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U M C U R S O O R I G I NA L G A B R I E L D E C A R VA L H O

APOSTILA MÓDULO 4
MÓDULO 2

APOSTILA 4 EXAMES 2.0


AULA 13 - PERFIL BIOQUÍMICO PARA LONGEVIDADE (VÍDEO -AULA IMPERDÍVEL)

Esta aula aborda os testes bioquímicos que comprovadamente mostrarão como diferenciar os
indivíduos que estão no caminho de um envelhecimento seguro e saudável, daqueles que irão
senescer.

Selênio, magnésio, zinco, cobre, vitamina D, PTH, RDW, Perfil neuroendócrino (cortisol, melatonina,
SDHEA, TSH, T4 Livre, T3 Livre, T3 reverso, razão T3L/T4L), SDHEA, enzimas antioxidantes
(glutationa redutase, catalase, SOD, glutationa peroxidase), vitaminas A e E séricas, gamaGT,
colesterol total e HDL, homocisteína e ácido fólico, leucócitos totais e proteína C reativa.

Vamos ao significado mais relevantes trazidos pelo professor Gabriel na aula:


• Leucócitos elevados: inflamação, maior mortalidade acima de 6500;
• Cobre elevado (>120), magnésio baixo (<2,1), zinco baixo (<90) estão vinculados com maior
mortalidade;
• Zinco baixo está relacionado a estresse oxidativo, doenças cardiovasculares e menor longevidade.
• Cobre elevado: inflamação, gestação, anticoncepcionais, tabaco;
• Deficiência de magnésio <2,1: maior risco cardiovascular, osteoporose, alterações cognitivas e
menor nível de 1,25 OHD3.
• Níveis de zinco: > 95 e selênio: entre 120 e 150 = menor mortalidade;

Exemplo: Centenários cobre menos que 120, magnésio > 2, selênio > 802.
• Estresse oxidativo, dano hepático e inflamação: depletam zinco, magnésio e selênio enquanto
aumentam os níveis de ferritina, Gama GT, TGP, resistência à insulina e peroxidação lipídica.
• Resistência à insulina está relacionada a níveis elevados de insulina, leptina e a uma alta relação
cobre/ zinco.
• Níveis de vitamina D entre 40 a 60 estão relacionados a uma maior mortalidade, pior cognição,
osteoporose e risco cardiovascular.
• PTH alto (>50) = maior mortalidade, hipertrofia do miocárdio, síndrome metabólica e hipertensão.
Relacionado à disfunção renal, baixa ingestão de cálcio, vitamina D baixa e excesso de fosfato.
• HOMA-IR e Gama GT altos = maior risco cardiovascular, resistência à insulina, hipertensão,
estresse oxidativo, proteólise, danos emcélulas endoteliais e estresse oxidativo hepático.
• Elevações do ácido úrico precedem a obesidade, hipertensão e doença renal. É forte indicador de
resistência à insulina, estresse oxidativo, esteatose hepática, disfunção endotelial e síndrome
metabólica.
• Ácido úrico normalmente é maior em obesos. Aumentado pela frutose e falta de vitamina C.
Depleta óxido nítrico. Níveis adequados <3,4 com insulina <5,1.
• Relação TG/HDL elevada (acima de 2 para homens e acima de 1 para mulheres) = mostra resistência
à insulina. Indicada também um LDL pequeno, denso e aterogênico.
• Importante avaliar a relação Apob/Apoa1.
• B12 <500: níveis aumentados de homocisteína que levam à disfunção endotelial, oxidação de LDL,
proliferação do músculo liso na artéria e ativação de moléculas de adesão.

Este material foi elaborado por Gabriel de Carvalho e é licenciado por Creative Commons Atribuição-Não-Comercial-Sem-Derivações.
Licença Internacional 4.0. Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização
prévia e expressa do autor (artigo 29). © GABRIEL DE CARVALHO – TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
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Baixo status de B12 maior risco cardiovascular e menor performance cognitiva.


