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A FÉ DE MELQUISEDEQUE

TIRADO DA TRADUÇÃO INSPIRADA DAS ESCRITURAS POR JOSEPH SMITH O PROFETA

GÊNESIS 14:25-40
“E Melquisedeque ergueu o braço e abençoou Abrão”.

Ora Melquisedeque foi um homem de fé, que praticava a retidão; e, quando, criança, temia
a Deus e fechou a boca de leões e extinguiu a violência do fogo.
E assim, tendo sido aprovado por Deus, foi ordenado Sumo Sacerdote segundo a ordem do
convênio que Deus fez com Enoque, sendo isso Segundo a Ordem do Filho de Deus; ordem que
veio não por homem nem pela vontade do homem; nem por pai ou mãe; nem por começo de dias
ou fim de anos; mas por Deus.
E foi dado aos homens pelo chamado de Sua própria voz, de acordo com Sua vontade, a
tantos quantos acreditaram em Seu nome. Pois, Deus tendo jurado a Enoque e a sua semente com
um juramento por si próprio, que todo aquele que fosse ordenado segundo essa ordem esse
chamado teria poder, pela fé, para derribar montanhas, dividir os mares, secar as águas, desviá-ls
de seu curso; para desafiar os exércitos das nações, dividir a Terra; quebrar todos os grilhões,
permanecer na presença de Deus; fazer todas as coisas segundo a vontade Dele, de acordo com
Suas ordens, subjugar principados e poderes; e isso pela vontade do Filho de Deus, que existia
desde a antes da fundação do mundo.
E os homens que tinham essa fé, entrando nesta Ordem de Deus, foram transladados e
levados para o céu.
E eis que Melquisedeque era um sacerdote desta Ordem; portanto ele conseguia paz em
Salém e foi chamado Principe da Paz.
E seu povo praticou a retidão e obteve o ceú; e procurou a cidade de Enoque que Deus
havia antes tomado, separando-a da Terra, tendo-a reservado par os últimos dias, ou seja, o fim
do mundo.
E dissera e jurara com um juramento, que os céus e aTerra iriam juntar-se; e os filhos de
Deus seriam provados como que por fogo
E este Melquisedeque tendo assim estabelecido a retidão, foi chamdo de Rei do Céu porseu
pvo, ou, em outras palavras Rei da Paz.
E ele ergueu a voz e abençoou Abraão, sendo o sumo sacerdote e o guardião do aramazém
de Deus; aquele a quem Deus havia designado para receber os dízimos para os pobres. Pelo que
Abraão lhe pagou Dízimos de tudo que tinha, de todas as riquezas que possuía, que Deus lhe dera
a mais do que aquilo que necessitava.
E aconteceu que Deus abençoou a Abraão e deu-lhe riquezas e honra e terras por possessão
perpétua; de acordo com o convênio que fizera e conforme a benção com a qual Melquiseddeque
abençoara.”

SEM FOI MELQUISEDEQUE


“Deste relato definitivo de guiar as ‘nações separadamente quando os outeiros antigos se
curvaram’, todas as mentes que refletem podem julgar que o homem foi espalhado sobre toda
face da Terra. E com o conhecimento de homens superiores como Noé, Sem (que foi
Melquisedeque) e Abraão, o pai dos fiéis, três contemporâneos , portando as chaves da ordem
superior do sacerdócio: conectando a criação, e quedaa; tendo em mente a retidão de Enoque, e
gloriando na construção da arca para a salvação de um mundo; retendo ainda o modelo e padrão
daquela arca, a qual tão grande, ah, nõs podemos dizer, que nem um vaso da metade de seu
tamanho nunca foi construído desde então; pois outra arca, será jamais lembranda com tanta
ponderação e jamaispreparada como um vaso de misericórdia pelo comando de Jeová”. (Times
and Seasons, Vol 6, pág. 746; Navoo, Illinois, 15 de Dezembro de 1844, pelo Élder Jonh Taylor –
o editor)

GEE – P.196 - SEM


“No VelhoTestamento, filho justo de Noé e, de acordo com a tradição, o antepassado dos
povos semitas, incluindo os árabes, hebreus, babilônios, sírios, fenícios e aasírios. Em D&C
138:41, uma das revelações dos últimos dias, Sem é chamado de o grande sumo sacerdote”.

GEE – P.139 - MELQUISEDEQUE


“Um grande sumo sacerdote, profeta e lider do Velho Testamento, que viveu após o dilúvio
e durante a época de Abraão. Era chamado rei de Salém (Jerusalém), rei de paz, rei de justiça
(que é o siguinificado de Melquisedeque em hebraico) e sacerdote do Deus Altíssimo.

