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PRONOME
AULA 1 – CLASSIFICAÇÃO
Pronome é a palavra usada no lugar do nome, ou que se
refere a ele.
Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos,
relativos e interrogativos.
Pessoais: substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso.
Subdivididos em Pessoais do caso Reto, Obliquo e de Tratamento:
Reto: eu, tu, ele, nós vós, eles.
Obliquo: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si,
consigo, o(s), a(s), lo(s), la(s), lhe.
Tratamento: Vossa Excelência, Vossa Eminência,
Vossa Alteza...
Possessivos: indicam posse. São eles: meu, minha, teu, tua, seu, sua, nosso, nossa, vosso,
vossa.
Demonstrativos: explicitam a posição de uma palavra em relação a outras. São: esse(a),
este(a), aquele(a), aquilo, isso, isto...
Indefinidos: se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso)
ou expressando quantidade indeterminada. Ex: algo, alguém, algum...
Interrogativos: utilizados em frases interrogativas diretas ou indiretas. São: que, quem, qual,
quanto...
Relativos: indicam uma relação com um termo antecedente. São: que, quem, onde, como,
quando, o qual, cujo, quanto...
AULA 2 – USO DOS PRONOMES RELATIVOS Que
Aplica-se a pessoas ou coisas. Se antecedido por preposição, está só pode ser
monossilábica.
Ex:
O qual
Aplica-se quando o termo antecedente se encontra distante:
Ex:
(O QUAL refere-se a discurso, que se encontra distante, ao passo que a utilização de QUE
nos remeteria a prefeito)
Aplica-se com preposições de duas ou mais sílabas: Ex:
A inveja é um mal contra o qual há poucos remédios.
Quem
Aplica-se a pessoas, e quando acompanhando um Verbo Transitivo Direto, sempre será
acompanhado pela preposição A, resultando num Objeto Direto Preposicionado. Quando
acompanhando um Verbo Transitivo Indireto, será antecedido pela preposição exigida por
este.
Ex:
O discurso foi pronunciado pelo prefeito, o qual causou muita indignação.
Ele é o professor a quem mais admiro (VTD).
Conheci uma pessoa por quem me apaixonei
(VTI)
Ela é a mulher que amei durante muitos anos.
Há um momento em que precisamos mudar
Quando não possuir antecedente, será denominado Relativo Indefinido.
Ex:
Quem muito quer, nada tem.
Cujo
(e suas variações de feminino e plural)
Indica posse, sendo o termo antecedente denominado possuidor, e o termo consequente
denominado possuído, sendo que com este último o pronome concordará em gênero e
número.
Ex:
Esta é a árvore cujas flores brotam anualmente.
Onde
Refere-se a lugar. Ex:
Não conheço a cidade onde nasceu meu pai. Quando não possui termo antecedente, é
chamado de
Relativo Indefinido Locativo. Ex:
Onde há luz, há felicidade. Quanto
Aplica-se a pessoas ou coisas e aparece após os pronomes indefinidos TANTO, TODO E
TUDO (e suas variações para plural e feminino).
nossas atitudes.
(e suas variações de feminino e plural) Aplica-se para evitar duplo sentido: Ex:
Não conheço o irmão da menina o qual se acidentou.
(Se usássemos QUE não saberíamos ao certo se quem se acidentou foi a menina ou o
irmão)
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PRONOME
Ex:
PRONOME
Aquela é a revista pela QUAL fui homenageada. Decompondo: Aquela é a revista. Fui
homenageada pela
revista.
Aqui, o pronome relativo QUAL, ocupa o lugar da palavra REVISTA no segundo período.
Visto que REVISTA é classificado como AGENTE DA PASSIVA, por ser executor de uma
ação que está na voz passiva, e o pronome QUAL ocupa seu lugar, ele receberá, portanto,
também essa classificação.
Função sintática de adjunto adverbial
Ex:
Conheci a cidade ONDE meus pais nasceram.
Decompondo: Conheci a cidade. Meus pais nasceram na cidade.
O pronome ONDE aqui se relaciona com a palavras CIDADE. Esta, por sua vez, indica o
LUGAR em que os pais NASCERAM, ou seja, atribui uma característica ao verbo NASCER.
Dessa forma, a palavra CIDADE é um ADJUNTO ADVERBIAL do verbo nascer, e se o
pronome ONDE se relaciona com ela, ele assume também essa função.
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FUNÇÕES DO PRONOME SE
AULA 1 – PARTÍCULA APASSIVADORA
Como Partícula Apassivadora, o pronome SE serve para
indicar que a frase está na voz passiva sintética.
Para confirmar, pode-se colocar a frase na voz passiva analítica, como a seguir:
Fazem-se unhas.
Voz passiva analítica: Unhas são feitas.
Alugam-se casas.
Voz passiva analítica: Casas são alugadas.
AULA 2 – ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO
Como Índice de Indeterminação do Sujeito, o pronome SE serve para indicar que o Sujeito
da oração é indeterminado. A voz é ativa. Neste caso, caso seja feita a tentativa de passá-la
para a passiva analítica, não será possível:
Necessita-se de voluntários para o hospital.
Voz passiva analítica: Voluntários para o hospital são necessitados.a frase perde o sentido.
AULA 3 – PRONOME SE REFLEXIVO
O pronome SE adquire a forma de Pronome Reflexivo
quando a ação praticada pelo sujeito for sobre si mesmo:
Carolina vestiu-se perfeitamente.
Ou seja, Carolina praticou sobre si mesma o ato de se vestir.
Classificação
Direto: complemento sem preposição.
O menino se olhava no espelho. Indireto: complemento com preposição.
O aluno resolvei dar-se uma chance. Recíproco: remete a um sujeito composto ou plural.
Os dois boxeadores feriram-se.
O garoto e a garota beijaram-se.
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CLASSES DE PALAVRAS – CONECTIVOS
AULA 1 – PREPOSIÇÃO
É a palavra que estabelece uma relação entre dois ou mais termos da oração,
vinculando-os, já que sem a preposição para uni-los, eles estariam isolados e sem sentido
completo. Assim, é uma relação do tipo subordinada.
AULA 2 – CONJUNÇÃO A conjunção liga orações.
De acordo com o tipo de relação que estabelecem, as conjunções podem ser classificadas
em coordenativas e subordinativas.
Conjunções coordenativas
São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente. Subdividem-se em:
Aditivas: ligam orações, expressando ideia de adição. Adversativas: ligam orações,
expressando ideia de
contraste.
Alternativas: ligam orações, expressando ideia de alternância ou escolha.
Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou
consequência.
Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela
contida.
Conjunções Subordinativas
São aquelas que ligam duas orações, sendo uma dependente da outra. A oração
dependente, introduzida pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de oração
subordinada.
As conjunções subordinativas subdividem-se em integrantes e adverbiais:
Integrantes: indicam que a oração subordinada por elas introduzida completa ou integra o
sentido da principal. Introduzem orações que equivalem a substantivos. São QUE e SE.
Adverbiais: indicam que a oração subordinada por elas introduzida exerce a função de
adjunto adverbial da principal. Classificam-se em:
Causais: indica a causa do que ocorreu na oração principal.
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Concessivas: introduz uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no
entanto, impedir sua realização.
Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para que o fato
da oração principal ocorra.
Conformativas: introduzem uma oração em que se exprime que um fato está de acordo com
outro.
Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo do que é retratado
na oração principal.
Proporcionais: introduzem uma oração que expressa um fato relacionado
proporcionalmente à ocorrência da oração principal.
Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao
expresso na oração principal.
Comparativas: introduzem uma oração que expressa ideia de comparação referente à
oração principal.
Consecutivas: introduzem uma oração que expressa a consequência da principal.
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CLASSES DE PALAVRAS – INTERJEIÇÃO
AULA 1 – INTERJEIÇÃO
A interjeição exprime emoções, sensações, estados de
espírito etc.
A palavra que terá valor de interjeição SEMPRE virá acompanhada por um ponto de
exclamação!
