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– Guia da Disciplina –
Versão 2010
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti
Bibliografia
• Principal pré-requisito: noções de variáveis aleatórias
Contexto
• O telefone celular é o dispositivo de telecomunicações de mais rápida adoção, estando
acessível a grande parte da humanidade em poucas décadas de existência
• A capacidade de transmissão dos sistemas sem fio tem aumentado constantemente
(novas tecnologias, novas faixas de frequência)
• Redes locais sem fio mostrando rápida adoção em residências, áreas públicas e
comerciais
• Roaming Global
• A maior parte da expansão do negócio “Telecomunicações” é puxada por tecnologias
sem fio
fi
• Paradigma da Convergência
– Serviços, Redes, Dispositivos
– Telefones Multi-modo Multi-Serviço Multi-Função
• Potencial das tecnologias móveis e sem fio reduzirem o fosso digital
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Telefone Móvel: Centro da
Vida Digital
“TELEFONE”
CONEXÃO TOCADOR
COM DE
LAPTOP MÚSICA
CHAT/
TELEVISÃO
BLOG/
DIGITAL
SMS
NOTICIAS/ ORGANIZADOR
PORTAIS AGENDA
ESCRITÓRIO CÂMERA
MÓVEL DIGITAL
EMAIL/
WWW
Os Players em Tecnologias
Sem Fio
• Telefonia Móvel
– A l cobertura
Ampla b com llargura de
d bbanda
d moderada
d d
– Tecnologias estabelecidas: GSM/EDGE, WCDMA (padrões do 3GPP)
– Upgrades incrementais de tecnologia
– Modelo de Negócio: Operadoras móveis bem estabelecidas
• Computação Móvel
– Rede local sem fio (WLAN): Tecnologia Wi-fi
• Cobertura
C b t local
l l com alta
lt largura
l de
d banda
b d
– Rede metropolitana sem fio = Tecnologia Wimax
• Fixed Broadband Wireless Access
• Promessa de alta largura de faixa em ampla cobertura
– Rupturas Tecnológicas
– Modelo de Negócio : modelos variados
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Paradigma da Convergência
• O protocolo IP (Internet Protocol) é a base sobre a qual
todas as mídias, dispositivos, aplicativos, serviços e redes
estão
ã convergindo.
i d
• Exemplos
– Celulares com múltiplas funções de mídia
– Voz sobre IP
– Redes “Multi-Acesso”
Convergência Telecom - TI
• Serviços e Aplicativos
– Para quê utilizaremos essa tecnologia ?
– Estuda as preferências dos consumidores/mercado, qualidade de
serviço, a interface homem-máquina
• Serviços e Aplicativos
– Para quê utilizaremos essa tecnologia ?
• Quanto
Q t a ttaxa
– Podem variar muito, mas via de regra quanto maior a cobertura menor a taxa
• Quanto a mobilidade
– Via de regra quanto maior a possibilidade de mobilidade maior a cobertura e
menor a taxa
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WWAN – Cobertura por Satélites
P&D
• Serviços e Aplicativos
– Para quê utilizaremos essa tecnologia ?
Aplicações de Comunicações
Móveis e Sem Fio
• Comunicação de Voz
– Chaveada por circuitos
– Chaveada
Ch d por pacotes
t
• Comunicação por texto (Pager, SMS)
• Transmissão de dados (WAP, acesso web)
• Transmissão multimídia (MMS, download de vídeos, streaming)
• Serviços baseados em localização
• Broadcast de Televisão e Rádio (streaming)
• Jogos multi
multi-player
player
• Push-to-talk
• Mobile Portals
– News, Sports, Mobile banking, Reservas aéreas
• Automação de força de vendas
• Monitoramento e medidas remotas automáticas
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Outras questões importantes no
Mundo das Comunicações Sem Fio
• Plataformas de Desenvolvimento
– Como desenvolvemos as aplicações
p ç ?
– Qual sistema operacional ?
