O documento discute a importância da cultura negra na formação da cultura brasileira, mencionando manifestações culturais como afoxé, capoeira e samba. Também aborda a necessidade de respeito à diversidade e inclusão no judiciário brasileiro, onde negros ainda são subrepresentados em cargos de chefia. O documento defende que somos todos iguais perante a justiça, independente de cor ou origem.
O documento discute a importância da cultura negra na formação da cultura brasileira, mencionando manifestações culturais como afoxé, capoeira e samba. Também aborda a necessidade de respeito à diversidade e inclusão no judiciário brasileiro, onde negros ainda são subrepresentados em cargos de chefia. O documento defende que somos todos iguais perante a justiça, independente de cor ou origem.
O documento discute a importância da cultura negra na formação da cultura brasileira, mencionando manifestações culturais como afoxé, capoeira e samba. Também aborda a necessidade de respeito à diversidade e inclusão no judiciário brasileiro, onde negros ainda são subrepresentados em cargos de chefia. O documento defende que somos todos iguais perante a justiça, independente de cor ou origem.
A cultura negra pode ser vista como uma particularidade
cultural construída historicamente por um grupo étnico/racial específica, não de maneira isolada, mas no contato com outros grupos e povos. Essa cultura faz-se presente no modo de vida do brasileiro, seja qual for o seu pertencimento étnico.
Afoxé, capoeira, samba de roda e os blocos afros são
exemplos das manifestações culturais do povo negro brasileiro. A história brasileira é marcada por vários episódios de luta popular em defesa de direitos, que garantem dignidade, respeito e, acima disso, a vida.
COSTUMES
Alguns ritmos de origem africana são a capoeira (uma
mistura de arte marcial com dança), o batuque, o lundu e o coco. Muitos ritmos musicais ocidentais originaram-se com base na música africana, como o samba, o axé e o maracatu no Brasil; o reggae na Jamaica; e o jazz nos Estados Unidos. IMPORTÂNCIA O negro contribuiu com a cultura brasileira em vários aspectos, desde as artes, língua, religião, economia e indústria. O legado africano para o Brasil é imenso. Foram os negros que povoaram o Brasil, mesmo compulsoriamente, ao contrário dos europeus que fizeram daqui uma colônia de exploração.
RESPEITO
Dia da Consciência Negra, um dia de luta e de reflexão em
prol do respeito. O dia da Consciência Negra é celebrado no dia 20 de novembro, em alusão à data de morte de Zumbi dos Palmares, o líder do Quilombo dos Palmares, com objetivo de trazer luz sobre a importância do negro na construção da nossa cultura e no desenvolvimento do nosso país, denunciar o racismo manifestado de diferentes formas e enfatizar, sobretudo, a importância do respeito à diversidade e da inclusão.
Falando especificamente do Poder Judiciário e do MPU, a
presença de magistrados, procuradores e servidores negro ainda é muito pequena, não representando a realidade nacional, de modo que os cidadãos que recorrem à Justiça encontram, em sua maioria, servidores brancos e negro, de modo que ainda hoje sofremos os reflexos nocivos dessa discriminação. O negro que antes levava chibatadas e era privado de sua liberdade como se não tivesse alma, nos dias atuais recebe menores salários em relação a brancos, estando ainda presente em maior número nas escolas públicas, periferias e penitenciárias. No âmbito do Judiciário e do MPU, que deveriam dar exemplo é raro encontrar negros em cargos de chefia. Somente com a conscientização de que somos todos iguais e pertencemos a uma única aça – a raça humana, vamos poder cicatrizar essas feridas, expurgar essas diferenças e seguir rumo a uma nação onde a democracia racial não seja apenas um discurso. Precisamos sim olhar o passado, encarar essa tragédia que foi a escravidão, e aprendermos a lição desse que é, sem dúvida, um dos episódios mais tristes deste País que também testemunhou seus índios serem dizimados.
Não importa se negro, branco, amarelo ou vermelho,
somos todos merecedores de respeito. Que cada uma possa fazer a sua parte, contribuindo assim para transformar uma realidade de discriminação, de racismo velado, de disseminação de preconceito nas redes sociais e nas ruas, escolas, órgãos públicas, em uma realidade de inclusão, respeitando e aprendendo com as diferenças. A justiça não é justiça se fizer distinção entre cores. A justiça não é branca, não é negra, não é amarela, não é vermelha, ao temo que tem em si todas as cores. Essa é a consciência que necessitamos ter, uma consciência expandida e não limitada, radical, sectária. Albert Einstein disse que é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. Mas não podemos desistir de lutar pelo dia em que desintegraremos a injustiça.