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Introdução – Redação Pronta sobre Racismo

Dizem que a primeira impressão é a que fica, certo? Claro que isso pode ser um exagero,
mas é importante ter em mente que a introdução de uma redação é um cartão de visitas.
É por ela que o examinador começará a avaliar o seu texto.
A introdução deve apresentar dois aspectos muito importantes:
• A) a sua tese sobre o tema proposto (neste caso, uma tese sobre o racismo no
Brasil) e;
• B) a apresentação da sua lógica de argumentação, ou seja, quais argumentos você
pretende desencadear ao longo do desenvolvimento do texto.
Veja um exemplo de introdução para a nossa redação pronta sobre racismo no Brasil:
O racismo é uma chaga social no Brasil. Mesmo após mais de um século de
abolição da escravatura, a população negra permanece, na maioria das vezes,
à margem dos espaços de prestígio. A relação de exclusão com base na cor da
pele está presente nos ambientes de trabalho, nas universidades, nos hábitos
cotidianos. Compreender como o racismo opera no tecido social e como é
possível superá-lo é, dessa forma, confrontar uma ferida que marca o país.

1. Perceba que, na introdução acima, a tese está presente logo na primeira frase: “O
racismo é uma chaga social no Brasil”.
2. Depois, uma primeira contextualização sobre a tese é apresentada: “A relação de
exclusão com base na cor da pele está presente nos ambientes de trabalho, nas
universidades, nos hábitos cotidianos”.
3. A introdução é, então, finalizada com a apresentação da lógica de argumentação,
encaminhando o leitor para o desenvolvimento do texto: “Compreender como o racismo
opera no tecido social e como é possível superá-lo é, dessa forma, confrontar uma ferida
que marca o país“.
4. Dessa forma, o leitor é preparado para um desenvolvimento textual que discorrerá
sobre “como o racismo opera no tecido social e como é possível superá-lo”.

Desenvolvimento – Redação Pronta sobre Racismo


Agora é hora de apresentar o que os organizadores do ENEM chamam de “estratégias
argumentativas“. Nos parágrafos de desenvolvimento (geralmente, dois), devem ser
utilizados argumentos para desenvolver a tese inicial, de modo a convencer o leitor.
Podem ser utilizados:
• exemplos;
• dados estatísticos;
• pesquisas;
• fatos comprováveis;
• citações ou depoimentos de pessoas especializadas no assunto;
• pequenas narrativas ilustrativas;
• alusões históricas;
• comparações entre fatos, situações, épocas ou lugares distintos.

Veja o exemplo de dois parágrafos de desenvolvimento para a nossa redação pronta


sobre racismo no Brasil:
Última nação ocidental a conceder liberdade aos escravos, com a Lei Áurea,
de 1888, o Brasil buscou construir, desde então, uma autoimagem de território
de respeito às diferenças e de convívio racial pacífico. A Lei Áurea, no entanto,
foi conservadora em seu texto e não contou com qualquer ressarcimento ou
política de inclusão para populações que ficaram tanto tempo afastadas da
cidadania, do direito à educação e da liberdade de ir e vir. O resultado,
previsível, foi a perpetuação de uma violência social herdada do passado, mas
renovada no presente.

Se foi injustificável o descaso a que acabaram relegados milhares de ex-


escravizados, foi também persistente a luta deles pela liberdade plena. Uma
luta que ecoou em seus descendentes e que hoje se traduz em batalha por
representatividade e mais espaços de poder. Conquista bem conhecida dos
brasileiros, a política de cotas, por exemplo, vem legando uma mudança na
feição das universidades e das repartições públicas – hoje mais heterogêneas.

1. Observe que, no primeiro parágrafo de desenvolvimento, é feita uma alusão histórica


à Lei Áurea. Isso atende a um requisito importante, exigido pelo ENEM, que é a
contextualização. Conforme elencado acima, essa contextualização pode vir de fatos
históricos, dados estatísticos, citações, etc.
2. O desenvolvimento é a hora de explicar o que você falou na introdução, só que com
detalhes. Ou seja, se na introdução houve uma promessa, a hora de cumpri-la é no
desenvolvimento. O trecho seguinte faz, justamente, a ligação do passado com o
momento atual, corroborando a tese apresentada lá no início da introdução (de que o
racismo é uma chaga social ainda presente no Brasil). Veja: “A Lei Áurea (…) não contou
com qualquer ressarcimento ou política de inclusão para populações que ficaram tanto
tempo afastadas da cidadania (…). O resultado, previsível, foi a perpetuação de uma
violência social herdada do passado, mas renovada no presente”.
3. Um dos pontos valorizados pelos examinadores do ENEM no desenvolvimento da
redação é a capacidade de o candidato estabelecer paralelos e contrapontos.
Observe que, ao final do desenvolvimento, o texto reconhece avanços no combate ao
racismo, trazendo uma visão de mundo atenta aos fatos atuais: “Conquista bem
conhecida dos brasileiros, a política de cotas, por exemplo, vem legando uma mudança
na feição das universidades e repartições públicas – hoje mais heterogêneas“.

