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Sistemas de Comunicações Móveis

– Guia da Disciplina –

Introdução e Redes de Acesso

Prof. Dr. Francisco Rodrigo P. Cavalcanti

Departamento de Engenharia de Teleinformática, Univ. Federal do Ceará


GTEL – Grupo de Pesquisa em Telecomunicações Sem Fio

Versão 2010
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti

Organização das Disciplinas


SCM I e II
• Volume I – Introdução e Redes de Acesso
– Cap.1:
C 1 Introdução
I t d ã
– Cap.2: Antenas, Propagação e Perda de Percurso
– Cap.3: Cobertura e Análise de Enlace
– Cap.4: Interferência, Capacidade e Planejamento de
Rede

• Volume II – Enlaces de Comunicações Móveis

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Conteúdo – SCM I
• Cap.1 : Introdução aos Sistemas de Comunicações Móveis
– Tecnologias de acesso e Redes Sem Fio
– F d
Fundamentos
t sobre
b redes
d ded telefonia
t l f i móvel
ó l
– Espectro Eletromagnético
– Técnicas clássicas de múltiplo acesso
• Cap. 2: Antenas, Propagação e Perda de Percurso
– Caracterização de antenas
– Modelos de propagação: espaço-livre, 2-raios, modelos empíricos e semi-empíricos
• Cap. 3: Cobertura e Análise de Enlace
– Cobertura estatística
– Equação da análise de enlace
• Cap. 4: Interferência, Capacidade e Planejamento de Rede
– Interferências co-canal, canal adjacente e intersimbólica
– Capacidade instantânea
– Capacidade de tráfego
– Planejamento de redes
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Bibliografia
• Principal pré-requisito: noções de variáveis aleatórias

• Bibliografia e leituras complementares

– A. Goldsmith, Wireless Communications, Cambridge University


Press, 2005
– S. R. Saunders, Antennas and Propagation for Wireless
Communications Systems, Wiley, 1ª Ed. (1999) ou 2ª Ed (2007)
– T. S. Rappaport, Wireless Communications, Prentice-Hall, 1ª
(1996) ou 2ª edição (2003)
– K. Pahlavan; Principles of Wireless Networks, Prentice-Hall, 2002
– M. D. Yacoub, Foundations of Mobile Radio Engineering, CRC,
1993
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Direitos autorais
• Os slides deste guia contem figuras extraídas de diversas
fontes.
fontes
• Sempre que possível foi dado credito a fonte da figura.
• Figuras também foram extraídas dos livros mencionados na
bibliografia acima pelo que agradecemos os respectivos
autores.
• Este guia de disciplina não tem fins lucrativos e não pode
ser reproduzido ou comercializado sem consentimento do
seu autor, prof. Rodrigo Cavalcanti.
• Sugestões e correções são bem vindas para o email
rodrigo@gtel.ufc.br
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Cap. 1 – Introdução aos


Sistemas de Comunicações
Móveis

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Contexto

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Contexto
• O telefone celular é o dispositivo de telecomunicações de mais rápida adoção, estando
acessível a grande parte da humanidade em poucas décadas de existência
• A capacidade de transmissão dos sistemas sem fio tem aumentado constantemente
(novas tecnologias, novas faixas de frequência)
• Redes locais sem fio mostrando rápida adoção em residências, áreas públicas e
comerciais
• Roaming Global
• A maior parte da expansão do negócio “Telecomunicações” é puxada por tecnologias
sem fio
fi
• Paradigma da Convergência
– Serviços, Redes, Dispositivos
– Telefones Multi-modo Multi-Serviço Multi-Função
• Potencial das tecnologias móveis e sem fio reduzirem o fosso digital
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Telefone Móvel: Centro da
Vida Digital
“TELEFONE”
CONEXÃO TOCADOR
COM DE
LAPTOP MÚSICA

CHAT/
TELEVISÃO
BLOG/
DIGITAL
SMS

PAGAMENTO TELEFONE VIDEO-


M-BANKING MÓVEL GAME

NOTICIAS/ ORGANIZADOR
PORTAIS AGENDA

ESCRITÓRIO CÂMERA
MÓVEL DIGITAL
EMAIL/
WWW

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Os Players em Tecnologias
Sem Fio
• Telefonia Móvel
– A l cobertura
Ampla b com llargura de
d bbanda
d moderada
d d
– Tecnologias estabelecidas: GSM/EDGE, WCDMA (padrões do 3GPP)
– Upgrades incrementais de tecnologia
– Modelo de Negócio: Operadoras móveis bem estabelecidas
• Computação Móvel
– Rede local sem fio (WLAN): Tecnologia Wi-fi
• Cobertura
C b t local
l l com alta
lt largura
l de
d banda
b d
– Rede metropolitana sem fio = Tecnologia Wimax
• Fixed Broadband Wireless Access
• Promessa de alta largura de faixa em ampla cobertura
– Rupturas Tecnológicas
– Modelo de Negócio : modelos variados
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Paradigma da Convergência
• O protocolo IP (Internet Protocol) é a base sobre a qual
todas as mídias, dispositivos, aplicativos, serviços e redes
estão
ã convergindo.
i d

• Exemplos
– Celulares com múltiplas funções de mídia
– Voz sobre IP
– Redes “Multi-Acesso”

• Todos os sinais analógicos convertidos a digital

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Convergência Telecom - TI

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Definições e Terminologia
• Diferentes formas de comunicação “sem-fio” (wireless):
– Faixa de espectro (Rádio,
(Rádio Infra
Infra-vermelho
vermelho, Luz)
– Comunicações Móveis ou Fixas
– Comunicação Pessoal, Corporativa, Infra-estrutura de
redes
• Diferentes Serviços de Comunicações Móveis:
– Rádio Trunk
– Telefonia Celular
– Telefonia Fixa Sem-fio (local, WLL)
– Telefonia Via Satélite
– Redes de Dados Sem-fio (WLANs, GPRS)
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Visão Geral sobre SCMs

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Dimensões do Mundo das
Comunicações Sem Fio
• Redes de Acesso e Tecnologias de Transmissão
– Como a informação é transmitida ?
– Estuda os sistemas de comunicações móveis e sem fio

• Serviços e Aplicativos
– Para quê utilizaremos essa tecnologia ?
– Estuda as preferências dos consumidores/mercado, qualidade de
serviço, a interface homem-máquina

• Outras Dimensões de Suporte


– Design de terminais (HW)
– Plataformas de desenvolvimento/Sistemas Operacionais (SW)
– Química/Eletrônica (displays, bateria, circuitos RF, antenas ...)
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Dimensões do Mundo das


Comunicações Sem Fio

• Infra-Estrutura e Tecnologias de Transmissão


– Como a informação é transmitida ?

• Serviços e Aplicativos
– Para quê utilizaremos essa tecnologia ?

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Porque comunicação wireless é
“difícil” ?

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Classificação das Redes Wireless


• Quanto a cobertura
– WWAN – Wireless Wide Area Network
• Redes de satélites,
satélites eex. Globalstar
– WMAN – Wireless Metropolitan Area Network
• Tecnologias: GSM, GPRS, EDGE, CDMA, UMTS, “Wimax”
– WLAN – Wireless Local Area Network
• Tecnologia: “Wi-fi”
– WPAN – Wireless Personal Area Network
• Tecnologia: “Bluetooth”

• Quanto
Q t a ttaxa
– Podem variar muito, mas via de regra quanto maior a cobertura menor a taxa

• Quanto a mobilidade
– Via de regra quanto maior a possibilidade de mobilidade maior a cobertura e
menor a taxa
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WWAN – Cobertura por Satélites

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WMANs – Redes de Telefonia


Celular

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WLANs – Wireless Local Area
Networks
Fonte:

Exemplo de tecnologia: Wi-fi (padrão IEEE 802.11)


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WPAN – Redes de Curto Alcance

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Classificação das Redes Wireless
Coverage Tipicamente a taxa aumenta
and
Mobility
y quanto menor for a cobertura e
a mobilidade.

P&D

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Dimensões do Mundo das


Comunicações Sem Fio

• Infra-Estrutura e Tecnologias de Transmissão


– Como a informação é transmitida ?

• Serviços e Aplicativos
– Para quê utilizaremos essa tecnologia ?

