Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURSO EDUCA VE
1
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons –
Atribuição – Não Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0
Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde
que citada a fonte
3
Com a evolução do conhecimento, é possível afirmar que, isoladamente,
nenhuma dessas medidas é 100% eficaz para impedir a transmissão do vírus. Em
particular, a literatura demonstrou que a combinação adequada das medidas
não farmacológicas, em especial, o isolamento social, deve-se implementar
precocemente para ser bem-sucedida, dado que cerca de 80% de todos os casos
de COVID-19 são considerados leves ou assintomáticos, mas os indivíduos
afetados podem transmitir o vírus. Nesse panorama, considerou-se o
autoisolamento uma medida-chave de saúde pública (MOGHADAS et al., 2020a),
já que contribuiu para reduzir a pressão sobre os hospitais (ANAND et al.,
2021).
Desde o início da pandemia, a máscara de proteção facial tornou-se
equipamento definitivo para os profissionais de saúde e para a população em
geral. É possível encontrar, na literatura, relatos de que as máscaras faciais
contiveram a disseminação do vírus, de forma mais eficiente e adequada, em
países como Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan. Tal eficácia se deve,
principalmente, às culturas locais, nas quais se espera que, rotineiramente, os
habitantes usem máscaras (LEUNG; LAM; CHENG, 2020).
Há também estudos que demonstram os benefícios das máscaras para
impedir a transmissão da doença (LIU; ZHANG, 2020), porém a eficiência desses
equipamentos de proteção individual se vincula, diretamente, à sua qualidade e
às suas características, assim como as formas de utilização. Entre os vários tipos,
as máscaras N95 e PFF2 são nas opções mais adequadas, pois filtram mais de
95% das partículas com tamanho superior a 0,03 μm, enquanto máscaras
cirúrgicas e caseiras oferecem proteção de cerca de 75% e 67%,
respectivamente (GOLD et al., 2022). No entanto é importante notar que as
4
máscaras N95 e PFF2, com válvulas de escape, não são adequadas, pois o
indivíduo infectado pode expelir o vírus facilmente durante a expiração e,
eventualmente, infectar aqueles ao seu redor.
Muitos pesquisadores têm estudado o tempo de sobrevivência do SARS-
CoV-2 em uma variedade de superfícies porosas e não porosas, tais como:
plástico (72 horas), aço inoxidável (48 horas), papelão (24 horas) e cobre (4
horas) (KHANNA et al., 2020). Todavia, em contraste ao consenso já estabelecido
sobre a transmissão pelo ar e pelo contato físico entre as pessoas, ainda há
incertezas sobre o papel das superfícies e demais fômites na transmissão do
vírus. Parte do problema se deve ao fato de que não se pode descartar a
possibilidade de transmissão por fômites e de que não está clara a orientação de
muitas agências de saúde sobre como lidar com superfícies (LEWIS, 2020).
Como se vê, é comum o entendimento de que a limpeza de superfícies
visivelmente sujas, seguida da desinfecção, ajuda a prevenir a transmissão de
COVID-19. Recomenda-se, também, que se concentrem esforços na limpeza e na
desinfecção das áreas comuns onde se pode entrar em contato com pessoas
infectadas (CDC, 2022e). Dentre os principais agentes de desinfecção com
eficácia comprovada, estão o álcool isopropílico a 70%, o peróxido de hidrogênio
a 0,5% e o hipoclorito de sódio a 0,1% (KAMPF et al., 2020; VAN DOREMALEN et
al., 2020).
A combinação de medidas de distanciamento físico e isolamento social, se
implementada precocemente, pode ser eficaz na contenção da COVID-
19. Constituem exemplos dessas medidas o controle de fronteiras para limitar a
importação de casos, o incentivo ao distanciamento físico entre pessoas, o
estímulo ao trabalho em casa e, até mesmo, as medidas do tipo bloqueio,
5
conhecidas como lockdown, adotadas por algumas autoridades públicas em
casos de epidemias descontroladas (KOH; NAING; WONG, 2020).
6
instituídas cerca de duas semanas antes do 100° caso e as proibições de viagem,
uma semana antes da detecção do primeiro caso (KOH; NAING; WONG, 2020).
Figura 1: Curva epidêmica hipotética mostrando o curso normal da epidemia e o achatamento da curva
esperado com a adoção de intervenções não farmacológicas
Fonte: https://doi.org/10.5123/S1679-49742020000200009
7
• Distanciamento: ficar sempre, a pelo menos, um metro de distância dos
outros, mesmo que não pareçam doentes;
• Higiene das mãos: lavar as mãos regularmente, com água e sabão, ou usar
álcool em gel;
Ventilação
A ventilação é o processo de levar ar fresco e externo para os ambientes e
deixar o interno para fora, a fim de manter ou melhorar a qualidade.
