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DATA: 23|09|2020
Nossa sociedade convive com esta hostilidade há tempos, foram incontáveis os anos de
escravidão e de dor, igualáveis aos de lutas visando a liberdade e igualdade, mas parece que tudo
foi ineficiente. O racismo e as injúrias contra negros, pardos e índios estão arraigados entre nós, como
se tivessem criado raízes profundas e demasiadamente dolorozas, de modo que nossa batalha não
obtem a resposta esperada. A nossa linguagem e modo de fala, por exemplo, demontram uma total
falta de percepção e respeito com as etnias em geral.
Também em virtude desta forte repugnância, uma grande parcela da sociedade brasileira
estimulada pela mídia - que por sua vez reforça ainda mais este ponto de vista ofençivo - coloca de
lado a cultura de outras etnias tão memoráveis. Se nos atermos aos meios de comunicação de massa,
notamos a falta de espaço para a produção de origem afrodescendente e a ausência de papéis,
principalmente de protagonistas, em filmes, séries e novelas para atores negros. Entretanto, quando
existem personagens disponíveis, são usados para a construção de estereótipos preconceituosos, a
exemplo de negros retratados como criminosos ou trabalhadores de subempregos..
Portanto, concluímos que deve-se começar pela educação, onde os futuros cidadãos
formulam seus ideais e opiniões, para que sejam coerentes e respeitosos com todas as raças e etinias.
É necessário realizar a inserção de tópicos fundamentais no currículo escolar, como por exemplo
apresentar aos alunos a história dos povos, todos os povos o que lhes possibilitaria o entendimento da
miscigenação brasileira. Além disso, o Ministério da Cultura poderia usar de seus recursos para ampliar
o incentivo à produção artística afrodescendente, contribuindo assim para que os brasileiros
compreendam a importância de se viver em uma sociedade tão diversificada, como é a nossa.