Conclusão – Redação pronta sobre racismo


Antes de detalharmos como concluir o texto, leia este exemplo de conclusão para a
nossa redação pronta sobre racismo no Brasil:
Os avanços na política de inclusão racial no Brasil, entretanto, ainda continuam
pontuais e resultam de pressões da sociedade organizada. O país permanece
sem uma política de Estado coordenada, ampla, que ultrapasse governos e
esteja presente em diferentes pastas, como o Ministério da Justiça – com
políticas mais precisas de ressocialização da população carcerária, em sua
maioria negra – e o Ministério da Educação – com ações sistemáticas de
conscientização em eventos e materiais didáticos. Só assim, ultrapassando
ações pontuais, será possível minimizar de forma mais efetiva o abismo racial
que ainda assola o país.

O aspecto mais relevante na conclusão de uma redação para o ENEM é a proposta de


intervenção para o problema abordado. Ou seja, a sua redação deve, ao fim, apresentar
uma solução, uma forma de resolver a questão abordada.
A proposta de intervenção deve refletir os conhecimentos de mundo de quem a
redige e, quando bem elaborada, deve conter não apenas a exposição da ação
interventiva sugerida, mas também o ator social competente para executá-la. Além disso,
a proposta de intervenção deve conter o meio de execução da ação e o seu possível
efeito.
Perceba que, no exemplo de conclusão acima, os requisitos avaliados pelo ENEM são
atendidos. A ação interventiva é “uma política de Estado coordenada, ampla, que
ultrapasse governos“, os atores sociais competentes são as “diferentes pastas
governamentais, como o Ministério da Justiça (…) e o Ministério da Educação” e o
possível efeito é a minimização, “de forma mais efetiva” do “abismo racial que ainda
assola o país“.

Redação pronta sobre racismo: Texto completo


Agora, confira a íntegra da nossa redação pronta sobre racismo no Brasil. Trata-se de um
exemplo, de uma inspiração para você construir o seu próprio texto. Como sempre
falamos aqui no Estratégia: aprender redação é, sobretudo, praticar!
O racismo é uma chaga social no Brasil. Mesmo após mais de um século de
abolição da escravatura, a população negra permanece, na maioria das vezes,
à margem dos espaços de prestígio. A relação de exclusão com base na cor da
pele está presente nos ambientes de trabalho, nas universidades, nos hábitos
cotidianos. Compreender como o racismo opera no tecido social e como é
possível superá-lo é, dessa forma, confrontar uma ferida que marca o país.

Última nação ocidental a conceder liberdade aos escravos, com a Lei Áurea,
de 1888, o Brasil buscou construir, desde então, uma autoimagem de território
de respeito às diferenças e de convívio racial pacífico. A Lei Áurea, no entanto,
foi conservadora em seu texto e não contou com qualquer ressarcimento ou
política de inclusão para populações que ficaram tanto tempo afastadas da
cidadania, do direito ao letramento e da liberdade de ir e vir. O resultado,
previsível, foi a perpetuação de uma violência social herdada do passado, mas
renovada no presente.

Se foi injustificável o descaso a que acabaram relegados milhares de ex-


escravizados, foi também persistente a luta deles pela liberdade plena. Uma
luta que ecoou em seus descendentes e que hoje se traduz em batalha por
representatividade e mais espaços de poder. Conquista bem conhecida dos
brasileiros, a política de cotas, por exemplo, vem legando uma mudança na
feição das universidades e das repartições públicas – hoje mais heterogêneas.