• Formato dos terminais
– Telefones móveis
– Smartphones
– PDAs/Computadores de Mão
– Computadores portáteis
– ...
– Compromissos: funcionalidades x portabilidade x consumo energético
• Arquitetura de serviços/Modelo de Negócio
– Cliente x servidor
– Internet
– Operadora
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• COMPUTAÇÃO
Ç MÓVEL
– WIFI (WLAN)
– WIMAX-Fixed BWA
– WIMAX-Mobile
• CURTO ALCANCE
– BLUETOOTH (PAN)
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Abordagens das Tecnologias
de Acesso
Abordagem Tecnologias Comentário
TDMA
A GS G
GSM, GPRS,
S EDGE,
G IS-
S Primeira
i i geração de d
136 celulares digitais. Maior
base instalada no planeta.
Histórico e Evolução
• Sistemas primitivos: sinais de fumaça, pombos-correio, …
• 1887 : Teoria
T i de d Transmissão
T i ã ded Ondas
O d Eletromagnéticas
El t éti (Hertz)
(H t )
• 1898 : Transmissão/Recepção de rádio tornada prática (Marconi)
• 1918-20: Tecnologia de Transmissão em AM (Armstrong)
• 1921 : Sistema de Comunicações Móveis da Polícia de Detroit
(unidirecional)
• 1933 : Tecnologia de Transmissão FM (Armstrong)
• 1936: Tecnologia de Transmissão de Televisão (BBC)
• 1940: Radar
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Histórico e Evolução (2)
• 1948: Teoria da Informação (Shanon)
• 1948: Transistor (Bell Labs)
• 1950’s: Sistemas de Transmissão por Microondas
• 1950’s: Evolução do Rádio Trunk (duplex) Martin Cooper, inventor do celular
Espectro Eletromagnético
Bandas A e B: 800-900 MHz
Bandas C, D e E: ≈ 1,8 GHz
3G ≈ 2,1GHz
ISM = 2,4 GHz
Wimax = 3,5 GHz
80-400 MHz
0.5 a 1.5 MHz
60 Hz
Serviço/Sistema Faixa
Radiodifusão AM 535-1605 KHz
Radiodifusão FM 88-108 MHz
Teledifusão (TV) – VHF canais 2 a 6 54-88 MHz
Teledifusão (TV) – VHF canais 7 a 13 174-216 MHz
Teledifusão (TV) – UHF canais 14 a 69 470-806 MHz
Telefonia Celular (1G/2G) 806-902 MHz
Telefonia Celular (2G) 1800-1900 MHz
Telefonia Celular (3G) 2100-2200 MHz*
Industrial, Scientific, Medical – faixa ISM 2400-2500 MHz**
Televisão Digital por Satélite 12,2-12,7 GHz
Mobile
Switching Outras
Center MSC´s
Célula 2
(MSC)
Fonte: A. Umar, Mobile Computing and Wireless Communications (adaptada) GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 39
Exemplo de configuração de
uma rede celular
“Core Network”
da de M.D. Yacoub, Foundations of Mobile R
Radio Engineering, CRC, 1993
“Rede de Acesso”
Múltiplo Acesso
• FDMA (“Frequency
( Frequency Division Multiple Access
Access”))
• Caracteriza a primeira geração analógica da
telefonia celular baseada em modulação FM
• A faixa total alocada para o sistema é divida em
canais para comunicação full-duplex
• Enlace Direto (downlink): base para móvel
• Enlace Reverso (uplink): móvel para base
Reuso de Frequência
• Área de cobertura dividida em células com uma ERB por
célula
• Canais de voz distribuídos entre as ERBs
• Interferência Co-canal: ocorre quando um mesmo canal de
voz é utilizado por 2 ou + ERB’s diferentes
• Um canal de voz pode ser reutilizado em + de 1 ERB se a
distância entre elas é suficientemente grande (potência cai
com a distância)
â )
• Cluster é um conjunto de células onde não ocorre reuso de
frequência
• Padrão de Reuso corresponde ao número de células em
cada cluster
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Padrões de Reuso em
Telefonia Celular
N=12
N=7
N=1 N=3 N=4
Figuras extraidas de M.D. Yacoub, Foundations of Mobile Radio Engineering, CRC, 1993 GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 51
Padrão de Reuso 3
para grid
id de
d células
él l
Communication, Kluwer
Fonte: http://www.qualcomm.com/ProdTech/cdma/training/cdma25/m4/m4p03.html
Fonte: http://www.qualcomm.com/ProdTech/cdma/training/cdma25/m4/m4p06.html
Exemplo de Estrutura de
Quadro e Time-Slot TDMA
Fonte: http://www.qualcomm.com/ProdTech/cdma/training/cdma25/m4/m4p09.html
1
1 -1 1 -1 Channel 1 -1 1 -1
1
0 Sum and
0
Dump
-1 -1
1 1
0 0
-1 -1
Modelo Matemático
Simplificado para CDMA
s1 ( n) = c1 (n)u1 ( m)
...