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O MENU DE SERVIÇOS ...
• M-money/M-walltet/M-banking
• Triple play over wireless (iptv, voip, internet access)
• O li multiplayer
Online li l games / MMS S
• Mobile TV/ VoD / streaming / pod/videocasting
• Push-to-Talk/Automação de força de vendas
• Mobile Office / Mobile Skype/Yahoo/MSN
• Automação Residencial/Predial
• Sensoriamento Remoto/RFID
• Videotelefonia/videoconferencia
• Mobile-Health/Biometria
• Mobile Commerce
• Informação de Tráfego/GPS
• LBS/Ambient Marketing
• Mobile blogging / web-posting

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Aplicações de Comunicações
Móveis e Sem Fio
• Comunicação de Voz
– Chaveada por circuitos
– Chaveada
Ch d por pacotes
t
• Comunicação por texto (Pager, SMS)
• Transmissão de dados (WAP, acesso web)
• Transmissão multimídia (MMS, download de vídeos, streaming)
• Serviços baseados em localização
• Broadcast de Televisão e Rádio (streaming)
• Jogos multi
multi-player
player
• Push-to-talk
• Mobile Portals
– News, Sports, Mobile banking, Reservas aéreas
• Automação de força de vendas
• Monitoramento e medidas remotas automáticas
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Outras questões importantes no
Mundo das Comunicações Sem Fio
• Plataformas de Desenvolvimento
– Como desenvolvemos as aplicações
p ç ?
– Qual sistema operacional ?
• Formato dos terminais
– Telefones móveis
– Smartphones
– PDAs/Computadores de Mão
– Computadores portáteis
– ...
– Compromissos: funcionalidades x portabilidade x consumo energético
• Arquitetura de serviços/Modelo de Negócio
– Cliente x servidor
– Internet
– Operadora
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REDES DE ACESSO ATUAIS


• TELEFONIA MÓVEL
– 3GPP
• GSM/GPRS/EDGE
• WCDMA/UMTS
• HSPA
– 3GPP2
• CDMA2K
• EV-DO

• COMPUTAÇÃO
Ç MÓVEL
– WIFI (WLAN)
– WIMAX-Fixed BWA
– WIMAX-Mobile

• CURTO ALCANCE
– BLUETOOTH (PAN)
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Abordagens das Tecnologias
de Acesso
Abordagem Tecnologias Comentário
TDMA
A GS G
GSM, GPRS,
S EDGE,
G IS-
S Primeira
i i geração de d
136 celulares digitais. Maior
base instalada no planeta.

CDMA CDMA IS-95, CDMA2K, Base de todos os sistemas


EV-DO, WCDMA, HSPA, 3G, irão dominar o cenário
IEEE 802.11b dos celulares até o final
desta década.
década

OFDM IEEE 802.11g Técnica superior de


IEEE 802.16d/e modulação para banda
3GPP-LTE, TV Digital larga sem fio com ampla
DVB-H e COFDM flexibilidade de espectro.
Base dos sistemas 4G.
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Panorama da Telefonia Móvel

Fonte: Anritsu GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 30


Panorama da Computação
Móvel

IEEE 802.11b IEEE 802.11g IEEE 802.11n

IEEE 802.16d IEEE 802.16e IEEE 802.20


IEEE 802.11b IEEE 802.11g
Wimax FBWA Wimax Mob Mobile-Fi

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Histórico e Evolução
• Sistemas primitivos: sinais de fumaça, pombos-correio, …
• 1887 : Teoria
T i de d Transmissão
T i ã ded Ondas
O d Eletromagnéticas
El t éti (Hertz)
(H t )
• 1898 : Transmissão/Recepção de rádio tornada prática (Marconi)
• 1918-20: Tecnologia de Transmissão em AM (Armstrong)
• 1921 : Sistema de Comunicações Móveis da Polícia de Detroit
(unidirecional)
• 1933 : Tecnologia de Transmissão FM (Armstrong)
• 1936: Tecnologia de Transmissão de Televisão (BBC)
• 1940: Radar
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Histórico e Evolução (2)
• 1948: Teoria da Informação (Shanon)
• 1948: Transistor (Bell Labs)
• 1950’s: Sistemas de Transmissão por Microondas
• 1950’s: Evolução do Rádio Trunk (duplex) Martin Cooper, inventor do celular

• 1965: Comunicações via Satélite


• 1970: Microprocessadores em VLSI
• 1973 1ª chamada
1973: h d dde um ttelefone
l f móvel
ó l (Motorola)
(M t l )
• 1976: Modem V.29 9,6 Kbps / DSP
• 1983: Operação Comercial do 1o Sistema de Telefonia
Móvel – AMPS (Advanced Mobile Phone System), Bell
Labs, EUA.
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Histórico e Evolução (3)


• 1980’s: sistemas de telefonia móvel analógicos similares ao
AMPS na Europa e Japão (1G)
• 1990’s : começa a popularização da Internet
• 1992 : 1o Sistema de Telefonia Celular Digital em operação
comercial – GSM (Global System for Mobile
Communications), Europa. (2G)
• 1993: Sistema Norte-Americano de Telefonia Celular
Digital TDMA em operação comercial (2G)
• 1995: Sistema Norte-Americano de Telefonia Celular
Digital CDMA em operação comercial (2G)

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Histórico e Evolução (4)
• 2000 : serviços de dados simples (SMS, WAP, CSD)
• 2001: entrada
d em operação ddos sistemas
i de
d telefonia
l f i
celular com chaveamento por pacotes (2.5G)
• 2002 : concepção e início da implantação da terceira
geração da telefonia celular (3G)
• 2003+: popularização dos pontos de acesso Wi
Wi-fi
fi (WLAN)
• 2005+: evolução contínuada dos sistemas celulares (3G+)
• 2010+: concepção da quarta geração (4G)

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Espectro Eletromagnético
Bandas A e B: 800-900 MHz
Bandas C, D e E: ≈ 1,8 GHz
3G ≈ 2,1GHz
ISM = 2,4 GHz
Wimax = 3,5 GHz
80-400 MHz
0.5 a 1.5 MHz
60 Hz

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Faixas de Frequência

Serviço/Sistema Faixa
Radiodifusão AM 535-1605 KHz
Radiodifusão FM 88-108 MHz
Teledifusão (TV) – VHF canais 2 a 6 54-88 MHz
Teledifusão (TV) – VHF canais 7 a 13 174-216 MHz
Teledifusão (TV) – UHF canais 14 a 69 470-806 MHz
Telefonia Celular (1G/2G) 806-902 MHz
Telefonia Celular (2G) 1800-1900 MHz
Telefonia Celular (3G) 2100-2200 MHz*
Industrial, Scientific, Medical – faixa ISM 2400-2500 MHz**
Televisão Digital por Satélite 12,2-12,7 GHz

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Sistema de Comunicação Móvel


Convencional (Despacho)

• Normalmente é composto de uma estação central e terminais


com capacidade de comunicação bi-direcional com a mesma.
• Normalmente emprega uma única antena com grande potência
para toda a área de cobertura
• Serviços de despacho em canal comum
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Componentes Básicos de um
Sistema de Telefonia Celular
Célula 1
Rede Fixa
AUC de Telefonia
MSG
Comutada

Mobile
Switching Outras
Center MSC´s
Célula 2
(MSC)

HLR VLR GW Internet

Fonte: A. Umar, Mobile Computing and Wireless Communications (adaptada) GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 39

Exemplo de configuração de
uma rede celular

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Características Gerais do Sistema
Móvel Celular
• Serve altas densidades de usuários
• Necessita de alta eficiência espectral
• Emprega o conceito de reuso de frequência
• Muitas antenas distribuídas na área de cobertura e com
menor potência de transmissão (Estações Rádio-Base -
ERBs)
• Área de cobertura dividida em células ((expansão
p modular))
• Total integração com a rede de telefonia fixa
• Troca automática e transparente da ERB servidora
(handoff)
• Troca automática e transparente da área de serviço
(roaming) GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 41

Diferenças entre Sistemas


Móveis e Fixos
• Incerteza sobre a capacidade = espectro limitado (limitação
de capacidade
p de usuários e de transmissão))
• Incerteza sobre o acesso = múltiplos usuários dividem o
espectro de forma organizada e equitativa (técnicas de
múltiplo acesso)
• Incerteza sobre a qualidade do canal = canal de transmissão
rádio-móvel tem características variáveis e é sujeito
j a
ruídos e interferências
• Incerteza da localização = gerência da mobilidade (handoff,
roaming/localização)

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Outras funções e componentes
dos sistemas móveis
Figura extraid

“Core Network”
da de M.D. Yacoub, Foundations of Mobile R
Radio Engineering, CRC, 1993

“Rede de Acesso”

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Múltiplo Acesso

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Organização de Múltiplos
Usuários em Sistemas Móveis

• FDMA (“Frequency
( Frequency Division Multiple Access
Access”))
• Caracteriza a primeira geração analógica da
telefonia celular baseada em modulação FM
• A faixa total alocada para o sistema é divida em
canais para comunicação full-duplex
• Enlace Direto (downlink): base para móvel
• Enlace Reverso (uplink): móvel para base

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Técnicas de Múltiplo Acesso


• São técnicas que permitem dividir um recurso
(espectro) limitado de forma eficiente entre múltiplos
usuários. As técnicas de MA visam também
maximizar o número de usuários que podem acessar o
espectro de forma organizada.

