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Curso de Qualificação

Libertação

“Ele nos libertou da potestade das trevas e nos transportou


para o reino do Filho do seu amor”.
Colossenses 1.13

Curso de Qualificação • Libertação • Igreja da Comunhão Ágape 1


Módulo de Ensino
Curso de Qualificação
Libertação

Todos os direitos reservados por


IGREJA DA COMUNHÃO ÁGAPE
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Proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização.
Este caderno é uma publicação da Agência Ministerial Ágape e não pode ser vendido por outra instituição.

Impresso no Brasil / Printed in Brazil


Todas as citações foram extraídas da Bíblia Almeida, revista e atualizada – RA – 1997,
Sociedade Bíblica do Brasil, salvo outra indicação.
Gerência Editorial • Colegiado I.C.A.
Preparação de Texto • Marcelo Jammal e Marcus Garcia
Revisão de Provas • Neuza Maciel (in memoriamn), Maria Rodrigues e Mércia De Pieri Spina
Produção Gráfica e Editoração • Luciano Marzocca
Jornalista responsável • Luciano Marzocca MTB 34023

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Qualificação - Libertação
Introdução
Advertência 4
Curso de Qualificação 5
Metodologia do Curso de Qualificação 6
Instruções para Ministração 7

Unidade 1
Critérios e Normas para o Serviço
Introdução 8
Definições e Propósitos 8
Critérios 9
Normas 9
Padrão de Funcionamento 10
Regras e Procedimentos 11

Unidade 2
Bases Bíblicas do Ministério
Índice

A libertação no Antigo Testamento.


A libertação no Novo Testamento.
O que é Libertação?
Como os demônios agem.

Unidade 3
Aspectos Práticos do que Fazer
Causas de Endemoninhamento
Sintomas de Escravidão Demoníaca
O que os demônios fazem através de uma pessoa possuída
O que os demônios podem fazer as pessoas
Condições Espirituais
O Caráter do Ministro de Libertação
As vestes do Ministro de Libertação
Os perigo que impedem o desenvolvimento do Ministério.
As armas de Guerra
de

Unidade 3
Objetivos a Alcançar
Curso

Como se preparar para expulsar demônios


Como treinar uma equipe de libertação
Acompanhamento após libertação
Fundamentos Bíblicos sobre Quebra de Maldição
Passos para funcionamento de ministração de Quebra de Maldição

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Introdução

ADVERTÊNCIA!

Este material foi elaborado para o uso exclusivo do discipulado denominado CURSO DE QUALIFI-
CAÇÃO DO MINISTÉRIO DA IGREJA DA COMUNHÃO ÁGAPE. O conteúdo compreende um estudo
dirigido com o propósito de integrar os novos membros no ministério e departamentos de serviços
da Igreja, por esta razão, não deve ser usado de forma aleatória.

Para maior compreensão do conteúdo programático, os interessados deverão comparecer às minis-


trações realizadas nas Igrejas da Comunhão Ágape.

Será um imenso prazer tê-los conosco,

O Colegiado

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Introdução

CURSO DE QUALIFICAÇÃO

O Curso de Qualificação proporciona capacitação aos novos membros da Igreja da Comunhão Ágape,
com o propósito de servir, no exercício do Ministério de Apoio. Após cursar este módulo, o membro
estará apto a desenvolver seu chamado universal de serviço no corpo de Cristo, que é a Igreja.
Nosso propósito neste módulo é orientá-lo a ser um crente atuante na Igreja da Comunhão Ágape.

Para fins metodológicos, o Curso de Qualificação está organizado em nove categorias básicas de
departamentos: Diaconia, Intercessão, Música em Louvor e Adoração, Secretaria, Tesouraria, Evan-
gelismo, Ensino Infantil, Libertação e Ministério da Palavra. Para melhor formação, foi desenvolvida
uma apostila para cada uma delas.

Serão estudados assuntos importantes como os princípios, procedimentos e andamento da Igreja da


Comunhão Ágape. Para tornar-se obreiro, você deve cursar este módulo, sem o qual, terá indeferida
a admissão e envolvimento nos departamentos do Ministério.

“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para
evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento
dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de
Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento
do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude
de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado
para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos
homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em
amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o
corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa
cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de
si mesmo em amor”.
Efésios 4.11-17

Atenciosamente,

O Colegiado

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Introdução

METODOLOGIA DO CURSO DE QUALIFICAÇÃO

Propósito
O Curso de Qualificação foi elaborado com a finalidade de equipar novos obreiros, visando o entendi-
mento e valor de seu compromisso pessoal com a Igreja da Comunhão Ágape. Por isso, foi desenvol-
vido este planejamento de ministrações, que seguidas à regra, junto com o material de uso exclusivo
do discipulado do Curso de Qualificação, produzirão profundo conhecimento e vivência espiritual do
novo obreiro.

Metodologia
1. As ministrações deverão ser realizadas em reuniões semanais do Curso de Qualificação, cujo dia
e horário ficarão a critério da igreja local;
2. A ministração abrange muito mais do que lição da apostila propriamente dita. Ela compreende leitura
bíblica, esclarecimento de dúvidas, responder aos questionários, estudar a apostila e ter momentos
de oração;
3. Toda ministração inicia-se com oração, passa pela revisão da leitura de um livro bíblico dado de forma
programada, tira-se as dúvidas desta leitura bíblica, sendo que o aluno terá que anotá-las em caderno
próprio durante a semana. Posteriormente, responde às perguntas da apostila e segue, portanto, a
lição programada da apostila. Por fim, ocorrem a oração e ministração da unção para determinados
propósitos estabelecidos no curso;
4. O momento “Tira Dúvidas” é o período da ministração onde a pessoa pode fazer qualquer indaga-
ção, quer extraída da leitura programada ou de cunho pessoal. Se esta pergunta estiver dentro do
programa do Curso de Qualificação, será então esclarecido. O aluno terá que anotar todas as dúvidas
em caderno próprio, durante a semana, criando, portanto, o hábito de fazer anotações dos estudos e
sermões bíblicos;
5. Não se deve esquecer de estimular o aluno a frequentar uma Casa-Luz e pertencer ao discipulado
pessoal.

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Introdução

INSTRUÇÕES PARA MINISTRAÇÃO

Instruções Gerais
1. Preparar sala com antecedência;
2. Ministrar o momento de oração;
3. Distribuir ficha cadastral do departamento para preenchimento (primeira ministração);
4. Verificar as tarefas de casa (questionários durante o Curso de Qualificação);
5. Solucionar as dúvidas pertinentes ao Curso de Qualificação;
6. Aplicar a ministração do dia (plano de aula);
7. Relacionar lição para casa (questionário);
8. Separar um momento de oração uns pelos outros e pelas necessidades (das Casas-Luz e do
Curso de Qualificação).

Observar
1. Se os integrantes já foram batizados nas águas e com Espírito Santo;
2. A assiduidade em Casa-Luz;
3. Se foram ministrados sobre cura interior e libertação;
4. Se concluíram o Curso de Integração;
5. Caso contrário, encaminhá-los ao departamento responsável.

A Direção

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Unidade 1: Critérios e Normas de Serviço

AULA 1

Introdução
“Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do
meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade”.
Salmos 84.10

Desde o momento em que aceitou a Jesus Cristo, Deus desperta em você um desejo ardente de
serví-Lo, com todo carinho e atenção. Este afeto surge como reconhecimento e retribuição por todo
amor e bondade que Deus expressou em seu ato misericordioso de salvação e perdão oferecido
por Cristo na cruz do Calvário.

Desta forma, anelamos ser úteis no Reino de Deus. Nosso desejo é estarmos com os irmãos, e prin-
cipalmente, estarmos na casa de Deus. Como diz no Salmo 122: “Alegrei-me quando me disseram:
Vamos à casa do Senhor”.

Este deve ser o desejo de todo cristão ardoroso que de fato aceitou a Jesus Cristo como seu Senhor
e Salvador pessoal. Se, porventura, você não tem este prazer, então ore a Deus, pois algo deve
estar errado em sua motivação espiritual.

Além da motivação em ir à casa de Deus, o cristão possui igualmente um desejo ardoroso por servir
nesta mesma casa, a isto chamamos de ministério. Este é o assunto que abordaremos, isto é, como
desenvolver no nosso espírito e caráter, princípios e critérios corretos para servir a Deus conforme
Sua plena vontade, da forma mais apropriada, para o Seu inteiro prazer e agrado.

Definições e Propósitos de Serviço


Para desempenhar bem estas funções na Igreja do Senhor Jesus Cristo, é necessário que tenha,
de forma bem definida, o conhecimento dos critérios e das normas deste serviço, bem como seu
padrão de funcionamento e de seus propósitos.

Estas definições e conhecimentos são importantes para o perfeito entendimento da vontade de Deus
em nosso meio. Pois, como igreja, temos como alvo conhecer e andar na vontade do Senhor em
todas as áreas.

“Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz
a vontade de Deus permanece eternamente”.
1 João 2.17

“Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a


vontade de Deus, alcanceis a promessa”.
Hebreus 10.36

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Unidade 1: Critérios e Normas de Serviço

Critérios
Para ter definição clara dos propósitos de Deus no serviço do ministério, é necessário estabelecer
critérios sólidos de funcionamento, bom senso moral e ético de acordo com a Palavra de Deus.

O que significa servir a Deus com critérios? Segundo o Dicionário Aurélio, critério é aquilo que serve
de norma para julgamento ou apreciação, princípio que permite distinguir o erro da verdade, facul-
dade de conhecer a verdade.

Você deve entender que a obra de Deus não pode ser feita de qualquer jeito, muito menos do “seu
jeito”, porém deve ser exercida de acordo com os critérios de Deus, que são os critérios da Palavra.

Logo, a Igreja da Comunhão Ágape adota, como critério para servir, a Palavra de Deus e por meio
dela estabelece suas normas. Neste estudo, você conhecerá os critérios de servir ao Senhor Jesus
dentro dos departamentos da Igreja, com discernimento do certo e do errado de acordo com a Pa-
lavra de Deus.

“Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é
da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o
espírito do erro”.
1 João 4.6

“Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder


de Deus”.
Mateus 22.29

Norma Eclesiástica
Norma eclesiástica é o principio de regras ou modelo de regras que visa trazer o melhor funciona-
mento de seus serviços.

Cada instituição deve ter uma norma de funcionamento de seus serviços para o melhor andamen-
to da mesma; por meio do estabelecimento de normas, a igreja potencializa melhor o seu esforço
para um propósito comum que, em última instância, em nosso ministério é a salvação de almas e a
implementação do reino de Deus. A Igreja da Comunhão Ágape possui normas eclesiásticas claras
de funcionamento de seus departamentos que devem ser atendidas.

Há de se entender que nenhuma norma é superior a qualquer mandamento da Palavra de Deus, ao


contrário, as normas eclesiásticas devem estar de acordo com a Palavra de Deus. A regra ou norma
nos serve de modelo a ser alcançado, mas não pode, de forma alguma, ser igualada ao mandamen-
to, pois somente a Palavra de Deus é a autoridade de mandamento. Com este entendimento você
servirá a Deus com diligência.

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Unidade 1: Critérios e Normas de Serviço

“Se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje vos ordeno,


de amar o SENHOR, vosso Deus, e de o servir de todo o vosso coração e de
toda a vossa alma, darei as chuvas da vossa terra a seu tempo, as primeiras
e as últimas, para que recolhais o vosso cereal, e o vosso vinho, e o vosso
azeite”.
Deuteronômio 11.13-14

“Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo
a sua boa vontade”.
Filipenses 2.13

“Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela
persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será
bem-aventurado no que realizar”.
Tiago 1.25

Padrão de Funcionamento
No Dicionário, “padrão” significa o modelo oficial, aquilo que serve de base ou norma para avalia-
ção de qualidade ou quantidade, qualquer coisa ou objeto que serve de modelo à feitura de outro.
“Funcionamento” significa o ato ou efeito de funcionar, exercer as funções, trabalhar, mover-se bem
e com regularidade, dar bom resultado, ter bom êxito.

Padrão de Funcionamento eclesiástico caracteriza-se pela base ou norma para avaliação de quali-
dade no exercício das funções da Igreja.

O Padrão de Funcionamento será o modelo oficial de como servir ao Senhor com êxito. Você aprendeu
que o padrão de Deus é excelente. Para alcançar este objetivo é necessário muito trabalho e esmero.

“Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras”.


Tito 2.7

“Assim, edificamos o muro, e todo o muro se fechou até a metade de sua altura;
porque o povo tinha ânimo para trabalhar”.
Neemias 4.6

“Seja notório ao rei que nós fomos à província de Judá, à casa do grande Deus,
a qual se edifica com grandes pedras; a madeira se está pondo nas paredes, e
a obra se vai fazendo com diligência e se adianta nas suas mãos”.
Esdras 5.8

Este é o objetivo deste módulo, aprender a


trabalhar em cada departamento, agir pelos
critérios da Palavra de Deus, observar as
normas de serviço da Igreja de forma excelente,
segundo o Senhor tem nos dado como padrão
de funcionamento.

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Unidade 1: Critérios e Normas de Serviço

Regras e Procedimentos
É nosso desejo que, nos cultos, o Senhor Jesus manifeste, de forma gloriosa, Seu amor e poder. A
Palavra do Senhor ensina em 2 Coríntios 3.17, que você tem liberdade para adorá-Lo, buscar Sua
direção e ter comunhão com Ele por meio do louvor e da Palavra. Contudo, é necessário equilíbrio
entre o entendimento de liberdade que devemos dar ao mover so Senhor Jesus ao manifestar-Se
por meio de curas, milagres, libertações, dons e o entendimento de liberdade e necessidade de
ordem nos cultos.

“Tudo, porém, seja feito com decência e ordem”


1 Co 14.40

A Bíblia Sagrada nos mostra que o Senhor é Deus organizado em tudo o que faz. A manifestação de
Seu poder é organizada (Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Assim, pois, foram
acabados os céus e a terra e todo o seu exército. Gn1.31 a 2.1-2). De acordo com esta organização,
traçamos as regras e procedimentos gerais para o funcionamento da Igreja.

As regras e procedimentos gerais para o funcionamento eclesiástico são aquelas usadas por todos
os departamentos durante os cultos. Existem alguns cuidados a serem observados por qualquer
cristão em serviço, em todas as áreas:

• Preparação espiritual: Busque em oração, em casa, os sete princípios espirituais para servir ao
Senhor no Seu templo (Último Módulo do Curso de Integração);

• Oração: Antes, durante e depois do trabalho;

• Louvor e glorificação: O nome do Senhor Jesus deve ser exaltado, pois toda a glória é dada a Ele;

• Atenção: Observe as escalas nos murais para saber o dia em que está trabalhando;

• Responsabilidade: Não falte no dia em que seu nome estiver na escala. Caso não possa vir, avise
com antecedência ao responsável pelo departamento para que seja feita a alteração necessária sem
prejudicar o andamento do departamento;

• Horário de chegada aos cultos: Chegue uma hora antes dos cultos;

• Identificação: Use o crachá específico para a identificação do departamento em que está trabalhando;

• Informações: Informe e auxilie os membros e visitantes no que lhe for pedido. No caso de não
saber, encaminhe a pessoa a alguém que possa auxiliá-la;

• Devolução de material: Devolva o crachá ao responsável pelo departamento ou coloque-o no


local indicado;

• Elegância: É recomendável escolher as roupas apropriadas para o culto, tendo cuidado com lim-
peza, higiene, decência, esmero e elegância;

• Excelência: Cumpra sua tarefa do dia com excelência;

• Ter coração servil: Coloque-se à disposição para o responsável do departamento que você estará
trabalhando no dia;

• Tratamento: Tratar a todos com cortesia, educação e respeito, sempre sorrindo. Em caso de qual-
quer animosidade, chame os guardas da unção.