s K (n) = c K (n)u K ( m)
K
x ( n ) = ∑ s k ( n)
k =1
K K
ri (n) = cTi (n) x(n) = cTi (n)∑ s k ( n) = ∑ cTi ( n)c k (n)u k (m)
k =1 k =1
K
ri (n) = ρ ii ui (m) + ∑ ρ ik u k (m)
k =1
k ≠i
Transmitter Receiver
Narrowband Narrowband
Interference Filter
Original
Data Signal
Data Signal
with Spreading ISI Other ISI
Other SS Users
SS Users
Distância dee
duplexação
Tx Rx
f
tempo
UL:
Filt de
Filtro d
Freq. Tx MS = Freq. Rx BS Tx
transmissão
Filtro de
Rx
DL: recepção
Duplexação - TDD
tempo
MS Tx Rx Tx Rx Tx Rx
uplink downlink uplink downlink uplink downlink
Rx Tx Rx Tx Rx Tx
BS
código
Tuser = Ttotal
freqüência
Bcell
canal 3
canal 2
canal 1
Buser = Bcellll
freqüência
Bcell
código
Tuser = Ttotal
Buser = Bcell
freqüência
Bcell
Kmax códigos CDMA
Reuso de freqüência
Cluster
1
2 3
r = tamanho do cluster
1 4 1 = fator de reuso
3 2 = no. células / cluster
4 1 4
2 3 exemplo: r = 4
1 4 1
2
2 3 1 2 3 1 2 3
7 1 4 4 5 6 4 5 6
5 2 3 7 8 9 7 8 9
6
2 3 7 1 4 1 2 3
47 1 4 6 5 4 4 5 6
6 5 7 8 9
r=7 r=9
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti
Reuso de freqüência
• O padrão de reuso influencia:
– A distância entre co-células ((D: distância de reuso))
– A intensidade da interferência co-canal entre as células
– O número de usuários que o sistema comporta
• Quanto maior o fator de reuso …
– Mais células por cluster (= clusters maiores)
– Maior distância de reuso (= menor intensidade de interferência co-canal, maior
qualidade de serviço)
– Menor capacidade de usuários
• Quanto menor o fator de reuso …
– O inverso ocorre
Eventos Típicos em um
Sistema de Telefonia Móvel
• Inicialização da Estação Móvel
• Ch
Chamada d originada
i i d na Estação
E t ã Móvel
Mó l
• Paging (Busca)
• Bloqueio de Chamada
• Chamada aceita
• Chamada em curso
• Handoff (transferência)
• Queda de chamada
• Conclusão de chamada
• Chamadas para/de terminais fixos ou em roaming
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Tipos de Canais em Sistemas de
Telefonia Móvel
• Quanto a natureza de sua implementação
–CCanais
i físicos
fí i
– Canais lógicos
• Quanto ao tipo de informação que carregam
– Canais de tráfego
– Canais de controle
• Quanto ao enlace
– Canais do enlace direto
– Canais do enlace reverso
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Sync Channel
Forward
Link
Paging Channel
Logical
Traffic Channel
Channels
Access Channel
Reverse
Link
Traffic Channel
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Canais Lógicos mais comuns em
sistemas móveis (2)
