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ELÉTRICOS
INDUSTRIAIS
Os projetos surgem:
NORMA DE FORMATAÇÃO PARA PROJETO
Sistema secundário de
distribuição
Elementos de
um Projeto
Industrial
Quadros de
Distribuição (QGF,
CCM, QDL):
Elementos de um Projeto Industrial
1. Planta de situação
Tem a finalidade de situar a obra no contexto urbano.
Elementos de um Projeto Industrial
4. Planta de detalhes
Todas as particularidades do projeto de arquitetura que venham a contribuir na
definição do projeto elétrico
Vistas e corte do galpão industrial
Detalhes de colunas e vigas de concreto
Detalhes de montagem de certas máquinas de grandes dimensões
Elementos de um Projeto Industrial
5. Planos de expansão
O projetista, na fase de projeto, deve conhecer os planos expansionistas dos
dirigentes da empresa para deixar o sistema preparado para futuro aumento de
carga.
Questionamentos às
partes interessadas Escute com
para co nhecer suas Nunca confie 100%
atenção, registre e
necessidades, nas informações que
pesquise a fonte da
procedimentos e forem passadas sem a
expectativas com
informação para
presença de um
relação ao projeto; documento técnico; confirmar aquele
dado;
680
𝐹𝐹𝐹𝐹 = = 0,453 = 45,3%
1500
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS
Onde:.
= consumo de energia elétrica durante o espaço de tempo considerado, kWh;
350
𝐹𝐹𝑐𝑐𝑑𝑑 = = 0, 51 = 51,0%
680
232.800
𝐹𝐹𝑐𝑐𝑐𝑐 =
730 ∗ 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
232.800
𝐹𝐹𝑐𝑐𝑐𝑐 = = 0, 47 = 47,0%
730 ∗ 680
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS
Onde:
Fu – Fator de utilização;
𝑷𝑷𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝐅𝐅𝐅𝐅 ∗ 𝐏𝐏𝐏𝐏 𝑃𝑃𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 – Potência média absorvida pelo equipamento (kW ou
kVA);
Pn – Potência nominal do equipamento (kW ou kVA).
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS
Fator de utilização
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS
FATOR DE UTILIZAÇÃO (Fu)
Assim como os fatores de demanda e de utilização, o fator de serviço deve ser utilizado no estudo
de cargas para determinar a demanda de potência da instalação e possibilitar o dimensionamento
adequado dos equipamentos elétricos.
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS
CÁLCULO DA DEMANDA DE POTÊNCIA
O primeiro passo para realizar o cálculo da demanda de potência é
o levantamento das cargas elétricas, verificando como será o
processo de funcionamento das instalações industriais e
administrativas.
exemplos de cargas elétricas industriais típicas que devem ser levantadas para
realizar os cálculos de demanda:
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS
O projetista deve levar em consideração a segurança dos usu ários e dos equipamentos, os
critérios internos da instalação onde serão aplicados, o custo-benefício e alguns critérios
definidos pela norma da ABNT NBR 5410.
CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Onde:
In – Corrente nominal (A); Fa – Fator de agrupamento;
Ft – Fator de correção de temperatura;
Fr – Fator de resistividade térmica do solo; Fs – Fator de sobrecarga;
Idim – Corrente de dimensionamento (A).
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Os itens que compõem a equação anterior podem ser definidos na seguinte forma:
Os itens que compõem a equação anterior podem ser definidos na seguinte forma:
e) Fator de sobrecarga: deve ser aplicado para cargas que podem operar de forma contínua
em sobrecarga, por exemplo, motores e transformadores com fator de serviço superior à
unidade;
Calculados a partir do ponto de entrega. Nos demais casos de ponto de entrega com
5% fornecimento em tensão secundária de distribuição.
