Essas 7 etapas são didaticamente chamadas de Sete Raças-Raízes, ou Raças
Planetárias.

1ª RAÇA RAIZ – RAÇA PRÉ-ADÂMICA OU POLAR


Era espiritual no interior e etérea no exterior, não tinha seu corpo físico definido. Não se pode falar
de sub-raças definidas, apesar de haver 7 etapas de crescimento ou mudanças evolutivas, não se fala
de morte, nem o fogo, nem a agua poderia destruí-los. Esta Raça desapareceu há muito tempo. Todos
esses processos experimentais até a forma definitiva da via para o ser espiritual que iria encarnar na
Terra, a sua primeira humanidade, ficaram patenteados na então chamada Raça Pré-Adâmica. Nessa
com os mais diversos experimentos, tendo a terra presenciado verdadeiro laboratório genético, inclusive
com formas descomunais e com morfologias aberrantes, com suas desproporções estaturo-ponderais 15.
Eram verdadeiros gigantes bem retratados na mitologia, e todo mito, no fundo, vela uma verdade. A
forma se estabeleceu mais ajustada na Raça que sucedeu a Pré-Adâmica, isto é, na Raça Adâmica.

2ª RAÇA-RAIZ – RAÇA ADÂMICA OU HIPERBÓREA


Era interiormente psíquico-espiritual e corporalmente etérea. Durante as eras de extensão
desconhecida através das quais viveu a 1ª Raça, a terra se firmava em condições mais tranquilas, e os
cataclismos eram locais, deixando de ser gerais. Lentamente apareceu mais terra sobre a superfície do
deserto aquoso, estendendo-se desde os promontórios do primeiro continente, e formou uma vasta
ferradura, o segundo continente, chamado Hiperbóreo ou Plaksha.
Esta Raça mostra dois tipos marcados que respondem à consciência búdica, pois revela a
dualidade, que é característica desta consciência, que surge com alterações físicas, com em seus dois
sentidos de audição e tato, que passou a responder ao impacto da agua, do ar e do fogo, havia um
escasso senso de prazer ou dor, estimulado de fora.
Sua cor era amarelo dourado, às vezes com matizes alaranjadas ou tonalidades limão pálido, com
contornos próprios dos animais, perfis semi-humanos, de aparência heterogenia, flutuavam, boiavam,
deslizavam, ascendiam e gritavam umas às outras com sons... cheia e vida, movimento, cor. No curso
do tempo começaram a aparecer leves sinais de sexualidade nestes nascidos do suor da 2ª Raça, e
mostravam dentro se si anúncios dos dois sexos, e esta é a razão de serem chamados de andróginos.
O ser adquire grande desenvolvimento no corpo etérico, que recebe do Sol a vitalidade, o prana, e
a transmite aos corpos físicos dos vegetais e animais. Eram dotados de um único olho na testa. Nossa
atual glândula pineal é a atrofia desse olho central. Como nessa raça os seres eram andróginos, a
reprodução se dava por bipartição, o tipo de reprodução ainda utilizada pelas células e pelas amebas.
Os cataclismos diminuíram e maiores extensões de terra emergiram. Eram também assexuados, e a
procriação se dava pelo suor.
A 1ª e a 2ª Raça-Raiz evoluíram na terra antes que Marte se tornasse deserto, nestas condições
primitivas da terra ficavam disponíveis algumas entidades para as quais Marte, em suas etapas
posteriores, era demasiado avançado para acomodá-las. Introduziram nestas raças entidades atrasadas
15
Estaturo-ponderais – diz respeito ao processo de desenvolvimento físico.
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que seriam de mentores aos mais atrasados; muitos retribuíram o especial cuidado que lhes foi
dispensado, ingressado na primeira sub-raça da 3ª Raça, a Lemuriana.
A Raça Adâmica era interiormente psíquico-espiritual e corporalmente etérea. Tinha corpo físico e
ocupava o continente Plaksha, no norte do Globo. Também desapareceu completamente. Com a forma
mais aperfeiçoada, começaram, juntamente com os filhos da terra, a encarnar os primeiros
estrangeiros, de planetas mais evoluídos que o nosso de nossa própria galáxia.
Como dito, alguns vieram de Marte e este era paragem obrigatória de todos os Seres Espirituais
desgarrados e impulsionados a encarnar no planeta Terra. Era como uma "passagem vibratória
obrigatória", e após esse reajuste vibratório encarnavam na Terra. Eram todos de pele vermelha,
provavelmente estando aí o porquê de dizer-se que o homem foi feito de barro, o qual tem essa cor.
Os próprios filhos da Terra, com suas tribos, eram de cor vermelha, e os estrangeiros vieram a
encarnar nessas tribos primitivas, mesmo fazendo uso de vestimentas físicas ainda não totalmente
aperfeiçoadas. Não importando a forma física, logo foram lançando seus ensinamentos e, como só
poderia ser, tornaram-se condutores tribais, sendo seus líderes ou Chefes. Eram seus Pais Maiores,
eram seus Condutores. Ensinaram-lhes a Língua Boa, polissilábica e eufônica, a qual tinha relação com
certos fenômenos da própria Natureza e suas Leis Regulativas. Essa primeira língua polifonética e
polieufônica, obedecendo a um metro sonoro divino e sendo chamada de Abanheenga — aba (homem),
nheenga (língua sagrada) —, foi a base para todas as demais línguas que seriam faladas na Terra.
Esse fenômeno da primeira "língua raiz" teve início no Brasil, através do Tronco Tupy, sendo seus
Condutores chamados de Tabaguaçus, em verdade Tu-babá-guaçu — (nosso Pai-Condutor — nosso
Patriarca).
Assim foi a Raça Adâmica, e agora, vamos estender um conceito sobre o porquê dessa Raça se
chamar Adâmica. Partamos do conceito explicado pelas religiões do culto exterior (que têm um porquê
de ainda existirem), de que a humanidade terrestre provém de um casal mítico ADÃO-EVA, do qual,
temos certeza, todo Ser conhece a história, de que Adão foi feito de barro, etc... Conceito vigente nos
arquivos das Escolas Iniciáticas do Astral Superior. Adão e Eva têm uma alta significância oculta e forte
tradição esotérica, que agora deixará de ser oculta. Nas línguas futuras e mesmo no Abanheenga e sua
primeira derivada, o Nheengatu, portanto Línguas Adâmicas, os vocábulos Adão e Eva significavam,
como veremos a seguir, de acordo com a grafia e com o som dos termos, o seguinte:

- ADAM – Principio Espiritual; Principio Masculino: O Pai

- EVA – Principio Natural; Principio Feminino: A Mãe

Então, ADÃO significa o Princípio Absoluto; EVA, o Princípio Natural. Podemos também expressar
que Adão é o princípio espiritual e Eva é a geradora da forma. É como se Adão, (o princípio espiritual),
tivesse fecundado Eva (o princípio natural), e dessa tivesse surgido ou nascido a Humanidade — O
Mundo da Forma propriamente dito (Filhos). O Princípio Espiritual interpenetrou a Natureza, onde tem
domínio a energia-massa, gerando a Forma. Assim:
ADÃO — PAI — PRINCÍPIO ESPIRITUAL
EVA — MÃE — PRINCÍPIO NATURAL
ADAMA — FILHO — A HUMANIDADE — A FORMA
E AGORA: CAIM e ABEL – dentro desse conceito – Quando o Princípio Espiritual (Adão) desceu do
Reino Virginal, interpenetrando o Princípio Natural (Eva), expressou ou concretizou suas Afinidades
Virginais na Forma (Filho). Assim é que devem ser entendidos Caim e Abel. Podemos também lembrar
que Caim matou Abel - Caim seria o Princípio do Mal, enquanto Abel seria o Princípio do Bem, os quais
seriam expressos na Forma, ou seja, as Afinidades Virginais teriam seus aspectos negativos, os quais
se expressariam através do egoísmo, inveja, domínio, poder e agressividade.
Os aspectos positivos dessas afinidades virginais seriam a fraternidade, cooperativismo, união e
mansidão, todas essas virtudes associadas ao amor. Do ponto de vista moral, podemos afirmar que
todos os seres espirituais, no reino natural, têm Caim e Abel consigo mesmos. Nossa tarefa é sufocar
em nós o Caim e fazer com que Abel sobreviva para sempre. O casal mítico teve um 3º filho, pouco
lembrado, o qual é denominado Seth que significa o Verbo, que, após Caim e Abel, faria o homem

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reascender aos planos mais elevados do Universo, onde se agita a vida das Almas já enobrecidas pelo
Amor e Sabedoria.
Esses Seres vieram ao nosso planeta ainda pelos processos naturais vigentes no Homo
brasiliensis, que em futuro seria chamado por outros setores de Homo hominis. Somente a passagem
pelos reinos naturais era muito mais rápida, mesmo porque já tinham estagiado num planeta que
praticamente estava bem próximo dos padrões terráqueos, mas que já estava terminando sua jornada
evolutiva, que era o planeta Marte. Sem afirmar que o planeta Marte é o mais evoluído de nossa
galáxia, mas dentro de sua evolução, sua coletividade havia obtido sucesso, indo habitar outros sítios
do Universo. Vieram coletividades decaídas de Vênus, Júpiter, Saturno e outros.
Entendam como decaídos Seres Espirituais retardatários16, para os quais a única maneira de serem
impulsionados na senda evolutiva seria virem como degredados para planetas inferiores ou que
estavam no início de sua jornada. Assim, migraram para o planeta Terra. Nesse período da Raça
Adâmica, o relevo terrestre era completamente diverso do que é hoje. Muitos continentes hoje estão
separados pelas águas, naquelas épocas, não o eram.
No Brasil a humanidade surgiu, mas não foi somente aí que ela ficou. Com o decorrer dos tempos,
ocorreram migrações para outras plagas, no início para as Américas, e depois para a Ásia e a África
também. Esse processo migratório, além de físico, também foi impulsionado pelas migrações
espirituais. Através delas, muitos Seres Espirituais deixavam de encarnar em uma Raça-Raiz para irem
animar novas correntes reencarnatórias, as quais, em outros locais. A Raça Adâmica (com 7 sub-
raças).

3ª RAÇA-RAIZ – RAÇA LEMURIANA


Ocupava o continente da Lemúria, cujo berço foi destruído 700.000 anos antes da Idade Terciária17
submergindo com todos os seus habitantes, restando desta apenas alguns vestígios como: Ilha da
Pascoa, Havaí e outras ilhas. Nesta época a terra apresentada uma configuração diversa da atual.
No inicio a Raça Lemuriana era privada de inteligência, fisicamente era astrofísica, possuindo uma
vida interior na qual o elemento psíquico espiritual não era influenciado pelos sentidos ainda incipientes,
porem em contrapartida, possuía a terceira visão muito desenvolvida. A forma física dos lêmures era
bem diferente da atual, pois eram assexuados, depois hermafroditas e somente a partir da 3ª sub-raça,
houve a divisão dos sexos. A separação dos sexos teve lugar no período secundário, havendo existido
então a 3ª raça durante 18 milhões de anos, talvez muito mais, pois começou no período jurássico ou
secundário, ou idade mesozoica, o período dos repteis, como é chamado.
Quando o tipo ovíparo se estabilizou, o ovo foi preservado dentro do corpo feminino, e a
reprodução assumiu a forma que ainda persiste. Enquanto os corpos lumurianos eram compostos por
gases, líquidos e sólidos, a princípio predominavam os líquidos e os sólidos, pois sua estrutura
vertebrada não havia ainda se solidificado em ossos como os nossos e, portanto, não podiam ficar de
pé. De fato seus ossos se dobravam como ocorre hoje em dia com os ossos das crianças pequenas.
Por volta da metade do período lemuriano o homem desenvolveu uma solida estrutura física.
No final desta sub-raça a sensibilidade foi despertada, conhecendo os homens a dor. Ao receberem
os lêmures a semente do principio mental, entram em contato mais acentuado com os demais seres e a
própria natureza que os rodeia, esta faze é caracterizada pelo início dos processos de conscientização
e aplicação das leis divinas, somente a partir desta 3ª sub-raça a Raça Lemuriana, os Senhores da
forma deram ao Ser um corpo físico mais ou menos nos moldes do atual. No final da 6ª sub-raça, da 3ª
Raça Raiz, havia na terra um grande predomínio de seres da cor negra, ou raça negroide, e alguns dos
descendentes ainda existem, embora muito miscigenados com progênies (ascendência, origem,
geração, descendência) das raças posteriores.
Com o decorrer dos milênios, o indivíduo passa a ser nitidamente masculino ou nitidamente
feminino. Os homens eram de estatura descomunal (comparados com os das Raças que os
sucederam), poderosos, pois necessitavam lutar contra animais gigantescos, afins com a evolução
daquela época, cosmogônica18 e antropologicamente falando, como os megalossauros, pterodáctilos,
diplodocos, dinossauros (répteis marinhos) etc.
16
Seres espirituais retardatários – São Seres Espirituais.
17
Idade terciária - Era terciária, era geológica que precedeu à era quaternária, de duração de 65 milhões de anos, e assinalada pela elevação da cadeia
alpina e pela diversificação dos mamíferos.
18
Cosmogonia - Criação ou origem do universo
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A separação dos sexos, aliada à exacerbação dos sentidos, levou a humanidade a se desviar da
Lei. Os cataclismos começaram, então, sua obra destruidora. Os fogos da terra e as estrelas do céus
varreram do mundo o vasto continente.
Com a 3ª Raça-Raiz que caracteriza o início dos processos de conscientização e aplicação das
Leis Divinas, que desde aqueles tempos longínquos chamava-se AUM-BAN-DAN. No seu apogeu, com
quase todo o planeta ocupado pela humanidade, surgiram os estrangeiros de outra galáxia, os quais,
em tempos passados, tinham orientado outros planetas de nossa galáxia, muito principalmente os mais
evoluídos, tais como Saturno, Júpiter, etc.
Assim, num dos mundos de uma galáxia distante, sua coletividade tinha alcançado níveis evolutivos
altíssimos, a maioria, tinha banido o "Caim" de vez de seus egos. E uma minoria retardatária ainda não
o havia feito, tivera as mesmas oportunidades, as mesmas condições, mas não conseguiu o nível dos
demais. A evolução continuou para os que a alcançaram, não podiam esperar os outros, os
retardatários teriam também que evoluir, assim, desceram para o planeta Terra. Estes estrangeiros
dessas Pátrias distantes já estavam presentes na Raça Adâmica, e na Lemuriana apenas vieram em
maior número, e de várias galáxias.
Esses Seres Espirituais Lumurianos ficariam em contato com os simples, pois, perto deles, a
humanidade terrestre, em sua grande maioria, era bem simples e em grande contingente, pois os mais
elevados – Tubabaguaçus – já de há muito não reencarnavam no planeta Terra; uns já tinham voltado
aos seus planetas de origem. Alguns tinham ficado no campo astral do planeta Terra e, em conjunto
com a Hierarquia Crística, ajudavam na evolução de sua humanidade.
Neste exato momento, a Terra já estava com sua população, algumas ainda bem primitivas. Foi
aqui mesmo no Baratzil (Brasil) que surgiu o Homo brasiliensis, embora muitos pesquisadores ainda
procurem na África, em especial em terras etíopes, os fósseis da 1ª humanidade. Em verdade, essas
terras foram as primeiras a serem habitadas após a América, juntamente com os atuais Egito e Sudão,
além de outras plagas africanas. Todo esse processo, como vimos, obedeceu sábios planos
etnoespirituais19 dos Prepostos de Jesus. Ao falarmos em Prepostos de Jesus, lembramo-nos da
Hierarquia Crística, que, como Tutor Espiritual, se responsabilizou pelo planeta Terra. A Misericórdia de
Jesus abrigou todos os Filhos errantes (estrangeiros) que estariam vibratoriamente afins ao planeta
Terra.
Além do trabalho de salvar o Planeta, estes seres venuzianos trouxeram muito de sua cultura para
cá. Trouxeram as abelhas, formigas e o trigo, e proporcionou no homem o desenvolvimento mental.
Alguns pesquisadores afirmam que os exilados de Capela chegaram à Terra durante esta raça
Lemuriana, motivo pelo qual se fez necessária a interferência dos venusianos para redirecionar os
rumos da humanidade, dentro dos padrões do equilíbrio, amor, bondade e justiça kármica. Os
Lemurianos eram gigantescos e não tinham sensibilidade, pois o objetivo era o desenvolvimento do
corpo físico. Tinham força descomunal, mediam de 3,5 a 4 m de altura. A destruição da Lemúria se deu
por ação vulcânica.

4ª RAÇA-RAIZ – RAÇA ATLANTE


Habitava o continente da Atlântida, ou Kusha, em sua maior parte desaparecido sob o Oceano
Atlântico. A maioria dos atuais habitantes da terra pertence a esta Raça. Assim, entendemos que muitas
arestas tinham sido aparadas na Raça Lemuriana, e que é no final dessa Raça surgem os grandes
MAGOS, conhecedores profundos das Leis que regem a mecânica do Micro e do Macrocosmo, e sobre
eles podiam interagir. Mantinham contato direto com seus superiores. Eles mesmos tinham poderes
que, em relação aos demais, eram supranormais.
Assim, extinguia-se a Raça Lemuriana, abrindo passagem para a Raça Atlante, poderosa por sua
sabedoria e grandes feitos cósmicos. Possui um alfabeto fonético e grande poder telepático, conheciam
e controlavam a energia atômica e gravitacional, possuíam naves marítimas e aéreas, movimentadas
por energias sutis que eram controladas pela mente por meio da emissão de sons especais ou
mantrans.
Aprenderam a desgravitar os corpos à vontade e com pequenos aparelhos que cabiam na palma da
mão, podiam levitar ou desintegrar qualquer corpo por mais pesado que ele fosse. Desenvolveram uma
medicina de altíssimo nível que se baseava em princípios vibratórios, com a emissão de algumas

19
Etnoespirituais – etono – raca. Espiritos vindo de locais....
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tonalidades especiais de sons que proporcionavam ao emitente um grande poder terapêutico, superior à
nossa medicina atual. Tornaram-se célebres pelos seus dons de grandes cirurgiões, sendo criadores de
transplantes de órgãos no corpo humano.
Praticavam a magia negra em grande escala, porem pelo abuso destes conhecimentos provocaram
grandes cataclismos e hecatombes, acarretando um pesado carma para a terra, de tal forma que muitos
homens que reencarnaram posteriormente, arcaram com pesados fardos devido aos delitos e destinos
cometidos nessa época.
Nesta Raça aconteceu o fogo divino do pensamento, orquestrado por Lúcifer, o portador da Luz.
Usaram a serpente como símbolo da astúcia, para insinuar Eva a comer a maçã, símbolo da árvore do
conhecimento entre o bem e o mal, de acordo com a tradição bíblica." O Homem desejoso de
conhecimento comeu a maçã, que partida ao meio, perpendicularmente ao eixo, nos mostra uma estrela
de 5 pontas - o pentagrama, etc. A maioria dos atuais habitantes da Terra lhe pertence.
O objetivo desta raça era desenvolver a consciência astro-mental. Possuíam a visão astral 3º olho e
teve grandes conquistas no terreno da magia, por sua atuação sobre os elementais. Mais tarde, caiu na
magia negra, o que contribuiu à sua destruição, sendo submersa pelo Oceano Atlântico quando deixou
de funcionar o olho da intuição e da dupla visão. Seus remanescentes são os japoneses, chineses, os
índios do Peru e os peles vermelhas da América do Norte.
Os atlantes conheciam uma energia infra-atômica, por meio da qual realizavam viagens aéreas
mais seguras e perfeitas do que a nossa atual aviação. Tiveram grandes progressos na ciência, nas
artes e na organização social. Desta época em diante os reis “divinos” se afastaram para que a
humanidade começasse a andar com os próprios pés. A destruição final da Atlântida é conhecida como
dilúvio universal, e a arca de Noé representou o trabalho de reunir, antes da destruição, os elementos
escolhidos para a formação da 5ª raça raiz.
Mas, por motivos vários, dentre os quais citaremos a interferência de Seres Espirituais de baixa
estirpe, foram os Atlantes se perdendo em mesquinhos e comezinhos desejos, logo começaram a
exaltar a vaidade, o egoísmo, a inveja, o autoritarismo e principalmente o magismo como Força Negra
para atacar e subjugar seus iguais em condições de menor poder. Houve verdadeiras Guerras Negras,
em que o ódio e o sangue varriam templos que possuíam um passado glorioso e sagrado e as reações
não se fizeram demorar, sob a forma de grandes catástrofes e hecatombes sem fim.
Era a própria Terra que, como força de reação, tentava expulsar seus "marginais", já que eles
haviam trazido um clima de ódio e vingança, e ativado "marginais cósmicos" de todas as partes. Tinham
também manipulado de forma agressiva e inferior os vários reinos da Natureza, e com eles os Seres
Espirituais que estagiavam nos sítios da Natureza, acarretando-lhes um karma pesado e negro,
fazendo-os encarnar já com pesados débitos, devido a grandes delitos em que foram veículos de seus
manipuladores. Nesse momento nosso planeta ficou em péssimo nível de matéria astral e mental.
Saturou-se de elementos perigosíssimos, que trouxeram gravíssimos danos ao Organismo Astral, e daí
as grandes moléstias, algumas perseverando até hoje.
Assim, o planeta viu cair por terra a portentosa Raça Atlante, que não soube manter-se acima dos
desejos inferiores e belicosos. Foi uma Era onde o egoísmo e o personalismo substituíram a
cooperação e a fraternidade. Claro que isso aconteceu com a maioria, mas uma minoria ainda guardava
as "Tradições dos Tempos de Ouro", e foram esses que velaram a Tradição Oculta. Foi nessa época
que as Ciências foram ocultadas, a Tradição deturpada e que as cisões se iniciaram. E realmente o
Babelismo, a verdadeira Torre de Babel. Houve muita confusão, iniciando-se uma inversão dos valores
morais-espirituais, mágicos, kabalísticos, etc.
“As sociedades desses povos tinham se deixado dominar pelos instintos inferiores e pela prática de atos
condenáveis, de orgulho e de violência. Assim, então, lastimavelmente degeneraram comprometendo sua
evolução. Lavrou entre eles tão terrível corrupção psíquica que, como consequência, ocorreu novo e tremendo
cataclismo: a Atlântida também submergiu. Os arquivos da história humana não oferecem aos investigadores dos
nossos dias documentação esclarecedora e positiva desse acontecimento, como aliás também sucede e ainda
mais acentuadamente, em relação à Lemúria; e por isso é que esses fatos tão importantes e interessantes para o
conhecimento da vida planetária, estão capitulados no setor das lendas. Mas, não obstante, existem indicações
aceitáveis de sua autenticidade, que constam de uma extensa e curiosa bibliografia assinada por autores
respeitáveis de todos os ramos da ciência oficial”.
Essa minoria que ainda guardava e velava a Tradição, era integrante da Raça Vermelha, na Raça
Negra e na Raça Amarela. Velariam pelos processos da Síntese Religiosa, Científica, Filosófica,

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Artística, etc. Velariam pela própria Lei Divina. Velariam por Aumbandan — o conjunto das LEIS
DIVINAS.
Nesses convulsionamentos, a Hierarquia Crística sempre enviava seus Emissários, na expectativa
de banir a ignorância e o ódio, incrementando a Luz da Sabedoria e do Amor.
As Sub-Raças da Raça Atlante tem os seguintes nomes:
1ª sub-raça – Romahal – povos pastores, que emigraram dirigidos pelos Reis Divinos, possuíam
pouca percepção e pouco desenvolvimento de sentimentos em geral, mas grandes possibilidades de
distinguir e dar nome às coisas que viam e ao mesmo tempo agir sobre elas. Esta sub-raça
desenvolveu os rudimentos da linguagem e da memória, conhecimentos anteriormente esboçados e
interrompidos na Lemúria por causa do afundamento desse continente, pelo mesmo motivo da
degradação moral.
2ª sub-raça – os Travlati – de cor amarela, civilização pacífica, sob a égide dos seus Instrutores e
também dos Reis Divinos, desenvolveu a personalidade e o sentido da realeza e adorava seus
antepassados, chefes e dirigentes.
3ª sub-raça – Tolsteca – de cor avermelhada (escura), belos, de estatura elevada, poderosa
civilização e povo essencialmente guerreiro, civilizador e colonizador, gigante vermelho-escuro -
desenvolveu o animismo e o respeito aos pais e familiares. Iniciou os governos organizados e adquiriu
experiências sobre administração, bem como de nações separadas e de governos autônomos,
formando assim os padrões e modelos da civilização pré-histórica que chegam até ao nosso
conhecimento atual.
4ª sub-raça – Turânia – Turâneos – guerreiros e brutais são designados nos antigos documentos
hindus com o nome de Rakshasas.
5ª sub-raça – Semítica – colonizadores amarelos, Semitas povo turbulento e que deu nascimento
(na 5ª Raça-Raiz) à raça judaica.
6ª sub-raça – Acadiana – agricultores amarelos, migradores, espalharam-se na bacia do
Mediterrâneo, dando nascimento aos Pelasgos, Etruscos, Cartagineses e Citas (Seytas).
7ª sub-raça – Mongólica – procedentes dos Turânios, espalharam-se mais no norte da Ásia.
Uma grande parte dos habitantes da Terra é, ainda, vestígio dos Atlantes, compreendendo
chineses, polinésios, húngaros, bascos e os índios das duas Américas.
Assim como aconteceu antes com a Lemúria o afundamento da Atlântida trouxe, para a geografia
do globo, novas e importantes modificações na distribuição das terras e das águas, a saber:
Com o afundamento da Grande Atlântida
a) — sobrelevou-se o território da futura América, que se rematou ao ocidente, no centro e no sul,
com a cordilheira dos Andes;
b) — completou-se o contorno desse continente na parte oriental;
c) — permaneceram sobre as águas do oceano que, então, se formou e que conserva o mesmo
nome do continente submergido — O Atlântico — algumas partes altas que hoje formam as ilhas de
Cabo Verde, Açores, Canárias e outras.
d) — na Europa levantou-se a cordilheira dos Alpes. Com o afundamento da Pequena Atlântida
a) — produziu-se novo levantamento na África, completando-se esse continente com a secagem do
Lago Tritônio e consequente formação do deserto do Sahara, até hoje existente;
b) — foi rompido o istmo de Gibraltar, formando-se o estreito do mesmo nome e o Mediterrâneo.
Essa narrativa do Troiano e as tradições dos Maias, por outro lado concordam com as tradições
egípcias, reveladas a Solon pelos sacerdotes de Sais, 600 anos antes da nossa era, que afirmam que a
Atlântida submergiu 9500 anos antes da época em que eles viviam.
E também concordam com a narrativa feita por Platão, em seus livros Timeu e Cristias, escrita 4
séculos aC., e na qual esse discípulo de Sócrates, filósofo e iniciado grego que gozou na antiguidade de
alto e merecido prestigio, confirma todas estas tradições.
Por último, e quanto aos habitantes sobreviventes desses dois cataclismos, resta dizer que parte se
refugiou na América sobrelevada, vindo a formar os povos aztecas, maias, incas e peles-vermelhas em
geral, ainda hoje existentes; parte alcançou as costas norte-africanas, vindo a trazer novo contingente
de progresso aos povos ali existentes, principalmente aos egípcios; e uma última parte, finalmente, e a
de importância mais considerável para a evolução espiritual do planeta, essa ganhou as costas do
continente Hiperbóreo, para leste, onde já existiam colônias da mesma raça, para ali emigrados
anteriormente, como já dissemos atrás, e cujo destino será logo em seguida relatado.
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E assim, com estes acontecimentos terríveis e dolorosos, extinguiu-se a 4ª Raça-Raiz e abriu-se


campo às atividades daquela que a sucedeu e que, sobre todas as demais, foi a mais importante e
decisiva para a incipiente civilização do mundo.

5ª RAÇA-RAIZ – RAÇA ARIANA


Com a chegada dos remanescentes da Atlântida os povos Hiperbóreos ganharam forte impulso
civilizador e, após várias transformações operadas no seu tipo fundamental biológicos por efeito do
clima, dos costumes e dos cruzamentos com os tipos-base, já previamente selecionados pelos
auxiliares do Cristo, conseguiram estabelecer os elementos etnográficos essenciais e definitivos do
homem branco, de estatura elegante e magnífica, cabelos ruivos, olhos azuis, rosto de feições
delicadas.
Logo após, esse continente começou a sofrer um processo de intenso resfriamento que tornou toda
a região inóspita, hostil à vida humana, que levou os Hiperbóreos a imigrarem em massa e
repentinamente para o sul, invadindo o centro do planalto europeu.
Se o sol da África incubou a raça negra, direi que os gelos do polo ártico viram a eclosão da raça
branca. Estes são os Hiperbóreos dos quais fala a mitologia grega. (E. Schuré)
Esses homens de cabelos vermelhos, olhos azuis, vieram do norte através florestas iluminadas por
auroras boreais, acompanhados de cães e de renas, comandados por chefes temerários e
impulsionados por mulheres videntes.
Raça que deveria inventar o culto do sol20 e do fogo sagrado e trazer para o mundo a nostalgia do
céu, umas vezes se revoltando contra ele e tentando escalá-lo de assalto e outras se prosternando ante
seus esplendores em uma adoração absoluta.
Como se vê, a raça branca foi a última, no tempo, e a mais perfeita, que apareceu na Terra, como
fruto natural de um longo processo evolutivo, superiormente orientado pelos Dirigentes Espirituais do
planeta. Ao chegarem ao centro da Europa os Hiperbóreos, a seguir e antes que pudessem
definitivamente se fixar, foram defrontados pelos negros que subiam da África, sob a chefia de
conquistadores violentos e aguerridos, que abrigavam suas hordas sob o estandarte do Touro, símbolo
da força bruta e da violência.
Essas duas raças que assim se enfrentavam representando civilizações diferentes e antagônicas,
preparavam-se para uma guerra implacável, para uma carnificina inglória e estúpida, quando os
poderes espirituais do Alto, visando mais que tudo presenciar aqueles valiosos espécimens brancos,
portadores de uma civilização mais avançada e tão laboriosamente selecionados, polarizaram suas
forçam em RAMA, jovem sacerdote do seu culto, o primeiro dos grandes enviados do Divino Mestre,
dando-lhe poderes para que debelasse uma terrível epidemia que lavrara no seu povo e adquirisse
junto deste enorme prestígio e respeito.
Assim, sobrepondo-se, mesmo às sacerdotisas que exerciam completo predomínio religioso,
assumiu a direção efetiva do povo, levantou o estandarte do Cordeiro, símbolo da paz e da renúncia, e
no momento julgado oportuno, conduziu-o para os lados do oriente, atravessando a Pérsia e invadindo
a Índia, desalojando os rutas primitivos e aí estabelecendo, sob o nome de Aryas, os homens da
gloriosa 5ª raça.
Esses homens que, tempos mais tarde, se espalharam dominadoramente em várias direções, mas,
notadamente para Ocidente, conquistando novamente a Europa até as bordas do Mediterrâneo e
nessas regiões plantando os fundamentos de uma civilização mais avançada que todas as precedentes
e da qual somos todos os homens brancos, os atuais descendentes e herdeiros.
A palavra Ária significa "santo"; designa aquele que está no caminho da espiritualidade. Toda a
humanidade atual, enfim todos os homens não importando a etnia, fazem parte da Raça Ariana, pois o
termo raça para teosofia, quando diz respeito a seres humanos, refere-se ao estado de consciência, e
hoje toda a humanidade partilha potencialmente do mesmo estado de consciência.
No ocaso da Raça Atlante, arrasada pelos próprios atos desmensurados, surge a Raça Atlante,
como a possível restauradora da Tradição Oculta que se esvaíra. E grande no Astral a expectativa por
essa 5ª Raça Raiz, a expectativa de reaver à humanidade a dignidade perdida, esperava-se que
restaurasse a tradição Oculta que se esvaíra. Surgem as raças de epiderme clara. Temos nessa época

20
Culto ao sol - Culto primitivo de todos os povos da Atlântida, conservados pelos druidas (Termo Celta que significa “de Deus” e “ruido que fala”: intérprete
de Deus, médium) e por outros, que vieram depois, inclusive persas e egípcios.
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os vermelhos em menos número, os negros em decadência quase completa e os amarelos, que seriam
o equilíbrio, parecendo amedrontados, reagindo sempre agressivamente.
Mas no Egito, na Índia, na própria Europa e na América surgem os Grandes Patriarcas; não nos
esqueçamos que Prepostos de Jesus fixaram seus Fundamentos, como Rama, como Krishna, como
Pitágoras, como Jetro, como Moisés, como Daniel, todos eles preparando, como realmente prepararam,
o advento do próprio Mestre Jesus, o Qual, com Seu sangue, viria redimir essa humanidade ingrata.
Mas o tempo já passou, é hora de reconstruir, e vamos reconstruir. Peguemos a obra com Amor e
Sabedoria que reconstruiremos ceitil por ceitil, como já nos dissera o Cristo Jesus. Após mais de 2
milênios do Advento Cristão, ainda se demora o homem em guerras fratricidas, em egoísmo destruidor.
Fala-se em Estado, em fronteiras, mas qual o Estado que não pertence à Terra? Quais serão as
fronteiras da intransigência humana? Não bastou a queda de impérios portentosos?
Parece-nos que a memória não é o forte de nossa humanidade. Ligamo-nos e sintonizamo-nos com
Seres inferiores, degredados de nosso próprio planeta, que se encontram em regiões subcrostais em
verdadeiras cavernas ígneas, no que há de nefando no submundo astral inferior. Sabemos de figuras
patibulares, alienadas e desviadas das Hostes da Luz se encontram, e como estão em perfeita simbiose
com Seres iguais ainda aqui no plano físico denso em plena crosta e suas camadas próximas.
As Sub-raças da Raça Ariana tem os seguintes nomes:
1ª Sub-Raça desta – Hindu – se desenvolveu no Planalto Central da Ásia, de forma mais concreta
na região do Tibet, e teve uma poderosa civilização esotérica, que se estabeleceu há 850 mil anos ao
norte da Índia. A sua religião foi o hinduísmo primitivo: Leis do Manu, Manava Dharma Shasta, Leis de
Castas.
2ª Sub-raça - Ário-Semita ou Caldáica – atravessando o Afeganistão espalhou-se pelas planícies
do Eufrates e na Síria. A sua religião foi o Sabeísmo. Floresceu no sul da Ásia, na época pré-védica, e
então foi conhecida a sabedoria dos Rishis do Hindustão, os esplendores do antigo Império Chinês etc.
3ª Sub-Raça – Iraniana – conduzida pelo primeiro Zoroastro, estabeleceu-se na Pérsia e daí para a
Arábia e o Egito, com o culto do "Fogo" e da "Pureza", sendo que a alquimia predominou nessa Sub-
Raça. Se desenvolveu maravilhosamente no Egito (de direta ascendência atlante), Pérsia, Caldéia etc.
4ª Sub-Raça – Céltica - conduzida por Orfeu, espalhando-se pela Grécia, Itália, França, Irlanda e
Escócia, distinguiu-se em todas as linhas artísticas e resplandeceu com as civilizações da Grécia e de
Roma.
5ª Sub-Raça – Teutônica – emigrou da Europa Central, disseminando-se por todas as partes do
mundo contemporâneo, foi perfeitamente manifestada com Alemanha, Inglaterra e outros países.
6ª Sub-Raça – Austral-Amaricano – desenvolverá o Princípio Búdico, da Intuição, que se ligará ao
de Manas já existente e em pleno desenvolvimento na 5ª atual (Ária). Irá entrar em completa sintonia
vibratória, será uma raça que viverá em completa harmonia com o planeta e propiciará o
desenvolvimento do corpo mental concreto do espírito planetário. Isso resultará na independência da
Terra para que nas futuras Sexta e Sétima Raças-Raízes, o espírito planetário terreno com todos os
seus veículos desenvolvidos. Resultou da mescla dos espanhóis com as raças autóctones da
Indoamérica.
7ª Sub-Raça – Latino-Americanos – realizará o Princípio Átmico, ligado aos dois anteriores (Búdico-
Manas), por isso mesmo realizando a vitória da Tríade Superior na matéria. Está perfeitamente
manifestada no resultado de todas essas mesclas de diversas raças, tal como hoje o podemos
evidenciar no território dos Estados Unidos.
De acordo com os ensinamentos ministrados em nosso Colégio Iniciático, caberá a este Continente
– especialmente o Brasil – ser a região onde se processará o desenvolvimento que possibilitará à
humanidade atingir o estado de consciência na escala evolucional. Esclarecemos que já existem Seres
trabalhando na face da Terra para coisa mais longínqua ainda que é o futuro Sistema. As Sub-Raças
finais, de todas as Raças-Mães, se sucedem quase...
E como a Raça atual ou Ariana (no momento vivendo o ramo ou família final de sua 5ª Sub-Raça)
seja a 5ª Raça-Raiz e Nossa atual Raça terminará com um grande cataclismo.
Como se viu, as três primeiras Raças-Raízes tiveram esses mesmos estados de consciência, mas
no sentido involutivo ou da descida do Espírito na Matéria.
É provável que os Continentes dessas duas Raças sejam os mesmos da Lemúria e Atlântida,
porém em tal época, completamente redimidos do mau Karma de seu longínquo passado. Segundo as
tradições purânicas, seus nomes ocultos são: Shaka, para o 6º Continente, cujo significado é Força e
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Poder e Puskara para o 7º Continente, que significa Loto, algo assim como se quisessem dizer que em
tal época a humanidade atingirá o Loto de Mil Pétalas, ou seja, o mais elevado grau de consciência que
se pode alcançar na Terra: o Sétimo.

6ª RAÇA-RAIZ – RAÇA KORADHI


Viverá em uma Terra transformada. Também denominada americana. O processo de preparação
se dará durante o andamento do desenvolvimento das 6ª e 7ª sub-raças desta atual 5ª Raça-Raíz.
Estão surgindo a partir de 1981, os primeiros expoentes da raça dourada, que será a Raça da nova era.
É a própria Iluminação, que nesta Raça começa a perder a sua dramaticidade por passar a ser um
processo coletivo e discipular, que sua consecução ocorrerá de modo mais natural, em decorrência da
evolução depurada e da energia propiciadora que o momento comportará). Os componentes desta
Raça apresentam uma modificação essencial no sangue, no qual foi substituído o “ion ferro” que é um
dos componentes que dá a cor vermelha na formação das hemácias, por um “ion ouro”. Com isso os
seres desta Raça terão resistência a várias doenças que atualmente vitimam a humanidade, tais como
diabetes, câncer, aids, ebola, e outras ainda por vir, mas perfeitamente identificadas no Livro
Apocalipse.
Esta pode ser considerada como a característica principal da raça, cujo aspecto físico é sua altura
de 1,70m, e um corpo de constituição forte. Esses seres, quando jovens, apresentarão a cor de pele
clara, quase transparente, onde aparecem as sombras das veias, mas no decorrer do tempo, ao tornar-
se adulto, a pele se torna bronzeada; os cabelos e a cor dos olhos serão claros.

7ª RAÇA-RAIZ – RAÇA DIVINA


Será a Raça Divina, a síntese, que juntará os melhores expoentes das últimas raças, na qual a
humanidade, no seu todo, terá uma era de Luz, de Paz, de Harmonia e de Amor fraternal, fazendo parte
definitivamente da Grande Confraria Universal dos Ascensionados do Pai. Esta atingirá uma condição
superior e será uma sociedade de iluminados, a 7ª Raça 21, a última, caracterizada por seu completo
desenvolvimento espiritual, pela aquisição do 6º sentido, a clarividência mental e por suas tendências
unitárias. Esta Raça se libertará dos obstáculos da matéria e suas ilusões, inclusive as da carne.

CONCLUSÃO
Já agora podemos apresentar um esboço das 5 Raças-Raízes que viveram no mundo, antes e depois da
chegada dos Capelinos.
1ª Raça - Pré-Adâmica – Raça das sombras. Projeção dos corpos astrais dos pitris lunares. A raça das puras
existências espirituais. Formada por espíritos que viveram no astral terreno, que não possuíam corpos materiais e
por isso não encarnaram na Terra Característica fundamental: astralidade.
2ª Raça - Adâmica – Raça dos nascidos de si mesmo ou nascidos do suor. Processo de gemação e
expansão, a 2ª raça foi formada da 1ª. É a raça dos andrógenos inativos. Formada por espíritos já encarnados,
que desenvolveram forma, corpo e vida própria, conquanto pouco consistentes. Não se conhece as sub-raças.
Características: semi-astralidade.

21
7ª Raça-Raiz - Para entender melhor estes escritos é necessário ter conhecimentos da origem espiritual e conhecer a História Oculta. Os espíritos
originários da Terra, foram separados em 7 Raças Raízes e em cada uma 7 Sub Raças, que encarnaram na Terra a milênios de anos, junto com espíritos
exilados de outros mundos. A 7ª Raça Raiz ficou vários milênios a espera da oportunidade para reencarnar na Terra para experiência física e mental
necessária a sua evolução. Sá com a intervenção cósmica será possível a encarnação destes espíritos aqui, já que, a maioria dos anteriores e dos exilados,
caíram na Roda das Reencarnações, atrasando o seu processo evolutivo espiritual, o da Terra e do próprio Cosmos. Não mais podendo esperar a evolução
espiritual destes espíritos e do próprio Planeta, o cosmos ordenou a encarnação destes Focos de Luz da 7ª raça, onde se deu o 1º grupo/1960 na América do
Norte, e a partir de 1964/América do Sul, tendo a sua maioria encarnando no Brasil, e hoje, ainda se sente a falta de ventres especiais para estes espíritos,
pois, foi dada a eles a oportunidade de conduzir este planeta na Nova Era. Assim, o Cosmos, ordenou a reencarnação de todos os espíritos atrasados, para
que usufruam desta ultima oportunidade Divina de evolução espiritual, caso não a aceitem, serão exilados para outro mundo, em inicio de evolução, que já
os aguarda. Junto com estes filhos, nasce um novo e último homem físico, pois ao Brasil está reservado o papel de fornecer a 7ª Raça Raiz ao Planeta, esta
nova Raça está a surgir da soma de Raças Anteriores já existentes. Os que chegam, vem com muitos milênios de espera e muitos milênios de estudo do
cosmos, embora com nenhuma experiência no campo físico e mental, possuem um conhecimento mais avançado do cosmos, por estar ligado a ele a tanto
tempo. Por estes motivos, eles possuem sua índole pura, juntamente com os conhecimentos do Oculto liberados à Terra, serão conduzidos a poderes hoje
quase que inimagináveis, que serão utilizados para o nascer da Nova Era. Alguns poderes: telepatia, indução, sugestão, precipitação, não alimentação de
sólidos, etc. Para os reconhecermos, existem algumas relações que são comuns a todos: - Não gostam e ou nem apreciam a carne de animais; - Possuem um
alto grau de desenvolvimento espiritual; - Possuem um alto grau de discernimento desenvolvido; - São prematuramente desenvolvidos sexualmente e
intelectualmente; - São extremamente Fraternais com os seus e com outros, mesmo desconhecidos. Além destas, existem outras observações, que serão
divulgadas na hora certa, no tempo certo. Por isso, os Orixás fazem apelo à consciência, apelo ao discernimento, à reforma intima para esgotar seus karmas,
zerem seu passado, liberem-se do dogma e de seu ego trilhem juntos na nova era, o caminho da Luz. O tempo urge. Juntos construir o novo mundo.
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3ª Raça - Lemuriana - Estabilização de corpo, forma e vida, e acentuada eliminação dos restos da astralidade
inferior. Com esta raça começaram a descer os Capelinos. Não se conhecem as sub-raças. As primeiras sub-
raças foram ovíparas e as últimas vivíparas. É a raça do hermafrodita-separador. Caim e Abel produzem a 4ª raça,
Seth-enos.
4ª Raça - Atlante — Predomínio da materialidade inferior, poderio material. Sub-raças: Romohals, Travatlis,
Semitas, Akadios, Mongóis, Turanianos e Toltecas.
5ª Raça - Ariana — Predomínio intelectual, evoluiu até a atual 5ª sub-raça. As Sub-raças: Hindu, Ário-Semita
ou Caldáica, Iraniana, Céltica, Teutônica, Austral-Amaricano e Latino-Americanos
A substituição das raças não se faz por cortes súbitos e completos, mas normalmente, pela metade,
permanecendo sempre a outra metade, como remanescente histórico e etnográfico. Apesar de pertencermos à 5ª
raça atual ainda existem na crosta planetária povos representantes das raças anteriores (3ª e 4ª) em vias de
desaparecimento, nos próximos cataclismos evolutivos.
À Raça Ariana, na evolução humana, compete o desenvolvimento intelectual e às raças seguintes o da
intuição e da sabedoria.

5. O BRASIL, PÁTRIA LUZ E A TRADIÇÃO ESOTÉRICA


Voltando um pouco na criação dos mundos, das galáxias, sistemas solares, constelações, etc.,
obedece a planos pré-estabelecidos pelos engenheiros siderais, milhões de anos de sua consecução. E
assim foi o nosso sistema solar. O universo é composto de energia primaria vital. Não existe o nada
absoluto. Tudo é vida, energia, vibração.
Nascia o planeta Terra. Após longos períodos, inicia-se a moldagem e estruturação de sua forma.
Sabemos que após longos períodos de abundantes precipitações cósmicas e atmosféricas, verdadeiros
dilúvios, toda a crosta terrestre fica imersa, sob as águas. Após período relativamente longo, tem início,
muito lentamente, a emersão das primeiras porções de terra firme. Essa primeira porção de terra firme a
emergir das águas oceânicas foi aquela onde hoje está o Planalto Central Brasileiro, sob o véu vibrado
do Cruzeiro Divino22.
Naqueles recuados tempos em que se iniciou a eclosão da vida humana no planeta Terra, sendo
que as primeiras raças humanas surgiram em terras brasileiras, vibradas no Cristo Jesus. Como estas
terras tinham sido as primeiras porções de terra firme a emergir, deveriam, pois ser as primeiras a
presenciar o surgimento do homem, o que de fato aconteceu. Assim surgiram as primeiras raças
humanas, pois os experimentos necessários às raças pré-humanas aconteceram em outras plagas. Na
atual América do Norte, tivemos Seres que se aproximavam muito da 1ª raça, com características que
podem ser detectadas ainda hoje em sua constituição morfológica.
Aqui, em terras brasileiras, tivemos o surgimento da augusta Raça Vermelha. Muitos povos, como
os egípcios, caldeus, persas e hindus, tiveram ciência desse acontecimento cósmico. A própria Sagrada
Escritura hebraica, a Bíblia, livro apontado como de Moisés (Pentateuco), afirmava que o primeiro
homem, ou seja, a primeira humanidade planetária havia sido feita de barro, e como todos sabem de
cor vermelha. Outros Livros Sagrados atestam a Tradição da primeira humanidade terrestre ter sido da
pura Raça Vermelha, pura porque não havia miscigenação com nenhuma outra raça. A forma humana
um pouco melhor aparece com A Raça Adâmica.
Foi aqui no Brasil ou Baratzil, Terra do Cruzeiro, futuro coração espiritual do Mundo, que se iniciou
o processo evolutivo da Raça Vermelha, seres, em sua grande maioria, originários do campo
gravitacional kármico terrestre, ou seja, Seres Espirituais que, no Reino Natural, iniciaram seu processo
evolutivo no planeta Terra; aqui iniciaram e aqui teriam que terminá-lo, antes de alcançar outros planos
ou casas planetárias mais evoluídas. Outros vieram para a Raça Vermelha, degredados de outras
Pátrias Siderais, tinham sido acolhidos pela Hierarquia Crística ou pelo Governo Oculto do Planeta
Terra, que vieram com observação superior de sua Pátria para os ajudarem a vencer as primeiras
dificuldades e se adaptarem em solo terreno.
Assim, ao encarnar no seio da então Raça Vermelha, logo começaram a incrementar a evolução de
seus irmãos degredados e de seus outros irmãos do próprio campo vibratório da Terra, os quais eram,
em relação a eles, muito inexperientes. No início não foi fácil aos Seres mais elevados encontrarem
meios de fazer evoluir seus irmãos mais atrasados e inexperientes. Houve nesse tempo sérios
obstáculos e arestas a serem vencidas, mas no coração do Ser estrangeiro vibravam os conceitos de
Luz, Amor, Verdade e Tradição da Lei Divina, que um dia tinham aprendido a respeitar e amar.

22
Cruzeiro Divino – Cruzeiro do Sul.
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Foi assim que foi revelado pela primeira vez ao homem vermelho o conceito da Lei Divina e da
Divindade Suprema, os quais foram bem aceitos, pois viviam em perfeita harmonia. Foi a primeira
manifestação do Religare ou retorno às Coisas Divinas, consubstanciado depois na Religião. Foi
também aqui que, desde aqueles tempos, se firmou a Terra Sideral, pois Seres de diversas
procedências siderais aqui se entendiam e viviam em harmonia.
Esta terra, desde seu início, parece-nos possuída e vibrada de poderoso e misterioso magnetismo,
que em verdade são as poderosas vibrações do Cruzeiro Divino, que canaliza ou concretiza as puras
vibrações do Tutor do nosso planeta, o Cristo Jesus, o Verbo Divino e Suas augustas Hierarquias.
No sentido místico-religioso e cosmogônico da Raça Vermelha aqui no Baratzil, estes Seres
ajudados e orientados por outros Nobres encarnados em seu meio, tornavam-se possuidores de uma
tradição religiosa retratada em sua Cosmogonia, a qual sempre apontava para os "céus", já que o
mesmo era meio de retorno para alguns e de subida para novos e melhores rumos para a grande
maioria.
O alto misticismo dos Seres desta Raça Vermelha era voltado aos poderes da Natureza, vistos
como atributos visíveis e concretos da Divindade. Tinham um culto aos mortos e ancestrais, veneravam-
nos, pois tinham a ideia, que era real, de que muitos deles (os desencarnados) tinham retornado às
suas Pátrias Siderais. Organizaram o Culto aos Ancestrais, na esperança de obterem intercessões para
que, quando desencarnassem, alcançassem a Pátria perdida. Assim surgiu o culto dos mortos, o qual
se generalizou dentre vários povos, mas sua origem é na Raça Vermelha.
Esta portentosa Raça, poderosa em conhecimentos e cultura religiosa, muitos cultuavam horas e
horas os céus, numa abstração visual tão intensa que entravam em fortes transes anímicos enquanto
ao observarem os fenômenos celestes, aos quais demonstravam caracteres divinos. Nesse período, no
planeta, viam-se, sem grandes dificuldades, muitos fenômenos físicos luminosos vistos ainda hoje.
Sempre, "estrela cadente", ou seja, um meteoro, em seu movimento, produzia um som que foi
traduzido, por onomatopeia, como TZIL, e eram frequentes esses fenômenos visuais e sonoros aqui na
Terra do Cruzeiro Divino, e para representá-lo ou perpetuá-lo na memória, grafaram-no. A imagem era a
de uma Cruz, que por assimilação era Estrela, Luz, Divindade, etc.
Além desses Seres da Raça Vermelha observarem os fenômenos cósmicos e meteorológicos,
tinham os estrangeiros sólidos conhecimentos e uma poderosa Cosmogonia 23, que foi ensinada aos
demais irmãos planetários, ainda dentro da própria Raça Vermelha, revelarem a religião e a aplicação
das Leis Divinas tornaram visíveis a todos, pela religião, formas e meios de se ligarem à Divindade e
Seus Prepostos.
Ensinaram um idioma, uma língua polissilábica, melodiosa, harmônica e eufônica, a qual foi
denominada, fazendo parte do acervo, dos arquivos e das tradições do mundo astral, como
Abanheenga - A Primeira Língua do Homem - de onde todos os demais idiomas e de alguma forma
derivaram ou sofreram fortes influências. É tida como Língua Sagrada das Almas.
Era a própria Voz de todas as coisas, animadas ou inanimadas. Era grande o poder da palavra no
Abanheenga; era o próprio Verbo Vivo, o Verbo Puro, o Verbo Manipulador, atributo extrínseco da
Divindade ao homem, era o som sagrado, a primeira parte da comunicação entre os sentimentos e
desejos das almas; a concretização da abstrata ideia. Desse idioma, sempre velado, se derivou o
Nheengatu, a Língua Sagrada, a Língua Boa, por manterem em seus fonemas ou sons principais as
características do Abanheenga, é a primeira Escrita, ou seja, a representação gráfica de ideias,
fenômenos naturais, sons onomatopaicos, ou mesmo o desenho (pictografia), são representações dos
sons provenientes da mesma e depois Nheengatu. Nesses idiomas que encontraremos o significado
exato do vocábulo BARATZIL24, grafado posteriormente como BRASIL. No sentido profano do termo
significa Terra das Estrelas; no sentido hierático, Terra da Luz; Guardiã da Cruz; Guardiã do Mistério da
Cruz, ou Terra do Cruzeiro Divino. Analisando a composição, temos:
BARA — Terra; Guardiã; Alma Sagrada ou Iluminada.
TZIL — Luz; Cruz; Cruzeiro Divino; Divindade.

23
Cosmogonia – criação ou origem do universo.
24
BARATZIL – Terra da Luz, no sentido de verdade universal.
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Do onomatopaico TZIL surgiram os termos Tupan, Tembetá, Tao, etc., assim como os demais que
surgiram expressando os significados de ordem mneumônica25, ideográfica e teogônica26.
O nome Baratzil não foi escolhido ao acaso, obedece a uma forte tradição esotérica, já calcada nos
mistérios do Verbo Solar, da Cruz e no sacrifício de Jesus. Por esta razão é que chamaram esta
abençoada terra de Baratzil, justamente por admirarem os céus brasileiros e, com isso, o Cruzeiro
Divino. Guardem esses conhecimentos e verdades de um passado glorioso, em que se venerava a terra
que tem o Símbolo ou o Signo Cosmogônico do Redentor e Libertador de Consciência — o Cristo
Cósmico.
A RAÇA VERMELHA era o portentoso Tronco Tupy, cujo vocábulo significa Pai da Terra das
Águas, a Raça Raiz da Vida no Planeta. Esse poderoso Tronco dividiu-se em dois povos
evoluidíssimos. Os Tupy-Nambá e os Tupy- Guarany. Os Tupy-Nambá se radicaram no solo e astral
brasileiros, mantendo-se fiéis às Tradições do Verbo Divino, enquanto os Tupy-Guarany migraram para
outras plagas, pelo processo da migração das almas, indo participar ou incorporar-se a novos grupos
reencarnatórios em outras partes da América, Ásia, etc.
Então, claro está que foi aqui no Brasil, com a Raça Vermelha, que se iniciaram as deturpações e
divergência do Conhecimento Total, daquilo que seria futuramente chamado de Proto-Síntese Relígio-
Científica. Aqui, pois terá de ser restaurado esse Conhecimento Total, altos desígnios da Justiça
Cósmica. Fato relevante é que a maioria dos povos dessa Raça que vieram degredados de outros
locais não eram os mais endividados. Ao contrário, tinham maiores créditos que as futuras raças que
surgiriam no planeta. Eles conseguiram evoluir e fizeram com que muitos também evoluíssem.
Alcançaram naqueles tempos, evolução inatingível nos dias atuais.
Esses dois segmentos da Raça foram os Condutores intelectuais de toda a raça, com a
contribuição dos Nobres Seres não degredados, originários de outras Pátrias Siderais, tiveram o
corolário27 para as suas atuações no seio desta mesma Raça. No astral, esses Seres prepararam o
advento de outras raças, de cútis vermelha como a Lemuriana, a Atlante e a Ariana.
Assim, o Governo Oculto do Planeta Terra formou a Confraria dos Espíritos Ancestrais, composta
essa Augusta Confraria por Grandes Condutores da Raça Vermelha, que mantêm até hoje o comando
vibratório, são emissários representantes de todas as raças do planeta. Essa Confraria habita a 7ª
Esfera do astral superior inerente à Terra. Muitos Seres dessa Raça voltaram às suas origens sendo
que alguns até hoje permanecem em comando na Confraria dos Espíritos Ancestrais. Outros, cuja
evolução estava condicionada ao sistema vibratório da Terra e tinham alcançado alta evolução através
das reencarnações, também integram a Confraria dos Espíritos Ancestrais e muitos deles já estão em
planetas distanciados, no setor evolutivo, relativo ao nosso planeta. Mesmo assim, com jornadas em
outros planetas, ainda atendem a humanidade terrestre. Os demais da desta Raça que não
conseguiram evoluir naqueles tempos foram reencarnando em mistura com outras raças, onde
desempenharam papel importantíssimo na evolução delas.
Podemos afirmar que, pela evolução e grau alcançado diante da Hierarquia Cósmica, são os Seres
da Raça Vermelha os regentes de toda a humanidade. Justamente por isso é que poucos têm
encarnado na Terra, pois os mesmos se estão no plano astral superior, dirigindo ou orientando os
destinos de nossa humanidade, ontem e hoje.
O Brasil tem, no cenário astral e moral-espiritual, responsabilidade de altíssima relevância, que é
reimplantar em todo o planeta as Leis Divinas e a sua aplicação em forma de Amor e Fraternidade. É a
Restauração da Umbanda, que ressurge como Movimento Umbandista desde a época do
redescobrimento do Brasil. Sim, a Proto-Síntese-Relígio-Científica ressurgirá, e será aqui, onde um dia
nasceu.
O Brasil – lembremos aqui a época em que o mesmo foi intencionalmente redescoberto, com a
interferência da poderosa Raça Tupy no astral. Lembrando que os fenícios, antes dos espanhóis e
portugueses, aqui estiveram. Mas nas Leis que regem os ciclos e os ritmos, os portugueses e
espanhóis que aqui aportaram eram reencarnações de grupos fenícios, os quais vieram trazer à Pátria
do Cruzeiro sua contribuição. Aqui chegando encontraram vermelhos, negros e brancos vivendo em
perfeita paz e harmonia, quando foram muito bem recebidos. Somente muito tempo depois é que houve

25
Mneunônica – técnica para memorizar coisas.
26
Teogonia - [theos, deus + gonia, nascimento].
27
Corolário – ação de continuar u pensamento. Ato ou ação de prosseguir um raciocínio.
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os desmandos, que infelizmente culminaram com atos extravagantes e insólitos, de total desequilíbrio,
calcados na vaidade e no egoísmo destruidor. Nessa época é que foi mudado o nome, que até então
era Terra de Santa Cruz, para Brasil.
Quis a Hierarquia Crística velar o nome Terra de Santa Cruz, em virtude de uma ordem religiosa ter
o nome Cordeiro Divino e, sendo ela ligada, na época, às classes dominantes e estarem cometendo
ferozes atrocidades. Logo, mudando o nome, não correria perigo esta Santa Terra de receber os Filhos
do Dragão vestidos de Cordeiro e que aqui poderiam se instalar. Foi uma estratégia dos Altos Mentores
do astral superior a mudança do nome. Em verdade, apenas colocaram um sinônimo, um nome vibrado
e sagrado, mas que para os profanos ficou sendo devido à abundância da madeira chamada pau-brasil.
É óbvio que o sinônimo era, é e será Baratzil - a Terra da Santa Cruz, a Terra do Cruzeiro Divino.
O Brasil venceu várias fases e assédios das Forças Negras em ação, dos magos negros de todos
os tempos e locais do cosmo. Tivemos a escravatura negra, seu massacre e dos indígenas, e o
detrimento de muitos outros direitos.
Sabemos dos grandes mananciais econômicos e da riqueza do Brasil. Mas sua soberania será sem
vassalos e será o celeiro do universo em riquezas espirituais, o Baratzil será a grande potência do 3º
milênio, o clarear desta nova era chegará e com ela novos conceitos no humano. Logo teremos
completas inversões dos valores, e a Ciência terrestre redescobrirá o Espírito, pois a vida não termina
com a morte. Essa será a grande revelação, o homem vencerá a morte e vencendo-a vencerá a ilusão,
evitando grandes transtornos e decepções para si mesmo no outro lado da vida. Essa comprovação
ocorrerá no Brasil, então, o mundo todo voltar-se-á para Nós e nessa terra dos simples, puros e
humildes, renascerá um novo homem, que viverá e lembrará os grandes feitos da Raça Vermelha. É o
Baratzil pujante, com pujança de atividades espirituais, já são chegados os tempos e o relógio universal
aponta a hora do Baratzil, o Brasil vai passar e nele todos vão ficar. Brasil - Luz do Mundo - Pátria de
Aumbandan.

6. SURGIMENTO E DETURPAÇÕES DO AUMBANDAN


Para que fique bem definido na mente e no coração voltamos a afirmar que a raça humana surgiu
aqui no Baratzil, no Planalto Central, há milhares de anos; quando a Raça Vermelha surgiu, ela
recebeu, em seu início, os Seres Espirituais ligados ao campo gravitacional do planeta Terra. A par
desses Seres Espirituais, outros mais atrasados também encarnaram, mas em outras regiões de terra
firme (após aproximadamente 1.000 anos das primeiras encarnações no Baratzil).
Lembrando que a superioridade moral desta Raça ficou mais fortalecida quando encarnaram Seres
Espirituais de Pátrias Siderais adiantadas em relação ao esquema evolutivo da Terra. Estes Seres
incrementaram os conhecimentos plenos e puros da Lei Divina, mas a Raça já possuía uma sólida
concepção sobre as Coisas Divinas, porque alguns seres elevados tinham algumas sementes, tanto é
que eles já conheciam os Mistérios Solares e o Cristo Cósmico. Toda a futura Teogonia, bem como a
pureza de suas concepções sobre o Divino, era calcada num inflexível Monoteísmo, para eles a
Divindade Suprema era Tupan.
A religião no seio da Raça Vermelha ou Tronco Tupy – logo que os primeiros missionários
começaram a encarnar em seu seio, mostraram que, para religarem-se com as verdades Divinas
imutáveis, necessitariam entender que havia um Ser Supremo e que o ELE tinha Emissários.
Entenderam também que um de seus mais iluminados e expressivos expoentes-emissários tinha se
responsabilizado pela Tutela Espiritual deste novo cenário de Vida, onde deveria ser lançada a semente
da Luz Espiritual para redimir e libertar todos os filhos desta Raça e os que futuramente encarnariam
neste solo de elevação e recuperação.
Depois, muitos fariam a emigração para planos mais elevados do Cosmos. Assim, surgiu sua
Teogonia, sua Mística de rara beleza e suas concepções sobre a natureza física e hiperfísica. O religare
– ligação do homem da Raça Vermelha com o Divino, o Aumbandan. Esse vocábulo trino e Sagrado,
que mais tarde se tornaria litúrgico, mágico e vibrado, foi, é e será bandeira do Amor e Sabedoria
Cósmica.
A crença da Raça Vermelha e dos Tupy, era calcada nos fundamentos puros da realidade cósmica.
Até deixou de ser crença, pois era tão transparente a ligação com os Seres Espirituais do plano astral
superior que todos na época, com raríssimas exceções, tinham não apenas os 5 sentidos, por nós
conhecidos, como também mais 2 superiores, perfazendo um total de 7 sentidos.

