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Unidade Didática 02

Requisitos do Local
de Instalação do
SFCR
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II
ÍNDICE

1 INSPEÇÃO TÉCNICA DE LOCAL DE INSTALAÇÃO DE SFCR ..................................................1

1.1 ACESSOS À EDIFICAÇÃO E LOCAL DE OBRA ..............................................................................1


1.1.1 MAPA DE SITUAÇÃO E COORDENADAS GEOGRÁFICAS .................................................................... 1
1.1.2 ACESSO AO LOCAL DE OBRA ...................................................................................................... 2

2 ANÁLISE DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DO ARRANJO FOTOVOLTAICO .................................3

2.1 ESTRUTURA DE FIXAÇÃO PARA SOLO .....................................................................................3


2.2 ESTRUTURAS DE FIXAÇÃO PARA COBERTURA LIVRE....................................................................5
2.3 ESPAÇO FRONTAL TOTAL OCUPADO POR MESAS ......................................................................6
2.3.1 LARGURA DA MESA ................................................................................................................. 6
2.3.2 INCLINAÇÃO DA MESA .............................................................................................................. 6
2.3.3 ALTURA SOLAR MÍNIMA – SOLSTÍCIO DE INVERNO ........................................................................ 7
2.3.4 ALTURA DA MESA .................................................................................................................... 7
2.4 DISTÂNCIA ENTRE FILEIRAS DE MESAS....................................................................................8
2.4.1 DISTÂNCIA ENTRE EXTREMOS DA MESA EM PROJEÇÃO NO SOLO ..................................................... 8

3 ESTRUTURA DE FIXAÇÃO PARA COBERTURAS INCLINADAS ..............................................9

3.1 ESTRUTURAS DE FIXAÇÃO DE MÓDULOS FOTOVOLTAICOS EM TELHADOS CERÂMICOS........................9

4 ANALISE DE LOCAL DE INSTALAÇÃO DE INVERSORES ..................................................... 14

4.1 CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DO INVERSOR ............................................................................ 14

5 ANÁLISE DO SISTEMA ELÉTRICO DA UNIDADE CONSUMIDORA ...................................... 15

5.1 CARGA MÁXIMA DA UNIDADE CONSUMIDORA ...................................................................... 16

6 BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................. 17

III
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IV
Design de SFCR – microgeração

Objetivo
Este documento trata dos requisitos do local proposto para a instalação de um sistema fo-
tovoltaico conectado à rede para microgeração distribuída. Durante a inspeção técnica ao possí-
vel local de instalação do SFCR, deve-se atentar para as necessidades aqui descritas.

1 Inspeção Técnica de Local de Instalação de SFCR


Nas duas Unidades Didáticas anteriores, verificamos os estágios iniciais de projeto de um
SFCR, com o estudo das necessidades e motivações do cliente, definição de uma “dimensão pre-
liminar” para o projeto, análise das características técnicas dos componentes previamente seleci-
onados para o projeto, e o ajuste dos valores preliminarmente calculados.
Analisaremos, agora, as condições físicas do local de instalação do projeto, e as condi-
ções do sistema elétrico da unidade consumidora; fatores que determinarão o projeto final do
SFCR. A “Inspeção Técnica do Local de Instalação do SFCR” se dará mediante as seguintes
atividades básicas:
1 – Análise de acessos à edificação e local de obra: onde se verifica a possibilidade de
transporte de materiais até o edifício que receberá o SFCR, e o local onde serão instalados os
módulos fotovoltaico, averiguando as possibilidades de transporte vertical, se for o caso.
2 – Análise do local de instalação do arranjo fotovoltaico: quando se verifica as possi-
bilidades de instalação do arranjo fotovoltaico, bem como o tipo de estrutura de fixação a ser
utilizada.
3 – Análise do local a sala técnica: onde serão instalados os inversores e os quadros de
comando, que preferencialmente será uma área abrigada com capacidade de boa ventilação.
4 – Análise do sistema elétrico da unidade consumidora: com especial atenção ao ra-
mal de entrada e sua capacidade máxima, que é um dos limitadores da potência máxima do sis-
tema de geração própria.

1.1 Acessos à Edificação e Local de Obra

É importante se ter, desde o princípio, a “situação da unidade consumidora” dentro da


área, urbana ou rural, que esta ocupa. Isto porque, quando da “Solicitação de Acesso Formal à
Rede”, deve-se fornecer, à distribuidora local, as coordenadas geográficas (latitude e longitude)
da unidade consumidora que terá sistema de geração próprio para compensação de energia. Em-
bora poucas distribuidoras exijam essa informação atualmente, o número vem aumentando; e de
qualquer forma isso é um aspecto que demonstra grande profissionalismo por parte do projetista.
1.1.1 Mapa de Situação e Coordenadas Geográficas
Se no passado era deveras complicado gerar um “mapa de situação”, hoje em dia, com as
facilidades da informática e internet, é relativamente simples obter um mapa do local onde se
encontra uma edificação, principalmente se esta é de zona urbana. Pode-se, simplesmente, obter
uma “captura de tela” de mapa do Google.com, com posterior inserção de qualquer informação
que se faça necessária, como a delimitação da área do lote e ocupação da edificação onde está a
unidade consumidora.