• Dimensões de Separação dos Usuários:


– Frequência (FDMA)
– Tempo (TDMA)
– Código (CDMA)
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Partição do Espectro com
Técnicas de Múltiplo Acesso

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Frequency Division Multiple


Access (FDMA)
• Vários usuários transmitem ao mesmo tempo usando
diferentes faixas de frequência (canais)
• Cada canal ocupa uma faixa constante e tem uma
frequência central para a qual o sinal transmitido é
modulado
• Canais alocados de acordo com a demanda de
usuários, permanecendo continuamente ativos durante
a conversação
• Implementação via moduladores de frequência
variável e bancos de filtros
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Exemplo – FDMA
• Banda total alocada:
– 25 MHz
– Faixa para Enlace Direto: 800 a 812,5
– Faixa para Enlace Reverso: 817,5 a 830 MHz
– Banda de Guarda: 5 MHz
– Canal de voz simplex : 30 KHz
– T t l de
Total d Canais
C i de d Voz
V full-Duplex:
f ll D l 25 / (2x30)
(2 30) = 416 canais
i
• Alocação dos Canais:
– Canal 1: Direto : 800,000 MHz ; Reverso: 817,500 MHz
– Canal 2: Direto : 800,030 MHz ; Reverso: 817,530 MHz ...
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Reuso de Frequência
• Área de cobertura dividida em células com uma ERB por
célula
• Canais de voz distribuídos entre as ERBs
• Interferência Co-canal: ocorre quando um mesmo canal de
voz é utilizado por 2 ou + ERB’s diferentes
• Um canal de voz pode ser reutilizado em + de 1 ERB se a
distância entre elas é suficientemente grande (potência cai
com a distância)
â )
• Cluster é um conjunto de células onde não ocorre reuso de
frequência
• Padrão de Reuso corresponde ao número de células em
cada cluster
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Padrões de Reuso em
Telefonia Celular

N=12

N=7
N=1 N=3 N=4

Figuras extraidas de M.D. Yacoub, Foundations of Mobile Radio Engineering, CRC, 1993 GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 51

Cobertura com Clusters de 7


células

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Reuso de Frequência (2)
• O Padrão de Reuso influencia:
– A distância entre co
co-células
células (D: distância de reuso)
– A intensidade da interferência co-canal entre as células
– O número de usuários que o sistema comporta
• Quanto maior o padrão de reuso ...
– Mais células/cluster ( = clusters maiores)
– Maior distância de reuso ((= menor intensidade de interferência
co-canal, maior qualidade de serviço)
– Menor capacidade de usuários
• Quanto menor o padrão de reuso ...
– O inverso ocorre.
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Outros padrões de Reuso


Figuras extraaídas de: G.L. Stubber, Principles of Mobile C

Padrão de Reuso 3
para grid
id de
d células
él l
Communication, Kluwer

Padrão de Reuso 2 linear típico de


para grid de células em rodovias e avenidas
ambiente urbano denso
do tipo “Manhattan”
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Técnicas de Múltiplo Acesso
(Continuação)
• FDMA é o esquema clássico utilizado nos sistemas
analógicos de 1a Geração
• Sistemas de 2a e 3a Gerações baseados em TDMA e CDMA
• TDMA – Time Division Multiple Access
– Particiona cada canal em fatias no tempo(time-slots) que são
alocadas para diferentes usuários
– Transmissão digital da voz através de algoritmos de compressão
• CDMA – Code Division Multiple Access
– Associa um código a cada usuário que podem assim transmitir ao
mesmo tempo e na mesma frequência
– O receptor conhece o código e pode assim detectar o sinal de
interesse GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 55

Multiple Access – FDMA (revisão)

• FDMA – Frequency Division Multiple Access


– Banda de frequências disponível é dividida
– Requisitos de coordenação entre usuários e sincronismo de
sinal são mínimos
– Pouco flexível a serviços com taxas variáveis
– Pouca eficiência espectral
p devido à bandas de guarda
g
– Comunicação simultânea full-duplex (Frequency division
duplex – FDD)
– Uplink – da EM para a ERB
– Downlink – da ERB para a EM

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Multiple Access - FDMA

Fonte: http://www.qualcomm.com/ProdTech/cdma/training/cdma25/m4/m4p03.html

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Time Division Multiple Access


(TDMA)
• A mesma faixa de frequência pode ser compartilhada por
vários
á i usuários
á i através
t é dod compartilhamento
tilh t de
d tempo
t
• Durante a vez de um usuário transmitir, os demais
permanecem em modo “idle” ou “sleep”
ƒ Transmissão descontínua favorece economia de bateria
ƒ Também favorece o handoff (mobile-assisted)
• O compartilhamento
ilh do
d tempo se dá através
é de
d uma estrutura
de quadro e time-slots
ƒ Compartilhamento do tempo exige requisitos precisos de
sincronismo
ƒ Normalmente combinado com FDMA (e.g. GSM)
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Multiple Access - TDMA

Fonte: http://www.qualcomm.com/ProdTech/cdma/training/cdma25/m4/m4p06.html

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Exemplo de Estrutura de
Quadro e Time-Slot TDMA

Estrutura de Quadro e Time-Slot do Sistema TDMA IS-136:


• 6 Time-slots
Time slots por Quadro
• Duração do Time-Slot: 6,67 ms / 324 bits
• Duração do Quadro: 40 ms / 1944 bits
• A cada usuário são alocados 2 time-slots (1/4, 2/5, 3/6)
• Portanto, cada canal (portadora) suporta 3 usuários
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Code Division Multiple Access
(CDMA)
• Usuários transmitem em toda a faixa disponível e ao mesmo tempo
• Separação
p ç dos usuários via código g específico
p fornecido pelo
p sistema
• Reuso de frequência teórico unitário
• O sinal-código tem faixa larga: espalhamento espectral
• Ganho de Processamento: é a razão entre a faixa do sinal-código e a do sinal útil
• Vantagens do CDMA:
– Flexibilidade na alocação de taxa
– Alta privacidade e baixa probabilidade de interceptação
– Rejeição de interferências
– Soft-handover
• Desvantagens
– Necessidade de controle de potência preciso
– Requisitos de sincronismo para demodular sinal-código
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Multiple Access - CDMA

Fonte: http://www.qualcomm.com/ProdTech/cdma/training/cdma25/m4/m4p09.html

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Princípio de Funcionamento
do Sistema CDMA
User 1 Message Recovered User 1 Message

1
1 -1 1 -1 Channel 1 -1 1 -1
1
0 Sum and
0
Dump
-1 -1
1 1
0 0
-1 -1

1 -1 1 -1 User 1 Spreading Code 1 -1 1 -1


User 1 Spreading Code
User 2 Message
Recovered User 2 Message
1 1 -1 1 1 1 -1 1
1 1
0 Sum and 0
Dump
-1 -1
2
1 1
0
0 0 Details of Sum and Dump
-1 -2 -1
Tc Tc Tc
Combined Signals from User 1 and 2 1 1 -1 -1
1 1 -1 -1 User 2 Spreading Code
User 2 Spreading Code

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Modelo Matemático
Simplificado para CDMA
s1 ( n) = c1 (n)u1 ( m)
...
s K (n) = c K (n)u K ( m)
K
x ( n ) = ∑ s k ( n)
k =1
K K
ri (n) = cTi (n) x(n) = cTi (n)∑ s k ( n) = ∑ cTi ( n)c k (n)u k (m)
k =1 k =1
K
ri (n) = ρ ii ui (m) + ∑ ρ ik u k (m)
k =1
k ≠i

... GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 64


Espalhamento Espectral por
Sequência Direta
Interference
Data Data
(T) Carrier (T)
Modulator Channel Demod
Recoveryy

Spreading Synch Spreading


(PN) Code (PN) Code
Tc << T

Transmitter Receiver

Narrowband Narrowband
Interference Filter

Original
Data Signal
Data Signal
with Spreading ISI Other ISI
Other SS Users
SS Users

Modulated Receiver Demodulator


Data Input Filtering

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 65

Duplexação e múltiplo acesso


• Duplexação
–DDetermina
t i como as transmissões
t i õ de d uplink/downlink
li k/d li k
compartilham os recursos de rádio
– Principais tipos:
• Frequency Division Duplex (FDD)
• Time Division Duplex (TDD)
• Múltiplo acesso
– Determina como as transmissões em um mesmo sentido
compartilham os recursos de rádio
– Principais tipos:
• FDMA, TDMA, CDMA, SDMA, … GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti
Duplexação - FDD
duplex
distance

Distância dee
duplexação
Tx Rx
f
tempo

UL:
Filt de
Filtro d
Freq. Tx MS = Freq. Rx BS Tx
transmissão

Filtro de
Rx
DL: recepção

Freq. Rx MS = Freq. Tx BS duplexador


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Duplexação - TDD

tempo

MS Tx Rx Tx Rx Tx Rx
uplink downlink uplink downlink uplink downlink
Rx Tx Rx Tx Rx Tx
BS

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Duplexação
FDD TDD

Transmissão e recepção
possível impossível
simultâneas
Separação entre up e downlink duplexador de switch de baixo
alto custo custo
Sincronização temporal MS/BS desnecessária necessária
Tempo de guarda desnecessário necessário
Banda de g
guarda necessária desnecessária
Alocação de recursos entre uplink
fixa flexível
e downlik
Taxa de transmissão instantânea
igual maior
comparada à média