Os avanços na política de inclusão racial no Brasil, entretanto, ainda continuam


pontuais e resultam de pressões da sociedade organizada. O país permanece
sem uma política de Estado coordenada, ampla, que ultrapasse governos e
esteja presente em diferentes pastas, como o Ministério da Justiça – com
políticas mais precisas de ressocialização da população carcerária, em sua
maioria negra – e o Ministério da Educação – com ações sistemáticas de
conscientização em eventos e materiais didáticos. Só assim, ultrapassando
ações pontuais, será possível minimizar de forma mais efetiva o abismo racial
que ainda assola o país.
redação sobre Preconceito Linguístico

O preconceito linguístico é uma forma de discriminação baseada no uso da linguagem e


na maneira como as pessoas se comunicam. Ele se manifesta quando se julga alguém
pelo modo como se expressa, seja por causa do sotaque, da gramática ou do vocabulário
utilizado. Infelizmente, o preconceito linguístico é uma realidade que afeta muitas pessoas
em todo o mundo.
Uma das formas mais comuns de preconceito linguístico é a discriminação contra aqueles
que falam com um sotaque diferente. Em muitos lugares, as pessoas que falam com um
sotaque que não é considerado "padrão" são frequentemente ridicularizadas e
desvalorizadas. Isso pode afetar a autoestima e a confiança dessas pessoas, levando-as
a sentir vergonha de sua identidade cultural.
Além do sotaque, a gramática também é frequentemente usada para julgar as pessoas.
Aquelas que não falam de acordo com as normas gramaticais estabelecidas muitas vezes
são rotuladas como "pouco inteligentes" ou "pouco educadas". Essa atitude é
especialmente injusta porque muitas vezes as pessoas não tiveram a oportunidade de
aprender a língua padrão, seja por falta de acesso à educação ou por ter crescido em um
ambiente em que a língua não era a primeira língua.
Outro aspecto do preconceito linguístico é a discriminação contra certas palavras ou
expressões que são associadas a grupos sociais específicos. Por exemplo, em alguns
lugares, o uso de gírias ou expressões de determinados grupos é considerado
inadequado ou vulgar. Isso pode levar a uma percepção negativa desses grupos e a uma
perpetuação de estereótipos.
Infelizmente, o preconceito linguístico muitas vezes é ignorado ou minimizado, tornando
difícil para as pessoas afetadas por ele lutarem contra essa forma de discriminação. É
importante que todos reconheçam a importância da diversidade linguística e se esforcem
para valorizar as diferentes maneiras pelas quais as pessoas se comunicam. Em vez de
julgar as pessoas com base em sua linguagem, devemos incentivar a compreensão e a
aceitação de diferentes culturas e formas de se expressar.
Em resumo, o preconceito linguístico é um problema sério que afeta muitas pessoas em
todo o mundo. Devemos trabalhar para aumentar a conscientização sobre a diversidade
linguística e promover a aceitação de todas as formas de comunicação. Aprender a
apreciar a riqueza e variedade das línguas pode levar a um mundo mais inclusivo e
harmonioso.
redação sobre Orientação e Diversidade Sexual

A orientação e diversidade sexual é um tema de grande importância para a sociedade