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Figura 1 – Exemplo de Mapa de situação - Sede da BlueSol em 2015 - Fonte: Google.com

Na mesma fonte (www.google.com.br/maps/) é possível se obter as informações de coor-


denadas geográficas da localidade (latitude e longitude), que também devem fazer parte da seção
de identificação e localização da unidade consumidora. Algumas distribuidoras pedem, em suas
normas e acesso à rede para micro e minigeração, informações sobre temperaturas médias e hu-
midade do ar, da localidade, que são utilizadas para análise de dimensionamento de condutores,
proteção e seccionamento (embora seja muito pouco provável que essa informação seja efetiva-
mente avaliada).
1.1.2 Acesso ao Local de Obra
Apesar de essas informações serem facilmente obtidas na internet, é importante que se-
jam “confrontadas com a realidade”, principalmente no tocante à possibilidade de acesso de veí-
culo de carga que transportará os materiais e equipamentos que comporão o SFCR. É muito co-
mum a impossibilidade de se aproximar totalmente do local de obra, principalmente em períme-
tro urbano; já tivemos casos de SFCR’s que foram instalados em edifícios, onde o transporte de
materiais se deu por “força humana”; principalmente o transporte dos módulos fotovoltaicos, que
foi feito unitariamente (um a um), devido aos limites de ocupação e carga dos elevadores.

Figura 2 - SFCR para P&D instalado na cobertura de edifício no centro de São Paulo - Fonte: Ronilson di Sou-
za/BlueSol

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Deve-se, então, prever as necessidades de transporte alternativo, caso não seja possível
entregar os equipamentos diretamente no local da obra, incluído qualquer necessidade de “abrigo
temporário” para os equipamentos, muitos deles com necessidades especiais de armazenamento,
como é o caso dos inversores interativos. Essas “necessidades especiais” são sempre descritas
em seus manuais de instalação, que podem ser obtidos diretamente dos sites dos seus fabricantes.

2 Análise do Local de Instalação do Arranjo Fotovoltaico


Um arranjo fotovoltaico pode ser instalado no solo ou na cobertura de uma edificação,
mediante uso de estruturas de fixação de tipo padrão (produzidas em série) ou feitas sob medida,
conforme as condições abaixo:
1 – Instalação em Solo: feita em campo aberto, com o uso de estruturas de fixação que,
primeiro, fornecem elevação em relação ao solo e, posteriormente, local propício para a fixação
dos módulos fotovoltaicos, geralmente em trilhos (perfis de alumínio), sobre os quais os módulos
são apresilhados, através de “grampos” próprios para as bordas e ‘entremeio’ das estruturas de
alumínio dos módulos.
2 – Instalação em Cobertura Livre: feita geralmente em lajes, ou grandes “telhados in-
dustriais”, que permitem a utilização de estruturas que inclinam o painel fotovoltaico para a in-
clinação ideal (calculada). Como na situação acima, o fator de ocupação não pode ser de 100%,
devido à estrutura para inclinação, geralmente dispostas em formas de “mesas” (vide 2.1) que
farão sombras umas sobre as outras, caso não se tenha uma distância adequada.
3 – Instalação em Cobertura Inclinada: feita em telhados, com estrutura de superposi-
ção ou integração arquitetônica, que segue a inclinação e orientação da “água de telhado” em que
serão fixados. Esse tipo de instalação costuma ter as vantagens de maior fator de utilização (pois
é possível 100% de cobertura da área) e menor preço, pois as bases para os trilhos de fixação de
módulos são menores, projetadas para o aproveitamento da estrutura já existente no telhado, con-
sumido, portanto, menos material para sua construção e instalação.

2.1 Estrutura de Fixação para Solo

As estruturas de fixação de módulos fotovoltaicos para uso em solo, na maioria das


vezes, compõem a estrutura chamada de “mesa”, que é nome dado a cada conjunto contíguo de
módulos fotovoltaicos sobre a mesma base de fixação, com geralmente dois ou quatro pontos de
apoio, e capacidade para comportar de 4 a até mais de 30 módulos fotovoltaicos.