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Múltiplo acesso - FDMA


• FDMA (Frequency Division Multiple Access)
• Caracteriza a primeira geração analógica da telefonia celular
baseada em modulação FM
• A faixa total alocada para o sistema é dividida em canais para
comunicação full-duplex
• Exemplo
– Banda total: 25 MHz, banda de guarda: 5 MHz
– Faixa para enlace direto: 800 a 812,5 MHz
– Faixa para enlace reverso: 817,5
817 5 a 830 MHz
– Canal de voz simplex: 30 kHz
– Total de canais de voz full-duplex: 25x103 / (2x30) = 416 canais
– Canal 1: direto 800,000 MHz; reverso 817,500 MHz
– Canal 2: direto 800,030 MHz; reverso 817,530 MHz …

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Outras técnicas de múltiplo
acesso
• FDMA - utilizado nos sistemas analógicos de 1a geração
• Sistemas de 2a ggeração
ç baseados em TDMA e CDMA
• TDMA – Time Division Multiple Access
– Particiona cada canal em fatias no tempo (time-slots) que são alocadas para
diferentes usuários
– Transmissão digital da voz através de algoritmos de compressão
• CDMA – Code Division Multiple Access
– Associa um código secreto para cada usuário, os quais podem transmitir ao
mesmo tempo e na mesma freqüência
– O receptor conhece o código, sendo capaz de detecter o sinal
• SDMA – Space Division Multiple Access
– Separação espacial dos usuários através de múltiplas antenas

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Múltiplo acesso - FDMA

código

Buser = Bcell / Kmax

Tuser = Ttotal
freqüência
Bcell

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Múltiplo acesso - TDMA
código

canal 3
canal 2
canal 1

Tuser = Ttotal / Kmax

Buser = Bcellll
freqüência
Bcell

Em geral: Ttotal é subdividido periodicamente em Kmax time s


um período de time slots = duração de um quadro T
cada quadro consiste de Kmax time slots de duração Tslot
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Múltiplo acesso - CDMA

código

Tuser = Ttotal

Buser = Bcell
freqüência
Bcell
Kmax códigos CDMA

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Reuso de freqüência
• Área de cobertura dividida em células com uma BS por célula
• Canais distribuídos entre as BSs
• Interferência co-canal: ocorre quando um mesmo canal é utilizado
por 2 ou mais BSs
• Um canal pode ser reutilizado em BSs diferentes se a distância entre
elas é suficientemente grande (potência cai com a distância)
• Cluster: é um conjunto de células onde não ocorre reuso de
freqüência
• Padrão de reuso: corresponde ao número de células em cada cluster

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Reuso de freqüência
Cluster
1
2 3
r = tamanho do cluster
1 4 1 = fator de reuso
3 2 = no. células / cluster
4 1 4
2 3 exemplo: r = 4
1 4 1
2

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Padrões de reuso
1
1 1 4 2
3 2 1 4 2 3
1 3 2 1 1
3
3 2 1 44 2 4 2
3 22 3 3
r=3 r=4

2 3 1 2 3 1 2 3
7 1 4 4 5 6 4 5 6
5 2 3 7 8 9 7 8 9
6
2 3 7 1 4 1 2 3
47 1 4 6 5 4 4 5 6
6 5 7 8 9

r=7 r=9
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Reuso de freqüência
• O padrão de reuso influencia:
– A distância entre co-células ((D: distância de reuso))
– A intensidade da interferência co-canal entre as células
– O número de usuários que o sistema comporta
• Quanto maior o fator de reuso …
– Mais células por cluster (= clusters maiores)
– Maior distância de reuso (= menor intensidade de interferência co-canal, maior
qualidade de serviço)
– Menor capacidade de usuários
• Quanto menor o fator de reuso …
– O inverso ocorre

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Controle e Gerência da
Mobilidade

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 79

Eventos Típicos em um
Sistema de Telefonia Móvel
• Inicialização da Estação Móvel
• Ch
Chamada d originada
i i d na Estação
E t ã Móvel
Mó l
• Paging (Busca)
• Bloqueio de Chamada
• Chamada aceita
• Chamada em curso
• Handoff (transferência)
• Queda de chamada
• Conclusão de chamada
• Chamadas para/de terminais fixos ou em roaming
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 80
Tipos de Canais em Sistemas de
Telefonia Móvel
• Quanto a natureza de sua implementação
–CCanais
i físicos
fí i
– Canais lógicos
• Quanto ao tipo de informação que carregam
– Canais de tráfego
– Canais de controle
• Quanto ao enlace
– Canais do enlace direto
– Canais do enlace reverso
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 81

Canais Lógicos mais comuns em


sistemas móveis
Pilot Channel

Sync Channel
Forward
Link
Paging Channel

Logical
Traffic Channel
Channels

Access Channel
Reverse
Link
Traffic Channel
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 82
Canais Lógicos mais comuns em
sistemas móveis (2)
Dedicated Traffic Channel
Traffic

Channels
Random Access Channel

Logical Broadcast Control Channel

Channels
Forward Control Channel

Paging Channel

Control Random Access Channel

Channels

Associated Control Channel

Stand Alone Dedicated


Control Channel GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 83

Canais e Sinais de Controle (1)


• Função de gerenciar o enlace baseÆmóvel Æbase e
realizar funções tais como estabelecer, manter e
transferir chamadas, autenticar e registrar usuários,
etc.

• Normalmente há 1 canal de controle por célula,


célula
para cada um dos enlaces direto e reverso, sendo
retirado do conjunto de canais de tráfego

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 84


Canais e Sinais de Controle (2)
• Sinais do Canal de Controle Direto (FCCH):

1. Broadcast System ID (SID)


2. Busca (Paging),
3. Designação de Canal de Voz
4. Status do Canal de Controle Reverso
5. Resposta ao Acesso

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 85

Canais e Sinais de Controle (3)


• Sinais do Canal de Controle Reverso (RCCH):

1. Acesso
2. Mobile Identification Number (MIN)
3. Electronic Serial Number (ESN)
4. Resposta à Busca
5. Registro.

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 86


Fluxo de Sinais para Registro da
Unidade Móvel
• Registro
1. Sintoniza FCCH para receber SID
2. Sintoniza RCCH para enviar MIN/ESN
3. Sistema autoriza o acesso no FCCH
4. Monitora FCCH à espera de uma busca

Obs. : Exemplo genérico. Cada sistema tem seu conjunto


próprio de sinais e canais de controle e podem haver
variações caso a caso.
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 87

Fluxo de Sinais para Estabelecimento


de Chamada Originada no Móvel

• Chamada
Ch d originada
i i d no móvel
ó l

1. MS: sintoniza FCCH


2. MS: verifica Status do Canal de Controle Reverso
3
3. MS: Acesso com MIN a ser chamado
4. ERB/MSC: Designação do Canal de Voz

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 88


Fluxo de Sinais para Estabelecimento
de Chamada Originada no Móvel (1)

Figuras extraidas de M.D. Yacoub, Foundations of Mobile Radio Engineering, CRC, 1993 GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 89

Fluxo de Sinais para Estabelecimento


de Chamada Originada no Móvel (2)

Figuras extraidas de M.D. Yacoub, Foundations of Mobile Radio Engineering, CRC, 1993 GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 90
Fluxo de Sinais para Estabelecimento
de Chamada Destinada ao Móvel
• Chamada terminada no móvel

1. ERB/MSC: Busca com MIN


2. MS: Resposta à Busca
3. ERB/MSC: Designação do Canal de Voz

Obs. : Exemplo genérico. Cada sistema tem seu conjunto


próprio de sinais e canais de controle e podem haver
variações caso a caso.
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 91

Fluxo de Sinais para Estabelecimento


de Chamada Terminada na MS (1)

Figuras extraidas de M.D. Yacoub, Foundations of Mobile Radio Engineering, CRC, 1993 GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 92
Fluxo de Sinais para Estabelecimento
de Chamada Terminada na MS (2)

Figuras extraidas de M.D. Yacoub, Foundations of Mobile Radio Engineering, CRC, 1993 GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 93

Funções de Gerência da
Mobilidade
• Localização de Usuário
– Procedimento periódico realizado no modo “stand-by” para que o sistema celular
conheça a posição (aproximada) do usuário
– Etapas
• Atualização de Localização | Busca | Disseminação da Localização
– Envolve também sinalização entre centrais no caso de Roaming

