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CLASSES DE PALAVRAS - SUBSTANTIVO

AULA 1 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO


Comum ou próprio
Substantivo Comum: designa todos os seres, de forma
genérica. Ex: cidade, menino, cachorro.
Substantivo Próprio: designa os seres de forma
particular. Ex: Londres, Paulo, Scooby.
Concreto ou abstrato
Substantivo Concreto: designa o ser que existe, independentemente de outros seres,
podendo ser do mundo real ou imaginário. Ex: mulher, cadeira, cobra, Brasília, saci,
fantasma.
Substantivo Abstrato: designa seres que dependem de outros para se manifestar ou existir.
Ex: Beleza. Ela não existe por si só, depende de outro ser para se manifestar, um ser que
possua beleza. Portanto, a palavra beleza é um substantivo abstrato.
Simples ou composto
Substantivo Simples: formado por um único elemento ou
radical. Ex: flor, tempo.
Substantivo Composto: formado por dois ou mais
elementos. Ex: beija-flor, passatempo.
Primitivo ou derivado
Substantivo Primitivo: não deriva de nenhuma outra
palavra da própria língua portuguesa. Ex. limão. Substantivo Derivado: origina-se de outra
palavra. Ex.
limoeiro.
AULA 2 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO GÊNERO
Classificação quanto ao gênero
Quanto ao gênero um substantivo pode ser classificado
em feminino ou masculino.
Substantivos Biformes (=duas formas): quando possuem duas formas, uma para o
masculino e outra para o feminino. Ex: gato – gata, homem – mulher.
Substantivos Uniformes: apresentam uma única forma, que serve tanto para o masculino
quanto para o feminino. Subdivididos em:
Epicenos: têm um só gênero e geralmente nomeiam animais. Ex: cobra macho e cobra
fêmea.
Sobrecomuns: têm um só gênero e geralmente nomeiam pessoas. Ex: criança, testemunha.
Comuns de Dois: indicam o sexo das pessoas através do artigo. Ex: o colega e a colega.
AULA 3 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO
Classificação quanto ao número
Quanto ao número, um substantivo pode ser classificado em singular, que indica um ser ou
um grupo de seres; ou plural, que indica mais de um ser ou grupo de seres.
AULA 4 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO GRAU
Classificação quanto ao grau
Grau Normal - Indica um ser de tamanho considerado
normal. Ex: carro
Grau Aumentativo - Indica o aumento do tamanho do ser.
Classifica-se em:
Analítico = o substantivo é acompanhado de um
adjetivo que indica grandeza. Ex: carro grande. Sintético = um sufixo indicador de aumento
é
acrescido ao substantivo. Ex: carrão.
Grau Diminutivo - Indica a diminuição do tamanho do ser.
Pode ser:
Analítico = substantivo acompanhado de um adjetivo
que indica pequenez. Ex: casa pequena.
Sintético = um sufixo indicador de diminuição é
acrescido ao substantivo. Ex: casinha.
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CLASSES DE PALAVRAS – ARTIGO


AULAS 1 E 2 – ARTIGO E OBSERVAÇÕES
Artigo é a palavra que define ou não o substantivo, além de indicar seu gênero e o número.
Artigos Definidos: determinam os substantivos de maneira precisa: o, a, os, as. Ex: Comprei
a casa.
Artigos Indefinidos: determinam os substantivos de maneira vaga: um, uma, uns, umas. Ex:
Comprei uma casa.
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CLASSES DE PALAVRAS – ADJETIVO


AULA 1 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO Simples: Formado por um só radical. Ex:
escuro
Composto: Formado por mais de um radical. Ex: azul- escuro
Primitivo: Dá origem a outros adjetivos. Ex: magro
Derivado: Provém de outro adjetivo. Ex: magrelo
Locução adjetiva = expressão que equivale a um adjetivo. Junção de palavras para
qualificar a mesma coisa. Geralmente, uma preposição + um substantivo. Ex: aves da noite
= aves noturnas.
AULA 2 – FLEXÃO DOS ADJETIVOS EM GÊNERO, NÚMERO E GRAU
Gênero
Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino
e outra para o feminino. Ex: mau e má.
Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino
quanto para o feminino. Ex: homem feliz e mulher feliz.
Número
Plural dos adjetivos simples
Os adjetivos simples flexionam-se no plural de acordo com as regras estabelecidas para a
flexão numérica dos substantivos simples. Ex: mau – maus
Caso o adjetivo seja uma palavra que também exerça função de substantivo, ficará
invariável. Ex: a palavra cinza é originalmente um substantivo, porém, se estiver
qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Ficará, então, invariável: camisas
cinza.
Plural dos adjetivos compostos
Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Apenas o último elemento
concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam no singular. Ex: paredes
verde-claras.
Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado,
todo o adjetivo composto ficará invariável. Ex: a palavra rosa é originalmente um
substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Ex:
Camisas rosa
Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um
substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável. Ex: camisas rosa-claro.
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Grau
Comparativo
O comparativo pode ser de igualdade, de superioridade
ou de inferioridade:
Ex 1: Sou tão alto quanto você. Comparativo De
Igualdade
Ex 2: Sou mais alto (do) que você. Comparativo De Superioridade Analítico
Ex 3: O Sol é maior (do) que a Terra. Comparativo De Superioridade Sintético
Ex 4: Sou menos alto (do) que você. Comparativo De Inferioridade
Superlativo
O superlativo expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau máximo. O grau
superlativo pode ser absoluto ou relativo:
Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada. Apresenta-se
nas formas:
Analítica: a intensificação se faz com o auxílio de palavras que dão ideia de intensidade
(advérbios). Ex: O aluno é muito inteligente.
Sintética: a intensificação é feita através do acréscimo de sufixos. Ex: O secretário é
inteligentíssimo.
Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada em relação a um
conjunto de seres. Essa relação pode ser:
De Superioridade: Clara é a mais bela da sala. De Inferioridade: Clara é a menos bela da
sala.
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CLASSES DE PALAVRAS – NUMERAL


AULA 1 – NUMERAL
Cardinais: indicam contagem, medida. É o número
básico. Ex: um, dois, mil.
Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série
dada. Ex: primeiro, segundo, centésimo.
Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a
divisão dos seres. Ex: meio, terço.
Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a
quantidade foi aumentada. Ex: dobro, triplo, quíntuplo.
Os numerais variam em gênero e número. Ex: segundo(a), terceiro(s).
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PRONOME
AULA 1 – CLASSIFICAÇÃO
Pronome é a palavra usada no lugar do nome, ou que se
refere a ele.
Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos,
relativos e interrogativos.
Pessoais: substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso.
Subdivididos em Pessoais do caso Reto, Obliquo e de Tratamento:
Reto: eu, tu, ele, nós vós, eles.
Obliquo: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si,
consigo, o(s), a(s), lo(s), la(s), lhe.
Tratamento: Vossa Excelência, Vossa Eminência,
Vossa Alteza...
Possessivos: indicam posse. São eles: meu, minha, teu, tua, seu, sua, nosso, nossa, vosso,
vossa.
Demonstrativos: explicitam a posição de uma palavra em relação a outras. São: esse(a),
este(a), aquele(a), aquilo, isso, isto...
Indefinidos: se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso)
ou expressando quantidade indeterminada. Ex: algo, alguém, algum...
Interrogativos: utilizados em frases interrogativas diretas ou indiretas. São: que, quem, qual,
quanto...
Relativos: indicam uma relação com um termo antecedente. São: que, quem, onde, como,
quando, o qual, cujo, quanto...
AULA 2 – USO DOS PRONOMES RELATIVOS Que
Aplica-se a pessoas ou coisas. Se antecedido por preposição, está só pode ser
monossilábica.
Ex:
O qual
Aplica-se quando o termo antecedente se encontra distante:
Ex:
(O QUAL refere-se a discurso, que se encontra distante, ao passo que a utilização de QUE
nos remeteria a prefeito)
Aplica-se com preposições de duas ou mais sílabas: Ex:
A inveja é um mal contra o qual há poucos remédios.
Quem
Aplica-se a pessoas, e quando acompanhando um Verbo Transitivo Direto, sempre será
acompanhado pela preposição A, resultando num Objeto Direto Preposicionado. Quando
acompanhando um Verbo Transitivo Indireto, será antecedido pela preposição exigida por
este.
Ex:
O discurso foi pronunciado pelo prefeito, o qual causou muita indignação.
Ele é o professor a quem mais admiro (VTD).
Conheci uma pessoa por quem me apaixonei
(VTI)
Ela é a mulher que amei durante muitos anos.
Há um momento em que precisamos mudar
Quando não possuir antecedente, será denominado Relativo Indefinido.
Ex:
Quem muito quer, nada tem.
Cujo
(e suas variações de feminino e plural)
Indica posse, sendo o termo antecedente denominado possuidor, e o termo consequente
denominado possuído, sendo que com este último o pronome concordará em gênero e
número.
Ex:
Esta é a árvore cujas flores brotam anualmente.
Onde
Refere-se a lugar. Ex:
Não conheço a cidade onde nasceu meu pai. Quando não possui termo antecedente, é
chamado de
Relativo Indefinido Locativo. Ex:
Onde há luz, há felicidade. Quanto
Aplica-se a pessoas ou coisas e aparece após os pronomes indefinidos TANTO, TODO E
TUDO (e suas variações para plural e feminino).
nossas atitudes.
(e suas variações de feminino e plural) Aplica-se para evitar duplo sentido: Ex:
Não conheço o irmão da menina o qual se acidentou.
(Se usássemos QUE não saberíamos ao certo se quem se acidentou foi a menina ou o
irmão)
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PRONOME
Ex:

Naquele país há tantas belezas quantas você possa imaginar.


Decompondo: Aqueles são os livros. Você precisa dos livros.
Agora, o pronome relativo ocupou o lugar da palavra LIVROS, evitando sua repetição. Visto
que LIVROS é OBJETO INDIRETO do verbo PRECISAR, já que QUEM PRECISA,
PRECISA DE alguma coisa, o pronome relativo QUE assume a função de OBJETO
INDIRETO neste caso.
A preposição DE anteposta ao pronome também dá indício dessa sua função.
Função sintática de objeto direto
Ex: Chegaram as pessoas QUE convidei para a festa.
Decompondo: Chegaram as pessoas. Convidei as pessoas para a festa.
Neste caso o pronome relativo ocupa a posição da palavra PESSOAS. Esta, por sua vez, é
OBJETO DIRETO do verbo CONVIDAR, pois QUEM CONVIDA, CONVIDA ALGUÉM. Logo,
ele assume a função de OBJETO DIRETO.
Função sintática de complemento nominal
Ex:
Como
É classificado como pronome relativo quando aparece após os termos MODO, MANEIRA
ou FORMA.
Ex:
Note o modo como ela escreve. Quando
É classificado como pronome relativo quando antecedido por um nome que dê ideia de
tempo, equivalendo a EM QUE.
Ex:

Bendita a hora quando você apareceu!