• Chumbo sérico >2 mcg/dL: relacionado com maior incidência de infarto do miocárdio, câncer e AVC.
• PCR < 1, homocisteína 5 a 8, HDL acima de 51,7 para homens e 61,8 para mulheres, TGP < 20,
albumina > 4,4 e depuração de creatinina > 39,4 em idoso maior longevidade
• Sedentarismo, tabagismo, álcool, dieta rica em carboidratos simples, alimentos refinados, gorduras
trans e oxidadas, obesidade, estresse, tristeza, baixo contato social, poluição, metais tóxicos, AGES,
desidratação menor longevidade
• Exercício físico, polifenóis, ômega 3, níveis ótimos de micronutrientes, dieta rica em frutas,
verduras, legumes e especiarias com padrão mediterrâneo, religiosidade, restrição calórica,
pensamentos e emoções positivos, água de qualidade, sono adequado e meditação maior
longevidade.

AULA 14 - INTERPRETAÇÃO E USO DO EXAME GENÉTICO NA NUTRIÇÃO FUNCIONAL

O laudo do exame genético é composto por 4 partes:

PARTE 1 Resumo: voltado ao paciente. Análise objetiva e de fácil entendimento. Informações


detalhadas por cores e cruzes.
Cores:

A cor vermelha mostra MAIOR risco ou necessidade ou benefício e MENOR benefício que a
população em geral.

A cor laranja mostra ALTO risco ou necessidade e MENOR benefício.

A cor amarela mostra INTERMEDIÁRIO risco ou necessidade e INTERMEDIÁRIO benefício.

A cor verde mostra MENOR risco ou necessidade e MAIOR benefício.

A cor azul mostra BAIXO risco ou necessidade e MAIOR benefício que a população em geral.

Quando aparecer cinza é porque existem estudos na população referente ao gene, porém os
alelos de risco evidenciados no exame genético pessoal, não há estudos.

Cruzes:
• 0: MÍNIMO risco, necessidade ou benefício.
• +: BAIXO risco, necessidade ou benefício.
• ++: INTERMEDIÁRIO risco, necessidade ou benefício.
• +++: ALTO risco, necessidade ou benefício.
• ++++: MAIOR risco, necessidade ou benefício.

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Parte 2 Prioridades no Tratamento da Nutrição Funcional: norteiam a conduta do nutricionista tendo


como base a matriz.
• Assimilação: referente às doenças gastrointestinais, intolerâncias alimentares, absorção de
nutrientes e necessidade de probióticos.
• Defesa e Reparo: demonstra as predisposições e susceptibilidades genéticas, viabilizando as
condutas nutricionais e de estilo de vida. Referente a autoimunidade, alergias, hipersensibilidades
e intolerância à histamina enfatizar o benefício de uma dieta excluindo os principais alérgenos
e dos quais suspeita-se reatividade, além da prática dos 6 R’s (Remover, Recolocar, Reparar,
Reinocular, Reequilibrar e Reavaliar).
• Energia: Enfatiza a necessidades de coenzimas mitocondriais e antioxidantes, o equilíbrio redox e
suporte à síntese de glutationa.
• Biotransformação e Eliminação: refere-se à atividade e eficiência das enzimas antioxidantes
envolvidas nas fases 1, 2 e 3, metabolização da cafeína, álcool, xenobióticos e poluentes, suporte à
metilação e risco e doença renal.
• Transporte: genes relacionados evidenciam a predisposição a anemia, doenças cardiovasculares,
perfil lipídico e benefício da suplementação de compostos bioativos relacionados a esses sistemas.
Verificar exames laboratoriais associados a esses dados genéticos para entender o presente e ter
visão futura de riscos, possibilitando uma conduta assertiva.
• Comunicação: tudo que se refere à hormônios e neurotransmissores relacionados à compulsão
alimentar, performance cognitiva, sono, saúde suprarrenal, pancreática e tireoidiana. Permite atuar
sobre nutrientes e hábitos para a modulação dos sinais e sintomas atuais associando aos exames
genéticos.
• Integridade Estrutural: investiga polimorfismos relacionados à síntese e degradação de colágeno
e a saúde óssea. Portanto, é possível analisar quais nutrientes são necessários e remover fatores
agressores à estrutura de colágeno e que promovam a reabsorção óssea.
• Mental e Emocional: refere-se à saúde cognitiva, a síntese e degradação de neurotransmissores
e benefícios suplementares. Associado aos sinais e sintomas da prática clínica, auxilia no
entendimento do déficit ou excesso de neurotransmissores investigados, podendo otimizar a
síntese através de cofatores, como triptofano e tirosina ou inibindo sua degradação (MAO, COMT).
• Sono e Relaxamento: refere-se ao cronotipo, à latência, qualidade e necessidade do sono, bem como
benefícios com o uso de melatonina, passiflora e malefícios com a cafeína. Dessa forma, podemos
otimizar a síntese endógena de melatonina, ensinar sobre a higiene do sono para sono reparador.
• Exercício: o exame genético norteia qual a modalidade onde podemos ter maior performance e que
seja ideal ao tipo de fibras musculares, além dos benefícios da atividade física em nossa saúde.
• Nutrição e Hidratação: o exame demonstra a capacidade de absorver, metabolizar e degradar
macronutrientes e micronutrientes. Refere-se ao equilíbrio e demanda dos ácidos graxos
essenciais, ao risco com gorduras saturadas, à necessidade proteica, qualidade e tipo de
carboidrato diante da carga e índice glicêmico, risco com consumo de produtos finais de glicação
avançada (AGES), necessidade de maior consumo de polifenóis e prebióticos. Ademais, demonstra
susceptibilidade à compulsão alimentar, desequilíbrios dos mecanismos de fome e saciedade,
além da predisposição à sobrepeso e síndrome metabólica. Por fim, auxilia na elaboração do plano
alimentar conforme sua capacidade genética.