• Transferência de Chamadas
– Procedimento crítico para transferência de uma chamada em curso entre ERBs ou
canais de uma mesma ERB (inter-célula
(inter célula ou intra-célula)
intra célula)
– Características do Procedimento
• Critérios de Iniciação
• Parâmetros (limiar de iniciação, histerese, taxa de amostragem, janela de mediação)
• Entidade de Controle (pela rede, auxiliado pelo móvel, pelo móvel)
• Número de conexões (hard, soft-handoff)
• Medida de desempenho: (queda de chamadas, freq. de ocorrências, atraso de execução).
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 94
Transferência de Chamadas
(Handoff)
• Trata-se da transferência automática de chamadas entre diferentes
entitades da rede de telefonia móvel. Normalmente estas 2 entidades
são ERBs.
• É um procedimento prioritário em telefonia móvel mas que deve ser
tão infrequente quanto possível
• Procedimento convencional de handoff (hard-handoff)
– ERBs/MSC monitoram a qualidade do enlace reverso
– O processo é iniciado
i i i d se ttall parâmetro
â t dde qualidade
lid d caii abaixo
b i ded
um certo limite (ex.: a potência média recebida)
– MSC busca outras ERBs na região que recebam o sinal da
unidade móvel com qualidade satisfatória
– MS é notificada do novo canal de voz e chaveia para o novo canal
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 95

Transferência de Chamada
(Handoff) (2)
• Etapas do Handoff
– Decisão/Detecção: utiliza 1 dos parâmetros descritos para iniciar o
handoff
– Reserva de Recursos/Canais: identifica a nova ERB que receberá a
chamada e reserva canal
– Execução: utiliza canais lógicos embutidos nos canais físicos de tráfego
p/ comunicar handoff
• Tipos de Algoritmos
– Best Server: troca sempre que um melhor sinal estiver disponível
– Intensidade de Sinal com Limiar de Iniciação
– Histerese
– Timer ... ou uma combinação de todos estes
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 96
Procedimento de Handoff
RSSI
ERB Nova
((dBm))
atual ERB

Limiar para
iniciar handoff
Δ
Limiar mínimo
de recepção

t
Ocorrência do
Handoff

• RSSI : Received Signal Strength Indicator GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 97

Alguns Tipos de Algoritmos de


Handoff

Figura extraida de K. Pahlavan, Principles of Wireless Networks, Prentice-Hall, 2002 GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 98
Fluxo de Sinais para Realização de
uma Transferência (Handoff – 1)

Figuras extraidas de M.D. Yacoub, Foundations of Mobile Radio Engineering, CRC, 1993 GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 99

Fluxo de Sinais para Realização de


uma Transferência (Handoff - 2)

Figuras extraidas de M.D. Yacoub, Foundations of Mobile Radio Engineering, CRC, 1993 GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 100
Gerência da Mobilidade: Função
de Localização
• Áreas de Localização
– Área de localização (LA) é definida como um conjunto de ERBs contíguas na qual não
se faz
f necessária
á i uma atualização
li ã de
d localização
l li ã
– A rede celular difunde a informação sobre a LA de cada ERB no canal de controle
direto
– Quando uma chamada é direcionada para um móvel, a rede celular faz a “busca” na
última LA reportada pelo móvel

• Tipicamente a atualização de localização se dá nas seguintes situações


– O móvel faz “power up”, e compara a última LA registrada com a atualmente difundida
no canal de controle, e atualiza enviando mensagem para a rede celular (se for o caso)
– Quando o móvel detecta o cruzamento de fronteira entre LAs
– Após um determinado período de tempo, para que a rede celular certifique-se que o
móvel continua ativo.

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 101

Gerência da Mobilidade: função


de Localização
Figura extraiida de K. Pahlavan, Principles of Wireless Neetworks, Prentice-Hall, 2002

• Busca: este pprocedimento ppode ser feito simultâneamente em todas as


células da LA ou pode ser sequencial iniciando-se pela ERB no qual o
móvel se comunicou pela última vez.
• Claramente, quanto maior o tamanho das LAs maior o número de
células que terão que ser buscadas e vice-versa
• Um compromisso deve ser encontrado
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 102
Gerência da Mobilidade (Roaming), Funções
de Segurança e de Privacidade

Figura extraida de L.J. Harte et. al., IS-136 Tdma Technology, Economics and Services, Artech-House, 1998 GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 103

Aspectos de Segurança e
Privacidade
• Cada MS é programada com uma chave criptográfica privada de conhecimento apenas
d operadora
da d
• A unidade móvel dispõe de um algoritmo de autenticação cujas entradas são:
identificação da MS (MIN, ESN), chave privada específica de cada MS, um valor
aleatório enviado pelo AC.
• O algoritmo de autenticação gera o Secret Shared Data (SSD) à partir das entradas
anteriores. Tal resultado é comparado com o SSD esperado armazenado no AC. O
registro da MS ou o estabelecimento de chamada só é liberado se houver coincidência.
coincidência
• Para prevenir a clonagem implementam-se contadores de chamada na MSC e na MS. Se
houver discrepância entre os 2 contadores a MSC pode detectar a fraude.
• A encriptação do sinal digital é utilizada para prevenir a interceptação do sinal. Em
sistemas CDMA isto é intrínseco ao processo de espalhamento espectral.

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 104


Soft-Handoff em Sistemas
CDMA

Zona de Soft-Handoff

Intensidade
de Sinal

Distância
As ERBs operam na mesma frequência permitindo à MS monitorar o sinal de 2 ou + ERBs ao
mesmo tempo. O reverso vale: o sinal de uma MS pode ser recebido por mais de uma ERB. O
soft-handoff melhora o desempenho em relação ao hard-handoff em duas formas: menor taxa de
queda de chamadas e maior ganho de macrodiversidade.
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 105

Espectro, Regulação e
Serviços

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 106


Serviço Móvel Celular –
Regulamentação da Anatel
• Alocações
ç de Faixa (ver
( tabela a seguir)
g )
• Áreas de Concessão (ver mapa a seguir)
• Áreas de Tarifação (degraus tarifários)
• Área de Mobilidade (para tarifação básica e
roaming)
• Área
Á dde R Registro
it
• Área de Cobertura (onde há sinal)
Observação: consultar o sítio da Anatel (www.anatel.gov.br) para
a legislação mais atual.
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 107

Alocação de Faixas para


Bandas A e B
Banda Enlace Reverso (MHz) Enlace Direto (MHz)

A 824 – 835 869-880


845-846,5 (12,5 MHz) 890-891,5 (12,5 MHz)
1900 –1905 (5 Mhz)(*) 1980-1985 (5 MHz) (*)
B 835-845 880-890
846,5-849 (12,5 MHz) 891,5-894 (12,5 MHz)
1905-1910 (5 MHz) (*) 1985-1990 (5 MHz) (*)

(*) Faixa referente ao Serviço Móvel Pessoal (SMP) GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 108
Áreas de Concessão do Serviço
Móvel Celular e Pessoal

SMC: 10 áreas de concessão SMP: 3 áreas de concessão


2 bandas (A e B) 3 bandas (C, D e E)

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 109

Serviço Móvel Pessoal –


Anatel
• Novas Alocações de Faixa (ver tabela abaixo)
• Áreas
Á ã Æ mesmas da
dde concessão d telefonia
l f i fixa
fi
• Áreas de Tarifação = Áreas de registro

Banda Enlace Reverso Enlace Direto


(MHz) (MHz)
C 1725-1740 1820-1835
D 1710-1725 1805-1820
E 1740-1755 1835-1850

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 110


Métricas de Desempenho
• Probabilidade de bloqueio de novas chamadas
• Probabilidade
P b bilid d ded queda
d de
d chamadas
h d em curso
• Área de cobertura
• Percentagem de área coberta
• Percentagem da população coberta
• Qualidade de serviço/Satisfação do usuário
• Probabilidade/Taxa de ocorrência de handoff
• Probabilidade de falha de handoff
• Probabilidade de bloqueio devido a handoff
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 111

Regulamentação do espectro
• A alocação de espectro é regulamentada por agências
governamentais:
– Estados Unidos: FCC (Federal Communications Commission)
– Reino Unido: Ofcom (Office of Communications)
– Brasil: Anatel
• Blocos espectrais são leiloados para conjuntos de aplicações e
sistemas
• Uma porção do espectro é reservada para uso universal
• Regulamentação espectral a nível mundial: ITU-R
ITU R
• Regulação é um mal necessário
• Inovações em regulação:
– Underlays, overlays, rádio cognitivo

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Alocação do espectro

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Alocação do espectro
1850 1900 1950 2000 2050 2100 2150 2200 2250

2010 MHz

ITU Allocations IMT 2000 MSS IMT 2000 MSS

1885 MHz 2025 MHz 2110 MHz 2170 MHz

Europe GSM 1800 DECT UMTS MSS UMTS MSS

1880 MHz 1980 MHz 2170 MHz


1918 MHz

Japan IMT 2000


PHS MSS IMT 2000 MSS

1895 MHz
2160 MHz

PCS
USA A D B E F C A D B E F C
MSS Reserved MSS

1850 1900 1950 2000 2050 2100 2150 2200 2250

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Alocação do espectro
• Desafio da coexistência
– Muitos dispositivos
p usando a mesma banda
• Soluções
– Cancelamento de interferência
– Smart/cognitive radio

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Convergência de serviços e
aplicações
Audio - Video - Data
z Video on demand
z Interactive video services
z Infotainment
Computer z Value-added Internet services
z Internet access z TV/radio/data contribution & distribution
z Electronic mail
z Real-time image
transfer UMTS
z Multimedia document transfer
z Mobile computing