QUEM ERA MELQUISEDEQUE?


“Ao homem Melquisedeque foi concedida a honra de ser usado o seu nome para identificar o Santo
Sacerdócio Segundo a Ordem do Filho de Deus, possibilitando aos homens ‘evitar a frequente repetição
do nome da Deidade’” – D&C 107: 2-4
A razão de o primeiro chamar-se Sacerdócio de Melquisedeque e que Melquisedeque foi um grande
sumo sacerdote. Antes de sua época chamava-se o Santo Sacerdócio Segundo a Ordem do Filho de Deus.
Mas por respeito ou reverência ao nome do Ser Supremo, a fim de se evitar arepetição frequente de Seu
nome, eles, a igreja na antiguidade, deram a esse sacerdócio o nome de Melquisedeque, ou seja,
Sacerdócio de Melquisedeque.
Dentre todos os antigos sumos sacerdotes de Deus, nenhum foi maior do que ele – Alma 13:19
Ora, houve muitos antes dele e também houve muitos depois mas nenhum foi maior; portanto se fez
menção particular a ele
Sua posição na hierarquia sacerdotal do reino de Deus era semelhante à de Abraão, seu
contemporâneo ; a quem ele abençoou – Gênesis 14: 18-20
E melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e esse era sacerdote do Deus Altíssimo. E
abençoou-o e disse: Bendito seja Abraão do Deus Altíssimo, o Possuidor doos céus e da Terra; e bendito
seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo.
- Hebreus 7:1, 4-10
Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, é que saiu ao
encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; ... considerai, pois, quão
grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dizímos dos despojos. E os que dentre os filhos de
Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, dos seus irmãos,
ainda que tenham decendido de Abraão. Mas aquele cuja genealogia n~so é contada entre eles tomou
dízimo de Abraão e abençoou o que tinha as promessas. Ora, sem contradição alguma, o menor é
abençoadopelo maior. E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; alí, porém, aquele de que
se testifica que vive. E, para assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou
dízimos. Porque ele ainda estava nos lombs de seu pai, quando melquisedeque lhe saiu ao encontro.
E sobre quem conferiu o sacerdócio – D&C 84:14
E Abraão recebeu o sacerdócio de Melquisedeque, que o recebeu através da língua de seus pais, até
Noé.
De fato, tão exaltada e eminente era a posição que Melquisedeque ocupava aos olhos do Senhor e
de seu povo, que se tornou um protótipo do próprio filho de Deus...
Alma nos ensina que – Alma 13:17-18;
Ora , este Melquisedeque era rei da terra de Salém; e seu povo se entregara-se à pratica de
iniquidades e abominações; sim, todos se haviam extraviado; praticavam toda sorte de iniquidades;
Melquisedeque, porém, tendo recebido uma fé vigorosa e recebido o ofício do Sumo Sacredote Segundo a
Santa Ordem de Deus, pregou o arrependimento a seu povo. E eis que eles se arrependeram; e
Melquisedeque estabeleceu paz na terraem seus dias, foi chamado portanto de príncipe da paz, pois era rei
de Salém; e governou subordinado a seu pai.
O apóstolo Paulo, obviamente conhencendo muito mais a respeito de Melquisedeque registrou em
sua epístola, deu-nos uma brilhante ilustração da grande fé possuida por uma pessoa cujo nome não
revelou, a qual praticou a justiça, alcançou promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do
fogo. (Hebreus 11:33-34)
Através das inspiradas adições feitas pelo Profeta Joseph Smith ao Velho Testamento, sabemos que
Paulo estava se referindo a Melquisedeque. (McConkie, Mormon Doctrine, pp. 474-475)
Nas antigas tradições judáicas, Melquisedeque é frequentemente considerado Sem, filho de Noé.
Melquisedeque é um título que significa rei de justiça, muito embora seja usado como um nome próprio.
Um autor moderno examinou a possibilidade de Sem e Melquisedeque serem a mesma pessoa, e chegou à
conclusão de que, embora não possamos afirmar isso com certeza, existe essa grande possibilidade. Ele
afirmou: Examinemos em primeiro lugar, o que sabemos acerca de Sem. Embora aBíblia mencione Sem
como sendo o filho mais velho de Noé (Gênesis 5:32), as revelações modernas nos ensinam que Jafé o era
– Moises 8:12;