Parte 3 Resultados de necessidade, benefício ou risco de diversas condições abordadas na Matriz


da Nutrição Funcional: detalhamento das predisposições, necessidades e aspectos nutricionais e de
estilo de vida a serem levados em consideração.

Parte 4 Detalhamento dos polimorfismos analisados: voltados à especialistas em nutrigenética.


Demonstra quais as variantes genéticas e alelos de risco de cada gene.
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INSIGHTS
• Quanto maior o benefício com o suplemento, provavelmente maior será a necessidade de fazer uso
desse suplemento.
• Quanto maior o risco ou necessidade de algum nutriente, maior a necessidade da suplementação.
Mesmo com uma alimentação saudável, devido à sua genética pode não manter níveis ótimos.
• Quanto mais polimorfismos relacionados as alergias e hipersensibilidades, maior o prejuízo de
uma dieta monótona.
• Naqueles pacientes com polimorfismos “ruins” relacionados à absorção, metabolismo, utilização
e excreção de vitaminas e minerais, manter níveis próximo do máximo nos exames sanguíneos é
benéfico. Por exemplo: maior necessidade de zinco. Os valores ótimos de zinco são entre 95 e 120.
Nesse caso, manter níveis próximos de 120 é o ideal.
• Compreender o tempo de resposta e tratamento de cada paciente. Por exemplo: algumas pessoas
suplementam metilcobalamina e conseguem otimizar seus parâmetros bioquímicos de forma mais
rápida e outras mais lentamente.
• Testes genéticos podem ser refeitos: embora nossos genes sejam únicos e polimorfismos genéticos
não se alteram, os exames genéticos se renovam diante da atualização de estudos científicos
voltados à área de nutrigenômica e nutrigenética.

