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Apostila Módulo 4 - Exames Laboratoriais 2.0
Apostila Módulo 4 - Exames Laboratoriais 2.0
APOSTILA MÓDULO 4
MÓDULO 2
Esta aula aborda os testes bioquímicos que comprovadamente mostrarão como diferenciar os
indivíduos que estão no caminho de um envelhecimento seguro e saudável, daqueles que irão
senescer.
Selênio, magnésio, zinco, cobre, vitamina D, PTH, RDW, Perfil neuroendócrino (cortisol, melatonina,
SDHEA, TSH, T4 Livre, T3 Livre, T3 reverso, razão T3L/T4L), SDHEA, enzimas antioxidantes
(glutationa redutase, catalase, SOD, glutationa peroxidase), vitaminas A e E séricas, gamaGT,
colesterol total e HDL, homocisteína e ácido fólico, leucócitos totais e proteína C reativa.
Exemplo: Centenários cobre menos que 120, magnésio > 2, selênio > 802.
• Estresse oxidativo, dano hepático e inflamação: depletam zinco, magnésio e selênio enquanto
aumentam os níveis de ferritina, Gama GT, TGP, resistência à insulina e peroxidação lipídica.
• Resistência à insulina está relacionada a níveis elevados de insulina, leptina e a uma alta relação
cobre/ zinco.
• Níveis de vitamina D entre 40 a 60 estão relacionados a uma maior mortalidade, pior cognição,
osteoporose e risco cardiovascular.
• PTH alto (>50) = maior mortalidade, hipertrofia do miocárdio, síndrome metabólica e hipertensão.
Relacionado à disfunção renal, baixa ingestão de cálcio, vitamina D baixa e excesso de fosfato.
• HOMA-IR e Gama GT altos = maior risco cardiovascular, resistência à insulina, hipertensão,
estresse oxidativo, proteólise, danos emcélulas endoteliais e estresse oxidativo hepático.
• Elevações do ácido úrico precedem a obesidade, hipertensão e doença renal. É forte indicador de
resistência à insulina, estresse oxidativo, esteatose hepática, disfunção endotelial e síndrome
metabólica.
• Ácido úrico normalmente é maior em obesos. Aumentado pela frutose e falta de vitamina C.
Depleta óxido nítrico. Níveis adequados <3,4 com insulina <5,1.
• Relação TG/HDL elevada (acima de 2 para homens e acima de 1 para mulheres) = mostra resistência
à insulina. Indicada também um LDL pequeno, denso e aterogênico.
• Importante avaliar a relação Apob/Apoa1.
• B12 <500: níveis aumentados de homocisteína que levam à disfunção endotelial, oxidação de LDL,
proliferação do músculo liso na artéria e ativação de moléculas de adesão.
Este material foi elaborado por Gabriel de Carvalho e é licenciado por Creative Commons Atribuição-Não-Comercial-Sem-Derivações.
Licença Internacional 4.0. Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização
prévia e expressa do autor (artigo 29). © GABRIEL DE CARVALHO – TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
MÓDULO 2
A cor vermelha mostra MAIOR risco ou necessidade ou benefício e MENOR benefício que a
população em geral.
A cor azul mostra BAIXO risco ou necessidade e MAIOR benefício que a população em geral.
Quando aparecer cinza é porque existem estudos na população referente ao gene, porém os
alelos de risco evidenciados no exame genético pessoal, não há estudos.
Cruzes:
• 0: MÍNIMO risco, necessidade ou benefício.
• +: BAIXO risco, necessidade ou benefício.
• ++: INTERMEDIÁRIO risco, necessidade ou benefício.
• +++: ALTO risco, necessidade ou benefício.
• ++++: MAIOR risco, necessidade ou benefício.
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MÓDULO 2
INSIGHTS
• Quanto maior o benefício com o suplemento, provavelmente maior será a necessidade de fazer uso
desse suplemento.
• Quanto maior o risco ou necessidade de algum nutriente, maior a necessidade da suplementação.
Mesmo com uma alimentação saudável, devido à sua genética pode não manter níveis ótimos.