9
A ventilação não é uma medida autônoma e deve ser implementada como
parte de um pacote abrangente de medidas, como:
• distanciar-se fisicamente das pessoas;
• evitar multidões;
• usar máscara,
• limpar as mãos com frequência;
• ficar em casa se não estiver bem,
• tossir ou espirrar com o cotovelo dobrado;
• vacinar-se.
Cada um deles é importante para protegê-lo contra a infecção por COVID-
19. Quando se estiver dentro dos ambientes, é preciso abrir janelas ou portas
sempre que possível e, para melhorar a ventilação, deve-se abri-las em lados
opostos de uma sala para criar uma brisa cruzada. Se não for possível criar essa
brisa, pode-se colocar um ventilador em frente a uma janela aberta para
aumentar o fluxo de ar e empurrar o ar interno para fora. Se a temperatura
externa estiver extremamente quente ou fria, é importante abrir as janelas por
alguns minutos a cada hora, para entrar ar fresco.
A maioria dos sistemas de ar-condicionado de parede ou janela não fornece
ventilação, já que se projetam para reduzir a temperatura e a umidade do ar,
reciclando o ar interno. Sempre que se usar esse tipo de sistema, a cada hora, é
indicado abrir as janelas por alguns minutos para levar ar fresco do lado de fora.
Os sistemas de aquecimento, ventilação e ar-condicionado (HVAC) puxam o
ar externo para dentro, por isso, é importante se certificar de que as
configurações do sistema HVAC maximizem a quantidade de ar externo fresco
10
puxado para o sistema. Os sistemas HVAC devem ser sempre inspecionados,
mantidos limpos regularmente de acordo com as recomendações do fabricante.
Sempre que se usar veículo com ar-condicionado, indica-se certificar-se de usar
a configuração que faz a troca de ar.
Usar ventilador em um espaço fechado pode aumentar a propagação do
vírus que causa a COVID-19, por isso, é importante abrir janelas e portas, para
substituir o ar interno pelo ar externo. Com ventilador de pedestal, deve-se
minimizar, ao máximo, a quantidade de ar que sopra de uma pessoa (ou grupo
de pessoas) a outra pessoa (ou grupo de pessoas). Pode-se colocar um
ventilador em frente a uma janela aberta, para aumentar o fluxo de ar e
empurrar o ar interno para fora. O uso de ventiladores de teto pode melhorar a
circulação do ar externo e evitar a formação de bolsões de ar estagnado dentro
do ambiente, no entanto também é importante o ar de fora entrar.
11
cruzada, abrindo janelas, ou portas, em lados opostos ao quarto da pessoa
doente, é sempre indicado, evitando-se que o ar passe do quarto da pessoa
doente para o resto da casa.
12
Quem é contato?
Definição de contato próximo de COVID-19:
É qualquer pessoa que esteve em contato próximo a um caso confirmado de
covid-19 durante o seu período de transmissibilidade, ou seja, entre 48 horas
antes até os dez dias após a data de início dos sinais e/ou sintomas (caso
confirmado em sintomático) ou após a data da coleta do exame (caso
confirmado em assintomático).
Para fins de vigilância, rastreamento, isolamento, monitoramento de
contatos e quarentena, deve-se considerar o contato próximo a pessoa que:
1. Esteve a menos de um metro de distância, por um período mínimo de 15
minutos, com um caso confirmado sem ambos utilizarem máscara facial ou
utilizarem de forma incorreta;
2. Teve um contato físico direto com um caso confirmado com posterior toque
nos olhos, boca ou nariz com as mãos não higienizadas;
3. É profissional de saúde que prestou assistência em saúde ao caso de covid-
19 sem utilizar equipamentos de proteção individual (EPI), conforme
preconizado, ou com EPI danificado;
4. Seja contato domiciliar ou residente na mesma casa/ambiente (dormitórios,
creche, alojamento, entre outros) de um caso confirmado.
13
Se alguém acha que pode ser contato de um infectado recente, deve avisar
autoridades de saúde para determinar se, de fato, atende à definição de
contato. Além disso, também pode ser informado diretamente pela pessoa com
quem esteve e que mais tarde recebeu diagnóstico positivo. Ainda há o
aplicativo de rastreamento de proximidade de COVID-19, que ajuda na
notificação por meio de seu celular.
Caso se identifique como um contato, deverá ficar atento às medidas de
proteção, monitorando os sinais da doença.
Apesar de a quarentena variar de acordo com cada país, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) recomenda que se fique atento ao uso das medidas de
proteção por 14 dias, depois de o indivíduo ter tido o último contato com a
pessoa infectada. É sempre necessário verificar as regras com a autoridade de
saúde local ou nacional.
14
Atualmente foi revista a orientação quanto a necessidade de quarentena
pelas autoridades sanitárias brasileiras, isso aconteceu a partir do levantamento
de novas evidências, de discussões com experts e com a produção do novo guia
da Covid-19 do Ministério da Saúde em novembro de 2022.