BÔNUS DE ENTENDIMENTO DA
VISÃO FUNCIONAL
• Estabelecendo as Prioridades no Tratamento pela
Nutrição Funcional Metilação; Complexo B; Vit. A,
D, E e K; outras Vitaminas e
A nutrição clínica funcional compreende a Minerais; àcidos Graxos...
interação entre todos os sistemas do corpo,
enfatizando as relações que existem entre
bioquímica, fisiologia e aspectos emocionais e
cognitivos do organismo. Inflamação; Suporte Mitocondrial e
Estresse oxidativo.
Para organizar o atendimento, precisamos
estabelecer prioridades no tratamento,
não podemos pular etapas e, para isso, o
Prof. Gabriel de Carvalho desenvolveu Alergias e sensibilidades alimentares;
a pirâmide das prioridades mostrando Detoxificação e Saúde Gastrointestinal.
a caminhada que está além da matriz
da NF para se obter efetividade da
conduta:
Nutrição; Sono-descanso; Atividade Física; Contato
3 A base da pirâmide envolve com Natureza; Emoções - amor; Pensamentos;
cuidados prioritários e
Meditação; Fé, espiritualidade.
imprescindíveis para um
resultado em qualquer
tratamento, devem ser o
enfoque inicial:

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3 Alimentação baseada em alimentos e menos produtos alimentares. Orgânica e natural. Adequar


conforme sinais e sintomas, demandas individuais;
3 Hidratação 35-50ml/Kg de peso corporal ao dia;
3 Cuidar da higiene do sono (8h/noite), dia circadiano ideal, controle de consumo cafeína,
alimentação e exposição à luz. Jejum mínimo de 12h diárias.
3 Atividade física;
3 Contato com elementos da Natureza para equilíbrio energético.
3 Estado emocional (amor) – emoções em todas as áreas da vida, ensinar vigília dos pensamentos.
Buscar afirmações positivas, pessoas que lhe fazem bem, leituras e emoções boas. Ter a fé, a
espiritualidade e meditação como forma de trazer estabilidade.

O segundo nível da pirâmide envolve sensibilidades alimentares, saúde gastrointestinal e


detoxificação, e a primeira intervenção será nas sensibilidades alimentares pois não há como
detoxificar ou modular intestino de alguém que usa alimentos aos quais possui reação.

A dieta de eliminação e reintrodução é a primeira que deve ser feita em qualquer paciente. Após o 2º
nível ter sido abordado, a ação no 3º nível é otimizada. E, somente após entrar no detalhamento do 4º
nível.
• Anamnese Nutricional Funcional e A Aplicação da Matriz da Nutrição Funcional

Princípios da Nutrição Funcional: Interconexões em teia; Individualidade Bioquímica; saúde como


vitalidade positiva; Equilíbrio dinâmico de fatores externos e internos; centrada no paciente e não na
doença.
A anamnese permite avaliar objetivo do atendimento, compreender o processo em andamento
(fisiopatologia) e motivar o paciente para adesão ao tratamento. Na anamnese se encaminha a
resolução.
Passos de uma consulta:
Passo 1: Questionário de Rastreamento Metabólico – antes do início da consulta.
Importância e objetivos da aplicação do QRM: Diferencial de abordagem; Otimização de tempo
consulta; Quantificação problemas; Minimiza o esquecimento de relatos; Mostra interesse no
indivíduo como um todo; Avalia de forma pessoal – subjetiva; auxilia diagnóstico correto; propicia
acompanhamento de evolução clínica.
3 Classificação da Pontuação Total: <20 baixa chance de hipersensibilidade; >30 Indicativo de
hipersensibilidade, >40 certeza de hipersensibilidade; >100 saúde ruim, doenças crônico-
degenerativas
3 OBS= ≥10 pontos em única seção ou quantidade de 4 marcados – indicativo de hipersensibilidade;
Passo 2: Investigar motivo da consulta – Iniciar construção da matriz da nutrição funcional.
Início da consulta basear em levantar queixas e prioridades. Investigar antecedentes e gatilhos do
paciente. Associar queixas com resultado do QRM e mostrar ao paciente zonas de pontuação. Avaliar
necessidade de aplicação de outros questionários que podem ser aplicados no momento ou na
sequência do tratamento.
Passo 3: Investigar alimentação do paciente – Uso de recordatório 24h e de alimentação habitual.
É importante verificar grau de consciência do paciente sobre sua alimentação ao avaliar recordatório
alimentar.
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Passo 4: Correlacionar sinais e sintomas com deficiências e excessos de nutrientes.

