Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ASSU – RN
Setembro/ 2022
JOÃO IGOR DA CRUZ LUIZ
ASSU – RN
Setembro/ 2022
A ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE LAJES/RN: HISTÓRIA, MEMÓRIA E
PATRIMÔNIO
Elaborada por:
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
ASSÚ - RN
Setembro/ 2022
AGRADECIMENTOS
The railways, the locomotives brought with them the economic and technological
advance. The novelty was in the speed of this new means of rapid transport, which
provided efficiency in the flow of production and in the transport of passengers. In
Brazil, railroads began to be built in 1854 on the initiative of Irineu Evangelista de
Souza, the Baron of Mauá, encouraged by the imperial government. In Rio Grande do
Norte, the first railroad built was the Estrada de Ferro Natal-Nova Cruz, inaugurated in
1883, followed by the Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte, inaugurated in
1906, and the Estrada de Ferro, Mossoró-Souza. -PB, opened in 1915. In Lajes the
railway line arrived in 1918. The Lajes railway station is a material and immaterial asset
for its population for having boosted the economy, technology, improvements for the
Municipality, so the residents of Lajes has an appreciation, a patrimonial, affective and
historical relationship with the station. In this sense, this monograph verifies the
importance of the railway station for the residents of Lajes as a memory center,
investigates the history/historical aspects of the Lajes-RN Railway Station, analyzes the
importance of the railway station as a material center and seeks to understand the
importance from the railway station as an affective center for Lajense. Therefore, it is
emphasized that the Monograph is of importance for contributing to the studies related
to the history of the Lajes railway station
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................08
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................39
6 REFERÊNCIAS..........................................................................................................40
7 ANEXO........................................................................................................................42
8 APÊNDICES...............................................................................................................44
8
1 INTRODUÇÃO
O estudo sobre esta temática tem relevância acadêmica pois contribuirá para
fortalecer a produção historiográfica acerca da temática especialmente por trazer a
relação história, memória e patrimônio.
1
VASQUEZ, Pedro Karp. Nos Trilhos do Progresso: a ferrovia no Brasil imperial vista pela fotografia
& Ferrovia e Fotografia no Brasil da Primeira República. Metalivros, São Paulo. 283 p. : doente.
(algumas col) 22x31cm.
Disponívelem:<http://bri.garderobnaya.su/nos_trilhos_do_progresso_a_ferroviano_bras
il_imperial_vista_pela_fotografia_162672-fb2-download.html>Acessado em. 12/ 03/ 2021.
2
QUINTELA, A. C. AS FERROVIAS NO ENSAIO BRASIL, LA GRAN POTENCIA DEL SIGLO
XXI. Revista UFG, Goiânia, v. 13, n. 11, 2017. Disponível em:
https://www.revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/48409. Acesso em: 14 jun. 2022.
10
3
PAULA, Dilma Andrade de. 2000 AS FERROVIAS NO BRASIL: ANÁLISE DO PROCESSO DE
ERRADICAÇÃO DE RAMAIS. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Brasil. 2000. Disponível
em: http://www.docutren.com/historiaferroviaria/Aranjuez2001/pdf/22.pdf. Acesso em 20/06/2022
4
Idem, pág. 2 e 3
11
5
CASTRO, Ana Célia. 1979 AS EMPRESAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL: 1860-1913, RIO DE
JANEIRO. Dissertação (mestrado)-Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e
Ciencias Humanas. Campinas, SP. Disponível em:
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/285789>Acessado em. 12/ 03/ 2021.
6
GOES, Carlos Alberto Varela de. 1993 A EVOLUÇÃO FERROVIÁRIA DO RIO GRANDE DO
NORTE “ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS” (1880-1920). "Monografia apresentada a Di sei
piina Prática de Pesquisa Históricat exigida para obtenção do grau de Bacharel em História".
Disponível em:<http://www.repositoriolabim.cchla.ufrn.br/bitstream/123456789/196/1/A%20EVOLU
%C3%87%C3%83O%20FERROVI%C3%81RIA%20DO%20RIO%20GRANDE%20DO%20NORTE
%20ASPECTOS%20ECON%C3%94MICOS%20E%20SOCIAL%20%201880-1920.pdf. Acesso em:
20/06/2022
7
CASTRO, Ana Célia. 1979 AS EMPRESAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL: 1860-1913, RIO DE
JANEIRO. Dissertação (mestrado)-Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e
Ciencias Humanas. Campinas, SP. Disponível em:
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/285789>Acessado em. 12/ 03/ 2021.