Assim, pessoas que tiveram contato com pessoas infectadas pela Covid-19,
caso permaneçam assintomáticas, podem continuar a exercer suas funções
normalmente, desde que, façam uso das medidas de proteção indicadas como o
uso de máscaras adequadas PFF2 e N95, ventilação dos ambientes comuns
(manter as janelas abertas) e limpar as mãos antes e depois de qualquer
contato.
No caso do isolamento, idealmente, o doente deve ter apenas um visitante
fornecendo alimentos e suprimentos durante o período de adoecimento,
melhor se for alguém com baixo risco de desenvolver COVID-19 grave.
O período de isolamento pode causar preocupação ou ansiedade,
sentimentos normais nessa situação. Porém, com a obrigatoriedade de ficar
sozinha, pode ser uma oportunidade de cuidar de si, de se reconectar com os
entes queridos, por telefone, ou redes sociais, de assistir a filmes, de ler livros,
de exercitar-se dentro de casa, de fazer artesanato ou de colocar em dia coisas
para as quais não havia tempo. Para obter mantimentos, remédios e outras
necessidades, deve-se organizar um fluxo com familiares ou amigos por meio de
serviços de entrega.
15
O rastreamento de contatos começa com informação de qualidade e ativa da
comunidade. É importante entender as medidas sociais e de saúde pública
locais e colaborar com as autoridades de saúde a investigar casos e contatos. Os
indivíduos precisam aceitar o monitoramento, relatar sinais, ou sintomas
imediatamente, e estar preparados para a quarentena ou para entrar em
isolamento ao se tornar um caso suspeito ou confirmado de COVID-19.
16
Atualmente, segundo nota técnica nº 14/2022 CGGRIPE/DEIDT/SVS/MS,
houve alterações em algumas medidas de prevenção e controle da COVID-19 no
Brasil.
Com a melhora do cenário epidemiológico da covid-19 ao nível global e no
território nacional, além do avanço da vacinação, as recomendações para os
contatos de casos confirmados de covid-19 vêm sendo atualizadas em todo o
mundo. Dessa forma, orienta-se que os contatos não realizem quarentena,
porém devem manter as medidas de segurança por 10 dias a contar da data da
última exposição com o caso confirmado de covid-19:
✓ Utilizar máscara facial, preferencialmente cirúrgica ou PFF2/N95, em casa e
em público;
✓ Auto monitorar os sinais e sintomas sugestivos de covid-19;
✓ Evitar contato com pessoas com fator de risco associado para covid-19 grave,
em especial idosos, imunossuprimidos e pessoas com múltiplas
comorbidades;
✓ Manter distância mínima de 1 metro das outras pessoas se estiver sem
máscara;
✓ Evitar frequentar locais onde a máscara não possa ser utilizada durante todo
o tempo, como restaurantes e bares;
✓ Evitar comer próximo a outras pessoas, tanto em casa como no trabalho.
Caso o indivíduo apresente sinais e sintomas sugestivos de covid-19, deve
iniciar o isolamento imediatamente (ver capítulo específico).
Observação: Caso o contato de caso confirmado de covid-19 esteja
impossibilitado de utilizar máscara facial, preferencialmente cirúrgica ou
PFF2/N95, o mesmo deve permanecer em quarentena domiciliar por 10 dias.
17
Contudo, a quarentena pode ser reduzida para 5 dias completos a contar da
data última exposição, se o indivíduo for testado a partir do 5º dia do último
contato E tiver resultado negativo E não apresentar sintomas no período. Cabe
ressaltar que nessa situação o monitoramento dos sinais e sintomas deve ser
continuado até o 10º dia e as medidas gerais de prevenção e controle devem
ser reforçadas.
18
medicamentos antitérmicos há́ pelo menos 24 horas E com remissão dos
sintomas respiratórios. Nesse caso, devem ser mantidas as medidas
adicionais, incluindo o uso de máscaras até́ o 10º dia completo.
• Se o indivíduo permanecer sem melhora dos sintomas respiratórios ou tiver
febre no 7º dia completo após o início dos sintomas, OU se apresentar novo
exame positivo para SARS-CoV-2 realizado a partir do 5º dia completo do
início dos sintomas, deve ser mantido o isolamento respiratório domiciliar até́
o 10º dia completo. Ademais, caso o indivíduo não consiga usar máscara
quando estiver próximo a outras pessoas, o isolamento deve ser de 10 dias
completos após o início dos sintomas.
Observação: Dia 0 é o dia do início dos sintomas, e o dia 1 é o primeiro dia
completo após o início dos sintomas (24 horas), e assim sucessivamente.
ATENÇÃO: não é necessário realizar teste rápido de Antígeno (TR-Ag) ou RT-
PCR/ RT-LAMP para suspender o isolamento após 10 dias.
Caso se mantenha febre ou piora dos sinais e sintomas após 10 dias de
isolamento, faz-se necessário realizar avaliação médica e o afastamento seguirá
de acordo com o critério clínico.
