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PROJETOS

ELÉTRICOS
INDUSTRIAIS

Prof. Renato Santos


 Pode ser definido como um trabalho
temporário realizado para desenvolver
um sistema, serviço, empreendimento,
produto ou algo que gere um resultado
específico;
PROJETO
 Osprojetos de instalações elétricas
industriais podem ser desenvolvidos por
técnicos eletrotécnicos (Limitadoem
até 800KVA) e engenheiros eletricistas
trabalhando como projetistas.
PROJETO

 Os projetos surgem:
NORMA DE FORMATAÇÃO PARA PROJETO

A ABNT NBR 10068 (Folha de Desenho - Leiaute e Dimensões)

ABNT NBR 8402 - Execução de caracter para escrita em desenho técnico; -


ABNT NBR 10582 - Apresentação da folha para desenho técnico
Normas recomendadas

 NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa-tensão;


 NBR 14039 – Instalações elétricas de média tensão de 1 a 36 kV;
 ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 – Iluminação de ambientes de trabalho;
 NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;
 NBR 15749 – Malhas de aterramento;
 NBR 5419 – Proteção contra descargas atmosféricas.

*normas técnicas internacionais IEC (International Electrotechnical Commission)


Graus de Proteção
norma IEC60529
Condições de fornecimento de
energia elétrica
Cabe a concessionária local deve forcer
as informações

 Garantia de suprimento da carga, dentro de


condições satisfatórias;
 Tensão nominal do sistema elétrico da região onde
está localizado o empreendimento industrial;
 Tipo de sistema de suprimento: radial, radial com
recurso etc.;
 Restrições do sistema elétrico (se houver) quanto à
capacidade de fornecimento de potência necessária
ao empreendimento;
 Capacidade de curto-circuito atual e futuro do
sistema;• impedância equivalente no ponto de
conexão.

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TIPOS DE PROJETO E SUAS APLICAÇÕES

 Projeto conceitual: São os estudos preliminares, como estudo de viabilidade


técnica e econômica, podendo ser composto de apenas um documento
como uma planta baixa, um relatório, um memorial descritivo ou maquete do
projeto;

 Projeto básico: é um anteprojeto, deve conter elementos suficientes para


delimitar o escopo do empreendimento, obra ou serviço, como: os recursos,
equipamentos e/ou materiais necessários;

 Projeto executivo: conhecido também como projeto de detalhamento, deve


conter todos os elementos necessários para possibilitar a execução do
empreendimento, produto final, obra ou serviço, como o dimensionamento e
especificação dos equipamentos e materiais.
ELABORAÇÃO
DE PROJETO
ETAPAS DE
PROJETO
Localização da
Subestação
Sistema primário de distribuição interna

 Sistema radial simples - fluxo de potência tem um


sentido único da fonte para a carga. Exemplo:
Sistema primário de distribuição interna

 Sistema radial com recurso- fluxo de potência pode


ser fornecido a partir de duas ou mais alimentações Exemplo:
 Circuitos terminais.

Elementos de  Em geral, são aqueles que têm origem nos quadros de


distribuição
um Projeto  - QGF (quadro geral de força) e CCM (centro de comando)
Industrial

Sistema secundário de
distribuição
Elementos de
um Projeto
Industrial

Quadros de
Distribuição (QGF,
CCM, QDL):
Elementos de um Projeto Industrial
1. Planta de situação
Tem a finalidade de situar a obra no contexto urbano.
Elementos de um Projeto Industrial

2. Planta baixa de arquitetura do prédio


Contém toda a área de construção indicando com detalhes divisionais os
ambientes de produção industrial, escritório, dependências em geral

3. Planta baixa com disposição física das máquinas


Contém a projeção aproximada de todas as máquinas, devidamente
posicionada com indicações dos motores e dos locais dos painéis de controle.

4. Planta de detalhes
Todas as particularidades do projeto de arquitetura que venham a contribuir na
definição do projeto elétrico
 Vistas e corte do galpão industrial
 Detalhes de colunas e vigas de concreto
 Detalhes de montagem de certas máquinas de grandes dimensões
Elementos de um Projeto Industrial
5. Planos de expansão
O projetista, na fase de projeto, deve conhecer os planos expansionistas dos
dirigentes da empresa para deixar o sistema preparado para futuro aumento de
carga.

Os projetos de instalação industrial devem considerar

 Flexibilidade – É a capacidade de admitir mudanças na localização das


máquinas sem comprometer seriamente as instalações existentes;

 Acessibilidade – Exprime a facilidade de acesso a todas as máquinas e


equipamento de manobras existentes;

 Confiabilidade – Representa o desempenho do sistema quanto as interrupções


temporárias e permanentes, bem como assegurar a proteção e a integridade
física daqueles que operam.
LEVANTAMENTO DE CAMPO

Visita técnica ao Obter os dados que Conhecer


local onde será não constam nos tecnicamente e
implantado o respectivos cadastrar as
projeto; documentos instalações e os
técnicos; equipamentos;

Questionamentos às
partes interessadas Escute com
para co nhecer suas Nunca confie 100%
atenção, registre e
necessidades, nas informações que
pesquise a fonte da
procedimentos e forem passadas sem a
expectativas com
informação para
presença de um
relação ao projeto; documento técnico; confirmar aquele
dado;

Ter sempre em mãos um


checklist com os dados Registrar através de
técnicos, informações fotos e vídeos da
ou documentos que instalação
devem ser verificados existente.
em campo;
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS

 As principais cargas elétricas na indústria são os


motores e uma das primeiras ações que devem ser
feitas em um projeto elétrico industrial é um estudo
de cargas elétricas;

 O estudo de cargas elétricas é um memorial de


cálculo com o objetivo de fazer um levantamento
de todas as cargas, determinar a demanda de
potência e possibilitar o dimensionamento das
instalações elétricas.
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS

 FATOR DE DEMANDA (Fd)


 É a relação entre a demanda máxima da instalação e a carga total instalada
nela durante um determinado período de tempo, conforme a equação
seguinte.

 Aplicação: Garantir que os condutores, os painéis e os transformadores não


sejam superdimensionados, mas que sejam especificados equipamentos
com custos e capacidades adequadas.
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS

 FATOR DE DEMANDA (FD)


ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS
 FATOR DE DEMANDA (Fd)
 Para um projeto industrial com carga instalada de 1.500 kW, cuja curva de demanda
está indicada na Figura abaixo, determinar o fator de demanda

680
𝐹𝐹𝐹𝐹 = = 0,453 = 45,3%
1500
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS

 FATOR DE CARGA (FC)

 É a relação entre a demanda média e a máxima demanda


registrada na instalação durante um determinado período de
tempo.

