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DIFERENÇA ENTRE CABOS SATA

O padrão SATA2 é limitado em 300 MB/s. Enquanto o SATA3 consegue atingir até
600MB/s. O padrão SATA 1 foi descontinuado e não é mais fabricado.

Para um HD, você até pode usar um cabo SATA2, pois dificilmente eles ultrapassam os
200 MB/s. No entanto, os SSDs atingem facilmente de 540 MB/s pra cima. Sendo
assim, se utilizar um cabo SATA2 com SSD, você ficará limitado aos 300MB/s. Dessa
forma, é recomendável que utilize um cabo SATA3 para obter melhor desempenho.

Os cabos possuem uma indicação nas pontas, que permite identificar de qual versão ele
é.

O cabo máximo é de 1 metro e o mínimo de 12 polegadas, usando cabos mais curtos,


pode causar um mau tempo ou interferências de ruído no cabo. As mesmas condições se
aplicam a cabos muito longos. Não há problemas em conectar cabo sata 1 e 2 em portas
sata 3. Os HD’s sata 1 e sata 2 funcionam em cabos sata 3.

CABO SETA 3
CABO SATA 2

SATA Express: entenda esse novo conector que está sendo usado nos PCs
Se você é familiarizado com PCs, certamente já ouvir falar de uma porta de conexão SATA e de
slots PCI Express. A primeira é comumente utilizada para a conexão de dispositivos de
armazenamento, o que inclui HDs e SSDs, além de unidades ópticas, como CD, DVD e Blu-ray, e
a segunda é geralmente empregada na conexão de dispositivos de expansão, como placas de
vídeo, rede, som, entre outras.

Mas e a conexão SATA Express? Você já ouviu falar? Essa nova interface é justamente a união
dos dois padrões anteriores, ou seja, SATA+PCI Express. O principal objetivo desse sistema é
aproveitar a integração de componentes já existentes para aumentar a velocidade de
transmissão das unidades de armazenamento.

Mas e por que utilizar a porta PCI Express em vez de simplesmente trabalhar na evolução
natural da porta SATA, o SATA IV? Simples: isso consumiria muito tempo e exigiria muitas
mudanças no padrão, resultando em um conector que acabaria consumindo muita energia e
teria uma velocidade máxima de 1,2 GB por segundo (SATA1200).

Por outro lado, o PCI Express já é largamente utilizado e oferece uma velocidade de
transmissão de até 1 GB por segundo (por pista) em sua versão 3.0. Como a arquitetura
permite o agrupamento de pistas para aumentar o desempenho, é relativamente fácil
aumentar a banda de dados do PCI Express. No caso do SATA Express é possível agrupar até
dois canais, o que resulta em uma transmissão nominal de 2 GB/s bidirecionalmente.

Mas e qual a necessidade de tanta velocidade? Se por um lado os HDs tradicionais e os SSDs de
entrada ainda não aproveitam 100% da banda de transferência das portas SATA III, os SSDs já
estão atingindo o limite que, em teoria, é de 600 MB/s, mas que na prática fica na casa dos
550 MB/s. Esse gargalo já está limitando o desempenho de alguns sistemas e obrigando alguns
usuários a investir em sistemas de armazenamento PCI Express.

Sistema de armazenamento PCI Express

Utilizar a porta PCI Express para conectar unidades de armazenamento não é exatamente uma
novidade. Há um bom tempo já existem as placas SSDs, que são conectadas no slot PCI
Express.
SSD PCI Express (Fonte da imagem: Reprodução/OCZ)

Esse tipo de equipamento apresenta um bom desempenho, mas exige a instalação de uma
placa de expansão no gabinete, algo que nem sempre é possível, algumas vezes pelo espaço
físico ou simplesmente pela inexistência de uma porta PCI Express livre na placa-mãe.

Interface antiga, novo conector

Apesar de o SATA Express parecer uma nova conexão, ela não é exatamente nova. Como
falamos anteriormente, a arquitetura utilizada será a PCI Express que já existe. Contudo, o
conector deve ser diferente, como se fosse uma mistura das duas interfaces. A vantagem é
que ele é retrocompatível, ou seja, pode ser utilizado tanto para a conexão de dispositivos
SATA tradicionais quanto para os novos equipamentos.
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

O conector SATA Express é composto por duas portas SATA tradicionais e mais um conector de
4 pinos. Nele é possível conectar um cabo que leva até uma unidade de armazenamento SATA
Express ou duas unidades SATA tradicionais. O conector de 4 pinos é o conector de energia.
Servidores

O SATA Express também deve chegar ao mercado de servidores, contudo, a interface de


conexão deve ser um pouco diferente daquela apresentada nos desktops tradicionais.

Laptops, notebooks e ultrabooks

Um novo conector resolve os problemas dos desktops, mas e quanto aos computadores
portáteis? A maioria desses equipamentos é tão compacta hoje em dia que o único periférico
que eles utilizam são os SSDs mSATA, já que esses equipamentos medem cerca de 50 x 30 x 4
mm. A vantagem deles é o tamanho, mas eles também estão sujeitos à largura de banda da
interface SATA, ou seja, 600 MB/s.

Unidade mSATA Kingston (Fonte da imagem: Reprodução/Kingston)


Para resolver esse problema, um novo tipo de conector também está sendo desenvolvido. Esse
novo conector deve seguir os mesmos parâmetros de sua contraparte desktop, com a
vantagem de ser extremamente compacto. Essa porta tem a facilidade de ser compatível tanto
com SSDs quanto com placas de expansão PCI Express, como controladores WiFi, por exemplo.

Quando isso chega ao mercado?

Diversos fabricantes já estão trabalhando no desenvolvimento de placas-mãe com a nova


interface de comunicação, e a ASUS é uma delas. A companhia demonstrou algumas placas
com a interface durante a CES 2014, mas não apresentou data de lançamento.

Entretanto, é possível que esses equipamentos comecem a chegar ao mercado tão logo
dispositivos (leia-se SSDs) comecem a surgir. E isso não deve demorar, uma vez que os SSDs de
alto desempenho já atingiram o limite das portas SATA tradicionais e precisam de mais espaço
para continuar crescendo.

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