atual, uma vez que o respeito à diversidade é fundamental para a construção de uma
sociedade mais justa e inclusiva. Infelizmente, ainda existem muitas barreiras e
preconceitos em relação a esse assunto, o que torna a luta pelos direitos das pessoas
LGBT+ uma batalha constante.
A orientação sexual é a atração afetiva e/ou sexual que uma pessoa sente por outra,
podendo ser direcionada a pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto ou de ambos os
sexos. Já a identidade de gênero refere-se à forma como a pessoa se percebe em
relação ao gênero com o qual se identifica, podendo ser masculino, feminino, não binário,
entre outros. É importante destacar que a orientação e identidade de gênero não são
escolhas, mas sim aspectos da personalidade que fazem parte da diversidade humana.
Infelizmente, a discriminação em relação à orientação e identidade de gênero ainda é
comum em muitas partes do mundo. Pessoas LGBT+ enfrentam diariamente desrespeito,
violência, preconceito e exclusão social, o que pode afetar sua saúde mental e física, bem
como sua qualidade de vida. Por essa razão, é fundamental que a sociedade esteja
atenta à diversidade sexual e trabalhe para garantir o respeito e a igualdade de direitos
para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de
gênero.
Uma das principais formas de combater o preconceito é por meio da educação. É preciso
que as escolas e universidades abordem a diversidade sexual em suas grades
curriculares, conscientizando os estudantes sobre a importância do respeito e da inclusão.
Também é fundamental que o Estado crie políticas públicas que garantam a igualdade de
direitos para as pessoas LGBT+, como a criminalização da homofobia e transfobia, a
adoção de políticas afirmativas e a criação de espaços de convivência seguros e
inclusivos.
Além disso, é importante que a sociedade como um todo se engaje na luta pelos direitos
das pessoas LGBT+, apoiando as causas e exigindo o respeito à diversidade sexual em
todos os âmbitos da vida. Somente assim poderemos construir uma sociedade mais justa,
igualitária e inclusiva, que respeite a individualidade e a diversidade de cada ser humano.
Em conclusão, a orientação e diversidade sexual é um tema fundamental para a
sociedade atual, que busca cada vez mais a igualdade de direitos e o respeito à
diversidade humana. A luta contra o preconceito é constante, mas é fundamental para
garantir a dignidade e a cidadania das pessoas LGBT+. É preciso que a sociedade se
mobilize para garantir o respeito à diversidade sexual em todas as esferas da vida,
criando um ambiente seguro e inclusivo para todas as pessoas.
redação sobre a Guerra na Ucrânia
A guerra na Ucrânia é um conflito armado que teve início em 2014, após a deposição do
presidente ucraniano Viktor Yanukovych e a anexação da Crimeia pela Rússia. Desde
então, o conflito tem causado um grande número de mortes, ferimentos e deslocamentos
forçados de civis, além de impactar profundamente a economia e a estabilidade política
da região.
A guerra na Ucrânia teve origem em uma série de eventos que se desenrolaram após a
deposição de Yanukovych. A Rússia, que havia apoiado o presidente deposto, viu na
mudança de governo uma ameaça aos seus interesses na região, especialmente em
relação à base naval na Crimeia. Em resposta, a Rússia anexou a península da Crimeia
em março de 2014, desencadeando uma crise diplomática com a Ucrânia e a comunidade
internacional.
O conflito se intensificou quando grupos separatistas pró-russos declararam a
independência das regiões de Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia, em abril de 2014.
O governo ucraniano, por sua vez, lançou uma ofensiva militar para tentar retomar o
controle dessas regiões, resultando em um conflito armado que tem se estendido por
anos.
A guerra na Ucrânia já causou a morte de milhares de pessoas, entre militares e civis, e o
número de deslocados internos e refugiados também é expressivo. Além disso, o conflito
tem impactado negativamente a economia ucraniana, com a diminuição do turismo e a
paralisação de várias indústrias. A situação política da região também tem sido afetada,
com a instabilidade no governo ucraniano e a tensão entre a Ucrânia e a Rússia.
Os esforços internacionais para resolver o conflito na Ucrânia têm sido limitados. Em
2015, foi assinado um acordo de paz em Minsk, na Bielorrússia, entre a Ucrânia e os
separatistas pró-russos, mas as violações do cessar-fogo têm sido frequentes. A presença
de tropas russas na região também tem sido um ponto de tensão nas negociações de
paz.
Em conclusão, a guerra na Ucrânia é um conflito armado que tem causado um grande
número de mortes, deslocamentos e prejuízos econômicos. A resolução do conflito é
essencial para a estabilidade e a segurança da região, mas os esforços para a paz têm
enfrentado vários obstáculos. A comunidade internacional deve continuar trabalhando
para buscar soluções pacíficas e apoiar a Ucrânia e seus cidadãos nesse momento difícil
redacao sobre cidadania

A cidadania é um dos principais conceitos da democracia e se refere aos direitos e


