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DEPARTAMENTO DE ENSINO
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Revisão da versão final do Caderno de Objetivos de Aprendizagem (COA): Candice Teles Dantas Diniz, Darlene da Silva
Miranda Lima, Elisa Carneiro Santos de Almeida, Fabiana Castelo Branco de Santana, Maria José Araújo Meireles.
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Gilsa Rita da S. Oliveira Joice L. F. S. dos Santos Ludimila Maria A. dos Santos
Gilvane da S. Cerqueira Joilda L. de A. Silva Luz Marina S. Santos
Giovanna O. C. de Cerqueira Joseane da S. E. Santo Luzinete A. Santos
Gisele Adriana S. A. Pinheiro Josenilda Débora S. Silva Luzinete O. Souza de Oliveira
Gisele B. N. Ramos [Josevania M. de A. Barbosa Magali C. Santos
Gisele G. P. Barbosa Josiane S. P. Pereira Márcia da S. Alves
Helena Maria F. da S. e Silva Juliana M. G. Rios Márcia Maria D. P. dos Santos
Iara F. P. Belmonte Jussara F. Pereira Maria Auxiliadora P. de Jesus
Ida Lyna de J. A. Neta Juvenice P. P. Coelho Maria da Conceição C. dos
Ideojane m. Conceição Kadija de J. M. Nunes Santos
Iracilda Reis dos S. Nascimento Karine A. de Melo Maria da Glória Soares
Iraildes P. de Almeida Karine C. de O. de Azevedo Maria da P. A. X. Santos
Íris de Lourdes da S. Dultra Karine S. S. Mercês Maria das Graças S. Gomes
Izabel da S. S. Soares Laise R. de J. A. Pires Maria de Fátima L. Santana
Jacimeire M. Borges Laiza S. de Menezes Maria do Carmo de A. Alves
Jacivane M. Andrade Laizza C. Santos Maria do Carvalho
Jairan G. R. Ledoux Leide Ane G. P. de Jesus Maria Helena l. N. Santos
Jamile C. Amaral Leide Daiana S. V. Soledade Maria Israelita R. Pereira
Janaice L. Santos Lorena P. do Nascimento Maria José B. de Barros
Jaqueline S. Oliveira Luana S. da S Carvalho Maria José da S. Lobo
Jassi de J. Bispo Lubia A. Santos Maria Marleide B. T de Miranda
Jéssica S. Santos Luciene A. Dias Maria Selma N. Oliveira
Joelma dos S. Ferraz Lúcimar C. Moreira Maricelia B. Andrade
Joelma S. de M. Almeida Lucivete S. M. de Freitas Mariclea F. S. e Silva
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Comissão de revisão: Adenilza Maria de Jesus Carneiro da Silva, Candice Teles Dantas Diniz, Dalila Pires Lima Evangelista de
Almeida, Darlene da Silva Miranda Lima, Elisa Carneiro Santos de Almeida, Fabiana Castelo Branco de Santana, Maria José
Araújo Meireles.
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Apresentação
Este documento apresenta os Objetivos de Aprendizagem para a educação infantil da rede pública municipal de educação
de Feira de Santana. Trata-se de um documento engajado no movimento de construção coletiva da nossa Proposta Curricular,
quando foram ouvidas/os professoras/es, gestoras/es, coordenadoras/es, funcionárias/os, crianças, mães e pais. Esta Proposta,
fundamentada em concepções teórico-metodológicas de orientação para o desenvolvimento do currículo nas escolas de educação
infantil da rede pública municipal, foi base para a escrita do Caderno de Objetivos de Aprendizagem (COA), juntamente com as
Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil (BRASIL, 2009), com a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017) e
o Documento Curricular Referencial da Bahia (BRASIL, 2019).
Entre 2018 a 2020, os diálogos com as/os professoras/es e equipe gestora continuaram! Utilizamo-nos de espaços
formativos intra e extraescolares com o foco na ampliação e reformulação destes objetivos de aprendizagem de acordo com cada
realidade escolar. Por conceber o currículo em seus movimentos de construção e reconstrução do conhecimento, não podemos
deixar de considerar as vozes, consonantes e dissonantes das/os professoras/es e crianças que o configuram em suas salas de
aula.
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Os Objetivos de Aprendizagem referem-se aos saberes e as dimensões (pessoal, socioemocional, cognitiva, físico-motora,
artística) que a criança precisa desenvolver de forma progressiva no decorrer da sua vida nos diversos campos de experiência,
tomando como base as interações e as brincadeiras como eixos estruturantes.