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Unidade 1: Critérios e Normas de Serviço

Questionário

1. Defina em poucas palavras seu desejo de


servir a Deus.

2. Quais critérios você quer tomar como


forma de servir a Deus?

3. Que padrões de funcionamento você se


dispõe a tomar no serviço?

4. Comente acerca das regras e procedi-


mentos de serviço da Igreja da Comunhão
Ágape.
- Preparo espiritual;
- Responsabilidade;
- Elegância;
- Coração servil.

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Unidade 2: Fundamentos Escriturísticos do Ministério

AULA 2
A Libertação no Antigo Testamento
Da mesma forma como encontramos, nos textos bíblicos do Novo Testamento, os demônios sendo
expulsos por Jesus e por discípulos ungidos, capacitados e escolhidos por Ele para ajudarem neste
ministério, no Antigo Testamento, nós encontramos um exemplo de ministração a um endemoninhado:
Saul. Depois que Davi recebeu a unção ministrada pelo profeta Samuel (I Sm 16.13), a música que
ele tocava afugentava os espíritos malignos do rei Saul (I Sm 16.14,23).

Todavia, no período do Antigo Testamento, o povo de Deus só possuíra o conhecimento aprofundado


da libertação e da demonologia em decorrência do exílio no cativeiro babilônico. Pois lá no exílio, os
judeus, ao se defrontarem com os ídolos das nações, ficaram cônscios dos seus rituais de exorcismo,
e por isso aprimoraram sua teologia de doutrina de anjos e dos demônios.

Por exemplo, na religião zoroastra dos persas, havia uma crença na existência de outros seres es-
pirituais inferiores a deus, estes eram chamados de “amesha spentas”, considerados espíritos bons,
e consequentemente, havia também espíritos maus. É indubitável que esta doutrina persa levou o
judeu a questionar sua concepção teológica.

Por conseguinte, os demônios são seres malignos que procuravam causar o mal da humanidade,
tanto do judeu quanto do gentil, provocando enfermidades, guerras, peste, como podemos ver nas
literaturas judaicas pós-exílica como por exemplo “o apócrifo de Tobias 3.17; 8.1-2”. Sendo assim,
fica compreendido porque o Novo Testamento relata tanto a manifestação de demônios, algo que
eventualmente aparece no Antigo Testamento. Isso nos leva a compreensão clara das ministrações
ocorridas no Novo Testamento e suas dúvidas concernentes a elas.

A Libertação no Novo Testamento


Jesus expulsava demônios
“Havia na sinagoga um homem que tinha o espírito de um demônio imundo;
e gritou em alta voz: Ah! Que temos nós contigo, Jesus, nazareno? Vieste
destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus. Mas Jesus o repreendeu,
dizendo: Cala-te, e sai dele. E o demônio, tendo-o lançado por terra no meio
do povo, saiu dele sem lhe fazer mal algum. E veio espanto sobre todos, e
falavam entre si, perguntando uns aos outros: Que palavra é esta, pois com
autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem”?
Lc 4.33-36

“No dia seguinte, quando desceram do monte, veio-lhe ao encontro uma


grande multidão. E eis que um homem dentre a multidão clamou, dizendo:
Mestre, peço-te que olhes para meu filho, porque é o único que tenho; pois
um espírito se apodera dele, fazendo-o gritar subitamente, convulsiona-o até
escumar e, mesmo depois de o ter quebrantado, dificilmente o larga. E roguei
aos teus discípulos que o expulsassem, mas não puderam. Respondeu Jesus:
Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco e vos sofrerei?
Trazei-me cá o teu filho. Ainda quando ele vinha chegando, o demônio o derribou
e o convulsionou; mas Jesus repreendeu o espírito imundo, curou o menino e
o entregou a seu pai. E todos se maravilhavam da majestade de Deus. E
admirando-se todos de tudo o que Jesus fazia, disse ele a seus discípulos”.
Lc 9.37-43

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Unidade 2: Fundamentos Escriturísticos do Ministério

“Estava Jesus expulsando um demônio, que era mudo; e aconteceu que, saindo
o demônio, o mudo falou; e as multidões se admiraram”.
Lc 11.14

Jesus concedeu autoridade para expulsar demônios


“E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão
demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se beberem alguma
coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos,
e estes serão curados”.
Mc 16.17-18

“Reunindo os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e


para curarem doenças; e enviou-os a pregar o reino de Deus, e fazer curas”.
Lc 9.1- 2

Veja também: Mt 10.1, 8; Mc 3.15; Lc 10.17.

Já no Novo Testamento, encontramos muitas pessoas expulsando demônios. Estas pessoas, incluin-
do Jesus, eram os doze apóstolos, um certo homem (cujo nome não foi citado), e os setenta que o
Senhor havia designado (Lc 9.1, 49, 50; 10.1, 17-20).

Também no livro de Atos, encontramos Pedro, Paulo, e o evangelista Felipe, envolvendo-se com o
ministério de libertação, resultando na saída dos demônios (At 5.16; 8.7; 16,18; 19,12).

Podemos observar que Pedro era pescador, Paulo um teólogo, e Felipe começou servindo as mesas.
Isto permite concluir que, já que a maioria dos líderes da Igreja Primitiva eram leigos, este ministério
de libertação é, sem sombra de dúvidas, para todos os que creem (Mc 16.17).

O que é Libertação
Expulsar demônios (libertação). Do verbo grego “ ”, significa “lançar fora, expulsar, retirar
à força. No tocante à libertação, é retirar o demônio de uma pessoa, afim de que esta fique liberta
completamente do mesmo.

Exorcizar demônios (exorcismo). É realizado em outras religiões e seitas, usando técnicas de


magia, manipulação, transferência, troca ou domesticação de demônios. Não é libertação, sendo
que a libertação só ocorre por meio de pessoas salvas e redimidas pelo Nosso Senhor Jesus Cristo
de Nazaré.

Endemoninhado. É o ato de alguém ou algum animal estar ou ter demônios. As expressões gregas
no Novo Testamento para endemoninhado são:

1. = daimonizomai. Utilizada principalmente e com frequência no Evangelho


de Mateus, é traduzida em nossas Bíblias por “ser afligido por um demônio; ou ter um demônio; ou
ser perturbado por um ou mais demônios”. Podemos dizer que, quando uma pessoa está afligida,
ou tem demônios, ou está perturbada, ela está endemoninhada;
2.  = com espíritos (impuros, maus etc.). Utilizados nos Evangelhos de
Marcos e Lucas, traz a idéia de pessoas que estão com espíritos demoníacos;
3.  = tendo espíritos (maus, de enfermidades, adivinhação etc.). Utilizado
nos Evangelhos de Lucas, Marcos e Atos;

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Unidade 2: Fundamentos Escriturísticos do Ministério

Existe apenas uma expressão onde o demônio se apodera de uma pessoa,


= o espírito toma (pega, agarra, apodera-se). Nesta expressão vê-se que o demônio se apodera
do corpo e da mente do endemoninhado;

4. Baseado nestas citações podemos, didaticamente, classificar os casos de endemoninha-


mento como:
A. Opresso: (Lc 4.18; At 10.38; Mt 16.23). Não é um caso típico de endemoninha-
mento, pois a pessoa pode estar opressa sem estar endemoninhada, isto é, o demônio age fora da
pessoa, com pensamentos e sentimentos de perturbação, tais como: pecado, ira, depressão, ódio etc.;
B. Estar endemoninhado ou ter demônios: (Mt 4.24; 8.16). Atribui-se às pessoas
que possuem demônios e estes podem ou não manifestar-se (Jo 13.26-27);
C. Possesso: É o caso em que o endemoninhado se encontra com a mente parcial-
mente dominada e o corpo sob o jugo demoníaco (Mc 5.2-13);
D. Possuído: É o endemoninhado que se encontra com a mente e corpo totalmente
sob o controle demoníaco; em casos de libertação, esta pessoa encontra-se inconsciente; precisando
ordenar ao demônio que ele liberte a mente, para que a pessoa possa tomar uma decisão consciente
por Cristo (Mc 9.20-27);
E. O livre arbítrio: Independente do caso de endemoninhamento acima exposto, por
mais possessa que se encontre uma pessoa, jamais Deus permitirá que o demônio domine o livre arbítrio
desta; embora ele a tente dissuadir de compreender o Evangelho e voltar-se para Cristo (Mt 13.23).

Para entrarmos na prática da libertação devemos aprender a reconhecer o nosso inimigo.

Como os Demônios Agem


Não é tarefa fácil dar uma descrição a respeito destes espíritos que estão ao derredor dos cristãos
para lançar suas setas a fim de destruir aquilo que Deus nos deu, mas tentaremos reconhecê-los
quando objetivarem nos atacar, ou quando tivermos que lidar com eles.

1. A primeira coisa que devemos saber é que os demônios falam. Falam por meio da mente e
da fala de uma pessoa, da mesma forma que o espírito humano, assim como o meu “eu” fala por
meio da minha própria língua e cordas vocais (veja Mc 1.22-25; 3.11; Lc 4.41). Estes versículos nos
mostram que os demônios podiam e ainda podem falar com as pessoas que querem expulsá-los.

2. Os demônios mentem. Muitas vezes os espíritos imundos, para amedrontar, se fazem passar
pelo próprio Satanás, mas isto é mentira, Satanás não pode estar em vários lugares ao mesmo tempo.

3. Ao lermos Mt 8; Mc 5; e Lc 8, vemos Jesus expulsando a legião de demônios do louco e os de-


mônios resistem à rendição. No contexto destes versos podemos observar também o seguinte:
1º: Ao tentar impedir que o Senhor fosse severo demais com eles, os próprios demô-
nios professavam que adoravam a Cristo (Mc 5.6);
2º: A ordem que Jesus lhes dá é essa, que saíssem do homem (Lc 8.29; Mc 5.8);
3º: Quando Jesus falou com eles, sentiram medo e começaram a implorar para que
Ele não lhes atormentasse (Lc 8.28);
4º: Encontramos registrado uma exigência de Jesus: “Qual é o teu nome?” (Lc 8.30);
5º: Lógico que eles se veem obrigados a responder: “O meu nome é Legião, pois
somos muitos” (Mc 5.9);
6º: Ao se depararem com a insistência da parte de Jesus para que saíssem e fossem
embora, os demônios, constrangidos com o fato de serem expulsos da morada no corpo do homem,
“rogaram-Lhe muito para que Ele não os enviasse para fora daquela província” (Mc 5.10). Os de-
mônios ainda pechincharam por um tempo, pois, ao sair daquela morada, o corpo daquele homem,
o segundo “melhor” lugar para nova morada seria em uma manada de porcos que se alimentava
pelas redondezas (Mc 5.12);
7º: Notadamente, esta narrativa nos mostra a indignação que ficam com a abdicação
de seus lugares de possessão, devendo eles renderem-se à autoridade dos servos de Deus (Mc 5.13).

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Unidade 2: Fundamentos Escriturísticos do Ministério

Para nós, Cristo deixou esta autoridade quando lemos: “Dou-lhes poder e autoridade sobre todos os
demônios” e “em Meu nome vocês expulsarão os demônios” (Mc 16.17; Lc 9.1; 10.19).

4. Quando estes demônios saem e peregrinam por aí, eles pensam em voltar para a antiga morada,
com muito mais demônios que da primeira vez, (Mt 12.43-45). O texto demonstra que os demônios
podem pedir reforços, isto é, quando esta morada (ou seja, o corpo humano), que foi liberto, deixa
de consagrar plenamente sua vida a Cristo, fica o estado daquela pessoa pior do que primeiramente
estava (Jo 5.14).

5. Os demônios reconhecem e obedecem os que têm poder sobre eles. Jesus, quando se encontrava
com os que estavam endemoninhados, os demônios, em geral, clamavam: “Sabemos quem Tu és.
Tu és o Filho de Deus”. Podemos observar que estes incidentes ocorreram, também, no ministério
de Paulo (At 19.13-16). Isto comprova que os demônios têm conhecimento daqueles que tem poder
sobre eles.

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Unidade 2: Fundamentos Escriturísticos do Ministério

Questionário

1. O que é libertação?

2. O que é endemoninhamento?

3. Cite alguns casos de endemoninhamento.

4. Especifique como os demônios agem.

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Unidade 3: Libertação

AULA 3

Causas do Endemoninhamento
Os demônios sempre tomam posse por meio de uma permissão legal que a pessoa entrega,
vejamos algumas:

1. Todas as pessoas inconversas estão debaixo de influência demoníaca, embora não estejam
necessariamente endemoninhadas, todavia os demônios podem governar por meio de pensamentos
na mente. Não ser convertido é um convite ao endemoninhamento completo (IICo 4.4).

2. Por fazer pactos com Satanás: pactos e batismos de sangue etc.

3. Todas as práticas espíritas: espiritismo, ocultismo, necromancia, agouros, prognosticações,


feitiçaria, magia etc. (Dt 18.9-12).

4. Idolatria: A idolatria atrai demônios. Sl 115.8.

5. Práticas religiosas diversas e objetos tipo hindu-orientais e suas técnicas: Seicho-no-ie,


Taoísmo, Budísmo, Acunpuntura, Artes Marciais, Yin-yang, pirâmides, cristais, utensílios de Nova
Era e outros.

6. Pecados cometidos com frequência: As práticas do pecado dão liberdade aos demônios
de entrarem nas pessoas; dentre os principais pecados de conduta estão:
6.1. Pecados de imoralidade (desenfreio moral): perversão sexual, prostituição, fornica-
ção, incesto, adultério, impureza, pornografia, necrofilia, zoofilia, pedofilia, bestialidades etc. (Os 5.4);
6.2. Pecados de embriagues e alucinógenos: Álcool, drogas, vícios, tabacos etc. (Os 3.11-12);
6.3. Exercícios de Passividade: Meditação transcendental, técnicas de relaxamento,
ioga, tipos de concentração e outros;
6.4. Manipulação de poderes parapsicológicos: percepção extra-sensorial, força da
mente, pensamento positivo etc.;
6.5. Jogos de Azar;
6.6. Rebelião direta e explícita: espíritos de rebeldia, Jezabel (Tg 4.7).