AULA 3 - FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES RELATIVOS
Recapitulando, pronome relativo é aquele que se relaciona com um termo antecedente. A
partir dessa relação é possível reconhecermos a função desse pronome dentro do período,
que pode ser de Sujeito, Objeto Direto, Objeto Indireto, Complemento Nominal, Predicativo
do Sujeito, Agente da Passiva e Adjunto Adverbial.
Um dos passos para descobrir sua função é decompor o período composto em períodos
simples.
Função sintática de sujeito
Ex:
Decompondo: Os alunos estudaram bastante. Os alunos foram aprovados.
Neste exemplo o pronome relativo QUE retoma o sujeito ALUNOS, evitando sua repetição.
Logo, ele assume a função de SUJEITO desta oração subordinada. Assim:
Oração Principal: Os alunos foram aprovados
Oração Subordinada: Que estudaram bastante.
Função sintática de objeto indireto
Ex:
Aqueles são os livros de QUE você precisa.
São várias as peraltices de QUE as crianças são capazes.
Os alunos QUE estudaram bastante foram aprovados.
Neste exemplo, em vez da decomposição do período composto, podemos apenas
transformá-lo num período simples (somente uma oração) e já ficará evidente a função do
pronome. Assim:
As crianças são capazes de várias peraltices.
CAPAZES é um adjetivo, ou seja, se encaixa na classe dos NOMES. Se o pronome QUE
neste caso insere a oração que relaciona essa capacidade às PERALTICES, pois as
“crianças são capazes de várias peraltices”, ele assume a função de COMPLEMENTO
NOMINAL, por completar o sentido do nome CAPAZES.
Função sintática de predicativo do sujeito
Ex:
Admiro a grande pessoa QUE você é.
Decompondo: Admiro você. Você é uma grande pessoa.
A partir dessa decomposição, observamos que o pronome relativo faz a ligação entre o
SUJEITO e uma característica desse sujeito, ou seja, seu PREDICATIVO. Portanto, ele
assume aqui a função de PREDICATIVO DO SUJEITO.
Função sintática de agente da passiva Ex:
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PRONOME
Aquela é a revista pela QUAL fui homenageada. Decompondo: Aquela é a revista. Fui
homenageada pela
revista.
Aqui, o pronome relativo QUAL, ocupa o lugar da palavra REVISTA no segundo período.
Visto que REVISTA é classificado como AGENTE DA PASSIVA, por ser executor de uma
ação que está na voz passiva, e o pronome QUAL ocupa seu lugar, ele receberá, portanto,
também essa classificação.
Função sintática de adjunto adverbial
Ex:
Conheci a cidade ONDE meus pais nasceram.
Decompondo: Conheci a cidade. Meus pais nasceram na cidade.
O pronome ONDE aqui se relaciona com a palavras CIDADE. Esta, por sua vez, indica o
LUGAR em que os pais NASCERAM, ou seja, atribui uma característica ao verbo NASCER.
Dessa forma, a palavra CIDADE é um ADJUNTO ADVERBIAL do verbo nascer, e se o
pronome ONDE se relaciona com ela, ele assume também essa função.
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FUNÇÕES DO PRONOME SE
AULA 1 – PARTÍCULA APASSIVADORA
Como Partícula Apassivadora, o pronome SE serve para
indicar que a frase está na voz passiva sintética.
Para confirmar, pode-se colocar a frase na voz passiva analítica, como a seguir:
Fazem-se unhas.
Voz passiva analítica: Unhas são feitas.
Alugam-se casas.
Voz passiva analítica: Casas são alugadas.
AULA 2 – ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO
Como Índice de Indeterminação do Sujeito, o pronome SE serve para indicar que o Sujeito
da oração é indeterminado. A voz é ativa. Neste caso, caso seja feita a tentativa de passá-la
para a passiva analítica, não será possível:
Necessita-se de voluntários para o hospital.
Voz passiva analítica: Voluntários para o hospital são necessitados.a frase perde o sentido.
AULA 3 – PRONOME SE REFLEXIVO
O pronome SE adquire a forma de Pronome Reflexivo
quando a ação praticada pelo sujeito for sobre si mesmo:
Carolina vestiu-se perfeitamente.
Ou seja, Carolina praticou sobre si mesma o ato de se vestir.
Classificação
Direto: complemento sem preposição.
O menino se olhava no espelho. Indireto: complemento com preposição.
O aluno resolvei dar-se uma chance. Recíproco: remete a um sujeito composto ou plural.
Os dois boxeadores feriram-se.
O garoto e a garota beijaram-se.
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CLASSES DE PALAVRAS – CONECTIVOS
AULA 1 – PREPOSIÇÃO
É a palavra que estabelece uma relação entre dois ou mais termos da oração,
vinculando-os, já que sem a preposição para uni-los, eles estariam isolados e sem sentido
completo. Assim, é uma relação do tipo subordinada.
AULA 2 – CONJUNÇÃO A conjunção liga orações.
De acordo com o tipo de relação que estabelecem, as conjunções podem ser classificadas
em coordenativas e subordinativas.
Conjunções coordenativas
São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente. Subdividem-se em:
Aditivas: ligam orações, expressando ideia de adição. Adversativas: ligam orações,
expressando ideia de
contraste.
Alternativas: ligam orações, expressando ideia de alternância ou escolha.
Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou
consequência.
Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela
contida.
Conjunções Subordinativas
São aquelas que ligam duas orações, sendo uma dependente da outra. A oração
dependente, introduzida pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de oração
subordinada.
As conjunções subordinativas subdividem-se em integrantes e adverbiais:
Integrantes: indicam que a oração subordinada por elas introduzida completa ou integra o
sentido da principal. Introduzem orações que equivalem a substantivos. São QUE e SE.
Adverbiais: indicam que a oração subordinada por elas introduzida exerce a função de
adjunto adverbial da principal. Classificam-se em:
Causais: indica a causa do que ocorreu na oração principal.
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Concessivas: introduz uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no
entanto, impedir sua realização.
Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para que o fato
da oração principal ocorra.
Conformativas: introduzem uma oração em que se exprime que um fato está de acordo com
outro.
Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo do que é retratado
na oração principal.
Proporcionais: introduzem uma oração que expressa um fato relacionado
proporcionalmente à ocorrência da oração principal.
Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao
expresso na oração principal.
Comparativas: introduzem uma oração que expressa ideia de comparação referente à
oração principal.
Consecutivas: introduzem uma oração que expressa a consequência da principal.
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CLASSES DE PALAVRAS – INTERJEIÇÃO
AULA 1 – INTERJEIÇÃO
A interjeição exprime emoções, sensações, estados de
espírito etc.
A palavra que terá valor de interjeição SEMPRE virá acompanhada por um ponto de
exclamação!
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VERBO
AULA 1 – CONCEITOS
Verbo é a classe de palavras que se flexiona em pessoa,
número, tempo, modo e voz. Composto por:
Radical:
É a parte invariável, que expressa o significado essencial do verbo.
Tema:
É o radical seguido da vogal temática que indica a conjugação a que pertence o verbo. São
3:
o Primeira conjugação: terminado em AR; o Segunda conjugação: terminado em ER; o
Terceira conjugação: terminado em IR.
AULA 2 – VERBO REGULAR E IRREGULAR
Regulares: possuem as desinências normais de sua conjugação, além de sua flexão não
provocar alterações no radical. Ex:
canto cantei cantarei cantava cantasse Irregulares: sua flexão provoca alterações no radical
ou
AULA 4 – VERBO ABUNDANTE
Verbos abundantes são aqueles que apresentam mais de uma forma de conjugação, ou
seja, apresentam duas ou mais formas equivalentes para o mesmo tempo e pessoa.
Ocorrem especialmente na forma do particípio do verbo, pois temos dois tipos de particípio,
um com a forma regular, ou seja, com as terminações ADO(a), IDO(a), e um com a forma
irregular, ou seja, com terminações diferentes destas previstas. Ex:
ACEITAR - aceitado, aceito.
AULA 5 – MODOS VERBAIS Classificam-se os tempos verbais quanto ao modo, à
forma e ao tempo.
Modo verbal
Primeiramente, acerca do modo verbal, que trata das formas assumidas pelo verbo para
expressar um fato, temos 3:
Indicativo - indica uma certeza, uma realidade. Ex: Eu sempre estudo.
Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade. Ex: Talvez eu estude amanhã.
Imperativo - indica uma ordem, um pedido. Ex: Estuda agora, menino.
Forma
Quanto à forma, também são 3, conhecidas como formas
nominais:
Infinitivo: verbo sem conjugação. Ex: lutar
Particípio: sempre terminado em ADO ou IDO. Ex: lutado
Gerúndio: sempre terminado em ANDO, ENDO, INDO. Ex: lutando.
nas desinências. Ex: faço fiz
farei
fizesse
AULA 3 – VERBO ANÔMALO, DEFECTIVO E AUXILIAR Anômalos: são aqueles que
incluem mais de um radical
em sua conjugação. Ex:
IR - eu vou, eu fui, nós fomos, tu irás.
Nota-se que o radical muda a cada pessoa.
Defectivos: são aqueles que não apresentam conjugação completa. O verbo não poderá ser
conjugado em alguma das pessoas.
Auxiliares: são aqueles que compõem os tempos compostos e as locuções verbais. O verbo
principal, quando acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa das formas nominais:
infinitivo, gerúndio ou particípio.
Ex: Vou espantar as moscas. Vou: auxiliar
Espantar: principal no infinitivo
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VERBO
AULA 6 – TEMPOS VERBAIS
Tempo
Os modos do indicativo e do subjuntivo admitem uma
subdivisão por tempo. Temos o seguinte: Do indicativo
Presente: Expressa um fato atual. Ex: Eu estudo nesta escola.
Pretérito Imperfeito: Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que
não foi completamente terminado. Ex: Ele estudava aqui.
Pretérito Perfeito: Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi
totalmente terminado. Ex: Ele estudou aqui.
Pretérito-Mais-Que-Perfeito: Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado.
Ex: Ele já estudara aqui quando os amigos chegaram.
Futuro do Presente: Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao
momento atual. Ex: Ele estudará as lições amanhã.
Futuro do Pretérito: Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado
fato passado. Ex: Se eu tivesse tempo, estudaria mais.
Do subjuntivo (QUE e SE)
Presente: Enuncia um fato que pode ocorrer no momento atual. Ex: É conveniente que
estude para o exame.
Pretérito Imperfeito: Expressa um fato passado, mas posterior a outro já ocorrido. Ex: Eu
esperava que ele vencesse o jogo.
Pretérito Perfeito: Expressa um fato totalmente terminado num momento passado. Ex:
Embora tenha estudado bastante, não passou no teste.
Pretérito Mais-Que-Perfeito: Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado.
Ex: Embora o teste já tivesse começado, alguns alunos puderam entrar na sala de exames.
Futuro do Presente: Enuncia um fato posterior ao momento atual mas já terminado antes
de outro fato futuro. Ex: Quando ele tiver saído do hospital, nós o visitaremos.
AULA 7 – CORRELAÇÃO VERBAL
Correlação verbal é a articulação entre os tempos e modos verbais, já estudados. A correta
correlação
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contribui para o entendimento do que está sendo dito, inclusive desfazendo ambiguidades.
Abaixo algumas correlações verbais corretas:
Pretérito Perfeito do Indicativo + Pretérito mais que Perfeito do Indicativo
Victor comeu a comida que pusera no prato.
Aqui, o verbo pôr está no Pretérito mais que Perfeito do Indicativo, indicando uma ação que
ocorreu anteriormente à representada pelo verbo comer, o qual está no Pretérito Perfeito do
Indicativo.
Futuro do Presente do Indicativo + Futuro do Subjuntivo
Contarei a novidade quando ela estiver.
Neste caso, o verbo contar, no Futuro do Presente do Indicativo, indica uma ação que
ocorrerá futuramente, mas que depende de outra, representada pelo verbo estar, no Futuro
do Subjuntivo.
Futuro do Pretérito do Indicativo + Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
Eu contaria a novidade se ela estivesse aqui.
O verbo contar, no Futuro do Pretérito do Indicativo, enuncia um fato que pode ocorrer no
futuro, com a condição de que algo aconteça antes, como o representado pelo verbo estar,
no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo.
Presente do Indicativo + Presente do Subjuntivo Exijo que ele esclareça o ocorrido.
Tanto o verbo exigir quanto o esclarecer apresentam ações ocorridas no presente, estando
os verbos no Presente do Indicativo e Presente do Subjuntivo respectivamente.
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CLASSES DE PALAVRAS – ADVÉRBIO


AULA 1 – ADVÉRBIO
O advérbio modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do
próprio advérbio. Ele pode indicar, entre outros:
Lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima,
onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora,
alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de
perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.
Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda,
antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal,
amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente,
provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez
em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve,
hoje em dia.
Modo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às
pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito,
desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a
maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente,
pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente,
generosamente.
Afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente,
deveras, indubitavelmente.
Negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito
nenhum.
Dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por
certo, quem sabe.
Intensidade: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado,
quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de
muito, por completo, extremamente,intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a
propriedades graduáveis).
Exclusão: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.
Inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também. Ordem: depois, primeiramente,
ultimamente.
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FUNÇÕES DA PALAVRA QUE


AULA 1 – FUNÇÕES DA PALAVRA QUE Substativo
Quando precedida por artigo e acentuada (quê); Quando tiver sentido de “qualquer” ou
“algum”. Advérbio de intensidade
Quando equivale a “quão”.
Pronome adjetivo
INDEFINIDO
Quando o “que” estiver acompanhando um substantivo indefinindo-o.
INTERROGRATIVO
Quando estiver acompanhando um substantivo numa oração interrogativa.
EXCLAMATIVO
Quando estiver acompanhando um substantivo numa frase exclamativa.
Pronome relativo
Quando substitui um substantivo;
Quando pode ser substituído por “o qual” ou “a qual”.
Preposição
Quando puder ser substituído pela preposição “de”.
Partícula de realce
Quando não possui função sintética, apenas realça uma ideia;
Quando pode ser retirada da frase sem prejuízo de sentido.
Conjunção coordenativa
Quando liga orações coordenadas, ou seja, independentes, podendo indicar uma adição de
ideias, uma alternativa, uma adversidade ou uma explicação.
Conjunção subordinativa
Quando liga orações subordinadas, ou seja, dependentes entre si, podendo indicar uma
causa, uma concessão, uma finalidade, um determinado espaço de tempo, uma
consequência ou uma comparação.
Conjunção integrante
Quando liga duas orações, mas não possui função sintática.
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ANÁLISE MORFOLÓGICA
ANÁLISE MORFOLÓGICA
A análise mofológica estuda as palavras dentro da frase
de acordo com a classe gramatical à qual pertencem. Ex: Alguns alunos desistiram de fazer
a prova.
Alguns: pronome indefinido Alunos: substantivo Desistiram: verbo
De: preposição
Fazer: verbo
A: artigo definido Prova: substantivo
ESTRUTURA DAS PALAVRAS
Estudar a estrutura das palavras é conhecer os elementos formadores das mesmas.
Quando analisamos a estrutura de uma palavra, identificamos os seus Morfemas, que são
as unidades mínimas de caráter significativo.
Ex: cachorrinhos
cachorr: este é o elemento base da palavra, ou
seja, aquele que contém o significado.
inh: indica que a palavra é um diminutivo
o: indica que a palavra é masculina
s: indica que a palavra se encontra no plural
Assim, notamos que a palavra “cachorrinhos” tem possui 4 morfemas, que são as unidades
que compõem seu significado.
Morfemas
Os morfemas são os seguintes:
Raiz
A raiz possui o sentido geral, comum às palavras da mesma família:
at-o / at-or / at-ivo / aç-ão / ac-ionar
Nota-se que a raiz dessas palavras sofreu alteração, mas
indica que elas pertencem à mesma família.
Radical
É a base da palavra. O elemento invariável, comum a um determinado grupo de palavras.
Ex:
livro / livrinho / livreiro / livraria
O radical destas palavras (parte invariável) é LIVR.
Afixos
São elementos secundários (geralmente sem vida autônoma) que se agregam a um radical
para formar palavras derivadas.
Tomemos como exemplo a palavra base CERTO. Os afixos subdividem-se em:
Prefixos, quando o elemento é agregado ANTES do radical:
INCERTO
Sufixos, quando o elemento é agregado DEPOIS do
radical:
Desinências
CERTEZA
São os elementos terminais indicativos das flexões das palavras. Existem dois tipos:
Desinências Nominais: indicam as flexões de gênero (masculino e feminino) e de número
(singular e plural) dos nomes. Ex: aluno, aluna, alunos, alunas
Desinências Verbais: indicam as flexões de número e pessoa e de modo e tempo dos
verbos. Ex:
compro - primeira pessoa do singular do presente do indicativo
comprava - terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito do indicativo
Vogal Temática
É a vogal que se junta ao radical, preparando-o para receber as desinências. Nos verbos,
distinguem-se três vogais temáticas:
A - caracteriza os verbos de primeira conjugação. Ex: buscar
E - caracteriza os verbos de segunda conjugação. Ex: comer
I - caracteriza os verbos de terceira conjugação. Ex: Sair
Tema
É o grupo formado pelo radical mais a vogal temática. Nos verbos citados acima, os temas
são: busca, come, sai.
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FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Processos de formação de palavras
Existem dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação e a
composição. Além disso, há também os processos de abreviação, hibridismo e
onomatopeia.
AULA 1 - DERIVAÇÃO
É o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamadaderivada, a partir de outra já
existente, chamada primitiva. O radical é sempre o mesmo:
Primitiva: terra
Derivadas: terreiro, terreno, terráqueo, aterro,
terrestre...
Tipos de Derivação
Derivação Prefixal ou Prefixação
Trata-se do acréscimo de prefixo à palavra primitiva:
ler – reler
capaz – incapaz
Derivação Sufixal ou Sufixação
Trata-se do acréscimo de sufixo à palavra primitiva:
ler – leitura
capaz – capacidade
Derivação Parassintética ou Parassíntese
Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à
palavra primitiva:
triste – entristecer tarde – entardecer
Derivação Regressiva
Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por
redução. Esta mudança geralmente altera a classe gramatical de verbo para substantivo:
comprar – compra beijar – beijo
Derivação Imprópria
A derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo
ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical:
Ex: Os bons serão gratificados.
*Bons é adjetivo, mas aqui tomou a forma de
substantivo.
AULA 2 - COMPOSIÇÃO
É o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais radicais.
Existem dois tipos:
Justaposição
Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração nem na fonética nem
na estrutura:
passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor
Aglutinação
Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, ocorre supressão de um ou mais de seus
elementos fonéticos ou estruturais:
hidrelétrico (hidro + elétrico), planalto (plano alto)
AULA 3 – ABREVIAÇÃO / HIBRIDISMO / ONOMATOPEIA
Abreviação / Redução
Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma plena, uma forma reduzida:
auto - por automóvel
cine - por cinema
micro - por microcomputador
Hibridismo
Ocorre hibridismo na palavra em cuja formação entram
elementos de línguas diferentes: auto (grego) + móvel (latim)
Onomatopeia
Palavras originadas para imitar vozes e os ruídos:
au au, miau, zum-zum, piar, tinir, urrar, chocalhar, cocoricar, etc.
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COLOCAÇÃO DAS PALAVRAS