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VERBO
AULA 1 – CONCEITOS
Verbo é a classe de palavras que se flexiona em pessoa,
número, tempo, modo e voz. Composto por:
Radical:
É a parte invariável, que expressa o significado essencial do verbo.
Tema:
É o radical seguido da vogal temática que indica a conjugação a que pertence o verbo. São
3:
o Primeira conjugação: terminado em AR; o Segunda conjugação: terminado em ER; o
Terceira conjugação: terminado em IR.
AULA 2 – VERBO REGULAR E IRREGULAR
Regulares: possuem as desinências normais de sua conjugação, além de sua flexão não
provocar alterações no radical. Ex:
canto cantei cantarei cantava cantasse Irregulares: sua flexão provoca alterações no radical
ou
AULA 4 – VERBO ABUNDANTE
Verbos abundantes são aqueles que apresentam mais de uma forma de conjugação, ou
seja, apresentam duas ou mais formas equivalentes para o mesmo tempo e pessoa.
Ocorrem especialmente na forma do particípio do verbo, pois temos dois tipos de particípio,
um com a forma regular, ou seja, com as terminações ADO(a), IDO(a), e um com a forma
irregular, ou seja, com terminações diferentes destas previstas. Ex:
ACEITAR - aceitado, aceito.
AULA 5 – MODOS VERBAIS Classificam-se os tempos verbais quanto ao modo, à
forma e ao tempo.
Modo verbal
Primeiramente, acerca do modo verbal, que trata das formas assumidas pelo verbo para
expressar um fato, temos 3:
Indicativo - indica uma certeza, uma realidade. Ex: Eu sempre estudo.
Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade. Ex: Talvez eu estude amanhã.
Imperativo - indica uma ordem, um pedido. Ex: Estuda agora, menino.
Forma
Quanto à forma, também são 3, conhecidas como formas
nominais:
Infinitivo: verbo sem conjugação. Ex: lutar
Particípio: sempre terminado em ADO ou IDO. Ex: lutado
Gerúndio: sempre terminado em ANDO, ENDO, INDO. Ex: lutando.
nas desinências. Ex: faço fiz
farei
fizesse
AULA 3 – VERBO ANÔMALO, DEFECTIVO E AUXILIAR Anômalos: são aqueles que
incluem mais de um radical
em sua conjugação. Ex:
IR - eu vou, eu fui, nós fomos, tu irás.
Nota-se que o radical muda a cada pessoa.
Defectivos: são aqueles que não apresentam conjugação completa. O verbo não poderá ser
conjugado em alguma das pessoas.
Auxiliares: são aqueles que compõem os tempos compostos e as locuções verbais. O verbo
principal, quando acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa das formas nominais:
infinitivo, gerúndio ou particípio.
Ex: Vou espantar as moscas. Vou: auxiliar
Espantar: principal no infinitivo
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VERBO
AULA 6 – TEMPOS VERBAIS
Tempo
Os modos do indicativo e do subjuntivo admitem uma
subdivisão por tempo. Temos o seguinte: Do indicativo
Presente: Expressa um fato atual. Ex: Eu estudo nesta escola.
Pretérito Imperfeito: Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que
não foi completamente terminado. Ex: Ele estudava aqui.
Pretérito Perfeito: Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi
totalmente terminado. Ex: Ele estudou aqui.
Pretérito-Mais-Que-Perfeito: Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado.
Ex: Ele já estudara aqui quando os amigos chegaram.
Futuro do Presente: Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao
momento atual. Ex: Ele estudará as lições amanhã.
Futuro do Pretérito: Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado
fato passado. Ex: Se eu tivesse tempo, estudaria mais.
Do subjuntivo (QUE e SE)
Presente: Enuncia um fato que pode ocorrer no momento atual. Ex: É conveniente que
estude para o exame.
Pretérito Imperfeito: Expressa um fato passado, mas posterior a outro já ocorrido. Ex: Eu
esperava que ele vencesse o jogo.
Pretérito Perfeito: Expressa um fato totalmente terminado num momento passado. Ex:
Embora tenha estudado bastante, não passou no teste.
Pretérito Mais-Que-Perfeito: Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado.
Ex: Embora o teste já tivesse começado, alguns alunos puderam entrar na sala de exames.
Futuro do Presente: Enuncia um fato posterior ao momento atual mas já terminado antes
de outro fato futuro. Ex: Quando ele tiver saído do hospital, nós o visitaremos.
AULA 7 – CORRELAÇÃO VERBAL
Correlação verbal é a articulação entre os tempos e modos verbais, já estudados. A correta
correlação
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contribui para o entendimento do que está sendo dito, inclusive desfazendo ambiguidades.
Abaixo algumas correlações verbais corretas:
Pretérito Perfeito do Indicativo + Pretérito mais que Perfeito do Indicativo
Victor comeu a comida que pusera no prato.
Aqui, o verbo pôr está no Pretérito mais que Perfeito do Indicativo, indicando uma ação que
ocorreu anteriormente à representada pelo verbo comer, o qual está no Pretérito Perfeito do
Indicativo.
Futuro do Presente do Indicativo + Futuro do Subjuntivo
Contarei a novidade quando ela estiver.
Neste caso, o verbo contar, no Futuro do Presente do Indicativo, indica uma ação que
ocorrerá futuramente, mas que depende de outra, representada pelo verbo estar, no Futuro
do Subjuntivo.
Futuro do Pretérito do Indicativo + Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
Eu contaria a novidade se ela estivesse aqui.
O verbo contar, no Futuro do Pretérito do Indicativo, enuncia um fato que pode ocorrer no
futuro, com a condição de que algo aconteça antes, como o representado pelo verbo estar,
no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo.
Presente do Indicativo + Presente do Subjuntivo Exijo que ele esclareça o ocorrido.
Tanto o verbo exigir quanto o esclarecer apresentam ações ocorridas no presente, estando
os verbos no Presente do Indicativo e Presente do Subjuntivo respectivamente.
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ANÁLISE MORFOLÓGICA
ANÁLISE MORFOLÓGICA
A análise mofológica estuda as palavras dentro da frase
de acordo com a classe gramatical à qual pertencem. Ex: Alguns alunos desistiram de fazer
a prova.
Alguns: pronome indefinido Alunos: substantivo Desistiram: verbo
De: preposição
Fazer: verbo
A: artigo definido Prova: substantivo
ESTRUTURA DAS PALAVRAS
Estudar a estrutura das palavras é conhecer os elementos formadores das mesmas.
Quando analisamos a estrutura de uma palavra, identificamos os seus Morfemas, que são
as unidades mínimas de caráter significativo.
Ex: cachorrinhos
cachorr: este é o elemento base da palavra, ou
seja, aquele que contém o significado.
inh: indica que a palavra é um diminutivo
o: indica que a palavra é masculina
s: indica que a palavra se encontra no plural
Assim, notamos que a palavra “cachorrinhos” tem possui 4 morfemas, que são as unidades
que compõem seu significado.
Morfemas
Os morfemas são os seguintes:
Raiz
A raiz possui o sentido geral, comum às palavras da mesma família:
at-o / at-or / at-ivo / aç-ão / ac-ionar
Nota-se que a raiz dessas palavras sofreu alteração, mas
indica que elas pertencem à mesma família.
Radical
É a base da palavra. O elemento invariável, comum a um determinado grupo de palavras.
Ex:
livro / livrinho / livreiro / livraria
O radical destas palavras (parte invariável) é LIVR.
Afixos
São elementos secundários (geralmente sem vida autônoma) que se agregam a um radical
para formar palavras derivadas.
