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A envoltória tem destaque neste projeto devido às proteções solares diferenciadas por
orientação que atenderam às necessidades específicas de cada fachada, garantindo ângulos
ponderados de sombreamento de 21o para as proteções horizontais e 13o para as proteções
verticais. A cobertura central do edifício também apresenta participação no sombreamento
das janelas das fachadas laterais e o pórtico azul na entrada reduziu a área envidraçada
inserida no cálculo do Indicador de Consumo. O Indicador de Consumo foi de 335,36 e o limite
máximo para nível A para este edifício foi de 336,02, garantindo o nível de eficiência
energética A da envoltória. Os projetistas submeteram antecipadamente à etapa de inspeção
do edifício construído as amostras de cerâmica do revestimento das fachadas para medição da
absortância solar. Este procedimento garante que estes materiais estejam de acordo com
absortâncias limites do RTQ-C (máximo de 0,4 para nível de eficiência A e B) desde a sua
especificação e evita não conformidades na etapa de inspeção, após o edifício construído.
O sistema de iluminação é composto por ambientes com sub-sistemas que variam de níveis A a
níveis E. O nível E ocorre em alguns sanitários de pequenas dimensões. Níveis C e D ocorrem
em ambientes de circulação e depósitos, enquanto a grande maioria dos ambientes de
permanência prolongada apresentam níveis A e B para os seus sistemas de iluminação. A
ponderação final dos equivalente numéricos dos ambientes pelas suas áreas resultou em um
equivalente numérico para o sistema de iluminação do edifício de 4,17, nível B de eficiência
energética (Figura 23).
Cabe ressaltar que o edifício poderia obter outros pontos decorrentes de uso de energia solar
ou aproveitamento de água pluvial, caso os projetos tivessem sido submetidos. No entanto,
estes não foram necessários para o edifício alcançar nível A de eficiência energética, com uma
pontuação final de 4,67.