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Evasão Escolar no Brasil

Em outubro de 1988, a sociedade conheceu um dos documentos mais importantes de história


do Brasil: a Constituição Cidadã, cujo conteúdo garante educação a todos. Entretanto, a evasão
escolar brasileira impede que a população usufrua desse direito constitucional. Com efeito, a
solução do problema pressupõe que se combata não só a invisibilidade dos estudantes, mas
também a omissão do Estado.

Em primeira análise, a fuga escolar fragiliza a educação e a formação social humana. Nesse
sentido, a Declaração Universal dos Direitos Humanos – promulgada em 1948 pela ONU –
assegura que todos os indivíduos fazem jus a direitos básicos, a exemplo da formação
acadêmica. Ocorre que, no Brasil, os jovens estão distantes de vivenciar o benefício previsto
pelas Nações Unidas, sobretudo por conta do bullying, do desinteresse, da falta de
acessibilidade ou do trabalho que limita o tempo para estudos. Assim, se essas convergências
continuarem tratadas como invisíveis, os direitos firmados em 1948 permanecerão
inalcançáveis.

Ademais, a inércia estatal inviabiliza o combate à evasão escolar. A esse respeito, o filósofo
inglês John Locke desenvolveu o conceito de “Contrato Social” a partir do qual indivíduos
deveriam confiar no Estado, que, por sua vez, garantiria direitos inalienáveis à população.
Todavia, a persistência da fuga das instituições de ensino evidencia que o Poder Público
brasileiro se mostra incapaz de cumprir o contrato de Locke, na medida em que, segundo
dados divulgados pelo MEC, mais de 10% dos jovens estudantes entre 15 a 17 anos estão fora
das escolas, o que representa grave problema. Desse modo, enquanto a omissão do Estado se
mantiver, o Brasil continuará a sofrer um dos piores problemas sofridos pela sociedade: a
persistente evasão escolar.

É urgente, portanto, que medidas sejam tomadas para combater essa problemática. Nesse
sentido, o Ministério da Educação - Órgão responsável pelo sistema brasileiro educacional -
deve instaurar leis mais eficazes de auxílio estudantil, por meio de parcerias com o Poder
Legislativo e, também, campanhas comunitárias para a conscientização dos jovens estudantes.
Essa iniciativa terá a finalidade de romper a inércia estatal e garantir o tratamento digno
previsto pelas Nações Unidas.

1000- não coloquei notas por competências, pois não vi nada para pontuar no texto, a não
ser o “a” antes da palavra “população” ,o que não configurou nenhuma distorção da norma
culta, considerando, inclusive, todo o restante do texto muito bem escrito.
Autonomia cidadã: a importância da educação política para o povo brasileiro

Em “Naruto”, uma animação japonesa, o protagonista vive em mundo dividido por aldeias e
cada uma delas é representada por um líder político. Dessa forma, desde jovens os
personagens são ensinados os ideais, histórias, e caminhos de cada um dos seus
representantes, considerados inspirações para a população. Entretanto, na realidade
brasileira, a educação política nunca foi uma opção, prejudicando a formação democrática na
sociedade. Com efeito, a solução do problema pressupõe que se combata não só a negligência
desses ensinamentos, mas também a omissão do Estado.

Em primeira análise, a ausência do aprendizado da política para o povo brasileiro fragiliza a


formação harmônica do país. Nesse sentido, a Declaração Universal dos Direitos Humanos –
promulgada em 1948 pela ONU – assegura que todos os indivíduos fazem jus a direitos
básicos, a exemplo do amplo ensinamento da formação social e comunitária. Ocorre que, o
povo brasileiro está distante de vivenciar o benefício previsto pelas Nações Unidas, sobretudo
por conta de banalizarem a importância desse meio de educação nas instituições de ensino,
trazendo malefícios à formação populacional brasileira. Assim, se essa área da educação
continuar sendo tratada como invisível, o aumento de conflitos e guerras políticas será
inevitável.

Ademais, a inércia estatal inviabiliza o combate da desinformação política e social no país. No


entanto, é notório a importância desse assunto no desenvolvimento humano. A esse respeito,
o filósofo inglês John Locke desenvolveu o conceito de “Contrato Social” a partir do qual os
indivíduos deveriam confiar no estado, que, por sua vez, garantiria direitos inalienáveis à
população. Todavia, essa problemática evidencia que o Poder Público brasileiro se mostra
incapaz de cumprir o contrato de Locke, na medida em que há programas e leis falhas
provenientes do governo que busquem incentivar a prática do estudo político, o que,
consequentemente, prejudica a autonomia cidadã. Desse modo, enquanto a omissão estatal
se mantiver, a democracia brasileira permanecerá falha.