Telecommunication
z GSM & ISDN services
z Video telephony
z Wideband data services

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Qualidade de serviço (QoS)
• QoS se refere aos requisitos associados a uma dada aplicação,
típicamente
p requisitos
q de taxa e atraso.
• É inviável projetar uma única rede capaz suportar todos os requisitos
de diferentes aplicações em diferentes cenários
• QoS para todas as aplicações requer uma abordagem „cross-layer“

Aplicação
Rede
Acesso Restrições de
atraso, taxa e energia
Enlace
Hardware

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Qualidade de serviço (QoS)


• Requisitos multimídia

Voz Dados Vídeo


Atraso <100ms - <100ms
Perda pacote <1% 0 <1%
BER 10-3 10-6 10-6
Taxa de dados 8-32 kbps 1-100 Mbps 1-20 Mbps
Tráfego Contínuo Em rajadas Contínuo

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Principais características dos
serviços sem fio
• Domínios: Packet Switched e Circuit Switched
• Tipos de serviços:
– Person-to-Person
P P
– Content-to-Person
– Machine-to-Machine
• Classes
– Interativo
– Background
– Streaming
– Conversacional
• Mobilidade vs Taxa considerados no sistema UMTS:

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 119

Revisão: Camadas do Modelo OSI


e Principais Protocolos
7. Aplicação

HTTP, email,
HTTP il FTP,
FTP
5. Aplicação
6. Apresentação Streaming, VoIP …

4. Transporte Protocolos de transporte:


5. Sessão TCP, UDP, SIP, RTP

Protocolo IP, mecanismos de


4. Transporte 3. Rede
Qos DiffServ, IntServ

2. Enlace Múltiplo Acesso: FDMA,


3. Rede TDMA, CDMA, CSMA, …
Transmissão física:
2. Enlace 1. Física PSK, FSK, SS, OFDM, …

1. Física
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 120
Mercado de usuários
3,4
Audio / Video Clips
3,2 (age <26)
Disposição média para compra (Eurro / Mês)

Map based Traffic Info


3,0 ((viaa bu
built-in
t sc screen
ee in ca
car))
2,8 Interactive
Games (age <26)
2,6 Fast Internet Access
2,4 Multimedia Messaging
Video Telephony
2,2 Map based
Local Info
2,0 Online Banking
Mini Newspaper
Control of
1,8 Interactive Houeshold Multimedia
Games (all) Lottery & Betting Appliances Booking &
1,6 Reseravtion
Online-Shopping Audio / Video Clips (all)
1,4
25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70%
Disposição média para uso (% dos usuários residenciais entrevistados) Fonte: Siemens End-User Survey 2000, 11 European countries,
10.000 residential and business users

Serviços móveis de dados: maior disposição para compra nos segmentos de diversão e
entretenimento
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Mercado de usuários
Milhões de assinantes

1800'

1600'

1400'

1200'
Resto do mundo
1000'
Asia-Pacífico
800'
América do Norte
600' Europa
p ((UE))
400'

200'

0'
1995 2000 2005 2010 Ano

Fonte: UMTS Forum

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Mercado de usuários
1800 Assinaturas no mundo (milhões)
Assinante
1600 Móvel Móvel
Fixo
1400 Internet móvel
1200 Internet fixa

1000 Assinante de
800 Internet móvel

600
400
200
0
1995 2000 2005 2010 Fonte: Ovum, Siemens

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti

Mercado de usuários
• Receita média por usuário (ARPU)
EUR 50
45
ARPU - dados
40 33%
35
30
25
20
ARPU - voz
15 67%
10
5
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

m onthly A RP U V oic e m onthly A RP U Data

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti


Mercado de usuários
Voice, Data, Mobile Multi Media, M-Commerce,,
Information Services, ...
E t t
Estrutura Voice
Enterprise
Telco/ Backbone
Provider Service
Network
User ASP Provider User
Operator
Access
Retailer
Provider Content
Provider

Características • Poucos atores • Muitos atores


• Cadeia de valores • Rede de valores
• Regulado • Desregulado
• Nacional • Globalizado

Passado Futuro

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Sistemas Padronizados

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Panorama da Telefonia Móvel

E-EDGE

E-HSPA

Fonte: Anritsu/Ericsson GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 127

Padronização dos sistemas


• A implantação dos sistemas requer padronização
• Órgãos
g de ppadronização
ç são compostos
p por
p empresas,
p , universidades
e institutos de pesquisa
• Padrões americanos determinados pela TIA/CTIA
– Padrões do IEEE normalmente são adotados
– Processo repleto de ineficiências e conflitos
• Padrões mundiais determinados pelo ITU-T
– Na Europa o ETSI assume um papel equivalente ao IEEE
• Padronização de sistemas 3G e além
– 3GPP/3GPP2 (Third Generation Partnership Project)
– Fundado em 1998
– www.3gpp.prg

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Padronização dos sistemas –
3GPP
• TSG SA: service and system aspects
• TSG CT: core network & terminals
• TSG RAN: radio access network
– RAN WG1: Layer 1
– RAN WG2: Layer 2 and Layer 3
– RAN WG3: Iub, Iur, Iu interfaces and O&M requirements
– RAN WG4: radio performance and protocol aspects
– RAN WG5: terminal conformance testing
• TSG GERAN GSM EDGE radio access network

3GPP: third generation partnership project


TSG: technical specification group
WG: working group
O&M: operation and maintenance

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Características marcantes de
cada Geração
• 1ª Geração: transmissão analógica de voz por FM
• 2ª Geração:
ç transmissão digital
g de voz, mensagens
g de texto
• 2.5G: transmissão de dados chaveados por pacotes
– Mensagens multimídia, envio/recebimento de emails, acesso web
– Chaveamento por circuitos vs por pacotes (voz vs dados)
– Taxa de transmissão típica: 30 a 150 Kbps
• 3G: transmissão multimídia
– Taxa de transmissão típica: 144Kbps a 2 Mbps (10 Mbps com 3G+ - HSDPA)
– Taxa
T variável
iá l de
d acordo
d com qualidade
lid d do
d enlace
l
– Serviços com maior largura de banda (ex. videofone)
• 4G: arquitetura baseada em protocolo IP
– Taxa de transmissão: 10 – 100 Mbps
– Arquitetura de rede baseada em IP (serviços de voz sobre IP)
– Largura de banda se torna uma commodity
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Transmissão de dados em
redes celulares
• Transmissão por chaveamento de circuito
– Canal dedicado GSM: 9.6
9 6 kbps
– High Speed Circuit Switched Data (HSCSD): 57.6 kbps

• Transmissão por chaveamento de pacotes


– General Packet Radio Service (GPRS): 116 kbps
– Enhanced GPRS (EGPRS): 384 kbps
– UMTS/WCDMA: 2 Mbps

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Transmissão de dados em
redes celulares
• Universal Mobile Telecommunications System (UMTS)
• Tecnologia de 3a geração
• Interface aérea principal: WCDMA
• Largura de banda de 5 MHz
• Modos FDD e TDD
• Compartilhamento de infra-estrutura
• Retrocompatibilidade com a 2a geração (GSM/EDGE)
• Custos de migração:
– Obtenção de novo espectro
– Upgrade das estações rádio-base

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Evolução para a 3G –
Taxas de Transmissão
Taxa Bits
100 Mbps
4G
10 Mbps
(14 – 100 Mbps)

1 Mbps
3G-3.5G LTE
(0,5-7 Mbps)
100 Kbps WCDMA/
2G-2.5G HSDPA
(10-150 Kbps)
10 Kbps
1G GSM/GPRS/
EDGE
(<1Kbps)
AMPS

1980 1990 2000 2010


GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 133

Sistemas Comerciais de Telefonia


Móvel - AMPS
• AMPS (Advanced Mobile Phone System, FDMA/FDD)
– Transmissão
T ló i (FM) – 1a Geração
i ã analógica G ã (1G)
– 50 MHz de alocação de espectro, 25 MHz por sentido de
acesso (uplink/downlink) e 12,5 MHz por banda
proprietária (A/B)
– Banda de cada canal simplex = 30 KHz Æ 416 canais full-
d l
duplex
– Novas habilitações não ocorrem mais no Brasil
– Sobrevive como padrão de interoperabilidade entre os
sistemas TDMA e CDMA
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 134
Sistemas Comerciais de
Telefonia Móvel – TDMA IS-136
• IS-136 (F/TDMA/FDD)
– Transmissão
T i ã digital
di i l de
d voz (2G)
– Mesmo plano de frequência do AMPS mas com 6 time-slots
equivalentes a 3 usuários por canal analógico de 30 KHz (vide
figura anterior)
– Compatível com o AMPS (dual-mode)
– Faixa de 800 e 1900 MHZ (dual-band)
– Vantagens: maior capacidade, novos serviços (SMS), menor
consumo de bateria e transmissão de dados (chaveamento de
circuito a 9,6 Kbps).
– Atualmente em franca substituição pelo GSM
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 135