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Esses 2 sentidos superiores facultavam a eles a Visão e a Intuição Cósmicas, sem necessidade de
terem adestrado ou magnetizado seus corpos astrais, era uma condição natural, assim conheciam
naturalmente outras dimensões, além das 3 que hoje conhecemos.
Voltados às Coisas Divinas e às suas Leis, mantinham-se fiéis às mesmas, foram os primeiros a
cultuar em espírito, coração e verdade a Religio Vera, a Proto-Religião - Aumbandan - que
pronunciavam de forma explosiva, mas não agressiva. (Ombhandhum)
Além de cultuar, foram os primeiros a beber de suas águas cristalinas, tanto que, em suas futuras
reencarnações em outros locais do planeta, no meio dos povos semibárbaros, tinham que fazer
adaptações já que esses novos Seres, de outros lócus siderais, não tinham o mesmo cabedal moral e
nem eram tão creditados, ao contrário, eram muito debilitados perante a Lei Divina.
Mesmo no Baratzil, embora mantivessem o máximo possível a pureza das concepções sobre as
Coisas Divinas, os outros Seres Espirituais que vieram a posteriori não souberam manter as Tradições
Cósmicas. A quebra destas tradições firmadas pela Raça Vermelha deu-se após o planeta estar com
praticamente todas as suas regiões de terra firme já habitadas por vários povos. Os continentes e as
águas oceânicas não tinham as mesmas conformações que têm hoje. Na época já tinham florescido a
Raça Lemuriana e, com o término dela, a 4ª Raça-Raiz, a Atlante. Interessante notar que quando nos
referimos ao Tronco Tupy – a Raça Vermelha, não nos referimos aos Seres Espirituais que vieram a ser
conhecidos como índios. Estes surgiram após milhares de anos, quase hum milhão, os que poderíamos
chamar de índios e que não eram, é claro, esses últimos remanescentes que perduram até nossos dias
em várias plagas do planeta.
Os que vieram, há milhares de anos, guardaram alguns reais e verdadeiros conceitos de seus
ancestrais, os Seres da raça acima. Os que permanecem até hoje, tidos como vermelhos, são
degenerações dela, degenerações no sentido astro-espirítico. Não estamos qualificando-os como
inferiores, ao contrário, são tão iguais quanto os demais Seres planetários da atualidade. Claro é que os
Seres do Tronco Tupy, daqueles tempos, não tinham nem o fenótipo e nem a condição dos que
habitavam o Baratzil mais ou menos 500 anos atrás. Eram, sim, os Puros Tupy, um povo evoluidíssimo,
cuja Mística Sagrada, se espraiou pelos quatro cantos do planeta, e após longos períodos surgiram as
deturpações, interpolações, inversões de valores, cisões, desaparecimento de Tradições, etc., mas a
sua língua, o Abanheenga, foi modelo para quase todas as línguas hoje faladas em nosso planeta.
Também o alfabeto que se convencionou chamar de Adâmico ou Devanagárico já é modificação do
Alfabeto Sagrado dos Tupy. Trouxeram-nos esses veneráveis e abnegados Seres da Raça Vermelha,
além da religião, a filosofia, a ciência e as artes — enfim, o Aumbandan, que é a síntese entrelaçada de
todo conhecimento humano. E não é só desses 4 pilares do conhecimento que o Aumbandan é Síntese,
em verdade, está além dessa Síntese – é a Síntese das Sínteses.
O Aumbandan é o próprio elo de ligação vivo entre o que é espiritual e o que é do reino natural, ou
seja, é a porta, é o veículo de retorno ao cosmo espiritual e ao encontro de nosso karma causal. É mais
do que Síntese, é a Proto-Síntese Cósmica.
Falamos do Aumbandan e não ainda do Movimento Umbandista. Falamos dos áureos tempos, com
apagadíssimas impressões, no final da já então decadente Raça Lemuriana e de alguns remanescentes
da 4ª Raça Raiz, a Atlante. Entre os remanescentes dos atlantes, poderemos citar os povos indígenas
das Américas, os egípcios, hindus, persas, mongóis e outros. Os próprios Tupy daqueles antigos já não
eram os mesmos, mas guardaram resquícios da fabulosa civilização vermelha. Naqueles tempos
sagrados, na aplicação dos Conhecimentos, não havia Movimento Umbandista como se conhece hoje.
Havia sim o Aumbandan – O Conjunto Sagrado das Leis ou O Conjunto das Leis Divinas. O
Movimento Umbandista atual pretende restaurar o verdadeiro Aumbandan, a Verdadeira Proto-Síntese
Cósmica. Com isso, não ficará difícil entender porque Seres Espirituais da pura Raça Vermelha, os
quais comandam todo o astral superior, já estão se interpenetrando nesse Movimento de restauração.
Aqui nos mostra a responsabilidade que temos neste processo como integrantes do Movimento
Umbandista, a difícil tarefa que nos aguarda, pois foi aqui no Baratzil que este o Movimento nasceu e é
aqui mesmo que, das brumas do passado, do esquecimento e do obscurecimento, ressurgirá a Senhora
dos 7 Véus, nossa Mãe Sagrada e Velada, com sua Bendita Luz Te desvelarmos; e ao Te desvelar, que
Tua Luz inunde a tudo e a todos, dá-nos o entendimento e discernimento para que a potência Divina de
Tua Luz não venha nos ofuscar ou cegar.
Nos tempos áureos, onde a morte não era temida, pois entendia-se que era uma transformação
necessária para se alcançar novos rumos, novos degraus na escala evolutiva. Naquela época, os
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processos atuais da hoje chamada mediunidade eram completamente desconhecidos, pois era algo
natural, como natural era também o diálogo com os Seres Espirituais de outros planos, os planos
hiperfísicos.
No seio da raça vermelha, havia Seres que com maior abertura consciencial, que os fazia
enxergam com mais facilidade as coisas mais além... mas, todos enxergavam, e muito bem, os
fenômenos extraterrestres. Assim para eles o nascimento e a morte eram fenômenos naturais e
necessários à própria evolução do encarnado. Eram portas que os faziam alcançar novos planos do
universo. Se estivessem em planos do astral e necessitassem evoluir, sabiam que a porta do
nascimento preencheria essa condição. Assim, o nascimento e a morte para eles eram sagrados e,
como tal, revestidos dos mais belos e puros rituais, ao contrário de hoje em dia, em que principalmente
a morte, salvo raríssimas exceções, é encarada como extermínio, aniquilação total, sendo revestido de
paixões, de choques e de profunda dramaticidade.
Assim, quanto mais nos afastamos do Aumbandan, mais o desencarne é chocante e
constrangedor, atingindo os limites da resistência emocional do Ser, que se sente privado ou subtraído.
Hoje, a morte choca quem morre, pois chega no astral que lhe seja afim completamente em
desequilíbrio, como choca profundamente quem fica, se não houver o devido preparo para essas
situações inevitáveis.
Importante mantermos a paz, para nós como e para quem deixou sua indumentária física.
Acreditamos que no futuro, fará parte dos bons costumes ou da educação ser bem comportado para
com o fenômeno morte. A preparação fará com que cada um deixe de ver a morte como
constrangimento, sem sentimentos de angústia e aflição, os quais afloram à mente e ao coração
quando vem a lembrança um dia, será sua vez. E por esses e outros motivos que o mediunismo teve de
surgir, mas também tiveram que surgir os médiuns, como porta-vozes e veículos de Seres Espirituais.
Em geral são os médiuns que no passado colaboraram para que o contato natural deixasse de existir.
Assim, estão eles, hoje, como porta aberta entre o plano astral e o plano físico, não está muito distante
o dia em que o próprio Ser terreno descobrirá que a morte não existe. A própria Ciência oficial chegará
a essa conclusão.
Nos tempos gloriosos em que a Raça Vermelha, com todo o seu Conhecimento, era pura e
tranquila, em meio a todos, havia os que eram possuidores dos maiores poderes, eram eles
respeitadíssimos e, sem afetação, como também respeitavam seus iguais. Eram aclamados como
Condutores, como Sacerdotes, e chamados Tubabaraxá ou Babaraxá, somente eles tinham condições
de entrar em contato, de forma natural, com seus Mestres Espirituais do astral superior, que recebiam a
denominação ARAXÁ.
Sabemos que os primeiros vocábulos do planeta são de origem Abanheenga ou de sua
ramificação, o Nheengatu. Vejamos nos fonemas, nas sílabas eufônicas e onomatopaicas desses
idiomas, o vocábulo desejado em sua mais pura raiz. É claro que o vocábulo sagrado Araxá foi anterior
a Orixá. O termo Orixá veio com a 3ª ou 4ª geração do termo Araxá. São também anteriores ao termo
Orixá a maioria dos termos litúrgicos e sagrados usados para denominar as Potências Superiores.
Assim, como exemplo, o mesmo aconteceu com os vocábulos YAMANYA (YEMANJÁ), XINGU
(XANGÔ) e AXALÁ ou OSHILA (OXALÁ).
Resumidamente vejamos as traduções de:
ARAXA:
ARA — Luz
XA — Senhor
ORIXA:
ORI — Cabeça, Luz
XA — Senhor
O vocábulo sagrado Araxá tem a mesma significação que Orixá — Senhor da Luz, como o
Abanheenga foi a primeira língua raiz, afirmamos que Araxá é milhares de anos anterior ao vocábulo
Orixá.
Vejamos os seguintes vocábulos sagrados:
YAMANYA: Mãe das Mães do Mar — Mãe das Águas — Mãe Natureza, etc.
YE OMO EJA: Mãe dos Filhos Peixes — Mãe dos Filhos da Água, etc.
Assim, entendemos as similitudes do vocábulo. Ainda nos reportando ao vocábulo YEMANJÁ,
temos: No Abanheenga — YA MAN YA
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YA — Mãe ou Natureza
MAN — Mar, Água
YA — Mãe ou Natureza
Hieraticamente: Mãe das Águas ou Senhora da Natureza.
No Yorubá (Nagô) — YE OMO EJÁ
YE — Forma antiga de Mãe
OMO — Filho
EJÁ — Peixe
Hieraticamente: Mãe das Águas ou Senhora da Natureza. O mesmo acontece com o vocábulo
sagrado XINGU:
XINGU ou XINGÓ (Abanheenga)
SENHOR DAS ALMAS — Senhor do Fogo Etérico
XANGÔ (Yorubá)
SENHOR DAS ALMAS — Senhor do Fogo Etérico
Na língua Quíchua, a Divindade que representava o Senhor da Luz era denominada AH RAXA.
Esse termo é encontrado no livro POPOL VUH. A semelhança é incrível! Vejamos como surgiu o termo
TUBA entre os índios atuais e BABA entre os africanos e hindus. No Abanheenga ou Nheengatu, o
vocábulo era TUBABA, cuja significação era Meu Pai Sagrado e depois Meu Pai. Com o passar dos
tempos, houve simplificação ficando somente TUBA, que continua significando Pai. Na África aconteceu
algo similar ao ocorrido aqui no Brasil. Para facilitar a adaptação fonética, suprimiram o TU da palavra
TUBABA, ficando com o termo BABA, que continua significando Pai. Em Tupy, Mãe é YA ou CY.
Na África, o termo BABA é de origem Yorubá e em Angola e Congo, no idioma Kibundo, TATA
significa PAI. Esse é corruptela de BABA dos Yorubás. Na Índia, quando querem se referir ao PAI,
usam o vocábulo BABA. O diminutivo é BABAJI (Paizinho).
Agora sobre o termo Babaraxá — Sacerdote dos Senhores da Luz se comunicavam diretamente
com Eles, seus Araxás (no seio da Raça Vermelha).
O vocábulo AXALÁ ou OXILÁ: No Abanheenga — AXALÁ ou OXILÁ — houve um acréscimo no
termo ARAXALA, que significa A Luz do Senhor Deus.
No Yorubá — OXALÁ — O Senhor do Alá, hieraticamente significa: A Luz do Senhor Deus.
São centenas de termos equivalentes, mas que significariam a mesma coisa; vimos o vocábulo
original, pois é o ideal, até no movimento de certas vibrações, naquilo que chamamos de Mantra.
De forma alguma há intenção de menosprezar ou desvalorizar os Cultos de Nações Africanas, nem
mesmo os nossos irmãos da Raça Negra que se encontram no astral; pois eles, como nós, sabem dos
arquivos existentes no astral superior, que os primeiros vocábulos místicos sagrados de todos os povos
derivaram ou foram revelados na Raça Vermelha, a qual, sem prepotência, é Senhora dos Céus
Brasileiros e do Planeta.
Se alguns vocábulos se encontram de posse exclusiva da Raça Negra, é porque:
1º. Houve sérias inversões fonométricas, alterando ou não o verdadeiro sentido;
2º. Foram perdidos pelas raças indígenas atuais, mas é claro que devem se encontrar nos arquivos
do astral da Raça Vermelha.
Bem, falamos dos Tubabaraxá ou Babaraxá, Sacerdotes, hierarquicamente subordinados aos
Tubaguaçus, os quais eram profundos conhecedores das Leis Cósmicas. Também buscavam formas e
meios para conduzi-la a melhores dias. A ordem sociopolítica entre eles era perfeita, não havia
despeitos, nem orgulho, nem vaidade, muito menos a inveja ou o egoísmo, mas sim perfeito
cooperativismo entre todos, sem exceção. Cada um cumpria sua função segundo seu grau de
habilidade naquilo necessário à tribo. As funções realmente eram ocupadas pelos que tinham mais
conhecimentos, pois se via a tribo como um todo. Tudo faziam para que seu auxiliar se tornasse igual
ou melhor que ele mesmo. Assim, não existiam melindres, tão comuns nos filhos de Fé, infelizmente
atrasados para consigo mesmos, pois, se há os melhores, que esses cumpram suas funções, não
permitir isso é egoísmo, é tola vaidade.
O Aumbandan, a Proto-Síntese Cósmica, continha em seu bojo a Religião, a Filosofia, a Ciência e a
Arte. O conhecimento ainda não havia sido fragmentado, quem conhecia a Religião entendia a Filosofia,
aplicava a Ciência e executava a Arte, tinha vários conhecimentos que se entrelaçavam.
No seio da portentosa Raça Vermelha a religião foi revelada, o que acontecera ao homem
conceitos integrais de sua realidade espiritual. Se a Religião, 1º pilar do conhecimento foi revelada, o 2º
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pilar a Filosofia nasceu da observação das coisas, fenômenos naturais, anseios, desejos, expectativa
de vida, ou até no sentido de tentar explicar certas realidades e naquela época, o encarnado buscava
um conhecimento especulativo ou analítico sobre a realidade, que poderia ser:
a) Autoconhecimento — conhecer profundamente a si mesmo;
b) Conhecimento relativo à sua própria espécie — conhecer os outros;
c) Conhecimento da Natureza Universal e suas Leis.
Tecnicamente, na Filosofia se estudou o entendimento, bem como as relações entre o Ser, o
conhecimento e o objeto, nela o Ser raciocinou, analisou-se o meio, deu explicações especulativas e
analíticas sobre a realidade, na visão dele. Quando tentou explicar a realidade em princípios e causas,
o fez através de modelos, iniciando-se o processo das Ciências - o 3º pilar. O método científico surgiu
nesse tempo auspicioso, no mais foram apenas induções, deduções, observações, etc.
Após a Ciência, surgiria o 4º pilar: a Arte: "Só a Arte conhece a eternidade; tudo passou no Egito,
salvo a grandeza dos seus colossos erguidos da areia; tudo passou na Grécia, salvo o conhecimento;
embora tudo tenha passado, parece-nos que a Arte ficou..." A Arte estuda o valor dos símbolos,
expressões do sentimento, pois Arte é sentimento, o Espírito Vivo expressando um ato, um momento,
uma emoção, uma época.
Os Seres da Raça Vermelha não ficaram a dever nada aos mais gabaritados cientistas, artistas ou
filósofos de hoje. Ao contrário, os conhecimentos atuais eles haviam superado de há muito, e ainda
estamos distantes daqueles conhecimentos trazidos de Locais Cósmicos mais adiantados que o nosso.
Devagar, os Seres desses locais foram instruindo seus irmãos menos experientes, e sem dúvida lhes
ensinaram, pois poucos deles não subiram a planos de evolução inimagináveis ao atual estado de
evolução em que se encontra o planeta Terra.
Trouxeram enorme bagagem de conhecimentos, incríveis para a época. Conheciam profundamente
os meios do Religare, na sua mais pura e real expressão, com fortes conquistas filosóficas sobre tudo,
ainda não alcançadas na Terra. Do poderio de suas Ciências temos resquícios através das pirâmides e
processos de mumificação ensinados aos egípcios e aos povos das três Américas. A Medicina em
conjunto com a filosofia, religião, ciência e arte para curar com administração de medicamentos, o
médico-mago ou Payé tinha sólidos conhecimentos de física, química, botânica, zoologia, fisiologia,
anatomia oculta, filosofia e artes. É certo que essas disciplinas teriam outras denominações, pois o
conhecimento deles era de Síntese, mas o importante é que conheciam todos esses Arcanos Culturais,
base de todo o Conhecimento. Falamos dos 4 Pilares do conhecimento humano, estando eles dispersos
e rompidos em suas interligações. Em verdade, nós não podemos citar Proto-Síntese Relígio-Científica.
Vejamos:
Só citaremos quando houver uma inter-relação entre esses pilares, quando
tivermos um Conhecimento Uno. Talvez, através da forma geométrica, consigamos
esse intento. Parece-nos que essa figura une os pilares, embora seja de forma
estática, pois não há dinamismo, não há ponto em comum entre os mesmos.

Tentando colocar os 4 pilares do conhecimento humano em um ponto único, podemos obter uma
Pirâmide de base quadrilátera.
Parece-nos que essa pirâmide de base quadrada atende nossas necessidades,
pois os 4 pilares, ao dirigirem-se ao vértice para formar a pirâmide, estão formando a
Síntese, ou seja, os 4 pilares reunidos em único ponto. A intersecção dos 4 pilares
convergiu em um único ponto, o qual foi chamado de o Aumbandan, Síntese.
Agora, com a Síntese dos 4 pilares: Religião, Filosofia, Arte e a Ciência,
chegaremos a 5 pontos.
Acreditamos que até poderíamos iniciar uma analogia iniciática. Tentaremos aqui chegar nos 7
pontos. Relacionaremos os Orixás Superiores com esses conhecimentos. Vejamos:
Ciência Xangô Fogo Na geometria plana, o círculo representa a Proto-Síntese
Filosofia Oxossi Ar Cósmica e está encerrada no círculo, que representa a própria
Religião Yorimá Terra Lei, e essa Lei, através do Amor e da Sabedoria, rege a Proto-
Arte Ogum Agua Síntese Relígio-Científica.
Se relacionarmos de forma cabalística esses Orixás, veremos que faltam 3, que são 3 Arquetipais,
se é que assim podemos defini-los, assim, com os 7 pontos revelados, temos:
Sabedoria Orixalá Energia Espiritual
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Amor Yemanjá Energia Mental


Proto-Síntese-Religio-Cientifica Yori Energia Etérica
Ciência Xangô Fogo (força sutil ígnea)
Arte Ogum Agua (força sutil hídrica)
Filosofia Oxossi Ar (força sutil eólica)
Religião Yorimá Terra (força sutil telúrica)
Uma vez definidos
A geometria ou forma que melhor expressa essa Proto-Síntese
Relígio-Científica é:

Após encontrarmos a Síntese, falta-nos a Proto-Síntese Cósmica


Que encerra, em seu Círculo Uno, a Lei, e AMOR - Relacionado com
essa, por sua vez, exterioriza-se através da Yemanjá e com a Energia
Sabedoria e do Amor, que movimentam a Mental
síntese inferior ou a Proto-Síntese Relígio- SABEDORIA - Relacionada
Científica, a qual equilibra, de forma com Orixalá e com a
harmoniosa, a Religião, a Ciência, a Filosofia Energia Espirítica.
e a Arte.
A Pirâmide ainda nos permite algumas explicações. Os herdeiros dessa tradição guardaram os
mistérios a 7 chaves, e, como veremos, as 78 (57 +21) placas de ouro, que se encontravam no topo de
uma pirâmide egípcia. Há também pirâmides no solo brasileiro, algumas perdidas, outras achadas e não
declaradas e outras completamente destruídas, como há também em outros locais das Américas. Basta
lembrarmo-nos das pirâmides mexicanas e peruanas, como a Pirâmide do Povo do Sol, etc.
Todas as pirâmides tinham uma característica especial: suas faces eram voltadas para os 4 pontos
cardeais. Nos Centros Iniciáticos na América e da África, como os egípcios, nas 4 faces havia portas,
em cada uma representava uma disciplina. Entrava-se na porta correspondente à disciplina mais afim
ao discípulo. Cada entrada dava a um saguão, o qual tinha um lance de escadas, e após esse, outro
saguão, e assim sucessivamente até o topo da pirâmide.
Dependendo do aprendizado, ia-se gradativamente subindo em degraus internos cada porta, em
cada cardeal, era uma disciplina. Podia-se entrar por qualquer porta e permanecer naquela face por 7
dias. Se não quisesse prosseguir, poderia sair e entrar por outra porta. Mas após ter completado os 7
dias, não sairia mais. Se o Iniciado não se desesperasse, conseguiria encontrar portas que o levariam
ao local que desejasse. E no fim descobria que o que desejava era Tudo, e então subia, até que chegar
no topo da pirâmide. Ai era considerado Iniciado nos Pequenos Mistérios, conhecedor da Proto-Síntese
Relígio-Científica.
Tudo isso se iniciou no Baratzil, onde a Raça Vermelha surgiu e alcançou seu apogeu, bem como
foi aqui que a Proto-Síntese Cósmica foi revelada, aqui o Movimento Umbandista visa restaurar todos
esses processos do Aumbandan.
Você deve estar se perguntando: Não é por tudo isso que se processa nos céus ou astral brasileiro,
sob o Cruzeiro Divino, esse portentoso movimento vibratório? Todos os movimentos espirituais sérios
parecem apontar para o Brasil! A resposta é: Sem dúvida que sim! Assim, não fica difícil entender como
será o Brasil no 3º milênio. Brasil - Coração do Mundo - Pátria Universal do 3º Milênio
É por tudo isso que a Corrente Astral de Umbanda trabalha, pois nestas terras iluminadas pelo
Cruzeiro do Sul ressurgirá o Aumbandan. Claro está que a Proto-Síntese Relígio-Científica se expressa
como um Todo, como um conhecimento integrado e não desassociado. É dessa associação que cogita,
embora de forma velada, o Movimento Umbandista da atualidade.

6.1. A CISÃO DO TRONCO TUPY


Quando falamos de Umbanda ou Aumbandan, nos referimos a um bloco uno do conhecimento e
desse fazem parte os pilares: a Religião, a Filosofia, a Ciência e a Arte. Agora vemos que tínhamos o
conhecimento em dois níveis, ambos unos, que são:
A Proto-Síntese Relígio-Científica – conjunto de conhecimentos que compreendia 4 pilares, sendo o
1º nível de conhecimento, sendo representada por uma Pirâmide, cujo vértice expressava esse
conhecimento integrado, uno.
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A Proto-Síntese Cósmica – conjunto de conhecimentos unificados que compreende, em essência, o


Amor Cósmico e a Sabedoria Integral ou Cósmica; é o 2º nível, representada gráfica e
geometricamente, pelo Círculo, limitado pela linha curva, a circunferência, com infinitos pontos,
expressando o Ciclo, o Ritmo, Sabedoria e Amor Cósmico, parte de toda a Lei Cósmica. No diagrama a
Proto-Síntese Relígio-Científica está contida na Proto-Síntese Cósmica, de modo inverso, a Proto-
Síntese Cósmica contém em si a Proto-Síntese Relígio-Científica e a última não contém a primeira.
Dividiremos o conhecimento em dois níveis. Proto-Síntese-
Cósmica – Amor e Sabedoria. Proto-Síntese Relígio-Científica –
Amor (Arte e religião) e Sabedoria (Filosofia e Ciência).
Busquemos o conhecimento uno através do Movimento
Umbandista da atualidade, integrando os grupos de estudos ou
Centros Iniciáticos para o aprendizado do conhecimento uno.
Iniciaticamente - o Iniciando teria 2 níveis a serem
superados, o 1º, preparatório e o 2º superior. A Iniciação
Cósmica preconiza que o 1º nível é o da Proto-Síntese Relígio-
Científica, dividido em 5 graus. Os primeiros 4 graus ou pilares,
distintos a priori, são estudados e sentidos de forma individual.
Com o passar do tempo, vai havendo uma integração entre os mesmos, até culminar com a
interligação e integração total. Temos aí o 5º grau, após um amadurecimento do senso iniciático, surge
o nível superior, com o 6º e 7º graus. O 6º seria o Amor Cósmico, e o 7º a Sabedoria Total ou Cósmica.
Eram os Iniciados nos Grandes Mistérios que compunham o corpo de condutores morais-espirituais
da Raça Vermelha, por isso conseguiu evoluir em todos os setores. É essa poderosa Raça, cultuadora
da Religião (caminho para o Alto), da Filosofia (caminho para uma Realidade definida), da Ciência
(veículo que os levaria a novos conhecimentos, de Arte (meio que lhes facultaria a capacidade de
simbolizar, expressar e deixar com marcas indeléveis seus sentimentos puros e fraternos). Esta Raça
conseguiu os mais altos patamares evolutivos na Terra, evoluíram fazendo outros evoluírem, essa é a
sua lição que jamais será esquecida. Eles sabiam que seus mais altos expoentes retornariam às suas
Pátrias Siderais, não mais voltando a reencarnar no planeta Terra.
Os grandes condutores espirituais da Raça Vermelha mantinham toda a tradição sob a guarda de
verdadeiros Guardiões do Saber, e quando consultados, expressavam tudo o que era perguntado,
sobre a Proto-Síntese Relígio-Científica. Sobre a Proto-Síntese Cósmica, eram os ouvintes de seus
condutores espirituais. Essa tradição era oral e grafada com caracteres do alfabeto da língua
Abanheenga.
Esses abnegados Senhores ficaram na Confraria dos Espíritos Ancestrais e na Confraria dos
Magos do Cruzeiro Divino, agremiações que se integrariam na Corrente dos Magos Brancos do Astral.
Assumiram a paternidade moral da Raça Vermelha e a paternidade astral de todas as demais raças que
passaram pelo planeta, mesmo estas tendo condutores. Todos reconhecem a supremacia moral da
Raça Vermelha, a qual, por Amor e Sabedoria, também os albergou no Governo Oculto do Astral, sob a
égide viva do Amor-Sábio do Cristo Jesus. Os altos comandos do astral superior, os ex-componentes
da RAÇA VERMELHA são os nossos dirigentes superiores.
Há alguns encarnados da Raça Vermelha, mas insignificantes em número, em relação à população
mundial. Não os confundamos com os aborígines das várias partes do globo que, embora sejam nossos
irmãos mais novos e menos experientes, não são nem retardatários dos Vermelhos, são seres
retardatários miscigenados. E uma de suas metas é cuidar da evolução desejável, o mesmo
acontecendo a certos povos da Ásia, África e Oceania. Os poucos desta Raça que estão encarnados na
Terra cumprem compromissos missionários em vários setores do mundo moderno, ajudando o homem
de hoje a ser o portentoso homem de amanhã. Estão na Ciência, na Arte, na Filosofia, na Religião,
enfim, em todo o conhecimento humano.
Têm alguns encarnados na corrente humana de Umbanda, sendo importantes no esclarecimento
aos seus irmãos que se encontram em busca de uma bússola norteadora para poderem começar a
galgar o caminho a novos patamares da Consciência, dentro do Movimento Umbandista. São os
médiuns silenciosos, que amam o que fazem, sendo reconhecidos por suas fisionomias diferentes.
Poderiam alcançar, aqui altíssimos postos nas Artes, Ciências, Filosofia, etc, mas não se misturam.

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Têm função definida, com constantes incompreensões de que são vítimas, o que para eles significa
moramento.
Considerando que os grandes condutores não reencarnariam mais, deixariam sólidos conceitos
espirituais, filosóficos, científicos, artísticos e vestígios da mais pura e bela de todas as Ciências — a
Ciências das Ciências, a Síntese das Sínteses — a Proto-Síntese-Cósmica — Aumbandan, que teve
como sinonímia, para os mais adiantados da Raça Tupy — os Tupy-nambá e os Tupy-guarany — o
vocábulo sagrado Macauam, maneira de não pronunciar o Aumbandan, embora expressasse a mesma
Proto-Síntese Cósmica, primeira forma de velar o termo sagrado. Esse vocábulo, Macauam, através de
uma pequena alteração fonética, gerou Anauam, 3ª forma de expressar a Proto-Síntese Cósmica.
Tentaram preservar as Tradições Cósmicas, mas infelizmente a posteriori foram sabotadas.
Prevendo as deturpações que viriam através de fortes cisões, começaram a compilar e guardar o
Conhecimento em seus Centros Iniciáticos, até então abertos a todos. Embora continuassem abertos, o
Conhecimento foi compilado e guardado pelos 12 mais Velhos, 12 Guardiões de toda a Síntese.
Assim, foram preparadas 78 placas de nefrita verde, onde foi inscrita toda a Tradição do
Conhecimento Humano. Essas placas constituíam as 2 Sínteses: as primeiras 21 placas se
relacionavam com a Proto-Síntese Cósmica, os ensinamentos superiores (Arcanos Maiores). As 57
restantes se relacionavam com a Proto-Síntese Relígio-Científica, os ensinamentos menores ou
preparatórios (Arcanos Menores). Os 12 Anciãos guardaram a 7 chaves a Tradição Una Do
Conhecimento. Foi guardada a Proto-Síntese Cósmica, que engloba a Proto-Síntese Relígio-Científica,
esta ficou conhecida como Tuyabaé-Cuaá, a Tradição dos Velhos, ou a Sabedoria dos Velhos Payés,
os 12 Anciãos citados.
As placas foram escritas de tal forma que quem fosse ler poderia interpretar sob ângulos diferentes,
mas só quem conhecia as chaves corretas poderia interpretá-las adequadamente, porque sabiam os
condutores da Raça Vermelha que os cismas aconteceriam, dar-se-ia a inversão dos valores morais,
científicos, místicos e esotéricos, em favor do egoísmo, autoritarismo, poder temporal, etc.
De fato, os cismas, desde aquela época até hoje, vêm travando a evolução, dificultando o
entendimento em todos os níveis. Houve uma onda de reação perversa através de Marginais Cósmicos
de todos os tempos, os renitentes marginais, como piratas siderais, invadiam sempre que podiam vários
locais do universo, mas nem sempre conseguiam o intento, em virtude das condições morais das casas
cósmicas em que tentavam suas incursões, pois elas possuíam plêiades e plêiades de poderosos
Guardiões.
No planeta Terra, Jesus albergou os desgarrados sem empecilhos para os de boa vontade e os
sedentos de justiça e reconciliação aqui encontrarem refúgio e escola. O que aconteceu, a par da
portentosa interferência da Raça Vermelha, é que devido à sua reduzida dinâmica reencarnatória e por
mais que se tentasse manter viva e acesa a Tradição da Sabedoria e do Amor, nem sempre todos
conseguiam imunizar-se contra as ervas daninhas do egoísmo, do ciúme, da inveja e da intriga, própria
dos atrasados, com desavenças contraídas. Foi nesses Seres retrógrados que os marginais cósmicos
encontraram brechas para penetrar em suas mentes já doentes, deixando-as completamente alienadas.
Iniciou-se assim o processo ponte, o encarnado, usando seu livre arbítrio, toma atitudes opostas ao
bem, abrindo à brecha, o caminho, a ponte entre os dois mundos, entre os dois conceitos — o Bem e o
Mal. Assim, o Mal encontrava avançados porta-vozes através dos atrasados que estavam caminhando
a passos largos para a marginalidade, pois abriram as portas, por sua única e inteira responsabilidade.
Concretizou o processo que embaralhou os reais e verdadeiros fundamentos cósmicos, abrindo à
organização das hostes inferiores, que se consubstanciou na oposição declarada aos princípios da lei,
aos princípios da Proto-Síntese Cósmica e de sua Proto-Síntese Relígio-Científica.
Houve desestruturação e oposição ferrenha com estrangulamento da Tradição Cósmica, o
Aumbandan, que foi combatido naquilo que positivamente se consubstanciou numa reação contra todos
os seus Fundamentos, na chamada Oposição à Lei. Nesse processo os marginais se comunicavam
com os atrasados encarnados aqui no planeta Terra, abrindo o caminho para muitos desses marginais
entrarem via reencarne. Agora encarnados, juntamente com os que lhes propiciaram o reencarne,
teriam que sanar seus débitos para com o planeta, entrando na linha justa do Bem. Era o que se
esperava e desejava, muitos até que conseguiram, mas a maioria delinquiu, deturpou e confundiu a

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muitos. Esse fato permanece até os dias atuais e tiveram inicio no final da Raça Vermelha, quando o
seu processo de reencarnação estava em baixa.
Essa pura Raça, no solo do Baratzil, recebeu muitos e portentosos Seres de evoluidíssimas Pátrias
Siderais, os quais deram diretrizes e aumentaram mais o seu poderio. Quando esses últimos Seres
Espirituais desceram, foi Revelada a Proto-Síntese Cósmica, o Aumbandan a toda Raça Vermelha, no
fim da 3ª Raça Raiz, a Lemuriana. No apogeu dessa 3ª Raça Raiz, e no surgimento da 4ª Raça Raiz, a
Atlante, tiveram os Vermelhos participação ativa, também os atlantes, os Negros atlantes e Amarelos
atlantes, isto quanto aos reencarnes de muitos dos Seres primitivos da Raça Vermelha. Isso é muito
importante, pois quando falarmos de certos conhecimentos da Raça Negra, saberemos que os mesmos
foram revelados nos tempos da Atlântida e não recentemente. Beberam esses conhecimentos embora
possuidores de uma forte Tradição, já não era ela a mesma dos tempos do período adâmico e
lemuriano. É bom lembrar que a Raça Negra teve um suntuoso conhecimento, oriundo da Raça
Vermelha e vice-versa. Nas suas construções ciclópicas temos ainda vestígios de seu poderio religioso,
filosófico, científico e artístico. Pena que, há muito, na Raça Negra deixaram de encarnar. Por isso que
seus remanescentes se ligam a sistemas filo-religiosos que jamais se correspondem ao poderio que um
dia, no passado, teve a Raça Negra, tudo isso é consequência de deturpações, cisões, etc.
Antes da catástrofe atlante, muito antes dos fatores morais, espirituais, mesológicos, telúricos e
hecatombes que dizimaram o continente atlante, os Vermelhos de mais altos expoentes já não
encarnavam mais. Vale lembrar que quando a Raça Vermelha deixava de encarnar em uma raça, essa
fatalmente entrava em decadência. Isso aconteceu com a Lemuriana e principalmente com a Raça
Atlante. Entre os remanescentes atlantes, vamos encontrar os últimos grupos dos Tupy-nambá e dos
Tupy-guarani, os negros asiáticos, que depois foram para a África, os povos do Himalaia, chineses,
mongóis, índios da América do Norte, etc. Assim, esses remanescentes do Tronco Tupy estiveram
presentes em todas as fases evolutivas do planeta. Os Tupy-nambá surgiram, após as cisões do Tronco
Tupy. .
As concepções do Tronco Tupy, sua Teogonia e sua Mística Sagrada eram exponenciais,
essencialmente monoteístas – TUPAN, o supremo espírito, o divino ferreiro, o Supremo Poder Criador.
Tinham-No como PAI e abaixo Dele as Hierarquias Cósmicas, que segundo o Tronco Tupy, elas teriam
trazido o Tuyabaé-Cuaá – a Tradição dos 12 Anciãos.
Em verdade, desde aquelas idas épocas, esboçava-se no astral uma poderosa corrente ligada à
Confraria dos Espíritos Ancestrais, conhecida como Corrente das Santas Almas, ligada às Cortes de
Jesus, sendo de ação e execução aqui na Terra através do mediador cósmico e kármico Mikael.
O Tuyabaé-Cuaá, traição mais tarde ocultada, chamada de a Sabedoria dos Velhos Payés, síntese
dos conhecimentos humanos e de seus ancestrais, que já faziam parte da População do Astral Terreno,
no astral correspondente ao Baratzil. Segundo reza a tradição foi conservada e velada de Mago a
Mago, ou de Payé a Payé. Mas, na decadência, esqueceram-se por completo das placas, guardando
uma pequena tradição oral, que consistia em alguns conhecimentos mágicos. Sabiam manipular o
magnetismo, conheciam os medicamentos e a medicina oculta, o culto à natureza como Mãe, no
sentido de que dela mesma encontrar-se-ia o remédio (mata, vida, natureza), interpretavam certos
fenômenos naturais e aplicavam o mediunismo. Mas na Tradição só ficou mesmo como fator importante
a Lei do Verbo Divino.
No período que antecedeu as deturpações, cisões, etc., em algumas das placas ficou bem
expresso que o Messias ou o Redentor viria relembrar a Lei postergada. Somente um Messias poderia
restabelecer o Aumbandan, e isso seria feito através do Amor e Sabedoria. Então, para eles como para
nós, A Cruz é Símbolo da Síntese da Divindade, da Luz, do Amor Unido à Sabedoria. Foi isso que o
Cristo veio resgatar ao homem, o Aumbandan. Os Tupy-nambá predominavam no Planalto Central
Brasileiro e nas regiões sudeste e sul, permanecendo em solo e astral brasileiros, como detentores da
Tradição Oculta, o Tuyabaé-Cuaá, o Aumbandan.

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Mas esta Tradição já estava


deturpada. Tanto é verdade que muitos
cultos com sacrifícios humanos já
estavam fazendo parte do ritual de alguns
povos. Os Tupy-guarany não tinham
esses costumes, que existiam onde eles
incursionaram ou encarnaram. Como eles
estavam em decadência, não tiveram
forças morais para impedir tais
atrocidades. Após essas incursões,
chegaram ao Oriente.
No Oriente, a civilização que florescia
teve sua evolução dinamizada pelas
reencarnações desses remanescentes,
que chegaram a influenciar a Raça Negra,
originária da Ásia. Quando nos referimos
ao Oriente, nos referimos à Índia, Nepal,
Tibete, China, Mongólia e Manchúria. O
próprio nome Himalaia, de origem Tupy,
significa casa das neves. Simbolicamente,
essas neves irão funcionar como
Refletoras da Luz, a Luz Veio do
Ocidente, Iluminou o Oriente e retorna ao
Ocidente. Assim funciona o Himalaia,
como Refletor da Luz, dos conhecimentos
e da tradição, que nessa época
encontravam-se nos livros Sagrados da
Índia, de Rama, Krishna, Buda, no Rig
Veda e nos Upanishades. No Oriente, em
especial na Índia, 6 milênios aC., houve
um grande cisma. As Grandes Verdades
já haviam sido levadas a outras regiões
do globo. Na Índia, Nepal e Tibete, tinham
eles recebido de Altos sacerdotes
egípcios (reencarnações dos sacerdotes
da Raça Vermelha) a incumbência de
serem os Guardiões da Tradição Oculta,
que estava agora em seu poder.
Os Tupy-Nambá reencarnaram no seio do povo do Nilo e lá tornaram-se poderosos Sacerdotes de
Osíris e de Ísis, velando toda a Tradição Oculta: o Aumbandan, o Macauam e o Tuyabaé-Cuaá.
Velaram, como Guardiões da Lei Universal que são, pois no solo brasileiro ainda permanece a original
Lei Divina em 78 placas, que está enterrada em pleno Planalto Central Brasileiro, como um forte
talismã, já que egregoricamente vibra a toda a pura mística da Raça Vermelha. Passando pela
Mesopotâmia, os Tupy-Guarany, reencontraram-se com a Lei, através de seus sábios condutores que
agora, novamente, embora de forma lenta, retomavam o comando e construíam um povo dócil, evoluído
e mantenedor das Tradições da Lei.
Muito lutaram por cima, no plano astral superior, os ancestrais da Raça Vermelha, para que os
Tupy-Guarany reencontrassem seu caminho. Esse povo penou e perambulou antes de alcançar
novamente a linha justa, já que eles mesmos procuraram as dissensões, então teriam que
responsabilizar-se pelos choques ocasionados, com reflexos até hoje. Continuam lutando sem tréguas,
na esperança de verem restaurado o Aumbandan.
A partir da Índia, a Tradição difunde-se pela Mesopotâmia, Assíria e Caldéia, evoluí na área da
Astronomia, atingindo finalmente o Egito. Os Tubaguaçus, originários dos Tupy-Nambá, já encarnados
no Egito, e na Índia, velando pelos Mistérios Maiores do Aumbandan. Pela imigração, os Tupy-Guarany
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chegam ao Egito, recuperados e de novo se juntam a seus irmãos Tupy-Nambá. É a Lei Kármica em
ação.
No Egito, encarnam não só os Tubaguaçus originários dos Tupy-Nambá e dos Tupy-Guarany, e de
outros Seres, que lá chegaram pelo processo de imigração espiritual (correntes reencarnatórias),
ocorrendo aí finalmente a fusão dos dois grupos desde há muito separados pelas citadas cisões de
ordem religiosa, social e política.
A Tradição Oculta é sintetizada pelas Ordens de Ísis e de Osíris, cujos Templos situavam-se nas
cidades: Mênfis, Tebas e Almarak. Eram as Ordens de Grandes Sacerdotes originários do primitivo
Tronco Tupy. No Egito, grande parte da Tradição permaneceu oculta e acabou por se perder. Mesmo
assim, o Egito influenciou de forma significativa toda a África, principalmente o povo Bantu (Congo,
Angola, Cassange) que mais tarde retornaria ao Brasil através do processo escravagista, que trouxe
muitos africanos ao solo brasileiro. Por todo o exposto nessa pequena viagem aos quatro cantos do
mundo, através do espaço-tempo, fica claro que, com o ressurgimento do Movimento Umbandista no
Brasil, a Tradição até então oculta estará retornando à sua origem, aqui, sob a Luz do Cruzeiro Divino, a
Tradição do Saber e do Conhecimento se fará presente, como no tempo em que a Raça Vermelha vivia
no apogeu.
Foi desde essa época, que o Conhecimento foi fragmentado e disperso. A Corrente Astral de
Umbanda, através do Movimento Umbandista, visa estabelecer a Síntese perdida. Até lá a Tradição
estará oculta. Logo após a restauração da Umbanda, a Tradição deixará de ser oculta: nada que está
velado deixará de ser revelado, depende apenas do momento certo de sê-lo. Sabemos que o
Conhecimento está todo adulterado. Até a própria Tradição, a Proto-Síntese Cósmica, o Tuyabaé-Cuaá,
teve seus fundamentos mais simples invertidos, começando pela sua Numerologia Sagrada.
Como vimos, as deturpações e as confusões foram muitas e todas vieram embaralhar cada vez
mais todos os entendimentos. A dita Escritura Sagrada, ou Bíblia, veio ocidentalizar-se totalmente
adulterada, composta segundo o desejo de uns e outros, à revelia dos verdadeiros e reais Princípios.
Muito já foi adulterado, e daqui para frente muito terá de ser mudado.

7. COMO SURGIU A MEDIUNIDADE


Como anunciado, o Aumbandan e seus fundamentos foram deturpados, confundidos, e
completamente invertidos em seus mais profundos e puros valores e, por fim, totalmente esquecidos
pela grande maioria dos seres, mas alguns raríssimos Iniciados, Guardiões da Tradição do
Conhecimento Uno, guardaram-na, no interior das Ordens, Templos, Colégios Divinos, Academias
Sagradas, etc. O fizeram porque foram combatidos e perseguidos cruel e ferozmente por todos aqueles
interessados em inverter e encobrir as Verdades, para que pudessem se sobressair, pelos seus
instintos e desejos ligados ao mundo das sombras e ter caminho livre às ações nefastas e deletérias.
Nesse período de ocultamento das Tradições, surgiram as Ciências Esotéricas ou Tradições Ocultas
das Ciências Herméticas, transmitidas apenas no interior dos Templos, assim ficamos com estes com
dois Conhecimentos.
O mediunismo surgiu justamente para sanar as deturpações constantes na história de nossa
humanidade. Para a Raça Vermelha, com 7 sentidos naturais, não tinha limite vibratório entre o corpo
físico e o corpo astral a comunicação com o astral era natural, tinham contato mais direto com seus
comandos ancestrais, com plena convicção dos porquês da reencarnação e do desencarne, o viver e o
morrer eram considerados condições naturais e necessárias, sem trauma. A alimentação era totalmente
composta por elementos vegeto-marinhos, muito mais tarde é que houve a inversão da alimentação e
com ela o terrível fluido de um semelhante destruir a vida de seus semelhantes e de animais.
Com a perda dos dois sentidos, a relação com os desencarnados foram se distanciando e aparece
no encarnado a chamada tela atômica, é uma espécie de resistência, que impede que a vida astral se
manifeste na vida física densa, essa proibição vibratória também bloqueia a memória de outras vidas,
num complexo mecanismo exercido sobre o corpo mental, até os centros de forças superiores do corpo
astral e seus equivalentes no corpo etérico.
Nesta pura Raça, com natural comunicação entre os encanados e os do plano astral, assim era o
processo:

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1. Os 7 sentidos ou órgãos dos sentidos eram mais sensibilizados. Agora são 5 os conhecidos, os 2
sentidos superiores relacionavam-se com a visão astral e a intuição premonitora, com centros da
memória abertos. Eram a 4ª e 5ª dimensões (espaço-tempo ilimitados).
2. O corpo mental tinha acesso livre ao corpo físico, através de fracos laços de impedância 28 do
corpo astral, facilitando assim a plena consciência do meio.
3. O corpo astral tinha seus núcleos vibratórios em perfeita harmonia; frequências altas dominavam
seu tônus; havia facilidade em acontecer o desdobramento da consciência ou astro psíquico (viagens
ao astral, transes, etc).
4. O corpo etérico era apenas um anteparo vibratório armazenador de energias livres, as quais
podiam ser usadas no desdobramento da consciência, não tinha a função que desempenha hoje.
5. Não havia a tela atômica, guarnição protetora aderida às últimas camadas do corpo etérico,
filtrando ou impedindo imagens, sensações e vivências de outra dimensão, ela bloqueia a memória do
passado, impede a comunicação natural com as outras dimensões.
6. Como a relação entre os encarnados e desencarnados era natural, recebiam o corpo físico meios
de alimentação que os preservavam de sacrificar qualquer animal. A alimentação era basicamente
constituída de algas e vegetais. Aproveitavam o máximo a energia solar e respiravam com sabedoria,
absorvendo elementos vitais para sua organização. Não comiam doces, nem sais e não havia dietas.
Alimentavam-se por necessidade para manter seus corpos físicos e astrais hígidos ao desempenho das
funções que os ajudassem a se elevar espiritualmente.
7. A conduta dos Seres Raça Vermelha era essencialmente responsável e fraterna, só tinham
sentimentos dignos, não conheciam ações contundentes sobre seus corpos (físico, astral e mental), por
suas ações benéficas, as reações eram excelentes, a natureza não os agredia, viviam em perfeita
harmonia com a mesma. Não conheciam os reveses naturais e nem fatalidades. Não havia morte
violenta por acidente ou provocada. Não havia o fratricídio, nem suicídio, nem desvios de conduta
sexual, o sexo era ato divino, ato de despertar Consciências e as Almas, a concretização do amor, não
era coisa pecaminosa ou contrária aos bons costumes.
A par destas observações, como seria bom se a humanidade observasse esses elevados e dignos
padrões conscienciais e vivenciais. Mas o caminho é longo, a jornada íngreme, mas caminhemos para
aqueles gloriosos tempos. Essa é a finalidade da Proto-Síntese Cósmica. A via é a Tradição rediviva e é
por isso que existe a Corrente Astral de Umbanda e a mediunidade como meio para se alcançar esses
novos tempos. Não paremos, já perdemos muito tempo. Teremos de trabalhar, trabalhos árduos nos
aguardam. Mas valerá a pena, pois iremos reconstruir. Aliás, já começamos e só pararemos quando
retornarmos àqueles tempos de Amor e Sabedoria.
Os grandes Condutores se incumbiam de preparar outros Condutores, e outros, os primeiros
encarnados integraram a Confraria dos Espíritos Ancestrais e receberam seres marginais do universo,
que encarnaram junto com os seus remanescentes retardatários. Isso foi na Atlântida, onde encarnaram
em massa os marginais, eram a população dominante. Infiltraram-se, sutilmente através das migrações
entre os Vermelhos da Atlântida, os quais ainda mantinham vivos em seus conscienciais os 7 sentidos,
começaram a incrementar a evolução dos destes marginais. Muitos conseguiram evoluir, saíram do
crime e passaram a ajudar seus irmãos ainda envoltos no crime. Os marginais já possuíam a tela
atômica, tinham que evoluir e redimir-se, mas a maioria voltou aos velhos costumes onde
predominavam o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o autoritarismo, etc. receberam a chance de se
remodelarem, mas se revoltaram, foram insubmissos e formaram verdadeiras rebeliões, as quais se
estenderam sobre toda a Atlântida.
Insurgiram-se contra os Condutores que lhes orientavam, rebelaram-se com opressão e
agressividade para coagir, coibir ideias e ideais, usando violência física e astral. Iniciam-se os
morticínios, criando um karma passivo negro aos seus executores intelectuais, desenrolaram-se
verdadeiras guerras mágicas. A Magia, a Sagrada Arte, passa a ser usada como arma portentosa para
agredir, contundir, ferir e matar.
Foi nessa época negra que se fizeram rios de sangue, com homem matando homem, originando as
várias doenças, reação às ações nefandas geradas, males de todos os matizes, alterando o corpo
astral, pelos atos espúrios, resultando nas mais terríveis moléstias e no aparecimento de uma microflora
patogênica agressiva, os vírus que produzem doenças. Os vírus e as bactérias são degenerações

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Impedância - medida da capacidade de resposta de um circuito elétrico percorrido por uma corrente alternada.
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devido ao acúmulo de pensamentos inferiores e animalizados, surgindo mortes violentas, os crimes, os


infortúnios, morte antinatural, como aniquilação, consequência dos desatinos do próprio homem.
O que era natural passa a ser contundente, chocante e até dramático, faz-se necessários que se
entenda que a dor, o medo e o trauma da morte é o remédio, embora amargo, para doentes renitentes e
que várias vezes fizeram suas moléstias recrudescerem. Assim, a morte é a reação justa e sábia que
enfrenta e dirime as ações que se precipitam, cobrando a renovação.
Neste instante é necessário que falemos sobre os Agentes da Disciplina Kármica, que surgiram
desde essas épocas, são os marginais que conseguiram se regenerar perante a Justiça Cósmica e se
reergueram para o Bem. Eles são chamados a atuarem como mensageiros, executores da justiça
kármica, ou de cobrança sobre toda a coletividade, como Guardiões das zonas vibratórias no plano
astral do planeta Terra, zonas da Luz para as Sombras e das Sombras para as Trevas, no plano astral
inferior, esses agentes, são os Exus. O conceito que se tinha naquela época sobre Exu não é mesmo
de nossos dias, atualmente está deformado e deturpado, e quem tenta esclarecer isso é o Movimento
Umbandista, através dos Terreiros, que já entendem a função desse agente. O próprio termo Exu, num
primeiro nível simples de interpretação, significa aquele que saiu, ou seja, aquele que venceu os
costumes e imperfeições de seu povo.
Esses Agentes sabem bem como pensam e agem os comandos das Trevas, estas zonas são locais
de população de marginais do astral arrebanhados pelos agentes por insubordinação e rebelião.
A Confraria dos Espíritos Ancestrais, coordenada pelo Cristo Planetário, definiu por cuidar da
evolução da massa humana decaída e iria fazê-lo através da mediunidade, a priori por meio de
encarnados como instrutores que viriam para reerguer, dar novo dinamismo aos seus irmãos menos
esclarecidos e, assim, iniciar a grande obra do reerguimento moral da humanidade. Os médiuns, como
primeiros veículos dos seres do plano astral, iniciaram o intercâmbio das verdades universais
esquecidas, primeiro na forma de profecias, previsões, vaticínios, que de alguma maneira atraíram a
atenção de muitos.
Restabelece-se o Templo que havia sido destruído, para as tarefas mediúnicas, iniciando um
trabalho de reforma do pensamento humano vigente na época; o médium foi o sacerdote que ia ao
encontro das massas aflitas, que necessitava de fenômenos para acalmar-se e encontrar forças para
evoluir.
Durante muito tempo, os médiuns foram os instrutores do humano decaído, que aos poucos, foi
encontrando forças para caminhar em novos rumos. De início, os médiuns eram da própria Raça
Vermelha, veículos de suas palavras, após houve uma seleção entre na população terrena para
atuarem como médiuns, que iriam ajudar a si e à coletividade afim. E assim foi feito.
Os espíritos, antes de encarnarem, passaram por uma preparação especial, concernente aos
aspectos morais e suas constituições astrofísicas. Os técnicos do astral ajustaram-lhes os núcleos
vibratórios, fazendo-os vibrar de acordo com as frequências dos seres, seus mestres comunicantes.
Tudo era minuciosamente ajustado.
Em virtude do plano físico ser vulnerável às influências do submundo astral, que enviava grandes
contingentes de marginais para atuar na massa humana decaída, assim, eles, os médiuns, ficariam
isentos de ser veículos das Sombras e das Trevas, isso foi por muito tempo aqui na Terra, mais uma
chance havia sido dada, mais uma vez foi preservado contra o verdadeiro assalto das sombras, mas a
invigilância e a imprudência não demoraram, e...
A mediunidade era uma condição especial, dada ao encarnado com o compromisso de ser o porta-
voz vivo do astral superior, suas constituições eram diferentes, o corpo mental, o astral e o físico tinham
recebido acréscimos em seus centros vitais, que os faziam vibrar e sentir as coisas diferentemente de
outros Seres Espirituais. Aqui foi abordado somente a psicofonia, mas são vários os tipos de
mediunidades existentes.
Como vimos, a mediunidade consiste na aptidão extra-sensorial ao intercâmbio entre o plano físico
em que nos encontramos e planos extradimensionais. Esse intercâmbio faculta aos médiuns um
extenso numero de modalidades ou tipos de mediunidade com suas respectivas e resultantes
fenomenológicas. Vejamos:
I – diversidade – o processo de inter-relação pode se realizar de diversas formas, mas
basicamente, em relação ao mecanismo do processo, podemos caracterizar a mediunidade nos
seguintes tipos: indireta através de mecanismos de percepção; direta através de contatos com
entidades e direta através de projeções mentais.
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II – Expressões de mediunidade
1. Mediunidade sensitiva: vidência ou projeção de imagem em um meio refletor (por exemplo, um
copo de agua); clarividência ou visão direta pelo sistema oracular; audiência ou projeção de som
através de um meio propagador; clariaudiência ou audição direta pelo sistema auditivo; intuição ou
captação direta de ondas mentais e suas respectivas mensagens; psicometria ou percepção sensorial
extradimensional; projeção da consciência (desdobramento) ou ainda deslocamento não corpóreo tanto
no plano físico como nos demais; telepatia ou comunicação direta através do pensamento.
2. Mediunidade de efeitos físicos: efeito físico propriamente dito ou alteração de estado ou
configuração material, através de energias cósmicas ou mentais; projeção da consciência com
interferência sobre o meio projetado; hipnotismo ou domínio da vontade de terceiros através da mente;
cura ou interação nos processos fisiológicos, tanto de caráter físico, quanto astral; ideoplastia ou
capacidade de modelagem de elementos e materiais astrais através da mente.
3. Mediunidade de incorporação ou entrelaçamentos fluídico: Incompleta: psicografia ou
manifestação de domínio do mecanismo de execução de escrita, independentemente da vontade do
médium; psicofonia ou manifestação de domínio de execução da fala, independentemente da vontade
do médium. Completa: consciente, semiconsciente e inconsciente.
Afirmamos que a denominação Incorporação é errônea, devido o fato de não haver uma entrada no
corpo do médium, ocorrendo um afastamento do corpo astral do médium e uma aproximação do corpo
astral da entidade comunicante ligando-se a determinado centros de força do corpo astral (chakras) e
do corpo físico do médium (plexos), mantendo-se uma ligação vigilante do médium com seu próprio
corpo.
4. Mediunidade de magia: o processo e fundamentação ao que se denomina de magia, caracteriza-
se pela fusão da emanação de elementos materiais (energia), manipuladas segundo a capacidade
predisposta do médium (aptidão), associados ao conhecimento dos procedimentos necessários a que
se produzam a realização da Magia (vontade dirigida).
5. Falsa mediunidade: pode se dar de forma consciente (charlatanismo), com intenção de ludibriar a
fé e boa vontade de terceiros, buscando a satisfação de interesses pessoais e/ou financeiros. Esta
forma de comportamento inescrupuloso é condenada incisivamente, devido ao desrespeito geral em
que se estabelece, contribuindo inclusive, para o descredito dos fenômenos que verdadeiramente se
apresentam. Também pode ocorrer de forma inconsciente de manifestação pseudo-mediúnica, que via
de regra se estabelece mediante percepções parciais, pouco expressivas de alguma modalidade
mediúnica, acrescido de forte e expressiva conotação mental, induzindo assim, a um efeito semelhante
na aparência, mas distinto no mecanismo e inócuo com relação ao intercambio voluntário entre as
partes, como seria lícito num processo verdadeiro. Assim, temos um denominado efeito mediúnico, que
não é de forma alguma mediunidade, o que pode por extensão conduzir ao denominado animismo, que
é uma forma de transe mental, unilateral, induzido pelo pseudo-médium de forma natural ou involuntária
ou provocada pela ansiedade de colher uma manifestação mediúnica ou ainda através do que se
denomina ficção anímica, onde se estabelece uma concepção de fatos ou historia irreal, através de
meandros mentais. Condição esta que viabiliza processos mais complexos de desequilíbrios mentais,
que numa expressão mais ampla ocasiona uma obsessão ou fixação mental, que pode ser
extremamente perigosa e perniciosa. Paramos por aqui, sugerimos que continue seus estudos sobre mediunidade,
muito há ainda que estudar.
Mediunidade na Umbanda: Sabemos que alguns segmentos dizem que todos são médiuns,
cabendo a eles apenas desenvolver. Mas falamos aqui de médiuns que receberam a preparação no seu
processo reencarnatório para atuarem na Umbanda e só se desenvolve o que se tem. Portanto,
determinados dons não podem ser outorgados a qualquer um, visto que são preparados os chakras no
processo reencarnatório. Não estamos dizendo que o médium da Umbanda é melhor que ninguém,
estamos apenas afirmando que mediunidade é uma tarefa, um compromisso assumido antes do
reencarne.
É bom deixar claro que o desenvolvimento mediúnico é muito importante para os médiuns, mas o
desenvolvimento espiritual (o que não é a mesma coisa) é muito mais importante para todos. A palavra
médium tem origem no latim e quer dizer: o meio, o intermediário. Como trazido, os médiuns recebem
acréscimos vibratórios, que são feitos em maiores ou menores quantidades, de acordo com o nível
evolutivo de cada um.

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7.1. TELA ETÉRICA, ATÔMICA OU BÚDICA


Nós temos uma tela etérica, também chamada de tela búdica por alguns espiritualistas, que serve
como um filtro entre o corpo físico e o emocional. Trata-se de um película semi-material finíssima, como
um véu, um mosquiteiro que afasta poeiras, larvas, miasmas. O objetivo é proteger o psicossoma (corpo
emocional) e o soma (o físico) das intempéries astrais. Essa espécie de tela permeia o corpo inteiro.
Ocorre que o descuido com essa tela etérica permite uma entrada mais facilitada às obsessões,
assédios, doenças emocionais e físicas.
Vou dar alguns exemplos. Muito se fala da maconha como planta que promove benefícios aos
doentes com AIDS.
A cannabis pode auxiliar nas enfermidades do estômago, combate a anorexia, a
falta de apetite, entre outros distúrbios. Nos Estados Unidos e na Europa, médicos
receitam a maconha em pílulas ou mesmo a erva modificada, extraindo as
propriedades que alteram as ondas cerebrais, isto é, que causam mudanças
comportamentais e influenciam o pensamento. No entanto, a maconha quando
usada para fins de torpor, fumada e misturada, com o uso frequente desta
substância, a tela etérica é rompida na altura da cabeça, o que pode causar uma
série de desequilíbrios psíquicos e emocionais.
Basta analisar o jeito "lesado" de alguns consumidores frequentes com o decorrer do tempo. A
ingestão costumeira de bebida alcoólica causa rombos em muitas partes da tela búdica, na região do
aparelho digestivo, na cabeça, entre outras partes. O cigarro causa o estrago na região peitoral e
abdominal. Isso representa que a prática funesta dos vícios não promove tão somente prejuízos ao
corpo, mas também ao espírito. Por intermédio destes rombos muitos espíritos atormentados costumam
entrar, depositando suas larvas, seus aparelhos extrafísicos sugadores, suas influências diretas.
Os rompedores da tela etérica são o pensamento e as atitudes, quando são sombrios,
amargurados, raivosos, vingativos, entre outros elementos avassaladores, são capazes de romper
barreiras quase intransponíveis e promover verdadeiros tsumanis emocionais, vendavais de agonia,
maremotos de tristezas, incêndios de ira. Por isso, Jesus nos ensinou a prática do "Orai e Vigiai".
Cuide muito bem da sua tela etérica, ela é uma rede benéfica que te protege das influências
nefastas, é um filtro de saúde mental, emocional e física. Tenha bons pensamentos, faça um Xis nos
ruins. Procure as boas ações, aquelas que te elevam e evite o uso excessivo e frequentes daquilo que
você sabe que te faz mal.

7.2. OS CHAKRAS

A palavra chakra, de origem sânscrita, quer dizer "roda" que, em seus movimentos, forma uma
depressão no centro; portanto, seu significado etimológico é "disco giratório".
Os chakras do duplo etérico estão situados à sua superfície, distando de 5
a 6 mm da periferia do corpo físico e se apresentam como espécie de
vórtices, turbilhões ou redemoinhos, verdadeiros discos giratórios etéricos
em alta velocidade, com movimento contínuo e acelerado. São pontos de
conexão ou enlace pelos quais flui a energia de um corpo a outro. Os
Chakras são entradas e saídas de energias onde estes fluxos se chocam
formando vórtices energéticos. As energias entram tanto pelo perispírito
(corpo astral) quanto pelo duplo etérico e passam para o organismo físico.
Os chakras são responsáveis pela vitalização do corpo físico.
São órgãos semimateriais, responsáveis não só pela comunicação, mas, sobretudo pela reciclagem das
energias perispirituais para o corpo físico e vice versa. A coluna cervical (medula) é o grande canal
condutor de energia.
Funções dos Chakras: Absorver energia vital do ambiente, transformá-la e distribuí-la pelo
organismo, vitalizar cada nível da aura e desenvolver as faculdades psicológicas (da consciência);
Serve como receptores de todas as vibrações de energia e informações que ultrapassam a esfera física;
atuar como portais que ligam o ser humano com o plano ilimitado das energias sutis.
Sendo os chakras são repassadores de energias, as quais vão ser direcionadas para a saúde e o
bem-estar do ser humano, e que podem receber interferências da própria pessoa, com ou sem
conhecimento de causa. Assim, os corpos energéticos se comunicam entre sí, através do sistema de
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chakras (nos corpos sutis) e o sistema nervoso (no corpo físico e denso), levando e trazendo energia
metabolizada. A saúde e o bem-estar dependem, assim, da essência energética do pensamento que
pode influir diretamente na movimentação dos chakras e na velocidade que os mesmos possuem.
A movimentação desses órgãos etéricos e astrais é no sentido dos ponteiros do relógio a fim de
absorver e repassar as energias existentes em torno da pessoa nas dimensões em que ela se
desenvolve. Quando o ser humano influi negativamente com seu pensamento o sentido da
movimentação pode se inverter e os chakras, desse modo, em vez de levar energia retira-a
enfraquecendo o sistema de saúde do ser humano. A velocidade igualmente vai ser afetada
comprometendo seriamente a unidade de trabalho dos chakras que podem até ser corrompidos em sua
estrutura e forma, ou seja, "rasgados", uma vez que eles também são constituídos de átomos,
moléculas e células.
Necessário é lembrar que o ser humano age em três aspectos distintos e ao mesmo tempo
congruentes entre si: fisiologicamente, psicologicamente (fatores mental, neurológico e comportamental)
e mediunicamente (intermediário), todos esses aspectos são dimensionados pelos impulsos espirituais,
forças centrais da alma.
O trabalho dos chakras, então, reveste-se em importância para o gerenciamento distributivo das
energias, adquirindo funções que devem se coadunar com os aspectos acima mencionados, e que
iremos denominá-las de fisiológicas, psicológicas e mediúnicas.
Funções Fisiológicas: as expressões da vida no ser humano, pelo menos, se evidenciam em cinco
dimensões (deve haver mais, pois nosso conhecimento acerca do universo ainda é muito pequeno):
física (material), etérica (astral), perispiritual, mental e espiritual. Os chakras possuem um papel
estratégico na condução das energias de uma dimensão para outra e são coordenados (ainda que não
se tenha consciência plena) na dimensão espiritual através da alma.
Uma das definições mais abrangentes da Fisiologia é o entendimento de que ela faz parte da
biologia tratando e investigando as funções orgânicas, processos e atividades vitais como crescimento,
respiração etc.
Processos e atividades vitais, igualmente se verificam em
todas as dimensões do ser humano, visto que ele não pode mais
ser compreendido como um ser tridimensional, mas,
multidimensional onde a vida deve ser desenvolvida de modo
coerente. Nosso conhecimento científico acerca do assunto
ainda é muito pequeno, mas o que até agora já foi trazido à luz
da consciência nos permite enfatizar de que as energias
captadas e transmitidas sofrem metabolização através dos
chakras e dos órgãos relacionados a cada um deles, cujo
trabalho é realizado de acordo com a dimensão onde estão
situados. O resultado obtido é repassado para as dimensões
adjacentes de tal modo que há uma verdadeira movimentação
energética e recíproca entre os corpos físico, etérico, astral, e
essa movimentação é administrada pelo corpo mental e pela
alma (plano espiritual). Captação, movimentação, metabolização
e repassamento são algumas das muitas atividades dos chakras
para que haja uma perfeita sintonia entre o espírito, a mente e os
corpos.
Funções Psicológicas: os processos e atividades vitais
recebem através do corpo mental a dinamização necessária para
efetivar o percurso das energias nas dimensões do ser humano,
e que deve ser fecundado numa ação equilibrada de ajuda a sí
mesmo e ao próximo. Trata-se de uma espiral evolutiva, baseada
no exemplo comportamental de cada um e que se transmite Chakras e Sistema Nervoso - Plexos
Nervosos29
definindo as características individuais e sociais.

29
PLEXOS NERVOSOS: No Corpo Astral, o sistema nervoso liga-se através dos plexos e gânglios. É um entrelaçamento de muitas ramificações de nervos ou
filetes musculares e vasculares. O sistema nervoso permeia todo o corpo físico em verdadeiras linhas, pois as células se tocam e os nervos formam cordões.
Em certos pontos do corpo as células formas uma espécie de rede entrecruzando-se. Estes pontos são os PLEXOS NERVOSOS.
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Toda dinamização possui um propulsor e um conversor de forças ou de energias; em nosso caso, o


conversor das energias é o campo mental que recebe os impulsos provindos do propulsor identificado
pelo espírito e seus componentes conscienciais, que são as Leis Naturais e Morais. São desse modo
provocadas as necessidades para serem entendidas e vividas, e que exigem da pessoa conhecimento
imprescindível acerca dela mesma, a fim de que seu relacionamento com Deus, o Universo e a
Natureza seja bem estruturado e bem administrá-lo.
No entanto, há uma variável que pode modificar a naturalidade dessa espiral evolutiva, de que
falamos: são as informações externas trazidas pelos estudos e pelo convívio social, influenciando as
decisões pessoais e coletivas. Assim, o corpo mental recebe duas vertentes de impulsos, repassando-
os diretamente para os átomos, as moléculas, os órgãos e sistemas componentes dos outros corpos.
Os chakras, então, assumem um papel ponderável para esse trabalho, pois são tangidos
diretamente; contribuindo de maneira incisiva e imanente na sinergia resultante para o estabelecimento
da saúde ou não.
Existem funções no campo mental que são as responsáveis pela ação correta ou deletéria dos
chakras: as ideias, o raciocínio, as concepções, os juízos, as percepções, a imaginação, a memória,
etc., e o fio condutor dessas funções é o pensamento.
Neste campo os chakras adquirem uma funcionalidade toda especial, agindo de modo decisivo no
desempenho comportamental da pessoa, e que se assenta nos seguintes entendimentos:
- Capacidade de integrar a individualidade e a personalidade aos aspectos da vida (material,
etérica, perispiritual, mental e espiritual).
- Capacidade de compreensão, de visualização, de ideação e de idealização.
- Reconhecimento do ego como entidade divina e integral, justaposto aos outros egos formadores
da humanidade.
- Vontade como instrumento de intenção e de realização.
- Intenção voltada para o bem-estar próprio e social.
- Capacidade de conhecer os sentimentos e as emoções, para viver plenamente as energias
prazerosas da existência, tais, como as físicas, mentais e espirituais.
- Formação da sabedoria (saber melhorar-se) para expandir amor.
Como os chakras estão ligados direto e dimensionalmente ao Sistema Nervoso, portanto aos
plexos, é muito natural que ocorram interferências em todos os sistemas biológicos do ser humano,
podendo produzir até distúrbios neurológicos, tais como a Síndrome do Pânico, depressões, estresses,
esquizofrenias, idiopatias, mal de Alzheimer, alcoolismo etc.
Fica evidenciado, assim, que a busca pelo esclarecimento é sumamente necessária, para que cada
um possa se conhecer profundamente e vencer suas dificuldades, sejam elas quais forem; e poder
afirmar: SOU LIVRE.
Funções Mediúnicas: mediunidade é a capacidade latente e desenvolvida por muitas pessoas,
qualificando-as para comunicação, especial e interpessoal, nas dimensões universais da vida.
Como existem vários tipos de pessoas, em suas qualidades moral, intelectual e espiritual, os
chakras podem ser afetados por melhor ou pior utilização; ligando-se inexoravelmente através da
vibração correspondente direcionada pelo indivíduo emitente dessa mesma vibração. Entende-se,
então, que a qualidade da vibração determina a qualidade da ligação.

7.2.1. CHAKRAS PRINCIPAIS


7º CHAKRA CORONÁRIO (sânscrito Sahashara: "O lótus da mil pétalas"). COR VIOLETA.
Localiza-se no topo da cabeça e tem correlação física com a glândula pineal (epífise). É o chakra
mais importante, pois é o responsável pela irrigação energética do cérebro. Bem desenvolvido, facilita a
lembrança e a conscientização das projeções da consciência. É muito importante na telepatia e na
mediunidade. É o chakra por onde penetra a energia cósmica. O chakra coronário tem 972 pétalas
(raios), por motivos esotéricos, os iogues arredondaram logo para 1000 pétalas. Corresponde ao Sol
Central Espiritual. A glândula pineal é a sua exteriorização física (cérebro superior e olho direito).
Este Cento atua no plexo coronal situado na região póstero-superior da cabeça e tem seu assento
ou fixação na glândula pineal. É o portal da espiritualidade, do reconhecimento de deus/deusa em nós e
no outro. Aspectos a serem compreendidos: iluminação. Não possui elemento relacionado e rege o
cérebro. Este chakra só é ativado quando a energia ígnea conhecida como kundalini chega até ele,

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após ter atravessado e ativado os outros 6 chakras, fazendo com que a pessoa atinja o nirvana
(iluminação e libertação).
De cores variadas e altíssima velocidade em sua rotação, é sede da consciência, centro da união
divina. Os chakras são degraus energéticos. À medida que vamos subindo, chegando ao chakra
coronário, o nível de vibração aumenta. Por meio desse chakra, chegamos aos mais elevados níveis de
meditação. Outra função atribuída ao sétimo chakra e à glândula pineal é receber as energias dos
chakras e distribuí-las na função celular de todo o sistema endócrino.

Esse é dos 7 chakras principais o mais importante, pois é o responsável


pela irrigação energética do cérebro. Bem desenvolvido, facilita a lembrança
e a conscientização das projeções da consciência. É muito importante na
telepatia e na mediunidade. É o chakra por onde penetra a energia cósmica e
por isso, relaciona-se com o corpo Búdico, Divino ou Causal.
Comanda através da hipófise, o sistema imunológico, o baço e também
governa a parte superior do cérebro, olhos, ouvido e sistema endócrino. É o
portal da espiritualidade, do reconhecimento de Deus em nós e no outro.
Quanto mais energética for a pessoa, mais a sua aura se expande. É a
principal corrente de força que nutre o corpo físico, carregando os chakras e
emitindo energia aos demais corpos, integrando-os como um todo.
Sua borda deve ser forte e elástica para proteger o campo de energia humana de energias
desqualificadas ou intrusas. Seu nome significa “chakra das mil pétalas”, é o portal da espiritualidade,
do reconhecimento de deus/deusa em nós e no outro. Aspectos a serem compreendidos: iluminação.
Funções: Iluminação; espiritualidade plena; transcendência; manifestação do Divino. O Lotus das
mil pétalas é o mais brilhante e mais branco que a lua cheia, tem a sua cabeça apontada para baixo.
Ele encanta. Seus filamentos estão coloridos pelas nuanças do Sol jovem. Seu corpo é luminoso, é aqui
o objetivo final de Kundaliní após ativar os outros Chakras. O indivíduo que atinge a consciência do
sétimo chakra realiza os planos da irradiação (torna-se iluminado como o Sol), das vibrações
primordiais, da supremacia sobre o prana, do intelecto positivo, da felicidade, da indolência. Este chakra
tem ligação com o universo em uma escala cósmica. Sua ativação completa é através dos resultados
espirituais adeptos no estado supremo de realização e iluminação humana, da consciência cósmica.
Sua energia é a essência divina e seu atributo é fortaleza. Governado pelo Astro-Rei, o Sol diretamente.
6º CHAKRA FRONTAL (sânscrito Ajnã - Centro de comando). 96 pétalas, COR AZUL ÍNDIGO.
Localização na fronte Entre as sobrancelhas tem correlação física com a glândula hipófise ou
pituitária. É o responsável pela irrigação energética dos olhos. Bem desenvolvido, facilita a clarividência
e a intuição. Este centro atua diretamente no plexo frontal localizado nos sínus dos ossos frontais na
parte súpero-anterior da cabeça e seu ponto de assento ou fixação é no lóbulo anterior da hipófise.
Sua energia é o poder oculto da palavra e seu atributo é o
respeito. Por vezes, a sua atividade cria uma palpitação na testa
ou sensação de calor (parece um coração batendo na testa).
Corresponde ao Sol físico e é a expressão da personalidade
integrada e atuante, é a inteligência ativa.
A pituitária constitui a sua exteriorização física densa
(cérebro inferior, olho esquerdo, ouvidos, nariz, arcada dentaria
superior, parte do rosto e o sistema nervoso).
Clareia e limpa a corrente psíquica do corpo e da mente,
afastando problemas de obsessão mental e psicose. Divide-se
em duas partes: rosa-amarelado de um lado e azul arroxeado do
outro. É o chakra da intuição e da criatividade. Significado do
nome: autoridade, poder, comando intuitivo. Também chamado
de chakra do 3º olho.
Funções: austeridade; intuição; vidência; serenidade;
pureza, é o chakra sede das faculdades do conhecimento
Buddhi - conhecimento intuicional, do eu, dos sentidos e da
mente.