• EXEMPLO:
• Um circuito de alimentação em 220 V de uma carga em uma indústria, com
transformador próprio alimentado pela concessionária, poderá ter uma queda de
tensão admissível de 15,4 V (7% de 220 V). Isso significa que a tensão nos terminais da
carga pode ser, no mínimo, 204,6 V.
OUTROS CRITÉRIOS
• A norma da ABNT NBR 5410 define como #2,5 mm2 a seção mínima para condutores de circuitos
de força e #1,5 mm2 a seção para circuitos de iluminação. Algumas indústrias são mais rigorosas
do que a ABNT NBR 5410, estabelecendo limites mínimos de #2,5 mm2 para circuitos de
iluminação e #4,0 mm2 para circuitos de força.
CUSTO-BENEFÍCIO
• Um condutor com isolação em PVC pode ser mais barato do que um condutor
com isolação em EPR, mas ele possui uma capacidade de condução de corrente
inferior.
• Em algumas situações é possível optar por um condutor com isolação em EPR com
seção nominal inferior ao de PVC, pois sua capacidade de corrente atende às
condições de instalação.
#Leiam a ABNT NBR 15920
DIMENSIONAMENTO DE DISPOSITIVOS
DE PROTEçÃO
Os dispositivos de proteção visam garantir a
segurança dos usuários, condutores e equipamentos
das instalações elétricas, protegendo contra
sobrecarga e curto-circuito.
O DIMENSIONAMENTO DO FUSÍVEL
O DIMENSIONAMENTO DO FUSÍVEL
Verificar a corrente de projeto do circuito
• O fusível deve permitir a condução da corrente nominal do circuito, podendo ser acrescida de um fator de
projeto.
• Normalmente é adotado um fator de 1,2 (20% acima da corrente nominal), mas essa prática não é
obrigatória.
A corrente nominal do fusível (If) deve atender à expressão
Onde:
In – Corrente nominal do circuito;
If – Corrente nominal do fusível;
Fp – Fator de projeto.
DIMENSIONAMENTO DE DISPOSITIVOS
DE PROTEçÃO
O DIMENSIONAMENTO DO FUSÍVEL
• pois a corrente nominal do fusível (If) deve ser inferior à capacidade de condução de
corrente dos condutores do circuito (Iz).
Onde:
If – Corrente nominal do fusível;
Iz – Capacidade de condução de corrente dos condutores do circuito.
DIMENSIONAMENTO DE DISPOSITIVOS
DE PROTEçÃO
O DIMENSIONAMENTO DO FUSÍVEL
• Os valores de I2 e tc são definidos pela tabela seguinte, conforme a norma da ABNT NBR IEC
60269-1
DIMENSIONAMENTO DE DISPOSITIVOS
DE PROTEçÃO
O DIMENSIONAMENTO DO FUSÍVEL
• Verifica-se que é aceitável uma sobrecarga
de 60% da corrente nominal do fusível por
um período de até 1 hora para fusíveis
inferiores ou iguais a 63 A, por exemplo.
Onde:
If – Corrente nominal do fusível;
Iz – Capacidade de condução de corrente dos condutores
do circuito;
I2 – Corrente convencional de fusão do fusível.
DIMENSIONAMENTO DE DISPOSITIVOS
DE PROTEçÃO
O DIMENSIONAMENTO DO FUSÍVEL
Exemplo: Vamos dimensionar um fusível para um motor de acordo com os dados a seguir:
P = 5,5 kW / V = 220 V / In = 19,1 A / Ip/In = 8,0 / tp = 3 s;
Condutor: 6,0 mm2 (EPR) / Iz = 48 A;
Onde:
P – Potência;
V – Tensão nominal;
tp - Tempo de partida do motor.