7. Pecados de sentimentos e emoções:


7.1.Traumas, violência familiar, ódio, abuso emocional e sexual, mágoa, rancor, culpa
por pecados ocultos etc.;
7.2. Medo, terror, pânico de morte, tentativa de suicídio etc.;
7.3. Rejeição no ventre materno, ameaça de aborto provocado;
7.4. Amor e paixão possessiva;
7.5. Falta de perdão (Mt 18.34).

8. Músicas consagradas e de invocações: Rock, ritmo dos atabaques etc.;

9. Por herança: Quando morre um familiar endemoninhado. Em geral, o espírito busca passar-
se ao familiar mais achegado ou o mais sensível. Estes são os espíritos familiares, que passam de
uma pessoa a outra, e de geração em geração. Existem casos em que estes espíritos se mantêm
na família por três ou quatro gerações (Dt 5.7-9; Lc 11.24).

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Unidade 3: Libertação

Quais Sintomas Podemos Observar


em uma Escravidão Demoníaca?
Devemos saber que, com certeza, todos os deuses dos povos não passam de demônios (Sl 96.5; 115.4-8).
Também observamos que Deus permite que eles executem castigos sobre os pecadores. Eles têm,
como alvo principal, induzir os homens ao pecado. Os sintomas que vamos descrever estão divididos
em três classes: na parte física, emocional e espiritual.

1. Na parte física, podemos observar os seguintes sintomas:


1.1. Olhar vago: Geralmente, quando a pessoa está sob o poder do espírito maligno,
ela fica com o olhar vitrificado e vago, como se estivesse entorpecida;
1.2. Estado de transe: Sob certas circunstâncias, as pessoas entram em transe
fechando os olhos e, ao abrirmos as suas pálpebras, os seus globos oculares viram para trás, mos-
trando a parte branca dos olhos;
1.3. Força extrema: Como ocorreu com aquele endemoninhado gadareno (Mc 5.3-4),
mesmo a pessoa mais fraca, tímida e inofensiva, como por exemplo, uma dona de casa, pode ser
tão forte quanto um touro e agir violentamente, se o poder demoníaco estiver presente em sua vida;
1.4. Distúrbios abdominais: Ocorrem também, na maioria das vezes, distúrbios ab-
dominais, principalmente na região do estômago, como se “algo” se movesse fortemente para cima
e para baixo no estômago desta pessoa;
1.5. Reações estranhas: Estas reações ocorrem, geralmente, em crianças que estão
sob a influência demoníaca, quando elas começam a contorcer o rosto para ficarem com a aparência
de um macaco, pulando para cima e para baixo sobre as mesas e cadeiras;
1.6. Sexualidade intensiva: A escravidão demoníaca, muitas vezes, leva a pessoa
a ter experiências compulsivas com a sexualidade (Os.4.12);
1.7. Sensação de sufocação: Quando a pessoa está sob a influência demoníaca,
ela sentirá uma sensação de sufocação ou estrangulamento, ou ainda, poderá sentir um aperto ao
redor do seu peito;
1.8. Sons vocais: Muitas vezes os espíritos malignos podem tossir, espirrar, falar, rir,
ameaçar, chorar, implorar, mentir etc. (veja Mc 5.5,7,9,10);
1.9. Resistência ativa/passiva: O espírito maligno em uma pessoa pode fazer com
que ela caia no chão e dê a impressão de estar morta. Temos que cuidar deste tipo de reação, pois o
inimigo pode querer fugir bem quieto. Ou então, o espírito demoníaco poderá xingar, gritar ou caçoar
do crente. Sabemos, com certeza, que temos autoridade no nome de Jesus Cristo de Nazaré (Lc 9.1;
10.19). Esta é uma tentativa de fazer o cristão desanimar e duvidar de sua autoridade em Cristo;
1.10. Ações violentas: Eles buscarão morder, arranhar, cuspir, chutar ou até mesmo,
tentar ferir de uma maneira ou de outra. Não devemos expulsar demônios de olhos fechados, temos
que estar sempre atentos para a ação deles;
1.11. Odores fétidos: Este odor é semelhante ao enxofre, pode proceder da pessoa
que se encontra sob uma escravidão demoníaca.

2. Na parte emocional, podem apresentar os seguintes sintomas:
2.1. Depressão: Quando uma pessoa se encontra sob a influência demoníaca, ge-
ralmente ela fica deprimida e é dirigida por pensamentos de suicídio (I Sm 16.14; 31.4);
2.2. Culpa: As pessoas ficam repletas de pensamentos de culpa, falta de perdão,
amargura, etc. Observe a vida de Simão, o qual tinha um espírito de feitiçaria em Atos 8.23;
2.3. Temperamento violento: Quando as pessoas estão com espírito maligno, elas
têm tendência à violência e se transtornam com muita facilidade. Este tipo de temperamento pode
ocorrer quando tentamos corrigir ou aconselhar as pessoas, em determinado problema ou situação.
Saul se encheu de ira e queria encravar Davi na parede com uma lança (I Sm 19.9-10);
2.4. Conflitos e confusões intelectuais: As pessoas que estão escravizadas por
demônios, geralmente, sofrem conflitos e confusões mentais.
“Nos quais o deus deste mundo cegou {grego = poroo, embrutecer} as mentes
dos incrédulos”. IICo 4.4

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Unidade 3: Libertação

3. Na parte espiritual, encontramos dois itens (não são menos importantes):


3.1. Resistência à Palavra de Deus: De modo geral; há resistência presente na
pessoa contra a Palavra de Deus e à oração (Is 29.11);
3.2. Visões de demônios: As pessoas que estão influenciadas pelos demônios têm a
infeliz capacidade devê-los como vultos, imagens de pessoas já falecidas, fantasmas etc. (I Sm 28.13).

O Que os Demônios Podem Fazer por meio de


uma Pessoa Possuída por Eles?

1. Os demônios podem dar uma grande força física aos homens (Mc 5.2-4).

2. Os demônios podem fazer milagres (Ap 16.13-14; II Tss 2.9).

3. Os demônios podem inspirar e controlar os homens (I Jo 4.2; Jo 1.1,14).

4.Os demônios podem dar um poder sobrenatural aos homens. Como por exemplo:
Adivinhação (Ez 13.6-8); Feitiçaria (I Sm 28.7-20); Mediunidade (Dt 18.12); Idolatria (II Rs. 11.7).

5. Os demônios podem seduzir, corromper e se apoderar dos cristãos desobedientes


(Ez 16.20-23). Os demônios podem usar e influenciar os crentes em certas ocasiões, usando a mente
carnal desta pessoa que está corrompida pelo pecado. Todavia, Satanás ou seus demônios jamais
poderão possuir um cristão cheio do Espírito Santo, que anda em estreita relação com Deus, em
espírito de submissão e obediência (II Pe 5.8).

Muitos defendem que, uma vez que a mente é habitação do Espírito Santo (ICo 6.19), torna-se
impossível um demônio habitar no crente. É bom ressaltar que, a princípio, esta afirmação deveria
estar correta, porque se o crente é um crente autêntico, jamais permitiria que um demônio viesse
se apoderar dele.

“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; antes o
guarda Aquele que nasceu de Deus, e o maligno não lhe toca”.
IJo 5.18

Só há um meio para os demônios se apoderarem de um crente: ele, conscientemente, andar na


prática do pecado. Quando isto acontece, o crente está dizendo, “eu não quero fazer a vontade de
Deus, e sim a de Satanás. Logo, Satanás se apodera da fraqueza desta pessoa. Se não fosse assim,
por que então Satanás tentaria o crente? Se não houvesse meios de enganar e trazê-lo de volta
para as trevas, seria inútil. Portanto, é pelo engano e tentação que Satanás procura se apoderar dos
crentes. Se pecarmos e pedirmos perdão, não há problema; mas se pecarmos e vivermos na prática
deste pecado, aceitamos a sugestão de Satanás, e consequentemente aceitamos seu senhorio.

Amados, nós não devemos temer os demônios quando estamos vivendo corretamente na presen-
ça de Deus. Guarde sempre com você, em sua memória, estes versículos que dão garantias para
sempre confiar em Cristo Jesus e permanecer firme com Ele: Nm 23.23; Is 1.19; IJo 4.4.

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Unidade 3: Libertação

O Que os Demônios Podem Fazer às Pessoas?


1. Eles bloqueiam a mente dos inconversos. Para que não entendam o necessário para
serem salvos, bloqueiam o entendimento e a leitura da Palavra. São conhecidos como demônios de
cegueira espiritual (Is 29.10-12; IICo 4.4).

2. Eles trazem religiosidade. Atuam sobre a mente das pessoas com suposições religiosas,
sofismas e enganos. Ex.: reencarnação, karma, predestinação etc. São conhecidos como demônios
de religiosidade e seitas (Is 29.13).

3. Amortecem os sentimentos humanos. Levam os homens a perderem a sensibilidade e


o afeto natural, tornando-os brutos e insensíveis, inclusive para as coisas de Deus (Ef 4.17-19; Rm
1.24-26). Por isso observamos extrema agressividade no mundo atual com assaltos, sequestros,
assassinatos, prostituições e outros.

4. Utilizam pessoas endemoninhadas entregues aos seus serviços. Para causar danos
aos outros, por meio de curandeirismo, feitiçaria, mediunidade, macumbas e outros (ISm 28).

5. Eles atormentam e importunam. Estar endemoninhado é estar perturbado emocional-


mente (Mt 15.2; Lc 6.18); mentalmente (Mt 17.15,18); e moralmente (At 5.16).

6. Eles causam enfermidades e sofrimentos (Mc 9.14-27).

7. Trazem a morte. Causam o homicídio, genocídio, infanticídio, suicídio e outros (Jo 10.10).

8. Trazem violência. Causam assaltos, sequestros, estupros, brigas, divisões etc.

9. Trazem miséria. A idolatria causa miséria, levando as pessoas à falência geral.

Jesus veio a este mundo para destruir as obras do diabo (IJo 3.8). Aquele que segue o seu Mestre,
tem compromisso de ser continuador desta obra. Somos verdadeiramente “Guerrilheiros de Jesus”.
É uma verdadeira missão de resgate de almas preciosas que estão em poder de Satanás. Jesus
iniciou (Lc 4.18), e a Igreja continua esta obra de resgate (Cl.1.13).

Quem não estiver ciente de que há uma batalha espiritual, está como que entorpecido e numa
condição perigosa. Em Mt16.18 está escrito: As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja.
Este texto não fala de defensiva, mas de ataque! Entre nos locais onde o inferno está, arranque as
vidas cativas de Satanás, leve-as para o reino dos céus, e as portas do inferno não prevalecerão
(serão arrombadas).

Deus procura, nestes últimos dias, guerreiros que possam executar esta obra. Para tanto, temos
que entender que a nossa luta é nas regiões celestiais.

O que é região celestial? É uma posição, é um lugar. Paulo define que é neste lugar que se concen-
tram as forças de guerra dos dois lados.

1. É o lugar onde Deus Pai está (Ef 1.3).


2. É o lugar onde Jesus, depois de ressuscitado, está (Ef 1.20).
3. É o lugar daqueles que aceitaram a Jesus como Senhor de suas vidas, o lugar da Igreja de Deus
(Ef 2.4-6).
4. É o lugar dos principados e potestades do império das trevas (Ef 3.10).
5. É o lugar da GUERRA (Ef.6.12).

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Unidade 3: Libertação

Existe uma chave para que possamos entrar nas regiões celestes guerrear e vencer, é a ORAÇÃO
(Ef.6.18). ORAÇÃO é o combustível que move os anjos do Senhor. A oração move o braço de Deus
em favor das pessoas pelas quais intercedemos para serem salvas. Abaixo, alguns exemplos de
guerra espiritual, e a importância da oração como meio de mover as regiões celestes.

• Daniel – Dan.10.1-3, 10.13


• Jesus – Lc.4.1-2
• Paulo – At.16.16-18
• Pedro – At.12.5-8,12

Os grandes avivamentos só aconteceram como resultado de orações do povo de Deus. Para entrar-
mos nesse combate pela oração, o Senhor Jesus nos dá armas para lutarmos.

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Unidade 3: Libertação

Questionário

1. Cite formas como se permite o


endemoninhamento.

2. Em quantas classes dividem-se os sintomas


de escravidão demoníaca? Cite-as.

3. O que os demônios fazem por meio de


uma pessoa?

4. Para guerrear e vencer, qual a principal


arma que usamos?

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Unidade 3: Libertação

AULA 4

A Vida dos Ministros de Libertação


Condições espirituais
• Ser nascido de novo;
• Ser cheio do Espírito Santo (Ef 5.18);
• Ser maduro espiritualmente: testado (Tg.1.2-4), emocionalmente estável; curado interiormente.
• Ser pessoa de estudo e meditação na Palavra;
• Ser pessoa de louvor e adoração;
• Ser pessoa de jejum e oração;
• Ser aberto e praticante dos dons espirituais;
• Ter brechas fechadas: analisar suas vulnerabilidades (onde o inimigo o pegaria).

O caráter do ministro de libertação


1. Alguém em quem Jesus trabalhou, tendo consciência de que, na batalha espiritual, tudo é pelo
poder do Senhor. O ministro deve ter consciência de que Deus nos usa apesar de nós (2Cor.12.9-10).

2. Alguém que não busca a sua própria glória. Sua carne e o seu eu estão crucificados (1Cor. 3.1-9,
Gal. 2.19-20, 5.24, 6.14).

3. Alguém quebrantado por Deus: Quebrantado na sua tradição, ranços, condicionamentos, auto-
confiança, determinação e capacidade.

4. Alguém que saiba renunciar (Mt 16.24-29): renunciar a si mesmo, à sua posição, às suas posses,
à sua família, aos seus dons, ao seu ministério.

5. Alguém que reconheça que a obra é do Espírito Santo:


• Que depende do Espírito Santo;
• Que confia totalmente no Espírito Santo;
• Que aprende a cooperar com o Espírito Santo;
• Que aprende a ouvir o Espírito Santo;
• Que procura ser guiado pelo Espírito Santo.

As vestes do ministro de libertação


Entendemos que o ministério de libertação é um ministério de linhagem sacerdotal (ISm 12.23, Hb 7.24-25).

Assim como o sacerdote precisava de vestes apropriadas para exercer sua função sacerdotal, nós,
hoje, como sacerdotes do Altíssimo (Ap 1.6, 5.10) necessitamos das vestes certas:
• Vestes de santidade (Heb.12.10, 12.14, ITess.5.23, Apc. 22.11);
• Vestes de compaixão (Col. 3.12);
• Vestes de benignidade (Col. 3.12, IICor. 10.1);
• Vestes de humildade (Col. 3.12, Ef 4.2, IPed. 5.5);
• Vestes de mansidão (Col. 3.12, IICor. 10.1, Ef 4.2, ITim.6.11);
• Vestes de longanimidade (Col. 3.12, Ef 4.2, Col.1.11);
• Vestes de amor (Col. 3.14, IITim. 2.22);
• Vestes lavadas com o sangue do Cordeiro (Apc. 7.14, Jd 23).