Onde:.
= consumo de energia elétrica durante o espaço de tempo considerado, kWh;

= demanda máxima do sistema para o mesmo período, em kW;

= demanda média do período, obtida pela curva de demanda


ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS

 FATOR DE CARGA (FC)

 O fator de carga representa se a energia está sendo utilizada de


forma racional, sem picos de demanda.

 uma instalação com fator de carga alto apresenta as seguintes


características:

 Uso otimizado dos recursos da instalação elétrica;


 Utilização racional da energia consumida pela instalação;
 Redução do valor da demanda de pico.
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS

 FATOR DE CARGA (FC)

 Quando o fator de carga é baixo

 Manter o consumo e reduzir a demanda


 Aplicado em indústrias que apresentam um pico de consumo em certos
horários e tem a flexibilidade de deslocar o horário de operação de
algumas áreas de produção ou equipamentos específicos, mantendo o
mesmo consumo.

 Manter a demanda e aumentar o consumo


 a indústria pode colocar as novas máquinas em operação no período em
que a demanda máxima era baixa, sem precisar investir em novos
equipamentos ou subestações elétricas.
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS
 FATOR DE CARGA (FC)
 Para um projeto industrial com carga instalada de 1.500 kW e um consume de
232.800 kWh, cuja curva de demanda está indicada na Figura abaixo, determinar
o fator de demanda

350
𝐹𝐹𝑐𝑐𝑑𝑑 = = 0, 51 = 51,0%
680

232.800
𝐹𝐹𝑐𝑐𝑐𝑐 =
730 ∗ 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷

232.800
𝐹𝐹𝑐𝑐𝑐𝑐 = = 0, 47 = 47,0%
730 ∗ 680
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS

 FATOR DE PERDA (FP)


 Consiste na relação entre a perda de potência na demanda média e a perda de
potência na demanda máxima, considerando um intervalo de tempo
especificado

𝐹𝐹𝑐𝑐𝑑𝑑 = 0,30 ∗ 0,47 ∗ 0,7 ∗ 0,472 = 0, 29


ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS
 Fator de simultaneidade
 É a relação entre a demanda máxima do grupo de aparelhos pela soma
das demandas individuais dos aparelhos do mesmo grupo em um intervalo
de tempo considerado.
 Resulta da coincidência das demandas máximas de alguns aparelhos do
grupo de carga, em razão da natureza de sua operação.
 A aplicação do fator de simultaneidade em instalações industriais é para
evitar o subdimensionamento de circuitos e equipamentos.
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS
 Fator de simultaneidade
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS
 FATOR DE UTILIZAÇÃO (Fu)

 É o fator que deve ser utilizado para obter a potência média


absorvida pelo equipamento, de acordo com sua aplicação,
através do produto com a potência nominal do mesmo
equipamento.

 A potência média absorvida pelo equipamento pode ser interpretada como


a demanda do equipamento, pois alguns equipamentos utilizam motores com
potência nominal acima da potência necessária para o equipamento
funcionar em condições normais de operação.

Onde:
Fu – Fator de utilização;
𝑷𝑷𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝐅𝐅𝐅𝐅 ∗ 𝐏𝐏𝐏𝐏 𝑃𝑃𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 – Potência média absorvida pelo equipamento (kW ou
kVA);
Pn – Potência nominal do equipamento (kW ou kVA).
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS
 Fator de utilização
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS
 FATOR DE UTILIZAÇÃO (Fu)

 Caso o projetista não tenha tais informações disponíveis, pode-se


utilizar a tabela anterior como referência ou na ausência de um
equipamento similar, considerar o fator de utilização igual à
unidade.
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS

 FATOR DE SERVIÇO (FS)

 É o fator que indica o percentual de carga extra, suportado pelo


motor além da potência nominal, de forma contínua, sob
condições específicas.

 Por exemplo, um motor com fator de serviço igual a 1,15 suporta


de maneira contínua uma sobrecarga de 15% e um motor com
fator de serviço igual a 1,0 não suporta sobrecarga de maneira
contínua.
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS
 FATOR DE SERVIÇO (FS)
 A tabela seguinte apresenta alguns fatores de serviços em função
da potência nominal dos motores.

Assim como os fatores de demanda e de utilização, o fator de serviço deve ser utilizado no estudo
de cargas para determinar a demanda de potência da instalação e possibilitar o dimensionamento
adequado dos equipamentos elétricos.
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS
 CÁLCULO DA DEMANDA DE POTÊNCIA
 O primeiro passo para realizar o cálculo da demanda de potência é
o levantamento das cargas elétricas, verificando como será o
processo de funcionamento das instalações industriais e
administrativas.
 exemplos de cargas elétricas industriais típicas que devem ser levantadas para
realizar os cálculos de demanda:
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS

 CÁLCULO DA DEMANDA DE POTÊNCIA

 As cargas dos processos industriais devem ser verificadas no


fluxograma de engenharia da indústria e na lista de equipamentos
do projeto.

 Enquanto que as cargas dos sistemas específicos devem ser


verificadas junto ao projeto dos referidos sistemas como o projeto
do sistema de combate a incêndio ou ar-condicionado.

 A demanda de potência total da instalação será o somatório das


demandas parciais obtidas com a apli- cação dos respectivos
fatores de projeto.
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS
 EXEMPLO DE CÁLCULO DA DEMANDA DE POTÊNCIA
 O exemplo da tabela seguinte apresenta de forma resumida a
determinação da demanda de potência elétrica para uma instalação
fictícia, de acordo com as cargas listadas na tabela em kVA.
ESTUDO DE CARGAS ELÉTRICAS

 EXEMPLO DE CÁLCULO DA DEMANDA DE POTÊNCIA

A demanda máxima corresponde a 89%


da potência instalada.

Com isso, o painel de distribuição geral, o


transformador geral e os condutores de
alimentação geral, por exemplo, devem
ser dimensionados considerando a
demanda de 322,17 kVA.
Determinação da Demanda de Potência
Determinação da Curva de Carga
Determinação da Tarifa Média de Uma Instalação Industrial
Determinação da Tarifa Média de Uma Instalação Industrial
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

 Condutores são os dispositivos utilizados para conduzir energia


através da cor- rente elétrica. Os condutores são aplicados
em todos os tipos de instalações elétricas, sendo seu papel
desempenhado por fios, cabos, barramentos, cordoalhas e
outros.

 Os condutores mais utilizados nas instalações industriais são os


fios e os cabos de cobre de baixa tensão com isolação de
PVC6, EPR7 ou XLPE8
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

 O projetista deve levar em consideração a segurança dos usu ários e dos equipamentos, os
critérios internos da instalação onde serão aplicados, o custo-benefício e alguns critérios
definidos pela norma da ABNT NBR 5410.
CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE

• É o critério no qual o condutor deve ser capaz de conduzir, no mínimo, a


corrente nominal do circuito, que é a sua principal função.