Os indivíduos assintomáticos confirmados laboratorialmente para covid-19
(resultado detectável pelo método RT-qPCR ou teste rápido para detecção de
antígeno para SARS-CoV-2), devem:
• Iniciar o isolamento respiratório domiciliar imediatamente e esse poderá́ ser
suspenso no 7º dia completo após a data da coleta da amostra, sem a
necessidade de realizar novo teste, desde que permaneçam assintomáticos
durante todo o período. Nesse caso, devem ser mantidas as medidas
adicionais até́ o 10º dia completo da coleta da amostra.
19
• Caso o indivíduo tenha acesso a testagem, o isolamento respiratório
domiciliar pode ser reduzido e suspenso no 5º dia completo a contar da data
da primeira coleta, desde que permaneça assintomático durante todo o
período e com resultado não detectável para teste de biologia molecular ou
não reagente para TR-Ag realizado no 5º dia completo a contar da data da
primeira coleta. Nesse caso, devem ser mantidas as medidas adicionais,
incluindo o uso de máscaras, até́ o 10º dia completo da primeira coleta.
ATENÇÃO: O autoteste rápido de antígeno não é recomendado para fins de
redução do período de isolamento, tanto para casos leves como para os
assintomáticos confirmados laboratorialmente, em função de possíveis erros na
auto coleta da amostra e grande variedade de testes comerciais disponíveis com
características de sensibilidade e especificidade diferentes.
Para indivíduos com quadro de síndrome gripal (SG) leve para os quais não
foi possível a confirmação de covid-19 pelo critério clínico-epidemiológico e que
apresentem resultado de exame laboratorial não reagente ou não detectável
para covid-19 pelo método molecular (RT-qPCR ou RT-LAMP) ou teste rápido
para detecção de antígeno para SARS-CoV-2.
• As medidas de isolamento e precaução podem ser suspensas desde que
permaneçam afebris sem o uso de medicamentos antitérmicos há́ pelo
menos 24 horas e com remissão dos sintomas respiratórios e cujos exames
tenham sido realizados no período indicado, para evitar resultado falso
negativo.
20
Para indivíduos com quadro de síndrome gripal (SG) moderada com
confirmação para covid-19 por qualquer um dos critérios (clínico-
epidemiológico ou laboratorial) ou que ainda não coletaram amostra biológica
para investigação etiológica.
• As medidas de isolamento e precaução devem iniciar imediatamente e só́
podem ser suspensas após 10 dias da data de início dos sintomas, desde que
permaneçam afebris sem o uso de medicamentos antitérmicos há́ pelo
menos 24 horas e com remissão dos sintomas respiratórios.
Para indivíduos imunocompetentes com quadro de Síndrome Respiratória
Aguda Grave (SRAG) grave/crítico com confirmação para covid-19 por qualquer
um dos critérios (clínico-epidemiológico ou laboratorial).
• As medidas de isolamento e precaução devem ser iniciadas imediatamente e
só podem ser suspensas após 20 dias do início dos sintomas, desde que
permaneçam afebris, sem o uso de medicamentos antitérmicos há́ pelo
menos 24 horas e com remissão dos sintomas respiratórios, mediante
avaliação médica.
Para indivíduos gravemente imunossuprimidos com confirmação para
covid-19 por qualquer um dos critérios (clínico-epidemiológico, ou laboratorial).
• As medidas de isolamento e precaução devem ser iniciadas imediatamente e
só́ podem ser suspensas após 20dias do início dos sintomas, desde que
afebris há 24 horas e com remissão dos sintomas respiratórios. A estratégia
baseada em testagem laboratorial (necessidade de RT-PCR para SARS-CoV-2
negativo) para descontinuidade do isolamento deve ser considerada nessa
população, a critério médico.
21
Para trabalhadores das unidades assistenciais de saúde, excepcionalmente em
situações de sobrecarga de atendimentos à população:
Para profissionais de saúde com quadro de síndrome gripal (SG) – leve a
moderado – com confirmação para Covid-19 por qualquer um dos critérios
(clínico, clínico-epidemiológico, clínico-imagem ou clínico-laboratorial) ou que
ainda não coletaram amostra biológica para investigação etiológica as medidas
de isolamento e precaução devem:
• ser iniciadas imediatamente e só podem ser suspensas após 10 dias da data
de início dos sintomas, desde que permaneçam afebris sem o uso de
medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas e com remissão dos
sintomas respiratórios.
• Em situações de excepcionalidade/sobrecarga dos serviços de saúde, o
profissional poderá suspender o isolamento após 7 dias do início dos
sintomas, desde que permaneça afebril sem o uso de medicamentos
antitérmicos há pelo menos 24 horas e com remissão dos sintomas
respiratórios e com resultado de TR-Ag não reagente ou de RT-PCR não
detectado. Nesse caso, devem ser mantidas as medidas adicionais até o 10º
dia completo do início dos sintomas.
