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o documentário segue um padrão televisivo que narra essa história tão

anônima à maior parte da população nacional e tão ignorada pela mídia, ou sob
a ótica daqueles que possuem o poder. A bancada da bala e a ruralista detém
os meios de comunicação como principais influenciadores na formação de
opinião pública, , a informação está acima da forma e diversos letreiros
simplificam o discurso à informação direta na tela, mas acaba não
democratizando parte da narrativa, já que se torna um exercício brevemente
literário e não visual. Mas ainda assim o filme consegue ter força para debater
as problemáticas que cercam o tema, partindo do ponto de vista das pessoas
que realmente buscam a defesa pela Amazônia, os índios e os habitantes.
Ainda no modelo jornalístico, as entrevistas em “Amazônia Sociedade
Anônima” são simples e com direcionamento conciso, sem grandes rodeios, a
riqueza desses momentos estão na alta variedade de discursos divergentes
projetados na tela Ainda que “Amazônia Sociedade Anônima” não comente
diretamente as políticas do Estêvão busca transmitir isso através de sua obra,
acaba fragilizando com escolhas formais que burocratizam as incisivas contra
esse sistema vigente. A postura de denúncia que nomeia os inimigos acaba
sendo diluída na construção excessivamente quadrada do documentário. Para
agravar, alguns assuntos surgem aleatoriamente ao longo do filme, sem
ligação clara “Amazônia Sociedade Anônima” é necessário para que haja
conscientização sobre as verdades da realidade do país e ajuda a combater
os mentiras que são divulgados pela mídia, que apoia descaradamente o
agronegócio. Falando sobre o desmatamento quando lhe convém e quando a
situação se torna incontornável, como os incêndios de 2019. Contra tudo e
todos, os verdadeiros brasileiros se unem compreendendo a importância desse
assunto

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