Verificando a corrente e o tempo de partida:
Ip = In × (Ip/In) = 19,1 × 8,0 = 152,8 A @ 3s
O DIMENSIONAMENTO DO
FUSÍVEL
capacidade de If ≤ Iz 35 ≤ 48
condução
corrente convencional de
fusão
Tipo Cartucho
Tipo Faca
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTOS
(ELETROCALHAS E ELETRODUTOS)
Definição da maneira de
instalar os condutores
Cabo multipolar em canaleta no
piso com tampa metálica
ATIVIDADE
Neste caso, como a seção do cabo dimensionada pelo critério da ampacidade resultou em
um cabo de 10mm², e a seção mínima para atender o limite de queda de tensão de 10% na
partida é de 11,06mm², deve se alterar o cabo de 10mm2 para 16mm2
CRITÉRIO DA SOBRECARGA
Como o cabo adotado ate o momento e o 16mm2 o critério do curto circuito neste caso esta atendido.
CRITÉRIO DA PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS INDIRETOS
Considerando o disjuntor adotado de 32A e o cabo adotado de 16mm² têm-se
o comprimento máximo do circuito para a proteção contra contatos indiretos ser eficaz é de
391 metros. Como o circuito analisado possui apenas 70m, o critério está atendido.
Condutos x Condutores
• Onde existir mais de um nível de tensão, os circuitos devem ser agrupados em condutos
separados pelo nível de tensão.
• As bandejas deverão ser dispostas de forma que a bandeja com menor nível de tensão seja
instalada
• na parte superior e a bandeja com o maior nível de tensão seja instalada na parte inferior,
espaçadas com distância mínima de 300 mm entre elas. Veja a ilustração na imagem seguinte.
Prescrições para Eletrocalhas
Deve ser assegurado que o esforço de tração dos cabos não deforme
ou rompa os condutores;
• DEFINIÇÕES BÁSICA
1. FONTES DE DANOS
2. TIPOS DE DANOS
3. TIPOS DE PERDAS
4. RISCOS E COMPONENTES DE RISCO
5. COMPOSIÇÃO DOS COMPONENTES DE RISCO
6. SUBDIVIDINDO A ESTRUTURA EM ZONAS (ZS)
• GERENCIAMENTO DE RISCO
SPDA
1. PROCEDIMENTO DE ANÁLISE
2. ESTRUTURA A SER PROTEGIDA E SUAS CARACTERÍSTICAS
3. RISCO TOLERÁVEL (RT)
4. AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE PROTEÇÃO
5. AVALIAÇÃO DO CUSTO DA EFICIÊNCIA DA PROTEÇÃO
6. MEDIDAS DE PROTEÇÃO
Potência
reativa
(kvar)
φ
F.P. = 0,7 indica que apenas 70% da potência aparente corresponde à potência
útil
1
0
4
FATOR DE POTÊNCIA
1
0
5
FATOR DE POTÊNCIA
Triângulo de Potência
1
0
6
FATOR DE POTÊNCIA
Triângulo de Potência
1
0
7
FATOR DE POTÊNCIA
Potência
reativa
(kvar)
φ
• Quanto menor for o ângulo φ, menor será a potência reativa e maior será
o fator de potência.
• quanto mais próximo de 1,0 for o fator de potência, teremos um uso mais
eficiente da energia elétrica.
• A potência ativa (kW) é aquela que efetivamente realiza trabalho e a
potência reativa (kvar) é utilizada para criação dos campos
eletromagnéticos das cargas indutivas, mas não são consumidas pelas
cargas
FATOR DE POTÊNCIA
• Quanto menor for o ângulo φ, menor será a potência reativa e maior será
o fator de potência.
• quanto mais próximo de 1,0 for o fator de potência, teremos um uso mais
eficiente da energia elétrica.
• A potência ativa (kW) é aquela que efetivamente realiza trabalho e a
potência reativa (kvar) é utilizada para criação dos campos
eletromagnéticos das cargas indutivas, mas não são consumidas pelas
cargas
• A potência reativa permanece na rede circulando entre a carga e a
fonte de alimentação elétrica.