• São aplicados na corrente nominal


• Fatores de correção relacionados à temperatura ambiente,
• Fator de agrupamento (quantidade de condutores por conduto),
• à resistividade térmica do solo e à sobrecarga que o condutor pode ser
exposto
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE

• A corrente de dimensionamento pode ser calculada com base na seguinte equação:

Onde:
In – Corrente nominal (A); Fa – Fator de agrupamento;
Ft – Fator de correção de temperatura;
Fr – Fator de resistividade térmica do solo; Fs – Fator de sobrecarga;
Idim – Corrente de dimensionamento (A).
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE

 Os itens que compõem a equação anterior podem ser definidos na seguinte forma:

a) Corrente nominal: obtida através da potência elétrica nominal do circuito;

b) Fator de correção de temperatura: definido em função da isolação do condutor


(PVC, EPR ou XLPE) e da temperatura ambiente ou do solo, conforme a tabela 40
da norma da ABNT NBR 5410;

c) Fator de resistividade térmica do solo: definido em função da resistividade térmica


do solo para linhas subterrâneas, conforme a tabela 41 da norma da ABNT NBR
5410;
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE

 Os itens que compõem a equação anterior podem ser definidos na seguinte forma:

d) Fator de agrupamento: definido em função do tipo de instalação e da quantidade de


condutores agrupados no mesmo conduto, conforme as tabelas 42 a 45 da norma da ABNT
NBR 5410;

e) Fator de sobrecarga: deve ser aplicado para cargas que podem operar de forma contínua
em sobrecarga, por exemplo, motores e transformadores com fator de serviço superior à
unidade;

f) Corrente de dimensionamento: a corrente de dimensionamento é o valor obtido ao aplicar os


fatores de correção na corrente nominal. Os condutores devem ter capacidade de
condução de corrente maior ou igual ao valor da corrente de dimensionamento, conforme
as tabelas 36 a 39 da norma da ABNT NBR 5410.
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

QUEDA DE TENSÃO ADMISSÍVEL


• Queda de tensão admissível é o valor máximo aceitável de queda (declínio) da tensão
nominal de um circuito, entre a fonte de alimentação e os terminais da carga.

os limites de queda de tensão estabelecidos pela ABNT NBR 5410.


Queda de tensão Trecho aplicado Comentários

7% Calculados a partir dos terminais secundários No caso de transformador de propriedade da


do transformador MT/BT. unidade consumidora.

Calculados a partir dos terminais secundários


7% do transformador MT/BT da empresa Quando o ponto de entrega for aí localizado.
distribuidora de eletricidade.

Calculados a partir do ponto de entrega. Nos demais casos de ponto de entrega com
5% fornecimento em tensão secundária de distribuição.

Calculados a partir dos terminais de saída do No caso de grupo gerador próprio.


7% gerador.
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

QUEDA DE TENSÃO ADMISSÍVEL

• EXEMPLO:
• Um circuito de alimentação em 220 V de uma carga em uma indústria, com
transformador próprio alimentado pela concessionária, poderá ter uma queda de
tensão admissível de 15,4 V (7% de 220 V). Isso significa que a tensão nos terminais da
carga pode ser, no mínimo, 204,6 V.

• Quedas de tensão maiores que as indicadas anteriormente são permitidas para


equipamentos com corrente de partida elevada, somente no instante de partida e
dentro e dentro dos limites da norma.
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

QUEDA DE TENSÃO ADMISSÍVEL

• A queda de tensão pode ser determinada:


Onde:
• Corrente Alternada
∆ V Máxima queda de tensão (V);
N 3 para sistema trifásico e 2 para sistemas monofásicos;

• Corrente Contínua L Comprimento do circuito (km);


In Corrente nominal (A);
X Reatância do condutor (Ω/km);
R Resistência do condutor (Ω/km);
φ Ângulo do fator de potência da carga.
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
CAPACIDADE DE CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO

• Dimensionados os condutores considerando o quanto de corrente de curto-circuito


o condutor suporta no ponto da instalação.
A corrente de dimensionamento Onde:
pode ser calculada com base na S – Seção do condutor (mm2);
seguinte equação: ICC – Máxima corrente de curto-circuito na instalação (kA);
Te – Tempo de eliminação de defeito ou curto-circuito (s);
Tf – Temperatura máxima de curto-circuito suportada pela isolação do condutor (°C);
- 160°C para cabos de PVC;
- 250°C para cabos de EPR;
Ti – Temperatura máxima admissível pelo condutor em regime normal de operação (°C);
- 70°C para cabos de PVC;
- 90°C para cabos de EPR.
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

OUTROS CRITÉRIOS

• Com base nos três critérios, capacidade de condução de corrente, queda de


tensão e curto-circuito, o condutor já pode ser definido.

SEÇÃO MÍNIMA E MÁXIMA

• A norma da ABNT NBR 5410 define como #2,5 mm2 a seção mínima para condutores de circuitos
de força e #1,5 mm2 a seção para circuitos de iluminação. Algumas indústrias são mais rigorosas
do que a ABNT NBR 5410, estabelecendo limites mínimos de #2,5 mm2 para circuitos de
iluminação e #4,0 mm2 para circuitos de força.

• A instalação e a manutenção de condutores com seções transversais mais significativas são


indesejadas devido ao peso desses condutores e por serem pouco flexíveis. Em função disto,
algumas indústrias limitam o uso desses condutores estabelecendo seções máximas para os
condutores de força, por exemplo, #185 mm2, #240 mm2 ou #300 mm2.
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

CUSTO-BENEFÍCIO

• Um condutor com isolação em PVC pode ser mais barato do que um condutor
com isolação em EPR, mas ele possui uma capacidade de condução de corrente
inferior.
• Em algumas situações é possível optar por um condutor com isolação em EPR com
seção nominal inferior ao de PVC, pois sua capacidade de corrente atende às
condições de instalação.
#Leiam a ABNT NBR 15920
DIMENSIONAMENTO DE DISPOSITIVOS
DE PROTEçÃO
 Os dispositivos de proteção visam garantir a
segurança dos usuários, condutores e equipamentos
das instalações elétricas, protegendo contra
sobrecarga e curto-circuito.

 Na indústria os mais utilizados são os disjuntores, os relés


térmicos e os fusíveis..

 Fusível é um componente elétrico composto por um


corpo em material isolante, que envolve um condutor
constituído de um material que se funde ao conduzir
uma corrente de falta (sobrecarga ou curto--circuito),
abrindo o circuito e interrompendo a condução da
corrente de falta.
Para proteção contra curto-circuito
em semicondutores ou equipamentos
eletrônicos, como retificadores e
DIMENSIONA inversores de frequência, recomenda-
MENTO DE se a utilização dos fusíveis
ultrarrápidos.
DISPOSITIVOS
Para proteção contra sobrecarga e
DE curto-circuito em condutores e
PROTEçÃO aplicações gerais, recomenda-se a
utilização dos fusíveis retardados, que
possuem um tempo de atuação mais
prolongado.
DIMENSIONAMENTO DE DISPOSITIVOS
DE PROTEçÃO

O DIMENSIONAMENTO DO FUSÍVEL

 Verificar a corrente e o tempo de partida do motor

• O fusível dimensionado deve suportar a corrente de partida do motor durante o tempo de


partida. Os valores do tempo de partida e da relação Ip/In são obtidos nos catálogos de
fabricantes de motores.
DIMENSIONAMENTO DE DISPOSITIVOS
DE PROTEçÃO

O DIMENSIONAMENTO DO FUSÍVEL
 Verificar a corrente de projeto do circuito

• O fusível deve permitir a condução da corrente nominal do circuito, podendo ser acrescida de um fator de
projeto.
• Normalmente é adotado um fator de 1,2 (20% acima da corrente nominal), mas essa prática não é
obrigatória.
A corrente nominal do fusível (If) deve atender à expressão
Onde:
In – Corrente nominal do circuito;
If – Corrente nominal do fusível;
Fp – Fator de projeto.
DIMENSIONAMENTO DE DISPOSITIVOS
DE PROTEçÃO

O DIMENSIONAMENTO DO FUSÍVEL

 Verificar a capacidade de condução de corrente do condutor e a corrente convencional de fusão do fusível

• pois a corrente nominal do fusível (If) deve ser inferior à capacidade de condução de
corrente dos condutores do circuito (Iz).

