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A história que vou contar parece inacreditável, mas pode ser comprovada com as fotos
em anexo.
Estava na casa do meu sogro, a beira mar, no Ribeirão da Ilha. Local de beleza impar
onde o tempo passa de forma diferente, às vezes parece não haver tempo apenas
momentos.
Era um final de tarde de outono com temperatura agradável. O céu contava com poucas
nuvens e exibia uma coloração que variava entre tons de vermelho, violeta e anil,
apenas uma leve brisa acariciava as arvores, deixando o mar sereno e espelhado.
Aproveitando este cenário, resolvi estudar para a prova da Professora Maria Terezinha e
tentar entender um pouco sobre o pensamento dos protagonistas da historia da ciência
política. Em determinado momento resolvi fazer uma pausa, fui para a sacada e acendi
um cigarro.
Para encurtar a conversa, arremessei várias bolachas, até duas de uma só vez, e o bagre
sempre pulava e pegava no ar. Fui ficando enfurecido, como se fosse algo pessoal.
Ao meu lado tinha uma bola pequena, de basquete infantil, era do meu sobrinho. Não
contei tempo, joguei com toda minha força, e adivinhem...... o filho da p. também
abocanhou, mas pra sua infelicidade a bola entalou na boca e não o deixava submergir.
Desci da sacada correndo, quase que não acreditando no ocorrido, e fui ao encontro do
bagre pensando "vou mata-lo, vai dar uma ótima moqueca”, mas quando cheguei perto
do bicho, pensei melhor, bati umas fotos e resolvi deixá-lo viver. Afinal, não é todo dia
que se vê um fato destes.
Rafael G. Conti
Florianópolis