12
grupos seria bem maior a importância do recurso estrangeiro, concentrado nas regiões
do extremo Sul, ou seja, em alta quantidade no extremo Sul.
O capital internacional foi bastante significativo nas linhas férreas dos Estados
do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Dos 490 km construídos até o ano de 1886 na
área capixaba, somente 218 provinham do capital inglês. Eram de capital nacional todas
as 18 ferrovias da área fluminense dessa mesma época. Eram 1.471,541 km construídos
pelos empresários brasileiros totalizados. A importância do recurso estrangeiro, o
britânico principalmente, era relativa nas linhas férreas do Sudeste é relatado pelo
estudo de Andréa Rabello8. A autora diz que não houve recursos da Inglaterra nas linhas
férreas fluminenses até o final do império. A sua fixação contou apenas com a
cooperação do investimento nacional, público ou privado. Entretanto, a tecnologia, a
matéria-prima, o maquinário e o combustível utilizados, vinham de países diferentes,
como a França e os Estados Unidos, e não especificamente da Inglaterra como
presumia-se. Tinha, ainda, as próprias oficinas nacionais para a conservação e até a
criação de vagões para várias empresas.
Segundo Paula:
Com o desenvolvimento da industrialização mais acelerado, após
1945, firmou-se o caminho de uma economia voltada para a produção
e exportação de produtos primários para outra mais voltada para o
mercado interno, tendo na indústria seu carro-chefe. A partir de 1950,
incrementava-se a entrada de maciços investimentos estrangeiros,
principalmente de capital norte-americano. 9
10
PAULA, Dilma Andrade de. 2008 154 ANOS DE FERROVIAS NO BRASIL: PARA ONDE
CAMINHA ESSE TREM? 2008. História Revista, Goiânia, 13, n. p. 45-69, jan./jun. 2008. V – I.
Universidade Federal de Uberlândia. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?
codigo=4852235. Acesso em: 20/06/2022.
11
PAULA, Dilma Andrade de. 2008 154 ANOS DE FERROVIAS NO BRASIL: PARA ONDE
CAMINHA ESSE TREM? 2008. História Revista, Goiânia, 13, n. p. 45-69, jan./jun. 2008. V – I.
Universidade Federal de Uberlândia. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?
codigo=4852235. Acesso em: 20/06/2022.
12
PAULA, Dilma Andrade de. 2008 154 ANOS DE FERROVIAS NO BRASIL: PARA ONDE
CAMINHA ESSE TREM? 2008. História Revista, Goiânia, 13, n. p. 45-69, jan./jun. 2008. V – I.
Universidade Federal de Uberlândia. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?
codigo=4852235. Acesso em: 20/06/2022.
14
O Estado do Rio Grande do Norte possui três ramais ferroviários, são eles Natal
a Nova Cruz, a Sampaio Correia e a de Mossoró a São Francisco. No dia 8 de agosto de
1873 dispôs a Lei Provincial de número 682 que permitiu a Cícero de Pontes e outros
que construíssem uma linha férrea que fizesse a ligação de Natal a Nova Cruz16.
19
GOES, Carlos Alberto Varela de. 1993 A EVOLUÇÃO FERROVIÁRIA DO RIO GRANDE DO
NORTE “ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS” (1880-1920). "Monografia apresentada a Di
sei piina Prática de Pesquisa Históricat exigida para obtenção do grau de Bacharel em História".
Disponívelem:<http://www.repositoriolabim.cchla.ufrn.br/bitstream/123456789/196/1/A
%20EVOLU%C3%87%C3%83O%20FERROVI%C3%81RIA%20DO%20RIO%20GRANDE
%20DO%20NORTE%20ASPECTOS%20ECON%C3%94MICOS%20E%20SOCIAL
%20%201880-1920.pdf. Acesso em: 20/06/2022
20
SANTOS, João Batista dos. 2016, p. 10 Estrada de ferro central do rio grande do norte em taipu-
rn: transformações espaciais e memória. Natal/RN. 2016. Disponível em:<
https://memoria.ifrn.edu.br/handle/1044/951> Acessado em 15/01/2022.