• Quanto mais polimorfismos relacionados as alergias e hipersensibilidades, maior o prejuízo de
uma dieta monótona.
• Naqueles pacientes com polimorfismos “ruins” relacionados à absorção, metabolismo, utilização
e excreção de vitaminas e minerais, manter níveis próximo do máximo nos exames sanguíneos é
benéfico. Por exemplo: maior necessidade de zinco. Os valores ótimos de zinco são entre 95 e 120.
Nesse caso, manter níveis próximos de 120 é o ideal.
• Compreender o tempo de resposta e tratamento de cada paciente. Por exemplo: algumas pessoas
suplementam metilcobalamina e conseguem otimizar seus parâmetros bioquímicos de forma mais
rápida e outras mais lentamente.
• Testes genéticos podem ser refeitos: embora nossos genes sejam únicos e polimorfismos genéticos
não se alteram, os exames genéticos se renovam diante da atualização de estudos científicos
voltados à área de nutrigenômica e nutrigenética.
BÔNUS DE ENTENDIMENTO DA
VISÃO FUNCIONAL
• Estabelecendo as Prioridades no Tratamento pela
Nutrição Funcional Metilação; Complexo B; Vit. A,
D, E e K; outras Vitaminas e
A nutrição clínica funcional compreende a Minerais; àcidos Graxos...
interação entre todos os sistemas do corpo,
enfatizando as relações que existem entre
bioquímica, fisiologia e aspectos emocionais e
cognitivos do organismo. Inflamação; Suporte Mitocondrial e
Estresse oxidativo.
Para organizar o atendimento, precisamos
estabelecer prioridades no tratamento,
não podemos pular etapas e, para isso, o
Prof. Gabriel de Carvalho desenvolveu Alergias e sensibilidades alimentares;
a pirâmide das prioridades mostrando Detoxificação e Saúde Gastrointestinal.
a caminhada que está além da matriz
da NF para se obter efetividade da
conduta:
Nutrição; Sono-descanso; Atividade Física; Contato
3 A base da pirâmide envolve com Natureza; Emoções - amor; Pensamentos;
cuidados prioritários e
Meditação; Fé, espiritualidade.
imprescindíveis para um
resultado em qualquer
tratamento, devem ser o
enfoque inicial:
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MÓDULO 2
A dieta de eliminação e reintrodução é a primeira que deve ser feita em qualquer paciente. Após o 2º
nível ter sido abordado, a ação no 3º nível é otimizada. E, somente após entrar no detalhamento do 4º
nível.
• Anamnese Nutricional Funcional e A Aplicação da Matriz da Nutrição Funcional
Passo 7: Solicitação de registro alimentar de 3 dias – para avaliação de consumo médio de macro e
micronutrientes e análise em conjunto com sinais/sintomas e resultados de exames.
A matriz da Nutrição Funcional - O profissional deve mostrar ao paciente sua matriz e explicar suas
interrelações.
1- Histórico do Paciente: juntos desenvolvem condições clínicas, gatilhos atuam sobre antecedentes
e disparam mediadores que acionam células e genes.
• Antecedentes (Background genético): Aspectos genéticos, história familiar, história pregressa
de vida, história gestacional e de aleitamento materno, saúde e doenças na infância, reação a
medicamentos e cafeína, história de dietas realizadas.
• Gatilhos: História da doença, queixa principal, ocorrências dos últimos 6 meses da vida do
indivíduo – questões físicas, emocionais, alimentares, medicamentosas, profissionais e etc.
• Mediadores/Perpetuadores: carência nutricional, estresse oxidativo, depleção células T
reguladoras, desequilíbrio hormonal e de neurotransmissores, traumas.
2- Fatores de Estilo de Vida:
• Sono/relaxamento: hábitos de sono, disposição ao despertar, sono ao longo do dia, uso de
estimulantes, dores musculares ligadas à tensão/respiração. Distúrbios podem ser investigados
com questionário do sono.
• Exercício/movimento: tipo, forma e frequência.
• Nutrição e Hidratação: hábitos de quantidade, qualidade e variabilidade.
