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3.Ora, Israel gostava mais de José do que de qualquer outro filho, porque lhe
havia nascido em sua velhice; por isso mandou fazer para ele uma túnica longa.
4.Quando os seus irmãos viram que o pai gostava mais dele do que de qualquer
outro filho, odiaram-no e não conseguiam falar com ele amigavelmente.
Gênesis 37:1-4
No último estudo, analisamos a vida de Abraão e o seu
posicionamento diante do chamado de Deus para que ele
se tornasse o patriarca de um povo que proporcionaria as
condições físicas e espirituais para o surgimento do
Messias, aquele que traria a salvação.
Gênesis 37:4
“José foi acusado por um grande crime; Jesus foi acusado de blasfêmia;
“José era o mais amado do Pai; de Jesus o Pai declarou ‘Este é meu Filho
amado’;
“José predisse sua glória futura; Jesus predisse que o veriam sentado à direita
do Pai;
“Os irmãos de José conspiram contra sua vida; Os fariseus e mestres da Lei
tramam a morte de Jesus;
“José é vendido por 20 moedas; Jesus por 30;
José é condenado por Potifar sem que ninguém o defenda; Jesus também
é condenado sem que ninguém tome sua defesa;
“José sofre em silêncio; Jesus sofre todos os tormentos sem abrir a boca;
“José entre dois criminosos prevê a morte de um e a elevação do outro;
Jesus crucificado entre dois ladrões prediz a um que estará no Paraíso e
o outro morre na impenitência;
“José chega à glória depois do sofrimento; ‘É preciso que o Filho do
homem sofra para entrar em sua glória’;
“José é feito o senhor da casa do faraó; Jesus é chefe de toda a Igreja e de
todas as criaturas.”
Entretanto, José do Egito reconquistou a benquerença de seus
irmãos e não foi morto por eles. O que nos faz ver que a maldade
dos fariseus e Mestres da Lei que mataram Nosso Senhor era
muito maior do que a maldade dos irmãos de José. Mesmo
depois de Nosso Senhor ter ressuscitado, os fariseus fizeram de
tudo para que o fato ficasse oculto, pois não tinham se
convertido.
Mas também, a salvação que Nosso Senhor trouxe a seus irmãos
é infinitamente maior e melhor do que a de José do Egito.
4. Quando os seus irmãos viram que o pai gostava mais dele do que de
qualquer outro filho, odiaram-no e não conseguiam falar com ele
amigavelmente.
Gênesis 37:4
Gênesis 50:20,21
Algumas pessoas procuram justificar seus fracassos atuais pelo
que sofreram no contexto familiar. Outros fazem como José:
superam os traumas familiares e os utilizam como motivação
para vencer na vida. Se deixarmos os conflitos de família
impedirem o nosso progresso, veremos a passar sem que haja
frutificação. Não podemos mudar o passado, mas podemos
adotar uma nova postura hoje. Devemos perdoar os que nos
“aprisionaram” , e entender que Deus se utilizou daquelas
situações para nos fazer amadurecer e cumprir Seu plano em
nós.
Ela o agarrou pelo manto e voltou a convidá-lo: "Vamos, deite-se
comigo! " Mas ele fugiu da casa, deixando o manto na mão dela.
Gênesis 39:12
José foi parar como escravo na casa de um homem egípcio
chamado Potifar. Lá, conheceu a esposa daquele homem que
passou a cobiça-lo. Após vários convites para que José se
deitasse com ela, num certo dia, ela mais agressiva e o agarrou
pelas vestes insistindo naquele propósito. Ele fugiu, mas foi
vítima da mentira daquela mulher que o acusou de tentar forçá-
la. Potifar o mandou para a prisão. Injustamente, José teve de
pagar por um crime que não cometera.
Na prisão, porém, ele pôde ser útil ao carcereiro que confiou
tudo em suas mãos, incluindo todos os presos que se
encontravam debaixo de sua supervisão (Gn. 39:21-22), e a dois
outros prisioneiros cujos sonhos foram interpretados por José
(Gn. 40). Toda essa confiança depositada nele fazia parte do
propósito de Deus. José aprendeu a descansar nesse propósito, e,
assim, superou a indignação pela injustiça sofrida, deixando seus
cuidados nas mãos do Senhor.