Sistemas Comerciais de
Telefonia Móvel – IS-95 CDMA
• IS-95 (CDMA/FDD)
– Transmissão digital de voz (2G)
– Compatível com o AMPS (dual-mode)
– Mesma faixa do AMPS com alocações progressivas de 1,25 MHz (10%
banda AMPS)
– Ganhos de processamento 85 a 128
– Simplicidade de planejamento da rede celular (reuso unitário)
– Faixas de 800 e 1900 MHz
– Vantagens: maior capacidade, novos serviços (SMS), menos potência de
transmissão, menos consumo de bateria e maior capacidade de
transmissão de dados.
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 136
Sistemas Comerciais de
Telefonia Móvel - GSM
• GSM (Global System for Mobile, FTDMA/FDD)
– Transmissão digital de voz (2G)
– Maior número de usuários no mundo
– Faixa de frequência segue padrão europeu (faixas de 900 MHz e 1800
MHz)
– Canal (simplex) de 200 KHz e 8 time-slots por quadro
– Cartão SIM (System Idenfitication Module)
– Vantagens: maior capacidade, novos serviços (SMS), menor potência
de transmissão, menor consumo de bateria e transmissão de dados.
– É um padrão aberto disponível junto ao organismo que o especifica, o
3GPP
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 137

GSM – Estrutura de Quadro

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 138


Arquitetura da Rede GSM
MSC
EIR

BTS F E
TE PSTN
MT
TA Abis
BSC MSC
ISDN
SIM A
Um
MSS BTS Abis
C B CSPDN

BSS HLR VLR PSPDN


D
H
G
AuC VLR
OMC NMC

OMS NSS

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 139

Evolução 2G Æ 2.5G
• Exemplo de Sistemas 2.5G: GPRS e cdma2000 1x
• Não alteram o núcleo da estrutura da camada física do sistema
(quadro/time-slot ou ganho de processamento): migração suave
• Introdução de novos nós no Core Network que implementam a
comutação por pacotes
• Alteração da camada física pela introdução de:
– Controle de Qualidade do Enlace (LQC)
– Esquemas de Codificação (CS)
– Esquemas
E de
d Modulação
M d l ã e Codificação
C difi ã (MCS)
• Exemplo: GPRS (General Packet Radio Service)
– LQC baseado em 4 CS´s com mesma modulação GMSK do GSM
– Compartilhamento de um mesmo canal físico por múltiplos usuários através de
multiplexação estatística
– Alocação fixa ou dinâmica de canais para voz ou dados
– Vazão por Time-Slot 21,4 Kbps e de Pico com 8 Multi-Slots: 170 ©Kbps
GTEL/UFC F.R.P. Cavalcanti 140
Arquitetura da Rede GPRS

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 141

Evolução GPRS Æ EDGE

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 142


3a Geração de Comunicações
Móveis (3G)
• Objetivos
– Portabilidade e onipresença (anytime, anywhere, anyone)
– Novos serviços
i (voz,
( vídeo,
íd dados,
d d internet,
i videotelefonia)
id l f i )
– Taxa de bits e QoS variável com o ambiente (144 Kbps a 2 Mbps)
• Aplicações (Killer Applications)
– Sensíveis à mobilidade (notícias, finanças, trânsito, tempo, programação cultural,
turismo, serviços de localização, comércio móvel, etc.)
– Internet em geral (WWW, e-mail, ftp, vídeo, áudio, MP3, etc.)
• Arquitetura de Rede
– A principal
i i l alteração
l é a implantação
i l do
d protocolol IP em toda
d a rede,
d incluindo
i l i d
interface aérea e core network, tanto para tráfego como para controle. (All-IP)
• Principais Tecnologias Propostas
– EDGE ou EGPRS (Enhanced GPRS, algumas vezes considerado 2.5 ou 2.75G)
– UMTS (Universal Mobile Telecommunications Service) com tecnologia W-CDMA
(Wideband CDMA)
– Família cdma2000 Ev-Dv e Ev-Do
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 143

Evolução da Oferta de
Serviços
Video MMS Audio/video
Voice MMS Audio/video streaming
SMS e-mail streaming Videotelephony
Audio/video e-mail
Simple Gaming Real-time
download attachment
... game
... ….
….

GSM GPRS EDGE 3G (WCDMA)


services services services services

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 144


Evolução da Telefonia Móvel
Celular – 3GPP
• Evolved-EDGE (2009-2010)
– Versão simplificada da tecnologia MIMO (2+1 antenas)
– Multiportadoras combinadas no terminal GSM
– Min. 2x vazão de pico atual (≈ 1 Mbps)
• Evolved-HSPA (2009-2010)
– Tecnologia MIMO (2+2 antenas)
– Min.
Min 2x vazão de pico atual (>28 Mbps)
• Long-Term Evolution (2011-2012)
– Tecnologia OFDM
– Tecnologia MIMO (2+2, 2+4, 4+4 antenas)
– Vazão mínima 100 Mbps wide-area
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 145

Categorias e Desempenho dos


Terminais Móveis HSDPA

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 146


Outras Tecnologias Wireless
Importantes
• WLAN – Padrão IEEE 802.11
• WMAN - Wimax – Padrão IEEE 802.16
802 16
• WPAN - Bluetooth
• WWAN - Telefonia Celular via Satélite
– Ex.: sistema Globalstar
• Difusão de Televisão e Áudio digitais
– Via rádio (broadcast)
– Via satélite “direct-to-home”
• WLL – Wireless Local Loop
– Telefonia local sem fio
• Rádio Trunk
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 147

Sistemas sem fio atuais -


WLAN
01011011 0101 1011
P
Ponto
de
Acesso

• WLAN – Wireless Local Area Networks


– Conectam computadores „locais“ (alcance de 100m)
– Os dados são quebrados em pacotes
– O acesso ao canal é compartilhado (acesso aleatório)
– A Internet no backbone provê serviços de melhor esforço
• Desempenho ruim para algumas aplicações (e.g., vídeo)

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti


Sistemas sem fio atuais -
WLAN
• 802.11b (Antigo – 1990s)
– Padrão para 2.4GHz (80 MHz)
– Direct sequence spread spectrum (DSSS)
– Taxas de 11 Mbps
• 802.11a/g (Idade média – meio/fim 1990s)
– Padrão para 5GHz (300 MHz)
– OFDM com adaptação de taxa e código
– Taxas de 54 Mbps
• 802.11n
802 11n (Novidade – padrão sendo concluído)
– Padrão em 2.4 GHz e 5 GHz
– OFDM /MIMO adaptativo (2-4 antenas)
– Taxas de até 600Mbps
– Outros avanços em enpacotamento, uso das antenas, etc.

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti

Wireless LAN – Aplicações


e Características
• Extensões de LAN fixas: Wireless LANs ligadas à um backbone de LAN
fixa em um mesmo local
• Conexões de edificações próximas através de WLANs
• Criação de backbone sem fio baseado em WLANs
• Mobilidade nomádica (sometimes, somewheres)
• Rede Ad hoc: conexão temporária “peer-to-peer” para propósitos
imediatos (ex. Sala de reunião)
• Raio de cobertura típico: 100m
• Utilização de bandas de frequência desregulamentada (e.g. ISM 2,4GHz)
• Questões de seguranaça e privacidade
• Possibilidade de handoffs (hard)

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 150


Arquitetura das redes IEEE
802.11
• Stations
• Access point (AP)
• Basic service set (BSS)
– Estações competem pelo acesso ao canal compartilhado
– Isolado ou conectado ao backbone IP por um DS
• Distribution system
y (DS)
( ) - interconecta vários
BSSs
• Extended service set (ESS)
– 2 ou mais BSSs conectados por um DS

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 151

Wireless LANs - Arquitetura


Wired LAN

Internet

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 152


Família de padrões IEEE
802.11
• IEEE 802.11a
– Faz uso da faixa de 5-GHz
– Taxas de 6, 9 , 12, 18, 24, 36, 48, 54 Mbps
– Utiliza orthogonal frequency division multiplexing (OFDM)
– Modulações de sub-portadora:BPSK, QPSK, 16-QAM or 64-QAM
• IEEE 802.11b
– Usa faixa de 2.4-GHz
– Taxas de 5.5 and 11 Mbps
– Usa Direct Sequence Spread Spectrum (DSSS)
• IEEE 802.11g
– Usa faixa de 2.4-GHz
– Camada física similar à do 802.11a
– Taxa máxima de 54 Mbps
• IEEE 802.11e
– Adiciona suporte à gerência de qualidade de serviço GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 153

Evolução do Acesso WI-FI


• 200.000 pontos de acesso no mundo até 2008
• Redes Privadas
– Residenciais
– Prédios públicos e comerciais
• Redes Públicas
– Cidades “wireless”
– Ambientes externos
• Operadoras
– Serviço de cobertura em hot-spots
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 154
Evolução Tecnológica -
WLANs
• Padrão IEEE 802.11n
• “High-throughput”
“Hi h th h t”
• Previsão: no mercado até fins de 2008
• Emprega tecnologia MIMO 2+2 antenas
• Vazão de Pico: 500 Mbps
• Vazão típica: 200 Mbps
• Raio de alcance: ≈ 2x raio das WLANs atuais
– 80-100m
• Potencial de aplicação para Home Multimedia Distribution
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 155