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Meditando nesse chakra o praticante "vê a luz" como uma chama incandescente. Fulgurante como
o sol matutino claramente brilhante, reluz entre o "céu e a terra", é o chakra da vidência. O planeta que
particulariza este Centro é a Luz.

5º CHAKRA LARÍNGEO (sânscrito Vishudda - "O purificador"). 16 pétalas, COR AZUL CLARO -
Localização na garganta e tem correlação física com a glândula tireoide e paratireoide. É o responsável
pela irrigação da boca, garganta e órgãos respiratórios. Bem desenvolvido, facilita a psicofonia e a
clariaudiência, segundo seu estado de atividade, gera a esperança e o receio.
Este centro de força ou Chakra é de nível superior e atua diretamente no plexo cervical que se
localiza na região do pescoço e toma ponto de assento ou fixação na faringe, laringe, glândula tireoide,
etc. sua energia é para o poder supremo, seus elementos afins são o éter e o sopro de vida
ascendente.
Seu atributo é o entendimento segundo. É considerado também como um filtro energético que
bloqueia as energias emocionais, para que elas não cheguem até os chakras da cabeça.
Estende-se até a parte posterior da nuca, indo para cima até a medula oblongada, envolvendo a
glândula carótida e desce até os omoplatas. É um centro extremamente poderoso e um dos mais
desenvolvidos. É o órgão da palavra criadora.
Registra o propósito ou intenção criativa da alma, transmitido pela fluência da energia. A fusão das
duas energias (matéria e espírito) conduz a algum tipo de atividade criadora. A tireoide e a paratireoide
são a personificação física densa, de importância capital para o bem-estar do ser humano.
Sua forma irradiante de pétalas etéricas e sua vibração de cor azul claro e o planeta que
particulariza este chakra é Mercúrio.
Seu propósito é resguardar a saúde, balancear o equilíbrio corporal e simboliza o Terceiro Aspecto
da inteligência impregnada pela mente (arcada dentária inferior, aparelho vocal, parte debaixo da boca,
garganta, pescoço, tireoide, traqueia, pulmões, esôfago e aparelho brônquico).
A glândula tireoide que está relacionada ao crescimento e
aos processos oxidativos, e com as paratireoides que controlam
o metabolismo do cálcio.
Está ligado à inspiração, à comunicação e à expressão com
o mundo. Atua como tranquilizante na aura e regenerador
celular. Traz quietude e paz mental, estimula a busca da
verdade, a inspiração, a criatividade, a compreensão, a fé
(confiança na existência) e está associada à gentileza, ao
contentamento, à paciência e à serenidade. O azul estimula a
comunicação em público.
Esse chakra tem faixas de frequências energéticas
distribuídas pelas pétalas que o compõem. Exerce influência no
controle do metabolismo e na comunicação em geral. Seu nome
significa puro ou centro da pureza. Aspectos a serem
compreendidos são a comunicação interna e externa,
esclarecimento que conduz ao estado Divino, consciência e
crenças.
Funções: autoconhecimento; felicidade, "quem alcança o conhecimento mediante a concentração
constante da consciência neste loto, converte-se num grande sábio e encontra a paz. O indivíduo se
eleva e se purifica de todos os karmas; morre-se para o passado e nasce-se novamente para a
realização da unidade".
4º CHAKRA CARDÍACO (sânscrito Anahata - Invicto, Inviolado). 12 pétalas, COR VERDE
Localiza perto do coração e tem correlação física com a glândula timo. Atua diretamente no Plexo
cardíaco e tem seu ponto de fixação no coração e sangue. É o chakra responsável pela irrigação do
coração, é considerado o canal de movimentação dos sentimentos. É o chakra mais afetado pelo
desequilíbrio emocional. Bem desenvolvido, torna-se um canal de amor para o trabalho de assistência
espiritual. Quando existe um bloqueio, a pessoa sente depressão, angústia, irritação ou pontadas no
peito. (Como o homem pensa em seu coração, assim ele é).
Está entre as omoplatas e registra a energia do amor. Nos seres mais evoluídos, se transforma em
agente de amor espiritual (Budi).
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Corresponde ao coração do Sol e portanto é a fonte espiritual de Luz e Amor, produz inclusividade.
A capacidade de pensar com o coração é o resultado do processo de transmutação do desejo em amor,
durante a tarefa de elevar as energias do plexo solar até o coração. Pensar com o coração também
indica que o aspecto superior do Cardíaco alcançou um ponto de real atividade.

A reflexão como resultado do correto sentimento substitui a


sensibilidade pessoal. Sua exteriorização física densa é a glândula
timo (coração, mamas, sangue, fígado, pulmões, sistema
circulatório, nervo vago).
O seu nome significa o intocado ou o som não produzido
(batidas do coração). É o chakra do centro energético do amor.
Sua energia é o poder do conhecimento, sua essência é o Prana,
o sopro de vida exalante. Seu atributo é a sabedoria, gera a
humildade ou a soberbia. A elevação das energias do chakra do
plexo solar até o coração acontece em indivíduos que estão
desenvolvendo a capacidade de pensar e atuar em termos de
coletividade.
As doenças do coração, sistema circulatório e sangue podem
ser tratados através deste chakra.
Funções: intermedia os chakras superiores e inferiores;
impulso de se abraçar a sua verdade, ao amor; reequilíbrio;
altruísmo; compaixão. Este chakra se expande em todas as
direções e dimensões, como uma estrela de 6 pontas.
O chakra do coração é desenvolvido quando problemas emocionais são resolvidos e integrados.
Não consciência centrada no coração, mente, corpo e espírito são vistos como facetas de um ser
humano, que podem alcançar o equilíbrio e plenitude. O maior nível de consciência centrada no coração
abrem a pessoa à consciência espiritual. Assim, o coração é a porta de entrada para a consciência
espiritual. O planeta que particulariza este centro é Júpiter.
3º CHAKRA DO PLEXO SOLAR – (sânscrito Manipura), 10 Pétalas, COR AMARELO
Localização no plexo solar. Cerca de 2 cm acima do umbigo e
tem correlação física com o pâncreas. É o responsável pela
irrigação do sistema digestivo. Atua diretamente no gânglio
semilunar ou de cérebro abdominal. Sua energia é poder do
pensamento criativo, seu atributo é justiça, sua atividade pode
gerar generosidade ou egoísmo. Se bloqueado, causa enjoo,
medo ou irritação. Bem desenvolvido, facilita a percepção das
energias ambientais. Está abaixo das omoplatas, é um chakra
extremamente ativo. O plexo solar é um reflexo do coração do Sol,
assim como o é também o Centro Cardíaco. Constitui o fator
central da vida da humanidade comum e do discípulo
probacionista. Nesse ponto a mente começa definidamente a
funcionar, ainda que tenuemente. É o ponto de saída do corpo
astral para o mundo externo e o instrumento através do qual flui a
energia emocional. É o órgão do desejo, que deve ser controlado
e transmutado em amor/aspiração.
Controla a região do plexo solar, ativa os nervos motores, exercendo influência no sistema nervos.
Estimula a bílis e possui ação vermífuga, diminui a função do baço, porém estimula a função do
pâncreas, fígado e vesícula biliar. Fortalece as articulações, o sistema digestivo e linfático. É
regenerador dos tecidos, acelerando o processo de cicatrização. Estimula a função peristáltica e o
raciocínio lógico.
É o centro distribuidor de todas as energias que se encontram sob o diafragma. A exteriorização
secundária é no estômago e no fígado. É um órgão de síntese e recolhe em si mesmo todas as
energias inferiores durante certa etapa do desenvolvimento superior do ser humano (fígado, estômago,
vesícula biliar, rins, intestino delgado, sistema nervoso, pâncreas, apêndice, diafragma).

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Seu nome significa “cidade das gemas” ou “cidade das pedras preciosas”. Aspetos a serem
compreendidos são escolhas do que você quer. Individualidade e poder pessoal (como você se vê), sua
identidade no mundo.
Funções: Desenvolvimento do ego e da identidade individual; impulso de liderança; praticidade;
trabalho. Regula a entrada do prana no duplo etérico do homem, está ligado à digestão, emoções e
metabolismo. Relaciona-se intimamente com as emoções do individuo. O planeta que particulariza este
Centro é Marte.

2º CHAKRA ESPLÊNICO (sânscrito Swadhistana - "Morada do Prazer"). 6 pétalas, COR LARANJA


Localiza-se no baixo ventre, pela localização no corpo, esse chakra seria melhor denominado como
gênito-urinário. Tem correlação física com o baço. Atua diretamente no plexo esplênico e tem seu ponto
de fixação no baço e cápsulas ou glândulas suprarrenais. Sua energia é o poder da vontade, seu
atributo é o conselho, sua atividade pode gerar prudência ou arrebatamento.
É o responsável pela irrigação dos órgãos sexuais; é
também responsável pela vitalização do feto em formação,
função essa que divide com o chakra básico. Está na parte
inferior da zona lombar e é muito poderoso, pois controla a vida
sexual, e deve continuar assim até que dois terços da
humanidade receba a iniciação, porque os processos
procriadores devem continuar e estar ativos a fim de
proporcionarem corpos para as almas que vão encarnar.
A exteriorização física deste centro está no baço e também
nas gônadas, os órgãos físicos da procriação.
Este centro está estreitamente relacionado com a matéria e
existe uma afluência de energia entre os três pontos existentes
na parte inferior do corpo humano, ou seja: o baço, órgão do
prana ou da vitalidade física que provém do Sol (fígado, vesícula,
baço, intestino grosso, bexiga, sistema reprodutor, hormônios e
ossos).
Cor de base Laranja (que tonifica, é uma cor acolhedora e
estimula a alegria, uma cor social que traz otimismo,
expansividade e equilíbrio emocional). Traz confiança,
automotivação e senso de comunidade (auxilia a sair do choque).
Seu nome significa “lugar-morada do ser” ou “o fundamento de si próprio". As energias como a
paixão, sensualidade e a criatividade são manifestadas através deste chakra. Aspectos a serem
compreendidos são o poder de seduzir, criatividade e relacionamento.
Funções: energia de criatividade e impulso emocional. É o centro da procriação, manifesta-se
sexualmente, sob o aspecto de sensação e prazer; fantasias e desejos sexuais. Este chakra dá poder
às emoções básicas e paixões da vida humana. É representado por uma lua crescente. Neste chakra
inicia-se a expansão da personalidade. Sua responsabilidade é a especificação, subdivisão e
distribuição da vitalidade provinda do sol, Centro da purificação, o planeta que particulariza este Centro
é Vênus.
1º CHAKRA BÁSICO (sânscrito Muladhara - Base e fundamento 4 pétalas, COR VERMELHO
Localiza-se na base da coluna vertebral e sustenta os demais centros, tem correlação física com as
glândulas suprarrenais. Atua diretamente no plexo sacro e tem assento ou fixação nos órgãos pélvicos,
próstata, bexiga, glândulas seminais, ovários, etc. sua energia é fogo serpentino regenerador
(Kundaliní). Seu atributo é pureza e sua atividade gera castidade ou luxúria. É o responsável pela
absorção da kundalini (energia telúrica) e pelo estímulo direto da energia no corpo e na circulação do
sangue. Responde ao aspecto Vontade.
Da mesma forma que o princípio vida está situado no coração, também a vontade de ser está
situada na base da coluna abaixo do osso sacro. Seu principal aspecto é a inocência. Inocência é a
qualidade pela qual nós experimentamos alegria pura, infantil, sem as limitações do preconceito ou
condicionamentos.

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A inocência nos dá dignidade, equilíbrio e um enorme senso de direção e propósito na vida. É


apenas simplicidade, pureza e alegria. Nele se unem espírito e matéria, e a vida se relaciona com a
forma (coluna vertebral, rins, ossos, músculos, quadris, intestino grosso, sede do kundaliní. suporte).
Este Chakra anima a substância do corpo físico, é a vontade, o poder e o instinto de sobrevivência. É
base da montanha, a ligação com a Terra. Concentra as energias da kundaliní.
Cores básicas: vermelho em brasa para tonificar, é a cor mais quente e densa. Aquece e estimula a
circulação. Estimula o fluido da medula espinhal e o sistema nervoso simpático; estimulando os nervos
e músculos, vitaliza e organiza o corpo físico.
Seu nome significa estrutura da base, fundamento e suporte,
fecundação. Governa o sistema reprodutor. É o principal modelador dos
estímulos da vida orgânica e espiritual do homem. Este chakra tem uma
energia chamada serpentino ou kundalini.
Também denominado Fundamental, Raiz e Genésico. Este chakra
anima a substância do corpo físico, o poder e o instinto de sobrevivência.
Aspectos a serem compreendidos são a sobrevivência, alimento,
conhecimento, auto realização, valores (segurança financeira), sexo
(procriação), longevidade e prazer.
Funções: prepara vitalidade, ou energia vital, para os chakras acima
dele, fornece a frequência base da existência humana, incluindo o instinto
de sobrevivência. Um indivíduo dominado pelo chakra básico geralmente
dorme de 10 a 12 horas por noite, sobre o estômago.
Este chakra inclui os planos da origem, ilusão, ira, avidez, desilusão, avareza e sensualidade. Estes
aspectos são inerentes à existência humana. O desejo de mais experiência e mais informação age
como força motivadora, um ímpeto básico para o desenvolvimento individual. Neste chakra, onde
podem se ligar espíritos sedentos por prazeres sexuais, promovendo obsessões e possessões, as quais
podem levar o reencarnado a insatisfações na área; chegando, em muitos casos, à insensibilização
geral, tornando homens impotentes, mulheres frígidas e a incapacidade de procriar. Calma e paciência,
nesses casos, são fundamentalmente necessários para o reequilíbrio energético, acompanhadas pela
firme intenção de evitar agressões de qualquer origem. O planeta que particulariza este centro é
Saturno.
Obs.: observação importante: alguns autores ou escolas dão certas cores com determinados significados. Não
concordamos com todos, porque as vibrações das cores básicas, em sua essência pura, não trazem deturpações de origem.
Estas provem de influencias que lhes dão vários matizes. Es.: é errôneo ser o vermelho puro atributo de coleta possivelmente
por associação de ideias com a cor do sangue e daí com a violência), pois a cor natural traduz entendimento, generosidade,
forma mental. As tonalidades negativas do vermelho, sim, é que significam ou refletem sensações negativas. (WW Mata e
Silva).

KUNDALINI - (sânscrito: "Enroscada"; "Fogo Serpentino") - Na etmologia, Kunda em sânscrito quer


dizer Curva, forma circular, energia vital de natureza Sexual, situado na base da coluna vertebral, está
presa na base da coluna enroscada como uma serpente, mas pode despertar subindo pela coluna até
os chakras superiores (Coronário e Frontal), bem como alimentando todos os chakras ao longo da
coluna vertebral. Essas ondas curvas que se deslocam ao longo da coluna vertebral, que vão
serpenteando, entrelaçando-se com cruzamentos em distintos pontos relacionados com a coluna
vertebral.
KUNDALINI – tem sido traduzida de várias maneiras:
KUND – significa Queimar este é o significado essencial, pois a Kundaliní é
fogo em seu sentido de abrasamento.
KUNDA – significa Orifício ou Cavidade Isso nos dá uma ideia do recipiente
onde o fogo arde.
KUNDALA – Que significa Bobina Espiral ou Anel, temos aqui uma noção do
modo pelo qual o fogo atua e se desenvolve.
Kundaliní significa, literalmente, enroscar-se como uma cobra.
O conceito é originário da filosofia ioga e refere-se à parição da inteligência
possível de ocorrer por meio do despertar ioga e pelo amadurecimento espiritual.
É a energia que entra no campo energético por intermédio do chakra básico. É também chamada
genericamente aqui no Ocidente de energia telúrica (energia da terra) ou geo-energia. Contudo, essa
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definição ocidental é muito pobre. Os orientais, notadamente os hindus, tibetanos e chineses antigos
(taoístas), aprofundaram-se bastante no estudo dessa energia. Ela também é chamada pelos iogues de
Shakti (do sânscrito): a força divina aninhada na base da coluna (chakra básico). O despertar da
kundaliní é um processo puramente espiritual e energético em essência.
Energia da Terra, potencialmente divina, que adormece no chakra básico, podendo ser ativada por
determinados processos. A ativação da mesma libera poderes paranormais, e traz a consciência de
volta à ciência de ser Deus e estar em Deus. A Kundalini sempre foi o maior e mais bem guardado
segredo de todos os tempos. Um privilégio apenas de uns poucos Iniciados nos mistérios maiores do
ocultismo e do esoterismo. Na verdade é uma energia descomunal localizada no 1º Chakra que significa
‘raiz suporte’ e está situado na base da espinha dorsal, exatamente entre o órgão genital e o ânus.
Na época da Lemúria e da Atlântida, o homem era muito mais avançado e tinha os sentidos
plenamente desenvolvidos. Com o passar do tempo, com a involução destas duas raças, está força
extraordinária chamada Kundalini foi se comprimindo em um único ponto no 1º Chakra.
Desde o início dos tempos a Serpente, tem sido um símbolo sexual, e é justamente por isto que a
Kundalini é representada por uma Serpente e está intimamente relacionada com a energia sexual. Está
energia extraordinária pode elevar o Ser aos planos superiores ou aprisioná-lo nos mundos inferiores.
Ao subir pelos Chakras, a glândula Pineal vai despertando de seu milenar adormecimento, e o
homem vai recuperando os seus poderes extrassensoriais tais como a telepatia que é a comunicação
de pensamentos, clarividência (visão do que acontece à distância), desdobramento astral (saída
consciente dos corpos invisíveis para fora do corpo físico), o dom de curar com as mãos ou a ponta dos
dedos, a levitação, invisibilidade etc. A Kundalini também desperta o extraordinário e maravilhoso ato de
penetrar com o corpo físico em outras dimensões do Universo e desvendar os mistérios da vida e da
morte.  

CLASSIFICAÇÃO DOS CHAKRAS:


CHAKRAS SUPERIORES – Coronário,
Frontal e Laríngeo – ligados ao mundo exterior,
responsáveis pelas funções do intelecto e
pensamento.
CHAKRAS INTERMEDIÁRIOS – Cardíaco
Plexo Solar e Esplênico – Recebem as forças que
emanam da personalidade (fogo), responsáveis
pelas emoções e sentimentos.
CHAKRAS INFERIORES – Básico, traduz
duas forças do plano físico, fogo serpentino da
terra e (Kundalini) e vitalidade do sol.

CARACTERÍSTICAS DOS CHAKRAS ESPECIAIS

LOCALIZAÇÃO DOS CHAKRAS – Os centros se acham situados nos vários corpos espirituais.
Temos, assim, centros etéricos, astrais, etc., Leadbeater faz sempre referência aos etéricos,
mencionando, no entanto, os astrais. Satyananda estuda-os no corpo astral, do mesmo modo que o
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espírito André Luiz. Estas diferenças devem ser levadas em conta, porque uns são construídos com
matéria etérica e outros com matéria astral, etc. Os chakras etéricos estão situados na superfície do
duplo etérico (a cerca de 6 mm da superfície do corpo físico). Os centros astrais estão geralmente
situados no interior do corpo astral (Powell e Leadbeater). Os chakras etéricos transferem para o físico
as quantidades inerentes aos chakras astrais. Por outro lado, determinados fatos físicos repercutem
pelos chakras etéricos até os chakras astrais, alterando-os, de modo que, numa próxima encarnação,
esta alteração se expressará em forma de desequilíbrio ou enfermidade. As viciações mentais
provocam também graves alterações nos centros de força. (vide chakras do Brasil item 21.)

7.2.2. CHAKRAS SECUNDÁRIOS OU SUBSIDIÁRIOS


O sistema de chakras divide-se em chakras principais, chakras secundários, e menores. Há 7
chakras principais. Os chakras secundários distribuem-se por todo o corpo. Há milhares de chakras
menores por todo o corpo e as suas funções são múltiplas. Vejamos alguns.
De cada chakra principal, partem algumas correntes (nadís) para distribuir o prana (energia vital)
pelos chakras secundários. Há um número indeterminado de chakras secundários no corpo humano. Só
nas palmas das mãos temos cerca de 35 em cada. Assim, quando procedemos aos mantras, marcando
o ritmo com palmas, estamos estimulando nada menos que 70 pequenos chakras através do atrito. O
atrito gera energia térmica e eletricidade estática, manifestações de prana.
Os Chakras secundários dependem
dos principais, o mesmo é dizer que se um
Chakra principal estiver desequilibrado os
seus chakras secundários correspondentes
também estão em desequilíbrio.
Vejamos alguns dos principais chakras
secundários frente e dorso.
CHAKRAS DAS TÊMPORAS: localiza-
se nas têmporas, nas regiões laterais dos
olhos, diz respeito à flexibilidade para
mudar seu ponto de vista, a perspectiva de
julgar.
CHAKRA YIN/YANG – No centro de
cada ombro, sua energia é direcionada
para o céu. No ombro direito fica o Yang,
no ombro esquerdo fica o Yin. A região dos
ombros pode ser muito influenciada pelo
chakra laríngeo, assim como pelo excesso
de pensamentos na occipital. O Chakra
Yang organiza o 1º, 3º e 5º chakras
principais. O Chakra Yin organiza o 2º, 4º e
6º chakras principais. Eles trabalham com
todos os chakras principais relacionados
acima, de forma semelhante com a qual o
7º chakra que trabalha com todos os
chakras principais.
CHAKRA DO TIMO – entre o chakra cardíaco e o laríngeo, de coloração cristalina, que fica entre o
cardíaco e o laríngeo, relaciona-se com o nosso campo imunológico e relaciona-se como ondas de
rádio com o restante do corpo e dos chakras, ajuda no campo vital no qual montamos nossos exercícios
de expansão da Chama Trina, pois provoca a criação de um campo de proteção nos corpos sutis,
enquanto estamos sintonizados com as altas energias.
CHAKRA DO BICO DO PEITO - Nutrição/Responsabilidade - Posição: Bicos do Peito: Esses
chakras organizam energias que são relacionadas com a nossa nutrição - em todos os níveis possíveis
- e a nutrição das pessoas das quais gostamos. Também organiza a maneira com que lidamos com a
responsabilidade.

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CHAKRA DO DIAFRAGMA - Situa-se entre os chakras: cardíaco e plexo solar. Por estar
relacionado ao plexo solar, está intimamente ligado às emoções, sendo assim, ele atua no equilíbrio das
energias irradiadas e recebidas para os outros chakras.
Fica no centro do peito, na linha dos mamilos e através dele podemos eliminar muito do lixo
kármico que nos impede de atingir nossos objetivos.
CHAKRA VOID - Cercando os chakras: esplênico e o plexo solar está o Void que representa o
princípio do mestre dentro de nós. Quando a Kundalini é despertada e passa através do Void, esse
princípio do mestre é estabelecido: dizem que ai você se torna seu próprio guru. É capaz de se livrar de
tudo que o escraviza, tornando-se o seu próprio mestre.
CHAKRAS DAS MÃOS - Localizados na região central das palmas das mãos, por onde a energia
flui, sem cor específica, tem a mesma característica do cristal branco. Aciona ou desativa energia,
quando flui, podemos sentir calor, frio, formigamento ou picadas, que podem ser o despertar do chakra,
são caracterizados por estarem numa região terminal do corpo, denotam ponto de entrada ou escape
de energia. São os chakras de ativação mais fácil e seguro, sendo que sua ativação permite o
desenvolvimento da capacidade de sentir energias sutis e também de sentir a aura. As energias das
mãos podem refletir nos antebraços.
Este chakra é um veículo direto através do qual as forças cósmicas operam, isto é faz manipulação
energética. Interferimos apenas para intuir e acionar a ordem que deve ser dada em cada caso. Para
carregar este chakra com a energia cósmica, basta esfregar as palmas das mãos uma na outra. Este é
o gesto básico, primeiro, de qualquer trabalho de energização.
NOTA: CHAKRAS DAS MÃOS E PÉS um poderoso vórtice energético que corresponde a dois desses chakras ocultos,
com os quais podemos ativar as energias telúricas dos outros chakras. Um exemplo recente dessas capacidades aliadas ao
alto conhecimento dessas forças foi o grande mestre Dáscalos, que efetuava curas em instantes. Devemos analisar a
existência desses outros cinco pontos vitais, como apenas uma revelação e não como um novo ponto do corpo humano ou dos
corpos sutis. O ponto focal dos nossos pés tem relação com a captação e direcionamento da energia para a kundaliní, que tem
antes que passar pelas pernas. Para que essa energia percorrer, antes de chegar ao chakra básico, ela precisa penetrar por
um regulador energético, que é justamente a planta dos pés, um ponto, aliás, muito sensível do nosso corpo, no qual a
acupuntura pode desenvolver um trabalho magnífico de harmonização para qualquer ponto do corpo. Outro ponto é o das
mãos, que são um poderoso vórtice de captação e emanação de energia dependendo do alinhamento e da intenção. Um dos
golpes fatais das artes marciais denominado de toque fatal, ou toque da morte, baseia-se no poder de estimular esses centros
das palmas das mãos ao irradiar um forte impulso elétrico alinhado com a kundaliní que ao entrar no campo vital de outra
pessoa provoca uma forte parada cardíaca, normalmente seguida de morte. Outros mestres empregavam esse mesmo
princípio para curar paradas cardíacas e para irradiar energia dos outros chakras, visando aliviar ou mesmo curar feridas e
doenças. As mãos são também um ponto importante de troca energética entre as pessoas. Quando empregamos a energia
sexual no carinho com a pessoa amada, estamos alinhando o chakra das mãos com a kundaliní, em paralelo com o chakra
cardíaco e o plexo solar. Assim, podemos transmitir a sensação de carinho e magnetismo. No tantra yoga, esse princípio é
estudado e devidamente trabalhado para permitir um alinhamento das mãos com o fluxo energético dos outros chakras de
forma rítmica, até atingir a ligação com os sete chakras básicos e, posteriormente, totalizar os 12 chakras nesse processo de
ativação. Isso é extremamente difícil, pois como somos um ser animal estamos muito presos às energias mais densas, o que
impede a expansão das energias acima do chakra cardíaco”.
O PA KUA SUPERIOR – Localiza-se no lado direito no início do osso fêmur, organiza o fluxo de
energia para o tórax, ombros, braços, pescoço e cabeça. Membros superiores.
O PA KUA INFERIOR – Localiza-se no lado esquerdo no início do osso fêmur, organiza o fluxo de
energia para as pernas, pélvis, espinha em geral e barriga. Membros inferiores.
CHAKRA DOS PÉS – Os pés têm as terminações nervosas que representam todo o nosso
organismo, além disso, estes chakras servem para descarregar o excesso de energia que temos, e para
receber a energia da Terra. É por aí que começa o enraizamento, no nosso corpo. Localizado nas solas
dos pés, sua finalidade é descarregar energia elétrica (estática) gerada pelo corpo físico (Um dos pés a
energia é aferente = Conduz de fora para dentro. No outro é eferente = Conduz de Dentro para fora),
como também a absorção Prânica. Promove o aterramento, a relação com a Mãe Terra, a estabilidade
em geral.
CHAKRA DO TIMO – É associado com a energia crística, ele equivale ao cardíaco, localiza-se
entre os chakras cardíaco e laríngeo, de coloração azul, protetor do coração e do sistema imunológico,
pois a glândula do timo e a imunidade estão relacionadas com doenças emocionais. A dor emocional e
a compaixão são as emoções principais para este chakra, em níveis elevados, traz a energia do Cordão
de Prata, na parte de trás do coração, para dentro do corpo astral. Este chakra é o foco de nossa

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conexão com o que somos além da Terra. Os “Eus” Energéticos, que entram pelo Cordão de Prata,
fundem-se com o corpo astral por meio deste chakra.
CÂMARA SECRETA DO CORAÇÃO – É o Chakra Secreto, e tem 8 pétalas, situa-se atrás do
chakra do coração, lugar sagrado de Deus no homem, é aqui que se encontra o altar secreto do nosso
Santo Cristo Pessoal. Neste altar podemos colocar tudo o que nos é mais sagrado como uma espada
de luz ou um manto da invisibilidade.
O CHAKRA CAUSAL – Na nuca, no ponto de encontro entre o crânio e o pescoço, relaciona-se
com complexo da garganta, sua cor é tom azul metálico, muito brilhante, faz conecção com o plano
mental superior, onde não existe causa e efeito. É considerada a morada do nosso verdadeiro Ser. É o
chakra de recepção sonora, recebe a comunicação proveniente de fora do nível físico para manifestá-la
ou traduzi-la em algo que seja útil na Terra. É um chakra importante na psicofonia e na conversão de
informações inconscientes em conscientes, como na psicografia e na cura com guias espirituais.
Chakras de recepção e comunicação localizados em outros níveis alimentam este chakra, mas com
níveis reduzidos de energia. Esse centro é todo potencial é o receptor das impressões provenientes do
ponto Transpessoal. Desse centro a energia espiritual parte para os outros ligando e sintonizando o
impessoal com humano. Se ativado e equilibrado tem a função de dar sustentação mental ao propósito
de vida da pessoa
CHAKRA UMERAL OU HUMERAL – Fica nas costas, na altura da omoplata esquerda (entre e
sobre o pulmão esquerdo), é o chakra espiritual, pois através dele que as energias se conectam.
É o chakra mediúnico e de proteção, porque equilibra as energias positivas
e negativas em excesso. É um gerenciador energético. É através dele que
recebemos, em primeiro lugar, todos os contatos espirituais. É composto de 02
hélices ou pétalas que giram no sentido horário quando captam energias
(incorporação) e no anti-horário quanto repelem energias (desincorporação).
Tem coloração variável, mas o azul claro e o verde são predominantes. Oscila
entre as outras matizes de acordo com a energia que está sendo captada. Esse
é um chakra extremamente importante para avaliarmos se estamos com algum
problema espiritual.
Ele mantém a nossa individualidade e depende do desenvolvimento do chakra do plexo solar. Ele
rege todas as energias que habitam o nosso espaço e as organiza. Ele também processa as energias
do ambiente e, filtra as energias densas que transitam no nosso campo energético. Quanto mais
percebemos e desenvolvemos as nossas qualidades vibratórias, mais estaremos trabalhando o chakra
umeral. Em uma leitura energética ele atua como um parâmetro para que possamos entender se o
paciente está com algum tipo de contaminação energética.
É através da união deste chakra com os chakras: laríngeo, coronário, plexo solar, esplênico e
básico, que se permitem e proporcionam as ligações por fios, chamadas popularmente de
incorporações. Ele trabalha a proteção psíquica e é o responsável por toda relação mediúnica entre os
planos físico e espiritual: 1 – básico – obsessões sexuais e possessões; 2 – esplênico – vampiros; 3 –
plexo solar – sofredores e obsessores; 4 – cardíaco – passistas (mentores) e efeitos físicos; 6 – umeral
– mentores por psicografia automática; 7 – os chakras frontal e coronário não permitem a incorporação
de entidades espirituais, mas têm outras capacidades características, como vidência direta ou mental,
visão astral, clarividência, etc.
Ao escrevermos, a informação passa primeiramente pelo cérebro. O mesmo não ocorre quando um
médium psicografa automaticamente, usando braços e mãos, que estão sobre a influência de uma
entidade espiritual.
A ação se dá diretamente nos braços e nas mãos. Somente depois que o médium escreve,
desenha ou pinta, é que toma conhecimento do que fez.
Quando a ligação do espírito se faz pelo Chakra umeral, atinge em cheio o plexo braquial,
provocando o que chamamos de escrita automática ou psicografia automática. Neste caso, o que o
espírito comunicante escreve, não passa através do cérebro do médium, que apenas empresta a mão e
o braço para o exercício da grafia. Os impulsos são sentidos como vibrações nervosas, causando
tremor e, às vezes, sensações dolorosas no membro superior.

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O desenvolvimento dessa mediunidade pode ser imediato ou demandar muito tempo; neste caso, o
sensitivo começa rabiscando papel, traçando linhas, sem nada escrever: tem-se a impressão de que o
comunicante está treinando a coordenação muscular em conjunto com o futuro psicógrafo.
Mas o treino é relativamente rápido. Quando a escrita é automática, realiza-se em grande
velocidade, com letra nem sempre boa. Doutras vezes a coordenação entre os dois é tão perfeita, que
comunicante e aparelho se entrosam, e este reproduz com perfeição a caligrafia daquele, podendo-se
confrontar grafologicamente com seus escritos durante a época em que estava encarnado. Comum,
também, ver que a letra do texto é a do médium, embora a assinatura final seja a do espírito. Acontece,
por vezes, que o espírito - para dar provas - escreve ao contrário, de modo que a leitura tem que ser
feita ao espelho que, refletindo-as, permite a leitura normal. Assim escrevia, ainda enquanto encarnado,
por ser ambidestro, o grande Leonardo da Vinci, procurando dificultar aos incompetentes a leitura de
seus escritos. Também ocorre que o espírito comece a escrever de trás para diante, principiando a
mensagem pela última palavra.
Às vezes vemos um médium empunhar uma caneta em cada mão, escrevendo concomitantemente
duas mensagens, até mesmo uma em cada idioma. No entanto, aqui também encontramos espíritos
mistificadores, que ficam meses e anos nos rabiscos ilegíveis. O melhor é aconselhar o médium que
escreva por intuição, abandonando o automatismo, que pode fazê-lo estacionar sem progredir. Outra
modalidade consiste no chamado semi-automatismo. É quando o médium sente impulsos no braço,
mas tudo o que escreve passa primeiro através de seu cérebro, de tal forma que ele pode comandar a
escrita, corrigir a linguagem enquanto escreve, acrescenta ou corta frases, etc. Naturalmente o
automatismo é maior garantia de legitimidade para a comunicação, pois evita interferências da mente
do médium. Nesse setor temos, ainda, que considerar os sensitivos que realizam desenhos ou pinturas,
embora na vida normal não tracem uma reta sequer. O desencarnado age através do chakra,
movimentando a mão do médium. Isso, porém, nada tem que ver com a inspiração artística dos
verdadeiros pintores. Pois esta é telepática (intelectual) e age na pineal, não sendo, absolutamente,
automática nem agindo no chakra umeral.
CHAKRA DO JOELHO – Os joelhos são bombas que puxam a energia da Terra até ao chakra
básico. Trabalham a nossa personalidade e capacidade de ter uma atitude humilde. Na parte de trás,
são também os reservatórios da nossa energia espiritual. Atua como um transformador, regulando a
quantidade de corrente que deve entrar no corpo, isto é, pode lidar com grandes quantidades de
energia. Aprendendo e ensinando.
CHAKRA DOS COTOVELOS – Têm a ver com a nossa capacidade de relacionamento e
mobilidade, se queremos promover alegria, devemos tratar a parte interior do cotovelo, a que está
ligada ao corpo. Significa: delimitação e engajamento e algumas habilidades de luta.
CHAKRA DOS TORNOZELOS – Estão relacionados com a capacidade de termos flexibilidade e
centramento ao longo das mudanças na vida, são o suporte do corpo na sua flexibilidade, como a de
ficar centrado durante mudanças na vida, como ganhar a vida.
CHAKRA MENG MEIN – Localiza-se na região dorsal do umbigo, com oito pétalas, age como uma
estação de bombeamento da energia vital proveniente do Chakra básico e é responsável pelo fluxo de
energia vital para cima, através da coluna vertebral. Ele controla e energiza: a) os rins, b) as glândulas
suprarrenais, c) até certo ponto outros órgãos internos, d) e também regula a pressão sanguínea. O seu
mau funcionamento pode se manifestar como: a) problemas renais, b) baixa vitalidade, c) doenças
relacionadas à pressão sanguínea, d) problemas nas costas. Significa portão da vida,
CHAKRA DO ANJO – É um centro energético localizado na cabeça entre o frontal e o coronário,
fica na fontanela, a moleira da cabeça dos bebês, centro relacionado com o manifestar do espírito e da
luz no corpo, luz pode ser percebida como energia e como informação, sendo assim esse chakra é um
ponto onde a orientação dos espíritos ou anjos pode ser acessada, e estas pertencem ao verdadeiro
propósito de um ser estar neste planeta. Trabalha com as funções superiores do cérebro, mais com os
lobos frontais. Ativa-lo aumenta a capacidade de usar mais o cérebro para a consciência
multidimensional, como a telepatia, capacidade miraculosa como também a manifestação do
pensamento na matéria.
CHAKRA DO SONHO – Localizado na nuca ou cerebelo. Esse chakra é de cor índigo blue, mas às
vezes é metalizado por algumas pessoas. Ele permite a nossa conexão com os sonhos e viagens

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astrais para reativarmos nossas memórias quânticas com a realidade. Isso tem permitido a muitos
verificar que seus sonhos são reais e as viagens astrais estão ficando mais claras e vívidas. Esse
chakra permite o acesso às vidas paralelas e também à capacidade de prever acontecimentos futuros,
por estar localizado na base do cérebro, ativa capacidades e glândulas antes adormecidas. E se
relaciona com a ativação de algumas capacidades extrassensoriais como a vidência e a clarividência.
CHAKRA ALTA MAJOR – É o centro associado com o dom da canalização, situa-se na parte de
trás da cabeça, abaixo da região occipital, exteriorizado na medula oblongada30, localizado no bulbo,
bem no cume da medula oblongada, pouca coisa pode ser dita sobre esse centro que não está ativo,
salvo os altos iniciados buscadores da sabedoria. Nos seres avançados os cérebros tornam-se
receptores ou transmissores perfeitos da energia da vida. Para esse efeito, o cérebro utiliza a glândula
carótida31 que é governada pelo centro psíquico alta major, estabelecendo-se uma relação mútua,
estreita com o coração e o coronário. As glândulas carótida, pituitária e pineal, ligadas ao cérebro,
integrando tudo, transmitem ao mesmo a energia da alma, permitindo que ela exerça sua influencia
sobre a personalidade.

OS CHAKRAS DA LINHA DO HARA


O sistema de chakras é conhecido pelo mundo inteiro e todos os espiritualistas conhecem sua
teoria básica e os 7 principais centros de energia do duplo etérico ou os chakras da linha Kundalini.
Abordaremos agora um complexo de chakras quase desconhecido para o público em geral, são os
chakras da Linha de Hara.

30
Medula oblongada – porção inferior do encéfalo, onde estão situados vários centros reguladores das funções vitais (respiração, deglutição, batimentos
cardíacos, etc) e que se continua inferior pela medula espinal.
31
Glândula carótida - Artérias do pescoço uma à direita no tronco braquiocefálico e outra à esquerda, que nasce da artéria aorta, dividem-se em; externa
que irriga a face, o crânio, as meninges e parte do pescoço e interna que irriga o cérebro.
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O corpo emocional (corpo astral) tem


um conjunto de chakras altamente
desenvolvido, que funciona numa vibração
de energia mais elevada do que os
principais. Ele é chamado de Linha de Hara
e contém treze chakras dispostos ao longo
de uma linha vertical que passa pelo centro
do corpo. A energia dos chakras dessa
Linha se move para baixo, na parte da
frente, e para cima, na parte de trás.
Embora estejam em outro nível energético,
eles situam-se entre os chakras principais.
Seus dois canais de energia, quando
conectados por meio da prática meditativa,
formam um círculo chamado de Grande
órbita Cósmica, que atravessa o corpo, na
Índia, são chamados de Ida e Pingala
(Nadis), são erroneamente associados à
Linha de Kundalini. Na visão da
chakraterapia entende-se que o corpo fica
doente porque há um bloqueio nos centros
energéticos e este bloqueio provém de um
desequilíbrio psicoemocional. Em outras
palavras, um conflito emocional não
resolvido pode ocasionar um desequilíbrio
ou doença no corpo físico.
CHAKRAS ESTRELA DA ALMA - é o
Ponto Transpessoal ou Estrela da Alma, que
equivale, no corpo astral, ao coronário do
corpo etérico, ponto, de aparência
transparente situado acima do coronário e
do corpo físico, é uma conexão com a Alma
Profunda e com todos os nossos
componentes energéticos além dos níveis
físico/etérico.
Embora a energia que ele contém tenha sido reduzida, é maior do que a do chakra da Coroa - mas
menor do que a de muitos sistemas energéticos localizados além dele. A energia do ponto
Transpessoal amplia nossas fronteiras em direção a todo o universo e expande nosso ser até o nível da
alma profunda e em direção a mais espiritualidade do que o coronário pode nos oferecer.
CHAKRAS DA VISÃO - A seguir, descendo na Linha de Hara, vêm os chakras da Visão, um par de
pequenos pontos atrás de cada olho, que têm coloração prateada ou cinza, são parte do sistema de
visão psíquica, juntamente com o chakra do frontal, no corpo astral. Eles permitem que algumas
pessoas usem seus olhos como lasers na cura psíquica. Mesmo que o chakra frontal esteja aberto, a
recepção de imagens através da visão psíquica requer a abertura e desobstrução desses chakras.

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CHAKRA CORPO CAUSAL – É um chakra de


recepção sonora localizado na nuca, no ponto de
encontro entre o crânio e o pescoço, ele faz parte
do complexo da garganta, e sua cor pode ser de um
azul-prateado ou violeta-avermelhado. Sua função é
receber a comunicação proveniente de fora do nível
físico e manifestá-la ou traduzi-la em informação
que seja útil na Terra. É um chakra importante na
atividade de canalização, psicofonia e na conversão
de informações inconscientes em conscientes,
como na psicografia e na cura com guias espirituais.
Outros chakras de recepção e comunicação
localizados em outros níveis alimentam o chakra
este chakra, embora com níveis reduzidos de
energia. Esse centro potente como receptor das
impressões provenientes do ponto Transpessoal,
dele a energia espiritual parte para os outros
centros, ligando e sintonizando o impessoal com o
pessoal. É necessário que este centro esteja
ativado e equilibrado para poder exercer a função
de dar sustentação mental ao propósito de vida da
pessoa. (Corpo causal é o Corpo Mental Superior).
CHAKRA DO TIMO – Chakra do corpo astral
que equivale ao chakra cardíaco, às vezes
chamado de coração superior, localizado acima do
cardíaco. Sua cor é azul-piscina ou turquesa. Este
centro fornece proteção para o coração e para o
sistema imunológico, pois a glândula do timo e a
imunidade a doenças são emocionalmente
relacionadas.
A dor emocional e a compaixão são as emoções principais para este chakra. Em seus níveis mais
elevados, o chakra do Timo traz a energia do Cordão de Prata, na parte de trás do Complexo do
Coração, para dentro do corpo emocional. Enquanto o chakra de Hara (ver a seguir) é o centro focal da
encarnação terrestre, o chakra do Timo é o foco de nossa conexão com o que somos para além da
Terra. Os “Eus” Energéticos, que entram pelo Cordão de Prata, fundem-se com o corpo emocional por
meio deste chakra.
CHAKRA DO DIAFRAGMA – está localizado entre o timo e o chakra do Hara, na altura do músculo
do diafragma, logo acima do plexo solar, de cor verde-limão. Existe neste local uma abóbada
membranosa de energia, é um filtro que separa as energias espirituais das materiais, deixando passar
apenas as mais sutis. Sua ativação provoca a eliminação e a desintoxicação de todos os bloqueios à
consecução do propósito de vida da pessoa. Faz uma limpeza de toda a Linha do Hara.
CHAKRA DO HARA – é um centro conhecido desde longa data como centro energético, onde a
energia pode ser armazenada, mas não é visível como órgãos do corpo e se localiza cerca de 6 cm
abaixo do umbigo. Sua cor é castanho-alaranjado, mas, durante a cura, ele pode tornar-se mais escuro,
chegando mesmo a aquecer-se e avermelhar-se, o centro do equilíbrio físico fica nessa parte do corpo.
Um trabalho energético começa e termina nesse centro, que é a fonte da encarnação e o lugar da qual
a força vital flui para o resto do corpo. Ele liga a vontade de viver com a vivificante energia terrestre que
provém do chakra da Terra. Ocupa toda largura do nosso corpo, grande reservatório da energia vital,
prana. Ele se relaciona aos processos de transmutação dos elementos e é uma área dentro do corpo
que tem um papel fundamental nas transformações espirituais. Diz Barbara Ann Brennan: "Foi com vontade, e
somente com ela, que você tirou um corpo físico do ventre da sua mãe, a terra. É também nesse centro que as agentes de

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cura vão buscar forças bastantes para regenerar o corpo, contanto que plantem a linha hárica bem fundo no ventre da terra, no
seu núcleo em fusão."

CHAKRA DO PERÍNEO – é de um castanho-avermelhado profundo. É o cadeado da raiz, para a


acupuntura e o portal da vida e da morte. Esse ponto energético está localizado (no corpo astral) entre
os orifícios da vagina e do ânus (para os homens – entre os testículos e o ânus). Ele é o portal
energético pelo qual o prana entra no corpo, subindo pelas pernas, passando pela vagina e sendo em
seguida armazenado no chakra do Hara, para ser distribuído. É o lugar onde as intenções e propósitos
de vida se ativam e ancoram realidade no plano físico. Na posição, na qual a vagina e o ânus se fecham
(no caso dos homens, somente este último) a fim de trancar o chakra do períneo, provoca a ativação e
a depuração da energia da Linha do Hara em todo o sistema hárico.
CHAKRAS DOS JOELHOS - Há um par de chakras menores, localizados atrás dos joelhos, são
chamados de chakras do movimento, sua coloração é verde-folha ou bronze. Ele orienta a pessoa nos
caminhos da vida.
CHAKRAS DOS PÉS - Um par de centros castanhos nas solas dos pés, chamados de centros de
ancoragem, enraízam a Linha do Hara no ponto vital da Terra e estabelecem o propósito da pessoa nos
movimentos da manifestação física.
CHAKRA DA TERRA – A linha energética nascida no ponto transpessoal desce verticalmente pelo
corpo e penetra na Terra. É também chamado Chakra Estrela da Terra (Katrina Raphaell), se localiza
20 cm abaixo dos pés. Ele pode ir mais fundo, até onde a pessoa for capaz de ancorar-se na terra e
ligar-se à intenção de estar aqui. Sua cor é negro brilhante. É um centro de energia vital que a pessoa
absorve do centro da Terra. Tanto o ponto transpessoal quanto o chakra da terra se situam além do
físico, acima e abaixo dele, como pontos de ancoragem da Linha do Hara.
VASO GOVERNADOR E VASO DA CONCEPÇÃO – Além do chakras, a própria Linha do Hara é
composta por um fluxo de energia. Um dos canais sobe do chakra do períneo para as costas, passa
pelo alto da cabeça e desce pelo rosto até o lábio inferior. Este canal é Vaso Governador na
acupuntura; O segundo fluxo energético começa no lábio inferior, desce pela frente do corpo e termina
no períneo - Vaso da Concepção. Canais auxiliares conduzem a energia das pernas e dos braços para
esses canais principais. Os dois canais são postos em contato quando se coloca a língua no céu da
boca e contrai-se o períneo. A movimentação de energia nesse circuito envolve a circulação da força
vital através dos canais conectados e dos chakras da Linha do Hara. É o que se chama de Órbita
Macrocósmica ou Grande e Pequeno Ciclo Celestial.

7.3. OS NADIS, OS MERIDIANOS DA ENERGIA DO CORPO


Os nadis32 são análogos aos meridianos33, fios que interconectam as regiões do corpo com
semelhança eletromagnética, a fim de promover energia instantânea para todos os processos celulares
e, ao mesmo tempo, esses processos geram o campo eletromagnético de novo.
É um sistema alimentado pela respiração, luz solar e alimentos sólidos e
líquidos que ingerimos, como não respiramos direito, precisamos de outras
fontes como a dos alimentos, para repor a energia que falta ou para suprir o
campo eletromagnético defasado pela má respiração.
Uma nadi (plural: nadis) é uma formação de energia na forma de canal na
qual o prana flui e pode se conectar aos chakras. Ele ainda não é aceito pela
comunidade científica. Elas começam do centro dos chakras e fluem para a
periferia se tornando cada vez mais finas, tendo uma função extra sensorial,
causando em parte as respostas empáticas e instintivas. A primeira vez que o
sistema nadi foi mencionado na Katha Upanishad, que diz: "Centro fica as
artérias do coração, um dos canais leva até o alto da cabeça. Indo para cima,
através disso, a pessoa se torna imortal."
Os nadis são linhas de força ou condutos bioenergéticos que não devem ser confundidas com os
nervos ou plexos do corpo físico. São condutores de energia.
32
Nadis - Eles eram chamados de “sen” na Tailândia, “nadis” na Índia, “meridianos”, “canais” ou “vasos” na China e no Japão, e “canais” no Tibete.
33
Meridianos - Tudo indica que são os mesmos canais energéticos sutis também denominados nádis. São condutos energéticos sutis que conectam os
pontos de energias (micro-chakras) do corpo humano, sistema bioenergético humano, já descoberto há milhares de anos pela antiga medicina chinesa.
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Os estudos de Motoyama (Teoria dos Chakras) indicam que eles podem ser comparados aos
meridianos sobre os quais trabalha a acupuntura. No duplo etérico denominado também pelos
teosofistas de corpo físico invisível (nasce com o corpo físico e com ele desaparece), os nadis se
apresentam como se fossem milhares de finos filamentos de gás néon, na visão de um clarividente,
entrecruzando-o em toda sua extensão.
NADIS ESPECIAIS - Nadi Pingala: canal direito transporta correntes
solares, natureza masculina, depósito de energia destrutiva, também
purificador. A narina do lado direito é de natureza elétrica masculina,
verbal e racional. Torna o corpo físico mais dinâmico, (eficiente e ativo
durante horas noturnas, aumentando a saúde). Quando um casal tem um
orgasmo sexual, sem repressão e com consciência, em algumas vezes,
elevam a kundaliní, nutrindo todos os chakras através do sushumna, ida
e Pingala.
Sushumna é considerado o nadi mais importante, representa a
energia neutra e é através dele que a energia espiritual flui. Sushumna é
o canal central, localizado ao longo da coluna vertebral. Flui da
extremidade inferior da mesma até chegar a extremidade da cabeça, na
coroa-craniana. Para que Sushumna seja ativado é preciso despertar a
Kundaliní.
É descrito como de cor vermelha. Grande canal nervoso do centro da medula espinhal que corre
desde a sua base à parte superior do crânio, indo a um ponto básico chamado porta de Brahma.
Ida o princípio feminino (tranquilizando para baixo, tendo como qualidades a introversão e a
serenidade). É a nadi lunar, correspondendo ao lado do direito do cérebro.
As nadis Ida e Pingala são frequentemente relacionados aos dois hemisférios do cérebro.
Pingala é o princípio masculino (aquecendo-se para acima, tem como qualidades a extroversão e a
energização). É a nadi solar, e corresponde ao lado esquerdo do cérebro e Ida é o princípio feminino
(tranquilizando para baixo, tendo como qualidades a introversão e a serenidade). É a nadi lunar,
correspondendo ao lado do direito do cérebro.
Sushumna, Ida e Pingala,
Ida é o As duas nadis são estimuladas e limpas com a prática do Nadi Shodhana Pranayama, que
envolve respirar alternadamente através das narinas esquerdas e direitas, que estimulariam
alternadamente os lados respectivamente direito e esquerdo do cérebro.
Nadis são consideradas às vezes como estendendo até a pele do corpo, outras como se
estendendo ao limite da aura.

7.4. CORPOS SUTIS


Corpo significa veículo ou instrumento da consciência, o invólucro no qual a consciência entra em
contato com o mundo exterior. Os corpos sutis são diferentes aspectos da nossa natureza
multidimensional. Possuímos muitos aspectos, muitos níveis de conhecimentos e muitas perspectivas
de expressão que se integram numa totalidade.
Somos seres multidimensionais. O que significa que nos manifestamos em várias dimensões ou
diferentes planos de realidade. Os corpos sutis são veículos para a manifestação do espírito, nas
dimensões correspondentes a cada um deles. Um corpo sutil não é algo material, como a matéria o é,
que podemos ver e tocar, mas um campo de energia que coexiste com nosso corpo físico, numa outra
dimensão da realidade.
Cada um dos sete corpos age como uma camada protetora para o seguinte. Cada um é um veiculo
de consciência que percebe uma atividade e um domínio especifico de vibração constantemente, quer
estejamos conscientes dele ou não. No caminho da Alquimia Interior, devemos nos esforçar para
detectar e agir, dentro de cada um desses níveis, conscientemente.
Embora todos os sete corpos, como faculdades da consciência, se expressem numa realidade
tridimensional, constituem o que chamamos de personalidade. O corpo físico é, na realidade, um
conglomerado de todos os outros, com o acréscimo da matéria ou substância planetária. Todos os
outros corpos são compostos de substância luz. Isso explica porque tudo encontra-se retratado no
corpo físico.

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A seguir veremos algumas características dos corpos como experimentados no corpo físico, na
ordem de sua criação ou descida à matéria. Vamos ver algumas características dos sete corpos, para
que possamos entender como são afetados por nós enquanto seres.
Hominal: individualização do Ser (inteligência); Animal: Evolução/reprodução (instinto); Vegetal:
sistema/tecidos/nutrição (sensibilidade); Mineral: agregação/densificação (afinidade). Suporte material
do espírito encarnado; meio para atuar na matéria; somatizam os impulsos positivos ou negativos
oriundos dos demais corpos (vitalidade ou doenças, desajustes ou desarmonias); somatizam também
as impressões oriundas das encarnações anteriores.
Carcaça de carne, isto ‘e, de carne e osso, tridimensional, instrumento de suporte passivo para
manifestação, experimentação e aprendizagem no mundo físico, recebendo a ação dos elementos
anímico-espirituais, constituído de compostos químicos originários do próprio planeta, habilmente
manipulados pelo fenômeno chamado vida. São milhares de vidas organizadas e administradas pela
vida e comando do espírito. O único estudado e relativamente conhecido pela ciência oficial.
Nele, somatizam-se os impulsos desarmônicos oriundos dos demais corpos, níveis ou subníveis da
consciência, em forma de doenças, desajustes ou desarmonias, que são simples efeitos e não causa.
Corpo e o meio físico pertencem à mesma dimensão eletromagnética (3ª dimensão). Os corpos
Físicos e Etérico são corpos materiais, que se perdem pelo fenômeno da morte. Os demais corpos são
espirituais e o ser os vai abandonando gradativamente na medida em que evolui até se tornar espirito
puro.
1º CORPO FÍSICO - É constituído de átomos, moléculas sólidas, liquidas e gasosas. É um
complexo composto de 4 elementos vitais: carbono, oxigênio, nitrogênio e hidrogênio. Esses formam
juntamente com outros elementos que se encontram em proporções variadas no Corpo Físico Denso.
O Corpo Físico retrata todos os corpos e transmite todas as energias dos raios através dos chakras
que são representados pelo sistema endócrino. É um corpo material, constituído de ossos, pele,
sangue. Apresenta cinco sentidos básicos: tato, paladar, olfato, visão e audição. As vibrações emitidas
pelos corpos superiores são absorvidas pela estrutura óssea e pelos músculos, nervos e ligamentos.
Este corpo reage aos toques físicos e depende de alimentos materiais para se manter em atividade. O
espírito, foco inteligente e diretor da vida, está envolto por vários campos energéticos, casa qual a vibrar
na dimensão espacial que lhe é própria, sendo o campo físico, a camada mais externa, a mais
densificada da complexidade humana. A matéria é o instrumento de que o espirito se serve ao mesmo
tempo, sobre o qual exerce a sua ação para conquistar a sua evolução.
2º CORPO ETÉRICO - É a sede energética codificada de todos os outros corpos. É um corpo
essencialmente energético, mediando fenômenos eletromagnéticos do corpo astral ao corpo físico
denso. Dele também são refletidas as energias latentes dos outros corpos. Capa fina sobre a pele, de
matéria etérica que forma o magnetismo humano, dá vida, tempo, movimento e sensibilidade ao corpo
físico. Campo magnético mediador entre o corpo astral e o físico, ou seja, elo plástico, sede dos
chakras, mantenedor energético, verdadeira usina de energia. Distribui as energias vitalizantes,
condensando as energias espirituais em direção ao corpo físico. Responsável pelo nosso vigor e pela
nossa visão estrutura extremamente tênue, invisível ao olho humano. Seu comprimento de onda é
superior ao ultravioleta, razão porque é dissociado por esta.
Quando exsudado por médiuns, proporciona fenômenos espirituais: materialização, teletransporte,
dissolução de objetos e etc... Material exsudado denominado ectoplasma. Sua função é estabelecer a
saúde, automaticamente, sem interferência da consciência. Promove harmonia no corpo físico. Feito por
cordões ligados aos centros de forças e as ligações dos cordões se dão na região do bulbo ou nuca.
Possui individualidade própria, mas não tem consciência. Promove a ação de atos eletivos,
desejos, emoções, etc. Nascidos na “Consciência Superior”, sobre o corpo físico ou cérebro carnal.
Maioria das enfermidades antes de atingir o corpo físico atinge o duplo etérico. As cirurgias Astrais, via
de regra, são realizadas no duplo etérico, que pode ser afastado do corpo físico através do passe.
Dissocia-se do corpo físico logo após a morte e, a seguir, dissolve-se em questão de horas.
Compõe-se de minúsculas linhas de energia “qual teia fulgurante de raios de luz”. Modela e firma a
matéria física dos tecidos do corpo. Estende-se de ¼ polegada (6,34mm) a duas polegadas (50,78mm)
além do Corpo Físico e pulsa em cerca de 15-20 ciclos por minutos. Relaciona-se com o apego,
emoções e a audição. Também chamado corpo dos desejos. Tem forma humana, pois é o seu molde.
Estabelece a saúde, tem individualidade em cada encarnação.

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Está ligada à doação ou exteriorização de energias, pois no corpo etérico é que se situam os
chakras ou centros de força. O corpo etérico tem importante papel nas terapias energéticas por ser o
mediador ou elo plástico entre o corpo físico e o astral. Essas ligações acontecem ou se fazem por
cordões ligados aos chakras ou centros de força.
3º CORPO ASTRAL – Emocional, sensibilidade geral, instinto, emoções passionais. Primeiro
invólucro espiritual mais próximo da matéria, facilmente visível por clarividentes. Luminosidade variável,
branca argêntea, azulada etc. É o Modelo Organizador Biológico (MOB), o molde que estrutura o Corpo
Físico. Observável por fotografias, vidência, moldagens, impressões digitais, tácteis e aparições
fantasmagóricas. É neste corpo que ocorre às manifestações mediúnicas.
Abriga as energias criadas pelos nossos sentimentos negativos, instintos, vícios, paixões e
emoções passionais animalizadas e grosseiras, tem ainda a função da sensibilidade de dor ou prazer,
registro das emoções sob vontade, desejos, sentimentos, etc., que nele são impressos pela força do
psiquismo, ao reencarnar mutilações plasmar-se-ão ao corpo físico. Pode-se dizer que o corpo recebe a
impressão, o perispírito a transmite, e o Espírito, que é o ser sensível e inteligente recebe. Quando o ato
é de iniciativa do Espírito, pode dizer-se que o Espírito quer, o perispírito transmite e o corpo executa.
Invólucro espiritual mais próximo da matéria possível de ser visto em clarividência. Todos os
espíritos encarnantes possuem esta estrutura corpórea sutil, mão é a mesma densidade em todas as
criaturas humanas. Quanto mais evoluído o espírito, menos denso é o corpo astral. Sua forma pode ser
modificada pela vontade ou ação de energias negativas auto induzidas. Estas células se materializam a
cada nova encarnação, cada uma de per si, dentro de funções que lhe cabem, cumprido seus deveres,
tudo bem gravado no DNA, em código cifrado.
O corpo astral comanda o corpo físico através do sistema nervoso. Constituído de células de fluido
astral, com vida própria, que acompanham a evolução dos espíritos em suas diversas e sucessivas
existências, pois já pertence ao mundo animal, embora moleculares. As células de fluido astral são
agregadas permanentemente ao corpo astral de cada indivíduo, com ele evoluindo enquanto ajudam na
sua evolução.
O corpo físico das células envelhece e morre e a célula torna a reencarnar. Prova disto são as
cicatrizes superficiais que desaparecem, quando não atingem o corpo astral das células, mas apenas
seu corpo físico, e então elas reencarnam no mesmo lugar, e a cicatriz não permanece. Os cientistas
dizem: Células do corpo humano renovam-se todas (menos as nervosas) a cada 7 anos, mas a vida de
algumas é muito mais breve, permanece, porque não vêm outras células para substituir as que voltaram
ao acervo do Plano Astral.
Todos os espíritos incorporantes em médiuns possuem esta estrutura corpórea sutil, necessária à
sua manutenção no mundo astral. Os espíritos que não possuem este corpo por sua evolução se
comunicam com o médium via intuição mental. Separa-se facilmente do corpo físico durante o sono, ou
por indução, tanto pela vontade da mente de um encarnado, como por ação de fortes traumatismos,
anestesia, alcoolismo, drogas, choque emotivo ou desdobramento apométrico, fazem-se projeções
astrais conscientes, ou por sonhos, viajamos no tempo e no espaço. Tem a condição de desdobrar-se
em 7 subníveis conservando sua consciência e faculdade.
Este corpo, também chamado de Emocional, é o primeiro invólucro espiritual mais próximo da
matéria, de luminosidade variável, branca argêntea, azulada etc. Desconfiamos que os espíritos que
estão na forma ovoide e que se apresentam sem a forma humana, na realidade não perderam o corpo
astral, eles o implodiram. Afirmamos isso em virtude de termos conseguido incorporá-los e restabelecer
a sua forma humana. Se houvessem perdido, isso não seria possível.
Por outro lado, verifica-se também que os médiuns que se recusam sistematicamente a educar sua
mediunidade e colocá-la a serviço do semelhante no trabalho do bem, acumulam energias nesse corpo
e no Duplo, deformando-os e prejudicando-os.
4º CORPO MENTAL INFERIOR - É também denominado de matriz astral e chamado pelos
kardecistas de perispírito. Sua constituição reflete o estado consciencial do individuo. É alma inteligente,
mentalidade, reflexão, raciocínio, associação de ideias, percepção, paixão, sensações, instinto, apetite,
impulsos de desejos de natureza grosseira e violenta e o pensamento concreto. É o corpo que engloba
as percepções simples, através dos 5 sentidos comuns, avaliando o mundo através do peso, cheiro,
cor, tamanho, gosto, som, etc. É o primeiro grande banco de dados onde a mente física busca as
informações que precisa, seu raciocínio é seletivo. Ele registra aquilo que, exterior à nossa pele,
impressiona o nosso sistema nervoso. É o nosso repositório cognitivo, fonte da intelectualidade, campo
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do raciocínio elaborado e dele brotam os poderes da mente. Está mais relacionado com o ego inferior
ou personalidade encarnada.
Neste corpo estão as energias criadas pelos nossos pensamentos e automatismos relacionados
com o comodismo e gozo dos prazeres mundanos. As ações intempestivas, os impulsos, desleais e
ilícitos. Cabe ao homem disciplinar e dominar essas forças vivas que herdou da fase animal. A
brutalidade, malícia, a violência, a desforra, a astúcia ou a voracidade, embora sejam qualidades
louváveis e necessárias á sobrevivência, do animal sob a direção da mente instintiva, são um grande
mal, quando a serviço do homem, que já possui o discernimento superior do raciocínio. O homem tem
que se evangelizar porque tais práticas, além do limite fixado pelas necessidades humanas, termina por
escravizar o homem aos grilhões da vida inferior animal.
Veiculo utilizado pelo Eu Cósmico para se manifestar como intelecto concreto e abstrato. Nele a
vontade se transforma em ação, depois da escolha subjacente ao ato volitivo. É percebido pela vidência
ou registrado por fotografias (Kirlian).
É composto de substâncias ainda mais finas, associadas a pensamentos e processos mentais.
Geralmente aparece como uma luz amarela brilhante que se irradia nas proximidades da cabeça e dos
ombros e se estende a volta do corpo. Expande-se a uma distância de 75 cm a 2 m do corpo. Contém a
estrutura das nossas ideias. Dentro dele podemos ver formas de pensamentos semelhantes a bolhas de
brilhos e formas variáveis, cores adicionais, superpostas e que na realidade, emanam do nível
emocional. (Amebas e forma pensamento)
Pensamentos habituais tornam-se forças bem-formadas (Amebas e forma pensamento) muito
poderosas, que depois exercem influência sobre a vida. Importante veículo de ligação e harmonização
do binômio razão-emoções. Pensamentos negativos: Viciações oriundas de desregramento sexual uso
de drogas, álcool, tabagismo, gula e outras, podem atingir, e se fixar e danificar o corpo mental inferior.
5º CORPO MENTAL SUPERIOR - É o corpo sede da percepção e da consciência. É o corpo das
ideias, do raciocínio, da vontade, desejos, força, imaginação e determinação. Também memória, o
domínio do meio, orgulho, egoísmo e apego ao poder de mando. Sede das energias criadas pelos
nossos pensamentos. É formada pela mente intelectiva, consciente, objetiva ou espiritual. É o
responsável pelo raciocínio, desejos e pensamentos nobres. É o que distingue o homem do bruto.
Memória criativa, pode ser percebida pela vidência. O segundo grande banco de dados de que dispõe o
ser. Quando ligado às coisas superiores, ocupa-se de estudos e pesquisas visando o aprimoramento do
ser, quando apegado às vivências inferiores em conexão com seus atributos de poder, mando e
domínio do meio, cria sérias dificuldades à personalidade encarnada.
Memória criativa pode ser percebida pela vidência. Ele elabora e estrutura princípios e ideias
abstratas, buscando sínteses que são geradoras de novas ideias e assim por diante, infinitamente.
Por ser o equipo do raciocínio criativo, é nele que acontece a elaboração do processo responsável
pelo avanço científico e tecnológico, além de todo nosso embasamento filosófico. É o corpo que faz
avaliações, formula teorias, relaciona símbolos e leis.
Trata do subjetivo, da imaginação, está mais relacionado com o Eu Superior ou Crístico, com a
Individualidade. É o Corpo Causal, detentor da vontade e imaginação, normalmente o gerenciador dos
programas e ações do ser. Apega-se facilmente ao mando e poder, é o nível que tem o atributo do
domínio do meio onde o ser vive, podendo por alguma contrariedade reagir negativamente a esse meio.
Não temos os corpos da individualidade desenvolvidos porque o egoísmo (personalidade)
obscureceu nossa alma ou a nossa individualidade. Para conhecermos os mundos celestiais
necessitamos desenvolver os veículos superiores de expressão, através da nossa reforma intima
(trabalhando o orgulho e o egoísmo). O corpo mental superior tem estreita relação com a vontade da
consciência, com a causa de tudo o que existe no mundo mental, astral e material.
Sabemos que todos os corpos do agregado espiritual estão interligados pelo cordão de prata e
pelos cordões fluídicos dos chakras. Assim, o Mental Superior mostra em sua anatomia essa ligação
energética, com bastante clareza.
6º CORPO BÚDICO - É o decodificador da Matriz Espiritual para os demais corpos. É o plasmador
da individualidade do ser. É também conhecido como Corpo Causal. Reino Arcangélico. Engenheiros
Siderais. Inconsciente passado ou arcaico. Banco de dados da consciência, núcleo da consciência.
Registro dos dados relativos à nossa evolução. Composto de três almas: Alma consciencial, Alma
Intuitiva e Alma moral. É a primeira estrutura vibratória que envolve o espírito. A palavra Buddhi vem do
sânscrito e traduz-se sabedoria, isto é, o corpo da Sabedoria divina, da intuição, dos lampejos divinos e
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dos sentimentos superiores. É a contraparte superior do corpo astral ou emocional. Sede do amor
incondicional pelo Criador e pelo próximo, da renúncia, do perdão, da compaixão e do desprendimento
da pureza, da síntese, da unidade.
Este corpo não precisa ser fabricado ou desenvolvido, basta o despertar de sua existência.
Possível dizer que é o períspirito em sua manifestação etimológica do termo. É um corpo atemporal
como o Mental Superior. É o verdadeiro Perispírito, ao final do processo evolutivo, quando os demais
corpos a ele se fundiram. É nele que se gravam as ações do espírito, dele partem as notas de harmonia
ou desarmonia ali impressas.
As experiências bem significadas estão ali arquivadas e são patrimônio do espírito, as mal
resolvidas são remetidas de volta à personalidade encarnada para novas e melhores significações. É no
espírito, o grande núcleo de potenciação da sua consciência cósmica, onde ele tem noção da sua
participação no universo. É o grande banco de dados da consciência, ali armazenados bilhões de anos
de experiência vivenciadas pelo espírito eterno.
No corpo Búdico acontece a elaboração, triagem, seleção e delineamento dos rumos que devem
ser seguidos e vividos pela parte encarnada. Responsável pela somatização no corpo físico ou no
psiquismo da personalidade encarnada através de sua impulsão.
As três Almas - Moral, Intuitiva e Consciencial: são
veículos e instrumentos do espírito. Suas linhas de
força formam o corpo do mesmo, matéria hiperfisica,
de sutil quintessenciação. Tem como atributo principal
o grande núcleo de potenciação da consciência. Lá as
experiências e acontecimentos ligados ao ser estão
armazenadas e é de lá que partem as ordens do
reciclar permanente das experiências mal resolvidas.
•Alma Moral - Discernimento do bem e do mal sob
o ponto de vista individual tem a forma de um sol em
chamas, é o veículo que impulsiona o espírito a
obediência às leis do local onde está encarnado e
comanda o comportamento e a relação ao meio.
Lembranças de vidas vivenciadas a menos de 300
anos.
•Alma Intuitiva - Intuição, inspiração do gênio
científico, literário e artístico. Iluminismo. Em forma de
ponta de lança triangular irradiando em torno chamas
ramificadas animadas de movimento rotatório lento;
antena captadora e registradora das informações que
vibram no cosmo. Lembranças de vidas vivenciadas
entre 300 e 700 anos.
•Alma Consciencial - Em forma de pequeno sol
muito brilhante, radiações retilíneas, centro da
individualidade espiritual. Consciência coordenadora e
diretora da vida, elo de ligação com a centelha divina,
lembranças de vidas vivenciadas ocorridas a mais de
700 anos.
É esse discernimento que faculta ao homem a capacidade de reconhecer e compreender as
verdades mais profundas, sem precisar usar a mente, o intelecto racional ou abstrato. Para desenvolver
plenamente o Buddhi, nossa intuição, precisamos compreender e controlar nossas emoções. Não existe
um acesso propriamente ao Corpo Búdico. Existem consultas através do Mental Superior e este pode
repassar para os demais corpos de acordo com o tipo de informação.
De um modo geral este Corpo é pouco conhecido, longe de nossos padrões físicos e de nossos
meios de expressão, não há como compará-lo. Tudo o que é inferior tende ao movimento descendente
e o soma passa a ser o grande fio terra do ser em evolução. Quando em trabalho de limpeza dos
cordões energéticos que ligam os corpos, observamos que ao se desbloquear os cordões, intensa e
luminosa torrente de luz multicor jorra até os corpos inferiores.
7º CORPO ATMICO - É o veículo mais sutil, de expressão do espírito individual, onde estão
gravadas todas as vivências que o ser espiritual gravou ao longo de suas encarnações. Inconsciente

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puro, espirito em essência, Centelha Divina, semente pulsante da vida, Atma, Eu Crístico, Eu cósmico,
Eu Divino. É a real casa do ser, templo sagrado que nos é mais intimo e tem relação estreita com a
nossa inspiração e imaginação.
O corpo Atímico é livre, idiogênese 34 diretriz e formativa, é o nosso principio fundamental e
coordenador. Basta que nos religuemos a ele através de uma prece, de uma conversa intima com a
gente mesmo, de uma religião qualquer. É raro encontrar uma pessoa realmente religiosa ou
espiritualizada. Quase sempre, a pessoa acredita que é religiosa, mas na verdade é apenas uma
pessoa emotiva e presa ao poste de suas crenças.
Jesus afirmou “Vós Sois Deuses”, por sermos idênticos a Deus pelo ser (Essência), mas diferente
dele pelo existir, e Oxalá é eternamente presente. O corpo do espirito não pode ser construído, nem
desenvolvido, tampouco desperto. Esfera multifacetada, verdadeiro sol irisado de luzes policrômicas,
inexplicável, indescritível, imanente, transcendente e eterno. É como a flor que na sua expressão de
beleza pura, contém a essência do vegetal por inteiro.
O Corpo Astral é molde e o Corpo Físico é idêntico, só que mais sutil formado por matéria astral. A
dupla condição do médium umbandista, o selo mediúnico, é a readaptação em seus processos
comportamentais e em sua organização astro-etéreo-física, variando a intensidade sempre de acordo
com o seu grau evolutivo. Este corpo sofre um acréscimo energético nos centros vitais, os Chakras,
visando uma maior precipitação fluídica magnética, a qual vitalizará todo o complexo etéreo-físico do
médium e será o suporte vibracional para o contato e o sustentáculo mediúnico.
Tais ajustes são fundamentais para que, após a ignição, o médium consiga manter o seu teor
vibracional e o contato com a entidade astral, evitando desequilíbrios energéticos que ocasionam as
dúvidas, oscilações, consultas atravessadas, etc. Porém esses acréscimos vibratórios devem ser
sempre revitalizados, fazendo com que o médium funcione como um dínamo (gerador) e não como uma
pilha. No entanto, como esses 7 Veículos são expressões vitais e constituídas de 3 organismos é dentro
dessa condição básica que qualifica-o para entrar no aspecto mais essencial de sua natureza. Assim,
temos: Organismo Mental, Organismo Astral e Organismo Físico.
O ORGANISMO MENTAL - veículo dimensional é constituído de energia sutilíssima, é a sede da
consciência, vela a Essência Espiritual, a Autoconsciência – a Luz Espiritual é o organismo mais
rarefeito, refletindo o Ser Espiritual em essência e está afeto ao pensamento. Este organismo tem seu
ponto de equivalência no corpo físico, na cabeça (cérebro ou encéfalo, ou todo sistema nervoso
central), principalmente nos órgãos da visão (olhos) e audição (ouvidos). Fazendo a interconexão com
os demais organismos há o fluido nervoso, consolidado no líquido cefalorraquidiano (liquor). O fluido
nervoso (consolidado no líquor) é a expressão do organismo mental no organismo físico.
O ORGANISMO ASTRAL é o veículo intermediário entre o mais sutil e o denso, isto é, entre o
mental e o físico, é sede dos sentimentos, das emoções. Vela a vontade, a percepção, o Verbo
Espiritual. Nele encontramos os centros de iluminação, conhecidos como CHAKRAS. Está afeto ao
Sentimento. Este organismo astral tem seu ponto de equivalência no tórax, principalmente no sistema
fonocardiorespiratório (laringe, coração e pulmões), sistema hematológico, órgãos hematopoéticos,
sistema endócrino. Fazendo a interconexão através do fluido prânico – sangue. O fluido prânico
(consolidado no sangue) é a expressão do organismo astral no organismo físico.
O ORGANISMO ETÉREO-FÍSICO, constituído de sólidos, líquidos, gases e éteres, é onde se situa
a sede das sensações, das ações, da manifestação; é considerado a concretização dos demais
veículos dimensionais. Está afeto à ação. Este tem sua expressão máxima na região abdominal, nas
vísceras. O elemento conector é o fluido mecânico - linfa. O fluido mecânico (consolidado na linfa) é a
expressão de elementos etéricos no organismo físico.
No organismo físico, especificamente em suas três regiões, cabeça, tórax e abdome, se expressam
e se relacionam no organismo mental, astral e físico. Assim o 1º plano relaciona-se com a visão
(cérebro) e audição (cerebelo). O 2º plano liga a cabeça com o tórax, por meio da nasofaringe, laringe,
traqueia e finalmente pulmões e coração. O 3º plano liga a cabeça com o abdome por meio da boca,
língua, dentes, faringe, esôfago (que passa pelo tórax), estômago, duodeno, intestino delgado, intestino
grosso e ânus. Da boca chega-se ao fim do intestino grosso (reto-ânus). São “entrada” e “saída” que
devem controlar os alimentos ingeridos pela boca. Contudo, devemos considerar alimentos também o

34
Idiogênese - Idiogênese - designa origem espontânea, sem causa evidente, é a formação dos corpos que expressarão a consciência individual.
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que entra pelos outros orifícios, tais como: imagens (visão), sons (audição), sensações táteis (tato), ar e
sucedâneos, etc., devendo haver excreções correspondentes para cada um.