Passo 5: Recomendações Nutricionais – iniciar correções alimentares de forma pertinente ao


momento do indivíduo e fazer educação nutricional na visão funcional (visando o todo).

Passo 6: Solicitação de Avaliação Bioquímica laboratorial – englobando o maior número de


parâmetros possíveis e necessários conforme dados levantados na consulta.

Passo 7: Solicitação de registro alimentar de 3 dias – para avaliação de consumo médio de macro e
micronutrientes e análise em conjunto com sinais/sintomas e resultados de exames.

A matriz da Nutrição Funcional - O profissional deve mostrar ao paciente sua matriz e explicar suas
interrelações.
1- Histórico do Paciente: juntos desenvolvem condições clínicas, gatilhos atuam sobre antecedentes
e disparam mediadores que acionam células e genes.
• Antecedentes (Background genético): Aspectos genéticos, história familiar, história pregressa
de vida, história gestacional e de aleitamento materno, saúde e doenças na infância, reação a
medicamentos e cafeína, história de dietas realizadas.
• Gatilhos: História da doença, queixa principal, ocorrências dos últimos 6 meses da vida do
indivíduo – questões físicas, emocionais, alimentares, medicamentosas, profissionais e etc.
• Mediadores/Perpetuadores: carência nutricional, estresse oxidativo, depleção células T
reguladoras, desequilíbrio hormonal e de neurotransmissores, traumas.
2- Fatores de Estilo de Vida:
• Sono/relaxamento: hábitos de sono, disposição ao despertar, sono ao longo do dia, uso de
estimulantes, dores musculares ligadas à tensão/respiração. Distúrbios podem ser investigados
com questionário do sono.
• Exercício/movimento: tipo, forma e frequência.
• Nutrição e Hidratação: hábitos de quantidade, qualidade e variabilidade.

BIOMARCADORES
NUTRICIONAIS A
AVALIAR QUANDO ALTERADO É INDICATIVO DE:
*outros parâmetros serão citados
na próxima tabela em conjunto
com sistemas da matriz

Vit. 25- D3 e 1,25-D3


Deficiência de vitamina D, magnésio e B2.
baixas
Relação 1,25 D3/ 25 D3 Alto: Inflamação, infecção e autoimunidade
Cromo baixo Excesso de açúcar, resistência à insulina.
Zinco baixo Deficiência de zinco, excesso de cádmio.
Selênio baixo Falta de selênio, excesso de mercúrio.
Magnésio baixo falta de magnésio.
Baixo: falta de cálcio.
Cálcio iônico
Alto: falta de magnésio e K2.

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Baixo: baixa absorção, baixa D3, magnésio.


Relação Cálcio-
creatinina urina Alto: Alta excreção, disfunção mitocondrial, dano renal ou falta de D3,
magnésio, K2.
Baixo: falta.
Manganês
Alto: excesso de manganês.
Baixo: disfunção adrenal, falta de sódio e carboidratos.
Sódio
Alto: excesso de sódio, carboidrato e disfunção renal.
Potássio e Folato Baixo: falta de fontes alimentares.
Baixo: falta de B12, B9.
B12
Alto: inflamação, dano hepático, renal ou câncer.
Baixo: falta de cobre, excesso de zinco.
Cobre
Alto: inflamação, estresse oxidativo, anticoncepcionais.
Baixo: má conversão do betacaroteno por falta de ferro, zinco, t3 e sais
Vitamina A biliares, falta de vitamina A.
Alto: excesso de vitamina A.
• Estresse e Resiliência: graduar nível de estresse, avaliar uso de técnicas de relaxamento – ensinar
quando necessário.
• Relações Pessoais: familiares e profissionais.