Tomemos como exemplo a palavra base CERTO. Os afixos subdividem-se em:
Prefixos, quando o elemento é agregado ANTES do radical:
INCERTO
Sufixos, quando o elemento é agregado DEPOIS do
radical:
Desinências
CERTEZA
São os elementos terminais indicativos das flexões das palavras. Existem dois tipos:
Desinências Nominais: indicam as flexões de gênero (masculino e feminino) e de número
(singular e plural) dos nomes. Ex: aluno, aluna, alunos, alunas
Desinências Verbais: indicam as flexões de número e pessoa e de modo e tempo dos
verbos. Ex:
compro - primeira pessoa do singular do presente do indicativo
comprava - terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito do indicativo
Vogal Temática
É a vogal que se junta ao radical, preparando-o para receber as desinências. Nos verbos,
distinguem-se três vogais temáticas:
A - caracteriza os verbos de primeira conjugação. Ex: buscar
E - caracteriza os verbos de segunda conjugação. Ex: comer
I - caracteriza os verbos de terceira conjugação. Ex: Sair
Tema
É o grupo formado pelo radical mais a vogal temática. Nos verbos citados acima, os temas
são: busca, come, sai.
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FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Processos de formação de palavras
Existem dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação e a
composição. Além disso, há também os processos de abreviação, hibridismo e
onomatopeia.
AULA 1 - DERIVAÇÃO
É o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamadaderivada, a partir de outra já
existente, chamada primitiva. O radical é sempre o mesmo:
Primitiva: terra
Derivadas: terreiro, terreno, terráqueo, aterro,
terrestre...
Tipos de Derivação
Derivação Prefixal ou Prefixação
Trata-se do acréscimo de prefixo à palavra primitiva:
ler – reler
capaz – incapaz
Derivação Sufixal ou Sufixação
Trata-se do acréscimo de sufixo à palavra primitiva:
ler – leitura
capaz – capacidade
Derivação Parassintética ou Parassíntese
Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à
palavra primitiva:
triste – entristecer tarde – entardecer
Derivação Regressiva
Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por
redução. Esta mudança geralmente altera a classe gramatical de verbo para substantivo:
comprar – compra beijar – beijo
Derivação Imprópria
A derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo
ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical:
Ex: Os bons serão gratificados.
*Bons é adjetivo, mas aqui tomou a forma de
substantivo.
AULA 2 - COMPOSIÇÃO
É o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais radicais.
Existem dois tipos:
Justaposição
Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração nem na fonética nem
na estrutura:
passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor
Aglutinação
Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, ocorre supressão de um ou mais de seus
elementos fonéticos ou estruturais:
hidrelétrico (hidro + elétrico), planalto (plano alto)
AULA 3 – ABREVIAÇÃO / HIBRIDISMO / ONOMATOPEIA
Abreviação / Redução
Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma plena, uma forma reduzida:
auto - por automóvel
cine - por cinema
micro - por microcomputador
Hibridismo
Ocorre hibridismo na palavra em cuja formação entram
elementos de línguas diferentes: auto (grego) + móvel (latim)
Onomatopeia
Palavras originadas para imitar vozes e os ruídos:
au au, miau, zum-zum, piar, tinir, urrar, chocalhar, cocoricar, etc.
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SUJEITO E PREDICADO
AULA 1 - INTRODUÇÃO
Sujeito
É o nome, o substantivo ao qual o predicado se refere.
Núcleo do sujeito: o termo fundamental dentro do sujeito, a que (ou quem) o verbo faz
referência.
Paraencontrá-lo:perguntarOQUEouQUEMaoverbo!
Predicado
É tudo aquilo que se diz ou o que se declara sobre o sujeito. Gira em torno de um verbo.
Núcleo do predicado: termo que contém uma maior referência sobre o sujeito, ligado
diretamente ao núcleo do sujeito. Pode ser um nome, um verbo ou ambos, dependendo do
tipo de predicado que tivermos.
AULA 2 – TIPOS DE SUJEITO Tipos de sujeito
Simples: Possui apenas 1 núcleo.
Composto: Possui 2 ou mais núcleos.
Indeterminado: Possui identidade desconhecida. Não está explícito. Pergunta-se O QUE ou
QUEM ao verbo e não se obtém resposta.
Indeterminação do sujeito ou Oração sem sujeito
Nesses casos, teremos orações com as seguintes características:
Verbo na 3a pessoa do singular + pronome SE.
Verbo na 3a pessoa do plural sem referir-se a um
nome anterior.
AULA 3 – TIPOS DE PREDICADO Tipos de predicado
Verbal: tem como núcleo um verbo ou uma expressão verbal, ligados diretamente ao núcleo
do sujeito.
Nominal: tem como núcleo um nome ou expressão nominal, ligados diretamente ao núcleo
do sujeito.
O núcleo do predicado nominal é chamado de predicativo do sujeito.
Esse predicativo sempre estará ligado ao sujeito através de um verbo de ligação. São 7:
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1. Ser
2. Estar
3. Parecer
4. Permanecer 5. Ficar
6. Continuar 7. Andar
Verbo-nominal: tem como núcleo um verbo (ou expressão verbal) e um nome ao mesmo
tempo, ambos ligados diretamente ao núcleo do sujeito.
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VOCATIVO
AULA 1 - VOCATIVO
Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não
pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar,
invocar um ouvinte, como seu próprio nome sugere.
Exemplo:
Não fale tão alto, Rita!
No exemplo acima, Rita é o vocativo.
Dica: o vocativo SEMPRE virá isolado por vírgula.
Atenção: Não confunda vocativo com aposto. Aposto é o termo que explica, desenvolve,
identifica ou resume outro termo da oração. Já o vocativo é o termo que invoca, chama
alguém.
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CONCORDÂNCIA VERBAL
AULA 1 - REGRA GERAL
Concordância é a adaptação de uma palavra à outra.
Na CONCORDÂNCIA VERBAL o verbo se adapta ao sujeito.
Ex:
Os imóveis estão caros.
Na CONCORDÂNCIA NOMINAL os artigos, numerais, pronomes e adjetivos se adaptam ao
sujeito.
Ex 1:
Houve muitos eventos no mês passado. (haver é impessoal)
Aconteceram muitos eventos no mês passado. (acontecer é pessoal, e acompanhará a
pessoa e número do sujeito)
Ex 2:
Haverá dias melhores. (haver é impessoal)
Existirão dias melhores. (acontecer é pessoal, e
acompanhará a pessoa e número do sujeito)
Verbo Fazer (indicando tempo ou fenômeno da natureza)
Indicando tempo ou fenômeno da natureza, o verbo fazer se torna impessoal e também se
mantêm na 3a PESSOA DO SINGULAR.
Ex 1:
Faz anos que não o vejo. (indicando tempo)
Ex 2:
Faz verões escaldantes no nordeste (verões = fenômeno da natureza)
Verbo Ser (indicando hora, data e distância)
Indicando hora, data ou distância, o verbo ser se torna impessoal, entretanto, concordará
com o numeral que estiver próximo dele.
Ex 1:
É uma hora.
São duas horas. Ex 2:
É um quilômetro daqui para lá.
São dois quilômetros daqui para lá.
No caso das datas, há duas possibilidades corretas:
É (dia) dois de maio (manter o verbo no singular) São dois (dias) de maio (concordar com
o
numeral)
AULA 3 – CONCORDÂNCIA VERBAL – VERBOS NA VOZ PASSIVA SINTÉTICA
Ex:
Comi uma maçã deliciosa.
AULA 2 – CONCORDÂNCIA VERBAL – TERMOS IMPESSOAIS
Regra geral da concordância verbal
O verbo se adapta ao sujeito, em pessoa e número. Ex:
O muro ruiu. (sujeito no singular, verbo na 3a pessoa do singular).
Os muros ruíram. (sujeito no plural, verbo na 3a pessoa do plural).
Expressões impessoais – CHEGAR DE / PASSAR DE / BASTAR DE
São denominadas expressões impessoais porque não vêm acompanhadas de sujeito, ou
seja, de pessoa.
Ex:
Já passa das três horas
Basta de mentiras
Nas orações acima, temos verbos no singular e objetos
diretos (não são sujeitos) no plural.
SEMPRE que houver caso de orações sem sujeito, o verbo estará na 3a PESSOA DO
SINGULAR.
Verbo Haver impessoal (sentido de existir, acontecer)
Havendo sentido de impessoalidade, o verbo haver também se mantêm na 3a PESSOA DO
SINGULAR.