● A temática Educação para Relações Entnicoraciais com base nas legislações federais, estaduais e municipais a efeito das
Leis nº10.639/03 e nº11.645/07, que incluem no currículo da Educação Básica a obrigatoriedade do ensino da História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena, foram trazidas no COA como tema transversal em todos os Campos de Experiência
através de práticas e interações que garantam a pluralidade e diversidade cultural;
● A temática de Educação Ambiental está contemplada nos COA, também de forma transversal, conforme as Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013) e demais legislações nos âmbitos federal, estadual e municipal;
● As concepções de cada Campo de Experiência se encontram fundamentadas na Proposta Curricular de Educação Infantil da
rede pública municipal de Feira de Santana
● Os objetivos de aprendizagem estão organizados de forma sequencial em grupos por faixa etária;
● A ideia de progressão do conhecimento foi a base metodológica do COA;
● Os objetivos estão organizados de forma a articular as vivências e saberes das crianças com os conhecimentos que fazem
parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, estimulando o desenvolvimento integral da criança.
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● Há uma interlocução entre os campos de experiência que devem ser articulados em torno dos princípios éticos, estéticos e
políticos previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e dos direitos de aprendizagem
apresentados pela Base Nacional Comum Curricular (conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se;
● O documento apresenta, ao final, uma relação de sugestões de experiências significativas que devem ser vivenciadas na
educação infantil.
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SUMÁRIO
1 Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para a educação infantil da rede pública municipal de Feira 8
de Santana
2 Campos de Experiência: 8
2.1 Campo de experiência: O eu, o outro e o nós
2.2 Campo de experiência: Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações 12
2.3 Campo de experiência: Escuta, fala, pensamento e imaginação 15
2.4 Campo de experiência: Traços, sons, cores e formas 17
2.5 Experiências Significativas para as Crianças da Educação Infantil 19
Referências 21
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A demarcação dos Objetivos de Aprendizagem e desenvolvimento na educação infantil, considerando a faixa etária
selecionada não deve ser entendida de uma forma fechada, já que cada criança possui ritmo e níveis de desenvolvimento
diferentes. Tendo em vista a distribuição do tempo e as diversas formas como a criança aprendem, é importante trabalhar com os
mesmos saberes em diferentes oportunidades e perspectivas diversas, cumprindo assim diferentes objetivos de aprendizagem.
Os Objetivos de Aprendizagem e desenvolvimento estão organizados em cinco Campos de Experiência, os quais fazem
parte dos saberes e conhecimentos produzidos pelas crianças no seu dia a dia, articulados com o repertório cultural das famílias e
da comunidade qual está inserida.
Segue abaixo a organização dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da educação infantil da rede pública
municipal de Feira de Santana. A forma de articular esses objetivos de aprendizagem é o que vai distinguir uma instituição de
outra, o que fará um trabalho singular e adequado para atender uma comunidade específica.
Na interação com os pares e com adultos nos diferentes ambientes da qual participa é que a criança vai constituindo um
modo próprio de agir, sentir e pensar. Descobrindo a si mesma, se torna capaz de perceber o outro, compreendendo que existem
outros modos de vida, pessoas diferentes, com pontos de vista diversos, percepções indispensáveis para a construção do “nós”,
realizando, assim, sua inserção no mundo como um sujeito social, político e cultural imerso numa rede de relações coletivas.
O processo de constituição da identidade infantil ocorre por meio das interações estabelecidas por bebês e crianças com o
seu meio social, interações estas que ocorrem primeiramente no âmbito familiar e se ampliam na escola. Sua construção enquanto
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sujeito, bem como a construção de seus conhecimentos se dão a partir destas trocas com as pessoas e com o mundo em que
vive.
Um ambiente farto de interações que acolha as individualidades das crianças pequenas e que promova o reconhecimento e
respeito às diversidades favorece a constituição da sua identidade. É a partir das interações, que as crianças pequenas têm
oportunidades de fazer escolhas sobre seu jeito de ser e estar no mundo, experimentando diferentes papéis e utilizando as
diferentes referências que possui para realizar movimentos de identificação ou diferenciação destas referências, a caminho da
construção de uma percepção enquanto ser individual e social.
As experiências educativas neste campo precisam ocorrer em um ambiente rico em interações, que permita não só a
tomada de consciência de si e valorização de sua identidade sociocultural, como também a percepção de que a criança é distinta
do outro, oferecendo oportunidades de convivência ética e respeito à diversidade para sua constituição enquanto ser individual que
é parte de uma coletividade, numa relação de reciprocidade e interdependência com o meio em que vive.