EQUIVALÊNCIA DOS ORGANISMOS


Organismo Sede de Equivalência Órgãos Arquétipo Doutrina Cosmo
MENTAL Pensamentos e Ideias Cabeça Cérebro e cerebelo Preto Velho Tântrica Luz
ASTRAL Sentimentos e emoções Tórax Tireoide, timo, coração e pulmões Yori Mântrica Som
ETÉREO- Ações, sensações Abdome Estômago, intestino e bexiga Caboclo Yântrica Movimento
FÍSICO

7.5. OS SETE NÍVEIS OU CAMADAS DO CAMPO ÁURICO


A aura é um campo de energia que envolve os seres e a tudo o que existe. Ela possui sete
camadas de energias cada vez mais sutis, conforme declaram os clarividentes pesquisadores do
assunto. Cada camada parece ser diferente da outra e exerce uma função específica. Cada uma delas
está associada a um chakra, ou seja, a primeira camada está associada ao primeiro chakra, a segunda
ao segundo chakra e assim por diante. É importante entendermos sobre essas camadas, pois são
informações que contribuem com o nosso aprimoramento pessoal. No dia a dia somos expostos à
inúmeras experiências que podem mexer com nossas emoções e consequentemente alterar nosso
estado de espírito. Nossas emoções, pensamentos e escolhas interferem e influenciam no nosso campo
áurico. O conhecimento sobre essas camadas e suas funções, nos proporciona maior discernimento e
inclusive diagnósticos de desequilíbrios em determinado campo específico.

RESUMO SOBRE CADA CAMADA OU NÍVEL DO CAMPO ÁURICO:


NÍVEL 7 CORPO KETÉRICO/CAUSAL – 7ª camada do campo áurico – bem como o 7º chakra
(coronário), está vinculada à mente mais elevada e ao saber, e a integração da nossa constituição
espiritual e física. Essa camada refere-se ao nível mental do campo espiritual. É uma camada com um
padrão altamente estruturado. Possui a forma externa ovalada, ao passo que todas as camadas
anteriores possuem as formas internas e externas alinhadas ao corpo. “Quando eleva-se a consciência
ao 7º nível da aura, conhecemos que nos identificamos com o Criador.”
NÍVEL 6 CORPO CELESTIAL – 6ª camada do campo áurico – está associada ao amor celestial,
um amor que se estende além do âmbito humano e abrange toda a vida. Assim como o 6º chakra
(frontal), considera todas as formas de vida preciosas manifestações de Deus e proclama o zelo, a
proteção e o nutrimento de toda a vida. É o nível emocional do campo espiritual. É o nível pelo qual
experimentamos o êxtase espiritual. Podemos alcançá-lo por intermédio da meditação e de muitas
outras formas de trabalho e transformação pessoal. “Quando atingimos o ponto de “estar” onde
conhecemos nossa conexão com todo o universo, quando vemos a luz e o amor em tudo o que existe,
quando mergulhamos na luz e nos sentimentos dela e ela em nós e nos identificamos com Deus,
elevamos nossa consciência até o sexto nível da aura.”
Nível 5 MATRIZ ETÉRICA DO CORPO – 5ª
camada do campo áurico – associada a uma
vontade mais alta, ligada à vontade divina, ao 5º
chakra (laríngeo) conecção com o poder da palavra,
com atenção e responsabilidade pelos nossos
atos. Essa camada contém todas as formas que
existem no corpo físico em forma heliográfica ou
padronizada. Assemelha-se a linhas claras ou
transparentes sobre um fundo azul-cobalto,
parecido com uma cópia heliográfica de arquiteto. É
o nível em que o som cria a matéria, e é mais eficaz
na cura.
NÍVEL 4 CORPO ASTRAL – 4ª camada do
campo áurico – associada ao 4º chakra (cardíaco),
é o veículo através do qual amamos, de forma

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universal, toda a humanidade. Composta de nuvens Chakras: Umbilical = Chakra Esplênico, Raiz = Básico
de cor ainda mais bonitas que a do corpo
emocional, porém geralmente cheia da luz do amor.
É a camada da aura num nível ainda mais astral, onde se observa uma interação entre as pessoas
não somente de forma física. Clarividentes constatam grossas bolhas de cor, de várias formas, que se
movem de um lado para o outro numa sala, entre as pessoas. Você pode sentir-se constrangido por
causa de alguém do outro lado da sala que, aparentemente, nem se deu conta da sua presença; em
outro nível, contudo, muita coisa está acontecendo. Há um fenômeno energético real que pode ser
percebido e sentido. Também quando as pessoas criam relações entre si, criam-se cordões a partir dos
chakras unindo-as uma a outra. Quanto mais intensa e profunda for a relação, mais numerosos e fortes
são os cordões, que são perceptíveis nas várias camadas. Quando as relações terminam, esses
cordões se dilaceram muito sofrimento. Existem casos onde o término de uma relação não foi
totalmente aceito por uma ou ambas as partes, e a pessoa não consegue se desvincular da ideia e das
lembranças. Nesse caso, é importante realizar uma atividade de cortar os cordões, para assim,
seguirem em frente com novas experiências e novas vivências. Essa atividade pode ser realizada para
qualquer tipo de relacionamento, desde amoroso, amizades e até familiares, onde muitas vezes não
aceitamos perdas de entes queridos, nos vendo presos à lembranças e ideias fortes do passado.
NÍVEL 3 CORPO MENTAL – 3ª camada do campo áurico – liga-se à nossa vida mental, à reflexão
linear, assim como o 3º chakra (plexo solar). Esse campo compõe-se de uma substância ainda mais
fina que o anterior e está associado aos pensamentos e processos mentais, ele expande-se e torna-se
ainda mais brilhante quando seu dono se concentra em processos mentais. Quase todo de cor amarela,
contém a estrutura das nossas ideias, dentro dela é possível ver formas de pensamento, que parecem
bolhas de brilho com formas variáveis, essas formas-pensamento emanam do nível emocional e
representa a emoção ligada a forma do pensamento. Quanto mais clara e melhor formada for uma ideia,
mais clara e melhor formada será a forma-pensamento associada a essa ideia. Pensamentos habituais
tornam-se forças bem formadas, muito poderosas, que vão exercer influência sobre nossa vida. Cabe
lembrar que é possível mudarmos ideias prejudiciais ao nosso desenvolvimento, é possível mudar a
partir de novas atitudes e novas ideias, que se alimentadas diariamente, se tornarão novas formas-
pensamento, essas novas ideias terão igualmente forças poderosas para o nosso bem estar pessoal, ao
passo que, as ideias nocivas se desintegrarão e serão eliminadas do nosso campo energético.
NÍVEL 2 CORPO EMOCIONAL – 2ª camada do campo áurico – em geral associa-se ao aspecto
emocional do ser humano e ao 2º chakra (esplênico). São os veículos através dos quais temos a nossa
vida emocional e os nossos sentimentos. Essa 2ª camada, ainda mais sutil que a 1ª, envolve as
emoções, o corpo emocional. Parece feito de nuvens coloridas, com cores vão dos tons brilhantes aos
escuros, dependendo da clareza ou da confusão dos sentimentos e da energia que os produz.
Sentimentos claros e ativos, como amor, alegria são brilhantes e claros; sentimentos confusos são
escuros e turvos.
NÍVEL 1 CORPO ETÉRICO – 1ª camada do campo áurico – assim com o 1º chakra (básico), está
ligada ao funcionamento físico e a sensação física - dor e prazer. Ligada ao funcionamento automático
e autônomo do corpo físico. Essa 1ª camada da aura se compõe de minúsculas linhas de energia,
parecidas com uma teia fulgurante de raios de luz, assemelham-se as linhas numa tela de televisão.
Tem a mesma estrutura do corpo físico e inclui todas as partes anatômicas e todos os órgãos.
Cada indivíduo possui uma emanação energética pessoal e única. Esta camada áurica revela o
conteúdo moral, intelectual, emocional e comportamental do indivíduo, bem como suas oscilações de
temperamento. Quanto mais ampla em dimensão é a camada áurica, mais iluminado é o espírito.
Quanto maior o seu brilho, maior seu conhecimento, cultura e intelectualidade. Quanto mais perfumada
a aura, maior o sentimento de amor. E quanto maior o número de cores emitidas, maior será a
aquisição definitiva do espírito.
A aura dos encarnados revela os aspectos acima, e principalmente o grau evolutivo no qual
estagiam provisoriamente. Suas cores estão mais relacionadas às emoções e pensamentos
momentâneos do que à aquisição definitiva do espírito, as cores da aura representarão diversos aspectos, a
saber:
1. Branca: Pureza, Simplicidade, Serenidade, Harmonia e Paz Interna.

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2. Verde Luminoso: simpatia, intelectualidade, euforia, alegria, controle emocional, jovialidade, empolgação e
saúde física.
3. Amarelo: inteligência, cultura, dinamismo, astúcia, destreza mental e força emocional.
4. Laranja: Criatividade, sensualidade, prazer, força vital, alegria emocional, estabilidade, segurança pessoal.
5. Azul Claro: Tranquilidade, ponderação, tolerância, equilíbrio emocional, estabilidade e calma interior.
6. Violeta: Força moral, visão ampliada, profundidade, sentimentalismo elevado, prudência, mentalismo
superior, sabedoria espiritual consciente.
7. Vermelho claro e brilhante: dinamismo, energia e força física, sagacidade, atividade física, saúde e força
vital, sensualidade natural, simpatia eloquente, empolgação e alegria esfuziante.
8. Rosa: amorosidade, sinceridade, meiguice, doçura, harmonia emocional, sentimento maternal e protetivo.
9. Dourada: sabedoria plena, cultura e conhecimento plenos, sensibilidade, perfeição moral, divindade.
10. Verde escuro: depressão, angústia, saúde debilitada, tristeza, vícios ( na região onde se localiza a cor),
confusão mental e emocional.
11. Vermelho escuro: agressividade, sensualidade e sexualidade extremada e instintiva, imoralidade,
crueldade e sadismo, raiva, ódio e irritabilidade, dor física na região onde se localiza.
12. Negra: crueldade extrema e absoluta, mentalidade inferior, baixa moral, instabilidade emocional, torpeza
mental, bloqueio da receptividade a qualquer orientação, arrogância e presunção desmedida, ódio.
13. Roxo escuro: vaidade, autoritarismo, falta de escrúpulos, maledicência, insinceridade, eloquência vulgar,
irredutibilidade, ganância, desejo de poder, conhecimento mágico utilizado para o mal.
14. Azul escuro: impaciência, caos emocional, confusão mental, distorção de valores, insalubridade mental e
moral, demência, incapacidade cognitiva com a realidade, periculosidade, agressividade não externada.
15. Laranja escuro: libertinagem, falta de escrúpulos, comportamento instintivo, reativo e agressivo, baixa
moral, personalidade escandalosa, perversão sexual e sadismo, agressividade implícita.
16. Rosa escuro: falta de amor-próprio, ciúme, insegurança, falta de autodomínio, autopunição, martírio
emocional e sofrimento intenso.
17. Amarelo escuro: pouca inteligência, falta de cultura, primitivismo mental e moral, doenças de
incapacidade mental tais como mongolismo e esquizofrenia, entre outras; egoísmo extremo, vaidade, orgulho,
poder e força moral voltada para a autoglorificação, auto importância e manipulação mental e moral alheia, falta de
generosidade, avareza.
18. Dourado sem brilho: significa queda angélica, ou seja, espírito que galgava alta hierarquia espiritual e que
sofre grande queda evolutiva por deixar aflorar antigos defeitos morais e, em experiência encarnatória, busca
corrigir-se em difíceis missões dentro da humanidade. Além disso, associa-se a esta cor o mal-uso da sabedoria, o
orgulho em excesso e o conhecimento não repartido.

7.6. SISTEMA GLANDULAR ENDÓCRINO


O sistema endócrino tem por função principal o controle do metabolismo geral do organismo, sendo
constituído por glândulas que não possuem dutos e por isso mesmo lançam seus produtos diretamente
na corrente sanguínea. Essas substâncias que as glândulas endócrinas produzem são denominadas
hormônios.
Os hormônios apresentam efeitos predominantemente estimulantes e, como são lançados
diretamente na corrente sanguínea, espalham-se por todo o corpo, muito embora tenham sempre um
endereço certo, isto é, só atue, cada um, num determinado órgão ou tecido específico do organismo.
As mais importantes glândulas endócrinas são: a hipófise, a epífise, a tireoide, as paratireoides, o
timo, pâncreas, o baço, as suprarrenais e as gônadas, estas ultimas aparecem em grande parte de
estudiosos do assunto.

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A Hipófise, também chamada pituitária,


encontra-se localizada dentro da caixa craniana,
apresentando um diâmetro de aproximadamente
1cm. Ela produz hormônios que, além de
exercerem ação sobre o funcionamento de todo o
restante do sistema endócrino, controlam,
também, o crescimento do organismo, o
desenvolvimento e maturação das gônadas, além
de estimularem a secreção láctea da mulher após
o parto.
A Hipófise, no plano material, é a glândula-
mestra de todo o sistema endócrino, e uma de
suas características ê que apresenta conexões
com certos segmentos do sistema nervoso.
A Epífise e muitas vezes chamada pineal e
encontra-se, também, dentro da caixa craniana.
Suas funções ainda não são muito bem
compreendidas pela ciência oficial.
Embora seja normalmente aceita como parte
do sistema endócrino, não se conseguiu ainda
identificar, com certeza, qualquer hormônio
produzido por ela.
A epífise é importante geratriz de energias psíquicas, que atuam em todo o organismo e que
desempenham papel especial nas atividades mediúnicas, como é o caso do passe, por exemplo.
A Tireoide situa-se na região anterior do pescoço, logo abaixo da laringe, envolvendo os lados e a
frente da traqueia. Seus hormônios são responsáveis pela manutenção do nível normal do metabolismo
geral do organismo, desempenha, também, papel relevante no processo de crescimento do corpo dos
jovens. As Paratireóides são em número de 4, do tamanho de grãos de arroz, encontrando-se
encravadas ou superpostas na região posterior da tireoide - 2 em cada lado. O hormônio produzido
pelas paratireoides exerce papel fundamental no metabolismo do cálcio e dos fosfatos.
O Pâncreas sua função endócrina é exercida através da produção da insulina - hormônio que
controla a absorção do açúcar pelas células do organismo. A falta ou escassez de insulina no sangue
produz a enfermidade conhecida por diabete. É o produtor do suco pancreático, substância de suma
importância no processo digestivo.
O Timo é o responsável pelas emoções, os sentimentos, a estrutura vital no que se refere à
capacidade de sentir. É essa glândula que controla o emocional. A lesão, no físico, causa
consequências no plano sutil que se expressam por tendência à frieza, desequilíbrio, tendência a atos
impulsivos violentos, que podem levar ao suicídio ou ao homicídio.
O Pâncreas é uma glândula mista localizada na região abdominal, assim chamada pelo fato de
possuir tanto funções endócrinas quanto exócrinas (lançam suas secreções para fora do corpo ou nas
cavidades de órgãos ocos). Na região endócrina do pâncreas encontramos as ilhotas de Langerhans,
constituídas por dois tipos de células: as células betas, que produzem o hormônio insulina; e as células
alfa, que produzem o hormônio glucagon.
O Baço35 é a maior das glândulas endócrinas. Está situado do lado esquerdo ao lado da grande
curvatura do estômago, entre este e o diafragma. Tem o formato de uma fava com uns 13 cm de
comprimento e 8 cm de largura. Normalmente, com os movimentos da respiração desloca-se dentro de
certos limites. Pode aumentar de tamanho em certas doenças como febre tifoide ou malária, ou em
doenças do próprio órgão como a leucemia. O Baço sempre se dilata durante a digestão. Essa glândula
é alimentada pela artéria esplênica e suas veias desembocam na veia aorta que por sua vez descarrega
no fígado.

35
Esplênico - O chakra do baço não está indicado nos livros da índia, em seu lugar aparece o Swadhisthana, situado na vizinhança dos órgãos genitais ao
qual se assinalam as mesmas 6s pétalas. Em nosso entender o despertamento deste centro deve considerar-se como uma desgraça pelos graves perigos com
ele relacionados. No plano egípcio de desenvolvimento se tomavam esquisitas precauções para evitar tal despertamento. (A Vida Oculta da Maçonaria de C.
W. Leadbeater, Ed. Pensamento, SP/1956.)
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As Suprarrenais são em número de 2, localizadas sobre cada um dos rins, daí decorrendo sua
denominação, elas produzem grande número de hormônios - já foram identificados mais de 30 - que
podem ser divididos em dois grandes grupos: o da adrenalina e noradrenalina e o dos outros
hormônios. Este último grupo é o responsável, pelo controle da metabolização do sódio, do potássio e
dos cloretos, desempenhando ação significativa quanto a função renal e a cardiovascular. O papel
desempenhado pelas suprarrenais é tão importante que a falta dos seus hormônios leva o indivíduo à
morte num intervalo de 3 a 5 dias.
Gônadas:
- Os Testículos em número de 2, são as gônadas masculinas, eles têm dupla função: produzem
espermatozoides e secretam hormônios. A testosterona é o principal hormônio por eles produzido,
sendo responsável pela formação e desenvolvimento dos caracteres sexuais primários e secundários
no organismo masculino.
- Os Ovários em número de 2, são as gônadas do organismo feminino, na sua função endócrina,
produzem progesterona e estrógenos. Os estrógenos são responsáveis, pelos caracteres sexuais
secundários da mulher - mamas, pêlos, etc. - e a progesterona está relacionada com o processo da
gestação.
Nota: Apêndice - Funciona como uma válvula, onde são elaboradas as informações recebidas pela pineal, sendo ali
processadas e amplificadas, equilibrando as polaridades negativas e positivas, para enviar a descarga que atua sobre a
matéria. Por isso, as pessoas que sofreram ablação cirúrgica, ficam com capacidade limitada de realizar efeitos físicos.
Quando conseguem, são de pouca duração, ou de pequena intensidade. Além disso, há baixa de vitalidade, menor resistência
vital. Essas pessoas terão dificuldade de atingir metas, convencer outras pessoas a se envolverem nos projetos que elas
equacionam. Terão bloqueios e, ocasionalmente, pois o fluxo de energia vital não lhes escoa contínuo, o que lhes acarreta
certa insegurança quanto a serem capazes de conseguir o que almejam. Podem ter dificuldades nos planos social e
sentimental, havendo altos e baixos no decorrer de suas vidas. Tudo isso cessa ao se refazer o apêndice de forma energética,
o que precisa ser feito em períodos certos, com reforço a cada três meses. Reforçando-se três vezes seguidas, é o suficiente.

8. ASPECTOS BÁSICOS DA DOUTRINA DE UMBANDA


Uma visão geral dos vários tipos de ritual, encontráveis nos terreiros, não mostra prontamente a
Doutrina de Umbanda. Isto se deve à presença do sincretismo que mascara a verdadeira Doutrina, de
forma a se adaptar às necessidades da população que frequenta os templos afins. Os princípios que
servem de base para todo o Movimento Umbandista são sensíveis, especialmente, nos Templos
Iniciáticos e Esotéricos nos rituais internos de alguns terreiros, onde se percebe um interesse maior na
busca da evolução espiritual, sem os véus da ilusão ditados pelo mito.
Assim, se fôssemos tentar compor uma Doutrina consistente, a partir das manifestações
sincréticas, seria impossível atingir um quadro coerente, e mesmo que fosse possível, o mesmo ainda
estaria absolutamente distante dos ensinamentos transmitidos pela Corrente Iniciática. Também é
importante salientar que, excluindo-se as manifestações do sincretismo nos terreiros, é possível isolar
determinados pontos de semelhança e conceitos compartilhados.
Nos diversos terreiros encontra-se a presença Seres Confraria dos Espíritos Ancestrais, condutora
do Aumbandan no planeta, que se manifestam pela incorporação nas formas de Caboclos, Pretos-
velhos e Crianças. Este é o ponto básico qualificador da doutrina professada por determinado núcleo
espiritualista. A homogeneidade no encontro deste fator que eclodiu em coletividades distintas e fez
surgir o Movimento Umbandista, e leva à conclusão de que a Doutrina de Umbanda é fruto da revelação
destas entidades através de seus médiuns e não o resultado de uma miscigenação de cultos afro-
ameríndios.
A partir disto, constrói-se toda a doutrina de Umbanda, fundada no Tríplice Caminho constituído
pelas Doutrinas Mântrica, Yântrica e Tântrica36 que velam o mistério da Cosmogênese. Todos os
processos relacionados à evolução dos Seres Espirituais no Reino Natural são observados à luz destes
princípios ternários e através da lei das analogias, aplicados desde o nível microssomático até o
macrocósmico. “A Doutrina Tântrica é o caminho para a purificação e sublimação do Organismo Mental no homem, e os
Mestres Tântricos são os Mestres da Sabedoria e da Humildade. A Doutrina Mântrica é o caminho para a purificação e
sublimação do Organismo Astral, e os Mestres Mântricos são os Mestres do Amor e da Pureza. A Doutrina Yântrica é o
caminho para a purificação do Organismo Etéricofísico, e os Mestres Yântricos são os Mestres da Ação e da Fortaleza”.
As entidades que se apresentam na Umbanda vêm personificar a Simplicidade, a Pureza e a
Sabedoria, em nome do Cristo Jesus - o Tutor Máximo do Planeta Terra. Através de seus conselhos,

36
A Doutrina Mântrica corresponde ao SOM, a Tântrica corresponde à LUZ, a Mântrica e a Yântrica ao Movimento.
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exemplos e da movimentação das forças naturais, conseguem acender a chama da Fé no coração dos
consulentes que procuram os templos de Umbanda. A partir da Fé e da Razão incutem, gradualmente,
na coletividade planetária, a compreensão dos mecanismos da reencarnação, das Leis Kármicas, das
atrações por afinidade e sintonia e ensinam-nos os meios para caminhar seguramente em direção da
nossa própria essência espiritual.
Estas Entidades de grande evolução, na verdade, são Nossos Ancestrais, os primeiros seres a
encarnar no Planeta Terra e que eram senhores do Conhecimento Integral já na época de suas
encarnações, anteriores aos Atlantes. Toda a Sabedoria Planetária revelou-se como Aumbandan e deu
origem, posteriormente a todas as filosofias, ciências, artes e religiões que conhecemos atualmente. É
por este motivo que encontramos na Doutrina de Umbanda vários conceitos que ainda foram
conservados por alguns setores filo-religiosos.
Na verdade, o surgimento das religiões e todo conhecimento fragmentário da atualidade deveu-se à
deturpação e uso inadequado do Conhecimento-Uno na época do Tronco Tupy. Por consequência, o
homem perdeu a chave deste mistério e da capacidade de compreender a vida em causas e efeitos.
Buscando reconstruir este conhecimento perdido e de receber assistência destas portentosas
Entidades é que apareceram os Cultos aos Ancestrais, apregoados pelos grandes patriarcas e
iniciados, cujos resquícios se fazem presentes, ainda hoje, em algumas tradições, especialmente as
orientais.
Por misericórdia divina, os integrantes da Confraria dos Espíritos Ancestrais vêm trazer as
sementes dos novos tempos, manifestando-se através da mediunidade, auxiliando-nos na jornada
evolutiva, para que novamente o Aumbandan se faça presente na coletividade terrena.

9. POSTULADOS DA UMBANDA
A Umbanda fundamenta-se na crença nos espíritos, dando condição aos mesmos de evoluir, sejam
de qualquer classe ou ordem, encarnados ou desencarnados. Os fundamentos da Umbanda variam de
acordo coma vertente que a pratique, mas existem alguns conceitos básicos que são encontrados na
maioria das casas e assim podem, com certa ressalva e cuidado, ser generalizados para todas as
formas de Umbanda.
A Umbanda acredita em Deus eterno, incriado absoluto, imutável, imaterial, único, onipotente,
onisciente e onipresente, por isso CREMOS:
- Na existência dos Orixás, Espíritos de Plano Superior, que comandam as 7 linhas da Umbanda,
com Orixás, Guias e Protetores;
- Que a Umbanda tem como fundamento básico de seus rituais: o uso do branco, pés descalços,
não cobrar pelos trabalhos, não matar e não utilizar o sacrifício de animais;
- No culto aos Orixás como manifestações divinas, onde cada Orixá se confunde com um elemento
da natureza do planeta ou da própria personalidade humana, em suas necessidades, construções de
vida e sobrevivência;
- Que o mediunismo é forma de contato entre o mundo físico e o espiritual, manifestado de
diferentes formas;
- Na manifestação das Entidades, ou Guias, espíritos ainda em processo de evolução, para
exercerem o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns, organizados em planos e/ou linhas de
evolução;
- Na existência do Espírito, sobrevivendo ao homem, em caminho de evolução, buscando o
aperfeiçoamento;
- Na crença da Reencarnação e na Lei kármica de Causa e Efeito;
- Na necessidade do Ritual, como elemento disciplinador dos trabalhos;
- Na crença de que o Homem vive num campo de vibrações, que condicionam sua vida para o bem
ou para o mal, conforme sua própria tônica vibratória;
- Que a doutrina, como regra, conduta moral e espiritual deve ser seguida em cada casa, de acordo
com suas raízes e que ela sirva para nortear seus trabalhos;
- A Umbanda, na sua forma simples, com sinceridade planta nos corações a semente da caridade e
do amor ao próximo com exemplos de fraternidade;
- Os exemplos do Cristo Jesus e de outros Iluminados é a base da filosofia da Umbanda;
- O respeito à natureza e a toda obra Divina é ponto fechado na filosofia umbandista;
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- Na obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como: fraternidade, caridade e
respeito ao próximo e por si mesmo. Sendo a caridade uma máxima encontrada em todas as
manifestações existentes;
- Que a reencarnação é ponto pacífico, logo, indiscutível e na imortalidade da alma;
- Que o progresso individual ou as situações na vida são produtos do livre arbítrio ou escolha das
provas antes da descida à matéria;
- Na existência de outros mundos habitados, não constituindo a Terra exceção do universo. Há
mundos mais adiantados e orbes mais atrasados. A terra é um plano de expiação, aprendizado e de
correção moral;
- Que não haja espíritos voltados eternamente para o mal, mas seres em estágio de aprendizado;
- Que temos guias espirituais que nos acompanham, nos moldes dos anjos de guarda, porém, com
faculdade de se comunicarem conosco, através da mediunidade;
- Que o Cristo Jesus foi o espírito de categoria mais elevada que já encarnou entre nós;
- Que ao adotarmos a liberdade da prática religiosa, respeitamos, entretanto, as leis dos poderes
legalmente constituídos;
- Que todos somos iguais, porque somos filhos do mesmo Deus de justiça, Sabedoria e Amor;
A afirmação de que todas as religiões constituem os diversos caminhos de evolução espiritual que
conduzem a Deus, significando que todas as religiões têm uma única finalidade: Aperfeiçoar o homem e
levá-lo para Deus. Daí o nosso respeito a todas elas, pois cada um se afiniza com uma corrente
religiosa que esteja em correspondência ao seu grau de compreensão e evolução.

10. MOVIMENTO UMBANDISTA NO BRASIL


O Movimento Umbandista é um movimento filo-religioso surgido no final do século XIX, no Brasil,
quando entidades espirituais, integrantes da Confraria dos Espíritos Ancestrais, passaram a manifestar-
se, pela mediunidade, em rituais de cultos praticados por africanos e indígenas, miscigenados com
elementos do catolicismo.
Na verdade, a eclosão do Movimento Umbandista foi decorrência das necessidades kármicas que
fizeram reunir, no solo brasileiro, representantes das raças branca, amarela, negra e remanescentes da
vermelha. Assim, o Brasil possibilitou o encontro de coletividades que alimentavam rivalidades entre si
e, de alguma forma, mantinham em seus sistemas religiosos, fragmentos do Conhecimento Verdadeiro
usurpado pela humanidade em sua odisséia terrena.
O Brasil, Terra da Cruz ou Terra da Luz, deveria ser o local do surgimento do Movimento
Umbandista porque, originalmente, havia recebido a revelação do Aumbandan na época dos Lêmures,
no apogeu da Raça Vermelha, no Tronco Tupy. Foi aqui também que a Tradição foi deturpada em sua
essência, consubstanciando-se na Cisão do Tronco Tupy nos grupos Tupy-Nambá e Tupy-Guarany que
defendiam, respectivamente, o Princípio Espiritual e o Princípio Natural. Embora os Tupys tenham
voltado ao seu caminho evolutivo original, os resultados de sua Cisão ainda se fazem sentir até hoje,
persistindo na mentalidade humana o dilema entre o espírito e a matéria.
Os seres do Tronco Tupy não mais encarnam no Planeta e poderiam partir para outros locais mais
evoluídos do Universo, entretanto, alguns optaram por trabalhar em prol da humanidade terrena,
auxiliando-a a encontrar sua via justa de evolução, para o restabelecimento do Aumbandan.
Para servir a este propósito, o Governo Oculto do Planeta, no momento adequado, lançou as
sementes do Movimento Umbandista, inicialmente o Brasil, para futuramente revelar os aspectos
cósmicos da Doutrina para todos os povos. E assim, por dentro dos cultos degenerados de várias raças
aqui existentes, passaram então a manifestar-se pela incorporação, os Espíritos Ancestrais da
humanidade que se apresentavam, inicialmente, na forma de Índios e, depois, também na forma de
Pretos-Velhos e Crianças. Com esta ideoplastia se apresentavam para atingir mais facilmente a
coletividade brasileira, que se identificava, sincreticamente, com estes arquétipos da Simplicidade, da
Humildade e da Pureza.
O aparecimento destas entidades veio a configurar as bases do Movimento Umbandista, que
recebeu uma primeira organização ritualística a partir de 1908, com o médium Zélio Fernandino de
Moraes, com a manifestação do Caboclo das Sete Encruzilhadas, tomando o nome inicial de Alabanda
e, depois, de Umbanda. Quase 50 anos transcorreram até que, em 1956, o famoso Médium W.W. da

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Matta e Silva37 revelou ao público os primeiros aspectos da doutrina esotérica de umbanda marcando a
história com o livro Umbanda de Todos Nós.
Atualmente o Movimento Umbandista conta com uma coletividade estimada em mais de 70 milhões
de adeptos e simpatizantes, entretanto, números mais precisos sobre esta população são de difícil
aquisição devido à própria estrutura do Movimento Umbandista.
Esta estrutura comporta uma infinidade de Terreiros ou Templos com rituais diferentes entre si,
consequentes de uma maior ou menor assimilação sincrética de elementos de outras culturas e
sistemas filo-religiosos. Este sincretismo visa estabelecer uma ponte de ligação que permita a transição
gradual de indivíduos oriundos de outros sistemas para a Umbanda.
Embora o panorama geral propiciado por estas variações ritualísticas possa parecer heterogêneo,
esta foi uma estratégia utilizada pelos espíritos da Confraria Cósmica de Umbanda como forma de
minimizar as desigualdades sociais e discriminações de qualquer origem. Portanto, o Movimento
Umbandista é capaz de receber indivíduos com características e concepções sobre a espiritualidade
muito variadas; para cada um deles haverá um Terreiro que mais se adapte ao seu nível consciencial.
Como elemento de ligação dos diversos templos, encontra-se a mediunidade através da
incorporação de espíritos que se apresentam nas três formas arquetipais de Caboclos, Pretos-Velhos e
Crianças. Estas Entidades procuram impulsionar, paulatinamente, as pessoas que procuram os terreiros
para patamares superiores de compreensão de si mesmos, do mundo material e do mundo espiritual.
Obviamente, quanto mais sincrético for um terreiro, mais distanciado estará da essência e mais preso
estará à forma. Mesmo naqueles templos onde predominam a busca da Essência e a verdadeira
Iniciação de Umbanda, os rituais abertos ao público apresentam apenas uma ínfima parte da Doutrina,
por respeito e caridade aos consulentes, guardando para o interior do Templo os fundamentos que
esperam o momento certo para serem revelados.
A partir de 1989, com o lançamento da obra Umbanda - a Proto-Síntese Cósmica, que mostrou
ângulos inéditos da Umbanda, foi inaugurada uma nova fase do Movimento Umbandista, revelando-se o
caráter cósmico desta doutrina. Os rituais dos diversos templos vêm-se modificando, mais adequados à
tendência da globalização, que certamente consolidará um mundo sem fronteiras para os habitantes do
Planeta Terra, estabelecendo seus laços de ligação não apenas pelo comércio de bens materiais, mas
principalmente pela comunhão de valores espirituais.
Mas não podemos deixar de falar a importância do Caboclo Curuguçu para a Umbanda, vejamos:
com o título de O Caboclo Curuguçu e o surgimento do Movimento Umbandista – O Caboclo Curuguçu
Ou Curugussu - Leal de Souza, poeta, escritor e jornalista foi dirigente da Tenda Nossa Senhora da
Conceição, considerada por José Álvares Pessoa, uma das tendas mestras. Numa entrevista publicada
no Jornal de Umbanda (out/1952), relatou: “A Linha Branca de Umbanda é realmente a Religião
Nacional do Brasil, pois que, através de seus ritos, os espíritos ancestrais, os pais da raça, orientam e
conduzem suas descendências”. O precursor da desta Linha foi o Caboclo Curuguçu, que trabalhou até
o advento do Caboclo das Sete Encruzilhadas que a organizou, isto é, que foi incumbido pelos guias
superiores, que regem o nosso ciclo psíquico, de realizar na terra a concepção do Espaço.
No Brasil, ainda no Séc. XIX, a Umbanda encontrou solo preparado para seu advento. A
Proclamação da República (na Constituição do Império/1824, consignava o Catolicismo como Religião
do Império), a Abolição da escravatura, a popularidade da doutrina e da prática do Espiritismo foram
eventos próximos no tempo e em alguns de seus desdobramentos. Com a promulgação da Lei Áurea,
centenas de escravos se viram sem chão, expulsos das fazendas, ocuparam desordenadamente a zona
urbana sem nenhuma política de inserção social – sem ter onde trabalhar, onde morar, como subsistir.
Um enorme contingente humano, marginalizado, aglomerou-se nos subúrbios, nos embriões das
favelas, nas sombras hostis dos cortiços e becos das cidades, juntamente com mestiços e brancos de
condição desfavorecida. Nessas comunidades, a miséria moral instalou-se ao lado da miséria material:
estava formado o ambiente propício para a disseminação de charlatanismos, feitiçarias, superstições e
toda sorte de rituais distorcidos e dirigidos para trabalhos do mal, de prejuízo aos desafetos ou
obtenção de bens materiais. Matta e Silva: toda essa complexa mistura, que o leigo chama de
macumba, baixo espiritismo, magia negra, envolvendo práticas fetichistas e barulhentas... Era a
situação existente, quando surgiu um movimento de luz, ordenado pelo Astral Superior, feito pelos

37
O vocábulo Umbanda, como bandeira religiosa, não aparece antes de 1904.
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espíritos que se apresentaram como Caboclos, Pretos Velhos e Crianças. No Astral vários espíritos que
foram – na terra - escravos, índios e mestiços almejavam manter intercâmbio com seus irmãos
encarnados; a prática do bem, o tratamento dos enfermos, a transformação de sentimentos e
pensamentos (aliviar os carentes, encorajar os excluídos, abrandar os endurecidos) eram aspirações
que os impeliam à caridade.
Entretanto, essas entidades não encontravam acolhida ao desenvolvimento de seu trabalho: ou se
deparavam com casas voltadas a práticas pouco recomendáveis, ou recebiam o estigma de
manifestações demoníacas pelos irmãos católicos, ou então eram “convidadas” a se retirarem de
centros espíritas: antigos escravagistas e seus descendentes se viam em situação desconfortável
perante espíritos de negros e índios que foram por eles aprisionados, torturados (e até mortos)
manifestando-se durante os trabalhos espirituais da religião codificada na França e trazida ao Brasil
pelo segmento da sociedade brasileira que enriqueceu – direta ou indiretamente - às custas da
exploração do trabalho desses irmãos.
Orgulho, vaidade e remorso torciam os bigodes da nata da sociedade que compunha grande parte
das mesas espíritas. Foi nesse contexto que, em atividades mediúnicas sediadas em diversas
localidades brasileiras, ocorreram várias manifestações de entidades espirituais anunciando a chegada
de um movimento religioso renovador, trazendo um sopro de esperança, amor e fé. A entidade
conhecida como Caboclo Curuguçu (ou Curugussu), da linha de Ogum, apresentou-se durante alguns
anos, coordenando o trabalho de vários outros colaboradores espirituais que traziam a mesma
mensagem. Alguns autores afirmam que o termo “Umbanda” já era citado em algumas dessas
comunicações; outros, por sua vez, declaram que, além de anunciar a chegada da Umbanda, o Caboclo
Curuguçu dizia ser emissário da raça Vermelha Pura, ou seja, que os caboclos que coordenam o
movimento umbandista atual, na espiritualidade, não são os indígenas da época da colonização ou seus
remanescentes, mas espíritos muito evoluídos da antiga raça vermelha, que viveu nesta terra há
milênios. O que provavelmente a Espiritualidade pretendia era preparar corações e mentes para o
advento de uma nova forma de expressão da devoção e da fé.
Em 1934, um médium, Olímpio de Melo, de Magé praticava “a linha de Santo de Umbanda” há mais
de 30 anos e trabalhava com um Caboclo dito como Ogum de Lei, com um Preto-Velho, Pai Fabricio e
com o Exu Rompe Mato.
Em 1935, um senhor o velho Nicanor, num sítio da linha auxiliar denominado Costa Barros,
afirmava com orgulho que desde 16 anos recebia o Caboclo Cobra Coral e o Pai Jacob, em que desde
o principio, as suas sessões era no Saravá da linha branca de Umbanda nas demandas e na caridade.
Desde 1890 e em 1940, um famoso pai de santo, Orlando Cobra Coral – seu guia de cabeça – em
Belfort Roxo, dizia praticar Umbanda Branca desde 1923 (27 anos então).
O ponto cantado do Caboclo Curuguçu mostra sua tarefa de preparar o terreno para a grande
missão do Caboclo das Sete Encruzilhadas:
Eu vem lá da Aruanda Meu grito já ecoou
Trazendo a luz, a luz da Umbanda É a Umbanda que chegou
Eu vem com o clarim de Ogum Meu grito ecoou
Anunciar que a Umbanda vai chegar Pai Oxalá quem me mandou
Eu é Caboclo de Umbanda Eu é Curuguçu
Eu venho do Cruzeiro do sul Da corrente de Ogum
Eu é Caboclo Curuguçu Que aqui chegou
Em 1908, o jovem Zélio Fernandino de Moraes, com 17 anos, havia concluído o curso propedêutico
(atual Ensino Médio), e se preparava para a Escola Naval, quando fatos estranhos começaram a
acontecer. Às vezes assumia a estranha postura de um velho, falando coisas desconexas, como se
fosse outra pessoa e de outra época, em outras ocasiões, sua forma física lembrava um felino lépido e
desembaraçado, que parecia conhecer todos os segredos da natureza, os animais e as plantas.
Esse estado de coisas chamou a atenção de seus familiares, as coisas foram se agravando e os
chamados “ataques” repetiam-se cada vez com maior intensidade. A família recorreu então ao médico
Dr. Epaminondas de Moraes, tio de Zélio e diretor do Hospício de Vargem Grande. Após examiná-lo e
observá-lo vários dias, encaminhou-o à família, dizendo que a loucura não se enquadrava em nada do

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que ele havia conhecido, ponderando que seria melhor levá-lo a um Padre, pois o “garoto mais parecia
estar endemoniado”.
Por meio de um sacerdote, também tio de Zélio, foi realizado
um exorcismo para livrá-lo daqueles incômodos. E nem mesmo
como com a participação de outros Sacerdotes Católicos,
conseguiram dar ao jovem o tão desejado sossego, pois as
manifestações continuavam. A partir daí, a família passou a correr
atrás de toda e qualquer melhora, com a esperança de uma
solução para seu filho querido.
Depois de certo tempo, Zélio passou alguns dias com uma
espécie de paralisia, quando, repentinamente, se levantou e se
sentiu completamente curado. No dia seguinte, voltou a caminhar
como se nada tivesse ocorrido. Sua Mãe, Dona Leonor o levou a
uma Curandeira, muito conhecida Dona Cândida, que após varias
rezas, sugeriu que “isso era coisa de Espiritismo”, e que o melhor
era encaminhá-lo a recém-fundada Federação Kardecista de
Niterói, município vizinho da família Moraes, em São Gonçalo das
Neves. A Federação era presidida pelo Sr. José de Souza.
Zélio foi conduzido (15/11/1908) à mesa na presença do Sr.
José de Souza e, tomado por uma força estranha e alheia a sua
vontade, levantou-se e disse:
Frei Malagrida e a pintura do Caboclo 7 Encruzilhadas
Aqui está faltando uma flor. Saiu da sala, foi ao jardim, voltando com uma flor que colocou no
centro da mesa. Atitude que causou grande tumulto entre os presentes e ai ocorreram surpreendentes
manifestações de Caboclos e Pretos Velhos. O dirigente achou tudo um absurdo e advertiu-os com
aspereza, citando o “seu atraso espiritual” e convidando-os a se retirarem. O senhor José de Souza,
médium vidente, interpelou o espírito manifestado em Zélio, e foi aproximadamente, este o diálogo
ocorrido:
Sr. José: Quem é você que ocupa o corpo deste jovem?
O Espírito: Eu sou apenas um caboclo Brasileiro.
Sr. José: Você se identifica como caboclo, mas eu vejo em você restos de vestes clericais.
O Espírito: O que você vê em mim são restos de uma existência anterior. Fui Padre, meu nome era
Gabriel Malagrida e, acusado de bruxaria, fui sacrificado na fogueira da Inquisição por haver previsto o
terremoto que destruiu Lisboa, em 1775. Mas, em minha última existência física, Deus concedeu-me o
privilégio de nascer como Caboclo Brasileiro. Sr. José: E qual é o seu nome?
O Espírito: Se é preciso que eu tenha um nome, eu sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, “pois
para mim não existirão caminhos fechados”. Venho trazer a Umbanda, uma religião que harmonizará as
famílias e que há de perdurar até o fim dos tempos.
No desenrolar dessa “entrevista”, entre muitas outras perguntas, o Sr. José de Souza interrogou se
já não bastavam as religiões existentes, e fez menção ao Espiritismo, então praticado, e foram estas as
palavras do Caboclo das Sete Encruzilhadas:
“Deus, em sua infinita bondade, estabeleceu na morte o grande nivelador universal. Rico ou pobre,
poderoso ou humilde, todos se tornam iguais na morte, mas vocês homens preconceituosos, não
contentes em estabelecer diferenças entre os vivos, procuram levar essas diferenças até mesmo além
da barreira da morte. Porque não podem nos visitar esses humildes trabalhadores do espaço, se apesar
de não haverem sido pessoas importantes na Terra, também trazem importantes mensagens do além?
Porque o não aos Caboclos e Pretos Velhos? Acaso não foram eles também filhos do mesmo Deus?”
A seguir, fez uma série de revelações sobre o que estava à espera da humanidade:
“Este mundo de iniquidades mais uma vez será varrido pela dor, pela ambição do homem e pelo
desrespeito às leis divinas. As mulheres perderão a honra e a vergonha, a vil moeda comprará
caracteres e o próprio homem se tornará efeminado. Uma onda de sangue varrerá a Europa, e quando
todos pensarem que o pior já foi atingido, outra onda, muito pior do que a primeira, voltará a envolver a
humanidade, e um único engenho militar será capaz de destruir em segundos, milhares de pessoas. O
homem será uma vítima de sua própria máquina de destruição”.

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A história encarregou-se de mostrar e provar a exatidão das previsões do Caboclo das Sete
Encruzilhadas. As 2 guerras mundiais, as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagazaki, e a
grande degeneração da moral. O poder do dinheiro e o total desrespeito à vida humana são provas
incontestáveis do poder de clarividência do Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Prosseguindo, diante do Senhor José de Souza, disse o Caboclo das 7 Encruzilhadas:
“Amanhã, na casa onde mora o meu aparelho, haverá uma mesa posta a toda e qualquer Entidade
que queira manifestar-se, independentemente daquilo que haja sido em vida, todos serão ouvidos e nós
aprenderemos com aqueles Espíritos que souberem mais, e ensinaremos aqueles que souberem
menos, e a nenhum viraremos as costas nem diremos não, pois esta é a vontade do Pai”. (Daí a origem
do ponto: Na mesa de Umbanda vai quem quer, na mesa de Umbanda tem Jesus de Nazaré).
Sr. José: E que nome darão a esta Igreja?
Caboclo: “Tenda Nossa Senhora da Piedade”, pois da mesma forma que Maria amparou nos
braços o filho querido, também serão amparados os que se socorrerem na Umbanda. A denominação
de “Tenda” foi justificada assim pelo Caboclo: Igreja, Templo, Loja, dão um aspecto de superioridade,
enquanto Tenda ou Cabana faz lembrar uma casa humilde. Ao final dos trabalhos, o Caboclo das Sete
Encruzilhadas pronunciou a seguinte frase: “Levarei daqui uma semente e vou plantá-la nas Neves,
onde ela se transformará em árvore frondosa”.
O Senhor José de Souza fez ainda uma última pergunta: “Pensa o irmão que alguém irá assistir o
seu culto”? Ao que o Caboclo respondeu: “Cada colina de Niterói atuará como porta-voz anunciando o
culto que amanhã iniciarei”.
No dia seguinte, na Rua Floriano Peixoto, n° 30, em Neves, município de São Gonçalo/RJ, o
Caboclo das 7 Encruzilhadas baixou, na sala de jantar dos Moraes, às 20 h do dia 16/11/1908,
presentes um grupo de curiosos Kardecistas e dirigentes da dita Federação estavam presentes para ver
como seriam essas incorporações, para eles indesejáveis ou injustificáveis.
Incorporado o Caboclo atendeu um paralítico, curando-o imediatamente. Várias pessoas doentes
ou perturbadas tomaram passes e algumas e foram curadas. Nessa mesma noite, o Caboclo avisou que
subiria para dar passagem à outra Entidade que desejava se manifestar, e baixou um Preto Velho de
nome Pai Antônio, um portento de sabedoria e de força espiritual, que parecia sentir-se pouco a
vontade frente a tanta gente, e recusando a permanecer na mesa onde se dera a incorporação,
procurava passar despercebido, humilde, aparentando muita idade, e mantendo o corpo curvado, o que
dava ao jovem Zélio um aspecto estranho, quase irreal, e que despertou um sentimento de
solidariedade e compaixão entre os presentes, que perguntaram por que não se sentava à mesa com
os demais irmãos encarnados, Pai Antônio respondeu: “Nego num senta não meu Sinhô, Nego fica aqui
mesmo. Isso é coisa de Sinhô branco e Nego deve arrespeitá” e diante dos presentes disse ainda:
“Num carece preocupá não, Nego fica no toco que é lugar de Nego”, procurava assim, demonstrar que
se contentava em ocupar um lugar mais singelo, para não melindrar nenhum dos presentes.
No final, o Caboclo ditou certas normas para a sequência dos trabalhos, em especial: atendimento
absolutamente gratuito, o uso de roupas brancas e simples, sem uso de atabaques nem palmas
ritmadas, sendo os cânticos baixos e harmoniosos, que não haveria sacrifícios de animais para nenhum
tipo de trabalho.
O diálogo do Caboclo das Sete Encruzilhadas provocou muita especulação, e alguns médiuns que
haviam sido escorraçados de mesas Kardecistas por haverem incorporado Caboclos, Crianças ou
Pretos Velhos, solidarizaram-se com aquele garoto que parecia não estar compreendendo o que lhe
acontecia e que de repente se via como líder de um grupo religioso, obra essa que só terminaria com a
sua morte.
Zélio Moraes nasceu em 1891, foi um médium exemplar, ele e o Caboclo das 7 Encruzilhadas
conjugaram numa brilhante missão, foram vanguardeiros ostensivos que plantaram as primeiras
sementes da Umbanda, lutaram contra as práticas fetichistas das matanças e dos sacrifícios a
Divindades etc. Desde o princípio Zélio aprendeu e reafirmava sempre, a última vez em 1972, quando
disse taxativamente: “Cumpre acentuar que, na Umbanda implantada pelo Caboclo das 7
Encruzilhadas, não é utilizado o sacrifício de aves e de animais, nem para homenagear entidades, nem
para desmanchar trabalhos de magia negra”. Zélio desencarnou em 04/10/1975, e cumpriu de maneira
intensa e humilde a sua missão com as entidades e com a Umbanda.

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11. UMBANDA ESOTÉRICA E UMBANDA INICIÁTICA

Não é consenso em todas as correntes de Umbanda que as manifestações ocorridas por volta de
1.920, com o médium Benjamin G. Figueiredo que manisfestara o Caboclo Mirim, seriam os primeiros
passos de uma corrente Esotérica e Iniciática na religião, pois do próprio Caboclo o médium recebia
novas orientações em uma sessão espírita, onde sua família praticava regularmente a doutrina.
Orientações que seriam referentes ao novo modelo que passariam a praticar conhecido como
Umbanda.
Quando afirmamos que estas colocações não são um consenso, é porque, interpretações em livros
ou de livres pensadores e até de militantes podem variar e se contradizerem inclusive em alguns casos
deixam tais informações entrelinhas, entendem-se que sim esse foi o marco inicial do movimento
Esotérico e Iniciático da religião, em História da Umbanda-Uma Religião Brasileira de Alexandre
Cumino, existe uma resumida definição sobre a Umbanda Esotérica e Iniciática do qual ele pontua...Os
fundamentos esotéricos da Umbanda foram organizados pela Tenda Mirim e apresentados, alguns
deles, no Primeiro Congresso Brasileiro do Espiritismo de Umbanda... Em outro trecho verifica-se “A
primeira Escola Iniciática Umbandista foi o Primado de Umbanda, mais uma iniciativa do Caboclo
Mirim”...
Dos Orixás reconhecidos e cultuados pela Tenda Mirim encontramos Oxalá, Oxossi e (Jurema),
Ogum, Iemanjá, Oxum, Nanã, Iansã e Xangô. Outro fator preponderante desse movimento eram os
postos de hierarquia que constituíam toda a estrutura sacerdotal dos médiuns, essa é outra
característica marcante das correntes Esotéricas e Iniciáticas ainda hoje, classificavam os trabalhadores
conforme seu grau de desenvolvimento, sob rígidos critérios estabelecidos, pois a disciplina era fator
primordial naquela Tenda. No caso deles utilizavam-se de nomes da língua Nheengatu do tronco Tupi,
no artigo "O Legado de Benjamin Figueiredo" a lista dos postos hierárquicos.
O processo de politização que visava além da expansão do movimento buscava também alguma
maneira legitimar a religião por meios legais e civis, já que a discriminação e perseguição aos
umbandistas eram recorrentes, os processos federativos dentro da Umbanda foram iniciados por Zélio
de Moraes com orientação do Caboclo das 7 Encruzilhadas em 1.939, com a criação da União
Espiritista de Umbanda do Brasil. Benjamim Figueiredo, orientado pelo Caboclo Mirim, fundava
juntamente com outras lideranças filiadas as suas propostas em 1952 O Primado de Umbanda, onde
fomentou diversas atividades que visavam: A uniformização dos cultos para os associados e
confederados, inaugurou a Escola Iniciática e convergiu em articulações com outras lideranças,
nascentes e as já conhecidas, para a organização dos segundo e terceiro congressos em 1961 e 1973
respectivamente. O Primado cresceu como Instituição e agregou inúmeros Terreiros em vários estados,
juntou-se inclusive com lideranças de seguimentos distintos, segundo as fontes, em busca de um
denominador comum para a religião. Ainda hoje a "corrente de umbanda do Caboclo Mirim" é atuante e
influente dentro do movimento.
A Umbanda é uma religião que abarca uma centena infinita de consciências e a cada grupamento
de trabalho enfaixa determinantes aspectos que são pertinentes e necessários segundo suas próprias
visões de mundo, além é claro dos seres espirituais que os dirigem. No terreno da Umbanda Esotérica
encontramos alguns personagens que merecem nossa atenção, pois, muito contribuíram para o
desenvolvimento da religião.
A Umbanda é uma só, mas vários caminhos a Ela conduzem, pois se apresenta de forma plural,
com variadas vertentes, que vivenciam por diferentes perspectivas. Uma destas vertentes é a chamada
Umbanda Esotérica, que se aprofunda no estudo dos fundamentos ocultos, magísticas, filosóficos e
metafísicos desta religião. Como trazdito, os primeiros passos foram apresentados em 1941 pela Tenda
Caboclo Mirim e a primeira obra de literatura umbandista foi “A Umbanda Esotérica e Iniciática”, Oliveira
Magno/1951, mas foi a partir dos ensinamentos de Pai Guiné de Angola (Matta e silva), que a Umbanda
Esotérica se consolidou, ganhando o escopo de “Escola”, firmando seu profundo conceitos doutrinários
nas obras deste Sacerdote.
Essa vertente abarca o segmento daqueles que procuram preservar o legado de Pai Guiné, mas
existem outras raízes deixadas e mantidas por seus seguidores. A esotérica é milenar, veio com as
raças, a popular veio com Zélio Fernandino de Morais (1908), os tipos de Umbanda Esotérica e já

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alguns Umbanda Iniciática : Pai Guiné de Angola (Matta e Silva e Rivas Neto, que também desenvolveu
a Iniciática); Raiz de Pai Tomaz – Tenda do Caboclo Pena Azul; Benjamim Figueiredo - Tenda do
Caboclo Mirim e Raiz de Pai Tomé, Roger Feraudy. Podem haver outros...
Woodrow Wilson da Matta e Silva mais conhecido como (W.W. da Matta e Silva, ou Matta e Silva),
o Mestre Yapacany da corrente de Umbanda Esotérica, fundador da Tenda Umbandista Oriental (TUO),
no estado do RJ. Sua relação com os fenômenos mediúnicos iniciou-se ainda na adolescência e aos 21
anos já dirigia seu próprio terreiro. A partir da década de 50, Matta e Silva dirigido espiritualmente por
Pai Guiné daria início corrente Iniciática e Esotérica na Umbanda.
Quando citamos o fato de que não é consenso por todas lideranças umbandistas e por seus
pesquisadores sobre o surgimento da escola esotérica na cronologia histórica da religião após o
advento do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Identificar qual o período deu-se tais revelações e
ajustamentos, se ocorreram com Benjamin Figueiredo ou com Matta e Silva, nesta pesquisa
identificamos outros autores e trabalhos publicados na internet que creditam a Matta e Silva ser o
anunciador de tal corrente.
Diamantino Fernandes Trindade que além de discípulo da corrente é escritor, pesquisador e
conhecido por muitos como o Historiador da Umbanda, ele escreve sobre Matta e Silva... Na década de
1950 ocorreu o terceiro evento importante do Movimento Umbandista por meio de Matta e Silva, que
além de revolucionar conceitos doutrinários da Umbanda praticada até então, possibilitou através da
sua mediunidade, as manifestações do Pai Guiné, o terceiro grande enviado do Astral para direcionar o
Movimento Umbandista... O direcionamento citado culminaria em 09 (nove) obras literárias e na
instituição peculiar na forma de praticar Umbanda Esotérica e Iniciática.
Obras publicadas ele: Umbanda de Todos Nós/1956. Umbanda - Sua Eterna Doutrina. Doutrina
Secreta da Umbanda. Lições de Umbanda e Quimbanda na Palavra de um Preto-Velho. Mistérios e
Práticas na Lei de Umbanda (originalmente, Mistérios e Práticas da Lei de Umbanda). Segredos da
Magia de Umbanda e Quimbanda. Umbanda e o Poder da Mediunidade. Umbanda do Brasil.
Macumbas e Candomblés na Umbanda (não reeditada postumamente).
Outo autor que registra os feitos de Matta e Silva e os credita como pioneiros no campo da
Umbanda Esotérica é Rivas Neto, discípulo fiel do médium que além de sacerdote, escritor é reitor da
Faculdade de Teologia Umbandista, registrou ainda na apresentação de seu livro Umbanda A Proto-
Síntese Cósmica as seguintes palavras... A partir de 1956, com o lançamento do livro Umbanda de Todos Nós, novo
alento foi dado à Umbanda por Mestre Yapacany que viria mostrar o aspecto oculto do conhecimento trazido pelas entidades
militantes nesse movimento. Em mais oito obras, Mestre Yapacany desenvolveu as bases da escrita sagrada da Lei de Pemba,
a hierografia umbandista, apresentou os fundamentos da metafísica da Umbanda e revelou a conexão com o sistema
cosmogônico ligado à cabala ário-egípcia, descrito em 1911 por Saint-Yves d'Alveydre em seu L'Archéomètre. Apesar de toda
a contribuição filosófica e científica dada à Umbanda por Yapacany, na denominada Umbanda Esotérica, as mudanças práticas
no sistema ritualístico foram modestas, considerando-se que a profundidade da doutrina era alcançada por poucos e raros
iniciados, não havendo um método sistemático de transmissão de conhecimento, nem uma organização templária capaz de
conduzir os neófitos aos patamares superiores da iniciação, a não ser que uma predisposição inata se fizesse sentir de
maneira muito evidente...
Como em todas as vertentes que existem na Umbanda, suas aplicações e explicações têm um
conjunto de orientações que geralmente são segmentadas por obras literárias básicas, no caso da
Umbanda Esotérica liderada por Matta e Silva foram nove registros que servem como condução para
qualquer neófito, em especial o primeiro livro, traz aspectos bem particulares da visão de alguns
fundamentos pelo autor que ainda hoje são pesquisados e reescritos em toda a Umbanda seja por
novos pesquisadores ou novas lideranças afim de reinterpretá-las conduzindo seus assistidos para uma
prática cada vez mais racionalizada.
A Umbanda esotérica é um sistema filo-religioso que atua nas pessoas dentro de sua faixa afim,
como caminho para se chegar a Oxalá. Utiliza como regra básica moral, a Doutrina do Cristo Jesus:
Amor, Compaixão e Caridade.
A Umbanda (Conjunto das Leis Divinas) possui fragmentos por dentro de todos os sistemas filo-
religiosos de todos os tempos e por isso pode-se encontrar, dentro do movimento umbandista,
fragmentos de várias religiões, mesclando-a de ecletismo doutrinário.