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CONCORDÂNCIA VERBAL
A voz passiva sintética acontece quando temos a seguinte construção:
VERBO NA 3a PESSOA (do singular ou plural) + PRONOME SE (com função de
apassivador)
Ex:
Abriram-se as inscrições para o concurso.
Assim, na voz passiva sintética, o VERBO CONCORDARÁ COM O SUJEITO em pessoa e
número.
Ex:
AULA 4 – CONCORDÂNCIA VERBAL – QUE / QUEM QUE
O verbo concorda com o antecedente do pronome QUE: Ex:
Fui eu que fiz a atividade. QUEM
O verbo concorda OU com o antecedente do pronome QUEM ou se mantém na 3a pessoa
do singular:
Ex:
Fui eu quem comprei.
Fui eu quem comprou.
AULA 5 – CONCORDÂNCIA VERBAL – NOMES PRÓPRIOS NO PLURAL
Nomes próprios com artigoverbo concorda com o artigo Nomes próprios sem artigoverbo no
singular
Ex:
Os Estados Unidos são uma grande potência. Estados Unidos é uma grande potência.
AULA 6 – CONCORDÂNCIA VERBAL – SUBSTANTIVO COLETIVO
Verbo permanece no singular, pois o verbo concorda com o substantivo coletivo e não com
a ideia de grupo que ele representa:
Ex:
Entretanto, se o coletivo estiver no plural, o verbo ficará no plural também, já que concorda
com o sujeito:
Ex:
Alugam-se casas (verbo no plural, seguido de pronome SE apassivador, e sujeito no
plural)
ATENÇÃO: se o pronome SE estiver com função de indeterminador do sujeito, como o
próprio nome diz, a oração não terá sujeito, e, logo, o verbo será impessoal. Nesse caso, o
verbo ficará na 3a PESSOA DO SINGULAR.
Ex:
Precisa-se de funcionários
DICA: para descobrir se o pronome SE tem função de apassivador ou indeterminador do
sujeito, passe a voz passiva sintética para passiva analítica. Se a conversão for possível,
teremos um pronome SE apassivador. Se a oração perder o sentido, teremos um pronome
SE indeterminador do sujeito:
Ex 1:
Alugam-se casas.
Casas são alugadas.
Obs: não houve alteração de sentido, portanto, o pronome SE é apassivador e deve
concordar com o sujeito.
Ex 2:
Precisa-se de funcionários.
Funcionários são precisados.
Obs: a oração perdeu o sentido e, portanto, trata-se de um pronome SE como
indeterminador de sujeito, devendo o verbo se manter na 3a pessoa do singular.
A matilha correu pelas ruas. (coletivo de cães, porém com verbo no singular, concordando
com o sujeito, e não com a ideia de grupo de cães que ele representa)
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CONCORDÂNCIA VERBAL
As matilhas correram pelas ruas. Assim: Coletivo no singular verbo no singular
Coletivo no plural verbo no plural
AULA 7 - CONCORDÂNCIA VERBAL – CONJUNÇÃO OU
Conjunção OU com valor EXCLUDENTEverbo no SINGULAR
Conjunção OU com valor NÃO EXCLUDENTE verbo no PLURAL
Ex 1:
João OU Maria viajará amanhã. (Um dos dois viajará. Valor excludente. Verbo no singular)
Ex 2:
Morango OU uva me apetecem no café da manhã. (Ambos me apetecem. Tanto faz. Verbo
no plural)
AULA 8 - CONCORDÂNCIA VERBAL – SILEPSE Silepse = concordância do verbo com um
termo
subentendido na oração, e não com o que está explícito. Ex:
Todos (nós) nesta sala somos brasileiros.
“Nós” está subentendido na oração, portanto, o verbo “ser”
concorda com esse termo, em pessoa.
Mas por que escrever “Todos (nós) nesta sala somos brasileiros” em vez de “Todos nesta
sala são brasileiros”?
Porque no caso na primeira oração, eu estou me incluindo entre estes brasileiros. Já na
segunda, não.
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3
CONCORDÂNCIA NOMINAL
AULA 1 - 1 ADJETIVO + 2 SUBSTANTIVOS
Concordância nominal = Concordância entre nomes
Regra geral da concordância nominal
Artigo, adjetivo, numeral e pronome concordam com o substantivo.
Ex:
Ex 1:
Tranquilidade é necessário sempre. (sem determinante, o termo fica no singular masculino)
A tranquilidade é necessária sempre. (com determinante, o termo concorda com o
substantivo)
Ex 2:
Calma é bom em qualquer momento.
A calma é boa em qualquer momento. Ex 3:
Proibido entrada com animais.
Proibida a entrada com animais.
anexo / obrigado / incluso / próprio / quite
Todos estes são termos adjetivos, portanto, CONCORDARÃO com o substantivo.
Ex:
AULA 3 – TERMOS ESPECÍFICOS (PARTE 2) alerta / menos
São termos INVARIÁVEIS. Ex 1:
O aluno estava alerta.
Os alunos estavam alerta.
Ex 2:
O curso está menos complicado.
A prova está menos difícil.
meio
Com função de advérbio: INVARIÁVEL Ex:
As crianças chegaram meio cansadas. Com função de adjetivo: VARIÁVEL
Ex:
Ele disse meias verdades.
Vendi meu velho carro (adjetivo concordando com o substantivo)
1 adjetivo + 2 substantivos (adjetivo anteposto)
Quando anteposto, o adjetivo concordará com o substantivo mais próximo dele:
Ex:
Saboreei um delicioso mamão e maçã.
2 substantivos + 1 adjetivo (adjetivo posposto)
Quando posposto, o adjetivo ou concordará com a totalidade dos substantivos (se ele
estiver caracterizando todos), prevalecendo o masculino, ou concordará apenas com o mais
próximo a ele (caso a característica não englobe todos os substantivos):
Seguem anexas as petições.
Obrigado, disse ele. Obrigada, disse ela. As taxas já estão inclusas.
Elas próprias consertaram a pia.
Nós estamos quites com o banco.
Ex:
Ex:
Loja de moto e carro usados. (se “usados” se referir tanto às motos quanto aos carros,
ficará no masculino plural).
Comi arroz e carne bovina. (“bovina” não serve para caracterizar “arroz”, apenas “carne”,
portanto, concorda apenas este último).
AULA 2 – TERMOS ESPECÍFICOS (PARTE 1)
é bom / é necessário / é proibido
Se HOUVER um determinante acompanhando estes termos na oração, HAVERÁ
CONCORDÂNCIA.
Se NÃO HOUVER um determinante acompanhando estes termos na oração, NÃO HAVERÁ
CONCORDÂNCIA, ficando o termo no singular masculino.
Esse determinante geralmente será um artigo.
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CONCORDÂNCIA NOMINAL
todo / toda / todo o / toda a
Todo / toda = sentido de qualquer Ex:
Todo homem tem sonhos. Todo o / toda a = sentido de inteiro Ex:
Toda a casa foi demolida. só
SÓ, com sentido de SOMENTE = advérbio (invariável) SÓ, com sentido de SOZINHO =
adjetivo (variável)
Ex 1:
Só ele acordou tarde (somente = advérbio) Ex 2:
Eles viajaram sós (sozinhos = adjetivo)
a sós
Expressão INVARIÁVEL. Ex:
Ele preferiu ficar a sós.
AULA 4 – TERMOS ESPECÍFICOS (PARTE 3) bastante / muito
Estes termos são equivalentes, e ambos podem ter função de ADJETIVO ou de
ADVÉRBIO.
Quando adjetivos, são variáveis. Quando advérbios, são invariáveis. Ex 1:
As crianças estão muito felizes.
As crianças estão bastante felizes.
Ambos, com função de ADVÉRBIO, ficam invariáveis. Ex 2:
Havia muitas crianças naquele local.
Havia bastantes crianças naquele local.
Ambos, com função de ADJETIVO, são variáveis.