deveres que cada indivíduo tem dentro de uma sociedade. Em outras palavras, a
cidadania é a condição de um indivíduo ser considerado um membro ativo e participante
da comunidade na qual está inserido.
A cidadania é fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade justa e
democrática, pois ela assegura que todos os indivíduos possuam direitos iguais e possam
desfrutar das mesmas oportunidades. Além disso, a cidadania também traz consigo uma
série de responsabilidades que devem ser cumpridas por todos os cidadãos.
Entre as principais responsabilidades de um cidadão estão o respeito às leis e à ordem
pública, o pagamento de impostos, o respeito aos direitos dos outros e a participação
ativa na vida política da comunidade. Para cumprir essas responsabilidades, é necessário
que os cidadãos tenham acesso à educação, à informação e às oportunidades de
participação na vida social e política.
Um dos principais desafios para a cidadania é a falta de conscientização e engajamento
por parte dos cidadãos. Muitas vezes, as pessoas não se sentem motivadas a participar
ativamente da vida pública, seja por falta de interesse, seja por falta de confiança nas
instituições políticas. No entanto, é importante lembrar que a participação dos cidadãos é
essencial para a construção de uma sociedade justa e democrática.
Para promover uma cultura de cidadania, é fundamental investir em educação,
informação e conscientização. As escolas, os meios de comunicação e as organizações
da sociedade civil têm um papel fundamental nesse processo, ao incentivar a participação
cidadã e promover o diálogo e o engajamento dos cidadãos.
Em resumo, a cidadania é um conceito fundamental para o desenvolvimento de uma
sociedade justa e democrática. Para que os cidadãos possam cumprir suas
responsabilidades e exercer seus direitos, é necessário promover a educação, a
informação e o engajamento dos indivíduos na vida pública. A cidadania é um dever de
todos e deve ser valorizada como um bem essencial para o desenvolvimento humano e
social.
redacao maioridade penal
A discussão sobre a maioridade penal é um tema controverso e complexo que levanta
questionamentos acerca da responsabilidade e maturidade dos jovens infratores. A
maioridade penal é a idade mínima a partir da qual um indivíduo é considerado
criminalmente responsável pelos seus atos, e atualmente no Brasil, essa idade é de 18
anos.
Defensores da redução da maioridade penal argumentam que a lei atual é insuficiente
para lidar com jovens que cometem crimes graves e que a impunidade desses jovens
incentiva a prática de atos ilícitos. Além disso, alegam que a idade de 18 anos não reflete
a maturidade e discernimento do indivíduo, e que em alguns casos, jovens menores de
idade podem cometer crimes violentos com plena consciência de seus atos.
No entanto, os oponentes da redução da maioridade penal argumentam que a idade de
18 anos é baseada em critérios científicos que levam em consideração o desenvolvimento
cerebral e emocional dos jovens, e que reduzir a maioridade penal seria uma medida
punitiva que não resolveria o problema da violência juvenil. Além disso, alegam que a falta
de oportunidades, educação, emprego e moradia adequada são fatores que contribuem
para o envolvimento de jovens em atividades criminosas, e que o Estado deve investir em
políticas públicas que abordem essas questões estruturais.
Outro ponto importante a ser considerado é que a redução da maioridade penal pode
afetar desproporcionalmente jovens de baixa renda e de minorias étnicas, que já são
vulneráveis a discriminação e exclusão social. Esses jovens já sofrem com a falta de
acesso a serviços públicos básicos, baixa qualidade de educação e discriminação no
mercado de trabalho, o que aumenta o risco de envolvimento em atividades criminosas.
Portanto, a redução da maioridade penal não deve ser vista como uma solução para a
violência juvenil. É preciso abordar as causas estruturais que levam à criminalidade
juvenil, investir em políticas públicas que promovam o desenvolvimento de jovens em
situação de vulnerabilidade social e aprimorar o sistema de justiça para garantir que todos
os indivíduos, independentemente da idade, sejam julgados de forma justa e imparcial. É
fundamental que a sociedade discuta e avalie as consequências de uma eventual redução
da maioridade penal e busque soluções mais adequadas para enfrentar os desafios da
violência juvenil.
redação sobre Cultura do Cancelamento
A cultura do cancelamento é um fenômeno que tem ganhado cada vez mais espaço nas
redes sociais e se refere ao ato de boicotar, criticar e denunciar publicamente indivíduos,
empresas ou instituições que tenham comportamentos considerados ofensivos ou
prejudiciais. Embora a cultura do cancelamento possa ter como objetivo promover a
justiça social e a responsabilização de indivíduos por seus atos, ela também pode ter
efeitos negativos e preocupantes.
Um dos problemas da cultura do cancelamento é que ela pode levar a linchamentos
virtuais, onde indivíduos são expostos publicamente e podem sofrer danos emocionais e
profissionais significativos, mesmo que não tenham cometido crimes ou infrações graves.
Além disso, a cultura do cancelamento pode levar a uma polarização cada vez maior da
sociedade, onde as pessoas se sentem pressionadas a escolher um lado e defender suas
crenças, mesmo que isso signifique atacar ou difamar outras pessoas.
Outro problema da cultura do cancelamento é que ela pode limitar a liberdade de
expressão e a diversidade de opiniões. Quando as pessoas têm medo de serem
criticadas e canceladas, elas podem se sentir inibidas em expressar suas opiniões e
ideias, o que pode levar a uma diminuição da criatividade, da inovação e do debate
público.
No entanto, é importante lembrar que a cultura do cancelamento também pode ser uma
forma legítima de responsabilização social e de luta contra o preconceito, a discriminação
e a injustiça. Quando as pessoas são expostas por comportamentos prejudiciais e
ofensivos, elas podem ser incentivadas a refletir sobre seus comportamentos e a mudar
suas atitudes. Além disso, a cultura do cancelamento pode ser uma forma de fortalecer