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Matta e Silva é tido por alguns como seu fundador nos fala em seu texto “Umbanda, quem és?”,
sobre os vários nomes e apresentações em várias épocas, desta Senhora da Luz Velada que é a
Umbanda, mas reveja os parágrafos iniciais deste título.
A Umbanda possui Doutrina interna e profunda. Na ritualística externa utiliza-se da mediunidade,
principalmente de incorporação, para atuar junto às pessoas que tem a Umbanda como socorro
imediato e caminho espiritual. As entidades, emissários sagrados dos Orixás, se apresentam como
Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças, exemplificando e nos transmitindo a Simplicidade, a Humildade e a
Pureza, ao mesmo tempo com uma palavra amiga e direcionamentos terapêuticos como a defumação,
a evangelhoterapia, fluidoterapia, os passes e os conselhos. Seguem consolando os aflitos, curando
várias enfermidades e indicando um caminho espiritual de elevação e superação dos problemas
kármicos.
No que concerne à busca do caminho espiritual, a doutrina umbandista habilita as pessoas a se
reequilibrarem com as forças da natureza, desta forma buscando o contato e equilíbrio com os Orixás,
Senhores da Luz, fortalecendo suas Virtudes e neutralizando seus Vícios, através da meditação com a
natureza e com orações.
A Umbanda esotérica possui pilares firmes que sustentam o caminho daqueles que escolhem trilhar
essa via de ascensão espiritual, atuando sem discriminações nos seres espirituais independente de sua
situação atual como espíritos manifestos na matéria que caminham rumo à Iluminação, que é a
Reintegração na Divindade, o retorno à unidade de consciência com Deus.
Matta e Silva passou a Rivas Neto oficialmente a raiz38 dessa tradição, como seu sucessor direto. A
Umbanda Esotérica foi firmada e consolidada na primeira metade do século XX por Matta e Silva e
continuada pelo seu sucessor Rivas Neto, sua proposta religiosa que foi expressa pelos próprios em
várias obras ao longo dos últimos 58 anos de vida umbandista.
O conhecimento de algumas obras de Matta e Silva e Rivas Neto, análises teóricas dos dois
pesquisadores constata-se que eles cultuam a Umbanda Esotérica de esoterismo na Umbanda e
movimentos religiosos, a reflexão auxilia pesquisadores das religiões, notadamente as umbandas, a
compreender este fenômeno religioso na atualidade.
Como vimos no inicio teste tema, o termo Umbanda Esotérica pode ser encontrado ao longo do
século passado em registros escritos, nas obras citadas, no que pese não entrar em questões internas
da doutrina umbandista, parece muito mais uma escolha estética do que preocupado com o conteúdo.
Outro exemplo de uso vem de Osório Cruz/1954, que publicou o texto O esoterismo de umbanda.
Embora tenham registros 1941 por Diamantino Coelho e outros, fazem pouca alusão às origens da
Umbanda em primevos tempos, contudo, é certo que o nome que marca a passagem do esoterismo de
umbanda como característica comum a qualquer religião, sua parte mais interna de uma cosmovisão,
para uma escola umbandista dita com doutrina, linha de transmissão e estilo de vida é Matta e Silva.
Matta e Silva, de Garanhuns/Pe., erradicado no RJ, inicialmente se estabeleceu no bairro da
Pavuna, no Itacurussá, ambos no RJ onde ficou até o final de sua vida. Itacurussá é uma cidade
importante para a Umbanda Esotérica, pois foi nela que Matta e Silva funda e inicia suas atividades
rituais chegando a escrever sobre o tema em alguns periódicos da época.
Contudo, de todas as obras editadas, certamente a primeira, Umbanda de Todos Nós/1956, marca
a posição dessa escola umbandista de maneira mais característica. Inclusive, de todos os livros, fora
também o mais discutido e comumente encontrado em vários terreiros.
A questão da iniciação ocupa lugar central na Umbanda Esotérica, cujo ganhando um capítulo
inteiro para a argumentação de Matta e Silva. A função do Sacerdote na transmissão do conhecimento

38
Rivas Neto desencarnou em maio de 2018.
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e preparação do neófito é destacada. A mediunidade também ocupa um lócus importante nessa


transformação que o adepto da escola de umbanda esotérica passará, aqui já com nuances de
Iniciática.
A magia também concorre com a centralidade dos elementos da Umbanda Esotérica, tanto na
doutrina quanto na experiência ritual. A questão mágico-religiosa ganha força na 3ª parte da obra
Umbanda de Todos Nós. A parte do Rito Litúrgico, relativo aos Orixás da Coroa do Terreiro, como
somente os 7 Ritos, é relevante na umbanda esotérica.
Ao longo das décadas de 50, 60, 70 e 80 do século passado, Yapacany vai reunir uma quantidade
significativa de adeptos, simpatizantes não só de sua literatura, que ganha várias edições, mas de sua
ritualística. Inicia filhos espirituais do RJ e de outros estados. Esse ponto é importante para não
caracterizar tal prática umbandista como uma moda ou registro pontual na história.
Ao final da década de 80, transmite a raiz para F. Rivas Neto 39 (Mestre Arapiaga). Até o seu
desencarne escreveu várias obras, as que estão diretamente ligadas à Umbanda Esotérica são:
Umbanda a Proto-Síntese Cósmica, Umbanda – o elo perdido, Lições Básicas de umbanda, O Arcano
dos Sete Orixás, Exu – o grande arcano, Fundamentos Herméticos de Umbanda. Adentrando outros
aspectos da umbanda de Síntese, publicou Cura e Auto Cura umbandista – terapia da alma, Sacerdote,
Mago e Médico – cura e auto cura umbandista. No campo teológico afro-brasileiro, recentemente levou
ao público geral a obra Escolas das Religiões Afro-brasileiras: Tradição Oral e Diversidade.
Rivas Neto apresenta algo importante nos fundamentos da Umbanda Esotérica quando cita sobre
os jogos oraculares na umbanda. Foi Matta e Silva, seu mestre, o primeiro a introduzir os
conhecimentos de Orunmilá Ifá, responsável pelo destino dos homens, como um método oracular
umbandista próprio, além da relação da pemba40 com este sistema. Algo desdobrado pelo sucessor.
Rivas Neto era o responsável por tal escola de umbanda, cuja raiz esotérica continuou viva na
Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino (OICD) 41, em São Paulo (SP). Este terreiro fundado por Pai
Rivas/1969 e até hoje realiza giras públicas. Em 2014, Ele inaugura a Tenda de Umbanda Oriental –
Escola de Iniciação de Itanhaém, templo dedicado à ritualística da Umbanda Esotérica.
Tanto em Matta e Silva, quanto em Rivas Neto, as práticas da umbanda são tidas como esotérica, e
me Rivas é Iniciática, por acreditar que a iniciação nessa escola permite penetrar em aspectos ocultos
da tradição umbandista. Estes sacerdotes levaram ao grande público suas práticas seja pelas obras
escritas, ou por farto material na internet42. Entender a Umbanda Esotérica como uma escola afro-
brasileira43 própria, que não está em oposição às demais práticas umbandistas, permite evitar certos
equívocos na pesquisa sobre este universo religioso. A umbanda é milenar, data do inicio da civilização
terrena, logo em nada se fundamenta com a cultura afro-brasileira, somente ainda o necessário
sincretismo.
A doutrina de Umbanda Esotérica é baseada em estudos aprofundados e no Ifá e Pemba. A partir
dai todo o corpo de conhecimento teórico é construído. Seus principais elementos estão descritos nas
obras de Matta e Silva e Rivas Neto em caráter introdutório, tendo em vista que o conhecimento mais
aprofundado é restrito aos Iniciados na Umbanda Esotérica.
A par disso, existe a crença nos Orixás, especificamente na Vibração de Orixalá, de Yemanjá, de
Xangô, de Ogum, de Oxossi, de Yori44 e de Yorimá45. Claro tampem com os respectivos Exus, serventia
direta dos Orixás. Cada linha comporta 7 legiões. Cada legião possui 49 Orixás Chefes de Falanges e,
esses últimos, 343 Orixás Chefes de Sub-falanges. Por sua vez coordenam os Guias e Chefes de

39
Rivas Neto, desde o início da sua vida, foi ligado ao culto de nação, por conta de seus pais biológicos. Iniciado nele Pai Ernesto de Xangô (Babalorixá Obá
Omolokan Adê Ojubá) que também fazia sua encantaria e candomblé de caboclo, Rivas Neto foi para umbanda popular onde destacam-se os nomes de Pai
Antônio Romero e Pai Roberto de Guarantan. Depois de passar por essas escolas das religiões afro-brasileiras, encontra-se com seu derradeiro mestre –
Matta e Silva (Mestre Yapacany), onde permaneceu por quase 20 anos. Formou-se médico com duas especializações, cardiologia e medicina intensiva. Sua
maior contribuição é a fundação da Faculdade de Teologia Umbandista e que têm dado maior ênfase ao diálogo acadêmico por meio da Teologia.
40
Espécie de escrita sagrada, com sinais ideográficos próprios, decorrente do sistema de ifá
41
A OICD, no âmbito administrativo do terreiro, em 2003, tornou-se a instituição mantenedora da Faculdade de Teologia Umbandista
42
Por exemplo, o canal do Youtube de Pai Rivas: www.youtube.com/pairivas.
43
Sobre o conceito de escolas nas religiões afro-brasileiras, ler Rivas Neto (2012).
44
Nas umbandas, Yori se relacionaria com o orixá Ibeji.
45
Nas umbandas populares, Yorimá se relacionaria com o orixá Obaluayê
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Agrupamentos, estando no último nível os Protetores. Essa é hierarquia das entidades que atuam na
umbanda funciona como um complexo sistema totalmente interligado.
Dentro da forma de apresentação dos espíritos na umbanda esotérica, são admitidas três
roupagens: pretos-velhos, caboclos e crianças. Não existe culto, por exemplo, aos baianos, boiadeiros,
marinheiros, são consideradas linhas auxiliares, como prestadores de serviços sem vínculo espiritual.
No seu rito litúrgico são usados vários elementos como a defumação, a vela, a agua, os pontos riscados
e os cantados, entre outros e pouco se utiliza, durante o ritual, instrumentos musicais como o atabaque.
A Umbanda Esotérica acredita e faz uso da mediunidade. O transe mediúnico é bem ativo nos
rituais, pois é o principal contato entre os consulentes e os emissários divinos. A forma de transmissão
deste conhecimento religioso (método) se dá pela iniciação. A vertente Esotérica é uma religião que
acentua consideravelmente este aspecto. Alguém só pode ser aceito na Umbanda Esotérica se o
Sacerdote ou Sacerdotisa permitir. Alguém só pode ser iniciado na Umbanda Esotérica se o Sacerdote
ou Sacerdotisa realizar os ritos propícios para tal.
O Mestre-Raiz da Umbanda Esotérica foi Mestre Araphiagha até o seu recente desencarne. Todos
os adeptos desta escola umbandista entram como neófitos, possuindo plenas condições de alcançarem
estes conhecimentos mais profundos da religião, ou seja, tornarem-se iniciados. Para tanto, é
necessário interesse e participação efetiva do discípulo no terreiro, estudar e ter compromisso com as
giras do terreiro e que o Sacerdote ou Sacerdotisa cuide em estruturar o indivíduo nos seus aspectos
espirituais, sociais, materiais e condições espirituais favoráveis que são mensuradas pelo próprio
Dirigente46.
O estilo de vida da Umbanda Esotérica é afastada de uma visão dualista (bem/mal). Talvez uma
das formas mais simbólicas de aferir isso é na compreensão da atuação magística de exu. A questão
não é quem faz o bem ou mal, mas como a justiça divina, proveniente dos Orixás é executada pelos
Exus, pode ser executada em favor de todos os intervenientes. Daí a distinção da umbanda para
kimbanda, segundo Matta e Silva. Se nas umbandas cristãs coloca-se o bem para a primeira e o mal
para a segunda, na umbanda esotérica as duas estão em equilíbrio – A Umbanda e a Kimbanda.
Após uma breve exposição dos elementos que caracteriza Umbanda Esotérica, torna-se
desnecessário demonstrar a impossibilidade dela ser tratada como um movimento similar a uma
adaptação das Religiões Afro-brasileiras.
Possuidora de ricos elementos de crenças e magias, a Umbanda herdou do espiritismo um viés
moralizante, principalmente relacionada à caridade para com o próximo. Sincrética desde seu início,
mas restrita às camadas mais distantes de estudos das populações urbanas, a Umbanda presenciou
uma mudança a partir de 1970. As camadas mais escolarizadas e abastadas começaram a frequentar
os terreiros. Como fruto desses fluxos, alguns grupos umbandistas incorporaram novos elementos,
agora vindos dos ecos da contracultura.
O Ocultismo oriental e da teosofia acabaram resultando numa concepção nova, a Umbanda
Esotérica, e esse é utilizado pelos integrantes da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino (OICD), e desta
com a concepção de somente os 7 Ritos a Umbanda passou a ser Iniciática. Essa ordem é, ela mesma,
uma recriação a partir de modelos de escolas esotéricas existentes desde o século XIX.
A Umbanda Esotérica é, sem sombra de dúvida, bastante diferente de sua vertente tradicional. No
entanto, guarda semelhanças doutrinárias que permitem a permanência da identidade umbandista.
Vestida com uma roupagem elitizada, porque voltada para um conhecimento profundo, acaba deixando
de lado muito da magia mais pragmática tão comum na Umbanda. A magia, aqui, se transforma numa
busca pelo conhecimento profundo e universal.
No que pese as Umbandas terem um núcleo duro comum que reforça a ideia de tradição e unidade
(culto aos orixás e seus emissários divinos como caboclos, pretos-velhos, crianças, exus, entre outros,
transe característico do ritual umbandista), suas expressões são bem diferentes uma das outras. Aliás,
por isso, cada uma forma uma escola umbandista específica.
No que diz respeito à magia, destaca-se a prática de Matta e Silva e de Rivas Neto que é
totalmente inserida nos aspectos mágicos mais práticos e funcionais possíveis. Os consulentes e

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Uma dessas formas são os jogos oraculares, ou pelo estudo e prática dos 7 Ritos ou Linhas.
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clientes buscam a solução mágica de problemas espirituais e materiais. Quando afirmo magia na
umbanda esotérica, o faço em termos umbandistas mesmo e não esoteristas.
Nas obras de Matta e Silva tudo é calcado na magia, no mito, na experiência ritual. O que
naturalmente mostra a preocupação do autor em apresentar um argumento coerente sobre Umbanda
para o público geral, sem desmerecer a vivência templária. Pelo contrário, a valoriza. A questão mágico-
religiosa ganha força na 3ª parte da obra, que fala de espíritos da natureza e a força criativa da mente
humana. Finalmente apresenta Os Sete Planos Opostos da Lei de Umbanda. Ao contrário da umbanda
branca que localizou o exu de forma marginal, quando não excluída dos seus ritos no início do séc. XX,
Matta e Silva vai alçá-lo à condição de significativa importância como guardião dos caminhos.
Rivas Neto em suas obras cita em vários momentos os aspectos práticos da magia a exemplo, no
livro Exu – O grande arcano, dedica tanto o 5º capítulo denominado O Agente da Magia – O Saneador
Planetário como o 7º Movimentação ou atuação Magística dos Exus à temática. Somado os dois
capítulos, são mais de 140 páginas sobre magia umbandista na perspectiva desta escola.
O esoterismo umbandista seria uma prática esotérica na qual há a incorporação de elementos
oriundos do Aumbandan, com ideoplastia de cultos afro-brasileiros (Preto-Velho, Caboclo), em face
ainda do grau consciencial de médiuns e consulentes ainda precisarem desta forma de apresentar,
contudo, negando nesta identidade, principalmente em termos de pertencimento religioso das entidades
atuantes na Umbanda.
É admissível no campo religioso um sacerdote ou terreiro usar o termo Umbanda Esotérica como
auto identificação caso não tenha seu terrei legalizado. Olhando a primazia do nome, por exemplo, o
termo aparece em congressos, artigos e revistas antes de 1950. Matta e Silva publicou artigos em
periódicos na década de 1940. Igualmente, ao observarmos a larga escala de utilização dos registros
históricos, remete-se à escola de iniciação de Matta e Silva, agora com Rivas Neto a identidade do
termo à época das obras.
Na Umbanda Esotérica e Iniciática existem graus em que o médium pode alcançar pelo seu
desenvolvimento e compromisso. O grau inicial se dá com a consagração sacerdotal ou Iniciação,
também chamada Batismo, de acordo com critérios, meio, fundamentos, caminhos, atributos em um
processo pelo qual, se estiver imbuído da outorga astral, pode-se iniciar como adepto da Lei, o árduo
trabalho de aprendizado e confirmações práticas para atingir graus mais elevados pela honra e
consciência adquirida, com o tesouro do conhecimento, integridade e comprometimento.
Umbanda Esotérica, Iniciática ou Cabalística, doutrina fortemente influenciada pela Teosofia, pela
Astrologia, numerologia, cromoterapia, e a Cabala e por outras escolas ocultistas mundiais, firmada nos
7 Ritos, com a manifestação dos 7 Orixás e dos Guardiões, com o auxilio de linhas auxiliares como
baiano, marinheiro, cigano, etc., como prestadores de serviços sob a supervisão do Orixá.
Aspectos dominantes na Umbanda Esotérica e Iniciática:
a) Prática de ritual destinado a estabelecer um vínculo mais estreito, por meio do mediunismo, entre os
planos físico e astral, tendo como escopo principal a orientação dos que se socorrem no campo da cura físico-
astral, desobsessão, pregação doutrinária e renovação moral dos seus seguidores, crença na imortalidade do
espírito, obediência às leis do karma, reencarnação e evolução, além de consciente preparo individual para um
despertamento espiritual, via reforma intima.
b) Vestimentas com predominância da cor branca, pés descalços, ausência de adereços de plástico ou
metais e de maquiagem.
c) Peji com a signos representativos da Umbanda, das 7 Vibrações Espirituais assentadas, podendo se
quiser, ter imagens. Deve ser regado a agua, essências, flores, cristais e velas nas cores de vibração dos 7
Orixás. O assentamento dos Exus, guardiões da Coroa da Casa, deve ser assentado à parte de acordo com os
entendimentos da Casa, regado com as bebidas, charuto e cigarro, podendo ser decorado com flores e os
elementos de utilização dos Orixás telúricos (ponteiro...), de tudo se extrai a essência, nenhuma entidade usa
bebida no médium.
d) Os assentamentos do Dirigente de Culto são feitos no Peji, de acordo com os fundamentos da Umbanda e
da Casa.
e) Aplicação pelo Sacerdote dos Sacramentos da Umbanda: Batismo (de crianças e de adultos), Sacerdócio,
Confirmação e Casamento, com efeito civil, se o Dirigente for legalmente Ministro de culto Religioso, pode ele
mesmo ministrar os sacramentos de acordo com o estatuto da Casa.
f) Manipulação da magia, algumas vezes por sacerdote competente, quase sempre pelo Guia-chefe da Casa.
g) Existência de rituais próprios para a Iniciação do devoto praticante, no sentido de melhor aprimoramento
religioso, visando a alcançar a Linha Sacerdotal, por vontade própria ou determinação dos seus guias mentores.
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12. AS SETE VIBRRAÇÕES ORIGINAIS DA UMBANDA


Com Movimento Umbandista da atualidade em quase todo o território nacional, surgiu, através dos
emissários, representados inicialmente pelas Entidades da faixa vibratória espiritual Ogum, em seguida
vieram Entidades de Oxossi, Xangô, Yorimá, Yori e Yemanjá, através da mediunidade de uns e outros
reais e verdadeiros veículos da Corrente Astral da Umbanda.
No início foi necessário firmar e plantar o nome sagrado-vibrado Aumbandan, que foi adaptado para
o vocábulo Umbanda. Assim, esse possante Mantra atraiu vários Seres Espirituais. No início, os aflitos
e desesperados, a seguir, a classe menos favorecida, a que foi e continua sendo o maior contingente de
adeptos do Movimento Umbandista. Mais tarde, todas as classes sociais atraídas, aparentemente, pela
curiosidade para saber o que era realmente esse Movimento que todos chamavam Umbanda.
A princípio, por curiosidade e depois em busca de soluções para seus problemas de várias ordens
– afetivos, saúde, sentimentais, situação sócio-econômica, além de perturbações de mediunidade,
alegando que tinha que trabalhar para melhorar os seus caminhos.
Chegavam aos terreiros se dizendo vítimas de inveja, ciúmes, quebrantos, trabalhos feitos, magia-
negra, etc. Ainda hoje, muitos vão aos terreiros na busca de soluções imediatistas que atendam seus
desejos, sem avaliar a qualidade deles, e nem mesmo se são ou não justos ou prejudiciais a alguém.
Devemos entender que o Terreiro é um “Ambulatório da Alma”, e muitos consulentes são “Doentes
da fé”. Temos os Terreiros mais e os menos evoluídos em graus, do ponto de vista humano. Salvo,
raríssimas exceções, todos, segundo a A Lei de Afinidades, se encontram nos lugares que lhe dizem
respeito e lá ficam até quando perdem a sintonia moral-vibratória. Isso acontece na maioria dos
terreiros, em virtude de que aqueles que saem não conseguirem acompanhar o tônus-evolução, que
para eles não significa mais nada, devido a sua imaturidade, e às vezes saem criticando o mesmo e
aqueles que ficaram.
O que nos mostra que quem vai a um terreiro, além de serem atendido e percebem neles os
verdadeiros médiuns, os quais estão preparados para serem os instrutores, através suas entidades
espirituais e pelo do proprio terreiro. Registramos que o entendimento e a condição moral-espiritual de
cada um deve ser levada em conta, por isso não podemos monopolizar ou impor um tipo de ritual ou um
padrão doutrinário a todos, algo e ilógico, pois o sentimento de coletividade caridade e fraternidade é
que deve imperar, e o rito é interno.
As Linhas Vibracionais são entendidas segundo o alcance de cada um, de acordo com o grau
consciencial, moral, intelectual e espiritual que lhe é próprio. As 7 Linhas foram ditadas pelas Escolas
Iniciáticas do Astral Superior, num conceito puro e verdadeiro, sabendo que o grau de heterogeneidade
mental na corrente humana é baixo e que a Corrente Altral da Umbanda fará as adaptações
necessárias, avançando sutil e gradativamente, numa profunda ação psicológica.
A tarefa não será fácil, pois as criaturas com seus arraigamentos espiríticos, suas contrapartes de
ordem astral (inferior), que por afinidade vibratória e moral, se ligam a esses locais onde cometem
verdadeiras barbaridades, com os mais vis e baixos sentimentos.
Onde tem a luxúria, a discórdia, o ódio, a vingança, a violência, a marginalidade, dão muito
trabalho, aos Prepostos da Luz para as Sombras e na maior parte das vezes ficam à própria sorte, já
que assim o quiseram e, mesmo depois de muitas tentativas de melhorá-los. Não é da Lei que se agrida
ninguém e nem aqueles que deliberadamente se comprazem em viver no lodo astral. Depois, se
cansados, doentes, e contaminados, procurarem um verdadeiro terreiro, encontrarão médiuns bons,
limpos, decentes e verdadeiros, que os orientarão na cura de suas chagas e doenças.
Partindo do setenário, condensamos em 1ª ordem no ternário, para depois centralizarmos em 2ª
ordem na unidade; essa explicação torna bem clara a definição hierática dada sobre a Umbanda. O
vocábulo Aumbandan, autologicamente, faz surgir as 7 Vibrações Originais ou as 7 Linhas. Assim, a
Umbanda reconhece 7 Potências Cósmicas.
São as 7 Vibrações Originais a partir do vocábulo
Aumbandan, os sinais ou letras do alfabeto adâmico, originário
do Alfabeto da língua Abanheenga.
No início dos processos gráficos foram os mesmos formados por 5 sinais geométricos básicos:
- o Ponto, a unidade em geometria, é associado ao número 1. - A Linha, para ser delimitada, em 2
pontos; foi associada ao número 2. - O Ângulo, 3 pontos não co-lineares, que não estão na mesma
linha, relaciona-se com o 3. - O Quadrado surgiu pela união de 2 ângulos ou 4 pontos, 2 a 2 não co-
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lineares, 2 linhas não coincidentes mas paralelas, relaciona-se com o número 4. Neste instante,
observamos que os 4 sinais estão intimamente ligados ao sistema numeral e à geometria, fatores
importantes para entendermos os vocábulos litúrgicos/sagrados das 7 Vibrações Originais. Está
faltando o valor da 5ª sinal-letra (O Círculo).
Os valores numéricos dos 4 primeiros sinais
correspondem aos 4 pilares do conhecimento, com os
4 elementos da Natureza, com os 4 sinais sagrados
deram origem ao Tetragrama Sagrado de Moisés —
EVE-I.
Então, somam-se os 4 numerais, formando uma síntese de: 1 + 2 + 3 + 4 = 10. Como resultado,
obteve-se o máximo da década, o número 10.
A figura geométrica que traduziria a Síntese dos 4 é o Círculo,
o qual encerra o Todo, com infinitos pontos. Fazemos a ligação do
sinal geométrico com seu valor numérico e seu som. Temos pois a
forma, o som e o número, trilogia básica para a formação de
termos litúrgicos sagrados, antológicos, ou seja, que surgem
naturalmente.
De posse desse conhecimento, nos fica fácil entender como
do vocábulo Aumbandan surgem os vocábulos que denominam as
7 Vibrações Originais.
Assim, de Aumbandan surgem: Orixalá, Ogum, Oxossi,
Xangô, Yorimá, Yori e Yemanjá, que são as 7 Linhas.
Sabemos que o Aumbandan é o Conjunto das Leis Divinas -
Leis Regulativas do Universo Astral, aplicadas sobre os adeptos
do Movimento Umbandista.
Esses 3 conjuntos de sinais se entrosam em outros sinais
condensados geometricamente para chegarmos nos Termos
Sagrados que denominam as 7 Linhas.
Observe agora como formam as letras utilizando a geometria sagrada:
Bem, chegamos no O X Y — ou Agora observe o resultado
Y X O (o Verbo Divino) — o qual
tem totipotência47 para nos
fornecer autologicamente os 7
Termos Sagrados,

Com essa demonstração, feita por Pai Guiné por seu veículo mediúnico, o Matta e Silva, no
primeiro livro, 1ª ed./1956, acreditamos que tenha ficado claro que dos 3 conjuntos (OXY) surgiram e os
7 Termos Litúrgicos das 7 Potências Espirituais.
Lebramos que que na antiga e civilização da Raça Vermelha, a 1ª letra era a que representava o
vocábulo sagrado, era o seu princípio, o início; portanto, a chave articuladora para o som do termo total.
Razão porque a demonstração do surgimento dos 7 Termos Sagrados através das letras iniciais. As 7
Potências representativas da Sagrada Aumbandan ou Umbanda: Orixalá, Ogum, Oxossi, Xangô,
Yorimá, Yori, Yemanjá. Note-se que, das 7 Vibrações, as três primeiras se relacionam como a letra O, a
do centro com X e as 3 últimas com Y Agora, façamos mais uma centralização do vocábulo
Aumbandan.

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Totipotência é a capacidade de uma única célula, geralmente uma célula tronco, se dividir e produzir todos as células diferenciadas no organismo,
incluindo os tecidos extraembrionários.
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O conjunto Uno, que geométrica e numerologicamente traduz


o vocábulo Aumbandan e os seus sinais ou conjunto geométrico é
um valioso talismã, se imantado.
Vamos à enunciação da frase mater que define
hieraticamente, hermeticamente, o Aumbandan ou Umbanda.
Umbanda é a Lei; Esta é o Círculo ou a unidade que encerra o
Triângulo, que em Vibrações de Expansão gera a Totalidade
(Setenário), Centralizado no Princípio do Círculo Cruzado ou OXY
= OOOXYYY.
Umbanda é a Lei, esta é o Circulo, a unidade, dispensando explicações, pois:
A LEI é o CÍRCULO
Que encerra o TRIÂNGULO
Que em vibrações de expansão X
Gera a TOTALIDADE ou o SETENÁRIO OXY = OOOXYYY
Centralizado no PRINCÍPIO DO CÍRCULO CRUZADO

OOO = Orixalá, Oxossi, Ogum. X = Xangô Y = Yori, Yorimá, Yemanjá


Chegamos à expansão e à centralização, comuns nas Escolas Iniciáticas de Tradição do passado,
onde se condensava ou se expandia um termo, uma vibração ou uma Lei Regulativa, é Umbanda.
Lembremos que no início do mediunismo, na Raça
Atlante, as entidades se manifestavam na mecânica de
incorporação de 3 formas: o 1º aspecto produzia vozes
infantis, vibração no chakra laríngeo, o 2º aspecto
produzia no médium a posição ereta e a voz inflamante,
devido à vibração no corpo astral, nos chakras da região
tóraco-abdominal; o 3º aspecto é o que, através do
chakra básico, fazia com que os reflexos medulares, no
corpo físico, curssem o mediúm manifestado.
Pelo exposto, entendemos que as 7 Vibrações Originais se entrosam com suas Entidades em 3
formas de expressão - 3 Roupagens Fluídicas diferentes – Crianças – Caboclos e Pretos-Velhos
(achamos essa denominação errada, pois muitos Seres da Raça Vermelha, baixam como pais velhos
na vibração de Yorimá) mesmo assim aceitam que lhes chamem de pai preto, preto-velho, etc.
Nas 7 Vibrações Originais, temos os caboclos, pretos-velhos e crianças, distribuidos no quadro ao
lado. A Raça Vermelha animou vários grupos reencarnatórios, como as Raças Negra, Amarela e
Branca. Assim, é justo dar as origens, os processos originais e não os subseqüentes. Os Pretos-Velhos,
as Entidades no grau de Orixás Menores são da Raça Vermelha (estrangeiros), os Guias são das
Raças Vermelha e Negra, com experiências nas 2 raças (terrenas).
Os Protetores são da Raça Negra, que não tiveram influências da Raça Vermelha. Neste plano,
existem Entidades da Raça Amarela, velhos condutores ou sacerdotes, que pelo seu saber e evolução
foram chamados a trabalho no processo de restauração da Umbanda. O importante é que, quando
baixam, fazem-no de forma homogênea, como Pretos-Velhos, velando suas vestimentas iniciáticas do
passado.
Muitos insistem em querer ligá-los aos escravos que estiveram aqui no Brasil ou em outras plagas,
muitos deles evoluíram espiritualmente através da renúncia e do esquecimento das atrocidades
sofridas, a maioria assim não fez e até hoje estão noastral inferior, onde guardam o sentimento de ódio
e vingança racial. Os antigos escravos são na verdade utilizados pelos verdadeiros Magos-Negros, que
sabem evocá-los e aproveitar os sentimentos de vingança e ódio que os deixam cegos, usando-os para
as mais baixas tarefas, no prejuízo moral, físico e espiritual daqueles que são alvos.
Muitos deles, se redimiram, se regeneraram e atuam na causa das falanges dos Pretos-Velhos
como intermediários entre os Guardiões (da Luz - sombras – trevas). Nessa função, são bem eficientes,
formando verdadeiras blitzen contra o submundo astral encarnado e desencarnado.

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Ajudam o Guardião a desempenhar suas


funções, mesmo a de manter higienizado o
campo astral do médium realmente atuante e
que cumpre funções mediúnicas sérias. Vimos
o porquê do Triângulo das Formas em sua
parte oculta.
A externa visa atrair Seres da Raça Negra,
via Pretos-Velhos, através dos Índios ou
Caboclos, aqueles que ainda estão ligados a
eles e há milênios. As Crianças atraem os
ligados (Raças vermelha, negra, amarela e
branca), de maneira bem geral.
Vejamos a mensagem moral dessa forma
de apresentação. Após o Triângulo das Formas
de Apresentação, necessário se faz que
definamos o que a Corrente Astral de Umbanda
entende por vibração original.
Caboclo (simplicidade e fortaleza moral) - Preto-velho (humildade e sabedoria) – Criança (pureza e alegria do amor)
São as faixas vibratórias espirituais em que se agrupam, por afinidades virginais, diversos seres
espirituais. É também a Potência Espiritual que é cabeça de toda uma faixa vibratória espiritual,
promovendo legiões, falanges, subfalanges, formando as linhas.
E linhas são Espíritos, carnados ou desencarnados, que compõem as legiões, falanges,
subfalanges e grupamentos que se movimentam sob beneplácito, proteção e ordenação das vibrações
espirituais dos Orixás, na sua faixa espiritual afim.
Após termos explicado o que são as 7 Vibrações
Originais passaremos a estudá-las e entendê-las tanto em
seu aspecto hermético como em seu aspecto popular. Estas
Vibrações Originais se relacionam com os pontos cardeais
(Norte, Sul, Leste e Oeste) e com os elemento vibrátil
energético da Natureza (Fogo, Água, Ar e Terra).
Vimos que a palavra Umbanda é um vocábulo sagrado
da língua Abanheenga, que era falada pelos integrantes do
Tronco Tupy. O termo Umbanda foi revelado por Espíritos da
Confraria dos Espíritos Ancestrais, utilizam-se da
mediunidade de encarnados previamente comprometidos em
servir de veículos para sua manifestação. Os radicais que
compõem o vocábulo o Aumbandan são, respectivamente:
AUM-BAN-DAN.
Sua tradução pode ser comprovada através do alfabeto Adâmico ou Vattânico revelado ao
Ocidente pelo Marquês Alexandre Saint-Yves d'Alveydre, na sua obra "O Arqueômetro". Como já dito,
as 7 vibraçoes Originais são: Orixalá, Ogum, Oxossi, Xangô, Yorimá, Yori e Yemanjá. Nomes sagrados,
vibrados e liturgicos deverão ser pronunciados de forma especial, e quando em conjunto , na sequencia
dada de acordo com a numerologia sagrada. Mas antes, vejamos o significado da palava
AUMBANDAN.
AUM significa A Divindade Suprema, seu BAN significa Conjunto ou Sistema, em DAN significa Regra ou Lei, sua expressão
símbolo: Adâmico é: gráfica:

DEUS – A, U ou M – que se pronuncia OM, CONJUNTO – AN – na sonância e garfia LEIS – AD ou DA que significa na sonância e
Um ou AUM, traduz DEUS ou SUPREMO original varia de à ou AN ou BAN, significa grafia original: LEI - NATUREZA - LIGAÇÃO
ESPÍRITO PRINCÍPIO ou CONJUNTO.
Vibração Original - são as faixas vibratórias espirituais em que se agrupam, por Afinidades Virginais,
diversos Seres Espirituais, é a Potência Espiritual que é cabeça de toda uma faixa vibratória espiritual.
Linhas são Espíritos que se movimentam sob beneplácito, proteção e ordenação das vibrações
espirituais dos Orixás, dentro de sua faixa espiritual afim.

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Com essas informações entendemos que as 7 Vibrações Originais ou as 7 Linhas da Umbanda se


entrosam e se apresentam com suas Entidades em 3 formas de expressão, 3 roupagens fluídicas
diferentes: A 1ª vibra no chakra laríngeo produzindo vozes infantis, foi no Movimento Umbandista da
atualidade associada aos espíritos que usam a vestimenta fluídica de Crianças (Yori), refletem a pureza
e aleria do amor. A 2ª porte ereto e voz vibrante, foi associada, no Movimento Umbandista, às entidades
que usam a roupagem fluídica de Caboclos (Orixalá, Ogum, Oxossi, Xangô e Yemanjá), refletem a
simplicidade e a fortaleza moral. A 3ª que vibra no chakra básico, fazendo com que o médium se curve
e se expresse com voz calma, foi associada às entidades que se utilizam da vestimenta fluídica de
Pretos Velhos, que refetem a humildade e a sabedoria; embora achemos essa denominação errada,
pois muitos Seres da Raça Vermelha, que mantêm sua matriz perispirítica como sendo da Raça,
baixam como pais velhos na vibração de Yorimá (Preto Velho).
As Sete Vibraçoes Originais da Umbanda com seu respectivo Par vibratório:
1. Vibração Original de ou Orixalá/Ododuá 5. Vibração Original de Yorimá/Nanã Burucum
2. Vibração Original de Yemanjá/ Oxumarê 6. Vibração Original de Oxossi/ Ossãe
3. Vibração Original de Yori/Oxum 7. Vibração Original de Ogum/ Obá
4. Vibração Original de Xangô/Iansã
Estes nomes são sagrados e os ancestrais nomeiam os sete Orixás Maiores da Umbanda. Estes
Orixás Planetários são os sete espíritos mais elevados do planeta, e nunca encarnaram aqui. Os Orixás
Maiores não incorporam. Cada um deles estende suas vibrações e ordenações a mais sete entidades
denominadas Orixás Menores e estas, cada uma para mais sete inferiores e assim por diante.
Veja como se organiza uma linha:
Categoria Quantidade Grau Denominação
Orixá Maior 01 - -
Orixá Menor 07 1º Grau Chefe de Legião
Orixá Menor 49 2º Grau Chefe de Falange
Orixá Menor 343 3º Grau Chefe de Sub-Falange
Guia 2.401 4º Grau Chefe de Grupamento
Protetor superior 16.807 5º Grau Chefe Integrante de Grupamento
Protetor chefe 117.649 6º Grau Sub Chefe de Grupamento
Protetor integrante 823.543 7º Grau Integrante de Grupamento
957.999
A cada grau que a hierarquia vai descendo a quantidade de entidades vai se multiplicando por 7,
pois cada entidade, dentro de sua hierarquia delega ordenações para mais 7.
A Hierarquia Sagrada atuando pelas vibrações astrais ou cósmicas, obedece aos 3 planos,
subdivididos em 7 graus.
1º plano - Entidades que denominamos Orixás Menores (Orixás — Senhores da Luz).
2º plano - Entidades que denominamos Guias (Refletores da Luz).
3º plano - Entidades que denominamos Protetores (Executores da Luz).
Os 7 Orixás Menores são os que representam, aqui no planeta Terra, em seu plano físico e astral, o
Orixá Ancestral.
Os Protetores, quando atuam, fazem-no de modo muito particular, em geral não se dizendo dessa
Vibração, só se identificando, quando assim acharem necessário, por meio da Lei de Pemba, o que a
grande maioria dos Filhos de Fé desconhece por completo. Não dão consultas, só vibram suas
possantes energias quando há necessidade premente disso no Templo em que os evocam, sendo
utilíssimos na higienização mento-vibratória do terreiro.
Todas essas Entidades trabalham por cima, no astral superior, em funções delicadíssimas e de
suma responsabilidade perante o Governo Oculto do Planeta Terra. Essas Entidades são, via de regra,
auxiliares "por cima" de outras Entidades que trabalham "aqui por baixo".
Em uma Faixa Vibratória ou um Orixá Ancestral, são assim posicionados os 3 Planos e os 7 Graus.,
assim:
Orixás – 1º plano – 7º, 6º e 5º graus.
Guias – 2º plano – 4º grau
Protetores – 3º plano – 3º, 2º e 1º graus.
Cada linha compõe-se de 7 legiões, tendo cada legião o seu chefe. Cada legião divide-se em 7
grandes falanges, que por sua vez também tem um chefe e cada falange divide-se em 7 sub-falanges e
assim por diante, obedecendo a um critério lógico.
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12.1. VIBRAÇÃO ORIGINAL DE DE ORIXALÁ/ODODUÁ


Essa linha representa o princípio, o incriado, o reflexo de Deus. É a luz refletida que coordena e
supevisona as demais vibrações. As entidades dessa linha falam calmo, compassado e se expressam
sempre com elevação. Seus pontos cantados são verdadeiras invocações de grande misticismo,
dificilmente escutados hoje em dia, pois é raro assumirem uma Chefia de Cabeça.
A expansão do Criador, na energia de Orixalá, cria dinamizando a energia para o principio do não
manifesto a manifesto, ou do criador para criação. No plano físico, estimula pessoa a ver o mundo a
partir de si mesma, de seu interior, eliminando fugas, fantasias e imagens, equilibrando-a consigo
mesma e com a realidade. É o Verbo Solar, A Ciência do Verbo. Tem a supevisão do Cristo Jesus.
Orixalá é o mediador divino na criação no universo. É o Senhor Primaz da Vibração Original Espiritual
que criou, insufla e mantém a vida na humanidade. Com a regência do astro rei Sol, nessa qualidade
influenciando o Signo de Leão.
O termo sagrado Orixalá primitivamente era Araxalá. Mais tarde foi fonetizado como Oshila ou
Yshola. Mais recentemente, outros povos, inclusive os africanos ocidentais, fonetizaram esse termo
sagrado como Obatalá ou Oxalá. Traduzindo esses vocábulos segundo a Coroa da Palavra ou a
Ciência do Verbo, através do Alfabeto Adâmico, Vatânico ou Devanagárico (originado do primitivo
alfabeto da Raça Vermelha), temos:
OSHILÁ O Verbo de Deus
YSHOLÁ O Enviado da Divindade – O Verbo Divino – O Logos Solar
ORIXÁ-NLÁ O Grande Senhor da Luz
ORICHA-MALLAH O Enviado da Luz para Restabelecer a Lei Divina
Traduzindo silabicamente, ou por fonemas, teremos:
ORI = Luz, Reflexo. XA = Senhor, Fogo. LA = Deus, Divino
Orixalá – A Luz do Senhor Deus
O termo Oduduá, Par Vibratório de Orixalá, com ELE, conhece a ciência do verbo solar, carrega
forte carga da força da vibração espiritual. Fala e veicula o elemento força. Eles refletem o principio
espiritual na criação; Oduduá detém e representa o Poder da Luz, de veicular a Luz, e todo o poder de
força da criação, atuando no destino do encarnado. O Termo Sagrado Ododuá, tem sua origem no
alfabeto adâmico com os seguintes significados sagrados:
O Circulo, Universo Limitado
ODU Destino, Vida
UA, YA Potência Criadora Material
Ododuá – A Potência criadora da vida ou do destino

ATIVIDADE ESPIRITUAL KÁRMICA DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE ORIXALÁ/ODODUÁ


Essa Vibração reflete o Princípio Incriado, o puro Princípio Espiritual, o Verbo Solar e sua Ciência, é
diretamente supervisionada pela Hierarquia Crística, através da Confraria dos Espíritos Ancestrais. Esta
linha é a detentora da Luz Espiritual que ilumina toda a Corrente Astral de Umbanda. Foi a responsável
pela vinda de seres espirituais errantes de todo o Universo para o planeta Terra. Atualmente, sua
atividade espiritual prende-se em refletir a toda coletividade do Movimento Umbandista a Luz da
Divindade, por meio de suas Entidades, que nas raras vezes em que se apresentam por meio da
mediunidade trazem mensagens edificantes e elevadas, visando elevar os Umbandistas. Fazem por
meio da palavra e das preces cantadas, que traduzem fortes imagens de ordem moral, espiritual, etc.,
Atua com ideoplastia ou arquétipo de Caboclo. Trabalha para a reascensão da humanidade,
primeiro no universo astral, e daí para as suas origens no Cosmo Espiritual, refletindo ai o princípio
espiritual. Na Magia Etérico-Física, atua dissipando as correntes deletérias que se formam no planeta
Terra, manipulando as energias solares em benefício da manutenção da vida física na Terra,
neutralizando, por meio das suas puras vibrações, as energias contrárias ou originárias dos Magos-
Negros, que tentam desequilibrar vibratoriamente o planeta, não conseguindo êxito em virtude da sua
Possante Vibratória, através da atuação de seus Orixás, Guias e Protetores e Enviados da Luz para as
Sombras ou dessas para as Trevas (Exus Guardiões).

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Oduduá, representa o poder da criação que interfere na vida, traduz a força capaz de provocar
mudanças que influenciem diretamente as tendências futuras de acontecimentos vivenciais do ser
encarnado. A força que contém o poder dos Orixás, por isso atua no ser encarnado, pode, por isso,
fazer com que o comportamento do ser humano se modifique a tal ponto que seu destino ou tendência
de acontecimentos futuros seja alterado. Oduduá seria o anjo que carrega a balança e a espada, sem
ter a visão bloqueada.
Os 7 Orixás, os Guias e os Protetores de Orixalá/Odudua, com os Guardiões, emissários da Luz
para as Sombras e destas para as Trevas, serventia dos Orixás:
ORIXÁS: Guardiões:
CABOCLO URUBATÃO DA GUIA – Chefe de Legião Exu 7 Encruzilhadas
Caboclo Guaracy Exu 7 Poeiras
Caboclo Guarany Exu 7 Capas
Caboclo Aimoré Exu 7 Chaves
Caboclo Tupy Exu 7 Cruzes
Caboclo Ubiratan Exu 7 Pembas
Caboclo Ubirajara Exu 7 Ventanias
GUIAS: Caboclo Águia Branca, Caboclo Itinguçu, Caboclo Girassol, Caboclo Nuvem Branca,
Caboclo Guarantan, Caboclo Poty e outros. PROTETORES: Caboclo Guaraná, Caboclo Malembá,
Caboclo Água Branca, Caboclo das águas Claras, Caboclo Jacutinga, Caboclo Lírio Branco, Caboclo da
Folha Branca, Caboclo Ibitan e outros. Demos somente os Exus Guardiões dos Orixás.

ATUAÇÃO DAS ENTIDADES DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE ORIXALÁ/ODODUÁ


Os Orixás Menores dessa Vibratória, quase não baixam, quando o fazem sua permanência é
curtíssima. Transmitem mensagens de caráter geral. Os Guias também raramente baixam.
Considerando que raramente assumem a chefia mediúnica, ou seja, eles elegem um Orixá
Entrecruzado assuma a função mediúnica na psicofonia. Utilizam outras faculdades mediúnicas como:
clarividência, clariaudiência, sensibilidade psicoastral, psicografia, irradiação intuitiva, etc.
Os Protetores, quando atuam, fazem-no de modo muito particular, em geral não se dizendo dessa
Vibração, só se identificando, quando assim acharem necessário, por meio da Lei de Pemba, o que a
grande maioria desconhece por completo. Não dão consultas, só vibram suas possantes energias
quando há necessidade premente no Templo em que os evocam, sendo utilíssimos na higienização
mento-vibratória do terreiro.
As Entidades trabalham por cima, no astral superior, em funções delicadíssimas e de suma
responsabilidade com o Governo Oculto do Planeta Terra, são auxiliares "por cima" de outras Entidades
que trabalham "aqui por baixo".

MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE ORIXALÁ/ODUDUÁ


Essas Entidades atuam no corpo astral do médium na região do chakra coronário, que tem sua
equivalência no corpo físico denso na glândula epífise (a glândula da vida espiritual), produzindo na
médium ligeiras alterações fisionômicas (suaves e belas), psíquicas, vocais, etc.
A ligação fluídico-magnética dessas Entidades com o médium começa pelo alto da cabeça, em sua
região posterior, fazendo descer uma suave sensação de friagem pelo pescoço até os ombros, que se
propaga muito rápido pelo tórax, acelerando suavemente a respiração (maior necessidade energética) e
a freqüência cardíaca, energia para todo o organismo, e do tórax ao abdome, onde se ligam em todo o
sistema nervoso visceral do médium, dando uma leve rotação harmônica no corpo, levantando a cabeça
do médium e controlando o psiquismo, o sensório e a motricidade.
Suas incorporações são suaves, pegam bem o aparelho mediúnico. Falam pausadamente,
calmamente, levantando e abaixando a cabeça do médium (recepção e doação energética para o
próprio médium — é como se fosse uma "respiração mental"). Suas mensagens são sempre fortes, de
profundo misticismo e grande riqueza moral, o que só é conseguido por quem já alcançou altos
patamares, com grande domínio sobre si mesmo.
Essas Entidades são da pura Raça Vermelha, todas elas compõem, no grau de Orixás e Guias, a
Corrente das Santas Almas do Cruzeiro Divino. As mensagens são entoadas harmonicamente por meio
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de verdadeiros pontos cantados, mantras. Essas verdadeiras "preces cantadas" predispõem o corpo
mediúnico a níveis consciências de alegria e felicidade, trazendo bom ânimo interior e uma
autoconfiança inquebrantável. É a Magia do Som, que manipula, através de suas vibrações sutilíssimas,
energias positivas em todo o psiquismo, revigorando-o e reenergizando-o.
Os sinais riscados se entrosam em 3 planos: o dos Orixás, o dos Guias e o dos Protetores e em
todos os planos dão a flecha, a chave e a raiz. Seus pontos, em geral, são curvos, verdadeiros yantras
(sinais harmônicos que movimentam energias), como também efetivos clichês astrais dentro da Magia
Astroetéreo-Física. São sinais profundos e o conjunto do ponto riscado é de profunda beleza e
harmonia. (Lei de Pemba)

RELAÇÕES COM A VIBRAÇÃO ORIGINAL DE ORIXALÁ/ODODUÁ


Orixalá – energia mental masculina Oduduá – energia poder criador
Energia vibrátil – Senhor primaz da energia espiritual Luz Espiritual
Glândula – Pineal Pineal
Chakra – Coronário 972 pétalas (violeta) Coronário 972 pétalas (violeta)
Sânscrito – Sahasrara Sahasrara
Força sutil – Ígnea (fogo) Ígnea (fogo)
Elemento – Energia Fogo
Cor Vibratória – Branco e Amarelo Ouro Branco e Amarelo Ouro
Geometria sagrada – ponto geométrico Ponto geométrico
Signo zodiacal – Leão (22/07 a 22/08) Leão (22/07 a 22/08)
Astro regente – Sol Sol
Anjo Mediador – Gabarael (Gabriel) Gabarael (Gabriel)
Nota Musical – Mi Mi
Vogal – I (i) I
Número sagrado – 1 1
Metal – Ouro Ouro
Mineral – Cristais brancos, brilhante Cristal Branco
Horário de Vibração – 9:00 – 12:00 h 10:30 ás 12h
Dia ideal – Domingo Domingo
Energia – Principio Espiritual Principio Espiritual
Atributo – Fortaleza Poder Criador
Atividade Positiva – Paciência Atividade Positiva - Paciência, tranquilidade
Atividade Negativa – Ira Atividade Negativa – Ira
Ponto cardeal – Sul e Sudeste Sudoeste
Chefe de legião – Caboclo Urubatão da Guia Caboclo Urubatão da Guia
Exu Guardião – Exu das 7 Encruzilhadas Exu das 7 Encruzilhadas
Essência volátil – Sândalo, flor de laranjeira e outros Flor de Laranjeira
Ervas solares – erva-cidreira, arruda, alecrim, levante, Erva-Cidreira
maracujá, girassol, guiné, hortelã e jasmim.
Flor – Maracujá, girassol e outras Girassol
Ervas de Exu – Folhas de Guiné, de mamão Folhas de Guiné, de mamão
Mantra – Tana Tana

MAGIA VEGETOASTROMAGNÉTICA DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE ORIXALÁ/ ODODUÁ


A Magia sempre foi definida como a arte sagrada, a sabedoria integral, a arte das artes, a
movimentação sutil das energias subatômicas, quer sejam elas de ordem mental, astral e/ou física. Para
que a Magia, para ser efetive, necessita de elementos de ordem mental, astral e física. É na Magia
Vegetoastromagnética que encontramos os banhos de ervas, as defumações e as essências.
Os vegetais de maneira geral, são condensadores das energias solares e cósmicas. Há ervas que
captam várias energias, como as que vem de uma determinada Linha de Força ou correntes
eletromagnéticas de astros ou planetas, sendo portanto ervas afins àquela vibração planetária. Assim,
cada Vibração Espiritual vibra em consonância com um astro ou planeta, em face de suas afinidades
vibratórias. As ervas mais afins à Vibração de Orixalá/Ododuá são as que recebem mais diretamente as
influências solares, absorvendo suas energias específicas (o eletromagnetismo, o prana, a energia vital
e o kundalini, despertador vibratório de níveis conscienciais). As ervas solares são: arruda, erva-
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cidreira, alecrim, levante, maracujá, girassol, guiné, hortelã, jasmim e outras. Vejamos os tipos de
banhos:
a) BANHO DE ELEVAÇÃO OU LITÚRGICO – São banhos utilizados por médiuns já iniciados, os
considerados prontos, sob o ponto de vita de conhecimentos ou prestes a sê-lo. Isto porque este banho
movimenta certas energias de ordem psíquica, podendo trazer sérios distúrbios se o médium que for
usá-lo não estiver nas condições acima citadas, banho que liga o médium com o seu interior fazendo-o
elevar-se a níveis superiores da Consciência, sendo por isso elo de ligação com os seus mentores.
PREPARO: Escolher 3, 5 ou 7 qualidades das ervas indicadas, colhendo-as verdes, na Lua Nova
ou Crescente, na hora planetária do Sol, colocando-as em uma vasilha de louça branca ou ágata. Lavá-
las bem, ainda na hora planetária solar, adicionar água (de mina, ou de cachoeira, ou de poço, ou de
chuva, que seja água pura). Após, acende-se uma luz de lamparina48 sobre uma mesa dentro de um
pentagrama (estrela de 5 pontas), em louvor à Vibração de Orixalá/Oduduá. Assim feito, inicia-se a
trituração das ervas, com as mãos limpas e com os pensamentos puros, focando na finalidade do banho
para que as vibrações sejam melhor catalisadas na água, tornando o banho um eficaz agente de
elevação vibratória. Trituradas, coa-se as ervas, retirando o resto das folhas, o sumo está pronto para
ser usado, ainda da hora favorável do Sol. Toma- o banho de higienização física, a seguir, toma-se esse
banho dos ombros para baixo, voltado para o cardeal oeste ou leste 49 para absorção de forças, respira-
se lenta e profundamente, não se enxugue por antes de 3 minutos, para a plena transfusão e
precipitação de elementos de ordem mental, astral e física. Repetir esse banho sempre que sentir essa
necessidade ou quando for para a sua sessão. Caso fique difícil ao Iniciado, toma-se o banho de
elevação dentro do horário e dia vibratório e de Orixalá, (9 às 12 h - domingo).
b) BANHO DE DESIMPREGNAÇÃO OU DESCARGA – A finalidade deste banho é eliminar as
cargas negativas que ficam agregadas no aura do corpo etérico. Várias são as causas de cargas
negativas, como a emissão de cargas mentais negativas através de pessoas pessimistas ou que nutram
sentimentos de ódio, vingança, inveja, ciúmes, despeito ou estejam em fase de atrito, além de pessoas
essencialmente nervosas, oriundas das humanas criaturas. Quanto ao astral, vem da atuação negativa
de desencarnados que se encontrem com seus corpos astrais em desarmonia. Nesse caso, suas
emanações fluídico-magnéticas já chocam frontalmente o ser visado, podendo até lhe causar doenças
infecto-contagiosas, porque essas cargas deprimirem elementos sanguíneos que potegem o organismo,
e que de fato entra em depressão, acarretando essas doenças. Uma sobrecarga fluídicovibratória
satura os níveis defensivos, até os de ordem etérica, ocasionando desequilíbrio orgânico, que também
pode vir pelo sistema nervoso central ou periférico, desorganizando completamente o emocional da
pessoa. O banho de desimpregnação com as ervas solares é muito útil no combate a todas as mazelas,
em especial os males que afetam a organização astroetérica, repercutindo no sistema nervoso,
comprometendo a organização psicoemotiva do Ser.
PREPARO: Escolhem-se as ervas citadas, que deverão ser colhidas verdes, na Lua Crescente
principalmente, nunca na Lua cheia ou Minguante, na quantidade de 1, 3, 5 ou 7, que devem ser de
preferência colhidas, lavadas e preparadas na hora favorável do Sol ou no horário vibratório de
Orixalá/Oduduá (9 às 12 h). Lavar as ervas, colocá-las na vasilha de louça branca ou ágata, sobre uma
mesa, com vela acesa dentro de um pentagrama, preparado com orações e pensamentos harmônicos.
Acrescenta-se às ervas maceradas água fervida (água pura). Espera-se o tempo suficiente para as
transmutações vibratórias e para que a água se resfrie até a temperatura ideal ao corpo, e pós o banho
de higienização, volta-se para o ponto cardeal sul50* não coar, tome o banho dos ombros para baixo. É
bom colocar sob os pés pequenos pedaços de carvão, os quais devido ao elemento carbono, fixarão as
cargas que as ervas deslocarem. Este banho desloca as cargas ou formas-pensamento que estejam
agregadas ao corpo astral do indivíduo. Ao deslocar cargas, desestruturam formas condensadas e
deletérias, liberando o organismo físico de tensões, bloqueios e doenças e também limpando o corpo
astral, fazendo com que as correntes provenientes do corpo mental fluam mais livremente, sem
bloquear a emoção e a ação do ser. Com o aura limpo, o indivíduo torna-se menos suscetível de
contrair doenças simples ou mesmo mais graves. É normal indivíduos com esses tipos de sobrecargas
48
Lamparina - Lamparina com azeite de oliveira ou de amêndoas-doces.
49
Ficar de costas para os cardeais oeste ou leste. Assim, fica-se de frente para o núcleo emissor e receptor central, nascedouro e morredouro
das forças sutis
50
De frente para o cardeal sul, a corrente ígnea levará todas as cargas negativas, onde serão neutralizadas no "centro indiferenciado".
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terem muitos estados gripais e infecções mais sérias, tais como: pneumonias, meningites, hepatites e
outras tantas doenças produzidas por bactérias, fungos e vírus 51. Após o banho, os detritos das ervas
devem ser retirados do corpo, 1 a 2 minutos depois e colocados em algum recipiente de vidro (isolante),
juntamente com o carvão, e despachados em água corrente, sem o vidro. São banhos para a
manutenção da saúde e até do mediunismo.
c) BANHO DE FIXAÇÃO OU RITUALÍSTICO - Este banho é de caráter essencialmente mediúnico,
visando precipitar em maior abundância fluidos etéricos-físicos do médium, os quais facilitarão a ligação
fluídico-vibratória entre o médium e seu mentor espiritual. É facilitador da assimilação fluídica entre o
complexo astropsíquico médium e da Entidade, Há uma transformação dos fluidos do médium nos da
Entidade atuante, através de processos, que são facilitados e ativados com ervas que vibrem na mesma
sintonia do mentor. São usadas ervas da Vibração do Médium e da Entidade Atuante, no caso dessa
ser diferente da do médium. Se forem iguais, as ervas serão as de Orixalá/Oduduá, sendo o banho
preparado como se fosse igual ao de elevação.
PREPARO: Ervas da Vibração Original do médium, misturadas com as da Vibração Original da
Entidade atuante, na proporção de 2:1. O banho é preparado na mesma vasilha de louça branca ou
ágata. Como neste nosso caso a Vibração do médium é Orixalá, as ervas, tanto as do médium como as
relativas à Entidade, serão colhidas em uma hora favorável do Sol, e na quinzena positiva ou branca,
isto é, no período compreendido entre o início da LUA nova e o final da Lua crescente. Após serem
colhidas e lavadas, as ervas são colocadas na vasilha, onde acrescenta-se água quente ou água de
cachoeira, rio, mar, etc. Se for água quente, coloca-se na vasilha e espera-se que esfrie, coar,
retirando-se então as folhas, as quais podem ser depositadas em uma pequena mata ou mesmo rio. Se
for água das diversas procedências, trituram-se as ervas, antes de banhar-se, retiram-se os restos,
coando o sumo. Os restos das ervas podem ser encaminhados a um rio ou pequena mata.
Não esquecer que na preparação do banho, sobre a mesa, deve ficar acesa uma vela branca
dentro de um hexagrama (estrela de 6 pontas), como fixador fluídicomagnético de várias energias que o
banho de fixação veicula. Vale a pena lembrar que o banho deve ser tomado com o indivíduo voltando-
se de costas para o cardeal Oeste ou Leste. O banho somente deve ser efetuado do pescoço para
baixo, nunca passando-se o mesmo pela cabeça. Este banho é de fixação e revitalização,
importantíssimo para você que está numa corrente de desenvolvimento, para manter ativo e em bom
estado seu mediunismo.
c) DEFUMAÇÃO - As defumações, ou a queima ritualística de ervas, obedecem a uma série de
critérios que deverão ser levados em conta buscando beneficiar alguém ou a si mesmo e ao templo.
Primeiro, as ervas devem ter sido colhidas na Lua nova ou crescente, na hora favorável do Sol e
secadas à sombra. Devem ser queimadas no braseiro de barro, não podendo usar o de metal, que além
de não "casar" vibratoriamente com as ervas, emite certas cargas que inibem ou anulam o efeito das
defumações.
As defumações podem ser feitas em qualquer Lua ou horário. Para eliminar cargas morbosas e
pesadas, deve o interessado voltar-se para o cardeal Sul e tomar a defumação de frente e pelas costas,
mentalizando tanto quanto possível a cor vermelha se quiser afastar um mal físico, a cor amarela para
afastar um mal de ordem astral ou a cor azul para afastar um mal de ordem mental.
As ervas a serem usadas na quantidade de 1,3,5 ou 7 devem, neste caso, ser misturadas com
casca seca de limão. Esta defumação serve para descarregar uma "gira de terreiro", o ambiente
doméstico ou qualquer local onde se queira desimpregnar formas-pensamento ou egrégoras inferiores.
Quando citamos "receber a fumaça", queremos dizer que não precisamos enfumaçar profusamente
o ambiente, pois o que vale não é a quantidade, mas sim a qualidade. Pode ser também usada para
revitalizar o organismo físico, astral e mental nas luzes vermelha, amarela e azul respectivamente e,
com orações e pensamentos condizentes com o ato.
c) ESSÊNCIAS – Essências são perfumes ou voláteis odoríficos que harmonizam as vibrações do
indivíduo. Sabe-se que nada no Universo está parado tudo está em movimento, tendo oscilação,
frequência, ou seja, ondas. Toda onda se propaga e entra em sintonia com outras - o princípio de
sintonia e afinidades vibratórias. Se o Universo, o Macrocosmo, vibra, o homem também vibra, e deve

51
Devido à depressão imunológica, sendo que os linfócitos, T, macrófagos, histiócitos e plasmócitos, estão qualitativa e
quantitativamente alterados devido às cargas negativas
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vibrar em harmonia com o mesmo, como também ambos devem estar em sintonia vibratória. No mundo
das formas os perfumes, tais como as essências queimadas, harmonizam e estabilizam as vibrações do
encarnado, predispondo-o a sintonia cada vez mais elevada, principalmente pela renovação espiritual,
que gera novos pensamentos, mais claros, raciocinados e mais puros, fazendo com que o Ser se
harmonize com os planos elevados afins. Sândalo, Flor de Laranjeira e Heliotrópio.
Os perfumes ou essências sagradas têm a virtude de harmonizar o ser consigo mesmo, com seu
grupo vibratório, para predispô-lo a níveis conscienciais mais elevados 52. Esses banhos deverão ser
usados em qualquer fase da Lua e em qualquer horário e passam obrigatoriamente pela cabeça. As
essências que mais se harmonizam com a Vibração de Orixalá/Ododuá são: sândalo, flor de laranjeira e
heliotrópio.
Faz-se o banho colocando-se 1 a 3 gotas de uma ou 3 essências em 1 litro de água, em vasilha
escura (vidro ou louça), para que não haja precipitação fluídica, o que aconteceria em recipiente claro,
através da passagem total de luz. Após o banho de higienização, toma-se o banho de essência
mentalizando a cor amarelo-ouro e respirando suavemente. Espera-se 3 minutos e enxuga-se
normalmente. Pode-se também estar, sempre que possível, com um lenço embebido na essência da
Vibratória, algo que trará somente bem-estar e harmonia interior, como também aumentará as correntes
do magnetismo pessoal.
ATENÇÃO AOS BANHOS DE ERVAS: banhos de ervas, defumações e essências, pois há de se
entender que tudo em nossa Corrente é criteriosamente escolhido, não se podendo vacilar nessa
escolha, pois poderemos incorrer em graves erros que causarão danos inestimáveis para a organização
astro-física do ser. Assim, analise criteriosamente quando lhe mandarem tomar este ou aquele banho,
esta ou aquela defumação, pois os mesmos podem não ser tão inofensivos assim.

12.2. VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YEMANJÁ/OXUMARÊ


Esta vibração reflete o principio que atua na natureza e reflete o feminino, fecundação divina. É o
principio do duplo gerante. Na expansão do criador, a energia de Yemanjá atua, fecundando a vida. No
plano físico estimula a pessoa a ver o mundo como um todo, equilibrando-a na interação com grupos ou
pessoas. Vence o isolamento e a dificuldade no convívio com outras pessoas.
Atua com ideoplastia ou arquétipo de Caboclo. Essa linha é também conhecida como Povo d'Água.
Yemanjá significa a energia geradora, a divina mãe do universo, a divina mãe na Umbanda. As
entidades dessa linha trabalham utilizando a água, fixando vibrações, de maneira serena. Seus pontos
cantados têm um ritmo muito bonito, falando sempre no mar e nos demais Orixás da linha.
O termo sagrado Yemanjá primitivamente era Yemanyarth. Muito mais tarde foi fonetizado como
Yemanjá. Mais recentemente outros povos, inclusive os africanos ocidentais, fonetizaram esse termo
sagrado como Yeomoejá. Traduzindo esses termos segundo a Coroa da Palavra, através do alfabeto
Adâmico, termos:
YEMANYARTH Potência Geradora das Almas
YEOMOEJÁ YE — MÃE; OMO — FILHO; EJÁ — PEIXE
"Mãe cujos Filhos São Peixes" — A Humanidade surgindo das aguas aceânicas — Peixe no
sentido de Fertilidade — Senhora da Natureza ou Fertilidade — A Divina Mãe Do Cosmos.
YEMANJÁ O Princípio das águas ("Águas" como fonte da vida física). O Eterno Feminino, O Princípio
Natural (que atua na natureza).
Traduzindo silabicamente, teremos
YE - Mãe, Princípio Gerante MAN - O Mar, A Água, Lei das Almas YÁ - Matriz, Maternidade, potência
criadora
Yemanjá – A Senhora da Vida, O Princípio Duplo Gerante, O Princípio Passivo Incriado, A Maternidade Cósmica
(no sentido de transformar a Substância Etérica)
Oxumaré, par vibratório de Yemanjá, é o Senhor da Luz refratada, atuam na Umbanda, como a Luz
que se refrata em cores, derramando beleza e riqueza por todo o Universo, nos lembrando o arco-iris.
Seu refletor, o hidrogênio do espaço cósmico, são as águas da vida (Águas de cima) a que se refere a
Bíblia, enquanto Yemanjá representa as águas de baixo, o útero que gera a vida. A refração da Luz

52
Expansão da consciência
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representa a diversidade da vida no Universo. Traduzindo esses termos segundo a Coroa da Palavra,
Oxumaré, através do alfabeto Adâmico, termos:
O Círculo
OX Aão ou movimento
UM, AUM Energia em ação e movimento
MA Água; elemento fluente
RE Iluminar; reinar
Traduzindo silabicamente teremos
Oxumaré – Ação da luz movimentando a água, ou ação da luz sobre o fluxo e refluxo dos elementos fluentes.

ATIVIDADE ESPIRITUAL KÁRMICA DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YEMANJÁ/OXUMARÉ


A vibração de Yemanjá reflete o 2º princípio, passivo (o duplo gerante), atuando na humanidade e
na natureza. Com Orixalá é a Senhora Primaz da energia mental condensadora atuante nos seres. É a
Senhora do elemento água, dos elementos fluentes, com seus fluxos e refluxos. A maioria das
entidades usam a roupagem fluídica de Caboclas. As entidades masculinas são as que se encontram
nos entrecruzamentos vibratórios coordenados das 7 Vibrações. São seres espirituais vindos de pátrias
siderais distantes, muitos encarnaram no início do planeta Terra, no Raça Vermelha, enquanto outros
ficaram no astral relativo à Terra, orientando por cima aqueles que tinham descido através do encarne.
Muitos voltaram para suas Pátrias ou optaram por continuar sua evolução em páramos cósmicos
inatingíveis à imaginação terrena. Esses Espiritos, para efeitos terrenos trabalham com a luz polarizada
e correntes eletromagnéticas refletidas da Lua, são de outras galáxias, em missão na Terra,
promoveram, com os Arquitetos de Jesus, a gênese planetária, são pois a maternidade cósmica, o
princípio espiritual atuando na energia ou substância etérica.
Em caráter hierático, correspondem ao Amor Cósmico, que com a Sabedoria Cósmica formam a
Proto-Síntese Cósmica, o Aumbandan. São entidades capacitadas na geração de novos recursos e
novas formas humanas, em especial para o movimento umbandista. São fontes de luz e amor superior
para os terráqueos e veneráveis e augustos representantes do Governo Oculto do Cosmo.
Na Magia Etéreo-Física, atuam no campo mental e plano astral, fluindo suas energias num
constante ciclo e ritmo, para a manutenção vibratória da terra, usando o magnetismo lunar e os grandes
deslocamentos de massas líquidas dos oceanos. Equilibram o eixo magnético terrestre, dando um
equilíbrio planetário fisico e etérico, neutralizam forças hidrotelúricas movimentadas por entidades das
Trevas e contribuem para que seja cumprida a Lei Divina, mesmo trabalhando mais em nível de plano
astral e mental, são muito importantes em seus trabalhos em prol da Umbada.
Oxumaré, signo Câncer com Yemanjá, muitas vezes é confundido e a ele são atribuídas atividades
passivas que são manifestações de Yemanjá. Ele representa a união entre o masculino e o feminino,
fato que possibilita a existência da vida, a água e a terra, a mortalidade e a imortalidade e tudo o que é
duplo, ambíguo e opostos que se complementam.
Os 7 Orixás, os Guias e os Protetores de Yemanja/Oxumaré, com os Guardiões, emissários da Luz
para as Sombras e destas para as Trevas, serventia dos Orixás:
ORIXÁS: GUARDIÕES
CABOCLA YARA - Chefe de legião Exu Pomba-Gira
Cabocla Estrela do Mar Exu Carangola
Cabocla do Mar Exu Má-Cangira
Cabocla Indaiá Exu Nanguê
Cabocla Iansã Exu Maré
Cabocla Nanã-Burucum Exu Gererê
Cabocla Oxum Exu do Mar
GUIAS: Caboclo do Mar, Cabocla 7 Luas, Cabocla Juçanã, Cabocla Jandira e outros.
PROTETORES: Cabocla Lua-Nova, Cabocla Rosabranca, Caboclo da Praia, Cabocla Jacy, Cabocla da
Concha Dourada, Caboclo 7 Conchas e outros. Demos somente os Exus Guardiões dos Orixás.

ATUAÇÃO DAS ENTIDADES DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YEMANJÁ/OXUMARÉ


As entidades, tais quais as de Orixalá, no grau de Orixás Menores, não baixam, atuando raramente
só quando encontram médiuns com acentuada elevação moral-mediúnica. Quando baixam dão
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mensagens quase sempre de caráter geral. Excepcionalmente dão consultas. As entidades no grau de
Guias já baixam com mais frequência, mas também em caráter geral e são raras as aparições dessas
entidades nos terreiros. Gostam de mediunizar seus aparelhos em outras modalidades como:
clarividência, clariaudiência, psicografia intuitiva, irradiação intuitiva e sensibilidade psicoastral.
Muitas dessas entidades, os Guias, baixam na faixa vibratória de Oxossi, mas dentro dos
entrecruzamentos coordenados da Lei. As Entidades no grau de Protetores também não estão
presentes constantemente, mas são mais atuantes. Dão consultas, trabalham educando e são mestres
nos desmanchos de trabalhos oriundos da manipulação da baixa magia. Suas correntes
eletromagnéticas vêm pela água do mar, carreando fortes influxos lunares, trabalham com água do mar,
flores ou mesmo água comum. São importantíssimos os trabalhos de Yemanjá, que higienizam
completamente o campo mental dos médiuns e do terreiro, bem como neutralizam as correntes
vampirizantes que se projetam sobre as pessoas e o terreiro e o ambiente astroetérico do terreiro.
Como as entidades da faixa de Orixalá, os da faixa vibratória de Yemanjá são auxiliares por cima de
outras Entidades que trabalham aqui por baixo.

MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YEMANJÁ/OXUMARÉ


As entidades atuam no corpo astral do médium na região do chakra frontal que tem sua
equivalência no corpo denso na glândula hipófise e região hipotalâmica, produzindo na manifestação
mediúnica ligeiras alterações fisionômicas (belas, serenas e suaves), psíquicas, vocais etc. Atuam
também na região cervical e na região precordial, no plexo cardíaco do corpo físico. Seus fluidos de
contato vêm pela cabeça, braços e joelhos. Dão um balanço geral em todo o corpo do médium,
levantando os braços horizontalmente e tremulando as mãos, arfando um pouco o tórax pela elevação
respiratória, balançando a cabeça. Ao tomar o controle do médium, emite um som mantrânico de rara
beleza e harmonia, predispondo os seres a todas as correntes espirituais superiores. Suas preces
cantadas são belas, pausadas, exaltando as forças da Natureza. Seus pontos riscados são de
contornos longos e abertos, verdadeiros yantras53 de aberturas no campo mental e verdadeiros clichês
de ordem astral; são a flecha, a chave e a raiz, vistos na lei de pemba.