Dedicated Traffic Channel
Traffic
Channels
Random Access Channel
Channels
Forward Control Channel
Paging Channel
Channels
1. Acesso
2. Mobile Identification Number (MIN)
3. Electronic Serial Number (ESN)
4. Resposta à Busca
5. Registro.
• Chamada
Ch d originada
i i d no móvel
ó l
Figuras extraidas de M.D. Yacoub, Foundations of Mobile Radio Engineering, CRC, 1993 GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 89
Figuras extraidas de M.D. Yacoub, Foundations of Mobile Radio Engineering, CRC, 1993 GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 90
Fluxo de Sinais para Estabelecimento
de Chamada Destinada ao Móvel
• Chamada terminada no móvel
Figuras extraidas de M.D. Yacoub, Foundations of Mobile Radio Engineering, CRC, 1993 GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 92
Fluxo de Sinais para Estabelecimento
de Chamada Terminada na MS (2)
Figuras extraidas de M.D. Yacoub, Foundations of Mobile Radio Engineering, CRC, 1993 GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 93
Funções de Gerência da
Mobilidade
• Localização de Usuário
– Procedimento periódico realizado no modo “stand-by” para que o sistema celular
conheça a posição (aproximada) do usuário
– Etapas
• Atualização de Localização | Busca | Disseminação da Localização
– Envolve também sinalização entre centrais no caso de Roaming
• Transferência de Chamadas
– Procedimento crítico para transferência de uma chamada em curso entre ERBs ou
canais de uma mesma ERB (inter-célula
(inter célula ou intra-célula)
intra célula)
– Características do Procedimento
• Critérios de Iniciação
• Parâmetros (limiar de iniciação, histerese, taxa de amostragem, janela de mediação)
• Entidade de Controle (pela rede, auxiliado pelo móvel, pelo móvel)
• Número de conexões (hard, soft-handoff)
• Medida de desempenho: (queda de chamadas, freq. de ocorrências, atraso de execução).
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Transferência de Chamadas
(Handoff)
• Trata-se da transferência automática de chamadas entre diferentes
entitades da rede de telefonia móvel. Normalmente estas 2 entidades
são ERBs.
• É um procedimento prioritário em telefonia móvel mas que deve ser
tão infrequente quanto possível
• Procedimento convencional de handoff (hard-handoff)
– ERBs/MSC monitoram a qualidade do enlace reverso
– O processo é iniciado
i i i d se ttall parâmetro
â t dde qualidade
lid d caii abaixo
b i ded
um certo limite (ex.: a potência média recebida)
– MSC busca outras ERBs na região que recebam o sinal da
unidade móvel com qualidade satisfatória
– MS é notificada do novo canal de voz e chaveia para o novo canal
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 95
Transferência de Chamada
(Handoff) (2)
• Etapas do Handoff
– Decisão/Detecção: utiliza 1 dos parâmetros descritos para iniciar o
handoff
– Reserva de Recursos/Canais: identifica a nova ERB que receberá a
chamada e reserva canal
– Execução: utiliza canais lógicos embutidos nos canais físicos de tráfego
p/ comunicar handoff
• Tipos de Algoritmos
– Best Server: troca sempre que um melhor sinal estiver disponível
– Intensidade de Sinal com Limiar de Iniciação
– Histerese
– Timer ... ou uma combinação de todos estes
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Procedimento de Handoff
RSSI
ERB Nova
((dBm))
atual ERB
Limiar para
iniciar handoff
Δ
Limiar mínimo
de recepção
t
Ocorrência do
Handoff
Figura extraida de K. Pahlavan, Principles of Wireless Networks, Prentice-Hall, 2002 GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 98