movimentos sociais e ampliar a representatividade de grupos historicamente
marginalizados.
Portanto, é importante avaliar de forma crítica a cultura do cancelamento e buscar formas
de promover a responsabilização e a justiça social sem que isso leve a um ambiente de
linchamento virtual e polarização. É fundamental respeitar a liberdade de expressão e a
diversidade de opiniões, mas também combater o preconceito e a discriminação de forma
efetiva e justa. A cultura do cancelamento deve ser uma ferramenta de empoderamento e
transformação social, e não uma forma de silenciar e atacar indivíduos de forma
desproporcional.
redação sobre Uberização do Trabalho
A Uberização do Trabalho é um fenômeno que tem ganhado cada vez mais destaque na
sociedade contemporânea, especialmente devido ao aumento do uso de aplicativos de
serviços sob demanda, como Uber, Rappi, iFood, entre outros. Esse modelo de negócio
tem sido apontado como uma alternativa flexível e inovadora para o mercado de trabalho,
mas também tem gerado preocupações sobre as condições de trabalho e os direitos dos
trabalhadores.
A Uberização do Trabalho é caracterizada pela oferta de serviços sob demanda,
geralmente através de plataformas digitais, que permitem aos usuários contratar
trabalhadores independentes para tarefas específicas. Isso significa que os trabalhadores
são contratados por hora ou por tarefa, em vez de serem empregados permanentes de
uma empresa, e muitas vezes precisam arcar com as despesas de seus próprios
veículos, equipamentos e outros custos associados ao trabalho.
Embora esse modelo de negócio tenha sido celebrado por sua flexibilidade e
acessibilidade, ele também tem gerado preocupações sobre a estabilidade e a segurança
do trabalho. Os trabalhadores da gig economy muitas vezes não têm acesso a benefícios
como férias, seguro saúde ou aposentadoria, e enfrentam uma alta incerteza quanto a
sua renda e demanda de trabalho. Além disso, o modelo de trabalho sob demanda pode
levar a uma pressão cada vez maior sobre os trabalhadores, que muitas vezes precisam
trabalhar horas extras ou aceitar trabalhos que não são do seu interesse para se
manterem competitivos.
Outro aspecto preocupante da Uberização do Trabalho é que ela pode contribuir para a
desregulamentação e a precarização do mercado de trabalho. Empresas que operam
nesse modelo muitas vezes afirmam que seus trabalhadores são contratados como
autônomos, e não como empregados, o que lhes permite evitar a responsabilidade por
benefícios e proteções trabalhistas. Isso pode levar a uma perda significativa de direitos
dos trabalhadores e a uma maior vulnerabilidade para grupos mais marginalizados, como
os imigrantes e os trabalhadores de baixa renda.
Diante desses desafios, é importante buscar formas de equilibrar a flexibilidade e a
inovação oferecidas pela Uberização do Trabalho com a proteção e os direitos dos
trabalhadores. Isso pode incluir a implementação de regulamentações e proteções
trabalhistas adequadas para os trabalhadores independentes, como o acesso a benefícios
de saúde e aposentadoria, a criação de sindicatos ou outras formas de organização dos
trabalhadores, e a promoção de alternativas inovadoras para o trabalho, como
cooperativas ou outras formas de economia solidária. É fundamental garantir que a
Uberização do Trabalho não leve a uma maior exploração e precarização dos
trabalhadores, mas sim a uma forma justa e sustentável de trabalho para todos.
redaçao sobre Imigrações e a Crise dos Refugiados
A imigração e a crise dos refugiados são temas de grande relevância na sociedade
contemporânea. Com a globalização e a crescente desigualdade entre os países, muitas
pessoas deixam seus locais de origem em busca de melhores condições de vida. No
entanto, nem todas as pessoas que migram são bem-vindas em seus novos países, o que
tem gerado debates sobre a segurança, a cultura e a economia desses países.
A crise dos refugiados é um fenômeno que tem se intensificado nas últimas décadas.
Segundo a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), em 2020, cerca de 26 milhões de
pessoas eram consideradas refugiadas, ou seja, tiveram que deixar seus países devido a
conflitos armados, perseguições políticas ou violações dos direitos humanos. Esse
número representa um aumento significativo em relação aos anos anteriores e evidencia
a necessidade urgente de medidas para lidar com essa crise humanitária.
No entanto, a chegada de refugiados a países receptores muitas vezes é vista com
desconfiança e hostilidade por parte de alguns grupos da população. Há uma percepção
de que os refugiados podem trazer problemas econômicos, sociais e de segurança, o que
pode gerar tensões entre os grupos e prejudicar a integração dos refugiados na
sociedade receptora.
Além disso, muitos refugiados enfrentam dificuldades para encontrar empregos e moradia
adequados, o que pode perpetuar sua condição de vulnerabilidade e tornar mais difícil
sua integração na sociedade. É importante, portanto, que os governos dos países
receptores criem políticas de integração eficazes e que ofereçam aos refugiados as
condições necessárias para se tornarem cidadãos produtivos e integrados à sociedade.
A crise dos refugiados também exige uma resposta global, uma vez que a migração é um
fenômeno que afeta todo o mundo. É fundamental que os países se unam para criar
políticas de cooperação e solidariedade para enfrentar essa crise humanitária. Isso pode
incluir a criação de acordos internacionais para o reassentamento de refugiados, o
fortalecimento da assistência humanitária a essas populações e a promoção de soluções
políticas para os conflitos armados que causam a migração forçada.
Em resumo, a imigração e a crise dos refugiados são questões complexas e urgentes que
exigem uma resposta eficaz dos governos e da sociedade como um todo. É importante
garantir que os refugiados sejam recebidos com dignidade e respeito e que sejam
oferecidas as condições necessárias para que se integrem e se tornem membros
produtivos e respeitados das sociedades receptoras.
redacao sobre Objetificação da Mulher

