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Aluno (a): Jonathan Alves, 3ºANO “A”

Professor (a): Alexandre


CULTURA

A cultura negra pode ser vista como uma particularidade


cultural construída historicamente por um grupo
étnico/racial específica, não de maneira isolada, mas no
contato com outros grupos e povos. Essa cultura faz-se
presente no modo de vida do brasileiro, seja qual for o seu
pertencimento étnico.

Afoxé, capoeira, samba de roda e os blocos afros são


exemplos das manifestações culturais do povo negro
brasileiro. A história brasileira é marcada por vários
episódios de luta popular em defesa de direitos, que
garantem dignidade, respeito e, acima disso, a vida.

COSTUMES

Alguns ritmos de origem africana são a capoeira (uma


mistura de arte marcial com dança), o batuque, o lundu e o
coco. Muitos ritmos musicais ocidentais originaram-se
com base na música africana, como o samba, o axé e o
maracatu no Brasil; o reggae na Jamaica; e o jazz nos
Estados Unidos.
IMPORTÂNCIA
O negro contribuiu com a cultura brasileira em vários
aspectos, desde as artes, língua, religião, economia e
indústria. O legado africano para o Brasil é imenso. Foram
os negros que povoaram o Brasil, mesmo
compulsoriamente, ao contrário dos europeus que fizeram
daqui uma colônia de exploração.

RESPEITO

Dia da Consciência Negra, um dia de luta e de reflexão em


prol do respeito. O dia da Consciência Negra é celebrado
no dia 20 de novembro, em alusão à data de morte de
Zumbi dos Palmares, o líder do Quilombo dos Palmares,
com objetivo de trazer luz sobre a importância do negro na
construção da nossa cultura e no desenvolvimento do
nosso país, denunciar o racismo manifestado de diferentes
formas e enfatizar, sobretudo, a importância do respeito à
diversidade e da inclusão.

Falando especificamente do Poder Judiciário e do MPU, a


presença de magistrados, procuradores e servidores negro
ainda é muito pequena, não representando a realidade
nacional, de modo que os cidadãos que recorrem à Justiça
encontram, em sua maioria, servidores brancos e negro, de
modo que ainda hoje sofremos os reflexos nocivos dessa
discriminação. O negro que antes levava chibatadas e era
privado de sua liberdade como se não tivesse alma, nos
dias atuais recebe menores salários em relação a brancos,
estando ainda presente em maior número nas escolas
públicas, periferias e penitenciárias. No âmbito do
Judiciário e do MPU, que deveriam dar exemplo é raro
encontrar negros em cargos de chefia. Somente com a
conscientização de que somos todos iguais e pertencemos
a uma única aça – a raça humana, vamos poder cicatrizar
essas feridas, expurgar essas diferenças e seguir rumo a
uma nação onde a democracia racial não seja apenas um
discurso. Precisamos sim olhar o passado, encarar essa
tragédia que foi a escravidão, e aprendermos a lição desse
que é, sem dúvida, um dos episódios mais tristes deste
País que também testemunhou seus índios serem
dizimados.

Não importa se negro, branco, amarelo ou vermelho,


somos todos merecedores de respeito. Que cada uma possa
fazer a sua parte, contribuindo assim para transformar uma
realidade de discriminação, de racismo velado, de
disseminação de preconceito nas redes sociais e nas ruas,
escolas, órgãos públicas, em uma realidade de inclusão,
respeitando e aprendendo com as diferenças. A justiça não
é justiça se fizer distinção entre cores. A justiça não é
branca, não é negra, não é amarela, não é vermelha, ao
temo que tem em si todas as cores. Essa é a consciência
que necessitamos ter, uma consciência expandida e não
limitada, radical, sectária. Albert Einstein disse que é mais
fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. Mas
não podemos desistir de lutar pelo dia em que
desintegraremos a injustiça.

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