Bach nasceu em Moseley, na Inglaterra, no dia 24 de setembro de 1886. Aos 20 anos, em 1906, entrou na Faculdade de Medicina de Birmingham e se formou em 1912, com 26 anos. Trabalhou no Hospital Universitário de Londres, onde recebeu vários títulos, como o de Patologista e graduou-se em saúde Pública em 1914; de 1912 à 1930, foi um grande médico cientista e pesquisador. Em 1917, quando tinha 31 anos e trabalhava nos laboratórios do Hospital Universitário, em Londres, teve uma série hemorragia digestiva, foi levado e deram-lhe somente três meses de vida. A despeito das recomendações de repouso, voltou ao trabalho, esquecendo-se da doença. O prazo dado pelos médicos se esgotou, e ele não só não havia morrido, como se recuperou totalmente do mal que sofria, o que de fato chamou sua atenção. Ele lutou com toda a vida que tinha dentro de si e percebeu que quando se tem um forte propósito de vida e determinação, consegue-se vencer qualquer dificuldade e restabelecer a própria saúde. Desenvolveu cada vez mais seu estudo de bacteriologia e aprofundou-se no estudo da homeopatia. Começou a compreender, então, que existia uma estreita ligação entre as emoções e os problemas físicos, ele sentia que um método de tratamento completamente novo era necessário, um método prático, pois as palavras não bastavam. Era de pouca utilidade dizer a um homem angustiado: “ Não se preocupe, seja feliz”. Concluiu, que os problemas de saúde tinham sua origem no estado emocional, e começou a tratar o doente e não a doença, com base na história de vida e no temperamento de cada um. Tinha 44 anos quando partiu de vez para Gales, junto a Natureza, mas levou por “engano”, uma mala com calçados no lugar do material necessário para o preparo dos medicamentos homeopáticos. Porém, aquele foi um “esquecimento” que auxiliou a descobrir um novo sistema de extrair as virtudes medicamentosas das plantas. A descoberta ocorreu em uma manhã em que passeava pelos campos. Bach percebeu que o orvalho se acumulava sobre as pétalas das flores, pensou então em recolher esse líquido antes que se evaporasse. Com um trabalho minucioso, com o das abelhas, foi coletando as essências das diversas flores e experimentando-as em si mesmo. Acabou por fim desenvolvendo seu sistema de coleta, resolveu, então, “criar uma gota de orvalho”. Assim encheu uma vasilha de vidro com água de uma fonte, mergulhou a flor e deixou o preparo exposto à luz do sol, no hábitat natural da flor. Desta forma, ele constatou que, com o calor do sol, a energia da flor era transferida para a água. O método era perfeito, não se destruíam as plantas e usava-se os quatro elementos – ar, água, terra e fogo (calor do sol). (o mapa criação os quatro elementos que concretizam nosso corpo físico). Então, somente quando ele começou seu trabalho interno, vencendo a morte pela transformação em vida do seu próprio corpo, pôde começar o seu trabalho pelo coletivo, quando foi vencendo suas próprias barreiras individuais. Ele iniciou seu trabalho individual da descoberta dos florais. As suas etapas anteriores de cientista, pesquisador e homeopata só lhe deram o suporte de conhecimento até chegar às flores. Ensinava que o Terapeuta Floral precisava aprender a cultivar o seu Jardim Interno e depois ser o “Jardineiro de Almas” A Filosofia de Bach sobre a saúde e a doença Durante muitos anos, após ter entrado em contato com os trabalhos de Samuel Hahnemann, Bach concentrou-se em “tratar o paciente e não a doença”. Sua filosofia pessoal sobre saúde e doença foi um elemento importante para suas descobertas e para o desenvolvimento dos remédios florais. O próprio Bach era profundamente religioso, acreditando que toda a humanidade havia sido criada num estado de Unidade perpétua com Deus. A alma do homem o verdadeiro Eu se encontra diretamente ligada ao Criador, direcionando sua vida em buscar de um bem maior. Apesar de o corpo físico ser temporário, a alma é eterna. Além de tudo, a alma penetra e guia a personalidade, integrando o corpo e a mente num todo. Em cura-te a ti mesmo, o Dr. Bach faz a seguinte colocação: “As doenças reais e básicas do homem são certos defeitos como o orgulho, a crueldade, o ódio, o egoísmo, a ignorância, a instabilidade e a ambição, e se cada um deles for considerado individualmente notar-se-á que todos são contrários a unidade... Agora veremos como qualquer tipo de doença que podemos vir a sofrer nos conduz à descoberta da falta que está por trás de tudo quando nos aflige. Por exemplo, o orgulho, que é a arrogância e rigidez mental, despertará doenças que ocasionarão a rigidez e a ancilose do corpo. A dor é o resultado da crueldade, e, por meio dela o paciente aprende, através do próprio sofrimento, a não infligi-lo aos outros, do ponto de vista físico ou mental. As penalidades resultantes do ódio são o isolamento, o temperamento violento e incontrolável, as perturbações mentais e os estados de histeria. As doenças decorrentes da introspecção