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Unidade 3: Libertação

Os perigos que impedem o desenvolvimento do ministério


1. Perigo do medo (IJo 4.18);

2. Perigo da culpa (IJo 1.7);

3. Perigo da inferioridade (II Cor. 11.5);

4. Perigo da superioridade e orgulho (Fp 2.3);

5. Perigo de um espírito não perdoador (Lc 6.37, Mc 11.23-26);

6. Perigo da vingança (Rom.12.19, Heb.10.30).

Nossas armas de guerra


Numa guerra física, o soldado preparado usará a arma certa no momento certo. Imagine um soldado
com um simples revólver enfrentando um tanque de guerra. Imagine um soldado com uma roupa
simples, enfrentando um outro com armadura completa. Cada arma tem um significado e um uso
específico, assim também é o reino espiritual.

1. Arma de defesa: O sangue de Jesus – Hb 9.18-22, Ex 12.23


Quando o anjo da morte passou pelo Egito naquela noite fatídica, ele não pôde entrar nas casas
onde havia sangue nos umbrais das portas e janelas. O sangue foi a marca de defesa. Guarde bem
isto: O sangue de Jesus não é para expulsar demônios. O sangue de Jesus é arma de defesa.

2. Arma de ataque: O nome de Jesus – Mc 16.17-18


O nome de Jesus funciona. Mas cuidado! O nome de Jesus não é uma mágica. Ele funciona para
quem tem autoridade para usá-lo e para isto é necessário ter intimidade com Ele, ser amigo Dele,
Obedecê-Lo, buscá-Lo constantemente e colocá-Lo em primeiro lugar em sua vida. Não nos esque-
çamos do filhos de Ceva (At 19.13-16).

3. Arma de apoio: Os anjos de Deus – Heb.1.13-14, Salmos 91.11


A maior alegria dos anjos de Deus é servir os servos de Deus. A própria Bíblia nos ensina que eles
são espíritos ministradores a favor daqueles que vão herdar a salvação (Heb.1.13-14). Nós não
podemos dar ordens aos anjos, somente o Senhor Deus pode (Sl 91.11). Tudo o que pedimos ao
Pai é nome de Jesus (Jo 14.13).

4. Arma estratégica: Unção com óleo – Is 10.27


Não estamos falando de unção com óleo para cura de enfermidades (Tg 5.14), estamos tratando
da unção que quebra o jugo.

5. Armadura de Deus: Ef 6.13-17


Além das armas, você precisa estar totalmente vestido com a armadura para que as setas do diabo
não possam atingí-lo. Paulo, que conhecia bem o exército romano e suas armaduras de combate,
faz uma comparação com a ARMADURA DE DEUS (Ef 6.10-11):

A) Capacete da salvação – para proteger sua mente. Lembre-se, o ataque do diabo é sobre
a mente, pois ali está o seu livre arbítrio. É aí que você decide se quer ou não quer, se faz ou não
faz etc. Com o capacete da salvação, uma vez que você aceitou Jesus como Senhor da sua vida,
você passa a ter a mente de Cristo (ICor. 2.16); Jesus é a nossa salvação (At 4.12);

B) Couraça da justiça – Conquanto a palavra couraça vem de couro, do qual era feita a
proteção do tronco do soldado romano, nossa couraça é de justiça. O que nos justifica? O sangue
de Jesus. Nossa couraça é feita de sangue, o sangue de Jesus; Jesus é a nossa justiça (Jer. 23.6).

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Unidade 3: Libertação

C) Calçado com a preparação do Evangelho da Paz – Não é arrancar folhas da Bíblia e


colocá-las dobradas como palmilhas nos seus sapato. Não vai adiantar nada. Mas é vestir o Evan-
gelho verdadeiro de Jesus (as Boas Novas) e ser o portador da paz onde quer que você vá. É fácil
entender se você já teve um amigo chato. Aquela pessoa que quando chega, todos saem. Ninguém
quer a companhia dele. Aquele que tem o calçado da preparação do Evangelho da Paz é exatamente
o contrário. Todos gostam quando ele chega. Onde quer que ele esteja, há sempre um ambiente de
paz que as pessoas logo percebem; Jesus é a nossa paz (Ef 2.14, Is 9.6);

D) Escudo da fé – O soldado romano normalmente usava um escudo redondo no braço


esquerdo para se proteger das setas do inimigo. Quando alguma seta passava, tocava na couraça
e não penetrava. Da mesma forma, temos um escudo que é o da fé, para apagar os dardos infla-
mados do maligno. Quando chegar uma seta de enfermidade, levante o escudo da fé e diga:
“Conforme Is 53.4-5 – Jesus Cristo levou sobre si todas as minhas dores e enfermidades e pelas
suas pisaduras eu fui sarado”. Quando o maligno enviar uma seta de cansaço e desânimo, levante
o escudo da fé, e diga: “Conforme Is 40.31 – O Senhor renova as forças daqueles que confiam nele
etc; Jesus é o autor e consumador da nossa fé (Heb.12.2).

E) Espada do Espírito – É a Palavra de Deus. Use-a como espada, pois está escrito em
Ap 20.10 – “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta
e o falso profeta. De dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”. Jesus, ao enfrentar o
diabo no deserto, usou COMO ESTÁ ESCRITO (Lc 4.1-13); Jesus é a palavra (João 1.1-3).

F) Cinto da verdade – Propositalmente deixamos este ítem para o fim. Cinto é usado para
segurar as calças. O cinto da verdade segura a armadura de Deus. Com qualquer mentira que sair
de sua boca, você perde o cinto da verdade, então toda a sua armadura cai e você fica nu diante do
inimigo. Não existe para o cristão mentirinha ou mentira santa, MENTIRA É MENTIRA E É PECADO.
Satanás é o pai da mentira; Jesus é a verdade (João 14.6).

Agora você está preparado para entrar nesta guerra que já tem os vencedores determinados: Jesus
Cristo e você; e perdedores definidos: Satanás e todo seu inferno.

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Unidade 3: Libertação

Questionário

1. Qual deve ser o caráter do ministro de


libertação?

2. Qual o cuidado que devemos ter para


não impedir esse ministério?

3. Quais são nossas armas de guerra?

4. Cite as peças da armadura que Deus nos


concedeu para guerrear.

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Unidade 4: Aspectos Práticos da Libertação

AULA 5

Qualificação e Preparo para Trabalhar na Libertação


1. Começar com louvor, e em seguida, adoração a Deus em Espírito (Jo 4.23-24). O louvor
tem por objetivo edificar a fé (I Sm 16.23; Rm 4.20), e declarar vitória sobre Satanás, trazendo ga-
rantias de que você é mais que vencedor (Ap 12.11).

2. Declaração de fé pelo endemoninhado. Peça ao endemoninhado que ele se ajoelhe e


reconheça com sua própria boca o seguinte: “A minha libertação vem somente por meio de Jesus
Cristo e da Sua vitória sobre o diabo e os seus anjos. Creio que Jesus é o Senhor! Dobro os meus
joelhos, confesso isto com a minha boca, e declaro que, ao nome de Jesus, todo joelho se dobrará
no céu, na terra, e debaixo da terra” (Fp 2.10; Jo 8.32,36).

3. Use o nome de Jesus Cristo sempre! (Mc 16.17; Fp 2.9).

4. Fale com muita autoridade. O derramamento do sangue de Jesus na cruz nos concedeu
autoridade e vitória sobre Satanás e as suas forças (Ap 12.11). Procure falar somente o essencial e
não cogite perguntas (prognosticação). Lembre-se que o diabo é sempre mentiroso (Jo 8.44), e por
meio de um desses diálogos, ele pode falar mentiras para ridicularizar ou descredenciar a libertação.
O correto é não permitir que ele fale, mas que saia em nome de Jesus.

5. Repreenda os espíritos e ordene que saiam. (Mc 9.25; At 16.18).

Observação: Muitas vezes as pessoas que têm algum espírito de possessão, podem não querer
libertação. Um caso assim ocorreu quando uma pessoa, com espírito de homossexualidade, foi levada
à igreja para ser liberta. Quando o pastor que estava ministrando a libertação falou com a pessoa
que estava endemoninhada, ela disse que não queria ser liberta deste problema. Nestes casos, as
pessoas têm o livre arbítrio para escolher o caminho que querem seguir. (Ex 32.26; Dt 30.19;
Js 24.15; IRs 18.21). Isto, porém, não impede de interceder por esta pessoa e aguardar que o Se-
nhor Jesus Cristo, por meio do Espírito Santo, toque esta vida e comece a mostrar-lhe o seu pecado.

Como se Preparar para Expulsar Demônios


É muito sábio seguirmos o exemplo de Jesus em Mc 6.7 que diz: “Chamando os doze a Si, Ele os
enviou de dois em dois e lhes deu autoridade sobre os espíritos malignos”.

Podemos, neste caso, selecionar uma equipe de libertação (de duas a seis pessoas) para que, em
concordância espiritual (Mt 18.19,20), possam ser bem-sucedidas. Lendo Deuteronômio 32.30,
podemos ver que “um persegue mil, dois rechaçam a dez mil ”, indicando desta forma que dois são
dez vezes mais poderosos do que um. Sendo assim, é recomendável que se treine uma equipe de
libertação da seguinte forma:

1. Selecione líderes de equipe


Os líderes são um dos mais importantes aspectos para um bem-sucedido ministério de libertação
em uma comunidade local de cristãos. É recomendável se criar duas equipes, no caso de mulhe-
res, para ministração com mulheres, e outra, é claro, de homens, para ministração com homens, ou
então uma equipe mista, haja vista que, muitas vezes, as manifestações podem ocorrer tanto com
homens quanto com mulheres, ao mesmo tempo.

As equipes de libertação poderão precisar, frequentemente, ministrar libertação em pessoas que são
compelidas a ter um comportamento sexual pervertido ou anormal. Portanto, é apropriado o uso de
pessoas do mesmo sexo das que estiverem sendo ministradas, a fim de evitar constrangimentos.

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Unidade 4: Aspectos Práticos da Libertação

2. Selecione os membros da equipe


Uma das tarefas mais difíceis e de suma importância para os líderes de equipe, é a escolha dos
membros que, com eles, possam trabalhar em conjunto, seguindo as regras que Jesus estipulou
(Mt 18.19) e observando as qualificações que estão baseadas em I Tm 3.1-12:

2.1. Os líderes e os membros de equipe precisam ser irrepreensíveis
Tanto os líderes quanto os membros da equipe não podem ser polígamos. Eles devem ser sóbrios,
controlados (inclusive pelo Espírito Santo), respeitáveis, hospitaleiros, não dados à embriaguez, não
podem ser violentos, e sim dóceis, não rixosos, nem amantes do dinheiro.

Eles têm que saber administrar corretamente a sua própria casa, certificando-se de que os seus
filhos o obedeçam com o devido respeito.

Não podem ser recém-convertidos, para que não caiam no convencimento e acabem caindo no
mesmo julgamento do demônio que ele talvez esteja tentando expulsar.

É muito importante que eles tenham uma boa reputação com os que são de fora, sem buscar ganhos
desonestos, para que não caiam em desonra e na armadilha do diabo. “...um cetro de retidão é o cetro
do Teu Reino” (Hb 1.8). Quem tem o cetro da retidão, com certeza será respeitado e terá a obediência
dos demônios. Reveja a história em Atos 19.13-17, juntamente com os que estão se candidatando
para participar da equipe de libertação. A autoridade espiritual só pode ser exercida dentro do Reino
de Cristo, por aqueles que realmente têm vida moralmente limpa e reta diante do Senhor Jesus Cristo
de Nazaré. Portanto, o líder deve escolher com muito cuidado e oração, para que os membros que
participarem deste grupo de libertação estejam prontos e aptos para essas ministrações.

2.2. Precisam ter muita fé


Para se escolher um membro para a equipe, além das prerrogativas constantes em I Timóteo, tem
que observar se esta pessoa está constantemente e persistentemente buscando o Senhor em ora-
ção (Hb 11.6).

Se houver falta de fé, quer seja da pessoa que ora pela libertação, ou da pessoa que deseja a liberta-
ção (ainda que sejam crentes), a pessoa não será liberta (observe Mt 17.19-20; Mc 9.18b, 19, 23, 24).

Como Treinar uma Equipe de Libertação


Uma vez que o líder selecionou os candidatos para a equipe, eles precisam ser treinados. Para isso,
temos alguns pontos práticos:

1. Vista a armadura de Deus


(Ef 6.10-18) Sem esta armadura, a pessoa fica totalmente incapacitada para a batalha espi-
ritual que irá enfrentar.

2. Use a palavra de ordem


(Lc 4.32, 36; Mc 9.25; “Cala-te e sai dele, deixa-o e nunca mais entres nele”; Mt 8.16). Use a
palavra de ordem, com fé, pois a fé é o escudo de proteção contra os ataques furiosos do demônio.

3. Tenha a unção do Espírito Santo


(Lc 4.18-19; Mt 12.28; At 10.38) Para que a palavra de ordem tenha o efeito desejado na
libertação dos endemoninhados, é necessário ter, impreterivelmente, a unção poderosa do Espírito
Santo. É ela que quebra o jugo de Satanás sobre a vida de uma pessoa (Is 10.27).

Esta unção poderosa no Espírito Santo opera intimamente conosco à medida em que usamos nossa
autoridade em Jesus Cristo (Is 61.1-11).

Curso de Qualificação • Libertação • Igreja da Comunhão Ágape 29


Unidade 4: Aspectos Práticos da Libertação

4. Seja flexível no método


(ICo 12.11) Precisamos observar que, mesmo havendo muitas lições que podem nos ensinar
a prática da libertação, não há nenhum método específico que se possa seguir com confiança.

O melhor conselho que se pode dar é que devemos ser governados e dirigidos pelas ações e impul-
sos do Espírito Santo, que está naqueles que estão envolvidos na libertação de alguém.

5. Tome muito cuidado com o orgulho


(Lc 10.20) Esta é uma admoestação muito conveniente. Impedirá que as pessoas que estão
sendo treinadas tropecem no orgulho, por causa do êxito das libertações.

6. Saiba quando se deve usar a oração e o jejum


(Mt 17.21; Mc 9.29). Os que estão sendo treinados devem lembrar que há alguns casos em
que os demônios só podem ser expulsos por oração e jejum. Por outro lado, não devemos concluir
que todos os casos de insensatez, mudez, surdez ou epilepsia precisam ser ministrados por meio
do jejum e da oração.

7. Deve-se buscar sempre a direção do Senhor


(Jo 8.47a; ICo 12.1-11) Toda a equipe precisa buscar a direção do Senhor antes de começar
a orar pela pessoa que está precisando de libertação, pois é o Espírito Santo quem dá revelação
(discernimento de espíritos e palavra de conhecimento) necessária para saber a forma adequada
de agir para a expulsão do(s) demônio(s).

Se as pessoas desta equipe em treinamento compreenderem o que está exposto neste item, já es-
tariam prontas para ajudar os crentes mais experimentados a libertarem os que se encontram sob
o jugo do demônio.