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3- Elementos Centrais - Sistemas:

QUANDO ALTERADO É
SISTEMA SINAIS A AVALIAR
INDICATIVO DE:
Assimilação: avalia sistema Reduzida secreção do pâncreas exócrino
Baixa Elastase pancreática
respiratório e gastrointestinal (baixa liberação de enzimas)
(frequência/forma/volume de
Má mastigação, hipocloridria, ingestão de
evacuação, distensão abdominal, Amido Presente
água na refeição, insuficiência pancreática.
flatulência, ondulação unhas)
Pode ter exame coprológico Fibras musculares mal Má mastigação, hipocloridria, insuficiência
funcional para avaliar dados digeridas pancreática
conforme exposto ao lado. Insuficiência biliar, hipocloridria,
Gotículas de gordura
É possível determinar pelo insuficiência pancreática.
período/hora do dia que ocorre Ácidos orgânicos (normal 14 Alto: má digestão de carboidratos, excesso de
distensão abdominal, qual a porção a 18%) carboidratos, SIBO.
intestinal onde está havendo
crescimento bacteriano. Alto: aumento de protobactérias,
Amoníaco (normal <4%)
hipocloridria, excesso de proteínas.
O questionário de
hipermeabilidade intestinal pode Mostra má digestão de gorduras,
Cristais de ácidos graxos
ser um parâmetro da avaliação insuficiência biliar e pancreática
do processo de assimilação do
paciente.
Alta: hipocloridria ou câncer, excesso
Na aplicação do questionário de de cálcio e falta de magnésio, excesso
Gastrina - normal <110
fungos e candidíase, mulheres de proteína. Baixa: hipercloridria ou
com resultado >120 e homens >90 normocloridria.
devem ser tratados.
GGT (normal é <16), PCR e
Estresse oxidativo e intoxicação metais
Ácido úrico altos.
Plaquetas, leucócitos e
Exposição tóxica.
eritrócitos baixos.
TGO (normal é 15 a 20) Estresse oxidativo, disfunção mitocondrial
TGP (normal é 15 a 20) Estresse oxidativo, dano hepático
Biotransformação e Eliminação: Uréia (normal é 25 a 45)
avalia exposição tóxica. Deve ser Catabolismo, dano renal, excesso de proteína
solicitado enzimas hepáticas,
marcadores de função renal além Creatinina: normal é 0,8 a 1,2 -
Se alta = dano renal
de níveis séricos e urinários de Relativo à massa muscular.
metais tóxicos.
Alto: mostra disfunção hepática e biliar,
Verificar reação do indivíduo Bilirrubina total: normal é <1,2 Síndrome de Gilbert e hemólise aumentada
a medicamentos, odores e (inflamação, infecção, oxidação).
produtos químicos. Pode utilizar
questionário de avaliação de MDA (malonaldeído) normal
Estresse oxidativo.
detoxificação. é <4
Alumínio, Chumbo, Mercúrio,
Níquel,
Se altos = Contaminação por metais pesados
Arsênico, Cádmio, Fluoreto
(urina)
Taxa de Filtração Glomerular:
normal ≥ a 60 mL/ Baixo: insuficiência renal.
min/1,73m²;

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Leucócitos altos Inflamação


Neutrófilos altos Inflamação, infecção bacteriana e fúngica
Infecções virais, herpes, alergias e
Linfócitos altos
hipersensibilidades, câncer.
Monócitos altos Infecção crônica
Eosinófilos altos Alergias e hipersensibilidades, parasitoses
Basófilos altos Alergias mediadas por IgE e parasitoses
Plaquetas altas Risco de trombose. Marcador de coagulação.
VSG alto Estresse oxidativo, inflamação.
Relação Neutrófilos-linfócitos
alta.
Inflamação.
PCR, TNFa e IL-1B
altos
Disfunção endotelial, risco de aterosclerose,
Homocisteína alta
hipometilação.

Defesa e Reparo: relacionado com Baixa = falta de ferro.