Figura 3 - Modelo de "mesa" de módulos fotovoltaicos do tipo "monotrave" - com dois pontos de apoio - Fonte: fabri-
cante Thesan
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Esse tipo de estrutura de fixação comporta quantidade definida de módulos fotovoltaicos


de tamanhos mínimos e máximos também definidos (conforme seus manuais de instalação ou
datasheets), e são utilizados quando é grande a quantidade de módulos fotovoltaicos de uma
planta, o que requer grande espaço para a sua instalação, sendo o cenário típico das “usinas fo-
tovoltaicas” de porte médio ‘pra cima’.
A escolha do tipo de “base de fixação” é feita pela análise de solo do local selecionado
para a usina fotovoltaica: quando a composição do solo não permite a perfuração em profundi-
dade adequada para a correta fixação segura das bases do tipo poste (vide Figura 3), ou quando
esta perfuração for mais cara que a alternativa, é comum a seleção de estrutura com base de fixa-
ção feita de concreto; que pode ser do tipo “sapata-corrida” (vide Figura 5) ou “multi-bases”
(geralmente quatro blocos de concreto enterrados em solo a pouca profundidade), conforme a
imagem abaixo.

Figura 4 - Mesa para módulos fotovoltaico com fixação tipo "multi-bases" do fabricante Madremax - Fonte: Ronilson
di Souza/BlueSol

Os custos de obras civis para a instalação da estrutura de fixação devem ser considerados,
quando da escolha do fornecedor/tipo da estrutura. Também devem ser consideradas as cargas de
vento atuantes sobre as “mesas”, e a possibilidade de movimentação dessas. É por esse motivo
que as grandes obras contam a “Responsabilidade Técnica” de engenheiros civis e/ou mecânicos.

Figura 5 - Mesa com fixação tipo "sapata-corrida" - Fonte: Fabricante Schletter

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2.2 Estruturas de fixação para Cobertura Livre

As “coberturas livres” do tipo “não inclinadas”, como é o caso das lajes, permitem tanto a
fixação de mesas do tipo “sapata-corrida”, quanto das estruturas de fixação do tipo “autobalas-
trado”, nas quais não se fixa realmente as ferragens mediante parafusos; esse tipo de estrutura é
projetada para se “auto-fixar” ao local de instalação, inclusive pela ação de forças de vento, que
em vez de mover a estrutura, na verdade fixará no local, devido à disposição aerodinâmica dos
módulos fotovoltaicos.

Figura 6 - Estrutura de fixação do tipo "auto-balastrado" - Fonte: fabricante Thesan

Para evitar a “movimentação no sentido lateral”, geralmente se utiliza um sistema de con-


trapesos, que na maioria da vezes é composto por uma quantidade de “tijolos de concreto”, com
quantidade indicada pelo fabricante (em seus manuais de instalação) de acordo às velocidades de
vento médias do local.
As estruturas “auto-balastradas” evitam os furos de fixação (geralmente com parafusos do tipo
“Split-bolt”) necessárias às estruturas comuns, como a mostrada na figura abaixo.

Figura 7 - Estrutura para módulos fotovoltaicos com fixação via parafuso para uso em lajes - Fonte: fabricante The-
san®

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2.3 Espaço Frontal Total Ocupado por Mesas

Quando se utiliza estruturas de fixação que inclinam os módulos fotovoltaicos em relação


ao plano em que estão instalados (geralmente o plano horizontal), deve-se respeitar uma distân-
cia mínima entre as “fileiras de mesas”, de maneira que as posteriores não façam sombra sobre
as anteriores, em qualquer dia do ano, pelo menos nos momentos de maior geração do dia, que se
dão ao “meio-dia solar” e horas próximas. É possível calcular a distância mínima entre “fileiras
de mesas” através das equações abaixo:

Dm = l * (
𝐬𝐢𝐧 𝛃
)
𝐭𝐚𝐧𝐠 𝐡𝟎 + 𝐜𝐨𝐬 𝛃

Onde:

Dm = distância frontal ocupada por fileiras de mesas – em metros

l = largura da “mesa”, desconsiderando as “bases niveladoras” – em metros


β = seno do ângulo de inclinação da “mesa” – em graus

h0 = ângulo mínimo de altura solar – em graus

2.3.1 Largura Da Mesa


A “largura da mesa”, na equação acima, diz respeito à largura total, tomada da base do
módulo mais baixo até o topo do módulo mais alto da mesa.