X X X
3-Demonstrar imagem positiva de si e confiança em sua capacidade para enfrentar
dificuldades e desafios;
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X X X X
5-Começar a reconhecer seus sentimentos e emoções, tais como: medo, alegria,
tristeza, raiva, nojo, vergonha, amor;
X X
6-Nomear progressivamente seus sentimentos e emoções, tais como: medo, alegria,
tristeza, raiva, nojo, vergonha, amor;
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X X X
18-Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e
adultos;
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X X
26-Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes
sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir;
X X
27-Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades,
reconhecendo suas conquistas e limitações;
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X X
O trabalho com este campo de experiência propõe conduzir o olhar da criança e sua percepção para o estabelecimento de
relações entre os espaços que a cercam, os tempos e sua interferência neste espaço, os saberes matemáticos que dali surgem e
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a ajuda na compreensão da realidade, realidade esta que está em constante transformação, resultando numa compreensão
integrada do mundo. Dessa forma, a professora ou o professor da educação infantil da rede pública de educação de Feira de
Santana deve promover experiências para contribuir para a formação de crianças autônomas, capazes de pensar por conta
própria, sabendo resolver problemas e situações do seu cotidiano.
Assim, na organização das aprendizagens nesse campo de experiência, a professora ou o professor deve inserir de forma
planejada e intencional experiências em um contexto de interlocução, favorecendo a construção de saberes relacionados ao
espaço, ao tempo, as quantidades, relações e transformações em situações de observação, problematização e de investigação.
4-Utilizar vocabulário de acordo com as linguagens espaciais (perto, longe, fora, dentro, X X
direita, esquerda, pequeno, grande, frente, atrás, em cima, embaixo,
presente/passado/futuro, antes/agora/depois, entre outros);
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11- Reconhecer a função social do número em suportes diversos (n° do calçado e roupa, X X
placa, rótulos, senhas, nº da casa, etc.);
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35- Selecionar fontes de informações e buscar respostas para as suas curiosidades com X X
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A aprendizagem da linguagem é condição necessária para a criança inserir-se nas diversas situações sociais de convívio
com o outro. Através de experiências de interação e comunicação da criança com as pessoas com quem convive, ela consegue
desenvolver seu pensamento na busca da construção do conhecimento. Por isso, a importância de estimulá-la diariamente,
através do diálogo durante as brincadeiras, nos momentos do banho, alimentação, troca de fraldas, entre outras.
As instituições de educação infantil devem proporcionar às crianças experiências com as mais diversas linguagens de
forma contextualizada, inter-relacionadas a partir do contexto social em que vivem. Essas experiências devem promover diferentes
formas de expressão, como exploração de imagens, uso de canções, música, teatro e movimento, exploração da língua escrita e
falada, língua de sinais, entre outras, garantindo assim às crianças o direito de se expressar, participar, conviver, brincar, explorar
e conhecer-se (BRASIL, 2017). Para isso, deve-se assegurar uma rotina escolar com vivências que desenvolvam a capacidade
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comunicativa das crianças, de forma a proporcionar situações de aprendizagens significativas que envolvam a escuta, a fala, a
escrita, a imaginação e a criação, tornando-as construtoras da sua própria história.
Proporcionar à criança o contato com práticas sociais que envolvam as diversas linguagens em diferentes contextos e
circunstâncias permitirá a ela ampliar seus conhecimentos de mundo, criar novos repertórios, estimulando sua criação e
imaginação. Quanto mais a criança tem contato com os diversos tipos de textos como poesias, receitas, músicas, literaturas
infantis, entre outros, e são incentivadas a reconhecerem suas estruturas, mais vão atribuindo significado ao que leem e escrevem,
permitindo assim que façam antecipações diante dos momentos em que envolve o ato de ler, bem como construir repertório
necessário para produção de textos, permitindo sua participação na sociedade letrada.
Na educação infantil, o contato com a língua escrita deve acontecer a partir do que a criança já sabe e dos contextos
sociais, de forma que estimule a sua curiosidade. Manusear materiais escritos diversos e experimentar momentos em que ela
própria escreva, ainda que não seja de forma convencional, é condição necessária para a aquisição da escrita, mesmo que, em
alguns momentos, a professora ou o professor atuem como escribas e, em outros, como mediadores desse processo. Dessa
forma, interagir com a linguagem escrita desde cedo, ajudará a criança perceber sua função social, despertando assim, o interesse
e reflexão sobre o significado deste sistema no meio em que vive.