8. Posições éticas a serem tomadas


8.1. Libertação não é provocar vômitos, dando-lhes água, café ou chá para a pessoa
“vomitar” demônios.
8.2. Libertação não é dar banhos de água fria para que o espírito imundo saia da pessoa.
8.3. Libertação não é bater ou amarrar uma pessoa “fisicamente” para expulsar demônios.
Em casos de violência da parte do endemoninhado, peça ao Espírito Santo para lhe retirar a força.
8.4. Libertação não é tortura verbal; não é necessário gritar no ouvido da pessoa
para que o demônio saia, os espíritos não têm ouvidos físicos, não há necessidade, portanto, que o
demônio saia por meio do grito.
8.5. Não há necessidade de passar várias horas dizendo ao demônio que este saia.
Assim que a ordem é dada, ele tem que sair (alguns demônios gostam de gastar tempo, às vezes
falam para ganhar tempo e assim, lograr vantagens).
8.6. Existem pactos que se fazem por meio de bruxarias, feitiçarias e diversos tipos
de magia sobre objetos pessoais. Neste caso é importante pedir ao Senhor revelação para saber
onde está feito o dano e desatá-lo.

Curso de Qualificação • Libertação • Igreja da Comunhão Ágape 30


Unidade 4: Aspectos Práticos da Libertação

Acompanhamento Após a Libertação


Após a libertação, a pessoa deve ser acompanhada para que aprenda alguns ensinamentos bási-
cos e permaneça na presença de Deus. Apresentamos, a seguir, algumas sugestões a fim de que
o acompanhamento tenha bons frutos:

1. Frequentar sessões de ensino bíblico


(Mt 12.43-45) Para que não ocorra desvios, é muito importante que a pessoa, após a liber-
tação, frequente algum grupo de crescimento, com a finalidade de:
1.1. Aprender a memorizar as Escrituras (Gl 5.1; Sl 119.27);
1.2. Compreender a autoridade do crente (Ef 6.10-18; IICo 10.3-5);
1.3. Afirmar sua libertação (Jo 8.36; Rm 10.9; ICo 15.57; Cl 2.15);
1.4. Viver uma vida santa (Rm 12.1-2);
1.5. Perdoar os que lhe maltrataram (Mt 5.21-26; 6.14-15).

2. Aprenda a quebrar maldições, amuletos/talismãs, e destrua artigos de feitiçaria


(Lv 19.31; Zc 10.2; Sl 96.5; 115.4-8).

3. Peça perdão a Deus (Tg 5.16; Gl 3.13-14a).

4. Renuncie a tudo que for pecaminoso e a Satanás (IICo 4.2).

5. Receba a salvação e saiba que há poder no sangue de Cristo (I Jo 1.9; Cl 1.14; At 20.28;
I Co 6.19-20; I Tm 2.6; Ap 12.11).

Resumo para a Prátic da Libertação


1. Pedir cobertura do Sangue de Jesus (Êxodo 12.23; Hb 11.28; Mt 26.28).

2. Pedir perdão dos pecados (IJo 1.7,9; Mt 26.28; Mc 14.24; Lc 22.20).

3. Se possível, ouvir como a pessoa chegou ao envolvimento com as trevas para quebrar
os vínculos (Mc 9.14-29).

4. Tenha a unção do Espírito Santo (Lc 4.18-19; Mt 12.28; At 10.38).

5. Orar usando a autoridade do nome de Jesus (Mc 16.17-18).

6. Use a palavra de ordem (Lc 4.32,36; Mc 9.25; Mt 8.16).

7. Leve a pessoa a repetir uma oração de rejeição do envolvimento com as trevas, e con-
fessar que Jesus Cristo veio a este mundo em forma humana, foi morto, ressuscitou ao terceiro dia
e está à direita de Deus (IJo 4.1-3).

Curso de Qualificação • Libertação • Igreja da Comunhão Ágape 31


Unidade 4: Aspectos Práticos da Libertação

Questionário

1. Quais são os preparos que devemos


observar para trabalhar na Libertação?

2. Qual a principal característica do líder de


Libertação?

3. Cite os pontos práticos que encontramos


para formar uma equipe de libertação.

4. Cite os ensinamentos básicos após a


libertação.

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Unidade 4: Aspectos Práticos da Libertação

AULA 6

Prática de Quebra de Maldição e Cura Interior

Motivações para Libertação


Is 61; Jo 8.32-36

O que faz as pessoas buscarem algo mais profundo como Cura In-
terior e Quebra de Maldições?

Certamente o que nos leva a buscar algo mais profundo é a necessidade de resolver definitivamente
as dificuldades que passamos. Por isto desejamos nos aprofundar mais na Quebra de Maldições e
Cura Interior. Acerca disto, temos estas perguntas:

1. Pode a Quebra de Maldições e Cura Interior resolver todos os meus problemas?


Acerca da primeira pergunta podemos afirmar que não. A Cura Interior e a Quebra de Maldições são
auxiliadores de um propósito geral de Deus para nós – Sua vontade se cumpra.

Em Jonas 2 podemos ver que Deus julgou que tinha primeiro que trabalhar no caráter desobediente
de Jonas para depois curá-lo do trauma. Existem propósitos maiores que o Senhor julga mais im-
portante, os quais Ele quer trabalhar de forma prioritária.

PRIORIDADE NÚMERO 1: TRANSFORMAR-NOS A IMAGEM DE JESUS.


Não adianta fazer Cura Interior e Quebra de Maldições sem deixar Jesus trabalhar no caráter. Aos
olhos de Deus, obediência é mais importante que Cura. O Senhor não tira a consequência e sim a
causa do pecado. É preciso enquadrar a Cura Interior dentro de todos os propósitos de Deus em nós.

O principal impedimento da Obra de Deus na nossa vida é o ego. Leia Hebreus 4.12. Muitos querem
cura para o ego e a Cura Interior não é Band-Aid para isso. Deus não quer curar o ego, quer matá-lo
(Jo 12.23-26).

2. Porque alguns que fizeram Quebra de Maldições continuam passando pelos mesmos problemas?

Quebra de Maldições e Cura Interior partem de uma tomada de posição espiritual.

Rm 8.6-8. Pendor = pensamento. Quando saímos da posição de Cura e de Libertação, perdemos o


que recebemos de Deus e retornamos ao que éramos antes. Saímos do terreno da vitória e voltamos
para o terreno de derrota (Rm.7.17-19). Enquanto estamos na carne, nunca temos vitória. Viver no
espírito é igual a viver uma vida espiritual de vitória.

Rm 8.1 – É com quem anda no espírito.

Rm 8.3 – O pecado está impregnado na carne.

Jo 6.63 – As palavras de Cristo são espírito e vida.

Curso de Qualificação • Libertação • Igreja da Comunhão Ágape 33


Unidade 4: Aspectos Práticos da Libertação

Quebra de Maldições e Cura Interior, portanto, são auxiliadores para um propósito maior de Deus.
Capacita-nos a tornar-nos semelhantes ao caráter e à imagem de Jesus Cristo (Os 6.1). Deus só
fecha a ferida depois de extrair o câncer. Há feridas que são resultado de inconsequência do nosso
caráter. Primeiro Deus faz morrer a natureza carnal para depois vir a cura.

Três Dias:
Primeiro Dia – Despedaçando, arrancando a raiz cancerígena do ego.
Segundo Dia – Deus curando.
Terceiro Dia – Deus levantando com poder e grande glória.

3. A Questão da Fé
Hb 10.3-38 – Andar em fé é ter nível de vida de fé em Deus. Desta forma, mantemos nossa alma
curada.

É o tamanho da fé que determina o tamanho de cura e libertação.

a) PROBLEMAS NO FÍSICO:
Mt 17.14-22 – Problemas na alma, libertação no espírito;
Mc 9.14-29 - Espírito mudo;
Lc 9.34-44 – Espírito impuro e demônio.

Ele precisa de Quebra de Maldições, Cura Interior e cura do físico. Os discípulos e o pai não tinham fé.

b) GRAUS DE INCREDULIDADE:
1º Geração Incrédula;
2º Pai – falta de fé;
3º Discípulos – pouca fé.

Porque? Por causa de pequenez da fé.


Há demônio que só saEM com jejum e oração.
Vida de jejum e oração = andar no espírito.

Fundamentos bíblicos da Quebra de Maldições


1. O que é maldição?
Gl 3.13 – Maldição é uma sentença em consequência de pecado ou desobediência, pois todo pecado
gera maldição. Trata-se também de um juízo lançado sobre uma pessoa.

Gn 3.14-17 – A primeira maldição:


• A primeira a ser amaldiçoada: Serpente;
• A segunda a ser amaldiçoada: Mulher – Foi subjugada;
• O terceiro a ser amaldiçoado: Homem e a Terra.

Quando a maldição recai sobre alguém, as consequências sempre atingem outros. O maior problema
das negligencias é que o nosso pecado atinge os outros.

Ez 28.17-19 – A primeira sentença de Deus ao ser declarada sobre Satanás ocasionara a origem
de todos os desastres no mundo, porque toda a sorte de problemas tem origem no diabo. A origem
das maldições vem de Lúcifer e atacam toda a humanidade.

Curso de Qualificação • Libertação • Igreja da Comunhão Ágape 34


Unidade 4: Aspectos Práticos da Libertação

2. Porque as maldições se alojam nas pessoas?


1º A maldição se aloja numa pessoa por falta de conhecimento e falta de posição.
• Gl 3.13-14 – em Cristo as maldições são retiradas;
• Jo 8.32-34 – na proporção em que conhecemos a verdade temos libertação e vitória;
• Os 4.6 – falta do conhecimento da verdade.

2º Dt 28.15 – A constante prática da desobediência também permite entrada de maldições. É a prática


da verdade e da justiça que nos conduz à vitória.

3º Sl 109.17-20 – Desejar, amar o pecado, dá acesso para Satanás tocar nas vidas com maldição.
Abandonar, rejeitar o pecado traz a libertação.

4º Sl 109.20 – Por meio do ato de amaldiçoar aos outros também dá margem a recair a maldição
sobre uma pessoa = maledicência.

5º Pv 26.2 – Legalidade – O pecado traz legalidade. Quando se anda em justiça não recai maldição.
• Nm 22.12 – o povo abençoado;
• Nm 23.8,20,23 – não cai maldição;
• A benção do Senhor está sobre a minha vida.

Tipos de Maldições
Em hebraico o conceito de maldição é muito abrangente. Há três tipos de maldições:

Maldição Hereditária
1º Arar (hebraico): estar capturado por maldição; preso por encantamento; prisão por legalidade.

Maldição Adquirida
2º. Abah (hebraico): pacto desfeito; quebrar vínculo e/ou aliança.
Quando pecamos quebramos um pacto com Deus, por isso adquirimos uma maldição.

Maldição Lançada
3º Qalal (hebraico): maldições lançadas, proferidas.

Maldições hereditárias
1º Legado Espiritual – 1 Pe 1.17-18
Legado é tudo aquilo que uma geração deixa para a seguinte, isto é, aquilo que é transmitido, herdado.

Lv 26.39-42 – Com confissão há quebra de maldições

Semente: O poder que Deus usou para criar o homem. Todo o ser humano carrega em si uma he-
rança biológica e psicológica. Aproximadamente 25% da personalidade vem dos pais.

A Bíblia nos fala em Dt 5.8-9, de uma herança espiritual:


• Gn 1.26 – imagem e semelhança de Deus;
• Gn 5.1-3 – Sete foi a imagem e semelhança de Adão;
• Gn 1.11-12 – Deus criou o homem com potencialidade para criar outro homem com herança
física, psicológica e espiritual
• Gn 1.5 – Quando Adão pecou, ele recebeu uma herança de pecado. O pecado não é uma
escolha pessoal, mas recai sobre os filhos como legado.

Curso de Qualificação • Libertação • Igreja da Comunhão Ágape 35


Unidade 4: Aspectos Práticos da Libertação

2º Espírito Familiar – Mt 12.43-45 – estratégia de Satanás


Há duas maneira dos demônios saírem:
• Libertação em Nome de Jesus;
• Quando a pessoa morre.

Demônios se alojam em vidas. Quando saem, querem voltar:


• Se houver conversão, eles não podem entrar mais;
• Se saíram por falecimento, eles voltam aos parentes do morto.

Há demônios que passam de geração a geração. Terafins são “ídolos do lar”, demônios que gover-
nam a família. Vêm por meio de pactos:
• Dt 5.7-9 – adoração à imagens;
• Hb 9.27 – espírito familiar.

Maldições adquiridas
São maldições que nós mesmos adquirimos por meio de pecados, legalidades e pactos feito com
as trevas. Pecados não confessados atraem maldições, são brechas que liberam a atuação de
Satanás. O arrependimento é a chave para esta libertação (1Jo 1.9. e Ez 36.31). O arrependimento
traz nojo do pecado.

Confessar (omologeo)
Falar exatamente o que ocorreu. É preciso citar o nome do pecado quando confessamos à Deus
para perdão. Perdão é lembrança sem dor. Não tem mais efeito de culpa espiritual, moral e psíquica.

O pecado não confessado nos alcança. O esquecimento não resolve o problema – quando não
confessamos, os demônios têm legalidade para voltar e nos amarrar aos mesmos pecados. Ex.
Davi – Amnon – Tamar – Absalom – Salomão.

• Sl 32.1-4 – Enquanto Davi não confessou os seus pecados, havia o peso da mão de Deus;
• Sl 109.17-20 – A maldição continua acompanhando;
• Sl 32.5 – Confessar.

Por meio da confissão é feita a renuncia ao diabo e aos demônios. Ef.4.25 e Tg.4.6-7.

Passos para quebrar a maldição


• Arrepender-se;
• Ter nojo do pecado;
• Confessar;
• Renunciar o pecado e a Satanás;
• Permitir o sangue de Jesus.

Pactos e vínculos
Dt 7.25-26; Lc 11.22; Mt 12.29-31

Vínculos são elos espirituais de pactos que prendem alguém a Satanás por meio de um corpo Es-
piritual - 1 Co 15.40.

Pontos de contato
É tudo que pertence a Satanás, sejam objetos, roupas e até pessoas. Se não forem quebrados,
Satanás irá reivindicar o que lhe pertence, dando assim legalidade para tocar nas vidas ou perturbar
os lares por meio de invocação de demônios.

Curso de Qualificação • Libertação • Igreja da Comunhão Ágape 36


Unidade 4: Aspectos Práticos da Libertação

Maldições lançadas
Espírito de Maledicência: Há poder na nossa língua – Ec 10.20.

Todos nós somos responsáveis por aquilo que proferimos. As maldições lançadas são aquelas pro-
feridas por nós mesmos, cujos demônios aproveitam-se para lançar toda sorte de prejuízo.

Passos para Funcionamento de Ministração de


Quebra de Maldições
Aplicam-se os critérios de equipe de libertação abordados neste estudo, os quais não iremos repe-
tir. Contudo, na execução das ministrações de Quebra de Maldição, é necessário haver a correta
orientação daquele que será ministrado.