Figura 8 - Mesa com largura de 4,95 m, formada por 33 módulos dispostos em 3 linhas horizontais com 11 módulos -
Fonte: Ronilson di Souza/BlueSol

2.3.2 Inclinação da Mesa


Em relação à inclinação frente ao plano horizontal, para as mesas, que são instaladas em
área livre, o que permite a inclinação à escolha do projetista, procura-se sempre a inclinação (β)
ideal; aquela que proporciona melhor rendimento anual de captação de radiação solar. Essa in-
clinação ideal varia de acordo com a metodologia de análise de radiação solar para planos incli-
nados que se utiliza, mas, na maioria das vezes, a equação abaixo, chega aos melhores valores:

𝜷 = 𝟑, 𝟕 + (𝟎, 𝟔𝟗 ∗ 𝝋)

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Onde:

β = inclinação ideal para o painel fotovoltaico – em graus

3,7 e 0,69 = constantes de cálculo

φ = latitude do local de instalação – em graus

2.3.3 Altura Solar Mínima – Solstício de Inverno


O valor do “ângulo mínimo da altura solar” (h0) para a localidade é dado pela equação abaixo:

𝒉𝟎 = (𝟗𝟎° − 𝟐𝟑, 𝟓°) − 𝝋


Onde:

h0 = ângulo mínimo de altura solar – em graus

90° = máxima altura solar (sol a pino – ângulo zenital = 0°) – em graus

23,5° = declinação solar máxima, no solstício de inverno – em graus

φ = latitude do local de instalação (sem considerar sinal negativo) – em graus

2.3.4 Altura da Mesa


A mesa de módulos fotovoltaicos tem a “altura relativa”, que é a elevação da sua parte traseira
em relação à parte frontal, dada pela seguinte equação:

Z = l * sen β

Onde:

Z = altura da mesa – em metros

l = largura da mesa – em metros


β = inclinação da mesa – em graus

A essa altura relativa soma-se a altura das bases de fixação em relação ao solo e se obtém
os valores de altura da parte frontal e da parte traseira. Recomenda-se a altura mínima de 40 cm
para a parte frontal, de forma a permitir a poda de vegetação que cresça à frente das mesas, que
consequentemente causarão sombreamento nas células mais baixas dos módulos da parte frontal
das mesas. Deve-se evitar, nessa poda, o uso de roçadeiras a motor, pois esses equipamentos
“atiram” pedras quando do seu uso, o que é um grande risco para os módulos fotovoltaicos.

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Figura 9 - Troca de módulo fotovoltaico danificado por pedra 'atirada' por roçadeira, na MGD-Ilha Solteira - Fonte:
Ronilson di Souza/BlueSol

2.4 Distância entre Fileiras de Mesas

A distância entre duas fileiras de mesas, mesmo em pequenas plantas de geração onde
não se utilizem veículos para limpeza ou outras tarefas de manutenção, não deve ser inferior ao
valor calculado pela equação abaixo, fração da equação do item 2.3, que considera a sombra das
fileiras posteriores sobre as anteriores:
𝒁
𝒅𝟏 =
𝐭𝐚𝐧 𝒉𝟎
Onde:

d1 = distância mínima entre fileiras de mesas – em metros

Z = altura relativa das mesas (caso sejam niveladas) – em metros

h0 = ângulo mínimo de altura solar – em graus

2.4.1 Distância entre Extremos da Mesa em Projeção no Solo


A distância, no solo, representando a largura da mesa sobre o solo, devido à sua inclina-
ção, costuma ser menor que a sua largura real (Figura 8). A equação abaixo, que também é fra-
ção da equação do item 2.3, permite calcular esse valor:

d2 = l * cos β

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onde:

d2 = distância entre os dois extremos (frontal e traseiro) de uma mesa de módulos fotovoltaicos –
em metros

l = largura da mesa – em metros


β = inclinação da mesa – em graus

A soma de “d1” e “d2” resulta em Dm”. A imagem abaixo relaciona as equações aqui apresenta-
das.

Figura 10 - Relações trigonométricas e as distâncias entre pontos relativos em mesas de módulos fotovoltaicos -
Fonte: Ronilson di Souza

3 Estrutura de Fixação para Coberturas Inclinadas


As estruturas de fixação para coberturas inclinadas são projetadas para aproveitar a estru-
tura-base dos telhados inclinados, se superpondo ou se integrando a essa estrutura. Para cada tipo
de telhado utiliza-se um diferente tipo de “base de fixação” para o aparato de suporte dos módu-
los fotovoltaicos; mas, na maioria das vezes, o “aparato de suporte” é um perfil de alumínio em
formato de trilho (por isso recebe esse nome – em inglês: rail), sobre o qual ‘se deitam’ os mó-
dulos fotovoltaicos, sendo a ele fixados mediante presilhas geralmente feitas do mesmo material
do trilho, que costuma ser feito do mesmo material da moldura dos módulos fotovoltaicos (alu-
mínio), de forma a evitar corrosão galvânica.

