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PESQUISA CIENTÍFICA
60 horas
METODOLOGIA E PESQUISA CIENTÍFICA
60 horas
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Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3
TIPOS DE PESQUISA .................................................................................................... 4
PESQUISA DE CAMPO ................................................................................................ 20
Introdução à Pesquisa Quantitativa e Qualitativa .......................................................... 20
Métodos e técnicas de pesquisa ................................................................................... 22
Instrumentos de coleta de dados:.................................................................................. 28
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 34
INTRODUÇÃO
TIPOS DE PESQUISA
(...)o que se constata é que são os jovens, com idade entre 15 - 29 anos, que vem
sendo assassinadas por todo o país. No Brasil, entre os anos de 1979 e 1996 houve
um aumento de 135% no número de jovens mortos. O que se verifica é que para
cada 4,60 crianças e adolescentes assassinados há uma vítima de violência juvenil e,
em São Paulo essa relação chega a 1 adulto para 7,37 jovens.” (Do Vale, 2007,
p.10)
Essas pesquisas citadas contribuem muito para entender o contexto analítico que
encontram-se as pesquisas que abordam a temática juventude, violência e escola
em 2000, ao mesmo tempo, que elas reproduzem em parte as pesquisas da década
16
de 1990 em que a violência em meio escolar era justificada pela influência direta das
violências que aconteciam no seu entorno, eles avançam na discussão trazendo não
somente levantamentos quantitativos sobre a situação socioeconômica em que se
encontra o jovem, mas tenta entender o que acarreta os jovens estudantes a
enveredar para esse caminho. Seja pela omissão da família, citado por Galinkin e
Almeida (2012), seja pelas possibilidades financeiras e de conquista de espaços e
afirmações sociais como afirma Gomes (2006) em seu artigo “A violência na ótica
dos alunos estudantes do Distrito Federal” em que teve por objetivo captar as
percepções de adolescentes matriculados em estabelecimentos educacionais do
Distrito Federal sobre as violências nas escolas e nas comunidades, trazem a
tentativa de pensar a dicotomia escola, juventude e violência como uma relação
sócio cultural, como afirma o pesquisador Juarez Dayrell (1996), quando enfatiza
que uma forma de compreender os jovens que chegam a escola é apreendê-los
como sujeitos sócios-culturais. Em outras palavras, implica a superar a visão
homogeneizante e estereotipada da noção de aluno, dando-lhe um outro significado.
Tratase de compreende-lo na sua diferença, enquanto indivíduo que possui uma
historicidade, com visões de mundo, escala de valores, sentimentos, emoções,
desejos, projetos, lógicas de comportamento e hábitos que lhes são próprios. O que
essas pesquisas trazem de inovação é o caráter de querer entender quem são
esses jovens que ao mesmo tempo em que encarnam o ofício de aluno, são
constituídos na carreira criminosa. No entanto, é importante enfatizar que outros
pesquisadores vêm trabalhando com essa temática e, sem dúvida, é uma categoria
de análise que necessita de mais pesquisas. Todavia, essa categoria contribui e
dialoga com uma segunda categoria, que chamaremos de Vulnerabilidade social,
juventude, escola.
PESQUISA DE CAMPO
A pesquisa quantitativa
vai representar todo o universo. Neste caso, podemos entrevistar 30% dos alunos,
distribuídos proporcionalmente nos três turnos, daí poderemos desenhar o perfil do
alunado da escola após entrevistar 300 pessoas.
A pesquisa qualitativa
importância aos fatos rotineiros e banais, quanto àqueles que chamam a atenção por
serem surpreendentes e estranhos.
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