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REGÊNCIA
AULA 1 – CONCEITOS BÁSICOS
Regência é o tipo de ligação existente entre o verbo (regência verbal) ou o nome (regência
nominal) e seus complementos.
REGÊNCIA VERBAL
O VERBO rege (exige) uma determinada preposição para se conectar ao seu complemento.
Assim:
VERBO = TERMO REGENTE COMPLEMENTO = TERMO REGIDO
Ex:
O carro pertence ao meu pai.
Nesse caso, o verbo PERTENCER exigiu a preposição AO para se conectar ao seu
complemento “MEU PAI”.
REGÊNCIA NOMINAL
O NOME rege (exige) uma determinada preposição para se ligar ao se complemento.
Assim:
NOME = TERMO REGENTE COMPLEMENTO = TERMO REGIDO
Ex:
Tenho certeza da sua escolha.
Nesse caso, o substantivo CERTEZA exigiu a preposição DE para se conectar ao seu
complemento “SUA ESCOLHA”.
Ex:
Eu namoro Antônio há dois meses.
OBEDECER / DESOBEDECER
Exige a preposição A Ex:
As crianças desobedecem aos pais.
SIMPATIZAR / ANTIPATIZAR
Exige a preposição COM Ex:
Eu antipatizo com ele.
PREFERIR
Exige a preposição A Ex:
Eu prefiro maçã a uva.
AULA 3 – VERBOS COM MAIS DE UMA REGÊNCIA ASPIRAR
No sentido de cheirar: não exige preposição
Ex:
Aspirou o ar puro do interior.
No sentido de almejar: exige a preposição A Ex:
Aspira a um cargo melhor.
QUERER
No sentido de desejar: não exige preposição Ex:
Quero um sorvete de morango.
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AULA 2 – PRINCIPAIS VERBOS
IR
Exige a preposição A Ex:
Vou ao cinema.
NAMORAR
Não exige preposição
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REGÊNCIA
No sentido de estimar, sentir afeto: exige a preposição A Ex:
Quero muito aos meus amigos. ASSISTIR
No sentido de socorrer, prestar assistência: não exige preposição
Ex:
O enfermeiro assistiu os feridos.
No sentido de ver: exige a preposição A Ex:
PAGAR
Pagar por alguma coisa: não exige preposição Ex:
Paguei as compras.
Pagar para alguém: exige a preposição A Ex:
VISAR
No sentido de mirar: não exige preposição Ex:
Visou o alvo.
No sentido de objetivar: exige a preposição A Ex:
No sentido de ter fundamento: não exige preposição Ex:
Suas queixas procedem.
No sentido de originar: exige a preposição DE
Ex:
educação.
Nós assistimos ao filme.
No sentido de iniciar, realizar: exige a preposição A Ex:
Os detetives procederam a uma investigação.
PERDOAR
Perdoar alguma coisa: não exige preposição Ex:
Perdoei a dívida.
Perdoar a alguém: exige a preposição A
Ex:
Perdoei ao meu amigo.
IMPLICAR
No sentido de causar, acarretar: não exige preposição Ex:
A decisão implicou a demissão do funcionário
No sentido de envolver, comprometer: exige a
preposição EM Ex:
O garoto foi implicado no crime.
No sentido de antipatizar: exige a preposição COM
Muitos problemas procedem da falta de
Paguei ao bancário.
Viso a uma vida melhor. PROCEDER
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REGÊNCIA
Ex:
Ela sempre implica com ele.
CUSTAR
No sentido de ser difícil, trabalhoso: exige a preposição
A Ex:
Custou ao aluno entender a matéria.
No sentido de preço ou de exigência: não exige
preposição Ex:
O carro custou caro.
O carro custou-me todas as economias.
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Ex:
Ex:
Pronome interrogativo
Não foi indicado / qual o caminho a seguir.
Advérbio interrogativo
Não lembro / onde coloquei as luvas.
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ORAÇÕES COORDENADAS
AULA 1 – CONCEITOS BÁSICOS
As Orações Coordenadas são independentes. Uma não se subordina à outra. Observe:
Oração Subordinada:
Assim que ela chegou, apresentou as ações a serem executadas.
O. S. A. Temporal O. Principal
Oração Coordenada:
Ela chegou / e apresentou as ações a serem executadas.
Como visto acima, se num período composto por subordinação eu retirar uma das orações,
a outra fica incompleta.
Já no período composto por coordenação, as orações possuem sentido completo.
As Orações Coordenadas podem ser:
SINDÉTICAS
Quando SÃO ligadas por conjunção.
Ex: Cheguei e vi e venci.
ASSINDÉTICAS
Quando NÃO SÃO ligadas por conjunção.
Ex: Cheguei, vi, venci.
Relembrando: o número de verbos num período me indica a quantidade de orações
presentes ali.
AULA 2 – ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS ADITIVAS
As Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas exprimem adição de ideias.
Principais conjunções que ligam as orações coordenadas sindéticas aditivas:
E, NEM, NÃO SÓ, MAS TAMBÉM.
Ex: Alguns inventam a moda / e outros a seguem.
AULA 3 – ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS ADVERSATIVAS
As Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas indicam de contraste, adversidade.
Principais conjunções que ligam as orações coordenadas sindéticas adversativas:
MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO.
Ex: Nosso país é muito rico, / mas o povo vive em profunda miséria.
AULA 4 – ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS ALTERNATIVAS
As Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas indicam alternância, escolha.
Principais conjunções que ligam as orações coordenadas sindéticas alternativas:
OU... OU, ORA... ORA, QUER... QUER.
Ex: Ouça meus conselhos / ou não passará de ano.
AULA 5 – ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS CONCLUSIVAS
As Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas indicam uma conclusão sobre a ideia
citada na oração anterior.
Principais conjunções que ligam as orações coordenadas sindéticas conclusivas:
LOGO, PORTANTO, ENTÃO, ASSIM.
Ex: Passei no vestibular, portanto comemorarei.
AULA 6 – ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS EXPLICATIVAS
As Orações Coordenadas Sindéticas Explicativas indicam uma explicação em relação à
oração anterior.
Principais conjunções que ligam as orações coordenadas sindéticas explicativas:
PORQUE, POIS, QUE.
Ex: Só passei na prova / porque estudei muito.
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ORAÇÕES INTERCALADAS
AULA 1 – CONCEITOS GERAIS
Essas orações são independentes e se encaixam na oração principal para:
explicar
dar uma opinião
fazer uma advertência
São isoladas por:
vírgulas
travessão
parênteses
Ex:
Aguardamos ansiosos, disseram os alunos, pela entrega
dos resultados.
O. Principal O. Intercalada O. Principal
No exemplo acima, temos a oração intercalada oferecendo uma explicação sobre a oração
principal.
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ORTOGRAFIA
AULA 1 – CONCEITOS BÁSICOS
Ortografia refere-se à escrita correta das palavras.
Dica 1
SONS PARECIDOS de PALAVRAS DE MESMA FAMÍLIA escritos com a mesma letra.
Ex: ATRÁS – ATRASADO – ATRASAR
Dica 2
Em relação ao uso do X e CH, após DITONGO SEMPRE SE USA X.
Ex: TROUXA, FAIXA, PEIXE
Dica 3
Observar o RADICAL da palavra. Radical é a parte fixa e invariável, que serve de base para
palavras da mesma família.
Ex: TERRA – TERRESTRE – TERRÁQUEO – TÉRREO – TERRENO – TERROSO –
ATERRO – ENTERRO
Radical: TERR
Assim, as palavras de uma mesma família possuem o mesmo radical, ao qual são
acrescidos prefixos ou sufixos:
Ex: ATERRO A = prefixo
TERR = radical O = sufixo
Regras básicas dos sufixos
Sufixos EZ e EZA
Estes sufixos indicam QUALIDADE ou ESTADO, e são grafados com Z:
SURDEZ, VIUVEZ, BELEZA, PUREZA, LIMPEZA.
Sufixos ES, ESA e ISA
Estes sufixos indicam NACIONALIDADE, PROFISSÃO ou ESTADO SOCIAL, e são
grafados com S:
FRANCÊS, POETISA, BURGUÊS.