17
21
SANTOS, João Batista dos. 2016 Estrada de ferro central do rio grande do norte em taipu-rn:
transformações espaciais e memória. Natal/RN. 2016. Disponível em:<
https://memoria.ifrn.edu.br/handle/1044/951> Acessado em 15/01/2022.
22
SANTOS, João Batista dos. 2016 Estrada de ferro central do rio grande do norte em taipu-rn:
transformações espaciais e memória. Natal/RN. 2016. Disponível em:<
https://memoria.ifrn.edu.br/handle/1044/951> Acessado em 15/01/2022.
18
23
SANTOS, João Batista dos. 2016, p. 119 Estrada de ferro central do rio grande do norte em taipu-
rn: transformações espaciais e memória. Natal/RN. 2016. Disponível em:<
https://memoria.ifrn.edu.br/handle/1044/951> Acessado em 15/01/2022.
24
MEDEIROS, Gabriel Leopoldino Paulo de; FERREIRA, Ângela Lúcia de Araújo. 2007 AS
ESTAÇÕES DE TREM DO RIO GRANDE DO NORTE: Um estudo sobre a sua implantação no
ambiente urbano e inventário de suas condições atuais 2007. Disponível em:
http://hcurb.ct.ufrn.br/_assets/modules/projetosvinculados/projetovincul ado_48.pdf. Acessado em.
12/03/2021.
19
25
Lajes.rn.gov prefeitura realiza a entrega da estação ferroviária de Lajes. Lajes/RN.
Disponívelem:<https://lajes.rn.gov.br/prefeitura-realiza-a-entrega-a-estacao-f
erroviaria-de-lajes/> acessado em. 12/ 03/ 2021.
26
Lajes.rn.gov prefeitura realiza a entrega da estação ferroviária de Lajes. Lajes/RN.
Disponívelem:<https://lajes.rn.gov.br/prefeitura-realiza-a-entrega-a-estacao-f
erroviaria-de-lajes/> acessado em. 12/ 03/ 2021.
27
Lajes.rn.gov prefeitura realiza a entrega da estação ferroviária de Lajes. Lajes/RN.
Disponívelem:<https://lajes.rn.gov.br/prefeitura-realiza-a-entrega-a-estacao-f
erroviaria-de-lajes/> acessado em. 12/ 03/ 2021.
20
28
Lajes.rn.gov prefeitura realiza a entrega da estação ferroviária de Lajes. Lajes/RN.
Disponívelem:<https://lajes.rn.gov.br/prefeitura-realiza-a-entrega-a-estacao-f
erroviaria-de-lajes/> acessado em. 12/ 03/ 2021.
29
SANTOS, João Batista dos. 2016 Estrada de ferro central do rio grande do norte em taipu-rn:
transformações espaciais e memória. Natal/RN. 2016. Disponível em:<
https://memoria.ifrn.edu.br/handle/1044/951> Acessado em 15/01/2022.
21
30
RODRIGUES, Wagner do Nascimento. 2006 DOS CAMINHOS DE ÁGUA AOS CAMINHOS DE FERRO: A
construção da hegemonia de Natal através das vias de comunicação (1820-1920). Universidade
Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia. Programa de Pós-graduação em Arquitetura e
Urbanismo. Natal/RN. 2006. Dissertação (Mestrado em Conforto no Ambiente Construído; Forma
Urbana e Habitação). Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/12408. Acesso
em 19/06/2022
31
RODRIGUES, Wagner do Nascimento. 2006, p. 208 DOS CAMINHOS DE ÁGUA AOS CAMINHOS DE
FERRO: A construção da hegemonia de Natal através das vias de comunicação (1820-1920).
Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia. Programa de Pós-graduação em
Arquitetura e Urbanismo. Natal/RN. 2006. Dissertação (Mestrado em Conforto no Ambiente
Construído; Forma Urbana e Habitação). Disponível em:
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/12408. Acesso em 19/06/2022
32
PAULA, Dilma Andrade de. 2000 AS FERROVIAS NO BRASIL: ANÁLISE DO PROCESSO DE
ERRADICAÇÃO DE RAMAIS. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Brasil. 2000. Disponível
em: http://www.docutren.com/historiaferroviaria/Aranjuez2001/pdf/22.pdf. Acesso em 20/06/2022
22
tempo de trajeto do ponto de partida ao de chegada, por isso tinha essas festanças, esses
movimentos na chegada do trem na estação.