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11- Ler de forma não convencional diferentes gêneros textuais (poemas, tirinhas, X X X X
parlenda, trava-língua, textos de tradição oral, entre outros);
12- Estabelecer relações entre diferentes gêneros textuais, lidos de forma coletiva com X X
o (a) professor (a);
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19- Participar de situações coletivas extra classe (recitais, palestras, teatro, feiras, X X X X X
museu,festivais literários, entre outros) que envolva diferentes gêneros textuais;
20- Identificar a semelhança gráfica entre a letra inicial do próprio nome e a dos X X
colegas (com o auxílio do professor (a);
21- Identificar a semelhança gráfica entre a letra inicial do próprio nome e a dos X X
colegas (sem o auxílio do professor);
22- Identificar seu nome escrito entre outros nomes dos colegas da turma; X X
23- Conhecer e manipular diferentes instrumentos e suportes de escrita para que possa X X
traçar suas marcas gráficas;
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34- Relacionar a escrita ao som da letra inicial e final nas palavras trabalhadas em X X
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diferentes contextos;
35- Escrever o primeiro nome com o auxílio da ficha e a intervenção do professor (a) X
(se necessário);
O campo de experiência “Traços, sons, cores e formas” deve ser concebido no currículo como forma de possibilitar a
aprendizagem da criança em todos os seus aspectos, ou seja, a arte deve contribuir para o desenvolvimento infantil. Dessa forma,
o principal objetivo deste campo de experiência na educação infantil é ampliar a sensibilidade e propiciar às crianças maior contato
com as múltiplas manifestações: artísticas (modelagem, fotografia, escultura, pintura, desenho, cinema, cerâmica, grafite, etc.);
culturais (dança, música, artesanato, poesia, oralidade, etc.) e científicas (reação, transformação, evolução, etc.). Essas
manifestações devem ser conhecidas, observadas, exploradas, interpretadas e ressignificadas pelas crianças.
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Tais experiências permitem o contato das crianças com um espaço para ousar e questionar suas próprias produções. A
riqueza desses momentos proporciona a criança a se perceber como autor do que produziu e das suas leituras em relação à
produção dos colegas.
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14-Fazer registro com desenho a partir da interpretação de textos orais e /ou escritos X X X
coletivamente;
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19-Fazer leitura de obras de arte, com a ajuda do professor (a), a partir da observação, X X X
narração, descrição e interpretação de imagens e objetos de acordo com a faixa etária;
As crianças se expressam por meio dos movimentos do seu corpo, pulam, correm, brincam, sobem, escorregam,
produzindo assim conhecimento sobre si, o outro e o ambiente que o rodeia. Pelo movimento, as crianças percebem suas
potencialidades, suas preferências, seus limites, tomando consciência e confiança do que pode já fazer sozinho (a) ou com a ajuda
do adulto. Nesse sentido, o corpo deve ser visto como um espaço de vida e comunicação do ser humano, onde se abriga a sua
história. Assim, as instituições de educação infantil devem considerar a criança em sua totalidade, proporcionando espaço para
movimentarem-se dentro da rotina. O movimento deve transformar-se numa parte construtiva da aprendizagem e da vivência das
crianças em todos os momentos, seja durante a roda, uma brincadeira, um passeio, banho, lanche, etc. permitindo que o
movimento se transforme em parte construtiva da aprendizagem e da vivência das crianças na educação infantil. Ao escolher a
experiência que irá ser realizada com a turma os professores precisam levar em consideração a idade e os aspectos psicomotores
do grupo de crianças com que atua, mediando a aprendizagem a partir dos desafios oferecidos. Nesse sentido, as experiências
com o corpo devem também favorecer à criança a construção da identidade a partir da interação com a cultura, a qual está
inserida. Com isso, deve-se conhecer, valorizar e vivenciar junto com as crianças momentos que revelam a pluralidade cultural
dentro e fora da sua comunidade, sempre buscando contextualizar as atividades desenvolvidas.
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As experiências citadas abaixo devem ter uma intencionalidade educativa nas práticas pedagógicas da educação infantil.
Essa intencionalidade faz parte da organização e planejamento da professora ou do professor em proporcionar às crianças o
conhecimento de si, do outro e das relações sociais, naturais, culturais, científicas e tecnológicos, sem que, para isso, tenham que
ficar copiando ou memorizando conteúdos sem sentido e sem relação direta com suas necessidades. Desta forma é importante
que a professora ou o professor ao planejar os momentos de experiências tenham o olhar sensível e a percepção do que
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realmente é adequado para cada faixa etária e de que objetivos de aprendizagem a criança precisa alcançar. Segue abaixo
algumas sugestões de experiências significativas para a educação infantil da rede pública municipal de Feira de Santana.
● Experiências ao ar livre;
● Experiências com o corpo como forma de expressão corporal (dança, dramatização, imitação, etc.);
● Experiências de relações afetivas positivas manifestadas pelo adulto e pelas crianças da mesma idade ou outra faixa etária;
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● Experiências que trabalhem com os nomes dos colegas e professores (as) da turma;
● Experiências com materiais da natureza (como água, folhas areia, barro e terra) ;
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● Experiências que envolvam situações de pesquisa de forma coletiva, utilizando diferentes fontes de informações (revistas,
jornais, livros, enciclopédias e internet);
● Experiências gráficas;
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Referências