22
Medidas adicionais a serem adotadas até o 10º dia completo do início dos
sintomas/data da coleta nos casos de suspensão do isolamento a partir do 5º
dia completo para casos leves/assintomáticos.
• Usar máscara bem ajustada ao rosto, preferencialmente cirúrgica ou
PFF2/N95, em casa ou em público.
• Evitar contato com pessoas imunocomprometidas ou que apresentem
fatores de risco para agravamento da covid-19, como também locais com
aglomerações de pessoas, como transporte público ou onde não seja possível
manter o distanciamento físico.
• Evitar frequentar locais onde não possa ser usada a máscara durante todo o
tempo, como restaurantes e bares;
• Evitar comer próximo a outras pessoas tanto em casa como no trabalho.
• Evitar viajar durante o período.
23
Segurança dos profissionais de saúde
Globalmente existem 136 milhões de trabalhadores nos setores de saúde e
de serviço social, dentre os quais, aproximadamente 70% mulheres. Claro que
todos os profissionais têm direito a um trabalho digno, incluindo a proteção ao
risco de saúde e a segurança no trabalho.
Nesse sentido, os sistemas de saúde devem oferecer medidas de proteção
em saúde e em segurança ocupacional, a fim de garantir, aos profissionais, o
bom funcionamento e a resiliência dos sistemas, a qualidade dos cuidados e a
manutenção de uma força de trabalho produtiva.
Dentre os riscos a que se expõem os profissionais de saúde, se encontram:
biológicos, químicos, físicos, ergonômicos e psicossociais, os quais afetam
também a segurança dos pacientes.
25
O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a COVID-19 no
Brasil, lançado em 15/03/2020, apontou que vacinas eficazes e seguras eram
reconhecidas como solução potencial para o controle da pandemia, aliadas à
manutenção das medidas de prevenção já estabelecidas.
Até 09/02/2021, a OMS identificou 179 vacinas candidatas contra a COVID-19,
em fase pré-clínica de pesquisa, e 63, em fase de pesquisa clínica. Das vacinas
em estudos clínicos, 21 encontravam-se na fase III de ensaios clínicos para
avaliação de eficácia e segurança, a última etapa antes da aprovação pelas
agências reguladoras e posterior imunização da população.
Diante da emergência em saúde pública e da necessidade de distribuir
vacinas, como medida adicional na prevenção da COVID-19, à época, a Anvisa,
como órgão regulador do Estado brasileiro, concedeu a autorização temporária
de uso emergencial, em caráter experimental, dos processos submetidos à
agência, sendo incialmente:
• Instituto Butantan (IB) CoronaVac - Vacina adsorvida COVID-19 (Inativada)
Fabricante: Sinovac Life Sciences Co., Ltd. Parceria: IB/ Sinovac.
• Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) - Instituto de Tecnologia em
Imunobiológicos - Bio-Manguinhos Covishiled - Vacina COVID-19
(recombinante) Fabricante: Serum Institute of India Pvt. Ltd. Parceria: Fiocruz
AstraZeneca.
• Em 23/02/2021, a Anvisa concedeu o registro definitivo da vacina do
Laboratório Pfizer Biontech, imunizante que recebeu o nome popular de
Cominarty. O insumo farmacêutico ativo biológico é o mRNA, que codifica a
proteína S do vírus SARS-CoV-2, encapsulado por nanopartículas lipídicas.
26
Os resultados da terceira fase de testes desse imunizante apontaram eficácia
de 95% contra o novo coronavírus, o qual pode ser aplicado em pessoas com
mais de 16 anos. É estável por até cinco dias, entre 2ºC e 8ºC, e por até duas
horas, à temperatura de até 30ºC, antes de ser diluída e utilizada; aplicam-se
duas doses, com um intervalo de 21 dias entre elas. A vacina Cominarty,
segundo a Anvisa, não causou reações de longa duração; a reação mais
comumente mencionada foi dor no local da injeção. Os eventos sistêmicos
mais relatados foram fadiga, cefaleia, dor nos músculos e nas articulações e
calafrios;
• Em 12 de março de 2021, concedeu-se o registro definitivo da vacina
AstraZeneca/Fiocruz;
• Em 31 de março de 2021, foi aprovada, para uso emergencial, a Janssen
Vacina COVID-19 (Ad26.COV2-S, recombinante);
• A Campanha Nacional de Vacinação contra a COVID-19, no Brasil, teve início
no dia 18 de janeiro de 2021.