3.1 Estruturas de Fixação de Módulos Fotovoltaicos em Telhados Cerâmicos

O telhado cerâmico é aquele coberto com “telhas de barro” de vários tipos, com estrutura
de suporte tradicionalmente feita de madeira (por isso o seu nome: madeiramento), com a estru-
tura básica demonstrada na imagem abaixo:

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Figura 11 - Estrutura básico de telhados cerâmicos - Fonte: Prof. Eng. Roberto Watanabe (www.ebatanaw.com.br)

Para esse tipo de estrutura de madeira, a maioria dos fabricantes de “estrutura de fixação
de módulos fotovoltaicos” oferece um sistema de ganchos de superposição, que são fixados aos
“caibros”, curvando através das telhas, oferecendo local para o a fixação dos trilhos através de
parafusos de material inoxidável.

Figura 12 – Sistema de fixação de módulos para telhados cerâmicos – Fonte: fabricante Thesan

Esse tipo de “estrutura de fixação de módulos” é composto pelos seguintes itens:


1 – Um par de trilhos de alumínio com comprimento entre 1,2 m até 3,8 m. São cha-
mados, em inglês, de “rails”.
2 – Um conjunto de “ganchos de fixação” ao madeiramento, que oferece a base para os
trilhos. Geralmente são entre 2 a 4 bases por trilho, com espaçamento entre 50 cm até 2 m, vari-
ando de acordo às características mecânicas do trilho. São chamados, em inglês, de “hooks”
3 – Dois pares de presilhas de borda para a fixação dos módulos fotovoltaicos, geral-
mente em formato de “Z”. São utilizadas nas bordas dos trilhos (por isso o nome), finalizando a

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fixação mecânica desta “pequena mesa” sobre o telhado. As presilhas de borda são chamadas,
em inglês, de “end-clamps”.
4 – Conjunto de presilhas intermediárias, para a fixação entre módulos fotovoltaicos.
São utilizadas ‘no meio do trilho’ (por isso o nome), e a quantidade de pares de presilhas é igual
à quantidade de módulos fotovoltaicos sobre o par de trilhos menos um (se são cinco módulos
sobre um par de trilhos, o total de presilhas intermediárias deverá ser de 8 unidades – 4 pa-
res). As presilhas intermediárias são geralmente produzidas em formato de “T” ou de “U”, e
são chamadas, em inglês, de “middle-clamps”.

Figura 13 - Estrutura de fixação de módulos fotovoltaicos do fabricante Clenergy - Fonte: site do fabricante
(www.clenergy.com.au/)

Quando a quantidade de módulos fotovoltaicos a serem fixados em um único par de tri-


lhos excede o comprimento máximo deste, pode-se utilizar mais um par de trilhos, que pode ser
fixado ao primeiro criando uma superfície retilínea sobre o telhado (na mesma inclinação que
este). A fixação dos dois pares de trilhos é feita através de um par de “emendas” (item 5 da Figu-
ra 13), feitas do mesmo material do trilho.
As estruturas de fixação de módulos fotovoltaicos para telhados cerâmicos, na sua
grande maioria, não permitem (grandes) ajustes de inclinação (somente alguns poucos graus,
quando é possível a alteração do ponto de fixação do trilho no gancho – de 2° a 5°), pois as es-
truturas de madeira que suportam os telhados não são construídas, em sua grande maioria, para
suportar cargas dinâmicas de vento devido a um “ângulo de ataque” dos módulos fotovoltaicos
em relação ao vento. As estruturas de fixação de módulos para telhados cerâmicos geralmen-
te permitem a altura máxima de 20 cm entre os módulos e as telhas; o que não deve ser aumen-
tado, pois aumentaria a sucção provocada pela força de sustentação que o vento promove sobre
os módulos fotovoltaicos (elevados em relação às telhas, mas rentes à face do telhado). Para evi-
tar essas forças de sucção excessivas, recomenda-se manter uma distância do arranjo fotovoltaico
das borcas da “água do telhado”, conforme Figura 14, que detalha as áreas de maior sucção.

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Figura 14 - Áreas críticas de força de sucção provocada pelo efeito de sustentação relativo à alta velocidade de
vento - Fonte: Ronilson di Souza/BlueSol

Os cantos sofrem mais sucção que as bordas, que por sua vez sofrem mais sucção que o
interior. A mínima distância recomendada das bordas e cantos é de 50 cm; mas pode ser me-
nor, caso a fachada da edificação possua “platibanda”.

3.2 Estruturas de Fixação de Módulos Fotovoltaicos em Telhados de Fibrocimento ou


Metálicos

As estruturas de fixação de módulos fotovoltaicos em telhados de fibrocimento (com


estrutura de madeira) costuma ser as mesmas para telhados cerâmicos, com a diferença da “base
para os trilhos”, que geralmente são compostas por um fixador em formado de “L”, que substitui
os ganchos.