a neurose, a neurastenia e os estados semelhantes-que acabam tirando da vida tantas alegrias, são causadas pelo egoísmo em excesso. A ignorância e a falta de sabedoria criam suas próprias dificuldades na vida cotidiana e se, além disso, houver persistência na recusa em ver a Verdade quando a oportunidade é dada, a miopia e outras deficiências visuais e auditivas serão as consequências naturais. A instabilidade da mente pode acarretar no corpo a mesma característica, com aquelas várias disfunções que afetam os movimentos e a coordenação motora. As consequências da ambição e da vontade de dominar os outros são aquelas que levam a quem sofre a ser escravo do próprio corpo, com os desejos e ambições refreados pela enfermidade”. Devemos observar sempre a parte afetada do nosso corpo, pois não é por acaso que isto ocorre, mas obedece à lei de causa e efeito e, mais uma vez, pode servir de auxilio para nos ajudar. Como exemplo, o coração, a fonte de vida e, portanto, do amor, ponte entre as energias dos chacras inferiores e superiores, é atacado especialmente quando o lado amoroso da natureza do indivíduo para com a humanidade não é desenvolvido ou é utilizado de maneira errada; a mão que adoece mostra a falha ou erro na ação, o cérebro quando afetado reflete a falta de controle na personalidade, pois é o centro de controle do corpo. Todos estes exemplos seguem o que a lei estabelece, e ai se observa o quanto grave e profundamente enraizado deve ser o conflito que existe desde muito tempo entre o corpo e a alma. No dizer de Eduard Bach, dois erros básicos são a verdadeira causa da doença. Primeiro erro: A personalidade não age de acordo com a alma, mas persiste na ilusão de achar-se separada dela. No extremo absoluto, a Personalidade já não tem condições sequer de reconhecer a existência da alma e do Eu Superior, aceitando materialísticamente apenas o que “pode ser visto e tocado”. Com o decorrer do tempo, ela corta, assim, o próprio cordão umbilical, murcha e destrói-se. Mais frequentemente, porém, a personalidade limita-se a interpretar mal as intenções da Alma em certos sentidos, e age depois de acordo com uma compreensão limitada da situação. Em todas as árias separadas em que a personalidade se afastou do grande fluxo de energia cósmica, ou do Amor, segundo a maneira de expressar-se de Eduard Bach, as virtudes, isto é, os traços positivos de caráter deformadas, tornam-se destrutivas, conduzindo a estados de alma e de espírito. Segundo erro: a personalidade peca contra o “Princípio da Unidade”. Agindo contra as intenções do Eu Superior e da Alma, a Personalidade estará agindo também, automaticamente, contra os interesses da Unidade de Maior, visto que a Alma está vinculada a ela em termos de energia. Acima de tudo, entretanto a Personalidade pecará contra o Princípio da Unidade ao tentar impor, à força, sua própria vontade sobre outro ser, contra a vontade desse outro ser. Isso não somente impede o desenvolvimento do outro, mas também, estando todas as coisas relacionadas entre si, perturba todo o campo de energia cósmica, isto é, o desenvolvimento da humanidade como um todo. A Filosofia do coração O caminho do coração é aquele que atinge a nossa Essência, para isto, vamos direcionar a nossa mente na existência e viver para o todo, não para nós mesmos. O homem, quando vem à existência, sai do todo, desenvolve sua mente racional, o seu consciente e o entendimento da vida. Mas, em um determinado momento, vem um chamado do fundo do ser para tornar a vida plena, pois o mundo das formas não satisfaz mais. Então, apresenta-se um novo caminho para a volta consciente ao todo, que pode ser seguido ou não. O caminho do coração é feito com o consciente já desenvolvido pelo racional e iluminado pela luz da consciência que vem do ser, para ajudar cada um a cumprir a sua Missão existencial. O mais alto ideal do ser humano é alcançar o estado de Amor dentro de si mesmo e abrir-se para o mundo em doação e compaixão. Este é o caminho da transformação, com a alma do coração transformando as nossas limitações e os nossos defeitos básicos em qualidades que vêm da nossa Essência. O uso dos Florais do Dr. Bach é um dos meios que podem ajudar o homem que deseja a sua Transformação, para seguir a sua Missão e trilhar o seu caminho do Coração. O homem precisa de três manifestações que vêm do Coração para o seu estado de saúde: 1. Fé e Esperança-que vem da vontade Divina. 2. Sabedoria-necessária para nutrir a mente e ter o uso correto do conhecimento racional. 3. Amor-necessário para cumprir o destino da Alma, com compaixão e misericórdia.
O Ser que não adoece: Saiba por que o uso dos florais de Bach e de outras terapias complementares, combinados com a fé e a espiritualidade, restauram a saúde e revigoram o corpo, a mente e o espírito
Responsabilidade curativa: Como a Física Quântica, a Epigenética, a Medicina Holística e o pensamento sistêmico podem ajudá-lo a construir uma vida saudável