28
conservação, temperaturas muito baixas (-70º C no caso da vacina candidata da
Pfizer e -20º C no caso da candidata da Moderna), o que pode ser um obstáculo
operacional para a vacinação em massa, especialmente em países de renda
baixa e média.
d) Unidades proteicas – através de recombinação genética do vírus SARSCoV-2,
se utilizam nanopartículas da proteína Spike (S) do vírus recombinante
SARSCoV-2 ou uma parte dessa proteína denominada Domínio de Ligação ao
Receptor (RDB). Os fragmentos do vírus desencadeiam resposta imune sem
expor o corpo ao vírus inteiro. Essa é uma tecnologia já licenciada e utilizada em
outras vacinas com uso em larga escala e, usualmente, requer adjuvantes para
induzir a resposta imune. As vacinas COVID-19, que utilizam essa tecnologia, em
fase III, são: Novavax, que utiliza como adjuvante a Matriz-M1™, e a vacina
desenvolvida pela Anhui Zhifei Longcom Biopharmaceutical, em parceria com o
Institute of Microbiology, a Chinese Academy of Sciences e a Clover
Biopharmaceuticals.
29
Vacinas COVID-19 em uso no Brasil
1) Vacina adsorvida COVID-19 (inativada) - Instituto Butantan (IB) CoronaVac.
Brasil, 2021
Quadro 1: Vacina adsorvida COVID-19 (inativada)
30
2) Vacina COVID-19 (recombinante) - Fiocruz/AstraZeneca
Validade após abertura do 6 horas após aberta sob refrigeração (2°C a 8°C)
frasco
31
3) Vacina COVID-19 baseada em RNA (RNAm)
Quadro 3: Especificações da vacina covid-19 (RNA menssageiro) para uso em pessoas de 12 anos ou mais:
Pfizer/ Wyeth. Brasil, 2021
Vacina de mRNA contra COVID-19 - Pfizer/ Wyeth para pessoas com 12 anos ou mais
Plataforma. RNA mensageiro
Indicação de uso Pessoas com idade maior ou igual a 12 anos
Forma farmacêutica Suspensão injetável
Apresentação Cada frasco contém 0,45 mL de suspensão injetável
concentrada (Frasco multidose - 6 doses/frasco)
Cor da tampa plástica Cápsula de fecho de plástico roxo
Vida de administração IM (intramuscular)
Esquema vacinal/intervalos 2 doses de 0,3 ml cada, segundo a bula o intervalo de
para pessoas com 12 anos 21 dias. Entretanto, conforme pactuação bipartite fica
ou mais definido no Estado de São Paulo: para pessoas de 12 a 17
anos e 29 dias o intervalo entre as doses é de 8 semanas;
para pessoas com 18 anos ou mais o intervalo entre as
doses é de pelo menos 21 dias.
Composição por dose da 0,3 ml contém 30 µg de RNAm codificando a proteína S
vacina diluída (spike) do SARS-CoV-2 Excipientes: di- hexildecanoato de
dihexilaminobutanol,
ditetradecilmetoxipolietilenoglicolacetamida,
levoalfafosfatidilcolina distearoila, colesterol, sacarose,
cloreto de sódio, cloreto de potássio, fosfato de sódio
dibásico di-hidratado, fosfato de potássio monobásico,
água para injetáveis.
Validade após abertura do 09 meses a partir da data de fabricação se conservado na
frasco temperatura entre -90ºC e -60ºC. Alternativamente, os
frascos fechados podem ser armazenados e transportados
entre -25ºC a - 15ºC por um período único de até 2
semanas e podem retornar a -90ºC a -60ºC. No máximo
de 31dias se mantida em temperatura entre +2ºC e +8ºC.
Validade após abertura do Frasco multidose - utilizar em até 6 horas após abertura,
frasco se conservada na temperatura entre +2°C e +8°C.
OBS: A vacina descongelada deve ser diluída no frasco original com 1,8 ml de solução de
cloreto de sódio 0,9%, utilizando agulha de calibre igual ou inferior a 21 gauge e técnicas
assépticas. Homogeneizar suavemente, não agitar; Após a diluição o frasco contém
2,25ml.
Fonte: CGPNI/SVS/MS * Dados sujeitos a alterações.
32
Quadro 4: Especificações da vacina covid-19 (RNA menssageiro) para uso em crianças de 05 a 11 anos 11
meses e 29 dias: Pfizer/ Wyeth. Brasil, 2021
Cronograma 1ª dose
Crianças de três a quatro anos com deficiência permanente, com comorbidades
e as indígenas;
Crianças de cinco a 11 anos;
Adolescentes de 12 a 17 anos;
Adultos com mais de 18 anos.
36
• Pessoas com alto grau de imunossupressão com 18 anos, ou mais, devem
tomar a primeira dose adicional pelo menos 28 dias após a última dose do
esquema vacinal (segunda dose);
37
Terceira dose adicional:
• Pessoas com alto grau de imunossupressão com 40 anos, ou mais, com pelo
menos quatro meses (122 dias) da segunda DA.
• Pessoas com 18 anos, ou mais, que iniciaram o esquema vacinal com Janssen
há pelo menos dois meses;
39
A captação de vacinas, durante a gravidez, aumentou ao longo da pandemia,
mas as taxas ainda estão abaixo das da população em geral. Na Inglaterra, quase
seis em cada 10 mulheres, que deram à luz em janeiro de 2022 (59,5%),
receberam pelo menos uma dose da vacina, contra 53,7% em dezembro de 2021
e 48,7% em novembro de 2021. Mulheres negras e as que vivem nos locais mais
carentes da Inglaterra continuam a ser as menos vacinadas.