A objetificação da mulher é um fenômeno complexo e preocupante que ainda ocorre em


diversos setores da sociedade. Esse problema se refere à redução da mulher a um objeto
sexual, que é utilizado para satisfazer as vontades e desejos masculinos.
Essa objetificação pode ser observada em diversas esferas da vida, desde a publicidade,
passando pela música, cinema e até mesmo na vida cotidiana. As mulheres são
constantemente retratadas como objetos sexuais, sendo colocadas em situações que as
expõem e as colocam em posições submissas aos homens.
A objetificação da mulher tem graves consequências, pois contribui para a perpetuação da
violência de gênero e da desigualdade entre homens e mulheres. Isso porque, ao serem
reduzidas a objetos, as mulheres são tratadas como seres inferiores e,
consequentemente, são alvos de abuso e violência.
Além disso, a objetificação da mulher contribui para a manutenção do patriarcado e da
cultura machista. Ao serem vistas como objetos, as mulheres são desumanizadas e
tratadas como meras coisas, o que justifica a sua submissão aos homens. Essa visão
distorcida das relações de gênero perpetua a desigualdade e impede o avanço da luta
pelos direitos das mulheres.
Portanto, é fundamental que sejam criadas políticas públicas e ações de conscientização
para combater a objetificação da mulher. É preciso que as mulheres sejam vistas como
seres humanos plenos, com desejos, vontades e direitos. As campanhas publicitárias, por
exemplo, devem ser repensadas para que não reproduzam estereótipos e padrões que
objetificam a mulher.
Enfim, a objetificação da mulher é um problema grave que precisa ser combatido para
que se alcance a igualdade de gênero e o fim da violência contra as mulheres. É
necessário que todos os indivíduos estejam atentos a esse problema e se mobilizem para
que a sociedade seja mais justa e igualitária para todos.
redacao sobre Bullying nas Escolas
O bullying nas escolas é um fenômeno que tem preocupado pais, professores e alunos
em todo o mundo. Ele se refere a uma série de comportamentos agressivos e repetitivos
que são realizados por um ou mais alunos com o objetivo de intimidar, humilhar ou excluir
um outro colega.
Esse tipo de comportamento pode ser observado em diversas formas, desde apelidos
ofensivos até agressões físicas e verbais. Infelizmente, o bullying pode ter graves
consequências para a vítima, incluindo baixa autoestima, ansiedade, depressão e até
mesmo pensamentos suicidas.
O bullying nas escolas é um problema complexo e que envolve diversos fatores. Alguns
dos principais fatores que contribuem para esse tipo de comportamento incluem o
ambiente familiar, a falta de valores e educação em casa, o baixo nível de respeito pela
diversidade e diferenças, além de outros fatores culturais e sociais.
No entanto, é fundamental que as escolas e a sociedade como um todo tomem medidas
para combater o bullying nas escolas. É preciso que sejam criadas políticas públicas e
ações educativas que ensinem as crianças e jovens a respeitar as diferenças e a conviver
de forma pacífica e harmoniosa.
As escolas devem ser ambientes seguros e acolhedores, onde todos os alunos se sintam
valorizados e respeitados. Os professores devem estar atentos aos sinais de bullying e
intervir prontamente para impedir que o comportamento agressivo se repita.
Por fim, é importante destacar que o combate ao bullying nas escolas é responsabilidade
de toda a sociedade. Cada um de nós pode fazer a sua parte, seja denunciando
comportamentos agressivos ou promovendo a cultura do respeito e da tolerância. Juntos,
podemos criar um ambiente escolar mais saudável e seguro para todos.
redacao sobre pedofilia
A pedofilia é um problema grave e que tem preocupado pais, educadores e toda a
sociedade. Ela se refere a uma desordem sexual em que um indivíduo sente atração
sexual por crianças, ou seja, pessoas que ainda não atingiram a idade legal para o
consentimento sexual.