Onde:
If – Corrente nominal do fusível;
Iz – Capacidade de condução de corrente dos condutores do circuito.
DIMENSIONAMENTO DE DISPOSITIVOS
DE PROTEçÃO

O DIMENSIONAMENTO DO FUSÍVEL

• da capacidade de condução de corrente dos condutores do circuito (Iz) é a corrente convencional de


fusão dos fusíveis (I2), que deve ser inferior ou igual à corrente que elevaria a temperatura do
condutor até (praticamente) a temperatura limite de sobrecarga (1,45Iz) durante um tempo, no
máximo, igual ao tempo convencional (tc).

• Os valores de I2 e tc são definidos pela tabela seguinte, conforme a norma da ABNT NBR IEC
60269-1
DIMENSIONAMENTO DE DISPOSITIVOS
DE PROTEçÃO

O DIMENSIONAMENTO DO FUSÍVEL
• Verifica-se que é aceitável uma sobrecarga
de 60% da corrente nominal do fusível por
um período de até 1 hora para fusíveis
inferiores ou iguais a 63 A, por exemplo.

Onde:
If – Corrente nominal do fusível;
Iz – Capacidade de condução de corrente dos condutores
do circuito;
I2 – Corrente convencional de fusão do fusível.
DIMENSIONAMENTO DE DISPOSITIVOS
DE PROTEçÃO

O DIMENSIONAMENTO DO FUSÍVEL

Exemplo: Vamos dimensionar um fusível para um motor de acordo com os dados a seguir:
P = 5,5 kW / V = 220 V / In = 19,1 A / Ip/In = 8,0 / tp = 3 s;
Condutor: 6,0 mm2 (EPR) / Iz = 48 A;
Onde:
P – Potência;
V – Tensão nominal;
tp - Tempo de partida do motor.
Verificando a corrente e o tempo de partida:
Ip = In × (Ip/In) = 19,1 × 8,0 = 152,8 A @ 3s
O DIMENSIONAMENTO DO
FUSÍVEL

Ip = In × (Ip/In) = 19,1 × 8,0 =


152,8 A @ 3s
Verificando a corrente de
projeto do circuito: If ≥ In × Fp =
19,1 × 1,2 = 22,92 A

Como If (35 A) ≥ In x Fp (22,92 A), o


fusível de 35 A também atende a este
critério.

capacidade de If ≤ Iz 35 ≤ 48
condução
corrente convencional de
fusão

I2 ≤ 1,45 × Iz 1,6 × If ≤ 1,45 × Iz


1,6 × 35 ≤ 1,45 × 48 56 ≤ 69,6
Principais tipos de fusíveis existentes em uma
instalação industrial

 Tipo Cartucho

 Tipo Faca
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTOS
(ELETROCALHAS E ELETRODUTOS)

são os elementos destinados à instalação e proteção


mecânica dos condutores elétricos, por exemplo,
eletrodutos, canaletas, perfilados, eletrocalhas, leitos e
outros.

 Normas da ABNT NBR 5410 e a ABNT NBR 14039.


 ABNT NBR 15465 - Sistemas de eletrodutos plásticos para
instalações elétricas de baixa tensão – Requisitos de
desempenho;
 ABNT NBR 5597 - Eletroduto de aço-carbono e acessórios,
com revestimento protetor e rosca NPT – Requisitos;
 ABNT NBR 5598 - Eletroduto de aço-carbono e acessórios,
com revestimento protetor e rosca BSP – Requisitos;
 ABNT NBR IEC 61084 - Sistemas de canaletas e condutos
perfilados para instalações elétricas – Partes 1 e 2.
REQUISITOS GERAIS PARA CONDUTOS

Os condutores vivos de um mesmo circuito devem ser


instalados em um mesmo conduto;

É vedada a instalação isolada de apenas uma fase de um


circuito trifásico em um eletroduto de aço.;

Os condutores de baixa tensão não devem ser instalados


nos mesmos condutos que os condutores de tensão acima
de 1000 V;

Condutos fechados só podem conter condutores de mais


de um circuito no caso dos circuitos de força, comando
e/ou sinalização de um mesmo equipamento.
ATIVIDADE
Calcular melhor local para SE/CM
ATIVIDADE
Dados do sistema a ser projetado

 Pa: Potência de iluminações, tomadas simples e aparelhos de aquecimento – 30 kW;


 M1: Motor de indução monofásico, 3 cv, 127/220 V
 M2: Motor de indução trifásico, 10 cv, 220/380 V;
 M3: Motor de indução trifásico, 10 cv, 220/380 V;
 M4: Motor de indução trifásico, 15 cv, 220/380 V;
 M5: Motor de indução trifásico, 12,5 cv, 220/380 V;
 M6: Motor de indução trifásico, 50 cv, 220/380 V;
 M7: Motor de indução trifásico, 30 cv, 220/380 V;
 M8: Motor de indução trifásico, 40 cv, 220/380 V;
 M9: Motor de indução trifásico, 20 cv, 220/380 V;
 M10: Motor de indução monofásico, 7,5 cv, 220/380 V.
ATIVIDADE
Construir o Gráfica de Carga
ATIVIDADE
Dimensione os cabos para um circuito terminal (fases + terra) de um motor indução
trifásico para um arador de um silo em uma agroindústria:
 Dados:
 Pn = 7,5 CV (Fator de serviço 1)
 cosØ = 0,84 regime
 η=0,92
 Método de instalação - Cabo multipolar em canaleta no piso com tampa metalica.
Considerar que além deste
 ramal alimentador serão instalados mais seis circuitos de forca na canaleta. Utilizar cabos
com isolação em PVC.
 Temperatura ambiente = 30°C
 Distancia: 70m
 cosØ = 0,30 partida
 Tensão alimentação: 220 V
 Quedas de tensão admissíveis: 4% em regime / 10% na partida
 Método de partida = direta (Ip= 6 x In)
 Corrente curto-circuito no condutor: 5 kA
 Tempo de atuacao da protecao: 20 ms
ATIVIDADE
Dimensione os cabos para um circuito terminal (fases + terra) de um motor indução
trifásico para um arador de um silo em uma agroindústria:

Para o dimensionamento dos cabos devem ser seguidos os seguintes critérios:


 Critério da seção mínima
 Critério da capacidade de condução de corrente
 Critério da queda de tensão
 Critério da sobrecarga
 Critério do curto circuito
 Critério da proteção contra contatos indiretos

tabela 47 da NBR 5410


tabela 33 da NBR-5410
tabela 46 da NBR 5410
Tabela 42 da NBR 5410
Tabela 36 da NBR-5410:
ATIVIDADE
 Critério da seção mínima - tabela 47 da NBR 5410
ATIVIDADE
 Critério da capacidade de condução de corrente
tabela 33 da NBR-5410

Definição da maneira de
instalar os condutores
Cabo multipolar em canaleta no
piso com tampa metálica
ATIVIDADE

Calculo da corrente nominal ou corrente de projeto do circuito

PN= 7,5 CV (Fator de serviço 1)


cos Ø = 0,84 em regime
η=0,92
Tensão alimentação: 220 V
ATIVIDADE
Definicao do numero de condutores carregados
tabela 46 da NBR 5410
ATIVIDADE
Fator de correção de agrupamento (FCA):

serão instalados mais seis circuitos de for


na canaleta. Sendo assim serão agrupado
7 circuitos na canaleta e o “B2”, com 3
condutores carregados
ATIVIDADE
Fator de correcao de temperatura (FCT):
30ºC e não é definida a temperatura do solo.
Sendo assim, como as temperaturas estão de
acordo com as temperaturas padrão (30ºC
ambiente e 20ºC do
solo) considera-se o fator de correção de
temperatura igual a 1.

Fator de correção de resistividade térmica do solo (FCRS):

Como não é apresentada uma resistividade térmica do solo


diferente da resistividade de referência então
considera-se o FCRS=1.
ATIVIDADE
Definição da bitola do condutor
o condutor de PVC, 3 condutores carregados e de instalação ”B2”
ATIVIDADE
CRITÉRIO DA QUEDA DE TENSÃO

Comprimento: 70m na partida do motor tem-se o seguinte:


 Corrente de operação: 18,74A
 Tensão de linha: 220V  Comprimento: 70m
 Limite de queda de tensão em operação: 4%  Corrente de partida: 18,74Ax6=112,44A
 Tensão de linha: 220V
em funcionamento normal  Limite de queda de tensão em operação: 10%

Neste caso, como a seção do cabo dimensionada pelo critério da ampacidade resultou em
um cabo de 10mm², e a seção mínima para atender o limite de queda de tensão de 10% na
partida é de 11,06mm², deve se alterar o cabo de 10mm2 para 16mm2
CRITÉRIO DA SOBRECARGA

Condutor adotado até o momento: PVC 16mm²


CRITÉRIO DO CURTO CIRCUITO

Te= Tempo de atuação da proteção: 20 ms


Ics= Corrente curto-circuito no condutor: 5 kA
Tf e Ti são obtidos em função da isolação do cabo
(PVC) e da tabela 30 da NBR 5410.

Como o cabo adotado ate o momento e o 16mm2 o critério do curto circuito neste caso esta atendido.
CRITÉRIO DA PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS INDIRETOS
Considerando o disjuntor adotado de 32A e o cabo adotado de 16mm² têm-se

o comprimento máximo do circuito para a proteção contra contatos indiretos ser eficaz é de
391 metros. Como o circuito analisado possui apenas 70m, o critério está atendido.
Condutos x Condutores

 para um trecho em que serão agrupados dois


circuitos com seções de #2,5 mm2 e mais prudente
utilizar eletrodutos.
 Por outro lado, para uma instalação com 10
circuitos de #25 mm2, 4 circuitos de #50 mm2 e 6
circuitos de #70 mm2, é mais adequado utilizar
leitos, eletrocalhas ou outro conduto que comporte
uma quantidade maior de condutores ao invés de
utilizar vários eletrodutos.
 A escolha adequada do conduto e uma boa
Eletrodutos instalados em suporte metálico
distribuição dos circuitos proporciona uma
instalação mais limpa e facilita a manutenção.
Condutos x Condutores

 Para dimensionar um conduto deve ser considerado nos cálculos o diâmetro


externo nominal dos condutores incluindo a isolação.
DIMENSIONAMENTO DE ELETROCALHAS
 Eletrocalha e um tipo de conduto em forma de “U” ou calha com tampa e com
seção transversal em formato retangular.
 Quando a eletrocalha não tem tampa e também denominada de bandeja.

• Tipos e características de eletrocalhas


As eletrocalhas são fabricadas em
materiais como aço galvanizado, aco
inox, fibra de vidro, dentre outros.
DIMENSIONAMENTO DE ELETROCALHAS

 Tipos e características de eletrocalhas

• As eletrocalhas de aço galvanizado são


recomendadas para instalações comerciais ou
industriais abrigadas ou ao tempo em locais sem
atmosfera corrosiva.
• Para ambientes industriais expostos à corrosão
atmosférica severa, devem ser empregados
condutos e acessórios fabricados com materiais em
alumínio, aço inox ou fibra de vidro
• Uma rede elétrica com eletrocalhas, bandejas e Sistema de bandejamento em area industrial
leitos é denominada de sistema de bandejamento.
DIMENSIONAMENTO DE ELETROCALHAS
 Tipos e características de eletrocalhas

• Onde existir mais de um nível de tensão, os circuitos devem ser agrupados em condutos
separados pelo nível de tensão.
• As bandejas deverão ser dispostas de forma que a bandeja com menor nível de tensão seja
instalada
• na parte superior e a bandeja com o maior nível de tensão seja instalada na parte inferior,
espaçadas com distância mínima de 300 mm entre elas. Veja a ilustração na imagem seguinte.
Prescrições para Eletrocalhas
 Deve ser assegurado que o esforço de tração dos cabos não deforme
ou rompa os condutores;

 Cabos unipolares de um mesmo circuito trifasico devem ser unidos com


abracadeiras em formação triangular;

 Os condutores instalados em eletrocalhas devem ser isolados;

 Os condutores podem ser emendados ao longo das eletrocalhas desde


que sejam devidamente isoladas as partes vivas;
Prescrições para Eletrocalhas
 O percurso do sistema de bandejamento deve evitar a passagem próxima
de equipamentos que apresentem probabilidade de ocorrência de fogo,
como pontos de descarga de bomba;

 Deve ser previsto o aterramento do sistema de bandejamento através do


lançamento de um cabo de cobre nu ao longo de todo o percurso,
conectando a todas as partes do sistema de bandejamento através de
conectores. O cabo devera ser interligado a malha de aterramento nas
extremidades e, no máximo, a cada 50 metros;

 Os cabos devem ser devidamente identificados no inicio, durante e no


final do percurso;
 As eletrocalhas devem ser instaladas em locais de fácil acesso de forma a
permitir uma fácil manutenção.
Roteiro de Dimensionamento de Eletrocalhas

a) Levantamento dos circuitos e condutores;


b) Calcular a seção nominal de cada condutor;
c) Calcular a seção total ocupada pelos condutores;
d) Calcular a seção útil mínima da eletrocalha;
e) Adotar uma eletrocalha conforme tabela;
f) Registrar em memória de cálculo.
Roteiro de Dimensionamento de Eletrocalhas
b) Calcular a seção nominal de cada condutor;
Roteiro de Dimensionamento de Eletrocalhas

c) Calcular a seção total ocupada pelos condutores;

Act = Ac1 + Ac2 + ... + A cn

Ou aplicando um fator de projeto para expansão


Act+r = Act + Fr x Act = Fr x Act
Onde: Act – Área da seção transversal total ocupada por todos os cabos (mm2);
Ac1 – Área da seção transversal individual de cada cabo (mm ).
...n 2

Act+r - Area da secao transversal total ocupada por todos os


cabos (mm2) acrescido de um fator de reserva
Fr – Fator de reserva (instalacao futura).
Roteiro de Dimensionamento de Eletrocalhas
d) Calcular a seção útil mínima da eletrocalha;
Roteiro de Dimensionamento de Eletrocalhas

e) Adotar uma eletrocalha conforme tabela;


Com base na altura (H) adotada e na largura (L) mínima calculada, pode ser
determinada a eletrocalha adequada consultando o catalogo dos fabricantes de
eletrocalhas ou as normas da ABNT pertinentes, por exemplo, a NBR IEC 61084
(Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalações eletricas).

f) Registrar em memória de cálculo.