As linhas férreas e os trens são uns grandes símbolos imponentes, e por onde
passa cativando às pessoas, trazendo e levando mercadorias e pessoas em geral
proporcionando ema relação econômica e afetiva, sendo estes símbolos arquitetônicos e
da identidade cultural das cidades onde as linhas férreas passavam. No Estado do Rio
Grande do Norte podem ser citadas como símbolos arquitetônicos históricos e culturais
as estações da Ribeira inaugurada no ano de 1881 que faz parte da linha férrea de Natal
- Nova Cruz, e a estação da Esplanada Silva Jardim que fica nas Rocas e foi construída
no ano de 1917, e que faz parte da Estrada de Ferro Central do Estado do Rio Grande do
Norte, essas estações ficam em Natal, na capital potiguar. (SANTOS, 2016 Estrada de
ferro central do rio grande do norte em taipu-rn: transformações espaciais e
memória. Natal/RN. 2016.33).
A estação ferroviária da Ribeira é a estação mais antiga, tendo mudanças
arquitetônicas na década de 1950. Entretanto a estação das Rocas tem uma arquitetura
neoclássica. Inusitadamente, a EFCRN nunca usou essa estação como terminal, as
cargas eram realizadas na estação da Ribeira. Já a estação provisória da Ribeira era
utilizada somente para passageiros. A estação de Nísia Floresta - RN tem uma
neoclássica arquitetura do final do século XIX e foi inaugurada em 1881. Já a estação de
Nova Cruz - RN foi inaugurada em 1883, e tinha dois pavimentos, assim sendo, era a
única estação a ter esses dois pavimentos. Era pela estação de Nova Cruz que era feita a
ligação do Estado do Rio Grande do Norte com a Paraíba, seu Estado vizinho. O trecho
de Natal a Ceará-Mirim foi inaugurado no dia 11/06/1906, juntamente com as estações
de Ceará-Mirim e Extremoz, teve ainda a presença do Ilustre Presidente da República
daquele ano, Afonso Pena, que veio ao Estado para prestigiar as inaugurações.
(SANTOS, 2016 Estrada de ferro central do rio grande do norte em taipu-rn:
transformações espaciais e memória. Natal/RN. 2016.34).
33
SANTOS, João Batista dos. 2016 Estrada de ferro central do rio grande do norte em taipu-rn:
transformações espaciais e memória. Natal/RN. 2016. Disponível em:<
https://memoria.ifrn.edu.br/handle/1044/951> Acessado em 15/01/2022.
34
SANTOS, João Batista dos. 2016 Estrada de ferro central do rio grande do norte em taipu-rn:
transformações espaciais e memória. Natal/RN. 2016. Disponível em:<
https://memoria.ifrn.edu.br/handle/1044/951> Acessado em 15/01/2022.
23
Aqui neste tópico vamos apresentar sobre a estação ferroviária como um bem
material e imaterial mostrando essa dualidade como um questionamento sobre a
necessidade de preservar e para isto precisamos compreender o seu significado, que
segundo o dicionário Aurélio, a definição do termo preservação é “ação que visa
garantir a integridade e a perenidade de algo, por exemplo, um bem cultural”.
(DICIONÁRIO AURÉLIO, 1999 São Paulo: Nova Fronteira, 1999. CD. ROM 35).
No entanto, a preservação depende do ato de registrar que
significa guardar informações para as gerações futuras
relacionadas à perpetuação de elementos culturais que não
possuem garantia de permanecer. Cabe salientar que o patrimônio
é composto por uma parcela material e outra imaterial.
(MEDEIROS, 2007, p. 27 AS CIDADES E OS TRILHOS:
RESGATE HISTÓRICO DA IMPLANTAÇÃO DAS
FERROVIAS NO RIO GRANDE DO NORTE E
INVENTÁRIO DE SUAS ESTAÇÕES. Trabalho Final de
Graduação apresentado como requisito para obtenção de grau do
curso de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte. Natal. 2007.36).
