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BUBALINOS

RAÇA JAFARABADI
Docente: Marciliana G. D. Klaus
Discentes: Breno, Filipi, Ismael, Matheus Pio

27 de fevereiro de 2023.
Classificação Moderna Zoológica dos
Mamíferos – Bubalinos.
• Atualmente é válida a classificação zoológica para o búfalo segundo
estudos feitos por Gaylord Simpson em 1945.

Reino Animalia

Filo Chordata

Classe Mammalia

Ordem Artiliodactyla

Sub-ordem Ruminantia
Classificação Moderna Zoológica dos
Mamíferos – Bubalinos.
Família Bovidae

Subfamília Bovinae

Bos (Linneu, 1758)

Bison (H. Smith, 1827)

Bibos (Hodgson, 1937)


A subfamília Bovinae
dividi-se em seis gêneros: Syncerus (Hodgson, 1847)

Anoa (H. Smith, 1827)

Bubalos (H. Smith, 1827)


Classificação Moderna Zoológica dos
Mamíferos – Bubalinos.

• Dentro da subfamília Bovinae destaca-se o gênero Synceros, animais


selvagens que habitam as pradarias africanas. Pertencem a este grupo
a espécie Syncerus caffer, que e subdividida em duas subespécies:
Syncerus caffer caffer com número cromossômico de 2n=52.
Syncerus caffer nanus com número cromossômico 2n=54.

• O gênero Bubalus compreende cinco espécies:


Bubalus arnee - Búfalo selvagem.
Bubalus mindorensis - Búfalo das Filipinas.
Bubalus depressicornis - Búfalo da Indonésia.
Bubalus quarlesi - Anoa da Montanha.
Bubalus bubalis - Búfalo asiático. Espécie Bubalos Bubalis
Classificação Moderna Zoológica dos
Mamíferos – Bubalinos.

Espécie Bubalos Bubalis

Subespécies

Subespécie Subespécie Subespécie


bubalis fulvus kerebau
Bubalus bubalis subespécies bubalis.
É o búfalo doméstico de
pelagem preta com 2n (50
cromossomos), nativo da Índia,
Paquistão, China, Turquia, países da
Europa, América e Itália. É reconhecido
como búfalo de rio ou “River buffalo”,
devido ao seu costume de permanecer
em regiões alagadas e ou cursos de
Imagem: Búfalos da raça Jarabadi. Fonte: ABCB
água.

Imagem: Búfalos da raça Murrah. Fonte: ABCB Imagem: Búfalos da raça Mediterrâneo. Fonte: ABCB
Bubalus bubalis subespécie fulvus.

É nativo das regiões altas do nordeste da Índia, especialmente


região de Assam. Possui porte menor que a anterior, com pelagem de
coloração parda ou avermelhada. Vivem na sua zona de origem
geralmente em estado selvagem ou semidoméstico.

Fonte: Imagem de búfalos subespécie fulvus. Fonte: MARTINS (1991).


Bubalus bubalis subespécie kerebau.

É nativo do Ceilão, Indochina, Ilhas da Indonésia e Filipinas,


com cariótipo 2n (48 cromossomos). É conhecido como “búfalo do
pântano” ou Carabao, que na Região Amazônica recebe a
denominação de Rosilho ou búfalo de coleira.

Fonte: Imagem de um búfalo raça Carabao. Fonte: ABCB


Bubalus bubalis bubalis.
Raça Jafarabadi.

Fonte: Imagem de búfalos da raça jafarabadi. Fonte: Google Imagens.


Padrão racial estabelecido pela Associação
Brasileira dos Criadores de Búfalos – ABCB.

• Perfil craniano: ultraconvexo e


chanfro de retilíneo a sub-
convexo.
• Chifres: longos, fortes e
grossos, de seção ovalada ou
triangular, dirigidos para trás e
para baixo, com curvatura final
para cima e para dentro, em
harmonia com o perfil craniano.
Não são aceitos os
animais com chifres retos para
baixo
Imagem de um búfalo da raça jafarabadi. Fonte: Google imagens.
Padrão racial estabelecido pela Associação
Brasileira dos Criadores de Búfalos – ABCB.

• Pelagem e pele: pretas em todo o corpo, incluindo chifres, cascos,


espelho nasal e mucosas aparentes.
Há manchas brancas que são aceitas.
• Olhos: profundos, elípticos, límpidos e pretos.
• Orelhas: tamanho médio, com direção horizontal, dirigidas por cima
dos chifres.
• Corpo: simétrico e equilibrado com uma barbela bem desenvolvida.
• Membros: com aprumos normais, com cascos fortes e bem
conformados.
É característica desclassificante na raça Jafarabadi os olhos
gázeos (esverdeados).
Padrão racial estabelecido pela Associação
Brasileira dos Criadores de Búfalos – ABCB.

Imagem de um búfalo da raça jafarabadi. Fonte: Fazenda Lajeado disponível em


http://www.lageado.com.br/site/?p=375.
Bubalus bubalis bubalis Raça Jafarabadi.