Deve conter informações como as referencias técnicas utilizadas, as premissas
adotadas, características das eletrocalhas utilizadas, resumo dos resultados, etc.
Dimensionamento de Eletrodutos

 Eletroduto é um tipo de conduto fechado com seção transversal em


formato circular muito utilizado em instalações residenciais, comerciais
e industriais.
 Os eletrodutos são mais simples e práticos para instalação do que as
eletrocalhas.
 Para instalações com um volume significativo de cabos, recomenda-
se a instalação de eletrocalhas para acomodação dos condutores
nos trechos principais e o uso de eletrodutos nas derivações a partir
da eletrocalha.
TIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS ELETRODUTOS
 Eletroduto de aço-carbono.
 É recomendável para instalação em áreas industriais, comerciais, para
instalação subterrânea em locais de tráfego de veículos pesados e outros
 Eletroduto rígido de PVC rosqueável
 Não é recomendável para instalações industriais por ter uma baixa
resistência mecânica.
 Eletroduto corrugado de PEAD
 O eletroduto corrugado de polietileno de alta densidade (PEAD) é
recomendável para instalações sub- terrâneas em áreas industriais ou
comerciais.
 Eletroduto de alumínio
 São recomendados para instalações em locais expostos à corrosão
atmosférica severa, por exemplo, instalações litorâneas ou industriais com
atmosfera agressiva.
TIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS ELETRODUTOS
 Eletroduto de aço-carbono.
 É recomendável para instalação em áreas industriais, comerciais, para
instalação subterrânea em locais de tráfego de veículos pesados e outros
 Eletroduto rígido de PVC rosqueável
 Não é recomendável para instalações industriais por ter uma baixa
resistência mecânica.
 Eletroduto corrugado de PEAD
 O eletroduto corrugado de polietileno de alta densidade (PEAD) é
recomendável para instalações sub- terrâneas em áreas industriais ou
comerciais.
 Eletroduto de alumínio
 São recomendados para instalações em locais expostos à corrosão
atmosférica severa, por exemplo, instalações litorâneas ou industriais com
atmosfera agressiva.
PRESCRIÇÕES PARA ELETRODUTOS
 A norma da ABNT NBR 5410 estabelece:

 É vedada a utilização, como eletrodutos, de produtos que não sejam expressamente


fabricados como eletrodutos. Por exemplo, o uso de canos ou mangueiras hidráulicas;

 Em instalação embutida, só podem ser aplicados eletrodutos que suportem os esforços de


defor- mação característicos da técnica construtiva utilizada;

 Os eletrodutos devem ser adequados para suportar as solicitações mecânicas, elétricas,


químicas e térmicas que forem submetidos;

 Os condutores instalados em eletrodutos devem ser isolados. Exceto em aplicações de


eletroduto para proteção mecânica de condutores de aterramento;
PRESCRIÇÕES PARA ELETRODUTOS
 A norma da ABNT NBR 5410 estabelece
 Os trechos retos de eletrodutos sem caixas ou equipamentos interligados não devem
ultrapassar 15m para instalações internas e 30 metros para instalações externas. Com
curvas, o limite é 15m e o de 30m devem ser reduzidos em 3m para cada curva de 90°;
 As caixas de derivação devem ser instaladas em locais de fácil acesso;
 Os condutores não podem ser emendados no interior de eletrodutos. As emendas ou
derivações de- vem ser realizadas no interior de caixas;
 A taxa de ocupação do eletroduto, dada pela razão entre a soma das áreas das seções
transversais dos condutores e a área útil da seção transversal do eletroduto

Número de Taxa máxima de


condutores ocupação
1 53%
2 31%
3 ou 40%
mais
DIMENSIONAMENTO DE PDA

• DEFINIÇÕES BÁSICA

1. FONTES DE DANOS
2. TIPOS DE DANOS
3. TIPOS DE PERDAS
4. RISCOS E COMPONENTES DE RISCO
5. COMPOSIÇÃO DOS COMPONENTES DE RISCO
6. SUBDIVIDINDO A ESTRUTURA EM ZONAS (ZS)

• GERENCIAMENTO DE RISCO

SPDA
1. PROCEDIMENTO DE ANÁLISE
2. ESTRUTURA A SER PROTEGIDA E SUAS CARACTERÍSTICAS
3. RISCO TOLERÁVEL (RT)
4. AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE PROTEÇÃO
5. AVALIAÇÃO DO CUSTO DA EFICIÊNCIA DA PROTEÇÃO
6. MEDIDAS DE PROTEÇÃO

• AVALIAÇÃO DOS COMPONENTES DE RISCO


1. AVALIAÇÃO DO NÚMERO DE EVENTOS PERIGOSOS ANUAIS (NX)
2. AVALIAÇÃO DA PROBABILIDADE DE DANOS (PX)
3. AVALIAÇÃO DA QUANTIDADE DE PERDAS (LX)
4. ESTRUTURAS COM ZONA (ZS) ÚNICA OU MÚLTIPLAS
5. DIVISÃO DAS LINHAS EM SEÇÕES
6. CONSOLIDANDO A AVALIAÇÃO DOS COMPONENTES DE RISCO
• EXEMPLOS
FATOR DE
POTÊNCIA
FATOR DE POTÊNCIA

É a relação entre o componente da potência ativa e o seu


componente total, que é a potência aparente.