Para isto, o ministro deve entregar a ficha de Quebra de Maldições (segundo modelo anexo) à
pessoa com antecedência, orientá-la a ler por completo e anotar nos quadros somente os itens que
praticara ou se identificara. Cabe aqui ressaltar que deve-se ler todos os versículos referidos aos
mesmos quadros assinalados, conforme Jo 8.32.; Pois é pela leitura da verdade bíblica que se dá
parte da libertação.

Aconselhamos ao ministrado que busque ao Senhor nestes dias com propósito de oração e, se
possível, com jejuns em dias anteriores.

Após o referido preenchimento, marca-se a ministração em local apropriado, preferencialmente na


igreja, isto com dois ministradores e a pessoa ministrada. É valido ressaltar que toda ministração
deverá manter-se EM SIGILO, tanto no ato da mesma, quanto depois.

Curso de Qualificação • Libertação • Igreja da Comunhão Ágape 37


Unidade 4: Aspectos Práticos da Libertação

Questionário

1. O que é maldição?

2. Qual o fator principal que determina


nossa cura e libertação?

3. Cite os tipos de maldição que


encontramos.

4. Como chamamos a maldição que uma


geração deixa à outra?

Curso de Qualificação • Libertação • Igreja da Comunhão Ágape 38


Unidade 5: Anexos

BIBLIOGRAFIA
CHAMPLIM, Russell Norman. - Novo Testamento Interpretado. Vol. 1. Ed. Milenium.

COENEN, Lothar. BROWN, Colin. - Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento.
Vol. 1 . Ed. Vida Nova.

GINGRICH, F. Wilburn. - Léxico do Novo Testamento Grego / Português. Ed. Vida Nova.

LABBOZZETTA, Juan. - La Liberacion de Demônios. 1985.

MAHONEY, Ralph. - Expulsai Demônios. Vol. 10. Ed. Atos World Map.

SEMINÁRIO TEOLÓGICO EVANGÉLICO Dr. PEDRO TARSIER. - Guerra Espiritual. Porto Alegre.
1995.

Curso de Qualificação • Libertação • Igreja da Comunhão Ágape 39


Unidade 5: Anexos

QUEBRA DE MALDIÇÕES E CURA INTERIOR


Preencha esta ficha com toda a sinceridade e não esconda nada, para que a sua libertação seja
completa. Suas informações serão totalmente confidenciais. Assinale o ocorrido em toda a sua vida.

1. Dados Pessoais

Nome:________________________________________________________________________

Sexo: _________ Idade: _______ N.º de filhos: _________

Razão pela qual foi-lhe dado esse nome (Gn 32.28; 35.17,18):

_______________________________________________________________________________

Estado Civil: Solteiro Casado Legalmente Divorciado Desquitado Amasiado


Viúvo Separado

Igreja em que se casou: Católica Evangélica Espírita

Outra________________________________________________________________________

É cristão evangélico? Não Sim: Há_____ anos _____ meses.

Igreja a que pertence:_______________________________________________________________

É batizado? Não Sim Seu cargo na Igreja: ____________________________________

Nome de seu pastor:_________________________________________________________________

Possui dons espirituais? Não Sim Quais? _______________________________________

Porque nos procurou? _______________________________________________________________

Dormiu bem a noite anterior? Não Sim Já foi ministrado anteriormente? Não Sim

Por quem? _______________________________________________________________________

Enfrentou alguma discussão feia nas últimas 24h? Não Sim

Com quem?_______________________________________________________________________

Está em tratamento médico? Não Sim Toma Algum Medicamento? Não Sim

Para: ____________________________________________________________________________

Está em jejum? Não Sim Consegue acompanhar os estudos? Não Sim

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Unidade 5: Anexos

2. Maldição Familiar Herdada (1Pe 1.18-19)


Observa em si e em sua família alguns sintomas de maldição familiar? Não Sim

Assinale os traços mais comuns na família:


Suicídio Incesto Ódio Vícios Miséria Acidentes
Medo Adultério Ira Bebedices Falência Morte Violenta
Depressão Infidelidade Violência Dívidas Guerras ou Guerrilhas
Imoralidade Valentia Sujeira Divórcio Agressividade Falta De Higiene
Quais as doenças mais comuns na família? (Dt 28.58-59)

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

Indique a religião de seus pais e avós (todas as que praticaram, mesmo que por pouco tempo/ Dt 5.8-9):

De seu pai ________________________________________________________________________

De sua mãe _______________________________________________________________________

De seus avós paternos: Ele ________________________ Ela ____________________________

De seus avós maternos: Ele ________________________ Ela ____________________________

Por parte de pai você é descendente de________________________________________________

Por parte de mãe você é descendente de________________________________________________

As pessoas se desviam do Evangelho com facilidade na sua família? Não Sim

Houveram pactos de um dos seus ancestrais com qualquer entidade? Não Sim

Você é consagrado a algum santo ou entidade? Não Sim Qual? _______________________

Seus pais não eram casados legalmente? Não Sim

Seus avós não eram casados legalmente? Não Sim

Seus pais benziam? Não Sim Seus avós benziam? Não Sim

Seus pais ou ancestrais provocaram aborto? Não Sim

Houve nascimentos fora do casamento, fruto de uma relação abusiva, imoral ou incestuosa? Dt 23.2-3
Não Sim

Descreva as atitudes em sua vida que possam ter causado desgosto ou desonra a seus pais ou
avós (Gn 9.24-25)

_________________________________________________________________________________

Como quebrara maldição herdada: Lv 26.39-41 (confissão, reconhecimento, humilhação, lançar o


castigo na cruz – Gl 3.13)

Curso de Qualificação • Libertação • Igreja da Comunhão Ágape 41


Unidade 5: Anexos

3. Maldição Adquirida (Sl 109.18-20)

3.1. Vícios e ações já praticados e presentes atualmente em sua vida


Tristeza (2Co 7.10) Maledicência Religiosidade (Is 29.13)
Melancolia Mentira Gn 27.12/Pv 12.22 Idolatria Dt 5.6-7
Derrota Dt 28.48 Palavrões Ef 4.29 Press. Maligno
Bloqueio Murmuração Rm 1.30;1Co 10.10 Ouvir Vozes Estranhas Is 29.4
Solidão Dt 28.41 Rogou pragas Mt 5.20 Superstição
Inveja Gl 5.21 Fofoca Dt 28.37 Prognosticação Is 65.11
Choro Perjúrio Zc 5.3 Bloq. Espiritual Dt 28.23
Auto-Rejeição Difamar pai Ex 21.17 Intelectualismo Mt 19.23
Culpa Ex 34.7 Difamar Governo Ex 22.28 Racionalismo Mt 19.23
Amargura Ef 4.31 Incredulidade Hb 3.12
Ressentimento Perversidade (Pv 11.31) Rebeldia ISm 15.23
Inferioridade Dt 28.41 Impiedade 1Tm 1.9 Manipulação Ez 13.17-22
Frustração Desobediência Ml 4.6 Facções Gl 5.20
Isolamento Preguiça Pv 13.4 Intolerância At 7.51
Vergonha Dt 28.33/Ap 21.8 Negar o alimento Pv 10.26 Legalismo Gl 3.10
Autocomiseração Jó 15.20 Perverter o Direito Dt 27.18 Tradicionalismo Is 28.12-13
Tormento Dt 28.28 Alterar limite de terra Dt 27.1 Oferecer algo defeituoso a
Medo e Pânico Dt 28.20 Prej. deficiente físico Lv 12.14 Deus Ml. 1.14
Depressão Dt 28.67 Desonrar a Deus Ml 2.2 Fazer a obra de Deus com
Desejo de morrer Dt 5.17 Glutonaria Gl 5.21 desleixo Jr.48.10
Ansiedade Pv 12.25 Alcoolismo Dt 29.19
Preocupação Mt.6.34 Fumo Gl.5.20
Passividade Drogas Gl 5.20

Ódio/Ira (Lv 19.18) Riquezas Ilícitas (Hc 2.6-7,9-11) Imoralidade (ICo 5.1)
Brigas/Dissensões Dt 27.24 Avareza 2Pe 2.14 Namoro impuro Ap 21.8
Assassinato Ap 21.8 Ganância 1 Tm 6.9,10 Abuso Dt 22.25-27
Confusão Dt 28.20 Cobiça Ex 20.17 Estupro Dt 22.25-27
Agressividade Ex 21.12-14 Roubos e furtos Dt 28.29 Homossexualismo 1Co 6.9
Violência Dt 28.54 Assaltos 1Co 6.9 Lesbianismo Rm 1.26-27
Vingança Lv 19.18 Fraudes Dt 25.13-16 Bestialidade Dt 27.21
Irritação Ef 4.31 Sofreu Perdas Sexo Oral Rm 1.26-27
Desejo de matar Lv 19.16 Sofreu Roubos Dt 28.29 Sexo Anal Rm 1.26-27
Destruição Dt 28.20 Bancarrota Dt 28.44 Travestiu-se Dt 22.5
Rancor Lv 19.17 Probl. financeiro Dt 28.33 Ciúmes Ct 8.6
Egoísmo Dt 28.54/Jr 17.5 Jogos de azar Jr 17.11/Is 65.11 Probl. casamento Ex 22.16
Pensam. de morte Dt 5.17 Loteria Jr 17.11 Pediu divórcio Mt 19.9
Esquecimento Jó 18.17 Miséria Rm 3.16 Pensamentos Impuro Mt 5.28
Indiferença Mt 24.12 Retenção de dízimo Ml 3.9 Impureza Ap 21.8
Riso incontrolado Pv.14.13 Sonegação Mc 12.17 Pornografia Mt 5.28
Orgulho Pv 16.18; 21.4 Consumismo Ag 1.5-6 Masturbação Gn 38.9-10
Procrastinação Ec 5.45 Desperdício Ag 1.5-6 Malícia Mt 5.28
Insatisfação Ec 6.7 Suborno Dt 27.25 Lascívia Gl 5.19
Usura Dt 23.19 Sexo Ilícito Ex 22.16
Prostituição Gl 5.19
Doença Incurável (Dt 28.22,35) Imundícia (Jó 14.4/Is 4.4/Mt 12.43) Adultério Nm 5.18, 21
Hipocondria Dt 28.61 Sujeira 2Rs 21.13 Fornicação Dt 28.30
Pestilência Dt 28.21 Falta de higiene Nm 31.24 Infidelidade Ml 2.14
Perda de energia Gn 3.17-19 Relaxamento Jr 48.10 Esterilidade por traição familiar
Loucura Dt 28.28 Relaxo com o corpo Lv 13.45 Lv.20.21
Probl. psicológico Dt 28.28
Nervosismo Dt 28.28

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Unidade 5: Anexos

3.2.Vínculos – Pontos de Contato (Dt 7.25-26)

Sua casa – você já ouviu falar que a casa em que mora atualmente
Tinha moradores umbandistas Era um terreiro ou Centro Espírita
Foi local de prostituição Foi cemitério
Antigos moradores trabalhavam com sortes (búzios, tarô, cartas)
Houve suicídio do antigo morador ou morte violenta na casa
Você mesmo ou alguém pediu para benzer a casa. Com o quê?__________________________

Foi feito algum tipo de “trabalho” dentro de casa? Especifique: ___________________________

Práticas diversas: fez ou recebeu:


Simpatias (o que era e para quê)__________________________________________________

Benzimentos (descreva como era benzido, se recebia alguma entidade, e para o que era)

_______________________________________________________________________________

Tem ou teve imagens de qualquer tipo (santos, estátuas, quadros etc). Quais?

_______________________________________________________________________________

Possui ou possuiu amuletos, patuás, talismãs, fetiches Is 3.18-20


Ferradura Crucifixo Estrela do Mar Escaravelho Morcego
Caramujos, conchas do mar Cristais Santinhos Cruz Ansata
Coruja Buda Cavalos Marinhos Pirâmide Suástica
Trevo de 4 Folhas Flor de Lótus Figa Búzios
Pembas Penas Cruz de Caravaca Pé de Coelho Âncora
Semente de Jeriquiti Anjos Árvore da Sorte

Outros________________________________________________________________________
Usou fitinhas coloridas

Usou cordinhas com búzios (descreva a cor e onde usou)______________________________

Horóscopo (Is 47.13; 65.11)


Consultava Sempre que podia Não saía de casa sem fazê-lo Estudou Astrologia

Seu signo era _________________________________________________________________

Consultou (2 Rs 21.6)
Mapa Astral Leitura de mãos(quiromancia) Leitura de cartas De Tarô
Bola de Cristal Com runas Bacia a’Água Leitura de Nuvens Numerologia
Búzios Ouija (tábua)

Outros _______________________________________________________________________
Fez experiências místicas Com copos Com tesoura Cabala
Com espelho Com pêndulo
Outras________________________________________________________________________

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Unidade 5: Anexos

Você é admirador, fez algum pedido ou teve algum contato com


Gnomos (na Mitologia Grega são anões que habitam o Centro da Terra)
Possui Possuiu gnomos Deu-lhes coisas

Ninfas (divindade mitológicas dos rios, fontes, florestas e montes)


Salamandras (“gênios” que “presidem” o fogo)
Duendes (espíritos da floresta) Abraçou árvore
Silfos (divindades que “presidem” o ar)
Etéreos (criaturas que “governam” o Éter)

Extraterrestres Leu Buscou contato Teve contato Contato c/ nave
Energias cósmicas Energias mentais Bruxas Fadas
Anjos místicos
Outros________________________________________________________________________

Capacidades sobrenaturais que desenvolveu


Adivinhação Pressentimentos de acidentes e mortes (premonição) Telepatia
Manipulação de pessoas Visão de vultos Percepção de ruídos na casa
(móveis, talheres etc.)
Cura Uso do poder da mente Audição de vozes
Vontade de comer coisas estranhas Psicografia Levitação
Visão de espíritos Sensação de ser seguido Magia Hipnotismo
Poder para mover objetos Viagens para fora do corpo
Outras _______________________________________________________________________

Atividades místicas e tratamentos que já fez ou que se envolveu


Poder da mente Reiki Parapsicologia Hipnose Pirâmides
Trat. com Ervas Pró-Vida Univ. em Desencanto Regressão
Homeopatia Cristais Ação-Vida Cientologia Acupressão
Minerioterapia Nova Era Silva Mind Eubiose Acupuntura
Cromoterapia Ufologia Mind Power Gnose Do-In
Aromaterapia Chacras Meditação Transcendental Sintonia
Tai-Chi-Chuan Yoga Expressão Corporal
Relaxamento Mental Florais de Bach

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Unidade 5: Anexos

3.3. Contaminação Cultural (Dn 1.3-8)

Lendas da Cultura Popular ou Folclore (1Tm 1.4; 4.7; 2Tm 4.4)


Você já viu ou teve envolvimento com estas lendas ou entidades?
Boi da Cara Preta Dragão Saci Pererê Fantasma (no grego: aparição/ Mc 6.49)
Boitatá (cobra de fogo) Curupira (índio com os pés para trás) Vampiro
Negrinho do Pastoreio Boto Cor-de-Rosa Iara (Mãe d’Água) Sereia
Caipora (matas,traz azar) Mula-Sem-Cabeça Lobisomem