FATOR DE POTÊNCIA
As principais causas do excesso de potência reativa e o baixo fator
de potência estão indicados a seguir:
Instalações em Projeto
Ciclo de operação diário, semanal, mensal, anual: determinar o ciclo de operação para cada
conjunto homogêneo de carga e depois compor os vários conjuntos;
1
1
5
Métodos de Cálculo do Fator de Potência
Método dos consumos mensais previstos:
1
1
6
Métodos de Cálculo do Fator de Potência
Lâmpadas
Motores
Período de
Setor Funcionamento
Potência Total F I
Quantidade FP Quantidade
(cv) (cv) (W) (W)
6:00 – 14:00
C 25 15 375 0,75 --- --- ---
16:00 – 24:00
Setor A:
P = 20 x 10 x 0,736 = 147 kW
Q = 147 x tg[acos(0,85)] = 91 kvar
Setor B:
P = 100 x 7,5 x 0,736 = 552 kW
Q = 552 x tg[acos(0,81)] = 399 kvar
Setor C:
P = 25 x 15 x 0,736 = 276 kW
Q = 276 x tg[acos(0,75)] = 243 kvar 10
Métodos de Cálculo do Fator de Potência
Setor D:
P = (30 x 5 + 30 x 25) x 0,736 = 662 kW
Q = {30 x 5 x tg[acos(0,83)] + 30 x 25 x tg[acos(0,85)]} x 0,736 = 416 kvar
Setor E:
P = 15 x 15 x 0,736 = 165 kW
Q = 165,6 x tg[acos(0,73)] = 155 kvar
12
Métodos de Cálculo do Fator de Potência
13
TOTAL 8,2 8,2 8,2 1.239 2.066 2.066 2.066 1.790 2.066 1.404 910 358
Métodos de Cálculo do Fator de Potência
Método dos consumos mensais previstos:
C) Determinação das demandas acumuladas por período
Demanda reativa acumulada em kvar
Horas
Setor
0-2 2-4 4-6 6-8 8-10 10-12 12-14 14-16 16-18 18-20 20-22 22-24
A -- -- -- 91 91 91 91 91 91 91 -- --
TOTAL 1,7 1,7 1,7 905 1.476 1.476 1.476 1.233 1.476 1.060 659 260
14
Métodos de Cálculo do Fator de Potência
D) Cálculo do fator de potência provável: com as informações das tabelas anteriores,
podemos estimar os consumos mensais de energia ativa e reativa e, após isso, calcular o
provável fator de potência mensal.
= 27.979 kWh/dia
Logo:
CkWhmes = 27.979 x 22 = 615.538 kWh/mês
123
Métodos de Cálculo do Fator de Potência
Logo:
124
Métodos de Cálculo do Fator de Potência
Método dos consumos mensais previstos:
FP = 0,81
Métodos de Cálculo do Fator de Potência
Método analítico:
126
Métodos de Cálculo do Fator de Potência
Instalações em operação:
Método dos consumos médios mensais: consiste em utilizar os consumos de energia ativa
e reativa fornecidos na fatura de energia elétrica para calcular o fator de potência.
127
Métodos de Cálculo do Fator de Potência
Instalações em operação:
128
Métodos de Cálculo do Fator de Potência
Instalações em operação:
129
DIMENSIONAMENTO DO BANCO DE
CAPACITORES
• Para dimensionar o
banco de capacitor
adequado, precisamos
calcular qual a potência
reativa requerida pelo
sistema, conforme a
equação seguinte.
DIMENSIONAMENTO DO
BANCO DE
CAPACITORES
Exemplo:
Determinar o banco de
capacitores para obter um
fator de potência de 0,95 em
uma indústria com demanda
de 720,6 kVA e fator de
potência atual de 0,85.
DIMENSIONAMENTO DO BANCO DE
CAPACITORES
• Exemplo:
PAT = FPxPA = 0,85x720,6 = 612,51 KW
P
Para obter um FP de 0,95, o banco de capacitores deverá ter uma potência reativa de 177,63
kvar.