Talvez alguns aqui já tenham sofrido muitas injustiças. Elas nos
fazem realmente sofrer, podendo até mesmo revelar desejos de
vingança, acompanhados de amargura e de ódio. Mas os que são
do Senhor superarão a injustiça de forma diferente. Eles se
deixarão dominar pela tranquilidade que só o Senhor pode
oferecer e pela convicção de que nada acontece por acaso.
Mesmo a injustiça promovida pelo Inimigo poderá ser um
instrumento divino para nos conduzir ao triunfo. Se não
abrirmos brechas relacionadas a ódio, rancor, ou amargura,
veremos o livramento do Senhor. Seu propósito se cumprirá e
seremos abençoados.
O chefe dos copeiros, porém, não se lembrou de José; ao
contrário, esqueceu-se dele.
Gênesis 40:23
Depois de interpretar o sonho do copeiro-chefe, José tinha a
expectativa de que ele se lembrasse dele quando saísse da prisão.
Tal fato não aconteceu. Foram necessários mais dois anos
naquele lugar para que a causa de José subisse à memória do que
fora seu companheiro de prisão no passado. Durante esse tempo,
a Bíblia não declara como José viveu, o que pensou, o que sentiu
ou o que fez. Ela tão somente silencia, demonstrando ser, para
José, um tempo de espera, somente.
O Salmo 40:1 diz:
Coloquei toda minha esperança no Senhor; ele se inclinou para mim e
ouviu o meu grito de socorro.
Salmos 40:1
Há ocasiões em que a única coisa a fazer é esperar, tão somente
esperar. José superou o esquecimento sofrido, esperando,
confiantemente, que Deus movesse as águas em seu favor no
tempo certo.
Às vezes nos sentimos esquecidos pelas pessoas que poderiam
nos ajudar. É a promoção no trabalho que nunca vem, é a
resposta às orações que não chega, etc. Parece que Deus nos
esqueceu. No entanto, o Senhor nunca desvia seus olhos
daqueles que obedecem a seus mandamentos. Há, porém, um
tempo para todas as coisas. Enquanto isso, somos provados.
Precisamos aprender a esperar até que nossas atitudes e palavras
demonstrem a qualidade de nossa fé e da nossa relação com
Deus. Depois disso, recebermos o nosso galardão (prêmio,
glória, recompensa, honra).
O Senhor estava com José, de modo que este prosperou e passou a morar
na casa do seu senhor egípcio.
Gênesis 39:2
José teve de enfrentar muitas ocasiões de crise, como, por exemplo: a
saída brusca de sua casa, o trabalho como escravo na casa de Potifar e
os anos de prisão. Em tudo isso, porém, o Senhor estava com ele,
fazendo-o prosperar em todos os seus caminhos. José veio a ser o
governador sobre todo o Egito, estando abaixo somente do Faraó. No
entanto, bem antes disso acontecer, Deus estava presente sua vida,
ajudando-o a enfrentar cada nova situação. Na casa de Potifar, na
prisão ou no governo de uma nação, José foi próspero. Em tudo o que
punha sua mão prosperava. Essa era a consequência de uma vida
devotada a Deus, bem como a forma sobrenatural do Senhor lhe dizer
que estava com ele e que não o desampararia, até que Seu propósito
maior fosse estabelecido em sua vida. José superou os momentos de
crise através da presença divina que o fazia prosperar em todas as
coisas.
Só conseguimos superar crises quando temos a certeza de que
não estamos sozinhos. Deus prometeu estar conosco todos os
dias até a consumação dos séculos (Mt. 28:20). Sua presença em
nós nos garantirá a prosperidade, mesmo em lugares áridos.
Dá pra imaginar como seria fácil para ele sentir pena de si
mesmo, primeiro como servo de Pontifar, depois como
prisioneiro, concentrando-se nos defeitos dos irmãos, nos da
esposa de Potifar, nos defeitos do carcereiro da prisão? Mas José
era proativo. Ele lutava para ser. E dentro de pouco tempo ele se
tornava encarregado de administrar todos os bens dos locais em
que se encontrava, porque a confiança depositada nele era
imensa. Ele sempre trabalhava no círculo menor, no seu círculo
de influência, no âmbito do ser e não no do ter, e em pouco
tempo estava administrando a prisão e logo o Egito inteiro,
obedecendo apenas ao faraó.
José foi um exemplo de superação porque a boa mão de Deus
sempre esteve agindo em seu favor.