Fluxo de Sinais para Realização de
uma Transferência (Handoff – 1)
Figuras extraidas de M.D. Yacoub, Foundations of Mobile Radio Engineering, CRC, 1993 GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 99
Figuras extraidas de M.D. Yacoub, Foundations of Mobile Radio Engineering, CRC, 1993 GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 100
Gerência da Mobilidade: Função
de Localização
• Áreas de Localização
– Área de localização (LA) é definida como um conjunto de ERBs contíguas na qual não
se faz
f necessária
á i uma atualização
li ã de
d localização
l li ã
– A rede celular difunde a informação sobre a LA de cada ERB no canal de controle
direto
– Quando uma chamada é direcionada para um móvel, a rede celular faz a “busca” na
última LA reportada pelo móvel
Figura extraida de L.J. Harte et. al., IS-136 Tdma Technology, Economics and Services, Artech-House, 1998 GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 103
Aspectos de Segurança e
Privacidade
• Cada MS é programada com uma chave criptográfica privada de conhecimento apenas
d operadora
da d
• A unidade móvel dispõe de um algoritmo de autenticação cujas entradas são:
identificação da MS (MIN, ESN), chave privada específica de cada MS, um valor
aleatório enviado pelo AC.
• O algoritmo de autenticação gera o Secret Shared Data (SSD) à partir das entradas
anteriores. Tal resultado é comparado com o SSD esperado armazenado no AC. O
registro da MS ou o estabelecimento de chamada só é liberado se houver coincidência.
coincidência
• Para prevenir a clonagem implementam-se contadores de chamada na MSC e na MS. Se
houver discrepância entre os 2 contadores a MSC pode detectar a fraude.
• A encriptação do sinal digital é utilizada para prevenir a interceptação do sinal. Em
sistemas CDMA isto é intrínseco ao processo de espalhamento espectral.
Zona de Soft-Handoff
Intensidade
de Sinal
Distância
As ERBs operam na mesma frequência permitindo à MS monitorar o sinal de 2 ou + ERBs ao
mesmo tempo. O reverso vale: o sinal de uma MS pode ser recebido por mais de uma ERB. O
soft-handoff melhora o desempenho em relação ao hard-handoff em duas formas: menor taxa de
queda de chamadas e maior ganho de macrodiversidade.
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 105
Espectro, Regulação e
Serviços
(*) Faixa referente ao Serviço Móvel Pessoal (SMP) GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 108
Áreas de Concessão do Serviço
Móvel Celular e Pessoal
Regulamentação do espectro
• A alocação de espectro é regulamentada por agências
governamentais:
– Estados Unidos: FCC (Federal Communications Commission)
– Reino Unido: Ofcom (Office of Communications)
– Brasil: Anatel
• Blocos espectrais são leiloados para conjuntos de aplicações e
sistemas
• Uma porção do espectro é reservada para uso universal
• Regulamentação espectral a nível mundial: ITU-R
ITU R
• Regulação é um mal necessário
• Inovações em regulação:
– Underlays, overlays, rádio cognitivo
Alocação do espectro
1850 1900 1950 2000 2050 2100 2150 2200 2250
2010 MHz
1895 MHz
2160 MHz
PCS
USA A D B E F C A D B E F C
MSS Reserved MSS
Convergência de serviços e
aplicações
Audio - Video - Data
z Video on demand
z Interactive video services
z Infotainment
Computer z Value-added Internet services
z Internet access z TV/radio/data contribution & distribution
z Electronic mail
z Real-time image
transfer UMTS
z Multimedia document transfer
z Mobile computing
Telecommunication
z GSM & ISDN services
z Video telephony