Sufixo OSO
Indica ESTADO e é grafado com S:
CHUVOSO
Sufixo IZ
Indica AÇÃO ou FORMA SUBSTANTIVOS MASCULINOS:
JUIZ (ato de julgar), ATRIZ (feminino de ator).
AULA 2 – PARÔNIMOS E HOMÔNIMOS Parônimos
Parônimos são palavras que têm:
SOM parecido
SIGNIFICADO e GRAFIA diferentes Veja alguns:
ALTO (altura) – Homem alto. AUTO (carro) – Troquei meu auto.
DESCRIÇÃO - ato de descrever DISCRIÇÃO - ato de ser discreto
EMIGRANTE - alguém que sai de um país ou região IMIGRANTE - alguém que chega a um
país ou região
MAL – oposto de BEM MAU – oposto de BOM
VIAGEM – substantivo
VIAJEM – verbo VIAJAR conjugado na 3a pessoa
TRÁFEGO – trânsito TRÁFICO – comércio ilegal
Homônimos
Homônimos são palavras que têm:
SOM e GRAFIA iguais
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ORTOGRAFIA
SIGNIFICADO diferente Veja alguns:
SÃO – verbo ser conjugado na 3a pessoa SÃO – adjetivo relativo a SADIO
SÃO – relativo a SANTO (São Paulo)
SER – verbo
SER – substantivo
CEDO – verbo ceder CEDO – advérbio
AULA: 3 – USO DOS PORQUÊS POR QUE
Início de pergunta. Exemplo:
Por que você se atrasou hoje? PORQUE
Usado para respostas. Exemplo: Atrasei-me porque tive um imprevisto. POR QUÊ
Final de perguntas. Exemplo:
Você se atrasou hoje, por quê?
PORQUÊ
É um substantivo e equivale a MOTIVO, sendo antecedidopelo artigo O. Exemplo:
Qual o porquê de você ter se atrasado? (ou seja, “Qual o MOTIVO de você ter se
atrasado?”)
AULA 4 – USO DO MAIS E MAS
MAIS
Indica INTENSIDADE, ADIÇÃO Exemplos:
Gosto mais de você.
Preciso fazer mais viagens.
MAS
Indica uma ADVERSIDADE, ou seja, uma oposição entre dois fatos, e equivale a PORÉM:
Exemplos:
Estudei bastante, mas fui mal na prova. Corri, mas não cheguei a tempo.
AULA 5 – NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO Alfabeto
A partir da nova regra ortográfica, entram oficialmente para nosso alfabeto as letras K, W e
Y.
Trema
Com o novo acordo ortográfico o trema deixou de existir em todas as palavras da língua
portuguesa.
Então:
Ambigüidade, fica AMBIGUIDADE
Lingüiça, fica LINGUIÇA
Pingüim, fica PINGUIM
Seqüestro, fica SEQUESTRO
etc...
Ditongo aberto
Na Nova Ortografia, deixaram de existir os acentos nos ditongos abertos (EI e OI) das
palavras paroxítonas.
Sendo assim:
Heróico, fica HEROICO
Européia, fica EUROPEIA
Idéia, fica IDEIA
Assembléia, fica ASSEMBLEIA
etc...
Hiato
Deixaram de existir também os acentos circunflexos nos hiatos formados pela duplicação
das vogais E e O.
Assim:
Vôo, fica VOO Perdôo, fica PERDOO
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ORTOGRAFIA
Vêem, fica VEEM Lêem, fica LEEM etc...
Acento diferencial
Os acentos diferenciais eram usados para distinguir duas palavras iguais, mas com
significados diferentes, como PÁRA (do verbo parar) e PARA (preposição). Porém, agora
deixam de existir tanto neste caso quanto em PÊLO (substantivo) e PELO (preposição), por
exemplo.
OBS: A nova regra não se aplica a:
• PÔDE, verbo “poder” no passado, que mantém o acento para se diferenciar de PODE, o
mesmo verbo, só que no presente;
• PÔR, verbo, que mantém o acento para se diferenciar de POR, preposição.
I e U tônicos
A letra U deixa de ser acentuada nas sílabas QUE, QUI, GUE e GUI de verbos como
“apaziguar” (antes APAZIGÚE, agora APAZIGUE) e “averiguar” (antes AVERIGÚE, agora
AVERIGUE).
Além disso, as paroxítonas que têm a letra I ou U tônicas antecedidas por ditongos, como a
palavra “FEIÚRA”, também não são mais acentuadas (agora, FEIURA).
Hífen (-) Regra Geral
Prefixo termina com a mesma letra com a qual o sufixo começa (letras iguais): separa com
hífen.
Ex: anti-inflamatório, arqui-inimigo
Prefixo termina com uma letra diferente da qual o
sufixo começa (letras diferentes): junta. Ex: semicírculo, extraoficial
Casos Particulares
Sufixo iniciado por H, separa:
Ex: pré-história, anti-higiênico, super-homem
Prefixo termina em vogal e sufixo se inicia por R ou S: junta e dobra o R ou S:
Ex: minissaia, contrarregra
OBS: Quando dois R ou S se encontrarem,
permanece a regra geral - letras iguais, separa. Ex: super-requintado
O Hífen Permanece
Após os prefixos EX e VICE. Ex: ex-namorado, vice-presidente
Após os prefixos PÓS, PRÉ E PRÓ (acentuados).
Ex: pós-graduação, pré-escolar
Após o prefixo PAN seguido de vogal.
Ex: pan-americano
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REGRAS DE PONTUAÇÃO
AULA 1 – VÍRGULA: QUANDO DEVE SER USADA Caso 1 – Separar termos,
enumerando-os
Ex: Necessitamos comprar papel, canetas, borracha, lápis.
Caso 2 – Separar orações independentes
Ex: Elas chegaram cedo, falaram sobre o assunto,
resolveram tudo.
Caso 3 - Separar vocativo Ex: Paula, venha aqui.
Caso 4 - Antes de conjunções adversativas e conclusivas
Adversativas: Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto.
Ex: Ele sempre se dedicou à empresa, porém nunca foi promovido.
Conclusivas: Logo, portanto, por isso, então.
Ex: Ele sempre se dedicou à empresa, então foi
promovido.
Caso 5 – Isolar Aposto
No sábado, meu dia de folga, viajarei.
O aposto meu dia de folga ficou isolado entre vírgulas. Caso o mesmo aparecesse ao final
da oração, haveria apenas uma virgula antecedendo-o:
Viajarei sábado, meu dia de folga.
Caso 6 – Indicar Omissão de Palavras
Carlos escolheu refrigerante. Eu, suco.
Na segunda oração a vírgula indica a omissão do verbo “escolher”, evitando sua repetição e
contribuindo para a coesão do período.
AULA 2 – VÍRGULA: QUANDO PODE SER USADA
Separar oração principal de subordinada adverbial
Ex: Ele foi promovido, embora não se dedicasse muito à empresa.
Nesse caso o uso da vírgula é facultativo.
AULA 3 – VÍRGULA: QUANDO NÃO USÁ-LA Caso 1 - Antes da conjunção E com valor
ADITIVO Ex: O diretor e os assessores se reuniram ontem.
Caso 2 - Antes da conjunção OU
Ex: Não sei se ele trabalha ou estuda.
AULA 4 – USO DO PONTO E VÍRGULA (;) E DOIS PONTOS (:)
Ponto e Vírgula
Usado entre orações coordenadas para marcar uma pausa mais forte que a da vírgula, mas
sem encerrar a ideia.
Ex: Ontem você reclamou do arroz; hoje, do feijão.
Usado para separar orações coordenadas que já possuem muitas vírgulas.
Ex: Ela, rapidamente, quis acionar a policia; o marido, porém, mais tranquilo, resolveu o
problema sozinho.
Pode ser usado também para separar orações coordenadas não ligadas por conjunção.