Figura 15 - Estrutura de fixação de módulos fotovoltaicos para telhados de fibrocimento e telhas metálicas do fabri-
cante K2-Systems - Fonte: site do fabricante (www.k2-systems.uk.com)

A Figura 15 exibe os componentes da estrutura de fixação de módulos fotovoltaicos


para telhados de fibrocimento, que também pode ser utilizada em telhas metálicas. São basi-
camente os mesmos componentes utilizados em telhados cerâmicos, com a diferença da base
com parafuso para telhas onduladas (item 2 na Figura 15); os demais componentes são os
mesmos, e muito similares aos de quase todos os outros fabricantes:
1 – Trilho de alumínio para a fixação dos módulos fotovoltaicos;
2 – Base de fixação do trilho, montada sobre parafuso de fixação sobre telhas ondu-
ladas. Esse fabricante disponibiliza diversas versões e tamanhos desse item, aplicáveis a várias
dimensões de telhas.

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3 – Emenda para trilhos com parafuso de porca de fixação;


4 – Presilha de borda para fixação de módulos fotovoltaicos;
5 – Presilha intermediária para fixação dos módulos fotovoltaicos.
Estruturas de Fixação de Módulos Fotovoltaicos em Telhados de “Estrutura Metálica”
Quando a estrutura de sustentação do telhado é composta de vigas e chapas metálicas,
com robustez comprovada, é possível fazer a instalação de estruturas que ajustam o ângulo de
inclinação dos módulos fotovoltaicos, da mesma forma que em coberturas livres (cobertura pla-
nas – lajes), como a exibida no item 2.2, ou algum modelo ajustável, como o exibido na Figura
7.

Figura 16 - Estrutura de fixação de módulos fotovoltaicos para coberturas planas ou telhados de estrutura metálica
do fabricante Clenergy- Fonte: site do fabricante (www.clenergy.com.au)

Entretanto, devido às cargas de vento, distâncias entre mesas, fator de ocupação e custo
da estrutura de fixação, na maioria das vezes são utilizadas estruturas simplificadas, que aco-
modam os módulos fotovoltaicos sobre as telhas (geralmente metálicas) e rente a estas. Alguns
fabricantes possuem sistemas aproveitam rigidez das telhas, através da utilização de “mini-
trilhos” de fixação, instalados somente abaixo dos módulos fotovoltaicos, economizando maté-
ria prima, reduzindo os custos dos componentes.

Figura 17 - Estrutura de fixação de módulos para telhados com estrutura metálica, com material reduzido, do fabri-
cante Thesan - Fonte: site do fabricante (www.thesan.com)
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Apesar de não ser comum, principalmente para os pequenos arranjos fotovoltaicos do-
mésticos, toda e qualquer modificação estrutural em uma edificação deve receber uma “aval téc-
nico” de profissional competente; que para as estruturas de fixação sobre coberturas (principal-
mente quando são instalados arranjos fotovoltaicos de grande porte) é o profissional de nível
superior o médio da engenharia mecânica.

4 Analise de Local de Instalação de Inversores


Ao se averiguar o local onde possivelmente serão instalados os equipamentos de condici-
onamento de potência e controle (inversores interativos e quadros de comando), deve-se
buscar local de fácil acesso a qualquer profissional técnico, tanto para as manutenções regulares
(preventivas ou corretivas), quanto para qualquer eventualidade que requeira o rápido desliga-
mento do SFCR. Contudo, recomenda-se que esse local não seja tão facilmente acessível a pes-
soas leigas aos assuntos relativos às instalações elétricas, por motivos óbvios.
Infelizmente, dentro do ambiente doméstico, a maioria dos locais não atende a esse requi-
sito. Mas entre instalar um ou mais inversores em uma parede de corredor acessível a crianças e
pessoal de limpeza (com seus perigosíssimos baldes de água e panos húmidos), ou um cômodo
reservado com porta, é sempre sugerido o segundo, mesmo que fique mais afastado do quadro
geral de distribuição da unidade consumidora.