BIOMARCADORES
NUTRICIONAIS A
AVALIAR QUANDO ALTERADO É INDICATIVO DE:
*outros parâmetros serão citados
na próxima tabela em conjunto
com sistemas da matriz
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MÓDULO 2
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MÓDULO 2
QUANDO ALTERADO É
SISTEMA SINAIS A AVALIAR
INDICATIVO DE:
Assimilação: avalia sistema Reduzida secreção do pâncreas exócrino
Baixa Elastase pancreática
respiratório e gastrointestinal (baixa liberação de enzimas)
(frequência/forma/volume de
Má mastigação, hipocloridria, ingestão de
evacuação, distensão abdominal, Amido Presente
água na refeição, insuficiência pancreática.
flatulência, ondulação unhas)
Pode ter exame coprológico Fibras musculares mal Má mastigação, hipocloridria, insuficiência
funcional para avaliar dados digeridas pancreática
conforme exposto ao lado. Insuficiência biliar, hipocloridria,
Gotículas de gordura
É possível determinar pelo insuficiência pancreática.
período/hora do dia que ocorre Ácidos orgânicos (normal 14 Alto: má digestão de carboidratos, excesso de
distensão abdominal, qual a porção a 18%) carboidratos, SIBO.
intestinal onde está havendo
crescimento bacteriano. Alto: aumento de protobactérias,
Amoníaco (normal <4%)
hipocloridria, excesso de proteínas.
O questionário de
hipermeabilidade intestinal pode Mostra má digestão de gorduras,
Cristais de ácidos graxos
ser um parâmetro da avaliação insuficiência biliar e pancreática
do processo de assimilação do
paciente.
Alta: hipocloridria ou câncer, excesso
Na aplicação do questionário de de cálcio e falta de magnésio, excesso
Gastrina - normal <110
fungos e candidíase, mulheres de proteína. Baixa: hipercloridria ou
com resultado >120 e homens >90 normocloridria.
devem ser tratados.
GGT (normal é <16), PCR e
Estresse oxidativo e intoxicação metais
Ácido úrico altos.
Plaquetas, leucócitos e
Exposição tóxica.
eritrócitos baixos.
TGO (normal é 15 a 20) Estresse oxidativo, disfunção mitocondrial
TGP (normal é 15 a 20) Estresse oxidativo, dano hepático
Biotransformação e Eliminação: Uréia (normal é 25 a 45)
avalia exposição tóxica. Deve ser Catabolismo, dano renal, excesso de proteína
solicitado enzimas hepáticas,
marcadores de função renal além Creatinina: normal é 0,8 a 1,2 -
Se alta = dano renal
de níveis séricos e urinários de Relativo à massa muscular.
metais tóxicos.
Alto: mostra disfunção hepática e biliar,
Verificar reação do indivíduo Bilirrubina total: normal é <1,2 Síndrome de Gilbert e hemólise aumentada
a medicamentos, odores e (inflamação, infecção, oxidação).
produtos químicos. Pode utilizar
questionário de avaliação de MDA (malonaldeído) normal
Estresse oxidativo.
detoxificação. é <4
Alumínio, Chumbo, Mercúrio,
Níquel,
Se altos = Contaminação por metais pesados
Arsênico, Cádmio, Fluoreto
(urina)
Taxa de Filtração Glomerular:
normal ≥ a 60 mL/ Baixo: insuficiência renal.
min/1,73m²;
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MÓDULO 2
Fibrose hepática
https://www.hepatitisc.
uw.edu/page/clinical-
calculators/apri
Energia: compreende tudo que
se refere à saúde mitocondrial e Glicose jejum e TTG alterados Disglicemia, resistência à insulina
produção energética.
Avalia função mitocondrial através
de cansaço e disposição. Coq10 baixa Falta de Coq10 e uso de estatinas
Se Mitocondrial = sintomas LDH (lactato desidrogenase) e Disfunção mitocondrial, falta de B1, B2, B3, B5,
musculares, cerebrais,
esgotamento, ptose, alteração no Lactato alterados ácido lipóico e Coq10.
espermograma.
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