Potência
reativa
(kvar)
φ

Potência ativa (kW)


FATOR DE POTÊNCIA
Fator de potência:

É possível quantificar numericamente as


discrepâncias entre a potência aparente e a
potência que resulta em trabalho

P P Vef Ief cosφ


FP = FP = = = cosφ
Pap Pap Vef Ief

F.P. = 0,7 indica que apenas 70% da potência aparente corresponde à potência
útil

1
0
4
FATOR DE POTÊNCIA

Fator de potência indutivo

Fator de potência resistivo

Fator de potência capacitivo

1
0
5
FATOR DE POTÊNCIA
Triângulo de Potência

1
0
6
FATOR DE POTÊNCIA
Triângulo de Potência

1
0
7
FATOR DE POTÊNCIA

Potência
reativa
(kvar)
φ

Potência ativa (kW)

• Quanto menor for o ângulo φ, menor será a potência reativa e maior será
o fator de potência.
• quanto mais próximo de 1,0 for o fator de potência, teremos um uso mais
eficiente da energia elétrica.
• A potência ativa (kW) é aquela que efetivamente realiza trabalho e a
potência reativa (kvar) é utilizada para criação dos campos
eletromagnéticos das cargas indutivas, mas não são consumidas pelas
cargas
FATOR DE POTÊNCIA

• Quanto menor for o ângulo φ, menor será a potência reativa e maior será
o fator de potência.
• quanto mais próximo de 1,0 for o fator de potência, teremos um uso mais
eficiente da energia elétrica.
• A potência ativa (kW) é aquela que efetivamente realiza trabalho e a
potência reativa (kvar) é utilizada para criação dos campos
eletromagnéticos das cargas indutivas, mas não são consumidas pelas
cargas
• A potência reativa permanece na rede circulando entre a carga e a
fonte de alimentação elétrica.
FATOR DE POTÊNCIA
As principais causas do excesso de potência reativa e o baixo fator
de potência estão indicados a seguir:

• Motores de indução trabalhando em vazio por um longo período;


• Transformadores operando em vazio ou com pequenas cargas;
• Transformadores e motores superdimensionados;
• Grande número de motores de pequena potência em operação por
longo período;
• Lâmpadas de descarga (fluorescentes, vapor de mercúrio e vapor de
sódio) supridas por reatores de baixo fator de potência;
• Fornos a arco;
• Máquinas de solda;
• Equipamentos eletrônicos e outros
FATOR DE POTÊNCIA
consequências nas instalações industriaisr:

• Aumento da potência aparente;


• Aumento da corrente que circula pela rede elétrica da unidade
consumidora e da distribuidora;
• Subutilização da capacidade instalada da unidade consumidora e da
distribuidora. Ou seja, redução da capacidade do sistema fornecer
potência ativa;
• Sobrecarga na rede;
• Aumento das perdas elétricas;
• Quedas de tensão;
• Aumento do custo de energia elétrica.
FATOR DE POTÊNCIA
consequências nas instalações industriaisr:

Alguns equipamentos, como motores elétricos, fornos a arco e


transformadores, necessitam de certa quantidade de energia reativa para
operar. Porém, essa energia reativa deve ser monitorada e controlada para
evitar essas consequências negativas para unidade consumidora e para os
demais usuários da rede de distribuição de energia.

A Resolução nº 414/10 - Con- dições Gerais de Fornecimento de Energia


Elétrica - estabeleceu o limite mínimo de 0,92 de fator de potên- cia para
unidade consumidora.
FATOR DE POTÊNCIA
soluções utilizadas para manter o fator de potência dentro de
limites aceitáveis:

• Uma das soluções mais utilizadas para adequar o fator de potência é a


instalação de capacitores.
• O capacitor é um dispositivo formado por duas placas elétricas
condutoras separadas por um material isolante denominado dielétrico.
• O capacitor tem o objetivo de suprir potência reativa (kvar) aos
equipamentos do sistema ao qual está conectado e, desta forma, evitar
que a energia reativa circule entre a carga e a fonte de alimentação.
• Consequentemente teremos mais espaço disponível na rede para fluir a
potência ativa, reduzindo a potência aparente, a corrente elétrica, as
perdas e outras consequências relacionadas ao baixo FP.
FATOR DE POTÊNCIA
soluções utilizadas para manter o fator de potência dentro de
limites aceitáveis:

• A operação do banco de capacitores pode ser fixa, com uma única


potência reativa, ou pode operar automaticamente através de um
controlador de fator de potência que atua em uma faixa de potência
reativa para manter o FP dentro de um limite mínimo e um limite máximo.
Métodos de Cálculo do Fator de Potência

Instalações em Projeto

Neste caso será estimado o fator de potência da instalação e avaliada a necessidade de


métodos de correção. Para tanto, os seguintes itens devem ser levantados:

Carga do projeto: motores, cargas resistivas, fornos, máquinas de solda, iluminação;

Ciclo de operação diário, semanal, mensal, anual: determinar o ciclo de operação para cada
conjunto homogêneo de carga e depois compor os vários conjuntos;

Determinação das demandas ativa e reativa para o ciclo de carga considerado

1
1
5
Métodos de Cálculo do Fator de Potência
 Método dos consumos mensais previstos:

Considerando uma indústria de atividade produtiva bem definida, os consumos de


energia ativa e reativa podem ser determinados com base no ciclo de operação diário
e projetados por 30 dias.

Exemplo 1: considerar uma indústria cujo funcionamento é de 2ª a 6ª feira, entre 6 e


24 horas. Fora desse período, a indústria mantém apenas 10% da sua iluminação
normal. Calcular o fator de potência provável.

 A) Levantamento da carga: conforme próxima tabela

1
1
6
Métodos de Cálculo do Fator de Potência
Lâmpadas
Motores
Período de
Setor Funcionamento
Potência Total F I
Quantidade FP Quantidade
(cv) (cv) (W) (W)

A 20 10 200 0,85 --- --- --- 6:00 – 20:00

B 100 7,5 750 0,81 --- --- --- 6:00 – 22:00

6:00 – 14:00
C 25 15 375 0,75 --- --- ---
16:00 – 24:00

30 5 150 0,83 --- --- ---


D 8:00 – 18:00
30 25 750 0,85 --- --- ---

E 15 15 225 0,73 --- --- --- 8:00 – 20:00

3 125 375 0,74 --- --- --- 6:00 – 20:00


F Operação com meia carga
3 40 120 0,83 --- --- ---

--- --- --- --- 800 65 ---


6:00 – 24:00
De 24:00 – 6:00
I --- --- --- --- 150 40 ---
somente 10% da potência
total
---
--- --- --- --- 130 100
9
Métodos de Cálculo do Fator de Potência

 Método dos consumos mensais previstos:

 B) Determinação das demandas previstas

 Setor A:
 P = 20 x 10 x 0,736 = 147 kW
 Q = 147 x tg[acos(0,85)] = 91 kvar

 Setor B:
 P = 100 x 7,5 x 0,736 = 552 kW
 Q = 552 x tg[acos(0,81)] = 399 kvar

 Setor C:
 P = 25 x 15 x 0,736 = 276 kW
 Q = 276 x tg[acos(0,75)] = 243 kvar 10
Métodos de Cálculo do Fator de Potência

 Método dos consumos mensais previstos:

 B) Determinação das demandas previstas

 Setor D:
 P = (30 x 5 + 30 x 25) x 0,736 = 662 kW
 Q = {30 x 5 x tg[acos(0,83)] + 30 x 25 x tg[acos(0,85)]} x 0,736 = 416 kvar

 Setor E:
 P = 15 x 15 x 0,736 = 165 kW
 Q = 165,6 x tg[acos(0,73)] = 155 kvar

 Setor F: 0,736 x 0,5 = 155 kvar


 P = (3 x 125 + 3 x 40) x 0,736 x 0,5 = 182 kW
 Q = {3 x 125 x tg[acos(0,74)] + 3 x 40 x tg[acos(0,83)]} x 11
Métodos de Cálculo do Fator de Potência
 Método dos consumos mensais previstos:

 B) Determinação das demandas previstas

Setor I: as 800 lâmpadas fluorescentes são conectadas a reatores


com perdas iguais a 11,9 W e fator de potência igual a 0,5. As outras
40 são conectadas a reatores duplos com 24,1 W de perdas e fator
de potência igual a 0,9. Logo:

• P = 800 x (65 + 11,9) + 150 x (40 + 24,1 x 0,5) + 130 x 100 = 82 kW


• Q = 800 x 11,9 x tg[acos(0,5)] + 0,5 x 150 x 24,1 x tg[acos(0,9)]
= 17 kvar

12
Métodos de Cálculo do Fator de Potência

 Método dos consumos mensais previstos:


 C) Determinação das demandas acumuladas por período
Demanda ativa acumulada em kW
Horas
Setor
0-2 2-4 4-6 6-8 8-10 10-12 12-14 14-16 16-18 18-20 20-22 22-24

A -- -- -- 147 147 147 147 147 147 147 -- --

B -- -- -- 552 552 552 552 552 552 552 552 --

C -- -- -- 276 276 276 276 -- 276 276 276 276

D -- -- -- -- 662 662 662 662 662 -- -- --

E -- -- -- -- 165 165 165 165 165 165 -- --

F -- -- -- 182 182 182 182 182 182 182 -- --

I 8,2 8,2 8,2 82 82 82 82 82 82 82 82 82

13
TOTAL 8,2 8,2 8,2 1.239 2.066 2.066 2.066 1.790 2.066 1.404 910 358
Métodos de Cálculo do Fator de Potência
 Método dos consumos mensais previstos:
 C) Determinação das demandas acumuladas por período
Demanda reativa acumulada em kvar
Horas
Setor
0-2 2-4 4-6 6-8 8-10 10-12 12-14 14-16 16-18 18-20 20-22 22-24

A -- -- -- 91 91 91 91 91 91 91 -- --

B -- -- -- 399 399 399 399 399 399 399 399 --

C -- -- -- 243 243 243 243 -- 243 243 243 243

D -- -- -- -- 416 416 416 416 416 -- -- --

E -- -- -- -- 155 155 155 155 155 155 -- --

F -- -- -- 155 155 155 155 155 155 155 -- --

I 1,7 1,7 1,7 17 17 17 17 17 17 17 17 17

TOTAL 1,7 1,7 1,7 905 1.476 1.476 1.476 1.233 1.476 1.060 659 260
14
Métodos de Cálculo do Fator de Potência

 Método dos consumos mensais previstos:

D) Cálculo do fator de potência provável: com as informações das tabelas anteriores,
podemos estimar os consumos mensais de energia ativa e reativa e, após isso, calcular o
provável fator de potência mensal.

 Consumo de energia ativa mensal: considerar 22 dias úteis

 CkWhdia = (8,2 x (1.239 x 2) + (2.066 x 8) + (1.790 x 2) + (1.404 x 2) + (910 x 2) + (358 x 2)

= 27.979 kWh/dia

Logo:
CkWhmes = 27.979 x 22 = 615.538 kWh/mês
123
Métodos de Cálculo do Fator de Potência

 Método dos consumos mensais previstos:

 D) Cálculo do fator de potência provável:

 Cálculo de kvarh mensal:

Ckvarhdia = (1,7 x 6) + (905 x 2) + (1.476 x 8) + (1.233 x 2) +


(1.060 x 2) + (659 x 2) + (260 x 2) = 20.052 kvarh/dia

Logo:

Ckvarhmes = 20.052 x 22 = 441.144 kvarh/mês

124
Métodos de Cálculo do Fator de Potência
 Método dos consumos mensais previstos:

 D) Cálculo do fator de potência provável:

Pelo triângulo de potências, agora relacionando-o à energia


consumida durante um mês, tem-se:
CkWhmes 615.538
FP = =
(CkWhmes )2 + (Ck var hmes )2 615.538 2 + 441.144 2

FP = 0,81
Métodos de Cálculo do Fator de Potência

 Método analítico:

Cada carga é considerada individualmente, calculando-se sua demanda ativa e reativa


considerando o fator de potência nominal.

Em seguida, somam-se todas as demandas ativas e reativas separadamente.

 Aplica-se o triângulo de potências e obtém-se o fator de potência.

Este método é mais utilizado quando se deseja obter o fator de potência em um


determinado ponto do ciclo de carga. Em outras palavras, quando se tem certeza de que
todas as cargas analisadas estejam operando no mesmo instante.

126
Métodos de Cálculo do Fator de Potência
 Instalações em operação:

Método dos consumos médios mensais: consiste em utilizar os consumos de energia ativa
e reativa fornecidos na fatura de energia elétrica para calcular o fator de potência.

oA fim de determinar valores confiáveis, recomenda-se que sejam computadas as contas


de energia elétrica correspondentes a um período maior ou igual a 6 meses.

oSe a instalação apresentar sazonalidade na produção, deve-se considerar este fato,


aumentando-se o período de estudo.

oUma vez determinado o período de estudo, calculam-se as médias aritméticas do


consumo de energia ativa e kvarh para determinar o fator de potência.

127
Métodos de Cálculo do Fator de Potência

 Instalações em operação:

 Método analítico: mesmo procedimento explicado anteriormente

Método das potências medidas: deve-se registrar, utilizando equipamentos


apropriados, as potências ativa e reativa durante períodos significativos e, em seguida,
proceder ao cálculo do fator de potência.

128
Métodos de Cálculo do Fator de Potência

 Instalações em operação:

Pode-se alterar o fator de potência de uma instalação, executando as seguintes


medidas:

o Desligar os motores que estiverem operando em vazio

oQuando a indústria estiver operando em carga leve, manter apenas um


transformador da subestação energizado

oSubstituir os motores superdimensionados por unidades de menor potência

129
DIMENSIONAMENTO DO BANCO DE
CAPACITORES

• Para dimensionar o
banco de capacitor
adequado, precisamos
calcular qual a potência
reativa requerida pelo
sistema, conforme a
equação seguinte.
DIMENSIONAMENTO DO
BANCO DE
CAPACITORES

Exemplo:
Determinar o banco de
capacitores para obter um
fator de potência de 0,95 em
uma indústria com demanda
de 720,6 kVA e fator de
potência atual de 0,85.
DIMENSIONAMENTO DO BANCO DE
CAPACITORES

• Exemplo:
PAT = FPxPA = 0,85x720,6 = 612,51 KW
P

θ1 = cos-1 0,85 = 31,790


θ2 = cos-1 0,95 = 18,190
Qc = PAT ´ (tanϕ1 − tanϕ2) = 612,51 ´ (tan 31,79 − tan 18,19)
Qc = 612,51 ´ (0,62 − 0,33) = 177,63 kvar

Para obter um FP de 0,95, o banco de capacitores deverá ter uma potência reativa de 177,63
kvar.

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