“Wireless Local Loop” (WLL) ou


Acesso Fixo Sem Fio
• Tecnologia de acesso com múltiplos propósitos
– Serviço de voz como alternativa à instalação cabeada entre a central e o terminal do assinante
– Transmissão multimídia,
multimídia televisão e Internet em banda-larga
banda larga (LMDS)
– Potencialmente competitiva com outras soluções (fibra óptica, cabo coaxial, par trançado)
– Operação sujeita à variações de clima (ex. chuva)
• Diversas Faixas de frequencia alocadas
– 400 MHz para televisão por assinatura convencional
– 1,9 GHz para WLL/Serviço de Voz
– 28 GHz para LMDS -Vídeo sob demanda, xDSL sobre Wireless (1,3 GHz de faixa alocada)
– 60 GH
GHz (5 GHz,
GH onda d milimétrica,
ili é i ainda
i d não
ã operacional,
i l ffortemente ddependente
d na
ocorrência de linha de visada)
• Tecnologias
– Podem se basear em tecnologias celulares tradicionais com a supressão da mobilidade
– Tecnologias específicas para transmissão de dados, p.ex. IEEE 802.16 também conhecido
por Wimax.

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 156


Sistemas sem fio atuais -
WiMAX
• WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave Access), IEEE
802.16
• Padrão de rede sem fio de larga cobertura
– Arquitetura similar à dos sistemas celulares
– Espera competir com sistemas celulares
– Acesso fixo de banda larga de „última-milha“
• Emprega tecnologia OFDM/MIMO
• Opera em bandas entre 2 e 11 GHz (802.16a)
(802 16a)
– Largura de banda dos canais entre 1.25 e 20 MHz
• WiMAX fixo (802.16d) versus móvel (802.16e)
– Fixo: máximo de 75 Mbps, Móvel: máximo de 15 Mbps

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti

Wimax – Padrão IEEE 802.16


• Padrão do IEEE, potencial concorrente das redes 3G/4G de
telefonia móvel
• Inicialmente concebido no contexto BFWA – Broadband
Fixed Wireless Access (sucessor do WLL) – Padrão
802.16d
• Atualmente em desenvolvimento padrão Wimax Móvel
802 16e
802.16e

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 158


Wimax – Cont.
• Casos de Uso do Wimax:
– Acesso
cesso residencial
es de c a e peque
pequenos
os negócios
egóc os à Internet
te et
– Cobertura urbana banda larga sem fio com mobilidade restrita
– Áreas distantes dos centros urbanos, áreas rurais ou “coverage
holes”
– Interconexão de hot-spots Wi-fi ou ERBs (backbone sem fio)
– Provimento de acesso a grandes edifícios comerciais (E1
fracionado))
• Frequências no Brasil
– 2,4 e 5GHz: não licensiadas
– 3,5 e 10,5 GHz: licensiadas
– Blocos largura de faixa de 7 MHz
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 159

Casos de Uso para Wimax-


Fixo - FBWAWimax-Fixo

Extensão de
Cobertura com
MESH

Wimax-CPE

Extensão de Internet
ISP
Cobertura com Distribuição local
MESH
Via Wi-fi
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 160
Linha de Visada (LOS) x NLOS

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 161

Wimax – Modulação Adaptativa

64-QAM 16-QAM

QPSK
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 162
Sistemas sem fio atuais -
Satélite

• Cobertura de largas áreas


• Diferentes alturas orbitais
– Low, Medium, High Earth Orbit (LEO, MEO, HEO)
• Otimizado para transmissão em um sentido
– Broadcast de rádio (XM,
(XM Sirius) e TV (SatTV
(SatTV, DVB/S)
– Sistemas bidirecionais: em dificuldades ou falidos
• Global Positioning System (GPS)
– Sinal dos satélites utilizado para determinar localização
– Popular em celulares, PDAs e dispositivos de navegação

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Sistemas sem fio atuais -


Bluetooth

• Tecnologia RF de baixo custo para substituir cabos


• Wireless Personal Area Network (WPAN)
• Curto alcance (10m, extensível a 100m)
• Banda de 2.4 GHz
• 1 canal de dados (700kbps) e 3 canais de voz (até 3Mbps)
• Espalhamento espectral por salto em freqüência
• Modulação GFSK
• Amplo suporte por parte da indústria de telecomunicações, eletrônica e
informática
• Poucas aplicações além da substituição dos cabos

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Dispositivos e Sistemas
Emergentes

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 165

Dispositivos de próxima-
geração
• Dispositivos com múltiplas interfaces aéreas
• Desafios
– Interferência BT
FM/XM
– Posicionamento das antenas
– Tamanho e consumo de potência GPS
Cellular
DVB-H

Apps WLAN
Processor

Media Wimax
Processor

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Sistemas emergentes
• Sistemas sem fio atuais
– Celular 3G: ~ 200-300 kbps
p
– WLANs: ~ 450 Mbps
• Sistemas de próxima geração
– Celular 4G: provavelmente OFDM/MIMO
– WLANs 4G: em aberto, 3G sendo finalizado
• Melhoramentos tecnológicos
– Hardware: melhores baterias, circuitos e processadores
– Enlace: antenas, modulação, codificação, adaptação, DSP
– Rede: não muito, algoritmos e ACKs mais eficientes
– Aplicação: QoS suave e adaptativa

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Sistemas emergentes
• Quarta geração dos sistemas celulares (4G)
– OFDMA na camadad física
fí i ((como o WiMAX)
– 3GPP Long Term Evolution (LTE)
– 3GPP Advanced LTE
– Projeto Winner
• Redes sem fio ad hoc / mesh
• Rádio cognitivo
• Redes de sensores
• Redes cooperativas/coordenadas
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Sistemas emergentes

Outros tradeoffs:
T
Taxa Taxa vs. Cobertura
802.11n 4G Taxa vs. Atraso
Taxa vs. Custo
802.11b WLAN 3G Taxa vs. Energia

2G Wimax/3G

Celular 2G
Mobilidade

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Sistemas emergentes – Ad
hoc / Mesh
Outdoor (municipal) Mesh

Indoor Mesh
ce

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Sistemas emergentes - Rádios
cognitivos
• Underlay
– Rádios cognitivos se restringem para causar
mínima interferência em rádios não-
cognitivos
• Interweave
– Rádios cognitivos encontram e exploram
buracos espectrais
p ppara evitar interferir com
rádios não-cognitivos
• Overlay
– Rádios cognitivos não possuem restrições Conhecimento
e
mas monitoram o espectro para evitar Complexidade
interferir com rádios não-cognitivos GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti

Sistemas emergentes – Redes


de sensores
•Requisitos de energia
•Requisitos de atraso
•Requisitos de taxa

Nós da rede podem cooperar na transmissão, recepção,


compressão, e processamento dos sinais. 172
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti
Sistemas emergentes –
Controle distribuído
Automatização de veículos
- Carros
- UAVs
- Insetos voadores

Perda de pacotes e atrasos impactam o desempenho do controlador


O design do controlador deve ser robusto para evitar falhas na rede
Design conjunto da aplicação e rede de comunicação
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Sistemas sem fio emergentes -


UWB
• Ultra Wide Band radio (UWB)
• Envia pulsos de curta duração da ordem de picosegundos (10-12) a
nanosegundos (10-9)
• Um portadora não é necessária
• Utiliza uma banda muito larga (GHz)
• Altas taxas de dados, até 500 Mbps
• Uso não licenciado na faixa de 3.1 a 10.6 GHz (underlay)
• Até o momento obteve sucesso comercial limitado
• Wireless USB / Cable-Free USB

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Questões sobre Sistemas e
Enlaces

GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 175

Sistema e Enlaces

Sistema:
Conjunto de todos os enlaces e
Enlace: interações entre eles.
comunicação ponto-a-ponto
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 176
Questões no nível Sistêmico
• Múltiplas conexões
simultâneas geram
i
interferência
f ê i que reduzem
d a
capacidade
• Como aumentar a capacidade
de um sistema cujo espectro é
limitado ?
• Técnicas de Gerência dos
Recursos de Rádio
– Salto em frequência
– Controle de potência
– Alocação inteligente de canais
– Antenas adaptativas
– dentre outras ...
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 177

Questões ao nível dos enlaces


Sistema de transmissão e recepção digital (transceiver)

Codificador Codificador
A/D de fonte de canal
Modulador
CANAL

Decodificador Decodificador De-


D/A de fonte de canal Modulador

•Ao conjunto Tx-Canal-Rx chamamos de “Enlace”.


•Como maximizar os bits/seg/Hz mantendo uma taxa de erro limitada na
presença de ruídos e interferências ? GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 178

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