RELAÇÕES DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YEMANJÁ/OXUMARÉ


YEMANJÁ – Energia do eterno feminino OXUMARÊ – Senhor da luz refratada
Energia vibrátil – Poder que a palavra oculta-pensamento Diluidor e renovador
Glândula – Hipófise Hipófise
Chakra – Frontal 96 pétalas Frontal 96 pétalas
Sânscrito – Ajnâ Ajnâ
Força sutil – Hidrica Hidrica
Elemento – Água – Energia mental Mineral e Aquático
Cor Vibratória – Azul indigo Arco iris
Geometria sagrada – Reta Reta
Signo zodiacal – Câncer (21/6 20/7) Câncer (21/6 20/7)
Astro regente – Lua Lua
Anjo Mediador – Rafael Rafael
Nota Musical – SoI SoI
Vogal – A A
Número sagrado – 2 14
Metal – Prata Latão
Mineral – Ágata e cristais leitosos Ágata
Horário de Vibração – 18 - 21h 18 - 21h
Dia ideal – 2ª feira 3ª feira
Atributo – Respeito Renovador
Ponto cardeal – Oeste e Sudoeste Oeste e Sudoeste
Chefe de legião – Cabocla Yara Cabocla Yara
Exu Guardiã – Pomba Gira Pomba Gira
Essência volátil – Verbena Verbena
Ervas lunares – Panaceias Amarelas ou esverdeadas
53
Yantra – o caboclo 7 espadas referiu-se a Yantra como dança cósmica, a movimentação das linhas de força.
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Flor – Rosas brancas Flores amarelas


Ervas do Exu – Bananeira Bananeira
Mantra – Haba! Haba!

MAGIA VEGETOASTROMAGNÉTICA DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YEMANJÁ/OXUMARÉ


Neste item trataremos sobre os banhos de ervas, as defumações e as essências sagradas. Os
banhos de ervas são feitos com as ervas mais afins à Linha de Yemanjá, aquelas que recebem mais
diretamente as influências lunares, ervas suas energias específicas: pariparoba, folhas e flores de rosa,
folhas de avenca, panacéia, folhas e flores de violeta, picão-do-mato, arruda-fêmea (colhida à noite),
manacá, quitoco e outras. Podem ser feitos os seguintes banhos, obsevados os seguintes critérios:
a) BANHO DE ELEVAÇÃO OU LITÚRGICO - Banho de médiuns já Iniciados, aqueles que são
considerados prontos ou prestes a sê-lo. Isto porque este banho movimentar certas energias de ordem
psíquica, podendo trazer sérios distúrbios se o médium que for usá-lo não estiver nas condições
citadas. Este banho liga o médium com o seu “Eu Interior”, fazendo-o elevar-se a níveis superiores de
consciência, sendo por isso elo de ligação com os mentores do médium.
Escolher 3, 5 ou 7 qualidades das ervas indicadas, colhendo-as verdes, na Lua nova ou crescente,
na hora planetária da lua, (18 as 21h), colocando-as vasilha de louça branca, ágata ou de vidro. Após
lavá-las bem, adicionar na vasilha água do mar ou de mina, de chuva, de poço, enfim água pura;
acende-se em seguida uma luz de lamparina sobre uma mesa, (a lamparina dentro de um pentagrama 5
pontas) em louvor à Yemanjá. Inicia-se a trituração das ervas, com as mãos bem limpas em oração, com
pensamentos o mais puro possível. Tritura e coa, retirando o resto das folhas, estando o sumo pronto
para ser usado. Toma-se o banho de higienização e a seguir, toma-se o banho dos sumo do pescoço
para baixo. Se possivel, ficar de costas para o cardeal oeste ou leste para absorção de forças, energias,
respirando-se lenta e profundamente. Só enxugar após 3 minutos, para acontecer a plena transfusão e
precipitação de elementos de ordem mental, astral e física fazer este banho no horário das 18 às 21
horas e na 2ª feira, que é o dia da Vibratória de Yemanjá.
b) BANHO DE DESIMPREGNAÇÃO OU DESCARGA - A finalidade deste banho é deslocar ou
eliminar as cargas negativas que ficam agregadas no aura ou corpo etérico, combatendo os males que
afetam a organização astroetérica influindo na parte psicoemotiva do Ser e podendo acarretar graves
distúrbios cardiocirculatórios e as chamadas doenças psicossomáticas.
PREPARO - A colheita e preparação das ervas segue os moldes do litúrgico. Uma vez lavadas,
colocar as ervas na vasilha de louça branca, ágata ou vidro, com a vela dentro do pentagrama (estrela
de 5 pontas). Acrescenta-se água (pura) fervida e espera-se esfriar. Após o banho de higienização,
volta-se para o ponto cardeal Sul e toma o banho de ervas do pescoço para baixo, colocando sob os
pés pequenos pedaços de carvão, que fixarão as cargas deslocadas.
Com o Aura limpo, o indivíduo torna-se menos suscetível a contrair doenças de origem psicogênica
(asma, dermatoses, problemas articulares, enxaquecas, verrugas e até certas disritmias cerebrais, as
quais são tachadas de pequeno mal) ou mesmo as mais graves. É normal indivíduos com esses tipos
de sobrecargas terem muitos problemas hormonais tais como: obesidade, diabetes, transtornos do
metabolismo lipoprotéico e até gonadal e outras tantas doenças de difícil diagnóstico e terapêutica pela
Medicina oficial ou acadêmica. Mas voltando ao banho de descarga, após o mesmo ser tomado, os
detritos das ervas devem ser retirados do corpo de 1 a 3 minutos, e ser colocados em algum de vidro
(isolante), juntamente com o carvão, e ser despachados em água corrente, sem o vidro, é claro.
c) BANHO DE FIXAÇÃO OU RITUALÍSTICO - Banho é de caráter essencialmente mediúnico,
visando precipitar em abundância fluidos etéreo-físicos do médium. Leva em sua composição ervas de
Vibração Original do médium e da Vibração Original da Entidade atuante, no caso dessa ser diferente
da do médium. Se forem iguais, as ervas serão somente da Vibração de Yemanjá, sendo o banho
preparado como se fosse de elevação. Caso as Vibrações Originais sejam diferentes, o banho
ritualístico terá ervas da Vibração Original do médium misturadas com as da Vibração Original da
Entidade atuante, na proporção de 2:1, sendo preparado na mesma vasilha de louça branca ou ágata.
Neste caso a Vibração Original do médium é Yemanjá/Oduduá.
PREPARO - As ervas serão colhidas em uma hora favorável da Lua, na quinzena positiva ou
branca. A vasilha de louça branca ou ágata, agua pura, fervida com as as ervas maceradas, deixa
esfriar e coa-se. A vasilha sobre a mesa uma vela branca acesa dentro do hexagrama (estrela de 6

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pontas). Ao tomá-lo, do pescoço para baixo e sem que as ervas passem pelo corpo, o indivíduo volta-se
de costas para o cardeal oeste ou leste.
c) DEFUMAÇÃO - Na defumação, as ervas da vibrção que serão queimadas devem ter sido
colhidas na Lua Nova ou Crescente, na hora favorável da lua, e postas para secar à sombra, pois só se
se queimam ervas secas no braseiro de barro. A defumação pode ser feitas em qualquer Lua ou
horário, desde que a colheita tenha obedecido ao critérios citados. As ervas a serem usadas na
quantidade de 1, 3, 5 ou 7, neste caso ser misturadas com casca de limão. Esta defumação serve para
descarregar uma gira de terreiro, o ambiente doméstico, etc. No caso do indivíduo querer revitalizar-se,
deverá queimá-las numa hora favorável da Lua, de preferência no horário diurno, voltando-se para o
ponto cardeal Oeste ou Leste, recebendo a fumaça pela frente e pelas costas, também usando as luzes
de velas vermelha, amarela e azul para revitalizar respectivamente os organismos físico, astral e
mental, com orações e correntes de pensamentos condizentes com o ato.
d) ESSÊNCIAS - Esses banhos deverão ser usados em qualquer fase da Lua e em qualquer
horário, passando obrigatoriamente pela cabeça. Seu preparo e uso obedece os critérios da vibração de
Orixalá/Oduduá, com mentalização da cor amarelo-pálido. As essências que mais se harmonizam com
a Vibração de Yemanjá são: verbena, açucena, rosa, etc.

12.3. VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORI/OXUM


O termo sagrado YORI foi um dos raros termos sagrados que se manteve sem nenhuma alteração.
O que aconteceu é que foi completamente esquecido e postergado. Mesmo os vários povos que foram
conhecedores da Proto-Síntese Relígio-Científica, dentre eles os africanos, não guardaram o termo
Yori, o qual representa uma Potestade Cósmica ou Orixalá Ancestral. Esse vocábulo, assim como
Yorimá, era de pleno conhecimento da pura Raça Vermelha, só se apagando do mental do Ser humano
após a catástrofe da Atlântida. Ele ressurgiu através do Movimento Umbandista, em sua mais alta
pureza e expressão.
Traduzindo-o segundo a Coroa da Palavra, através do alfabeto Adâmico, temos:
YORI A Potência em Ação pelo Verbo. A Potência Esplendorosa. O Puro.
O Reinado da Pureza. A Potência dos Puros
Traduzido silabicamente, ou por fonemas, teremos:
YO ou Y A Potência Divina Manifestando-Se; Princípio
RI Ser Rei; Reinar; Iluminado
ORI Luz; Esplendor; Poderoso
YORI - A Potência Divina Manifestando-se; a Potência dos Puros ou da Pureza
Oxum, par vibratorio de Yori, com arquétipo de Cabocla, é um orixá feminino das águas doces, dos
rios e cachoeiras, da riqueza, do amor, da prosperidade e da beleza. Suas energias auxiliam na solução
de relacionamentos quando permitido karmicamene, é também chamada de Sra. do ouro e do cobre.
Traduzinho o termo Oxum, segundo a coroa da palavra através do alfabeto Adâmico, temos:
O Círculo
OX Aão ou movimento
UM Energia em ação e movimento
Traduzindo silabicamente teremos
Oxum – Ação da luz se movimentando.

ATIVIDADE ESPIRITUAL KÁRMICA DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORI/OXUM


A Vibração de Yori reflete o 3º Princípio, juntamente co Oxum, forma o Princípio Espiritual
Manifesto no Princípio Natural, isto é, o Princípio Manifestado na Forma. É o Princípio Criado, ou a
Forma, sendo Princípio em Ação na Humanidade. A maioria das entidades que se apresentam na
Umbanda usando a roupagem fluídica de Crianças são Seres Espirituais mestres nos conceitos do Bem
e do Puro, oriundos de distantes Pátrias Siderais, embora alguns tenham encarnado no início dos
tempos no planeta Terra, no seio da Raça Vermelha, alguns, porque os outros ficaram no plano astral
relativo ao planeta Terra, orientando por cima aqueles que tinham descido através do encarne.
Muitos deles voltaram para suas Pátrias originais ou evoluem em páramos cósmicos inacessíveis à
própria imaginação terrena. Esses Espíritos muito contribuem através de sua pureza espiritual para a
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elevação moral do terráqueo e na Umbanda ensinam aos m[ediuns que a única forma de se levar
vantagem é sendo puro, como é a criança. São Seres em que há muito morreram os processos da
ilusão, estando como crianças em outros mundos, isto é, saíram do estágio de nossa galáxia, nascendo
em outra, sendo por isso que se apresentam como sábias crianças. São verdadeiros Magos da Pureza,
conquista de milhares de anos em vários locais do Universo. Assim, procure um médium de verdade,
que esteja mediunizado com uma criança e entenderá, embora de forma pura e singela, as profundas e
sábias mensagens desses verdadeiros Sábios — Senhores a Pureza Cósmica.
Yori lembra-nos o Iniciado no mundo das formas, aquele que sobrepujou a ilusão, nascendo e
voltando-se para a pureza espiritual virginal, Oxum nos lembra a luz em movimento. Ensina-nos o
caminho a percorrer, refletindo toda a Luz-Evolução em forma de Pureza, que sem dúvida trará a tão
buscada paz interior. E também aquele que se conheceu, vencendo-se e nascendo para a coletividade,
hoje, do Movimento Umbandista. Em se tratando da Magia Etérico-Física, atua como Senhor Primaz
dos Entrecruzamentos Energéticos (água, fogo, terra e ar) ou energias etéricas. Suas energias são as
de Síntese, neutralizando assim qualquer energia deletéria, seja ela qual for. Assim, o velho aforismo de
terreiro é válido, quando se diz: —"O que os Filhos das Trevas fazem, qualquer criança desfaz. O que a
criança faz (no sentido do Bem, é claro) ninguém desfaz ou interfere."
São portentosos Magos, que manipulam com sabedoria as forças mais sutis da Natureza,
neutralizando os efeitos deletérios causados pelos Magos-Negros. Essas Entidades Espirituais
infelizmente são pouco conhecidas pela maior parte dos mediuns, que só querem vê-las como crianças
peraltas ou insubmissas. Aguardemos o clarear dos entendimentos, mas trabalhemos enquanto
esperamos. Não obstante não serem evocados e nem suas energias serem usadas pelos melhores
mediuns, o trabalho dessas Entidades é incansável, tendo energias inesgotáveis como uma criança e
sabedoria como a de um ancião, atuando por cima no Astral Superior, descendo vez por outra, quando
encontram ressonância vibratória ambiental ou mediúnica. Assim atua na atualidade a possante
"Corrente das Crianças"...
Oxum, par vibratorio de Yori, com arquétipo de Cabocla, é um orixá feminino das águas doces, dos
rios e cachoeiras, da riqueza, do amor, da prosperidade e da beleza. Através de Oxum, os fiéis buscam
auxílio para a solução de problemas no amor, uma vez que ela é a responsável pelas uniões, e também
na vida financeira, a que se deve sua denominação de Senhora do Ouro, que outrora era do Cobre, por
ser o metal mais valioso da época.
Oferendas aos orixás na cachoeira, Oferendas são servidas principalmente nas cachoeiras para
Mamãe Oxum Na natureza, o culto a Oxum costuma ser realizado nos rios e nas cachoeiras e, mais
raramente, próximo às fontes de águas minerais. Oxum é símbolo da sensibilidade e muitas vezes
derrama lágrimas ao incorporar em alguém, característica que se transfere a seus filhos, identificados
por chorões.
Os 7 Orixás, os Guias e os Protetores de Yori/Oxum, com os Guardiões, emissários da Luz para as
Sombras e destas para as Trevas, serventia dos Orixás:
ORIXÁS GUARDIÕES
TUPANZINHO – Chefe de Legião Exu Tiriri
Yariri Exu Mirim
Ori Exu Toquinho
Yari Exu Ganga
Damiao Exu Manguinho
Doum Exu Lalu
Cosme Exu Veludinho da Meia Noite
GUIAS: Mariazinha, Chiquinho, Paulinho, Aninha, Ricardinho, Crispim e outros. PROTETORES:
Estrelinha D'angola, Dominguinho, Dounzinho, Jureminha, Joãozinho da Praia e outros. Demos
somente os Exus Guardiões dos Orixás.

ATUAÇÃO DA ENTIDADES DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORI/OXUM


Embora sendo uma Vibratória de profundos vínculos com o Governo Oculto do Cosmos,
desempenhando seríssimas e nobres funções, os Orixás Menores, quando encontram médins de boa
vontade e limpos de Alma, baixam nos terreiros do Movimento Umbandista da atualidade.

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Ao baixarem, transmitem mensagens confortadoras e esperançosas para todos, que ficam


possuídos de uma misteriosa alegria interior, é a magia dos puros, agindo suave mas certeiramente. As
Entidades no grau de Guias baixam e procuram incrementar a higienização mentopsíquica dos médiuns
e de todos que se encontram debaixo de suas vibrações, falam de maneira descontraída,
aparentemente infantil, mas numa profunda ação psicológica, só conseguida por quem seja uma criança
milenar. Dessa forma se fazem entender, e o seu trabalho de espiritualização, qual seja a pureza de
intenções e ideais, de forma muito oportuna, é lançado a todos. Além dessa ação psicológica sobre a
grande massa umbandistas, quando têm oportunidades, embora usando a fonação de tom infantil,
transmitem profundas lições de Síntese de Proto-Síntese Relígio-Científica.
Aliás, é Yori quem representa essa Síntese. As entidades no grau de Protetores atuam até
sacrificialmente, embora o façam espontaneamente e por amor à grande população, de forma a
parecerem crianças, embora bem-comportadas e não, como muitos querem transformá-las, em
crianças-problema, ou quando não, crianças "debilóides". Embora respeitemos os vários níveis de
alcance mediúnico, urge que esclareçamos aqueles que, usando e abusando do dom "consciente",
querem colocar a "criança traquinas interior" para fora, impedindo e bloqueando a atuação, mesmo que
parcial, das verdadeiras crianças do astral. Os Protetores com os presentes, os apreciam enquanto eles
comem doces, balas, tomam refrigerantes, etc, na expectativa de que amanhã eles amadureçam e
"ajam como adultos" quando evocarem as Crianças. No aspecto positivo, os Protetores manipulam com
destreza e mestria as forças da mente e do coração de muitos, como também neutralizam verdadeiras
demandas provenientes do submundo astral e repulsam com veemência certas Entidades viciadas, das
Zonas Subcrostais, as quais querem vampirizar e robotizar, por meio da cruel subjugação, muitos
médiuns.
As Crianças também atuam coordenando a atividade dos Exus Guardioes ou Exus de Lei no
combate incessante contra os Magos-Negros das regiões interiores do planeta. Vez por outra, descem a
essas regiões em busca de resgates para o reencarne de certas criaturas decaídas e orgulhosas, mas
já vencidas, as quais são internadas nas reencarnações. Se descem, também sobem. É como aquele
que desce para depois subir mais. Assim trabalham também no reencarne, em seus aspectos teórico-
morais.
Oxum, atua utilizando o arquétipo de cabocla das água, tendo como fonte de energias os rios e
cachoeiras, Deusa do amor, Orixá das águas, Oxum é aquela que mantém em equilíbrio as emoções,
da fecundidade e da natureza. Mãe gentil dos povos antigos e dos novos, é ela que renova e intercede
por nós em todas as situações.
Por ter recebido o título como a Orixá do amor, é ela a mais procurada para as questões de união e
relacionamentos. Todos aqueles que procuram por paz e estabilidade em uma relação, podem pedir à
Oxum a sua benção para essa questão. Ela é a representação da sensibilidade, da delicadeza feminina
e da paixão para motivar a essência da vida. Mamãe Oxum adora as águas calmas, e é através de sua
energia que ela tranquiliza os corações dos apaixonados. Nas incorporações dessa Orixá, há
sensibilidade que ela transfe aos seus filhos e aqueles que buscam por seu carinho e atenção.

MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORI/OXUM


Essas Entidades atuam no corpo astral do médium mais na região do chakra laríngeo, que tem sua
equivalência no corpo físico, no plexo laríngeo, plexo cervical (superior, médio e inferior), etc. Oxum
atua no chakra cardíaco e no esplênico. Yori Atua na fonação, como emissários diretos do Verbo Divino
e, são por excelência Sábios da Ciência do Verbo e do amor. Atuam também na região dos lóbulos
frontais e sistema límbico, núcleos vitais, suas atividades superiores, como no plexo cardíaco e com
Oxum no esplênico. As emoções são controladas por essa Vibratória, para trazer equilíbrio astrofísico.
Sua incorporação e presença vitaliza todo o complexo astroetéricofísico, equilibra as funções
endócrinas, através do eixo hipófise-hipotálamo-tireóide-gônadas e timo, os quais são equilibrados
mantendo a homeostasia astrofísica durante a incorporação ou outra forma de atuação mediúnica.
Atuando dessa maneira complexa, realizam com mestria na prática, produzem na mecânica da
incorporação alterações fisionômicas (suaves e alegres), psíquicas e vocais, essas bem pronunciadas.
A ligação fluídico-magnética das entidades com o médium começa ao emitirem seus fluidos na região
do plexo braquial, movimentando de forma harmônica os braços e as pernas do médium. Tomam
rapidamente o veículo mediúnico pelo mental, pela motricidade e pelo sensório. Chegam e sentam-se
no chão e sutilmente dão suas mensagens, embora no meio de bolos, doces e outras guloseimas.
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Os Guias e Orixás Menores raramente baixam, mas quando vem fazem-no de pé, se adaptam sua
linguagem e atitude, não são bizarros, ao grau de entendimento de quem os ouve. Suas preces
cantadas são verdadeiros conclames às coisas do amor, do belo e do puro, em ritmos alegres mas
suaves, de profunda harmonia musical. O mesmo acontece com seus sinais riscados, curvos, curtos e
harmoniosos, dando a flecha, a chave e a raiz.

RELAÇÕES COM A VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORI/OXUM


YORI – A Potência dos puros OXUM - Mãe da fertilidade e concepção
Energia vibrátil – O poder supremo Tranquilidade
Glândula – Tireóide e Paratireóide Tireóide e Paratireóide
Chakra – Laringeo Petalas 16 (azul claro) Esplênico e Frontal
Sânscrito – Chakra Visuddha Chakra Visuddha
Força sutil – Aérea e Telúrica Hídrica, aérea e telúrica
Elemento – Ar, Terra, Energia Etérica Água
Cor Vibratória – Rosa claro Azul ou amarelo ouro
Geometria sagrada – Triângulo Triângulo
Signo zodiacal – Gêmeos (21/5 20/6) e Virgem (23/8 22/9) Gêmeos (21/5 20/6) e Virgem (23/8 22/9)
Astro regente – Mercúrio Vênus (Lua)
Anjo Mediador – Yoriel Yoriel
Nota Musical – Dó Dó
Vogal – E E
Número sagrado – 3 5
Metal – Mercúrio Ouro
Mineral – Esmeralda e granada Topázio (amarelo e azul)
Horário de Vibração – 12 - 15h 12 - 15h
Dia ideal – 4ª feira 4ª feira
Atributo – Entendimento Fraternidade e união
Ponto cardeal – Leste/Norte/Nordeste/Centro Leste/Norte/Nordeste/Centro
Chefe de legião – Tupanzinho Tupanzinho
Exu Guardião – Exu Tiriri Exu Tiriri
Essência volátil – Alfazema e outras Lírio, rosa e outras
Ervas solares – Manjericão e outras Colônia, agrião e outras
Flor – Crisântemo branco e outras Lírio, rosa amarela e outras
Ervas do Exu – Pitanga e outros Pitanga e outros
Mantra – Zaiatsa Zaiatsa

MAGIA VEGETOASTROMAGNÉTICA DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORI/OXUM


Interessa-nos neste tópico específico os banhos de ervas, as defumação e as essências sagradas.
Os Banhos de ervas - As ervas mais afins à Yori/Oxum são aquelas que recebem mais diretamente
as influências de Mercúrio, absorvendo suas energias específicas: manjericão, maravilha, pitanga,
crisântemo, morango, melão-de-são caetano, verbena, amoreira, capim-limão, colônia, agrião e outras.
a) BANHO DE ELEVAÇÃO OU LITÚRGICO - Essas evas não devem ser usadas neste tipo
específico de banho. Os médiuns que forem da Vibratória de Yori/Yansã e necessitarem do banho de
elevação deverão fazê-lo obedecendo os mesmos critérios expostos na Vibratória de Orixalá, pois
somente as ervas solares, ou excepcionalmente as ervas lunares, poderão ser usadas neste banho
litúrgico.
b) BANHO DE DESIMPREGNAÇÃO OU DESCARGA - A finalidade deste banho é eliminar as
cargas negativas que no Corpo Etérico, que causam doenças infecto-contagiosas, em virtude dessas
cargas deprimirem certos elementos sanguíneos responsáveis pela guarda do organismo, o qual de fato
entra em depressão. Este banho com as ervas de Mercúrio (Yori) e Vênus (Yansã) é útil no combate a
todas as mazelas, mas especialmente para os males que afetam a organização astropsíquica
repercutindo no sistema nervoso, com grande comprometimento da organização psicoemotiva, é
importante falar que livram os atingidos pelas cargas, as mazelas de qualquer procedência,
principalmente os distúrbios endócrinos da tireóide, os da fonação e os do timo (imunidade).
PREPARO - Escolhe-se as ervas, colhidas verdes, na Lua crescente, nunca cheia ou minguante,
na quantidade de 1, 3, 5 ou 7 ervas, de preferência colhidas, lavadas e preparadas na hora favorável de
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Mercúrio ou no horário de Yori (12 às 15 horas). Lavar as ervas, colocar na vasilha ao lado de uma vela
branca dentro de um pentagrama (estrela de 5 pontas), em oração e pensamentos de harmonia.
Acrescenta-se água fervente (agua pura) e espera-se esfriar.
Após o banho de higienização, o ser volta-se para o ponto cardeal Sul e toma o banho de ervas
deixando o mesmo passar pelo corpo todo, do pescoço para baixo (coado). E bom colocar sobre os pés
pequenos pedaços de carvões, que fixarão as cargas que as ervas deslocarem. Após o banho, os
detritos das ervas devem ser despachados em água corrente, junto com os carvões.
c) BANHO DE FIXAÇÃO OU RITUALÍSTICO - De caráter mediúnico, visando precipitar em maior
abundância fluidos etéreo-físicos do médium. Ervas da Vibração do médium e da Vibração da Entidade
atuante, no caso dessa ser diferente da do médium. Se forem iguais, as ervas serão somente da
Vibração de Yori, sendo o banho preparado como o banho de elevação. Caso as Vibrações sejam
diferentes, o banho ritualístico terá ervas da Vibração do médium misturadas com as da Vibração da
Entidade, na proporção de 2:1. Como neste caso a Vibração Original do Médium é Yori, as ervas serão
todas colhidas em hora favorável de Mercúrio, no período compreendido entre o início da Lua Nova e o
final da Crescente.
PREPARO - Após colhidas, lavadas e trituradas, são colocadas na vasilha de louça branca ou
ágata, acrescenta-se água quente (agua pura), espera-se que esfrie, retirando-se então as folhas para
despachar em mata ou rio. Coar e retiram-se os restos para despachar. Acender uma vela branca
dentro do hexagrama (estrela de 6 pontas). Ao tomá-lo, voltar de costas para o cardeal Oeste ou Leste.
As ervas não passam pelo corpo e o banho dos ombros para baixo.
d) DEFUMAÇÃO - As ervas devem ter sido colhidas na Lua Nova ou Crescente, numa hora
favorável de Mercúrio e postas para secar à sombra e queimam no braseiro de barro. As defumações
podem ser feitas em qualquer Lua ou horário, desde que a colheita tenha obedecido aos critérios
citados. As ervas usadas, na quantidade de 1, 3, 5 ou 7, devem ser misturadas com casca seca de
limão. Esta defumação serve também para descarregar uma gira de terreiro, o ambiente doméstico, etc.
No caso do indivíduo querer revitalizar-se, deverá queimá-las numa hora favorável de Mercúrio, de
preferência no horário diurno, voltando-se para o ponto cardeal Oeste ou Leste, recebendo a fumaça
pela frente e pelas costas. Poderá também usá-las para revitalizar o organismo físico, astral e mental,
juntamente com as luzes de velas vermelha, amarela e azul respectivamente e, é claro, debaixo de
orações e correntes de pensamentos condizentes com o ato.
e) ESSÊNCIAS – Esses banhos deverão ser usados em qualquer fase da Lua, em qualquer horário
e devem obrigatoriamente passar pela cabeça. Para seu preparo e uso, consultar a Vibratoria de
Orixalá, com mentalização na cor vermelha pura. As essências que mais se harmonizam com a
Vibração de Yori são: benjoim, alfazema, jasmim. Yansã Lírio e rosa.

12.4. VIBRAÇÃO ORIGINAL DE XANGÔ/YANSÃ


O termo sagrado Xangô primitivamente era Xingu, o qual depois pronunciou-se Xingo. Muito mais
tarde foi fonetizado como Xanagá. Mais recentemente, outros povos, inclusive, os africanos ocidentais,
fonetizaram esse termo sagrado como Xangô. Esta Linha reflete a Justiça Divina e os fenômenos da
natureza. É o Senhor que afere em sua Balança da Justiça todas as Almas; é o Senhor Primaz da
corrente elemental Fogo. Essa Vibratória é também uma das componentes diretas da Corrente das
Almas do Cruzeiro Divino, comandada pelo Mediador do Orixá Ancestral Xangô, o Glorioso Mikael,
Senhor da Balança da Lei e dos Destinos.
Prende-se aos conceitos mais puros e elevados sobre a Justiça Cósmica, promovendo a aferição
kármica. Atualmente, sua atividade espiritual é cumprir a lei de ação e reação, ou seja, a Lei Kármica, é
selecionar e examinar, como Dirigente das Almas, iluminando o caminho a ser seguido e ajudar a
libertarem-se dos grilhões milenares dos enganos que escravizaram e escravizam a consciência.
Traduzindo esses termos ou vocábulo Xangô, segundo a Coroa da Palavra, através do alfabeto
Adâmico, temos:
XINGU Senhor do Fogo Oculto
XINGO Senhor das Energias Ocultas
XANAGÁ Senhor do Fogo Sagrado
XANGÔ - Senhor do Raio, da Justiça
XA = Senhor, Dirigente NAGÔ – Raio, Fogo, Alma
XANGÔ - O SENHOR DIRIGENTE DAS ALMAS
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Xangô representa o Senhor das almas ou do Fogo Etéreo, cuida da Lei do Karma, ou de Causa e
Efeito. No Plano Físico equilibra a pessoa nas capacidades e limitações que tem, vencendo
arrependimentos, tristezas e inseguranças, é o Orixá da Justiça.
Yansã atua com o arquétipo de cabocla, o seu termo sagrado designa a força, o poder, a potência
que domina, pela força do vento e do atrito a alma de tudo que é destruído. É a potência que tem o
poder sobre os espíritos desencarnados, sobre o fogo fátuo, o fogo que caracteriza a inteligência, o
espírito. É a mãe dos ventos que controla os eguns, levando-os aos tribunais de Xangô para serem
julgados. Yansã atrai os eguns com sua luz e os envolve com seus ventos, para fazer com que
cumpram a lei de Ação e Reação. Traduzindo o termo Yansã segundo a coroa da palavra e o alfabeto
Adâmico, teremos:
Y (YA) Potência, matriz, maternidade, mãe
NA (ANGÔ) Fogo
ANGÁ Eguns
AS Força, poder
Yansã Potência que controla os eguns

ATIVIDADE ESPIRITUAL KÁRMICA DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE XANGÔ/IANSÃ


Essa atividade vem através do mediunismo, onde sempre que podem manifestam suas atividades
espirituais, quer seja através das preces cantadas, que são coroadas de imagens fortes que sempre
lembram a pedra como obstáculo, o machado como aquele que corta os males, o corisco como o Poder
da Luz das Almas ou o Poder da Justiça Cósmica, etc. Em caráter hierático 54, Xangô trabalha no sentido
de aplicar a lei, esgotando o karma passivo, incrementando a evolução e ao mesmo tempo o karma
ativo que nos fará livres do corpo e da alma.
É o Senhor Primaz dos movimentos radiantes, ou seja, do Fogo Sagrado que tudo ilumina e tudo
corrige através de seu poder radiante. Em se tratando de Magia Etéreos-Física, atua dissipando as
correntes pesadas (das Almas insubmissas e aflitas), Atua com Tribunais no astral inferior, corrige o
erro e o crime, neutraliza verdadeiros marginais, encaminhando-os às escolas corretivas ou às prisões
ativas, isto é, aquelas em que o Ser fica ligado a um compromisso de resgate e mesmo de vigia nas
zonas condenadas do submundo ou nas zonas abismais.
Neutralizam também correntes afetivas conturbadas e desajustadas das humanas criaturas, além
de amparar aqueles que por algum motivo foram atingidos por Seres do astral inferior. Combatem a
Magia Negra, usando as energias ígneas, que tudo destroem e purificam.
Yansã reflete o principio envolvente que dirige as almas desencarnadas para a função de Lei
Kármica. O corisco, nas tempestades da vida e da morte, tem o poder de iluminar as almas perdidas na
tempestade ou nos redemoinhos do tufão. A luz é o cominho da justiça em qualquer momento, mesmo
nos momentos mais difíceis da vida ou mesmo na outra vida. Yansã é a certeza de não cairmos nos
abismos do baixo astral. Com Ela o caminho só pode ser um: a Luz da Justiça.
Os 7 Orixás, os Guias e os Protetores de Xangô/Yansã, com os Guardiões, emissários da Luz para
as Sombras e destas para as Trevas, serventia dos Orixás:
ORIXÁS GUARDIÕES
CABOCLO XANGÔ KAÔ – Chefe de Legião Exu Gira-Mundo
Caboclo Xangô Pedra- Preta Exu Meia-Noite
Caboclo Xangô 7 Cachoeiras Exu Quebra-Pedra
Caboclo Xangô 7 Pedreiras Exu Ventania
Caboclo Xangô Pedra- Branca Exu Mangueira
Caboclo Xangô 7 Montanhas Exu Corcunda
Caboclo Xangô Agodô Exu das Pedreiras
GUIAS: Caboclo do Sol e da Lua, Caboclo Pedra-Roxa, Caboclo Cachoeira, Caboclo Ventania,
Caboclo Rompe Fogo e outros. PROTETORES: Caboclo Quebra-Pedra, Caboclo Itapiranga, Caboclo
Sumaré, Caboclo do Raio, Caboclo Pedra-Verde e outros. Demos somente os Exus Guardiões dos
Orixás.

ATUAÇÃO DAS ENTIDADES DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE XANGÔ/YANSÃ

54
Hierático – religioso, sagrado, solene.
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Os Orixás Menores dessa Vibratória, quase não baixam, podendo fazê-lo raramente, em geral, em
giras mediúnicas ou para dar mensagens ou consultas ligeiras, embora profundas, quando haja
necessidade premente da atuação dessa Linha. Essa premência deve-se a casos kármicos tormentosos
que necessitam de uma alternativa ou esclarecimentos diretos por quem é de direito, no caso dos
Orixás de Xangô. Só baixam se o médium estiver em perfeita sintonia com os mesmos e no grau
próprio, é claro. Os Guias baixam mais, mas devido à grande atuação no campo emotivo do médium,
exigem que o mesmo esteja sem emoções obsessivas e outras que fujam por completo da atividade
mediúnica. São Entidades que levam seus médiuns dentro de determinados conceitos, não admitindo
erros sobre erros. São pacientes e tolerantes, mas no tocante à disciplina moral e mediúnica são
rígidos, embora não inflexíveis e, se o médium não estiver dentro dos padrões morais-vibratórios
adequados, enviam, através do entrecruzamento vibratório, Emissários no grau de Protetores de outra
Vibratória, em geral Ogum ou Oxossi. Quando encontram bons médiuns, além da incorporação utilizam-
se de outras formas mediúnicas, tais como: clarividência, clariaudiência, irradiação intuitiva e outras.
Os Protetores atuam mais no dia-a-dia dos terreiros, neutralizando o ambiente emocional negativo,
e direcionam Entidades negativas e desorientadas que acompanham as pessoas, nas sessões de
caridade ou de atendimento público. São portentosos no combate das correntes de Magia inferior,
desmantelando verdadeiras falanges do crime, com seus Magos-Negros sumamente frios e cruéis. As
entidades de Xangô estão diretamente ligadas à Corrente das Santas Almas do Cruzeiro Divino, que é
de ação e execução sobre o planeta Terra. Embora raros na atualidade do Movimento Umbandista, são
Entidades indispensáveis na preparação dos Novos Tempos que, quando chegados, terão em Xangô e
seus Prepostos os importantes condutores do Movimento. Chegará a hora de Xangô, com toda a sua
justiça sagrada, que norteará os destinos de nossa casa planetária. Já há em raros templos terreiros a
presença de Xangô — entidades no grau de Orixás, Guias e Protetores.
Yansã é a aplicadora da Lei na vida dos seres emocionados pelos vícios. Seu campo preferencial
de atuação é o emocional dos seres: ela os esgota e os redireciona, abrindo-lhes novos campos por
onde evoluirão de forma menos “emocional”. Ela rege o polo positivo e é passivo, pois suas irradiações
magnéticas são retas. Suas irradiações magnéticas são circulares ou espiraladas. Yansã aplica a Lei
nos campos da Justiça, uma de suas atribuições é colher os seres fora-da-Lei e, com um de seus
magnetismos, alterar todo o seu emocional, mental e consciência, para, só então, redirecioná-lo numa
outra linha de evolução, que o aquietará e facilitará sua caminhada pela linha reta da evolução.
Suas energias densificam o mental, diminuindo o magnetismo e estimulam o emocional, acelerando
suas vibrações e cura. Com isso, o ser se torna mais emotivo e facilmente é redirecionado. Mas quando
não é possível reconduzi-lo à linha reta da evolução, suas 7 intermediárias cósmicas, atuam e paralisam
o ser e o retém em um dos campos de esgotamento mental, emocional e energético, até que ele esgote
de seu negativismo e tenha descarregado todo o seu emocional desvirtuado e viciado. Como seus
campos preferenciais de atuação são os religiosos, é ela quem envia ao tempo os eguns fora-da-Lei no
campo da religiosidade. Ela aplica a Lei (Justiça Divina) e transforma os seres desequilibrados com
suas irradiações espiraladas, que o fazem girar até que tenham descarregado seus emocionais
desvirtuados e consciências desordenadas. Yansã, guerreira, senhora dos ventos, raios e tempestades.

MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE XANGÔ/YANSÃ


Essas Entidades atuam no corpo astral do médium na região do chakra cardíaco, que no corpo
físico é plexo cardíaco, perto do coração, atuando também no nó sinusal (marca-passo cardíaco, o qual
marca o ritmo e a frequência cardíaca, e astralmente o ritmo vibratório de absorção energética. Atuam
na respiração, no mental e na região cervical, produzindo na manifestação mediúnica ligeiras alterações
fisionômicas, psíquicas, vocais, etc. A ligação fluídico-magnética dessas Entidades começa com uma
ligeira sensação que vem pelo alto da cabeça e depois atinge o pescoço, fazendo-o rodar levemente,
ora para a direita, ora para a esquerda. Os fluidos de contato descem rapidamente, tornando a
respiração ofegante e aumentando a freqüência e a força de contração cardíaca.
Assim se entrosam no corpo astral, reproduzindo no corpo físico denso certos arrancos, quando
então "pegam" rapidamente o psiquismo, o sensório e a motricidade do médium. Sua chegada é
caracterizada por um brado que se ouve bem como KA-Ô, parecendo um trovejar surdo, o qual, na
Magia do Som, harmoniza a mistura fluídico-vibratória médium-Entidade. Yansã chaga como se
estivesse abanando com leque, é suave e forte. Suas incorporações são fortes, mas sem nenhuma
forma de exibição. Falam pouco e de maneira bem audível. Dão consultas rápidas e profundas. Usam
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com sabedoria certos movimentos do elemento ígneo, trabalhando em geral com vela acesa e água de
cachoeira, onde dissipam e fixam vibrações. Fazem também uso da fumaça dos charutos, potente
liberador de energias morbosas, fazendo através desses elementos aéreos certas densificações no
corpo etérico do médium, através de complexa mutação de elementos.
Quando incorporados, falam de maneira atrativa para quem os ouve. Suas preces cantadas ou
pontos traduzem fortes imagens, que em geral são cantadas de forma grave e traduzem ou alertam
sobre a Lei Divina e Karma, embora metaforizadas como pedras, cachoeiras, etc. Seus sinais riscados
são de extrema beleza, formando conjuntos harmônicos e demonstra em todos os detalhes profundo
equilíbrio. Dão a flecha, a chave e a raiz, pontos riscados de alto cabalismo que movimentam muitas
energias e Seres Espirituais afins. São verdadeiros Emissários Superiores da Ordem e da Justiça
Cósmica.

RELAÇÕES DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE XANGÔ/YANSÃ


XANGÔ - Senhor dirigente das almas YANSÃ - Potência que domina
Energia vibrátil – O Poder do Conhecimento A luz da justiça
Glândula – Timo Timo
Chakra – Cardíaco Pétalas 12 (verde) Cardíaco Pétalas 12 (verde)
Sânscrito – Chakra Anâhata Chakra Anâhata
Força sutil – Hídrica e Ígnea Hídrica e Ígnea
Elemento – Água e fogo Água e fogo
Cor Vibratória – Marrom Verde
Geometria sagrada – Quadrado Quadrado
Signo zodiacal – Peixes (20/2 20/3) Sagitário (22/11 21/12) Peixes (20/2 20/3) Sagitário (22/11 21/12)
Astro regente – Júpiter Júpiter
Anjo Mediador – Mikael (Miguel) Mikael(Miguel)
Nota Musical – SÓ SÓ
Vogal – Y Y
Número sagrado – 4 4
Metal – Estanho Estanho
Mineral – Ametista e topázio Ametista e topázio
Horário de Vibração – 15 - 18h 15 - 18h
Dia ideal – 4ª feira 4ª feira
Atributo – Sabedoria Irradiante (Sabedoria)
Ponto cardeal – Oeste Oeste e Sul
Chefe de legião – Xangô Kaô Xangô Kaô
Exu Guardião – Exu Gira Mundo Exu Gira Mundo
Essência volátil – Mirra e outros Mirra e outros
Ervas solares – Louro e outras Louro e outras
Flor – Lírio Branco e outras Lírio Branco e outras
Erva do Exu – Mangueira outras Mangueira outras
Mantra – Uarada Uarada

MAGIA VEGETOASTROMAGNÉTICA DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE XANGÔ/YANSÃ


Nesta categoria enquadramos o uso de banhos de ervas, defumações e as essências sagradas.
Banho de ervas - Cada Vibração está em consonância com determinado astro ou planeta, isso se
deve às finalidades vibratórias do Dono Espiritual da Vibração Original. As ervas mais afins à
Xangô/Yansã são as que recebem mais as influências de Júpiter: lírio-de-cachoeira, fedegoso, abacate
alecrim-do-mato, manga, goiaba, erva-tostão, parreira, limão de Yansã louro e outras.
a) BANHO DE ELEVAÇÃO OU LITÚRGICO – As ervas de Júpiter, não devem ser usadas neste
tipo específico de banho. Os médiuns dessa Vibratória que necessitarem do banho de elevação devem
fazê-lo obedecendo os mesmos critérios expostos na Vibratória de Orixalá pois somente as ervas
solares, ou muito excepcionalmente as ervas lunares, poderão ser usadas neste banho.
b) BANHO DE DESIMPREGNAÇÃO OU DESCARGA - A finalidade deste banho é eliminar as
cargas negativas que ficam agregadas no aura ou corpo etérico, que, nesse caso, podem lhe causar
várias doenças, como por exemplo distúrbios cardiovasculares (oscilações da pressão arterial,
espasmos coronarianos, distúrbios do ritmo cardíaco, em geral extra-sístoles de ordem
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supraventricular). Quando o ser é muito atingido, as perigosíssimas extra-sístoles ventriculares e os


bloqueios vários da condução intra-cardíaca podem levar o indivíduo ao desencarne. Mostrando como
se eliminam esses efeitos deletérios através do banho de desimpregnação ou descarga. Estes banhos
com as ervas de Júpiter são muito úteis no combate a todas as mazelas, mas especialmente para os
males que afetam a organização astro-etérica influindo na parte psico-emotiva do Ser, podendo
acarretar graves distúrbios cardiocirculatórios.
PREPARO – As ervas deverão ser colhidas verdes, na Lua Crescente principalmente, nunca na
Lua cheia ou minguante, na quantidade de 1, 3, 5, ou 7 ervas, de preferência colhidas, lavadas e
preparadas na hora favorável de Júpiter ou no horário vibratório de Xangô (15 às 18 horas) ou no dia
favorável à vibração, na 5ª feira. Lavar e macerar as ervas, colocando na vasilha indicada, sobre uma
mesa, uma vela branca acesa dentro de um pentagrama (estrela de 5 pontas), com orações e
pensamentos harmonizantes. Acrescenta-se água fervente espera-se esfriar (agua pura). Após o banho
de higienização, volta-se para o Sul e toma o banho com as ervas deixando-as passarem pelo corpo
todo, dos ombros para baixo. Colocar sob os pés, pequenos pedaços de carvões, que fixarão as cargas
que as ervas deslocarem. Com o aura limpo, o indivíduo torna-se menos suscetível de contrair
distúrbios passageiros ou mesmo mais graves. É normal indivíduos com esses tipos de sobrecargas
terem muitas oscilações na pressão arterial e na frequência cardíaca, além de moléstias mais graves,
como distúrbios vasculares e cerebrais (acidentes vasculares cerebrais, infartos, acidentes
hemorrágicos), os detritos das ervas devem ser despachados em água corrente, junto com os carvões.
c) BANHO DE FIXAÇÃO OU RITUALÍSTICO - Banho essencialmente mediúnico, para precipitar em
maior abundância fluidos etéreo-físicos do médium, que facilitarão a ligação fluídico-vibratória com o
seu guia espiritual. Leva em sua composição ervas da Vibração do médium e da Vibração da Entidade
atuante, no caso de serem diferentes. Se forem iguais, as ervas serão somente da Vibração de Xangô,
sendo o banho preparado como se fosse banho de elevação. Caso as Vibrações sejam diferentes, o
banho ritualístico terá ervas da Vibração do médium misturadas com as da Vibração da Entidade, na
proporção de 2:1, em vasilha indicada. Como neste nosso caso a Vibração médium é Xangô, as ervas,
tanto as do médium como as relativas à Entidade, serão colhidas em uma hora favorável de Júpiter, no
período compreendido entre o início da Lua nova e o final da Lua crescente. (quinzena positiva ou branca)
PREPARO - Após colhidas, lavadas e trituradas, as ervas são colocadas na vasilha, acrescenta-se
água quente (agua pura), espera-se que esfrie, retirando-se as folhas, coando o sumo. Os restos das
ervas podem ser encaminhados a um rio ou mata. Na preparação do banho deve ficar sobre a mesa
uma vela branca acesa dentro do hexagrama (estrela de 6 pontas). O banho deve ser tomado com o
indivíduo voltando-se de costas para o cardeal oeste ou leste. As ervas passam dos ombros para baixo.
d) DEFUMAÇÃO - As ervas devem ter sido colhidas na Lua nova ou crescente, numa hora
favorável de Júpiter e queimar no braseiro de barro. As defumações podem ser feitas em qualquer Lua
ou horário. Para eliminar cargas morbosas e pesadas deve o interessado voltar-se para o cardeal sul e
tomar a defumação de frente e pelas costas, mentalizando tanto quanto possível a cor vermelha se
quiser afastar um mal físico, a cor amarela se quiser afastar um mal de ordem astral e a azul se quiser
afastar um mal de ordem mental. As ervas serão usadas na quantidade de 1, 3, 5 ou 7, devendo neste
caso ser misturadas com casca de limão. Esta defumação serve também para descarregar uma "gira de
terreiro", o ambiente doméstico ou qualquer local que se queira desimpregnar principalmente formas-
pensamento ou egrégoras inferiores.
e) ESSÊNCIAS - Esses banhos deverão ser usados em qualquer fase da Lua e em qualquer
horário e devem obrigatoriamente passar pela cabeça. As essências que mais se harmonizam com a
Vibração de Xangô são: mirra, bálsamo e alecrim. Preparo e uso do banho conforme Vibratória de
Orixalá, mentalizando a cor verde pura.

12.5 VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORIMÁ/NANÃ BURUCUM


O termo Yorimá foi um dos raros termos sagrados que se manteve sem nenhuma alteração. O que
aconteceu é que esse termo foi completamente esquecido e postergado. Mesmo os vários povos
conhecedores da Proto-Síntese Relígio-Científica, dentre eles os africanos, não guardaram o termo
Yorimá. Ele representa uma Potestade Cósmica ou Orixá Ancestral. Esse termo sagrado foi realmente
revelado, ou relembrado, através do Movimento Umbandista em sua mais alta pureza e expressão.
Traduzindo esse vocábulo segundo a Coroa da Palavra, através do alfabeto Adâmico, temos:
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YORIMÁ Potência do Verbo Iluminado. Potência da Lei Sagrada. Ordem


Iluminada da Lei

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Traduzindo silabicamente, teremos:


YO = Potência; Ordem; Princípio RI = Reinar; Iluminado MA = Lei; Regra
YORIMÁ portanto traduz: Princípio ou Potência Real da Lei.
Nanã Burucum ou Buruquê é um Orixá feminino, par vibratório de Yorimá. É tida como a
manifestação da purificação astral. É Orixá da chuva, promove a limpeza e a purificação da Ar,
eliminando o negativismo, proporcionando melhores condições de vida. Na antiguidade Nanã acabou
assumindo o papel de avó no conceito de família. Nanã Buruquê é a origem da vida em oposição à
morte. É a lama espermática cósmica, “as águas de cima” do Gênese de Moisés. É também a
manifestação da purificação astral, pelo seu aspecto aquático, é tida como as águas profundas do céu.

ATIVIDADE ESPIRITUAL KÁRMICA DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORIMÁ/NANÃ BURUCUM


Yorimá é o Orixá Primaz do elemental terra, cuja corrente cósmica vem pelo cardeal norte.
Manipula os éteres, e, dentre eles, o Éter Químico e Refletor. Essa Vibração é composta por diversas
Entidades que alcançaram a maturidade espiritual, através de experiências mil, sendo pois Senhores
das Experiências, cristalizando-as em forma de evolução, orientando muito Seres Espirituais ainda
inexperientes e vulneráveis aos entre-choques individuais e coletivos que atendem suas próprias
necessidades kármicas individuais ou coletivas.
Essas Entidades, seus Orixás e Guias, contribuíram decisivamente na formação física de nosso
planeta, em seus mínimos detalhes, sendo portanto Senhores de Nossa Casa Planetária. Ajudaram na
antropogênese, muito contribuindo com seus conceitos adquiridos no velho — e não menos majestoso
em evolução — Planeta Saturno.
Atualmente, sua função se prende em orientar no caminho da Fé e da evolução, alcançadas
através da humildade e sabedoria. Mostram que o peso das experiências torna leve a consciência,
direcionando-a a níveis superiores, aos planos mais altos da vida. Disso tratam suas mensagens
quando mediunizam os mediuns, feito de forma oportuna, transparente e que não os traumatizem.
Adaptam seus ensinamentos aos mais diversos níveis de entendimento dos homens, de forma paciente
e tolerante. São exemplos de humildade, paciência e tolerância, pois alcançaram patamares espirituais
de elevadíssimo escol mas dirigem-se aos simples, humildes e desgarrados, fazendo-o com amor só
alcançado por quem já renunciou ao ilusório e a si mesmo.
Em se tratando da Magia Etérico-Física, atuam neutralizando as baixas correntes ou cargas
pesadas oriundas da baixa magia ou Magia Negra. São mestres nesse mister e, por sua experiência
profunda, não raras vezes, se misturam com as falanges negras visando combatê-las, sabotando assim
as ações deletérias dos Gênios das Trevas. Ajustam e ideoplastizam seus corpos astrais para se
infiltrarem no submundo astral, visando minar o poder ou mesmo esclarecer, de maneira muito
inteligente e sutil, as Almas aflitas que se encontram presas nas garras de verdadeiros marginais
daquele plano. São mestres na Magia, desfazendo os efeitos etéreo-físicos dos popularmente
chamados "trabalhos de Magia Negra" e por isso são chamados de Mandingueiros de Luz. Não
podemos confundi-los, é claro, com "feiticeiros", como muitos os chamam. Esperamos ter deixado clara
a distinção. Enquanto os Prepostos de Yorimá ativamente desfazem feitiços, correntes de bruxaria,
vodus, etc. os ditos quimbandeiros, com suas hordas, são os que fazem esses trabalhos inferiores e
grosseiros que visam contundir este as pessoas. Nesse trabalho incessante de atuação direta tanto na
Luz quanto na Sombra incrementando a evolução, é que atuam os Orixás e Guias, orientando os
Protetores e seus subplanos na execução direta dessa difícil tarefa, qual seja de preservar a integridade
mágico-vibratória do planeta e de seus habitantes. Essa é a função mais direta dos ditos Pais-Velhos ou
Pretos-Velhos na Corrente Astral de Umbanda da atualidade.
Nanã Burucum representa as águas primordiais que geraram a vida, junto com Yorimá, representa
a neutralização das tendências antagônicas das energias da vida e da morte. Nanã é considerada o
Orixá das causas perdidas ou impossíveis, é a origem de todas as energias.
Atua no chakra básico, com ideoplastia de Preto-Velho. Representa a força da experiência materna
possuindo um grande poder sobre a vida, é muito invocada na Umbanda na maioria dos rituais e,
principalmente quando se comete algum erro na magia cerimonial ou nos rituais. Nanã é a segurança
de trabalhos corretos. Como origem de todas as forças, Nanã Buruquê é lama cósmica que gerou a
matéria prima do universo, originando, portanto a vida cósmica.
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Os 7 Orixás, os Guias e os Protetores de Yorimá/Nanã Burucum, com os Guardiões, emissários da


Luz para as Sombras e destas para as Trevas, serventia dos Orixás:
ORIXÁS GUARDIÕES
PAI GUINÉ – Chefe de Legião Exu Pinga Fogo
Pai Congo de Aruanda Exu Lodo
Pai Arruda Exu Brasa
Pai Tomé Exu Come Fogo
Pai Benedito Exu Alebá
Pai Joaquim Exu Bara
Vovó Maria Conga Exu Caveira
GUIAS Pai Chico das Almas, Vovó Angola, Pai João D' Angola, Pai Congo do Mar, Vovó Cambinda
de Guiné e outros. PROTETORES: Pai Tibúrcio, Pai Celestino do Congo, Pai Cipriano, Pai João da
Caridade, Pai Chico Carreiro, Vovó Barbina e outros. Demos somente os Exus Guardiões dos Orixás.

ATUAÇÃO DAS ENTIDADES DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORIMÁ/NANÃ BURUCUM


Nesta Faixa Vibratória, não raramente, quando encontram médiuns positivos e limpos moral-
espiritualmente, os Orixás Menores "baixam". Dão suas consultas, que são profundas e esclarecedoras,
como também dão mensagens de caráter geral, visando incrementar a Fé e a humildade no coração e
na ação de vários de seus Filhos de Fé. Atuam por meio da vidência ou da sensibilidade psicoastral. Os
Guias de Yorimá também são comuns nos terreiros. Quase todas as noites ouvem e apascentam. São
em verdade profundos conhecedores da mente e do comportamento humano, como também de suas
mazelas. Os Protetores de Yorimá, juntamente com os Guias, utilizam muito as rezas e os benzimentos
(energização), além de darem medicamentos, principalmente da flora, para combater os males físicos e
astrais. Ao pitarem seus cachimbos, veiculam com a fumaça portentosas vibrações que limpam o aura,
desagregando até certas larvas condensadas (pelo pensamento cristalizado) que, se não o fossem,
poderiam trazer sérios prejuízos à constituição astrofísica do indivíduo. A fumaça não é, como muitos
pensam, deletéria. É deletéria, sim, aos fumantes que fumam aspirando nicotina, alcatrão, alcalóides
vários e gases nocivos.
Quando um Preto-Velho ou mesmo Caboclo manipula magicamente a fumaça, sabe como fazê-lo,
utilizando determinados elementos nocivos para destruir ou desestruturar bactérias, vírus e outros
microrganismos até de ordem astral que se encontram no ambiente, neutralizando completamente os
efeitos deletérios da fumaça. São os Senhores da Magia, profundos conhecedores da alquimia astral,
que manipulam com destreza e sabedoria. Assim atuam esses Pais-Velhos, grandes Magos da
Corrente Astral de Umbanda. Muitos deles foram da pura Raça Vermelha, vindos de outras galáxias e
estagiando no planeta Saturno. Aliás, até hoje muitas Entidades oriundas de Saturno, Júpiter e Vênus
estão atuando e estagiando em nossa Corrente. È a Grande Família Cósmica. No universo astral
haverá um só rebanho, que será conduzido às suas origens — ao Cosmo Espiritual.

MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORIMÁ/NANÃ BURUCUM


Essas Entidades atuam no corpo astral do médium na região do chakra genésico (em sânscrito,
chakra muladhara), que tem sua equivalência no corpo físico denso nas glândulas germinativas e
anexos. No homem: testículos, próstata e vesículas seminais. Na mulher: ovários, útero e trompas.
Atuam também no plexo frontal e cervical, produzindo na fenomênica mediúnica profundas
alterações fisionômicas (marcantes mas sem perder a estética; formas bonitas ou sugestivas),
psíquicas, vocais, posturais, etc. A ligação fluídico-magnética dessas Entidades com o médium começa
pela fronte, em forma de uma certa friagem que se prolonga até a laringe (garganta).
Essa friagem desce pela coluna vertebral e, como um choque em todo o organismo físico,
começam suas vibrações fluídicas de chegada, dando um "sacolejo geral", muito principalmente na
cabeça e ombros, arcando gradativamente o tórax e as pernas. Assim "pegam bem" os aparelhos,
emitindo um mantra surdo e interiorizado que mais parece um som básico. Quando no "reino",
incorporados, gostam de trabalhar sentados, pitando seus cachimbos, falando muito calmamente e com
sabedoria.
Como outras Entidades, adaptam seu linguajar ao entendimento dos consulentes e, quando
necessário, pronunciam o idioma sem modismos. São os Grandes Magos, são em verdade o Mestrado
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da Magia, Senhores da Lei de Pemba, profundos conhecedores, em suas causas e aplicações, da Lei
Kármica. Suas mensagens, através das preces cantadas, são fortes imagens que predispõem o mental
às coisas do espiritual e, por meio de seu ritmo suave e dolente, ativam os centros superiores do
indivíduo, bem como suas faculdades nobres, às vezes ainda adormecidas em muitos viventes.
Também riscam com mestria os verdadeiros sinais de pemba, e dão logo a flecha, a chave e a raiz em
perfeita harmonia com as vibrações de Geometria Cósmica.

RELAÇOES DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORIMÁ/NANÃ BURUCUM


YORIMÁ – Principio ou potência real da lei NANÃ BURUCUM - Manifestação da purificação astral
Energia vibrátil – Senhores da Magia Senhora das causas perdidas ou impossíveis
Glândula – Suprarrenais Suprarrenais
Chakra – Básico Petalas 4 (vermelho) Básico Petalas 4 (vermelho)
Sânscrito – Chakra Muladhara Chakra Muladhara
Força sutil – Telúrica e Aérea Telúrica, Hídrica e Aérea
Elemento – Terra e Ar Terra, Água e Ar
Cor Vibratória – Branco e Preto Roxo ou Lilas
Geometria sagrada – Pentagrama Pentagrama
Signo zodiacal – Capricórnio (22/12 20/1) Aquário (21/1 19/2) Capricórnio (22/12 20/1) Aquário (21/1 19/2)
Astro regente – Saturno Saturno
Anjo Mediador – Yramael Yramael
Nota Musical – Lá Lá
Vogal – O O
Número sagrado – 5 5
Metal – Chumbo Latão ou Níquel
Mineral – Hematita e turquesa Ametista e outras
Horário de Vibração – 21 - 00h 21 - 00h
Dia ideal – Sábado Sábado
Atributo – Pureza e Sabedoria Experiência materna
Ponto cardeal – Norte e Leste Norte e Leste
Chefe de legião – Pai Guiné Pai Guiné
Exu Guardião – Exu Pinga Fogo Exu Pinga Fogo
Essência volátil – erva-cidreira e outras Lírio e outras
Ervas lunares – Eucalipto e outras Eucalipto e outras
Flor – Dálias escuras e outras Todas as flores roxas
Erva do Exu – Vassoura preta e outros Vassoura preta e outros
Mantra – Pakasha Pakasha

MAGIA VEGETOASTROMAGNÉTICA DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORIMÁ/BURUCUM


Neste tópico específico da Magia Vegetoastromagnética encontraremos os banhos de ervas, as
defumações e as essências sagradas.
Banho de Ervas - As ervas mais afins à Vibração de Yorimá/Nanã Burucum são aquelas que
recebem mais diretamente as influências de Saturno, absorvendo suas energias específicas. As ervas
de Saturno são: eucalipto, trombeta, bananeira tamarindo, alfavaca, sete-sangrias, guiné-pipiu, camará,
vassoura-preta ou branca.
b) BANHO DE ELEVAÇÃO OU LITÚRGICOS - Essas ervas, as de Saturno, não devem ser usadas
neste tipo específico de banho. O medium que for dessa Vibratória de Yorimá e necessitar do banho de
elevação devem fazê-lo obedecendo os mesmos critérios expostos na Vibratória de Orixalá, pois
somente as ervas solares, e muito excepcionalmente as ervas lunares, poderão ser usadas neste banho
litúrgico.
c) BANHO DE DESIMPREGNAÇÃO OU DESCARGA - A finalidade precípua deste banho é
deslocar ou eliminar as cargas negativas que ficam agregadas no corpo etérico do indivíduo, podendo
até lhe causar doenças relativas ao sistema geniturinário (infecções, distúrbios fisiológicos, impotência,
frigidez ou o contrário, e tumores, etc). Os banhos de desimpregnação com as ervas de Saturno são
muito úteis no combate a todas as mazelas, especialmente para os males que afetam a organização
astroetérica influindo na atividade psicossexual. Para prepará-los, escolhem-se as ervas, que deverão
ser colhidas verdes, na Lua crescente principalmente, nunca devendo-se colher na Lua cheia ou
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minguante, na quantidade 1, 3, 5 ou 7 ervas, de preferência colhidas, lavadas e preparadas na hora


favorável de Saturno ou no horário vibratório de Yorimá (21 horas à ½ noite).
PREPARO - Após lavar as ervas, elas são colocadas na vasilha, tendo ao lado uma vela branca
dentro de um pentagrama (estrela de 5 pontas), preparado com orações e uma corrente de
pensamentos que se harmonize com a ocasião. Acrescenta-se água fervida e espera-se esfriar(agua
pura). Após o banho de higienização, volta-se para o cardeal Sul e toma o banho de ervas deixando o
mesmo, com as ervas, passar pelo corpo todo, do pescoço para baixo. É bom ter sob os pés pequenos
pedaços de carvões, que fixarão as cargas que as ervas deslocarem. Com o aura limpo, o Ser torna-se
menos suscetível de contrair distúrbios agudos, leves ou graves. É normal Seres com esses tipos de
sobrecargas terem alterações em seu humor e na libido. Os detritos das ervas, juntamente com o
carvão, devem ser despachados em água corrente ou mata.
d) BANHO DE FIXAÇÃO OU RITUALÍSTICO - Este banho é de caráter essencialmente mediúnico,
visando precipitar em maior abundância fluidos etéreo-físicos do médium, e seu mentor espiritual.
Levam ervas da Vibração Original do médium e da Vibração Original da Entidade atuante, no caso de
serem diferentes. Se forem iguais, as ervas serão somente da Vibração de Yorimá, sendo o banho
preparado como se fosse de elevação. Caso as Vibrações sejam diferentes, o banho ritualístico terá
ervas da Vibração médium misturadas com as da Vibração Entidade, na proporção de 2:1, sendo
preparado na mesma vasilha de louça branca. Como neste nosso caso a Vibração do médium é
Yorimá, as ervas serão todas colhidas em uma hora favorável de Saturno, periodo compreendido entre
o inicio da Lua Nova e o final da Lua crescente.
PREPARO - Colher, lavar e colocar as ervas na vasilha, acrescenta-se água quente (agua pura)
espera-se que esfrie, retirando-se então as folhas para despachar no rio ou mata, coando o sumo. Na
preparação tenha uma vela branca acesa dentro do hexagrama (estrela de 6 pontas). Ao tomá-lo, volta-
se de costas para o cardeal oeste ou leste. O sumo passa pelo corpo dos ombos para baixo.
e) DEFUMAÇÕES - Aqui, ervas devem ser colhidas na Lua Nova ou Crescente, numa hora
favorável de Saturno e postas para secar à sombra, pois só se queimam ervas secas em braseiro de
barro. As defumações podem ser feitas em qualquer Lua ou horário, desde que a colheita tenha
obedecido aos critérios citados. Para eliminar cargas morbosas e pesadas com o elemento ígneo-aéreo
das defumações, deve voltar-se para o cardeal sul e tomar a defumação de frente e pelas costas,
mentalizando tanto quanto possível a cor vermelha se quiser afastar um mal físico, a cor amarela se for
um mal de ordem astral e a azul se for um mal de ordem mental. As ervas a serem usadas na
quantidade de 1, 3, 5 ou 7, devem neste caso ser misturadas com casca seca de limão. Esta
defumação serve também para descarregar uma gira de terreiro, ambiente doméstico, etc.
f) ESSÊNCIAS - Esses banhos deverão ser usados em qualquer fase da Lua e em qualquer
horário, e devem obrigatoriamente passar pela cabeça. As essências que mais se harmonizam com a
Vibração de Yorimá são: junquilho, eucalipto, alfazema, etc. O preparo e uso do banho seguem os
critérios da vibratória de Orixala, com mentalização na cor lilás-claro.

12.6. VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OXOSSI/OSSÃE


O termo sagrado Oxossi primitivamente era Araxassi, sendo muito mais tarde fonetizado como
Oxassi. Mais recentemente outros povos, inclusive os africanos ocidentais, fonetizaram esse termo
sagrado como Oxossi. A vibração de Oxossi/Ossãe significa ação envolvente ou circular dos viventes
da Terra, Ele é o o caçador de almas, que atende na doutrina e na catequese. Suas entidades falam de
maneira serena e seus passes são calmos, assim como seus conselhos e trabalhos. Seus pontos
cantados traduzem beleza nas imagens e na música e geralmente são invocações às forças da
espiritualidade e da natureza, principalmente as matas. Tem domínio sobre a Fauna, Flora e o Ar.
Essa Vibração é energia que dinamiza a interiorização, busca do auto-conhecimento (equilibrio). No
plano físico equilibra o conhecimento interno e externo; dá uma visão real da pessoa para si mesma,
alterando-a para os reais conteúdos da alma. Oxossi é a Vibração que influencia no misticismo das
almas, que doutrina e interfere nos males físicos e psíquicos. A existência da força cósmica é um
mistério, por isso dizemos que ela é mística. Sabemos que ela existe, mas como e porque é um
mistério.

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Traduzindo esses termos ou vocábulos segundo a Coroa da Palavra ou a Ciência do Verbo, através
do alfabeto Adâmico, Vatânico ou Devanagárico temos, Oxossi:
ARAXASSI Senhor que Ilumina os Seres Viventes
OXASSI Potência Envolvente pela Doutrina
OSHOSSI Mago dos Viventes Terrenos
OXOSSI Ação Envolvente sobre os Viventes Terrenos
Traduzindo silabicamente, ou por fonemas, teremos
OX - Ação ou Movimento O – Círculo SSI – Viventes na Terra
OXOSSI - O Senhor da Ação Envolvente a Potência que Doutrina o Catequisador de Almas.
Ossãe, Senhora das ervas, dona das matas, orixá da medicina, da cura, da convalescença, mestre
do poder curativo das ervas, do axá das plantas, ou seja, a força vital. Ossãe é a mágica das ervas e
mágica, também, na convivência com pessoas. Nos dias em que o homem agride a natureza,
derrubando ervas, é a própria Ecologia. Ossãe é; folha, erva, vegetal, mata, floresta.
Ela está presente nos momentos importantes da vida, como salvação, através da medicina, nos
consultórios, nos hosoitais. Ossãe entendealquimia, quimica, farmácia, homeopadia e de poções
mágicas e curativas. Cuida do mundo vegetal. É por isso que não devemos arrancar folhas sem motivos
justos; derrubar árvores ou fazer queimada, pois estaremos violando a natureza, ofendendo seriamente
esta poderosa força que denominamos Ossãe.
Traduzindo esses termos ou vocábulos segundo a Coroa da Palavra ou a Ciência do Verbo, através
do alfabeto Adâmico, Vatânico ou Devanagárico temos, Ossãe:
O Círculo, ação, movimento, tempo
SSA Força, Poder, Senhor (a)
E (EU) Princípio Natural; Princípio Feminino
OSSÃE = Senhora da Ação e do Princípio Natural

ATIVIDADE ESPIRITUAL KÁRMICA DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OXOSSI/OSSÃE


A vibração de Oxossi reflete o Princípio Envolvente em ação e suas reações. É o Catequisador E
Doutrinar das Almas, que pretende envolver a todos para o entendimento da Lei Divina. Muitas das
Entidades militantes nessa faixa estão ligadas à Confraria dos Espíritos Ancestrais. A vibração de
Oxossi é manipuladora dos elementos aéreos. Oxossi é o Senhor Primaz do Ar, ou dos elementos
expansivos, o qual é responsável por suas vibrações envolventes.
Oxossi é o Caçador das Almas da Umbanda e como caçador procura arrebanhar Almas
desgarradas para futuramente formar um só rebanho. Na doutrina é aquele que atinge o coração e a
inteligência das Almas envoltas em suas vibrações. Oxossi lembra-nos o médico, o doutrinador e
pastor das almas. Cura as chagas, ensinando a substituição do ódio pelo amor, da luta pela trégua, da
insubmissão pela submissão às Leis Divinas. Oxossi mostra o caminho a ser seguido pela humanidade,
modificando inteligências e consciências, atuando na mente e no coração.
Na Magia Etéreo-Física, atua combatendo e neutralizando os projéteis astromentais oriundos do
submundo astral, como também as ações de verdadeiros Filhos da Revolta, através de sua doutrina e
amor libertadores. Ensina sem ferir, corrige amando. Atua muito decididamente na manipulação mágica
da Natureza, favorecendo e mantendo as condições vitais do planeta. Neutraliza correntes mentais
pesadas, através dos elementos aéreos e pelas linhas de força que vêm pelo eletromagnetismo
vibratório do planeta Vênus. Em conjunto com Ogum, desempenha tarefa de suma importância no
Movimento Umbandista da atual.
A vibração de Ossãe reflete o princípio envolvente em ação e reação das forças da natureza. É a
harmonia, o conselho que envolve a todos para o entendimento da Lei Divina. O médico que cura as
doenças materiais e espirituais. Ossãe é a Senhora que domina o poder vital contido no Reino Natural e
por isso considerada a Senhora do Poder Vital da Natureza. Dá força curativa às ervas medicinais, e às
ervas litúrgicas.
Os 7 Orixás, os Guias e os Protetores de Oxossi/Ossãe, com os Guardiões, emissários da Luz para
as Sombras e destas para as Trevas, serventia dos Orixás:
CABOCLO ARRANCA-TOCO Exu Marabô
Caboclo Cobra-Coral Exu Capa Preta
Caboclo Tupynambá Exu Lonan
Cabocla Jurema Exu Bauru
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Caboclo Pena Branca Exu das Matas


Caboclo Arruda Exu Campina
Caboclo Araribóia Exu Pemba
GUIAS: Caboclo Tupiara, Caboclo 7 Folhas, Caboclo Folha Verde, Cabocla Jussara e outros.
PROTETORES: Caboclo Jupurá, Caboclo Mata Verde, Caboclo Aratan, Caboclo 3 Penas e outros.
Guardioes somente dos Orixás.