z Wideband data services
Aplicação
Rede
Acesso Restrições de
atraso, taxa e energia
Enlace
Hardware
HTTP, email,
HTTP il FTP,
FTP
5. Aplicação
6. Apresentação Streaming, VoIP …
1. Física
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Mercado de usuários
3,4
Audio / Video Clips
3,2 (age <26)
Disposição média para compra (Eurro / Mês)
Serviços móveis de dados: maior disposição para compra nos segmentos de diversão e
entretenimento
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti
Mercado de usuários
Milhões de assinantes
1800'
1600'
1400'
1200'
Resto do mundo
1000'
Asia-Pacífico
800'
América do Norte
600' Europa
p ((UE))
400'
200'
0'
1995 2000 2005 2010 Ano
1000 Assinante de
800 Internet móvel
600
400
200
0
1995 2000 2005 2010 Fonte: Ovum, Siemens
Mercado de usuários
• Receita média por usuário (ARPU)
EUR 50
45
ARPU - dados
40 33%
35
30
25
20
ARPU - voz
15 67%
10
5
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Passado Futuro
Sistemas Padronizados
E-EDGE
E-HSPA
Características marcantes de
cada Geração
• 1ª Geração: transmissão analógica de voz por FM
• 2ª Geração:
ç transmissão digital
g de voz, mensagens
g de texto
• 2.5G: transmissão de dados chaveados por pacotes
– Mensagens multimídia, envio/recebimento de emails, acesso web
– Chaveamento por circuitos vs por pacotes (voz vs dados)
– Taxa de transmissão típica: 30 a 150 Kbps
• 3G: transmissão multimídia
– Taxa de transmissão típica: 144Kbps a 2 Mbps (10 Mbps com 3G+ - HSDPA)
– Taxa
T variável
iá l de
d acordo
d com qualidade
lid d do
d enlace
l
– Serviços com maior largura de banda (ex. videofone)
• 4G: arquitetura baseada em protocolo IP
– Taxa de transmissão: 10 – 100 Mbps
– Arquitetura de rede baseada em IP (serviços de voz sobre IP)
– Largura de banda se torna uma commodity
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 130
Transmissão de dados em
redes celulares
• Transmissão por chaveamento de circuito
– Canal dedicado GSM: 9.6
9 6 kbps
– High Speed Circuit Switched Data (HSCSD): 57.6 kbps
Transmissão de dados em
redes celulares
• Universal Mobile Telecommunications System (UMTS)
• Tecnologia de 3a geração
• Interface aérea principal: WCDMA
• Largura de banda de 5 MHz
• Modos FDD e TDD
• Compartilhamento de infra-estrutura
• Retrocompatibilidade com a 2a geração (GSM/EDGE)
• Custos de migração:
– Obtenção de novo espectro
– Upgrade das estações rádio-base
1 Mbps
3G-3.5G LTE
(0,5-7 Mbps)
100 Kbps WCDMA/
2G-2.5G HSDPA
(10-150 Kbps)
10 Kbps
1G GSM/GPRS/
EDGE
(<1Kbps)
AMPS
Sistemas Comerciais de
Telefonia Móvel – IS-95 CDMA
• IS-95 (CDMA/FDD)
– Transmissão digital de voz (2G)
– Compatível com o AMPS (dual-mode)
– Mesma faixa do AMPS com alocações progressivas de 1,25 MHz (10%
banda AMPS)
– Ganhos de processamento 85 a 128
– Simplicidade de planejamento da rede celular (reuso unitário)
– Faixas de 800 e 1900 MHz
– Vantagens: maior capacidade, novos serviços (SMS), menos potência de
transmissão, menos consumo de bateria e maior capacidade de
transmissão de dados.
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 136
Sistemas Comerciais de
Telefonia Móvel - GSM
• GSM (Global System for Mobile, FTDMA/FDD)
– Transmissão digital de voz (2G)
– Maior número de usuários no mundo
– Faixa de frequência segue padrão europeu (faixas de 900 MHz e 1800
MHz)
– Canal (simplex) de 200 KHz e 8 time-slots por quadro
– Cartão SIM (System Idenfitication Module)
– Vantagens: maior capacidade, novos serviços (SMS), menor potência
de transmissão, menor consumo de bateria e transmissão de dados.