35
DICIONÁRIO AURÉLIO. 1999 São Paulo: Nova Fronteira, 1999. CD. ROM
36
MEDEIROS, Gabriel Leopoldino Paulo de. 2007, p. 27 AS CIDADES E OS TRILHOS: RESGATE
HISTÓRICO DA IMPLANTAÇÃO DAS FERROVIAS NO RIO GRANDE DO NORTE E
INVENTÁRIO DE SUAS ESTAÇÕES. Trabalho Final de Graduação apresentado como requisito para
obtenção de grau do curso de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Natal: Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo). 2007. Disponível em:
https://hcurb.ct.ufrn.br/_assets/modules/projetosvinculados/projetovinculado_64.pdf. Acessado em:
20/06/2022
24
37
MEDEIROS, Gabriel Leopoldino Paulo de. 2007, p. 27 AS CIDADES E OS TRILHOS: RESGATE
HISTÓRICO DA IMPLANTAÇÃO DAS FERROVIAS NO RIO GRANDE DO NORTE E
INVENTÁRIO DE SUAS ESTAÇÕES. Trabalho Final de Graduação apresentado como requisito para
obtenção de grau do curso de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Natal. Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo). 2007. Disponível em:
https://hcurb.ct.ufrn.br/_assets/modules/projetosvinculados/projetovinculado_64.pdf. Acessado em:
20/06/2022
38
MEDEIROS, Gabriel Leopoldino Paulo de. 2007, p. 28 AS CIDADES E OS TRILHOS: RESGATE
HISTÓRICO DA IMPLANTAÇÃO DAS FERROVIAS NO RIO GRANDE DO NORTE E
INVENTÁRIO DE SUAS ESTAÇÕES. Trabalho Final de Graduação apresentado como requisito para
obtenção de grau do curso de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Natal. Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo). 2007. Disponível em:
https://hcurb.ct.ufrn.br/_assets/modules/projetosvinculados/projetovinculado_64.pdf. Acessado em:
20/06/2022
25
39
RODRIGUES, Aline Lima. 2015 FRONTEIRA E TERRITÓRIO: CONSIDERAÇÕES
CONCEITUAIS PARA A COMPREENSÃO DA DINÂMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.2015.
Revista Produção Acadêmica com temáticas que envolvam: o Urbano, o Regional, o Agrário e o
Ensino de Geografia. disponívelem:<sistemas.uft.edu.br>index.php>article>Acessado em. 12/ 03/
2021.
40
MEDEIROS, Gabriel Leopoldino Paulo de. 2007, p. 103 AS CIDADES E OS TRILHOS: RESGATE
HISTÓRICO DA IMPLANTAÇÃO DAS FERROVIAS NO RIO GRANDE DO NORTE E
INVENTÁRIO DE SUAS ESTAÇÕES. Trabalho Final de Graduação apresentado como requisito para
obtenção de grau do curso de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Natal. Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo). 2007. Disponível em:
https://hcurb.ct.ufrn.br/_assets/modules/projetosvinculados/projetovinculado_64.pdf. Acessado em:
20/06/2022
26
Levando em conta o que foi apresentado compreendemos que por causa das
ferrovias, os municípios tiveram um grande aumento econômico e social e também
houve um grande aumento da população conforme as linhas férreas chegavam às
cidades do Estado do Rio Grande do Norte. A relação afetiva e sócia histórica que a
população lajense tem com a estação ferroviária da cidade, mostrando toda sua
relação com sua comunidade e como ela é reverenciada por todos.
No ano de 1914 iniciou o progresso na cidade de Lajes por meio dos trilhos com
a nova Estrada de Ferro Central “Eng. Sampaio Correia”, e com ela vinham às pequenas
indústrias de “café, açúcar, algodão, peles”, as casas de comércio e várias famílias
trabalhadoras vindas de vários cantos que se instalaram pela cidade e colaboraram para
o crescimento e desenvolvimento de vila para cidade. No dia 30 de dezembro de 1943,
por causa do Decreto Nº 268 o município de Lajes teve seu nome alterado para
Itaretama, que é um nome indígena que tem o significado de região de pedras. Porém,
esse nome de Itaretama não foi ao gosto da população Lajense, e assim, dez anos
depois, no dia 11 de dezembro de 1953, voltou a se chamar Lajes pela Lei de Nº 1.032.