AULA 1 – PRINCÍPIO GERAL
As palavras devem ser colocadas de forma que produzam maior clareza e sonoridade ao
enunciado.
Atenção!
A inversão da posição de uma palavra pode mudar completamente o sentido da frase;
A posição das palavras pode gerar ambiguidade. AULA 2 – EXPRESSIVIDADE NA
MENSAGEM
A colocação nas palavras também pode influenciar na expressividade da mensagem,
gerando mais ou menos ênfase em determinado termo. Alguns recursos para a ênfase são:
Inversão: antepondo o adjetivo ao substantivo; Topicalização: trazendo para o inicio da frase
a
palavra que deve ser evidenciada;
Focalização: colocar a carga expressiva sobre a palavra que desejamos destacar.
AULA 3 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL – PRÓCLISE
A próclise acontece quando o pronome é colocado ANTES do verbo. Ocorre nos seguintes
casos:
Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, etc. Ex:
- Nada me perturba.
Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que,
etc. Ex:
- Quando se trata de comida, ele entende.
Com advérbios. Ex:
- Aqui se tem paz.
Com pronomes relativos, demonstrativos e indefinidos. Ex:
- Alguém me ligou? (indefinido)
- A pessoa que me ligou era minha amiga.
(relativo)
- Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo)
Em frases interrogativas. Ex:
- Quanto me cobrará pela tradução?
Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM. Ex:
- Em se tratando de beleza, ele é campeão.
AULA 4 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL – MESÓCLISE
A mesóclise acontece quando o pronome é colocado NO MEIO do verbo. Usada quando o
verbo estiver no futuro do presente (vai acontecer – amarei, amarás, ...) ou no futuro do
pretérito (ia acontecer mas não aconteceu – amaria, amarias, ...). Ex:
- Convidar-me-ão para a festa. - Convidar-me-iam para a festa.
AULA 5 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL – ÊNCLISE
A ênclise acontece quando o pronome é colocado DEPOIS do verbo.
Ênclise de verbo no futuro e particípio está sempre errada. Ex:
- Tornarei-me. (errada)
- Tinha entregado-nos. (errada)
Ênclise de verbo no infinitivo está sempre certa. Ex: - Entregar-lhe (correta)
- Não posso recebê-lo. (correta)
Além disso, a ênclise ocorre também: Com o verbo no início da frase. Ex:
- Entregaram-me as roupas.
Com o verbo no imperativo afirmativo. Ex: - Alunos, comportem-se.
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COLOCAÇÃO DAS PALAVRAS


Com o verbo no gerúndio. Ex: - Saiu deixando-nos a sós.
Com o verbo no infinitivo impessoal. Ex: - Convém contar-lhe tudo o que houve.
OBS: se o gerúndio vier precedido de preposição ou de palavra atrativa, ocorrerá a próclise:
Ex:
- Em se tratando de cinema, prefiro a comédia.
- Saiu do escritório, não nos revelando aonde ia.
AULA 6 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL – LOCUÇÕES VERBAIS
Locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar + infinitivo, gerúndio ou particípio.
AUX + PARTICÍPIO:
O pronome deve ficar depois do verbo auxiliar: Ex:
- Havia-lhe contado a verdade.
Mas se houver palavra atrativa, o pronome deverá
ficar antes do verbo auxiliar: Ex:
- Não (palavra atrativa) lhe havia contado a
verdade.
AUX + GERÚNDIO OU INFINITIVO:
Se não houver palavra atrativa, o pronome virá depois
do verbo auxiliar ou do verbo principal: Ex: Infinitivo
- Quero-lhe dizer o que aconteceu.
- Quero dizer-lhe o que aconteceu. Gerúndio
- Ia-lhe dizendo o que aconteceu. - Ia dizendo-lhe o que aconteceu.
Se houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá antes do verbo auxiliar ou depois do
verbo principal. Ex:
Infinitivo
- Não lhe quero dizer o que aconteceu. - Não quero dizer-lhe o que aconteceu.
Gerúndio
- Não lhe ia dizendo a verdade. - Não ia dizendo-lhe a verdade.
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SUJEITO E PREDICADO
AULA 1 - INTRODUÇÃO
Sujeito
É o nome, o substantivo ao qual o predicado se refere.
Núcleo do sujeito: o termo fundamental dentro do sujeito, a que (ou quem) o verbo faz
referência.
Paraencontrá-lo:perguntarOQUEouQUEMaoverbo!
Predicado
É tudo aquilo que se diz ou o que se declara sobre o sujeito. Gira em torno de um verbo.
Núcleo do predicado: termo que contém uma maior referência sobre o sujeito, ligado
diretamente ao núcleo do sujeito. Pode ser um nome, um verbo ou ambos, dependendo do
tipo de predicado que tivermos.
AULA 2 – TIPOS DE SUJEITO Tipos de sujeito
Simples: Possui apenas 1 núcleo.
Composto: Possui 2 ou mais núcleos.
Indeterminado: Possui identidade desconhecida. Não está explícito. Pergunta-se O QUE ou
QUEM ao verbo e não se obtém resposta.
Indeterminação do sujeito ou Oração sem sujeito
Nesses casos, teremos orações com as seguintes características:
Verbo na 3a pessoa do singular + pronome SE.
Verbo na 3a pessoa do plural sem referir-se a um
nome anterior.
AULA 3 – TIPOS DE PREDICADO Tipos de predicado
Verbal: tem como núcleo um verbo ou uma expressão verbal, ligados diretamente ao núcleo
do sujeito.
Nominal: tem como núcleo um nome ou expressão nominal, ligados diretamente ao núcleo
do sujeito.
O núcleo do predicado nominal é chamado de predicativo do sujeito.
Esse predicativo sempre estará ligado ao sujeito através de um verbo de ligação. São 7:
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1. Ser
2. Estar
3. Parecer
4. Permanecer 5. Ficar
6. Continuar 7. Andar
Verbo-nominal: tem como núcleo um verbo (ou expressão verbal) e um nome ao mesmo
tempo, ambos ligados diretamente ao núcleo do sujeito.
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1

VOCATIVO
AULA 1 - VOCATIVO
Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não
pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar,
invocar um ouvinte, como seu próprio nome sugere.
Exemplo:
Não fale tão alto, Rita!
No exemplo acima, Rita é o vocativo.
Dica: o vocativo SEMPRE virá isolado por vírgula.
Atenção: Não confunda vocativo com aposto. Aposto é o termo que explica, desenvolve,
identifica ou resume outro termo da oração. Já o vocativo é o termo que invoca, chama
alguém.
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TERMOS ASSOCIADOS AO VERBO


AULA 1 – TRANSITIVIDADE E INSTRANSITIVIDADE Complemento verbal
Termo ligado ao verbo para completar o seu sentido. Ex:
Os cães feriram o adestrador.
“O adestrador” está completando o sentido do verbo “ferir”. Sem esse complemento a frase
perde o sentido e fica vaga.
Quando o verbo pede um complemento, ele é chamado de TRANSITIVO.
Verbo transitivo
É aquele que necessita de um complemento para adquirir sentido completo. Ou seja, ele
transita para um complemento.
Subdivide-se em:
No exemplo acima vemos que o verbo “escrever” se liga diretamente ao complemento “uma
carta” (sem preposição, apenas artigo) e indiretamente ao complemento “prefeito” (com o
auxilio da preposição “ao”). Nesse caso, temos um verbo transitivo direto e indireto ao
mesmo tempo.
Assim, o complemento “uma carta ao prefeito” é um objeto direto e indireto ao mesmo
tempo.
Verbo intransitivo
É aquele que não necessita de complemento, pois já possui sentido completo. Ex:
A borboleta morreu.
O verbo “morrer” já se encerra em si mesmo, não precisando de complemento. Esses
verbos são classificados como intransitivos, pois não transitam para nenhum complemento.
AULA 2 – GRAMÁTICA DE VALÊNCIAS
A gramática de valências enxerga o verbo como um núcleo rodeado de casas vazias que se
unem pra completar o sentido dele.
____ VERBO ____ ____ ____
A gramática de valências subdivide os verbos em:
Avalentes
Monovalentes Bivalentes
Trivalentes
Vejamos o que cada um significa.
Avalentes
Quando não possuem nenhuma casa ao seu redor. Ex:
Fenômenos da natureza: Choveu. Trovejou.
Podem ser associados, na gramática tradicional, aos verbos intransitivos, pois não precisam
de complemento para obter sentido.
Monovalentes
Possuem uma casa ao redor deles. No caso, um sujeito.
Entretanto, não possuem complemento. Já têm sentido completo. Também podem ser
associados, na gramática tradicional, aos verbos intransitivos. Ex:
1.
Transitivo direto
Quando o verbo é ligado ao complemento
diretamente, sem necessidade de preposição. Ex: O lenhador derrubou a árvore.
Notamos que aqui não há preposição. Apenas o artigo unindo o verbo “derrubar” ao
complemento “árvore”.
O complemento do verbo transitivo direto recebe o nome de objeto direto.
Transitivo indireto
Quando o verbo é ligado ao complemento indiretamente, necessitando de uma preposição
para se conectar. Ex:
Eu concordei com tudo.
Percebemos que o verbo “concordar” necessitou da preposição “com” para se ligar ao
complemento “tudo”.
O complemento do verbo transitivo indireto recebe o nome de objeto indireto.
Transitivo direto e indireto
Um verbo também pode ter função direta e indireta simultaneamente, quando se liga a um
complemento diretamente e a outro indiretamente. Ex:
Eu escrevi uma carta ao prefeito.
2.
3.
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TERMOS ASSOCIADOS AO VERBO


O pássaro voa.
Temos aqui o sujeito “pássaro” e o verbo “voar”, que não
precisa de complemento, pois se encerra em si mesmo.
Bivalentes
Possuem duas casas ao seu redor. No caso, um sujeito e um objeto. Não possuem sentido
completo, por isso são acompanhados de um complemento após eles (objeto). São
associados, na gramática tradicional, aos verbos transitivos.
Ex 1:
A árvore produziu frutos.
Temos aqui o verbo “produzir” rodeado pelo sujeito “árvore” e pelo complemento “frutos”,
que aqui tem função de objeto direto, pois se ligou diretamente ao verbo, sem necessidade
de preposição. Na gramática tradicional teríamos aqui um verbo transitivo direto.
Ex 2:
As praças pertencem ao povo.
Nesse segundo exemplo, temos o verbo “pertencer” rodeado pelo sujeito “praças” e pelo
complemento “povo” que, nesse caso, precisou da preposição “ao” para se ligar ao verbo,
exercendo a função de objeto indireto. Na gramática tradicional teríamos um verbo transitivo
indireto.
Trivalentes
São rodeados por três casas, sendo um sujeito, um objeto (direto) e um destinatário (objeto
indireto). Não possuem sentido completo, por isso são acompanhados de complementos
após eles. Também são associados, na gramática tradicional, aos verbos transitivos. Ex:
O rei enviou emissários aos agressores.
Temos aqui o verbo “enviar” rodeado pelo sujeito “rei”, pelo objeto direto “emissários” e pelo
destinatário (objeto indireto) “agressores”. Assim, notamos que o verbo possui um
complemento ligado diretamente a ele (emissários) e um ligado indiretamente, auxiliado
pela preposição “aos”. Dessa forma, temos aqui um objeto direto e um indireto, o que, na
gramática tradicional, equivaleria a um verbo transitivo direto e indireto.
AULA 3 – DETERMINANTES DO VERBO
Sujeito
VERBO
objeto direto objeto indireto agente da passiva adjunto adverbial
O verbo é um ponto central rodeado por vários termos que giram ao seu redor, como vimos
acima.
Sujeito: geralmente antes do verbo, é a quem o verbo fará referência.
Objeto direto: complemento ligado diretamente ao verbo, sem auxilio de preposição.
Objeto indireto: complemento ligado indiretamente ao verbo, com auxilio de preposição.
Agente da passiva: complemento que indica quem realizou determinada ação quando a
frase estiver na voz passiva.
Adjunto adverbial: tem valor de advérbio e serve pra modificar / caracterizar melhor o verbo.
AULA 4 – PRONOME OBLÍQUO COM FUNÇÃO DE OBJETO
O pronome oblíquo já tem função de complemento verbal, ou seja, ele pode atuar como
objeto direto ou indireto.
Visto que o pronome é a palavra que substitui o nome, para descobrirmos se esse pronome
tem função de objeto, vamos substituí-lo por um nome. Se após a substituição a frase
continuar com o mesmo sentido, eis que teremos um pronome com função de objeto.
Exemplo: Eu a vi estudando no saguão.
Eu vi a menina estudando no saguão.
Agora, para descobrir se a função é de objeto direto ou indireto:
O verbo “ver” está ligado diretamente ao complemento “menina”. Sendo assim, sabemos
que se trata de um verbo transitivo direto (sem auxilio de preposição) e, logo, “menina” será
objeto direto. Portanto, se “menina” é objeto direto, o pronome obliquo “a” que o substitui,
terá função de objeto direto também.
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TERMOS ASSOCIADOS AO VERBO
AULA 5 – PRONOME RELATIVO “QUE” NA FUNÇÃO DE SUJEITO
Pronome relativo é aquele que relaciona as orações. Ex:
Comprei uma casa. A casa foi inundada.
Comprei uma casa que foi inundada.
O pronome relativo sempre terá um antecedente, que é o termo ao qual ele retorna. No
exemplo acima, trata-se de “casa”.
Quando o pronome relativo estiver se referindo a um termo antecedente (nome), ou seja,
substituindo um termo anterior para evitar sua repetição, ele terá a função de sujeito.
AULA 6 – VOZES VERBAIS
Voz ativa
Sujeito agente, ou seja, que pratica uma ação.
Sendo assim, quando tivermos uma oração na voz ativa, teremos um sujeito agente, um
verbo na voz ativa e um objeto paciente, já que esse objeto estará sofrendo uma ação
executada pelo sujeito agente.
Voz passiva
Sujeito paciente, ou seja, que sofre uma ação.
Logo, quando tivermos uma oração na voz passiva, teremos um sujeito paciente, uma
locução verbal na voz passiva e um objeto agente, que será denominado “agente da
passiva”, pois executa uma ação sobre o sujeito paciente.
Exemplo 1: O sol derreteu a neve
(sol = sujeito agente) (derreteu = verbo na voz ativa) (neve = objeto paciente)
Exemplo 2: A neve foi derretida pelo sol
(neve = sujeito paciente)
(foi derretida = locução verbal na voz passiva) (sol = agente da voz passiva)
Transformação de voz ativa para voz passiva
Portanto, na transformação de voz ativa para passiva:
1. O sujeito agente vira agente da passiva;
2. O objeto paciente vira sujeito paciente;
3. O verbo na voz ativa vira uma locução verbal na
voz passiva.
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TERMOS ASSOCIADOS AO NOME