Os machos e as fêmeas desta raça são os de maior porte, são


robustos, apresentam boa saúde e vigor e são mansos e dóceis. As
fêmeas possui uma enorme capacidade torácica, uma excelente
conformação das tetas, o que a faz muito apta para produzir leite,
sendo que a raça e considerada de dupla aptidão.
É predominante nas regiões Centro-Sul do País, mais
especificamente São Paulo e Minas Gerais.
Bubalus bubalis bubalis Raça Jafarabadi.

A raça apresenta uma boa resposta quando manejada com


uma boa alimentação, porem quando encontra dificuldades de
alimentação apresenta uma demora na sua recuperação.
Os machos pesam entre 700 a 1500 kg e as fêmeas chegam
de 650 a 900 kg. A produção leiteira é de aproximadamente 2.150 litros
em 319 dias em medições na Índia (ABCB, 2011).
A campo, o touro pode ficar perfeitamente com 40 a 50 fêmeas
em idade de reproduzir, cumprindo perfeitamente seu papel de
reprodutor, chegando normalmente a níveis superiores ao 90% de
prenhez e não é raro o 100%.

A raça apresenta duas variedades bem distintas, a Gir e a


Palitana .
Variedades Gir da raça jafarabadi.

E um búfalo mais delicado com ossatura leve e um perfil


craniano menor que se assemelha ao bovino da raça Gir.

Imagem de um búfalo da raça jafarabadi variedade Gir. Imagem de um búfalo da raça jafarabadi variedade Gir.
Variedades Palitana da raça jafarabadi.

Esse animal apresenta um tamanho maior, uma velocidade de


crescimento um pouco mais rápido, uma ossatura mais pesada e uma
bolsa de gordura acima dos olhos.

Imagem de um búfalo da raça jafarabadi variedade Imagem de um búfalo da raça jafarabadi variedade
Palitana. Fonte: Google imagens. Palitana. Fonte: Google imagens.
Distribuição do rebanhos bubalinos no Brasil.

Imagem: Distribuição dos rebanhos bubalinos no Brasil. Fonte: IBGE (2020), Adaptado.
Vídeo.

• https://youtu.be/xWAYMXLxNAw
Referencial teórico.
• ALBUQUERQUE, A. C. S.; SILVA, A. G. da (Ed.). Agricultura tropical: quatro décadas de
inovações tecnológicas, institucionais e políticas. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica,
2008. Disponível em: <http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/408854>. Acesso em
11/02/2023.
• DAMASCENO, Flávio Alves et al. Adaptação de bubalinos ao ambiente tropical. Revista
Eletrônica Nutritime, v. 7, n. 05, p. 1370-1381, 2010. Disponível em:
<http://arquivo.ufv.br/dea/ambiagro/gallery/publica%C3%A7%C3%B5es/Adapta%C3%A7%C3%A
3o%20de%20bubalinos%20ao%20ambiente%20tropical_damasceno%20et%20al.pdf>. Acesso
em 11/02/2023.
• INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA –IBGE. Diretoria de Pesquisas,
Coordenação de Agropecuária. Pesquisa da Pecuária Municipal, 2020. Disponível em:
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/agricultura-e-pecuaria/9107-producao-da-
pecuaria-municipal.html?=&t=resultados. Acesso em 12/02/2023
• MARQUES, José Ribamar Felipe et al. Búfalos: o produtor pergunta, a Embrapa responde.
Belém, PA: Embrapa Amazônia Oriental; Brasília: Embrapa Comunicação para Transferência de
Tecnologia, 2000. Disponível em:
<https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/103213/1/500perguntasbufalos.pdf>.
Acesso em: 11/02/2023.
• MARTINS, José Manuel. 0 Búfalo de água, 1991. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/profile/Jose-Martins-
38/publication/331634460_O_bufalo_de_agua_The_water_buffalo/links/5c83eceb458515831f968
b89/O-bufalo-de-agua-The-water-buffalo.pdf>. Acesso em 11/02/2023.
Referencial teórico.
• REIMCHE, Rejane Boschmann. Caracterização e comparação citogenética dos bubalinos
carabao, murrah e tipo baio. 2010. 47 f. Trabalho de conclusão de curso (Curso de Ciências
Biológicas Bacharelado). Universidade Federal do Pampa. Campus São Gabriel. São Gabriel.
2010. Disponível em: https: <//repositorio.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/4460>. Acesso em
18/02/2023.

• SILVA, GISLENE CARVALHO; RIBEIRO, LARYSSA FREITAS. Os bubalinos no Brasil e a


produção de leite. Revista GeTeC, v. 10, n. 27, 2021. Disponível em:
<https://revistas.fucamp.edu.br/index.php/getec/article/view/2379>. Acesso em 11/02/2023.
• Gerude Neto, O. J. de A., Pereira , D. R. ., Moura , L. S. P. ., & Miranda , R. de C. M. de . (2022).
A distribuição dos Bubalinos no mundo, no Brasil, e a realidade atual da espécie no
Maranhão. Conjecturas, 22(11), 948–970. Disponível em: <https://doi.org/10.53660/CONJ-1450-
2A04>. Acesso em 12/02/2023.

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