É urgente, portanto, que medidas sejam tomadas para auxiliar o conhecimento dessa área da
sociologia apresentada. Nesse sentido, o Poder Legislativo - Órgão responsável pela criação de
leis – deve implementar leis mais rígidas que corrobore com o incentivo dos estudos políticos,
e fazer parcerias com as escolas - responsáveis pela formação social – incrementando projetos
pedagógicos, como palestras e ações comunitárias. Essa iniciativa terá a finalidade de romper a
inércia estatal e de colaborar com o avanço sócio espacial.

1000- não coloquei notas por competências, pois não vi nada para pontuar no texto

COMPETÊNCIA I – REGISTRO-
DEMONSTRAR DOMÍNIO DA NORMA CULTA DA LÍNGUA ESCRITA
Domínio de gramática e estética textual. O candidato deve conhecer o uso da norma
padrão da língua portuguesa e suas aplicações. Serão observados os conhecimentos
sobre todas as regras gramaticais, levando em consideração critérios relacionados á
ortografia, regência, concordância e semântica.

COMPETÊNCIA II – TEMA/TIPOLOGIA-
COMPREENDER A PROPOSTA DE REDAÇÃO E APLICAR CONCEITOS DAS
VÁRIAS ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA DESENVOLVER O TEMA, DENTRO
DOS LIMITES ESTRUTURAIS DO TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO
Compreensão da proposta. Aqui o candidato precisa entender o tema a ser desenvolvido,
organizar as ideias e aplicá-las em um texto. Para isso é preciso ler o tema com bastante
atenção, para conseguir relacionar outras áreas do conhecimento e provar que sabe o que é
um texto dissertativo

COMPETÊNCIA III –COERÊNCIA-


SELECIONAR, RELACIONAR, ORGANIZAR E INTERPRETAR INFORMAÇÕES,
FATOS, OPINIÕES E ARGUMENTOS EM DEFESA DE UM PONTO DE VISTA
É cobrado se a argumentação do candidato é feita com base em fatos concretos para defender
seu ponto de vista. Tudo que será escrito na Redação do Enem precisa estar fundamentado em
algo verdadeiramente comprovado e real. O aluno pode usar dados estatísticos, analogias,
metáforas (comparações), fatores com causa e consequência, enumerações e citações.

COMPETÊNCIA IV- COESÃO –


DEMONSTRAR CONHECIMENTO DOS
MECANISMOS LINGUÍSTICOS NECESSÁRIOS PARA A CONSTRUÇÃO DA
ARGUMENTAÇÃO
Será avaliado se o candidato sabe escrever um texto coeso. Como na redação do Enem é exigido
um texto dissertativo-argumentativo, as ideias precisam, além de serem sólidas, estar bem
articuladas e organizadas por meios de parágrafos bem elaborados. A utilização de conectores
deve ser explícita, ligando os argumentos e parágrafos, evitando repetições.

COMPETÊNCIA V– PROPOSTA DE INTERVENÇÃO-


ELABORAR PROPOSTA DE SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA ABORDADO,
MOSTRANDO RESPEITO AOS VALORES HUMANOS E CONSIDERANDO A
DIVERSIDADE SOCIOCULTURAL
A competência cinco é a mais importante, pois a elaboração de uma solução do problema
proposto é a mais criteriosa entre os corretores e onde os alunos possuem mais dificuldade.

O candidato deve ter levantado alguns aspectos voltados para uma problemática, para um fato
passível de ser solucionado. Ao concluir seu texto, deve-se apresentar uma solução para o que
foi discutido ao longo da redação.

A proposta de intervenção deve ser detalhada de modo a permitir ao leitor o julgamento sobre


sua exequibilidade, portanto, deve conter a exposição da intervenção sugerida e o detalhamento
dos meios para realizá-la. Além disso, é preciso considerar os pontos abordados durante o
desenvolvimento do texto e meter coerência com os argumentos utilizados, já que expressa
a sua visão, como autor, das possíveis soluções para a questão discutida.

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