Se um termo está associado ao nome, ele pode desempenhar 4 funções:
Adjunto adnonimal
Predicativo
Complemento nominal
Aposto
Vejamos o que cada um significa.
AULA 1 – ADJUNTO ADNOMINAL E PREDICATIVO
Adjunto adnominal e predicativo têm características comuns, então vamos estabelecer
algumas comparações antes de passar a definição. Observe os exemplos:
O professor bêbado deu aula hoje.
O professor deu aula hoje bêbado.
Em ambas as orações, a palavra bêbado está associada a professor, qualificando-o.
Entretanto, há uma diferença:
Na primeira, ela qualifica sem verbo intermediário. Na segunda, por meio de um verbo.
Na primeira, temos um adjunto adnominal.
Na segunda, um predicativo.
Sendo assim:
O adjunto adnominal sempre virá associado ao nome, sem intermediação de verbo.
Já o predicativo, sempre virá associado ao nome, porém com intermediação de verbo.
Predicativo do sujeito e predicativo do objeto
O predicativo, ainda, pode se referir tanto ao sujeito quanto ao objeto da oração. Mas, em
ambos os casos, ele continua sendo o termo que caracteriza o nome por meio do verbo. Ex:
Predicativo do objeto: a característica estará associada ao objeto. Ex:
Nomeei José o meu secretário.
AULA 2 – COMPLEMENTO NOMINAL
O complemento nominal serve para indicar o alvo sobre o qual uma ação do nome recai.
Além disso, ele completa o sentido do nome. Ex:
A tempestade provocou a destruição das pontes.
Aqui temos “provocou a destruição” que indica uma ação que se projeta sobre um alvo. E
temos o alvo que recebe essa ação, que no caso é “pontes”, nosso complemento nominal.
O complemento nominal sempre virá associado a uma ação que recairá sobre ele, e sempre
por meio de preposição.
AULA 3 – APOSTO
O aposto é um termo que se junta ao nome para explicá-
lo ou especificá-lo melhor. Ex:
Vila Rica, a atual Ouro Preto, foi centro de luxo e riqueza no século XVIII.
Classificação do Aposto
O aposto tem várias classificações. De acordo com a relação que estabelece com o termo a
que se refere, o aposto pode ser classificado em:
1. Explicativo
Ex: A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o meio em
que vivem, adquiriu grande destaque no mundo atual.
2. Enumerativo
Ex: A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação.
3. Resumidor ou Recapitulativo
Ex: Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de um
país melhor.
4. Comparativo
Ex: Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.
Os alunos
Suj
Os homens
Suj Assim:
deixaram
ver
chegaram
v
o mestre
obj
furioso
pred. Ob.
cansados
pred. suj
Predicativo do sujeito: a característica estará associada ao sujeito. Ex:
Os alunos são inteligentes.
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TERMOS ASSOCIADOS AO NOME


5. Distributivo
Ex: Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na
prosa.
6. Aposto de Oração
Ex: Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico.
Assim, em todas frases acima nós podemos ver o aposto especificando ou explicando
melhor os termos aos quais se refere, que é a sua função.
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CONCORDÂNCIA VERBAL
AULA 1 - REGRA GERAL
Concordância é a adaptação de uma palavra à outra.
Na CONCORDÂNCIA VERBAL o verbo se adapta ao sujeito.
Ex:
Os imóveis estão caros.
Na CONCORDÂNCIA NOMINAL os artigos, numerais, pronomes e adjetivos se adaptam ao
sujeito.
Ex 1:
Houve muitos eventos no mês passado. (haver é impessoal)
Aconteceram muitos eventos no mês passado. (acontecer é pessoal, e acompanhará a
pessoa e número do sujeito)
Ex 2:
Haverá dias melhores. (haver é impessoal)
Existirão dias melhores. (acontecer é pessoal, e
acompanhará a pessoa e número do sujeito)
Verbo Fazer (indicando tempo ou fenômeno da natureza)
Indicando tempo ou fenômeno da natureza, o verbo fazer se torna impessoal e também se
mantêm na 3a PESSOA DO SINGULAR.
Ex 1:
Faz anos que não o vejo. (indicando tempo)
Ex 2:
Faz verões escaldantes no nordeste (verões = fenômeno da natureza)
Verbo Ser (indicando hora, data e distância)
Indicando hora, data ou distância, o verbo ser se torna impessoal, entretanto, concordará
com o numeral que estiver próximo dele.
Ex 1:
É uma hora.
São duas horas. Ex 2:
É um quilômetro daqui para lá.
São dois quilômetros daqui para lá.
No caso das datas, há duas possibilidades corretas:
É (dia) dois de maio (manter o verbo no singular) São dois (dias) de maio (concordar com
o
numeral)
AULA 3 – CONCORDÂNCIA VERBAL – VERBOS NA VOZ PASSIVA SINTÉTICA
Ex:
Comi uma maçã deliciosa.
AULA 2 – CONCORDÂNCIA VERBAL – TERMOS IMPESSOAIS
Regra geral da concordância verbal
O verbo se adapta ao sujeito, em pessoa e número. Ex:
O muro ruiu. (sujeito no singular, verbo na 3a pessoa do singular).
Os muros ruíram. (sujeito no plural, verbo na 3a pessoa do plural).
Expressões impessoais – CHEGAR DE / PASSAR DE / BASTAR DE
São denominadas expressões impessoais porque não vêm acompanhadas de sujeito, ou
seja, de pessoa.
Ex:
Já passa das três horas
Basta de mentiras
Nas orações acima, temos verbos no singular e objetos
diretos (não são sujeitos) no plural.
SEMPRE que houver caso de orações sem sujeito, o verbo estará na 3a PESSOA DO
SINGULAR.
Verbo Haver impessoal (sentido de existir, acontecer)
Havendo sentido de impessoalidade, o verbo haver também se mantêm na 3a PESSOA DO
SINGULAR.
Chega de reclamações
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CONCORDÂNCIA VERBAL
A voz passiva sintética acontece quando temos a seguinte construção:
VERBO NA 3a PESSOA (do singular ou plural) + PRONOME SE (com função de
apassivador)
Ex:
Abriram-se as inscrições para o concurso.
Assim, na voz passiva sintética, o VERBO CONCORDARÁ COM O SUJEITO em pessoa e
número.
Ex:
AULA 4 – CONCORDÂNCIA VERBAL – QUE / QUEM QUE
O verbo concorda com o antecedente do pronome QUE: Ex:
Fui eu que fiz a atividade. QUEM
O verbo concorda OU com o antecedente do pronome QUEM ou se mantém na 3a pessoa
do singular:
Ex:
Fui eu quem comprei.
Fui eu quem comprou.
AULA 5 – CONCORDÂNCIA VERBAL – NOMES PRÓPRIOS NO PLURAL
Nomes próprios com artigoverbo concorda com o artigo Nomes próprios sem artigoverbo no
singular
Ex:
Os Estados Unidos são uma grande potência. Estados Unidos é uma grande potência.
AULA 6 – CONCORDÂNCIA VERBAL – SUBSTANTIVO COLETIVO
Verbo permanece no singular, pois o verbo concorda com o substantivo coletivo e não com
a ideia de grupo que ele representa:
Ex:
Entretanto, se o coletivo estiver no plural, o verbo ficará no plural também, já que concorda
com o sujeito:
Ex:
Alugam-se casas (verbo no plural, seguido de pronome SE apassivador, e sujeito no
plural)
ATENÇÃO: se o pronome SE estiver com função de indeterminador do sujeito, como o
próprio nome diz, a oração não terá sujeito, e, logo, o verbo será impessoal. Nesse caso, o
verbo ficará na 3a PESSOA DO SINGULAR.
Ex:
Precisa-se de funcionários
DICA: para descobrir se o pronome SE tem função de apassivador ou indeterminador do
sujeito, passe a voz passiva sintética para passiva analítica. Se a conversão for possível,
teremos um pronome SE apassivador. Se a oração perder o sentido, teremos um pronome
SE indeterminador do sujeito:
Ex 1:
Alugam-se casas.
Casas são alugadas.
Obs: não houve alteração de sentido, portanto, o pronome SE é apassivador e deve
concordar com o sujeito.
Ex 2:
Precisa-se de funcionários.
Funcionários são precisados.
Obs: a oração perdeu o sentido e, portanto, trata-se de um pronome SE como
indeterminador de sujeito, devendo o verbo se manter na 3a pessoa do singular.
A matilha correu pelas ruas. (coletivo de cães, porém com verbo no singular, concordando
com o sujeito, e não com a ideia de grupo de cães que ele representa)
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CONCORDÂNCIA VERBAL
As matilhas correram pelas ruas. Assim: Coletivo no singular verbo no singular
Coletivo no plural verbo no plural
AULA 7 - CONCORDÂNCIA VERBAL – CONJUNÇÃO OU
Conjunção OU com valor EXCLUDENTEverbo no SINGULAR
Conjunção OU com valor NÃO EXCLUDENTE verbo no PLURAL
Ex 1:
João OU Maria viajará amanhã. (Um dos dois viajará. Valor excludente. Verbo no singular)
Ex 2:
Morango OU uva me apetecem no café da manhã. (Ambos me apetecem. Tanto faz. Verbo
no plural)
AULA 8 - CONCORDÂNCIA VERBAL – SILEPSE Silepse = concordância do verbo com um
termo
subentendido na oração, e não com o que está explícito. Ex:
Todos (nós) nesta sala somos brasileiros.
“Nós” está subentendido na oração, portanto, o verbo “ser”
concorda com esse termo, em pessoa.
Mas por que escrever “Todos (nós) nesta sala somos brasileiros” em vez de “Todos nesta
sala são brasileiros”?
Porque no caso na primeira oração, eu estou me incluindo entre estes brasileiros. Já na
segunda, não.
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CONCORDÂNCIA NOMINAL
AULA 1 - 1 ADJETIVO + 2 SUBSTANTIVOS
Concordância nominal = Concordância entre nomes
Regra geral da concordância nominal
Artigo, adjetivo, numeral e pronome concordam com o substantivo.
Ex:
Ex 1:
Tranquilidade é necessário sempre. (sem determinante, o termo fica no singular masculino)
A tranquilidade é necessária sempre. (com determinante, o termo concorda com o
substantivo)
Ex 2:
Calma é bom em qualquer momento.
A calma é boa em qualquer momento. Ex 3:
Proibido entrada com animais.
Proibida a entrada com animais.
anexo / obrigado / incluso / próprio / quite
Todos estes são termos adjetivos, portanto, CONCORDARÃO com o substantivo.
Ex:
AULA 3 – TERMOS ESPECÍFICOS (PARTE 2) alerta / menos
São termos INVARIÁVEIS. Ex 1:
O aluno estava alerta.
Os alunos estavam alerta.
Ex 2:
O curso está menos complicado.
A prova está menos difícil.
meio
Com função de advérbio: INVARIÁVEL Ex:
As crianças chegaram meio cansadas. Com função de adjetivo: VARIÁVEL
Ex:
Ele disse meias verdades.
Vendi meu velho carro (adjetivo concordando com o substantivo)
1 adjetivo + 2 substantivos (adjetivo anteposto)
Quando anteposto, o adjetivo concordará com o substantivo mais próximo dele:
Ex:
Saboreei um delicioso mamão e maçã.
2 substantivos + 1 adjetivo (adjetivo posposto)
Quando posposto, o adjetivo ou concordará com a totalidade dos substantivos (se ele
estiver caracterizando todos), prevalecendo o masculino, ou concordará apenas com o mais
próximo a ele (caso a característica não englobe todos os substantivos):
Seguem anexas as petições.
Obrigado, disse ele. Obrigada, disse ela. As taxas já estão inclusas.
Elas próprias consertaram a pia.
Nós estamos quites com o banco.
Ex:

Ex:

Loja de moto e carro usados. (se “usados” se referir tanto às motos quanto aos carros,
ficará no masculino plural).
Comi arroz e carne bovina. (“bovina” não serve para caracterizar “arroz”, apenas “carne”,
portanto, concorda apenas este último).
AULA 2 – TERMOS ESPECÍFICOS (PARTE 1)
é bom / é necessário / é proibido
Se HOUVER um determinante acompanhando estes termos na oração, HAVERÁ
CONCORDÂNCIA.
Se NÃO HOUVER um determinante acompanhando estes termos na oração, NÃO HAVERÁ
CONCORDÂNCIA, ficando o termo no singular masculino.
Esse determinante geralmente será um artigo.
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CONCORDÂNCIA NOMINAL
todo / toda / todo o / toda a
Todo / toda = sentido de qualquer Ex:
Todo homem tem sonhos. Todo o / toda a = sentido de inteiro Ex:
Toda a casa foi demolida. só
SÓ, com sentido de SOMENTE = advérbio (invariável) SÓ, com sentido de SOZINHO =
adjetivo (variável)
Ex 1:
Só ele acordou tarde (somente = advérbio) Ex 2:
Eles viajaram sós (sozinhos = adjetivo)
a sós
Expressão INVARIÁVEL. Ex:
Ele preferiu ficar a sós.
AULA 4 – TERMOS ESPECÍFICOS (PARTE 3) bastante / muito
Estes termos são equivalentes, e ambos podem ter função de ADJETIVO ou de
ADVÉRBIO.
Quando adjetivos, são variáveis. Quando advérbios, são invariáveis. Ex 1:
As crianças estão muito felizes.
As crianças estão bastante felizes.
Ambos, com função de ADVÉRBIO, ficam invariáveis. Ex 2:
Havia muitas crianças naquele local.
Havia bastantes crianças naquele local.
Ambos, com função de ADJETIVO, são variáveis.
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REGÊNCIA
AULA 1 – CONCEITOS BÁSICOS
Regência é o tipo de ligação existente entre o verbo (regência verbal) ou o nome (regência
nominal) e seus complementos.
REGÊNCIA VERBAL
O VERBO rege (exige) uma determinada preposição para se conectar ao seu complemento.
Assim:
VERBO = TERMO REGENTE COMPLEMENTO = TERMO REGIDO
Ex:
O carro pertence ao meu pai.
Nesse caso, o verbo PERTENCER exigiu a preposição AO para se conectar ao seu
complemento “MEU PAI”.
REGÊNCIA NOMINAL
O NOME rege (exige) uma determinada preposição para se ligar ao se complemento.
Assim:
NOME = TERMO REGENTE COMPLEMENTO = TERMO REGIDO
Ex:
Tenho certeza da sua escolha.
Nesse caso, o substantivo CERTEZA exigiu a preposição DE para se conectar ao seu
complemento “SUA ESCOLHA”.
Ex:
Eu namoro Antônio há dois meses.
OBEDECER / DESOBEDECER
Exige a preposição A Ex:
As crianças desobedecem aos pais.
SIMPATIZAR / ANTIPATIZAR
Exige a preposição COM Ex:
Eu antipatizo com ele.
PREFERIR
Exige a preposição A Ex:
Eu prefiro maçã a uva.
AULA 3 – VERBOS COM MAIS DE UMA REGÊNCIA ASPIRAR
No sentido de cheirar: não exige preposição
Ex:
Aspirou o ar puro do interior.
No sentido de almejar: exige a preposição A Ex:
Aspira a um cargo melhor.
QUERER
No sentido de desejar: não exige preposição Ex:
Quero um sorvete de morango.
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AULA 2 – PRINCIPAIS VERBOS
IR
Exige a preposição A Ex:
Vou ao cinema.
NAMORAR
Não exige preposição
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REGÊNCIA
No sentido de estimar, sentir afeto: exige a preposição A Ex:
Quero muito aos meus amigos. ASSISTIR
No sentido de socorrer, prestar assistência: não exige preposição
Ex:
O enfermeiro assistiu os feridos.
No sentido de ver: exige a preposição A Ex:

PAGAR
Pagar por alguma coisa: não exige preposição Ex:
Paguei as compras.
Pagar para alguém: exige a preposição A Ex:

VISAR
No sentido de mirar: não exige preposição Ex:
Visou o alvo.
No sentido de objetivar: exige a preposição A Ex:
No sentido de ter fundamento: não exige preposição Ex:
Suas queixas procedem.
No sentido de originar: exige a preposição DE
Ex:
educação.
Nós assistimos ao filme.
No sentido de iniciar, realizar: exige a preposição A Ex:
Os detetives procederam a uma investigação.
PERDOAR
Perdoar alguma coisa: não exige preposição Ex:
Perdoei a dívida.
Perdoar a alguém: exige a preposição A
Ex:
Perdoei ao meu amigo.
IMPLICAR
No sentido de causar, acarretar: não exige preposição Ex:
A decisão implicou a demissão do funcionário
No sentido de envolver, comprometer: exige a
preposição EM Ex:
O garoto foi implicado no crime.
No sentido de antipatizar: exige a preposição COM
Muitos problemas procedem da falta de
Paguei ao bancário.
Viso a uma vida melhor. PROCEDER
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REGÊNCIA
Ex:
Ela sempre implica com ele.
CUSTAR
No sentido de ser difícil, trabalhoso: exige a preposição
A Ex:
Custou ao aluno entender a matéria.
No sentido de preço ou de exigência: não exige
preposição Ex:
O carro custou caro.
O carro custou-me todas as economias.
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ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS


AULA 1 – PERÍODO SIMPLES E PERÍODO COMPOSTO Oração: enunciado estruturado
em torno de um verbo.
A oração pode ter um sujeito e um predicado, ou apenas um predicado.
Ex: Mandela permanecerá vivo em nossa memória. Mandela – sujeito
permanecerá vivo em nossa memória – predicado
Ex: Trovejou a noite toda.
Sujeito: inexistente (oração sem sujeito) Trovejou a noite toda – predicado
Período: enunciado com sentido completo, acabado. Ex: Às vezes a verdade incomoda as
pessoas.
Período Simples: formado por apenas 1 oração (1 verbo)
Ex: Os garotos chegaram pela tarde. Período Composto: formado por 2 ou mais
orações (2 ou mais verbos)
Ex: Ele escreveu a carta, mas não a enviou.
AULA 2 – ORAÇÃO PRINCIPAL E SUBORDINADA
O período composto é formado por orações principais e subordinadas.
Observe abaixo um período composto por 2 orações (2 verbos):
Todos esperavam / que você voltasse. 1a oração 2a oração
Neste caso, a 1a oração é a principal, que, entretanto, não possui sentido completo caso
retiremos a 2a.
A 2a oração é a subordinada, que complementa o sentido da oração principal.
A Oração Subordinada Substantiva se encaixa na principal exercendo a função de
substantivo. Ou seja, o elemento principal, o núcleo da oração subordinada será um
substantivo.
Ex: Eles observaram / que a árvore caiu. 1a oração 2a oração
Pois, o termo mais importante do período, ao qual este se refere, é o substantivo árvore.
AULA 3 – ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA
A Oração Subordinada Substantiva Subjetiva se liga ao verbo da oração principal.
Exerce função de sujeito em relação à oração principal. Assim, a oração principal não terá
sujeito!
Ex: É importante / que você aprenda português.
O.Principal O.S.S. Subjetiva
Assim:
Oração principal: sem sujeito
Oração subordinada: tem a função de sujeito
Verbo da oração principal: sempre na 3a pessoa do singular
Para descobrir se a subordinada tem função de sujeito, pergunta-se O QUE ou QUEM para
o período.
Em relação ao exemplo acima: O que é importante? Que você aprenda português.
Logo, se trata de uma oração com função se sujeito, ou seja, uma Oração Subordinada
Substantiva Subjetiva.
AULA 4 – ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA E INDIRETA
Tanto a Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta quanto a Objetiva Indireta se ligam
ao verbo da oração principal.
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ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS


A Objetiva Direta exerce função de objeto direto da oração principal.
Predicativo do sujeito, num período simples, é quando o núcleo do predicado é ligado ao
sujeito. Como estamos estudando os períodos compostos, ele recebe o nome de Oração
Subordinada Substantiva Predicativa.
Ex: O fato é / que os preços aumentaram. O. Principal O. S.S. Predicativa
Assim:
Oração principal: sempre haverá verbo de ligação!
Oração subordinada: ligada ao sujeito da oração principal
Em relação ao exemplo acima:
Núcleo da oração principal: FATO (substantivo) Oração principal possui o verbo de ligação
SER.
Qual é o fato? Que os preços aumentaram. Ou seja, a O. S.S. Predicativa está ligada
diretamente ao nome (sujeito) da oração principal, complementando-o.
AULA 6 – ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA COMPLETIVA NOMINAL
A Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal se liga ao nome da oração
principal.
Exerce função de complemento nominal em relação à oração principal.
Ex: Tenho certeza / de que ela voltará. O. Principal O.S.S.Compl.Nominal
O termo da oração principal que precisa de um complemento é o substantivo certeza.
A oração subordinada completa esse sentido. Atenção:
Ex:
Assim:
Eu espero / O. principal
que você aprenda português. O.S.S. Objetiva Direta
Oração principal: sempre com sujeito
Oração subordinada: exerce função de objeto direto, ligando-se ao verbo da O. Principal
SEM auxilio de preposição
Em relação ao exemplo acima: A oração principal já possui um sujeito (EU).
Quem ESPERA, espera algo. Não há preposição ligando o verbo à oração subordinada.
Logo, se trata de uma oração com função de objeto direto, ou seja, uma Oração
Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
Já a Objetiva Indireta exerce função de objeto indireto da oração principal.
Ex:
Assim:
Eu aconselho-o / a que aprenda português. O. Principal O.S.S. Objetiva Indireta
Oração principal: sempre com sujeito
Oração subordinada: exerce função de objeto indireto, ligando-se ao verbo da O. Principal
COM auxilio de preposição
Em relação ao exemplo acima: possui um sujeito (EU).
A oração principal já
Quem aconselha, aconselha algo A alguém. Há a preposição A ligando o verbo à oração
subordinada.
Logo, se trata de uma oração com função de objeto indireto, ou seja, uma Oração
Subordinada Substantiva Objetiva Indireta.
AULA 5 – ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA PREDICATIVA
A Oração Subordinada Substantiva Predicativa se liga ao nome da oração principal.
Exerce função de predicativo do sujeito em relação à oração principal.

Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal: sempre se inicia com preposição.


CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR COM A OBJETIVA INDIRETA.
o A objetiva indireta se liga ao VERBO da oração principal.
o A completiva nominal se liga ao NOME da oração principal.
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ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS


AULA 7 – ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA APOSITIVA
A Oração Subordinada Substantiva Apositiva se liga ao nome da oração principal.
Exerce função de aposto em relação à oração principal. Aposto: tem função de explicar ou
resumir um termo.
Ex:
A Mata Atlântica, já tão devastada, pode estar condenada. O. Principal O.S.S.Apositiva O.
Principal Ex:
Quero somente isto: que você aprenda português. O. Principal O.S.S. Apositiva
Assim:
A oração subordinada sempre estará isolada da principal por meio de pontuação.
Explica ou resume a oração principal SEM auxílio de preposição.
Em relação ao Exemplo 1, acima: A O.S.S.Apositiva está separada da principal através de
isolamento entre vírgulas.
Em relação ao Exemplo 2, acima: A O.S.S.Apositiva está separada da principal através de
dois pontos.
AULA 8 – ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA INICIADA POR PRONOME OU
ADVÉRBIO
As Orações Subordinadas Substantivas também podem ser iniciadas por:

Ex:

Ex:
Pronome interrogativo
Não foi indicado / qual o caminho a seguir.
Advérbio interrogativo
Não lembro / onde coloquei as luvas.
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ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS


AULA 1 – CONCEITOS BÁSICOS
As Orações Subordinadas Adjetivas são ligadas ao nome da oração principal e exercem
função de adjetivo sobre esse nome.
Assim, o que no período simples chamamos de adjetivo, no período composto chamaremos
de subordinada adjetiva:
Período simples:
Essa foi uma redação satisfatória.
nome adjetivo
Período composto:
Essa foi uma redação / que satisfez a todos.
nome O. S. Adjetiva
A oração subordinada adjetiva sempre é iniciada por pronome relativo (QUE, QUEM, O
QUAL, CUJO, ONDE, QUANTOS).
AULA 2 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS RESTRITIVAS
As Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas têm função de restringir / limitar o nome da
oração principal.
Ex:
As pessoas / que praticam esportes / são mais saudáveis. O.S.A.Restritiva
Neste exemplo temos uma Subordinada Adjetiva Restritiva, informando que nem todas as
pessoas são mais saudáveis, e sim as que praticam esportes. A oração limita o tipo de
pessoa que é mais saudável que outra.
Assim:
As Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas podem estar no meio da oração principal
(como no exemplo), mas sem isolamento por pontuação.
Referem-se a apenas uma parcela do grupo ao qual se dirigem, e não a uma totalidade.
AULA 3 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS EXPLICATIVAS
As Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas têm função de explicar algo sobre o nome
da oração principal.
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Ex:
Mandei um telegrama para meu irmão, que mora em Roma.
Neste exemplo, vemos a oração subordinada dando uma explicação, uma informação a
mais sobre o nome da oração principal.
Assim:
As Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas sempre serão isoladas por pontuação.
Referem-se a todos os elementos do grupo ao qual se dirigem.
Atenção! NÃO CONFUNDA as Adjetivas Restritivas com as Adjetivas Explicativas. As
primeiras não possuem pontuação e se referem apenas a uma parcela de um grupo. Já as
últimas sempre serão isoladas por pontuação e generalizam o conjunto ao qual se referem.
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ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS


AULA 1 – CONCEITOS BÁSICOS
As Orações Subordinadas Adverbiais são ligadas ao verbo da oração principal e exercem
função de advérbio.
Relembrando, o advérbio é o termo que exprime uma circunstância ao verbo.
Período Simples:
Voltamos da festa tarde.
Tarde = advérbio
Período Composto:
Voltamos da festa / quando entardecia. O. Principal O. S. Adverbial
Assim, as Orações Subordinadas Adverbiais apresentam a circunstância em que ocorre a
ação verbal da oração principal.
AULA 2 – ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL
As Orações Subordinadas Adverbiais Causais exprimem a causa da oração principal.
Ex: Felipe julga que vale muito / porque é rico. O. Principal O. S. A. Causal
Principais conjunções que ligam a oração principal à subordinada adverbial causal:
PORQUE, VISTO QUE, JÁ QUE.
AULA 3 – ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL
As Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais indicam uma condição da qual a oração
principal depende.
Ex: Saia daqui apenas / se eu chamar.
O. Principal O. S. A. Condicional
Principais conjunções que ligam a oração principal à subordinada adverbial condicional:
SE, CASO, CONTANTO QUE, DESDE QUE.
AULA 4 – ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONFORMATIVA
As Orações Subordinadas Adverbiais Conformativas exprimem uma conformidade, um
acordo com a oração principal.
Ex: Colhemos / conforme semeamos. O. Principal O. S. A. Conformativa
Principais conjunções que ligam a oração principal à subordinada adverbial conformativa:
CONFORME, COMO, SEGUNDO.
AULA 5 – ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONCESSIVA
As Orações Subordinadas Adverbiais Concessivas exprimem o contrário do que está sendo
dito na oração principal, mas sem desmenti-la.
Ex: Direi toda a verdade / ainda que me prendam. O. Principal O. S. A. Concessiva
Principais conjunções que ligam a oração principal à subordinada adverbial concessiva:
EMBORA, AINDA QUE, APESAR DE, MESMO QUE.
AULA 6 – ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONSECUTIVA
As Orações Subordinadas Adverbiais Consecutivas indicam a consequência do exposto na
oração principal.
Ex: Estou tão exausto / que mal consigo ficar de pé. O. Principal O. S. A. Consecutiva
Principais conjunções que ligam a oração principal à subordinada adverbial consecutiva:
QUE (depois de TÃO, TANTO, TAMANHO).
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ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS


AULA 7 – ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL COMPARATIVA
As Orações Subordinadas Adverbiais Comparativas indicam uma comparação com o
evento da oração principal. Estes eventos podem ser diferentes ou equivalentes.
Ex1, eventos diferentes:
A renda desse mês foi menor / do que a anterior (foi). O. Principal O. S. A. Comparativa
Ex2, eventos equivalentes:
Gosto de sorvete / tanto quanto você (gosta). O. Principal O. S. A. Comparativa
Principais conjunções que ligam a oração principal à subordinada adverbial comparativa:
DO QUE, QUE, TANTO QUANTO.
AULA 8 – ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL FINAL
As Orações Subordinadas Adverbiais Finais exprimem a finalidade da oração principal. Ou
seja, o resultado esperado da ação que ocorre na oração principal.
Ex: Levantei-me/ para que ele pudesse sentar-se. O. Principal O. S. A. Final
Principais conjunções que ligam a oração principal à subordinada adverbial final:
PARA QUE, A FIM DE QUE.
AULA 9 – ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEMPORAL
As Orações Subordinadas Adverbiais Temporais indicam o tempo, o momento em que
ocorre o evento da oração principal.
Ex: O jantar aconteceu / depois que conversamos. O. Principal O. S. A. Temporal
Principais conjunções que ligam a oração principal à subordinada adverbial temporal:
DEPOIS QUE, ANTES QUE, QUANTO, ENQUANTO, LOGO QUE.
AULA 10 – ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL PROPORCIONAL
As Orações Subordinadas Adverbiais Proporcionais estabelecem uma relação de proporção
entre a oração principal.
Ou seja, tanto a oração principal quanto a subordinada exibirão dois fatos proporcionais,
simultâneos.
Ex:
Quanto mais conheço os homens / mais gosto dos animais. O. S. A. Proporcional O.
Principal
Principais conjunções que ligam a oração principal à subordinada adverbial proporcional:
QUANTO MAIS, À MEDIDA QUE.
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ORAÇÕES SUBORDINADAS REDUZIDAS