4.1 Circuito de Alimentação do Inversor

O mais correto seria dizer “circuito que o inversor alimenta”, para este caso; mas, de
qualquer forma, trata-se do trecho de cabos que interligam o inversor interativo ao quadro geral
da edificação (se este existe, claro). Caso seja necessário implantar esse subcircuito, deve-se
considerar o inversor interativo como sendo uma “carga”, que consumisse potência igual ou
superior à que ele injetará na rede. Em relação aos dispositivos de seccionamento e proteção, o
inversor deve ser considerado uma carga; dimensiona-se o cabeamento e dispositivos de seccio-
namento e proteção considerando a corrente máxima que o inversor é capaz de injetar, seguindo-
se as orientações da norma brasileira para eletrificação em baixa tensão ABNT NBR-5410:2004.
Caso seja instalado mais de um inversor interativo, deve-se ‘montar’ um quadro de co-
mando contendo uma “chave geral” ligada em paralelo a varistores (que protegerão todos os in-
versores de surtos da rede), e para cada inversor será alocado um disjuntor próprio. A maioria
dos fabricantes recomenda disjuntores de “curva B”, mas esse dado deve ser averiguado no
“manual de instalação do inversor interativo”, que fornece, também, o máximo valor de cor-
rente do disjuntor, que vale para o componente individual (ligado a cada inversor), pois o “dis-
juntor geral” do quadro de comando para vários inversores deve ser capaz de suportar a cor-
rente máxima do conjunto de inversores, com “folga” máxima recomentada de 25%. O local de
instalação dos inversores deve possuir espaço, então, para esse quadro de comando.
Em sistemas fotovoltaicos maiores (de minigeração) é comum o uso de transformador ex-
terno, ligado ao quadro de comando de inversores, portanto o local escolhido como “sala téc-
nica” deverá ter área suficiente para comportar esse dispositivo, que costuma ocupar bastante
espaço. Deve-se atentar, também, para o peso desse transformador, e deve-se ter muito cuidado
com a “vibração em baixa frequência” de um transformador em operação (que também faz
barulho, assim como os inversores). Uma “sala técnica” com muitos inversores e um transfor-
mador de acoplamento é muito barulhenta, além de gerar bastante calor, devido às transforma-
ções da potência elétrica. Em sistemas fotovoltaicos de maior porte deve-se considerar opções de
circulação forçada do ar, ou mesmo dispositivos condicionadores de ar; pois se os inversores

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interativos aquecerem além do limite descrito em seu manual de instalação/operação, iniciaram o


processo de “derating” (diminuição da potência injetada devido à temperatura alta), até que a
temperatura volte a níveis aceitáveis.

Figura 18 - Sala de inversores, transformador de acoplamento (127Vca/220Vca-220Vca/380Vca), quadro de coman-


do de inversores (à frente do transformador à direita), e quadro geral do SFCR (à esquerda), da MGD-Ilha Solteira -
Fonte: Ronilson di Souza/BlueSol

Os requisitos de espaçamento entre os inversores interativos são informados pelos fabri-


cantes nos manuais de instalação; por isso é importante conhecer previamente os equipamentos,
fazendo uso desses documentos que são disponibilizados nos sites de seus fabricantes.

5 Análise do Sistema Elétrico da Unidade Consumidora


O ponto mais distante (do local onde se instala o arranjo fotovoltaico) onde se conecta o
inversor interativo à rede é o próprio ramal de entrada da unidade consumidora, o chamado pa-
drão da distribuidora; esse termo incorreto vem das normas que apresentam o padrão de co-
nexão de unidades consumidoras, e determina, em quase 100% das vezes o tipo poste (ou mu-
reta) que deve ser utilizado, que recebe o nome de “poste-padrão”, posteriormente reduzido
para somente “padrão”.
Informações pouco úteis à parte, é na análise do “ramal de entrada” que se tem a defini-
ção da “carga máxima considerada para a unidade consumidora”, pois o dispositivo de sec-
cionamento utilizado no ramal de entrada deve possuir a capacidade máxima que é permitida à
unidade consumidora (geralmente com uma “folga” de 20% a 25%).
Não é possível, neste “Conteúdo Teórico, desta Unidade Didática”, definir quais são os
critérios de avaliação do ramal de entrada da unidade consumidora, pois seria necessário, pri-
meiramente, analisar cada norma de “Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundá-
ria de Distribuição” de cada distribuidora (lembrando que este treinamento tem foco em micro-
geração, onde a conexão à rede pública de distribuição de energia elétrica é feita em baixa ten-
são); existem diferenças notáveis entre as várias normas das várias distribuidoras, mas o profis-
sional da eletricidade deve conhecer as normas da distribuidora da localidade onde trabalha.

Atenção:

CONHEÇA OS REQUISITOS DE CONEXÃO À REDE PARA UNIDA-


DES CONSUMIDORAS DA DISTRIBUIDORA DA LOCALIDADE ONDE
SERÁ INSTALADO O SFCR QUE VOCÊ ESTÁ PROJETANDO

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15
Requisitos do Local de Instalação do SFCR

Se o ramal de entrada da unidade consumidora não estiver de acordo à norma vigente, a


distribuidora recusará a conexão formal à rede do SFCR; por isso a consulta ao site da distri-
buidora para download da norma mais atual (e sua completa leitura) deve preceder a inspeção
técnica do local.