Ex: O rio está poluído; a fauna está comprometida. Ou, ainda, para separar itens de uma
enumeração. Verificar antes da viagem:
Motor do carro;
Combustível; Freios.
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REGRAS DE PONTUAÇÃO
Dois pontos
Usado para:
Indicar uma citação
Ex: Já no avião, a aeromoça disse: “senhores, favor
apertarem os cintos”.
Explicar / detalhar algo dito anteriormente
Ex: Letícia viajou para dois países: Suíça e Espanha.
Anunciar uma fala no discurso direto:
Ex: Quando nasci, um anjo torto, desses que vivem na sombra, disse:
- Vai Carlos, ser gauche na vida.
Anunciar uma enumeração:
Ex: Precisamos comprar para a festa: copos, pratos,
talheres e toalhas.
Antes de Orações Apositivas:
Ex: Queremos apenas isto: que a corrupção acabe.
AULA 5 – USO DAS RETICÊNCIAS (...) E ASPAS (“) Reticências
Marcam uma interrupção antes de a frase terminar.
Indicam que há continuidade no que está sendo dito.
Isso serve para:
Leitor imaginar o que está implícito
Ex: E mais um dia chegou ao fim...
Indicar hesitação, gagueira, surpresa
Ex: Então... eu não sei como te dizer isso... mas gostaria de ir ao cinema?
Indicar que uma frase não está transcrita por inteiro
Ex: “(...) ou numa casinha de sapê (...)”
Aspas
As aspas servem para:
Indicar citação de outros autores em meio a um texto
Ex: Como diria Cazuza, “o tempo não para”.
Indicar gírias ou termos populares Ex: Ela o chamou de “X9” perante todos.
Indicar ironia
Ex: Ele pagou “apenas” um milhão pela casa.
AULA 6 – USO DO TRAVESSÃO () E PARÊNTESES () Travessão
O travessão serve para:
Indicar mudança de interlocutor em um diálogo Ex: - Como foi o final de semana?
- Foi ótimo! Viajei com amigos.
Separar orações, especificando-as Ex: Avante! – gritou o general.
Evidenciar uma palavra ou expressão
Ex: Os veículos a gasolina estão sendo substituídos por outros – principalmente bicicletas –
para preservar a natureza.
Parênteses
Os parênteses servem para:
Isolar informações que não se encaixam na sequência lógica do enunciado, mas que é
conveniente expressar.
Ex: Entre as melhores canções de 2013, apenas três (pasmem!) são nacionais.
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ACENTUAÇÃO GRÁFICA
AULA 1 – DIVISÃO SILÁBICA E SÍLABA TÔNICA Divisão Silábica
Monossílaba 1 sílaba
PAROXÍTONAS ACENTUADAS
São as terminadas em R, I(s), N, L, US, X, UM, UNS, A(s), DITONGO.
Ex: caráter, lápis, pólem, fácil, Vênus, tórax, álbum, órfã, sócio
PROPAROXÍTONAS ACENTUADAS:
Todas as proparoxítonas são acentuadas.
Ex: árvore
AULA 5 – ACENTUAÇÃO DE DITONGOS E HIATOS DITONGOS
São acentuados os ditongos ÉU, ÉI, ÓI (seguidos ou não de S) das palavras OXÍTONAS.
Ex: herói, céu, cruéis
HIATOS
São acentuadas as vogais I e U dos hiatos DESDE QUE:
Dissílaba Trissílaba Polissílaba
Sílaba Tônica Oxítona
Paroxítona
Proparoxítona sílaba tônica é a antepenúltima
AULA 2 – DIVISÃO SILÁBICA E ENCONTRO VOCÁLICO
2 sílabas
3 sílabas
4 ou mais sílabas
sílaba tônica é a última
sílaba tônica é a penúltima
Ditongo Tritongo Hiato
2 vogais na mesma sílaba
3 vogais na mesma sílaba
2 vogais pronunciadas separadamente
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
CONTER E CONVIR na 3a pessoa
do singular: COM acento AGUDO.
Ex: Ele contém. Ele convém.
do plural: COM acento CIRCUNFLEXO. Ex: Eles contêm. Eles convêm.
CRER, DAR, LER, VER na 3a pessoa do modo subjuntivo
do singular: COM acento
Ex: Ele crê. Ele dê. Ele lê. Ele vê.
do plural: SEM acento
Ex: Eles creem. Eles deem. Eles leem. Eles
veem.
DESCRER, RELER, REVER (verbos derivados de crer, ler e ver) na 3a pessoa do modo
subjuntivo
MESMA REGRA DOS VERBOS PRIMITIVOS ACIMA.
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CRASE
AULA 1 – QUANDO USAR Crase = Fusão de PREPOSIÇÃO A + ARTIGO A
A crase é usada:
Antes de palavras femininas, que podem ser substituídas por um termo masculino
semelhante:
Ex: Fui AO mercado.
A (preposição) + O (artigo) = AO
Fui À farmácia.
A (preposição) + A (artigo) = À
Indicando Horário Exato
Ex: Sairei daqui às duas horas.
Observação: quando for indicativo de duração, NÃO se usa crase:
Ex: Estou aqui desde as duas horas. DESDE = duração. SEM CRASE.
Com expressões À MEDIDA QUE, ÀS VEZES, À NOITE, À TARDE, À DIREITA, À
ESQUERDA.
Obs: com estas expressões, sempre se usa crase! Ex: Vire à esquerda.
Com a expressão À MODA DE (tanto explícita quanto subentendida)
Obs: com esta expressão, sempre se usa crase!
Ex: Quero um bife à milanesa. (expressão “à moda”
subentendida)
AULA 2 – QUANDO NÃO USAR
A crase não é usada:
Antes de palavras masculinas.
Antes de verbos.
Antes de artigos indefinidos (UM, UNS, UMA, UMAS).
Antes de pronomes pessoais.
Antes de pronomes indefinidos.
Antes de pronomes demonstrativos.
Ex:
Quem VAI A e volta DA, crase HÁ.
Quem VAI A e VOLTA DE, crase PRA QUÊ?
Fui à Itália. Voltei da Itália. HÁ CRASE!
Fui a Barcelona. Voltei de Barcelona. NÃO HÁ
CRASE.
Pronomes Demonstrativos AQUELE, AQUELA e AQUILO
Faz-se a substituição destes pronomes por ESTE, ESTA ou ISTO. Se nesta substituição a
preposição A aparecer, então AQUELE, AQUELA ou AQUILO serão acentuados.
Ex: Refiro-me àquele filme. Refiro-me a este filme.
Antes de A QUAL
Passa-se a expressão para o masculino. Se for possível, haverá crase nesta expressão.
Ex: A mulher à qual me referi está aqui. O homem ao qual me referi está aqui.
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1
CRASE
Antes de A QUE / A DE
Com estas expressões utiliza-se a crase se houver um termo feminino subentendido:
Ex: Esta rua é paralela à (rua) que passamos.
Para ter certeza, basta trocar a palavra feminina por um
termo masculino equivalente:
Ex: Este lugar é paralelo ao (lugar) que passamos.
Antes das palavras TERRA, CASA e DISTÂNCIA
Se estas palavras estiverem DETERMINADAS, HÁ crase. Se NÃO, NÃO.
Ex 3:
Ex 4:
Chegou a noite (escureceu).
Chegou à noite (alguém chegou quando já
estava de noite).
Ela cheira a rosa (ela aspira o perfume de uma rosa).
Ela cheira à rosa (ela tem o perfume de uma rosa).
Ex1:
Ex 2:
Ex 3:
Os navegantes chegaram a terra. = SEM DETERMINAÇÃO
Os navegantes chegaram à terra de seus familiares. = COM DETERMINAÇÃO
Chegamos a casa. = SEM DETERMINAÇÃO Chegamos à casa de minha mãe. = COM
DETERMINAÇÃO
Mantenha-se a distância. = SEM DETERMINAÇÃO
Mantenha-se à distancia de dois quilômetros. = COM DETERMINAÇÃO.