Esse comportamento é considerado um desvio sexual e é caracterizado como um
transtorno mental, uma vez que prejudica a saúde mental e física das vítimas.
Infelizmente, a pedofilia pode ter graves consequências para as crianças, incluindo
traumas emocionais, distúrbios psicológicos e, em casos extremos, até mesmo a morte.
É importante destacar que a pedofilia não pode ser confundida com a homossexualidade,
uma vez que a atração sexual por crianças é uma disfunção que não tem relação com a
orientação sexual. Além disso, é fundamental diferenciar a pedofilia do abuso sexual, uma
vez que nem todos os pedófilos cometem crimes sexuais contra crianças, mas o
comportamento pedófilo pode levar a esse tipo de crime.
O combate à pedofilia é uma tarefa que envolve toda a sociedade, incluindo os governos,
instituições e cada um de nós. É necessário que sejam criadas políticas públicas e ações
de conscientização que ensinem as pessoas a identificar e denunciar comportamentos
suspeitos. As escolas devem promover a educação sexual para que as crianças estejam
cientes dos seus direitos e saibam como se proteger.
Além disso, é fundamental que sejam criados mecanismos de proteção às vítimas, como
canais de denúncia e atendimento especializado. A justiça deve ser rigorosa no combate
aos crimes de pedofilia, garantindo que os agressores sejam responsabilizados pelos
seus atos.
Em resumo, a pedofilia é um problema grave que precisa ser combatido por toda a
sociedade. É necessário que todos estejam atentos e denunciem comportamentos
suspeitos, para que as crianças sejam protegidas e possam crescer em um ambiente
saudável e seguro.
redacao sobre Uso e Descriminalização das Drogas
O uso de drogas é um problema social que afeta diversas comunidades em todo o
mundo. A maioria das substâncias ilícitas é proibida pela legislação em quase todos os
países, o que gera um debate acerca da efetividade da criminalização e da necessidade
de repensar as políticas públicas relacionadas às drogas.
Muitas pessoas defendem a descriminalização das drogas como uma forma de reduzir a
violência e o poder dos grupos criminosos, que controlam a produção, a distribuição e a
venda de drogas ilegais. A descriminalização também poderia trazer benefícios para a
saúde pública, uma vez que os usuários teriam acesso a informações sobre o uso seguro
e controle da qualidade das substâncias.
No entanto, outros argumentam que a descriminalização pode levar a um aumento do
consumo de drogas e da criminalidade. Além disso, a liberação do uso de drogas pode
enviar uma mensagem confusa para os jovens, levando a uma perda de valores e à
banalização do consumo de substâncias ilícitas.
Diante desse debate, é importante reconhecer que a questão do uso e descriminalização
das drogas é complexa e que não há soluções fáceis. É necessário que sejam criadas
políticas públicas efetivas, que priorizem a prevenção, a redução de danos, a atenção
integral ao usuário e a repressão ao tráfico.
O papel da educação e da conscientização é fundamental para prevenir o uso de drogas,
desde o ensino nas escolas até campanhas de informação para a população em geral. A
redução de danos pode ajudar a minimizar os riscos associados ao consumo de drogas,
oferecendo cuidados e assistência para os usuários.
Além disso, é necessário que haja uma atenção especial para o tratamento e a
recuperação dos usuários, com programas que ofereçam apoio psicológico, médico e
social. E, por fim, é preciso que sejam fortalecidos os mecanismos de repressão ao
tráfico, punindo os responsáveis por essa atividade criminosa.
Em resumo, a questão do uso e descriminalização das drogas é um tema controverso e
que exige um debate aberto e honesto. É necessário encontrar soluções que priorizem a
prevenção, a redução de danos, o tratamento e a repressão ao tráfico, a fim de garantir a
saúde e a segurança da população.

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