AULA 1 – CONCEITOS GERAIS
As Orações Subordinadas Reduzidas:
Não possuem conjunção nem pronome relativo ligando-as à principal;
Possuem o verbo sempre na forma nominal.
Relembrando, as formas nominais do verbo são:
Infinitivo
Ex: FALAR, CORRER, SAIR
Particípio
Ex: FALADO, CORRIDO, SAÍDO
Gerúndio
Ex: FALANDO, CORRENDO, SAINDO
Assim, as Orações Subordinadas Reduzidas podem ser:
REDUZIDAS DE PARTICÍPIO
Ex: Ferido na perna, ele não pode mais jogar. Que significa o mesmo que:
Ele não pode mais jogar porque se feriu na perna.
Ferido = verbo no particípio.
Assim, vendo que a oração subordinada apresenta uma CAUSA para a oração principal,
dizemos que no período “Ferido na perna, ele não pode mais jogar.”, temos uma ORAÇÃO
SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL REDUZIDA DE PARTICÍPIO.
REDUZIDAS DE INFINITIVO
Ex: Aquele, a cantar no palco, é meu amigo. Que significa o mesmo que:
Aquele, que canta no palco, é meu amigo.
Cantar = verbo no infinitivo
Assim, vendo que a oração subordinada apresenta uma EXPLICAÇÃO em relação à oração
principal, dizemos que no período “Aquele, a cantar no palco, é meu amigo.”, temos uma
ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA REDUZIDA DE INFINITIVO.
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REDUZIDAS DE GERÚNDIO
Ex: Gosto de crianças correndo pela casa. Que significa o mesmo que:
Gosto de crianças que correm pela casa.
Correndo = verbo no gerúndio
Assim, vendo que a oração subordinada apresenta uma RESTRIÇÃO em relação ao termo
presente na oração principal (já que não estou falando que gosto de todas as crianças, mas
apenas das que correm pela casa), dizemos que no período “Gosto de crianças correndo
pela casa.”, temos uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL RESTRITIVA REDUZIDA
DE GERÚNDIO.
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ORAÇÕES COORDENADAS
AULA 1 – CONCEITOS BÁSICOS
As Orações Coordenadas são independentes. Uma não se subordina à outra. Observe:
Oração Subordinada:
Assim que ela chegou, apresentou as ações a serem executadas.
O. S. A. Temporal O. Principal
Oração Coordenada:
Ela chegou / e apresentou as ações a serem executadas.
Como visto acima, se num período composto por subordinação eu retirar uma das orações,
a outra fica incompleta.
Já no período composto por coordenação, as orações possuem sentido completo.
As Orações Coordenadas podem ser:
SINDÉTICAS
Quando SÃO ligadas por conjunção.
Ex: Cheguei e vi e venci.
ASSINDÉTICAS
Quando NÃO SÃO ligadas por conjunção.
Ex: Cheguei, vi, venci.
Relembrando: o número de verbos num período me indica a quantidade de orações
presentes ali.
AULA 2 – ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS ADITIVAS
As Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas exprimem adição de ideias.
Principais conjunções que ligam as orações coordenadas sindéticas aditivas:
E, NEM, NÃO SÓ, MAS TAMBÉM.
Ex: Alguns inventam a moda / e outros a seguem.
AULA 3 – ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS ADVERSATIVAS
As Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas indicam de contraste, adversidade.
Principais conjunções que ligam as orações coordenadas sindéticas adversativas:
MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO.
Ex: Nosso país é muito rico, / mas o povo vive em profunda miséria.
AULA 4 – ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS ALTERNATIVAS
As Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas indicam alternância, escolha.
Principais conjunções que ligam as orações coordenadas sindéticas alternativas:
OU... OU, ORA... ORA, QUER... QUER.
Ex: Ouça meus conselhos / ou não passará de ano.
AULA 5 – ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS CONCLUSIVAS
As Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas indicam uma conclusão sobre a ideia
citada na oração anterior.
Principais conjunções que ligam as orações coordenadas sindéticas conclusivas:
LOGO, PORTANTO, ENTÃO, ASSIM.
Ex: Passei no vestibular, portanto comemorarei.
AULA 6 – ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS EXPLICATIVAS
As Orações Coordenadas Sindéticas Explicativas indicam uma explicação em relação à
oração anterior.
Principais conjunções que ligam as orações coordenadas sindéticas explicativas:
PORQUE, POIS, QUE.
Ex: Só passei na prova / porque estudei muito.
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ORAÇÕES INTERCALADAS
AULA 1 – CONCEITOS GERAIS
Essas orações são independentes e se encaixam na oração principal para:
explicar
dar uma opinião
fazer uma advertência
São isoladas por:
vírgulas
travessão
parênteses
Ex:
Aguardamos ansiosos, disseram os alunos, pela entrega
dos resultados.
O. Principal O. Intercalada O. Principal
No exemplo acima, temos a oração intercalada oferecendo uma explicação sobre a oração
principal.
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ORTOGRAFIA
AULA 1 – CONCEITOS BÁSICOS
Ortografia refere-se à escrita correta das palavras.
Dica 1
SONS PARECIDOS de PALAVRAS DE MESMA FAMÍLIA escritos com a mesma letra.
Ex: ATRÁS – ATRASADO – ATRASAR
Dica 2
Em relação ao uso do X e CH, após DITONGO SEMPRE SE USA X.
Ex: TROUXA, FAIXA, PEIXE
Dica 3
Observar o RADICAL da palavra. Radical é a parte fixa e invariável, que serve de base para
palavras da mesma família.
Ex: TERRA – TERRESTRE – TERRÁQUEO – TÉRREO – TERRENO – TERROSO –
ATERRO – ENTERRO
Radical: TERR
Assim, as palavras de uma mesma família possuem o mesmo radical, ao qual são
acrescidos prefixos ou sufixos:
Ex: ATERRO A = prefixo
TERR = radical O = sufixo
Regras básicas dos sufixos
Sufixos EZ e EZA
Estes sufixos indicam QUALIDADE ou ESTADO, e são grafados com Z:
SURDEZ, VIUVEZ, BELEZA, PUREZA, LIMPEZA.
Sufixos ES, ESA e ISA
Estes sufixos indicam NACIONALIDADE, PROFISSÃO ou ESTADO SOCIAL, e são
grafados com S:
FRANCÊS, POETISA, BURGUÊS.
Sufixo OSO
Indica ESTADO e é grafado com S:
CHUVOSO
Sufixo IZ
Indica AÇÃO ou FORMA SUBSTANTIVOS MASCULINOS:
JUIZ (ato de julgar), ATRIZ (feminino de ator).
AULA 2 – PARÔNIMOS E HOMÔNIMOS Parônimos
Parônimos são palavras que têm:
SOM parecido
SIGNIFICADO e GRAFIA diferentes Veja alguns:
ALTO (altura) – Homem alto. AUTO (carro) – Troquei meu auto.
DESCRIÇÃO - ato de descrever DISCRIÇÃO - ato de ser discreto
EMIGRANTE - alguém que sai de um país ou região IMIGRANTE - alguém que chega a um
país ou região
MAL – oposto de BEM MAU – oposto de BOM
VIAGEM – substantivo
VIAJEM – verbo VIAJAR conjugado na 3a pessoa
TRÁFEGO – trânsito TRÁFICO – comércio ilegal
Homônimos
Homônimos são palavras que têm:
SOM e GRAFIA iguais
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ORTOGRAFIA
SIGNIFICADO diferente Veja alguns:
SÃO – verbo ser conjugado na 3a pessoa SÃO – adjetivo relativo a SADIO
SÃO – relativo a SANTO (São Paulo)
SER – verbo
SER – substantivo
CEDO – verbo ceder CEDO – advérbio
AULA: 3 – USO DOS PORQUÊS POR QUE
Início de pergunta. Exemplo:
Por que você se atrasou hoje? PORQUE
Usado para respostas. Exemplo: Atrasei-me porque tive um imprevisto. POR QUÊ
Final de perguntas. Exemplo:
Você se atrasou hoje, por quê?
PORQUÊ
É um substantivo e equivale a MOTIVO, sendo antecedidopelo artigo O. Exemplo:
Qual o porquê de você ter se atrasado? (ou seja, “Qual o MOTIVO de você ter se
atrasado?”)
AULA 4 – USO DO MAIS E MAS
MAIS
Indica INTENSIDADE, ADIÇÃO Exemplos:
Gosto mais de você.
Preciso fazer mais viagens.
MAS
Indica uma ADVERSIDADE, ou seja, uma oposição entre dois fatos, e equivale a PORÉM:
Exemplos:
Estudei bastante, mas fui mal na prova. Corri, mas não cheguei a tempo.
AULA 5 – NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO Alfabeto
A partir da nova regra ortográfica, entram oficialmente para nosso alfabeto as letras K, W e
Y.
Trema
Com o novo acordo ortográfico o trema deixou de existir em todas as palavras da língua
portuguesa.
Então:
Ambigüidade, fica AMBIGUIDADE
Lingüiça, fica LINGUIÇA
Pingüim, fica PINGUIM
Seqüestro, fica SEQUESTRO
etc...
Ditongo aberto
Na Nova Ortografia, deixaram de existir os acentos nos ditongos abertos (EI e OI) das
palavras paroxítonas.
Sendo assim:
Heróico, fica HEROICO
Européia, fica EUROPEIA
Idéia, fica IDEIA
Assembléia, fica ASSEMBLEIA
etc...
Hiato
Deixaram de existir também os acentos circunflexos nos hiatos formados pela duplicação
das vogais E e O.
Assim:
Vôo, fica VOO Perdôo, fica PERDOO
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ORTOGRAFIA
Vêem, fica VEEM Lêem, fica LEEM etc...
Acento diferencial
Os acentos diferenciais eram usados para distinguir duas palavras iguais, mas com
significados diferentes, como PÁRA (do verbo parar) e PARA (preposição). Porém, agora
deixam de existir tanto neste caso quanto em PÊLO (substantivo) e PELO (preposição), por
exemplo.
OBS: A nova regra não se aplica a:
• PÔDE, verbo “poder” no passado, que mantém o acento para se diferenciar de PODE, o
mesmo verbo, só que no presente;
• PÔR, verbo, que mantém o acento para se diferenciar de POR, preposição.
I e U tônicos
A letra U deixa de ser acentuada nas sílabas QUE, QUI, GUE e GUI de verbos como
“apaziguar” (antes APAZIGÚE, agora APAZIGUE) e “averiguar” (antes AVERIGÚE, agora
AVERIGUE).
Além disso, as paroxítonas que têm a letra I ou U tônicas antecedidas por ditongos, como a
palavra “FEIÚRA”, também não são mais acentuadas (agora, FEIURA).
Hífen (-) Regra Geral
Prefixo termina com a mesma letra com a qual o sufixo começa (letras iguais): separa com
hífen.
Ex: anti-inflamatório, arqui-inimigo
Prefixo termina com uma letra diferente da qual o
sufixo começa (letras diferentes): junta. Ex: semicírculo, extraoficial
Casos Particulares
Sufixo iniciado por H, separa:
Ex: pré-história, anti-higiênico, super-homem
Prefixo termina em vogal e sufixo se inicia por R ou S: junta e dobra o R ou S:
Ex: minissaia, contrarregra
OBS: Quando dois R ou S se encontrarem,
permanece a regra geral - letras iguais, separa. Ex: super-requintado
O Hífen Permanece
Após os prefixos EX e VICE. Ex: ex-namorado, vice-presidente
Após os prefixos PÓS, PRÉ E PRÓ (acentuados).
Ex: pós-graduação, pré-escolar
Após o prefixo PAN seguido de vogal.
Ex: pan-americano
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REGRAS DE PONTUAÇÃO
AULA 1 – VÍRGULA: QUANDO DEVE SER USADA Caso 1 – Separar termos,
enumerando-os
Ex: Necessitamos comprar papel, canetas, borracha, lápis.
Caso 2 – Separar orações independentes
Ex: Elas chegaram cedo, falaram sobre o assunto,
resolveram tudo.
Caso 3 - Separar vocativo Ex: Paula, venha aqui.
Caso 4 - Antes de conjunções adversativas e conclusivas
Adversativas: Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto.
Ex: Ele sempre se dedicou à empresa, porém nunca foi promovido.
Conclusivas: Logo, portanto, por isso, então.
Ex: Ele sempre se dedicou à empresa, então foi
promovido.
Caso 5 – Isolar Aposto
No sábado, meu dia de folga, viajarei.
O aposto meu dia de folga ficou isolado entre vírgulas. Caso o mesmo aparecesse ao final
da oração, haveria apenas uma virgula antecedendo-o:
Viajarei sábado, meu dia de folga.
Caso 6 – Indicar Omissão de Palavras
Carlos escolheu refrigerante. Eu, suco.
Na segunda oração a vírgula indica a omissão do verbo “escolher”, evitando sua repetição e
contribuindo para a coesão do período.
AULA 2 – VÍRGULA: QUANDO PODE SER USADA
Separar oração principal de subordinada adverbial
Ex: Ele foi promovido, embora não se dedicasse muito à empresa.
Nesse caso o uso da vírgula é facultativo.
AULA 3 – VÍRGULA: QUANDO NÃO USÁ-LA Caso 1 - Antes da conjunção E com valor
ADITIVO Ex: O diretor e os assessores se reuniram ontem.
Caso 2 - Antes da conjunção OU
Ex: Não sei se ele trabalha ou estuda.
AULA 4 – USO DO PONTO E VÍRGULA (;) E DOIS PONTOS (:)
Ponto e Vírgula
Usado entre orações coordenadas para marcar uma pausa mais forte que a da vírgula, mas
sem encerrar a ideia.
Ex: Ontem você reclamou do arroz; hoje, do feijão.
Usado para separar orações coordenadas que já possuem muitas vírgulas.
Ex: Ela, rapidamente, quis acionar a policia; o marido, porém, mais tranquilo, resolveu o
problema sozinho.
Pode ser usado também para separar orações coordenadas não ligadas por conjunção.
Ex: O rio está poluído; a fauna está comprometida. Ou, ainda, para separar itens de uma
enumeração. Verificar antes da viagem:
Motor do carro;
Combustível; Freios.
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REGRAS DE PONTUAÇÃO
Dois pontos
Usado para:
Indicar uma citação
Ex: Já no avião, a aeromoça disse: “senhores, favor
apertarem os cintos”.
Explicar / detalhar algo dito anteriormente
Ex: Letícia viajou para dois países: Suíça e Espanha.
Anunciar uma fala no discurso direto:
Ex: Quando nasci, um anjo torto, desses que vivem na sombra, disse:
- Vai Carlos, ser gauche na vida.
Anunciar uma enumeração:
Ex: Precisamos comprar para a festa: copos, pratos,
talheres e toalhas.
Antes de Orações Apositivas:
Ex: Queremos apenas isto: que a corrupção acabe.
AULA 5 – USO DAS RETICÊNCIAS (...) E ASPAS (“) Reticências
Marcam uma interrupção antes de a frase terminar.
Indicam que há continuidade no que está sendo dito.
Isso serve para:
Leitor imaginar o que está implícito
Ex: E mais um dia chegou ao fim...
Indicar hesitação, gagueira, surpresa
Ex: Então... eu não sei como te dizer isso... mas gostaria de ir ao cinema?
Indicar que uma frase não está transcrita por inteiro
Ex: “(...) ou numa casinha de sapê (...)”
Aspas
As aspas servem para:
Indicar citação de outros autores em meio a um texto
Ex: Como diria Cazuza, “o tempo não para”.
Indicar gírias ou termos populares Ex: Ela o chamou de “X9” perante todos.
Indicar ironia
Ex: Ele pagou “apenas” um milhão pela casa.
AULA 6 – USO DO TRAVESSÃO () E PARÊNTESES () Travessão
O travessão serve para:
Indicar mudança de interlocutor em um diálogo Ex: - Como foi o final de semana?
- Foi ótimo! Viajei com amigos.
Separar orações, especificando-as Ex: Avante! – gritou o general.
Evidenciar uma palavra ou expressão
Ex: Os veículos a gasolina estão sendo substituídos por outros – principalmente bicicletas –
para preservar a natureza.
Parênteses
Os parênteses servem para:
Isolar informações que não se encaixam na sequência lógica do enunciado, mas que é
conveniente expressar.
Ex: Entre as melhores canções de 2013, apenas três (pasmem!) são nacionais.
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ACENTUAÇÃO GRÁFICA
AULA 1 – DIVISÃO SILÁBICA E SÍLABA TÔNICA Divisão Silábica
Monossílaba 1 sílaba
PAROXÍTONAS ACENTUADAS
São as terminadas em R, I(s), N, L, US, X, UM, UNS, A(s), DITONGO.
Ex: caráter, lápis, pólem, fácil, Vênus, tórax, álbum, órfã, sócio
PROPAROXÍTONAS ACENTUADAS:
Todas as proparoxítonas são acentuadas.
Ex: árvore
AULA 5 – ACENTUAÇÃO DE DITONGOS E HIATOS DITONGOS
São acentuados os ditongos ÉU, ÉI, ÓI (seguidos ou não de S) das palavras OXÍTONAS.
Ex: herói, céu, cruéis
HIATOS
São acentuadas as vogais I e U dos hiatos DESDE QUE:
Dissílaba Trissílaba Polissílaba
Sílaba Tônica Oxítona
Paroxítona
Proparoxítona sílaba tônica é a antepenúltima
AULA 2 – DIVISÃO SILÁBICA E ENCONTRO VOCÁLICO
2 sílabas
3 sílabas
4 ou mais sílabas
sílaba tônica é a última
sílaba tônica é a penúltima
Ditongo Tritongo Hiato
2 vogais na mesma sílaba
3 vogais na mesma sílaba
2 vogais pronunciadas separadamente