Mitologias___________________________________________________________________

Outros________________________________________________________________________

Estilos Musicais (Dn 3.4-5)
Estilo e respectivo espírito que atuava
Clássico (depressão) MPB (boemia)
Samba (malandragem) Rock e derivados (rebelião e imoralidade)
Regionalista (valentia) Metal (violência e sujeira)
Punk (violência e sujeira) Dance (impulsos descontrolados)
Romântica (melancolia e apatia) Hippie e Reggae (sujeira e vadiagem)
Pagode (embriaguez e imoralidade)
Pop e Comercial (espírito que leva a ser manipulado)
Rap E Hip Hop (falta de perspectiva)
Sertanejo (traído e traição sexual)

Outros_______________________________________________________________________

Seus ídolos musicais___________________________________________________________

Jogos de Azar: Cartas Bingos Sinuca Outros________________________

Games: Videogames RPG Trading Card Yu-gi-ho

Outros_______________________________________________________________________

Assiste ou assistia programas de televisão (Sl 101.3; Mt 6.22-23; IJo 2.15-16)


Desenhos Disney Pokemon e similares Desenhos japoneses
Power Rangers ou similares Novela
Pornografia Programa místicos Filmes violentos
Filmes de terror Comédias picantes Desenhos de magia

Ídolos artísticos___________________________________________________________________

Estilos de roupas (Ap 16.15; Gn 35.2)


Roupas sensuais (Ap 3.8) Roupas rasgadas (Lv 13.45) Roupas consagradas
Roupas com correntes Is 52.1-2 Dark (Jr 8.21)
Roupas sujas (Ex 19.10) Roupas Esmanzeladas_________________________________

Body Art (Lv 19.28)


Tatuagem artística Tatuagem ritual Tatuagem carcerária
Piercing Jóias consagradas Amuletos
Marcas rituais no corpo

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Unidade 5: Anexos

Artes Marciais: Invocação de espíritos para lutar (1Sm 17.43)


Judô Jiu Jitsu Full Contact Taekwondo
Karatê Kung Fu Capoeira Outras_____________________________

Drogras (Pv 23.29-35; Gl 5.20-21 / Pharmakeia no grego = feitiçaria)


Cocaína Maconha LSD Crack
Xarope Ecstasy Heroína Barbitúricos (Remédios)

Outras______________________________________________________________________

Você usou com quem? Sozinho Com amigos Pais Namorado (a)
Traficou? Em festas Em rituais
Ficava paranóico Depressivo Violento Outros__________________

Como e quando foi a primeira vez?____________________________________________________

Tinha relações sexuais quando usava drogas?


Sim Não Ficava impotente Ocorria depravações

Enfermidades e sintomas que sofre atualmente (Ex 15.26; Sl 103.3)


Aids Dormência em partes do corpo Estafa Dor de ouvido
Câncer Queimação nas pernas Esquizofrenia Mal de Parkinson
Diabetes Desmaios e convulsões Epilepsia Anemia
Disritmia Impressão de inchaço no corpo Peso na coluna Alergia
Impressão de inchaço na cabeça Tonturas Dores no estômago
Falta de ar Asma/Bronquite Probl. Cardíacos
Problemas No Útero/Ovário Pontadas no corpo
Dores na coluna Rins, Vias Urinárias
Dor de cabeça constante Alteração de visão
Coma e anestesia geral: Hipnos E Tardeymath (Is 29.10; Gn 2.21)

Quando fica deprimido, irado ou nervoso, manifesta algum sintoma de enfermidade?_________________

Você tem alguma dificuldade mental para (2Co 4.4)


Ler Raciocínio Lógico Memorizar Conversar
Aprender Ser objetivo Tomar decisões certas
Passividade Elaborar Expressões

Quando lê a Bíblia: Vagueia Dá sono Is 29.10-12

Distúrbios do sono (Sl 4.8; Pv 3.24)


Sonolência Sonambulismo Ronco Insônia

Pesadelos Outros_______________________________________________

Sonhos constantes (Jó 7.13-15; Ec 5.3,7; Jr 23.27-32)


Pantera, Tigre Lesma Crianças Lagarto
Mulher negra Parentes mortos Santos católicos Caindo
Aranha Água Padre Acidentes
Homem Negro Voando Precipício Sapo
Sexo Ilícito Cemitério Freira Serpente
Bichos Morrendo Macacos Correntes arrastando
Homem gordo com roupas orientais Cachorro, leão ou touro
Mulher de azul ou outra cor Homem de capa Pássaros

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Unidade 5: Anexos

4. Religiões Is 29.13

Religiões e seitas que praticou ou que se envolveu


Islamismo Hinduísmo Xintoísmo Mahikarl
Magia negra Catimbó Messiânica Hare Krishna
Taoísmo Tantrismo Orederé Canjerê
Mórmonismo Ateísmo Unificação Animismo
Kundelê Omolocó Test. Jeová Logosofia
Esoterismo LBV Bruxaria Meninos de Deus
Baaísmo Santo Daime Teosofia Kardecismo
Ciência Cristã Perfeita Liberdade Racion. Cristão
Predestinação Fatalista Unicistas (Voz Da Verd. Tabernáculo; etc.)
Sabatistas Seicho-No-Ie Outras___________________________________

Atividades na Igreja Católica (Dt 5.8; 18.11; Jr 7.18-19; Mt 15.2; Hb 9.27)

Nome da igreja:___________________________________________________________________
Foi praticante Não foi praticante
Foi batizado 1ª Comunhão Crisma Catecismo Assitia à missas
Tomou hóstia Foi padre Foi à procissões Carregou Imagens
Carregou velas Usou coroa Tomou água benta Fez romaria
Foi freira Foi benzido Foi coroinha Comeu pãozinho de Sto. Antônio
Participou do Movimento Carismático Vestiu-se de anjo Casou-se na Igreja Católica

Fez promessas para____________________________________________________________

Motivos:________________________________________________________________________

Santos de devoção:________________________________________________________________

Foi a Aparecida do Norte Motivo:_____________________________________________


Foi a Pirapora
Participou de festas na praia para Iemanjá Ofertou_____________________________

Acendeu velas para: Almas Anjo da guarda Você mesmo Entidades


De 7 dias

Rezas: Ave Maria Novena Trezena Das 7 Velas


Santa Clara Salve Rainha Santo Expedito Pedra da Lua
São Marcos e São Manso Sta. Cruz De Caravaca Cáritas

Outras_______________________________________________________________________

Fez o sinal da cruz diante de: Imagens Igrejas Católicas Cemitério

Festas de Cosme e Damião


Participou
Comeu e bebeu:
Pirulito Doce Bala Canjica Arroz Doce
Bolo Chocolate Amendoim Mortadela Groselha
Pipoca Gelatina Maria-Mole Alimento Refrigerante
Açúcar Suspiro Mel Milho Pudim
Bebidas Chamou crianças para a festa

Outros:______________________________________________________________

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Unidade 5: Anexos

Participou de festas regionais ou religiosas


Folia do Divino Folia de Reis Folia das Almas Farra do Boi
dos Ramos Bumba Meu Boi Festa Juninas Quermesses
Ciro de Nazaré Pajelança Halloween Vestiu-se de Fantasma

Carnaval - fantasia _____________________________________________________________

Outras__________________________________________________________________________

Envolvimento na Umbanda, Candomblé, Quimbanda (Ex 22.20; Ex 23.13; 23,24,32)


Alguém fez trabalho espiritual contra você
Quem, como e por quê____________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

Alguém desejou sua morte


Quem, como e por quê____________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

Alguém rogou “pragas” contra você


Quem, como e por quê____________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

Chutou velas no cemitério, na rua ou na praia


Mexeu, chutou, zombou de trabalhos de macumba feitos em algum lugar
Comeu alguma coisa que lhe foi dada por um espírita ou umbandista

O que era________________________________________________________________________

Recebeu algum presente dado por um espírita ou umbandista?

O que era________________________________________________________________________

Com quais linhas trabalhou


Nunca “desenvolvi” Africana Nagê Malei Mista
Cabloco quimbandeiro Nossurubi Bruxaria Mesa Branca
Das almas Das caveiras
Outras:______________________________________________________________________
Tem seu nome ou foto no Centro/Terreiro
Tem o nome de alguém que deu no Centro/Terreiro – Quem?___________________________
Tem roupas ou objetos seus no Centro/Terreiro
Nome(s) do(s) Centro(s) que frequentou:_______________________________________________

Você chegou a ser


Yaó (período de iniciação) Cambono (toma conta de todas as coisas do pai de santo)
Ogâ ou Curimba (canta, puxa os pontos, toca atabaque)
Ovidanda (cadidato ao mucanda candongo) Omokurin (filho ou filha de santo)
Babalorixá (pai de santo no Nordeste ou babalaó na Bahia)
Yalorixá (mãe de santo) Ada uxe (representa o orixá Ossanha em curas, demonstrações de força)

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Unidade 5: Anexos

Banhos que tomou


Ervas Flores ou pétalas Perfumes 7 Legumes
7 Verduras Ebó 7 Frutas Marafo (bebida)
Pó de pemba Água de fumo Água de sereno Azeite de dendê
Pipoca Ondas Sal grosso Sangue (Ejé)
Outros (indique detalhes a respeito; por exemplo, que ervas, que flores etc.)

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

Rituais Praticados
Tomou baforadas de cachimbo, charuto ou cigarro. De quais entidades?_______________________

Participou de círculo de pólvora. Para qual entidade?___________________________________

Tomou água fluída. Bebeu para quais entidades?_______________________________________

Comeu coisas oferecidas a entidades. O que comeu?___________________________________

Para quais entidades?______________________________________________________________

Fumou ou bebeu com entidades incorporadas em alguém

Quais entidades?__________________________________________________________________

Entoou cantigas para as entidades. Quais?____________________________________________

Fez gira para incorporação. De qual entidades?________________________________________

Foi médium, cavalo ou aparelho. De______________________________________________

Ajuntó (santo de cabeça) Eledá (segundo santo de cabeça)

Teve imagens de:______________________________________________________________

Fez cabeça Dormiu no roncó. Quantos dias?_______ Coroação

Fortalecimento de cabeça. Que tipo?_______________________________________________

Confirmação de guias e proteção. Que tipo?________________________________________

Batismo no terreiro. De quem?____________________________________________________

Casamento no terreiro. De quem?_________________________________________________

Consagração de filhos à entidades (também por meio de passes)

Filhos:_________________________________ Entidades:__________________________________

Fez pedidos a favor de alguém. Para quem, o que pediu e a quais entidades?

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

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Unidade 5: Anexos

Fez pedidos a entidades em seu próprio benefício? O que pediu e a que entidades?

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

Assentamento de santo (altar para guia, quando se sabe que pertence a ele). Para qual santo?

_________________________________________________________________________________

Batidas de cabeça no congá Em túmulo Marcas no corpo. De que?______________

Oferta de animais em sacrifício:


Bode Galinha Sapo Gato Lagarto Cabrito Pomba

Outros: _______________________________________________________________________

Para quais entidades?________________________________________________________________

Deu oferendas (comidas, bebidas, doces, iguarias) a “santos”. O que e para quem?
_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

Balé (ritual fechado de candomblé, onde se trancam os espíritos perversos num buraco para
fazer apenas o mal)
Quibambu (ritual de castigo para filho de santo que erra)
Mucanga Cangogu (cerimônia feita em dezembro para Oxalá Babá-okê com várias comidas,
batidas de cabeça e reverência)

Arriou ou ajudou a fazer trabalhos nos seguintes lugares (Dt 12.2; Is 57.5-6; Ez 6.3)
Especifique para quê, para quem, o que foi usado, a qual entidade

Na mata______________ Na praia _________________ Na encruzilhada _______________

No cemitério_________ Na lama, pântano, lodo_____________ No rio______________

No jardim_________________ No formigueiro_____________ Na sarjeta______________

Na montanha_____________ Em casa_____________ Fora do País___________________

Fez Vudu________________________ Na gameleira branca_______________________

No Centro ou Terreiro_________________ Em cima da pedra_______________________

No portão ou porteira_______________ Outros__________________________________

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Unidade 5: Anexos

Atividades com que se envolveu


Escreva que tipo de contato teve, se você incorporou, tomou passe dela, se apenas conversou, se
fumou ou se bebeu com ela

Pombas Giras: _____________________________________________________________________

Exus:____________________________________________________________________________

Caboclos:_________________________________________________________________________

Orixás e outras entidades:___________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

Espiritismo (Dt 18.9-12). Teve contato ou envolvimento de qualquer tipo com:


Dr. Fritz André Luis Dr. Bezerra de Menezes Pe.Vieira
Dr. Maciel Pe.Cícero Irmã Tereza Irmã Clara
Zé Arigó Guia Criança Guia do Oriente Pai Vicente
Irmã Sheila Frei Giovanni Joana D’Arc
Anjos de Luz Inácio de Loyola Dr._____________________

Orientais (Is 2.6)


Amaterassu Krishna Shiva Vishnu Buda Lilith
Brahma Ganesh Bonzo Kundaline Osíris Isis
Astarote Leviatã Baal Moloque Omitama

Outros
Saint Germain Uriel das Trevas Damian El Morya Anúbis
Hórus Menguelesh Pyton Confúcio Nosferatus
Serapis Bey Rowena Jugal Ários Hilanom
Nada Nagô Belzebu Diana Lúcifer
Jabulon Comandante Ástar Asmodeus Mamom Baphomet
Meishu Sama Samático-Mara Apolion Devilock Anjo Moroni

Envolvimento com Nova Era


Pessoal Seus antepassados
Já leu livros de: Nostradamus Paulo Coelho Lair Ribeiro
Carmem Ballesteros Pierre Weil Alice Bailey
Shirley Maclaine Greg Brodsky Ron Hubbard

Outros:_____________________________________________________

Participou de palestras ou seminários com:____________________________________________


Fez uso de: Vídeo Áudio Participou de congressos de Nova Era

Envolvimento com Maçonaria (Is 57.7-9)


Pessoal Seus antepassados Sou filho de Maçon
Sou neto de Maçon Sou esposa de Maçon
Participou até____grau Quando jovem participou da Demolei
Recebeu a Adoção de Lowton Participou de “Festas Brancas”

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Unidade 5: Anexos

Envolvimento com Rosa Cruz Pessoal Seus antepassados


Participou até_____grau. Por quanto tempo?_______
Instalou Sanctum (em casa) Foi Columba Mantras que praticou____________
Foi Matre Visualização mental e meditação Festas Brancas
Realização de Curas Foi Portador de Archote
Exerceu cargos_______________________________________________________________

Envolvimento No Seicho-No-Iê (Ez 8.16) Pessoal Seus antepassados


Participou por quanto tempo_______
Recebeu passes Frequentou o templo Idolatria a Massaharu Taniguchi
Comeu bolos etc. Incensos
Leu: Acendedor Fonte de Luz Folhinha Sutra Sagrada
Rezas e Mantras: Jissó Eman Kanzen Hiogu Muguen Kió Kió
Shin Cho Kan Korró Noó Outras_____________________________
Veneração e oração a ancestrais: Jissó Buda Sumioschi Kanzeun Bozatsu Gorrozom

Ocupou cargos_______________________________________________________________

Envolvimento com Budismo Hb 9.27 Pessoal Seus antepassados


Participou por quanto tempo_______ Leu Recebeu passes
Veneração e oração a ancestrais Frequentou o templo
Incensos Rezas e mantras Daimoko Comeu bolos etc.