AULA 4 – EVITANDO AMBIGUIDADE
Observe quatro exemplos de casos nos quais a crase evita ambiguidade:
Ex 1:
Ex 2:
A mulher correu as cortinas (sentido de puxar as cortinas).
A mulher correu às cortinas (sentido de correr em direção às cortinas).
O homem pinta a máquina (homem pintando uma máquina).
O homem pinta à maquina (homem usando uma máquina para pintar algo).
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SEMÂNTICA
AULA 1 – LINGUAGEM, LÍNGUA E FALA LINGUAGEM
Não Verbal: São pinturas, gestos, sinais, placas etc. Verbal: São as palavras. Subdivide-se
em LÍNGUA e
FALA.
Língua: UNIVERSAL (um grupo de pessoas que
fala um mesmo idioma, por exemplo);
Fala: INDIVIDUAL (apesar de falarmos um mesmo idioma, cada um tem suas
características próprias, seja de sotaque, uso de gírias etc.).
AULA 2 – SIGNO, SIGNIFICADO E SIGNIFICANTE
Linguagem: representação da realidade.
Referente: objeto real.
Signo: representação desse objeto. O signo possui um significado e um significante:
Significante: é o som e o corpo da palavra. Significado: é o conceito que nos vem à cabeça
quando ouvimos ou lemos esse significante.
AULA 3 – DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
Denotação: significado do dicionário. Sentido real.
Conotação: sentido figurado.
Sinonímia: significado igual ou muito semelhante (sinônimos)
Antonímia: significado oposto (antônimos)
AULA 4 – PARÔNIMOS E HOMÔNIMOS Parônimos
Palavras com:
SOM PARECIDO
SIGNIFICADO e GRAFIA DIFERENTES Veja alguns:
ALTO (altura) – Homem alto. AUTO (carro) – Troquei meu auto.
DESCRIÇÃO - ato de descrever DISCRIÇÃO - ato de ser discreto
EMIGRANTE - alguém que sai de um país ou região IMIGRANTE - alguém que chega a um
país ou região
MAL – oposto de BEM MAU – oposto de BOM
VIAGEM – substantivo
VIAJEM – verbo VIAJAR conjugado na 3a pessoa
TRÁFEGO – trânsito TRÁFICO – comércio ilegal
Homônimos
Palavras com SOM E GRAFIA IGUAL SIGNIFICADO DIFERENTE
Veja alguns:
SÃO – verbo ser conjugado na 3a pessoa SÃO – adjetivo relativo a SADIO
SÃO – relativo a SANTO (São Paulo)
SER – verbo
SER – substantivo
CEDO – verbo ceder CEDO – advérbio
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SEMÂNTICA
AULA 5 – SENTIDO DAS PALAVRAS Sentido Literal: sentido próprio, ao pé da letra. Não
Literal: sentido figurado, desviado do real. Ambiguidade: é o mesmo que duplo sentido.
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VARIAÇÕES LINGUISTICAS
AULA 1 – VARIAÇÃO FÔNICA Variação Fônica
Variação quanto ao SOM de uma palavra.
Exemplos
supressão do R ao final dos verbos: FALAR – FALÁ
VENDER – VENDÊ
Inclusão de letras que não deveriam estar ali: VOAR – AVOAR
LEMBRAR – ALEMBRAR
Abreviações indevidas: VOCÊ – OCÊ
ESTÁ – TÁ
Inversão no posicionamento das letras: LAGARTIXA – LARGATIXA ESTUPRO –
ESTRUPO
AULA 2 – VARIAÇÃO MORFOLÓGICA Variação Morfológica
Variação quanto à GRAFIA de uma palavra.
Exemplos
Duzentas gramas de presunto.
Quando nos referimos a peso, deve-se usar o numeral no
masculino:
Duzentos gramas de presunto.
Atenção à concordância nominal e verbal:
Os amigo (ERRADO) Os amigos (CORRETO)
Três pão francês (ERRADO) Três pães franceses (CORRETO)
AULA 3 – VARIAÇÃO LÉXICA
Léxico
Conjunto de palavras que usamos para nos expressar.
VARIAÇÕES LINGUISTICAS
Preciosismo: uso de palavras muito rebuscadas, enfeitadas.
Ex: discrepar (em vez de discordar)
Vulgarismo: utilização de palavras “vulgares” realmente, que poderiam ser substituídas por
outras.
Ex: de saco cheio (que poderia ser trocado por aborrecido, cansado, etc.)
AULA 4 – TIPOS DE VARIANTES
Variação Histórica: variação na fala e escrita ao longo
dos anos.
Ex: anoua (palavra usada em 1500) =
noticia (palavra usada atualmente)
Variação Geográfica: palavras usadas em diferentes regiões.
Ex: filão = palavra que se refere a “pão”, no interior de São Paulo.
Variação Social: voltada para o meio em que o individuo está inserido.
Ex: Possível contraste entre a fala de moradores da periferia e da região central.
Variação de Situação: variação que ocorre dependendo do local em que estamos, do nível
de intimidade que temos com nosso interlocutor, do assunto que está sendo tratado etc.
Modo formal ou informal.
AULA 5 – INCORREÇÕES ORTOGRÁFICAS Acentuação gráfica - erros frequentes
CERTO
HIFENS ITENS GRATUITO
ERRADO
HÍFENS ÍTENS GRATUÍTO
Troca de letras ao grafar - erros frequentes
CERTO
TIGELA LAJE ANSIOSO CHUCHU
ERRADO
TIJELA LAGE ANCIOSO XUXU
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Junção / separação de expressões - erros frequentes
CERTO
POR ISSO
DE REPENTE COM CERTEZA A GENTE
ERRADO
PORISSO
DE REPENTE CONCERTEZA AGENTE
AULA 6 – INCORREÇÕES SINTÁTICAS, MORFOLÓGICAS E LÉXICAS
Exemplos
Regência
Certo: Eu prefiro maçã A uva. Errado: Eu prefiro mação DO QUE uva.
Uso dos pronomes
Certo: Entregou o anel para EU vender. Errado: Entregou o anel para MIM vender.
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VARIAÇÕES LINGUISTICAS
Conjugação verbal
Certo: A autoridade INTERVEIO.
Errado: A autoridade INTERVIU.
Flexão de palavras invariáveis (no caso abaixo, advérbios)
Certo: Levou MUITO pouca roupa para a viagem.
Errado: Levou MUITA pouca roupa para a viagem.
Inflexão de palavras variáveis
Certo: OBRIGADA, disse a moça.
Errado: OBRIGADO, disse a moça.
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FUNÇÕES DA LINGUAGEM
AULA 1 – FUNÇÕES DA LINGUAGEM Função Referencial
Centrada no REFERENTE, ou seja, no ASSUNTO.
Função correspondente a materiais informativos, como relatórios, cardápios, bulas de
remédio, notícias, textos e livros didáticos etc.
Função Conativa
Também conhecida como APELATIVA, é centrada no DESTINATÁRIO, buscando
PERSUADI-LO.
Função correspondente a textos publicitários, propagandas, comerciais de TV, artigos de
opinião etc.
Função Metalinguística
Função centrada no próprio CÓDIGO de comunicação. Ou seja, utilizamos um código para
falar sobre esse mesmo código, como um poema que fala sobre a arte da poesia; uma
gramática, que usa a Língua Portuguesa para falar sobre a própria língua; um dicionário etc.
Função Emotiva
Função centrada no EMISSOR da mensagem, buscando a expressão de sentimentos.
É correspondente a diários e cartas pessoais, poemas líricos e textos em 1a pessoa.
Função Fática
Centrada na INTERAÇÃO, no DIÁLOGO, buscando MANTER CONTATO no discurso direto.
Corresponde às conversas, telefonemas, mensagens de texto etc., em que utilizamos
determinados termos focados na manutenção do diálogo, como “né?”, “entendeu?”, “alô”
etc.
Função Poética ou Estética
Centrada na própria MENSAGEM e sua valorização. Possui estrutura poética, sonoridade,
ritmo...
Função correspondente a poemas, letras de música etc.
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