ATUAÇÃO DAS ENTIDADES DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OXOSSI/OSSÃE


Os Orixás Menores dessa Vibratória, via de regra, não "baixam", podendo fazê-lo muito raramente.
Quando o fazem, dão mensagens envolvidas de um possante magnetismo atraente e lições inolvidáveis
para quem as ouve, parecendo que, embora suaves, penetram no âmago do Ser. As Entidades no grau
de Guias em geral baixam, sendo no Movimento Umbandista, juntamente com os Protetores que
comandam, o segundo maior número de entidades que atuam na Corrente Astral de Umbanda através
da incorporação.
Além da psicofonia, também se utilizam de outras modalidades mediúnicas, mas sendo esta a
principal. Os Protetores atuam quase sempre na incorporação e o fazem neutralizando as correntes
deletérias que assolam o planeta, como também vários indivíduos. Manipulam as ervas sagradas, e
medicinais, liberando as mazelas que se assestam no corpo astral e no corpo físico, através das
doenças. Liberam as energias mentais pesadas e grosseiras, ativando o intelecto de muitos filhos de
Fé. São mestres na Arte da Magia Vegetoastromagnética, manipulando quantitativa e qualitativamente
o prana acumulado nas ervas, quer sejam elas administradas em chás, banhos ou defumações, Oxossi,
incrementando o bem-estar astral e físico, livrando-nos do desânimo e da doença.

MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OXOSSI/OSSÃE


As Entidades da vibratória de Oxossi/Ossãe atuam no corpo astral do médium, principalmente na
região do chakra esplênico (manipura), que no Corpo Físico é na região do baço e do fígado e
pancreática (o pâncreas é uma glândula de secreção interna e externa). Atua nos plexos frontal, cervical
e genésico, produzindo na incorporação alterações fisionômicas (suaves e serenas), psíquicas e vocais.
A ligação fluídico-magnética das entidades com o médium começa lançando fluidos pelas penas, com
ligeiros tremores que se comunicam aos braços, com movimentos suaves. Giram suaves na cabeça,
dobram o corpo todo do médium tomando-o por completo. São suaves, falam calmamente, sendo seus
passes e trabalhos na mesma tônica. Suas preces cantadas são invocações às forças da espiritualidade
superior e às forças da Natureza, sendo seus acordes de profunda harmonia, predispondo o Ser
encarnado ou astralizado à elevação espiritual. Seus sinais riscados são verdadeiros yantras, ora
fechados, ora abertos, todos envolventes em suas ações e reações.

RELAÇOES DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OXOSSI/OSSÃE


OXOSSI – Energia da ação envolvente OSSÃE – Reflete o princípio envolvente em ação
Energia vibrátil – Principio envolvente em ação Alento purificador
Glândula – Baço / Gônadas Baço / Gônadas
Chakra – Esplênico Pétalas 6 (Laranja) Esplênico Pétalas 6 (Laranja)
Sânscrito – Swadhsthana Swadhsthana
Força sutil – Telúrica e Aérea Telúrica e Eólica
Elemento – Energia Terra e Ar
Cor Vibratória – Verde Verde e Branco
Geometria sagrada – Hexagrama Hexagrama
Signo zodiacal – Touro (21/3 20/4) Libra (23/9 22/10) Touro (21/3 20/4) Libra (23/9 22/10)
Astro regente – Vênus Vênus
Anjo Mediador – Ismael Ismael
Nota Musical – RÉ RÉ
Vogal – H H
Número sagrado – 6 6
Metal – Cobre Cobre
Mineral – Lápis Lazuli e turmalina verde e rosa Lápis Lazuli e turmalina verde e rosa
Horário de Vibração – 6:00 - 9:00 h 6:00 - 9:00 h
Rua 14, qd. 26, lt. 10, nº 339, Conj. Riviera/Goiânia CNPJ 22.287.756/0001-04. jul-ago-set/2018. WhatsApp (62) 98448-8414
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Dia ideal – 6ª feira 6ª feira


Atributo – Simplicidade Harmonia
Ponto cardeal – Norte e Leste Norte e Leste
Chefe de legião – Arranca-Toco Arranca-Toco
Exu Guardião – Marabô Marabô
Essência volátil – Violeta e outras Violeta e outras
Ervas solares – Erva-doce e outras Erva-doce e outras
Flor – Palmas e outras Palmas e outras
Erva do Exu – Sabugueiro e outras Sabugueiro e outras
Mantra – Valaga Valaga

MAGIA VEGETOASTROMAGNÉTICA DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OXOSSI/OSSÃE


A magia vegetoastromagnética, compreende os banhos de ervas, as defumações e as essências sagradas.
Banho de ervas - Cada Vibração Original vibra em consonância com determinado astro ou planeta,
de acordo com as suas afinidades vibratórias. As ervas mais afins à Vibração de Oxossi/Ossãe são
aquelas que recebem mais diretamente as influências de Vênus, que são: sabugueiro malvaísco folhas
de jurema, erva-doce malva-cheirosa parreira-domato, gervão, dracena, figo-do-mato e muitas outras
que nem sempre são facilmente reconhecidas pelo seu odor.
a) BANHO DE ELEVAÇÃO OU LITÚRGICO – as ervas de Vênus, não devem ser usadas neste tipo
específico de banho. Os médiuns da Vibratória de Oxossi que necessitarem do banho de elevação
devem fazê-lo obedecendo aos mesmos critérios expostos na Vibratória de Orixalá, pois somente as
ervas solares, e excepcionalmente as ervas lunares, poderão ser usadas no banho litúrgico.
b) BANHO DE DESIMPREGNAÇÃO OU DESCARGA - A finalidade é eliminar as cargas negativas
agregadas no aura ou corpo etérico. São feitos com as ervas de vênus úteis no combate a todas as
mazelas, em especial para os males de ordem astral e física, principalmente os que atuam produzindo
doenças digestivas ou musculares de membros superiores e inferiores, devido a processos vasculares e
sanguíneos. Podem também ser males que tem como causa choques de ordem astral, oriundos dos
encarnados e desencarnados de baixa estirpe espiritual, muito utilizados pelos Magos-Negros.
PREPARO - Escolhe-se as ervas, devem ser colhidas verdes, na Lua Crescente, nunca cheia ou
minguante, na quantidade de 1, 3, 5 ou 7 ervas. Colher, lavar e preparar na hora favorável de Vênus ou
de Oxossi (6 às 9 h). Depois de lavadas, triture-as e coloque na vasilha indicada, sobre uma mesa,
com uma vela branca acesa dentro de um pentagrama ( estrela de 5 pontas), com orações e pensamentos
harmonizantes. Coloca água fervente (agua pura), espera esfriar e, após o banho de higienização,
volta-se para o Sul e toma o banho de ervas deixando com as ervas, passar pelo corpo todo, do
pescoço para baixo. É bom ter sob os pés 3 pequenos pedaços de carvão, que fixarão as cargas que as
ervas deslocarem. O resto das ervas e os carvões são despachados em água corrente ou mata.
c) BANHO DE FIXAÇÃO OU RITUALÍSTICO - Banho de caráter mediúnico, visa precipitar em
abundância fluidos etérico-físicos do médium, para facilitar a ligação Fluídicovibratória com o seu
mentor espiritual. Usa-se as ervas da Vibração do médium e da entidade atuante, no caso dessa ser
diferente da do médium. Se forem iguais, as ervas serão somente da Vibratória de Oxossi/Ossãe, sendo
o banho preparado como se fosse o banho de elevação. Caso as Vibrações sejam diferentes, o banho
ritualístico terá ervas da Vibração do médium misturadas com as da entidade atuante, na proporção de
2:1, sendo preparado na vasilha de louça. Como neste caso a Vibração do médium é Oxossi/Ossãe, as
ervas, tanto as do médium como as da entidade, serão colhidas em uma hora favorável de Vênus, no
período compreendido entre o início da Lua nova e o final da Lua crescente.
PREPARO – Escolha as ervas de acordo com a situação, depois de colhidas, lavadas e trituradas,
colocar na vasilha indicada, acrescenta-se água quente, esperar a temperatura ideial (água pura).
retirando-se as folhas, coando o sumo, para serem depositadas em mata ou rio. Na preparação deve ter
uma vela branca acesa dentro de um hexagrama (estrela de 6 pontas). O banho deve ser tomado
voltando-se de costas para o cardeal oeste ou leste. O sumo passa do pescoço para baixo.
d) DEFUMAÇÃO - As ervas da linha de Oxossi devem ser colhidas na Lua nova ou crescente, na
hora favorável de Vênus, e postas para secar à sombra, queimar em braseiro de barro. As defumações
podem ser feitas em qualquer Lua ou horário. Para eliminar cargas morbosas e pesadas deve voltar-se
para o cardeal Sul e tomar a defumação de frente e costas, mentalizando tanto quanto possível a cor
vermelha se quiser afastar um mal físico, a cor amarela se quiser afastar um mal de ordem astral ou a
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azul se quiser afastar um mal de ordem mental. As ervas a serem usadas na quantidade de 1,3,5 ou 7,
devem ser misturadas com casca seca de limão. Esta defumação serve também para descarregar uma
gira de terreiro, o ambiente doméstico ou qualquer local para desimpregnar formas-pensamento ou
egrégoras inferiores.
e) ESSÊNCIAS - Esses banhos deverão ser usados em qualquer fase da Lua e em qualquer
horário, e devem obrigatoriamente passar pela cabeça. As essências que mais se harmonizam com a
Vibratória de Oxossi são violeta, orquídea e narciso, embora existam outras. O preparo e uso do banho
segue os critérios dados à Vibratória de Orixalá, mentalizando a cor azul.

12.7. VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OGUM/OBÁ


O termo sagrado Ogum teve primitivamente outros nomes, principalmente Igom, que mais tarde foi
fonetizado como Agaum e Agni. Os africanos, muito mais tarde, fonetizaram Gun, para depois
fonetizarem Ogum. Representa o mediador, controla as paixões e choques conseqüentes do Karma. A
força da vontade do arbítrio. Atende nas lutas ou demandas da fé, das aflições, das lutas e batalhas da
vida. Reflete a luta sagrada, a inovação da fé, é o Guerreiro Cósmico, o Pacificador, o qual nos
conclama com seus clarins.
Ogum direcionou todos os filhos errantes do universo, os estrangeiros, para o Planeta Terra, onde
alcancariam a evolução para o retorno às origens. Como dito, muitos dos seus militantes estão ligados à
Confraria dos Espíritos Ancestrais. Como manipulador dos elementos aquosos, faz fluir suas energias,
juntamente com as energias de Marte, canalizadas na dissipação das correntes das Trevas e do
submundo astral e seus prepostos, neutralizando-as e como digestor, seleciona vibrações. Comanda no
terra a terra os Batedores Cosmicos, Senhores dos Entrecruzamentos Vibratórios, os Exus Guardiões,
abrindo e desobstruindo caminhos por onde passam.
É Divindade que, no sentido místico, protege os guerreiros. Batalhador, vencedor de demandas da
fé, dos desconfortos dos sentimentos, neutralizando os conflitos kármicos. Os Caboclos de Ogum
gostam de andar de um lado para outro e falam de maneira forte, vibrante e em suas atitudes
demonstram vivacidade. Suas preces cantadas traduzem invocações para a luta da fé, demandas,
batalhas, etc. Traduzindo esses vocábulos segundo a Coroa da Palavra ou a Ciência do Verbo, através
do Alfabeto Adâmico, Vatânico ou Devanagárico (originado do primitivo alfabeto da Raça Vermelha),
temos:
IGOM O Fogo Sagrado
AGAUM A Luta Sagrada
AGNI A Luta Divina
OG = Gloria, Salvaçao AUM = Fogo, Guerreiro
OGUM = O FOGO DA GLÓRIA OU DA SALVAÇÃO. O GUERREIRO CÓSMICO PAFICICADOR
Para a corrente iniciática ou esotérica da Umbanda, Obá é um Orixá feminino, par vibratório de
Ogum, que representa o lado passivo. Obá é Orixá que absorve os desequilíbrios dos seres que se
desvirtuaram por adquirir conhecimentos viciados ou falsos ou ainda por fazerem mau uso do
conhecimento. Ela atua para que possamos enxergar a verdade e nos ajuda a manter firmeza em
nossos objetivos, nosso raciocínio, nossa concentração e determinação. O ser que está sendo atuado
por Obá começa a perder interesse pelo assunto viciado, falso ou distorcido que tanto o atraía e se
torna apático.
Então, quando o ser foi paralisado e teve seu emocional descarregado dos conceitos falsos, Obá o
conduz ao campo de ação de Oxossi, atuaá para redirecioná-lo na linha reta do Conhecimento. Obá
atua para aquietar e densificar o racional dos seres. Além disso, Mãe Obá nos ampara e nos dá
sustentação no Sentido do Conhecimento, sempre que nos mostramos de coração limpo e com boas
intenções. Trduzinho o vocábulo Obá, coroa da palavras ou ciencia do verbo, através do alfabeto
Adâmico, Vatânico ou Devanagárico (originado do primitivo alfabeto da Raça Vermelha), temos:
O Círculo, Lei
B = BA = Ã = BAN Conjunto, Princípio, Ligação
E (EU) Princípio Natural; Princípio Feminino
OBA = Ligação da Lei, como Princípio Natural e Princípio Feminino.

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ATIVIDADE ESPIRITUAL KÁRMICA DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OGUM/OBÁ


Como Ogum reflete a luta sagrada, a inovação da fé, como Guerreiro Cósmico, o Pacificador, ele
conclama a todos com seus clarins. No inicio, direcionou os filhos errantes do Universo, os estrangeiros,
para o este planeta, onde alcançariam a evolução para retornarem às suas Pátrias Siderais. Muitos de
seus militantes estão ligados à Confraria dos Espíritos Ancestrais.
Essa vibração riginal é a manipuladora dos elementos aquosos, é o Senhor Primaz da Água, dos
elementos fluentes, fazendo fluir suas energias, que são canalizadas na dissipação das correntes das
Trevas e do submundo astral. É digestor, na seleção de vibrações.
Ogum, como Guerreiro de Umbanda, é o trabalhador, vencedor de demandas, das demandas da fé,
das incongruências do sentimento, neutralizando, através de seu poder, as iniquidades e os conflitos
kármicos. Lembra-nos os Grandes Condutores no início de suas tarefas. É o condutor do grande
exército de Almas, as quais se submetem ao seu poder para poderem ascender aos planos mais
elevados da Vida. Essa é a função hierática ou kármica de Ogum.
Em se tratando da Magia Etérico-Física, atua combatendo os marginais do astral e seus prepostos.
Manipulam com sabedoria as energias do planeta Marte, utilizadas para neutralizar as correntes
oriundas do submundo astral. Ele comanda no "Terra a Terra", ou no mundo das energias, os
"Senhores dos Entrecruzamentos Vibratórios", os Exus Guardiões os quais seservem à vibratória de
Ogum como batedores cósmicos, abrindo e desobstruindo os caminhos por onde Ogum e seus
exércitos haverão de passar. Assim tamém se processa a atividade espiritual kármica Ogum, no
desempenho de sérias funções na Terra e nessa, no Movimento Umbandista da atualidade.
Obá reflete a ligação entre a luta e a fé; o princípio que ativa a luta, impulsiona a Fé, induzindo ao
tempo que se gasta para se aprender a Ter fé; o movimento/tempo da partida em direção à evolução. O
Par Vibratório da Luta, da Partida, que existe para que o movimento se manifeste. Obá é, pois a força
passiva, feminina da Luta, da guerreira Cósmica, vencedora das demandas da fé das incongruências do
sentimento.
Considerando Obá como o Tempo Cósmico - o tempo é um grande mistério. Ele existe no Passado,
no Presente e no Futuro. Ele existe no Reino Virginal e no Universo Astral, embora com qualidades e
valores diferentes. Se no reino Virginal ele representa a eternidade, no Universo Astral ele dimensiona o
infinito, mede a velocidade e determina os ciclos e ritmos de tudo que existe. Por tudo isto, dizemos que
Obá é ligação entre a inércia e o movimento. Defende a justiça, procura refazer o equilíbrio.
Os 7 Orixás, os Guias e os Protetores de Ogum/Obá, com os Guardiões, emissários da Luz para as
Sombras e destas para as Trevas, serventia dos Orixás:
ORIXÁS GUARDIÕES
CABOCLO OGUM DILÊ – Chefe de Legião Exu Tranca-Ruas
Caboclo Ogum Rompe Mato Exu Veludo
Caboclo Ogum Beira Mar Exu Tira-Toco
Caboclo Ogum De Malê Exu Porteira
Caboclo Ogum Megê Exu Limpa Tudo
Caboclo Ogum Yara Exu Tranca Gira
Caboclo Ogum Matinata Exu Tira Teimas
GUIAS: Caboclo Tira-Teima, Caboclo Humaitá, Caboclo 7 Ondas, Caboclo 7 Lanças, Caboclo
Icaraí e outros. PROTETORES: Caboclo Espada Dourada, Caboclo Do Escudo Dourado, Caboclo Orai,
Caboclo Angarê, Caboclo Karatan e outros. Demos somente os Exus Guardiões dos Orixás.

ATUAÇÃO DAS ENTIDADES DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OGUM/OBÁ


Os Orixás Menores dessa vibração, via de regra, não baixam, raramente acontece uma
manifestação, os Guias e Protetores em geral baixam, neutralizando correntes deletérias que assolam o
Planeta, e das pessoas que chegam ao terreiro debaixo de vibrações perigosissimas que ligam aos
Gênios do mal. Ogum incrementa a fé livrando seus filhos do dragão interior e externo. As Entidades no
grau de Guias em geral baixam, sendo no Movimento Umbandista, juntamente com os Protetores que
comandam, o maior número de entidades que atuam na Corrente Astral de Umbanda através da
incorporação.
Os Protetores, quando atuam na incorporação, fazem-no neutralizando as correntes deletérias que
assolam o planeta, como também vários indivíduos que às vezes chegam ao terreiro debaixo de

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vibrações perigosíssimas para suas vidas, só realmente mantendo a vida física em virtude de terem
sido desimpregnados pelos Protetores da faixa de Ogum. Assim, livram de vários médiuns energias
pesadíssimas, que os ligam com os Gênios das Sombras, os quais também são afastados através da
possante força vibratória dos Protetores da faixa espiritual de Ogum.

MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OGUM/OBÁ


Essas Entidades atuam no corpo astral do médium, principalmente na região do chakra solar (em
sânscrito — chakra svâdisthana), que tem sua equivalência no Corpo Físico Denso na região do plexo
solar (estômago e anexos) e também no plexo frontal e cardíaco, produzindo na fenomênica mediúnica
alterações (fortes e belas) psíquicas, vocais, etc.
A ligação fluídico-magnética dessas Entidades com o médium começa pela cabeça, fixando seus
fluidos pelas costas e precipitando a respiração, tornando-a arfante, vibrando forte no corpo astral do
aparelho mediúnico (cavalo). Dão uma espécie de meio giro com o tronco, levantam os braços e tomam
o controle do físico. Quando bem incorporados dão uma espécie de brado, que se ouve bem: Ê... Ê...
Ê...OG-UM. Quando incorporados, costumam andar de um lado para o outro, e sempre se expressam
de forma vibrante, inteligente e vivaz. Suas preces cantadas ou pontos traduzem verdadeiras
invocações para a luta da fé, demandas, etc.

RELAÇÕES DA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OGUM/OBÁ


OGUM – Guerreiro cósmico purificador OBÁ – Defende a justiça e procura refazer o equilíbrio
Energia vibrátil – O poder do pensamento criador Equilibrio
Glândula – Pâncreas Pâncreas
Chakra – Plexo Solar Pétalas 10 Plexo Solar Pétalas 10
Sânscrito – Chakra Manipura (amarelo) Chakra Manipura (amarelo)
Força sutil – Ignea e Hidrica Ignea
Elemento – Fogo e Água Fogo e Água
Cor Vibratória – Vermelha Alaranjado
Geometria sagrada – Heptagrama Heptagrama
Signo zodiacal – Áries (21/3 20/4) Escorpião (23/10 21/11) Áries (21/3 20/4) Escorpião (23/10 21/11)
Astro regente – Marte Marte
Anjo Mediador – Samuel Samuel
Nota Musical – FÁ FÁ
Vogal – O O
Número sagrado – 7 7
Metal – Ferro Ferro
Mineral – Rubi e água marinha Rubi e água marinha
Horário de Vibração – 3:00 - 6:00 h 3:00 - 6:00 h
Dia ideal – 3ª feira 3ª feira
Atributo – Justiça Justiça
Ponto cardeal – Sul e Oeste Sul e Oeste
Chefe de legião – Ogum Dilê Ogum Dilê
Exu Guardião – Exu Tranca Ruas Exu Tranca Ruas
Essência volátil – Cravo e outras Cravo e outras
Ervas solares – Jurubeba Jurubeba
Flor – Cravo vermelho e outras Cravo vermelho e outras
Erva do Exu – Espada de Ogum Espada de Ogum
Mantra – Eamaka Eamaka

MAGIA VEGETOASTROMAGNÉTICA VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OGUM


Como já dissemos, Magia é a arte sagrada, a sabedoria integral, a arte das artes, a movimentação
sutil das "energias subatômicas", quer sejam elas de ordem mental e/ou física. Neste tópico específico
da Magia Vegetoastromagnética, encontramos os banhos de ervas, as defumações e as essências
sagradas.
Banho de Ervas - Cada Vibração Original vibra em consonância com determinado astro ou planeta,
isso devendo-se às afinidades vibratórias do Dono da Linha Espiritual. As ervas afins à Vibração de
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Ogum são as que recebem as influências que vêm pela corrente de energias ou Linhas de Forças,
relativa ao planeta Marte, condensando suas propriedades: jurubeba espada de ogum losna
samambaia- flecha ou tulipa do-mato lança de ogum romã cinco-folhas rubi ou macaé.
a) BANHO DE ELEVAÇÃO OU LITÚRGICO - As ervas de Marte não devem ser usadas neste tipo
específico de banho. Os que estiverem debaixo da Vibratória de Ogum e necessitarem do banho de
elevação, podem fazê-lo obedecendo os mesmos critérios expostos na vibração de Orixalá, pois
somente as ervas solares e excepcionalmente as ervas lunares, poderão ser usadas no banho litúrgico.
b) BANHO DE DESIMPREGNAÇÃO OU DESCARGA - A finalidade precípua deste banho é
eliminar as cargas negativas que ficam agregadas no aura ou corpo etérico do indivíduo. O banho de
desimpregnação com as ervas de Marte é útil no combate às larvas pesadas que vêm se chocar no
psicossomatismo do ser, oriundas de várias causas, mas especialmente pelas disputas, ódios, brigas e
mil outras mazelas humanas. As demandas, ou cargas negativas oriundas da contusão mágico-
vibratória, também são neutralizadas com as ervas de Ogum, desde que usadas de maneira correta.
É importante frisar que livram as pessoas atingidas pelas cargas ou mazelas que expusemos dos
sintomas de opressão na região frontal e peso na região frontal e peso na região torácico-dorsal, além
da tão desagradável queimação (pirose) que se manifesta do esôfago até a boca do estômago
(epigástrio), devido à atuação das larvas ou choques contundentes no nervo vago. Essa queimação
pode ser tão severa que ulcera a região atingida, nela formando feridas que podem até sangrar. Neste
momento é bom darmos um alerta, pois não raras vezes, muitas pessoas sensíveis e suscetíveis são
atingidas por verdadeira falange negra, oriunda de movimentação mágica inferior, a qual promove
tantas descargas eletromagnéticas no indivíduo atingido que o mesmo pode ter, como explicamos
acima, hemorragias digestivas de difícil controle médico. Se não for neutralizada a falange negra e seus
movimentos deletérios, o indivíduo realmente encontrará o extermínio de seu corpo físico, nesse caso
geralmente devido à anemia subseqüente.
PREPARO - As ervas de Marte (de Ogum) neutralizam vários desses efeitos deletérios se usadas
de maneira correta. Vejamos pois como é essa maneira correta. O banho de descarga deverá ser
preparado para minimizar ou mesmo eliminar completamente as mazelas por nós citadas. Escolhem-se
as ervas, que deverão ser colhidas verdes, no pé, na Lua Nova ou Crescente, nunca as colhendo na
Lua Cheia ou Minguante, na quantidade de 1, 3, 5 ou 7 ervas, que devem ser de preferência colhidas,
lavadas e preparadas na hora favorável de Marte, ou no horário de Ogum (3 às 6 h). Lavar as ervas,
colocar na vasilha indicada, sobre uma mesa, acende uma vela branca dentro de um pentagrama
(estrela de 5 óntas), com orações e pensamentos harmonizantes. Acrescenta-se na vasilha, com as
ervas, água fervente. Espera-se o tempo suficiente para que haja as transmutações vibratórias e que a
água resfrie até a temperatura ideal (agua pura). Após o banho de higienização, o volta-se para o
cardeal Sul e toma banho deixando o mesmo, com as ervas, passar pelo corpo do pescoço para baixo.
É bom ao tomar o banho de descarga colocar sob os dois pés folhas de comigo-ninguém-pode,
juntamente com 3 pequenos pedaços de carvão, os quais, devido ao elemento carbono, fixarão as
cargas que as ervas deslocarem. Este banho deslocam cargas ou formas-pensamento que tenham se
agregado ao corpo astral ou corpo etérico. Ao deslocar cargas, desestruturam formas condensadas e
deletérias, liberando o organismo físico de tensões, bloqueios e doenças e limpando o corpo astral,
fazendo com que as correntes provenientes do corpo mental fluam mais livremente, sem bloquear a
emoção e a ação do indivíduo. Com o aura limpo, o indivíduo torna-se menos susceptível a contrair
doenças, após o banho todos os detritos devem ser retirados do corpo após 1 a 3 minutos, devendo ser
despachados em água corrente ou mata.
c) BANHO DE FIXAÇÃO OU RITUALIÍSTICO - Banho de caráter mediúnico, visando precipitar em
maior abundância fluidos etérico-físicos do médium, os quais facilitarão a ligação fluídicovibratória entre
com o seu mentor espiritual. Usa as ervas da Vibração do médium e da da Entidade atuante, no caso
dessa ser diferente da do médium. Se forem iguais, as ervas serão somente a de Ogum, sendo o banho
preparado como se fosse banho de elevação. Caso as Vibrações sejam diferentes, o banho ritualístico
terá ervas de Vibração do médium misturadas com a da entidade, na proporção de 2:1, sendo
preparado na vasilha indicada. Como neste nosso caso a Vibração do médium é Ogum, as ervas, tanto
as do médium como as relativas à entidade, serão colhidas em uma hora favorável de Marte, no período
compreendido entre o início da Lua nova e o final da Lua crescente.
PREPARO - Lavar, triturar e colocar na vasilha de louça branca, acrescenta-se água quente (água
pura). Espera-se que esfrie, retirando-se então as folhas, para serem depositadas em uma mata ou rio.
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trituram-se as ervas e, antes de banhar-se, retiram-se os restos, coando o sumo. Na preparação deve
ficar sobre a mesa uma vela branca acesa dentro de um hexagrama (estrela de 6 pontas), fixador
fluídicomagnético de várias energias que o banho de fixação veicula. O banho deve ser tomado
voltando-se de costas para o cardeal este ou leste. O sumo deve ser passado dos pombros para baixo.
e) DEFUMAÇÃO - As ervas que serão queimadas devem ter sido colhidas na Lua Nova ou
Crescente, numa hora favorável de Marte e terem sido deixadas para secar à sombra, só se queimr em
braseiro de barro, em qualquer Lua ou horário. Para eliminar cargas morbosas e pesadas deve o
interessado voltar-se para o cardeal Sul e tomar a defumação de frente e pelas costas, mentalizando
tanto quanto possível a cor vermelha se quiser afastar um mal físico, a cor amarela se quiser afastar um
mal de ordem astral ou a azul se quiser afastar um mal de ordem mental. As ervas a serem usadas na
quantidade de 1, 3, 5 ou 7, devem ser misturadas com cascas secas de limão. Esta defumação serve
também para descarregar uma gira de terreiro, o ambiente doméstico ou qualquer local onde se queira
desimpregnar principalmente formas-pensamento ou egrégoras inferiores.
f) ESSÊNCIAS - Esse tipo de banho deverá ser usado em qualquer fase da Lua e em qualquer
horário e deve, obrigatoriamente, passar pela cabeça. As essências que mais se harmonizam com a
Vibratória de Ogum são: tuberosa, ciclame e aloés, além de outras. O preparo e uso do banho segue as
mesmas instruções dadas à Vibração de Orixalá, mudando-se apenas a cor da mentalização, que
deverá ser o alaranjado bem vivo.
....................
Aqui estao expostas, de maneira simples, e ainda usando a vestimenta das adaptações
necessárias ao Movimento Umbandista da atualidade, os conceitos relativos, em sua parte esotérica,
sobre as 7 Linhas da Umbanda ou as 7 Vibrações Originais, que são a mesma coisa. Após esses
conceitos, precisamos fazer entender que essas Vibrações Linhas não são independentes umas das
outras, e sim que existem profundos entrelaçamentos vibratórios entre elas, sabiamente coordenados
pelas Leis do Astral Superior. Esses entrelaçamentos nos dão a entender que as 7 Linhas da Corrente
Astral de Umbanda funcionam como um complexo veículo da Lei Divina e que o movimento desse
veículo é feito em bloco, e não isoladamente, como a priori pode parecer.
Assim, todas as Vibrações têm pontos em comum umas com as outras, naquilo que chamamos de
intermediação vibratória coordenada. Essa intermediação coloca o sistema todo em movimento é como
se as Vibrações fossem ligadas umas às outras por elos, sendo esses elos os intermediários de uma
Vibração para a outra, e vice-versa.
O estudioso, pesquisador e perquiridor já deve estar entendendo quanto são grandes os
movimentos de forças espirituais, os entrelaçamentos coordenados, razão de ser da Proto-Síntese
Relígio-Científica.

13. EXU – O GRANDE ARCANO


Com a descida do ser espiritual ao universo astral, vários desses seres, por revolta e insubmissão
de que eram possuídos, tornaram-se marginais, genios do mal, desobedientes da lei divina,
desgarrados da escala evolutiva, filhos do dragão, foram conduzidos para as zonas internas de planetas
similares à Terra, zonas subcrostais. Ao se libertarem das zonas condenadas, começam a orbitar na
crosta de vários locus do universo. Assim, ao se afinizarem com outros Seres, tornaram-se pontes vivas
de seus desejos e ações nefastas. Após a transformação (morte na Terra), essas vão engrossar a
falange negra do ódio, do despeito e da insubmissão. Assim aconteceu em todos os locais do universo
astral.
Essa foi uma das formas que o Cosmos encontrou para reajustar seus filhos desgarrados, atraindo-
os para as zonas mais superficiais, ao mesmo tempo que os equilibrava, aferia seus comportamentos,
como marginais do universo. Muitas e muitas vezes estes filhos do dragão, tentaram e tentarão invadir a
superfície cósmica, via correntes mentais desequilibradas destes marginais. Mas sempre encontrarão
verdadeira barreira cósmica, que como guardiã os impede de realizar esse intento.
Dessa forma, simplificadamente, é que surgiu em todo o universo astral, o império das sombras e
das trevas, que nada mais são que zonas de desequilíbrio e ignorância em que habitam os agentes da
revolta e insubmissão, temporariamente, pois só o bem é eterno.
Essas zonas condenadas do Cosmo tinham barreiras vibratórias e os seus donos vibratórios, como
Guardiões, enviados dos Orixás Superiores. No sistema solar relativo à Terra, os 7 Guardiões (da Luz

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para as Sombras), por misericórdia do Cristo Jesus, arrebanharam vários milhões de marginais e os
colocaram na roda das reencarnações, visando restabelecer-lhes o equilíbrio perdido. Muitos deles,
após reencarnarem dezenas de vezes, recuperaram esse equilíbrio, sendo logo chamados a trabalhar
na faixa vibratória afim aos 7 Guardiões citados, visando recuperar-se definitivamente perante as Leis
Universais.
Assim é que, das noites
escuras da insubmissão e do
erro, surgem no plano astral
da Terra, após passarem por
verdadeira aurora renovadora
e saneadora, atraidos pelos
pelos 7 Guardiões da Luz
para as Sombras, os agentes
da justiça ou disciplina
kármica, Exu, que firmou as
suas 7 Espadas (poder e
justiça) nas 7 Encruzilhadas,
que são os caminhos de seu
reino (os 7 Entrecruzamentos
Vibratórios, ou as Linhas de
Força, que se entrecruzam).
Assim, surgiram no planeta
Terra os Exus, legiões de
Espíritos na fase de
elementares, Espíritos em
evolução com certas funções
kármicas.
O karma, como sabemos, tem reajustes e cobranças, essas são feitas pelos Exus, que assim
fazendo cooperam para o equilíbrio da Lei, equilibrando também suas próprias necessidades perante
essa mesma Lei. Essas legiões de Espíritos ditos elementares55 (pois são básicos dentro da Lei
Kármica) se agrupam em falanges, subfalanges, grupos, subgrupos e colunas. Atuam nos serviços
terra-a-terra, dentro da justa relação imposta pelo karma coletivo, grupal e individual.
Os Espíritos que coordenam todo esse movimento de plano a plano, na kimbanda, são os Cabeças
de Legião, qualificados como Exus, uma espécie de polícia de choque que fiscaliza e frena o submundo
astral. Os Exus não são, como muitos querem, Espíritos irresponsáveis, maus, diabólicos ou trevosos.
Os verdadeiros maus e trevosos são aqueles a quem eles arrebanham, controlam e frenam, os
Kiumbas. Com isso, afirmamos Exu, na verdade, está acima do conceito do bem e do mal e ligado ao
conceito de Justiça. Assim, o bem e o mal são condições necessárias ao seu próprio aprendizado e
equilíbrio perante as Leis Cósmicas, eles nunca fazem nada por conta própria.
São sempre mandados a operar ou intervir em certos reajustes, cobranças, etc. E nada se
processa de cima para baixo por acaso, como se um reajuste, uma cobrança, uma ação de equilíbrio
kármico fosse uma coisa espontânea, sem direção, sem controle, sem Leis Reguladoras.
Ora, se há leis e subleis para tudo, como não haveriam de existir os veículos apropriados, nas suas
variações de equilíbrio? É nessas condições que atuam os Exus, aparentemente prestam-se aos
trabalhos de ordem inferior, porém necessários, porque tudo tem seus paralelos e veículos executores.
As funções de Exu são de importância vital para o karma, não podendo ser Exu um Espírito
trevoso, agente do mal. Ao contrário, ele tem funções definidas no contexto da Lei Kármica, trabalhador
fiel das ordenações superiores, emissário executor da luz para as sombras e dessas para as trevas.
Exu, é responsável pelo reencarne e desencarne aqui no planeta, técnico que é nesse mister.
O termo Exu é originário da Raça Vermelha, surgindo há milhares de anos, no seio dessa Raça em
pleno solo brasileiro. No Abanheenga e no Nheengatu, vamos encontrar o termo Essuiá. Por alterações
fonéticas, semânticas e filológicas, chegamos ao termo Essu, que significava o que vinha à frente ou o

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Elementares - Espíritos que estagiam nos reinos da Natureza, com os Exus Elementares, assim ditos dentro da Hierarquia da Corrente Astral de Umbanda.
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lado oposto. Ainda hoje, Exu é o agente da magia ou da execução kármica e é o Guardião da Kimbanda
ou do Lado Oposto, assim, o vocábulo Exu é recente, pois primitivamente era Essuiá.
Como Exu tem os mesmos atributos e qualificativos de Essuiá, esse foi preservado junto a
coletividade umbandista, na cultura africana, em especial a Yorubá. Procuramos a origem do termo Exu
nos continentes americanos e africanos e eram um só, tanto na Lemúria como na Atlântida, e é nessa,
em épocas que se perdem, encontramos o vocábulo Essuiá ou Essu, como muitas entidades espirituais
militantes na Corrente Astral de Umbanda vêm afirmando, sempre que possivel, por intermédio de seus
médiuns. Muitos dirão que o vocábulo é de origem africana, ora, os africanos ocidentais, em especial os
nagôs (Yorubás), receberam do povo Etíope, originário da Atlântida, o termo Exud, que já era corruptela
de Essu, que os Yorubános, fonetizaram como EXU.
Na Ásia, na Índia Pré-Védica, teve um príncipe, de nome Irshu, filho do Imperador Ugra, o qual
pregava o princípio espiritual, ao contrário de seu filho Irshu, que pregava o princípio natural de todas as
coisas. O princípio espiritual identificava a Ordem Dórica.
O princípio natural identificava Ordem Yônica. Nessa época, mais ou menos há 6.000 anos, foi que
tivemos ainda mais as inversões dos valores espirituais, morais, esotéricos, etc., na verdade, a
dissolução do que restara do princípio espiritual, o qual era transmitido por patriarcas ou magos
brancos. Em poucas palavras, tentamos recodar os dias negros do Cisma de Irshu, que também
emprestou o vocábulo para o ser da justiça kármica Exu.
A força do termo Essuiá ainda não se apagou, pois quando os médiuns vão salvar Exu, pronunciam
EXU-RIÁ..., termo deturpado de Essuiá. Exu, no Movimento Umbandista, estruturou a Coroa da
Encruzilhada. Os 7 Orixás estenderam aos seus Guardiões da Luz para as Sombras o comando das
ações, das cobranças e reajustes kármicos, esses, por sua vez, arrebanharam logo que puderam
aqueles que foram marginais do universo, agora regenerados e necessitando de complementação nas
suas fichas kármicas, e com esse reajuste, se libertariam da função kármica de atuarem como EXU.
Os 7 Exus - Cabeças de Legião: Exu 7 Encruzilhadas (Orixalá), Exu Tranca-Ruas (Ogum), Exu
Marabô (Oxossi), Exu Giramundo (Xangô), Exu Pinga-Fogo (Yorimá), Exu Tiriri (Yori) e Exu Pomba-Gira
(Yemanjá). Esses Exus são os Coroados e formam a Coroa da Encruzilhada, são os mais elevados
dentro da Hierarquia dos Exus, ou Cúpula dos Exus, os Guardiões, receberam a coroa do compromisso
de serem os Agentes da Justiça Kármica e Agentes da Magia Cósmica.
Os 7 Exus Coroados comandam um vgrande exército, dividido em planos, subplanos, grupos,
subgrupos e colunas. A Coroa da Encruzilhada é formada por 49 Exus, os quais se entrosam dentro das
7 Vibrações Originais. Vejamos como se formou a Coroa da Encruzilhada desde os idos tempos.
No capítulo referente às 7 Vibrações Originais, falamos sobre a função kármica do Orixá Ogum,
como guerreiro cósmico, pacificador, tinha arrebanhado muitas seres espirituais, visando incrementar-
lhes a evolução e o progresso espiritual. Trouxe para este planeta, sob a supervisão e decisão amorosa
de Jesus, os desgarrados marginais do universo, sendo Exu seu batedor cósmico.
Os 7 Executores da Lei Kármica em suas paralelas passivas (cobranças relativas às causas e
efeitos constituidos pelas ações negativas, precipitando o retorno e o choque) abriram os caminhos para
esses revoltados chegarem (após passarem por vários locais, inclusive os planos Elementares, nos
sítios vibratórios da Terra – reinos – através das encarnações.
Dessa forma, os 7 Exus citados estendem suas vibrações aos 7 Exus Cabeças de Legião, em cada
Vibração Original. São os 49 Exus que estão debaixo da vibratória dos 7 Exus Batedores Cósmicos os
que estão isentando-se dessa função kármica. São os Exus de 3º ciclo ou de Libertação, pois há os de
2º ciclo e os de 1º ciclo.
Os 7 Exus Cósmicos são Exu 7 Encruzilhadas, Exu Tranca-Ruas, Exu Marabô, Exu Gira-Mundo,
Exu Pinga-Fogo, Exu Tiriri e Exu Pomba-Gira, serventias diretas dos Orixás. Cada um desses Chefes
coordena mais 7 Chefes de Legião, os Exus de Lei ou Exus Guardiões. Dentro de cada Linha, o 1º, está
diretamente ligado ao Exu Cósmico. (Hierarquia Cósmica de Exu).

ORGANOGRAMA DOS EXUS*.


Sr. Orixalá Ogum Oxossi Xangô Yorimá Yori Yemanjá
7 Encruzilhadas Tranca-Ruas Marabô Gira-Mundo Pinga-Fogo Tiriri Pomba-Gira
7 Pembas Tranca-Gira Das Matas Da Pedreira Brasa Mirim Do Mar
7 Ventanias Tira-Toco Campina Corcunda Come-Fogo Toquinho Maré
Exu 7 Poeiras Tira-Teimas Capa-Preta Ventania Alebá Ganga Má Cangira
7 Chaves Limpa-Trilhos Pemba Meia-Noite Bara Lalu Carangola
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7 Capas Veludo Lonan Mangueira Lodo Veludinho** Gererê


7 Cruzes Porteira Bauru Quebra-Pedra Caveira Manguinho Manguê
*o primeiro é o Exu Cósmico representante da vibratória, serventia direta do Orixá. **Veludinho da Meia-Noite

Nomes dos 49 Exus Chefes ou Cabeças de Legião, entendemos que eles são chamados de EXUS
de 3º Ciclo ou de Libertação dessa função. Cada um desses 49 Exus comanda verdadeiros exércitos,
com seus comandantes, subcomandantes, chefes, subchefes, etc.
A Numerologia dos Exus é igual a do Plano da Umbanda, podendo afirmar que "o que está embaixo
é semelhante ao que está em cima." Os Exus de 3º ciclo compõem, segundo a Hierarquia, como Exus
dos Orixás, Guias e Protetores, são os Exus de Lei ou mesmo coroados, batizados, estrelados e
mesmo cruzados, de acordo com a função que ocupam dentro da Legião a que pertençam.
Quando falamos encruzilhada, entenda-se os entrecruzamentos vibratórios das linhas de força ou
correntes de mentais da natureza, onde os Exus são chamados a atuar, manipulando-as para diversos
fins, no sentido popular, passaram a ser as encruzilhadas, caminhos que se cruzam, onde é comum ver
oferendas, e que são vulgarmente chamados compadres, homens da encruza ou outros tantos nomes
que qualificam e demonstram o grau de entendimento das criaturas afins a essas práticas.
Na Hierarquia dos Exus há os Exus Coroados (fase final de libertação), que estendem seu
comando aos Exus Batizados ou Estrelados e esses, por sua vez, comandam os Exus Cruzados. Os
citados Exus são intermediários ou emissários da luz para as sombras, onde se subdividem em 3
Ciclos, de onde promovem comandos, subcomandos, chefia e subchefias, através das legiões,
falanges, grupos e colunas. Das sombras para as trevas há os Exus Pagãos (1º ciclo), os quais
arrebanham os kiumbas, rabos de encruza e toda sorte de almas aflitas, penadas, desesperadas e
revoltadas.
Exus das Almas o que seriam? Estes existem e trabalham também dentro de funções kármicas
bem definidas, não sendo, como muitos querem, emissários de Omulu que é considerado, sem nenhum
fundamento, como o dono dos cemitérios ou o Senhor da Morte. Existem os Exus que atuam nos
cemintérios, mas não no sentido que muitos querem lhes atribuir. Os Exus das Almas são aqueles que
trabalham ou manipulam as energias livres (Exus de 2º Ciclo), são as energas provenentes da
transformação de matéria em que há liberação de energia (cadávees).
A matéria física, transformando-se em matéria astral, libera energia física ou produz resquício de
energia. A morte física, ao liberar o corpo astral do corpo físico denso e do etérico, libera energia, sendo
que essas energias, se não forem transformadas ou armazenadas, serão utilizadas por Entidades
malfazejas, nas mais diversas formas. Muitos desencarnados buscam sensações e energias livres que
lhes sustentem seus desejos e objetivos escusos.
São como verdadeiros vampiros, de aspecto horripilante, que aterrorizam várias criaturas não
acostumadas com suas infelizes manifestações... Esses Seres estão sempre próximos dos cemitérios
ou dentro deles, ou nos matadouros, nos açougues, nas tão habituais churrascarias, nas casas de
prostituição, nas casas noturnas onde há vários vícios, tais como tóxicos, álcool e exacerbação da
luxúria etc., também nas encruzilhadas de ruas, onde há uma profusão de correntes mentais as mais
disformes possíveis, coaguladas e condensadas, eles também orbitam, em busca de satisfazer seus
desejos e necessidades mórbidas. Eis, porque não se deve fazer as oferendas ritualísticas nas
encruzilhadas de ruas, onde passam transeuntes de todos os matizes e estirpes espirituais, sejam
carnados ou desencarnados. É por isso que muitas Entidades chamam essas encruzilhadas de portas
cruzadas, pois são verdadeiras portas de entrada e de saída, para as mais baixas regiões do astral
inferior e mesmo para as regiões mais baixas e grosseiras do túnel de triagem, já em plena zona de
transição com o baixo mundo astral.
São estas portas que se abrem ao que há de mais escuso em forças e Seres que orbitam nos
cemitérios, os Seres que vivem nas encruzilhadas são os Kiumbas, sob o comando de magos-negros
que se encontram em suas cavernas ou em seus reinos de feitiçaria e de bruxaria, nas covas ou
cavernas de zonas subcrostais. Os kiumbas, Espíritos velhacos e trapalhões, marginais, arrebanham as
almas penadas, aflitas e desesperadas, que vão integrar as falanges maldita do ódio e da revolta, são
coordenadas magos negros, gênios das trevas, filhos da insubmissão e da revolta, os quais mantém
grandes exércitos de marginais de todos os estigmas e que, vez por outra, atacam os humanos que
com eles se sintonizam ou se afinizam, através dos sentimentos, desejos e ações nefastas.

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É contra esse estado de coisas e fazendo oposição a esses Seres que atuam os Exus das Almas,
comandados pelos Exus de Lei, estes estendem seu comando e vibratória a esses Exus, os cruzados.
São pois chamados "das almas" em virtude de lidarem com as almas e suas emanações.
Todos esses Exus são valorosos Guardiões das Sombras para as Trevas, sendo muitos deles
chamados de Agentes do Exu Caveira56, na verdade é um Exu de Lei, que comanda todos os Exus das
Almas, sendo um de seus auxiliares avançados o Exu Tranca-Ruas das Almas, elo de ligação entre a
Encruzilhada de Lei (os Entrecruzamentos Vibratórios dos Orixás) e o Campo do Pó (os
Entrecruzamentos Vibratórios Humanos - das correntes de pensamentos pesados, que orbitam
invariavelmente no campo do pó ou cemitério). É pois errado atribuir-se ao Exu Caveira certos trabalhos
de magia-negra feitos nos cemitérios.
O que ocorre é que seus subplanos, vez por outra, são subornados. Sim, há suborno e deixam
"passar em branco", ou até ajudam, determinados magos-negros desencarnados e encarnados em
seus trabalhos maléficos feitos com as energias livres e deletérias dos cemitérios, manipuladas e
endereçadas por esses caudas de subgrupos (lº Ciclo), os quais, quando são pilhados, são enviados a
certas "zonas do astral inferior", onde estacionam através de profundos transes hipnóticos, através de
efeitos mágicos promovidos pelos comandantes do exército do Exu Caveira, os quais lhes manipulam a
tela mental visando equilibrar-lhes emoções e sentimentos. Isso, às vezes, pode demorar séculos.
Como vemos, nada fácil e nada de irresponsável tem o trabalho ou função do Exu Caveira e sua
corrente. Este Exu raramente se apresenta à clarividência e quando o faz não é na forma de esqueleto
ou caveira. Seus enviados por baixo, os seus "criados", esses sim podem se apresentar como
esbranquiçados e macilentos ou encapuzados, percebendo-se nitidamente as 2 órbitas oculares ocas.
São Espíritos muito endividados, mas estão cumprindo sua parte na senda da reabilitação, na
dependência de suas vontades e desejos, mas são frenados e fiscalizados, maa ai tambem, como em
qualquer lugar, há o livre-arbítrio (nessas regiões, o livre-arbítrio é relato e quase nulo). Salve pois o
trabalho incansável de Exu Caveira, pelos milênios, em favor da melhoria do planeta, reajustando as
almas insubmissas e ignorantes e aparando arestas do submundo astral, onde, através dele e seus
comandados, atua a Misericórdia Divina.
Quem pratica ações maléficas, como gênios do mal, são os marginais do astral, os quais são
combatidos e frenados pelos verdadeiros Exus, desta forma carecem de maiores fundamentos os que
os evocam para serem veículos de choques contundentes ou correntes maléficas para atingir um Ser
visando seu malefício. Quem recebe os ebós, carnes sangrentas, regadas a álcool ou outra qualquer
bebida excitante, nas encruzilhadas de ruas e no cemitério, não são os Exus de Lei, e sim os Exus
Pagãos e os Kiumbas, ambos linhas de frente dos magos negros, que de suas cavernas ou covas
subcrostais os comandam nas mais baixas correntes mágicas ou nas correntes de atritos e
perseguições a quem eles querem atingir, ou ainda aos que com eles se afinizem ou se sintonizem.
São esses Exus Pagãos e Rabos de Encruzas que, quando orientados pelos exus de lei, são
disciplinados em verdadeiro cárcere astral que os impede de reencarnar, pois eles estão sedentos das
sensações humanas que precisam esgotar. Em obediência à Lei Kármica, Exu não lhes vincula o passe
reencarnatório, algo que os atormenta, levando-os até à lienação mental, com completa deterioração de
sua constituição astral, podendo assim permanecerem, em estado de latência, vários séculos.
As zonas subcrostais onde habitam os magos-negros, Seres Espirituais encarcerados no mal
deliberado, juntamente com seus verdadeiros "escravos", serão agora esclarecidas para que muitos
possam melhor entender as funções kármicas do Exu Guardião ou Exu de Lei, aprendendo a distinguir
o Exu de Lei daqueles que querem se passar por eles, mas que são filhos das Trevas, com suas
miopias espirituais e outras distorções conscienciais. Desçamos a essas zonas, onde almas
insubmissas nas trevas exteriores e interiores situam-se após a morte física, podendo aí permanecer
séculos, milênios.
Respeitosamente, com agô do Cordeiro Divino, penetremos desde o túnel da triagem até as zonas
abismais, na esfera subcrostal do planeta Terra. No plano astral, em sua zona de transição, encontra o
Ser Espiritual que desencarna no planeta Terra, salvo raríssimas exceções, o túnel da triagem e, após
período relativo de permanência nesse local, na dependência individual do Ser, é ele enviado ao seu
56
Nota do médium Rivas Neto — A pedido do Sr. 7 Espadas — Não obstante o Exu Caveira ser um guardião de Lei, com funções definidas, suas Correntes de
ação são pesadíssimas. Não é aconselhável evocá-lo, a não ser por intermédio de uma Entidade Superior (Caboclo, Preto-Velho) que sabe como fazê-lo, ou
por um médium-magista de fato e de direito. Com isto apuramos que também não se deve evocar os Exus de sua faixa, principalmente de seus subplanos,
tais como Exu Cruzeiro, Exu Kalunga, Exu 7 Catacumbas, Exu Tridente e outros, sem o devido conhecimento e a devida oportunidade.
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plano afim, onde todos são reconhecidos pela cor de seus auras, que como cartão de visita, identifica o
desencarnado.
Nessa zona ou túnel de triagem vibratória há postos avançados de todos os planos ou zonas do
astral superior, onde albergam por tempo determinado seus habitantes, até que os mesmos estejam,
após rastreamento vibratório, como de processos de descorticação do corpo etérico, feitos por técnicos
especializado, livres e desimpregnados das últimas influências do corpo físico denso e etérico. Os
corpos mental e astral passam por rigorosa inspeção, onde muitos saem desses postos avançados para
zonas de recuperação, farão uma estadia em Estação de Luz, idêntica em funções àquelas que, aqui,
chamamos de estação de águas, onde pessoas vão convalescer dos variados males.
O túnel de triagem é realmente um local movimentado, milhares de Seres, em período integral, são
atendidos pelos responsáveis e seus auxiliares. Quem comanda essa zona são os Exus Guardiões de
altíssimo grau hierárquico. Há em pleno túnel de triagem, portas vibratórias de acesso a várias regiões,
tanto para o astral superior como para o astral inferior e daí às cavernas do astral inferior, das zonas
abismais e subabismais.
Em todas essas portas vibratórias, com acesso aos planos afins, tem Guardiões, com todo o
suporte vibratório-magnético que até contunde e fustiga corpos astrais embrutecidos, impedindo a
entrada e a saída sem autorização. Essa regiao de acesso é mantida toda magnetizada e guardada
pelo Guardião Superior (Exu de Lei), com toda sua falange fiscalizadora, são fronteiras vibratórias que
ninguém cruza sem seu passe ou passaporte.
No submundo astral - desespero, dor, revolta e angústia... À medida que descemos vão revelando
os abismos e subabismos, novos e indescritíveis quadros nos deparam, onde surgem encarcerados no
mal e na revolta, com corpos astrais de aspectos horripilantes e até nauseabundos aos menos
acostumados a essas descidas, muitos, com aspectos disformes, que de longe lembram-nos que foram
humanos, degradaram-se pela permanência no mal, não possuindo às vezes nem Corpo Astral, é como
se tivessem tido uma segunda morte, sem o controle da mente consciente e descem para os mais
recuados confins, onde são cumpridas penas impostas pela prática do mal nas suas várias
reencamações. Entremos no mundo das Trevas e dos infelizes, embora vivam em total desatino, se
acham senhores totipotentes e melhores que qualquer um do universo. Um dia eles despertarão... o
sábio tempo é o grande mestre...
Ao iniciarmos a descida, passamos por guardiões dessas zonas e, com seus avais e assistência,
prosseguimos. A primeira camada, aparentemente compacta, é para nós, desencarnados, como se
fosse uma poeira, sendo-nos válida a assertiva dos cientistas terrenos, quando dizem que a matéria é
vazia. Essa 1ª zona subcrostal, estendendo-se por km para baixo da superfície, se apresenta como
matéria não densificada. Essa zona é insólita e insalubre, apresentando vez por outra cavernas com luz
mortuária. É uma paisagem desoladora, própria daqueles que vivem alienados de si mesmos, não
cogitando de melhoras interiores, tal qual o meio exterior em que vivem. Os Seres dessa zona são
caracterizados pela inconsciência própria das almas endividadas e culpadas.
A segunda região é montanhosa, extremamente escura, as montanhas e encostas são úmidas,
viscosas, parece emanar uma secreção pútrida, própria de região trevosa. Descendo as montanhas,
vêem-se paredões de km de profundidade. Às vezes o silêncio é quebrado por gemidos ou risos
sarcásticos, como os de alguém que houvesse enlouquecido. Os Seres não têm olhos, e para que
precisariam, se nada enxergam? Muitos rastejam pelo chão, como vermes e, como tais, se encontram
com suas mentes completamente alienadas. Há outros que mais lembram batráquios e répteis. Sim,
são os Seres que desceram tanto, que deterioraram a forma do corpo astral, tornando sua morfologia
parecida com determinados seres do reino animal.
Em outras palavras, eles se animalizaram, quanto mais instintivos mais se aproximaram dos
animais que lhes dizem respeito. Para não fugir à caridade e por comiseração, não diremos porque
assim se encontram, restando dizer que essas zonas de tristeza e de penas não são eternas, são meios
de que se vale a Lei para, através do mal e seus efeitos, curar aqueles que o praticaram.
Assim, há desde os vermes até monstruosos antropóides, aves de rapina, peixes etc. As almas
caídas sucumbiram, vítimas de si mesmas, no processo animal, nos diversos philos, até chegarem ao
unicelular, onde a mente fica obliterada, como se houvesse uma total fragmentação e ficam hibernando
em estágios pré-humanos. É triste para este Caboclo 7 Espadas apontar tal cenário do submundo, mas
ele existe e é necessário que saibamos sobre ele, pois sabemos que, na dependência da corrente de
pensamentos ou de atos menos felizes, muitos encarnados no planeta, não raras vezes, se sintonizam
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com essa "zona condenada", onde há o choro e o ranger de dentes. E por isso que, em se tratando de
muitas doenças, a medicina terrena não consegue explicar sua etiologia e menos ainda os processos
terapêuticos. É dessas zonas condenadas que muitos, por sintonia, atraem, através de corrente
sugadora, essas estranhas moléstias.
Vamos descer ainda mais, e a cada 33 m, aproximadamente, a temperatura aumenta. Entremos
nas zonas abismais, nos abismos e sub-abismos, com suas covas. Em todas essas zonas há os
Guardiões afins, todos sob comando, que frenam, encarceram e fiscalizam as zonas, impedindo o
assalto de Seres satanizados que se localizam em zonas mais internas. Nessa zona, temos almas há
milênios encarceradas no mal, desviadas das Leis Divinas. São Seres que se "vegetalizaram" ou se
"mineralizaram", homens-plantas e homens-pedras, estão, pois se praticaram atos que os fazem viver
de forma na forma, aprisionados em inércia aparente, corações endurecidos que foram caindo, caindo
até atingir a inconsciência, iniciaram percorrendo para trás a escala da evolução, assim, irão até o
mineral e descerão um pouco mais, quando poderão sofrer uma espécie de "explosão atômica" que
desagregará o próprio Ser.
Claro que desintegrará as células do corpo astral, sendo que a consciência, que constitui o Ser
Eterno, não se desagrega, mas volta a um estado de tão grande alheamento que é como se ali não
existisse um Ser dotado de possibilidades espirituais perfectíveis, mas um dia retornará, em viagem de
volta, como quem, cansado da permanência no quase nada, reiniciasse a conquista de si mesmo. Há
no universo correntes de vida que arrastarão para cima ou para baixo, para dentro ou para fora, para o
ser ou para o não ser, evoluir é conquistar o conhecimento de si mesmo, elevando-se aos patamares
superiores da Consciência.
Desçamos mais, ao encontro do centro da Terra, sede do comando do reino do mal. Embora o
núcleo da Terra seja incandescente, do ponto de vista astral, nessa região, há locis de enregelar, tão
distantes se encontram da ação do Sol. O Mal, como sabemos, é a ausência, no tempo-espaço, do
Bem, apenas resultado da inconsciência das criaturas. Assim, as falanges do mal vivem e existem
dando cumprimento à própria Lei Maior, Um dia, a força da mesma Lei os arrastará de novo à superfície
para sofrer por sua vez e viver.
Esses são os Emissários do Dragão, símbolo das forças do mal, insubmissos aos poderes de
Jesus. Há sempre, no fundo da Terra, um ser-dragão que domina o reino dos dragões, não é somente
no planeta Terra, mas em todos os mundos de vibração semelhante à da Terra, existem estes seres, os
que não aceitam as Leis Divinas e só evoluem sob a força compulsória dessa mesma Lei. São Seres
terríveis, perversos que governam essa zona com intensa crueldade. Incapazes de cumprir as Leis
Divinas, organizam-se para o mal, escravizam e fazem sofrer quem por lá habita, é região do império do
dragão, com toda sua corte de malfeitores universais milenares. Mesmo assim, os Emissários de Jesus
não podem, não todos, descer a essas zonas, para fiscalizar ou para aprendizado. Nessa zona, não há
interferência com as criaturas, tanto as que se comprazem com a situação quanto com as as revoltadas
e infelizes, escravas dessa zona. O que há, de vez em quando, é o "fogo purificador" que desce a essas
zonas trevosas, para libertar alguns escravos conscientes de seus erros milenares e reconhecem que
só o Bem é o caminho para a Libertação.
Essa descida é feita diretamente pelo Comandante da Coroa da Encruzilhada, com agô dos 7 Exus
Cósmicos e com a autorização dos Orixás. Fora essas esporádicas descidas, não há entrechoques
entre os povos de Jesus e os do Dragão. Há respeito, com vigília mútua. Aqui só é descrito o que e
permitido (Caboclo 7 Espadas), o que não traz traumas nem por sonho ou pesadelo, são regiões a
milhares de km da superfície terrena.
Estamos em plena zona subcrostal profunda, o Reino do Mal, já citamos que o comando está nas
mãos dos revoltados e insubmissos, que escravizam os negligentes e omissos, há uma dependência
entre eles como há entre o traficante e o viciado em drogas. Nesta zona há também os incautos (almas
penadas e vingativas), arrebanhados pelos Senhores das Trevas, e dessas zonas que partem projeções
para a superfície da Terra, para almas se afinizam ou são iguais a eles, só que encarnados. E por isso
que nem nos tempos negros da Atlântida viu-se tanta bruxaria e feitiçaria como nos dias atuais. Na
verdade, o que impera hoje é o que poderíamos qualificar de Kiumbanda, um verdadeiro Bruxedo, com
as subpráticas de magia negra.
Como dissemos, os que estão nas zonas abismais não "sobem" em virtude de não conseguirem
burlar a vigilância dos Guardiões da Zona Pesada, mas suas vibrações ou emanações mentofluídicas,
segundo a Lei, não podem ser desagregadas e acabam por alcançar os encarnados sintonizados,
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podendo interpenetrar até o túnel de triagem vibratória. Essas zonas subcrostais vivem em simbiose
entre si e com os humanos que se afinizam.
A tarefa não é fácil por parte do plano astral superior para frenar e mudar o atual estado de coisas.
No Movimento Umbandista de fato e de direito, suas entidades espirituais procuram de todas as formas
escoimar do planeta essas correntes negras e deletérias, através da orientação aos filhos de Fé
conscientes, para que gradativamente e num crescente possam ser porta-vozes dessas entidades,
fazendo com que se mude estados de coisas que só têm prejudicado a evolução do planeta.
No plano dos Exus Guardiões, sabemos que a coisa é muitíssimo pior e mais grave, muitos são os
que por "dá cá aquela palha" acham-se no direito de evocar Exu Pagãos, para atacarem alguem por
vingança “é o orgulho sobrepondo-se ao bem e ao bom senso”. Não condenamos a defesa contra as
correntes de atrito e choque provenientes de cargas mandadas ou de projeções vibratórias através dos
baixos sistemas de oferendas que visam agredir. Não, não somos contra e até ensinamos como
defenderem-se, mas daí a atacar vai uma distância meridiana. Pior é quando nos deparamos com um
médium magista atacando para aniquilar e, se não intervirmos, acabam desencarnando os seus alvos.
Esses são exacerbados em seus brios e, como processo mnemônico, lhes restabelecemos a
consciência de épocas recuadas, em que usavam a magia como agressão, conquista e poder.
Quando deparamos com magos-negros encarnados que são pontes vivas de magos-negros
desencarnados, seus trabalhos são feitos com a interferência direta do astral inferior que lhes obedece
fielmente, com uma relação de dependência vibratória entre os 2 planos. Ele é alimentado e consegue
seus intentos através de seus comparsas do astral inferior. Por outro lado, os mesmos obtêm do mago-
negro elementos de que necessitam para satisfazerem seus instintos e desejos, não poucas vezes
utilizam-no na satisfação de seus desejos libidinosos (é como se o mediunizassem no ato sexual) e
outros tantos vícios. Como vêem, fica difícil quebrar esta recíproca corrente de sugação, são parasitas
uns dos outros e se comprazem disso, e aparentemente conseguem seus objetivos, encarnados e os
desencarnados.
Como atuam os magos-negros desencarnados e encarnados, e como são feitos seus trabalhos ou
suas artes mágicas inferiores - destacamos que há operadores de magia encarnados que trabalham
com elementos de reação e projeção mágica grosseiros, mas com ajuda dos seus auxiliares
desencarnados de baixíssima estirpe, às vezes conseguem seus objetivos. Esses auxiliares apelam
para a força bruta, para a violência, e batem nos corpos astrais das criaturas visadas, na expectativa de
matá-las, algo que não conseguem, mas ferem os corpos sutis, trazendo ao corpo físico os tão
famigerados distúrbios neurovegetativos, tais como sudorese, dores de estômago, sensação de
desmaios, batedeira no peito (ligeira taquicardia), sensação de aperto, depressão, sensação dolorosa
no corpo todo e dores na cabeça refratárias aos mais potentes analgésicos. O indivíduo visado por
algum motivo estava predisposto abriu brechas de entrada para essas forças agressivas.
Outros operadores da baixa magia, usam de elementos próprios do indivíduo visado, catalisam
certas energias, atraindo-as e projetando-as sobre suas vítimas, utilizam-se também de Seres
astralizados que se encarregam de desmaterializar certas energias ou objetos para materializá-los
próximo ao indivíduo visado, ou dentro de algum órgão seu, que sem dúvida será atingido, e se não for
cuidado a tempo poderá realmente fazê-lo desencarnar.
Muitos perguntarão: Como pode alguém tirar a vida de um seu semelhante através da ação mágica
inferior contundente? Seria o mesmo que perguntar, por que há ciúmes e homicídios, que com uma
arma inferior contundem e matam... Isso em nível individual, pois qual magia negra maior haveria que
os tão famigerados mísseis, bombas etc? Não são as mesmas coisas? Sim, mas as magias são
diferentes, mas ambas matam. Concluimos que a macumba ou feitiço existe e, como tal, mostra o
estado de atraso em que se encontra a e sua humanidade, a mesma que promove a guerra fratricida...
Voltando, após conseguirem o objeto desejado, pertencente ao indivíduo, fazem trabalhos de
imantação, condensação e projeção das energias deletérias, que alcançarão a vítima, como elemento
radiante emite frequências peculiares às dele, sendo pois rastro astro-etérico para os projéteis mágicos
inferiores conseguirem atingir o alvo. Às vezes, seguindo o rastro astral, os auxiliares desencarnados
rebaixam o campo vibratório próximo ao ser, fazendo-o ficar à mercê das cargas que lhe foram
arremessadas, através de seu próprio objeto.
As oferendas ritualísticas para os Exus Guardiões, são reposições para a Natureza de algo que se
tirou ou vai se tirar, é a própria manutenção do equilíbrio mágico-vibratório, mantendo inclusive a própria
vida física, pois movimenta as forças vitais. Entendamos oferenda como visando algum benefício e
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nunca achando que a oferenda é para os Exus dela se comprazerem ou degustarem as iguarias e
bebidas que se lhes ofereçam. A barganha só pode acontecer na Kiumbanda, com os Kiumbas e Exus
Pagãos, mas nunca com o Exu Guardião. O Exu de Lei, na linha justa, pode ajudar os filhos de Fé em
seus pedidos, em suas necessidades ou dificuldades, mas de acordo com o merecimento, através das
oferendas ritualísticas, relacionado com a magia vibratória57.
Na Umbanda fazemos diferenciação entre Força Exu (Exu bara) e o Exu Entidade. Exu bara ou
elegbara são as forças sutis que a tudo presidem. Aí que está a diferença fundamental entre o
Candomblé e a Umbanda. E mesmo Exu, Entidade Sobrenatural, segundo os Yorubás, e pouquíssimos
são sabedores, tem qualidades. Exemplo: (axé). É também o Elebara, o Senhor das forças que se
cruzam nos caminhos vibratórios (lonan), sendo pois princípio básico e dinâmico de expansão (energias
direcionadas) e crescimento (energias refeitas). É como falamos, segundo o conceito hermético de
Umbanda, o Senhor dos Entrecruzamentos Vibratórios ou Caminhos (trajetórias) das Linhas de Força,
sendo pois o Agente da Magia Universal.
Dentro das forças cósmicas, como Senhores dos movimentos, mais ligados à terra-a-terra, temos
os Exus do fogo, da água, da terra e do ar. Isso, em magia, num primeiro ângulo de interpretação, pode
significar: os Exus do fogo: aqueles que manipulam as energias radiantes; os Exus da água: aqueles
que manipulam os elementos fluentes; os Exus da terra: aqueles que manipulam os elementos em
coesão ou condensados; os Exus do ar: aqueles que movimentam os elementos expansivos. E segundo
as Leis Cósmicas superiores, os Elementares, que também se agrupam, segundo seu estágio evolutivo,
em Elementares do fogo, da água, da terra e do ar.
São também os Exus Guardiões, como manipuladores das Linhas de Força, Senhores dos
Elementais e Formas-pensamento, que eles usam para vários fins, segundo a necessidade, surgindo
assim o Elemental inferior. O fazem através de sutilíssima e especializada movimentação da magia
astroetérica, a qual é toda fundamentada na origem das forças sutis da Natureza e de seus os Orixás,
Senhores da Luz que transmitem suas forças através de seus pontos de origem, isto é, através dos
pontos cardeais de onde elas emergem ou por onde elas vêm.
Assim é que norte - Exu Pinga-Fogo (terra); sul o Exu Gira-Mundo (fogo); oeste, Exu Tranca-Ruas
(água); leste, Exu Marabô (ar). No entrecruzamento dos 4 elementos temos a ação do Exu Tiriri. Na
movimentação superior, temos, na linha de força mental feminina, o Exu Pomba-Gira e na linha de força
mental masculina, o Exu 7 Encruzilhadas. Também podemos, para fins mágicos, equilibrá-los na roda
cabalística da encruzilhada.
Na lei de pemba, segue como na Umbanda, dentro dos
preceios da Grafia dos Orixá, compostos por flecha e chave,
que são:
(a) Exu 7 Encruzilhadas; (b) Exu Tranca-Rua; (c) Exu
Marabô; (d) Exu Gira-Mundo; (e) Exu Pinga-fogo; (f) Exu
Tiriri; (g) Exu Pomba-gira.
Como se vê, as flechas são direcionadas de cima para baixo, mostrando a atividade do Exu
Guardião no terra-a-terra, mostrando que sua função vem coordenada por cima, com ordens dos Orixás
seus prepostos, os guias, os protetores etc.