Ocupou cargos________________________________________________________________
Idolatria a: Buda (Sidarta Gautama) Osmaká Rissama Amithabha Bonzo

Outras:______________________________________________________________________

Envolvimento com Satanismo e Bruxaria (2Cr 33.2-6; Dt 18.9-12)


Pessoal Seus antepassados Participou por quanto tempo_______
Leu livros de: Magia Negra São Cipriano Harry Potter

Outros ______________________________________________________________________
Participou de Magia Negra: Sabbath (ritual de Magia Negra)
Rito de Onório (pior ritual de Magia Negra)
Sexo Ritual (Os 4.14; Jó 36.14) Sexo com demônios Gn 6.2-3
Consagração, marcas ou objetos no corpo. Qual?____________________________________

Envolveu-se com a Irmandade. Até qual posição? ____________________________________


Projeciologia Fez viagem astral
Outras atividades:_____________________________________________________________

Envolvimento com outras seitas


Indique o nome da seita, quanto tempo participou, rezas, práticas, objetos recebidos, entidades
veneradas: ______________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

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Unidade 5: Anexos

Assinale os pensamentos filosóficos que possuía em sua concepção de fé (Ef 4.17-18)

1. Criticistas
Agnosticismo: afirma que não tem condições de crer
Ateísmo: nega a existência de Deus
Evolucionismo: crê que o mundo e o homem foi criado de uma evolução
Humanismo: o homem é o centro de tudo
Liberalismo: liberdade completa, não há pecado
Materialismo: o homem é matéria e termina quando morre
Naturalismo: idéia de que o homem deve viver em constante harmonia com a natureza e o cosmos
Positivismo: acredita somente no que a ciência comprova
Racionalismo: não crê naquilo que a razão desconhece

2. Místicos
Animismo: atribui personalidade ou forma espiritual a todos os seres da natureza ou objetos
Asceticismo: mortificação legalista do corpo ou sentidos, em benefício espiritual (fragelação)
Ceticismo: pratica repouso mental e depende exclusivamente das sensações
Deísmo: afirma que todas as religiões tem Deus
Dualismo: existência de duas forças opostas que se equilibram (bem/mal; positivo/negativo)
Ecletismo: a mistura de vários destes pensamentos
Epicurismo: a felicidade do homem está no prazer (amante do prazer)
Esoterismo: crê e confia em simbologia mística
Estoicismo: salvação pelas virtudes e pelas obras
Fanatismo: devoção a religião não a Deus
Gnosticismo: experiências místicas de segredos dados por revelação
Panteísmo: tudo é Deus e Deus é tudo
Pluralismo: crê na existência de vários mundos e planos habitados
Politeísmo: crê e venera mais de um deus
Unitarismo: nega a divindade de Jesus
Universalismo: Deus levará todas as pessoas para o céu

3. Políticos
Possui ou possuiu filiação partidária ou ideológica?______________________________________
Comunismo: crença a ideologia marxista, onde nega a existência de Deus
Facismo: adoção política extremamente nacionalista
Feminismo: luta pela superioridade e rebelião feminina
Machismo: crença na superioridade do homem sobre a mulher
Nazismo ou neonazismo: adota os princípios politicos elaborados por Adolf Hitler
Racismo: crê numa raça superior ou faz acepção de raças
Participou de algum movimento de greve sem causa (Pv 14.24; 24.21) Sim Não
Possui alguma agregação de clubes esportivos ou de qualquer espécie Sim Não

Quais?________________________
Envolvimento: Apenas torce Assiste sempre que pode Deixa tudo para admirá-lo

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Unidade 5: Anexos

4. Áreas que você percebeu influência de espíritos


Aplica-se a nomenclatura da Demonologia conforme Sl 16.4; Ex 23.13; Js 23.7; Os 2.17
Opressão (Zc 9.8; Jr 50.16) Destruição (Abadom – Ex12.23; Jr 48.8; Ap.9)
Ciúmes (Nm 5.14) Maledicência (Diabolos – Jo 8.44)
Deslealdade e traição (Jz 9.23) Homossexualidade (Rm 1.26-27)
Facção (Tg 3.16) Aversão sexual (2Sm 13.15)
Erro (1Jo 4.6; IITs 2.11) Desobediência (Ef 2.2) Tentação Tg 1.13-14
Angústia (Is.61.3) Tirania (Is 29.20) Prostituição (Os 5.4)
Medo (2Tm 1.7) Morte (Jo 10.10) Extermínio (Hb 11.28)
Mal, maligno (1Sm16.14) Impureza (Zc 13.2) Mentira (1Rs 22.22; 2 Ts 2.9)
Perversidade (Pv 6.14-15) Sensualidade (Os 4.11) Engano (Sl 32.2; 2Ts 2.10)
Falsidade (Mq 2.11) Altivez (Pv 16.18; Ec 7.8) Escárnio (Is 29.20)
Riqueza ilícita (Mamon – Mt 6.24) Belzebu (religiosidade – Mt.12.27)
Ganância (Pv 1.19) Enfermidade (Lc 13.11) Idolatria (1Co 10.19-20)
Roubo (Jo 10.10) Mudez ou surdez (Mc 9.17-25)
Necromancia (Lv 20.27; Dt 18.11) Devorador (Ml 3.11) Epilepsia (Lc 9.39)
Adivinhação (At 16.16) Desejo de enriquecer rapidamente (Is 65.11)
Feitiçaria (1Sm 28.7; Dt 28.11) Sonolência e cegueira espiritual (Is 29.10)
Mundano (1Co 2.12) Escravidão (vício – Rm 8.15)
Incredulidade (Eon – 2Co 4.4; Lc 8.12) Imundo (Mulambo – Mt 12.43)
Embriaguez (Is 19.14) Fatalismo, predestinação (Is 65.11)

5. Área moral (Ml 2.14; ICo 6.15,16,18)


Teve relações antes do casamento Uma vez Algumas Vezes Muitas vezes

Escreva os nomes:__________________________________________________________________
Frequentou motéis e casas de prostituição Uma vez Algumas Vezes Muitas vezes
Usou objetos eróticos e praticou depravações (Is 57.3,4,8; Rm 1,26,27,30)
Uma vez Algumas Vezes Muitas vezes
Foi molestado sexualmente. Por quem?______________________________________________

Quantas vezes?_________ Com qual idade?_____________________________________________

Teve experiências homossexuais? Uma vez Algumas Vezes Muitas vezes


Praticou aborto (quebrar pacto com Moloque) Uma vez Algumas Vezes Muitas vezes

Você possui dívidas (Rm 13.8)? Sim Não


Há quanto tempo você está endividado? _______ anos; _______ meses
Você tem hábito de fazer compras por impulso? Sim Não
Você é dizimista e ofertante fiel (Ml 3.8-11)? Sim Não
Você sabe administrar bem suas finanças? Sim Não

a) Entenda o princípio da maldição da dívida (Pv 22.7; Jo 8.34-36; Mt 6.24)


b) Passos para sair da maldição da dívida:
• Seja fiel dizimista (Dt 14.22);
• Torne prioridade o pagamento das dívidas (2Rs 4.7);
• Em caso de incapacidade do pagamento das dívidas no ato, vá ao credor e faça um reparcelamento
(Mt 5.25-26).

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Unidade 5: Anexos

7. Cura Interior (Sl 139.23-24; Ap 21.4)


Descreva seu relacionamento com:
Pai: péssimo ruim bom muito bom. Porque?____________________

Mãe: péssimo ruim bom muito bom. Porque?____________________

Cônjuge: péssimo ruim bom muito bom. Porque?____________________

Filhos: péssimo ruim bom muito bom. Porque?____________________

Amigos: péssimo ruim bom muito bom. Porque?____________________

Traumas
Tem traumas de infância, ou pré-adolescência? Quais?_______________________________

_______________________________________________________________________________

Seu parto foi: Normal Cesariana Houve complicações


Seus pais não queriam a gravidez Queriam outro sexo
Foi castigado excessivamente Foi tratado com injustiça por alguém. Quem?
_______________________________________________________________________________

Do que você tem medo?___________________________________________________________

Há pessoas que tem dificuldade de perdoar? Cite os nomes:________________________________

_______________________________________________________________________________

a) Área física
Você está contente com o corpo que tem? Sim Não
Gostaria de mudar algo em seu corpo? Sim Não. O quê?__________________

Há alguma marca em seu corpo? Sim Não. Como ocorreu?____________

_______________________________________________________________________________

Você tem alguma dificuldade de se olhar no espelho? Sim Não

Porquê?_________________________________________________________________________

Sofreu algum acidente? Sim Não. Como foi?_________________________________

_______________________________________________________________________________

Você possui alguma doença? Sim Não. Qual?_______________________________

Quando fica irado ou deprimido, manifesta alguma enfermidade? Sim Não.Qual?_________

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Unidade 5: Anexos

b) Área da personalidade
Assinale suas qualidades:
Caloroso Ativo Leal Constante Espontâneo
Prático Afetivo Otimista Dinâmico Bom ouvinte
Cauteloso Pacífico Alegre Criterioso Emotivo
Eficiente Amigável Líder Abnegado Senso de humor
Desinibido Corajoso Amigo Tranquilo Generoso
Organizado Talentoso Criativo Conciliador Caprichoso
Despreocupado Confiante Planejador Extrovertido Incentivador
Boa conversa Não se intimida Detalhista Autodisciplinado
Possui força de vontade

Assinale suas dificuldades:


Conversador Auto-suficiente Depressivo Introvertido
Instável Independente Auto-crítico Mesquinho
Explosivo Orgulhoso Desanimado Temeroso
Impaciente Iracundo Indeciso Enrolado
Esquecido Dominante Desconfiado Timidez
Exagerado Agressivo Negativista Indiferente
Egoísta Persistente Perfeccionista Teimoso
Indisciplinado Insensível Mal-humorado Desencorajador
Inquieto Brusco Pessimista Lento demais
Aage impetuosamente Sarcástico Crítico Atitudes de superioridade

Quais as decisões que já se arrependeu de tomar?___________________________________________

c) Área familiar
Na infância você sofreu:
Falta de amor (1Jo 4.16) Nasc. de outro irmão Perturbado
Ódio (Rm12.17-21) Preferência por irmãos Perda de status social
Ciúmes (Gn 37.3-4) Briga dos pais Abandono (Is 46.3-4)
Rejeição (Dt 31.8; Is 49.15) Inveja (Pv 23.17) Ridicularização(Sl 118.6)
Culpa (Rm 8.1) Injustiça (Mt 5.6) Agressão pelos pais
Mágoa Medo (1Jo 4.18) Triste (2Co 1.3-4)
Depressão (Sl 73.26; 107.41) Ressentimento Perda de amigos
Desmame brusco Morte de parente Solidão
Frustrações Ridicularizado na escola Perda da infância
Rebeldia Agressão por outros Excesso de disciplina (Cl 3.21)
Humilhação Is 54.4-5 Gula (Pv 25.16) Castigos mal dados (Pv 19.18)
Condenação (Rm 8.31-34) Mudança de casa Perda da virgindade
Vergonha de si mesmo (Rm 8.37) Humilhação na frente das pessoas
Ser deixado em casa ou creche (Is 54.7) Complexo de inferioridade (Fp 4.13)
Abuso sexuais (2Co 5.17; Ap 21.5) Agressões verbais (Rm 8.33-34)

Houve separação no seu lar? Sim Não. Quantos anos você tinha?_______________

Foi criado por seus pais? Sim Não. Por quem?___________________________

d) Área conjugal
Qual a religião do seu cônjuge?
Católico Evangélico Espírita Testemunha de Jeová
Místico Ateu Mórmon Umbandista

Outras______________________________________________________________________

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Unidade 5: Anexos

Ações que seu cônjuge pratica ou praticou (IPe 3.7)


Perda do amor conjugal Preguiça Agredir filhos
Adultério Insensibilidade Injustiça com filhos
Falta de atenção com cônjuge Infidelidade Não assume o lar
Falta de atenção com filhos Ciúmes Problemas psíquicos
Palavras ásperas, deboches Não fica em casa Tem alguma doença
Falta de compreensão Vícios Brigas ou dissensão
Discordância de ideias Críticas Desleixo doméstico
Desleixo pessoal Insubmissão Falta de incentivo
Murmurações Abandono Falta de ensino aos filhos
Falta de perdão Roubo Violência ou agressão
Amargura ou ressentimento Acusação Tentou suicídio
Decisões sozinho Fracassos Ameaça de morte
Gastos excessivos Manipulação Frigidez ou impotência

Outros________________________________________________________

Sentimentos ou transtornos das atitudes de seu conjuge:


Impulsividade descontrolada; instabilidade nos relacionamentos; variações constantes e bruscas
de humor (euforia/depressão)
Excessiva emotividade em busca de atenção
Padrão de grandiosidade, se achar melhor que outros e falta de compaixão
Incapaz de sentir remorso ou arrependimento quando praticou algo errado
Criar e viver situações ilusórias ou falar e entender palavras que não foram ditas
Inibido, sentimento de inadequação e auto-estima fraca
Extremamente dependente, simbiótico, vivendo a vida alheia
Insegurança, preocupação, perfeccionismo e ansiedade levando a revisar várias vezes aquilo
que fez ou falou
Agressividade descontrolada por coisas insignificantes
Desconfiado, achar que está passando perseguição ou conspiração no trabalho, por pessoas
estranhas etc.
Distante dos relacionamentos sociais, não expressa emoção

Sentimentos e ações que você pratica ou praticou no casamento:


Os mesmos do outro Amargura, ressentimento Ódio
Tristeza Dor Indiferença
Angústia Incapacidade Infidelidade
Frustração Insegurança
Você tem algum filho com problemas de:
Drogas Bebida Rebeldia Nervosismo

Doença. Qual?___________________________________________________________________

e) Autoridades (Rm 13.1-5)


Cite as igrejas que você congregou:__________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

Você foi injustiçado por alguma autoridade eclesiástica? Sim Não. O que?____________

_______________________________________________________________________________

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Unidade 5: Anexos

Como era a vida moral, espiritual e financeira de seu líder eclesiástico (Ml 2.2)
Muito boa Boa Regular Péssima. Em que?________________________

Foi difamado por alguma autoridade eclesiástica? Sim Não. Por que?__________________

_______________________________________________________________________________

Foi decepcionado por alguma autoridade eclesiástica? Sim Não. Por que?_____________

_______________________________________________________________________________

No seu emprego, sofreu injustiça por alguma chefia? Quem? O que?


_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

Difamou algum líder, chefia ou governante? Ec 10.20 Sim Não

Complete com informações adicionais que julgar importantes. Use o verso ou anexe outra folha se
necessário:

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_______________________________________________________________________________

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