Ferritina
alergias e hipersensibilidades, Alta = excesso de ferro ou inflamação.
inflamação, infecção,
autoimunidade. Mieloperoxidase alta Inflamação por neutrófilos

A avaliação principal se baseia Fibrinogênio alto e


Risco de trombose
no hemograma completo com Lipoproteína A alta
plaquetas, VSG, PCR, Ferritina, Resistência a insulina, inflamação, excesso
Fibrinogênio, Homocisteína, Ácido úrico alto de frutose e purinas, álcool e falta de
Ácido úrico, IgA sérica, IgG + vitamina C, disfunção mitocondrial.
complemento.
Resistência à insulina, inflamação do tecido
Adiponectina baixa
adiposo.
Alta = Parasitoses, alérgenos,
IgA sérica hiperpermeabilidade intestinal. Baixa =
Imunossupressão.
Baixa Imunidade linfóide intestinal,
IgA secretora baixa infecções, estresse, menor defesa da mucosa,
falta de vitaminas D e A.
Maior defesa da mucosa mas com alta
IgA secretora alta
agressão.
Parasitoses, inflamação, alergias imediadas
Proteína Eosinofílica X alta por IgE, IgG e IgA, doença Celíaca, colite,
helmintíase.
Calprotectina alta Mostra inflamação, infecção ou ocorre após
(proteína dos neutrófilos) uso de antiinflamatórios não esteroidais.

Inflamação, disbiose e hiperpermeabilidade


Mucina e albuminas intactas
intestinal, colón inflamado, colite, aumento
e degradadas
de protobactérias.

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Altas = Inflamação e infecção.


Lisozima e lactoferrina
Baixas = imunossupressão.
Hiperpermeabilidade intestinal, doença
Zonulina alta celíaca, hipersensibilidade ao glúten não
celíaca
Triptase sérica >20: alergias mediadas por IgE e parasitoses
Índice de razão de TGO
/plaquetas (APRI) –
cálculo: valor TGO ÷ valor
máximo de referência TGO
(normalmente 40) ÷ nível de
plaquetas x 100 (normal é
<1,5)

Fibrose hepática

https://www.hepatitisc.
uw.edu/page/clinical-
calculators/apri
Energia: compreende tudo que
se refere à saúde mitocondrial e Glicose jejum e TTG alterados Disglicemia, resistência à insulina
produção energética.
Avalia função mitocondrial através
de cansaço e disposição. Coq10 baixa Falta de Coq10 e uso de estatinas

Temos que diferenciar resultados


coletados quanto a
Sistema adrenal, sistema
mitocondrial e sono.

Se Mitocondrial = sintomas LDH (lactato desidrogenase) e Disfunção mitocondrial, falta de B1, B2, B3, B5,
musculares, cerebrais,
esgotamento, ptose, alteração no Lactato alterados ácido lipóico e Coq10.
espermograma.

Se Adrenal = sintomas são


relacionados a hora do dia,
necessidade de cafeína, melhora
com sal pois Na+ sérico é baixo.

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Baixo: insuficiência adrenal.


Cortisol
Alto: estresse.
Baixa: diabetes.
Insulina
Alto: Resistência à insulina.
Homa IR Resistência a insulina.
Baixo: anemia.
Eritrócitos, Hemoglobina,
Hematócrito Alto: hemocromatose, hipóxia, excesso de
ferro, desidratação.
Baixo: falta de ferro e hemo.
VCM, HCM, CHCM
Comunicação: avalia Alto: falta de B12 e B9.
neurotransmissores e hormônios. RDW alto Estresse oxidativo, inflamação.
Estresse oxidativo, inflamação, falta de B9 e
Reticulócitos
* Avaliação hormonal saliva/ B12.
sérica/urina.
TTG Insulina, Pró-insulina,
Hb glicada, resistência à insulina.
*Utilizar questionário de Peptídeo C alterados.
neurotransmissores:
Baixo: hipertireoidismo, inflamação, jejuns
1º bloco >10: 2-3g tirosina em jejum TSH longos, estresse.
2º bloco >10: sem uso ou 5HTP Alto: hipotireoidismo.
300-500mg à tarde (antes do jantar
T4 livre e T3 livre. Baixos: hipotireoidismo, falta de nutrientes,
– sem carne e sem ovos pois
AA ramificados competem com Relação T3L/T4L metais tóxicos, inflamação, hipóxia.
triptofano). + Mg, ácido fólico, B6 e
Alto: falta de micronutrientes, metais
B3. Relação T3/T3 reverso
pesados, hipóxia, inflamação.
3º bloco – ideal tratar com
serotonina – hábitos noturnos. Baixo: hipotireoidismo.
T3 total
Alto: hipertireoidismo
Tireoglobulina Alto: câncer de tireoide, falta de iodo.
Baixo: diabetes.
Homa-B
Alto: resistência à insulina.
DHEA/cortisol salivar Estresse
FSH (medir no 3º-5º dia do Envelhecimento ovariano, disfunção
ciclo), Anti-Mülleriano (AMH) mitocondrial.
Baixo: Envelhecimento ovariano, disfunção
Progesterona (medir 21º dia), mitocondrial, estresse oxidativo, estresse.
Estradiol (medir no 3º-5º) Alto: predominância estrogênica,
aromatização, xenoestrógenos.