E Noé tinha quatrocentos e cinquenta anos e gerou Jafé; e quarenta e dois anos depois gerou Sem,
daquela que foi a mãe de Jafé; quando tinha quinhentos anos gerou Cão.
Ambos os relatos, entretanto são unânimes em indicar Sem como sendo o progenitor de Israel, e
que, de fato, o sacerdócio foi transferido através dele a todos os grandes patriarcas que viveram depois de
Noé – I Crônicas 1:24-27
Sem, Arfaxe, Selá, Héber, Pelegue, Reú, Serugue, Naor, Terá, Abrão que é Abraão. Nesta ordem
patriaracal do saceerdócio, Sem é colocado na posição de destaque junto com Noé. Ele possuía as chaves
do sacerdócio e era o grande sumo sacerdote de sua época.
Vivendo no mesmo período histórico que Sem, existia um homem chamado Melquisedeque, que
também era conhecido como o grande sumo sacerdote. As escrituras nos dão os detalhes relativos ao
nascimento de Sem e sua linhagem de ancestrais, mas nada falam quanto à sua vida, e quanto ao
ministério posterior que exerceu. Todavia, no que diz respeito a Melquisedeque, acontece exatamente
ocontrário. Não existe registro algum sobre seu nascimento e nome de seus ancestrais, embora o Livro de
Mórmon afirme que ele tinha um pai. (Alma 13:17-18)
No que concerne a sua vida e ministério, conhecemos diversos fatos extraordinários e importantes –
conforme enumerados acima.
Todos esses detalhes suscitam algumas questões que merecem ser respondidas. Haviam dois sumo
sacerdotes presidindo na mesma ocasião? Por que os relatos bíblicos nada dizem sobre o ministério
exercido por Sem? Por que nada se sabe sobre os ancestrais de Melquisedeque?
Devido aonível de conhecimento que possuímos , muitos santos e estudiosos do evangelho têm
imaginado se estes dois homens não seriam a mesma pessoa. A verdade é que não conhecemos a resposta.
Porém, ao examinarmos as escrituras, ficamos facinados com o que conseguimos descobrir, pois tudo
parece indicar que ambos são de fato um só personagem. Por exemplo, eis alguns detalhes que esclarecem
esta suposição:
1- A herança concedida a Sem incluía a terra de Salém. Melquisedeque é mencionado na
Bíblia como o rei de Salém, que governava a mencionada região.
2- De acordo com a revelação recebida numa época posterior, Sem reinou em justiça, e o
sacerdócio passou as gerações posteriores através dele. Melquiseddeque surge em cena
com um titulo cujo significado é Rei de Justiça.
3- Sem era o grande sumo sacerdote de sua época. Abraão prestou a devida honra ao sumo
sacerdoteMelquisedeque, procurando obter uma benção de suas mãos e pagando-lhe
dízimos.
4- Abraão vem em seguida na ordem patriarcal do sacerdócio, e com certeza deve ter
recebido o sacerdócio das mãos de Sem; entretanto, D&C 84:5-17 afirma que Abraão foi
ordenado por Melquisedeque.
5- A tradição judaica identifica Sem como sendo Melquisedeque.
6- Na extraordinária visão tida pelo Profeta Joseph F. Smith, ele alista o nome de Sem entre
os grandes patriarcas, porém não faz menção alguma ao de Melquisedeque.
7- O Jornal Times and Seasons (Vol. 6, p. 746) fala de “Sem, o qual era Melquisedeque.”

Por outro lado, também poderia acontecer de se tratar de duas pessoas diferentes. Muitos acreditam
que D&C 84:14 é uma evidencia de que existiram talves diversas gerações entre Melquisedeque e Noé. A
escritura mensiona que “Esse Abraão recebeu de Melquisedeque o sacerdócio, e Melquisedeque recebeu-o
atraves da linhagem de seus pais até Noé.
Se, defato, a conclusão lógica é de que Sem e Melquisedeque são a mesma pessoa, essa escritura
não será com certeza uma pedra de tropeço, pois poderia ser interpretada significando que a autoridade do
sacerdócio teve inicio em Adão, continuando através dos patriarcas até Noé, e deste a Sem.”(Alma E.
Gygi – Is It Possible That Shem and Melquisedek Are The Same Peerson? Ensign, Novembro de 1973,
pp. 15-16.)
Na tradução que Joseph Smith fez do capítulo 14 de Gênesis, foram acrescentados diversos
versículos a respeito de Melquisedeque, os quais ampliam grandemente o conhecimento que dispomos
acerca desse grande sumo sacerdote.” (Manual do Instituto – Velho Testamento, vol. 1, pp. 65-66)

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