No ano de 2000, na cidade de Lajes vinha água pelas linhas férreas da estrada de ferro
“Eng. Sampaio Correia”, pelo trem que vinha de Natal com os tanques abarrotados,
cheios por cima de água mineral para abastecer a população da cidade de Lajes e ia até a
cidade de Macau, que era de onde fazia o retorno para o porto de Natal com sal marinho
para exportação. Em novembro de 2000 foi inaugurado o sistema adutor Sertão Central-
Cabugi que trouxe para as cidades localizadas na região do Sertão Central água potável
para dessedentação humana, nesse momento, a cidade de Lajes entrava em uma fase
nova de prosperidade e abundância 44.
45
MEDEIROS, Gabriel Leopoldino Paulo. AS CIDADES E OS TRILHOS: RESGATE HISTÓRICO
DA IMPLANTAÇÃO DAS FERROVIAS NO RIO GRANDE DO NORTE E INVENTÁRIO DE
SUAS ESTAÇÕES. Monografia de Graduação. Curso de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte. Natal. Disponível em:
https://hcurb.ct.ufrn.br/_assets/modules/projetosvinculados/projetovinculado_64.pdf. Acesso em:
20/06/2022, p.132
46
Idem, pág. 125
30
Se a literatura sobre as estradas de ferro trata dos avanços que esse equipamento
trouxe para o território donde se instalavam, as memórias dos trabalhadores ferroviárias
tratam de fadigas e cansaços. José Nazareno dos Santos, antigo maquinista, nos diz o
seguinte: “Eu lembro, na época que eu entrei o trabalho da ferrovia era todo manual, era
muito cansativo, a gente sofria muito” e acrescenta ainda afirmando que “Eu passei 23
anos lá na ferrovia, trabalhei muito, era trabalho manual sabe, era trabalho manual
mesmo, não tinha maquinário né, aí pra o final foi chegando umas maquinazinhas, mas
encerrou logo, aí acabou”. O final de que nos fala o senhor José Nazareno é a década de
1980, quando começam a ser desativadas as linhas férreas. É neste final que
equipamentos são introduzidos para reduzir o esforço humano neste setor de trabalho.
47
Idem, pág. 31
48
Idem, pág. 103
31
O fim dos trens correndo em seus trilhos para chegar aos mais diversos pontos,
foi analisado como prejudicial aos munícipes, uma vez que dificultou a movimentação
de pessoas pobres que não dispunham de recursos para pagar outro tipo de transporte.
Na análise do velho trabalhador ferroviário Paulo Augusto Varela:
Mudou, mudou muita coisa, por que as passagens eram mais baratas nos
pontos levando passageiro que quando vinha com os passageiros era uma
festa muito grande e em várias estações de Natal a São Rafael e a Macau, nos
trens de passageiros era uma festa para esperar o trem, o governo achou de
fechar as estradas de ferro, acabou com as estradas de ferros, quer dizer que
foi um prejuízo para os pais de família que trabalhavam na ferrovia e para o
pessoal pobre que só tinha o transporte de trem, que não podia pagar carro,
hoje em dia tá tudo mudado, acabou o trem aqui no Nordeste, os pobres não
podiam mais viajar por que tudo era caro, os trens eram barato, era 1, 25, a
onde de carro é de ônibus era 3 e pouco, era uma diferença bem grande. Me
lembro de muita coisa, tinha bastante alegria, era muita gente, hoje em dia
32
49
50
MEDEIROS, Gabriel Leopoldino Paulo de; FERREIRA, Ângela Lúcia de Araújo. 2007, p. 11 AS
ESTAÇÕES DE TREM DO RIO GRANDE DO NORTE: Um estudo sobre a sua implantação no
ambiente urbano e inventário de suas condições atuais 2007.
disponívelem:<http://hcurb.ct.ufrn.br/_assets/modules/projetosvinculados/projetovinculado_48.pdf
Acessado em:. 12/ 03/ 2021.
33
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANEXO:
Figura 1
Figura 2
38
Figura 3
Figura 4
39
Disponível em <https://lajes.rn.gov.br/prefeitura-realiza-a-entrega-a-estacao-ferroviaria-de-lajes/>
acessado em 15/04/2022