sejam a 2a vogal do hiato;


Ex: saída
não formem ditongo com a vogal anterior;
Ex: Suíça
estejam sozinhos na sílaba, ou sucedidos por S;
Ex: Thaís
não sejam seguidos de NH.
Ex: rainha
AULA 3 – REGRAS DE ACENTUAÇÃO - MONOSSÍLABAS
As monossílabas se dividem em átonas e tônicas.
Átona não possui acentuação
Tônica possui acentuação - sempre terminadas em A(s), E(s) ou O(s).
AULA 4 – REGRAS DE ACENTUAÇÃO – DUAS OU MAIS SÍLABAS
OXÍTONAS ACENTUADAS
São as terminadas em A(s), E(s), O(s), Em, ENS.
Ex: sofá, jacaré, vovó, porém, reféns
AULA 6 – ACENTUAÇÃO DE VERBOS E DERIVADOS TER E VIR na 3a pessoa
do singular: SEM acento.
Ex: Ele tem. Ele vem.
do plural: COM acento.
Ex: Eles têm. Eles vêm.
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ACENTUAÇÃO GRÁFICA
CONTER E CONVIR na 3a pessoa
do singular: COM acento AGUDO.
Ex: Ele contém. Ele convém.
do plural: COM acento CIRCUNFLEXO. Ex: Eles contêm. Eles convêm.
CRER, DAR, LER, VER na 3a pessoa do modo subjuntivo
do singular: COM acento
Ex: Ele crê. Ele dê. Ele lê. Ele vê.
do plural: SEM acento
Ex: Eles creem. Eles deem. Eles leem. Eles
veem.
DESCRER, RELER, REVER (verbos derivados de crer, ler e ver) na 3a pessoa do modo
subjuntivo
MESMA REGRA DOS VERBOS PRIMITIVOS ACIMA.
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CRASE
AULA 1 – QUANDO USAR Crase = Fusão de PREPOSIÇÃO A + ARTIGO A
A crase é usada:
Antes de palavras femininas, que podem ser substituídas por um termo masculino
semelhante:
Ex: Fui AO mercado.
A (preposição) + O (artigo) = AO
Fui À farmácia.
A (preposição) + A (artigo) = À
Indicando Horário Exato
Ex: Sairei daqui às duas horas.
Observação: quando for indicativo de duração, NÃO se usa crase:
Ex: Estou aqui desde as duas horas. DESDE = duração. SEM CRASE.
Com expressões À MEDIDA QUE, ÀS VEZES, À NOITE, À TARDE, À DIREITA, À
ESQUERDA.
Obs: com estas expressões, sempre se usa crase! Ex: Vire à esquerda.
Com a expressão À MODA DE (tanto explícita quanto subentendida)
Obs: com esta expressão, sempre se usa crase!
Ex: Quero um bife à milanesa. (expressão “à moda”
subentendida)
AULA 2 – QUANDO NÃO USAR
A crase não é usada:
Antes de palavras masculinas.
Antes de verbos.
Antes de artigos indefinidos (UM, UNS, UMA, UMAS).
Antes de pronomes pessoais.
Antes de pronomes indefinidos.
Antes de pronomes demonstrativos.

Quando o A estiver no SINGULAR e a palavra seguinte no PLURAL


Ex: Refiro-me a histórias de terror.
Com preposições que não sejam a preposição A
Ex: Reunião marcada para as oito horas.
Antes de numerais que não indiquem horário exato ou
que indiquem duração de tempo.
Ex: As cinco pessoas na fila estão cansadas. A reunião terá de duas a três horas.
Entre palavras repetidas
Ex: Dia a dia.
AULA 3 – CASOS ESPECIAIS Nomes de Locais
Dica para memorização:

Ex:
Quem VAI A e volta DA, crase HÁ.
Quem VAI A e VOLTA DE, crase PRA QUÊ?
Fui à Itália. Voltei da Itália. HÁ CRASE!
Fui a Barcelona. Voltei de Barcelona. NÃO HÁ
CRASE.
Pronomes Demonstrativos AQUELE, AQUELA e AQUILO
Faz-se a substituição destes pronomes por ESTE, ESTA ou ISTO. Se nesta substituição a
preposição A aparecer, então AQUELE, AQUELA ou AQUILO serão acentuados.
Ex: Refiro-me àquele filme. Refiro-me a este filme.
Antes de A QUAL
Passa-se a expressão para o masculino. Se for possível, haverá crase nesta expressão.
Ex: A mulher à qual me referi está aqui. O homem ao qual me referi está aqui.
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CRASE
Antes de A QUE / A DE
Com estas expressões utiliza-se a crase se houver um termo feminino subentendido:
Ex: Esta rua é paralela à (rua) que passamos.
Para ter certeza, basta trocar a palavra feminina por um
termo masculino equivalente:
Ex: Este lugar é paralelo ao (lugar) que passamos.
Antes das palavras TERRA, CASA e DISTÂNCIA
Se estas palavras estiverem DETERMINADAS, HÁ crase. Se NÃO, NÃO.
Ex 3:
Ex 4:
Chegou a noite (escureceu).
Chegou à noite (alguém chegou quando já
estava de noite).
Ela cheira a rosa (ela aspira o perfume de uma rosa).
Ela cheira à rosa (ela tem o perfume de uma rosa).
Ex1:
Ex 2:
Ex 3:
Os navegantes chegaram a terra. = SEM DETERMINAÇÃO
Os navegantes chegaram à terra de seus familiares. = COM DETERMINAÇÃO
Chegamos a casa. = SEM DETERMINAÇÃO Chegamos à casa de minha mãe. = COM
DETERMINAÇÃO
Mantenha-se a distância. = SEM DETERMINAÇÃO
Mantenha-se à distancia de dois quilômetros. = COM DETERMINAÇÃO.
AULA 4 – EVITANDO AMBIGUIDADE
Observe quatro exemplos de casos nos quais a crase evita ambiguidade:
Ex 1:
Ex 2:
A mulher correu as cortinas (sentido de puxar as cortinas).
A mulher correu às cortinas (sentido de correr em direção às cortinas).
O homem pinta a máquina (homem pintando uma máquina).
O homem pinta à maquina (homem usando uma máquina para pintar algo).
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SEMÂNTICA
AULA 1 – LINGUAGEM, LÍNGUA E FALA LINGUAGEM
Não Verbal: São pinturas, gestos, sinais, placas etc. Verbal: São as palavras. Subdivide-se
em LÍNGUA e
FALA.
Língua: UNIVERSAL (um grupo de pessoas que
fala um mesmo idioma, por exemplo);
Fala: INDIVIDUAL (apesar de falarmos um mesmo idioma, cada um tem suas
características próprias, seja de sotaque, uso de gírias etc.).
AULA 2 – SIGNO, SIGNIFICADO E SIGNIFICANTE
Linguagem: representação da realidade.
Referente: objeto real.
Signo: representação desse objeto. O signo possui um significado e um significante:
Significante: é o som e o corpo da palavra. Significado: é o conceito que nos vem à cabeça
quando ouvimos ou lemos esse significante.
AULA 3 – DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
Denotação: significado do dicionário. Sentido real.
Conotação: sentido figurado.
Sinonímia: significado igual ou muito semelhante (sinônimos)
Antonímia: significado oposto (antônimos)
AULA 4 – PARÔNIMOS E HOMÔNIMOS Parônimos
Palavras com:
SOM PARECIDO
SIGNIFICADO e GRAFIA DIFERENTES Veja alguns:
ALTO (altura) – Homem alto. AUTO (carro) – Troquei meu auto.
DESCRIÇÃO - ato de descrever DISCRIÇÃO - ato de ser discreto
EMIGRANTE - alguém que sai de um país ou região IMIGRANTE - alguém que chega a um
país ou região
MAL – oposto de BEM MAU – oposto de BOM
VIAGEM – substantivo
VIAJEM – verbo VIAJAR conjugado na 3a pessoa
TRÁFEGO – trânsito TRÁFICO – comércio ilegal
Homônimos
Palavras com SOM E GRAFIA IGUAL SIGNIFICADO DIFERENTE
Veja alguns:
SÃO – verbo ser conjugado na 3a pessoa SÃO – adjetivo relativo a SADIO
SÃO – relativo a SANTO (São Paulo)
SER – verbo
SER – substantivo
CEDO – verbo ceder CEDO – advérbio
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SEMÂNTICA
AULA 5 – SENTIDO DAS PALAVRAS Sentido Literal: sentido próprio, ao pé da letra. Não
Literal: sentido figurado, desviado do real. Ambiguidade: é o mesmo que duplo sentido.
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VARIAÇÕES LINGUISTICAS
AULA 1 – VARIAÇÃO FÔNICA Variação Fônica
Variação quanto ao SOM de uma palavra.
Exemplos
supressão do R ao final dos verbos: FALAR – FALÁ
VENDER – VENDÊ
Inclusão de letras que não deveriam estar ali: VOAR – AVOAR
LEMBRAR – ALEMBRAR
Abreviações indevidas: VOCÊ – OCÊ
ESTÁ – TÁ
Inversão no posicionamento das letras: LAGARTIXA – LARGATIXA ESTUPRO –
ESTRUPO
AULA 2 – VARIAÇÃO MORFOLÓGICA Variação Morfológica
Variação quanto à GRAFIA de uma palavra.
Exemplos
Duzentas gramas de presunto.
Quando nos referimos a peso, deve-se usar o numeral no
masculino:
Duzentos gramas de presunto.
Atenção à concordância nominal e verbal:
Os amigo (ERRADO) Os amigos (CORRETO)
Três pão francês (ERRADO) Três pães franceses (CORRETO)
AULA 3 – VARIAÇÃO LÉXICA
Léxico
Conjunto de palavras que usamos para nos expressar.

Arcaísmo: utilização de palavras que já caíram em desuso.