– É um padrão aberto disponível junto ao organismo que o especifica, o
3GPP
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 137
BTS F E
TE PSTN
MT
TA Abis
BSC MSC
ISDN
SIM A
Um
MSS BTS Abis
C B CSPDN
OMS NSS
Evolução 2G Æ 2.5G
• Exemplo de Sistemas 2.5G: GPRS e cdma2000 1x
• Não alteram o núcleo da estrutura da camada física do sistema
(quadro/time-slot ou ganho de processamento): migração suave
• Introdução de novos nós no Core Network que implementam a
comutação por pacotes
• Alteração da camada física pela introdução de:
– Controle de Qualidade do Enlace (LQC)
– Esquemas de Codificação (CS)
– Esquemas
E de
d Modulação
M d l ã e Codificação
C difi ã (MCS)
• Exemplo: GPRS (General Packet Radio Service)
– LQC baseado em 4 CS´s com mesma modulação GMSK do GSM
– Compartilhamento de um mesmo canal físico por múltiplos usuários através de
multiplexação estatística
– Alocação fixa ou dinâmica de canais para voz ou dados
– Vazão por Time-Slot 21,4 Kbps e de Pico com 8 Multi-Slots: 170 ©Kbps
GTEL/UFC F.R.P. Cavalcanti 140
Arquitetura da Rede GPRS
Evolução da Oferta de
Serviços
Video MMS Audio/video
Voice MMS Audio/video streaming
SMS e-mail streaming Videotelephony
Audio/video e-mail
Simple Gaming Real-time
download attachment
... game
... ….
….
Internet
Extensão de
Cobertura com
MESH
Wimax-CPE
Extensão de Internet
ISP
Cobertura com Distribuição local
MESH
Via Wi-fi
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 160
Linha de Visada (LOS) x NLOS
64-QAM 16-QAM
QPSK
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 162
Sistemas sem fio atuais -
Satélite
Dispositivos de próxima-
geração
• Dispositivos com múltiplas interfaces aéreas
• Desafios
– Interferência BT
FM/XM
– Posicionamento das antenas
– Tamanho e consumo de potência GPS
Cellular
DVB-H
Apps WLAN
Processor
Media Wimax
Processor
Sistemas emergentes
• Quarta geração dos sistemas celulares (4G)
– OFDMA na camadad física
fí i ((como o WiMAX)
– 3GPP Long Term Evolution (LTE)
– 3GPP Advanced LTE
– Projeto Winner
• Redes sem fio ad hoc / mesh
• Rádio cognitivo
• Redes de sensores
• Redes cooperativas/coordenadas
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti
Sistemas emergentes
Outros tradeoffs:
T
Taxa Taxa vs. Cobertura
802.11n 4G Taxa vs. Atraso
Taxa vs. Custo
802.11b WLAN 3G Taxa vs. Energia
2G Wimax/3G
Celular 2G
Mobilidade
Sistemas emergentes – Ad
hoc / Mesh
Outdoor (municipal) Mesh
Indoor Mesh
ce
Sistema e Enlaces
Sistema:
Conjunto de todos os enlaces e
Enlace: interações entre eles.
comunicação ponto-a-ponto
GTEL/UFC © F.R.P. Cavalcanti 176
Questões no nível Sistêmico
• Múltiplas conexões
simultâneas geram
i
interferência
f ê i que reduzem
d a
capacidade
• Como aumentar a capacidade
de um sistema cujo espectro é
limitado ?
• Técnicas de Gerência dos
Recursos de Rádio
– Salto em frequência
– Controle de potência
– Alocação inteligente de canais
– Antenas adaptativas
– dentre outras ...
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Codificador Codificador
A/D de fonte de canal
Modulador
CANAL