14. SINCRETISMO RELIGIOSO


Historicamente o Sincretismo já existia em outras religiões, como exemplo, a católica que
incorporou em seu surgimento, deuses romanos como Santos, rituais pagãos como sacramentos,
hierarquias não religiosas, etc.
Na própria África, onde os negros cultuavam seus Orixás, havia já o Sincretismo, pois cada Orixá
era ligado com algo material e tangível.
Quando estes negros foram trazidos de diversas partes da áfrica, provenientes de diversos povos
(Haussas, Tapas, Mandingas ou Mandes, Fulas, Yorubános ou Nagôs, Minas, Gege, Congos ou
Cambindas, Angolas, Benguelas, Cassangues, Mocambiques e outros), aportaram no Brasil e em todo
o continente americano, na condição de escravos.
Os negros eram vendidos separadamente, para diminuir os riscos de uma rebelião ou tramas de
fuga. Isso os enfraqueciam, dificultando a prática de um Culto em função de várias línguas faladas
57
Oferenda ritualística:
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numa mesma senzala. Apesar destas dificuldades, os valores religiosos dos negros eram intensos e
com a chegada, nos vários lotes de escravos, de adivinhos, médicos-feiticeiros e sacerdotes, estas
dificuldades foram sendo eliminadas.
Eles, por serem mais ligados aos ritos africanos, souberam, ao longo do tempo, unir de maneira
adequada, os negros de várias etnias e línguas, naquilo que tinham em comum, a crença nos Orixás.
Sem dúvida que esse foi o primeiro Sincretismo religioso do negro no Brasil, pois eram obrigados a
cultuar os Orixás comuns, eliminando as outras dezenas de Orixás não afins.
A igreja católica com a intenção de fazer desaparecer as tradições religiosas africanas exigia que
os escravos fossem evangelizados, aprendendo as rezas latinas, receber o batismo, assistir as missas
e receber os demais sacramentos. O Sincretismo Orixá Católico surgiu da necessidade de dissimular os
“deuses” negros por trás da figura de um Santo Católico e, a Igreja percebendo que era impossível fazer
desaparecer a profunda religiosidade negra estimulou o Sincretismo. Alám de tudo, os negros
apresentavam rendimento maior quando podiam dançar e cantar diante de seus altares incentivaram
assim as festas dos “Santos” negros, obrigando que as datas caíssem nos mesmos dias que a dos
Santos católicos. A partir dai o negro passou a utilizar as imagens dos Santos Católicos para cultuar os
Orixás.
Gradativamente, as Entidades integrantes da Corrente Astral de Umbanda foram, através dos
médiuns, alicerçando as bases do Movimento Umbandista, que, numa primeira fase (a fase do Ogum),
visa abarcar o maior numero de pessoas, no menor espaço de tempo possível. Assim a Umbanda
cresceu rapidamente, apesar da forma aparentemente desordenada, causando determinadas confusões
que devem ser consideradas naturais e mesmo necessárias (já previsto pelo Astral Superior), devido à
necessidade de adaptar a Umbanda aos diferentes graus consciencionais. Então, o Sincretismo surgiu
e permanece até os dias de hoje. Muitas pessoas imaginam que o nome dos Orixás são os nomes dos
Santos Católicos em língua Nagô, que Oxossi é realmente São Sebastião, Ogum é São Jorge, etc.
Por mais utilidade que tenham as imagens dos Santos nas tendas de Umbanda (pois ainda para
muitos médiuns servem como elo de ligação, entre ele e sua entidade), é preciso que os médiuns
saibam diferenciar os Orixás dos Santos. Os Orixás são espíritos de altíssima vibração; os Santos
foram pessoas que viveram na Terra e um dia estiveram, como nós, sob a tutela desses Orixás.
Acredita-se que o Sincretismo ainda perdurará por um bom tempo, pois ainda a fase de Ogum é
patente. O Sincretismo facilita a compreensão daquelas pessoas que necessitam de algo material,
palpável, para conceber as coisas espirituais em suas mentes. O Sincretismo não é como muitos
pensam, uma coisa que deteriora e emperra o movimento umbandista. O efeito é oposto, pois à medida
que as pessoas entendem dos rituais e simbolismos, passam para uma outra faixa de compreensão.
Adentram pela área exotérica (Cultos externos) da Umbanda e aos poucos buscam a elevação
espiritual na parte esotérica (Culto interno). Há muitos Terreiros populares, alguns até misturando
Cultos Afros, existem alguns Terreiros já voltados para o lado menos material dos Cultos, utilizando
muitos conceitos do espiritismo, há Terreiros já voltados para a iniciação esotérica de seus membros,
onde procuram sintonizarem-se com o plano astral, através da meditação, dos mantras, do culto à
natureza, etc. Como vemos, tudo isso é planejado por entidades espirituais, para que todos adentrem à
Umbanda conforme o grau de evolução. Devemos então compreender e entender todos os aspectos
envolvidos na Umbanda, desde o mais popular até o mais iniciático, compreender que cada um
caminha conforme a necessidade, vontade e entendimento.
ORIXÁS – SANTOS
Oxalá, Orixalá, Obatalá – Jesus Cristo, Senhor do Bonfin – 4 e 25 de dezembro
Oxossi – São Sebastião – 20 de janeiro
Ogum – São Jorge – 23 de abril
Xangô – São Jerônimo, São João Batista, São Paulo e Santo Ivo – 13, 24 e 29 de junho e 13 de setembro
Yori – São Cosme, São Damião e Doum – 27 de setembro
Yorimá – São Cipriano – 13 de maio
Yemanjá – N. Sra. dos Navegantes, N. S.. da Glória. N. S. da Conceição e N. S. das Graças 2 de fevereiro
Yansã – Sta. Bárbara, Sta. Catarina e Sta. Marta
Oxum – N. Sra. da Imaculada Conceição, N. Sra. Aparecida, N. S. das Graças 8 de dezembro
Obaluaiê – São Lazaro. São Roque e São Bento
Iewá/Ewá – Santa Luzia – 13 de dezembro
Oxoguiãn – Menino Jesus de Praga
Oxumarê – São Bartolomeu
Ossayn – São Benedito
Omolú – São Lázaro – 1º de novembro
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Xapanã – Senhor Jesus dos Passos
Egunitá – Sta. Sara Kali
Ciganos – Sta. Sara Kali – 25 de maio
Linha das Almas – São Cipriano
Oiá-Tempo, LOguman – Santa Clara
Obá – Santa Joana D'Arc
Nanã Buroquê – Santa Ana – 26 de julho
Exu – Sto. Antonio da Lapa, São Cipriano – 13 de agosto
O Sincretismo parece algo incorreto, em termos de buscar a vibração originária dos Orixás,
principalmente se considerarmos que, os Orixás são forças ou Energias sutis da Natureza, e que nunca
tiveram forma humana. A necessidade de se instruir, cada vez mais e melhor, a Umbanda e seus fieis,
de se buscar nossa identidade cultural é a melhor forma de se reduzir as diferenças básicas de culto e
ritual que existem nos Templos, afinal, elas apenas servem para manter desunida nossa religião e seus
seguidores, alem de exposta ao surgimento de várias deturpações; deturpadores e agressores que só
servem para macular, nossa Fé e o trabalho dos verdadeiros e sinceros Umbandistas.

15. SÍTIOS SAGRADOS DA NATUREZA


Desde o advento da humanidade no globo terrestre, a natureza tem sido fonte inesgotável de
recursos bio-energéticos para a criação, evolução e sedimentação dos vários organismos que a
compõem. As antigas religiões orientais como o Bramanismo, Induísmo, Confucionismo, Budismo, além
dos cultos Ameríndios e Africanistas, sempre valorizaram a natureza como essência catalisadora de
energias para equilibrar a psico-fisiologia do ser humano.
É da natureza que se extrai os elementos necessários ao reajustamento das faculdades
biopsicomotoras, tão importantes à mente, ao espírito e a parte corpórea. É na natureza que há uma
maior interação entre o plano material e o astral. Em contato com rios, florestas, cachoeiras, mares,
campinas etc., absorvemos as vibrações emanadas do Cosmo, que são recepcionadas por estes sítios
de captação fluidico-espiritual. É na natureza que encontramos o habitat de certas formas espirituais, de
evolução diferente dos seres humanos, chamados por alguns de gnomos, silfos, salamandras, ondinas
etc., o que na Umbanda nomeamos Elementais ou Espíritos da Natureza.
Os Elementais são os responsáveis pela manipulação etérea dos materiais existentes nestes sítios
vibracio-nais, condensando partículas energéticas que muitas vezes são utilizadas por Caboclos,
Pretos-Velhos, Exus e Crianças, dentre outros, para trabalhos de cura, desobsessão, neutralização de
demandas e assim por diante.
Tal importância têm os Elementais na dinâmica telúrico-cósmica que AK, no LE, no capítulo
destinado à categoria e classe dos seres espirituais, cita a existência de seres (os Elementais)
responsáveis pela proteção, cultivo e manipulação de elementos atinentes aos diversos campos
vibratórios.
Com a anunciação da Umbanda no plano físico em 15/11/1908 pelo Caboclo das 7 Encruzi-lhadas,
forma fixadas diretrizes para o correto e integral desenvolvimento desta Corrente Astral. Dentre estas
diretrizes, encontramos o culto, o trato e o usufruto, por parte de médiuns e espíritos, dos benefícios
alojados nestes logradouros naturais.
O Caboclo das 7 Encruzilhadas sempre orientava quanto a importância dos trabalhos efetuados
nos rin-cões da natureza, no tocante principalmente a limpeza, reajustamento e fortalecimento dos
centros de força (chakras) e plexos nervosos, desintoxicação perispiritual, e assepsia da aura.
Alguns pensam que as florestas, rios, mares, pedreiras etc. São lugares somente destinados a
louvação dos Orixás, o que é um engano. Em realidade, quando nos direcionamos a estes lugares,
somos nós, médiuns, que recebemos as graças e os cuidados que todo aquele que serve de
medianeiro à ação dos espíritos bons necessita ter.
Durante um gira ou sessão nos campos vibratórios, somos ofertados por nossos Guias e Protetores
com uma contínua carga de fluídos positivos, cujos elementos constitutivos são retirados das flores,
folhas, raízes, água doce, água salgada etc. Neste aspecto, o trabalho de nossos amigos espirituais é
facilitado, pois estando seus aparelhos em contato direto com a natureza, e por isto sujeitos à influência
das energias dali emanadas, a missão de impregnação fluídica positiva torna-se mais eficaz, o que seria
difícil acontecer longe destes campos. Devido ao acúmulo de cargas eletromagnéticas densamente
negativas sobre as cidades, produto do atual estágio consciencional e comportamental das pessoas, os
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fluídos dos sítios vibratórios sofrem, quando direcionados a outro lugar, o ataque de energias negativas
chamadas formas-pensamento e também de espíritos de baixa vibração (kiumbas desqualificados), que
impedem, total ou parcialmente, que aquelas energias cheguem ao seu destino.
Desta forma, a natureza constitui-se em fonte de equilíbrio, reequilíbrio, harmonização,
desintoxicação, as-sepsia, imantação e caridade, frente aos trabalhos de Umbanda. Os Orixás são
aspectos da Divindade, altas vibrações cósmicas que se rebaixam até nós, propiciando a apresentação
da vida em todo o Universo. Cada um dos orixás tem peculiaridades e correspondências próprias na
Terra: cor, som, mineral, planta regente, elemento, signo zodiacal, essências, ervas, entre outras
afinidades astro-magnéticas que fundamentam a magia na Umbanda por linha vibratória.
Encontraremos nos sítios vibracionais dos orixás sempre os três reinos: animal, vegetal e mineral.
Os sete sítios vibracionais principais são: mar, praia, rio, cachoeira, montanha, pedreira e mata, os
quais descrevemos a seguir:
MAR: tudo no mar é movimento. Seu incessante vai e vem é a própria pulsação da vida, com sua
expansão e contração, cheia e vazante, levando tudo o que é negativo, transformando-o e devolvendo
convertido em positivo. Seu próprio som expressa essa possante e magnífica transformação.
PRAIA: tem praticamente a mesma composição do mar, sendo condensadora, plasmadora,
fertilizante e pro-piciatória. Faz um potente equilíbrio elétrico, desimpregnando, descarregando
excessos e promovendo o equilíbrio da energia interna do indivíduo.
RIO: condutor, fluente, sem ser condensador, faz as energias fluírem, e também vitaliza. É muito
importante numa purificação astro-física do indivíduo e na eliminação de cargas negativas.
CACHOEIRA: encontramos elementos coesivos das pedras (mineral) e água potencializada na
queda da ca-choeira, que produzem ou conduzem várias formas de energia. Como as águas fluem num
só sentido, purificam, descarregam, vitalizam, equilibram e fortalecem o indivíduo com um todo (no
físico-etérico).
PEDREIRA: reestrutura a forma, regenera, fixa, condensa, plasma e dá resistência mental, astral e
física ao in-divíduo.
MATA: condensa prana (energia vital), restabelece a fisiologia orgânica, principalmente a psíquica,
fortalece a aura, o campo astral, o eletromagnetismo, a saúde, o mediunismo, plasmando forças sutis.
MONTANHA: mesmo procedimento acima, havendo predominância dos elementos eólicos.

16. OS ELEMENTARES
São os Espíritos que estagiam na Natureza, em vários aspectos, preparando sua constituição astral
para que lhes seja propiciada e concedida sua primeira encarnação afeita ao sistema evolutivo do
planeta Terra. Na verdade, estão agregando ou imantando sobre si, com o auxílio dos técnicos do astral
especializados nesse mister, vários elementos da Mãe Natura. Assim iniciam pelos processos de
agregação, desde os mais simples aos mais complexos, através da passagem pelo reino mineral em
seus diversos graus evolutivos.
Esse processo, em geral, é feito em zonas subcrostais; após esse período variável, esses Espíritos
imantam sobre si os elementos vitais dos vegetais, também obedecendo a escala evolutiva do reino
vegetal. Passam-se milênios até o Elementar consega e imantar os elementos vitais do reino animal.
Quando aí estagiam, vão impregnando-se de experiências e vivências dos vários filos animais, até
atingirem os mais complexos. Nessa fase já têm corpos astrais, embora mal caracterizados e rústicos,
como formas básicas já delimitadas. Têm sensibilidade, instinto e todos os demais atributos minero-
vegeto-animais.
Nesse período, duas etapas podem ser seguidas: A primeira é o estágio em sítios sagrados e
elevados da natureza, onde se aperfeiçoarão e darão formas belas e humanas aos seus corpos astrais,
ainda rústicos e mal delimitados, e dependendo do estágio evolutivo, estarão com seus corpos astrais
mais parecidos com "homempedra", com "homem-árvore" ou com "homemanimal". Eles, em verdade
não são nem nem do bem, nem do mal, são apenas Seres Espirituais afetos à órbita gravitacional
kármica do planeta que estão aguardando ajuste definitivo em sua matriz perispirítica (1º corpo astral).
Eles evoluíam e passaram à categoria de Elementares Superiores, que se agrupam em 4 classes: da
terra, da água, do ar e do fogo.

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Esses Elementares não habitam a pedra, nem o vegetal e nem o animal, como muitos querem
doutrinar, e a Corrente Astral de Umbanda doutrina que esses Espíritos haurem do mineral, do vegetal
e do animal elementos necessários às suas próprias experiências e necessidades, mas não ficam
dormitando na pedra, respirando no ritmo vegetativo nos vegetais ou que adquirem instinto, no animal.
Com seus corpos astrais puros e bem-formados, esses Elementares estagiam nas matas, nos
mares ou praias, nas montanhas, rios, cachoeiras e em reinos pré-hominais, antes de encarnarem pela
1ª vez, na terra. São da terra – os que habitam ou estagiam nos elementos sólidos; são da água – os
que estagiam no conhecimento dos vários líquidos, inclusive o próprio sangue e elementos sexuais
(esperma); são do ar – os que estagiam no conhecimento de processos vitais e expansivos; são do fogo
– os que ficam sob os Senhores dos Éteres, Senhores das Forças Sutis, os Orixás, que lhes dão forma
final em seus corpos astrais.
Obsevando essa classificação, todos podem ser evocados em favor de benefícios vários, pois são
puros e seus auras vitalizarão positivamente as pessoas submetidas às suas vibrações, ao mesmo
tempo que eles mesmos vão adquirindo um karma positivo. Eis porque, muitas vezes, os evocamos em
certos trabalhos, como nas oferendas – eles chegam, tomam ciência do preceito e pedidos, e vitalizam
potentemente o aura das pessoas prarticipantes do trabalho.
O Elementar Superior, é conhecedor da Natureza e ajuda várias entidades espirituais na
manutenção energética de seus aparelhos, utilizando-se até mesmo de raios ultravioleta, que queimam
larvas de ordem mental, astral e física. Esse Ser Superior por alcançar os níveis superiores, já adquiriu
um karma ativo em positividade; mas há também os inferiores, que não alcançaram os reinos de
aperfeiçoamento em sítios sagrados da Natureza, sendo perigosíssimos em virtude de terem sido
usados e viciados, segundo o livre-arbítrio, por irmãos das Trevas, que os usam para os mais baixos e
torpes objetivos. Esses Elementares ainda continuam com seus corpos astrais grosseiros e
descomunais, formas atormentadas, sem o mínimo requinte da estética; são anômalos em suas formas,
e muitos com seus mentais hipnotizados, se encontram como verdadeiros monstros ou pobres duendes,
já com pesados fardos e doloroso karma passivo (negativo) a ser resgatado.
São esses Espíritos Elementares inferiores que em verdade poderiam ser chamados de Súcubos e
Íncubos, ou espíritos vampiros, que habitam as encruzilhadas de ruas, os cemitérios, os locais onde há
muita profusão de álcool, matadouros, prostíbulos, etc.
Esses Espíritos são sedentos do desejo de encarnar, querem sentir o sangue, o esperma, o sexo,
etc., ai o perigo de evocá-los sem se o devido conhecimento ou outorga, e mesmo aqueles que
desconheçam sua existência, alimentam as encruzilhadas de ruas e os cemitérios, com sangue, carnes
sangrentas, álcool e outras bebidas alcoólicas. Esses Elementares Inferiores são fontes constantes de
larvas vorazes, que baixam o teor vibratório dos atingidos, causando-lhes transtornos imensuráveis,
profundamente danosos ao atingido, sendo o caso, procure o dirigente do Terreiro para as providencia
de restauração do campo energetico afetado
São esses Elementares Inferiores que muitos videntes, sem orientação, quando vêem, dizem
serem Exus, mas esses Espíritos não são da Natureza; uns dizem que não têm vida própria, sendo
comandados por outras mentes, e que são apenas matéria dinamizada, sendo destruídos quando
terminam ou deixam de alimentá-los. Mas ao contrário, esses Elementares são Espíritos indestrutíveis,
portanto não foram criados por mente nenhuma e estagiam na Natureza.
Alguns confundem Elementais, que são formas-pensamento, ou seja, a matéria astral plástica que
pode ser transformada e dela fazer-se como se fosse um Ser com vida própria, não passando de um
boneco de matéria astral, sendo sim, destrutíveis, só existem enquanto for alimentado, por correntes de
pensamentos, sendo logo a seguir destruído, e seus resquícios queimados pelos lixeiros do astral.
Portanto, não confundamos elementais, que são formas-pensamento sem vida própria, com os
Elementares, que são Espíritos no início de sua fase evolutiva, razão porque são chamados de
Elementares, básicos dentro da hierarquia espiritual planetária.
Esses Elementares atendem a certos sinais da Lei de Pemba, bem como a sons básicos da própria
Natureza, estes sinais, são os da Geometria Astral, e é como se eles se alimentassem vibratoriamente
de suas formas, que movimentam certas Linhas de Força, as quais eles imantam em seus corpos
astrais.
Esses devem ser combinados e voltados para o ponto cardeal adequado, lembrando apenas que o
norte relaciona-se aos Elementares da terra, o sul aos Elementares do fogo, o leste aos Elementares do
ar e o oeste aos Elementares da água.
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Os Elementais Superiores se apresentam com forma semelhante à humana. De acordo com a


variação de consciência e emoção produzem mudanças em sua coloração e até mesmo em sua forma.
Usam seu corpo astral e quando necessário, até materializam seu veículo etéreo. A forma astral, de
acordo com revelação e depoimento de videntes, consiste numa aura esférica multicolorida energética.
O veículo etérico dessas entidades é que lhes permite um senso de individualidade. Nas épocas de
crescimento, germinação e desenvolvimento dos vegetais, a vitalidade e atividade desses seres
aumenta pelo contato maior com o mundo físico, tornando-os mais visíveis aos médiuns videntes,
quando não se materializam temporariamente, dançando e brincando como seres humanos, vejamos:
NO ELEMENTO FOGO: Esse elemento, e todos os seres que habitam o mesmo, representam a
maior força possível, uma vez que são a expressão do próprio Fogo Sagrado de onde provém as várias
chamas atuantes nos universos. A ação qualificadora deste elemento provém das atividades vulcânicas
e grandes queimadas. No corpo humano, esse elemento funciona através da temperatura, expressões
emotivas e psíquicas, dominando as paixões, o ser humano aproxima-se desses seres.
Trabalhando com o fogo temos: Salamandra, Njami (Sibéria), Ucha (Índia) Boitatá. As Salamandras
se apresentam como correntes de energia ígnea, que se precipitam, sem se afigurarem como seres
humanos. Atuam nas energias ígneas solar e do fogo em geral.
NO ELEMENTO ÁGUA: Este elemento e os seres que fazem parte dele, estão relacionados ao
emocional, tendo a função de depurar o corpo especifico, ou seja o Astal. No plano físico, são grandes
agentes de purificação da atmosfera e principalmente na agricultura. Sua ação qualificadora é
demonstrada em enchentes, maremotos etc. No corpo humano, o elemento líquido representa 70% do
seu volume. Livres das fraquezas, através da firmeza, nos aproximamos dos Seres da Água.
Trabalhando com a água temos: Ondina, Nereida, Sereia, Naiade (grécia), Uiara, Mãe D’água, as
Sereias que ficam perto dos Oceanos, rios e lagos, de forma graciosa e energética. Nas cachoeiras
estão as Ondinas, que muito ajudam nos trabalhos de purificação realizados pela Umbanda nas
cachoeiras.
NO ELEMENTO TERRA: Esse elemento e seus dinamizadores trabalham para que a humanidade
tenha corpos perfeitos e possam desenvolver suas atividades espirituais a nível cósmico. A ação
qualificadora destes seres é representada por vulcões e terremotos. No nosso corpo, este elemento é
representado pelos sais minerais. Livres da ganância nos aproximamos dos Seres da Terra.
Trabalhando com a terra temos: Gnomo, Duende, Fada, Dríade, Elfo, Pã, Flor do Campo, Curupira,
Saci. Nas florestas temos as Dríades, ligadas ao campo vibratório de Oxossi, possuem cabelos
compridos e luminosos, são de rara beleza e trabalham diretamente nas árvores. Os Gnomos das
árvores trabalham dentro do duplo etérico das mesmas. As Fadas manipulam a clorofila das plantas,
estabelecendo a multiplicidade dos matizes e fragrância das flores, formando as pétalas e brotos. Estão
associadas à vida das células da relva e outras plantas. Os Duendes que cuidam da sua fecundidade,
das pedras e metais preciosos e semi-preciosos.
NO ELEMENTO AR: Esse elemento e seus dinamizadores são de extrema importância para a
manutenção da vida no plano físico. Sem o Ar, o ser humano não pode sobreviver. A atividade benéfica
dos Seres do Ar é sentida na brisa, no impulso dos barcos, navios e aviões. Sua atividade qualificadora
está nos furacões, ciclones, tempestades. No corpo do homem o ar está na respiração, no alento divino.
Com a constância, o homem aproxima-se dos seres do ar. Trabalhando com o ar temos: Silfo, Sílfide,
Íris (Grécia), Indra (Índia), Bórea (Grécia). Os Silfos que estão sob a regência de Oxalá. Como as
Fadas, se apresentam com asas, movimentando-se com extrema rapidez.

17. ESSÊNCIAS SAGRADAS


As essências são perfumes ou voláteis odoríficos que harmonizam as vibrações do individuo. Tudo
no Universo está em movimento, ou seja, tem uma freqüência vibratória "ondas", portanto o homem
também vibra, e deve vibrar em harmonia com a vibratória do Universo, para isso precisamos de ajuda.
As essências odoríficas e incensos, além de estimularem as sensações através do olfato, propiciam
algumas coisas interessantes em termos de energias sutis, mas precisamente em relação ao nosso
corpo duplo-etérico ou ao nossa aura, envolvendo reforço, proteção, enfim, funcionando também como
um bálsamo às nossas necessidades.

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Os perfumes, as essências queimadas (incensos, ou no difusor) Harmonizam, Estabilizam as


vibrações dos seres encarnados, predispondo-os: A vibrações mais elevadas; Renovação do campo
mental; Melhores pensamentos; Raciocínio mais claro; Harmonização consigo mesmo.
Sabe-se que no Universo tudo está em movimento, tendo oscilação, frequência. Toda onda se
propaga, e propagando-se entra em sintonia com outras ondas. Assim, pois, temos o princípio de
sintonia e afinidades vibratórias. Se todo o Universo, o Macrocosmo vibra, o homem também vibra, e
deve vibrar em harmonia com o Macrocosmo, isto é, o Microcosmo, o homem, deve vibrar em sintonia
vibratória com o Macrocosmo.
Vários fatores influem nessa sintonia, mas aqui na terra os perfumes, as essências queimadas,
harmonizam e estabilizam as vibrações do encarnado, predispondo-o a sintonia cada vez mais elevada,
principalmente pela renovação do corpo mental, que começa a gerar nova classe de pensamentos,
mais claros, raciocinados e mais puros, fazendo com que o Ser Espiritual se harmonize com os planos
elevados afins no campo astral.
Este banho pode ser usado em qualquer fase lunar e em qualquer horário, devem passar pela
cabeça, Coloca-se três gotas de uma essência ou combinação de uma gota de três essências em 1 litro
de água, o vasilhame deve ser um vidro escuro, para não precipitar os fluidos com a passagem total de
luz. Agitar para misturar, mentalizar a cor do Orixá, respirar muito suavemente, fazer a prece, esperar
os 3 minutos para enxugar-se.
As essências podem ser utilizadas em banhos, no lenço umedecido, borrifador individual (spray),
em ambientes, difusores e pano úmido no chão e móveis e algodão umedecido em roupa. Tudo isso
ajudará trazer bem estar, harmonia interior e aumento no magnetismo pessoal.
ORIXÁ ÓLEO ESSENCIAL
Orixalá/Leão heliotrópio, sândalo, flor de laranjeira alecrim, hortelã, manjericão, jasmim, alfazema
Ogum/Aries cravo, aloés, tuberosa, cíclame cravo da índia e alfazema
Ogum/Escorpião aloés, tuberosa, cíclame, cravo da índia e alfazema
Oxossi/Touro patchulli, violeta, orquídea, narciso, jasmim, eucalipto, alecrim e alfazema
Oxossi/Libra jasmim, violeta, orquídea, narciso
Xangô/Sagitário sândalo, mirra, balsamo, alecrim, heliotrópio
Xangô/Peixes verbena, mirra, balsamo, alecrim, heliotrópio, hortelã, alfazema
Yori/Gêmeos alfazema, jasmim, benjoim, hortelã
Yori/Virgem benjoim, alfazema, jasmim
Yemanjá/Câncer rosa, verbena, açucena
Yorimá/Capricórnio Violeta, eucalipto, alfazema, erva cidreira, alecrim
Yorimá/Aquário Junquilho, eucalipto, alfazema, erva cidreira

18. LEI DE PEMBA — GRAFIA DOS ORIXÁS


As 7 Vibrações Originais, dividem-se em 3 planos. O 1º plano é o dos Orixás, o 2º plano é o dos
Guias e o 3º é o dos Protetores. Dentro da Lei de Pemba as Entidades podem se identificar num desses
3 planos. O valor mágico de um ponto riscado é muito grande na Umbanda, o ponto riscado é um
instrumento de trabalho para os trabalhos mágicos efetuados pelas entidades.
Existem duas formas de aplicação dos sinais riscados nos terreiros: A primeira é comum e exterior,
ou exotérica: se prende a farrapos de certos conhecimentos, oriundos da Cabala, sobre os sinais ou
símbolos, tais como triângulos, círculos, cruzes, pentágonos, estrela dos magos, etc., que misturam e
riscam, às vezes de mistura com os sinais deturpados dos signos e planetas.
Há mais os que inventaram, e que riscam, simbolizando a lua, o sol, linhas em curvas e as famosas
setas ou flechas, iguaizinhas a essas que indicam o tráfego dos veículos... essas mesmas de formato
"standard", generalizadas para todas as linhas, para todas as entidades. A cada um, segundo as suas
luzes... A quem mais tem, ainda lhes será acrescentado e a quem nada tem, ainda lhe será tirado...
assim está, mais ou menos, nos Evangelhos do Cristo.
A segunda forma, é interna ou esotérica, é de uso exclusivo das entidades astrais, os verdadeiros
Caboclos, Pretos-Velhos e Criancas, etc. Só eles são quem riscam e manipulam estes pontos, quando
tem a felicidade de o fazer, através de um médium de contatos positivos ou reais.
Esta forma é ensinada, excepcionalmente, a alguns filhos de fé, destes raros aparelhos cônscios de
suas responsabilidades ou missões."

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Os pontos cabalísticos riscados com Pemba de calcário representam uma grafia de projeção
bidimensional de símbolos que se revestem de todo poder mágico, que as forças cósmicas lhe
oferecem. Muitos tentaram, mas não conseguiram mostrar os fundamentos ocultos da lei de Pemba, ou
dos pontos riscados. É por isso que não se pode copiar e nem interpretar tais pontos.
Só a Umbanda pode fazê-lo justamente por ser escritas por Guias, que evocam os sagrados Orixás
e sabem o significado do que fazem. Para o Umbandista, o ponto riscado é um instrumento para os
trabalhos magísticos efetuados para entidades, afinal de contas ele possui um grande significado e
valor mágico.
Na verdade é o selo, o cartão de visitas, a identificação, o brasão e bandeira da entidade. É uma
espécie de campo de força onde o instrumento utilizado pela entidade em seu efetivo campo de
trabalho é a Pemba. E esta maneja as forças de sorte a lhe conferir afinidade com a entidade,
identificado a quem ela se subordina, nem como os seus domínios ao ser usado para riscar o ponto.
A Pemba e um instrumento sagrado da Umbanda, pois nada pode se fazer com segurança sem os
pontos riscados. A Pemba e confeccionada em calcário e modulado em formato ovóide alongado, e
serve para, ao riscar, estabelecer ritualisticamente o contato vibratório com as energias cósmicas.
Os pontos riscados são verdadeiros códigos registrados e sediados ao mundo espiritual, eles
identificam poderes, tipos de atividades, e os vínculos iniciáticos da falange. Quando são traçados sem
conhecimentos de causas, não projetam sua grafia luminosa e não passam de rabiscos inócuos. Como
podemos ver, os pontos riscados é magia, então para se utilizar deles é necessário o devidos
conhecimentos. O irmão umbandista pratica a magia com sabedoria, pois ao utilizar a magia contra
alguém, muitas criaturas poderão ter suas vidas prejudicadas, pois mesmo sem atingir o alvo, a lei do
retorno é inevitável.
Costuma-se dizer que não pode existir um terreiro de Umbanda, sem o testemunho da pemba. O
ponto riscado é uma “ordem” escrita a uma série de entidades. Quando um médium risca um ponto
irradiado por uma entidade, está mobilizando a falange que com ela trabalha, ou outra, direcionando a
energia mobilizada para o objetivo desejado, dependendo do merecimento do consulente e da ética do
médium.
Os pontos riscados obedecem à vibração original ou flecha. Tudo começa com 1 simples ponto (1
ponto sozinho nada produz em termos de magia, mas vários pontos geram uma linha e várias linhas
fazem um ponto riscado).
Todavia é importante saber
que o ponto riscado não produz
nenhum tipo de magia se não for
impulsionado por quem sabe e
pode fazer. Vemos em muitos
centros de umbanda médiuns
riscando pontos que de fato nada
têm a ver com os princípios dos
pontos riscados.
É possível que em alguns casos a espiritualidade, considerando o merecimento do consulente e o
desconhecimento bem intencionado do médium, além de seu real desejo de manipular forças amorosas
para aquele consulente, promova o necessário para o auxílio. Não se engane, todavia o médium
achando que está promovendo magia com pontos sem os elementos básicos dos quais eles se
compõem.
Os sinais aqui apresentados são os chamados sinais positivos, que propiciam apenas magia
branca. De forma que não adianta a ninguém tentar fazer outro tipo de magia usando estes sinais. Os
sinais negativos, os chamados ocultos, não podem ser revelados.
Elementos básicos de identificação dos pontos riscado, oriundos dos desenvolvimentos das linhas,
eles são três: FLECHA, RAIZ E CHAVE.
FLECHA ou vibração forma (identifica a forma como a entidade se apresenta): A Flecha, que é
baseada na linha, que por sua vez é formada de pontos, representa o equilíbrio e a dualidade sendo,
portanto, a vibração original ou reflexo da escrita divina. Sempre orientada para o alto, para o céu, em
louvor e respeito às divindades que a ensinaram aos homens. No movimento da síntese da umbanda
existem três manifestações formas: Caboclos - Preto Velho – Criança.

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RAIZ ou linha (uma das 7) na qual a entidade trabalha: Orixalá, Ogum, Oxossi, Xangô, Yemanjá,
Yori e Yorimá.
CHAVE (identifica o grau hierárquico da entidade): Orixá - Guia - Protetor ( E também se é chefe de
legião, chefe de falange ou de sub falange).

19. A CONFRARIA DOS ESPÍRITOS ANCESTRAIS


A confraria dos espíritos Ancestrais é constituída dos espíritos mais antigos do Planeta Terra.
Como mais antigos, queremos dizer os espíritos que mais encarnaram e que há milênios deixaram de
encarnar, porque foram os primeiros a esgotar todo o carma individual pela roda das sucessivas
encarnações. Foram os pioneiros na formação das primitivas raças, desde á época mais remota de
nossa orbe, até o período terciário (quando se deram as primeiras materializações ou encarnações dos
espíritos, aqui no Brasil - pelo planalto central, a primeira região do planeta a emergir do pélago
universal), dali, surgindo sempre na vanguarda, até o ciclo da Lemúria, dos Atlantes, etc.
Esses espíritos conhecidos como Ancestrais acumularam elevadíssimas condições morais-
espirituais, inclusive na sabedoria, sob todos os aspectos. E é claro, portanto, que nessa Confraria se
encontram os espíritos condutores de raças, os grandes magos, os célebres taumaturgos, os grandes
profetas, os maiores gênios da filosofia, da ciência, bem como os grandes predestinadores ou
reformadores e condutores das correntes religiosas, iniciáticas, espiríticas, esotéricas, como todos
dentro de suas respectivas funções e graus correspondentes.
É nessa Confraria que se mantém "a verdade viva", isto é, zelam para que a Lei da Tradição pura
sejam mantidas no seio do sagrado de seu santuário. Dali é que são enviados os mensageiros ou
missionários, para atuarem sobre as coletividades afins as citadas correntes. E isso o fazem, sempre
que necessário, para que, seja qual for o grau ou o plano das ditas correntes, se processe uma
chamada para o centro, ou seja, para a luz, para a verdade, revivendo no meio afim os textos sagrados,
a força viva da Lei, constantemente postergada.
Enfim, procuram sempre de todas as maneiras, incrementar o estado evolutivo ou moral-espiritual
dessas coletividades, lançando em seu meio, através das encarnações, os precursores, reformadores,
doutrinadores, os médiuns-missionários, etc.
A Confraria dos Espíritos Ancestrais está afeta a execução direta do Governo Oculto do Mundo,
através de seus departamentos especializados que se ocupam, cada um, de um País ou das sub-raças
que formam por sua vez, o povo de cada região e, por isso mesmo é que foi denominada pelos setores
esotéricos mais adiantados de "Governo Oculto do Mundo". Porém, é claro, insofismável, que essa
Confraria está sob a chefia do cristo Planetário, ou seja, sob o comando direto de Jesus. E quando
dizemos que todos estão dentro de suas respectivas funções e graus, é porque permanecem em
contato vibratório com as raças e com as correntes religiosas, espiríticas, iniciáticas, etc.., a que tanto
se ligaram no passado e as quais continuam ajudando no caminho íngreme da evolução, sobretudo por
força da responsabilidade kármica que assumiram desde o princípio.
Até no meio desta Augusta Confraria estão, também, os condutores das primitivas raças indígenas
e seus remanescentes e, no nosso caso (velando através das vibrações eletromagnéticas do Cruzeiro
do Sul) os velhíssimos payés (pajés), como guardiões fiéis do Tuyabaé-cuaá, ou seja, da sabedoria
integral, assim como estão também, os primitivos sacerdotes da Lemúria, da Atlântida, da Índia, do
Egito, da China, etc.., todos zelando pela única e verdadeira Tradição, que é, em substância, a eterna
Lei Divina que rege todas as correntes.
Dizemos velando pela verdadeira tradição-isso não nos cansamos de frisar- porque essa tradição,
essa cabala que se espalhou do Oriente para o Ocidente, após o famoso "Shisma de Irshu" e pela qual
quase todo o esoterismo se pauta, é falsa, foi deturpada pelos hebreus, que foram tão infelizes, ou
melhor, tão castigados, que acabaram deixando cair as 78 lâminas nas mãos seus antigos donos - os
sacerdotes egípcios, que as escondem até hoje. Todavia, o livro Astral existe, ou seja, o original dessa
Cabala Ária ou Nórdica. Está nos arquivos astrais dessa confraria, aos quais nossos Guias têm acesso.
E foi precisamente há pouco mais de um século, (segundo a palavra de um mago astral que se nos
apresentou com o nome de "Caboclo velho Payé") que houve uma importante reunião nessa Confraria,
para serem debatidos certos aspectos sombrios, que estavam influindo negativa e pavorosamente
sobre o carma individual, grupal, e coletivo das criaturas adeptas ou praticantes das chamadas seitas
afro-brasileiras.

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Debateram a questão e chegaram a conclusão de quem urgiam providências. Um meio foi


escolhido como o mais adequado: uma interpenetração nessa coletividade, de uma nova corrente
astral, afim de opôr resistência, combater e entrar com a doutrina, completamente postergada nesse
meio. Como procederam? Ora, ligada ou fazendo parte também dessa Augusta Confraria, existe uma
poderosa corrente conhecida em várias escolas como dos Magos Brancos. Urgia sua cooperação
imediata para essa missão, pois era a única dotada de certos poderes, de certos meios, de certos
conhecimentos apropriados para enfrentar esse dito meio.
Isso porque era patente estar esse meio contaminado pelo que existe de mais escuso no baixo
astral, tudo sob a orientação ou comando voraz das legiões negras, ou seja, dos mais conhecidos e
endurecidos magos negros do astral e de todos os tempos, ali atraídos, dada a mistura de ritos
fetichistas, aliados a um baixíssimo sistema de oferendas.
Reunida a corrente dos Magos Brancos, debateram a questão e logo foram sendo escolhidos os
"pontas de lança", os vanguardeiros, para essa nobre e espinhosa missão. E assim foi que começaram
a recrutar os pretos velhos, os caboclos, já no grau de Guias (porque, esses, por sua vez, recrutaram
outros afins) que, como espíritos velhíssimos- dado o número de reencarnações esgotadas -
acumularam pela experiência, pela sabedoria, os conhecimentos adequados da Magia, pois essa seria,
como foi, a "arma" mais indicada para dar início a essa batalha gigantesca da luz contra as trevas.
Dessa reunião - em que se lançou mão de uma antiquíssima e poderosa corrente, e em que se
recrutaram outros espíritos elevados e afins ao carma coletivo dessa massa tida como de adeptos dos
cultos afro-brasileiros, outra ação também ficou logo assente: incrementar os meios mediúnicos para
que essa ação se firmasse com maior força de expressão sobre a credulidade e consequente aceitação
dessa massa.
Fizeram ressurgir também um poderoso mantra, ou Nome Sagrado, que identifica essa
antiquíssima Corrente dos Magos Brancos do Astral e que , por força dessa adaptação de sons e
fonemas, em nosso idioma, veio precisamente a ser pronunciado com UM- BAN- DAN ou Umbanda,
para ser, como foi e é, a Bandeira para esse novo Movimento. (W.W. da Matta e Silva).
Aruanda para os Umbandistas é o local de morada dos Espíritos, ou seja, o mesmo Céu dos
católicos, dos judeus, dos islâmicos, etc. Sabemos que cada agremiação religiosa existente no mundo
tem sua origem e localização em alguma parte do grande astral, e consequentemente tem os Espíritos
que a dirigem, controlando, auxiliando, magnetizando, irradiando forcas benéficas, para que essa
religião possa se efetivar positivamente no plano terrestre, como via ascensional para Deus.
Portanto estamos intimamente ligados com a religião que professamos (desde que a tenhamos de
alma e coração), e estamos ligados a toda espiritualidade regente dessa religião. Então, como todas as
religiões, a Umbanda também têm seu assentamento na espiritualidade e possui locais específicos para
o seu trabalho, tendo como moradores Espíritos afins aos seus postulados, todos vivendo
harmoniosamente, disciplinados e com o mesmo Espírito de iniciativas e metas.
Aqui trataremos especificamente da Umbanda. O plano espiritual ostenta-se por toda à parte, em
redor de nós ou de espaço delimitado. Tudo o que existe nas Confrarias espirituais é produto do poder
mental de seus habitantes, que moldam a paisagem espiritual pelo pensamento e vontade criadora,
moldando vestes etéreas que os cobrem, bem como as habitações e tudo o que existe em que lhe
apraz viver.
Existem inúmeras Colônias espirituais no plano astral da Terra. Colônias são cidades espirituais
que abrigam os desencarnados temporariamente. As Colônias podem ser pequenas, medias ou
grandes, dependendo do trabalho efetuado perante a espiritualidade.
As Confrarias, por localizarem-se em Camadas Concêntricas Superiores, não são assediadas por
Espíritos trevosos, portanto não tem nenhum sistema de defesa a não ser a fé, o amor e a luz de Deus
por proteção. Lembre-se que os Espíritos trevosos não adentram de maneira nenhuma as Camadas
Superiores de Luz, devido a sua baixa espiritualidade. Se adentrassem, seus corpos mentais não
aguentariam a superioridade do local. Nas Confrarias existem moradias, praças, grandes hospitais,
escolas, bibliotecas, jardins, casas de repouso, locais para reuniões e palestras.

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20. CORDÕES ENERGÉTICOS


Quando as pessoas estabelecem relações umas com as outras, criam cordões, a partir dos
chakras, que se ligam, os quais existem em muitos níveis do campo áurico em adição do astral. Quanto
mais longa e profunda for a relação, tanto mais numerosos e fortes serão os cordões.
Quando as relações terminam esses cordões se dilaceram, causando, não raro, grande sofrimento.
Nas ligações harmônicas (saudáveis), os cordões apresentam-se: brilhantes; carregados de energias;
coloridos; flexíveis; resistentes, e as energias fluem com normalidade e tranquilamente.
Nas ligações desarmônicas, os cordões apresentam-se com anomalias: são rígidos;
desenergizados e esgotados; finos; quebradiços; com aparelhos; desconectados, vibrando em
situações de passado ou presente, a pessoas, coisas materiais ou eventos; enrolados; sujos e com
lamas; enosados; viscosos, opacos; pegajosos; com ganchos; rasgados e com bolhas; filetados;
calibrosos, etc. Encontramos também a presença de obsessores vampiros sugando energias através
dos cordões.
Os cordões energéticos nada mais são que ligações eletromagnéticas que se estabelecem em nível
espiritual, ou melhor, são ondas magnéticas projetadas entre os seres, são projeções emocionais e
dependendo da intensidade projetada as ações são imediatas e fortíssimas. Portanto, se as projeções
que enviamos para determinada pessoa forem positivas, fazem o bem, mas se forem negativas terão a
capacidade de destruir um projeto de vida.
Os cordões energéticos podem acontecer encarnados e desencarnados, desencarnados e
encarnados, encarnados e encarnados e desencarnados e desencarnados, ou seja, é só um ser sentir e
pensar que está projetando e recebendo cordões.
Infelizmente, os cordões negativos podem ser mais difíceis de cortar do que a ação de uma magia
negra por exemplo. E para cessar cordões negativos é necessário que o receptor tenha duas atitudes
bastante simples. A Primeira atitude a ser tomada é o PERDÃO, ou seja, o amor incondicional. Sempre
que sentirmos uma ação negativa o perdão é necessário projetarmos a mais pura compaixão a fim de
positivar o emocional da pessoa emissora, sem julgamento e sem um sentimento de obrigatoriedade.
Só o amor é capaz de transformar. A segunda atitude é o EQUILÍBRIO, pois, como diz a Lei Universal
da Afinidade, só recebemos aquilo que merecemos ou que estamos em afinidade. Se o receptor estiver
em boa vibração e em bom equilíbrio não há cordão negativo que consiga envolvê-lo, é uma questão de
magnetismo, portanto só depende mesmo de nós.
São os nossos chakras os polos eletromagnéticos captadores e emissores de energias e é por eles
que enviamos ou recebemos as ondas vibratórias que dão origem aos cordões energéticos. Por isso é
importante que nossos chakras estejam limpos e desobstruídos para serem bons receptores e
emissores.
Alguns tipos de cordões podem energizar ou retirar energias, estimular ou paralisar, curar ou
adoecer, magnetizar ou desmagnetizar, e assim por diante. Que tipo de cordões você está projetando,
negativos ou positivos? Espero que tenham conseguido entender que nosso bem estar e harmonia
dependem somente de nós mesmos, da nossa capacidade de nos manter em equilíbrio.
Vamos conhecer os principais tipos de cordões energéticos, sob o ponto de vista da projeção, são
eles:
CORDÃO DA CONSCIÊNCIA - É o fio que se estende da Alma até a glândula pineal da pessoa. A
alma transmite as qualidades mentais através deste cordão, controlando o cérebro e ativando a
percepção de todo o corpo através do sistema nervoso. Ele é o fundamental para proporcionar o
conhecimento.
CORDÕES DIVINOS - Surgem a partir de vibrações íntimas de sentimentos virtuosos e ligam
mentalmente uma pessoa à sua Divindade. É este o cordão que projetamos aos nossos Guias e Orixás
nos momentos de oração. É um dos mais importantes cordões, mas também é um dos mais frágeis,
pois é só falhar com a fé ou esquecer-se da espiritualidade que ele se rompe automaticamente,
lembrando que isso pode acontecer segundo depois de uma oração. Se os sentimentos virtuosos
deixarem de vibrar estes cordões rompem-se naturalmente.
CORDÕES CÓSMICOS - Surgem a partir da vibração íntima de sentimentos viciados. São cordões
punitivos, bloqueadores e desestimuladores que ligam mentalmente as pessoas aos polos magnéticos
negativos. São ativados pela Lei Maior a fim de equilibrar o emocional que está viciado e só se rompem
quando o ser deixar de alimentar e vibrar tais sentimentos negativos.

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CORDÕES NATURAIS - Surgem para direcionar as energias geradas em excesso pelas pessoas.
Quando essas energias são positivas a pessoa que as gerou torna-se uma doadora, já quando são
negativas tornam-se portais de criaturas negativas. É a Lei da Atração! Estes cordões também só se
rompem caso as pessoas deixem de vibrar tais sentimentos.
CORDÕES MAGNÉTICOS - Surgem a partir de vibrações magnéticas mentais negativas e ligam
seres ou espíritos magneticamente poderosos a outras pessoas ou espíritos. Este tipo de cordão surge
pelo aspecto negativo ativado conscientemente. Nesse caso, a pessoa emissora torna-se um
verdadeiro portal negativo e um instrumento do baixo astral. Novamente, é a Lei da Afinidade. Este
cordão só se rompe pela atuação da Lei Maior e da Justiça Divina.
CORDÕES ENERGÉTICOS - Projetados por meio de magias, têm o objetivo de vitalizar ou
desenergizar pessoas e até espíritos presos em cadeias mágicas astrais. Só se rompem por magias
positivas ou através de evocações mágicas às Divindades.
Sob o ponto de vista da constituição dos nossos corpos sutis, são estes os tipos de cordões
energéticos:
CORDÃO DE PRATA - Seja qual for a distância a que estiver do corpo, o espírito mantém-se ligado
a ele por esse cordão. Se se rompe, porém, a morte chega. Irreversível. Segundo relatos de espíritos,
quando entidades superiores rompem esse cordão, por ocasião da morte, produz-se relâmpago de luz
intensa, pela liberação de energia.
Constituído por alguma forma de energia de alta intensidade, este fio luminoso e
brilhante se liga ao corpo físico através do duplo etérico, no qual se enraíza através
da cabeça e de miríades de conexões filiformes que abrangem toda a estrutura
etérica. Ele não se rompe e mantém o espírito como dono e diretor do corpo: através
de processo maravilhoso, ainda não desvendado, todas as funções vitais do nosso
organismo são preservadas. Sua ligação é na base da nuca, é o responsável pelo
movimento do corpo astral, ele é a sede do inconsciente ou criptoconsciência, que é
a força inteligente que manipula o Corpo Astral.
Durante o sono físico, o corpo Astral se desprende naturalmente do corpo físico e passa a funcionar
como um veículo independente da consciência, embora ambos continuem ligados pelo chamado cordão
de prata ou fio dourado – entramos no mundo dos sonhos, no qual fazemos nossa viagem astral. Sob a
influência magnética, os laços que prendem a alma ao corpo se vão afrouxando pouco a pouco. Quanto
mais profunda é a hipnose, o transe, mais se desprende e se eleva a alma.
Fio de tessitura finíssima, estruturado em matéria sutil, forma uma ponte de contato entre o ser
imortal, em corpo astral ou perispírito, e o corpo. Pode ser também chamado de cordão astral, cordão
fluídico, cabo astral, cordão de luz, laço vital, fio de prata, cordão perispirítico, teia de prata, cordão
luminoso, cordão vital, cordão energético, laço aeriforme, etc.
CORDÃO DE OURO - Conexão bioenergética entre o corpo astral e o corpo mental. Como ele é
muito sutil, não chega a ser visível, então esta denominação é alegórica. É um órgão extrafísico,
responsável pelas transferências energéticas de nível superior. Ao contrário do cordão de prata, não se
desfaz nem se rompe após a morte do corpo físico. Também chamado Paracordão, cordão umbilical
extrafísico, apêndice energético.
Esse Cordão é o responsável pelas informações e mentalizações realizadas do corpo mental em
direção ao astral, inferior em vibração, sua sede está no corpo mental, que, que não tem forma tangível.
Para que a conexão (entre corpo mental e o astral) permaneça estável através das múltiplas
experiências de encarnação e desencarnação, o cordão de ouro exerce um papel fundamental.
Ainda de modo diverso do que ocorre com o cordão de prata – que desaparece após a dissociação
do conjunto corpo físico/duplo etérico, por ocasião da morte biológica -, o cordão de ouro, como
elemento sutil de estrutura mental, sobrevive aos choques e entrechoques biológicos de desencarnação
e reencarnação ao longo dos milênios. O cordão de prata tem uma atuação física e extrafísica, por
participar da parafisiologia do corpo astral e da fisiologia do corpo físico. O elemento mental do cordão
de ouro, entretanto, possui dupla atuação extrafísica.

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Ele representa a conexão mente-perispírito e serve


como ligação do plano dos sentimentos ao das emoções.
Sua atuação, por isso mesmo, escapa às formas
convencionais de observação pelos sensitivos e médiuns.
CORDÃO DE COBRE - O termo cordão de cobre, se
refere ao cordão de prata dentro dos limites da psicosfera
(4 m de distância do cardiochacra). O cordão de prata sofre
mudança de várias cores, conforme densidade do projetor,
seu lastro de energias no momento e conforme local
observado do cordão, seja perto do corpo físico ou do
corpo astral.
Quanto mais próximo ao corpo físico mais carregado das cores vermelho e laranja (cor de cobre), e
quanto mais distante do corpo mais carregado das cores azul, verde, branco, prateado e violeta.

Cordão de ouro Cordão de Ouro Laços energéticos Cordão de prata


Corpo astral Cordão de Prata
Corpos físico e etérico

21. CHAKRAS DO BRASIL


1. BÁSICO (RAIZ): Nordeste, especialmente Salvador. Aqui é onde tudo se inicia, o impulso inicial.
Foi por onde os portugueses entraram para colonizar o Brasil. Energia de construção, força, trabalho
físico. Muito ligado ao chakra raiz da Terra (África), pois é a parte do país que tem mais pessoas negras
(ascendência africana). Relacionado também à musicalidade e à energia sexual: o Carnaval de
Salvador e Recife, por exemplo, atraem milhões de pessoas anualmente para estimular esta energia e
temos problemas a serem superados como a prostituição (infantil, inclusive) e o turismo sexual
(estrangeiros que vêm para cá com esta intenção).
2. ESPLÊNICO (SACRO): Região Norte, especialmente Rio Amazonas. Este chakra é regido pelo
elemento água e no Brasil corresponde ao maior rio do mundo, que corre dentro da maior floresta
tropical do mundo. É uma área que purifica a energia do país, por meio da Sagrada Natureza da
Floresta Amazônica e dos povos indígenas que ali habitam.
3. PLEXO SOLAR: Região Centro-Oeste, especialmente Brasília, Chapada dos Veadeiros e
Chapada dos Guimarães. É o VENTRE do Brasil, onde é guardada a energia da Nova Humanidade.
Como nos contou Matías, quartzos dali têm sido colocados pelo mundo para espalhar esta nova
consciência. Região de muito Sol, onde fica a capital do país e cidades intraterrenas.
4. CARDÍACO – (CORAÇÃO): Estado do Rio de Janeiro e de Espírito Santo, especialmente a
Cidade Maravilhosa, Rio de Janeiro capital. De braços abertos como o Cristo Redentor, esta cidade
recebe bem a todos e desperta paixões. O tum tum tum do samba, a emoção e intensidade do povo
carioca não deixam dúvidas: é o chakra que expande a energia do Brasil para o mundo e por isso é
também a cidade brasileira mais conhecida e popular.
5. LARÍNGELO – (GARGANTA): Estado de São Paulo, especialmente São Paulo capital e Santos.
Comunicar-se com os outros países é a sua missão.

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Santos possui o maior porto da América


Latina, sendo grande responsável pelas trocas
comerciais de importação e exportação de
produtos. São Paulo é uma megalópole vibrante
e multicultural, onde se encontram as mais
diversas culturas estrangeiras, além do maior
aeroporto latino-americano. Há forte presença
de países vizinhos, europeus em geral,
americanos, indianos, árabes, etc. Encontram-
se, por exemplo, restaurantes com culinária de
qualquer lugar do mundo.
6. FRONTAL – (TERCEIRO OLHO):
Região Sul, especialmente Curitiba. Visão,
inovação, transformação futuro... este chakra é
o responsável por planejar e mostrar os rumos
que o país deve tomar, principalmente em
termos sociais.
É a região do país com o melhor índice de desenvolvimento humano. Curitiba é a capital da
sustentabilidade, planejamento, conhecida como cidade-modelo onde tudo funciona. Suas inovações
são exemplo para outras cidades do país. Ali está o Museu do Olho (do visionário arquiteto Oscar
Niemeyer) e as Araucárias com suas pinhas (símbolo da glândula pineal).
7. CORONÁRIO - Foz do Iguaçu. Este é o chakra que se liga à inesgotável Energia Universal da
FONTE. As cataratas têm este papel, de conectar o Brasil com o Divino. Suas águas jorram a pura
energia brasileira, alimentando toda a América Latina (especialmente Argentina e Paraguai, com que
faz fronteira) com a força, liberdade e o poder do Condor.

PARTICULARIDADES:
- Acre: Brasil comprou este estado da Bolívia no início do século XX. Energia mista, por isso alguns
costumam brincar que o Acre não está no Brasil ou não existe.
- Minas Gerais: estado múltiplo e transmutador, com a energia do Plexo Solar misturada com a do Timo.
- Tocantins: parte norte do estado integra o Sacro, parte sul integra o Plexo Solar. Especial destaque para a
região do Jalapão.
- Parati, RJ: cidade entre os estados do Rio e São Paulo que representa a glândula Timo. Arte, criatividade,
magia do ouro e expansão.

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22. BIBLIOGRAFIA
MARGONARI, Neide. As Essências Florais e a Hierarquia Divina.
BESANT, Anne. O Homem e seus corpos
BITTENCOURT, J. M. No Reino dos Pretos Velhos. Rio de Janeiro: Pallas, 1999.
BOFF, Leonardo. Avaliação teológico-crítica do sincretismo. Vozes 71:7, 1977.
BROWN, Diana. Umbanda: Religion and Politics in Urban Brazil. New York: Columbia University Press, 1994.
CAVALCANTI BANDEIRA, Armando. O que é a Umbanda. Rio de Janeiro: Editora Eco, 1973, 2ª edição.
BOZZANO. Ernesto. Os Animais tem Alma.
DIAMANTINO F. Trindade. UMBANDA – Um Ensaio de Ecletismo. Ed. Ícone. E LINHARES Ronaldo Antônio:
IEMANJÁ / OGUM, da Coleção Orixás. Umbanda e sua História. São Paulo: Editora Ícone, 1991. Umbanda
Brasileira - Um século de história. São Paulo: Editora Ícone, 2009
GUIMARÃES Renato. Sincretismos Religiosos Brasileiros
IASSÃ Ayporê Pery. Umbanda - Mitos e Realidades -
W. W. DA MATTA E SILVA. Umbanda de Todos Nós, Mistérios e Praticas na Lei da Umbanda. Doutrina Secreta
da Umbanda, Lições de Umbanda e Quimbanda na Palavra de um Preto Velho. Segredos da Magia de Umbanda
e Quimbanda. Umbanda um Poder da Mediunidade. Umbanda sua Eterna Doutrina. Umbanda do Brasil.
RIVAS Neto. Lições Básicas da Umbanda, Fundamentos Herméticos da Umbanda. O Arcano dos 7 Orixás.
Umbanda – O Elo Perdido. UMBANDA – A Proto-Síntese Cósmica. Exu – O Grande Arcano. Cultura
Umbandística.
RIVAS. W. T. Umbanda é Luz.
LEADBEATER, Charles. W. os Chakras.
LOPES Manoel. Os Sete Reinos Sagrado
SARACENI. Rubens. Os Arquétipos da Umbanda.
OLIVEIRA, Etiene Sales. Umbanda de Pretos Velhos.
MACHADO, Maria Elise. Umbanda o despertar da essência.
SARACENI Rubens. Umbanda Sagrada - Religião, Ciência, Magia e Mistérios - Editora Madras
Federação Espírita de Umbanda. OS Postulados.
JORGE Andrea. Impulsos Criativos da Evolução.
EMANUEL. A Caminho da Luz.
BERNARDI di Ricardo. Reencarnação e Evolução das Espécies.
PIRES, J.Herculano. Mediunidade.
DELANE. Gabriel. A Evolução Anímica
POWELL, Arthur. O Sistema Solar.
O Planeta Terra, sua História, Seu Destino.
CAMPADELLO, Pier. A Origem do Conhecimento.
D’AVILA, Rogério e Imena, Maurício. Umbanda e seus graus iniciáticos.
GUIMARÃES, Mara Teodoro. Umbanda um Novo Olhar.
PINHEIRO. Robson. lém da Matéria – Uma ponte entre ciência e espiritualidade- espírito Joseph Gleber
PEIXOTO. Norberto. Apometria - Os Orixás e as Linhas de Umbanda.

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ANEXOS
SIGNOS DO ZODÍACO, ORIXÁ E ATUAÇÃO
Dos Orixás
SIGNO PERÍODO ORIXÁ Dia/S Horário Cor
Aries 21 de março a 20 de abril Ogum 3ª f 3 – 6h Vermelho
Touro 21 de abril a 20 de maio Oxossi 6ª f 6 – 9h Verde
Gêmeos 21 de maio a 20 de junho Yori 4ª f 12 – 15 h Rosa
Câncer 21 de junho a 21 de julho Yemanjá 2ª f 18 – 21h Azul
Leão 22 de julho a 22 de agosto Orixalá Dom 9 – 12h Br. A.O*
Virgem 23 de agosto a 22 de setembro Yori 4ª f 12 – 15 h Rosa
Libra 23 de setembro a 22 de outubro Oxossi 6ª f 6 – 9h Verde
Escorpião 23 de outubro a 21 de novembro Ogum 3ª f 3 – 6h Vermelho
Sagitário 22 de novembro a 21 de dezembro Xangô 5ª f 15 – 18h Marrom
Capricórnio 22 de dezembro a 20 de janeiro Yorimá Sáb 21 – 0h Br/Preto
Aquário 21 de janeiro a 19 de fevereiro Yorimá Sáb 21 – 0h Br/Preto
Peixes 20 de fevereiro a 20 de março Xangô 5ª f 15 – 18h marrom
*Branco e Amarelo Ouro

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TABELA REPRESENTATIVA DOS ORIXÁS


TEMA ORIXALÁ YEMANJÁ YORI XANGÔ YORIMÁ OXOSSI OGUM

Par Vibratório ODUDUÁ OXUMARÊ OXUM OYÁ NANÃ* OSSÃE OBÁ

Exu Guardião 7 Encruzilhadas Pomba-Gira Tiriri Gira Mundo Pinga-Fogo Marabô Tranca-Ruas

      A Luz do Senhor O Princípio Duplo A Potência Divina A Sra. Dirigente das Princípio ou Ação envolvente, a O Fogo da Glória ou
Tradução Deus Gerante, a Manifestando-se, os Almas Potência Real da potencia que doutrina da Salvação, o
maternidade Puros Lei Guerreiro cósmico
cósmica
Cor vibratória Branco ou amarelo Azul índigo Rosa Marrom Branco e preto Verde Vermelho
ouro
Coronário Frontal Laríngeo Cardíaco Básico Esplênico Plexo Solar
Associado à pineal Associado à Associado à tireoide Associado ao timo Associado as Associado ao baço Associado ao
Chakra/Plexo   hipófise suprarrenais pâncreas

Plexo coronal Plexo frontal Plexo laríngeo Plexo cardíaco Plexo sacro Plexo esplênico Plexo gástrico

Ideograma
7º Grau

Orixalá Yemanjá Yori Xangô Yorimá Oxossi Ogum

Atributo A Fortaleza O respeito A compreensão A sabedoria A pureza O conselho A justiça

Gêmeos Sagitário Capricórnio Libra Escorpião


Signos   Leão Câncer 21/5 à 20/6 22/11 à 21/12 22/12 à 20/1 23/9 à 22/10 23/10 à 21/11
Zodíaco 22/7 à 22/8 21/6 à 20/7
Virgem Peixes Aquário Touro Áries
23/8 à 22/9 20/2 à 20/3 21/1 à 19/2 21/4 à 20/5 21/3 à 20/4
Astro regente Sol Lua Mercúrio Júpiter Saturno Vênus Marte

Dia da semana Domingo 2ª feira 4ª feira 5ª feira Sábado 6ª feira 3ª feira

Horário 09:00 às 12:00 18:00 às 21:00 12:00 às 15:00 15:00 às 18:00 21:00 às 00:00 6:00 às 9:00 03:00 às 06:00
vibratório
Ponto cardeal Sul e Sudeste Oeste Norte e leste Oeste e sul Norte e leste Leste e norte Sul e oeste

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*Nanã Burucum ou Buruquê

Continuação da TABELA REPRESETATIVA DOS ORIXÁS


TEMA ORIXALÁ YEMANJÁ YORI XANGÔ YORIMÁ Oxossi OGUM

Energia Sutil Fogo Câncer Agua Gêmeos Ar Sagitário Fogo Aquário Ar Livra Ar Aries Fogo
virgem terra Peixes Agua Capricórnio Terra Touro terra Escorpião Agua
Senhor primaz da Senhora primaz da Senhor primaz da Senhor primaz da Senhor primaz da força Senhor primaz da Senhor primaz da força
Elemento energia espiritual energia mental energia vital – força sutil ígnea – sutil telúrica – terra força Sutil eólica – ar sutil hídrica – água
Energia masculina feminina etérica fogo  
 
 

Leão Câncer - Ágata Gêmeos - Sagitário - Ametista Capricórnio - Hematita Touro - Lápis lazuli Áries - Rubi
Mineral Cristais brancos Cristais leitosos Esmeralda  Peixes - Topázio  Aquário - Turquesa Libra - Turmalina Escorpião - Água
Pedra da lua Virgem - Granada marinha
 
Metal Ouro Prata Mercúrio Estanho Chumbo Cobre FERRO

O ponto geométrico A reta Triangulo Quadrado Pentagrama Hexagrama HEPTAGRAMA


Geometria
sagrada

Número 1 2 3 4 5 6 7
sagrado
Arcanjo Tutor Gabarael Rafael Yoriel Mikael Yramael Ismael Samuel

Chefe de legião Caboclo Urubatão Cabocla Yara Tupanzinho Caboclo Preto-velho Caboclo Arranca toco Caboclo Ogum Dilê
da Guia Xangô kaô Pai guiné
Bebida Vinho branco Vinho branco Refrigerante e mel Cerveja preta Vinho tinto Vinho tinto Cerveja branca
ritualítica de abelha
Bebida Champanhe Champanhe doce Licores doces Vinho frisante Vinho tinto seco ou Vinho branco suave Vinho branco seco ou
ritualística do seca ou ou aguardente Ou Aguardente Ou Aguardente Aguardente ou aguardente Aguardente
Guardião Aguardente

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Camadas ou níveis áuricos/chakras-cor/Orixá

Funcionamento dos CHAKRAS Entrada e saída de energias frente e dorso Niveis auricos, chakras, cores e Orixás

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AS 7 VIBRAÇÕES ORIGINAIS – COMPOSIÇÃO


7 orixás da vibrações virginais

ORIXALÁ YEMANJÁ YORI XANGÔ

YORIMÁ OXOSSI OGUM

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O AUMBANDAM

O que está em cima é igual ao que está em baixo Sinal magístico das 7 Vibrações originais na Sinal magístico de Exu – o Grande Triangulo da forma. Caboclo – Preto velho
Lei de Pemba arcano Criança

Fim....
Pesquisa e Organização: Ana Luzia da Silva de Paula
Proibida qualquer reprodução em parte ou total sem autorização da organizadora.
Goiânia, 12 de Setembro de 2018

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