O estudo mais recente, da Rede Nacional de Segurança de Vacinas do
Canadá, comparou 5.625 adolescentes e mulheres grávidas e vacinadas com
idades entre 14 e 49 anos a 185.735 meninas e mulheres não grávidas e
vacinadas e 339 controles grávidas não vacinadas de idade semelhante. Nele,
todas as participantes vacinadas precisaram relatar quaisquer eventos de saúde
durante os sete dias após cada dose da vacina contra a COVID. As participantes
de controle grávidas não vacinadas tiveram de registrar quaisquer problemas de
saúde nos sete dias anteriores ao preenchimento da pesquisa.
No geral, 4% das gestantes vacinadas relataram um evento de saúde
significativo, após a primeira dose da vacina e 7,3%, após a segunda dose. Os
eventos mais comuns foram: sensação geral de mal-estar, dor de cabeça, ou
enxaqueca, e infecção do trato respiratório. Eventos graves de saúde, definidos
como qualquer evento que resulte em uma visita ao departamento de
emergência ou internação hospitalar, foram raros (<1,0%) em todos os grupos.
Das gestantes não vacinadas, 3,2% relataram eventos de saúde na semana
anterior, sugerindo que alguns dos sintomas vivenciados pelas gestantes
vacinadas podem não ter sido decorrentes da vacina.
Constata-se, a partir da literatura recente, que, entre as gestantes, a
cobertura vacinal contra a COVID-19 continua menor do que entre as mulheres
40
não grávidas em idade reprodutiva. Dados os riscos de doenças significativas e
de resultados adversos na gravidez, é imperativo que se continue a coletar e a
divulgar informações sobre a segurança e a eficácia da vacinação nesse período
e a incentivar os profissionais de saúde a promover a vacinação durante todos
os trimestres da gestação.
4. COVID Longa
Pouco mais de dois anos depois do início da pandemia, está claro que os
problemas de saúde das pessoas que tiveram COVID-19 não terminam no fim da
fase de infecção aguda pelo novo coronavírus.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que algo entre 10% e 20% dos
pacientes, considerados curados da COVID-19 (que já não têm o vírus SARS-CoV-
2 detectável em exames), podem apresentar alterações no organismo, as quais
os levam a desenvolver o que a literatura especializada chama de COVID Longa.
Esse aspecto da doença já foi chamado de sequela da COVID-19, Síndrome Pós-
COVID ou apenas Pós-COVID. Hoje é consenso se referir a essa condição de
saúde, com suas características e sintomas, como COVID Longa.
41
Entre os pacientes que se recuperaram da COVID-19 moderada, ou grave,
85% apresentaram, pelo menos, um sintoma que reduz sua produtividade ou
qualidade de vida, de acordo com estudo do Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FM-USP), que reuniu
especialistas em diversas áreas.
A OMS criou um Grupo de Trabalho de Uniformização de Desfechos da
COVID Longa que tem monitorado esses sintomas e conta com alguns
brasileiros.
42
Figura 3: Grupos em que que a COVID longa é mais comum - Reino Unido
43
Figura 4: Lista de sintomas da COVID longa
E as vacinas?
• Ainda não há dados para confirmar se as vacinas ajudam a amenizar o
problema, ao reduzir a infecção aguda, pois os pacientes que completaram o
esquema vacinal, no segundo semestre de 2021, estão em análise;
44
• Não se sabe também se as variantes do vírus podem causar sintomas
diferentes a longo prazo e quais os melhores tratamentos;
45
Hipóteses sobre o mecanismo da COVID Longa
46
Considerações Finais
47
Saiba Mais
Nota Técnica Nº 44
48
Referências
1. Projeto CoV-KIDNEY: análise epidemiológica, laboratorial,
anatomopatológica e das condições atmosféricas das alterações renais na
infecção pela COVID-19 (nº 20/12278-7); Modalidade Auxílio à Pesquisa –
Regular; Pesquisadora responsável: Lucia da Conceição Andrade
(USP); Investimento R$ 56.996,63.
2. Damiano RF, Caruso MJ, Cincoto A, Rocca CC, Serafim A, Bacchi P, et al. Post-
Covid-19 psychiatric and cognitive morbidity: Preliminary findings from a
Brazilian cohort study General Hospital Psychiatry. [Internet]. 2022 mar-abr;.
v. 75, p. 38-45. Available from: doi:
https://doi.org/10.1016/j.genhosppsych.2022.01.002.