5.1 Carga Máxima da Unidade Consumidora

Em unidades consumidoras residenciais, muito dificilmente tem-se um projeto elétrico


que determine a carga instalada (ou demanda declarada), de forma que, na maioria das vezes,
o profissional da eletricidade deve fazer a “estimativa de carga instala”. A forma tradicional de
se determinar a carga instalada de uma unidade consumidora é pelo “apontamento de todas as
cargas presentes no local”, e posterior aplicação de um fator de utilização. Esses métodos são
demonstrados nas normas de “fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de dis-
tribuição”, que possuem exemplos de como fazer esse avaliação. Sugiro os documentos das dis-
tribuidoras: CEMIG; CPFL; AMPLA. Apesar dessa ser uma tarefa para profissionais eletricistas
de nível superior e médio (engenheiro eletricista ou eletrotécnico), pois são desenvolvidas em
cursos regulamentares de formação desses profissionais, seguindo-se a metodologia apresentada
nas normas das distribuidoras, o estudioso da eletricidade, ou o profissional não habilitado (ele-
tricista) com certeza compreenderá a forma de se realizar esta análise.
Contudo, é possível, de maneira alternativa, determinar a máxima carga de uma unidade
consumidora simplesmente avaliado a potência máxima permitida pelo “disjuntor geral do ra-
mal de entrada” (quando a unidade consumidora o possui, é claro), aplicando uma “folga” de
20% a 25%.

Figura 19 - Disjuntor geral no ramal de entrada com capacidade nominal máxima de 90 A - Fonte: Ronilson di Souza

No exemplo da Figura 19, temos um ramal de entrada trifásico, com disjuntor tripolar
de 90 A, cuja potência máxima pode ser calculada pela equação abaixo:

𝑷𝒐𝒕𝒎𝒂𝒙,𝒓𝒂𝒎𝒂𝒍 = √𝟑 ∗ 𝑽𝒍𝒊𝒏𝒉𝒂 ∗ 𝑰𝒅𝒊𝒔𝒋𝒖𝒏𝒕𝒐𝒓

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Design de SFCR – microgeração

Onde:

Potmax,ramal = estimativa de potência máxima nominal suportada pelo ramal de entrada, equiva-
lente à carga máxima permitida para a unidade consumidora

√𝟑 = constante para cálculo de potência em circuito trifásico, pode ser utilizado o valor de 1,73

Vlinha = tensão de linha, relativa à tensão entre fases do sistema elétrico de baixa tensão

Idisjuntor = valor de correte máxima nominal do disjuntor do ramal de entrada

Aplicando, nesta equação os valores relativos ao ramal de entrada acima, cuja tensão de linha
(tensão entre fases) é 220 Vca (a tensão entre fase e neutro é de 127 Vca, nessa localidade), te-
remos:

𝑷𝒐𝒕𝒎𝒂𝒙,𝒓𝒂𝒎𝒂𝒍 = √𝟑 ∗ 𝟐𝟐𝟎 𝑽𝒄𝒂 ∗ 𝟗𝟎 𝑨 ≅ 𝟑𝟒. 𝟐𝟗𝟒, 𝟔 𝑽𝑨


Ou seja, a potência máxima para aquela unidade consumidora é de 34,3 kVA, o que per-
mite a potência-pico máxima de SFCR de mesmo valor. Contudo, é interessante considerar a
“folga” de 20% sobre esse valor de potência máxima, utilizando o valor de 80% de 34,4 kVA,
correspondente a 27,4 kVA.
Para ramais de entrada monofásicos ou bifásicos a equação é basicamente a mesma,
desconsiderando-se apenas o operador √𝟑, ficando, para circuitos monofásicos:

𝑷𝒐𝒕𝒎𝒂𝒙,𝒓𝒂𝒎𝒂𝒍 = 𝑽𝒇𝒂𝒔𝒆 ∗ 𝑰𝒅𝒊𝒔𝒋𝒖𝒏𝒕𝒐𝒓

Onde:

Vfase = tensão entre fase e neutro

E para circuitos bifásicos:

𝑷𝒐𝒕𝒎𝒂𝒙,𝒓𝒂𝒎𝒂𝒍 = 𝟐 ∗ 𝑽𝒇𝒂𝒔𝒆 ∗ 𝑰𝒅𝒊𝒔𝒋𝒖𝒏𝒕𝒐𝒓

6 Bibliografia
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.—. NBR-11877: Sistemas
Fotovoltaicos. Rio de Janeiro, 1991.
—. NBR-11704: Sistemas Fotovoltaicos – Classificação. Rio de Janeiro, 2008.
—. NBR-10899: Energia Solar Fotovoltaica – Terminologia. Rio de Janeiro, 2006.
—. NBR-11876: Módulos Fotovoltaicos – Especificação. Rio de Janeiro, 2010.

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