Ex: reclame (comercial), broto (para referir- se a alguém bonito).
Neologismo: palavras recém criadas. Ex: escanear, deletar.
Estrangeirismo: utilizar palavras de outro idioma em meio à nossa língua.
Ex: feeling (sensação), feedback (posicionamento).
Jargão: palavras utilizadas por determinados grupos, principalmente profissionais, sendo
desconhecidas pela maioria das pessoas e causando ruídos na comunicação.
Ex: furo (utilizada por jornalistas para indicar uma noticia em primeira mão).
Gíria: palavras ou expressões usadas por certos grupos, principalmente de jovens, e que
algumas pessoas, principalmente as de gerações passadas ou de localidades diferentes da
nossa (outra cidade, estado, país) podem não compreender, atrapalhando a comunicação
também.
Ex: cara!, meu!, mano!
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VARIAÇÕES LINGUISTICAS
Preciosismo: uso de palavras muito rebuscadas, enfeitadas.
Ex: discrepar (em vez de discordar)
Vulgarismo: utilização de palavras “vulgares” realmente, que poderiam ser substituídas por
outras.
Ex: de saco cheio (que poderia ser trocado por aborrecido, cansado, etc.)
AULA 4 – TIPOS DE VARIANTES
Variação Histórica: variação na fala e escrita ao longo
dos anos.
Ex: anoua (palavra usada em 1500) =
noticia (palavra usada atualmente)
Variação Geográfica: palavras usadas em diferentes regiões.
Ex: filão = palavra que se refere a “pão”, no interior de São Paulo.
Variação Social: voltada para o meio em que o individuo está inserido.
Ex: Possível contraste entre a fala de moradores da periferia e da região central.
Variação de Situação: variação que ocorre dependendo do local em que estamos, do nível
de intimidade que temos com nosso interlocutor, do assunto que está sendo tratado etc.
Modo formal ou informal.
AULA 5 – INCORREÇÕES ORTOGRÁFICAS Acentuação gráfica - erros frequentes
CERTO
HIFENS ITENS GRATUITO
ERRADO
HÍFENS ÍTENS GRATUÍTO
Troca de letras ao grafar - erros frequentes
CERTO
TIGELA LAJE ANSIOSO CHUCHU
ERRADO
TIJELA LAGE ANCIOSO XUXU
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Junção / separação de expressões - erros frequentes
CERTO
POR ISSO
DE REPENTE COM CERTEZA A GENTE
ERRADO
PORISSO
DE REPENTE CONCERTEZA AGENTE
AULA 6 – INCORREÇÕES SINTÁTICAS, MORFOLÓGICAS E LÉXICAS
Exemplos
Regência
Certo: Eu prefiro maçã A uva. Errado: Eu prefiro mação DO QUE uva.
Uso dos pronomes
Certo: Entregou o anel para EU vender. Errado: Entregou o anel para MIM vender.
2

VARIAÇÕES LINGUISTICAS
Conjugação verbal
Certo: A autoridade INTERVEIO.
Errado: A autoridade INTERVIU.
Flexão de palavras invariáveis (no caso abaixo, advérbios)
Certo: Levou MUITO pouca roupa para a viagem.
Errado: Levou MUITA pouca roupa para a viagem.
Inflexão de palavras variáveis
Certo: OBRIGADA, disse a moça.
Errado: OBRIGADO, disse a moça.
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FUNÇÕES DA LINGUAGEM
AULA 1 – FUNÇÕES DA LINGUAGEM Função Referencial
Centrada no REFERENTE, ou seja, no ASSUNTO.
Função correspondente a materiais informativos, como relatórios, cardápios, bulas de
remédio, notícias, textos e livros didáticos etc.
Função Conativa
Também conhecida como APELATIVA, é centrada no DESTINATÁRIO, buscando
PERSUADI-LO.
Função correspondente a textos publicitários, propagandas, comerciais de TV, artigos de
opinião etc.
Função Metalinguística
Função centrada no próprio CÓDIGO de comunicação. Ou seja, utilizamos um código para
falar sobre esse mesmo código, como um poema que fala sobre a arte da poesia; uma
gramática, que usa a Língua Portuguesa para falar sobre a própria língua; um dicionário etc.
Função Emotiva
Função centrada no EMISSOR da mensagem, buscando a expressão de sentimentos.
É correspondente a diários e cartas pessoais, poemas líricos e textos em 1a pessoa.
Função Fática
Centrada na INTERAÇÃO, no DIÁLOGO, buscando MANTER CONTATO no discurso direto.
Corresponde às conversas, telefonemas, mensagens de texto etc., em que utilizamos
determinados termos focados na manutenção do diálogo, como “né?”, “entendeu?”, “alô”
etc.
Função Poética ou Estética
Centrada na própria MENSAGEM e sua valorização. Possui estrutura poética, sonoridade,
ritmo...
Função correspondente a poemas, letras de música etc.
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ESTRATÉGIAS PARA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS


AULA 1 – ESTRATÉGIA DE LEITURA PARA A COMPREENSÃO DO TEXTO
Ler estrategicamente é diferente de ler rápido. Ler rápido pode nos levar a:
Perder informações importantes
Não compreender as ideias
Inverter o sentido do que foi exposto
Ler estrategicamente significa:
Focar nas informações necessárias, sem se apegar a minúcias que podem levar a gasto
desnecessário de tempo, como em significados de palavras isoladas que desconheça.
Compreenda o contexto geral.
Saber onde procurar as informações, captando o essencial de cada parágrafo.
Compreender a ideia principal do texto.
Identificar as palavras-chave.
Além de tudo isso, uma leitura só é eficaz quando praticada. Tenha o hábito de ler. Sempre.
Isso melhorará, inclusive, sua capacidade de concentração.
É preciso também atentar-se à sinalização estrutural, que tem a ver com a parte gramatical
do texto. Saber identificar a ligação entre os parágrafos, analisando se estes se
complementam, se contrariam, etc., através da análise das conjunções que os iniciam, por
exemplo, é peça chave para a compreensão das ideias expostas.
E não basta interpretar o texto corretamente, mas também o enunciado das questões. Uma
interpretação incorreta do que o exercício está pedindo certamente levará ao erro, por mais
que a leitura do texto tenha seguido todas as dicas apresentadas.
AULA 2 – TIPOS DE QUESTÃO: IDEIA PRINCIPAL
Para resolver as questões que se centram na ideia principal do texto é preciso entendê-lo
como um todo, sem apego a particularidades.
Nesse caso nos depararemos com enunciados do tipo:
qual das alternativas resume melhor a ideia do texto?
qual dos seguintes títulos pode ser mais apropriado para o conteúdo deste texto?
o texto pode ser melhor descrito por qual alternativa?
assinale a alternativa correta (ou incorreta) em relação ao assunto do texto.
Para interpretar esse tipo de questão é importante desenvolver a habilidade de leitura
estratégica, exposta na aula anterior. Outra dica é, após a leitura geral do texto, caso ainda
não tenha ficado clara a ideia principal, reler o primeiro e último parágrafo e articulá-los, já
que nestes
estão presentes a introdução e a conclusão do assunto, respectivamente, auxiliando no
entendimento da ideia principal.
AULA 3 – TIPOS DE QUESTÃO: IDEIA DE SUPORTE
Ao contrário das questões baseadas na ideia principal do texto, que vimos anteriormente, as
questões centradas nas ideias de suporte têm a ver com informações mais específicas
presentes no texto, exigindo uma leitura mais focada em cada trecho. Assim, os enunciados
dessas questões ressaltarão partes determinadas do texto, e, nesse caso, a dica é ler o
enunciado antes do texto, para que no momento da leitura já foquemos na informação
solicitada na questão, e poupemos tempo na hora da prova.
AULA 4 – TIPOS DE QUESTÃO: INFERÊNCIA
Inferência tem a ver com a conclusão, com a lógica do texto. Dessa maneira, esse tipo de
questão estará ligado à conclusão que podemos tirar de determinado trecho ou do texto
como um todo. Tanto é que na maioria das vezes o enunciado trará algo como “de acordo
com o texto podemos concluir que...”.
Para responder a essas questões é importante uma leitura focada e muita atenção, visto
que na maioria das vezes há alternativas muito semelhantes, que podem gerar confusão na
hora da resolução.
Assim, responder questões sobre inferência consiste na leitura dos trechos do texto e da
descoberta das afirmações corretas sobre eles, presentes nas alternativas.
Mas atenção: essa descoberta das afirmações corretas sobre eles também pode conter
armadilhas. Muitas vezes tendemos a fazer suposições com base em nossos
conhecimentos prévios, em vez de nos centrar apenas no que consta no texto. Essa
utilização do conhecimento prévio em questões de inferência pode induzir ao erro. A
alternativa correta deverá estar ligada às informações claramente contidas no texto, apenas.
AULA 5 – TIPOS DE QUESTÃO: LÓGICA ESTRUTURAL O texto narrativo conta uma
história, seja ela real ou
Nesse tipo de questão devemos analisar a estrutura do
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ESTRATÉGIAS PARA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS


Alternativas que têm a ver com o texto, mas que ou são muito vagas ou não condizem
exatamente ao trecho questionado no enunciado;
Alternativas que citam partes realmente contidas no texto, mas não as que se referem ao
que é solicitado no enunciado.
texto, ou seja, a divisão dos parágrafos, o que está contido em cada um deles etc. Para
isso, é recomendada primeiramente uma leitura geral, para entendimento do texto como um
todo, seguida de uma leitura focada, a fim de compreender cada parágrafo mais
especificamente. Devemos nos atentar à coesão, à coerência, e à forma como cada
parágrafo é iniciado, ou seja, às sinalizações estruturais, feitas principalmente por meio dos
conectivos.
AULA 6 – TIPOS DE QUESTÃO: ESTILO E TOM
Esse tipo de questão exige que foquemos na forma como o autor se expressa no texto,
captando seu tom, que pode ser, por exemplo, de indignação, agressividade, entusiasmo,
entre outros. O tom não é uma informação explícita, e por isso requer atenção às
exclamações, às argumentações, ao título, aos conectivos etc.
AULA 7 – TIPOS DE QUESTÃO: INFORMAÇÃO APLICADA
As questões sobre informação aplicada consistem em
pegarmos uma informação contida num texto e aplica- la noutro contexto. Essa informação
não estará explícita, e testará nossa habilidade de realizar intertextualidade, reconhecendo
ideias semelhantes em textos diferentes.
AULA 8 – TIPOS DE QUESTÃO: A ARTE DA RESPOSTA ERRADA
Muitas vezes ficamos em dúvida entre duas alternativas na hora de resolver o exercício, e
acabamos assinalando justamente a incorreta.
É necessária uma leitura atenta das alternativas que geraram a dúvida, para que assim
consigamos enxergar a incorreção contida numa delas, já que apenas uma das alternativas
deve ser incontestavelmente correta, ao contrário das demais, que possuirão algum
elemento, por menor que seja, que as torne inaceitáveis.
Para identificar as alternativas erradas, devemos eliminar, por exemplo:
Alternativas aparentemente certas, mas que contêm informações adicionais que não estão
no texto;
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FUNDAMENTOS DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS


AULA 1 – LEITURA E CONHECIMENTO PRÉVIO
Muitas vezes a interpretação de um texto exige um conhecimento prévio do leitor, gerando
uma interação entre o que está escrito e a bagagem que ele já traz consigo.
Esse conhecimento prévio advém de fatores como a profissão do leitor, seu nível
econômico, base familiar, nível de escolaridade, grupo de amigos, viagens que fez, filmes e
programas de TV que assistiu, livros que leu, peças de teatro que viu, entre outros.
Esses fatores se subdividem em três categorias de conhecimento:
Conhecimento linguístico: domínio do idioma, gramática, semântica...
Conhecimento textual: diferenciação dos gêneros textuais, como narrativo, descritivo,
dissertativo...
Conhecimento de mundo: cultura geral adquirida ao longo do tempo.
AULA 2 – A IMPORTÂNCIA DO CONTEXTO
Na interpretação de um texto é muito importante conhecer o contexto em que ele foi escrito,
já que este corresponde ao momento de sua produção, às situações externas que podem
ter influenciado o autor, ou seja, à totalidade das informações que circundam o texto.
As informações relacionadas ao MOMENTO da produção correspondem ao CONTEXTO
HISTÓRICO;
As informações ligadas ao LOCAL de produção dizem respeito ao CONTEXTO
GEOGRÁFICO;
O CONTEXTO LITERÁRIO é determinado pela
ESCOLA LITERÁRIA à qual o texto pertence;
E há, ainda, o CONTEXTO EMOCIONAL,
determinado pelos sentimentos do autor no momento em que escreveu o texto.
O desconhecimento do contexto pode gerar uma interpretação vaga, ou até mesmo
incorreta.
AULA 3 – INFORMAÇÕES IMPLÍCITAS Informações explícitas
Apresentadas claramente, nitidamente no texto.
Informações implícitas
Apresentadas de maneira indireta, subentendida, sendo decifráveis a partir de alguns
indicadores, geralmente gramaticais, que podem ser:
Conjugação verbal
Classificação das conjunções
Classificação dos advérbios
Adjetivos
Classificação de orações subordinadas Imagens que acompanhem um texto ou
enunciado de questão
AULA 4 – DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
Denotação – ou sentido denotativo – é a palavra apresentada em seu sentido original,
impessoal, da forma como aparece no dicionário.
Ex: A garotinha pintou a cara com tintas coloridas.
Conotação – ou sentido conotativo – é a palavra apresentada com outro significado,
passível de interpretações diferentes, dependendo do contexto em que estiver inserida.
Ex: Aquele cara é novo no bairro.
AULA 5 – TIPOS DE TEXTO: NARRAÇÃO
O texto narrativo conta uma história, seja ela real ou imaginária. A narração é composta por
alguns elementos:
Personagens, dentre os quais pode ou não estar inserido o narrador, que estão situados
num determinado espaço e tempo. Esse tempo pode ser cronológico, quando segue o curso
das horas, possuindo uma linearidade; ou psicológico, quando está ligado aos
pensamentos, às lembranças das personagens ou do narrador.
Quanto ao narrador, que está diretamente ligado ao tipo de discurso contido no texto,
podemos ter:
Narrador Personagem
1a pessoa
Discurso direto
Narrador também participa da história
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FUNDAMENTOS DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS


Narrador Observador
3a pessoa
Discurso indireto
Narrador apenas observa e conta a história,
sem participar dela
Narrador Onisciente
Mescla de 1a e 3a pessoa
Discurso indireto livre
O narrador conta a história, mas em
determinados momentos sua voz é alternada com a das personagens
AULA 6 – TIPOS DE TEXTO: DISSERTAÇÃO
O texto dissertativo consiste na exposição de ideias e opiniões sobre determinado assunto.
Para a realização dessa exposição o autor pode fazer uma análise do assunto, uma
comparação com ideias de outros autores ou, também, questionamentos acerca de outras
opiniões a respeito do assunto. Tudo isso compõe a fundamentação de ideias do autor do
texto.
Na interpretação de textos dissertativos é importante observar as ideias nas quais o autor
se baseou para expor sua opinião, analisando os argumentos que ele usa para
comprova-la.
Além disso, devemos ter em mente a estrutura de uma dissertação, que facilitará a busca
por informações importantes dentro do texto:
Introdução: onde é apresentada a tese do texto, a ideia geral que ele contém.
Desenvolvimento: onde se encontra a fundamentação de ideias.
Conclusão: onde o autor retoma a ideia principal do texto fazendo suas considerações
finais sobre ela.
AULA 7 – TIPOS DE TEXTO: ARGUMENTAÇÃO
Entende-se o texto argumentativo como componente de um texto dissertativo, já que para
fundamentar ideias e opiniões utilizamos, principalmente, argumentos, que têm por objetivo
persuadir o leitor. Para essa persuasão podem ser usados exemplos, estatísticas,
comparações etc., que darão consistência à argumentação.
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Para interpretar um texto argumentativo é fundamentar termos em mente que um
argumento é um conjunto de proposições interligadas entre si. Essas proposições podem
ser entendidas como provas de meu ponto de vista sobre o assunto. Tais provas recebem o
nome de premissas, que resultam numa conclusão sobre o tema tratado. A conclusão
também pode ser chamada de inferência. Sendo assim, sempre devemos lembrar que o
texto argumentativo é composto por um conjunto de premissas que resultam numa
inferência.
AULA 8 – TIPOS DE TEXTO: DESCRIÇÃO
O texto descritivo tem por objetivo caracterizar ou representar algo ou alguém. As
descrições são constantemente componentes dos outros tipos de texto, principalmente do
narrativo, e contribuem para situar o leitor na história.
Para essa caracterização são expostos elementos que distinguem o ser em questão dos
demais.
Essa descrição pode ser:
Subjetiva: baseada na opinião pessoal de quem está descrevendo.
Objetiva: sem interferência da opinião pessoal de quem descreve, imparcial.
No momento da interpretação de um texto descritivo é preciso atentar-se ao tipo de
descrição presente e ao que o enunciado do exercício está pedindo, para que não se
confunda uma descrição pessoal com uma imparcial, objetiva.
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