3. Douaud G, Lee S, Alfaro-Almagro F, et al. Sars-CoV-2 is associated with
changes in brain structure in UK Biobank. medRxiv [Internet]. 2022 mar 2
[cited 2022 Aug 18]. Available from: doi:
https://doi.org/10.1101/2021.06.11.21258690
4. Munblit, D, Nicholson, T, Needham, DM et al. Studying the post-Covid-19
condition: research challenges, strategies, and importance of core outcome
set development. BMC Med [Internet]. 2021 dez 20 [cited 2022 Fev 4];
20(50). Available from: doi: https://doi.org/10.1186/s12916-021-02222-y
5. Paula, J de, Paiva R, Costa D, et al. Visuospatial processing impairment
following mild Covid-19. medRxiv [Internet]. 2021 fev 20 [cited 2022 Aug
18]. Available from: doi: https://doi.org/10.1101/2021.02.18.21251442
6. Isolation and Precautions for People with COVID-19. Centers for disease
control and prevention [Internet]. 2022 Aug 21 [cited 2022 Fev 15]. Available
from: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/your-health/quarantine-
isolation.html
7. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de
Vigilância Epidemiológica. Emergência de Saúde Pública de Importância
Nacional pela Doença pelo Coronavírus 2019. v. 4. Brasília, 2022.
8. Brasil. Portaria Interministerial MTP/MS nº 14, de 20 de janeiro de 2022.
Altera o Anexo I da Portaria Conjunta nº 20, de 18 de junho de 2020.
(Processo nº 19966.100565/2020-68) [Internet]. Brasília; 2022 Jan 25 [cited
2021 Jan 26]. Available from: https://in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-
interministerial-mtp/ms-n-14-de-20-de-janeiro-de-2022-375794121
49
9. Deliberação CIB/SUS/MG nº 3.598, de 08 de novembro de 2021 (Minas
Gerais). Aprova as diretrizes para a atualização do plano de testagem Covid-
19 no estado de Minas Gerais e dá outras providências [Internet]. 2021 Aug
10. [cited 2022 Aug 23]. Available from:
https://www.saude.mg.gov.br/index.php?option=com_gmg&controller=doc
ument&id=23853-deliberacao-cib-sus-mg-n-3-919-de-17-de-agosto-de-
2022?layout=print
10. Nota Técnica nº 19/SES/COES MINAS COVID-19/2021 (Minas Gerais).
Vigilância e manejo de aglomerado de casos de COVID-19 em ambientes
restritos ou fechados - surtos de COVID-19 [Internet]. 2021 Aug 10 [cited
2022 Aug 23]. Available from:
https://coronavirus.saude.mg.gov.br/images/1_2021/08-
agosto/SEI_GOVMG_-_32550397_-_Nota_T%C3%A9cnica_19.pdf
11. Nota Técnica nº 6/SES/SUBVS-SVE-DVAT/2020 (Minas Gerais). Orientações
sobre a notificação da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica
(SIM-P), temporalmente associada à COVID-19 [Internet]. 2020 Aug 21 [cited
2022 Aug 23]. Available from:
https://coronavirus.saude.mg.gov.br/images/Nota_Tecnica_SIM-P.pdf
12. Nota Técnica nº 3/SES/SUBVS-SVE-DVAT-CDAT/2021 (Minas Gerais).
Atualizações e orientações sobre o manejo dos casos suspeitos de
reinfecção por SARS-CoV-2 [Internet]. 2021 [cited 2022 Aug 18]. Available
from: https://coronavirus.saude.mg.gov.br/images/1_2021/09-
setembro/SEI_1320.01.0136217_2020_91.pdf
13. Secretaria de Estado de Saúde. Imunização. Portal da Vigilância em Saúde
[Internet]. Belo Horizonte (MG): Diretoria de Informações Epidemiológicas;
2022 [cited 2022 Aug 18]. Available from:
http://vigilancia.saude.mg.gov.br/index.php/imunizacao/
14. Nota Técnica COES MINAS COVID-19 Nº 44/2020 (Minas Gerais).
Recomendações aos profissionais e serviços de saúde para contenção da
transmissão do SARS-CoV-2 [Internet]. 2020 Mai 28 [cited 2022 Aug 23].
Available from: https://ameci.org.br/wp-content/uploads/2020/06/28-05-
Nota-Tecnica-Saude-Trabalhador.pdf
50
15. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de
Imunização e Doenças Transmissíveis – Coordenação Geral de Vigilância das
Síndromes Gripais – Nota Técnica Nº 14/2022-CGGRIPE/DEIDT/SVS/MS – 31
de outubro de 2022. Available from: https://www.gov.br/saude/pt-
br/centrais-de-conteudo/publicacoes/notas-tecnicas/2022/sei_ms-
0030035449-nt-14-cggripe-atualizacoes-ve-covid-19.pdf
16. Garcia, LP, Duarte, E. Intervenções não farmacológicas para o enfrentamento
à epidemia da COVID-19 no Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde
[Internet]. 2020, v. 29, n. 2 [cited 2022 Aug 23], e2020222. Available from:
https://doi.org/10.5123/S1679-49742020000200009
51