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MÓDULO 2

Homens Baixo pode ser magreza,


hiperprolactinemia. Alto: resistência a
insulina.
Mulheres: alto resistência a insulina,
LH (medir 3º ao 5º dia) : hiperandrogenismo, acne, queda de cabelo,
aumento de DHT, menopausa.
baixo : insuficiência ovariana, magreza,
infertilidade, alteração hipofisária,
hiperprolactinemia.
alto: estresse oxidativo, dano hepático,
hepatite C, cirrose, falta de GH,
hipertireoidismo, anticoncepcionais
estrógenos, disfunção adrenal, magreza,
profiria aguda, anticonvulsivantes de
SHBG 1ªgeração.
SHBG baixo: resistência à insulina, excesso
GH, hipotireoidismo, glicocorticoides,
andrógenos, progestógenos, estresse,
obesidade, dano hepático, vitamina D baixa,
síndrome nefrótica.
Baixo: estresse crônico.
SDHEA (avaliar 21o. dia ciclo) Alto: suplementação, hiperandrogenismo,
sop.
Prolactina (avaliar 21o. dia Baixo: falta de leite na gestação, dopamina.
ciclo)
Alto: adenomas, prolactinomas,
Testosterona, DHT, Lh, fsh e hipotireoidismo, infertilidade, medicamentos,
estradiol = 3o. Ao 5o. Dia estresse, inflamação.
>8 = Risco de aterosclerose, processo
MHR: Nº Monócitos / HDL
inflamatório
HDL Baixo ou alto: risco de doença cardiovascular.
LDL, Relação CT/ HDL,
Relação LDL/ HDL, Apob,
ApoA1 e Relação Risco cardiovascular.
Transporte: associado ao sistema
arterial, venoso e linfático, avalia Apob/ Apoa alterados
problemas circulatórios e edema.
Relação TG/ HDL alta Resistência à insulina, risco cardiovascular.
Frutosamina alta Resistência à insulina, glicação.
* Se apresenta inchaço matinal =
detoxificação lenta. Excesso de cobre, estresse oxidativo,
Ceruloplasmina alta
anticoncepcionais.
* Se edemacia ao longo do dia =
distúrbio circulatório. Baixo: falta de ferro, inflamação. Alto:
Saturação de transferrina
excesso de ferro.
Microalbuminúria alterada Disfunção endotelial
Baixo: desnutrição proteica, dano hepático e
Albumina renal.
Alto: desidratação.

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MÓDULO 2

Excesso de ômega 6 e demais gorduras e


Index ômega 3 baixo
falta de ômega 3
CPK alterado Dano muscular
Estrutural: avalia integridade
Se GGT alta> dano hepático e biliar.
de membranas celulares, ossos, Fosfatase Alcalina
músculos e articulações. Se GGT baixa perda óssea.
É influenciada pelo tipo de Disbiose, protobactérias, hiperpermeabilidade
gorduras consumidas. Amônia sérica alta intestinal, dano hepático, catabolismo
proteico, excesso proteico.
Baixo: falta de magnésio, excesso de vit. D
PTH Alto: falta de cálcio, de vit.D e
hiperparatireoidismo.
Mental /Emocional/Espiritual
* Mental – performance cognitiva;
* Emocional – sentimentos, pode
aplicar questionário se saúde
emocional;
* Espiritual – fé, crenças.

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